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Praia tropical no Atol de Salomão. Os marinheiros das Maldivas conheciam bem as ilhas de Chagos. Na sabedoria maldiva, elas são conhecidas como F lhavahi ou Hollhavai. De acordo com a tradição oral do sul das Maldivas, comerciantes e pescadores estavam ocasionalmente perdidos no mar e acabaram ficando encalhados em uma das ilhas de Chagos. Eventualmente, foram resgatados e levados de volta para casa. No entanto, essas ilhas foram julgadas muito distantes das Maldivas para serem estabelecidas permanentemente por maldivos. Assim, durante muitos séculos, as ilhas foram ignoradas pelos vizinhos do norte. As ilhas do arquipélago de Chagos foram cartografadas por Vasco da Gama no início do século XVI, depois reivindicadas no século XVIII pela França como possessão de Maurício. Elas foram povoadas inicialmente no século XVIII por escravos africanos e trabalhadores indianos trazidos por franco-mauricianos para encontrar plantações de coco. Em 1810, Maurício foi capturado pelo Reino Unido e a França cedeu o território no Tratado de Paris de 1814. Em 1965, o Reino Unido separou o arquipélago de Chagos de Maurício e as ilhas de Aldabra, Farcuar e Desroches Des Roches de Seicheles quando ambos ainda pertencia ao Reino Unido para formar o Território Britânico do Oceano ndico. O objetivo era permitir a construção de instalações militares para o benefício mútuo do Reino Unido e dos Estados Unidos. As ilhas foram formalmente estabelecidas como território ultramarino do Reino Unido em 8 de novembro de 1965. Em 23 de junho de 1976, Aldabra, Farcuar e Desroches foram devolvidos às Seicheles em razão deste país ter se tornado independente. Consequentemente, o território ficou a consistir somente dos seis principais grupos de ilhas que compõem o arquipélago de Chagos. A maior ilha e mais ao sul, Diego Garcia, abriga bases navais do Reino Unido e dos Estados Unidos. Todas as ilhas restantes são desabitadas. Entre 1967 e 1973, os agricultores que anteriormente residiam na ilha foram expulsos para a ilha Maurício e para as Seicheles. Em 2000, a suprema corte britânica anulou a ordem de imigração local que expulsou os residentes do arquipélago, mas apoiou o estatuto militar especial de Diego Garcia. Em 1990, a primeira bandeira do Território Britânico do Oceano ndico foi desenrolada. Esta bandeira, que também contém a Union Jack, tem representações do oceano ndico, onde as ilhas estão localizadas, sob a forma de linhas onduladas brancas e azuis e também uma palmeira que se eleva acima da coroa britânica. O território permanece atualmente de posse do Reino Unido e administrado por um comissário que reside fora da ilha e por um Gabinete nacional em Londres. A defesa é da responsabilidade do Reino Unido os Estados Unidos arrendaram o território, em 30 de dezembro de 1966, para fins de defesa por 50 anos até dezembro de 2016, seguido de uma prorrogação de 20 anos até 2036 desde que nenhuma das partes desse aviso de rescisão em uma janela de dois anos dezembro de 2014 dezembro de 2016 e o Reino Unido poderia decidir quais os termos adicionais para ampliar o acordo. Nenhum pagamento monetário foi feito pelos Estados Unidos ao Reino Unido como parte deste acordo ou qualquer alteração posterior. Em vez disso, o Reino Unido recebeu um desconto de US 14 milhões dos Estados Unidos na aquisição de mísseis Polaris do sistema de mísseis balísticos lançados por submarino, por aditamento agora desclassificado ao acordo de 1966. Entretanto, o arquipélago de Chagos continua a ser reivindicado pela República de Maurício.
Como um território do Reino Unido, seu chefe de Estado é o rei Carlos III Charles III , o chefe de Governo é o comissário Peter Hayes e o administrador Tom Moody, todos residentes no Reino Unido. O comissário e o administrador são designados pelo monarca.
Toda a atividade econômica se concentra na ilha Diego Garcia onde estão as instalações de defesa do Reino Unido e Estados Unidos. Aproximadamente habitantes nativos, conhecidos como chagossianos ou ilois ilhéus, em francês , um povo que fala um crioulo bourbonnais crioulo chagossiano , foram evacuados para a ilha Maurício antes da construção dos complexos militares em 1995, havia aproximadamente militares americanos e britânicos e civis vivendo na ilha. Projetos de construção e outros serviços necessários para manter as instalações militares são feitos pelos soldados e empregados contratados do Reino Unido, Maurício, Filipinas e Estados Unidos. Não há qualquer atividade industrial ou agrícola nas ilhas. Serviços de telefonia para o exército e necessidades públicas estão disponíveis, providenciando todo o serviço tradicional de telefone comercial inclusive conexão com Internet o serviço internacional é feito através de satélite. O Território tem três estações de rádio, uma rádio AM e duas FM, e uma estação de televisão.
A maioria das ilhas não tem estradas. Diego Garcia tem uma pequena estrada pavimentada entre o porto e aeroporto normalmente são utilizadas bicicletas para transportes. Diego Garcia é a única ilha a possuir um porto. O único aeroporto está na base militar em Diego Garcia, que tem numerosas pistas.
Lista de territórios dependentes Lista de Estados soberanos e territórios dependentes da sia Reino Unido Império Britânico Oceano ndico Geopolítica Estratégia militar Organização do Tratado do Atlântico Norte Ilha de Ascensão Guam Acrotíri e Deceleia Gibraltar Base Aérea das Lajes Ilha Wake Ilhas Malvinas Base Naval da Baía de Guantánamo Maldivas Seicheles Maurícia
Tour virtual pelo Território Britânico do Oceano ndico no Google EarthO Benim, oficialmente República do Benim e anteriormente conhecido como Daomé, é um país da região ocidental da frica limitado a norte pelo Burquina Fasso e pelo Níger, a leste pela Nigéria, a sul pela Enseada do Benim e a oeste pelo Togo. A capital constitucional é a cidade de Porto Novo, mas Cotonu é a sede do governo e a maior cidade do país. O país tem km e uma população de 10 milhões de habitantes 2013 . A língua oficial do Benim é o francês, sendo que o fom, bariba, iorubá e dendi também são falados. O maior grupo religioso no Benim é o catolicismo romano, seguido pelo islamismo, vodum e protestantismo. Benim é integrante de várias organizações internacionais, como as Nações Unidas, a Organização para a Cooperação Islâmica, Organização Internacional da Francofonia e Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul, sendo membro, também, de organizações regionais como a União Africana, Comunidade Econômica dos Estados da frica Ocidental, Comunidade dos Estados do Sahel-Saara, Organização Africana de Produtores de Petróleo e a Autoridade da Bacia do Níger. Pouco se sabe sobre o início da história do Benin. Do século XVII ao século XIX, as principais entidades políticas da zona eram o Reino do Daomé, juntamente com a cidade-estado de Porto-Novo, e uma grande área com muitas nações ao norte. Esta região era referida como Costa dos Escravos já no século XVII devido ao grande número de pessoas que foram sequestradas e traficadas para o Novo Mundo durante o comércio transatlântico de escravos. Com a abolição da escravidão, a França assumiu o controle do país e o renomeou como Daomé Francês. Em 1960, o Daomé conquistou sua independência da França. O estado soberano teve uma história tumultuada desde então, com muitos governos democráticos, golpes militares e governos militares diferentes. Um estado marxista-leninista chamado República Popular do Benim existiu entre 1975 e 1990, até a ascensão da república em 1991. Em meados da década de 1970, o país adotou o atual nome de Benim, em razão de o país ser banhado a sul pela Baía do Benim.
Daomé é a junção das palavras fons Dã omei, que significaria terra de Dã, o vodum. Durante o período colonial e no momento da independência, o país foi conhecido como Daomé. Foi rebatizado em 30 de novembro de 1975 para Benim, refletindo o corpo de água em que o país se encontra o golfo do Benim que, por sua vez, tinha ganho o nome do Império do Benim. O estado moderno do Benim não tem ligação direta com a Cidade do Benim da Nigéria moderna, nem com os bronzes do Benim. O novo nome, Benim, foi escolhido pela sua neutralidade. Daomé foi o nome do ex-Reino do Daomé, que cobria apenas o terço sul do país atual e, portanto, não representa o setor noroeste Atakora , nem o Reino de Borgu, que cobria o terço nordeste do Benim atual.
Guezô 1818-1858 foi o 10 rei do Daomé, foi o responsável em transformar o reino em império O território onde o Benim se situa era ocupado no período pré-colonial por monarquias tribais, das quais a mais poderosa foi a do Reino do Daomé, que foi o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil. A partir do , os portugueses estabeleceram o porto comercial da São João Batista de Ajudá na atual cidade de Uidá, o que permitiu o florescimento da civilização fom através do comércio de escravos por armas de pólvora. Os negros capturados, em sua maioria iorubás de incursão dos Fons ao interior, eram vendidos para o Brasil e para o Caribe. No , a França, em campanha para expandir o seu império ultramarino e sem ter mais interesse nos acordos comerciais de escravos que estabelecerá com o Daomé, entra em guerra com o mesmo. Em 1892, o Império do Daomé é subjugado e o país torna-se protetorado francês, com o nome de Daomé Francês. No tratado franco-alemão de 1897 e no anglo-francês de 1898 ficaram fixos os limites definitivos da colónia. Em 1904 integra-se na frica Ocidental Francesa. O atual país é o resultado artificial da expansão colonial francesa que uniu os antigos reinos fons Daomé e Porto Novo com numerosos povos do interior, formando a colónia de Daomé.
