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As Ilhas Salomão são uma pequena nação insular que se situa a leste da Papua-Nova Guiné e que consiste de muitas ilhas Choiseul, as ilhas Shortland, as ilhas da Nova Geórgia, Santa Isabel, as ilhas Russell, as ilhas Florida, Malaita, Guadalcanal, Sikaiana, Maramasike, Ulawa, Uki, San Cristobal, Santa Ana, Rennell, Bellona e as ilhas de Santa Cruz. A distância entre as ilhas situadas mais a leste e as situadas mais a oeste é de cerca de km. As ilhas de Santa Cruz, em especial, localizadas a norte de Vanuatu país de que faz parte Tikopia , estão isoladas mais de 200 km das outras ilhas. Existem vulcões em vários graus de actividade em algumas das ilhas maiores, ao passo que a maior parte das menores são apenas pequenos atóis cobertos de areia e palmeiras.
O arquipélago das Ilhas Salomão faz parte de duas ecorregiões terrestres distintas. A maioria das ilhas faz parte da ecorregião das florestas tropicais das Ilhas Salomão, que também inclui as ilhas de Bougainville e Buka. Essas florestas estão sob pressão das atividades florestais. As Ilhas Santa Cruz fazem parte da ecorregião das florestas tropicais de Vanuatu, juntamente com o arquipélago vizinho de Vanuatu. A pontuação do país no ndice de integridade da paisagem florestal, em 2019, foi de 7,19 10, classificando-o na 48 posição global entre 172 países. A qualidade do solo varia de vulcânico extremamente rico há vulcões com vários graus de atividade em algumas das ilhas maiores a calcário relativamente infértil. Mais de 230 variedades de orquídeas e outras flores tropicais compõem a paisagem. Os mamíferos são escassos nas ilhas, sendo os únicos mamíferos terrestres os morcegos e pequenos roedores. Aves e répteis, entretanto, são abundantes. As ilhas contêm vários vulcões ativos e adormecidos. Os vulcões Tinakula e Kavachi são os mais ativos. No lado sul da Ilha de Vangunu, as florestas ao redor da pequena comunidade de Zaira são únicas, fornecendo habitat para pelo menos três espécies vulneráveis de animais. Os 200 habitantes humanos da área têm tentado fazer com que as florestas sejam declaradas áreas protegidas, para que a extração de madeira e a mineração não possam importunar e poluir as florestas virgens e o litoral.
Conforme dados de 2019, o país é habitado por aproximadamente . A população salomônica é, em sua maioria, pertencente à etnia melanésia 94,5 e, em menor medida, polinésia 3 e micronésia 1,2 . Há também, um grupo significativo de etnia chinesa. Estima-se que o número de línguas locais chegue a 74, dos quais 70 são línguas ativas e 4 são extintas, de acordo com o Ethnologue, Languages of the World. Nas ilhas centrais, as línguas da Melanésia são faladas no território. Embora o inglês seja a língua oficial, apenas 2 da população fala o idioma, sendo que a língua franca é o pijin. Cerca de 10 da população das Ilhas Salomão tem cabelos loiros, uma característica nativa que não é o resultado de casamentos com os europeus, mas devido a uma variante do gene TYRP1. O alelo está ausente no genoma europeu.
A religião nas Ilhas Salomão é predominantemente cristã, compreendendo 92 da população do país. As principais denominações cristãs são a Igreja da Província da Melanésia, com 35 da população sendo adepta desta denominação, católicos, com 19 de seguidores, Igreja Evangélica Mares do Sul, com 17 da população sendo adepta, Igreja Unida em Papua-Nova Guiné e Ilhas Salomão 11 e Igreja Adventista do Sétimo Dia, com 10 de adeptos. Outros 5 da população religiosa são praticantes de crenças indígenas. Há uma minoria islâmica, da Fé bahá í, Testemunhas de Jeová, e de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias.
A bandeira nacional das Ilhas Salomão foi oficialmente adaptada a 18 de Novembro de 1977. Os cinco grupos principais de ilhas são representados pelas cinco estrelas. O azul, supostamente representa o oceano circundante, enquanto que o verde representa a terra. A faixa amarela é simbólica da luz solar.
O brasão de armas das Ilhas Salomão exibe um escudo emoldurado por um crocodilo e um tubarão. O lema surge por baixo e lê-se Liderar Servir. Sobre o escudo está um elmo decorado e coroado por um sol estilizado.
Subdivisões das Ilhas Salomão as ilhas Salomão encontram-se em províncias. Abaixo a lista das províncias e ilhas principais de oeste para leste Western ocidental , com os grupos de ilhas Treasury, Shortland, que incluem Fauro e Choiseul e que fazem fronteira a oeste com a ilha Bougainville, pertencente à Papua-Nova Guiné ainda o grupo Nova Geórgia, com as ilhas Vella, Lavella, onde se encontra a capital da província, Gizo, Kolombagara, Nova Geórgia, Vangunu e Mborokua Isabel, com a ilha de Santa Isabel e São Jorge Central, com os grupos de ilhas Russel e Florida capital, Tulaghi Guadalcanal, com a ilha do mesmo nome, onde se encontra a capital do país, Honiara Malaita, com as ilhas Malaita, Maramasike e Sikaiana Makira, com a ilha de São Cristóvão San Cristobal , com a capital, Kirakira Bellona e Rennell, com as ilhas do mesmo nome e os Recifes Indispensáveis Indispensible Reefs e Temotu, com o grupo de ilhas de Santa Cruz, incluindo Nend , onde se encontra a capital, Lata esta província faz fronteira a sul com o Vanuatu. Choiseul Honiara, a capital do país, tem o estatuto de território como o Distrito Federal, no Brasil e o Distrito de Colúmbia, nos Estados Unidos .
Principais produtos de exportação das Ilhas Salomão em 2019 . A economia é baseada na agricultura de subsistência que emprega 90 da população ativa. Embora o país tenha conseguido bons resultados sociais em alguns aspectos continua sendo um dos mais pobres do oceano Pacífico e um dos menos desenvolvidos do mundo, com altos índices de analfabetismo tem uma das mais altas taxas do mundo.Flauta de pã do século XIX das Ilhas Salomão, em exibição no Museu de Toulouse, na França 214x214px
A cultura das Ilhas Salomão reflete a extensão da diferenciação e diversidade entre os grupos que vivem no arquipélago das Ilhas Salomão, que fica na Melanésia, no Oceano Pacífico, com os povos distinguidos por ilha, idioma, topografia e geografia. A área cultural inclui o estado nacional das Ilhas Salomão e da Ilha Bougainville, que faz parte da Papua Nova Guiné. As Ilhas Salomão incluem algumas sociedades culturalmente polinésias que se encontram fora da principal região de influência polinésia, conhecida como Triângulo Polinésio.
Lista de Estados soberanos Lista de Estados soberanos e territórios dependentes da Oceania Missões diplomáticas das Ilhas Salomão Categoria Países subdesenvolvidos , é um arquipélago situado na Melanésia no Oceano Pacífico alguns graus a norte do Trópico de Capricórnio e a leste da Austrália , sendo uma comunidade sui generis de sua própria espécie anexado à França, e não sendo um território de ultramar. O Acordo de Numeá, assinado em 1998, cria um estatuto especial para o território, além de prever para novembro de 2018 um referendo local sobre sua independência ou a manutenção do estatuto como parte da República Francesa estatuto vencedor . A Nova Caledónia é a porção de terra mais distante do seu respectivo país soberano, estando localizada a aproximadamente de distância da capital francesa Paris. Possui uma superfície de 18 575 km .
Imagem de satélite da Nova CaledóniaHá seis mil anos, habitantes do litoral sul da China, plantadores de milho e arroz, começaram a atravessar o Estreito de Taiwan. Por volta de 2000 a.C. as migrações partiam de Taiwan para as Filipinas. Novas migrações partem das Filipinas para as ilhas Celebes e de Timor, depois para outras ilhas do arquipélago indonésio. Em 1500 a.C. outro movimento migratório conduz-se das Filipinas para a Nova Guiné, e não apenas, mas para outras ilhas do Pacífico. Os austronésios são, provavelmente, os primeiros navegadores da história da humanidade. Como atestam fragmentos de cerâmica Lapita encontrados, os primeiros habitantes da Nova Caledónia teriam colocados os pés no território há cerca de anos. Foram encontrados Lapita do período de 1300 a 200 a.C. Durante o período, povos Naia oundjo e kanak termo que vem da língua havaiana dominam a arte de utilizar pedra polida e sua civilização é baseada na cultura da terra principalmente no cultivo de batata doce e inhame . Durante rituais de guerra, as tribos praticavam canibalismo. Em 4 de Setembro de 1774, James Colnett avistou uma terra desconhecida no horizonte. A bordo do navio estava o navegador e explorador inglês James Cook. Cook nomeou a terra como New Caledonia em homenagem à Escócia. Na verdade, disseram que o aspecto da costa os teria lembrado desta região do atual Reino Unido. Caledônia é, em latim antigo, correspondente à Escócia. provável que em 1788 a expedição francesa liderada por La Pérouse tenha reconhecido a costa ocidental da ilha, a bordo do L Astrolabe e do La Boussole, pouco antes de um naufrágio sobre o recife Vanikoro nas Ilhas Salomão. Em 1793, o contra-almirante francês Antoine Bruny d Entrecasteaux, que partiu em 1791 a pedido de Luís XVI de França para encontrar La Pérouse, passou ao largo da Nova Caledónia, reconhecendo a costa oeste da Grande Terre, incluindo as Ilhas Lealdade. No entanto, a recente descoberta foi atribuída ao explorador francês Jules Dumont d Urville, em 1827, que foi o primeiro a localizá-las com precisão num mapa. A partir de 1841, missionários começam a se instalar no local. Sobre o lado católico, Irmãos Maristas, liderados pelo Monsenhor Douarre, que é nomeado vigário apostólico da Nova Caledónia, se instalam em 1843, mas rapidamente os missionários foram expulsos em 1847.Ficheiro Pro-Independence Flag of New Caledonia.svg esquerda thumb Bandeira independentista não oficial da Nova Caledónia Em 1851 os maristas da França e os protestantes do Reino Unido regressam ao arquipélago, agora com ajuda de seus respectivos países e conquistam um lugar definitivo nas ilhas. A Nova Caledônia é finalmente proclamada colônia francesa em 24 de Setembro de 1853 pelo contra-almirante francês Febvrier-Despointes. Em 25 de Junho de 1854, militares franceses fundaram a sudoeste da Nova Caledónia a base de Port-de-France para servir como principal cidade na colônia. Simples guarnição que rapidamente se torna uma cidade pequena e leva o nome de Numeá Nouméa, em francês , em 2 de Junho de 1866. Depois da Comuna de Paris, a Nova Caledónia serve como um local de deportação para muitos velhos comunistas condenados pelo conselho de guerra criado pelo Governo de Defesa Nacional. No final do século XIX e início do século XX diversas tentativas de colonização fracassam. Em 1931, kanaks foram expostos como canibais, dentro de caixas, no jardim de aclimatação do Bosque de Bolonha, por ocasião da Exposição Colonial Internacional 1931 de Paris. Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1940, a Nova Caledónia oficializa seu apoio à França Livre e torna-se, a partir de 12 de março de 1942, uma base importante na guerra contra o Japão. Depois da guerra, a França abandona o termo colônia e suprime o código de cidadania. Em paralelo, o território está experimentando rápido e importante crescimento econômico graças a exploração do ouro verde, e também graças ao boom do níquel, do qual a Nova Caledónia passaria a ser o terceiro maior produtor mundial. O ano de 1980 viu tensões entre opositores e partidários da independência alcançar seu clímax. Confrontos aumentaram após revoltas quase generalizadas durante o período conhecido como Eventos 1984 1988 . A violência atingiu um ponto culminante em 1988 com a Tomada de Reféns de Ouvéa. Este episódio empurra os dois lados, e seus dirigentes, para negociar a assinatura do Acordo de Matignon em 26 de Junho de 1988, que prevê a criação de um estatuto transitório de 10 anos e a organização de um referendo sobre a autodeterminação, para que os neocaledónios se pronunciem a favor ou contra a independência. Este acordo é complementado pelo Acordo de Numeá em 5 de maio de 1998, que prevê o estabelecimento de uma forte autonomia. O último referendo sobre a questão do futuro institucional ou manutenção da autonomia dentro da República Francesa foi realizado em 2018. Porém, um novo referendo será realizado em novembro de 2020. 374x374px
Mulheres kanaks Sua população é dividida entre os kanak, autóctones, que representam cerca de 45 da população os habitantes de origem europeia, 37 , sendo que restante é formado por polinésios, vietnamitas, indonésios e chineses.
Na estrutura econômica da Nova Caledônia, salienta-se o sector terciário com cerca de 40 , a agricultura com 32 e, por fim, a indústria com 28 . Em particular, a Nova Caledónia depende substancialmente da procura mundial de níquel, onde está entre os grandes produtores mundiais, e o turismo vindo de França, Japão e Austrália tem já uma certa importância na economia deste território.
Desde 1986, o Comitê de Descolonização das Nações Unidas incluiu a Nova Caledônia na Lista das Nações Unidas de territórios não autônomos. No ano seguinte, um referendo sobre a independência do território foi realizado, mas a proposta foi rejeitada pela grande maioria da população. Sob o Acordo de Numeá, que foi assinado em 1998, logo após uma onda de protestos separatistas na segunda metade da década de 1980 e aprovado por um referendo logo em seguida. Um segundo referendo foi previsto para ser realizado entre 2014 e 2018. Em 2 de novembro de 2017, durante uma reunião presidida pelo primeiro-ministro francês douard Philippe, foi estabelecido um referendo sobre a independência total da Nova Caledônia para novembro de 2018, quando o acordo irá expirar. A elegibilidade da lista eleitoral foi objeto de uma longa disputa, mas os detalhes foram resolvidos desde então. Em 20 de março de 2018, foi anunciado que o referendo da independência seria realizado em 4 de novembro de 2018. A Nova Caledônia é representada no parlamento francês por dois deputados e dois senadores. Tem um congresso que elege um executivo com poderes sobre algumas áreas políticas - notadamente o policiamento, a educação e as leis locais. No referendo de domingo, 4 de novembro de 2018, os apoiadores do não à independência obtiveram 56,4 dos votos válidos 78 361 votos contra 43,6 60 573 votos em favor da plena soberania, com uma participação histórica de 80,6 dos eleitores inscritos. Mas apesar do referendo anterior não ter resultado em independência, um terço dos membros do Congresso da Nova Caledônia votou para a realização de uma nova consulta em 2020. No dia 4 de Outubro de 2020, um novo plebiscito popular foi realizado, novamente a maior parte dos eleitores votou a favor da permanência do território como dependência da França, a votação terminou com 53,26 dos eleitores contra a independência e 46,74 a favor. O presidente Emmanuel Macron disse que o resultado é um sinal de confiança na República da França, segundo ele os eleitores se expressaram e confirmaram seu desejo de manter a Nova Caledônia na França, enquanto chefe de Estado, recebo esse sinal de confiança na República com um profundo sentimento de reconhecimento.
Lista de territórios dependentes Lista de Estados soberanos e territórios dependentes da Oceania Oceania Lista de ilhas da Nova Caledônia Província do Sul Nova Caledónia Província do Norte Nova Caledónia Categoria Ilhas da Nova CaledóniaGuam, ou, nas suas formas portuguesas, Guão ou Guame , em chamorro Gu h n Guaján durante a época espanhola , é um dos catorze territórios não incorporados dos Estados Unidos. Está localizado na Micronésia, localizado na extremidade sul das Ilhas Marianas, no oeste do oceano Pacífico. Faz divisa, ao norte com as Marianas Setentrionais, também sob administração estadunidense, e ao sul com os Estados Federados da Micronésia. Guam era território espanhol, governado como parte da Capitania Geral das Filipinas do século XVI até 1898, quando após a Guerra Hispano-Americana, foi cedida pela Espanha aos Estados Unidos segundo os termos do Tratado de Paris. Guam é a maior ilha do sul das Ilhas Marianas. A sua capital é a cidade de Aganha.
Em 6 de março de 1521, Fernão de Magalhães descobriu a ilha durante a expedição espanhola de circunavegação do mundo, na qual ele ancorou para estocar provisões e beber água. Miguel López de Legazpi, em nome do rei da Espanha, toma posse efetiva do mesmo e das ilhas vizinhas Ilhas Marianas , fazendo a incorporação da ilha à Espanha em 22 de janeiro de 1565. Assim, a colonização efetiva de Guam começou no século XVII com a chegada de colonos da Nova Espanha, e ainda mais desde a chegada do missionário espanhol Diego Luis de San Vitores em 1668. Em 1663, a rainha Mariana da ustria, esposa de Filipe IV de Espanha, confiou a evangelização em todas as novas posses espanholas. Para esta missão, o jesuíta San Vitores foi nomeado, que deixou Acapulco no atual México , juntamente com outros quatro religiosos. Os jesuítas chegaram à ilha em 15 de junho de 1668, instalando-se em Aganha. No começo, eles foram bem recebidos pelo cacique Quipuha, que se converteu ao catolicismo, mas revoltas sérias logo começaram. Essas revoltas não impediram que a igreja paroquial de Guam fosse erguida em 2 de fevereiro de 1669. Os habitantes da ilha confrontaram os missionários espanhóis várias vezes até que o capitão Damián de Explana os reduziu. Durante estas revoltas muitos foram os jesuítas que morreram violentamente a mãos dos indígenas da ilha, entre eles os padres San Vitores e Medina. Em 1678, o governador das Filipinas deixou em Guam uma guarnição de 30 homens sob o comando de Juan Salas. Uma vez que os índios foram reprimidos, os missionários retornaram, que se estabeleceram nesse território até 1899. Guam era de importância estratégica para a Espanha no Pacífico, sendo o principal porto de escala para o Galeão de Manila, que cobria anualmente a rota transpacífica de Acapulco-Manila. Essa rota durou de aproximadamente 1565 a 1820, quando as principais províncias americanas se tornaram independentes. Cinco fortalezas espanholas são preservadas do período do vice-reinado Nuestra Se ora de la Soledad, Santa gueda, Santo ngel, San José e Santiago, as pontes de San Antonio e Tailafak na Estrada Real, que é a antiga estrada costeira que ligava San Ignacio de Aga a ao porto sul de Umatac e à Plaza de Espa a, onde se encontra o Portal de Três Arcos e a Casa del Chocolate. Até 1898 o nome oficial da ilha era Guaján de acordo com a pronúncia que representa a atual grafia em Chamorro . Como resultado da derrota da Espanha na Guerra Hispano-Americana, a ilha foi cedida aos Estados Unidos em 1898, através do Tratado de Paris, ao mesmo tempo em que a Espanha perdeu as Filipinas, Cuba e Porto Rico. A partir desse momento, o nome abreviado Guam começou a ser usado. O almirante americano F. V. Green tomou posse da ilha e, desta forma, Guam tornou-se uma base naval da marinha estadunidense. O restante das Ilhas Marianas foram mantidas pela Espanha e vendidas no ano seguinte para a Alemanha por 25 milhões de pesetas, juntamente com as Ilhas Carolinas e Palau . Guam foi capturada pelo Império do Japão durante a Segunda Guerra Mundial através de uma invasão em 13 de dezembro de 1941, mas foi recuperada pelos estadunidenses após a Batalha de Guam, que durou de 21 de julho a 10 de agosto de 1944. Em 1950, a ilha recebeu autonomia interna, ao mesmo tempo em que os habitantes de Guam se tornaram cidadãos estadunidenses, em uma situação semelhante, mas não exata, à de Porto Rico e de outros territórios não incorporados dos Estados Unidos. Com uma localização estratégica no Pacífico, as instalações do exército estadunidense localizadas lá são algumas das mais importantes em todo o oceano. Após o fechamento das bases norte-americanas nas Filipinas, tanto a Marinha quanto a Força Aérea foram transferidas para esta ilha.
Guam está localizada nas seguintes coordenadas 13,5 N 144,5 E e tem uma área total de 544 km . a maior ilha ao sul da cadeia das Ilhas Marianas e é a maior ilha da Micronésia. Esta cadeia de ilhas foi criada pela colisão das placas tectônicas do Pacífico e das Filipinas. A Fossa das Marianas, uma zona de subducção profunda, passa a leste da cadeia de ilhas. O Challenger Deep, o ponto mais profundo da Terra, fica a sudoeste de Guam, a 10 911 m de profundidade. O ponto mais alto de Guam é o Monte Lamlam, que fica a 406 metros acima do nível do mar. A ilha de Guam tem 48 quilômetros de comprimento e 6 a 12 quilômetros de largura. A ilha ocasionalmente é suscetível terremotos causados pela zona de choque a oeste entre a placa do Pacífico e a placa filipina. Atualmente, houve terremotos com um epicentro próximo a Guam, com magnitudes de 5,0 a 8,7. Ao contrário do vulcão Anat han, nas Marianas do Norte, Guam não tem atividade vulcânica. Em qualquer caso, devido à proximidade, a poeira vulcânica, por vezes, afeta Guam. A parte norte da ilha é um planalto de calcário de coral arborizado, enquanto o sul contém picos vulcânicos cobertos de florestas e prados. Um recife de coral faz fronteira com a maior parte da ilha, exceto em áreas onde existem baías que fornecem acesso a pequenos rios e riachos que correm das colinas até o Oceano Pacífico e o Mar das Filipinas. A população da ilha é mais densa nas regiões norte e central.
