Dataset Viewer
Auto-converted to Parquet
Classe
stringclasses
114 values
Assunto(s)
stringlengths
0
1.66k
Competência
stringclasses
49 values
Relator Originário
stringclasses
131 values
Data Autuação
stringclasses
616 values
Data Julgamento
stringlengths
10
10
data_id
stringlengths
32
32
processo
stringlengths
25
25
ementa
stringlengths
156
268k
Tipo Julgamento
nullclasses
12 values
Agravo de Instrumento
Índice de 28,86% Lei 8.622/1993 e 8.627/1993, Reajustes de Remuneração, Proventos ou Pensão, Servidor Público Civil, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO, Efeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à Execução, Liquidação / Cumprimento / Execução, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
Administrativo e Cível (Turma)
RICARDO PERLINGEIRO
02/12/2024
02/12/2024
20a886c63f93ac555a74e274c5003617
5016805-08.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016805-08.2024.4.02.0000/RJ AGRAVANTE: UNIÃO - ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO AGRAVADO: NOCY HONORATO LEITE DESPACHO/DECISÃO Nos termos do caput e §1º do art. 77 do RITRF-2R e das informações do evento 2, não há prevenção. Retornem os autos à CODRA. Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 2024.
null
Agravo de Instrumento
Aposentadoria por Tempo de Contribuição (Art. 55/6), Benefícios em Espécie, DIREITO PREVIDENCIÁRIO, Antecipação de Tutela / Tutela Específica, Processo e Procedimento, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
Previdenciária (Turma)
GUSTAVO ARRUDA MACEDO
02/12/2024
03/12/2024
2ebfce25dba800b24bfb83665ac35e4f
5016797-31.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016797-31.2024.4.02.0000/RJ AGRAVANTE: PAULO CESAR BORGES DELGADO FILHO AGRAVADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS DESPACHO/DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento, com pedido de antecipação dos efeitos da tutela, interposto por PAULO CÉSAR BORGES DELGADO FILHO em face da r. decisão proferida pelo MM. Juízo da 4ª Vara Federal de Niterói que, nos autos do procedimento comum, indeferiu o pedido de tutela de urgência antecipada que objetiva a concessão do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, retroativo a 11/7/2019. Para atribuir efeito suspensivo ao agravo de instrumento ou deferir a pretensão recursal em antecipação de tutela provisória, nos termos do art. 1.019, inciso I, c/c art. 995, parágrafo único, ambos do CPC, é imperioso o preenchimento concomitante dos pressupostos relacionados à probabilidade do direito, bem como risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação. No caso em análise, observa-se que a decisão impugnada baseou-se nos seguintes fundamentos (evento 10, DESPADEC1): "(...) Inicialmente, cumpre esclarecer que a decisão que indeferiu a concessão da tutela de urgência não imputou ao autor inércia na esfera administrativa, mas sim não vislumbrou o preenchimento do requisito de perigo da demora, uma vez que, considerando a data de indeferimento do requerimento administrativo (01/01/2020) até a propositura da ação (21/08/2024), decorreu tempo suficiente para afastar o periculum in mora. Ainda que consideremos a data de interposição do recurso especial ao CRPS (06/07/2023) em relação a data de ajuizamento da ação, o requisito para concessão da tutela de urgência está afastado da mesma forma. Ressalto que a alegada mora na esfera administrativa foge ao escopo da presente lide, podendo o autor se valer dos meios necessários para supri-la. Para além disso, reforço que, em uma análise perfunctória, e considerando a presunção de legitimidade e de legalidade dos atos administrativos, não vislumbro nessa fase processual probabilidade jurídica suficiente para deferir a liminar. O exame das alegações do autor reclama a oitiva prévia do réu. Nessa feita, não tendo demonstrado alteração do quadro fático a ensejar a reconsideração da decisão, mantenho o pronunciamento judicial pelos seus próprios fundamentos. (...)" Numa análise provisória, própria deste momento processual, a decisão agravada não se mostra abusiva, teratológica ou em flagrante descompasso com a Constituição Federal de 1988, as leis ou a jurisprudência dominante a justificar a probabilidade do direito. Ora, a concessão de benefício previdenciário, em especial de aposentadoria por tempo de contribuição, depende de uma análise detalhada e pormenorizada de diversos documentos; além de ser necessário o respeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa, o que impede o reconhecimento do direito em um juízo sumário. Nesse sentido: PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. CONCESSÃO. TUTELA ANTECIPADA INDEFERIDA. ARTIGO 300 DO CPC. REQUISITOS AUSENTES. DILAÇÃO PROBATÓRIA. NECESSIDADE. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA. AGRAVO DE INSTRUMENTO IMPROVIDO. 1. Trata-se de questão controvertida no tocante aos requisitos para a concessão do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição os quais devem ser analisados de forma mais cautelosa, respeitando-se o devido processo legal e a ampla defesa. 2. As questões relativas à concessão de aposentadoria especial/tempo de contribuição recomendam um exame mais acurado da lide sendo indiscutível a necessidade de dilação probatória. 3. Agravo de instrumento improvido. (TRF-3 - AI: 5019645-95.2023.4.03.0000 SP, Relator: Jose Denilson Branco, Data de Julgamento: 07/12/2023, 9ª Turma, Data de Publicação: DJEN Data: 13/12/2023). Desse modo, ausente a probabilidade do direito, é desnecessário apreciar a questão sob a ótica do perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, que deve se fazer presente cumulativamente. Diante do exposto, INDEFIRO O PEDIDO LIMINAR. Intime-se a agravada, nos termos do art. 1.019, II, do CPC. Após, remetam-se os autos ao MPF. Documento eletrônico assinado por GUSTAVO ARRUDA MACEDO, Juiz Federal Convocado, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002179233v3 e do código CRC ed2cab8e.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): GUSTAVO ARRUDA MACEDOData e Hora: 3/12/2024, às 10:41:33
null
Agravo de Instrumento
PIS, Contribuições Sociais, Contribuições, DIREITO TRIBUTÁRIO, Cofins, Contribuições Sociais, Contribuições, DIREITO TRIBUTÁRIO, Antecipação de Tutela / Tutela Específica, Processo e Procedimento, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
Tributário (Turma)
FIRLY NASCIMENTO FILHO
02/12/2024
03/12/2024
5d2fad2bd732ef672ffb5a033ef351da
5016796-46.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016796-46.2024.4.02.0000/RJ AGRAVANTE: IRB LOGISTICA S.A. AGRAVADO: UNIÃO - FAZENDA NACIONAL DESPACHO/DECISÃO Cuido de agravo de instrumento interposto por IRB LOGÍSTICA S.A. em desfavor da UNIÃO FEDERAL, objetivando a reforma da decisão proferida nos autos do mandado de segurança: 5082986-14.2024.4.02.5101, em trâmite na 27ª Vara Federal do Rio de Janeiro, que indeferiu a medida liminar requerida, evento 5, DESPADEC1. A agravante alega, em síntese, que se trata de mandado de segurança impetrado pela ora agravante visando à abstenção da exigência do ?recolhimento do PIS e da COFINS incidentes sobre as receitas decorrentes da prestação do serviço de transporte de cargas destinadas à exportação, inclusive em relação ao serviço de frete realizado dentro do território nacional, de produtos destinados à exportação até os portos marítimos, portos secos e/ou até Recintos Especiais para Despachos Aduaneiros de Exportação (REDEX); bem como o pedido de reconhecimento do direito à compensação dos valores indevidamente recolhidos a esse título, nos últimos 05 (cinco) anos.? Defende a reforma da decisão agravada, uma vez presentes os requisitos indispensáveis à concessão da tutela recursal, configurada a probabilidade do direito, tendo em vista que a imunidade tributária alcança todas as receitas oriundas do serviço de mercadoria destinadas à exportação, nos termos do artigo 149, §2º, inciso I da CRFB/1988, sendo inconstitucional a referida cobrança, bem como inadmissível a exigência de PIS/COFINS do frete no território nacional dos produtos destinados à exportação até os portos marítimos, portos secos ou REDEX (Recintos Especiais para Despachos Aduaneiros de Exportação), nos termos do artigo 6º, inciso I da Lei 10.833/2003. Resta configurado o perigo de dano, já que ?a não concessão da medida liminar poderá implicar na perda de contratos e no desaceleração das contratações para a prestação de serviços de transporte, visto que a Agravante não teve constituída em favor de si decisão em alinhamento ao posicionamento do STF sobre o tema ? que certamente já está sendo utilizado por outras empresas do setor ?, ocasionando-a um dano substancial, na medida em que não só perderá clientes, como também terá que enfrentar um caminho muito mais longo para a recuperação dos créditos a que faz jus, já que para o contribuinte, a compensação tributária consiste em procedimento burocratizado e de concretização não imediata.? Destaca a reversibilidade da medida. Por tais razões, a agravante requer, liminarmente, a concessão da tutela recursal para ?seja determinada à Autoridade Coatora que se abstenha de exigir o recolhimento do PIS e da COFINS incidentes sobre as receitas decorrentes da prestação do serviço de transporte de cargas destinadas à exportação, inclusive em relação ao serviço de frete realizado dentro do território nacional, de produtos destinados à exportação até os portos marítimos, portos secos e/ou até Recintos Especiais para Despachos Aduaneiros de Exportação (REDEX), nos termos dos arts. 1.019, inc. I e 995, parágrafo único do CPC, bem como seja reconhecido o direito da Agravante à compensação dos valores indevidamente recolhidos a esse título, nos últimos 05 (cinco) anos.? E, no mérito, o provimento do presente recurso, confirmando-se a tutela recursal. Síntese necessária. Decido. O artigo 1.019, inciso I do Código de Processo Civil prevê que o relator do agravo de instrumento ?poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão?. Por sua vez, o artigo 300 do CPC estabelece que a concessão da antecipação da tutela, também recursal, condiciona-se à existência, cumulativa, de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. Em análise superficial e imediata, inerente a este momento processual, entendo não ser cabível a tutela provisória de urgência requerida, pois ausentes os requisitos autorizadores da medida. Não obstante as razões recursais, referido ato judicial parece não se coadunar com decisão teratológica ou flagrantemente contrária à lei ou à prova dos autos. Hipótese contrária poderia viabilizar a concessão da tutela recursal. Por outro viés, a agravante não logra demonstrar situação de real e iminente risco de dano irreparável ou de difícil reparação a direito, em razão dos efeitos decorrentes da decisão recorrida. Enquanto não houver decisão definitiva no presente recurso, ademais, a questão impugnada não se tornará preclusa. Não se caracteriza, portanto, situação de urgência no caso. Assim, em exame do caso, mediante cognição judicial sumária, próprio deste momento processual, não vislumbro, neste primeiro contato com o recurso, a reunião dos requisitos indispensáveis ao acolhimento da medida postulada. Diante do exposto, indefiro a concessão da tutela recursal requerida. Intime-se a agravada, nos termos e para os fins do artigo 1.019, inciso II do CPC. Transcorrido o prazo para contrarrazões, ao Ministério Público Federal, nos termos do artigo 1.019, inciso III do CPC. Oportunamente, retornem para julgamento. Documento eletrônico assinado por FIRLY NASCIMENTO FILHO, Desembargador Federal Relator, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002179511v2 e do código CRC 8af09180.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): FIRLY NASCIMENTO FILHOData e Hora: 3/12/2024, às 7:55:55
null
Remessa Necessária Cível
Contribuições Previdenciárias, Contribuições, DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributário (Turma)
ALBERTO NOGUEIRA JUNIOR
02/12/2024
02/12/2024
aa95ba3c85c7f92609c91428a4fd94d2
5041469-29.2024.4.02.5101
Gabinete Eletrônico - Sede física: Rua Acre, 80, Sala 302A - Bairro: Centro - CEP: 20081-000 - Fone: (21) 2282-7796 - Email: gaban@trf2.jus.br Remessa Necessária Cível Nº 5041469-29.2024.4.02.5101/RJ PARTE AUTORA: LETICIA LEITAO PAURA FERREIRA (IMPETRANTE) PARTE RÉ: UNIÃO - FAZENDA NACIONAL (INTERESSADO) DESPACHO/DECISÃO Remetam-se à Procuradoria Regional da República, para manifestação, no prazo de 10 (dez) dias. Documento eletrônico assinado por ALBERTO NOGUEIRA JUNIOR, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002179265v2 e do código CRC f1ce521d.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): ALBERTO NOGUEIRA JUNIORData e Hora: 2/12/2024, às 18:46:32
null
Apelação Cível
Exercício Profissional, Conselhos Regionais de Fiscalização Profissional e Afins, Organização Político-administrativa / Administração Pública, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO
Administrativo e Cível (Turma)
FIRLY NASCIMENTO FILHO
02/12/2024
02/12/2024
f46edcbfd00a2a539912e3b1fc1f4c1b
0034757-55.2017.4.02.5101
Apelação Cível Nº 0034757-55.2017.4.02.5101/RJ APELANTE: CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA 1ª REGIÃO - CORECON-RJ (EXEQUENTE) APELADO: OSWALDO LUIZ FERREIRA (EXECUTADO) DESPACHO/DECISÃO Trata-se de apelação interposta por CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA 1ª REGIÃO - CORECON-RJ em desfavor de OSWALDO LUIZ FERREIRA, objetivando a reforma da sentença proferida nos autos da execução fiscal, processo nº 0034757-55.2017.4.02.5101, em trâmite na 5ª Vara Federal de Execução Fiscal do Rio de Janeiro, que pronunciou a prescrição intercorrente e declarou extinto o processo com fulcro no art. 487, II, do CPC, evento 54. É o relatório. Decido. Como se verifica nos autos de origem, trata-se de execução fiscal fundada em débito oriundo do inadimplemento de contribuições devidas ao Conselho Profissional exequente de responsabilidade do executado. Acerca da competência das Seções Especializadas, dispõe o Regimento Interno deste Tribunal, in verbis: "Art. 13. Compete às Seções Especializadas, e suas respectivas Turmas, processar e julgar: I - à 1ª Seção Especializada, as matérias penal, previdenciária e de propriedade intelectual, bem como os habeas corpus, decorrentes de matéria criminal; II - à 2ª Seção Especializada, a matéria tributária, inclusive contribuições, com exceção da matéria referente aos conselhos profissionais, bem como as ações trabalhistas remanescentes, e os habeas corpus relativos à prisão de natureza civil por Juiz, em processo de natureza tributária; (Redação dada pela Emenda Regimental nº28, de 03/05/2014) III - à 3ª Seção Especializada, as matérias administrativas e aquelas referentes aos conselhos profissionais, bem como todas as que não estiverem compreendidas na competência das outras Seções Especializadas, incluindo-se os habeas corpus relativos à prisão de natureza civil, quando não prevista na competência das outras Turmas. (Redação dada pela Emenda Regimental nº28, de 03/05/2014)" (Grifo nosso) Infere-se, assim, carecer a esta Egrégia Quarta Turma Especializada, integrante da Colenda Segunda Seção Especializada, competência para processar e julgar o presente recurso. Redistribuam-se os autos a uma das Egrégias Turmas Especializadas em matérias referentes aos conselhos profissionais, sob as cautelas de praxe. Intimem-se. Documento eletrônico assinado por FIRLY NASCIMENTO FILHO, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178859v2 e do código CRC 50138aeb.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): FIRLY NASCIMENTO FILHOData e Hora: 2/12/2024, às 15:34:13
null
Agravo de Instrumento
Alienação fiduciária, Espécies de contratos, Obrigações, DIREITO CIVIL
Administrativo e Cível (Turma)
VERA LUCIA LIMA DA SILVA
02/12/2024
02/12/2024
40fb700ffc927e79d02ce0c123e02ec7
5016783-47.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016783-47.2024.4.02.0000/ES AGRAVANTE: ALEXANDRINA FERREIRA DA SILVA ADVOGADO(A): GABRIELA GOMES MACHADO (OAB ES036766) AGRAVADO: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF DESPACHO/DECISÃO Cuida-se de agravo de instrumento, interposto por ALEXANDRINA FERREIRA DA SILVA, com pedido de antecipação dos efeitos da tutela recursal, alvejando decisão que, nos autos de ação anulatória, indeferiu o pedido de tutela provisória de urgência vindicada na petição exordial. Por meio do presente recurso, em sucintas linhas, a agravante reproduz a decisão agravada, encartada no Evento 3, dos autos do feito de origem, bem como o decisum proferido no Evento 13, que negou provimento aos embargos declaratórios posteriormente apresentados pela demandante, ora recorrente, que restaram desprovidos, defendendo ?ausência de tentativa de entrega ao porteiro do prédio?, mencionando o artigo 248, § 4º, do CPC, tecendo comentários sobre o ?horário da realização da diligência?, fazendo alusão aos artigos 4º, 5º, 6º, 8º e 212, do CPC, veiculando considerações a respeito ?da invalidade da citação em endereço antigo?, analisando o artigo 39, inciso V, do CDC, assim como o artigo 26, § 3º, da Lei n.º 9.514/97, carreando ponderações a respeito de suposta ?ausência de exaurimento das tentativas de citação?, fazendo menção, também, aos artigos 246 e 256, ambos do CPC, ventilando ponderações sobre ?probabilidade do direito?, sobre ?risco de dano irreparável ou de difícil reparação? e sobre ?reversibilidade dos efeitos da decisão?, requerendo, ao final, a antecipação dos efeitos da tutela recursal, para (a) ?suspender a consolidação da propriedade fiduciária em favor do credor?, (b) ?impedir a alienação extrajudicial do imóvel até o julgamento definitivo? e (c) ?aplicar as sanções cabíveis em caso de descumprimento, conforme art. 297 do CPC?, além do posterior provimento ao presente recurso de agravo de instrumento, com a reforma da decisão agravada, a fim de que ?seja declarada a nulidade de todo o procedimento de consolidação da propriedade?, bem como que, subsidiariamente, ?caso seja mantida a validade do contrato, que seja oportunizada a purgação da mora em condições razoáveis, observando-se o devido processo legal e o direito à ampla defesa?. Eis o relato do necessário. Passo a decidir. Inicialmente, em relação ao pleito de concessão do benefício de gratuidade de justiça no âmbito do presente recurso, insta esclarecer que, por força da Portaria n.º 47/97, deste TRF da 2ª Região, não há custas a serem recolhidas para o respectivo agravo de instrumento, informação, inclusive, que pode ser extraída a partir de consulta perante o sítio eletrônico do próprio Tribunal Regional Federal da Segunda Região. Estabelecida tal premissa, e sem embargo dos fundamentos esposados ao longo das razões recursais, o Douto Juízo de primeiro grau, enquanto presidente do processo, e por estar mais próximo da realidade versada nos autos, detém melhores condições para avaliar a presença, ou não, dos requisitos autorizadores da antecipação de tutela. Em outros termos, a concessão de medidas liminares ou de índole antecipatória deve, em princípio, ser deixada ao prudente arbítrio do juiz, não cabendo a esta Corte, por isso mesmo, se imiscuir em tal seara, salvo em hipóteses excepcionais, que se revelarem muito peculiares (cf. Agravo de instrumento n.º 164742, Quinta Turma Especializada, Rel. Des. Fed. Vera Lúcia Lima, DJ de 02/12/2008; Agravo de instrumento n.º 135487, Oitava Turma Especializada, Rel. Des. Fed. Poul Erik Dyrlund, DJ de 07/06/2005 e Agravo de instrumento n.º 146766, Primeira Turma Especializada, Rel. Des. Fed. Abel Gomes, DJ de 03/02/2009). In casu, verifico que a decisão agravada, extraída a partir de consulta ao sítio eletrônico da Justiça Federal ? Seção Judiciária do Espírito Santo, encontra-se fundamentada, merecendo transcrição nas linhas abaixo, dos seguintes trechos, in verbis: ?Inicialmente, considerando as características do sistema EPROC, baseadas na simplificação e desburocratização dos procedimentos, e tendo em vista o princípio da cooperação, positivado e exaltado no CPC/2015, esclareço que é essencial que as partes e advogados cadastrem adequadamente suas petições intercorrentes, consoante os diversos tipos disponíveis no sistema (contestação, recurso, contrarrazões, embargos de declaração etc), pormenorizando o máximo possível a sua natureza, evitando-se a identificação imprecisa ou genérica da peça processual, a fim de propiciar uma tramitação mais eficiente e célere ao feito. Passo a deliberar acerca da inicial apresentada. Trata-se de ação ajuizada por ALEXANDRINA FERREIRA DA SILVA em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF, objetivando, inclusive, em sede liminar, o seguinte: "(...) b) Concessão de tutela de urgência para determinar a suspensão imediata do leilão do imóvel situado em Rua Minas Gerais, nº 250, apartamento 403, bloco 17, Condomínio Parque Residencial II, Setor A2, Morada de Laranjeiras, Serra/ES, até a decisão final da presente ação, preservando o direito de moradia da Requerente e evitando danos irreparáveis;" Nos termos do art. 300 do CPC, "A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.". Após a análise das alegações aduzidas na inicial e dos documentos constantes dos autos, não vislumbro, em sede de cognição sumária, a verossimilhança das alegações firmadas pela parte autora e, portanto, a probabilidade do direito. Ora, é certo que a notificação pessoal do mutuário ? ocupante do imóvel - para a purgação da mora antes da realização do leilão em questão é requisito de validade da execução extrajudicial discutida nos autos, conforme posicionamento da jurisprudência pátria. No entanto, conforme certidão de matrícula do imóvel (evento 1, INIC1 - fls. 5/6), houve intimação do autor, sem êxito na purgação da mora, de modo que restou consolidada a propriedade em favor da CAIXA. Saliento que essa certidão goza de fé pública, presumindo-se verdadeira, de modo que somente poderá ser infirmada mediante prova em contrário e de suma importância para a concessão da medida requerida. Assim, embora não se exija prova plena para efeito da concessão de tutela provisória de urgência, deve a parte autora, ao menos indicar, na petição inicial, de que maneira pretende comprovar os fatos constitutivos do direito que postula. No caso, como as alegações da parte autora não encontram respaldo nos documentos, sendo estes insuficientes, não há amparo nos autos para se afirmar o preenchimento do requisito da probabilidade do direito. Registre-se que não se trata de fazer prova negativa, mas de apresentar a matrícula do imóvel objeto da demanda e a certidão do Oficial de Cartório, bem como a indicação dos meios de prova que poderiam, em tese, vir a infirmá-la, ainda que essas provas estejam em poder da ré ou de terceiros. Noutro giro, saliento que os dispositivos do Decreto-Lei nº 70/66 não se aplicam ao caso dos autos, pois a espécie cuida de contrato garantido por alienação fiduciária, e não por hipoteca. No particular, dispõe o art. 39, II, da Lei n. 9.514/97: Art. 39.  