O país conseguiu a independência da França em 1 de agosto de 1960 tal como muitos outros países africanos nessa década , sob a denominação de Daomé Dahomey . O seu primeiro presidente foi Hubert Maga, que foi destituído três anos depois. A partir de 1963, o país mergulha na instabilidade política, com seis sucessivos golpes militares.
Em 1972, um grupo de oficiais subalternos tomou o poder e instituiu um regime de esquerda, liderado pelo major Mathieu Kérékou, que governaria até 1990. Kérékou nacionalizou companhias estrangeiras, estatizou empresas privadas de grande porte e criou programas populares de saúde e educação. A doutrina oficial do Estado nessa altura foi o marxismo-leninismo, mas a agricultura e o comércio permaneceram em mãos privadas. Em 1975, o país passaria a designar-se República Popular do Benim. O regime da República Popular do Benim sofreu importantes transformações durante a sua existência um breve período nacionalista 1972-1974 uma fase socialista 1974-1982 e uma fase de abertura aos países ocidentais e ao liberalismo económico 1982-1990 . Foram postos em prática extensos programas de desenvolvimento económico e social, mas os resultados foram mistos. Em 1974, sob a influência de jovens revolucionários - os Ligueurs - o governo embarcou num programa socialista nacionalização de sectores estratégicos da economia, reforma do sistema educativo, estabelecimento de cooperativas agrícolas e novas estruturas governamentais locais, e uma campanha para erradicar as forças feudais, incluindo o tribalismo. O regime proíbe as actividades de oposição. O regime político entra em crise na década de 1980, e o governo recorre a empréstimos estrangeiros. Uma onda de protestos, em 1989, leva Kérékou a promover uma abertura política e econômica. Com a instituição do pluripartidarismo, surgem mais de cinquenta partidos. Nicéphore Soglo, chefe do governo de transição formado em 1990, é eleito presidente em 1991.
Em 5 de março de 2006, realizaram-se eleições presidenciais consideradas livres e justas. A corrida foi a um segundo turno, disputado entre Yayi Boni e Adrien Houngbédji. O segundo turno realizou-se em 19 de março, e foi ganha por Boni, que tomou posse em 6 de abril. O êxito do sistema multipartidário no Benim foi louvado internacionalmente. O país é considerado como um modelo de democracia em frica, mas a sua instituição é ainda muito recente. Palácio do Congresso em Cotonu
Em seu estreito de norte a sul da frica Ocidental fica entre a Linha do Equador e o Trópico de Câncer. O país tem uma área de km que estende desde o rio Níger a norte com o Oceano Atlântico, no sul, com uma distância de 700 km. Seu ponto mais largo de leste a oeste é de 325 km e sua faixa litorânea é de 121 km. um dos menores países do continente africano, oito vezes menor que seu vizinho a leste, a Nigéria, mas o dobro do seu vizinho a oeste, o Togo. A altitude do Benim é quase a mesma para todo o país, com uma média de 200 m. A maior parte da população vive nas planícies costeiras do sul, onde se localizam também as maiores cidades, incluindo Porto Novo e Cotonu. O norte do país consiste principalmente em savana e terras altas semiáridas. O clima é quente e úmido, com relativamente pouca chuva anual, se bem que existam duas estações chuvosas abril a julho e de setembro a novembro .
A maioria da população do Benim vive no sul. A população é jovem, com uma expectativa de vida de 59 anos. Cerca de 42 grupos e subgrupos étnicos africanos vivem neste país, esses vários grupos liquidados no Benim em tempos diferentes e também migraram dentro do país. Os grupos étnicos incluem os iorubás no sudeste migrado da Nigéria no , o Dendi na região norte-central eles vieram de Mali no , o Bariba e fulas em francês Peul Fula Ful e no nordeste, o Betamaribe e o Somba na Faixa de Atacora, o fons na área em torno de Abomei no Sul Central e da Mina, Xueda, e ajas. que veio de Togo , na costa. Alguns dados sobre a demografia do país População 10 008 749 em 2013 Gentílico beninense beninois, em língua francesa Grupos étnicos fons 39 , gouns 12 , baribas 12 , adjas 10 , sombas 4 , aizos 3 , minas 2 , dendis 2 , outros 4 em 1996. Idiomas francês oficial , bariba, fula, fom, iorubá. Religiões religiões tradicionais africanas 47 , cristianismo 38 católicos 24,6 , outros 14,2 , islamismo 20,4 , sem religião e ateísmo 0,3 , outras 0,3 em 2005.
Templo vodum das Pythons em Uidá, o qual é em honra de Dã, conhecido no Brasil como Dã Porto Novo em estilo barroco construída por retornados brasileiros, Agudás Segundo o Censo de 2002, 27,1 da população do Benim é católica romana, 24,4 é muçulmana, 17.3 pratica vodum, 5 é celestial cristã, 3,2 metodista, 7,5 segue outras denominações cristãs, 6 outros grupos religiosos tradicionais locais, 1,9 outros grupos religiosos, e 6,5 reivindicam não ter filiação religiosa. Religiões indígenas locais incluem religiões animistas em Atakora províncias Atakora e Donga e Vodum e Orixá venerados entre os iorubás e Tadô no centro e sul do país. A cidade de Uidá na costa central é o centro espiritual do vodum beninense. As maiores religiões introduzidas são o Islamismo, pelo Império Songai e comerciantes hauçás, e agora seguido por todo Alibori, Borgou, e províncias Donga, bem como entre os iorubás que também seguem o cristianismo , e Cristianismo, seguido por todo o sul e centro do Benim e em Otammari país no Atakora. Muitos, contudo, continuam mantendo crenças dos Voduns e Orixás e incorporaram no Cristianismo o panteão de vodum e Orixá. Acredita-se que vodum ou vudu, como é vulgarmente conhecido no Brasil tem origem no Benim e foi introduzido nas ilhas do Caribe e em partes da América do Norte por escravos tomados desta área específica da Costa dos Escravos. A religião indígena é praticada por cerca de 60 da população. Desde 1992 o vodum tem sido reconhecido como uma das religiões oficiais do país e é comemorado em 10 de janeiro, como um feriado nacional, o Dia Nacional do vodum.
A política do Benim realiza-se em um quadro de uma república democrática representativa presidencial, pelo qual o Presidente da República é tanto chefe de estado como o chefe do governo, e de um sistema multipartidário. O poder executivo é exercido pelo governo, o poder legislativo é atribuído a ambos governo e Assembleia Legislativa do Benim. O poder judiciário é independente do executivo e da Assembleia Legislativa. O atual sistema político é derivado da Constituição do Benim de 1990 e da posterior transição para a democracia em 1991. Governo República presidencialista. Presidente Yayi Boni 2006-2016 , Patrice Talon since 2016 . Partidos políticos União pelo Benim do Futuro UBF , Renascimento do Benim RB , Partido da Renovação Democrática PRD , Movimento Africano pela Redemocratização e o Progresso Madep , entre outros. Poder legislativo unicameral - assembleia nacional com 84 membros.
Departamentos do Benim O Benim está dividido em doze departamentos que, por sua vez, estão subdivididos em 77 comunas. As comunas encontram-se divididas em aldeias ou distritos, sendo que este último pode ser considerado tanto urbano quanto rural. Em 1999, os seis departamentos até então existentes foram desmembrados cada um em duas metades, formando os atuais doze departamentos administrativos. As capitais dos seis departamentos surgidos em 1999 foram definidas oficialmente em 2008. No fim da década de 1990, as subdivisões do país passaram a ser designadas de departamentos, sendo que antes a nomenclatura utilizada era província. Alibori Atakora Atlantique Borgou Collines Donga Kouffo Littoral Mono Oueme Plateau Zou
Principais produtos de exportação do Benim em 2019 . Cena típica beninense A economia do Benim é fortemente dependente da agricultura de subsistência, da produção de algodão e do comércio regional. A comercialização do algodão representa cerca 40 do Produto interno bruto PIB beninense, além de 80 das receitas oficiais de exportação. 60 O crescimento da produção real do algodão foi, em média, cerca de 5 nos últimos anos. A inflação tem diminuído nos últimos anos. Como moeda, o Benim usa o franco CFA, que está indexado ao euro. A economia do Benim continuou a fortalecer-se nos últimos anos, com um crescimento real do PIB estimado em 5,1 e 5,7 por cento em 2008 e 2009, respectivamente. O principal impulsionador do crescimento é o setor agrícola, enquanto os serviços continuam a contribuir com a maior parte do PIB, em grande parte devido à localização geográfica do Benim, permitindo atividades de comércio, transporte, trânsito e turismo com seus estados vizinhos. As condições macroeconômicas gerais do Benin foram positivas em 2017, com uma taxa de crescimento de cerca de 5,6 por cento. O crescimento econômico foi em grande parte impulsionado pela indústria de algodão do Benim e outras culturas de rendimento. A produção e o processamento de cajus e abacaxis têm um potencial comercial substancial. O Porto de Cotonou serve como principal via comercial no país, detendo uma localização privilegiada em frica. Em 2017, o Benim importou cerca de US 2,8 bilhões em mercadorias como arroz, carne e aves, bebidas alcoólicas, materiais plásticos para combustível, máquinas especializadas de mineração e escavação, equipamentos de telecomunicações, veículos de passageiros e produtos de higiene pessoal e cosméticos. As principais exportações são algodão descaroçado e sementes de algodão, caju, manteiga de carité, óleo de cozinha e madeira serrada, além de produtos têxteis e artesanais. O país começou a produzir uma quantidade modesta de petróleo em outubro de 1982. A produção foi cessada em anos recentes devido ao esgotamento das reservas, mas a exploração de locais novos é questão de tempo. Uma frota modesta de barcos fornece peixes e outros alimentos marinhos para a subsistência local e para exportação, principalmente para a Europa. As atividades comerciais antes controladas pelo governo foram privatizadas. As empresas de pequeno porte do Benim estão nas mãos de conterrâneos enquanto as de grande porte, em sua maioria, estão nas mãos de estrangeiros, principalmente franceses e libaneses.