O clima de Guam é tropical. Geralmente é quente e muito úmido, com pequenas variações entre as estações. A temperatura geralmente varia entre 30 C e 24 C com uma precipitação média anual de 2 180 milímetros. A estação seca cobre de dezembro a junho. Os outros meses constituem a estação chuvosa. Os meses de janeiro e fevereiro são considerados os meses mais frios do ano, com temperaturas noturnas em torno de 20 C e geralmente com baixos níveis de umidade. O maior risco de tufões é entre outubro e novembro, embora eles possam acontecer ao longo do ano. Uma média de três tempestades tropicais e um tufão passam a menos de 330 quilômetros de Guam a cada ano. O tufão mais forte que passou recentemente por Guam foi o Super-tufão Pongsona, com ventos sustentados de 200 km por hora. Atingiu Guam em 8 de dezembro de 2002, deixando uma destruição maciça. Desde o Super-tufão Pamela em 1976, as estruturas de madeira foram substituídas por estruturas de concreto. Durante os anos 1980, os postes de madeira começaram a ser substituídos por postes de aço e concreto resistentes a tufões. Nos anos 1990, muitas casas e proprietários de empresas instalaram persianas anti-tufão.
De acordo com o censo dos Estados Unidos de 2000, a população de Guam era 154 805 habitantes. A população estimada de Guam em 2007 era de 173 456. Em 2005, o crescimento anual da população é de 1,76 . A maioria étnica da ilha são os chamorros, mestiço de espanhóis e aborígenes, sendo estes 37 da população total. Outros grupos étnicos são 25,5 filipinos, 10 caucasianos, chineses, japoneses, coreanos e outros. Hoje, a religião mais difundida na ilha é católica, com 85 da população professando esta religião. Muitas paróquias católicas da ilha mantêm o seu nome espanhol Santa Teresita, Nossa Senhora da Paz e Boa Viagem, San Isidro, San Dimas, San Vicente e San Roque, San Miguel, Nossa Senhora das guas, San Juan Bautista, São Dionísio, Doce Nome de María, Santa Bárbara, Santa Bernadete, etc. De acordo com as estimativas de 2012, as três cidades mais populosas de Guam ultrapassaram 10 mil habitantes São eles Yigo 12 190 habitantes , Tamuning 11 990 e Mangilao 10 819 . Aganha, a capital, tem uma população de apenas 1 001 habitantes.
As línguas oficiais da ilha são o inglês, considerada a língua franca da ilha, e o chamorro, a língua austronésia da ilha que contém muito do léxico espanhol. Devido às origens étnicas, as línguas filipinas, chineses, japoneses e micronésios também estão presentes na ilha. Em 1985, havia algumas dezenas de pessoas em Guam, todas elas idosas, que sabiam falar espanhol, embora não fluentemente, de maneira semelhante ao que acontecia nas Filipinas.
Guam é governada por um governador eleito pelo voto popular atualmente Eddie Calvo Baza e uma câmara legislativa, que possui 15 membros. Guam escolhe um delegado na Câmara dos Deputados que não tem direito de voto, que é atualmente Madeleine Bordallo. Durante as eleições presidenciais, os cidadãos de Guam votam em uma votação paralela, que não conta com respeito às eleições gerais. Nos anos 1980 e no início dos anos 1990, houve um grande movimento em favor de transformar Guam em uma Commonwealth, o que lhe daria um status político semelhante ao de Porto Rico e das Marianas Setentrionais. Em qualquer caso, Washington não respondeu ao pedido de Guam para se tornar uma Commonwealth, até que os líderes guameses retiraram a proposta, já na década de 1990. Há outros movimentos, menos significativos e com menos influência, como formar junto com as Marianas Setentrionais uma comunidade independente. Esta proposta não tem muito futuro, já que os Estados Unidos argumentam que Guam não possui estabilidade financeira para atingir esse status. As mesmas fontes fornecem rapidamente evidências da crescente confiança de Guam nas contribuições federais e demonstram como o status de commonwealth independente beneficiaria os Estados Unidos em geral.
A economia de Guam depende basicamente do turismo, bases americanas e outras contribuições do governo federal dos Estados Unidos. Embora Guam não receba ajuda estrangeira, recebe grandes transferências de dinheiro do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. Guam não paga nenhum tipo de imposto a esse respeito porque está sob a proteção de uma lei especial do Congresso dos Estados Unidos. O Tesouro de Guam recebe imposto de renda federal pago por funcionários militares e federais que vivem em Guam. Chamado de América na sia, Guam é um destino popular para turistas japoneses, coreanos e chineses, e com 20 grandes hotéis, uma galeria, o aquário Pleasure Island e outros destinos de compras e entretenimento fazem de Guam um dos maiores destinos turísticos. Da sia, é relativamente um vôo curto se comparado ao Havaí. 90 dos turistas que visitam Guam vêm do Japão. Lojas e centros comerciais de estilo americano, como o Micronesia Mall, o Guam Premium Outlets e o Aga a Shopping Center, também são uma fonte significativa de receita. A economia está estável desde 2000, em grande parte graças ao turismo japonês, mas sofreu recentemente um declínio. O Acordo de Livre Associação entre os Estados Unidos, os Estados Federados da Micronésia e as Ilhas Marshall foi assinado em 1982 e ratificado em 1986. Ele concede a todo o território dessas ilhas do Pacífico um status político de livre associação com os Estados Unidos. O Compacto era um acordo do qual Guam não era um partido. Depois de vários anos, alguns afirmaram em Guam que o território sofreu o impacto deste acordo, e que o governo federal teve que compensá-los através de ajuda social e educação pública nas áreas afetadas, mas nunca foi aceito.
Lista de territórios dependentes Lista de Estados soberanos e territórios dependentes da Oceania Batalha de Guam Guerra do Pacífico
Uma enciclopédia sobre Guam Categoria GuamAs Ilhas Marianas Setentrionais ou Ilhas Marianas do Norte , em chamorro Sankattan Siha Na Islas Mari nas em caroliniano Commonwealth Téél Falúw kka Efáng llól Marianas , com a designação oficial de Comunidade das Ilhas Marianas Setentrionais em inglês Commonwealth of the Northern Mariana Islands, abreviado para CNMI , são um estado livremente associado aos Estados Unidos, situado na Micronésia, que compreende 14 ilhas do arquipélago das Marianas. Faz divisa, ao norte com as ilhas Vulcano e com a ilha Marcus e outros territórios do Japão, ao sul com a dependência norte-americana de Guam e com os Estados Federados da Micronésia.
As ilhas foram descobertas por Fernão de Magalhães em 1521, que as declarou colónia espanhola e as apelidou de Las Islas de los Ladrones, Ilhas dos Ladrões , aparentemente porque os nativos não eram amistosos. Em 1668 o nome das ilhas foi mudado para Las Marianas, em homenagem a Mariana da ustria, viúva do rei Filipe IV de Espanha. Praticamente toda a população nativa foi exterminada durante o domínio espanhol e, mais tarde, foram repovoadas por nativos doutras ilhas da Micronésia. A colónia espanhola foi vendida à Alemanha em 1899 e tomada pelos japoneses em 1914, que a tornaram numa zona militar. Durante a Segunda Guerra Mundial, os Marines aterraram ali a 15 de Junho de 1944 e ganharam a Batalha de Saipan, que durou 3 semanas. Depois da derrota do Japão, as ilhas passaram a ser administradas pelos EUA, como parte do Protetorado das Ilhas do Pacífico das Nações Unidas, num mandato da ONU, a partir de 1947. Na década de 1970, os seus habitantes decidiram-se, não a favor da independência, mas de laços mais fortes com os Estados Unidos e, a 1 de Janeiro de 1978 foi aprovada a constituição do seu estatuto atual.
Anatahan 200px As Ilhas Marianas constituem um arco vulcânico no encontro das placas tectónicas das Filipinas e do Pacífico. Na vertente oriental deste arco encontra-se a Fossa das Marianas, onde foi detetada a maior profundidade dos oceanos - 10 924 m. As ilhas são, de sul para norte Saipan, Tinian, Rota, Aguijan, Farallón de Medinilla, Anatahan, Sarigan, Guguan, Alamagan, Pagan, Agrihan, Asuncion, Ilhas Maug e Farallón de Pájaros. As únicas com população permanente são Saipan, Tinian e Rota. As ilhas do norte têm vulcões activos, enquanto as do sul são cobertas por terraços coralinos. O clima é tropical marítimo.
rea 477 km População 74.612 Densidade Demográfica 156,4 h km Capital Saipan Religião Cristianismo 81,3 Benigno Fitial, Governador das Marianas Setentrionais entre 2006 e 2010.
Lista de territórios dependentes Lista de Estados soberanos e territórios dependentes da Oceania Categoria Países e territórios de língua oficial inglesa Categoria Países banhados pelo mar das Filipinas Categoria Estados e territórios fundados em 1898As Ilhas Marshall , em marshalês Ael in M aje , , oficialmente República das Ilhas Marshall em inglês Republic of the Marshall Islands em marshalês Aolep n Aor kin M aje , são um país da Micronésia, cujos vizinhos mais próximos são Quiribáti, a sul, os Estados Federados da Micronésia, a oeste, e a Ilha Wake, pertencente aos Estados Unidos, a norte. Independente, o país desfruta de uma livre associação com os EUA, que são responsáveis pela segurança e pela defesa das Ilhas Marshall. A moeda oficial do país é o dólar, e as línguas oficiais são o inglês e o marshalês. O atol mais populoso é Majuro, que serve igualmente como capital do país. Mais de 90 da população é composta por marshallinos étnicos, a maioria dos quais professam religiões neopentecostais, pertencendo à Igreja Unida de Cristo ou a Assembleias de Deus. O nome do país provém do explorador britânico John Marshall.
Embora as Ilhas Marshall tenham sido povoadas por micronésios no segundo milénio a.C., pouco se sabe da história primitiva das ilhas.
O explorador espanhol Alonso de Salazar foi o primeiro europeu a avistar as Ilhas Marshall em 1526, mas as ilhas permaneceram virtualmente sem ser visitadas durante vários séculos, até à chegada do capitão inglês John Marshall em 1788, que deu o seu nome às ilhas. Uma companhia comercial alemã fixou-se nas ilhas em 1885, e alguns anos mais tarde as Ilhas Marshall tornaram-se parte do protetorado da Nova Guiné Alemã.
Sob o controle do Império Alemão, o Japão conquistou as ilhas na Primeira Guerra Mundial e passou a administrá-las sob mandato da Liga das Nações quando a Alemanha renunciou a todas as suas posses no Pacífico. Ao contrário do Império Alemão, que tinha interesses econômicos principalmente na Micronésia o Japão queria utilizar as ilhas para aumentar seu território e conter a super população do país. O Japão deixou a Liga das Nações em 27 de Março de 1933 mas mesmo assim continuou a administrar o local.
Na Segunda Guerra Mundial, durante a Gilbert and Marshall Islands campaign na Batalha de Taraua, os Estados Unidos invadiram as ilhas 1944 e, depois da derrota do Japão, começou a administrá-las dentro do Território Fiduciário das Ilhas do Pacífico. Durante a batalha, as ilhas sofreram danos gigantescos e, em consequência, uma grande escassez de alimentos.
Ficheiro Operation Crossroads Baker wide .jpg thumb esquerda Teste nuclear nas Ilhas Marshall no Pacific Test Site Locais de teste do Pacífico . Os Estados Unidos começaram a realizar testes nucleares nas ilhas entre 1946 e 1958, prolongando-os até à década de 1960. Devido aos testes, muitos marshaleses adoeceram com elevados níveis de radiação, e até hoje há pedidos de compensação. No atol de Bikini, por exemplo, todos os alimentos que são de sua origem têm altos níveis de radiação, o que causou a desabitação da ilha. Em 1979, foi estabelecida a República das Ilhas Marshall, e foi assinado um Tratado de Livre Associação com o governo dos Estados Unidos, que se tornou efectivo em 1986.
Praia nas Ilhas Marshall As Ilhas Marshall compreendem 29 atóis e 5 ilhas, agrupadas em duas secções, uma oriental chamada Grupo Ratak Ratak Chain em marshalês, e que significa o nascer-do-sol e outra a ocidente, Ralik que significa o pôr-do-sol . Dois terços da população vivem em Majuro, a capital, e em Ebeye.
O cristianismo é a religião predominante na República das Ilhas Marshall. Os principais grupos religiosos cristãos são a Igreja Unida de Cristo, com 51,5 da população sendo adepta desta denominação religiosa A Assembleia de Deus, com 24,2 de fiéis entre a população religiosa marshallêsa a Igreja Católica Romana, 8,4 e A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias mórmons 8,3 . Outras denominações religiosas cristãs que estão representadas são a Bukot Nan Jesus também conhecida como Assembleia de Deus das Nações , com 2,2 de seguidores a Igreja Batista 1,0 os Adventistas do Sétimo Dia 0,9 , o movimento protestante Evangelho Pleno 0,7 e a Fé bahá í 0,6 . Pessoas sem qualquer afiliação religiosa representam uma porcentagem muito pequena da população. Há também uma pequena comunidade de muçulmanos Ahmadiyya com sede em Majuro, com a primeira abertura da mesquita na capital em setembro de 2012.
O presidente das Ilhas Marshall é chefe de estado e do governo e é eleito pelo Nitijela parlamento , e dentre os membros daquele órgão nomeia os ministros. Tem dois órgãos legislativos, o Parlamento e o Conselho dos Chefes. As eleições para o parlamento, que tem 33 deputados, são realizadas de 4 em 4 anos. Em 1986, o governo das Ilhas Marshall assinou um Tratado de Livre Associação com os Estados Unidos, que passaram a ter autoridade total e responsabilidade pela defesa do território, além de terem instituído um programa federal de assistência. Ficheiro Republic of the Marshall Islands Capitol Building.gif thumb centro 800px Casa presidencial em Majuro.
Principais produtos de exportação das Ilhas Marshall em 2019 . A economia do país é quase totalmente dependente da ajuda norte-americana e possui um enorme sector estatal, responsável pela maior parte do emprego. A razão entre as importações e as exportações é de cerca de 11 para 1, e todo o combustível tem de ser importado. De salientar que uma parte das receitas das ilhas Marshall advém do aluguel do atol Kwajalein aos Estados Unidos, para testes de misseis. Em diversos atóis é a economia de subsistência que sobrevive, principalmente no sector agrícola e da pesca. As principais produções são as de coco, melões e fruta-pão. O turismo emprega cerca de 10 da população, e é a principal fonte de divisas estrangeiras. Apesar de ser um local paradisíaco, o turismo nas Ilhas Marshall é muito pouco explorado, devido a dificuldade de se chegar ao local, a concorrência com outras ilhas e o medo infundado de alguns turistas de supostas contaminações. Majuro é o porto de transbordo de atum mais movimentado do mundo, com 704 transbordos, totalizando 444.393 toneladas em 2015. Majuro também é um centro de processamento de atum. A fábrica da Pan Pacific Foods exporta atum processado para vários países, principalmente aos Estados Unidos, sob a marca Bumble Bee. As taxas de licença de pesca, principalmente para o atum, fornecem uma renda notável para o governo.
Um estudo promovido entre 2007 e 2008 revelou que a taxa de diabetes tipo 2 no país está entre as mais altas do mundo 28 da população acima dos 15 anos possui a doença, além de 50 de prevalência na população acima de 35 anos de idade. Ainda segundo o estudo, aproximadamente 75 das mulheres e 50 dos homens têm sobrepeso ou obesidade, que se deve principalmente à adoção de uma dieta insalubre e à falta de exercícios físicos regulares. Cerca de 50 de todas as cirurgias realizadas na ilha são amputações devido a complicações da diabetes. Não há instalações para a diálise renal. Conforme um relatório da BBC, a expectativa de vida nas Ilhas Marshall é de 67 anos para os homens e 71 anos para as mulheres.
O Ministério da Educação das Ilhas Marshall é o órgão que regula a educação formal nas ilhas. O Sistema de escolas públicas das Ilhas Marshall opera as escolas governamentais em toda a nação. Conforme dados de 2011, a taxa de alfabetização da população adulta no país acima de 15 anos de idade era de 98,3 naquele ano, sendo que a expectativa de vida escolar, do ensino primário ao ensino superior, era de um total de 10 anos de estudo 2019 . Até 1999, o país tinha 103 escolas primárias e 13 escolas secundárias. Havia 27 escolas primárias privadas e uma escola secundária privada. Grupos cristãos operavam a maioria das escolas particulares. Existem duas instituições terciárias operando nas Ilhas Marshall, o Colégio das Ilhas Marshall e a Universidade do Pacífico Sul, que possui um campus na capital do país. Historicamente, a população marshallesa era ensinada em inglês, com a instrução em língua marshallesa chegando mais tarde. Porém, isto foi revertido na década de 1990 para manter a herança cultural das ilhas e para que as crianças pudessem escrever em marshallês. Agora o ensino da língua inglesa começa na terceira série.
Os valores culturais e costumes tornam a sociedade marshalesa única. O solo é um ponto focal para a organização social nesse país insular. Todos os marshaleses têm direitos sobre a terra, como parte de um clã, ou jowi, que deve obediência a um Iroij chefe , é supervisionado pelo Alap chefe do clã , e apoiado pelo Rijerbal trabalhadores . O Iroij tem controle total das coisas, tais como a posse da terra, utilização de recursos e distribuição, e de resolução de litígios. O Alap supervisiona a manutenção das terras e atividades diárias. O Rijerbal são responsáveis por todo o trabalho diário no terreno, incluindo a limpeza, agricultura e atividades de construção. A sociedade é matriarcal e, portanto, a terra é passada de geração em geração através da mãe. Com a terra para amarrar as famílias em clãs, reuniões familiares tendem a se tornar grandes eventos. Um dos eventos mais significativos da família é o kemem, ou o primeiro aniversário de uma criança, onde parentes e amigos se reúnem para comemorar com festa e música.
Lista de Estados soberanos Lista de Estados soberanos e territórios dependentes da Oceania Missões diplomáticas das Ilhas Marshall OceaniaFicheiro Diophantus-II-8-Fermat.jpg thumb Edição de 1670 de A Arithmetica de Diofanto em que está incluso o famoso comentário de Fermat Cuius rei demonstrationem mirabilem sane detexi hanc marginis exiguitas non caperet Eu descobri uma demonstração maravilhosa, mas a margem deste papel é muito pequena para contê-la , que ficou conhecido como ltimo teorema Observatio Domini Petri de Fermat . O ltimo Teorema de Fermat é um famoso teorema matemático conjecturado pelo matemático francês Pierre de Fermat em 1637. Trata-se de uma generalização do famoso Teorema de Pitágoras, que diz a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa Ao propor seu teorema, Fermat substituiu o expoente 2 na fórmula de Pitágoras por um número natural maior do que 2 , e afirmou que, nesse caso, a equação não tem solução, se n for um inteiro maior do que 2 e x,y,z naturais inteiros 0 . Fermat relatou ter desenvolvido um teorema para provar essa hipótese, mas nunca o publicou. Assim, esta conjectura ficou por demonstrar e constituiu um verdadeiro desafio para os matemáticos ao longo dos tempos, apesar de parecer simples e o enunciado ser fácil de entender. Desta forma, ele passou a ser conhecido como o mais famoso e duradouro teorema matemático de seu tempo, sendo solucionado apenas em 1995 pelo britânico Andrew Wiles, com a ajuda de Richard Taylor , após 358 anos de sua formulação. Por isso, este teorema passou a ser chamado também por Teorema de Fermat-Wiles. Em 1995, o teorema foi incluído no Guinness Book como o mais intricado problema matemático da história. A busca pela solução do teorema propiciou a criação da Teoria algébrica dos números, no século XIX, e do Teorema de Shimura-Taniyama-Weil no século XX. Por isso, segundo a revista Super Interessante, apesar de diretamente o teorema não ter efeitos práticos para a humanidade, indiretamente, a secular busca dessas fórmula mítica permitiu o desenvolvimento de inúmeras poderosas e sofisticadas ferramentas de trabalho que enriqueceram bastante a matemática moderna.