Às operações de crédito compreendidas no sistema de financiamento imobiliário, a que se refere esta Lei: (Redação dada pela Lei nº 13.465, de 2017) I - não se aplicam as disposições da Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, e as demais disposições legais referentes ao Sistema Financeiro da Habitação - SFH; II - aplicam-se as disposições dos arts. 29 a 41 do Decreto-Lei nº 70, de 21 de novembro de 1966, exclusivamente aos procedimentos de execução de créditos garantidos por hipoteca.       (Redação dada pela Lei nº 13.465, de 2017) Quanto às comunicações dos leilões, a lei exige apenas que se realizem mediante correspondência dirigida ao endereço constante do contrato, (art. 26-A, §2º-A, da Lei 9.514/97), circunstância que não fica averbada na matrícula do imóvel, tratando-se, portanto, de fato que deverá ser comprovado pela parte ré. Ademais, essa comunicação ocorre unicamente para permitir o exercício do direito de preferência a que alude o §2º-B do mesmo dispositivo legal, e não para purga da mora, oportunidade esta que não existe mais após a consolidação da propriedade no regime da Lei 9.514/97. Desta forma, no tocante às normas efetivamente aplicáveis ao caso dos autos, não vislumbro, neste exame sumário, próprio da tutela de urgência, a existência de indícios de nulidade ou de ofensa ao devido processo legal no procedimento adotado pela ré. Nesse contexto, entendo que a matéria necessita de ser submetida ao crivo do contraditório e, talvez ainda, à consequente dilação probatória, a fim de melhor determinar o convencimento acerca da comprovação inequívoca da probabilidade do direito da autora, o que não restou verificado de plano nas alegações iniciais. Diante disso, INDEFIRO A TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA. Defiro a gratuidade de justiça. Cite(m)-se a(s) parte(s) ré(s). Caso a(s) parte(s) Ré(s) entenda(m) ser necessário, conveniente ou oportuno, poderá(ão) efetuar proposta de acordo ou pugnar pela designação de audiência de conciliação. Apresentada a contestação, intime(m)-se o(a)(s) parte(s) autor(a) para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar(em) réplica. Diligencie-se. À Secretaria para as providências necessárias.? Tendo em conta o contexto da decisão agravada, observa-se que o Julgador de primeira instância, atento ao tema em comento, pontuou que, embora seja reconhecido, como requisito de validade da execução extrajudicial, a notificação pessoal do mutuário, ou seja, do ocupante do imóvel em comento, para purgar a mora, antes da realização do respectivo leilão, pode ser observado que, in casu, a partir da certidão de matrícula do imóvel, adunada ao Evento 1 ? Inic1, fls. 05/06, dos autos do feito originário, houve a intimação da demandante, ora agravante, contudo, ?sem êxito na purgação da mora, de modo que restou consolidada a propriedade em favor da Caixa?, tendo sido salientado que, destarte, tal certidão cartorária goza de fé pública, ?presumindo-se verdadeira, de modo que somente poderá ser infirmada mediante prova em contrário e de suma importância para a concessão da medida requerida?. Nesse diapasão, o Juízo a quo acentuou que, apesar de não se exigir prova plena para efeito da concessão de medida antecipatória, a autora deveria, ao menos, indicar, no bojo da própria petição inicial da demanda de origem, ?de que maneira pretende comprovar os fatos constitutivos do direito que postula?, tendo sido ponderado que, na hipótese dos autos, como as alegações autorais ?não encontram respaldo nos documentos, sendo estes insuficientes?, não haveria amparo nos autos do processo principal para, por ora, ?se afirmar o preenchimento do requisito da probabilidade do direito?. Por outro lado, no tocante às comunicações a respeito da realização dos leilões, o Magistrado de piso, com espeque no que determina o artigo 26-A, § 2º-A, da Lei n.º 9.514/97, esclareceu que a aludida legislação exige tão somente que tais comunicações realizem-se por meio de ?correspondência dirigida ao endereço constante do contrato?, circunstância esta que ?não fica averbada na matrícula do imóvel, tratando-se, portanto, de fato que deverá ser comprovado pela parte ré?, razão pela qual deve ser oportunizado o contraditório e a ampla defesa à demandada, ora recorrida. O decisum impugnado ainda concluiu que a mencionada comunicação ?ocorre unicamente para permitir o exercício do direito de preferência a que alude o §2º-B do mesmo dispositivo legal, e não para purga da mora, oportunidade esta que não existe mais após a consolidação da propriedade no regime da Lei 9.514/97?. Assim, sem perder de vista os elementos que permeiam a demanda de origem, o Juízo a quo registrou que a matéria em testilha ?necessita de ser submetida ao crivo do contraditório e, talvez ainda, à consequente dilação probatória, a fim de melhor determinar o convencimento acerca da comprovação inequívoca da probabilidade do direito da autora, o que não restou verificado de plano nas alegações iniciais?. Ademais, insta destacar que, em casos análogos ao presente, este Colendo TRF-2ª Região possui posicionamento de que as hipóteses que denotam a imprescindibilidade de dilação probatória ou do aperfeiçoamento do contraditório restam incompatíveis com a concessão de medidas liminares ou antecipatórias. Por fim, cumpre ressaltar que, segundo entendimento desta Egrégia Corte, apenas em casos de decisão teratológica, com abuso de poder ou em flagrante descompasso com a Constituição, a Lei ou com a orientação consolidada de Tribunal Superior ou deste Tribunal, seria justificável sua reforma pelo órgão ad quem, em agravo de instrumento (Agravo de instrumento n.º 2010.02.01.017607-0, Sexta Turma Especializada, Rel. Des. Fed. Guilherme Couto, E/DJF2R de 14/02/2011; Agravo de instrumento n.º 2010.02.01.007779-1, Sétima Turma Especializada, Rel. Des. Fed. José Antônio Lisboa Neiva, E-DJF2R de 01/02/2011), o que não parece ter ocorrido no caso concreto. Diante do explanado, em consonância com a análise superficial compatível com este momento processual, inobstante as argumentações lançadas pela recorrente, não verifico, neste instante inicial, a existência de elementos suficientes a formar convencimento que autorize a concessão do efeito pretendido pela parte agravante. Desta forma, em princípio, não vislumbro razões a recomendar a modificação do entendimento externado pelo Douto Juízo de primeiro grau de jurisdição. Assim, por ora, sem prejuízo de exame mais detido da matéria quando do julgamento do recurso pelo colegiado, tendo em vista o contexto vigente, INDEFIRO O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA RECURSAL, até ulterior apreciação do agravo pela Colenda Sexta Turma Especializada deste Tribunal. Intime-se a parte agravada para responder, nos termos do artigo 1.019, inciso II, do Novo CPC. Após, remetam-se os autos ao MPF, a fim de que, se assim entender necessário, possa ser apresentado judicioso parecer, retornando-me em seguida conclusos para julgamento. P.I. Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 2024. Documento eletrônico assinado por VERA LUCIA LIMA DA SILVA, Desembargadora Federal Relatora, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178913v2 e do código CRC 4b2fdf8b.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): VERA LUCIA LIMA DA SILVAData e Hora: 2/12/2024, às 17:5:56
null
Apelação/Remessa Necessária
ISS/ Imposto sobre Serviços, Impostos, DIREITO TRIBUTÁRIO, Base de Cálculo, Crédito Tributário, DIREITO TRIBUTÁRIO, PIS, Contribuições Sociais, Contribuições, DIREITO TRIBUTÁRIO, Cofins, Contribuições Sociais, Contribuições, DIREITO TRIBUTÁRIO, Inquérito / Processo / Recurso Administrativo, Atos Administrativos, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO
Tributário (Turma)
ALBERTO NOGUEIRA JUNIOR
02/12/2024
02/12/2024
4e886ec3b3e0395ac2cffb2a3ed4dd0b
5047188-35.2023.4.02.5001
Gabinete Eletrônico - Sede física: Rua Acre, 80, Sala 302A - Bairro: Centro - CEP: 20081-000 - Fone: (21) 2282-7796 - Email: gaban@trf2.jus.br Apelação/Remessa Necessária Nº 5047188-35.2023.4.02.5001/ES APELANTE: UNIÃO - FAZENDA NACIONAL (INTERESSADO) APELADO: COOPERATIVA AGROPECUARIA CENTRO SERRANA (IMPETRANTE) DESPACHO/DECISÃO Remetam-se à Procuradoria Regional da República, para manifestação, no prazo de 10 (dez) dias. Documento eletrônico assinado por ALBERTO NOGUEIRA JUNIOR, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178923v2 e do código CRC 89ce8e51.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): ALBERTO NOGUEIRA JUNIORData e Hora: 2/12/2024, às 18:54:42
null
Apelação Cível
Propriedade, Coisas, DIREITO CIVIL, Embargos de Terceiro, Atos executórios, Objetos de cartas precatórias/de ordem, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
Tributário (Turma)
WILLIAM DOUGLAS RESINENTE DOS SANTOS
02/12/2024
02/12/2024
d015d415a304a4c891680e437d8f0b51
5002441-97.2023.4.02.5001
Apelação Cível Nº 5002441-97.2023.4.02.5001/ES APELANTE: IGREJA EVANGELICA ASSEMBLEIA DE DEUS PALAVRA DA EXCELENCIA (EMBARGANTE) APELADO: UNIÃO - FAZENDA NACIONAL (EMBARGADO) APELADO: MARMORARIA OURO MEL LTDA (EMBARGADO) APELADO: OURO MEL MINERACAO LTDA (EMBARGADO) DESPACHO/DECISÃO Declaro-me competente por prevenção, diante da subsunção à hipótese do art. 930, parágrafo único, do CPC/15. Encaminhem-se os autos à Subsecretaria da 3ª Turma Especializada para as providências cabíveis. Por fim, voltem conclusos. Documento eletrônico assinado por WILLIAM DOUGLAS RESINENTE DOS SANTOS, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178632v2 e do código CRC 79c01b36.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): WILLIAM DOUGLAS RESINENTE DOS SANTOSData e Hora: 2/12/2024, às 23:21:4
null
Apelação Cível
Perdimento de Bens, Procedimentos Fiscais, DIREITO TRIBUTÁRIO, Dívida Ativa, DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributário (Turma)
FIRLY NASCIMENTO FILHO
02/12/2024
02/12/2024
918eb2439a109b7c830b381468930e07
5010131-80.2023.4.02.5001
Apelação Cível Nº 5010131-80.2023.4.02.5001/ES APELANTE: UNIÃO - FAZENDA NACIONAL (REQUERENTE) APELADO: HENRIQUE SCHNEIDER DE ALMEIDA (REQUERIDO) APELADO: PORCENTUAL- ASSESSORIA E COBRANCA EIRELI (REQUERIDO) DESPACHO/DECISÃO Dê-se vista ao douto Ministério Público Federal. Oportunamente, voltem-me os autos conclusos. Documento eletrônico assinado por FIRLY NASCIMENTO FILHO, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178655v2 e do código CRC b430619f.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): FIRLY NASCIMENTO FILHOData e Hora: 2/12/2024, às 14:26:40
null
Apelação Cível
Contribuições Previdenciárias, Contribuições, DIREITO TRIBUTÁRIO, Antecipação de Tutela / Tutela Específica, Processo e Procedimento, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO, Dívida Ativa, DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributário (Turma)
FIRLY NASCIMENTO FILHO
02/12/2024
02/12/2024
db77c64612e3cf533a746bbeb87b287d
5019588-15.2018.4.02.5001
Apelação Cível Nº 5019588-15.2018.4.02.5001/ES APELANTE: UNIÃO - FAZENDA NACIONAL (RÉU) APELADO: CHOCOLATES GAROTO LTDA. (AUTOR) DESPACHO/DECISÃO Dê-se vista ao douto Ministério Público Federal. Oportunamente, voltem-me os autos conclusos. Documento eletrônico assinado por FIRLY NASCIMENTO FILHO, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178441v2 e do código CRC 398fc8ba.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): FIRLY NASCIMENTO FILHOData e Hora: 2/12/2024, às 13:20:58
null
Apelação Criminal
Roubo (art. 157), Crimes contra o Patrimônio, DIREITO PENAL
Penal (Turma)
WANDERLEY SANAN DANTAS
02/12/2024
02/12/2024
7055cdb80f7500f53236e97570469d5e
5012818-91.2023.4.02.5110
Apelação Criminal Nº 5012818-91.2023.4.02.5110/RJ APELANTE: ROMULO MATHEUS SOLANO OLIVEIRA MATIELLI DE ALMEIDA (RÉU) DESPACHO/DECISÃO Ao Ministério Público Federal para emissão de parecer, se assim entender pertinente. Documento eletrônico assinado por WANDERLEY SANAN DANTAS, Desembargador Federal Relator, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178489v2 e do código CRC 026827d7.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): WANDERLEY SANAN DANTASData e Hora: 2/12/2024, às 13:24:52
null
Agravo de Instrumento
Aposentadoria Especial (Art. 57/8), Benefícios em Espécie, DIREITO PREVIDENCIÁRIO, Agente Agressivo - Ruído, Aposentadoria Especial (Art. 57/8), Benefícios em Espécie, DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Previdenciária (Turma)
JOSE CARLOS DA SILVA GARCIA
02/12/2024
02/12/2024
bb8afcb9a431afdbf9c88fd6ed41755b
5016769-63.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016769-63.2024.4.02.0000/ES AGRAVANTE: EDSON LIMA BOONE AGRAVADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS DESPACHO/DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento, com pedido de concessão de efeito suspensivo, interposto por EDSON LIMA BOONE em face da decisão proferida pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Serra que indeferiu seu pedido de produção de prova pericial, nos seguintes termos (Evento 26 - DESPADEC1): Trata-se de ação ajuizada por EDSON LIMA BOONE, em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, objetivando a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição, com o cômputo dos períodos laborados sob condições especiais. A parte Autora requer a produção de prova pericial. O pedido de prova pericial somente poderia ser acolhido caso demonstrada a sua indispensabilidade no caso concreto, sobretudo nas hipóteses de absoluta impossibilidade de produção de prova documental mediante PPP?s e/ou LTCAT?s. Acrescento que, em casos de erro substancial no PPP ou LTCAT ou de recusa do ex-empregador ao fornecimento de tais documentos, cabe ao segurado ajuizar ação em face do ex-empregador perante a Justiça do Trabalho, a qual detém competência absoluta e privativa para conhecer de ações decorrentes da relação de trabalho, nos termos do art. 114 da CFB/88, de modo que, na presente lide, ajuizada exclusivamente em face do INSS, tratando de concessão de benefício previdenciário, revela-se incabível a ampliação da dilação probatória a tal ponto. A propósito, confiram-se: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. FORNECIMENTO, PELO EMPREGADOR, DO DENOMINADO "PPP - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO" INSTITUÍDO PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA/INSS/DC Nº 078. Por força do art. 114, caput e inciso I, da Constituição da República, em consonância com o art. 58, § 4º, da Lei nº 8.213/91, é competente esta Justiça Especializada para julgar pedido de emissão de "PPP - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO", instituído pela Instrução Normativa/INSS/DC nº 078, para instruir requerimento de aposentadoria especial perante o INSS, uma vez que se trata de obrigação de fazer do empregador, que tem sua origem no contrato de trabalho. Fica mantida a r. sentença, quanto ao ponto.(TRT-15 - ED: 10490 SP 010490/2010, Relator: OLGA AIDA JOAQUIM GOMIERI, Data de Publicação: 05/03/2010) RECURSO ORDINÁRIO DO RECLAMANTE. RETIFICAÇÃO DO PPP (PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO). COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. A retificação do PPP pelo ex-empregador amparada na alegação de labor em condições insalubres é questão de ordem eminentemente trabalhista, cuja competência se insere no art. 114, I, da CF. Recurso ordinário do reclamante a que se dá provimento para determinar o retorno dos autos à Vara de origem. (TRT 17ª Região - RO 00016794020175170002, Relator MARCELLO MANCILHA, Data de Publicação: 03/09/2018) (grifei) RETIFICAÇÃO DO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PROFISSIONAL (PPP). O pedido de retificação de guia do PPP, ainda que destinado à prova junto a órgão da Previdência Social, relaciona-se a uma obrigação decorrente do contrato de trabalho, logo, está abrangido pela competência da Justiça do Trabalho prevista no art. 114, I, da CF. (TRT 17ª Região - RO 00010989120185170001, Relator MÁRIO RIBEIRO CANTARINO NETO, Data de Publicação: 03/07/2019) (grifei) Desse modo, somente no bojo de eventual reclamação trabalhista voltada ao fornecimento ou retificação de PPP?s ou LTCAT?s, revela-se, em tese, pertinente e cabível a produção de perícia judicial no ambiente laboral. Nesse sentido, indefiro o pedido de perícia. Intime-se. Em suas razões, o agravante sustenta, em síntese, que laborou em empresas comprovadamente baixadas e que não lhe foi fornecida a documentação necessária para comprovar a atividade especial, razão pela qual requereu a realização de prova pericial por similaridade. Alega que o indeferimento da perícia técnica caracteriza flagrante cerceamento de defesa. Ao fim, requer seja deferido o efeito suspensivo em antecipação de tutela, culminando na imediata suspensão da decisão do evento 26, para realização da prova pericial por similaridade das empresas fechadas e da prova pericial direta nas empresas abertas, ambas para a comprovação do tempo especial nos períodos laborados para as empresas baixadas conforme determina o art. 1.019, I do CPC. DECIDO. Inicialmente, deve ser ressaltado que o rol do art. 1.015 do CPC é de taxatividade mitigada, por isso admite a interposição de agravo de instrumento quando verificada a urgência decorrente da inutilidade do julgamento da questão no recurso de apelação (Tema 988/STJ). Sobre a matéria, é certo que o indeferimento de prova com a qual a parte pretende provar suas alegações a respeito de fatos controvertidos pode vir a configurar cerceamento de defesa, uma vez que o direito à prova "é uma garantia processual relevantíssima, integrante do conceito de justo processo e que não deve ser desconsiderada ou preterida; assim, as pretensões probatórias, em regra, devem ser analisadas com largueza pelo Juiz, de modo a conferir ao pronunciamento judicial a maior dose de certeza possível e desejável? (REsp 1384971/SP, Relator o Ministro Arnaldo Esteves Lima, Rel. p/ Acórdão Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, 1ª Turma, DJe de 31/10/2014; AC 2007.38.00.029326-4/MG, DJe de 20/05/2016). No entanto, para que se chegue a esta conclusão, é essencial que se avalie se a prova cuja produção se pretende é adequada à demonstração do direito da parte, ou ainda se é a única apta a tanto. Se ela se mostrar inadequada, pela natureza da demanda, ou se for inviável, por incompetência do órgão jurisdicional, não deverá ser deferida Em relação a período laborado em condições especiais, o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é o documento por excelência previsto pelo Legislador para comprovar ditas condições.  Todavia, o PPP é mero documento, formulário padronizado destinado a expressar o conteúdo do efetivo documento técnico que avalia ou não a existência de condições especiais de trabalho, o Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho (LTCAT). Caso o segurado empregado tenha recebido PPP que considera indevido ou que não corresponda ao LTCAT, pode pleitear perante seu empregador o fornecimento de versão corrigida e que considere adequada, tendo em conta o dever legal estipulado no art. 58, §4º, da Lei nº 8.213/1991,  ou ainda solicitar que lhe seja entregue cópia do referido Laudo. Se for relatada a impossibilidade de obtenção da versão devida do PPP, ou do LTCAT, o segurado poderá requerer ao juiz ou tribunal federal com competência sobre matéria previdenciária que ordene sua exibição, na forma do art. 401 e seguintes do CPC, o que não envolve discussão sobre competência para a produção de prova de modo algum. Entretanto, quando o segurado questionar a validade do PPP e ou do LTCAT por não expressar as reais condições do ambiente de trabalho, e requerer nova perícia para invalidar o LTCAT anterior, entendo que a produção da prova pericial deva necessariamente submeter-se à competência privativa da Justiça do Trabalho, por força do disposto no art. 114 da Constituição (?Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (...) IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.?), assim como na Súmula 736 da Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal ? STF (?Compete à Justiça do Trabalho julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores.?). A conclusão diversa se poderia chegar apenas em duas hipóteses, a meu ver. A primeira, quando a pessoa jurídica empregadora deixou de existir e não é mais acionável perante a Justiça do Trabalho, ou no caso de contribuinte individual não cooperado. Isto porque, desaparecida a empresa, desaparece também o local onde o trabalho foi prestado, e já não é mais possível a realização da perícia direta ou o ajuizamento da respectiva ação reclamatória. Nestes casos, pode-se admitir a produção de prova pericial indireta. Precisamente por isso, pode-se ainda admitir uma segunda hipótese, que é a juntada no processo judicial previdenciário, como prova emprestada e sem macular a competência constitucional da Justiça do Trabalho, do laudo pericial produzido perante aquele ramo do Judiciário que demonstre condições especiais no mesmo ambiente de trabalho da parte autora, já que, neste caso, a prova pericial terá sido produzida sob a presidência do Juiz ou da Juíza do Trabalho. Em qualquer outro caso, o segurado deverá acionar a Justiça do Trabalho para obter nova perícia. A possibilidade de produção da prova por similaridade, é questão já resolvida em julgados do Superior Tribunal de Justiça, como o seguinte: PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO/CONTRIBUIÇÃO. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. SÚMULA 284/STF. CÔMPUTO DE TEMPO ESPECIAL. PROVA TÉCNICA. PERÍCIA POR SIMILARIDADE. CABIMENTO. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO EM PARTE E NESSA PARTE PROVIDO.1. Em preliminar, cumpre rejeitar a alegada violação do art. 535 do CPC, porque desprovida de fundamentação. O recorrente apenas alega que o Tribunal a quo não cuidou de atender o prequestionamento, sem, contudo, apontar o vício em que incorreu. Recai, ao ponto, portanto, a Súmula 284/STF.2. A tese central do recurso especial gira em torno do cabimento da produção de prova técnica por similaridade, nos termos do art. 429 do CPC e do art. 55, § 3º, da Lei 8.213/1991.3. A prova pericial é o meio adequado e necessário para atestar a sujeição do trabalhador a agentes nocivos à saúde para seu enquadramento legal em atividade especial. Diante do caráter social da previdência, o trabalhador segurado não pode sofrer prejuízos decorrentes da impossibilidade de produção da prova técnica.4. Quanto ao tema, a Segunda Turma já teve a oportunidade de se manifestar, reconhecendo nos autos do Recurso Especial 1.397.415/RS, de Relatoria do Ministro Humberto Martins, a possibilidade de o trabalhador se utilizar de perícia produzida de modo indireto, em empresa similar àquela em que trabalhou, quando não houver meio de reconstituir as condições físicas do local onde efetivamente prestou seus serviços.5. É exatamente na busca da verdade real/material que deve ser admitida a prova técnica por similaridade. A aferição indireta das circunstâncias de labor, quando impossível a realização de perícia no próprio ambiente de trabalho do segurado é medida que se impõe.6. A perícia indireta ou por similaridade é um critério jurídico de aferição que se vale do argumento da primazia da realidade, em que o julgador faz uma opção entre os aspectos formais e fáticos da relação jurídica sub judice, para os fins da jurisdição.7. O processo no Estado contemporâneo tem de ser estruturado não apenas consoante as necessidades do direito material, mas também dando ao juiz e à parte a oportunidade de se ajustarem às particularidades do caso concreto.8. Recurso especial conhecido em parte e nessa parte provido. (STJ, REsp 1370229, publicado em 11/03/2024, Relator Ministro Mauro Campbell Marques). Contudo, deve a parte autora demonstrar a possibilidade concreta da realização do exame (perícia por similaridade), por exemplo, em um local onde exista um estabelecimento muito semelhante àquele da ex-empregadora extinta, mormente quanto ao ambiente de trabalho onde a parte autora entende se faça presente o agente físico, químico ou biológico que alegou que existia no local de trabalho anterior, agora inexistente, pois não se pode admitir a designação de um exame pericial para comprovar exposição nociva àqueles agentes sem o ambiente no qual ela ocorreu. Nesse sentido o julgado do STJ no Agint no REsp n.2004.764/SP, Relator Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, pub. 13/10/2022. No caso dos autos, observa-se que o autor demonstrou que encaminhou e-mails às empresas PLANO ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES CIVIS LTDA., TOME EQUIPAMENTOS E TRANSPORTES LTDA. EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, PINTURAS YPIRANGA LTDA - EM RECUPERACAO JUDICIAL, MATRICIAL ENGENHARIA E CONSTRUCOES LTDA., CONDUTO COMPANHIA NACIONAL DE DUTOS, CONSORCIO MCE & UNIAO e GM MANUTENCAO INDUSTRIAL LTDA  (Evento 22 - OUT6/OUT12), requerendo a documentação pertinente relativa ao tempo especial, sem respostas segundo afirmou. Quanto às empresas AD IMÓVEIS LTDA., LORENGE CONSTUROTORA E INCORPORADORA LTDA., CARIOCA CHRISTIANI NIELSEN ENGENHARIA S.A. e UNIÃO FABRICAÇÃO E MONTAGEM LTDA., afirmou o autor que solicitou por correspondência (AR) os documentos relativos às atividades desenvolvidas em contato com agente nocivo (Evento 22 - OUT1/OUT5). O quadro acostado na inicial resume as providências pré-processuais realizadas pelo agravante que justificam a necessidade de produção da prova pericial requerida: Não foram juntados PPPs, isto é, ao que se presume dos autos, não foram produzidos laudos periciais que embasassem aqueles documentos. Sem Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho (LTCAT) e sem o PPP não há como comprovar tempo especial. Por essas razões constata-se que houve cerceamento de defesa fundado na decisão do Juízo em indeferir de plano a produção de prova pericial, pois a demonstração da especialidade para fins previdenciários deve ser feita por meio do Perfil Profissiográfico Previdenciário emitido pela empresa, que deve sempre ser elaborado com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho e na forma prevista nas regras lidas acima, razão pela qual a parte autora pode discordar de seu conteúdo e, assim, não há como negar-lhe a garantia constitucional prevista no art. 5º, inciso XXXV, da Constituição da República e o disposto no art. 369 do Código de Processo Civil. Deste modo,  entendo ser necessário que o Juízo oficie às ex-empregadoras no sentido de ou encaminhar os PPP's e/ou LTCAT's que fundamentaram a elaboração dos formulários, ou informar que os referidos documentos não existem. Quanto à prova pericial para comprovar exercício de atividade especial em empresas inativas ou extintas, a parte pretende a produção da prova por similaridade, justificada providência conforme a fundamentação acima exposta. Ante o exposto, DEFIRO o efeito suspensivo em antecipação de tutela, para determinar a expedição de ofício às empresas  PLANO ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES CIVIS LTDA., TOME EQUIPAMENTOS E TRANSPORTES LTDA. EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, PINTURAS YPIRANGA LTDA - EM RECUPERACAO JUDICIAL, MATRICIAL ENGENHARIA E CONSTRUCOES LTDA., CONDUTO COMPANHIA NACIONAL DE DUTOS, CONSORCIO MCE & UNIAO, GM MANUTENCAO INDUSTRIAL LTDA., AD IMÓVEIS LTDA., LORENGE CONSTUROTORA E INCORPORADORA LTDA., CARIOCA CHRISTIANI NIELSEN ENGENHARIA S.A. e UNIÃO FABRICAÇÃO E MONTAGEM LTDA. requerido pelo autor. Caso o sistema não o tenha feito automaticamente, oficie-se o Juízo originário, comunicando-o da presente decisão, e para que cumpra a presente decisão. Intime-se o agravado para resposta nos termos do art. 1.019, II, do CPC. Ao MPF, retornando-me em seguida conclusos para julgamento. Intime-se. Documento eletrônico assinado por JOSE CARLOS DA SILVA GARCIA, Juiz Federal Convocado, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178491v12 e do código CRC 6d9a49db.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): JOSE CARLOS DA SILVA GARCIAData e Hora: 2/12/2024, às 15:44:11
null
Agravo de Instrumento
Dívida Ativa, DIREITO TRIBUTÁRIO, Decadência, Extinção do Crédito Tributário, Crédito Tributário, DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributário (Turma)
FIRLY NASCIMENTO FILHO
01/12/2024
02/12/2024
192635760a357688575669f8ac30c5c5
5016766-11.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016766-11.2024.4.02.0000/ES AGRAVANTE: TECNOTRUTA S/A AGRAVADO: COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM DESPACHO/DECISÃO Não se verifica, neste agravo de instrumento, pedido de atribuição de efeito suspensivo ou de antecipação de tutela recursal. Intime-se a agravada, nos termos e para os fins do artigo 1.019, inciso II, do CPC. Oportunamente, voltem para julgamento. Documento eletrônico assinado por FIRLY NASCIMENTO FILHO, Desembargador Federal Relator, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178021v2 e do código CRC 237bbd73.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): FIRLY NASCIMENTO FILHOData e Hora: 2/12/2024, às 7:52:23
null
Agravo de Instrumento
Sistema Remuneratório e Benefícios, Servidor Público Civil, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO, Efeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à Execução, Liquidação / Cumprimento / Execução, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
Administrativo e Cível (Turma)
SERGIO SCHWAITZER
01/12/2024
02/12/2024
be170ca9ab0a4dfd4d1bd59c5047f31b
5016764-41.2024.4.02.0000
Rua Acre, 80, 17º andar, sala 1.702 - Bairro: Centro - CEP: 20081-000 - Fone: (21)2282-8589 - www.trf2.jus.br - Email: gabss@trf2.jus.br Agravo de Instrumento Nº 5016764-41.2024.4.02.0000/RJPROCESSO ORIGINÁRIO: Nº 0108715-11.2016.4.02.5101/RJ AGRAVANTE: FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE AGRAVADO: PROCOPIO BEZERRA DE MELO AGRAVADO: MARIA DA GRACA SILVA AGRAVADO: GILDA MARIA CABRAL SANTIAGO AGRAVADO: IRANYR GUERRA FERREIRA AGRAVADO: MARIA CELIA DA COSTA LOBO DESPACHO/DECISÃO Intimem-se os agravados, na forma do art. 1.019, II, do CPC, permitindo-se-lhes a apresentação de contrarrazões. Decorridos os prazos legais, restituam-se-me os autos. Documento eletrônico assinado por SERGIO SCHWAITZER, Relator, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178677v2 e do código CRC 04201a54.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): SERGIO SCHWAITZERData e Hora: 2/12/2024, às 23:58:3
null
Ação Rescisória (Turma)
Reajuste de Remuneração, Soldo, Proventos ou Pensão, Militar, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO, Direito de imagem, Indenização por dano moral, Responsabilidade civil, DIREITO CIVIL, Documento Novo, Ação Rescisória, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO, Dolo ou Colusão entre as Partes, Ação Rescisória, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO, Erro de Fato, Ação Rescisória, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO, Legitimidade Ativa, Ação Rescisória, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO, Prevaricação / Concussão / Corrupção do Juiz, Ação Rescisória, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO, Violação Literal à Disposição de Lei, Ação Rescisória, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
Administrativo e Cível (Turma)
RICARDO PERLINGEIRO
30/11/2024
02/12/2024
01b67531b0218c65287b4e1ed32b7302
5016756-64.2024.4.02.0000
Ação Rescisória (Turma) Nº 5016756-64.2024.4.02.0000/RJ AUTOR: PEDRO PESTANA DE OLIVEIRA RÉU: POLIANA CYRÍACO RÉU: UNIÃO - FAZENDA NACIONAL RÉU: LUIZ CARLOS DE ALMEIDA NASCIMENTO DESPACHO/DECISÃO Nos termos do art. 77 e seguintes do RITRF-2R e das informações do evento 2, não há prevenção. Retornem os autos à CODRA. Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 2024.
null
Apelação Cível
Sistema Financeiro da Habitação SFH, Espécies de contratos, Obrigações, DIREITO CIVIL
Administrativo e Cível (Turma)
RICARDO PERLINGEIRO
30/11/2024
02/12/2024
cd6b868bec5a696c46930fa7c512b00d
0000523-38.2003.4.02.5101
Apelação Cível Nº 0000523-38.2003.4.02.5101/RJ APELANTE: SILVANA BUSS FIGUEIREDO (EXECUTADO) APELANTE: EMERSON BUSS FIGUEIREDO (EXECUTADO) APELANTE: FRANCISCO JOSE FIGUEIREDO (EXECUTADO) APELANTE: MARLENE MARIA BUSS (EXECUTADO) APELADO: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF (EXEQUENTE) APELADO: EMPRESA GESTORA DE ATIVOS S.A. - EMGEA (EXEQUENTE) DESPACHO/DECISÃO Nos termos do caput e § 3º do art. 77 do RITRF-2R e das informações do evento 2, não há prevenção. Retornem os autos à CODRA. Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 2024.
null
Agravo de Instrumento
Indenização por dano moral, Responsabilidade civil, DIREITO CIVIL, Aquisição, Propriedade, Coisas, DIREITO CIVIL, Compra e venda, Espécies de contratos, Obrigações, DIREITO CIVIL, Competência, Jurisdição e Competência, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO, Antecipação de Tutela / Tutela Específica, Processo e Procedimento, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
Administrativo e Cível (Turma)
VERA LUCIA LIMA DA SILVA
29/11/2024
02/12/2024
27bff2a6998eea3d6b248f74ea07908c
5016747-05.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016747-05.2024.4.02.0000/RJ AGRAVANTE: ALBERTO RAIMUNDO FRANCA ADVOGADO(A): MARCELO CINTRA BITENCOURT (OAB RJ177328) AGRAVADO: ADRIANA RODRIGUES DE SA E BENEVIDES ADVOGADO(A): LEONARDO MOURA DA COSTA (OAB RJ166735) ADVOGADO(A): SONJA PEREIRA DA SILVA (OAB RJ140322) AGRAVADO: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF DESPACHO/DECISÃO Cuida-se de agravo de instrumento, interposto por ALBERTO RAIMUNDO FRANÇA, com pedido de atribuição de efeito suspensivo e de antecipação dos efeitos da tutela recursal, alvejando decisão que, nos autos de ação de rito ordinário, julgando improcedente o pleito autoral, no tocante à CEF, ora segunda agravada, extinguindo o feito de origem, quanto à aludida instituição, com resolução de mérito, declarou a incompetência absoluta para processar e julgar o feito, em relação à primeira agravada, tendo determinado a redistribuição da demanda originária, ?em favor de uma das Varas Cíveis da Comarca da Capital que couber por distribuição?. Por meio do presente recurso, em sucintas linhas, o agravante discorre a respeito ?da tempestividade? e ?do pedido de gratuidade de justiça?, mencionando ?a decisão interlocutória (evento 144)?, ?a decisão interlocutória do evento 220?, salientando que ?diante de alteração do nome do pagador no boleto de condomínio, removendo o nome do Agravante entendemos tratar de conduta que se enquadra em tentativa de retomada a força do bem, o que enseja o pedido de aplicação da multa de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), cujo escopo foi fixado no evento 144 e ampliado no evento 220?, alegando que ?requer em relação à Agravada Caixa, em sede de tutela antecipada, a fixação de obrigação de fazer a entrega dos boletos de prestação do financiamento do imóvel para o email do Agravante, a fim de evitar prejuízos de juros e mora e até mesmo o leilão do imóvel por falta de pagamento do financiamento. Por outro giro, há mandado de busca e apreensão no processo originário (em anexo) que não foi cumprido pelo oficial de Justiça, o que demanda sua execução para fim de contraditório e ampla defesa do Agravante que pretende demonstrar a fraude relativa à carta de crédito vinculada ao contrato de financiamento?, tecendo comentários sobre ?supressio e surrectio?, narrando que ?ajuizou ação de nulidade de registro de imóvel c/c retificação de registro de imóvel c/c outros pedidos c/c pedido de antecipação de tutela em desfavor dos Agravados. Referida ação fora distribuída ao Juízo da 6ª Vara Federal do Rio de Janeiro ? RJ?, reproduzindo a decisão agravada, proferida no Evento 453, dos autos do feito originário, fazendo alusão, também, à decisão encartada no Evento 472, dos autos do processo principal, ponderando que ?não houve julgamento do requerimento de retorno do benefício da gratuidade de Justiça, feito no evento 241, que esperávamos para a decisão final, considerando essa possibilidade. O idoso requereu a reanálise da gratuidade de justiça deferida no evento 5 do processo originário em epígrafe, porém, revogada em desatenção à legislação vigente, no caso o § 1º do artigo 1º da Lei nº 9.289/96 c/c o inciso X, do art. 17, da Lei Estadual nº 3.350/99 c/c art. 98 do CPC. E desconforme com sua nova situação de elevada gravidade que diz respeito à nova violência patrimonial que sofreu, quando todo o dinheiro em conta guardado após décadas de economia para poder sobreviver com um mínimo de dignidade foi perdido em sede de crime de estelionato registrado na 12ª Delegacia de Polícia, conforme protocolo adiante. Tal crime impediu que o Agravante realizasse o acordo que era tudo que queria para resolver a situação e proteger seus filhos?, questionando eventuais ?consequências jurídicas para a CEF quando o seu representante na figura do gerente Fernando assina esse documento?, narrando que ?o gerente da CEF atua efetivamente em todo o processo de compra?, analisando suposto reconhecimento da ?participação do preposto, com a declaração de nulidade do registro de compra no RGI?, fazendo alusão à suposta carta de crédito que teria sido concedida pela CEF, assim como à ?apresentação de documento falso de carta de crédito da Agravada Adriana?, pontuando que haveria ?erro material na decisão final relativa à Agravada CEF sobre a declaração de nulidade dever versar sobre atos ilícitos praticados pela CEF e Adriana?, alegando que ?não há possibilidade de afastar a legitimidade passiva da CEF?, requerendo, ao final, a atribuição de efeito suspensivo, bem como a antecipação dos efeitos da tutela recursal, para: (i) ?em relação à Agravada Adriana de obrigação de não fazer novas alterações do nome do pagador no boleto do condomínio?, (ii) expedir ?ofício para o condomínio (Rua Álvaro Alvim, 31, sala 301, Centro, Rio de Janeiro) para reverter o nome do pagador do condomínio para o nome anterior, que é o nome do Agravante?, (iii) expedir ?Mandado de Busca e Apreensão para obtenção da Carta de Crédito?, e (iv) a ?concessão da gratuidade de justiça?, além do posterior provimento ao presente recurso de agravo de instrumento, com a reforma da decisão agravada, proferida no Evento 453, dos autos do feito de origem, a fim de ?declarar a nulidade ou erro das manifestações na r. decisão que dizem respeito à confissão do Agravante bem como da manifestação que classifica o caso concreto como simulação com base nessa confissão ausente e sem o devido contraditório com AIJ?. Eis o relato do necessário. Passo a decidir. Inicialmente, em relação ao pleito de concessão do benefício de gratuidade de justiça no âmbito do presente recurso, insta esclarecer que, por força da Portaria n.º 47/97, deste TRF da 2ª Região, não há custas a serem recolhidas para o respectivo agravo de instrumento, informação, inclusive, que pode ser extraída a partir de consulta perante o sítio eletrônico do próprio Tribunal Regional Federal da Segunda Região. Estabelecida tal premissa, e sem embargo dos fundamentos esposados ao longo das razões recursais, o Douto Magistrado de primeiro grau, enquanto presidente do processo, e por estar mais próximo da realidade versada nos autos, detém melhores condições para avaliar o conjunto fático e probatório que lastreiam a presente demanda, ao menos neste momento processual. In casu, verifico que a decisão agravada, extraída a partir de consulta ao sítio eletrônico da Justiça Federal ? Seção Judiciária do Rio de Janeiro, encontra-se fundamentada, merecendo transcrição nas linhas abaixo, in verbis: ?Processo relatado no evento 144. Chamo o feito à ordem e passo a decidir em face da ré Caixa Econômica Federal. Conforme leitura atenta da inicial, observo que a inclusão da CEF no polo passivo se deu porque o autor, na ocasião de assinar contrato de financiamento bancário para a aquisição do imóvel sub judice, aceitou suposta sugestão dada pelo gerente Sr. FERNANDO PESSOA GASTALDONI da referida instituição financeira. Essa recomendação consistia na inclusão da 2ª ré, então namorada do autor, como devedora fiduciária para garantir melhor condição de pagamento do contrato (maior tempo de contrato e, assim, menor valor na prestação), por ser ela mais jovem Ora, o autor, pessoa esclarecida e em pleno gozo de sua capacidade física e mental, confessa que assentiu com a ideia porque a oferta do gerente da primeira ré foi atraente e que beneficiava também a primeira ré, que conseguiria fechar mais um contrato de financiamento imobiliário, obtendo mais lucro. A rigor, o autor confessa ter cometido negócio jurídico simulado (art. 167, §1º I e II, CC) e, por isso nulo de pleno direito insuscetível de confirmação (Art. 169 CC). Todavia, deixo declarar a nulidade, por fugir do escopo deste processo, além de eventual declaração de nulidade nesse feito, intensificar a conflituosidade entre as partes (art. 20 LINDB), impedindo a resolução da lide sociológica. A despeito disso, não cabe ao poder judiciário afastar o vício insanável e determinar a alteração do devedor sem a concordância da CEF. Tampouco é possível que nestes autos se ordene a alteração das cláusulas contratuais e o respectivo ajuste do prazo de financiamento e consequente valor da prestação por mero desejo do autor. Prevalece o princípio do pacta sunt servanda e da mínima intervenção judicial nos negócios privados, sobretudo por não vislumbrar qualquer mácula no acordo. Prosseguindo, os atos/negócios jurídicos firmados posteriormente (v.g ''?instrumento particular de confissão de dívida'') não podem ser imputados à CEF, porque sequer participou deles. Improcedente, portanto, os pedidos em relação à CEF. Paralelamente, registro que todo o embate nos autos se dá entre o autor e a 2ª ré, os quais, em data remota mantiveram relacionamento amoroso, encerrado de forma não pacífica. De toda forma, apuro que, acaso exista acordo para alteração do sujeito passivo da obrigação, a CEF não irá se opor, desde que se observe a lei. Com efeito, a atuação da CEF é meramente instrumental nesses autos, descabendo prosseguir o processamento deste feito neste juízo. Destaca-se que o caso sub judice envolve litisconsorte passivo facultativo. Logo, com a extinção do feito em relação da CEF, e sua consequente exclusão nos autos, os demais pedidos devem ser analisados na justiça estadual. No mesmo sentido: RECURSO ESPECIAL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL COLETIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA EM FACE DE ONZE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. JUSTIÇA FEDERAL. JURISDIÇÃO ABSOLUTA. REGRAS PREVISTAS DIRETAMENTE NA CONSTITUIÇÃO. LITISCONSÓRCIO FACULTATIVO COMUM. LITISCONSORTES QUE NÃO POSSUEM FORO NA JUSTIÇA FEDERAL.IMPOSSIBILIDADE. CUMULAÇÃO DE DEMANDAS E DE PEDIDOS. JUÍZO INCOMPETENTE PARA CONHECER DE TODOS ELES (ART. 292, § 1º, INCISO II, CPC E ART. 109 DA CF/1988). ADEMAIS, EVENTUAL CONEXÃO (NO CASO INEXISTENTE) NÃO ALTERA COMPETÊNCIA ABSOLUTA E NÃO REÚNE AS AÇÕES QUANDO JÁ HOUVER SENTENÇA PROFERIDA, em razão da incompetência absoluta deste Juízo.Nesse sentido: (REsp 1120169/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 20/08/2013, DJe 15/10/2013) (...) Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS em relação à Caixa Econômica Federal, extinguindo o feito com resolução de mérito (art. 487, I, CPC). Condeno o autor nas despesas processuais e em honorários advocatícios os quais arbitro em 10% do proveito econômico buscado em face da instituição financeira (art. 85, §2º, CPC). Diante da extinção do processo em face da CEF, empresa pública federal, este juízo tornou-se incompetente para apreciar o pleito em relação à 2ª ré (art. 45, §2º, CPC). É que ela não está inserida nas hipóteses elencadas a justificar o processamento na justiça federal (art. 109, I, CRFB). Por corolário, por se tratar de competência absoluta (ratione personae) cognoscível a qualquer tempo (art. 64, §1º, NCPC), tenho por determinar a redistribuição dos autos ao juízo estadual competente, visando à análise dos pedidos em face da 2ª ré. Ante o exposto, DECLARO a incompetência do presente Juízo Federal em favor de uma das Varas Cíveis da Comarca da Capital que couber por distribuição. Transitado em julgado, REDISTRIBUA-SE. INTIMEM-SE. Intimem-se.? A posteriori, o Juízo a quo proferiu novo decisum, tendo sido pontuados os seguintes aspectos, é ler: ?1. Evento 459 - O pedido deve ser direcionado ao juízo competente após a redistribuição (art. 64, §4º, CPC). Por ora, mantenho a decisão liminar. 2. Evento 461 - Assiste razão parcial, de modo que revogo o seguinte trecho da decisão embargada '' porque sequer participou deles'' (sétimo parágrafo, in fine). A despeito desse erro material, deve ser mantida a exclusão da Instituição Financeira e a remessa dos autos ao juízo cível competente. Nos limites da causa de pedir e dos pedidos, a mera participação do gerente da CEF como testemunha, não tem força para torná-la parte A rigor, o autor sequer pleiteia indenização em face da Instituição financeira. Como efeito, e como adiantado na decisão combatida: a atuação da CEF é meramente instrumental nesses autos, descabendo prosseguir o processamento deste feito neste juízo. Destaca-se que se trata de incompetência absoluta, matéria de ordem pública. Logo, não preclui e pode ser declarada de ofício (art. 64, §1º, CPC). Derradeiramente, não há qualquer empecilho de a CEF realizar a entrega das documentações necessárias no juízo estadual, acaso haja determinação para tanto. Não é necessário que seja parte para cumprir ordem judicial. Preclusa esta, cumpra-se de imediato a decisão de evento 453. Intimem-se.? Sob o contexto da decisão agravada, infere-se que o Magistrado de primeira instância, em meio aos elementos que permeiam a demanda originária, tendo em conta os fatos narrados na petição exordial, esclareceu que a inclusão da CEF, ora segunda agravada, no polo passivo do processo de origem, ocorreu em virtude do autor, ora agravante, ?na ocasião de assinar contrato de financiamento bancário para a aquisição do imóvel sub judice?, ter aceitado ?suposta sugestão dada pelo gerente Sr. Fernando Pessoa Gastaldoni da referida instituição financeira?, tendo sido ponderado que tal recomendação consistiu ?na inclusão da 2ª ré, então namorada do autor, como devedora fiduciária para garantir melhor condição de pagamento do contrato (maior tempo de contrato e, assim, menor valor na prestação), por ser ela mais jovem?. Nesse diapasão, restou concluído que, in casu, não seria possível, nos autos do feito originário, ordenar-se a ?alteração das cláusulas contratuais e o respectivo ajuste do prazo de financiamento e consequente valor da prestação por mero desejo do autor?, tendo sido salientado que ?os atos/negócios jurídicos firmados posteriormente (v.g 'instrumento particular de confissão de dívida') não podem ser imputados à CEF?, motivo pelo qual julgou improcedente os pedidos formulados no tocante à CEF, ora segunda agravada. Por outro lado, amparado em entendimento jurisprudencial oriundo do Egrégio STJ, o Julgador de piso acentuou que, na hipótese dos autos, em razão da situação envolver litisconsorte passivo facultativo, ?com a extinção do feito em relação da CEF, e sua consequente exclusão nos autos, os demais pedidos devem ser analisados na justiça estadual?, tendo havido, destarte, a posteriori, a declaração de incompetência do Juízo Federal, em relação à primeira agravada, com a remessa dos autos da demanda originária ?em favor de uma das Varas Cíveis da Comarca da Capital que couber por distribuição?. Na decisão proferida no Evento 472, dos autos do processo principal, o Juízo a quo, ratificando o entendimento então esposado, ainda asseverou que ?nos limites da causa de pedir e dos pedidos, a mera participação do gerente da CEF como testemunha, não tem força para torná-la parte A rigor, o autor sequer pleiteia indenização em face da Instituição financeira?, tendo sido reiterada a fundamentação na qual a atuação da CEF, nos autos do feito de origem, seria meramente instrumental, descabendo prosseguir o processamento do respectivo processo no Juízo que proferiu a decisão ora impugnada, tendo sido registrado que, por se tratar de incompetência absoluta, que configura matéria de ordem pública, pode ser declarada de ofício, nos termos do artigo 64, § 1º, do CPC, não havendo a concretização do efeito da preclusão. Ademais, consoante explicitado na decisão proferida no Evento 487, dos autos do feito originário, de fato, deve ser frisado que ?eventuais pedidos pendentes, incluindo o de gratuidade de justiça, deverão ser analisados pelo juízo competente?, com a posterior redistribuição no âmbito dos Juízos de Direito da Comarca da Capital, competentes para o processamento e julgamento da demanda de origem. Por fim, deve-se ressaltar que, segundo entendimento desta Egrégia Corte, apenas em casos de decisão teratológica, com abuso de poder ou em flagrante descompasso com a Constituição, a Lei ou com a orientação consolidada de Tribunal Superior ou deste Tribunal, seria justificável sua reforma pelo órgão ad quem, em agravo de instrumento (Agravo de instrumento n.º 2010.02.01.017607-0, Sexta Turma Especializada, Rel. Des. Fed. Guilherme Couto, E/DJF2R de 14/02/2011; Agravo de instrumento n.º 2010.02.01.007779-1 Sétima Turma Especializada, Rel. Des. Fed. José Antônio Lisboa Neiva, E-DJF2R de 01/02/2011), o que não parece ter ocorrido no caso concreto. Destarte, em uma análise preambular, sem a devida participação da parte agravada e da intervenção do Parquet Federal, na condição de custos legis, revela-se prudente, in casu, a manutenção da decisão ora questionada. Diante do explanado, em consonância com a análise superficial compatível com este momento processual, inobstante as argumentações ventiladas pela parte recorrente, não verifico, neste instante inicial, repise-se, a existência de elementos suficientes a formar convencimento que autorize a concessão do efeito pretendido pelo agravante. Desta forma, em princípio, comungo do entendimento ventilado na decisão agravada, não vislumbrando razões que recomendem a modificação do entendimento externado pelo Juízo de primeiro grau de jurisdição, motivo pelo qual, ab initio, adoto o mesmo posicionamento apresentado pelo Nobre Magistrado de primeira instância. Assim, por ora, e sem prejuízo de exame mais detido da matéria quando do julgamento do recurso pelo colegiado, tendo em conta, ainda, o contexto vigente, INDEFIRO O PEDIDO DE ATRIBUIÇÃO DE EFEITO SUSPENSIVO e DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA RECURSAL, até ulterior apreciação do agravo pela Colenda Sexta Turma Especializada deste Tribunal. Intime-se a parte agravada para responder, nos termos do artigo 1.019, inciso II, do Novo CPC. Após, remetam-se os autos ao MPF, a fim de que, se assim entender necessário, possa ser apresentado judicioso parecer, retornando-me em seguida conclusos para julgamento. P.I. Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 2024. Documento eletrônico assinado por VERA LUCIA LIMA DA SILVA, Desembargadora Federal Relatora, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002177700v3 e do código CRC 9f0a8b03.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): VERA LUCIA LIMA DA SILVAData e Hora: 2/12/2024, às 16:53:8
null
Agravo de Instrumento
Pagamento Atrasado / Correção Monetária, Contratos Administrativos, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO, Pagamento, Adimplemento e extinção, Obrigações, DIREITO CIVIL, Agenciamento, Serviços Auxiliares da Navegação, DIREITO MARÍTIMO
Administrativo e Cível (Turma)
VERA LUCIA LIMA DA SILVA
29/11/2024
02/12/2024
1bae66fd308166c8890b5b4ae329cb94
5016740-13.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016740-13.2024.4.02.0000/RJ AGRAVANTE: PRESTOMAR SERVICOS MARITIMOS LTDA ADVOGADO(A): MURILO MATUCH DE CARVALHO (OAB RJ137860) AGRAVADO: COMPANHIA DOCAS DO RIO DE JANEIRO DESPACHO/DECISÃO Cuida-se de agravo de instrumento, interposto por PRESTOMAR SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA, com pedido de antecipação dos efeitos da tutela recursal, alvejando decisão que, nos autos de ação monitória, indeferiu o pedido de tutela de urgência formulado pela ré, ora agravante, em sede de embargos monitórios dom pedido de reconvenção. Por meio do presente recurso, em sucintas linhas, a agravante aduz que ?através da ação monitória originária, a Cia. Docas busca a condenação da Prestomar Serviços ao pagamento de R$3.088.641,62 (três milhões, oitenta e oito mil, seiscentos e quarenta e um reais e sessenta e dois centavos), sob alegação de que tais valores seriam devidos em razão do suposto inadimplemento de faturas oriundas da utilização da infraestrutura dos portos administrados pela ora Agravante (Evento nº 01). 02. Devidamente citada, a Prestomar apresentou embargos monitórios (Evento nº 09), solidamente demonstrando que a cobrança intentada pela Cia. Docas era absolutamente indevida? e que ?na mesma oportunidade, em consequência aos métodos arbitrários e ilegais adotados pela Cia. Docas para cobrar os valores ilegítimos, que vem restringindo a Prestomar de intermediar o uso da sua infraestrutura portuária com os armadores de navios, a ora Agravante apresentou pedido contraposto, mediante reconvenção?, pontuando aspectos da demanda originária a serem apreciados pelo Juízo a quo, sustentando que ?em face dos graves prejuízos diários decorrentes da conduta da ora Agravada, requereu-se a concessão de tutela de urgência para fazer cessar imediatamente as restrições impostas, garantindo à Prestomar a retomada de suas atividades nos portos administrados pela Cia. Docas, em pleno exercício de seu direito à livre iniciativa e ao regular desenvolvimento de suas atividades empresariais. Conforme demonstrado ao requerer-se a tutela de urgência, a manutenção das operações revela-se crucial para preservar não apenas os interesses econômicos da empresa, mas também o regular desempenho de serviços essenciais à cadeia logística nacional, resguardando, assim, os princípios constitucionais da livre iniciativa e da função social da empresa. Tal situação configura um cenário de grave prejuízo à Agravante, cuja atividade exclusiva de agenciamento marítimo foi diretamente comprometida, colocando em risco sua viabilidade financeira e operacional. Isso porque, a cada dia de restrição, a Agravante sofre não apenas a perda de receitas indispensáveis à sua manutenção, mas também danos à sua imagem no mercado e a impossibilidade de honrar compromissos com empregados, fornecedores e parceiros comerciais. No mérito, por sua vez, requereu-se a improcedência dos pedidos autorais, considerando a ausência de comprovação mínima dos direitos alegados e a inexistência de responsabilidade da Ré, ora Agravante, tendo em vista sua atuação como agência marítima e não como armadora. Ademais, postulou-se a condenação da Agravada à retirada de todas as restrições impostas à Agravante no exercício de suas atividades portuárias, bem como ao pagamento de indenização pelos lucros cessantes decorrentes da impossibilidade de operar plenamente nos portos administrados pela Cia. Docas, com a apuração dos valores em fase de liquidação de sentença. Todavia, o pedido de tutela de urgência foi indeferido pelo r. Juízo de origem, sob o argumento de que os documentos apresentados pela Agravante ? incluindo e-mails e outras comunicações eletrônicas ? não seriam suficientes para comprovar a verossimilhança de suas alegações, tampouco para superar a presunção de legitimidade dos atos administrativos da Agravada (Evento nº 15). Contra essa decisão, a Agravante opôs embargos de declaração (Evento nº 20), apontando omissões relevantes, como a ausência de análise da sua ilegitimidade passiva e a desconsideração das graves consequências econômicas e operacionais causadas pela decisão que manteve a restrição de suas atividades. Nos aclaratórios, pleiteou, ainda, a atribuição de efeitos infringentes para reconsideração do pedido de tutela de urgência. Os Embargos de Declaração foram acolhidos, porquanto reconhecida a existência de omissão pontual em relação à aplicação do princípio da legitimidade dos atos administrativos no caso de empresas públicas. No entanto, o r. Juízo a quo não atribuiu efeitos infringentes aos aclaratórios, consignando que a decisão de indeferimento da tutela de urgência teria sido fundamentada, sobretudo, na suposta inconsistência das informações apresentadas por ambas as partes e que eventuais alterações deveriam ser perseguidas por meio da via recursal adequada. Diante disso, não restou alternativa à Prestomar senão a interposição do presente agravo de instrumento, com o objetivo de reformar a r. decisão agravada, para assegurar à Agravante a continuidade de suas atividades empresariais nos portos administrados pela Cia. Docas?, tecendo comentários sobre suposta ?ilegitimidade passiva - valores não devidos pela Prestomar?, defendendo que ?o Agente Marítimo, na qualidade de mandatário mercantil, não pode ser responsabilizado por atos realizados a mando do Armador, quando dentro dos limites do mandato?, mencionando julgado oriundo desse Colendo TRF da 2ª Região, do ano de 2018, que, em sede de apelação cível, apreciou o tema em comento, analisando o artigo 2º, da Lei n.º 9.432/97, narrando que há a transferência à ora agravada do ?ônus de comprovar, de maneira robusta e inequívoca, a legitimidade das restrições impostas à Agravante. No entanto, esse ônus probatório não foi cumprido, sendo os elementos apresentados insuficientes para justificar a gravidade das medidas restritivas que inviabilizam as atividades empresariais da Agravante?, argumentando a respeito de suposta ?abusividade da restrição imposta à Agravante como meio de cobrança?, veiculando tese argumentativa sobre o ?periculum in mora?, bem como sobre o ?preenchimento dos requisitos previstos no art. 300, do CPC para a concessão da tutela de urgência?, e, ainda, sobre eventual ?Ausência de risco reverso - Cia. Docas persegue apenas dinheiro enquanto Prestomar busca manter suas atividades empresariais?, fazendo menção aos ?efeitos deletérios da r. decisão agravada?, requerendo, ao final, a antecipação dos efeitos da tutela recursal, ?assegurando à Agravante a retomada imediata de suas operações nos portos administrados pela Agravada?, além do posterior provimento ao presente recurso de agravo de instrumento, com a reforma da decisão agravada, a fim de que ?sejam deferidos os pedidos de tutela de urgência originalmente pleiteados, garantindo-se à Agravante o pleno exercício de suas atividades empresariais, com a retirada das restrições impostas pela Agravada?. Eis o relato do necessário. Passo a decidir. Sem embargo dos fundamentos esposados ao longo das razões recursais, o Douto Juízo de primeiro grau, enquanto presidente do processo, e por estar mais próximo da realidade versada nos autos, detém melhores condições para avaliar a presença, ou não, dos requisitos autorizadores da antecipação de tutela. Em outros termos, a concessão de medidas liminares ou de índole antecipatória deve, em princípio, ser deixada ao prudente arbítrio do juiz, não cabendo a esta Corte, por isso mesmo, se imiscuir em tal seara, salvo em hipóteses excepcionais, que se revelarem muito peculiares (cf. Agravo de instrumento n.º 164742, Quinta Turma Especializada, Rel. Des. Fed. Vera Lúcia Lima, DJ de 02/12/2008; Agravo de instrumento n.º 135487, Oitava Turma Especializada, Rel. Des. Fed. Poul Erik Dyrlund, DJ de 07/06/2005 e Agravo de instrumento n.º 146766, Primeira Turma Especializada, Rel. Des. Fed. Abel Gomes, DJ de 03/02/2009). In casu, constato que a decisão ora censurada, obtida a partir de consulta ao sítio eletrônico da Justiça Federal ? Seção Judiciária do Rio de Janeiro, encontra-se fundamentada, merecendo transcrição nas linhas abaixo, é ler: ?Trata-se de ação monitória ajuizada pela COMPANHIA DOCAS DO RIO DE JANEIRO em face da PRESTOMAR SERVICOS MARITIMOS LTDA, objetivando a expedição do mandado de pagamento à REQUERIDA, conforme art. 701, do CPC, convocando-a a efetuar o pagamento da dívida de R$ 3.088.641,62 (três milhões, oitenta e oito mil, seiscentos e quarenta e um reais e sessenta e dois centavos) e atualizações no prazo legal. Citada a requerida, além de alegar ilegitimidade passiva e não reconhecer a dívida com base nos mesmos fundamentos da preliminar, apresenta reconvenção, com pedido de tutela antecipada, a fim de que a reconvinda se abstenha de realizar qualquer tipo de restrição e que normalize as operações da reconvinte frente aos portos mencionados na exordial. Como tutela definitiva, requer a condenação da reconvinda ao pagamento de indenização pelos lucros cessantes. É o breve relato. Decido. A ação monitória pode ser intentada por quem, com base em prova escrita, sem força de título executivo, pretende o pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de determinado bem móvel. Trata-se de um instituto que visa obter, de forma mais célere, a satisfação do credor. Trata-se de procedimento de cognição sumária, tendo como objetivo primário o alcance de título executivo, de forma antecipada, sem a necessidade do processo de conhecimento. No caso, a parte autora junta aos autos apenas planilhas de atualização de débito, além de comunicações (informais) acerca de cobranças, travadas por mensagens eletrônicas. A embargante alega que os documentos juntados à inicial não se mostram suficientes ao ajuizamento de uma ação monitória, mas sim de conhecimento. Por outro lado, os embargos opostos pela parte ré, por si só, impedem de plano a formação do título executivo. No que diz respeito ao pedido de tutela antecipada formulado pela parte ré na condição de reconvinte, o art. 300 do Código de Processo Civil dispõe que será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. Em exame sumário, próprio das tutelas de urgência, não considero que os documentos anexados sejam suficientes a comprovar a verossimilhança do direito alegado, superando a presunção de legitimidade do ato administrativo. Isso porque, embora haja alegação de que os documentos não são hábeis para dar suporte à ação monitória, as mensagens trocadas entre autora e ré demonstram que, a despeito da alegada ilegitimidade, a PRESTOMAR, a princípio, se responsabilizava pelos pagamentos. Segundo a inicial, a dívida não estaria sendo imputada à reconvinte na condição de intermediária, mas como prestadora de atividade de suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação, sendo as faturas oriundas de utilização de infraestrutura portuária nos mencionados portos. Ainda que, de fato, o contrato social informe a função de consultoria, assessoria, agenciamento e representação, o objeto social da empresa reconvinte é bastante amplo, incluindo prestação de serviços de apoio marítimo a navio armadores, serviços técnicos especializados em plataformas marítimas, operação de embarcações e fretamento (contrato social do anexo 3 do evento 9). Com efeito, não há como se concluir, apenas com base nos documentos apresentados com os embargos, que os pagamentos deveriam ser cobrados de outras pessoas jurídicas, indicadas pela reconvinte como reais devedoras (armadores), já que não juntados os contratos da dita prestação de serviços de intermediação. Outrossim, conforme se extrai de emails encaminhados pela PRESTOMAR à autoridade