Portão do não retorno em Uidá As cidades de maior destaque turístico são Uidá onde havia o portal do não retorno, onde os escravos eram enviados para as Américas, e o templo das Cobras, em homenagem a Dã, o vodum, conhecido no Brasil como Oxumarê. Ganvie Cidade no meio de um lago que foi construída por pessoas fugindo de caçadores de escravos, e ergueram casas e esconderijos em locais de difícil acesso do lago Abomei Antiga capital do Daomé, ainda tem o palácio real Porto Novo Uma das capitais do país, tem uma curiosa mesquita em estilo barroco-brasileiro erguida por ex-escravos brasileiros deportados após a Revolta dos Malês.Palácio real de Abomei Cidade das águas, Ganvie
O Futebol é um dos esportes mais populares do mundo, e é muito apreciado no Benim. Os principais campeonatos de futebol disputados no país são o Campeonato Beninense de Futebol e a Copa do Benim de Futebol. Mas apesar da prática no país, os principais jogadores desse esporte jogam em equipes estrangeiras. Fato esse comprovado pela lista de atletas convocados para atuar pela seleção do país, onde raramente encontra-se nomes de atletas que atuam no país.
Dassa-Zoumé Fortaleza de São João Baptista de Ajudá Lista de países Missões diplomáticas do Benim Savalu
Butler, S., Benin Bradt Travel Guides , Bradt Travel Guides, 2006 Caulfield, Annie, Show Me the Magic Travels Round Benin by Taxi, Penguin Books Ltd., 2003 Kraus, Erika and Reid, Felice, Benin Other Places Travel Guide , Other Places Publishing, 2010 Seely, Jennifer, The Legacies of Transition Governments in Africa The Cases of Benin and Togo, Palgrave Macmillan, 2009
Governo Informação geral Notícia na mídia Iniciativas de Educação Viagem Categoria Países subdesenvolvidosBurquina Fasso, Burquina Faso ou simplesmente Burquina, é um país africano limitado a oeste e a norte pelo Mali, a leste pelo Níger, e a sul pelo Benim, pelo Togo, por Gana e pela Costa do Marfim. Sua capital é a cidade de Uagadugu . Sua área territorial abrange quilômetros quadrados com uma população estimada de mais de de habitantes. A região noroeste do país foi povoada entre e por caçadores-coletores. Assentamentos agrícolas apareceram entre e . O cerne do que é atualmente o Burquina Fasso foi composto principalmente pelos Reinos Mossis. Estes reinos Mossi se tornariam um protetorado francês em 1896. No final do , como consequência da Corrida a frica no continente, a região do atual Burquina foi ocupada e anexada pela França, condição que se manteve até 1960 quando recuperou sua independência da potência colonial europeia. Anteriormente conhecido como República do Alto Volta, o país abandona a denominação herdada do período colonial Alto Volta passando a se chamar Burquina Fasso, em 4 de agosto de 1984, pelo então chefe de Estado, Thomas Sankara, que criou o novo nome a partir das palavras Burkina homens íntegros , em more e Faso terra natal em diúla , o que resulta em terra das pessoas íntegras. Seus habitantes se autodenominam burkinabè plural invariável nas formas aportuguesadas, são chamados burquinabês, burquinabeses, burquineses, burquinenses ou burquinos. O país é membro da União Africana, da Comunidade dos Estados do Sahel-Saara, a Organização Internacional da Francofonia, a Organização da Conferência Islâmica e da Comunidade Económica dos Estados da frica Ocidental.
Anteriormente a República do Alto Volta, o país foi renomeado para Burquina Fasso em 4 de agosto de 1984, pelo então presidente Thomas Sankara. As palavras Burkina e Faso provêm de diferentes línguas faladas no país Burkina vem do more e significa direito, mostrando como o povo se orgulha de sua integridade, enquanto Faso vem da língua diúla e significa pátria literalmente, casa do pai . O sufixo -bè adicionado a Burkina para formar Burkinabè, vem da língua fula e significa homens ou mulheres. A colônia francesa do Alto Volta foi nomeada por sua localização nos cursos superiores do rio Volta o Volta Negro, Vermelho e Branco .
Tal como toda a frica ocidental, o Burquina Fasso foi povoado em tempos remotos, com destaque para os caçadores-coletores da parte noroeste do país a , cujas ferramentas raspadeiras, cinzéis e pontas de seta foram descobertos em 1973. Entre e surgiram povoamentos de agricultores, e os vestígios dessas estruturas deixam a impressão de edifícios relativamente permanentes. O uso do ferro, cerâmica e pedra polida desenvolveu-se entre e , tal como a preocupação com os assuntos espirituais, como é demonstrado pelos restos de enterramento que têm sido descobertos.
Uagadugu, capital do país O Burquina Fasso é um país do Sael, sem litoral, que faz fronteira com seis nações. Estende-se entre o deserto do Saara e o golfo da Guiné, a sul da curva do rio Níger. O terreno é verde no sul, com florestas e árvores de fruto, e desértico no norte. A maior parte do Burquina Fasso central fica num planalto baixo, coberto por savana, a uma altitude de 200 300 metros, com campo aberto, bosques e árvores isoladas. As reservas de caça do Burquina Fasso as mais importantes das quais são as de Arly, Nazinga, e do Parque Nacional W contém leões, elefantes, hipopótamos, macacos, facocheros e antílopes. O turismo não está bem desenvolvido. O total de precipitação anual varia entre 100 centímetros no sul e menos de 25 centímetros no norte e nordeste, onde os ventos quentes do deserto acentuam a secura da região. O Burquina Fasso tem três estações diferentes morna e seca de novembro a março , quente e seca de março a maio e quente e úmida de junho a outubro . Os rios não são navegáveis.
A população de Burquina Fasso, em 2018, era de mais de 20 milhões de habitantes, pertencentes a dois grandes grupos étnicos-culturais do Oeste Africano Gur e Mandês cuja linguagem comum é diúla . Os Gur-Mossis compõem cerca de metade da população. Os Gur-Mossis migraram para a atual Burquina Fasso a partir de Gana, em 1100. Eles estabeleceram um império que durou mais de 800 anos. Predominantemente agricultores, o reino Mossi é liderado pelo Mogho Naba, cujo tribunal é em Uagadugu. Burquina Fasso é um Estado etnicamente integrado e secular. A maioria do povo de Burquina Fasso está concentrada no sul e centro do país, onde a sua densidade, por vezes, ultrapassa 48 hab . km2. Centenas de milhares de burquinabês migram regularmente para a Costa do Marfim e Gana, muitos para o trabalho agrícola sazonal. Estes fluxos de trabalhadores são afetados por eventos externos, como a tentativa de golpe em setembro de 2002, na Costa do Marfim, e a luta que se seguiu fez com que centenas de milhares de burquinabês retornassem ao Burquina Fasso. A taxa de fecundidade total de Burquina Fasso é de 5,93 filhos por mulher, de acordo com estimativas de 2014, a sexta maior taxa do mundo. A prática da escravidão no Burquina Fasso é muito comum.
Burquina Fasso é um país multilíngue. A língua oficial é o francês, introduzido durante o período colonial. O francês é a principal língua das instituições administrativas, políticas e judiciais, dos serviços públicos e da imprensa. a única língua usada para leis, administração e tribunais. Ao todo, estima-se que 69 línguas são faladas no país, das quais cerca de 60 línguas são autóctones. A língua mossi é a língua mais falada em Burquina Fasso, falada por cerca de metade da população, principalmente na região central em torno da capital, Uagadugu, juntamente com outras línguas gurunsi estreitamente relacionadas espalhadas por toda Burquina Fasso.
A constituição do Burquina Fasso de 2 de junho de 1991 estabeleceu um governo semi-presidencial com um parlamento assembleia que pode ser dissolvido pelo Presidente da República, que é eleito para mandatos de cinco anos. Este prazo foi estabelecido numa revisão da constituição levada a cabo em 2000, que reduziu a duração do mandato que anteriormente era de sete anos, o que só será posto em prática em 2005 quando das eleições presidenciais seguintes. Outra mudança aprovada na revisão impediria o atual presidente, Blaise Compaoré, de ser reeleito. No entanto, uma vez que Compaoré foi eleito em 1998, não está claro se a revisão será aplicada retroativamente ou não. O parlamento consiste de duas câmaras a câmara baixa l Assembléia Nacional e a câmara alta la Chambre dos Representantes . Também existe uma câmara constitucional, composta por dez membros, e um conselho económico e social cujos papéis são principalmente consultivos. O país passa instabilidades e em 2022 sofreu dois golpes de Estado, o mais recente no mês de setembro, enquanto o governo trava conflitos com grupos jihadistas na região do Sahel.
