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É disto que se trata. | Isso é o que me traz aqui. |
Olhe para isto... | Veja bem. |
É bonito, não é? | Bonito, não é? |
Alguma vez viu coisa semelhante? | Já viu algo parecido antes? |
Vou receitar-lhe uma pomada. Pomada? | -Vou buscar um bálsamo. |
Não será a pomada que o fará passar, senhor. | Não é um bálsamo que vai resolver o caso, senhor. |
É mais do que isso. Preciso de ajuda. | Preciso de mais do que isso. |
Já não aguento mais. | Preciso de ajuda! Não suporto mais. |
É o Hyde, senhor. | É Hyde, senhor. |
É um homem que conheço. | Um conhecido meu, Sr. Hyde. |
Foi ele que me fez isto e mais. | Foi ele que fez isso, e muito mais. |
Coisas que não posso contar-lhe. | Coisas que nem posso contar. |
Não me deixar em paz, senhor, e eu tenho medo de fugir. | É uma fera! Ele não me deixa partir, senhor, e tenho medo de fugir. |
A Marcia, que é a minha amiga, e o Freddie, que é o namorado dela, dizem que são os meus nervos, e que o senhor entende disso. | Minha amiga Marcia e seu amigo Freddy... acham que meu problema é nervoso, e disseram que o senhor entende disso. |
Que pode ajudar-me. | E que poderia me ajudar. |
Não suporto mais continuar assim! | Não posso suportar mais! |
Se não puder ajudar-me dê-me um veneno, para que possa matar-me. | Se não puder me ajudar... me dê um veneno para que eu possa me matar. |
Por que não tentou pedir ajuda antes? | Por que não procurou ajuda antes? |
Por que não fez queixa à Polícia? | Por que não foi à polícia? |
Não... | Tenho medo. |
Ele não é um homem. É um demónio, é o que é. | Não... ele não é um homem, é um demônio. |
Ele sabe o que uma pessoa pensa. | Ele lê pensamentos. |
Se descobrir que vim cá, sei lá do que é capaz. | Se souber que estou aqui, nem sei do que será capaz. |
Não fará nada de humano, isso lhe garanto. | Mas não será nada de humano, posso lhe garantir! |
Por favor! Por favor, ajude-me a mantê-lo longe. | Por favor, ajude-me a mantê-lo longe de mim! |
Farei tudo o que pedir, senhor. | Farei tudo que me pedir. |
Não sou tão má como possa julgar. | Não sou tão ruim assim. |
Os homens dizem que eu não sou de deitar fora quando estou mais composta. | Os homens dizem que eu... não sou tão feia quando fico mais à vontade. |
Em tempos, gostou um pouco de mim, não foi? | Você já gostou de mim um pouquinho, não é? |
Sinceramente... É um cavalheiro tão educado e bondoso. | Realmente... você é um cavalheiro tão fino e gentil. |
Para ser franca, naquela noite, quando saiu da minha casa fingi que não me importava. | Pra ser bem honesta, quando saiu da minha casa aquela noite... fingi que não me importava. |
Mas importei-me. | Mas, na verdade, eu me importava. |
Depois de se ter ido embora, só desejei que voltasse. | Depois que você saiu, fiquei desejando que voltasse. |
É verdade. | Fiquei mesmo, de verdade. |
Esse homem, Hyde, nunca mais a incomodará. | Esse homem, Hyde, ele nunca mais vai perturbá-la. |
Dou-lhe a minha palavra. | -Dou-lhe minha palavra. |
Como sabe? | -E como pode saber? |
Ele voltará! | Ele vai voltar! |
Ele voltará para me matar! | Vai voltar e vai me matar! |
Não, ele não voltará. | Não. Ele não vai voltar. |
Tomarei providências. | Cuidarei disso. |
Não o conhece, senhor. | O senhor não o conhece. |
Não o conhece. | Não sabe quem ele é. |
Dei-lhe a minha palavra. | Eu lhe dei minha palavra. |
Jamais voltará a ver o Hyde. | Nunca verá Hyde novamente. |
Acredite em mim. | Precisa acreditar em mim. |
Eu acredito em si, senhor. | Acredito no senhor. |
Acredito em si. | Acredito. |
Agora, tem de ir-se embora. | Agora deve partir. |
Por instantes, achei... | Por um instante, pensei que... |
Desculpe, não devia permitir uma pessoa destas. | Sinto muito, não deveria ter permitido que ela entrasse. |
Não sabia que era histérica. | Não sabia que era tão descontrolada. |