portuária, os proprietários das embarcações beneficiárias dos serviços, a princípio, repassam à reconvinte os valores pertinentes às cobranças, apresentando-se a empresa (ao menos nos emails) na condição de responsável pelo pagamento perante a autoridade portuária. Assim, a solução do litígio dependerá de ampla instrução probatória, capaz de esclarecer a relação jurídica material entre as partes, sobretudo quem se obriga formalmente ao pagamento dos valores cobrados, a origem específica das cobranças que instruem a inicial da monitória e as razões pelas quais teria a reconvinte, apesar de respondido por dívidas anteriores, arguido ilegitimidade para as cobranças que constituem objeto da presente ação. Trata-se de questão a ser avaliada após submetida ao contraditório e necessária instrução probatória. Diante do exposto, INDEFIRO A TUTELA DE URGÊNCIA. À parte autora para que se manifeste sobre os embargos apresentados, em até 15 dias, ocasião em que também poderá apresentar resposta à reconvenção, nos termos do art. 343, § 1º do CPC. Intimem-se.? Por força da apresentação de embargos declaratórios, os quais restaram acolhidos, mas sem a concessão de efeitos infringentes, o Juízo a quo proferiu novo decisum, é ler: ?Evento 20.: Trata-se de embargos de declaração opostos pela PRESTOMAR contra decisão que indeferiu o pedido de tutela antecipada. De fato, em se tratando de empresa pública, pessoa jurídica de direito privado, a princípio, os atos praticados não se qualificam como administrativos, muito embora, prestando serviços de interesse público, esteja suscetível a princípios comuns ao direito administrativo. Não obstante, mesmo que não se cogite em presunção de legitimidade do ato praticado, fato é que a decisão de indeferimento da tutela teve por base, sobretudo, a inconsistência das informações pertinentes à atuação de ambas as partes. A parte embargante, na verdade, não se conforma com a solução jurídica adotada para o caso, pretendendo a alteração da decisão mediante reapreciação de fatos e argumentos em momento processual inadequado. Com efeito, a considerar as regras processuais em vigor, não se mostra possível a alteração da decisão por meio de embargos de declaração, como pretende a embargante, devendo se valer da via recursal adequada. Assim, ACOLHO OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS, reconhecendo a contradição suscitada no que diz respeito à aplicação do princípio da legitimidade dos atos administrativos em relação à empresa pública, sem, contudo, conferir-lhe efeitos infringentes. Mantidos os demais termos da decisão do evento 15. Intimem-se as partes sobre a presente decisão, e para que, atentos aos fundamentos de indeferimento do pedido de tutela antecipado, especifiquem as provas que pretendem produzir. Prazo: 15 (quinze) dias.? Sob o contexto da decisão agravada, infere-se que o Juízo a quo, no âmbito de uma cognição sumária, atento aos elementos que permeiam a demanda originária, a luz dos requisitos estabelecidos pelo artigo 300, do CPC, considerou que a documentação encartada nos autos do feito de origem não seria apta a comprovar a verossimilhança do direito então vindicado, uma vez que, ?embora haja alegação de que os documentos não são hábeis para dar suporte à ação monitória, as mensagens trocadas entre autora e ré demonstram que, a despeito da alegada ilegitimidade, a Prestomar, a princípio, se responsabilizava pelos pagamentos?. Nesse diapasão, de acordo com a petição exordial do processo principal, foi observado que ?a dívida não estaria sendo imputada à reconvinte na condição de intermediária, mas como prestadora de atividade de suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação, sendo as faturas oriundas de utilização de infraestrutura portuária nos mencionados portos?. Por outro lado, o Magistrado de primeira instância ponderou que, apesar do fato do contrato social inerente à agravante informar as funções de consultoria, assessoria, agenciamento e representação, infere-se que o objeto social da mesma resta ?bastante amplo, incluindo prestação de serviços de apoio marítimo a navio armadores, serviços técnicos especializados em plataformas marítimas, operação de embarcações e fretamento?, conforme contrato social adunado ao Evento 9 ? Anexo3, dos autos do feito de origem, motivo pelo qual não haveria como chegar à conclusão, apenas com base nos documentos apresentados nos embargos à monitória, por ora, repise-se, que ?os pagamentos deveriam ser cobrados de outras pessoas jurídicas, indicadas pela reconvinte?, ora agravante, ?como reais devedoras (armadores), já que não juntados os contratos da dita prestação de serviços de intermediação?. Logo, o decisum impugnado salientou que, a partir da leitura dos e-mails encaminhados pela ora agravante à autoridade portuária, ?os proprietários das embarcações beneficiárias dos serviços, a princípio, repassam à reconvinte os valores pertinentes às cobranças, apresentando-se a empresa (ao menos nos emails) na condição de responsável pelo pagamento perante a autoridade portuária?, razão pela qual foi concluído que, ?a solução do litígio dependerá de ampla instrução probatória, capaz de esclarecer a relação jurídica material entre as partes, sobretudo quem se obriga formalmente ao pagamento dos valores cobrados, a origem específica das cobranças que instruem a inicial da monitória e as razões pelas quais teria a reconvinte, apesar de respondido por dívidas anteriores, arguido ilegitimidade para as cobranças que constituem objeto da presente ação?. Destarte, foi registrado que, in casu, a demanda envolve questão que depende de melhor avaliação, o que acontecerá após a submissão do assunto ora abordado ao contraditório e à necessária instrução probatória. Ademais, cumpre destacar que em casos análogos ao presente, este Colendo Tribunal Regional Federal da 2ª Região possui posicionamento de que, as hipóteses que denotam a imprescindibilidade de dilação probatória ou do aperfeiçoamento do contraditório, restam incompatíveis com a concessão de medidas liminares ou antecipatórias, sendo pertinente, para uma melhor solução da controvérsia, que, in casu, ocorra a participação da demandada, ora agravada, nos autos da demanda de origem. Por fim, deve-se frisar que, de acordo com entendimento desta Egrégia Corte, apenas em casos de decisão teratológica, com abuso de poder ou em flagrante descompasso com a Constituição, a Lei ou com a orientação consolidada de Tribunal Superior ou deste Tribunal, seria justificável sua reforma pelo órgão ad quem, em agravo de instrumento (Agravo de instrumento n.º 2010.02.01.017607-0, Sexta Turma Especializada, Rel. Des. Fed. Guilherme Couto, E/DJF2R de 14/02/2011; Agravo de instrumento n.º 2010.02.01.007779-1 Sétima Turma Especializada, Rel. Des. Fed. José Antônio Lisboa Neiva, E-DJF2R de 01/02/2011), o que não parece ter ocorrido no caso concreto. Diante do explanado, em consonância com o exame superficial compatível com este momento processual, diante da estreita via cognitiva característica do recurso de agravo de instrumento, inobstante as teses argumentativas lançadas pela recorrente, não verifico, ab initio, a existência de elementos suficientes a formar convencimento que autorize a concessão do efeito pretendido pela parte agravante. Desta forma, em princípio, repise-se, frente aos argumentos coligidos, comungo do entendimento ventilado na decisão agravada, não vislumbrando razões que recomendem a modificação do posicionamento externado pelo Juízo de primeiro grau de jurisdição, motivo pelo qual adoto, primo ictu oculi, o mesmo entendimento apresentado pelo Nobre Magistrado. Assim, por ora, e sem prejuízo de exame mais detido da matéria quando do julgamento do recurso pelo colegiado, tendo em conta a situação então caracterizada, INDEFIRO O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA RECURSAL, até ulterior apreciação do agravo pela Colenda Sexta Turma Especializada deste Tribunal. Intime-se a parte agravada para responder, nos termos do artigo 1.019, inciso II, do Novo CPC. Após, ao MPF, a fim de que se entender necessário, possa apresentar judicioso parecer a respeito da questão tratada, retornando-me os autos, em seguida, conclusos para julgamento. P.I. Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 2024. Documento eletrônico assinado por VERA LUCIA LIMA DA SILVA, Desembargadora Federal Relatora, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002177717v2 e do código CRC b3c8564f.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): VERA LUCIA LIMA DA SILVAData e Hora: 2/12/2024, às 16:53:8
null
Apelação Cível
Profissional, Multas e demais Sanções, Dívida Ativa não-tributária, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO, Registro Profissional, Conselhos Regionais de Fiscalização Profissional e Afins, Organização Político-administrativa / Administração Pública, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO
Administrativo e Cível (Turma)
THEOPHILO ANTONIO MIGUEL FILHO
29/11/2024
02/12/2024
fd95789937ecefd1c5f6c09f43e1aadd
5022935-47.2018.4.02.5101
Apelação Cível Nº 5022935-47.2018.4.02.5101/RJ APELANTE: CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO RIO DE JANEIRO - CREA/RJ (EXEQUENTE) APELADO: CRIPTON CONSTRUCOES LTDA (EXECUTADO) DESPACHO/DECISÃO Cuida-se de apelação cível interposta pelo CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO RIO DE JANEIRO - CREA/RJ (evento 40) contra sentença que extinguiu a execução fiscal, nos termos do art. 485, inc. VI do CPC c/c Resolução CNJ n. 547/2024, artigos. 2º e 3º (evento 34). Em seu recurso de apelação cível, o conselho sustenta que a sentença desrespeitou a autonomia do conselho ao ignorar a legislação específica (Lei nº 12.514/2011), a hierarquia das normas, e o entendimento consolidado na Súmula 452 do STJ, que veda a extinção de ofício de ações fiscais de pequeno valor. O CREA-RJ argumenta que a Resolução nº 547/2024 extrapola a competência normativa do CNJ, ao criar hipóteses não previstas em lei para a extinção de execuções fiscais e ao usurpar a competência legislativa dos entes federados. Sustenta, ainda, que a execução fiscal atende aos requisitos legais vigentes à época do ajuizamento e que medidas administrativas e judiciais foram regularmente adotadas para viabilizar o prosseguimento do feito. Não houve contrarrazões. É o relatório. Decido. A Resolução CNJ 547/2024 foi editada com o intuito de uniformizar e racionalizar o tratamento das execuções fiscais de baixo valor, estabelecendo diretrizes para a extinção dessas execuções, tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa. Sua edição considerou o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal do Recurso Extraordinário n. 1.355.208, em regime de repercussão geral, consubstanciado no Tema 1184, em que foram firmadas as seguintes Teses: 1. É legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor pela ausência de interesse de agir tendo em vista o princípio constitucional da eficiência administrativa, respeitada a competência constitucional de cada ente federado. 2. O ajuizamento da execução fiscal dependerá da prévia adoção das seguintes providências: a) tentativa de conciliação ou adoção de solução administrativa; e b) protesto do título, salvo por motivo de eficiência administrativa, comprovando-se a inadequação da medida. 3. O trâmite de ações de execução fiscal não impede os entes federados de pedirem a suspensão do processo para a adoção das medidas previstas no item 2, devendo, nesse caso, o juiz ser comunicado do prazo para as providências cabíveis. Ocorre que as execuções fiscais ajuizadas pelos Conselhos de Fiscalização Profissional se submetem ao regramento do art. 8º da Lei n. 12.514/2011, o qual fixa um limite mínimo para que os Conselhos Profissionais possam ajuizar execuções fiscais visando à cobrança de anuidades inadimplidas, norma específica que afasta a Resolução CNJ 547/2024. Outrossim, no que se refere ao art. 1º, § 1º da Resolução CNJ 547/2024, segundo o qual "Deverão ser extintas as execuções fiscais de valor inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais) quando do ajuizamento, em que não haja movimentação útil há mais de um ano sem citação do executado ou, ainda que citado, não tenham sido localizados bens penhoráveis", o art. 40 da Lei n. 6.830/1980 estabeleceu o procedimento a adotar quando o devedor não for localizado ou não forem encontrados bens penhoráveis, qual seja a suspensão do curso da execução por um ano e, posteriormente, a fluência do prazo da prescrição intercorrente. Observa-se, ainda, que o acórdão proferido no julgamento do Recurso Extraordinário que originou o Tema 1184 de repercussão geral não tratou da extinção da execução fiscal de baixo valor "em que não haja movimentação útil há mais de um ano sem citação do executado ou, ainda que citado, não tenham sido localizados bens penhoráveis", não tendo alterado a interpretação do art. 40 da Lei n. 6.830/1980, dispositivo este que permanece aplicável às execuções fiscais. É incabível, portanto, a adoção do previsto no art. 1º, § 1º da Resolução CNJ 547/2024, que determina a extinção sem julgamento de mérito das execuções fiscais, na medida em que a resolução em comento inovou de forma indevida o ordenamento jurídico, extrapolando o procedimento da Lei n. 6.830/1980. Quanto ao limite trazido pelo art. 8º da Lei n. 12.514/2011, extrai-se da sua leitura que o crédito se torna exequível somente quando atingir o patamar mínimo requerido pela norma, constituindo condição de procedibilidade para o ajuizamento das execuções fiscais pelos Conselhos Profissionais, matéria cognoscível de ofício, nos termos do § 3º do art. 485 do CPC. Na mesma esteira, trago o seguinte precedente da Corte da Cidadania: TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONSELHO PROFISSIONAL. EXECUÇÃO DE ANUIDADES. LANÇAMENTO. NOTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE. ENVIO. COMPROVAÇÃO NECESSÁRIA. NULIDADE DE OFÍCIO DA CDA. CABIMENTO.[...]3. "Em se tratando de questão que diz respeito à própria validade do titulo executivo, isto é, referente a pressupostos de constituição e desenvolvimento válido do processo, é permitido ao juiz reconhecer a nulidade da CDA de ofício. Precedentes: AgInt no AREsp 1.219.767/SP, Rel. Min. GURGEL DE FARIA, DJe 3.4.2020; REsp 1.666.244/SP, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN, DJe 19.6.2017" (AgInt no REsp n. 1.906.714/RS, relator Ministro Manoel Erhardt, Primeira Turma, DJe de 7/5/2021).4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no AREsp n. 1.748.402/RS, relator Ministro Og Fernandes, Segunda Turma, julgado em 8/3/2022, DJe de 25/3/2022. Grifos nossos) O mencionado dispositivo, em sua redação original, vigente quando do ajuizamento da presente execução fiscal, prevê o seguinte: "Os Conselhos não executarão judicialmente dívidas referentes a anuidades inferiores a 4 (quatro) vezes o valor cobrado anualmente da pessoa física ou jurídica inadimplente". A presente execução fiscal foi ajuizada para a cobrança de dívida, no valor de R$ 3.509,61 (evento 1). O art. 8º foi alterado pela Lei n. 14.195/2021, a qual entrou em vigor, quanto a esse ponto, na data da sua publicação, ocorrida em 27/08/2021, passando a ter a seguinte redação: "Os Conselhos não executarão judicialmente dívidas, de quaisquer das origens previstas no art. 4º desta Lei, com valor total inferior a 5 (cinco) vezes o constante do inciso I do caput do art. 6º desta Lei, observado o disposto no seu § 1º". Considerando a nova redação do dispositivo em comento, verifica-se que o valor exequendo na data da distribuição da inicial, de R$ 3.509,61, é inferior ao limite posto na legislação, de R$ 3.757,85 (equivalente ao quíntuplo do valor de R$ 500,00, previsto no art. 6º, inciso I da Lei n. 12.514/2011, atualizado pelo INPC, na forma do § 1º, de outubro de 2011, data da entrada em vigor do mencionado diploma legal, a agosto de 2018, data da propositura da execução fiscal, conforme o evento 1 e cálculo realizado por meio da calculadora disponibilizada pelo BACEN em seu sítio eletrônico). A esse respeito, a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça ao decidir o Tema 1193, em julgamento recente conforme a sistemática dos recursos repetitivos, firmou a seguinte Tese: "O arquivamento das execuções fiscais cujo valor seja inferior ao novo piso fixado no caput do art. 8º da Lei 12.541/2011, previsto no § 2º do artigo referido (acrescentado pela Lei 14.195/2021), o qual constitui norma de natureza processual, que deve ser aplicada de imediato, alcança os executivos fiscais em curso, ressalvados os casos em que concretizada a penhora". O art. 8º, § 2º da Lei n. 12.514/2011, incluído pela Lei n. 14.195/2021, contem a seguinte regra: § 2º Os executivos fiscais de valor inferior ao previsto no caput deste artigo serão arquivados, sem baixa na distribuição das execuções fiscais, sem prejuízo do disposto no art. 40 da Lei n. 6.830, de 22 de setembro de 1980.   (Incluído pela Lei nº 14.195, de 2021) Dessa forma, ainda que afastada a aplicação da Resolução CNJ 547/2024, tendo em vista que o valor cobrado na presente execução fiscal é inferior ao novo limite estabelecido pelo caput do art. 8º da Lei n. 12.514/2011, com a redação dada pela Lei n. 14.195/2021, impõe-se o seu arquivamento sem baixa, nos termos do § 2º do diploma legal em referência. Ademais, esta Egrégia 7ª Turma Especializada já manifestou conforme este entendimento por unanimidade. Veja-se: EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE MULTA ADMINISTRATIVA. RESOLUÇÃO CNJ 547/2024. INAPLICABILIDADE ÀS EXECUÇÕES FISCAIS DE CONSELHOS PROFISSIONAIS. art. 8º CAPUT e § 2º da Lei 12.514/2011. alTERAÇÕES DA Lei 14.195/2021. APLICAÇÃO ÀS EXECUÇÕES FISCAIS EM CURSO. TEMA REPETITIVO 1193 STJ. VALOR COBRADO INFERIOR AO NOVO LIMITE. ARQUIVAMENTO SEM BAIXA NA DISTRIBUIÇÃO. 1. Os pontos que ensejaram a controvérsia trazida no presente recurso consistem em determinar se a Resolução CNJ 547/2024 é aplicável ao processo ora analisado e, em caso positivo, se estão preenchidos os requisitos para a extinção da execução fiscal por falta de interesse de agir. 2. As execuções fiscais ajuizadas pelos Conselhos de Fiscalização Profissional se submetem ao regramento do art. 8º da Lei n. 12.514/2011, o qual fixa um limite mínimo para que os Conselhos Profissionais possam ajuizar execuções fiscais visando à cobrança de anuidades inadimplidas, norma específica que afasta a Resolução CNJ 547/2024. 3. Outrossim, o art. 40 da Lei n. 6.830/1980 estabeleceu o procedimento a adotar quando o devedor não for localizado ou não forem encontrados bens penhoráveis, qual seja a suspensão do curso da execução por um ano e, posteriormente, a fluência do prazo da prescrição intercorrente. É incabível, portanto, a adoção do previsto no art. 1º, § 1º da Resolução CNJ 547/2024, que determina a extinção sem julgamento de mérito das execuções fiscais, na medida em que a resolução em comento inovou de forma indevida o ordenamento jurídico, extrapolando o procedimento previsto na Lei n. 6.830/1980. 4. Quanto ao limite trazido pelo art. 8º da Lei n. 12.514/2011, extrai-se da sua leitura que o crédito se torna exequível somente quando atingir o patamar mínimo requerido pela norma, constituindo condição de procedibilidade para o ajuizamento de execuções fiscais pelos Conselhos Profissionais, matéria cognoscível de ofício, nos termos do § 3º do art. 485 do CPC. Precedente do STJ. 5. O art. 8º foi alterado pela Lei n. 14.195/2021, a qual entrou em vigor, quanto a esse ponto, na data da sua publicação, ocorrida em 27/08/2021, passando a ter a seguinte redação: "Os Conselhos não executarão judicialmente dívidas, de quaisquer das origens previstas no art. 4º desta Lei, com valor total inferior a 5 (cinco) vezes o constante do inciso I do caput do art. 6º desta Lei, observado o disposto no seu § 1º". 6. Considerando a nova redação do art. 8º da Lei n. 12.514/2011, verifica-se que o valor exequendo é inferior ao novo limite posto na legislação. 7. A esse respeito, a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça, ao decidir o Tema 1193, em julgamento recente conforme a sistemática dos recursos repetitivos, firmou a seguinte Tese: "O arquivamento das execuções fiscais cujo valor seja inferior ao novo piso fixado no caput do art. 8º da Lei 12.541/2011, previsto no § 2º do artigo referido (acrescentado pela Lei 14.195/2021), o qual constitui norma de natureza processual, que deve ser aplicada de imediato, alcança os executivos fiscais em curso, ressalvados os casos em que concretizada a penhora". 8. Ainda que afastada a aplicação da Resolução CNJ 547/2024, tendo em vista que o valor cobrado na presente execução fiscal é muito inferior ao novo limite estabelecido pelo caput do art. 8º da Lei n. 12.514/2011, com a redação dada pela Lei n. 14.195/2021, impõe-se o seu arquivamento sem baixa, nos termos do § 2º do diploma legal em referência. 9. Apelo do Exequente CRC-RJ parcialmente provido. Sentença, reformada, determinando-se o arquivamento da execução fiscal sem baixa na distribuição, em observância ao art. 8º, § 2º da Lei n. 12.514/2011. (TRF2, AC nº  0170981-34.2016.4.02.5101 , 7a. Turma Especializada, Desembargador Federal Desembargador Federal Theophilo Antonio Miguel Filho, por unanimidade, juntado aos autos em 26/09/2024) Ante o exposto, dou parcial provimento ao apelo do CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO RIO DE JANEIRO - CREA/RJ, para reformar a sentença recorrida, determinando o arquivamento da execução fiscal sem baixa na distribuição, em observância ao art. 8º, § 2º da Lei n. 12.514/2011.
