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- Já o fiz.
-Já fiz isso.
Não podes voltar a tomar isto!
Precisa destruí-la em sua mente, não pode beber essa mistura de novo!
Eu sei, eu sei, eu sei...
Eu sei. Eu sei.
Esta noite...
Esta noite...
Esta noite, a caminho da casa de Sir Charles...
Esta noite, no caminho para a casa do Sr. Charles...
É que eu pensei que podia controlar... Mas, esta noite, a transformação, isto que viste, sucedeu sem a minha...
Veja, eu pensei que tinha o controle... mas esta noite a transformação, isso que viu, aconteceu sem minha...
- E em relação à Bea?
-E quanto a Bea?
- Eu conto-lhe.
-Vou lhe contar.
Pelo menos, resta-me força suficiente para isso.
Pelo menos restou-me força para isso.
Ouvi-te tocar e pensei que podíamos falar aqui tão bem como noutro lugar qualquer.
Ouvi você tocando... e pensei que poderíamos conversar aqui...
Nem imagino o que sentiste a noite passada, quando...
Nem posso imaginar como se sentiu ontem à noite quando eu...
Não precisas de explicar nada.
Não precisa explicar nada.
Sei que deve ter sido importante.
Sei que deve ter ocorrido algo importante.
Sabes que te perdoaria tudo...
-Mas saiba que posso perdoar tudo.
É isso mesmo, não deves perdoar-me mais!
-Exatamente, não pode perdoar mais!
Tens de te mentalizar que...
Deve tomar a resolução de...
Diz-me, querido, que se passa?
Diga-me, querido, qual o problema?
Que foi, Harry?
Qual o problema, Harry?
Por favor, Bea...
Por favor, Bea.
Deixa-me começar...
Deixe-me começar...
Não há como começar a não ser contando-te.
Não há maneira de começar. Tenho que lhe contar...
Contar-me o quê?
Contar o quê?
És...
Você é...
És uma rapariga corajosa, não és?
Você é uma moça corajosa, não é?
Por isso posso dizer-to assim, porque és corajosa e forte.
Por isso posso lhe contar, porque você é forte e corajosa.
Lembra-te sempre disso.
Lembre-se sempre disso.
Bea, não podemos casar-nos.
Bea, não podemos nos casar.
Nunca mais te posso ver.
Não devo mais voltar a vê-la.
Oh, tu...
Oh, você...
Não sabes o que...
Você não sabe o que...
Harry, que aconteceu?
Harry, o que aconteceu?
É só o que posso contar-te.
Só isso. É só o que posso lhe contar.
Mas por quê?
Mas por quê?
O que...?
O que...?
Sempre dissemos que não havia nada de que não pudéssemos falar, que não havia segredos entre nós.
Sempre dissemos que poderíamos conversar sobre qualquer coisa. -Nenhum segredo entre nós, nunca.
Nunca. Não me perguntes mais nada, por favor.
-Não faça mais perguntas, por favor.
Se confiavas em mim, confia agora.
Se alguma vez confiou em mim, confie também agora.
É para a felicidade de ambos, acredita.
É para a sua e a minha felicidade.
É só o que te posso dizer.
Acredite-me. É tudo que posso dizer.
Oh, meu querido!
Oh, meu querido!
Estás doente?
Está doente?
- Há alguma coisa que tu...?
-Existe algo que...
Bea, não perguntes mais nada.
Não faça mais perguntas.
Não tentes entender.
Não tente compreender.
Acredita em mim.
Aceite minha palavra.
Agora, por favor, vai.
Agora, por favor, vá.
É muito incorrecto da minha parte, fazer-te passar por tudo isto.
Isso é um grande erro de minha parte. Fazer você passar por tudo isso.
Estás a tentar não me magoar, não é?
Está tentando não me ferir, não é?
Harry...
Harry....
Harry, não faz mal se já não me amares.
Harry, está tudo bem... se você não me ama mais.
- Sei que essas coisas acontecem. - Bea...
-Sei que isso pode acontecer.
Mas amas.
Oh, você me ama.
Ainda me amas.
Você ainda me ama.
- Que é, meu amado? - Bea...
-O que foi, querido?
Bea, querida...
-Bea, Bea, querida.
Abraça-me apenas.
Apenas me abrace.
Harry!
Harry!
Harry, por favor!
Harry, por favor!
Por favor, volta!
Por favor, volte!
Por favor, não...
Por favor, não...
Afinal, voltaste.
Você voltou.
Beatrix!
Beatrix!
Que se passa, senhor?
Qual o problema, senhor?
Que foi, senhor?
O que está havendo, senhor?
- Socorro!
-Socorro!
- Olhem!
-Vejam!
Pare imediatamente!
Ei, pare aí!
É esta a arma, doutor.
Esta é a arma, doutor.
Venha comigo, inspector.
-Venha comigo, inspetor.
Guarda, você fica aqui.
-Guarda, você fica aqui.
Dr. Jekyll, aquele louco assustador arrombou a porta.
Dr. Jekyll, aquele maníaco invadiu a casa!
- Atacou-o, senhor? - Sim.
-Ele o atacou, senhor?
- Para que lado foi?
-Sim. -Por onde ele foi?
Por aqui?
Saiu por ali?
- Não sabia que estava em casa.
-Não sabia que estava aqui, senhor.
- Está muito ferido?
-Está muito ferido?
- Não, isto já passa.
-Não, está tudo bem.
Esta porta está trancada.
Mas esta porta está trancada.
- É melhor sairmos por aquele lado. - Sim.
-É melhor irmos por lá.
Que Deus o ajude.
Deus o ajude.
- Dr. Lanyon mas eu conheço este senhor.
-Mas, Dr. Lanyon... eu conheço este cavalheiro.
É o Dr. Jekyll.
É o Dr. Jekyll.
Eu sei.
Sei disso.
Ainda assim, é quem procuram.
Entretanto, ele é o homem que procuram.
Desculpe, mas conheço o Dr. Jekyll. Há anos que o conheço.
Sinto muito, senhor, mas conheço o Dr. Jekyll há anos.
- Este é o seu patrão, não é?
-Esse é o seu patrão, não é?
- Perdemo-lo, decerto. Vamos...
-Então, ele escapou.
- Não, não...
Venham! -Não.
Diz-lhes, Jekyll.
Conte a eles, Jekyll. Conte a eles.
Não adianta, Jekyll.
É inútil, Jekyll.
Sabes que não adianta.
Sabe que é inútil.
Peço-te, Jekyll, diz-lhes quem tu és.
Eu suplico, conte a eles quem você é.
- Diz-lhes o que foi que fizeste.
-Conte a eles o que fez.
Sou o Dr. Jekyll.
Sou o Dr. Jekyll.
Sou o Dr. Henry Jekyll.
Sou o Dr. Henry Jekyll.
Sou o Dr. Henry Jekyll, garanto-vos.
Sou o Dr. Henry Jekyll, estou dizendo.
Não fiz nada.
Não fiz nada!
O homem que procuram chama-se Hyde.
Vocês estão procurando um homem chamado Hyde.
Hyde!
Hyde!
Eu sou o Dr. Henry Jekyll.
Eu sou o Dr. Henry Jekyll.