Pierre de Fermat - Século XVII Pierre de Fermat nasceu em 17 de agosto de 1601, em Beaumont-de-Lomagne, na França. O filho de Dominique Fermat e Claire de Long, frequentou a Universidade de Orléans de 1623 a 1626. Casou -se com a prima de sua mãe, Loise de Long, em 1631, com a qual teve 3 filhos e 2 filhas. Fermat era conhecido como Príncipe dos Amadores, e compartilhava suas ideias matemáticas com matemáticos da época. Como seu epíteto diz, Fermat se tratava de um amador, e seus trabalhos e conceitos eram construídos em seus momentos de lazer. Provavelmente seu interesse pela Matemática se despertou ao conhecer a tradução de CG Bachet 1621 , de Diofanto de Alexandria.
Fermat costumava apresentar a outros matemáticos desafios, que os deixavam fascinados na tentativa de solucioná-los. Com o passar do tempo, foi se aperfeiçoando, o que o fez desenvolver uma proposição semelhante ao teorema de Pitágoras, porém não havia solução. Como o matemático possuía a prática de fazer apenas anotações informais sobre seus estudos, o único indício de uma prova deste teorema é uma observação por ele deixada em 1637 em um de seus livros, Aritmética , de Diofante. Esta anotação foi descoberta pelo seu filho alguns anos após sua morte, e junto a outros comentários de Fermat, foi publicada em 1670 numa edição comentada do livro em questão, contendo observações por P. de Fermat. O livro apresentava 48 observações sem, no entanto, solucionar as demonstrações, que foram provadas ao longo do tempo, menos uma, que justamente por ter sido a última, ficou conhecida como o ltimo Teorema de Fermat.
Seja os números e seja a soma de dois números inteiros com . Estas somas formam a tabela abaixo Para temos ou seja , neste caso a soma indicada no lado esquerdo da expressão chamaremos de proposição , e o resultado indicado no lado direito da expressão chamaremos de solução . Então neste caso, vemos na tabela acima que para cada proposição temos apenas uma solução exclusiva, de tal forma que o número de proposições é igual ao número de soluções, e podemos afirmar que Para temos , neste caso a expressão representa a tese do teorema de Pitágoras. Observando a tabela acima vemos que o primeiro resultado válido ocorre somente na nona linha com a soma e somente este resultado em toda a nona linha satisfaz a expressão dada. Depois disso nós encontramos na linha apenas uma soma que satisfaz a expressão, que é , e assim nas suas respectivas linhas os ternos pitagóricos primitivos e seus multíplos satisfazem a expressão.. Então vemos que na tabela de todas as somas de dois números inteiros, apenas uma fração muito pequena das proposições chega a uma solução que satisfaz a expressão , então podemos afirmar que . Diante disso Fermat conjecturou que para a relação , ou seja, a soma de dois números inteiros , com cada um deles elevado a uma potencia , não pode ser escrita como um número inteiro elevado a esta potência.
Cronologia Ano Acontecimento 1665 Morte de Fermat.Ele esboçou uma demostração para o caso de 1753 Leonhard Euler demostrou o caso para 1825 Adrien-Marie Legendre demostrou o caso para 1832 Dirichlet demostrou o caso para 1839 Lamé demostrou o caso para mas esta não estava completamente certa 1843 Ernst Kummer afirma ter provado o teorema, porémDirichlet encontra um erro. Na tentativa de demonstrá-lo, Kummer criouo método dos divisores complexos, a que chamounúmeros complexos ideais, contribuindo parao desenvolvimento da teoria dos números. 1908 Criação do Prêmio Wolfskehl 1957 Os japoneses Yutaka Taniyama e Goro Shimuraformulam a Conjectura de Shimura-Taniyama 1980 O estadunidense Wagstaff demonstra que o teoremaé válido para todo o n até 125 000. 1988 O japonês Yoichi Miyaoka apresenta uma solução para o problema,porém com alguns erros. 1993 O britânico Andrew Wiles publica uma demonstração do teorema,porém ainda com alguns erros. 1995 O britânico Andrew Wiles, com colaboração de Richard Taylor, finalmente publica a demonstração definitiva do teorema. Analisando observações sobre o Teorema de Pitágoras, Fermat observa a equação x y z . Ao tentar substituir o expoente 2 pelo número 3, nota que não há solução. Prosseguiu substituindo o número que representava a potência por números maiores que 3, e continuou sem obter solução. Com isso, chegou a uma equação generalizada, em que n representa os números 3, 4, 5, ...que também não possuíam solução. Fermat então escreveu impossível para um cubo ser escrito como a soma de dois cubos ou uma quarta potência ser escrita como a soma de duas quartas potências ou, em geral, para qualquer número que é uma potência maior do que a segunda, ser escrito como a soma de duas potências com o mesmo expoente . Possivelmente, Fermat teria encontrado a solução para a proposição, pois este teria divulgado a seguinte nota Descobri uma demonstração maravilhosa desta proposição que, no entanto, não cabe nas margens deste livro . Durante os séculos XVIII, XIX e início do século XX, vários matemáticos brilhantes tentaram solucionar o ltimo Teorema de Fermat, embora esses esforços tenham terminado em fracasso, eles levaram à criação do maravilhoso arsenal de ferramentas e técnicas matemáticas que foram vitais para as últimas tentativas de se conseguir uma demonstração. Foram aproximadamente 358 anos de tentativas de solucionar ou provar a incoerência do problema. Dentre os grandes matemáticos que tentaram solucionar o problema ao longo dos tempos, podemos mencionar Euler, Dirichlet 1828 , Legendre 1830 , Gabriel Lamé 1839 , Sophie Germain, Kummer e mais recentemente, Wagstaff 1980 . O Teorema alcançou grande popularidade pela sua resistência aos poderosos métodos de demonstração da teoria dos números e por ter sido objecto de vários concursos públicos que envolviam avultadas recompensas. Nos finais do século XIX, o problema ganhou uma nova vida. Paul Wolfskehl, um industrial alemão e professor da Real Academia de G ttingen, Alemanha, estava desesperado com o terminar de uma relação amorosa, e decidiu suicidar-se. Na noite anterior ao dia que tinha reservado para a consumação do fato, estava a ler uma demonstração fracassada do teorema de fermat, e descobriu um erro de lógica. Passou o resto da noite a corrigir o erro, e quando terminou sentiu-se orgulhoso com o seu trabalho. A demonstração não levava a lado nenhum, mas ele tinha perdido a vontade de morrer, e ganho um novo gosto pela matemática. Morreu em 1908, e deixou uma grande parte da sua fortuna para quem conseguisse resolver o ltimo Teorema de Fermat. Nascia o Prêmio Wolfskehl. Depois disso, passaram a ser enviadas para a Academia, um grande número de soluções incorretas, incluindo algumas de matemáticos profissionais, que chegaram mesmo a publicá-las. Sem excepção, em todas elas foram descobertas algumas falhas. Por conta disso, o historiador de matemática Howard Eves afirmou que o ltimo Teorema de Fermat tem a distinção peculiar de ser o problema matemático para o qual foram publicados o maior número de provas incorretas. Com o advento dos computadores, foram testados milhões de algarismos com diferentes valores para x, y, z e n e a igualdade xn yn zn não se verificou. Assim, empiricamente, se comprova que Fermat tinha razão. Mas ainda faltava prová-la. Para se ter uma ideia da dificuldade do problema, o primeiro avanço na direção da prova do ltimo Teorema de Fermat foi apresentado por Leonard Euler em 1770, após 133 anos do enunciado de Fermat. Ele apesentou a solução para n 3. A primeira contribuição relevante para o problema foi dada pelos matemáticos Yutaka Taniyama e Goro Shimura, que embora não tivessem a intenção de solucionar o Teorema, acabaram contribuindo significativamente para tal. A Conjectura construída pelos dois matemáticos diz que, para cada equação elíptica, há uma forma modular correspondente. Isso implica que, se a mesma estivesse correta, ela poderia ser aplicada ao ltimo Teorema de Fermat, provando a sua veracidade. Ou seja, para provar se o ltimo Teorema de Fermat era verdadeiro ou não, tornava-se necessário provar a conjectura Taniyama-Shimura, e foi o que Andrew Wiles fez.
O britânico Andrew Wiles teve seu primeiro contato com o teorema em 1963, quando ainda estava com dez anos de idade. Ele ficou fascinado com o facto de um problema aparentemente simples não ter tido solução em trezentos anos, e desde então prometeu a si mesmo demonstrá-lo. Ele leu a proposição no livro O ltimo Problema, de Eric Temple Bell. Em 1986, 3 anos após tornar-se professor na Universidade de Princeton, Wiles passou a dedicar-se ao teorema. Mas, temendo que alguém pudesse aproveitar-se de suas tentativas, fazia os cálculos apenas com lápis e papel. Em 23 de junho de 1993, em uma Conferência no Sir Isaac Newton Institute for Mathematical Sciences em Cambridge, após 356 anos desde a apresentação do teorema, Wiles faz o anúncio da descoberta de sua demonstração. As provas foram apresentadas numa conferência internacional em Hong Kong, cujo título foi Formas modulares, curvas elípticas e representações galoisianas . Assim que terminou a palestra em Cambridge o comitê Wolfskehl foi informado da demonstração de Wiles. Wiles, então, submeteu seu trabalho à revista Inventiones Mathematicae, e seu editor Barry Mazur começou o processo de selecionar os juízes para julgarem o trabalho. A demonstração de Wiles envolvia uma variedade tão grande de técnicas matemáticas, antigas e modernas, que Mazur tomou a decisão fora do comum de nomear não apenas dois ou três examinadores, como é normal, mas seis. Para simplificar a tarefa, as duzentas páginas da demonstração foram divididas em seis seções e cada um dos juízes assumiu a responsabilidade por um desses capítulos. E um desses examinadores encontrou um erro. Wiles, então, afastou-se de suas funções por um ano para se dedicar a solução do problema. Com a colaboração de Richard Taylor, da Universidade de Cambridge no Reino Unido , Wiles conseguiu corrigir o erro e em Outubro de 1994 apresenta essa correção. Na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, ele levou uma hora para escrever sua comprovação no quadro-negro Toda curva elíptica e semi-estável é modular. Acho que, por enquanto, isto basta , disse ele, finalizando sua apresentação. Levaram-se alguns meses para a análise definitiva, e finalmente aceitar a solução que possuía aproximadamente 200 páginas. A demonstração perfeitamente técnica infelizmente era compreendida por poucos no mundo, porém fez com que Andrew entrasse para a história, sendo conhecido como o matemático que demonstrou o teorema mais desafiador da história da matemática, além de receber o Prêmio Wolfskehl, dotado com a quantia de 100 000 Goldmark.
A façanha rendeu ao matemático britânico não apenas fama, mas uma dúzia de prêmios importantes na área. A mais importante das honrarias talvez seja o rebatismo do Teorema com seu sobrenome, que passou a ser chamado de também de Teorema de Fermat-Wiles. Além disso, a descoberta é digna de outros prêmios. Por ter acabado de completar 40 anos quando da descoberta da solução, Wiles tornou-se inelegível para receber a Medalha Fields a mais cobiçada láurea da matemática , que só é concedida a pesquisadores com menos de 40 anos. Para minimizar este fato, Wiles recebeu um prémio especial da União Matemática Internacional em 1998 Em 2016, 21 anos após a publicação da solução, Andrew Wiles foi agraciado com o Prêmio Abel, que é a segunda mais cobiçada láurea da matemática. O comunicado do prêmio diz que este era o problema por resolver mais famoso e duradouro da história desta área. A demonstração de Wiles não só foi o ponto alto da sua carreira e um momento histórico para a matemática como também o culminar de uma jornada pessoal extraordinária .
Como mencionado, o ltimo Teorema de Fermat afirma que não existe nenhum conjunto de inteiros positivos x, y, z e n com n maior que 2 que satisfaça A prova utiliza ferramentas matemáticas bastante elaboradas da Teoria dos números abrangendo curvas elípticas, formas modulares e representações galoisianas termo derivado de variste Galois, matemático francês as quais ainda não existiam na época em que viveu Fermat. Mais precisamente, Wiles provou um caso particular para curvas ditas semi-estáveis da Conjectura de Shimura-Taniyama-Weil, pois sabia-se já havia algum tempo que este caso implicava o teorema. Ainda não é conhecida nenhuma aplicação deste teorema. Ele toma um valor importante, no entanto, devido às ideias e às ferramentas matemáticas que foram inventadas e desenvolvidas para prová-lo. Pode-se entender este teorema graficamente considerando-se a curva da equação quando essa curva não passa por nenhum ponto com coordenadas racionais diferentes de zero.
Apesar da solução para este teorema ter sido descoberta, até hoje é um mistério para a comunidade matemática de como era a demonstração original que Fermat obteve. Muitos conhecimentos matemáticos utilizados para a demonstração moderna não existiam naquela época, colocando até em dúvida se Fermat realmente conseguiu fazer tal feito. Os métodos usados por Andrew Wiles eram de fato desconhecidos quando Fermat escreveu e parece extremamente improvável que Fermat tenha conseguido obter toda a matemática necessária para demonstrar uma solução. O próprio Wiles disse é impossível, esta é uma demonstração do século XX. Então, ou há uma prova mais simples que os matemáticos ainda não encontraram, ou Fermat simplesmente estava errado ao afirmar que havia encontrado uma solução para este Teorema. Por essa razão, várias provas incorretas, mas a princípio plausíveis, que estavam ao alcance de Fermat são particularmente interessantes. A mais conhecida baseia-se na suposição errônea da singularidade da decomposição em factores primos funções em todos os anéis dos elementos integrais dos campos em números algébricas para maiores explicações, ver Domínio fatorial . Esta é uma explicação aceitável para muitos especialistas em teoria dos números, considerando também que muitos dos principais matemáticos que trabalharam no problema seguiram esse caminho e às vezes até acreditavam sinceramente que haviam demonstrado o teorema, apenas para depois admitir que falharam. O fato de Fermat nunca ter tornado público, ou comunicado a qualquer amigo ou colega, nem mesmo uma enunciação sobre a existência de uma demonstrabilidade como ele normalmente fazia por suas soluções, das quais ele tinha certeza , pode ser uma forte indicação de que ele acreditava estar errado, e estava buscando um erro em sua tentativa de solucionar o problema. De fato, a única enunciação consistia apenas em uma de suas notas manuscritas pessoais à margem de um livro. Fermat também publicou mais tarde seu trabalho de demonstração para o caso especial n 4 . Se ele de fato acreditasse que possuía a prova completa do teorema, ele não teria publicado tal trabalho de forma parcial. Isto é um indício de que sua pesquisa não era nem satisfatória nem sequer concluída por ele. O mesmo vale para os matemáticos que, depois dele, demonstraram o teorema dos números únicos. Foi certamente uma questão de eventos notáveis, mas de alcance não decisivo, dado que, por definição, os números são infinitos. O que era necessário era um procedimento que permitisse a demonstração ser generalizada.
Para os primeiros dois valores de n inteiro existe uma infinidade de soluções o caso n 1 é evidente, o caso n 2 conhecido como teorema de Pitágoras admite, entre outras, a solução clássica que utiliza o método do círculo. Outras soluções podem ser encontradas usando-se o esquema para todos a, b inteiros primos entre si, sendo que outras soluções são encontradas multiplicando-se a e b por um número inteiro. Os números que satisfazem o Teorema de Pitágoras são chamados de trios pitagóricos ou ternos pitagóricos .
Em 1996, a BBC exibiu o documentário O ltimo Teorema de Fermat, como um episódio da série BBC Horizon. No filme A Menina que Brincava com Fogo 2006 , de Stieg Larsson, o personagem Lisbeth Salander apresenta uma demonstração ridícula para este teorema. Uma brincadeira com o teorema aparece em 2 episódios de Os Simpsons Uma soma, provada impossível pelo teorema, aparece no 6o episódio da 7a temporada Casa da rvore do Horror VI. No mundo tridimensional em Homer3, a equação é visível assim que a dimensão começa a desmoronar. A piada é que a décima segunda raiz da soma é avaliada como 1922 devido a erros de arredondamento quando inserida na maioria das calculadoras portáteis o lado esquerdo é ímpar, enquanto é par, portanto a igualdade não pode ser verdadeira. A décima segunda raiz do lado esquerdo não é 1 922, mas aproximadamente 1 921,99999996. No 2 episódio da 10 temporada de Os Simpsons O Feiticeiro do Evergreen Terrace , Homer escreve a equação em um quadro negro, que parece ser um contraexemplo do ltimo Teorema de Fermat. A equação está incorreta, mas parece estar correta se for testada em uma calculadora portátil que exibe apenas 10 algarismos significativos. Os cálculos batem com 10 dos 44 dígitos decimais, mas as regras de divisibilidade simples mostram que 3 987 e 4 365 são múltiplos de 3, de modo que uma soma de seus potências também são. A mesma regra revela que 4 472 não é divisível por 3, de modo que essa equação não pode conter nenhum dos dois. No primeiro episódio da quinta temporada de Doctor Who, intitulado The Eleventh Hour, o Doutor diz que foi ele quem sugeriu o resultado correto do teorema. No episódio Hotel Royale, de Star Trek The Next Generation que foi ao ar em 1989 , é dito que o Teorema continua sem solução após 800 anos . No filme Endiabrado 1967 , há uma cena em que aparece um dever de casa de matemática que o diabo apaga do quadro negro. No quadro, segundo o enredo do filme, estava a solução teorema. Em dois episódios de Os Simpsons Treehouse of Horror VI e O inventor de Springfield são mostrados duas equações diferentes que parecem refutar ao teorema. No filme Enigmas de um Crime é apresentado o Teorema de Bormat, sendo uma clara referência ao Teorema de Fermat.
Propiciando notáveis avanços em vários ramos da matemática, a saga de 359 anos de tentativas, erros e acertos está descrita no livro O ltimo Teorema de Fermat , do autor britânico Simon Lehna Singh, com 324 páginas O famoso Teorema também é citado no livro O Teorema do Papagaio, do autor Denis Guedj, onde um matemático em meio a floresta amazônica diz ter encontrado a resolução do teorema, mas que o destruiu antes de sua morte, citando matemáticos famosos desde a antiguidade que também tentaram a resolução do mesmo problema, que começou com x y z ainda no tempo da Antiga Grécia, o livro apresenta como a matemática veio se desenvolvendo até chegar no ponto em que está atualmente. O Livro O ltimo Teorema de Fermat descoberta do segredo de um problema matemático secular, de Amir D. Aczel 1997 também fala sobre este teorema. No romance Um Homem, de Oriana Fallaci, o protagonista Alekos Panagulis, durante seus anos de isolamento na prisão, chega à solução do teorema, mas por não ter uma caneta e papel, não consegue anotar seu raciocínio, perdendo-a para sempre. Em Os Maiores Problemas Matemáticos de Todos os Tempos, Ian Stewart apresenta um panorama dos grandes enigmas matemáticos. O teorema, claro, também é comentado no livro.
Onça-pintada Panthera onca , felino americano de grande porte, de pelagem malhada. Variedade melânica conhecida como onça-preta Onça-parda Puma concolor , felino americano de grande porte, de pelagem variando do acinzentado ao marrom avermelhado. Conhecido também por puma ou leão-baio Leopardo-das-neves Panthera uncia , grande felídeo, nativo das regiões montanhosas asiáticas, com cabeça relativamente pequena e pelagem longa e densa, e de coloração cinzenta com manchas escuras
O Amigo da Onça, personagem criado por Péricles de Andrade Maranhão Categoria DesambiguaçãoPor volta de 1853, quando a canção popular Spirit Rappings batidas de espíritos foi publicada, o moderno espiritualismo era alvo de intensa curiosidade. Uma observação atenta permite ver que algumas das pessoas presentes na sessão que aparece na capa da partitura musical parecem estar-se divertindo. O espiritualismo é um novo movimento religioso baseado na crença de que os espíritos dos mortos existem e têm a capacidade e a inclinação para se comunicar com os vivos. A vida após a morte, ou o mundo espiritual, é visto pelos espiritualistas, não como um lugar estático, mas como um lugar no qual os espíritos continuam a evoluir. Essas duas crenças - que o contato com os espíritos é possível e que os espíritos são mais avançados que os humanos - levam os espiritualistas a uma terceira crença que os espíritos são capazes de fornecer conhecimento útil sobre questões éticas e morais, bem como sobre a natureza de Deus. Alguns espíritas falarão de um conceito ao qual se referem como guias espirituais - espíritos específicos, frequentemente contatados, que fornecem orientação espiritual. O espiritualismo se desenvolveu e atingiu seu pico de crescimento entre as décadas de 1840 e 1920, especialmente nos países de língua inglesa. Em 1897, dizia-se que o espiritualismo tinha mais de oito milhões de seguidores nos Estados Unidos e na Europa, principalmente provenientes das classes média e alta. O espiritismo, um ramo do espiritualismo desenvolvido pelo francês Allan Kardec e hoje praticado principalmente na Europa continental e na América Latina, mas especialmente no Brasil, enfatiza a reencarnação. O espiritismo floresceu por meio século sem textos canônicos ou organização formal, alcançando coesão através de periódicos, visitas de conferencistas em transe, reuniões e atividades missionárias de médiuns. Muitos espíritas de destaque eram mulheres e, como a maioria dos espíritas, apoiavam causas como a abolição da escravidão e o sufrágio feminino. No final da década de 1880, no entanto, a credibilidade do movimento informal havia enfraquecido devido a acusações de fraudes perpetradas por médiuns e organizações espíritas formais que começaram a aparecer. Atualmente, o espiritualismo é praticado principalmente através de várias igrejas espiritualistas denominacionais nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.