O Burquina Fasso está dividido em 13 regiões, 45 províncias e 351 departamentos. Regiões Meandro do Volta Negro Cascatas Centro Centro-Este Centro-Norte Centro-Oeste Centro-Sul Este Altas Bacias Norte Plateau-Central Sahel Sul-Oeste Províncias Balé Bam Banwa Bazéga Bougouriba Boulgou Boulkiemdé Comoé Ganzourgou Gnagna Gourma Houet Ioba Kadiogo Kénédougou Komondjari Kompienga Kossi Koulpélogo Kouritenga Kourwéogo Léraba Loroum Mouhoun Nahouri Namentenga Nayala Noumbiel Oubritenga Oudalan Passoré Poni Sanguié Sanmatenga Séno Sissili Soum Sourou Tapoa Tuy Yagha Yatenga Ziro Zondoma Zoundwéogo Departamentos
Principais produtos de exportação de Burkina Faso em 2019 . Loja em Burquina Fasso Burquina Fasso tem um dos menores PIB em valores per capita no mundo US dólares. A agricultura representa 32 do seu Produto interno bruto e é a ocupação de cerca de 80 da população economicamente ativa. Ela consiste principalmente da criação de gado. Especialmente no sul e sudoeste, as pessoas realizam plantios de sorgo, milheto, milho, amendoim, arroz e algodão, com excedentes para serem vendidos. Uma grande parte da atividade econômica do país é financiada pela ajuda internacional. Burquina Fasso foi classificado como o 111. destino de investimentos mais seguro do mundo, em março de 2011, pelo ranking do Euromoney Country Risk. As remessas costumavam ser uma importante fonte de renda para Burquina Fasso até os anos 1990, quando a agitação na Costa do Marfim, o principal destino dos emigrantes burquinabês, forçou muitos a voltar para casa. As remessas representam hoje menos de 1 do PIB. O país faz parte da União Monetária e Econômica do Oeste Africano UMEOA e adotou o Franco CFA. Esta moeda é emitida pelo Banco Central dos Estados Oeste Africano BCEAO , situado em Dacar, no Senegal. O BCEAO administra a política monetária e reserva dos Estados membros, é uma regulação e supervisão do setor financeiro e da atividade bancária. Um quadro jurídico em matéria de licenciamento, as atividades bancárias, os requisitos organizacionais e de capitais, inspeções e sanções todos aplicáveis a todos os países da União está no local, tendo sido reformada significativamente em 1999. As instituições de micro-financiamento são regidas por uma lei específica, que regulamenta as atividades de micro-finanças em todos os países da UEMOA. O setor de seguros é regulamentado através da Conferência Inter-Africana dos Mercados de Seguros CIMA . No setor primário, são praticadas a exploração da mineração de cobre, ferro, manganês, ouro, cassiterita minério de estanho e fosfatos. Estas operações proporcionam emprego e geram ajuda internacional. Em alguns casos, os hospitais mantidos pelas empresas de mineração estão disponíveis para uso pelas populações locais. A produção de ouro aumentou 32 em 2011, em seis minas de ouro, tornando Burquina Fasso o quarto maior produtor de ouro na frica, depois da frica do Sul, Mali e Gana. Burquina Fasso acolhe também a Feira Internacional de Arte e Artesanato, em Uagadugu. Ela é mais conhecido por seu nome francês, Le Salon International de l Artisanat de Ouagadougou, e é uma das mais importantes feiras de artesanato no continente. O país está entre os membros da Organização para a Harmonização em frica do Direito dos Negócios OHADA . Embora os serviços permaneçam subdesenvolvidos, o Instituto Nacional de gua e Saneamento ONEA , uma empresa de serviços públicos estatais, está a emergir como uma das empresas de serviços públicos com melhor desempenho na frica. Altos níveis de autonomia e uma gestão qualificada e dedicada tem impulsionado a capacidade de ONEA em melhorar a produção e o acesso à água potável. Desde 2000, cerca de 2 milhões tinham acesso à água nos quatro principais centros urbanos do país. A empresa tem mantido a qualidade da infraestrutura de alta menos de 18 da água é perdida através de vazamentos um dos mais baixos da frica subsaariana , melhorou os relatórios financeiros, e aumentou sua receita anual em média de 12 bem acima da inflação . Os desafios permanecem, incluindo as dificuldades entre alguns clientes em pagar por serviços, com a necessidade de recorrer a ajuda internacional para expandir sua infraestrutura. Empreendimento comerciais estatais tem ajudado o país a atingir o seu Objetivo de Desenvolvimento do Milénio ODM em áreas relacionadas com a água, e tem crescido como uma empresa viável.
O transporte em Burquina Fasso é dificultado por uma infraestrutura muito pouco desenvolvida. O aeroporto principal é o de Uagadugu e em junho de 2014, havia regularmente voos regulares para vários destinos na frica Ocidental, bem como Paris, Bruxelas e Istambul. Há também um outro aeroporto internacional em Bobo-Diulasso, com voos para Uagadugu e Abidjã. O transporte ferroviário em Burquina Fasso consiste em uma única linha que vai de Kaya para Abidjan, na Costa do Marfim, via Uagadugu, Koudougou, Bobo-Diulasso e Banfora. A Sitarail opera um trem de passageiros três vezes por semana ao longo do percurso. Há um total de quilômetros de rodovias em Burquina Fasso, dos quais quilômetros são pavimentados.
A educação em Burquina Fasso é dividida em ensino primário, secundário e superior. No entanto, os custos do ensino médio são de aproximadamente 25 mil CFA US 50 por ano, o que é muito acima das possibilidades financeiras da maioria das famílias burquinesas. Meninos recebem preferência na escolaridade e, como tal, as taxas de educação e alfabetização de meninas são muito mais baixas do que os meninos. Foi observado um aumento na escolaridade das meninas por causa da política do governo de tornar a escola mais barata para as meninas e conceder-lhes mais bolsas de estudo. Exames nacionais de conhecimento são realizados com a finalidade de aprovar um estudante do ensino básico ao ensino médio, e do ensino médio para a faculdade. Esses exames são utilizados como pré-requisito para aceitação em todas as instituições de ensino superior do país, incluindo a Universidade de Uagadugu, o Instituto Politécnico de Bobo Diulasso e a Universidade de Koudougou. Há faculdades particulares na capital, Uagadugu, mas estas são acessíveis apenas por uma pequena parcela da população. Há também a Escola Internacional de Uagadugu, uma escola particular americana localizada na base militar em Uagadugu. O relatório do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas classifica Burquina Fasso como o país com o menor nível de alfabetização no mundo, apesar de um esforço concentrado para dobrar sua taxa de alfabetização de 12,8 em 1990 para 25,3 em 2008.
Em 2016, a expectativa média de vida foi estimada em 60 anos para homens e 61 para mulheres. Em 2018, a taxa de mortalidade entre a população com menos de cinco anos e a taxa de mortalidade infantil foi de 76 a cada 1 000 nascidos vivos. Em 2014, a idade média dos burquineses era de 17 anos e a taxa de crescimento populacional estimada era de 3,05 . Em 2011, os gastos com saúde foram de 6,5 do PIB a taxa de mortalidade materna foi estimada em 300 mortes por 100 000 nascidos vivos e a densidade de médicos era de 0,05 a cada 1 000 habitantes. Em 2012, estimou-se que a taxa de prevalência de HIV em adultos 15-49 anos era de 1,0 . De acordo com o Relatório da UNAIDS, datado de 2011, a prevalência do HIV está diminuindo entre as mulheres grávidas que frequentam as clínicas pré-natais. De acordo com um relatório de 2005 da Organização Mundial da Saúde OMS , estima-se que 72,5 das meninas e mulheres de Burquina Fasso sofreram mutilação genital feminina, administrada de acordo com os rituais tradicionais. Os gastos do governo central com saúde foram na ordem de 3 em 2001. Em 2009, estudos estimavam que havia apenas 10 médicos por 100 000 pessoas. Além disso, havia 41 enfermeiras e 13 parteiras por 100 000 pessoas. A Demographic and Health Surveys completou três pesquisas em Burquina Fasso, sendo a primeira em 1993 e a última em 2009.
Engberg-Perderson, Lars, Endangering Development Politics, Projects, and Environment in Burkina Faso Praeger Publishers, 2003 . Englebert, Pierre, Burkina Faso Unsteady Statehood in West Africa Perseus, 1999 . Howorth, Chris, Rebuilding the Local Landscape Environmental Management in Burkina Faso Ashgate, 1999 . McFarland, Daniel Miles and Rupley, Lawrence A, Historical Dictionary of Burkina Faso Scarecrow Press, 1998 . Manson, Katrina and Knight, James, Burkina Faso Bradt Travel Guides, 2011 . Roy, Christopher D and Wheelock, Thomas G B, Land of the Flying Masks Art and Culture in Burkina Faso The Thomas G.B. Wheelock Collection Prestel Publishing, 2007 . Sankara, Thomas, Thomas Sankara Speaks The Burkina Faso Revolution 1983 1987 Pathfinder Press, 2007 . Sankara, Thomas, We are the Heirs of the World s Revolutions Speeches from the Burkina Faso Revolution 1983 1987 Pathfinder Press, 2007 . Categoria Países subdesenvolvidosO Mali ou Máli, oficialmente República do Mali, é um país africano sem saída para o mar na frica Ocidental. O Mali é o sétimo maior país da frica. Limita-se com sete países, a norte pela Argélia, a leste pelo Níger, a oeste pela Mauritânia e Senegal e ao sul pela Costa do Marfim, Guiné e Burquina Fasso. O Mali tem uma área de km e a sua população é estimada em cerca de 19 milhões de habitantes. A capital do país é Bamaco. Formado por Oito regiões. o Mali tem fronteiras ao norte, no meio ao Deserto do Saara, enquanto a região sul, onde vive a maioria de seus habitantes, está próximo aos rios Níger e Senegal. Alguns dos recursos naturais no Mali são o ouro, o urânio e o sal. O atual território do Mali foi sede de três impérios da frica Ocidental,que controlava o comércio transaariano o Império do Gana, o Império do Mali que deu o nome de Mali ao país , e o Império Songai. No final do , o Mali ficou sob o controle da França, tornando-se parte do Sudão Francês. Em 1960, conquistou a independência, juntamente com o Senegal, tornando-se a Federação Mali. Um ano mais tarde, a Federação do Mali se dividiu em dois países Mali e Senegal. Depois de um tempo em que havia apenas um partido político, um golpe em 1991 levou à escritura de uma nova Constituição e à criação do Mali como uma nação democrática, com um sistema pluripartidário. Quase a metade de sua população vive abaixo da linha de pobreza, com menos de 1 dólar por dia. No dia 18 de agosto de 2020, Mali sofreu um golpe de Estado, liderado pelas forças armadas da nação. No dia 19 de agosto, o então presidente Ibrahim Boubacar Ke ta renunciou ao cargo.