Ainda bem que permitiste. | Fez bem em deixá-la entrar. |
Em relação ao casamento, temos muito que conversar. | E o casamento? Temos muito que planejar. |
- Nunca nos casámos. | -Nunca tivemos um casamento antes. |
- Não entremos em pânico. | -Não vamos nos aborrecer, agora. |
Nós cá nos arranjamos. | Vamos nos sair bem. |
- Boa noite, Dr. Jekyll. | -Boa noite, Dr. Jekyll. |
Já há um cheiro a Outono no ar. | Há um toque de outono no ar. |
- Uma maravilha, Mr. Weller. | -Maravilhoso, Sr. Weller. |
- Escute... | -Ouça-me. |
Lembra-se daquele cometa de que lhe falei? | Lembra-se daquele cometa sobre o qual lhe falei? |
Afinal, o maldito não chocou contra nós. | A coisa acabou não nos atingindo. |
- E sabe por quê? - Não. | -Sabe por quê? |
Porquê? | -Não. Por quê? |
Porque sabia que, neste instante, do outro lado, Sir Emery vai anunciar o casamento da filha... | Porque sabia que neste momento, do outro lado do parque... o Sr. Charles Emery iria anunciar o casamento de sua filha... |
E as minhas felicidades à futura Mrs. Jekyll. | Meus melhores votos à futura Sra. Jekyll. |
Não se importa que me apresse? | Não se importa se eu me apressar? |
- Vá com Deus, Dr. Jekyll. | -Felicidades, Dr. Jekyll! |
- Obrigado, Mr. Weller! | -Obrigado, Sr. Weller! |
Brindo a que o Hyde apodreça onde quer que esteja. | Este, na esperança de que Hyde apodreça... onde quer que esteja. |
Que arda lentamente quando chegar a altura. | Que queime devagarzinho, quando chegar sua hora. |
Brindo a que o Dr. Jekyll pense na sua Ivy... Tal como a sua Ivy pensa nele. | E este, na esperança de que o Dr. Jekyll pense em Ivy... como sei que desejaria... e como Ivy pensa nele. |
Porque ele é um anjo. | Porque ele é um anjo. |
Um brinde ao meu anjo! | Este é para o meu anjo! |
Surpreendida? | Surpresa? |
Será que não era a mim que esperavas? | Será possível que não esperasse me ver? |
Eu estava... Eu estava à sua espera. | Estava esperando por você. |
Mas estavas a comemorar. | Mas estava comemorando. |
Há alguma novidade? Alguma mudança? | Alguma novidade, alguma mudança? |
Apenas pensei... | -Não. Eu só pensei que... |
Estavas a beber para acalmar os nervos, não era? | -Só estava bebendo... para acalmar os nervos, não é? |
São os nervos, não são? | São os nervos, não é? |
Se calhar, devias consultar um médico. | Talvez devesse procurar um médico. |
Não, não preciso de médico nenhum. | Não preciso de médico. |
Aceita um pouco de vinho, senhor? | Aceita um pouco de vinho, senhor? |
Vou buscar-lhe outro copo. | Vou buscar uma outra taça. |
O Dr. Jekyll é um bom homem. | O Dr. Jekyll é um bom homem. |
Sim, o Dr. Henry Jekyll... | Sim, o Dr. Henry Jekyll. |
E um cavalheiro educado. | Um cavalheiro muito fino. |
Diferente de qualquer outro homem. | Diferente de todos que você conhece. |
"Um cavalheiro educado e amável não poderia conhecer tal pessoa. " Não. | " Um cavalheiro fino como o senhor não vai conhecer uma pessoa daquelas" . |
"Não sou de se deitar fora, senhor, quando estou mais composta. " Sim... | " Não sou tão feia, senhor, quando fico mais à vontade." Sim. |
É do género de homem que te faria pôr de joelhos, não é? | Ele é o tipo de homem pelo qual você se ajoelharia, não é? |
Um homem doce, meigo e puro, em quem podes confiar e acreditar. | Um homem puro e delicado, no qual pode acreditar e confiar. |
É um presunçoso hipócrita e cobarde, é isso que ele é! | Ele é um presunçoso, um hipócrita covarde, isso é o que ele é! |
- Não pode conhecê-lo. | -Não é possível que o conheça! |
- Conheço-o intimamente. | -Conheço-o intimamente. |
E detesto-o intimamente desde a sua altiva cabeça à sola dos seus virtuosos pés! | E detesto-o intimamente... do topo de seu elevado cérebro às solas de seus virtuosos pês! |
"Farei tudo o que pedir, senhor." | "Farei tudo que me pedir, senhor" . |