O vocábulo espiritualismo, atualmente, é utilizado para denominar uma variedade enorme de religiões, sistemas filosóficos, doutrinas, crenças e seitas. Já o moderno espiritualismo especifica o espiritualismo desenvolvido, aproximadamente, a partir de Emanuel Swedenborg ao início do , baseando-se na crença da comunicação dos espíritos com o mundo visível. Nos Estados Unidos, desde os primórdios de seu aparecimento, o moderno espiritualismo tem sido mais comumente denominado sinônimo de espiritismo, em face da introdução de um caráter científico-filosófico-religioso novo nas ideias já existentes do espiritualismo, contudo algumas ideias fundamentadas pelos modernos espiritualistas dos países de língua inglesa distinguem dos ideais espiritas, embora ambos tenham surgido no mesmo século. O moderno espiritualismo desenvolvido nos países de língua inglesa não se baseia na codificação espírita. bastante conhecida também a divergência entre o que se convencionou chamar de espiritismo latino e espiritismo anglo-saxão este último, particularmente, era integrado pelos ingleses e estadunidenses , essa divisão ocorreu por causa do número de pessoas que passaram a utilizar a denominação de espíritas, ambos apresentavam diferenças em relação a reencarnação. Contudo, na França, o espiritismo anglo-saxão é comumente chamado de moderno espiritualismo anglo-saxão em francês Spiritualisme Moderne Anglo-Saxon , essa substituição encontra respaldo na realidade, visto que, o espiritismo em francês spiritisme é uma doutrina baseada nas obras codificadas pelo francês Hippolyte León Denizard Rivail, sob o pseudônimo de Allan Kardec. Enquanto que, o moderno espiritualismo, antecedendo o surgimento do Espiritismo, trata-se praticamente das manifestações de entidades incorpóreas que espalharam-se por todo o mundo por volta do século XIX, mas em alguns casos, com identidade própria. Esta foi a causa para o surgimento da designação moderno espiritualismo anglo-saxão. A palavra composta anglo-saxão foi adicionada para especificar certas crenças adotadas pelos modernos espiritualistas dos países de língua inglesa. No espiritismo ou doutrina espírita , conforme definido pela primeira vez por Allan Kardec, inclusive esta palavra trata-se de um neologismo cunhado e codificado por ele com a publicação francesa de O Livro dos Espíritos em 1857, a reencarnação está presente em todas as obras básicas da doutrina espírita. Enquanto que, para a maior parte dos modernos espiritualistas britânicos do começo do século XX, segundo Arthur Conan Doyle escritor e médico britânico , a doutrina da reencarnação era tratada com certa indiferença, com poucos a apoiando e uma minoria significativa lhe sendo veementemente a favor, os que contestavam o reencarnacionismo alegavam que tal conceito ainda não havia sido suficientemente demonstrado como real. Conan Doyle foi Presidente de Honra da Federação Espiritualista Internacional, Presidente da Aliança Espírita de Londres e Presidente do Colégio Britânico de Ciências Psíquicas, nos séculos XIX e XX. Usou de toda a sua experiência pessoal e trabalho de pesquisa para redigir esta obra. Embora a resistência mantida à época na Inglaterra e nos Estados Unidos contra o princípio reencarnacionista, Arthur Conan Doyle e outros espíritas britânicos e estadunidenses, apesar de serem relativamente poucos, admitiam a reencarnação conforme disposta nas obras básicas espíritas.
A pesagem do coração no Papiro de Ani, parte do Livro dos Mortos A crença em uma vida após a morte surge primeiramente em fins do período Paleolítico, expressa pela prática de rituais de sepultamento dos mortos e em culto aos ancestrais. No Antigo Egito, o culto dos mortos atesta a sobrevivência do espírito, constituindo-se o Livro dos Mortos em um guia com preceitos e orientações para a viagem após a morte. O moderno espiritualismo é geralmente apresentado como a continuação de uma tradição ancestral comum à maior parte das civilizações. A Civilização Minoica também praticou o culto aos mortos. Na Grécia Antiga, era prática corrente a consulta aos oráculos, em busca de conselhos, auxílio e previsões do futuro. O mais famoso localizava-se no Templo de Delfos, dedicado ao deus Apolo, onde a pitonisa, após um banho ritual em uma fonte sulfurosa, sentava-se numa trípode banco de três pernas e, entre vapores de enxofre, a mascar folhas de louro árvore sagrada de Apolo , entrava em transe e transmitia as palavras do deus. No poema Odisseia, Homero narra o diálogo entre Ulisses e a alma de Tirésias, oráculo de Tebas. O filósofo Sócrates acreditava na imortalidade da alma. O tirano Periandro, de Corinto, consultou a alma de sua mulher que ele próprio havia mandado degolar . A Odisseia, de Homero, na Grécia Antiga, regista a crença em que as almas dos mortos habitavam o Hades e que era possível entrar em contacto com eles. A obra narra que Odisseu Ulisses , rei de taca viajou até à terra dos Cimérios, onde realizou um ritual conforme indicações da feiticeira Circe, logrando conversar com as almas de sua mãe, e dos seus companheiros que haviam perecido durante a Guerra de Troia. Na Roma Antiga, cuja religião sofreu forte influência dos antigos gregos, um festival, a Parentália, celebrado anualmente de 13 a 21 de fevereiro, homenageava os mortos. Durante o resto do ano, as mensagens do além eram recebidas e interpretadas pelos arúspices, personagens que interpretavam os presságios. Complementarmente, as sibilas entravam em transe para consultar os espíritos sobre as inquietudes da população. Cícero, na obra Tusculanae, afirma que o seu amigo pio conversava frequentemente com os espíritos, e que no lago Avernus, sombras dos mortos apareciam na escuridão. através dos romanos que temos conhecimento dos druidas Celtas, que afirmavam que os homens constroem o seu destino com as ações praticadas neste mundo. As lendas de sua mitologia estão repletas de espíritos protetores. Numa delas, o guerreiro Vercingetórix conversa com a alma de heróis mortos em combate. Ficheiro Dante Domenico di Michelino Duomo Florence.jpg thumb O percurso de Dante do mundo espiritual, em um exemplar da Divina Comédia ao lado da entrada para o inferno, os sete terraços do Monte Purgatório e a cidade de Florença, com as esferas do Céu acima afresco de Domenico di Michelino, 1465 . A Bíblia, no Antigo Testamento, regista a prática mediúnica, assim como a proibição de Moisés à prática da consulta aos mortos, a invocação do espírito de Samuel pelo primeiro rei de Israel, Saul, com o recurso a uma necromante, e, no Novo Testamento, a comunicação de Jesus com Moisés e Elias no Monte Tabor na Transfiguração de Jesus . No contexto da Guerra dos Cem Anos, a francesa Joana d Arc afirmava ouvir vozes sagradas desde menina. Entre essas destacavam-se as de São Miguel, Santa Catarina e Santa Margarida de Antioquia, que a incentivavam a lutar contra os ingleses. Giordano Bruno, na obra Il Candelaio 1582 , regista a sua convicção da possibilidade de conversar com os mortos. Desde meados do século XIX, muitos místicos alegam ter sido inspirados por mestres invisíveis, para a estruturação de suas doutrinas. São os casos de Helena Blavatsky teosofia , Max Heindel rosa-cruz e Zélio de Morais umbanda .
O moderno espiritualismo anglo-saxão, que especifica o moderno espiritualismo surgido nos países de língua inglesa, surgiu pela primeira vez nos anos de 1840 no distrito Burned-Over de Nova Iorque, onde movimentos religiosos anteriores como o millerismo Adventistas do Sétimo Dia e o mormonismo tinham emergido durante o Second Great Awakening Segundo Grande Despertar . Era um ambiente onde muitas pessoas sentiam que a comunicação direta com Deus ou com os anjos era possível e no qual muitas pessoas se sentiam desconfortáveis com as noções calvinistas de que Deus podia comportar-se de forma áspera por exemplo, que Deus condenaria crianças não batizadas a uma eternidade no inferno Carroll 1997 . Muitos dos primeiros participantes do moderno espiritualismo norte-americano eram quakers radicais e outros envolvidos pelo movimento de reforma de meados do século XIX. Esses reformistas não se sentiam bem com as igrejas estabelecidas porque elas pouco faziam para lutar contra a escravidão e menos ainda para aumentar os direitos das mulheres. As mulheres eram particularmente atraídas ao movimento porque ele dava a elas papéis importantes como médiuns. Na verdade, o moderno espiritualismo ofereceu um dos primeiros foros onde as mulheres norte-americanas puderam dirigir-se a audiências públicas mistas. Alguns nomes são tidos como os pioneiros do moderno espiritualismo, dos quais é possível citar John Dee, Jakob B hme, Emanuel Swedenborg, Franz Mesmer, Justinus Kerner, as Irmãs Fox Katherine Fox, Leah Fox, Margaret Fox , Emma Hardinge Britten, Andrew Jackson Davis.
Pode-se ver a excitação sentida pela assistência quando o Mesmerista induz um transe. Pelo pintor sueco Richard Bergh, 1887. Nesse ambiente, os escritos de Emanuel Swedenborg 1688-1772 e os ensinamentos de Franz Mesmer 1734-1815 serviram de exemplo para aqueles que procuravam um conhecimento pessoal direto da vida após a morte Carroll 1997 . Swedenborg, que em estado de transe, se comunicava com os espíritos, descreveu em volumosos escritos a estrutura do mundo espiritual. Duas características da sua visão tiveram particular acolhida pelos primeiros modernos espiritualistas primeira, a de que não existe apenas um único céu e um único inferno, mas uma série de esferas pelas quais um espírito progride à medida que evolui segunda, a de que espíritos são os mediadores entre Deus e os homens de modo que o contato humano direto com o divino é feito através dos espíritos dos humanos que se foram. Mesmer não contribuiu com crenças religiosas, mas com uma técnica, mais tarde conhecida como hipnotismo, que induziria transes e faria com que aqueles que a ela fossem submetidos relatassem contatos com seres espirituais. Houve muito exibicionismo com o Mesmerismo e praticantes que davam palestra nos Estados Unidos nos meados do século XIX procuravam entreter audiências ao mesmo tempo em que demonstravam um método de contato com o divino. Talvez o mais bem conhecido dos que combinaram Swedenborg com Mesmer em síntese particularmente norte-americana tenha sido Andrew Jackson Davis, que intitulou seu sistema de Filosofia Harmônica. Davis foi um hipnotizador praticante, curador pela fé e clarividente de Poughkeepsie, Nova Iorque. Seu livro de 1847, denominado The Principles of Nature, Her Divine Revelations, and a Voice to Mankind Os Princípios da Natureza, Suas Revelações Divinas e uma Voz para a Humanidade , ditados em transe a um amigo, acabaram por se tornar o que existe de mais próximo a um trabalho canônico em um movimento espiritualista cujo individualismo extremo excluiu a possibilidade de desenvolvimento de uma visão mundial única e coerente.
O movimento espalhou-se rapidamente pelo mundo apesar de somente no Reino Unido ter-se tornado tão espalhado como nos Estados Unidos. Na Grã-Bretanha, por volta de 1853, convites para o chá entre os prósperos e os da moda freq entemente incluíam as mesas girantes, um tipo de sessão no qual os espíritos se comunicavam com as pessoas sentadas à volta de uma mesa balançando-a ou girando-a.. Os modernos espiritualistas norte-americanos se encontravam em casas particulares para sessões de efeitos físicos, em auditórios para palestras psicofônicas e em acampamentos de veraneio onde milhares compareciam para convenções estaduais ou nacionais. O movimento era extremamente individualista, onde cada espiritualista adepto do movimento confiava em suas próprias experiências e leituras para discernir a natureza do após-vida. Portanto, a organização demorou a aparecer e quando ocorreu foi resistida por médiuns de efeitos físicos e palestrantes psicofônicos. A maioria dos modernos espiritualistas norte-americanos satisfaziam-se em frequentar igrejas cristãs e as igrejas unitaristas e universalistas continham muitos espiritualistas. Quando o movimento começou a desaparecer, em parte devido às fraudes expostas e em parte devido ao apelo de movimentos religiosos similares como a Ciência Cristã, a Igreja Espiritualista foi organizada e esta igreja pode alegar ser o principal vestígio do movimento que ainda existe hoje em solo norte-americano. O movimento atraia a simpatia dos que sofriam pela morte de uma pessoa amada o ressurgimento do interesse pelo moderno espiritualismo durante e após a Primeira Guerra Mundial foi uma resposta direta ao número maciço de mortos e feridos Doyle 1926 . Entretanto o movimento também atraia a simpatia dos reformistas, que descobriram que os espíritos apoiavam casos da moda tais como a igualdade de direitos Braude 2001 . O movimento também despertou interesse daqueles que tinham um orientação materialista e tinham rejeitado religiões. O influente socialista Robert Owen abraçou o moderno espiritualismo após suas experiências em encontros espiritualistas de sua época. Muitos cientistas que se preocuparam em investigar os fenômenos moderno-espiritualistas também acabaram por se converter ao moderno espiritualismo anglo-saxão este último, especifica o moderno espiritualismo desenvolvido nos países de língua inglesa ou ao espiritismo doutrina codificada e sistematizada pelo pedagogo francês Allan Kardec , entre eles o físico e químico William Crookes, o biologista evolucionista Alfred Russel Wallace 1823-1913 e o médico e escritor Arthur Conan Doyle 1859-1930 Doyle 1926 .
Ficheiro Fox sisters mediums.png thumb upright 1.3 As irmãs Fox. As irmãs Fox - Catherine Kate 1838 1892 , Leah 1814 1890 e Margaret 1836 1893 -, tiveram um papel decisivo no surgimento do espiritismo. Eram filhas de David e Margaret Fox, e foram residir em Hydesville, Nova Iorque. Em 1848 a família começou a ouvir sons de pancadas inexplicados. Kate e Margaret realizaram sessões de canalização numa tentativa de contato com a suposta entidade espiritual que promovia os sons e declararam ter estabelecido contato com o espírito de um mascate que fora alegadamente assassinado e enterrado sob a casa. Suas demonstrações de comunicação com os espíritos incluíam principalmente batidas e pancadas e Kate tinha também a mediunidade de escrita direta, psicofonia, luzes espirituais, materialização e poltergeist. Os céticos suspeitaram que isto foi apenas um engano inteligente e uma fraude. Margaret posteriormente afirmou a utilização das juntas dos dedos dos seus pés para produzir sons mas depois ainda desmentiu essa sua afirmação, alegando tê-la feito em troca de dinheiro de religiosos que se aproveitaram da situação de pobreza dela e de suas irmãs. As demonstrações de mediunidade mostraram ser um negócio lucrativo e logo se tornaram formas populares de entretenimento e catarse espiritual. As irmãs Fox acabaram fazendo disso sua fonte de renda e outros seguiram seu exemplo.
Ficheiro Tables Tournantes - L Illustration, Paris, 14 May 1853 page 1 crop .jpg alt esquerda miniaturadaimagem Salão parisiense com pessoas praticando três variações das mesas girantes com um anel, uma mesa e um chapéu. L Illustration, Histoire de la semaine, 14 de maio de 1853 Logo após as notícias acerca das Irmãs Fox terem chegado à França, o interesse do público foi despertado pelo que por vezes foi denominado de telégrafo espiritual. No início uma mesa girava com a energia dos espíritos presentes através de um ser humano intermediário de onde a expressão médium . Mas, como o processo era demasiado lento e embaraçoso, um novo foi criado, supostamente por uma sugestão dos próprios espíritos a tábua falante. Os primeiros exemplares de tábuas falantes eram cestos atados a um objeto pontiagudo que se movia sob as mãos dos médiuns, apontado para letras impressas em cartões espalhados em volta de, ou gravados em, uma mesa. Tais dispositivos foram chamados corbeille à bec cesto com um bico . O objeto pontiagudo era normalmente um lápis. Esses dispositivos eram de montagem e operação simples. Uma sessão típica consistia em pessoas a sentar-se em uma mesa redonda, os pés a descansar nos suportes das cadeiras e as mãos sobre o tampo de mesa ou, mais tarde, na própria tábua falante. A energia canalizada dos espíritos pelas mãos dos presentes fazia a tábua movimentar-se e indicar as letras que, uma vez registadas por um dos presentes, formavam palavras, frases e orações inteligíveis. O sistema foi um primitivo e menos eficiente antecessor dos tabuleiros ouija que posteriormente se tornariam tão populares. Apesar da crença que supostos espíritos ou gênios movimentavam as mesas, experimentos científicos de Michael Faraday publicados em 1853 mostraram que os movimentos eram causados pelo efeito ideomotor e descartaram as explicações paranormais para o fenômeno das mesas girantes. O efeito ideomotor também causa os movimentos observados no chamado tabuleiro ouija e na brincadeira do copo, nos quais os participantes movimentam marcadores involuntariamente sobre letras e números e também atribuem os movimentos a supostos espíritos ou gênios.
Ficheiro Photo Kardec.jpg thumb upright O educador francês Allan Kardec, codificador do espiritismo. Na França, o professor Hippolyte Léon Denizard Rivail interessou-se pelo moderno espiritualismo quando ouviu falar das Irmãs Fox, mas o seu primeiro contato com o fenómeno foi por meio das mesas dançantes ou mesas girantes, dos salões de Paris, em 1854. As explicações para a causa deste, do mesmo modo que o sistema filosófico delas derivado, constituiu a base da chamada Doutrina Espírita que Rivail também denominou como Espiritismo, tendo sido a primeira oficialização desse termo, por isso a doutrina espírita é o único e verdadeiro Espiritismo . As investigações de Rivail, através do método científico, resultaram na publicação, sob o pseudónimo de Alan Kardec, de O Livro dos Espíritos 1857 , O Livro dos Médiuns 1861 , O Evangelho Segundo o Espiritismo 1864 , O Céu e o Inferno 1865 e A Gênese 1868 . Em 1858 fundou a Revue Spirite, que dirigiu até 1869, ano em que faleceu. Logo na segunda metade do século XIX, muitas personalidades de renome, na Europa e nos Estados Unidos vieram a abraçar o Espiritismo como uma explicação lógica e racional da realidade, sobre os mais diversos temas da vida, e inclusive de temas relacionados com a transcendência, como Deus e a vida após a morte.
Ficheiro Spiritualist Church building.JPG thumb esquerda Interior de uma Igreja Espiritualista na Escócia Já pelo final do século XIX, o moderno espiritualismo tinha-se tornado cada vez mais sincrético, um desenvolvimento natural em um movimento sem autoridade ou dogma central. Na sua forma mais sincrética, o espiritualismo não é facilmente distinguível do igualmente sincrético movimento da Nova Era e, assim como o movimento da Nova Era, baseia-se fortemente no xamanismo e adota a ideia da reencarnação. No entanto, a forma da prática moderno espiritualista permanece quase a mesma que há 100 anos, centrada em um médium e seus clientes, com o médium sentado a sós ou em sessão. Talvez a maior diferença seja a importância crescente da Igreja Espiritualista como uma rede ligando médiuns e crentes. O moderno espiritualismo organizado hoje parece-se muito mais com uma religião tendo descartado o exibicionismo, particularmente os elementos semelhantes aos da arte de prestigiação. Existe assim muito mais ênfase à mediunidade mental e evita-se quase completamente a mediunidade miraculosa de materialização que tanto fascinava os primeiros crentes como Arthur Conan Doyle. No entanto, a orientação empírica do moderno espiritualismo tem muitos adeptos hoje em dia que evitam o rótulo de moderno espiritualismo, preferindo o termo survivalism Sobrevivencialismo . Os Survivalists abstém-se de religião, e baseiam sua crença na vida após a morte em fenômenos susceptíveis a pelo menos uma rudimentar investigação científica, como mediunidade, experiências de quase-morte, experiências fora-do-corpo, experiências de voz eletrônica e pesquisas sobre reencarnação. Muitos survivalists vêm a si mesmos como os herdeiros intelectuais do movimento espiritualista surgido por volta de 1840.