O nome Mali deriva do nome do Império do Mali. O nome significa o lugar onde o rei mora e carrega uma conotação de força. O escritor guineense Djibril Niane sugere, em sua obra Sundiata An Epic of Old Mali 1965 , que não é impossível que Mali tenha sido o nome dado a uma das capitais dos imperadores. O viajante marroquino do século XIV, Ibn Battuta, relatou que a capital do Império do Mali se chamava Mali. Uma tradição Mandinka conta que o lendário primeiro imperador Sundiata Keita se transformou em um hipopótamo após sua morte no rio Sankaranie, sendo possível encontrar aldeias na área deste rio denominadas velho Mali, possuindo Mali em seus nomes. Um estudo de provérbios do Mali observou que, no antigo Mali, havia uma aldeia chamada Malikoma, que significa Novo Mali, e que Mali poderia ter sido anteriormente o nome de uma cidade. Outra teoria sugere que Mali é uma pronúncia Fulani do nome dos povos Mande. sugerido que uma mudança de som levou à alteração.
O território do atual Mali foi sede de grandes impérios da frica Ocidental, que controlavam o comércio de sal, ouro, matérias prima, além de prata e bronze. Estes reinos careciam tanto de fronteiras geopolíticas quanto de identidades étnicas. Um destes grandes impérios foi o Império do Gana, fundada pelos soninquês, que falavam mandê. O reino se expandiu por toda frica Ocidental desde o até 1078, quando foi conquistado pelos almorávidas. A extensão do Império do Mali O Império do Mali se formou na parte superior do Rio Níger e chegou à sua força máxima em meados do . Sob o reinado do Império do Mali, as antigas cidades de Djené e Tombuctu foram importantes centros de comércio e de aprendizagem islâmica. O reino entrou em declínio e, posteriormente, foi resultado de conflitos internos, e até ser substituído pelo Império Songai. O povo songai é originário do noroeste da atual Nigéria, cujo império tinha sido há muito tempo uma potência na frica Ocidental sob o controle do Império de Mali. No final do , o Império Songai ganhou a independência do Império do Mali gradualmente, abrangendo a extremidade oriental deste império. Sua queda foi resultado de uma invasão berbere em 1591, marcando o fim do papel regional da encruzilhada comercial. Após o estabelecimento de rotas marítimas pelas potências europeias, a rotas comerciais transaarianas perderam sua importância. Na era colonial, Mali ficou sob o controle francês no fim do . Em 1905, toda a sua área estava sob controle da França, fazendo parte do Sudão Francês. No início de 1959, o Mali e o Senegal se uniram, formando a Federação do Mali, que conquistou a sua independência em 20 de agosto de 1960. A retirada da federação senegalesa permitiu que a ex-república sudanesa formasse a nação independente do Mali em 22 de setembro de 1960. Modibo Keita, que foi primeiro-ministro da Federação do Mali até sua dissolução, foi eleito o primeiro presidente. Keita estabeleceu o unipartidarismo, adotando, por sua vez, uma orientação africana independente e socialista de fortes laços com a União Soviética e realizou uma grande nacionalização dos recursos econômicos. Antiga cidade de Djenné, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco Em 1968, como resultado de um crescente declínio econômico, o mandato de Keita foi derrubado por um golpe militar liderado por Moussa Traoré. O regime militar subsequente, de Traoré como presidente, teve a função de fazer reformas econômicas. Apesar disso, seus esforços foram frustrados pela instabilidade política e uma devastadora seca que ocorreu entre 1968 e 1974. O regime Traoré enfrentou distúrbios estudantis que começaram no final dos anos 70, como também ocorreram três tentativas de golpe de estado. No entanto, as divergências foram suprimidas até o final da década de 1980. O governo continuou a tentar implantar reformas econômicas, mas sua popularidade entre a população diminuiu cada vez mais. Em resposta à crescente demanda por uma democracia pluripartidária, Traoré consistiu uma liberalização política limitada, mas negou a marcar o início de um pleno sistema democrático. Em 1990, começaram a surgir novos movimentos de oposição coerentes, mas estes processos foram interrompidos pelo aumento da violência étnica no norte do país, devido ao retorno de muitos tuaregues ao país. Novos protestos contra o governo ocorreram em 1991 levaram a mais um golpe de estado, seguido de um governo de transição e a realização de uma nova constituição. Em 1992, Alpha Oumar Konaré venceu as primeiras eleições presidenciais democráticas. Após sua reeleição em 1997, o presidente Konaré impulsionou reformas político-econômicas e lutou em combater a corrupção. Em 2002, foi substituído por Amadou Toumani Touré, general que liderou um outro golpe de estado contra os militares e impôs a democracia. O Mali vinha sendo um dos países mais estáveis de frica no âmbito político e social. Entretanto, em 21 de março de 2012, um golpe militar derrubou o governo do presidente Touré.
Imagem de satélite de Mali O Mali é um país sem saída para o mar, situado na frica Ocidental, a sudoeste da Argélia. Com uma área de km2, é o 23. maior país do mundo, com extensão semelhante à da frica do Sul e de Angola. Possui 7 243 km de fronteiras com os sete países que limita. A maior parte do país integra o sul do Deserto do Saara, por isso o clima é quente, sendo comuns tempestades de poeira que se formam durante secas. O território do Mali é essencialmente plano, com algumas regiões montanhosas o Adrar dos Ifogas está localizado no nordeste, e as maiores altitudes são as Montanhas Hombori, que ultrapassam a altitude de metros a sudeste, e as Montanhas Bambuque a sudoeste. Os recursos naturais do país são consideráveis ouro, urânio, fosfato, caulim, sal e calcário são os recursos mais explorados. O Mali está a enfrentar problemas ambientais, como a desertificação, o desmatamento, a erosão do solo e a contaminação da água.
O clima varia de subtropical a sul ao árido no norte. A maior parte do país sofre de problemas ambientais. A estação chuvosa vai do final de junho a dezembro. Durante este período de tempo, é comum ocorrerem inundações do rio Níger em parte da região.
Evolução da população entre 1961 e 2003 Conforme dados do Instituto Nacional de Estatística do Mali INSTAT , a população do país foi estimada em 19,3 milhões de habitantes em 2018. A população é predominantemente rural e entre 5 e 10 são nômades. Mais de 90 da população vive no sul, especialmente em Bamaco, que tem mais de um milhão de habitantes. Em 2007, aproximadamente 48 da população de Mali era inferior a 15 anos, 45 entre 15 e 64, e os restantes 3 65 anos ou mais. A idade mediana foi de 15,9 anos. O taxa de natalidade em 2007 foi de 49,6 nascimentos por habitantes, e a taxa de fertilidade de 7,4 nascimentos por mulher. O taxa bruta de mortalidade em 2007 foi de 16,5 mortes por habitantes. A expectativa de vida no nascimento é de 54,5 anos 52,1 para os homens e 51,5 para as mulheres . Mali tem uma das taxas de mortalidade infantil mais altas do mundo 128,5 mil nascidos vivos . Uma menina bozo em Bamaco A população do Mali abrange um número de grupos étnicos da frica Negra, dos quais a maioria tem concordâncias histórico-culturais, linguísticas, religiosas. De longe, os bambara formam o maior grupo étnico, correspondente a 36,5 da população. Em grupo, o bambara, o soninquê, o cassonquê e malinquê, a maior parte do grupo mandê, representa 50 da população do Mali. Outros grupos importantes são o peul 17 , o voltaico 12 , o songaico 6 , o tuaregue e o mouro 10 . Historicamente, Mali tem tido boas relações interétnicas, mas existem tensões entre os songais e tuaregues. A língua oficial do Mali é o francês, mas uma quantidade grande de línguas africanas 40 ou mais são amplamente utilizadas por diversos grupos étnicos. Cerca de 80 da população do Mali pode se comunicar em bambara, que é a principal língua veicular e a de comércio. Evolução do IDH entre 1975 e 2007 Ano 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2006 2007 IDH 0,252 0,279 0,292 0,312 0,346 0,386 0,380 0,391 0,371
Aproximadamente 90 dos malianos são islâmicos. 5 da população é cristã dois terços católicos romanos e o resto de várias denominações protestantes , e os restantes 5 correspondem a crenças animistas tradicionais ou indígenas. O ateísmo e agnosticismo não são muito comuns entre os malianos, a maioria de quem pratica sua religião diariamente.
Amadou Toumani Touré, ex-presidente de Mali O Mali é uma democracia constitucional regida pela constituição de 12 de janeiro de 1992, que foi revista em 1999. A constituição prevê a separação entre os poderes executivo, legislativo e judiciário. O sistema de governo pode ser descrito como semipresidencialista. O poder executivo é representado pelo presidente, que tem um prazo de 5 anos e está limitada a dois mandatos. O presidente é também o chefe de estado e o comandante. O primeiro-ministro é nomeado pelo presidente e atua como chefe de governo que, por sua vez, nomeia os membros do Conselho de Ministros. A Assembleia Nacional unicameral é o único órgão legislativo do Mali e é composta de deputados eleitos para um mandato de 5 anos. Após as eleições de 2007, a Aliança para a Democracia e Progresso ganhou 113 dos 160 assentos na assembleia. A assembleia tem duas sessões ordinárias por ano, durante os quais se discutem e votam as leis feitas por um membro ou pelo governo. A Constituição maliana prevê a independência jurídica, mas o Poder Executivo exerce influência sobre o Judiciário sob o seu poder de nomear juízes e supervisionar tanto as funções judiciais como a sua aplicação em lei. Os tribunais do Mali de maior hierarquia são o Tribunal Supremo, que tem competências judiciais e administrativas, e um Tribunal Constitucional independente que proporciona controle jurisdicional de atos legislativos e serve como um árbitro eleitoral. Existem vários tribunais menores, ainda que os chefes de aldeia e anciãos são responsáveis por resolver os conflitos sobre a aldeia local.