null
Apelação Cível
Dívida Ativa, DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributário (Turma)
ALBERTO NOGUEIRA JUNIOR
29/11/2024
02/12/2024
a3467a8d4b7488a053a018e49a2259a8
0173609-87.2016.4.02.5103
Gabinete Eletrônico - Sede física: Rua Acre, 80, Sala 302A - Bairro: Centro - CEP: 20081-000 - Fone: (21) 2282-7796 - Email: gaban@trf2.jus.br Apelação Cível Nº 0173609-87.2016.4.02.5103/RJ APELANTE: CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA DA 3ª REGIÃO - CRQ-RJ (EXEQUENTE) APELADO: EDITH SOARES DA SILVA (EXECUTADO) DESPACHO/DECISÃO Trata-se de apelação de sentença proferida nos autos de Execução Fiscal proposta por Conselho de Fiscalização Profissional. Verifica-se que a ação não envolve matéria da competência das Turmas Especializadas em Direito Tributário, conforme estabelecido no art. 13, II, do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal, com redação dada pela Emenda Regimental nº 28/2014, que assim dispõe: "Art. 13 Compete às Seções Especializadas, e suas respectivas Turmas, processar e julgar: (...) II - à 2º Seção Especializada, a matéria tributária , inclusive contribuições, com exceção da matéria referente aos conselhos profissionais, bem como as ações trabalhistas remanescentes, e os habeas corpus relativos à prisão de natureza civil por Juiz, em processo de natureza tributária; III- à 3º Seção Especializada, as matérias administrativas e aquelas referentes aos conselhos profissionais, bem como todas as que não estiverem compreendidas na competência das outras Seções Especializadas, incluindo-se os habeas corpus relativos à prisão de natureza civil, quando não prevista na competência das outras Turmas." Isto posto, declino da competência, de modo que o recurso seja redistribuído a uma das Turmas Especializadas competentes em matéria administrativa. Documento eletrônico assinado por ALBERTO NOGUEIRA JUNIOR, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178054v1 e do código CRC bb199c89.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): ALBERTO NOGUEIRA JUNIORData e Hora: 2/12/2024, às 19:0:26
null
Apelação Cível
Taxa de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, Federais, Taxas, DIREITO TRIBUTÁRIO, Conselhos Regionais e Afins (Anuidade), Contribuições Corporativas, Contribuições, DIREITO TRIBUTÁRIO, Conselhos Regionais de Fiscalização Profissional e Afins, Organização Político-administrativa / Administração Pública, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO
Administrativo e Cível (Turma)
PAULO PEREIRA LEITE FILHO
29/11/2024
02/12/2024
70b1395c3fda274c164d9de94bbd3b7e
5105906-55.2019.4.02.5101
Apelação Cível Nº 5105906-55.2019.4.02.5101/RJ APELANTE: CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA DA 3ª REGIÃO - CRQ-RJ (EXEQUENTE) APELADO: RAMA BOUTIQUE DE BEAUTE E INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA - ME (EXECUTADO) DESPACHO/DECISÃO Analisando os autos, verifica-se tratar de apelação proposta por CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA DA 3ª REGIÃO - CRQ-RJ. Entretanto, a competência para apreciar matéria referente aos conselhos profissionais passou a ser das Turmas Especializadas em Direito Administrativo, conforme estabelecido no art. 13, II, do Regimento Interno deste Tribunal, com redação dada pela Emenda Regimental nº 28, publicada no e-DJF2R de 02/05/2014, que assim dispõe: "Art. 13 Compete às Seções Especializadas, e suas respectivas Turmas, processar e julgar: (...) II - à 2ª Seção Especializada, a matéria tributária, inclusive contribuições, com exceção da matéria referente aos conselhos profissionais, bem como as ações trabalhistas remanescentes, e os habeas corpus relativos à prisão de natureza civil por Juiz, em processo de natureza tributária; III - à 3ª Seção Especializada, as matérias administrativas e aquelas referentes aos conselhos profissionais, bem como todas as que não estiverem compreendidas na competência das outras Seções Especializadas, incluindo-se os habeas corpus relativos à prisão de natureza civil, quando não prevista na competência das outras Turmas." Dessa forma, redistribuam-se os presentes autos a um dos Componentes das Turmas Especializadas em Direito Administrativo, observadas as formalidades de praxe. Documento eletrônico assinado por PAULO LEITE, Desembargador Federal Relator, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178239v3 e do código CRC c1869b75.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): PAULO LEITEData e Hora: 2/12/2024, às 14:3:34
null
Apelação Cível
Dívida Ativa, DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributário (Turma)
CARMEN SILVIA LIMA DE ARRUDA
29/11/2024
02/12/2024
e1032b00ed6bbb665776db3bd2bd10ce
5045970-26.2024.4.02.5101
Apelação Cível Nº 5045970-26.2024.4.02.5101/RJ APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (EXEQUENTE) APELADO: ELIANA SILVA DE SOUZA (EXECUTADO) DESPACHO/DECISÃO Trata-se de Apelação interposta em face de sentença proferida nos autos da Execução Fiscal ajuizada pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) para fins de ressarcimento ao Erário decorrente de decisão do TCU (evento 1, CDA2). Desse modo, falece a este órgão julgador competência para apreciar o presente recurso, eis que derivado de processo no qual inexiste discussão de natureza tributária. Assim, determino a redistribuição do presente feito entre os Membros das Turmas Especializadas em matéria administrativa, conforme previsto pela Resolução n° 36/2004, da Presidência desta E. Corte. Documento eletrônico assinado por CARMEN SILVIA LIMA DE ARRUDA, Desembargadora Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178322v2 e do código CRC 1826fa4c.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): CARMEN SILVIA LIMA DE ARRUDAData e Hora: 2/12/2024, às 18:37:20
null
Apelação Cível
Contribuições Corporativas, Contribuições, DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributário (Turma)
ALBERTO NOGUEIRA JUNIOR
29/11/2024
02/12/2024
f62f88f125f14edf9c7d703babd6ce76
5130597-65.2021.4.02.5101
Gabinete Eletrônico - Sede física: Rua Acre, 80, Sala 302A - Bairro: Centro - CEP: 20081-000 - Fone: (21) 2282-7796 - Email: gaban@trf2.jus.br Apelação Cível Nº 5130597-65.2021.4.02.5101/RJ APELANTE: CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL DA 2ª REGIÃO (EXEQUENTE) APELADO: JEANNE AZEVEDO SOARES (EXECUTADO) DESPACHO/DECISÃO Trata-se de apelação de sentença proferida nos autos de Execução Fiscal proposta por Conselho de Fiscalização Profissional cujo objeto é a cobrança de anuidades. Verifica-se que a ação não envolve matéria da competência das Turmas Especializadas em Direito Tributário, conforme estabelecido no art. 13, II, do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal, com redação dada pela Emenda Regimental nº 28/2014, que assim dispõe: "Art. 13 Compete às Seções Especializadas, e suas respectivas Turmas, processar e julgar: (...) II - à 2º Seção Especializada, a matéria tributária , inclusive contribuições, com exceção da matéria referente aos conselhos profissionais, bem como as ações trabalhistas remanescentes, e os habeas corpus relativos à prisão de natureza civil por Juiz, em processo de natureza tributária; III- à 3º Seção Especializada, as matérias administrativas e aquelas referentes aos conselhos profissionais, bem como todas as que não estiverem compreendidas na competência das outras Seções Especializadas, incluindo-se os habeas corpus relativos à prisão de natureza civil, quando não prevista na competência das outras Turmas." Isto posto, declino da competência, de modo que o recurso seja redistribuído a uma das Turmas Especializadas competentes em matéria administrativa. Documento eletrônico assinado por ALBERTO NOGUEIRA JUNIOR, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178051v2 e do código CRC ca254a6d.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): ALBERTO NOGUEIRA JUNIORData e Hora: 2/12/2024, às 19:24:49
null
Apelação Cível
Multas e demais Sanções, Infração Administrativa, Atos Administrativos, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO
Administrativo e Cível (Turma)
PAULO PEREIRA LEITE FILHO
29/11/2024
02/12/2024
db608ae68ef4350de76682fc9457e0fc
5038032-77.2024.4.02.5101
Apelação Cível Nº 5038032-77.2024.4.02.5101/RJ APELANTE: INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE - ICMBIO (EXEQUENTE) APELADO: JOSE ROBERTO VIEIRA (EXECUTADO) DESPACHO/DECISÃO Analisando os autos, verifica-se tratar de apelação proposta por INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE - ICMBIO. A execução em apreço tem por objeto a cobrança de crédito decorrente de multa administrativa, não sendo, portanto, da competência da Turma Especializada em Direito Tributário, conforme estabelecido no art. 13, II, do Regimento Interno deste Tribunal, com redação dada pela Emenda Regimental nº 28, publicada no e-DJF2R de 02/05/2014, que assim dispõe: "Art. 13 Compete às Seções Especializadas, e suas respectivas Turmas, processar e julgar: (...) II - à 2ª Seção Especializada, a matéria tributária, inclusive contribuições, com exceção da matéria referente aos conselhos profissionais, bem como as ações trabalhistas remanescentes, e os habeas corpus relativos à prisão de natureza civil por Juiz, em processo de natureza tributária; III - à 3ª Seção Especializada, as matérias administrativas e aquelas referentes aos conselhos profissionais, bem como todas as que não estiverem compreendidas na competência das outras Seções Especializadas, incluindo-se os habeas corpus relativos à prisão de natureza civil, quando não prevista na competência das outras Turmas." Dessa forma, redistribuam-se os presentes autos a um dos Componentes das Turmas Especializadas em Direito Administrativo, observadas as formalidades de praxe. Documento eletrônico assinado por PAULO LEITE, Desembargador Federal Relator, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178232v5 e do código CRC 7c683a61.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): PAULO LEITEData e Hora: 2/12/2024, às 14:3:34
null
Apelação Cível
Dívida Ativa, DIREITO TRIBUTÁRIO
Administrativo e Cível (Turma)
RICARDO PERLINGEIRO
29/11/2024
02/12/2024
bc7f665c050784f314ee1f2f545e3634
0096259-92.2017.4.02.5101
Apelação Cível Nº 0096259-92.2017.4.02.5101/RJ APELANTE: CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL DA 2ª REGIÃO (EXEQUENTE) APELADO: JOSIE DA SILVA LESSA (EXECUTADO) DESPACHO/DECISÃO Nos termos do caput do art. 77 do RITRF-2R e das informações do evento 2, há prevenção. Ao MPF para parecer. Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 2024.
null
Apelação Cível
Dívida Ativa, DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributário (Turma)
ALBERTO NOGUEIRA JUNIOR
29/11/2024
02/12/2024
21f0e864a5cf5a5207e5defc4d634d0b
0147862-48.2015.4.02.5111
Gabinete Eletrônico - Sede física: Rua Acre, 80, Sala 302A - Bairro: Centro - CEP: 20081-000 - Fone: (21) 2282-7796 - Email: gaban@trf2.jus.br Apelação Cível Nº 0147862-48.2015.4.02.5111/RJ APELANTE: CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMOVEIS 1ª REGIÃO - CRECI-RJ (EXEQUENTE) APELADO: LUIZ CLAUDIO TEOFILO LOPES (EXECUTADO) DESPACHO/DECISÃO Trata-se de apelação de sentença proferida nos autos de Execução Fiscal proposta por Conselho de Fiscalização Profissional. Verifica-se que a ação não envolve matéria da competência das Turmas Especializadas em Direito Tributário, conforme estabelecido no art. 13, II, do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal, com redação dada pela Emenda Regimental nº 28/2014, que assim dispõe: "Art. 13 Compete às Seções Especializadas, e suas respectivas Turmas, processar e julgar: (...) II - à 2º Seção Especializada, a matéria tributária , inclusive contribuições, com exceção da matéria referente aos conselhos profissionais, bem como as ações trabalhistas remanescentes, e os habeas corpus relativos à prisão de natureza civil por Juiz, em processo de natureza tributária; III- à 3º Seção Especializada, as matérias administrativas e aquelas referentes aos conselhos profissionais, bem como todas as que não estiverem compreendidas na competência das outras Seções Especializadas, incluindo-se os habeas corpus relativos à prisão de natureza civil, quando não prevista na competência das outras Turmas." Isto posto, declino da competência, de modo que o recurso seja redistribuído a uma das Turmas Especializadas competentes em matéria administrativa. Documento eletrônico assinado por ALBERTO NOGUEIRA JUNIOR, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178048v1 e do código CRC 6b55e787.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): ALBERTO NOGUEIRA JUNIORData e Hora: 2/12/2024, às 19:25:30
null
Apelação Cível
Dívida Ativa não-tributária, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO
Administrativo e Cível (Turma)
PAULO PEREIRA LEITE FILHO
29/11/2024
02/12/2024
0c39deeb9bfad4a1850268384be4a72c
5059886-30.2024.4.02.5101
Apelação Cível Nº 5059886-30.2024.4.02.5101/RJ APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (EXEQUENTE) APELADO: ELIANA SILVA DE SOUZA (EXECUTADO) DESPACHO/DECISÃO Analisando os autos, verifica-se tratar de apelação proposta por INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS. A ação/execução em apreço tem por objeto a cobrança de crédito decorrente de ressarcimento ao erário, não sendo, portanto, da competência da Turma Especializada em Direito Tributário, conforme estabelecido no art. 13, II, do Regimento Interno deste Tribunal, com redação dada pela Emenda Regimental nº 28, publicada no e-DJF2R de 02/05/2014, que assim dispõe: Art. 13. Compete às Seções Especializadas, e suas respectivas Turmas, processar e julgar: I - (...) II - à 2ª Seção Especializada, a matéria tributária, inclusive contribuições, com exceção da matéria referente aos conselhos profissionais, bem como as ações trabalhistas remanescentes, e os habeas corpus relativos à prisão de natureza civil por Juiz, em processo de natureza tributária; III - à 3ª Seção Especializada, as matérias administrativas e aquelas referentes aos conselhos profissionais, bem como todas as que não estiverem compreendidas na competência das outras Seções Especializadas, incluindo-se os habeas corpus relativos à prisão de natureza civil, quando não prevista na competência das outras Turmas. Dessa forma, redistribuam-se os presentes autos a um dos Componentes das Turmas Especializadas em Direito Administrativo, observadas as formalidades de praxe. Documento eletrônico assinado por PAULO LEITE, Desembargador Federal Relator, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178227v3 e do código CRC 89af0507.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): PAULO LEITEData e Hora: 2/12/2024, às 14:3:35
null
Agravo de Instrumento
Espécies de contratos, Obrigações, DIREITO CIVIL, Constrição / Penhora / Avaliação / Indisponibilidade de Bens, Liquidação / Cumprimento / Execução, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
Administrativo e Cível (Turma)
ANDRÉ FONTES
29/11/2024
02/12/2024
bebe6b0d29b13b5f1090dd132390ef9a
5016733-21.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016733-21.2024.4.02.0000/RJ AGRAVANTE: ASSOCIACAO DOS ADVOGADOS DA FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS ADVOGADO(A): RAFAEL BARROSO FONTELLES (OAB RJ119910) AGRAVADO: METALURGICA OSAN LTDA ADVOGADO(A): FABIO RICARDO DE ARAUJO CURI (OAB RJ118500) ADVOGADO(A): VALDEMIR JOSÉ HENRIQUE (OAB SP071237) ADVOGADO(A): CELSO ANICET LISBOA (OAB RJ058835) DESPACHO/DECISÃO I ? Dada a ausência de requerimento de tutela liminar recursal, ao agravado, para contraminuta, nos termos do artigo 1.019, II, do Código de Processo Civil. II ? Após, ao Ministério Público, para parecer, nos termos do artigo 1.019, III do mesmo diploma processual. III - Por fim, voltem conclusos. Documento eletrônico assinado por ANDRÉ FONTES, Relator, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178939v2 e do código CRC dbeb60cf.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): ANDRÉ FONTESData e Hora: 2/12/2024, às 20:43:13
null
Apelação/Remessa Necessária
CND/Certidão Negativa de Débito, Crédito Tributário, DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributário (Turma)
FIRLY NASCIMENTO FILHO
29/11/2024
02/12/2024
09b2ae11ce319c621507915cd2986c85
5001957-24.2024.4.02.5106
Apelação/Remessa Necessária Nº 5001957-24.2024.4.02.5106/RJ APELANTE: UNIÃO - FAZENDA NACIONAL (INTERESSADO) APELADO: LPC EMPREENDIMENTOS LTDA (IMPETRANTE) DESPACHO/DECISÃO Dê-se vista ao douto Ministério Público Federal. Oportunamente, voltem-me os autos conclusos. Documento eletrônico assinado por FIRLY NASCIMENTO FILHO, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178748v2 e do código CRC 77e0b064.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): FIRLY NASCIMENTO FILHOData e Hora: 2/12/2024, às 15:3:45
null
Agravo de Instrumento
Dívida Ativa, DIREITO TRIBUTÁRIO, IRPJ/Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, Impostos, DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributário (Turma)
CARMEN SILVIA LIMA DE ARRUDA
29/11/2024
02/12/2024
a8f4642bacf228ac55570035b464612e
5016731-51.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016731-51.2024.4.02.0000/RJ AGRAVANTE: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS AGRAVADO: UNIÃO - FAZENDA NACIONAL DESPACHO/DECISÃO Observo que não há, neste Agravo de Instrumento, pedido de atribuição de efeito suspensivo ou de antecipação da tutela recursal. Intime(m)-se o(s) agravado(s), nos termos e para os fins do art. 1019, II, do NCPC. Documento eletrônico assinado por CARMEN SILVIA LIMA DE ARRUDA, Desembargadora Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002177584v2 e do código CRC ff6c4143.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): CARMEN SILVIA LIMA DE ARRUDAData e Hora: 2/12/2024, às 18:37:25
null
Apelação Cível
Contribuição sobre a folha de salários, Contribuições Previdenciárias, Contribuições, DIREITO TRIBUTÁRIO, Contribuições para o SEBRAE, SESC, SENAC, SENAI e outros, Contribuições Corporativas, Contribuições, DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributário (Turma)
ALBERTO NOGUEIRA JUNIOR
29/11/2024
02/12/2024
0862d51e1b861538a8a661afdfc0def7
5099199-66.2022.4.02.5101
Gabinete Eletrônico - Sede física: Rua Acre, 80, Sala 302A - Bairro: Centro - CEP: 20081-000 - Fone: (21) 2282-7796 - Email: gaban@trf2.jus.br Apelação Cível Nº 5099199-66.2022.4.02.5101/RJ APELANTE: ZEE NOW COMERCIO DE PRODUTOS PARA ANIMAIS S. A. (IMPETRANTE) APELADO: UNIÃO - ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO (INTERESSADO) APELADO: UNIÃO - FAZENDA NACIONAL (INTERESSADO) DESPACHO/DECISÃO Remetam-se à Procuradoria Regional da República, para manifestação, no prazo de 10 (dez) dias. Documento eletrônico assinado por ALBERTO NOGUEIRA JUNIOR, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002179032v2 e do código CRC d9dd5a7d.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): ALBERTO NOGUEIRA JUNIORData e Hora: 2/12/2024, às 18:54:17
null
Agravo de Instrumento
Contratos Bancários, Espécies de contratos, Obrigações, DIREITO CIVIL, Cerceamento de Defesa, Nulidade, Atos Processuais, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
Administrativo e Cível (Turma)
REIS FRIEDE
29/11/2024
02/12/2024
ec177b2a395454ff49b040ebbfaa8c5b
5016728-96.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016728-96.2024.4.02.0000/RJ AGRAVANTE: EMGEA EMPRESA GESTORA DE ATIVOS AGRAVADO: NELSON ALEXANDRINO PURIFICACAO DE MELLO AGRAVADO: ELIANE ROMERO SANTIAGO DE MELLO DESPACHO/DECISÃO O caput do artigo 77 do Regimento Interno desta Corte dispõe que "a distribuição de mandado de segurança, de habeas data e de recurso torna preventa a competência do Relator para todos os recursos posteriores, tanto na ação quanto na execução referentes ao mesmo processo; a distribuição de habeas corpus, de inquérito e de sindicância, bem como a realizada para efeito da concessão de fiança ou de decretação de prisão preventiva ou de qualquer diligência anterior à denúncia ou queixa, prevenirá para a ação penal, para a execução penal e para os habeas corpus impetrados em razão da mesma ação penal de origem". Por sua vez, o parágrafo 1º do mesmo dispositivo regimental assevera que ?se o relator deixar o Tribunal ou transferir-se de Seção ou de Turma, a prevenção será do órgão julgador?. Considerando-se a posse do Desembargador Federal Guilherme Calmon Nogueira da Gama no cargo de Vice-Presidente desta Corte (biênio 2021/2023), ocorrida em 8 de abril de 2021, o feito deverá ser redistribuído no âmbito do órgão colegiado, nos termos do art. 77, §1º do Regimento Interno desta Corte. Remetam-se os autos à Subsecretaria competente, para as providências cabíveis.