Os modernos espiritualistas acreditam na possibilidade de comunicação com os espíritos. Uma crença secundária é que os espíritos estão de certa forma mais próximos de Deus que os humanos vivos e que os espíritos são capazes de crescimento e perfeição. A vida após a morte não é, portanto, um lugar estático mas um onde os espíritos continuam a evoluir. As duas crenças, a de que o contato com espíritos é possível e a de que os espíritos são mais adiantados que os humanos, levam a uma terceira, a de que os espíritos podem prover informação útil sobre assuntos morais e éticos, assim como sobre a natureza de Deus e a vida após a morte. Assim, muitos modernos espiritualistas falarão com seus guias espirituais, espíritos específicos frequentemente contactados para orientação mundana e espiritual.
Senhoras em uma reunião espiritualista Chicago, 1906 . O moderno espiritualismo anglo-saxão, que especifica o movimento espiritualista moderno espiritualismo desenvolvido nos países de língua inglesa com aspecto e identidade própria, emergiu num ambiente cristão e tem muitas características em comum com o cristianismo um sistema moral essencialmente cristão, uma crença percebida no Deus judaico-cristão, panenteísmo místico e práticas litúrgicas como serviços dominicais e canto de hinos. A razão principal para essas semelhanças é que os modernos espiritualistas anglo-saxões acreditam que alguns espíritos são atrasados ou brincalhões e se deliciam desviando os humanos do rumo. Assim sendo, desde Swedenborg, os crentes são aconselhados a hesitarem antes de seguir a orientação dos espíritos e geralmente desenvolveram suas crenças dentro de uma estrutura cristã. No entanto, em pontos significativos, o cristianismo e o moderno espiritualismo anglo-saxão são bem diferentes. Os modernos espiritualistas, em geral, não acreditam que as ações desta vida levem ao destino eterno de cada alma seja no céu ou no inferno. Em vez disso, eles veem a vida após a morte como contendo muitas esferas arranjadas hierarquicamente, através das quais cada espírito pode ter sucesso em progredir. Os modernos espiritualistas também divergem dos cristãos quanto ao fato de a bíblia judaico-cristã não ser a fonte primária de seu conhecimento sobre Deus e a vida após a morte e sim os contatos pessoais que eles têm com os espíritos. Os modernos espiritualistas sofreram feroz oposição dos líderes cristãos. Aqui um panfleto de 1865 associa o moderno espiritualismo à bruxaria e culpa essa crença por induzir a Guerra Civil. O panfleto adiciona uma correta associação entre o moderno espiritualismo e o abolicionismo. Outras religiões além do cristianismo influenciaram o moderno espiritualismo anglo-saxão. As crenças animistas, com uma tradição de xamanismo, são obviamente similares e, nas primeiras décadas do moderno espiritualismo anglo-saxão, muitos médiuns alegaram ter feito contato com guias indígenas americanos em uma aparente confirmação dessas semelhanças. Ao contrário dos animistas, no entanto, os modernos espiritualistas, em geral, tendem a falar apenas com os espíritos de humanos mortos e não compartilham a crença nos espíritos de árvores, fontes e outras características da natureza. O hinduísmo, apesar de ser um sistema de crenças extremamente heterogêneo, geralmente compartilha com o moderno espiritualismo a crença na separação da alma do corpo após a morte e na continuação da sua existência. No entanto, os hindus diferem dos modernos espiritualistas anglo-saxões quanto ao fato de crerem geralmente na reencarnação, geralmente sustentando que todas as características da personalidade de uma pessoa se extinguem com a morte. Os modernos espiritualistas anglo-saxões, entretanto, sustentam que o espírito mantém a personalidade que ele tinha durante a sua única existência. O espiritismo, ramo do espiritualismo desenvolvido por Allan Kardec e predominante na maioria dos países latinos, sempre enfatizou a reencarnação. De acordo com Arthur Conan Doyle, a maior parte dos modernos espiritualistas britânicos do começo do século vinte eram indiferentes à doutrina de reencarnação, com poucos a apoiando e uma minoria significativa lhe sendo veementemente a favor, os que contestavam o reencarnacionismo alegavam que tal conceito ainda não havia sido suficientemente demonstrado como real. Assim, de acordo com Conan Doyle, foi a tendência empírica do moderno espiritualismo anglofônico seu esforço por desenvolver visões religiosas a partir da real observação dos fenômenos que evitou que muitos espiritualistas daquele período adotassem a reencarnação Doyle 1926 volume 2, 171-181 . Segundo se pode concluir, no entanto, pela leitura das obras básicas do espiritismo a chamada Codificação Espírita a afirmação de Conan Doyle não encontra respaldo na realidade, posto que toda a doutrina espírita foi escrita a partir de informações obtidas com os espíritos e como fruto da observação e do estudo dos fenômenos espíritas. Embora tenha nascido na Escócia, consequentemente, sendo de cidadania britânica, a intenção de Conan Doyle não foi contestar a reencarnação, pois mantinha sua convicção a favor, mas demonstrar as dificuldades que os modernos espiritualistas anglo-saxões, especialmente ingleses e estadunidenses, encontravam em aceitar tal ideia. A propósito dos motivos da não adoção do princípio da reencarnação por muitos moderno-espiritualistas estadunidenses, Kardec escreveu um artigo na edição de maio de 1884 da sua Revista Espírita, intitulado A Escola Espírita Americana. O moderno espiritualismo anglo-saxão também difere de muitos movimentos ocultistas, como a Hermetic Order of the Golden Dawn Ordem Hermética do Amanhecer Dourado ou os clãs wiccans contemporâneos, cujos adeptos não se contactariam com espíritos para obterem poderes mágicos com a única exceção de obter-se o poder de cura . Madame Blavatsky 1831-1891 , da Sociedade Teosófica, por exemplo, somente praticava mediunidade de modo a contactar espíritos poderosos capazes de conferir conhecimento esotérico. Aparentemente, Blavatski não acreditava que tais espíritos fossem humanos mortos e de fato tinha crenças na reencarnação bastante diferentes das que tinha a maior parte dos modernos espiritualistas.
Para maiores detalhes, consulte Fenômenos espíritas e a ciência Históricamente, em termos de medicina, indivíduos com sintomas como audição ou visão de espíritos foram tratados como sendo portadores de transtornos mentais contudo, há muito a Organização Mundial de Saúde reconhece que esses sintomas não necessariamente implicam causas patogênicas de natureza física e que em certos casos ou contextos, esses nem sequer implicam doença, para ser exato. Em verdade, desde sua fundação em 1948, mesmo que criticada por vários autores que sugerem e esperam por alterações - para alguns considerada utópica, para outros incompleta por excluir o bem estar espiritual ou mesmo coletivo da definição - segundo a Organização Mundial de Saúde, a definição de saúde faz-se pelo estado de completo bem-estar físico, psicológico, e social do ser humano . Ficheiro William Crookes 3.jpg thumb Um dos experimentos do cientista inglês sir William Crookes, pelo qual ele atestou a mediunidade de Daniel Dunglas Home c. 1870 . No tocante à ausência de saúde, a Organização Mundial de Saúde mantém a Classificação internacional de doenças CID , atualmente em sua décima revisão, e no que tange o assunto espiritualismo essa é recorrente em discussões, sobretudo os que visam à valoração científica, dado o fato de na CID-10 encontrar-se referência explicita aos transtornos possessivos. Com esse enfoque, verifica-se que é realmente verdade que a CID-10 reconhece que podem ser comprometedores a saúde, em seu item F.44.3, os chamados Estados de transe e de possessão, nela definidos como Contudo, explicitamente descreve em alínea seguinte Ficheiro Médium croquis001.jpg thumb Croquis de um médium gravura da obra Extériorisation de la sensibilité de Albert de Rochas Paris, 1899 . Nesse sentido é feita a distinção entre o estado de transe normal - a exemplo a hipnose, não considerado doença - e o transtorno dissociativo psicótico, uma patologia psiquiátrica. Exclui-se desse item também, entre outros, a esquizofrenia. E mesmo que muitos adeptos da existência dos espíritos afirmem o contrário, e busquem na presença da palavra possessão no referido item da CID a implicação de que a Organização Mundial de Saúde reconhece a existência de espíritos, evidencia-se também na CID-10 que os estados de transe tidos por espiritualistas como oriundos de possessões espirituais - certamente os defendidos em ambientes religiosos - não são reconhecidos como possuindo tal causa não encontram-se acobertados por tal item, e não constituem estados que requerem tratamento, acompanhamento ou intervenção, quer médico, quer psicológico, quer similar. O item F.44.3 inclui-se no grupo das desordens neuróticas, relacionadas ao estresse ou ainda somatoformes. A expressão possessão figura no referido item da CID com acepção que remete aos estados de agitação demasiada, de agressividade ou mesmo de fúria e mediante tal acepção a leitura do item associado em íntegra implica, nitidamente, o não reconhecimento da tal causa espiritual vide alínea . Argumento em favor da asserção inicial deriva também do fato de que o reconhecimento de tal causa pela Organização Mundial de Saúde implicaria a necessidade de tratamento ou acompanhamento específicos visto serem tais estados de possessão prontamente reconhecido, antes de mais nada pelos próprios espiritualistas, como situações muitas vezes prejudiciais à saúde do possuído e que requerem por tal tratamento ou mesmo acompanhamento espiritual imediato, tratamentos esses certamente fornecidos - segundo suas crenças - pelos referidos grupos ou autoridades religiosas capacitadas junto aos seus templos ou ambientes de reuniões contudo ainda não definidos, estabelecidos, e pelo que consta não cogitados pela Organização Mundial de Saúde. importante ressaltar também que o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, em sua quarta revisão 1994 , incluiu advertência contra a interpretação equivocada de experiências espirituais ou religiosas como transtornos mentais e distinguiu dos transtornos mentais uma outra categoria de problemas classificados como outras circunstâncias que podem ser foco de atenção clínica , incluindo-se a isto uma subcategoria específica denominada problemas espirituais ou religiosos , para a orientação de profissionais da saúde no diagnóstico e tratamento de alguns possíveis problemas não-patológicos dos pacientes. A Medicina segue assim a posição científica mesmo estudados por várias personalidades de renome que acabaram por contribuir de outras formas, significativas ou não, à ciência em sua acepção moderna, tais cientistas não foram capazes de elucidar ou concluir pela existência de fatos que obedeçam aos rigores científicos e que levem à conclusão provada da realidade natural dos espíritos. A metodologia utilizada pelas correntes espíritas ou é bem diferente ou transcende o método científico, e por tal o espiritismo permanece, ainda hoje, como tema não científico quando se considera a acepção stricto sensu de ciência, encontrando-se o espiritismo notoriamente muito mais atrelado às religiões do que às academias científicas propriamente ditas. Em resumo, embora evoluindo gradualmente e já reconhecendo a influência do estado de espírito na saúde e bem-estar, verifica-se que, sendo uma cadeira científica, a medicina e a OMS mantêm-se alinhadas com a metodologia científica e como a existência de espíritos não encontra-se cientificamente estabelecida ou tampouco provada, questões de saúde a eles atrelados transcendem necessariamente a medicina moderna.
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Categoria EspiritualismoA onça líquida ou fluída fl. Oz por sua abreviatura no inglês é uma medida de volume utilizada frequentemente nos países anglo-saxões para indicar o conteúdo de alguns recipientes, como embalagens de líquidos ou mamadeiras. Também é a unidade de medida utilizada pelos barman para a elaboração de coqueteis. A onça líquida britânica é igual a 28,4130625 ml, e a onça líquida americana é igual a 29,5735295625 ml. normal encontrar produtos no mercado brasileiro com valores não arredondados, como 473 ml ou 237 ml devido ao maquinário e padronização dos produtos adaptados para o uso da onça líquida.
Uma onça líquida imperial equivale a 0,00017857142857143 barris imperiais 0,00625 galões imperiais 0,025 quartos imperiais 0,05 pintos imperiais 0,2 gills imperiais 8 dracmas líquidos imperiais 24 escrópulos líquidos 480 minims imperiais
Uma onça líquida americana equivale a 0,0001860119047619 barris estadunidenses 0,0078125 galões estadunidenses 0,03125 quartos estadunidenses 0,0625 pintos estadunidenses 0,25 gills estadunidenses 8 dracmas líquidos estadunidenses 480 minims estadunidenses
Categoria Unidades de volume Categoria Unidades imperiaisA nome científico Panthera onca , também conhecida como onça-preta no caso dos indivíduos melânicos , é uma espécie de mamífero carnívoro da família dos felídeos Felidae encontrada nas Américas. o terceiro maior felino do mundo, após o tigre e o leão, e o maior do continente americano. Apesar da semelhança com o leopardo Panthera pardus , a onça-pintada é evolutivamente mais próxima do leão Panthera leo . Ocorre desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina, mas está extinta em diversas partes dessa região atualmente. Nos Estados Unidos, por exemplo, está quase extinta desde do início do , mas ainda ocorre em algumas áreas do Arizona, Novo México e Texas. encontrada principalmente em ambientes de florestas tropicais, e geralmente não ocorre acima dos 1 200 m de altitude. A onça-pintada está fortemente associada à presença de água e é notável como um felino que gosta de nadar. um felino de porte grande, com peso variando de 56 a 92 quilos, podendo chegar a 158 quilos, e comprimento variando de 1,12 a 1,85 m sem a cauda, que é relativamente curta. Fisicamente semelhante ao leopardo, dele se diferencia pelo padrão de manchas na pele e pelo maior tamanho. Existem indivíduos totalmente pretos. As onças pintadas possuem mandíbulas excepcionalmente fortes, apresentando as mais poderosas mordidas dentre todos os grandes felinos. Isso permite que ela fure a casca dura de répteis como a tartaruga e de utilizar um método de matar incomum ela morde diretamente através do crânio da presa entre os ouvidos, uma mordida fatal no cérebro. um animal crepuscular e solitário. Caça através de emboscadas, sendo um importante predador no topo da cadeia alimentar e pode comer qualquer animal que seja capaz de capturar, desempenhando um papel na estabilização dos ecossistemas e na regulação das populações de espécies de presas. Porém, tem preferência por grandes herbívoros, podendo atacar o gado doméstico. Frequentemente convive com a onça-parda Puma concolor , influenciando os hábitos e comportamento deste outro felino. A área de vida pode ter mais de 100 quilômetros quadrados, com os machos tendo territórios englobando o de duas ou três fêmeas. A onça-pintada é capaz de rugir e usa esse tipo de vocalização em contextos de territorialidade. Alcança a maturidade sexual com cerca de 2 anos de idade, e as fêmeas dão à luz geralmente a dois filhotes por vez, pesando entre 700 e 900 gramas. Em cativeiro, a onça-pintada pode viver até 23 anos, mais do que em estado selvagem. A IUCN considera a espécie como quase ameaçada, por sua ampla distribuição geográfica, mas suas populações estão em declínio, principalmente por causa da perda e da fragmentação do seu habitat. Entretanto, localmente ela pode estar em sério risco de extinção, como em áreas da América Central e do Norte e na Mata Atlântica brasileira. O comércio internacional de onças ou de suas partes é proibido, mas o felino ainda é frequentemente caçado por fazendeiros e agricultores na América do Sul. Apesar de seu número reduzido, a sua distribuição geográfica ainda é ampla e há boas chances de sobrevivência da espécie a longo prazo na Amazônia e no Pantanal. A onça-pintada faz parte da mitologia de diversas culturas indígenas americanas, incluindo as dos maias, astecas e guaranis e a sua caça ainda é uma atividade carregada de simbolismo, principalmente entre os pantaneiros.
A onça-pintada também é conhecida por pintada, onça-verdadeira, jaguar, jaguaretê, jaguarapinima, acanguçu, canguçu ou simplesmente onça. O termo onça origina-se do grego lygx, através do termo latino luncea e do termo italiano lonza. No Brasil, o nome onça-pintada é o mais utilizado, sendo que pintada é uma alusão à pelagem cheia de manchas e rosetas, ao contrário da outra onça, a onça-parda. Jaguar origina-se do termo tupi îagûara, podendo ser traduzido como onça e até como cão. Com efeito, com a colonização europeia e a chegada dos cães ao continente americano, a palavra passou a ser também usada para referir-se aos cachorros assim, adotou-se îagûareté onça verdadeira para fazer referência exclusivamente à onça-pintada, diferenciando-a do cão, o que originou o termo de língua portuguesa jaguaretê. Yaguareté é um nome usado em países de língua espanhola em que há muitos descendentes dos guaranis, como a Argentina e Paraguai. Acanguçu e canguçu originam-se do termo tupi-guarani îagûarakangusu, que significa onça de cabeça grande, por meio da composição entre îagûara onça , akanga cabeça e usu grande . Jaguarapinima vem do tupi îagûara onça e pinima pintada . A designição pantera no nome científico, vem do latim, panthera. Panthera, em grego, é uma palavra para leopardo, . A palavra é uma composição de - todos e vem de predador, significando predador de todos animais , apesar de que esta deve ser considerada uma etimologia popular. A palavra deve ter uma origem do Sânscrito, pundarikam, que significa tigre.
Embora numerosas subespécies foram reconhecidas no passado, estudos recentes sugerem a existência de três apenas A onça-pintada é o único membro atual do gênero Panthera no Novo Mundo. Filogenias moleculares evidenciaram que o leão, o tigre, o leopardo, o leopardo-das-neves e o leopardo-nebuloso compartilham um ancestral em comum exclusivo, e esse ancestral viveu há entre seis e dez milhões de anos apesar do registro fóssil apontar o surgimento do gênero Panthera há entre dois e 3,8 milhões de anos. Estudos filogenéticos geralmente mostram o leopardo-nebuloso como um táxon basal ao gênero Panthera. Baseado em evidências morfológicas, o zoológo britânico Reginald Pocock concluiu que a onça-pintada é mais próxima ao leopardo. Entretanto, filogenias baseadas no DNA são inconclusivas à posição da onça-pintada em relação às outras espécies do gênero, mas existem dois cladogramas frequentemente observados ora a onça-pintada é considerada mais próxima do leão, ora é considerada um grupo-irmão de um clado formado pelo leão e o leopardo. Fósseis de espécies extintas do gênero Panthera, como o jaguar-europeu Panthera gombaszoegensis e o leão-americano Panthera atrox , mostram características tanto da onça-pintada quanto do leão. Análise do DNA mitocondrial apontam para o surgimento da espécie há entre 280 e 510 mil anos, bem depois do que é sugerido pelo registro fóssil, que considera seu surgimento há cerca de 1,5 milhão de anos.
Apesar de habitar o continente americano, a onça-pintada descende de felinos do Velho Mundo. Há cerca de 2,87 milhões de anos, a onça-pintada, o leão e o leopardo compartilharam um ancestral comum na sia. No início do Pleistoceno, os precursores da atual onça atravessaram a Beríngia e chegaram à América do Norte a partir daí alcançaram a América Central e a América do Sul. A linhagem da onça-pintada se separou da linhagem do leão que compartilham um ancestral comum exclusivo, sendo a espécie mais próxima da onça-pintada , há cerca de 2 milhões de anos. Existe o debate sobre se a Panthera gombaszoegensis seria uma subespécie da atual onça-pintada, o que poderia mudar a história evolutiva da onça, considerando que ela surgiu na frica e não na sia.
A última delineação taxonômica foi feita por Pocock em 1939. Baseado em origens geográficas e morfologia de crânio, ele reconheceu oito subespécies. Entretanto, ele não teve acesso a um número suficiente de espécimes para fazer uma análise crítica das subespécies, e expressou dúvida sobre a validade de várias delas. Uma reconsideração posterior reconheceu apenas três subespécies. Estudos recentes não demonstraram a existência de subespécies bem definidas, e muitos nem reconhecem a existência delas. Existe uma variação clinal na morfologia da onça-pintada, entre a ocorrência sul e norte da espécie, mas a variação dentro das subespécies é maior do que entre elas e por isso não há garantia da existência das subespécies. Um estudo genético confirmou a ausência de divisões geográficas entre as populações, apesar de ter sido demonstrado que grandes barreiras geográficas, como o rio Amazonas, limitam o fluxo gênico entre as populações de onças. Um estudo subsequente caracterizou mais detalhadamente a variação genética e encontrou diferenças populacionais nas onças da Colômbia. As divisões de Pocock 1939 ainda são regularmente citadas em muitas decrições do felino. Seymour reconhece apenas três subespécies. Panthera onca onca Venezuela através da bacia amazônica, incluindo P. onca peruviana costa do Peru P. onca hernandesii oeste do México incluindo P. onca centralis El Salvador até Colômbia P. onca arizonensis sul do Arizona até Sonora, México P. onca veraecrucis centro do Texas até o sudeste do México P. onca goldmani península de Iucatã até Belize e Guatemala P. onca palustris a maior subespécie, pesando mais de 135 quilos Pantanal, regiões dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Brasil, ao longo da bacia do rio Paraguai no Paraguai e nordeste da Argentina. O Mammal Species of the World continua a reconhecer nove subespécies, adicionando P. o. paraguensis .