A orientação política externa do Mali tornou-se cada vez mais pragmática e pró-ocidental ao longo do tempo. Como um país democrático a partir de 2002, as relações do Mali com o Ocidente em geral e com os Estados Unidos em particular, melhoraram significativamente. O Mali tem uma relação diplomática de longa data com a França, a antiga metrópole colonial. O país era ativo em organizações regionais, como a União Africana, até à sua suspensão durante o golpe de 2012. Mali apoia a resolução de conflitos regionais, como na Costa do Marfim, Libéria e Serra Leoa, o que é descrito como um dos principais objetivos da política externa do Mali. O governo maliano se sente ameaçado pelos conflitos em Estados fronteiriços, e as relações com os vizinhos são muitas vezes desconfortáveis. A insegurança ao longo das fronteiras do norte, incluindo o banditismo e o terrorismo, permanecem como questões preocupantes nas relações regionais. As forças militares do Mali consistem em um exército, que inclui as forças terrestres e a força aérea, estando sob o controle do Ministério da Defesa e dos Veteranos do Mali. O país é membro da Organização das Nações Unidas.
Koulikoro, há o distrito de Bamaco, onde se localiza a capital O Mali está dividido em 8 regiões e um distrito Kayes Bamaco Distrito da Capital Gao Kidal Koulikoro Mopti Ségou Sikasso Tombuctu ou Timbuctu As regiões estão subdivididas em 49 Cercles ou Circles Círculos .
Bamaco, a capital do país Principais produtos de exportação de Mali em 2019 O Mali é um dos países mais pobres do planeta. O salário médio anual é de 1500 dólares. Entre 1992 e 1995, Mali implementou um programa de ajuste econômico que resultou no crescimento de sua economia e redução dos saldos negativos. O plano de aumento das condições socioeconômicas permitiu juntar Mali à Organização Mundial do Comércio em 31 de maio de 1995. O produto interno bruto PIB aumentou desde então. Em 2002, o PIB ascendeu a 3,4 bilhões de dólares, e aumentou para 5,8 bilhões em 2005, resultando em uma taxa de crescimento anual de 17,6 , aproximadamente. Na agricultura, o país foi, em 2018, o 2 maior produtor do mundo de castanha de carité, o 8 maior produtor do mundo de castanha de caju e o 15 maior produtor do mundo de algodão e manga, além de ter grandes produções de milho, arroz, milhete, sorgo, entre outros produtos. Os produtos que geraram maior valor na exportação, em 2019, foram algodão, gergelim, pasta de óleo vegetal, manga e castanha de caju. O algodão colhido é exportado do país e é exportado principalmente para o Senegal e Costa do Marfim. Durante 2002, toneladas de algodão foram produzidos no país, mas os preços do cultivo diminuíram significativamente desde 2003. Na pecuária, o país produz cerca de 1 bilhão de litros de leite anuais, de diferentes animais vaca, camela, cabra e ovelha . Em 2019, o país era o 16 maior produtor mundial de ouro. O ouro, o gado e a agricultura somam mais de 80 das exportações do Mali. 80 dos trabalhadores são empregados na agricultura, enquanto 15 trabalham no setor de serviços. No entanto, as variações sazonais deixaram sem emprego temporário os trabalhadores agrícolas. Porteiro acarretando feno Em 1991, com a ajuda da Associação Internacional de Desenvolvimento, o país facilitou a implementação dos códigos de mineração, o que levou a um renovado interesse e investimento estrangeiro na indústria de mineração. O ouro é extraído na região sul, onde tem a terceira maior produção de ouro na frica depois de frica do Sul e Gana . O surgimento de ouro como o principal produto de exportação em 1999 ajudou a atenuar o impacto negativo da crise do algodão e da Costa do Marfim. Outros recursos naturais são o caulim, o sal, o fosfato e o calcário. A eletricidade e a água são mantidas por Energie du Mali EDM , e os têxteis são produzidos pela Indústria Têxtil do Mali, ou ITEM. Mali faz o uso eficiente da hidroeletricidade, que produz mais de metade do país. Em 2002, 700 kWh de uma usina hidrelétrica foram geradas no país. Mercado em Kati O governo participa do envolvimento estrangeiro, incluindo o comércio e a privatização. O Mali começou sua reforma econômica na assinatura de acordos em 1988 com o Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional. Entre 1988 e 1996, o governo maliense reformou empresas públicas em grande parte. Desde o acordo, 16 empresas foram privatizadas, 12 parcialmente privatizadas e 20 liquidadas. Em 2005, ao governo do Mali foi concedida uma empresa ferroviária ao Savage Corporation, com sede em Salt Lake City, Utah, Estados Unidos. Os principais parceiros comerciais do Mali são a Costa do Marfim, a França, a República Popular da China e a Bélgica.
A eletricidade e a água são mantidas pela Energie du Mali EDM , e os têxteis são gerados pela Industry Textile du Mali ITEMA . O Mali faz uso eficiente da hidroeletricidade, que consiste em mais da metade da energia elétrica do Mali. Em 2002, cerca de 700 GWh de energia hidrelétrica foram produzidos no país. A Energie du Mali é uma empresa de eletricidade que fornece eletricidade aos cidadãos maleses. Apenas 55 da população nas cidades tem acesso à energia elétrica.
O dueto Amadou Mariam é conhecido internacionalmente por fazer música combinando influências malienses e internacionais As tradições musicais malianas derivam de griots ou Djeli , conhecidas como Guardiões da Memória, que exercem a função de transmitir a história de seu país. A música do Mali é diversificada e possui diferentes gêneros. Alguns músicos são influentes são Toumani Diabaté e Mamadou Diabaté, intérpretes de um instrumento musical chamado corá o guitarrista Ali Farka Touré, que combinava a música tradicional do Mali com um gênero vocal denominado blues grupos musicais tuaregue como Tinariwen e Tamikrest e artistas como Salif Keita, Amadou Mariam, Oumou Sangaré, Habib Koité, entre outros. Embora a literatura deste país seja menos conhecida do que sua música, Mali tem sido um dos centros intelectuais mais ativo da frica. A tradição literária maliense é divulgada principalmente de maneira oral, com jalis recitando ou cantando histórias de memória. Amadou Hampâté Bâ, seu historiador mais conhecido, passou grande parte de sua vida a escrever estas histórias para o mundo as conservasse. A novela mais conhecida de um autor maliense é Le Devoir de violence, escrito por Yambo Ouologuem, que, em 1968, ganhou o Prêmio Renaudot, mas seu legado foi danificado por acusações de plágio. Outros escritores conhecidos são Baba Traoré, Modibo Sounkalo Keita, Massa Makan Diabaté, Moussa Konaté e Fily Dabo Sissoko. A variada cultura diária dos malienses reflete a diversidade étnica e geográfica do país. A maioria de seus habitantes usa trajes coloridos e fluídos chamados de boubou, típico da frica Ocidental. Os malienses participam frequentemente de festas, bailes e celebrações tradicionais. O arroz e milho são importantes na cozinha do pais, que se baseia principalmente em grãos de cereais. Os grãos são geralmente preparados com salsas feitas de folhas, como o espinafre ou o baobab, com tomate ou com salsa de mani, podendo estar acompanhados de carne assada tipicamente frango, cordeiro, vaca e cabra . A cozinha do Mali varia regionalmente.
Crianças malienses jogando futebol numa aldeia da tribo dogon O esporte mais popular no Mali é o futebol, que cobrou maior importância desde o país sediou a Copa das Nações Africanas de 2002. A maioria das cidades tem competições e as equipes nacionais mais populares são o Djoliba AC, o Stade Malien e o Real Bamako, todos com sede na capital nacional. As partidas nacionais são jogadas frequentemente por jovens, usando bolas de trapo. O país tem fornecido vários jogadores notáveis a equipes europeias, incluindo Salif Keita e Jean Tigana. Frédéric Kanouté, nomeado como Futebolista Africano do Ano de 2007, joga atualmente no Sevilla FC, da Primeira Divisão da Espanha. Outros jogadores que formam parte de alguma equipe importante são Mahamadou Diarra, capitão da seleção nacional do Mali, e Seydou Keita, atualmente no FC Barcelona. Ademais, jogadores oriundos do país que participam de equipes europeias são Mamady Sidibé para o Stoke City Football Club, Mohamed Sissoko para o Juventus, Sammy Traoré no Paris Saint-Germain, Adama Coulibaly no AJ Auxerre, Kalifa Cissé e Jimmy Kébé para o Reading Football Club, Dramane Traoré para o Lokomotiv Moscou, e mais recentemente Bakaye Traoré para o AC Milan. O basquete é outro esporte importante no Mali a Seleção feminina de basquete, liderada por Hamchetou Maiga, jogadora do Sacramento Monarchs, competiu nos Jogos Olímpicos de Pequim de 2008. A luta la lutte , também é um jogo praticado habitualmente, ainda que nos últimos anos a sua popularidade venha diminuindo. O oware, uma variante de mancala, também é um passatempo comum.