null
Agravo de Instrumento
Taxa de ocupação / laudêmios / foros, Dívida Ativa não-tributária, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO, Extinção do Processo Sem Resolução de Mérito, Formação, Suspensão e Extinção do Processo, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO, Dívida Ativa não-tributária, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO
Administrativo e Cível (Turma)
LUIZ NORTON BAPTISTA DE MATTOS
29/11/2024
30/11/2024
f5f49721ccb7dd44e06f57697246d0d5
5016726-29.2024.4.02.0000
Rua Acre, 50, sala 402 - Bairro: Centro - CEP: 20081-000 - Fone: (21) 2282.7834 - https://www10.trf2.jus.br/portal/ - Email: gablnbm@trf2.jus.br Agravo de Instrumento Nº 5016726-29.2024.4.02.0000/RJ AGRAVANTE: ROBERTO TONINI AGRAVADO: UNIÃO - FAZENDA NACIONAL DESPACHO/DECISÃO Embora este Gabinete tenha julgado previamente o agravo de instrumento nº 5013965-93.2022.4.02.0000 (?evento 26, ACOR1?), o(a) Desembargador?(a) Relator(a) não é mais o seu titular, o que atrai a incidência do art. 77, §1º do Regimento Interno deste Tribunal. Remetam-se os autos à livre distribuição do presente recurso a um dos Desembargadores da 7ª Turma Especializada. Documento eletrônico assinado por LUIZ NORTON BAPTISTA DE MATTOS, Desembargador Federal Relator, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002177643v2 e do código CRC a39ba384.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): LUIZ NORTON BAPTISTA DE MATTOSData e Hora: 30/11/2024, às 9:9:10
null
Agravo de Instrumento
Taxa de ocupação / laudêmios / foros, Dívida Ativa não-tributária, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO, Extinção do Processo Sem Resolução de Mérito, Formação, Suspensão e Extinção do Processo, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO, Dívida Ativa não-tributária, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO
Administrativo e Cível (Turma)
THEOPHILO ANTONIO MIGUEL FILHO
29/11/2024
02/12/2024
4455ee4ee9d28d7deb77ed7041733750
5016726-29.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016726-29.2024.4.02.0000/RJ AGRAVANTE: ROBERTO TONINI AGRAVADO: UNIÃO - FAZENDA NACIONAL DESPACHO/DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento, com pedido de antecipação de tutela recursal, interposto por ROBERTO TONINI, em face da r. decisão de evento 65 que deixou de apreciar o requerido pelo executado em face do advento da preclusão, uma vez que a matéria já encontra-se decidida com trânsito em julgado em sede recursal (evento 37). Como razões, alega, em síntese, que (i) cuida a presente execução da exigência de taxa de ocupação anual devidas em relação à suposta ocupação do imóvel situado na Ilha Primeira nº 280, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, CEP: 22641720; (ii) o imóvel em referência encontra-se inscrito no Registro Imobiliário Patrimonial (RIP) sob o nº 60010024316-70, PROC 30747900/SPU, relativos anos exercícios de 2015, 2016, 2017 e 2018, acrescidos dos consectários de multa de mora de 30% (trinta por cento), juros e do encargo de ajuizamento de 20% (vinte por cento) previsto no Decreto-lei nº 1.025/1969; (iii) o agravante não é parte legítima para responder pelo pagamento dos referidos débitos, pelo menos de forma isolada e irrestrita, vez que o referido imóvel foi transferido à Sra. Luiza Helena Teshima Machado devidamente comprovado nos autos principais; (iv) os representantes legais da Sra. Luiza Helena não efetuaram a transferência do imóvel perante os órgãos de registro e de controle do foro e do laudêmio devidos à União Federal. Tal fato ensejou a propositura da Ação Ordinária nº 0041344-75.2019.8.19.0038 perante o Juízo da 3ª Vara Cível da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro, também conforme cópias anexadas ao processo principal; (v) no evento nº 54 o Requerente juntou aos presentes autos a cópia da sentença proferida pelo Juízo da 3ª Vara Cível da Barra da Tijuca na medida judicial nº 0041344- 75.2019.8.19.0038, a qual obriga que o imóvel seja regularizado por sua adquirente. O Requerente também esclarece que não foi juntada a escritura definitiva aos autos porque a Ré, apesar de regularmente intimada, em mais uma oportunidade, quedou-se inerte na celebração do documento no prazo de sessenta dias fixado na sentença; (vi) apesar da aparente clareza da decisão recorrida a mesma merece reparo em ao menos dois aspectos, na medida e que representa uma manifesta injustiça contra uma pessoa idosa, em privilégio de terceiros que efetivamente ocupam o imóvel há mais de quinze anos, e que já confessaram a exigibilidade e a responsabilidade sobre os débitos exigidos , bem como, o poder Judiciário já reconheceu a inexigibilidade da obrigação; (vii) o próprio STJ já reconheceu a natureza proter rem da obrigação de pagar a taxa de ocupação anual, e na hipótese dos autos, trata -se de uma obrigação cuja exigibilidade já foi confessada pela Adquirente na ação regressiva de responsabilidade , e a sentença proferida na ação conexa é clara ao excluir qualquer responsabilidade do Agravante. É o relatório. Decido. A tutela provisória de urgência em caráter recursal e antecedente, a ser concedida no bojo de agravo de instrumento, encontra fundamento de validade nos artigos 1.019, I, e 300,§2º, CPC. Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV , o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; [...] Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. [...] § 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. São, pois, requisitos cumulativos à concessão do pleito, a probabilidade do direito e o risco de perda da eficácia da prestação jurisdicional. A decisão agravada, ao deferir a habilitação direta da herdeira, consignou que: "Preliminarmente, deixo de apreciar o requerido pela executada (evento 54, PET1 e evento 64, PET1), uma vez que incabível ao Juízo a quo, em face do advento da preclusão, inovar no presente feito, promovendo a reapreciação de matéria já decidida com trânsito em julgado em sede recursal (evento 37). Eventos 61/62: Mantenho a decisão proferida no evento 55, DESPADEC1 (primeira parte) por seus próprios fundamentos. Isto posto, permaneça a execução suspensa até que sobrevenha notícia acerca do depósito dos valores provenientes da reserva de crédito deferida (evento 24) para a conta de depósito judicial vinculada ao presente feito". Ao analisar o voto proferido nos autos do agravo de instrumento nº 5013965-93.2022.4.02.0000, verifica-se que esta 7ª Turma Especializada firmou o seguinte entendimento já transitado em julgado: "PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. DENUNCIAÇÃO DA LIDE. REGIME DE OCUPAÇÃO. PRECARIEDADE. PENHORA. COMUNICAÇÃO. TRANSFERÊNCIA. SPU. 1. Consoante orientação consolidada no Superior Tribunal de Justiça, a transferência do domínio útil e/ou de direitos sobre benfeitorias de imóvel demarcado como terreno de marinha e a atribuição ao adquirente da obrigação de comunicar a transferência à SPU não retiram do alienante a responsabilidade pelos valores devidos enquanto não efetuada a averbação da transação perante a Secretaria do Patrimônio da União ? SPU (Segunda Turma, AgInt no REsp n. 1.969.799/SP, Rel. Min. Herman Benjamin, DJe de 24/06/2022; Primeira Turma, AgInt no AREsp n. 1.835.434/SP, Rel. Min. Gurgel de Faria, DJe de 18/02/2022). 2. A denunciação da lide é instituto típico de processo de conhecimento, incompatível com o processo de execução que visa tão somente a realizar o título executivo que instrui o pedido, sem espaço para cognição prévia. 3. O regime de ocupação de bem público caracteriza-se pelo uso precário por parte do particular, que não tem à sua disposição o domínio útil do bem, inexistindo, portanto, possibilidade de que sobre ele recaia qualquer constrição. 4. No caso, o imóvel sobre o qual incidem as taxas de ocupação objeto da execução fiscal configura bem público, e, portanto sujeito à impenhorabilidade. 5. Agravo de instrumento desprovido". Em sede de análise perfunctória de cognição, não possível verificar a presença do fumus boni iuris, razão pela qual INDEFIRO a tutela provisória recursal requerida pelo agravante. Intime-se a agravada para, querendo, apresentar contrarrazões ao presente recurso, no prazo legal. Dê-se vista ao MPF. Após, venham os autos conclusos. P.I.
null
Apelação Cível
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, Contribuições Sociais, Contribuições, DIREITO TRIBUTÁRIO, IRPJ/Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, Impostos, DIREITO TRIBUTÁRIO, ICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias, Impostos, DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributário (Turma)
ALBERTO NOGUEIRA JUNIOR
29/11/2024
02/12/2024
68ad90f261c4e02bd3bd6c55f7f574e5
5039590-84.2024.4.02.5101
Gabinete Eletrônico - Sede física: Rua Acre, 80, Sala 302A - Bairro: Centro - CEP: 20081-000 - Fone: (21) 2282-7796 - Email: gaban@trf2.jus.br Apelação Cível Nº 5039590-84.2024.4.02.5101/RJ APELANTE: BROCKTON INDUSTRIA E COMERCIO DE VESTUARIO E FACCOES LTDA (IMPETRANTE) APELADO: MINISTÉRIO DA ECONOMIA (INTERESSADO) APELADO: UNIÃO - FAZENDA NACIONAL (INTERESSADO) DESPACHO/DECISÃO Remetam-se à Procuradoria Regional da República, para manifestação, no prazo de 10 (dez) dias. Documento eletrônico assinado por ALBERTO NOGUEIRA JUNIOR, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002179172v2 e do código CRC 4944974f.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): ALBERTO NOGUEIRA JUNIORData e Hora: 2/12/2024, às 18:46:58
null
Agravo de Instrumento
Energia Elétrica, Empréstimos Compulsórios, DIREITO TRIBUTÁRIO, Suspensão / Interrupção, Prazo, Atos Processuais, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
Tributário (Turma)
ALBERTO NOGUEIRA JUNIOR
29/11/2024
02/12/2024
43b472760ee3f0f8bea393b95a0aac8a
5016725-44.2024.4.02.0000
Gabinete Eletrônico - Sede física: Rua Acre, 80, Sala 302A - Bairro: Centro - CEP: 20081-000 - Fone: (21) 2282-7796 - Email: gaban@trf2.jus.br Agravo de Instrumento Nº 5016725-44.2024.4.02.0000/RJ AGRAVANTE: CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS SA - ELETROBRAS AGRAVADO: RELEVO ARAUJO INDUSTRIAS GRAFICAS LIMITADA DESPACHO/DECISÃO Intime-se à parte agravada para contrarrazões, com base no art. 1.019, II, do CPC. Documento eletrônico assinado por ALBERTO NOGUEIRA JUNIOR, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178044v2 e do código CRC 606f6f7a.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): ALBERTO NOGUEIRA JUNIORData e Hora: 2/12/2024, às 19:26:13
null
Agravo de Instrumento
Energia Elétrica, Empréstimos Compulsórios, DIREITO TRIBUTÁRIO, Competência, Jurisdição e Competência, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
Tributário (Turma)
WILLIAM DOUGLAS RESINENTE DOS SANTOS
29/11/2024
30/11/2024
418c2094da02c8541f6bc6a62fda3441
5016719-37.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016719-37.2024.4.02.0000/RJ AGRAVANTE: CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS SA - ELETROBRAS AGRAVADO: ADAN INDUSTRIA E COMERCIO LTDA DESPACHO/DECISÃO Declaro-me competente por prevenção, diante da subsunção à hipótese do art. 930, parágrafo único, do CPC/15. Encaminhem-se os autos à Subsecretaria da 3ª Turma Especializada para as providências cabíveis. Por fim, voltem conclusos. Documento eletrônico assinado por WILLIAM DOUGLAS RESINENTE DOS SANTOS, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002177414v2 e do código CRC ef88f98c.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): WILLIAM DOUGLAS RESINENTE DOS SANTOSData e Hora: 30/11/2024, às 11:56:2
null
Remessa Necessária Cível
Liminar, Medida Cautelar, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO, Cofins, Contribuições Sociais, Contribuições, DIREITO TRIBUTÁRIO, Dívida Ativa, DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributário (Turma)
SERGIO SCHWAITZER
29/11/2024
29/11/2024
46aa2d228f7b339104c9426d25443659
5001237-72.2024.4.02.5004
Rua Acre, 80, 17º andar, sala 1.702 - Bairro: Centro - CEP: 20081-000 - Fone: (21)2282-8589 - www.trf2.jus.br - Email: gabss@trf2.jus.br Remessa Necessária Cível Nº 5001237-72.2024.4.02.5004/ES PARTE AUTORA: MILL SERVICES ASSOCIATE SERVICOS E MONTAGEM INDUSTRIAL LTDA (IMPETRANTE) PARTE RÉ: UNIÃO - FAZENDA NACIONAL (INTERESSADO) DESPACHO/DECISÃO Tendo em vista que a matéria tratada nos presentes autos não é afeta às turmas especializadas em matéria administrativa, promova-se nova distribuição a uma das turmas especializadas em matéria tributária, nos termos do art. 13, II, do RI do TRF2. Documento eletrônico assinado por SERGIO SCHWAITZER, Relator, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002177589v2 e do código CRC d2111bf1.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): SERGIO SCHWAITZERData e Hora: 29/11/2024, às 23:48:10
null
Ação Rescisória (Seção)
Seguro, Espécies de contratos, Obrigações, DIREITO CIVIL, Vendas casadas, DIREITO DO CONSUMIDOR, Perda da propriedade, Propriedade, Coisas, DIREITO CIVIL, Liminar, Medida Cautelar, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO, Violação Literal à Disposição de Lei, Ação Rescisória, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
Administrativo e Cível (Seção)
LUIZ PAULO DA SILVA ARAÚJO FILHO
29/11/2024
29/11/2024
ddb3c19f5d5cd0850fbaa8d1476dfac7
5016717-67.2024.4.02.0000
Ação Rescisória (Plenário) Nº 5016717-67.2024.4.02.0000/RJ AUTOR: RUBENS FERNANDES CARDOSO NETO RÉU: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF RÉU: CAIXA SEGURADORA S/A DESPACHO/DECISÃO Trata-se de ação que visa rescindir o acórdão proferido pela 5a. Turma Especializada. Compete às Seções Especializadas e processar e julgar as ações rescisórias dos julgados das Turmas Especializadas (artigo 14, I, do Regimento Interno deste Tribunal). Assim, à CODRA para redistribuição.
null
Agravo de Instrumento
Aposentadoria Especial (Art. 57/8), Benefícios em Espécie, DIREITO PREVIDENCIÁRIO, Assistência Judiciária Gratuita, Partes e Procuradores, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
Previdenciária (Turma)
JOSE CARLOS DA SILVA GARCIA
29/11/2024
02/12/2024
b598b6ded75ce89c97ce313477a299a9
5016713-30.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016713-30.2024.4.02.0000/ES AGRAVANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS AGRAVADO: JOSE ROBERTO RAMOS DESPACHO/DECISÃO Intime-se o agravado, nos termos do art. 1.019, II, do CPC. Ao MPF (art. 1.019, III, do CPC). Em seguida, voltem conclusos. Documento eletrônico assinado por JOSE CARLOS DA SILVA GARCIA, Juiz Federal Convocado, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178444v2 e do código CRC 2994b484.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): JOSE CARLOS DA SILVA GARCIAData e Hora: 2/12/2024, às 15:40:8
null
Apelação Cível
Dívida Ativa não-tributária, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO, Profissional, Multas e demais Sanções, Dívida Ativa não-tributária, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO
Administrativo e Cível (Turma)
LUIZ NORTON BAPTISTA DE MATTOS
29/11/2024
24/09/2024
0455bb747b0e4ba25c5afe6e5bfcdbd0
5065507-08.2024.4.02.5101
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. CONSELHO REGIONAL DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - CORE-RJ. APELAÇÃO DA SENTENÇA DE EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. ANUIDADES. FUNDAMENTAÇÃO DO TÍTULO EXECUTIVO. NÃO UTILIZAÇÃO DO ENTENDIMENTO DO RESP Nº 879.844/MG. CORREÇÃO MONETÁRIA. IPCA-E. ARTIGO 10 DA LEI Nº 4.886/65. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA. RECURSO PROVIDO. PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO. 1. Apelação interposta pelo exequente, CONSELHO REGIONAL DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - CORE-RJ, da sentença proferida pela 3ª Vara Federal de Execução Fiscal do Rio de Janeiro, em 28/08/2024, em ação de execução fiscal, que extinguiu a execução fiscal sem resolução do mérito, sob o fundamento de que o título executivo está em dissonância com o recurso repetitivo vinculante REsp nº 879.844/MG, de relatoria do eminente Ministro Luiz Fux, DJe 25/11/2009. 2. As anuidades cobradas pelo Conselho Regional dos Representantes Comerciais têm fundamento legal no art. 10 da Lei nº 4.886/65, com alterações introduzidas pela Lei nº 12.246/2010, que dispõe sobre a fixação do valor das anuidades, taxas e emolumentos devidos ao CORE, e fixa os limites para o valor das anuidades devidas, ao encontro do princípio da legalidade tributária. 3. O art. 10, § 5º, da Lei nº 4.886/65 prevê que as anuidades pagas após o vencimento serão acrescidas de atualização monetária pelo Índice Oficial de Preços ao Consumidor (IPCA-E), multa de 2% e juros de mora de 1% ao mês. 4. Assim, a utilização do IPCA-E para as anuidades vencidas do conselho exequente possui previsão expressa na Lei nº 12.246/2010 (a qual modificou a Lei nº 4.886/65), que prevalece sobre a Lei nº 10.522/2002 e afasta a aplicação da Taxa Selic em razão de sua especialidade. Por esta razão, o entendimento formado no Recurso Repetitivo Vinculante REsp nº 879.844/MG não é aplicável ao caso. Precedentes deste TRF. 5. Apelação provida. Prosseguimento da execução fiscal. DECISAO: Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, a Egrégia 7a. Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região decidiu, por unanimidade, DAR PROVIMENTO À APELAÇÃO para reformar a sentença e determinar o prosseguimento da execução fiscal, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. (TRF2 , Apelação Cível, 5065507-08.2024.4.02.5101, Rel. LUIZ NORTON BAPTISTA DE MATTOS , 7a. TURMA ESPECIALIZADA , Rel. do Acordao - LUIZ NORTON BAPTISTA DE MATTOS, julgado em 24/09/2024, DJe 27/09/2024 16:02:58)
null
Apelação Cível
Salário-Educação, Contribuições Sociais, Contribuições, DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributário (Turma)
FIRLY NASCIMENTO FILHO
29/11/2024
02/12/2024
9507a268c4a789766ecaad0128ac7a9a
5000329-15.2024.4.02.5004
Apelação Cível Nº 5000329-15.2024.4.02.5004/ES APELANTE: UNIÃO - FAZENDA NACIONAL (INTERESSADO) APELADO: JOZIAS FORNASIER MORGAN (IMPETRANTE) DESPACHO/DECISÃO Dê-se vista ao douto Ministério Público Federal. Oportunamente, voltem-me os autos conclusos. Documento eletrônico assinado por FIRLY NASCIMENTO FILHO, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002178759v2 e do código CRC cb83022d.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): FIRLY NASCIMENTO FILHOData e Hora: 2/12/2024, às 15:3:44
null
Agravo de Instrumento
Empréstimo consignado, Bancários, Contratos de Consumo, DIREITO DO CONSUMIDOR, Pagamento, Adimplemento e extinção, Obrigações, DIREITO CIVIL
Administrativo e Cível (Turma)
GUILHERME COUTO DE CASTRO
29/11/2024
02/12/2024
20627e129f564df7b4c186f4d42facbe
5016711-60.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016711-60.2024.4.02.0000/RJ AGRAVANTE: RICARDO PAGANI FUMERO ADVOGADO(A): RICARDO JOSE CARDOSO DE LOUREIRO (OAB RJ147153) AGRAVANTE: ISAURA NASCIMENTO DE OLIVEIRA ADVOGADO(A): RICARDO JOSE CARDOSO DE LOUREIRO (OAB RJ147153) AGRAVADO: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF DESPACHO/DECISÃO Intime-se a parte agravada para apresentar resposta no prazo de 15 dias, nos termos do art. 1.019, inciso II, do CPC. Após, direi sobre o pedido de antecipação dos efeitos da tutela recursal. Documento eletrônico assinado por GUILHERME COUTO DE CASTRO, Desembargador Federal Relator, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002177448v2 e do código CRC 42b35350.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): GUILHERME COUTO DE CASTROData e Hora: 2/12/2024, às 9:20:11
null
Agravo de Instrumento
Propriedade Intelectual / Industrial, Propriedade, Coisas, DIREITO CIVIL, Antecipação de Tutela / Tutela Específica, Processo e Procedimento, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
Propriedade Intelectual (Turma)
WANDERLEY SANAN DANTAS
29/11/2024
30/11/2024
80d8fe100d62ab1076ffb26116966974