A onça-pintada vive em uma ampla variedade de habitats, desde campos abertos até florestas densas, mas geralmente, associados a cursos d água permanentes Passa tempo significativo dentro d água, sendo uma boa nadadora A onça-pintada é presente desde o México, passando pela América Central, até a América do Sul, incluindo toda a bacia Amazônica, no Brasil. Os países que a onça-pintada pode ser encontrada são Argentina, Belize, Brasil, Bolívia, Colômbia, Costa Rica particularmente na península de Osa , Equador, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Nicarágu, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Estados Unidos e Venezuela. Foi extinta de El Salvador, do Uruguai e de quase toda a Argentina. Ocorre nos 400 quilômetros quadrados da Reserva Natural de Cockscomb em Belize, nos quilômetros quadrados da Reserva da Biosfera Sian Ka an, no México, nos 15 mil quilômetros quadrados do Parque Nacional de Manú no Peru, nos 26 mil quilômetros quadrados do Parque Indígena do Xingu e nos cerca de quilômetros quadrados do Parque Nacional do Iguaçu, ambos no Brasil, e em muitas outras unidades de conservação ao longo de sua distribuição. A inclusão dos Estados Unidos na lista é baseada em ocorrências casuais no sudoeste do país, nos estados do Arizona, Texas e Novo México. No início do , a onça-pintada ocorria ao norte até o Grand Canyon e a oeste até o Sul da Califórnia. provável que em tempos pré-históricos, a onça-pintada tivesse uma ampla distribuição pela América do Norte, como fica evidenciado pela existência de fósseis e representações culturais de uma subespécie da região, Panthera onca augusta. Fósseis de onça-pintada, datados em a anos, mostram a ocorrência dessa espécie na era do Gelo até o Missouri. A ocorrência em tempos históricos da espécie inclui a metade sul dos Estados Unidos no limite norte, e quase todo continente sul-americano, no limite sul. Atualmente, sua distribuição ao norte recuou mil quilômetros, e ao sul cerca de 1500 km. A onça-pintada habita tanto florestas tropicais na América do Sul e América Central quanto áreas abertas secas e com inundações periódicas, como o Pantanal. Historicamente, ocorria nas florestas de carvalho dos Estados Unidos. Estudos com armadilhas fotográficas e rádio-colares mostram que elas preferem áreas com densa vegetação, evitando áreas abertas, o que se reflete em uma preferência por áreas de floresta densa e chuvosa, sendo escassa em regiões mais secas, como nos pampas argentinos, nas secas savanas do México, e centro-sul dos Estados Unidos. A onça-pintada é dependente de cursos d água permanentes, vivendo preferencialmente próximo a rios e pântanos, e é uma boa nadadora, passando parte significativa do dia dentro d água. Não costuma ocorrer em altitudes acima de metros, mas há registros em altitudes de até metros na Costa Rica, metros na Bolívia e metros no Peru.
O crânio da onça-pintada é robusta e a mandíbula é extremamente poderosa. O tamanho dos indivíduos tende a ser maior quanto mais longe das regiões equatoriais A onça-pintada é um animal robusto e musculoso. Tamanho e peso variam consideravelmente o peso normalmente está entre 56 a 96 kg. Os maiores machos registrados pesavam até 158 kg tendo o peso de uma leoa ou tigresa , e as menores fêmeas chegavam a ter 36 quilos. As fêmeas são entre 10 a 20 menores que os machos. O comprimento da ponta do focinho até a ponta da cauda varia de 1,12 a 1,85 metro. Sua cauda é a menor dentre os grandes felinos, tendo entre 45 e 75 centímetros de comprimento. Suas pernas são consideravelmente mais curtas se comparadas a um tigre ou leão com mesma massa corporal, mas são mais grossas e robustas. A onça-pintada tem entre 63 cm e 76 cm na altura da cernelha. o maior felino das Américas e o terceiro maior do mundo, menor apenas que o leão e o tigre. Variações no tamanho são observadas ao longo das regiões de ocorrência da onça, com o tamanho tendendo a aumentar nos indivíduos nos limites norte e sul da distribuição geográfica, com os menores indivíduos sendo encontrados na Amazônia e regiões equatoriais adjacentes. Um estudo realizado na Reserva da Biosfera Chamela-Cuixmala na costa do Pacífico no México, reportou medidas de massa corporal ao redor de 50 quilos, não muito maior que uma onça-parda. Em contraste, no Pantanal, a média de peso foi de cerca de 100 kg, e machos mais velhos não raramente chegavam a pesar mais de 130 kg. Onças que ocorrem em ambientes florestais frequentemente são mais escuras na coloração da pelagem e menores do que aquelas encontradas em regiões de campos abertos como no Pantanal , possivelmente, devido ao menor número de presas de grande porte em florestas. O crânio pode ter até mais de 27,5 cm de comprimento, mas geralmente tem entre 19 e 26 centímetros, sendo robusto, curto e largo no rostro, principalmente nos machos. Pode apresentar uma crista sagital, especialmente em machos mais velhos. O crânio da onça-pintada é semelhante ao da onça-parda Puma concolor , mas se diferencia por ser maior e ter o osso nasal em formato côncavo. A anatomia funcional do crânio é semelhante a dos outros grandes felinos existe um ligamento elástico no aparato hioide, o que permite a onça-pintada rugir. A sínfise mandibular é rígida, o que permite recrutar mais músculos na mastigação. A fórmula dentária na onça-pintada é a mesma para outros felinos . Os caninos são longos e podem ter 23,5 milímetros de comprimento, mas geralmente, possuem entre 17,5 e 18,6 milímetros de comprimento. Eles servem para segurar e matar as presas. A forma corporal atarracada e robusta torna a onça-pintada capaz de nadar, rastejar e escalar. A cabeça é grande e a mandíbula é desenvolvida e forte. A onça-pintada possui a mordida mais forte de todos os felinos, capaz de alcançar até 910 kgf e ela pode abrir a boca até a 13,1 centímetros de diâmetro, em um ângulo de 65 a 70 graus. duas vezes a força da mordida de um leão e só não é maior que a da mordida de uma hiena tal força é capaz de quebrar o casco de tartarugas. Um estudo comparativo colocou a onça-pintada como em primeiro lugar em força de mordida, ao lado do leopardo-das-neves, e à frente do leão e do tigre. dito que uma onça é capaz de arrastar um touro de até 360 quilos por 8 m e quebrar ossos com as mandíbulas. A onça-pintada caça grandes herbívoros de até 300 quilos em florestas densas, como a anta Tapirus terrestris , e seu corpo forte e atarracado é uma adaptação a esse tipo de presa e ambiente, como evidenciado pela morfologia de seu cotovelo e dos membros, o que mostra que ela não costuma correr tanto quanto felinos de áreas abertas. As patas são digitígradas como outros carnívoros e sua estrutura é típica de membros do gênero Panthera. As garras são retráteis, o que faz com que suas pegadas geralmente não apresentem marcas de garras, como outros felinos. A sua pegada é semelhante a da onça-parda, mas não possui os lobos da almofada plantar tão evidentes quanto a deste felino e é nitidamente maior, tendo até 12 centímetros de diâmetro as pegadas das patas dianteiras e 7,5 centímetros as das patas traseiras. Suas pegadas também possuem um aspecto arredondado, sendo mais largas do que redondas, principalmente as pegadas das patas dianteiras. A cor de fundo da pelagem da onça é amarelo acastanhado às vezes mais pálido , mas pode chegar ao avermelhado, marrom e preto, para todo o corpo. As áreas ventrais são brancas. A pelagem é coberta por rosetas, que servem como camuflagem, usando o jogo de luz e sombra do interior de florestas densas. As manchas variam entre os indivíduos rosetas podem incluir um ou várias pintas em seu interior, e a forma das pintas também pode variar. As manchas e pintas da cabeça e pescoço costumam ser sólidas, e na cauda, elas se unem, de forma a aparecer bandas. Variedades melânicas da onça-pintada ocorrem com uma frequência de 6 nas populações selvagens Enquanto a onça-pintada lembra o leopardo Panthera pardus , além dela ser maior e mais robusta, as rosetas são diferentes nessas duas espécies as rosetas da pelagem da onça-pintada são maiores, menos numerosas, mais escuras, são formadas por linhas mais grossas e possuem pintas no meio delas, que não são encontradas nas rosetas do leopardo. As onças também possuem cabeças maiores e arredondadas, e membros mais atarracados se comparados com os do leopardo.
Onça-pintada melanística. Polimorfismo na cor ocorre na espécie e variedades melânicas são frequentes, sendo a principal variação na pelagem encontrada em animais selvagens. Em indivíduos totalmente pretos, quando visto sob a luz e de perto, é possível observar as rosetas. Apesar de ser conhecida popularmente como onça-preta, é apenas uma variação natural, não sendo uma espécie propriamente dita. A forma totalmente preta é mais rara que a forma de cor amarelo-acastanhado, representando cerca de 6 da população, o que é uma frequência muito maior do que a taxa de mutação. Portanto, a seleção natural contribuiu para a frequência de indivíduos totalmente negros na população. Existem evidências de que o alelo para o melanismo na onça-pintada é dominante. Ademais, a forma melânica é um exemplo de vantagem do heterozigoto mas dados de cativeiro não são conclusivos quanto a isso. Indivíduos albinos são muito raros, e foi reportada a ocorrência na onça-pintada, assim como em outros grandes felinos. Como é usual com o albinismo na natureza, a seleção natural mantém a frequência da característica próxima à taxa de mutação.
A onça-pintada tem uma mordida excepcionalmente forte que permite quebrar cascos de tartarugas A onça-pintada é um superpredador, o que significa que está no topo da cadeia alimentar, e praticamente, seu maior predador é o ser humano. Entretanto, filhotes podem ser mortos por outras onças, jacarés e grandes cobras da família Boidae. considerada uma espécie-chave nos ambientes em que vive, já que é importante no controle das populações de mamíferos herbívoros e mesopredadores, contribuindo para a manutenção da integridade dos ecossistemas florestais. Entretanto, predizer quel o efeito que a onça-pintada tem no ecossistema é difícil, principalmente no que se diz respeito ao controle de mesopredadores, pois os dados devem ser comparados com ambientes em que ela não ocorre, e controlar o efeito das atividades humanas em tais ambientes. aceito que mesopredadores aumentam de população na ausência de superpredadores, e pensa-se que isso tem um efeito cascata negativo no ecossistema. Porém, trabalhos de campo mostraram que isso pode ser uma variabilidade natural, e que o aumento populacional não se sustenta. Portanto, a hipótese de uma grande importância ecológica para os superpredadores no controle de mesopredadores não é largamente aceita. A onça-pintada também possui um efeito em outros predadores. Ela e a onça-parda Puma concolor , são frequentemente simpátricos e são estudadas em conjunto. Onde a onça-parda é simpátrica com a onça-pintada, o tamanho da primeira tende a ser menor que o das onça-pintadas locais. Estas últimas tendem a matar presas maiores, geralmente, com mais de 22 quilos, e a onça-parda, menores, entre 2 e 22 quilos. Esta parece ser uma situação vantajosa para a onça-parda. Sua capacidade de expandir seu nicho ecológico, incluindo, de se alimentar de presas menores, a torna mais adaptável que a onça-pintada a ambientes perturbados pelo homem o que se reflete em sua maior distribuição geográfica e menor risco de extinção. Aparentemente, a onça-pintada e a onça-parda se evitam, mas não se pode afirmar se isso parte dos dois lados, ou apenas de um deles. provável que a onça-parda evite a onça-pintada, dado o seu maior porte e força. Como os outros felinos, a onça-pintada costuma dormir durante o dia A onça-pintada é geralmente descrita como um animal noturno, mas é, mais especificamente, crepuscular pico de atividade é durante a madrugada ou o crepúsculo , como os outros felinos. Entretanto, pode ser observada caçando durante o dia, e a escolha de ser mais ativa à noite ou durante o dia, depende do padrão de atividade de suas presas habituais no local que vive.
Onças-pintadas devorando um jacaré-do-pantanal. Como todos os felinos, a onça-pintada é um carnívoro obrigatório, se alimentando somente de carne. um caçador oportunista, e sua dieta inclui até 87 espécies de animais. A onça pode predar, teoricamente, qualquer vertebrado terrestre ou semiaquático nas Américas Central e do Sul, com preferência por presas maiores. Ela regularmente preda jacarés, veados, capivaras, antas, porcos-do-mato, tamanduás e até mesmo sucuris. Entretanto, o felino pode comer qualquer pequena espécie que puder pegar, como ratos, sapos, aves principalmente mutuns , peixes, preguiças, macacos e tartarugas. Um estudo conduzido no Santuário de Cockscomb, em Belize, revelou que a dieta das onças era constituída principalmente por tatus dasipodídeos clamiforídeos e pacas. Mas, por ter preferência a áreas próximas a cursos d água, a onça-pintada acaba se alimentando preferencialmente de ungulados como a queixada Tayassu pecari e a anta Tapirus terrestris . Em áreas mais povoadas ou com grande número de pecuaristas, a onça-pintada preda o gado doméstico, e muitas vezes parece ter uma preferência por esse tipo de presa no Pantanal, foi constatado que até 31,7 de sua alimentação era constituída por bezerros de gado bovino . Porém, apesar de alguns estudos sugerirem que onças que atacam o gado doméstico são machos jovens ou animais velhos, outros têm sugerido que não existe um padrão individual para determinar a preferência das onças em atacar o gado doméstico. Alguns estudos têm sido conclusivos de que a onça-pintada ataca o gado doméstico quando suas presas habituais, como a queixada Tayassu pecari , tornam-se mais raras. Apesar de preferir presas maiores, a onça pode comer qualquer animal, até mesmo pequenos roedores e aves Pelo grande porte, é capaz de se alimentar até de outros felinos de tamanho menor, como a jaguatirica Leopardus pardalis , apesar de ser incomum. Outros carnívoros, como o lobo-guará Chrysocyon brachyurus , o cachorro-do-mato Cerdocyon thous , o quati Nasua nasua e o mão-pelada Procyon cancrivorus também podem ser predados pela onça-pintada, e ela é o principal predador desses animais. A onça-pintada raramente mata com uma mordida no pescoço, sufocando a presa, como é típico entre os membros do gênero Panthera, preferindo matar por uma técnica única entre os felinos ela morde o osso temporal no crânio, entre as orelhas da presa especialmente se for uma capivara com os caninos, acertando o cérebro. Isto também permite quebrar cascos de tartaruga, após as extinções do Pleistoceno, quelônios podem ter se tornado presas abundantes em seu habitat. A mordida na cabeça é empregada em mamíferos, principalmente, enquanto que em répteis, como jacarés, a onça-pintada ataca o dorso do animal, acertando a coluna cervical, imobilizando o alvo. Embora capaz de rachar o casco de tartarugas, a onça pode simplesmente esmagar o escudo com a pata e retirar a carne. Quando ataca tartarugas-marinhas que vão nidificar na praia, a onça ataca a cabeça, e frequentemente decapita o animal, antes de arrastá-la para comer. Ao caçar cavalos, a onça pode pular sobre o dorso, colocar uma pata no focinho e outra na nuca, de forma de deslocar o pescoço. Moradores de ambientes em que ocorre a onça-pintada já contaram anedotas de uma onça que atacou um par de cavalos, e depois de ter matado um, ainda arrastou o outro, ainda vivo. A onça-pintada mata preferencialmente com uma mordida na base da nuca A onça-pintada caça em espreita e formando emboscadas, perseguindo pouco a presa. O felino anda de forma lenta, ouvindo e espreitando a presa, antes de armar a emboscada ou atacá-la. Ela ataca por cima, através de algum ponto cego da presa, com um salto rápido as habilidades de espreita e emboscada dessa espécie são consideradas inigualáveis tanto por povos indígenas quanto por pesquisadores, e tal capacidade deve derivar do papel de ser um superpredador nos ambientes em que vive. Quando arma a emboscada, a onça pode saltar na água enquanto persegue a presa, já que é capaz de carregar grandes presas nadando, sua força permite levar novilhos para a copa das árvores. Após matar a presa, a onça arrasta a carcaça para alguma capoeira ou outro lugar seguro, podendo a arrastar por até 1,5 quilômetro. Começa a comer pelo pescoço e peito, em vez de começar pelo ventre. O coração e pulmões são consumidos, seguidos pelos ombros e ela frequentemente deixa as partes traseiras da carcaça intactas. Entretanto, bezerros podem ser consumidos completamente. Elas raramente cobrem suas carcaças com folhas, o que a diferencia da onça-parda. A necessidade diária alimentar de um indivíduo com 34 quilos que é menor peso encontrado em um indivíduo adulto é de 1,4 quilos. Para animais em cativeiro, pesando entre 50 a 60 quilos, mais de 2 quilos de carne são recomendados. Em liberdade, o consumo é naturalmente mais irregular felinos selvagens gastam considerável energia e tempo para obter alimento, e podem comer até 25 quilos de carne de uma só vez, seguidos por longos períodos sem se alimentar. Ao contrário das outras espécies do gênero Panthera, a onça-pintada raramente ataca seres humanos. Não existem casos de onças man-eaters como é reportado para os leopardos. Muitos dos escassos casos reportados mostram que se tratavam de indivíduos velhos ou feridos, com dentes danificados ou em momentos que eram caçadas. s vezes, se feridas ou ameaçadas, as onças podem atacar os tratadores em zoológicos.
Como muitos felinos, a onça-pintada é solitária, exceto quando formam pequenos grupos de mãe e filhotes. Adultos encontram-se somente no período de corte e acasalamento embora socializações não relacionadas a esses eventos foram observados anedoticamente e mantém grandes territórios para si. Os territórios das fêmeas podem se sobrepor, mas os animais geralmente se evitam nesses locais. Os territórios dos machos frequentemente englobam o de duas ou três fêmeas, variando o tamanho de acordo com a disponibilidade de recursos, e seus territórios dificilmente se sobrepõem. De fato, os territórios das onças podem variar de tamanho em diversas áreas em que elas são estudadas e pode variar de acordo com as estações do ano, como mostrado em alguns estudos no Pantanal na fazenda Miranda, os territórios variavam de 92 a 168 quilômetros quadrados e durante a estação chuvosa, as distâncias percorridas pelos animais era bem menores do que na estação seca. Em outra fazenda no Pantanal, Acurizal, em que as cheias são menos severas do que na fazenda Miranda, os territórios eram menores e variavam de 25 a 38 quilômetros quadrados. O mesmo padrão é observado nos llanos da Venezuela. A onça-pintada usa marcas de arranhões, urina e fezes para marcar território, além de utilizar uma série de vocalizações, incluindo rugidos, para se comunicar. Mas, comparada a outros grandes felinos, a onça-pintada faz isso com menos frequência. Foi observado, em Belize, um aumento significativo nesses comportamentos de marcação de território em áreas de disputa, quando dois machos morreram e animais mais jovens visavam conquistar o território, o que sugere que a territorialidade só é mais evidente em áreas com instabilidade demográfica. Como outros grandes felinos, a onça é capaz de rugir e faz isso para repelir competidores ataques com indivíduos intrusos podem ser observados em liberdade. Seu rugido lembra uma repetitiva tosse, e as vocalizações podem consistir também de grunhidos. Brigas por cópulas entre machos podem ocorrer, mas são raras, e comportamentos evitando a agressão podem ser observados. Ambos os sexos caçam, mas os machos se deslocam para mais longe do que as fêmeas, diariamente, o que é condizente com seus grandes territórios. A onça-pintada pode caçar durante o dia se existe caça disponível é um felino relativamente enérgico, com cerca de 50 a 60 do tempo mantendo-se ativo. A natureza arredia e a inacessibilidade de seus habitats preferidos tornam a onça-pintada um animal difícil de ser avistado e de ser estudado.