Data Festividade 2010 Nome local Observação 1 de janeiro Ano novo Jour de l an 20 de janeiro Festa do exército Fête de l armée 26 de março Dia dos mártires Journée des Martyrs Queda do regime do general Moussa Traoré. 1 de maio Dia do trabalho Fête du travail 25 de maio Dia da frica Fête de l Afrique Dia da criação da Organização da Unidade Africana hoje União Africana . 22 de setembro Dia da independência Jour de l Indépendance Independência da França em 1960. 25 de dezembro Festa do Natal No l Nascimento de Jesus Cristo. Além destas, existem diversas festividades muçulmanas que variam de data todo ano, como o aniversário do profeta Maomé Eid-Milad Nnabi , o Batismo do Profeta Maouloud , o fim do Ramadã e a Festa do Cordeiro Eid-ul-Adha , além de tradicionais festas católicas, como o domingo de Páscoa.
frica Lista de países Missões diplomáticas de Mali Categoria Antigos territórios da França Categoria Países subdesenvolvidosA Mauritânia transl. M r t ny em berber Muritanya ou Agawej em uólofe Gànnaar em soninquês Murutaane em pulaar Moritani , , oficialmente República Islâmica da Mauritânia em árabe , translit. al-Jumh riyyah al- Isl miyyah al-M r t niyyah é um país situado no noroeste da frica. Situa-se na região do deserto do Saara, e faz fronteira com o oceano Atlântico a oeste, com o Senegal a sudoeste, com o Mali a leste e sudeste, com a Argélia a nordeste e com o Marrocos a noroeste. Recebeu o nome da antiga província romana da Mauritânia, que posteriormente batizou um reino berbere da região. A capital e maior cidade é Nuaquexote, localizada na costa do Atlântico. A escravidão na Mauritânia ainda existe, apesar de oficialmente abolida por três vezes 1905, 1981, e de novo em Agosto de 2007. Ativistas antiesclavagismo são perseguidos, presos e torturados.
Do ao VII, a migração de tribos berberes do Norte da frica expulsou da região os bafures, habitantes originais da atual Mauritânia, ancestrais dos soninquês. Os bafures eram primordialmente agricultores, e estavam entre os primeiros povos do Saara a abandonar o seu estilo de vida tradicionalmente nômade. Com o gradual processo de desertificação da região, migraram para o sul. Seguiu-se uma migração em massa do povo que habitava a região do Saara Central para a frica Ocidental, até que em 1076 monges-guerreiros islâmicos almorávidas atacaram e conquistaram o antigo Império do Gana, e assumiram o controle da região. Pelos próximos 500 anos os árabes foram a casta dominante da sociedade local, enfrentando resistência feroz da população local tanto berberes quanto não berberes , da qual a Guerra de Char Bubá 1644-1674 foi o esforço derradeiro e malsucedido. Esta guerra colocou a população da Mauritânia contra invasores árabes da tribo maquil, vindos do Iêmen, liderados pela tribo dos Banu Haçane. Os descendentes desta tribo tornaram-se , camada mais alta da sociedade moura. Os berberes mantiveram sua influência por terem a maior parte dos marabutos - indivíduos que preservam e ensinam a tradição islâmica. Muitas das tribos berberes alegam origem iemenita ou árabe em geral , porém há pouca evidência que comprove o fato, embora existam estudos que façam uma ligação entre os dois povos. O hassaniya, um dialeto árabe influenciado pelo berbere, cujo nome é derivado de Banu Haçane, tornou-se o idioma dominante entre a população nômade da época. A colonização francesa gradualmente absorveu os territórios da atual Mauritânia e Senegal a partir do início do . Em 1901 o militar francês Xavier Coppolani assumiu o controle da missão colonial. Através de uma combinação de alianças estratégicas com as tribos zauias e pressão militar sobre os guerreiros nômades haçanes, Coppolani conseguiu ampliar o domínio francês por todos os emirados mauritanos Trarza, Brakna e Tagant rapidamente se submeteram a tratados com os poderes coloniais 1903-1904 , porém o Emirado de Adrar, situado ao norte, resistiu por mais tempo, auxiliado pela rebelião anticolonial jiade do xeique Maa al-Aynayn. Foi derrotado militarmente em 1912, e incorporado ao território da Mauritânia, que havia sido estabelecido em 1904. A Mauritânia passaria a fazer parte da frica Ocidental Francesa a partir de 1920. A dominação francesa trouxe proibições legais contra a escravidão, e pôs um fim às guerras entre os diferentes clãs. Durante o período colonial a população continuou nômade, porém diversos povos sedentários, cujos ancestrais haviam sido expulsos havia séculos, começaram a retornar aos poucos à Mauritânia. Quando o país obteve sua independência, em 1960, e a capital Nuaquexote foi fundada, no local duma pequena aldeia colonial, Ksar, 90 ainda era nômade. Com a independência, muitas populações indígenas da frica subsaariana, como os tuculores, soninquês, e uolofes, entraram na Mauritânia, movendo-se para a área ao norte do rio Senegal. Educados no idioma e nos costumes franceses, muitos destes recém-chegados tornaram-se funcionários, soldados e administradores do novo estado. Este fato, em conjunto com a opressão militar dos franceses, especialmente contra tribos haçanes mais intransigentes, do norte do país, predominantemente mouro, afetou os antigos equilíbrios de poder, e criou novos motivos para conflito entre as populações subsaarianas do sul do país e os mouros e berberes do norte. Entre estes grupos estavam os haratin, uma enorme população de escravos arabizados, devidamente inseridos na sociedade moura, e integrados numa casta inferior. A escravidão é até hoje em dia uma prática comum no país, embora ilegal. Os mouros reagiram a estas mudanças, e aos apelos dos nacionalistas árabes do exterior, através de uma maior pressão para arabizar diversos aspectos da vida mauritana, como as leis e o idioma. Um cisma acabou por desenvolver-se entre os mouros que consideram a Mauritânia um país árabe, e aqueles que desejam um papel dominante para os povos não mouros, com diversos modelos para a contenção da diversidade cultural do país tendo sido sugeridos sem que qualquer um deles tenha sido implementado com sucesso. Esta discórdia étnica ficou evidente durante os episódios de violência intercomunitária que eclodiram em abril de 1989 eventos de 1989 e conflito senegalo-mauritano , que já arrefeceram. A tensão étnica e a questão delicada da escravidão - tanto no passado como, em diversas áreas do país, no presente - ainda é um tema de muita força no debate político nacional porém um número significativo de pessoas de todos os grupos parece procurar uma sociedade mais diversa e pluralista. Foi também um dos últimos países a abolir a escravidão no mundo, somente em 9 de novembro de 1981, pelo decreto n. 81.234.
Mapa da Mauritânia. Com 1 030 700 km , a Mauritânia é o 29 país do mundo em extensão, com dimensões comparáveis às do Egito. A Mauritânia é quase inteiramente plana, com a maior parte do seu território formando planícies vastas e áridas, cortadas por tergos e formações semelhantes a penhascos. Uma série de escarpas, voltadas para o sudoeste, divide longitudinalmente estas planícies, no meio do país. As escarpas também separam uma série de planaltos de arenito, dos quais o mais alto é o Platô de Adrar, que chega a uma altitude de 500 metros. Diversos oásis sazonais percorrem os sopés de algumas destas escarpas. Alguns picos isolados, frequentemente ricos em minérios, se elevam sobre os planaltos os menores deles são chamados de guelbs, e os mais altos de kedias. O Guelb er Richat, também conhecido como Estrutura de Richat, tem forma concêntrica, e é um marco importante da região norte-central. Kediet Ijill, próximo à cidade de Zouîrât, tem uma elevação de 1 000 metros, e é o pico mais alto. Aproximadamente três quartos da Mauritânia são desérticos ou semidesérticos. Como resultado de secas intensas e prolongadas, o deserto vem se expandindo desde a década de 1960. A oeste, entre o oceano e os platôs, alternam-se áreas de planícies argilosas regs e dunas de areia ergs , muitas dos quais deslocam-se ao longo do tempo, movimentadas pelos fortes ventos. As dunas geralmente aumentam de tamanho e movimentam-se mais rapidamente nas regiões situadas ao norte do país.
População 3 537 368 Censos de 2011 Expectativa de vida ao nascimento 53,91 anos estimativa de 2008 Grupos étnicos 70 Mouros, sendo 40 mouros negros Haratines e 30 mouros brancos Beydane 30 negros de cultura não árabes. Religiões 99.84 muçulmanos, a maioria sunita Idiomas Dialeto hassaniya do árabe língua oficial e nacional outros idiomas são falados no país, como fula, soninquê, uólofe e francês.