5016707-23.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016707-23.2024.4.02.0000/RJ AGRAVANTE: VITORIA & CIA LTDA AGRAVADO: VITORIA QUIMICA TINTAS E ANTICORROSIVOS LTDA AGRAVADO: INPI-INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL DESPACHO/DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento interposto por VITORIA & CIA LTDA (evento 1, INIC1) contra a r. decisão (evento 7, DESPADEC1) proferida pelo MM. Juízo da 12ª Vara Federal do Rio de Janeiro, nos autos da ação ordinária proposta pela Agravante em face do INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL ? INPI e de VITORIA QUIMICA TINTAS E ANTICORROSIVOS LTDA, requerendo a nulidade do ato administrativo que decretou a nulidade do registro nº 921.897.480, para a marca mista "VITORIA & CIA", de sua titularidade, por conflitar com os registros nº 820.631.981, 820.631.990, 903.433.974 e 904.316.084, para as marcas  "VITÓRIA QUÍMICA" e outras, de titularidade da empresa Agravada, em violação ao art. 124, XIX, da LPI. Houve pedido de tutela de urgência para suspensão dos efeitos do ato administrativo. O MM. Juízo negou a tutela de urgência com base na presunção de veracidade dos atos administrativos e na necessidade de estabelecimento do contraditório e da ampla defesa. Em seu recurso, a Agravante alega que faz uso do sinal distintivo "VITORIA & CIA" há décadas e que o segmento comercial que explora é absolutamente distinto do explorado pela Agravada, pelo que não estão presentes os requisitos do art. 124, XIX, da LPI para declaração de nulidade de seu registro marcário. Suscitando possíveis prejuízos à sua atividade empresarial, requer a reforma da decisão agravada, requerendo a concessão de tutela de urgência recursal. É o relatório. O art. 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil, dispõe que poderá ser atribuído efeito suspensivo ao agravo de instrumento ou deferida, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, quando a parte agravante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação. O entendimento deste TRF é de prestar deferência ao posicionamento técnico do INPI, órgão especializado na concessão dos registros de marca, admitindo-se a modificação da decisão administrativa apenas em casos excepcionais (Agravo de instrumento 5009689-19.2022.4.02.0000/RJ, Segunda Turma Especializada, Relator Desembargador Federal Wanderley Dantas, julgamento em 25 jul. 2023). Entendo que este é um dos casos excepcionais. Conquanto haja semelhança em um dos elementos nominativos das marcas em conflito - "VITÓRIA" -, o segmento comercial explorado pelas titulares dos registros é distinto. Enquanto a Agravante comercializa máquinas dosadoras e agitadoras de tintas e vernizes (as máquinas utilizadas em lojas de tinta para misturar cores e produzir diversos tons), a Agravada trabalha na produção de tintas anticorrosivas, vernizes de asfalto, óleos, gomas de resina, materias de isolamento e calafetação, entre outros. Em análise perfunctória, não parece provável que um consumidor que procurasse adquirir máquinas de mistura de tintas faria confusão ou associação indevida com produtos de empresa que produz tintas anticorrosivas e produtos carboquímicos. Os mercados parecem ser tão especializados e voltados a nichos próprios que não parece haver risco de confusão ou associação entre as empresas. Destarte, em análise própria desse momento processual, entendo presente a probabilidade de provimento do recurso. Quanto ao perigo na demora, a ausência de proteção da marca da Agravante pode levar à propositura de ação de abstenção de uso do sinal em seu desfavor, o que comprometeria suas atividades comerciais. Ante o exposto, DEFIRO a concessão da tutela antecipada em sede recursal, para fins de suspender os efeitos da nulidade do registro nº 921.897.480, para a marca mista "VITORIA & CIA", mantendo o registro válido até o julgamento do mérito deste recurso. Intimem-se as Agravadas para que apresentem resposta ao presente agravo de instrumento, nos termos do disposto no artigo 1.019, inciso II, do Código de Processo Civil. Após, ao Ministério Público Federal, nos termos do artigo 1.019, inciso III, do Código de Processo Civil. Ao fim, voltem conclusos, para julgamento. Documento eletrônico assinado por WANDERLEY SANAN DANTAS, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002176822v8 e do código CRC 9f665e6b.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): WANDERLEY SANAN DANTASData e Hora: 30/11/2024, às 12:11:27
null
Apelação Cível
Incidência sobre Previdência Privada, IRPF/Imposto de Renda de Pessoa Física, Impostos, DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributário (Turma)
WILLIAM DOUGLAS RESINENTE DOS SANTOS
29/11/2024
29/11/2024
d79ac664f1fb6f73e40a07f6504b3911
0044437-40.2012.4.02.5101
Apelação Cível Nº 0044437-40.2012.4.02.5101/RJ APELANTE: FERNANDO CAMPI (EMBARGADO) APELANTE: JOSE IVAN SANTOS (EMBARGADO) APELANTE: SEVERINO RAMOS DE OLIVEIRA (EMBARGADO) APELANTE: MARIA BEATRIZ NUNES MACHADO (EMBARGADO) APELANTE: RAFAEL DA SILVA FARACE (EMBARGADO) APELANTE: DIEGO NUNES MACHADO (EMBARGADO) APELANTE: ELZI APARECIDA NUNES (EMBARGADO) APELADO: UNIÃO - FAZENDA NACIONAL (EMBARGANTE) DESPACHO/DECISÃO Declaro-me competente por prevenção, diante da subsunção à hipótese do art. 930, parágrafo único, do CPC/15. Encaminhem-se os autos à Subsecretaria da 3ª Turma Especializada para as providências cabíveis. Por fim, voltem conclusos. Documento eletrônico assinado por WILLIAM DOUGLAS RESINENTE DOS SANTOS, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002176699v2 e do código CRC 06d0770c.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): WILLIAM DOUGLAS RESINENTE DOS SANTOSData e Hora: 29/11/2024, às 16:58:29
null
Agravo de Instrumento
IRPF/Imposto de Renda de Pessoa Física, Impostos, DIREITO TRIBUTÁRIO, Intimação / Notificação, Atos Processuais, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
Tributário (Turma)
FIRLY NASCIMENTO FILHO
29/11/2024
03/12/2024
fff284abc705650fac50dc05a0bd7a9f
5016706-38.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016706-38.2024.4.02.0000/ES AGRAVANTE: UNIÃO - FAZENDA NACIONAL AGRAVADO: ALEX DOUGLAS BASTOS ALVES DESPACHO/DECISÃO Cuido de agravo de instrumento interposto pela UNIÃO FEDERAL em desfavor de ALEX DOUGLAS BASTOS ALVES, objetivando a reforma da decisão proferida nos autos do cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública: 5020217-76.2024.4.02.5001, em trâmite na 1ª Vara Federal Cível de Vitória/ES, que (i) rejeitou a alegação de inexigibilidade da obrigação de pagar e de extinção do cumprimento de sentença, (ii) homologou os cálculos apresentados pelo exequente para fins de expedição de ofício requisitório, no valor de R$26.610,00, e (iii) estabeleceu que os honorários de cumprimento de sentença são devidos, evento 19, DESPADEC1. A agravante alega, em síntese, que se trata de cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública, em virtude da ação coletiva ajuizada pelo Sindicato dos Estivadores e dos Trabalhadores em Estiva de Minério do Estado do Espírito Santo, processo: 0002212-87.2007.4.02.5001, com trânsito em julgado no dia 11/09/2021, em que foi declarada "a inexistência de relação jurídica tributária que enseje incidência de IR sobre valores recebidos a título de férias não gozadas e respectivo abono pecuniário", contudo não impõe à agravante o dever de pagar quantia certa. Aduz que "pelo princípio da adstrição do julgamento ao pedido, tem-se, por corolário lógico, que o título executivo judicial em tela se limita a DECLARAR inexistência de relação jurídica tributária que enseje incidência de imposto de renda sobre valores recebidos a título de férias não gozadas e respectivo abono pecuniário." Defende, por último, não se aplicar ao caso em tela a discussão abstrata acerca da possibilidade de execução de valores em ação declaratória, havendo o imperativo de se observar o determinado por esse Egrégio Tribunal Regional Federal da 2ª região quando do julgamento da apelação da União, o qual excluiu do título judicial a condenação da União em obrigação de restituir valores. Por tais razões, a agravante pugna, liminarmente, pelo recebimento do presente recurso no seu efeito suspensivo e, no mérito, pelo provimento a fim de que seja reformada a decisão agravada. Síntese necessária. Decido. O artigo 1.019, inciso I do Código de Processo Civil prevê que o relator do agravo de instrumento ?poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão?. Por sua vez, o artigo 300 do CPC estabelece que a concessão da antecipação da tutela, também recursal, condiciona-se à existência, cumulativa, de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. Em análise superficial e imediata, inerente a este momento processual, entendo não ser cabível a atribuição de efeito suspensivo, pois ausentes os requisitos autorizadores da medida liminar. Não obstante as razões recursais, referido ato judicial parece não se coadunar com decisão teratológica ou flagrantemente contrária à lei ou à prova dos autos. Hipótese contrária poderia viabilizar a atribuição de efeito suspensivo ao presente recurso. Por outro viés, a agravante não logra demonstrar situação de real e iminente risco de dano irreparável ou de difícil reparação a direito, em razão dos efeitos decorrentes da decisão recorrida, sem indicação de elementos específicos e concretos para fins de evidenciar situação de risco de dano real e iminente no caso. Em exame do caso, mediante cognição judicial sumária, próprio deste momento processual, não se identifica a reunião dos requisitos necessários ao acolhimento da medida requerida. Diante do exposto, indefiro a atribuição de efeito suspensivo. Intime-se a agravada, nos termos e para os fins do artigo 1.019, inciso II do CPC. Transcorrido o prazo para contrarrazões, ao Ministério Público Federal, nos termos do artigo 1.019, inciso III do CPC. Oportunamente, retornem para julgamento. Documento eletrônico assinado por FIRLY NASCIMENTO FILHO, Desembargador Federal Relator, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002176575v13 e do código CRC d546277b.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): FIRLY NASCIMENTO FILHOData e Hora: 3/12/2024, às 7:55:56
null
Agravo de Instrumento
Concessão, Pensão, Servidor Público Civil, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO, Concessão, Pensão, Militar, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO, Provisória, Pensão, Militar, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO, Pensão por Morte (Art. 74/9), Benefícios em Espécie, DIREITO PREVIDENCIÁRIO, Nulidade / Inexigibilidade do Título, Liquidação / Cumprimento / Execução, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
Administrativo e Cível (Turma)
RICARDO PERLINGEIRO
29/11/2024
29/11/2024
9d01f8e7c29151121514a0df2b41586c
5016705-53.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016705-53.2024.4.02.0000/RJ AGRAVANTE: UNIÃO - ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO AGRAVADO: MARIA JOSE BARBOSA (Representado - art. 10, Lei 10.259/2001) DESPACHO/DECISÃO Cuida-se de Agravo de Instrumento interposto pela UNIÃO em face da decisão que não acolheu a impugnação da agravante (evento 254). Nos termos do caput do art. 77 do RITRF-2R e das informações constantes no evento 2, há prevenção. Intime-se a parte agravada, na forma do art. 1.019, II, do CPC/2015. Após, sendo apresentadas ou não as contrarrazões, ao MPF. Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2024.
null
Agravo de Instrumento
Exercício Profissional, Conselhos Regionais de Fiscalização Profissional e Afins, Organização Político-administrativa / Administração Pública, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO
Administrativo e Cível (Turma)
REIS FRIEDE
29/11/2024
29/11/2024
a5e65a480ded188897e04c0c31b7bf6d
5016702-98.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016702-98.2024.4.02.0000/RJ AGRAVANTE: CONSELHO REGIONAL DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA 4ª REGIÃO - CRTR4 AGRAVADO: DAIANA LIMA REIS DESPACHO/DECISÃO Intime-se a parte agravada para, querendo, apresentar suas contrarrazões, no prazo legal.
null
Agravo de Instrumento
Exercício Profissional, Conselhos Regionais de Fiscalização Profissional e Afins, Organização Político-administrativa / Administração Pública, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO
Administrativo e Cível (Turma)
FIRLY NASCIMENTO FILHO
29/11/2024
29/11/2024
cf8dc0995fb6fdcd0a0ef1326ec9596c
5016702-98.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016702-98.2024.4.02.0000/RJ AGRAVANTE: CONSELHO REGIONAL DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA 4ª REGIÃO - CRTR4 AGRAVADO: DAIANA LIMA REIS DESPACHO/DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento interposto por CONSELHO REGIONAL DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA 4ª REGIÃO - CRTR4, em desfavor de DAIANA LIMA REIS, objetivando a reforma da decisão proferida nos autos da execução fiscal, processo: 5002645-76.2021.4.02.5110, em trâmite na 2ª Vara Federal de São João de Meriti, que determinou o arquivamento do feito, sem baixa na distribuição, conforme §2º da Lei nº 12.514/11, na redação dada pela Lei nº 14.195/21, evento 45. É o relatório. Decido. Como se verifica nos autos de origem, trata-se de execução fiscal fundada em débito oriundo do inadimplemento de contribuições devidas ao Conselho Profissional agravante de responsabilidade do agravado. Acerca da competência das Seções Especializadas, dispõe o Regimento Interno deste Tribunal, in verbis: "Art. 13. Compete às Seções Especializadas, e suas respectivas Turmas, processar e julgar: I - à 1ª Seção Especializada, as matérias penal, previdenciária e de propriedade intelectual, bem como os habeas corpus, decorrentes de matéria criminal; II - à 2ª Seção Especializada, a matéria tributária, inclusive contribuições, com exceção da matéria referente aos conselhos profissionais, bem como as ações trabalhistas remanescentes, e os habeas corpus relativos à prisão de natureza civil por Juiz, em processo de natureza tributária; (Redação dada pela Emenda Regimental nº28, de 03/05/2014) III - à 3ª Seção Especializada, as matérias administrativas e aquelas referentes aos conselhos profissionais, bem como todas as que não estiverem compreendidas na competência das outras Seções Especializadas, incluindo-se os habeas corpus relativos à prisão de natureza civil, quando não prevista na competência das outras Turmas. (Redação dada pela Emenda Regimental nº28, de 03/05/2014)" (Grifo nosso) Infere-se, assim, carecer a esta Egrégia Quarta Turma Especializada, integrante da Colenda Segunda Seção Especializada, competência para processar e julgar o presente agravo de instrumento. Redistribuam-se os autos a uma das Egrégias Turmas Especializadas em matérias referentes aos conselhos profissionais, sob as cautelas de praxe. Intimem-se. Documento eletrônico assinado por FIRLY NASCIMENTO FILHO, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002176535v2 e do código CRC eb602f00.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): FIRLY NASCIMENTO FILHOData e Hora: 29/11/2024, às 15:29:57
null
Agravo de Instrumento
Conselhos Regionais e Afins (Anuidade), Contribuições Corporativas, Contribuições, DIREITO TRIBUTÁRIO
Administrativo e Cível (Turma)
GUILHERME COUTO DE CASTRO
29/11/2024
29/11/2024
18e146828409b395693314ea9eaf1e3e
5016699-46.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016699-46.2024.4.02.0000/RJ AGRAVANTE: CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - CREMERJ AGRAVADO: JORGE LUIZ OSSUOSKY MACHADO DESPACHO/DECISÃO Intime-se a parte agravada para apresentar resposta no prazo de 15 dias, nos termos do art. 1.019, inciso II, do CPC. Após, direi sobre o pedido de antecipação dos efeitos da tutela recursal. Documento eletrônico assinado por GUILHERME COUTO DE CASTRO, Desembargador Federal Relator, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002176692v2 e do código CRC 7f070a1c.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): GUILHERME COUTO DE CASTROData e Hora: 29/11/2024, às 15:13:23
null
Agravo de Instrumento
Data de Início de Benefício (DIB), Pedidos Genéricos Relativos aos Benefícios em Espécie, DIREITO PREVIDENCIÁRIO, Prescrição Intercorrente, Extinção da Execução, Liquidação / Cumprimento / Execução, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
Administrativo e Cível (Turma)
ALCIDES MARTINS
29/11/2024
29/11/2024
2d8624833f288ecc32bfa749b9668173
5016698-61.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016698-61.2024.4.02.0000/RJ AGRAVANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS AGRAVADO: REGINA MAS DE MAGALHAES CARDOSO DESPACHO/DECISÃO Reconheço a prevenção em relação ao AI nº 5005132-57.2020.4.02.0000. Trata-se de agravo de instrumento interposto pelo INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, com requerimento de atribuição de efeito suspensivo à decisão que rejeitou a preliminar de prescrição da pretensão executória por ele suscitada. Reservo-me para apreciar o pleito de requerimento de efeito suspensivo após a manifestação da parte agravada, por não vislumbrar, no presente caso, periculum in mora irreversível, uma vez que condicionou eventual levantamento de valores depositados à prestação de caução idônea. Pelo exposto, em atenção aos princípios do contraditório e da ampla defesa, positivados nos art. 9º e 10º do CPC/15 e inciso LV, do art. 5º da CF/88, intime-se a parte agravada para apresentação das suas contrarrazões. Após, intime-se o MPF. Documento eletrônico assinado por ALCIDES MARTINS, Desembargador Federal Relator, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002176379v2 e do código CRC df851024.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): ALCIDES MARTINSData e Hora: 29/11/2024, às 17:30:11
null
Apelação Cível
Dívida Ativa, DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributário (Turma)
ALBERTO NOGUEIRA JUNIOR
29/11/2024
02/12/2024
8c504f4cbe1ac6952c891aa0d4d1144f
5004414-74.2020.4.02.5104
Gabinete Eletrônico - Sede física: Rua Acre, 80, Sala 302A - Bairro: Centro - CEP: 20081-000 - Fone: (21) 2282-7796 - Email: gaban@trf2.jus.br Apelação Cível Nº 5004414-74.2020.4.02.5104/RJ APELANTE: CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DO RIO DE JANEIRO - CRO/RJ (EXEQUENTE) APELADO: ANA OLIMPIA DA SILVA CRUZ (EXECUTADO) DESPACHO/DECISÃO Trata-se de apelação de sentença proferida nos autos de Execução Fiscal proposta por Conselho de Fiscalização Profissional cujo objeto é a cobrança de anuidades. Verifica-se que a ação não envolve matéria da competência das Turmas Especializadas em Direito Tributário, conforme estabelecido no art. 13, II, do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal, com redação dada pela Emenda Regimental nº 28/2014, que assim dispõe: "Art. 13 Compete às Seções Especializadas, e suas respectivas Turmas, processar e julgar: (...) II - à 2º Seção Especializada, a matéria tributária , inclusive contribuições, com exceção da matéria referente aos conselhos profissionais, bem como as ações trabalhistas remanescentes, e os habeas corpus relativos à prisão de natureza civil por Juiz, em processo de natureza tributária; III- à 3º Seção Especializada, as matérias administrativas e aquelas referentes aos conselhos profissionais, bem como todas as que não estiverem compreendidas na competência das outras Seções Especializadas, incluindo-se os habeas corpus relativos à prisão de natureza civil, quando não prevista na competência das outras Turmas." Isto posto, declino da competência, de modo que o recurso seja redistribuído a uma das Turmas Especializadas competentes em matéria administrativa. Documento eletrônico assinado por ALBERTO NOGUEIRA JUNIOR, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 2ª Região nº 17, de 26 de março de 2018. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://eproc.trf2.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 20002176251v2 e do código CRC 089adc82.Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): ALBERTO NOGUEIRA JUNIORData e Hora: 2/12/2024, às 19:42:1
null
Agravo de Instrumento
Desapropriação por Interesse Social para Reforma Agrária, Intervenção do Estado na Propriedade, DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO, Imissão na Posse, Obrigação de Entregar, Liquidação / Cumprimento / Execução, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
Administrativo e Cível (Turma)
LUIZ PAULO DA SILVA ARAÚJO FILHO
29/11/2024
29/11/2024
38318840102a9e4ffc5aa796228c15f8
5016694-24.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016694-24.2024.4.02.0000/ES AGRAVANTE: INCRA-INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZACAO E REFORMA AGRARIA AGRAVADO: JOSIAS MARCHIORI AGRAVADO: ELZA MARIA MARCHIORI (Inventariante) AGRAVADO: AUXILIADORA MARCHIORI SILVA AGRAVADO: ZIONE DURAO CUNHA AGRAVADO: JOAO MARCHIORI (Espólio) AGRAVADO: MARIA SELMA DE ALMEIDA FARIAS MARCHIORI AGRAVADO: RUIVAN MANOEL DA SILVA DESPACHO/DECISÃO O presente agravo de instrumento foi distribuído, em 29/11/2024, por prevenção à ação rescisória de nº 5010522-66.2024.4.02.0000, apontada no evento 1, que foi julgada extinta sem resolução de mérito, ante a perda superveniente do interesse processual. Inexiste a prevenção apontada, pois a ação resciória, que não possui natureza de recurso, não se enquadra em nenhuma das hipóteses do artigo 77, caput, do Regimento Interno desta Corte. Assim, remetam-se os autos para livre distribuição.
null
Agravo de Instrumento
Aposentadoria por Idade (Art. 48/51), Benefícios em Espécie, DIREITO PREVIDENCIÁRIO, Honorários Advocatícios em Execução Contra a Fazenda Pública, Sucumbência, Partes e Procuradores, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO
Previdenciário e Propriedade Industrial (Turma)
MARCELLO FERREIRA DE SOUZA GRANADO
29/11/2024
29/11/2024
da226d1b09535c9a8714c6aa1da81dc9
5016693-39.2024.4.02.0000
Agravo de Instrumento Nº 5016693-39.2024.4.02.0000/ESPROCESSO ORIGINÁRIO: Nº 0124468-51.2015.4.02.5001/ES AGRAVANTE: MARIA DA PENHA GOBBI FRAGA ADVOGADO(A): MARIA CLAUDIA BARROS PEREIRA (OAB ES012854) ADVOGADO(A): LEVINA MARIA BARROS LIBORIO (OAB ES010110) AGRAVADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS DESPACHO/DECISÃO Considerando o disposto no artigo 15, caput e parágrafo único, da Resolução TRF2-RSP-2023/00070, no qual restou determinado que novos processos devem ser redistribuídos para as novas Turmas Especializadas em Direito Previdenciário, excetuando-se apenas os casos em que o recurso prevento aguarda julgamento; e Considerando que o processo prevento (0124468-51.2015.4.02.5001) encontra-se baixado e com trânsito em julgado (Evento 22), o presente agravo de instrumento deve ser redistribuído. À CODRA para atender. (mia)
null
README.md exists but content is empty.
Downloads last month
10

Collection including celsowm/jurisprudencias_trf2