A fêmea é responsável por todo cuidado parental até 20 meses de idade As fêmeas da onça-pintada alcançam a maturidade sexual com cerca de 2 anos de idade, e os machos entre 3 e 4 anos. Acredita-se que esse felino copule durante todo o ano em estado selvagem, e os nascimentos podem ocorrer durante o ano todo, mas em áreas mais temperadas, eles podem se concentrar no verão. Pesquisas com machos em cativeiro corroboram a hipótese de que os acasalamentos ocorrem durante o ano todo, com nenhuma variação em características do sêmen e da ejaculação baixo sucesso reprodutivo também tem sido observado em cativeiro. O estro dura entre 6 e 17 dias, em um ciclo de 37 dias, e fêmeas demonstram o período fértil com marcação de urina e aumento nas vocalizações. Ambos os sexos se deslocam mais durante o período da corte. O casal se separa após o ato sexual e as fêmeas providenciam todo o cuidado parental. A gestação dura entre 93 e 105 dias elas podem dar à luz a até quatro filhotes, mas o mais comum é nascerem dois de cada vez. A mãe não tolera a presença de machos após o nascimento dos filhotes, visto o risco de infanticídio tal comportamento também se observa no tigre. Os filhotes nascem cegos, e abrem os olhos após duas semanas pesando entre 700 e 900 gramas. Os dentes começam a aparecer depois de um mês de idade. São desmamados após três meses, mas podem permanecer no ninho por até 6 meses, quando passam a acompanhar a mãe nas caçadas. A partir de vinte meses de idade eles dispersam do território natal e os machos raramente voltam, enquanto que as fêmeas podem voltar algumas vezes. Os machos também dispersam consideravelmente mais que as fêmeas, indo até 30 quilômetros mais longe que elas. Jovens machos são primeiramente nômades, competindo com outros mais velhos até que conseguem obter um território. Deve-se salientar que essa dispersão se dá antes da maturidade sexual dos indivíduos. Em estado selvagem, a onça-pintada vive entre 12 e 15 anos de idade, mas em cativeiro, pode viver até mais de 23 anos, sendo um dos felinos com maior longevidade. Foi reportado uma fêmea que viveu até os 30 anos de idade.
O comércio internacional de peles de onça-pintada é proibido Atualmente, é classificada como quase ameaçada visto sua ampla distribuição geográfica, pela União Internacional para a Conservação da Natureza UICN . A onça-pintada é regulada pelo Appêndice I da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção CITES todo comércio internacional de onças-pintada é proibido. A caça é proibida na maior parte dos países onde ocorre Argentina, Colômbia, Guiana Francesa, Honduras, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Venezuela, Estados Unidos e Uruguai sendo que a caça de animais-problemas aqueles que atacam o gado doméstico é permitida no Brasil, Costa Rica, Guatemala, México e Peru. Na Guiana e no Equador, a espécie carece de proteção legal. Estudos detalhados realizados pela Wildlife Conservation Society mostraram que a espécie perdeu 37 da sua distribuição histórica, e possui estado de conservação desconhecido em 17 da sua área de ocorrência atual. A onça-pintada foi extinta em grande parte do extremo norte e sul de sua distribuição geográfica, assim como em algumas regiões da América Central e no nordeste, leste e sul do Brasil. Encorajador para a conservação da espécie, é que a probabilidade de sobrevivência a longo prazo é considerada alta em 70 de seu habitat, notadamente nas regiões da Amazônia, do Gran Chaco e do Pantanal. Entretanto, apenas nesta regiões citadas a onça ainda tem chances de sobrevivência a longo prazo, enquanto que no restante de sua ocorrência, incluindo o México a América Central o Cerrado, a Caatinga e a Mata Atlântica, no Brasil ela encontra-se em algum grau de ameaça de extinção a curto e médio prazo. As estimativas populacionais variam ao longo da distribuição geográfica, sendo que em Belize, estimou-se que existiam cerca de 600 a mil onças no país no México, há variação do grau de conservação ao longo do país , sendo que, em 1990, por exemplo, na província de Chiapas, havia 350 onças e na Reserva da Biosfera Maya na Guatemala havia entre 465-550. Na Argentina, ela ainda ocorre na província de Misiones, área ainda densamente florestada, mas que tem mostrado não ser suficiente para proteger as onças restantes calculava-se uma população entre 25 a 53 animais em meados dos anos 2000, com densidades frequentemente mais baixas do que era reportado na região do Parque Nacional Iguazú, no início dos anos 1990. As maiores ameaças à onça-pintada são a fragmentação de seu habitat e a caça. A caça a suas presas habituais e consequente diminuição da densidade dessas em seu ambiente, também impacta negativamente as populações de onças. Em áreas mais alteradas pelo homem, atropelamentos em rodovias que cortam unidades de conservação são também fatores que diminuem significativamente as populações. A caça para o comércio de peles já foi um grande problema na conservação da espécie na década de 1960 houve uma diminuição significativa no número de indivíduos, pois anualmente mais de 15 mil peles foram exportadas ilegalmente da Amazônia Brasileira. A implementação da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção, em 1973, resultou numa forte queda do comércio de peles. O Pantanal, no Brasil, é uma das áreas em que existem as maiores populações de onça-pintada Entretanto, é a caça por parte de fazendeiros, que consideram o animal uma ameaça às criações de gado, uma das atividades que mais tem contribuído para extinções locais da espécie. Em áreas próximas a grandes populações humanas, como em Guaraqueçaba, as onças-pintadas acabam apresentando uma preferência pelo gado doméstico, talvez por uma diminuição na densidade populacional de suas presas habituais, o que acaba incomodando os criadores de gado. No Pantanal, esta atividade é parte da cultura local. A maior parte da caça acontece por conta de retaliações posteriores a ataques de onças ao gado. Mas também são frequentes as caçadas desportivas assim como da onça-parda mesmo sendo ilegal em muito dos países que habita, principalmente no Brasil. Por causa desse tipo de relação a onça é considerada um animal problema para muitos dos habitantes de sua área de distribuição. Por outro lado, é uma importante espécie bandeira para a comunidade científica, o que pode ser fonte de conflitos entre essas duas culturas e pode dificultar as estratégias de conservação que buscam evitar a caça. Já houve situações em que estudos de ecologia tiveram que ser interrompidos, pois os animais estudados foram mortos por caçadores, como foi o caso dos estudos de George Schaller em 1980. Por isso, as principais estratégias na conservação da onça-pintada são a educação ambiental e uma integração entre pesquisadores e os habitantes das áreas que ela ocorre. Em algumas localidades do Pantanal tal integração vem ocorrendo, se mostrando eficiente nos esforços de conservação e estudos da biologia da espécie. Essa integração conta com a colaboração de ex-caçadores e as onças são estudadas com eficientes métodos de caça utilizando cães, armadilhas fotográficas e telemetria com rádio-colares. Alguns autores sugerem que a caça manejada poderia ser uma importante estratégia na conservação da onça-pintada. Como observado na região da Mata Atlântica, as estratégias de conservação da onça-pintada são dificultadas pela intensa fragmentação de seu habitat em algumas regiões. Algumas unidades de conservação em que existem onças em pequeno número estão isoladas, como nos casos da Reserva Biológica de Sooretama e da Reserva Natural Vale, que contam com populações de menos de 20 indivíduos e são os únicos fragmentos de floresta capazes de abrigar onças-pintada no Espírito Santo. Por isso é necessário que se criem corredores ecológicos unindo as unidades de conservação, impedindo, inclusive, que os animais precisem sair de áreas florestadas e causem problemas às populações rurais. Foi criada uma iniciativa, idealizada por Alan Rabinowitz, de que se unam todas as áreas de ocorrência da onça-pintada, desde o norte do México até a América do Sul, constituindo o chamado Paseo del Jaguar. A onça-pintada possui uma grande população em cativeiro, pois é um animal popular em zoológicos e coleções particulares e se reproduz com relativa facilidade nessas condições.
O Brasil detém cerca de 50 das populações de onça-pintada em estado selvagem, a maior parte delas na Amazônia. no Brasil em que se foi registrada as maiores densidades da espécie, também. Ela ocorre em todos os biomas brasileiros exceto nos Pampas, onde foi extinta , com diferentes estados de conservação em cada um destes. Estima-se que existam até 55 mil indivíduos em todo o Brasil, mas com uma população efetiva inferior a 10 mil. Estudos demográficos concluíram que uma população de mais de 200 indivíduos em uma unidade de conservação é adequada para uma sobrevivência a longo prazo da espécie, mas a maior parte destas áreas protegidas está na Amazônia e no Pantanal. Na Mata Atlântica nenhuma população é viável por mais de 100 anos. Dada esta situação, a onça-pintada é listada como vulnerável pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Portaria MMA N. 444 de 17 de dezembro de 2014 . Entretanto, seu estado de conservação varia pelo país, sendo considerada criticamente em perigo nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Rio de Janeiro e Paraná e em perigo em Santa Catarina, o que alerta para uma extinção da espécie nesses estados em um futuro muito próximo. Na Mata Atlântica, a população total não ultrapassa estimativas entre 156 e 180 indivíduos, e a população efetiva não é de mais de 50 indivíduos, sendo classificada como criticamente em perigo. Neste bioma os locais com as maiores populações de onça-pintada são a Serra do Mar estimativas entre 31 a 51 animais adultos , o Parque Nacional do Iguaçu e o Parque Estadual do Turvo que são contínuos por meio do Corredor Verde, da província de Misiones, na Argentina, possuindo juntos estimativas de no máximo 32 indivíduos adultos , o Pontal do Paranapanema principalmente no Parque Estadual do Morro do Diabo , o Parque Nacional de Ilha Grande e as várzeas do rio Ivinhema essas três áreas juntas têm estimativas em torno de 52 onças . Em Minas Gerais a maior população está no Parque Estadual do Rio Doce, com apenas 13 animais. Além do número baixo de indivíduos houve drástica redução na população de onça-pintada na Mata Atlântica em tempos recentes. Em menos de 15 anos é provável que ela tenha se reduzido em até 87 na região de Foz do Iguaçu. Também foi extinta entre 1960 e 1990 do litoral de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e algumas projeções apontam para a extinção da onça em 88 anos na região do Alto Paraná. Em outras regiões, a espécie está completamente restrita a unidades de conservação e em número muito reduzido no Parque Nacional do Monte Pascoal, a estimativa está entre 1 e 5 animais, e apenas um indivíduo deve ocorrer na Serra do Espinhaço. A Mata Atlântica é o bioma tropical com maior probabilidade de extinção da onça-pintada a curto prazo, e apesar de 24 dos remanescentes de floresta serem adequados para a ocorrência da espécie, ela ocorre em apenas 7 deles. Ademais, a recuperação das populações de onça-pintada, neste bioma, é problemática, visto o alto grau de degradação e perda de habitat é necessária a integração, via corredores ecológicos, das unidades de conservação onde ela ainda ocorre. No Rio de Janeiro, uma onça-pintada foi registrada por armadilhas fotográficas no Santuário da Vida Silvestre da Serra da Concórdia, em Valença. Na Caatinga, a situação também é crítica, com estimativas não ultrapassando 250 indivíduos adultos, apesar de que pouco se conhece acerca da demografia da onça-pintada neste bioma. A população está dividida em 5 subpopulações, sendo que apenas as que ocorrem no complexo dos parques nacionais da Serra da Capivara e da Serra das Confusões que juntas somam até 78 indivíduos adultos , no Piauí, e a região de Boqueirão da Onça, na Bahia com até 64 animais adultos , possuem boas perspectivas de sobrevivência a longo prazo. Nestes parques, a densidade de onças ultrapassa 2 indivíduos por 100 quilômetros quadrados, entretanto, ela é muito baixa em outras regiões, não chegando a 0,5 indivíduo por 100 quilômetros quadrados. A Chapada Diamantina é outra região onde ainda pode ocorrer onças em números significativos, embora as densidades sejam baixas estima-se que existam no máximo 25 onças na região . Essas três subpopulações não parecem ser inteiramente isoladas entre si, o que daria melhores perspectivas para a sobrevivência da onça nessas regiões. Por fim, as duas últimas subpopulações, no Raso da Catarina e em Bom Jesus da Lapa são as mais severamente ameaçadas, possuindo apenas 8 e 5 animais adultos, respectivamente, além de serem as mais isoladas entre si. Além da crescente perda de habitat mais de 60 da caatinga já foi alterada pelo homem , a onça-pintada na caatinga é ameaçada pela caça, principalmente como forma de retaliação por fazendeiros e a diminuição das presas disponíveis, o que é uma constante mesmo em áreas relativamente isoladas e protegidas. Extensão e localização do Pantanal, bioma estratégico na conservação do felino No Cerrado, a onça-pintada é classificada como em melhor situação do que na Caatinga e na Mata Atlântica. Entretanto, ela também está ameaçada, principalmente por conta do agronegócio, que converteu mais da metade do Cerrado em campos cultivados nos últimos 50 anos. A construção de usinas hidrelétricas e a mineração também são causas de perda do habitat. A caça como forma de retaliação por fazendeiros e a diminuição de presas disponíveis são ameaças diretas às populações remanescentes, mesmo em áreas protegidas. As estimativas são de que não existam mais de 323 indivíduos adultos, divididos em 11 subpopulações. A maior parte das onças do Cerrado encontra-se no complexo dos parques nacionais do Araguaia cerca de 53 onças e das Nascentes do Rio Parnaíba estimativas de até 69 adultos , no complexo dos parques nacionais do Grande Sertão Veredas e Cavernas do Peruaçu os dois juntos contam com até 56 onças e no norte de Goiás e sul do Tocantins as duas regiões somadas contam com 61 adultos . Outras subpopulações significativamente menores incluem as dos parques nacionais da Serra da Bodoquena seis adultos , Emas sete adultos e Chapada dos Guimarães estimativa de até 19 onças adultas e o Parque Estadual do Mirador com até 20 animais adultos . O Pantanal possui uma das maiores densidades registradas da onça-pintada entre 6,5 e 7 indivíduos por 100 quilômetros quadrados . Além, disso, este bioma foi pouco alterado pelo homem, apesar de na bacia do Alto Paraguai mais de 50 da vegetação já ter sido alterada. Essa situação coloca a onça-pintada no Pantanal como quase ameaçada, situação melhor que no Cerrado em perigo , na Mata Atlântica e Caatinga ambas em situação crítica . Visto ser região com criação de gado, a caça como retaliação por conta de ataques ao gado, é uma das maiores ameaças. Entretanto, em unidades de conservação do Pantanal, como o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, a onça-pintada tem boas perspectivas de sobrevivência a longo prazo. Onça-pintada na Amazônia, região com boas chances de sobrevivência da espécie Na Amazônia, apesar de ser estimado ocorrerem mais de 10 mil indivíduos adultos a maior estimativa para todos os biomas , com uma densidade média de 1 a 2 onças a cada 100 quilômetros quadrados com maior densidade em áreas alagáveis bem preservadas , é considerada como espécie vulnerável o crescente desmatamento, a caça e a diminuição de presas disponíveis colocam a onça-pintada em algum grau de ameaça na Amazônia brasileira. As populações não estão separadas, mas em um futuro próximo ela pode estar divida entre 4 ou 5 subpopulações. Destas, 4 estariam no arco do desflorestamento, e se o atual ritmo de desmatamento continuar, as populações do sudoeste de Rondônia, nordeste do Mato Grosso e norte do Maranhão estarão extintas em 100 anos há chance de sobrevivência apenas das populações no sul do Pará . No , principalmente nos anos 60, a grande ameaça à onça-pintada na Amazônia era o comércio internacional de peles, atividade que está proibida atualmente. Ainda assim, a espécie vem sendo caçada como troféu e também por conta de conflito de interesses com fazendeiros de gado. A diminuição das presas disponíveis também se constitui em ameaça importante. Um plano nacional para a conservação da espécie foi estabelecido em 2009. A onça-pintada ocorre em pelo menos 91 unidades de conservação brasileiras, e destas, foram definidas 20 unidades de conservação como prioritárias para a conservação da onça-pintada no Brasil, entre terras indígenas, áreas de uso sustentável e de proteção integral. Embora na Amazônia e Pantanal grande parte da vegetação seja contínua, isso não ocorre nos outros biomas, principalmente na Mata Atlântica, o que torna necessário estudos de ecologia da paisagem para a aplicação do plano. Com a aplicação desse plano, com a integração das várias unidades de conservação da onça-pintada, é possível salvar a espécie da extinção, principalmente por conta de ainda existirem populações saudáveis e viáveis a longo prazo no Brasil.
Nos Estados Unidos, a onça-pintada foi citada, historicamente, por Thomas Jefferson em 1799. Há inúmeras citações da espécie na Califórnia, duas tão ao norte quanto Monterey em 1814 por Langsdorff e em 1826 por Beechey . O povo Kumeyaay de San Diego e o povo Cahuilla de Palm Springs tinham palavras para a onça-pintada e ela ocorreu neste locais até 1860. A única descrição de uma ninhada de onças nos Estados Unidos foi nas Montanhas Tehachapi da Califórnia, antes de 1860. Em 1843, Rufus Sage, um explorador e experiente observador registrou a presença da onça-pintada na nascente do rio Platte Norte, ao norte do Longs Peak no Colorado. O mapa de Sebastião Caboto de 1544 tinha um desenho de onça-pintada nos vales da Pensilvânia e Ohio. Historicamente, a espécie foi registrada no leste do Texas, norte do Arizona e Novo México. Entretanto, desde a década de 1940, a onça-pintada tem se limitado ao sul desses estados. Artefatos de nativos americanos relacionados a esse felino sugerem uma ocorrência desde o Noroeste Pacífico até a Pensilvânia e a Flórida. Atualmente os registros de onça-pintada nos Estados Unidos se resumem a avistamentos eventuais de machos, provavelmente não residentes. A espécie foi rapidamente eliminada nos Estados Unidos. A última fêmea foi morta em 1963, nas White Mountais, no Arizona. A caça da onça-pintada foi proibida em 1969, mas já não restava nenhuma fêmea e os únicos dois machos encontrados foram mortos. Em 1996, Warner Glenn, um fazendeiro e guia de caça de Douglas, encontrou uma onça-pintada nas Montanhas Peloncillo e se tornou um pesquisador da espécie, instalando câmeras que registraram outros quatro indivíduos. Nenhum desses machos registrados no Arizona durante 15 anos foram avistados desde 2006. Até que em 2009 o indivíduo nomeado Macho B morreu, logo após ter sido marcado pelo Arizona Game and Fish Department. Em 2011, um macho de cerca de 90 quilos foi fotografado perto de Cochise, sul do Arizona, após ter sido detectado por cães. Um segundo avistamento aconteceu em 2011, também no Arizona, e pesquisadores confirmaram a presença de dois indivíduos próximo à fronteira com o México em 2010. Em setembro de 2012 outro indivíduo foi fotografado na Serra de Santa Rita do Arizona, o segundo registro em dois anos. Aparentemente esse mesmo indivíduo foi fotografado inúmeras vezes em 9 meses, até junho de 2013. Em 1996 e 2004, guardas florestais no Arizona fotografaram e documentaram onças-pintadas na parte sul do estado. Entre 2004 e 2007 dois ou três onças foram reportadas por pesquisadores no sul do Arizona um deles, chamado Macho B, já havia sido avistado em 1996. Em 2 de março de 2009, descobriu-se que esse indivíduo, Macho B, possuía insuficiência renal, e foi eutanasiado. a onça-pintada com maior longevidade em estado selvagem. Para que exista uma população permanente e viável nos Estados Unidos, a proibição da caça, a existência de presas e a conectividade com populações do México são essenciais. Em 25 de fevereiro de 2009, um macho de 53,5 quilos foi capturado e marcado em um área a sudoeste de Tucson, que é uma região mais ao norte do que esperado, que tinha sugerido a possibilidade de existir alguma população residente no sul do Arizona. Entretanto, estudos com armadilhas fotográficas, confirmaram que esse era o mesmo macho encontrado na Serra de Santa Rita, e que provavelmente é um indivíduo proveniente do noroeste do México. Atualmente, ele é considerado o único exemplar de onça-pintada nos Estados Unidos, e foi nomeado El Jefe O chefe, em espanhol . O muro fronteiriço Estados Unidos-México pode inviabilizar o estabelecimento de populações de onça-pintada nos Estados Unidos, já que pode impedir o fluxo gênico com indivíduos do México.
cultura asteca Nas culturas pré-colombianas das Américas Central e do Sul a onça-pintada foi um símbolo de força e poder. Entre as culturas andinas, o culto ao jaguar foi disseminado pela cultura Chavín e passou a ser aceito na maior parte do que é hoje o Peru a partir de 900 a.C. A cultura Moche, do norte do Peru, utilizava a onça como símbolo de poder em muitas das suas cerâmicas. Na Mesoamérica, a cultura Olmeca, precoce e influente na região da costa do Golfo do México, aproximadamente contemporânea da Cultura Chavín, desenvolveu um distinto homem-jaguar motivo de esculturas e figuras que mostram onças estilizadas ou seres humanos com características de onça. Na Civilização maia, acreditava-se que a onça-pintada facilitava a comunicação entre os vivos e os mortos e protegia a família real. Os maias viam esses felinos poderosos como os seus companheiros no mundo espiritual. Uma série de governantes maias tinham nomes que incorporavam a palavra maia para a onça-pintada, b alam. A civilização asteca compartilhou essa imagem do jaguar como representante do governador e como guerreiro. Os astecas formaram uma classe de guerreiros de elite conhecidos como guerreiros jaguares. Na mitologia asteca, a onça-pintada foi considerada o animal totêmico do poderoso deus Tezcatlipoca.
O Exército brasileiro mantém onças como mascote A onça-pintada ainda é amplamente usada em manifestações simbólicas. Interessante notar que ela ofusca a presença de outros predadores aos moradores dos locais em que habita a onça-pintada certamente é um dos animais mais conhecidos da fauna brasileira, fazendo com que a outra onça, a onça-parda, seja completamente ignorada em algumas ocasiões. o animal nacional da Guiana, e é representada em seu brasão. A bandeira do Departamento do Amazonas, da Colômbia, representa uma silhueta preta de onça pulando em direção a um caçador. A onça-pintada também é representada na cédula de cinquenta reais, no Brasil. Dado sua associação à força e ferocidade, o 61. Batalhão de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro, em Cruzeiro do Sul, possui uma onça-pintada como mascote e é relativamente comum que ela seja usada como mascote pelas Forças armadas do Brasil, principalmente em batalhões na região amazônica. Mesmo em indígenas sul-americanos contemporâneos a onça faz parte da mitologia e folclore, sendo um animal que é capaz de dar aos homens, o poder sobre o fogo. Os guaranis a consideram um animal perigoso, e muitas vezes considerada um inimigo de toda a humanidade, capaz de destruí-la inteira. Dado isso, entre os guaranis, matar uma onça é uma forma de mostrar que não se é mais criança, e isso confere um status social elevado na comunidade. Deve-se salientar que essa visão contrasta com a de populações urbanas atuais, que muitas vezes possui uma visão romântica de como seria um encontro com uma onça-pintada. Ser um bom caçador de onças também confere elevado status social entre os homens guató, que podem até mesmo ter várias esposas dado uma elevada posição entre os caçadores. ex-presidente americano Theodore Roosevelt Representação de caçada com cães, Ilha do Bananal, Tocantins MHNT Para alguns povos da Bacia Amazônica, a onça-pintada simboliza o sexo, reprodução e fuga da morte, sendo uma inimiga do tamanduá-bandeira, considerado um trickster. Em um conto do povo Shipibo-conibo, a onça-pintada foi desafiada pelo tamanduá a ficar mais tempo debaixo d água sem respirar, e após ela aceitar e submergirem, o tamanduá roubou sua pele como travessura, e deixou sua para o grande felino a partir de então, a onça e o tamanduá passaram a ser inimigos. Apesar dos raros registros de humanos atacados pela onça-pintada e de a espécie ser vista como um animal belo, ela é tida como um animal perigoso. Muitas vezes, ela é responsabilizada por qualquer morte de animal doméstico, mesmo que não seja responsável. Dado esse perigo, não raro ser um caçador de onça pode ser símbolo de status, não somente entre povos indígenas atuais, mas também entre fazendeiros e funcionários de propriedades rurais, principalmente no Pantanal. Entre pantaneiros, saber como caçar uma onça demonstra astúcia e coragem, dadas as dificuldades relacionadas a essas caçadas. Esses valores relacionados à onça-pintada, tanto entre povos indígenas e descendentes de europeus, se relacionam a uma mistura de medo, respeito e admiração pelo animal Por isso, caçar uma onça-pintada é uma atividade carregada de simbolismo, representando muitas vezes, um enfrentamento entre homem e natureza. A zagaia, uma lança construída especificamente para matar onças, possui extremo valor simbólico neste contexto, pois é um instrumento frágil e que coloca o caçador em uma posição vulnerável em comparação ao animal. Ela também tem um importante componente indígena e inspirou até mesmo caçadores estrangeiros, como Sasha Siemel, em seu livro Tigrero . O ex-presidente norte-americano Theodore Roosevelt também viu na caça à onça-pintada fonte de inspiração para seus ideais sobre a caça esportiva e os estudos sobre a natureza. A caça à onça-pintada também tem outras manifestações simbólicas, não diretamente relacionadas a essa atividade, como é o caso do personagem amigo da onça, criado por Péricles de Andrade Maranhão, e que representa a figura de um falso amigo, ou o conto de Guimarães Rosa, Meu Tio o Iauaretê, que conta a história de um caçador de onças e sua conflituosa relação com o mundo dos homens, passando a se tornar uma onça também. Associações simbólicas do felino não se relacionam somente à comunidades locais a sua ocorrência e à caça. O sinônimo de onça-pintada, jaguar, é utilizado amplamente em nomes de marcas, como no carro Jaguar. Esse mesmo nome também é utilizado em franquias esportivas, como no time da National Football League, Jacksonville Jaguars, e no time de futebol mexicano, Jaguares de Chiapas. Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1968, na Cidade do México, uma onça-pintada vermelha foi o primeiro mascote oficial.
No Brasil, a caça de animais silvestres é crime ambiental porém há grupos de caça de animais silvestres como a onça-pintada. Em 2011, a Polícia Federal no âmbito da Operação Jaguar, liberou vídeos que mostravam a pecuarista Beatriz Diacópulos Rondon, durante um dos safáris e a matança brutal dos animais silvestres na fazenda Santa Sofia, onde ocorria as viagens ilegais para caçada de onças somente onze anos depois Beatriz assinou um Termo de Ajustamento de Conduta TAC , junto ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul MP-MS , que prevê o pagamento de R 110 mil em indenização por promover safári de caça a onças em sua antiga propriedade, em Aquidauana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Com o pagamento, as acusações dos crimes ambientes serão arquivadas. Beaztriz mantinha um safari ao custo de US 40 mil por pessoa, turistas estrangeiros podiam desfrutar das paisagens do Pantanal, aproximar-se de animais como jacarés, capivaras, cervos, tamanduás e, com sorte, ver uma onça-pintada legítima. Nada mais natural e saudável, como manda o ecoturismo. O problema é que por mais US 5 mil, o visitante recebia armamentos para caçar livremente animais silvestres, o que é proibido no Brasil. Beatriz é sobrinha-neta de Marechal Cândido Rondon. Em julho de 2019, uma investigação da Polícia Federal revelou como agia uma rede de caçadores de onças-pintadas, em plena Floresta Amazônica, o grupo matava onças-pintadas, capivaras, catetos e veados há anos. Inclusive, um deles está na prática desde 1987 e pode ter matado mais de mil onças pintadas desde que iniciou na prática - o grupo, segundo o MPF, se vangloriava do crime. Em sentença, assinada pelo juiz Jair Facundes, as penas ficaram da seguinte forma Temístocles Barbosa Freire pegou 3 anos, 7 meses e 15 dias de prisão em regime aberto por caçar animal silvestre por duas vezes. Além disso, deve pagar 68 dias-multa Sebastião Júnior de Oliveira Costa pegou seis meses de detenção no regime inicial aberto, e multa no valor de 10 dias-multa Gilson Doria de Lucena Júnior deve cumprir sete meses de detenção no regime inicial aberto, e multa no valor de 10 dias-multa Gisleno José Oliveira de Araújo Sá sete meses de detenção, no regime inicial aberto, e multa no valor de 10 dias-multa Gilvan Souza Nunes pegou sete meses de detenção no regime inicial aberto, e multa no valor de 10 dias-multa. Também em 2019, a polícia investigou um vídeo mostrando onças abatidas que viralizou nas redes sociais, nas imagens aparecem três onças mortas ao lado de dois cachorros, enquanto um homem conta que o outro teria acabado de matar os animais, a polícia localizou a casa onde foram feitos os vídeos, os três suspeitos envolvidos na morte e na divulgação das imagens dos animais fugiram, porém, o dono da fazenda já foi identificado e será ouvido. Em abril de 2022, a Polícia Federal apurou um vídeo que mostra um homem abraçado a uma onça-pintada adulta morta com um tiro na cabeça, as imagens teriam sido gravadas no Pantanal mato-grossense. A polícia descorbriu se tratar de Benedito Nédio Nunes Rondon, que mora em uma fazenda em Poconé, a 100 quilômetros de Cuiabá, a cidade é uma das portas de entrada do Pantanal. A justiça determinou sua liberdade mediante fiança de R 500 mil reais e uso de tornozeleira eletrônica. A sua fiança foi reduzida para 150 mil reais.
- ricamente ilustrado e disponível para download extinção da onça-pintada no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. ARKive Animal Diversity Web Corredor da Onça-pintada - Mata Atlântica Categoria Panthera Categoria Espécies no anexo I da CITES Categoria Mamíferos descritos em 1758 Categoria Monumentos naturais da Argentina Categoria Fauna da Mata Atlântica Categoria Mamíferos da Argentina Categoria Mamíferos de Belize Categoria Mamíferos do Brasil Categoria Mamíferos da Bolívia Categoria Mamíferos da Colômbia Categoria Mamíferos da Costa Rica Categoria Mamíferos do Equador Categoria Mamíferos de Guiana Categoria Mamíferos da Guiana Francesa Categoria Mamíferos da Guatemala Categoria Mamíferos de Honduras Categoria Mamíferos do México Categoria Mamíferos da Nicarágua Categoria Mamíferos do Panamá Categoria Mamíferos do Paraguai Categoria Mamíferos do Peru Categoria Mamíferos do Suriname Categoria Mamíferos dos Estados Unidos Categoria Mamíferos da Venezuela Categoria Mamíferos da Bahia Categoria Espécies citadas no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção Categoria Espécies citadas na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo Categoria Espécies citadas na Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção da Fauna do Estado de Minas Gerais Categoria Espécies citadas no Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná Categoria Espécies citadas na Lista das Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção em Santa Catarina Categoria Espécies citadas na Lista das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Estado do Rio de Janeiro Categoria Espécies citadas na Lista das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Rio Grande do Sul Categoria Espécies citadas na Lista Oficial das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção do Estado da Bahia Categoria Espécies citadas no Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Estado de São Paulo Categoria Espécies citadas na Portaria MMA N. 444 Categoria Wikiconcurso Wiki Loves Pará artigos O Togo, oficialmente República Togolesa, é um país africano, limitado a norte por Burquina Fasso, a leste pelo Benim, a sul pelo oceano Atlântico e a oeste por Gana. Localizado no oeste da frica, Togo é constituído por um estreito território que reúne povos de diferentes origens. O grupo étnico euê, o mais numeroso 45,4 da população , concentra-se no sul, perto do litoral, a região mais desenvolvida. A maioria dos habitantes vive da agricultura, cujos principais produtos são o algodão e a cana-de-açúcar. O país é um importante centro de comércio regional graças ao porto de sua capital, Lomé. Assim como muitos de seus vizinhos, é um dos países mais pobres do mundo. Cerca de 38,7 da população vive abaixo da linha de pobreza internacional, vivendo com menos de US 1,25 por dia. Outros 69,3 dos habitantes do país vivem com menos de US 2 por dia. O Togo é habitado por 7,965 milhões de habitantes, de acordo com dados de 2017 da CIA. Do século XI ao XVI, várias tribos entraram na região vindas de todas as direções. Do século XVI ao século XVIII, a região costeira foi um importante centro comercial para os europeus para procurar escravos, com Togo e a região circundante passando a ser chamada pelo nome Costa dos Escravos. Em 1884, a Alemanha declarou a região que inclui o atual Togo como um protetorado chamado Togolândia. Após a Primeira Guerra Mundial, o domínio sobre o Togo foi transferido para a França. Togo alcançou sua independência da França em 1960. Em 1967, Gnassingbé Eyadéma liderou um bem-sucedido golpe militar, tornando-se presidente de um estado declaradamente anticomunista e de partido único. Eventualmente, em 1993, Eyadéma enfrentou eleições multipartidárias, que foram marcadas por irregularidades, e conquistou a presidência por três vezes. No momento da sua morte, Eyadéma era o líder mais antigo na história da frica moderna, tendo sido presidente por 38 anos. Em 2005, seu filho, Faure Gnassingbé, foi eleito presidente. O Togo é uma nação subsaariana tropical, cuja economia depende muito da agricultura, com um clima que proporciona boas estações de crescimento. Enquanto a língua oficial é o francês, muitas outras línguas são faladas no país, particularmente as de origem bê. O maior grupo religioso no Togo consiste naqueles com crenças nativas, e há significativas minorias cristãs e muçulmanas. O Togo é membro das Nações Unidas ONU , da União Africana, da Organização para a Cooperação Islâmica OCI , da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul ZPCAS , da Francofonia e da Comunidade Econômica dos Estados da frica Ocidental.
Entre os séculos XI e XVI, povos de língua eué, provenientes da Nigéria, colonizaram o atual território do Togo. Outras tribos de língua ane ou mina emigraram de regiões hoje ocupadas por Gana e Costa do Marfim, depois do século XVII. Durante o , os dinamarqueses praticaram na costa de Togo um lucrativo comércio de entulho. Até o século XIX, o país constituiu uma linha divisória entre os estados indígenas do Axante e Daomé. Em 1847, chegaram alguns missionários alemães e, em 1884, vários chefes da região costeira aceitaram a proteção da Alemanha. A administração alemã, ainda que eficiente, impôs trabalhos forçados aos nativos. Os alemães foram desalojados durante a Primeira Guerra Mundial e, em 1922, a Liga das Nações dividiu o Togo entre o Reino Unido e a França. Em 1946, esses dois países colocaram seus territórios sob a custódia das Nações Unidas. Em 1960 a porção britânica foi incorporada ao território da Costa do Ouro atual Gana , enquanto os territórios franceses se transformaram na República Autônoma de Togo em 1956. O país conquistou a independência completa em 1960, embora tenha continuado a manter estreitas relações econômicas com a França. As relações do Togo com Gana foram difíceis enquanto Kwame Nkrumah presidiu o país vizinho, mas melhoraram após sua deposição. Durante a década de 1960, assassínios políticos e golpes de estado culminaram em 1967 com a ascensão do general tienne Gnassingbe Eyadema ao poder. Uma nova constituição foi adotada em 1979 e Eyadema proclamou a terceira república togolesa. Em 1982, o fechamento de fronteiras decretado por Gana para conter o contrabando resultou em conflitos entre os dois países. Em 1985, o regime de Eyadema começou a se liberalizar. O general convocou em 1991 uma Conferência Nacional que suspendeu a constituição e elegeu Joseph Koffigoh, um civil, para o cargo de primeiro-ministro. Em 2006 o governo e a oposição concordam em formar um governo de transição .
Monte Agu O Togo possui uma área de 56.785 km , sendo o centésimo vigésimo terceiro maior país do mundo em termos de território e um dos menores países da frica Ocidental. Faz fronteira com a Baía de Benin ao sul Gana a oeste Benin ao leste e ao norte com o Burquina Fasso. O país fica principalmente entre as latitudes 6 e 11 N e as longitudes 0 e 2 E. A costa do Togo, no Golfo da Guiné, detém 56 quilômetros de extensão e consiste em lagoas com praias de areia. No norte, a terra é caracterizada por uma savana suavemente ondulada, em contraste com o centro do país, caracterizado por colinas. O sul do Togo é caracterizado por um planalto de savana e bosques que chegam a uma planície costeira com extensas lagoas e pântanos. A montanha mais alta do país é o Monte Agou, situado a 986 metros acima do nível do mar. O rio mais longo é o rio Mono, com 400 quilômetros de extensão, correndo de norte a sul do país.
O clima é geralmente tropical, com temperaturas médias variando de 23 C na costa a cerca de 30 C nas regiões mais ao norte, com clima seco e características de uma savana tropical. Para o sul, há duas estações de chuva predominantes a primeira entre abril e julho e a segunda entre setembro e novembro. A precipitação média não é muito alta.
A costa do Togo é caracterizada por pântanos e manguezais. O alto crescimento da população humana está levando ao desmatamento rápido, colocando em risco muitas espécies que habitam o país. Pelo menos cinco parques e reservas foram estabelecidos Reserva da Fauna Abdoulaye, Parque Nacional Fazao Malfakassa, Parque Nacional Fosse aux Lions, Koutammouko e Parque Nacional Kéran. Os animais mais frequentemente observados são girafas, búfalos, hienas e leões. Restam poucos elefantes. Aves comuns são cegonhas, gruidaes e marabu.
De acordo com o censo de 2010, divulgado em novembro do referido ano, Togo tem uma população de , mais que o dobro do total contabilizado no último censo, em 1981, onde o país registrou uma população de . A capital e maior cidade, Lomé, cresceu de em 1981 para em 2010. A aglomeração urbana em torno de Lomé possuía no mesmo ano. Outras grandes cidades em Togo, de acordo com o novo censo, são Sokodé , Kara , Kpalimé , Atakpamé e Dapaong e Tsévié, com e habitantes, respectivamente. O Togo é o 107 país mais populoso do mundo, sendo que a maioria da população 65 vivem em aldeias rurais dedicadas à agricultura ou pastagens. A população de Togo mostra um forte crescimento Entre 1961 um ano após a independência e 2003, quintuplicou.
Pela constituição aprovada por referendo em 1992, o Togo tornou-se república multipartidarista, com um presidente como chefe de estado e um primeiro-ministro como chefe de governo. O poder legislativo é exercido pela Assembleia Internacional. A forma de governo de Togo é a República Parlamentarista. Com a morte de Gnassingbe Eyadema a 5 de Fevereiro de 2005 foi imediatamente seguida pela suspensão da Constituição pelo Exército e pela nomeação do filho do falecido presidente. Este antigo coronel tinha aplicado um golpe de estado em 1967 e banido todos os partidos políticos. Em 1981, ele voltou a legalizá-los e, à frente do seu partido, o Rally do Povo Togolês RPT , ganhou as eleições, que foram contestadas pela comunidade internacional. Foi um dos poucos países a reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
O Togo está dividido em 8 regiões administrativas e a comuna de Lomé, as regiões são Regiões do Togo Código ISO Região rea km Capital TG-M Maritime 6.395 Lomé TG-P Plateaux 16.974 Atakpamé TG-C Centrale 13.182 Sokodé TG-K Kara 11.631 Kara TG-S Savanes 8.603 Dapaong Total 56.785 Regiões do Togo O Togo se subdivide, ainda, em prefeituras préfectures, em francês e são as seguintes Golfe Zio Vo Lacs Yoto Haho Kloto Wawa Amou Ogou Sotouboua Nyala Tchaoudjo Bassar Assoli Kozah Binah Doufelgou Kéran Oti Tône Tchamba Pagouda
Lomé, capital do país Principais produtos de exportação de Togo em 2019 . As atividades estão fundamentadas na agricultura de subsistência e de exportação, destacando-se a mandioca, milho, algodão e frutas, como produtos de subsistência, e café, cacau, algodão podre, cocos e frutos tropicais, como produtos exportáveis. Importam-se da França, Reino Unido e Benelux produtos têxteis, tabaco, maquinarias. Entre os produtos da indústria extrativa mineral destaca-se o fosfato, com ricas reservas exploradas por investidores franceses. Entre as atividades industriais destaca-se a têxtil salientando-se como a primeira em produção em 1966. A rede de comunicação é precária, com 742 km de rodovias de primeira classe, 560 km de segunda, 440 km de estradas de ferro e um aeroporto. Agricultura pluma de algodão 52 mil t , caroço de algodão 68 mil t , café 12,1 mil t , cacau 5 mil t , mandioca 570,9 mil t , milho 452 mil t 1997 Pecuária bovinos 263,9 mil , ovinos 1,4 milhão , suínos 850 mil , caprinos 1,7 milhão , equinos 4,9 mil , aves 6,4 milhões 1997 Pesca 17,1 mil t 1998 Mineração fosfato de cálcio 2,7 milhões de t 1996 , cádmio, calcário, mármore. Indústria alimentícia, materiais de construção cimento , produtos minerais não metálicos fosfato , siderúrgica aço . Exportações US 240 milhões 1998 . Importações US 380 milhões 1998 . Parceiros comerciais Gana, China, Nigéria.
Dança tradicional No Togo, a música tradicional está intrinsecamente ligada às danças tradicionais, que refletem os valores, experiências e práticas dos diferentes grupos étnicos que compõem o país. Assim, a música tem na sua base nas mensagens veiculadas nas diferentes canções tradicionais, instrumentos musicais usados ou danças executada. O grupo musical oriundo do país mais conhecido internacionalmente é o Toofan. A arte togolesa possui influência de pelo menos 40 grupos étnicos que habitam o país. Destacam-se, sobretudo, os Eués, que praticam uma arte simbólica em que predomina a policromia e as figuras geométricas. Esta arte é notadamente influenciada pelo culto à Lebá, que eles praticam com grande fervor. Outras demonstrações de arte tradicional têm como expressão os tecidos feitos à mão. A culinária togolesa é bem expressiva na frica Ocidental. A maioria das especialidades são pratos com molho à base de arroz e milho ou fufu. Os molhos são preparados com amendoim, peixes, tomate, berinjela ou espinafre. Os pratos mais populares são o koliko, feijão plátanos, o abobo espetos de caracóis , o egbo pinon cabra fumado , e o koklo meme frango com molho picante . Akoumé, uma pasta de milho geralmente acompanhada de um molho com folhas adémè, gboma, fétri, kodoro, dentro outras também é um prato popular no país. A bebida tradicional togolesa é o sodabi, um licor obtido após a destilação do vinho de palma. Chukerkou é também uma bebida fermentada feita a partir de painço.
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