A situação política da Mauritânia sempre foi determinada mais por indivíduos e tribos específicas do que por ideologias. A habilidade dos líderes em exercer seu poder político esteve sempre intimamente ligada ao controle dos recursos, à visão comunitária a respeito de sua habilidade e integridade e considerações tribais, étnicas, familiares e pessoais. O conflito entre os chamados mouros brancos, mouros negros haratine e grupos étnicos não mouros haal pulaars, soninquês, uólofes e bambaras , com ênfase no idioma, propriedade de terras e outras questões, continua a ser o principal desafio à unidade nacional. A burocracia governamental é composta de ministérios tradicionais, além de agências especiais e companhias paraestatais. O Ministério do Interior comanda um sistema de governadores e prefeitos regionais, que seguem o modelo do sistema francês de administração local. Sob este sistema, a Mauritânia se divide em treze regiões vilaietes , incluindo o distrito da capital, Nuaquexote. O controle está fortemente centralizado no ramo executivo do governo central no entanto, uma série de eleições nacionais e municipais desde 1992 já produziram alguma descentralização, ainda que limitada em seu escopo. A Mauritânia, juntamente com o Marrocos, anexou o território vizinho do Saara Ocidental em 1976, capturando o terço sul do país a pedido da antiga potência colonial, Espanha. Após diversas derrotas militares na luta contra a resistência local, o Polisário, fortemente armada e apoiada pela Argélia, a Mauritânia foi forçada a recuar em 1979 e sua parte foi tomada pelo Marrocos. Devido à sua economia enfraquecida, a Mauritânia tem tido um papel pouco significante nas discussões sobre as disputas territoriais daquele país e sua posição oficial é de que ela deseja uma solução rápida que seja aceita unanimemente por todas as partes envolvidas. Enquanto o antigo Saara Espanhol ou Ocidental acabou sendo incorporado ao Marrocos, a Organização das Nações Unidas ainda o considera um território que precisa expressar seus desejos a respeito da sua soberania e planeja um futuro referendo a este respeito. O Ministro do Exterior da Mauritânia Ahmed Sid Ahmed e seu equivalente israelense David Levy assinaram um acordo em Washington, D.C., nos Estados Unidos, em 28 de outubro de 1999, estabelecendo as relações diplomáticas entre os dois países, na presença da secretária de estado estadunidense Madeleine Albright. A Mauritânia se juntou ao Egito e à Jordânia como únicos membros da Liga rabe a ter embaixadores em Israel. Em 31 de janeiro de 2008, o representante permanente da República da Armênia nas Nações Unidas, Armen Martirosyan, assinou um protocolo com Abderahim Ould Hadrami, representante da Mauritânia, estabelecendo as relações diplomáticas entre os dois países. Em 6 de agosto de 2008, ocorreu um golpe militar que depôs o governo civil eleito democraticamente em 2007. Presidente e primeiro-ministro foram presos. A rádio e a televisão nacionais saíram do ar pouco antes do anúncio.
A Mauritânia está dividida em doze regiões régions e um distrito capital, que por sua vez está subdividido em 44 departamentos département . As regiões, o distrito capital em ordem alfabética , juntamente com suas capitais, são Região Capital Adrar Atar Assaba Kifa Brakna Aleg Dakhlet Nuadibu Nuadibu Gorgol Kaédi Guidimaka Sélibaby Hodh ech Chargui Néma Hodh el Gharbi Ayoun el Atrous Inchiri Akjoujt Nuaquexote distrito capital Tagant Tidjikdja Tiris Zemmour F dérik Trarza Rosso
Principais produtos de exportação da Mauritânia em 2019 . Uma maioria da população depende da agricultura e da pecuária para a sobrevivência, ainda que a maioria dos nômades e praticantes do cultivo de subsistência tenham sido forçados para as cidades, devido às secas recorrentes ocorridas nas décadas de 1970 e 1980. A Mauritânia tem amplos depósitos de minério de ferro, que totalizam quase 50 do total das exportações do país. Com o aumento dos preços dos metais, companhias mineradores de ouro e cobre abriram minas no interior do país. As águas territoriais mauritanas estão entre as mais ricas em peixes no mundo, porém a exploração abusiva por parte de pescadores estrangeiros tem ameaçado esta fonte vital de renda. O primeiro porto de águas profundas foi aberto perto de Nuaquexote, capital do país, em 1986. Nos últimos anos, as secas e as crises financeiras ocasionaram o aumento da dívida externa. Em março de 1999 o governo assinou um acordo com uma missão conjunta do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, visando a fazer os ajustes necessários na situação econômica do país e estabelecer metas de crescimento. O petróleo foi descoberto na Mauritânia em 2001 no Depósito de Chinguetti. Embora sejam potencialmente significativas para a economia do país, as jazidas foram descritas como de pequeno porte. A Mauritânia possui 51 blocos confirmados de petróleo - 19 offshore e 32 onshore - mas existem pesquisas em andamento visando a futuras descobertas de campos petrolíferos.
Os direitos humanos na Mauritânia são em geral vistos como pobres, segundo vários observadores internacionais, como a Freedom House, o Departamento de Estado dos Estados Unidos e a Amnistia Internacional. A Amnistia Internacional acusou o sistema jurídico mauritano de funcionar com total desrespeito pelos procedimentos legais, julgamento justo ou prisão humana. A Amnistia Internacional também acusou o governo mauritano de um uso institucionalizado e contínuo de tortura durante décadas.
A Mauritânia, juntamente com Madagascar, é um dos únicos dois países do mundo que não utilizam o sistema decimal para a sua moeda, cuja unidade básica, o ouguiya, é composto por cinco khoums. Outros aspectos da cultura mauritana podem ser vistos em Música da Mauritânia Islã na Mauritânia Liberdade religiosa na Mauritânia Lista de filmes rodados na Mauritânia Al-Mahethra Sistema educacional tradicional da Mauritânia Feriados Data Nome em português Nome local Observações
Categoria Países subdesenvolvidosSaara Ocidental, Sara Ocidental, Sáara Ocidental Berbere Tane roft Tutrimt é um território na frica Setentrional, limitado a norte por Marrocos, a leste pela Argélia, a leste e sul pela Mauritânia e a oeste pelo oceano Atlântico, por onde faz fronteira marítima com a região autónoma espanhola das Canárias. Sua área de superfície é de e é um dos territórios mais escassamente povoados do mundo, consistindo principalmente de planícies desérticas. A população é estimada em pouco mais de 500.000 habitantes, dos quais quase 40 vivem em El Aiune, a capital e maior cidade do Saara Ocidental. O controle do território é disputado pelo Reino de Marrocos e pelo movimento independentista Frente Polisário. Ocupado pela Espanha até 1975, o Saara Ocidental está na lista das Nações Unidas de territórios não autônomos desde 1963, após uma demanda marroquina. o território mais populoso da lista e, de longe, o maior em área. Em 1965, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou sua primeira resolução sobre o Saara Ocidental, pedindo à Espanha que descolonizasse o território. Um ano depois, uma nova resolução foi aprovada pela Assembleia Geral solicitando que um referendo fosse realizado pela Espanha sobre autodeterminação. Em 1975, a Espanha cedeu o controle administrativo do território a uma administração conjunta do Marrocos - que havia reivindicado formalmente o território desde 1957 - e da Mauritânia. Uma guerra eclodiu entre esses países e um movimento nacionalista saarauí, a Frente Polisário, proclamou a República rabe Saaraui Democrática RASD com um governo no exílio em Tindouf, Argélia. A Mauritânia retirou suas reivindicações em 1979 e o Marrocos acabou garantindo de facto o controle da maior parte do território, incluindo todas as grandes cidades e recursos naturais. As Nações Unidas consideram a Frente Polisário a legítima representante do povo sarauí e afirma que os sarauís têm direito à autodeterminação. Desde um acordo de cessar-fogo patrocinado pelas Nações Unidas em 1991, dois terços do território incluindo a maior parte da costa atlântica é administrado pelo governo marroquino, com apoio tácito da França e dos Estados Unidos. O restante do território é administrado pela RASD, apoiada pela Argélia. As duas regiões estão separadas pelo Muro do Saara. Internacionalmente, a maioria dos países assumiu uma posição geralmente ambígua e neutra nas reivindicações de cada lado e pressionam ambas as partes a chegarem a um acordo sobre uma resolução pacífica. Marrocos e a RASD têm procurado impulsionar suas reivindicações acumulando reconhecimento formal, especialmente de países africanos, asiáticos e latino-americanos no mundo em desenvolvimento. A Frente Polisário ganhou o reconhecimento formal para a RASD de 46 estados e foi alargada a adesão à União Africana. Marrocos ganhou o apoio para sua dominação de vários governos africanos e da maior parte do mundo muçulmano e da Liga rabe. Em ambos os casos, os reconhecimentos foram, nas últimas duas décadas, alargados e retirados de um lado para o outro, dependendo do desenvolvimento das relações com Marrocos. Até 2017, nenhum outro estado-membro das Nações Unidas tinha reconhecido oficialmente a soberania marroquina sobre partes do Saara Ocidental. Em 2020, os Estados Unidos reconheceram a soberania marroquina sobre o Saara Ocidental em troca da normalização marroquina das relações com Israel.
Quando, em 1975, a Espanha abandonou a sua antiga colónia, deixou para trás um país sem quaisquer infra-estruturas, com uma população completamente analfabeta e desprovida de tudo. O vazio criado pela Espanha foi aproveitado pela Mauritânia que assenhora-se de um terço do território e por Marrocos que fica com o restante que, invocando direitos históricos, invadiram o território. O governo no exílio do Saara Ocidental tem o nome de República rabe Saaraui Democrática RASD . Foi proclamado pela Frente Polisário em 27 de fevereiro de 1976. O primeiro governo da RASD formou-se em 4 de março daquele ano. Muros marroquinos no território do Saara Ocidental. Em amarelo a zona ocupada pela Frente Polisário Os saaráuis haviam fundado a Frente Polisário, que iria expulsar do sul o pequeno exército da Mauritânia, forçando o país a abdicar seus direitos sobre o território em 1979. Frente a frente ficariam, nas areias do deserto, os guerrilheiros da Frente Polisário e as forças marroquinas de Hassan II. O exército marroquino retirou-se para uma zona restrita do deserto, mais próxima da sua fronteira e constituindo o chamado triângulo de segurança, que compreende as duas únicas cidades costeiras e a zona dos fosfato. Aí a engenharia militar construiu um imenso muro de concreto armado, por trás do qual os soldados marroquinos vivem entrincheirados, protegendo a extração do minério. Desde então, a guerra, vista do lado da Frente Polisário, resume-se a uma série de ataques esporádicos à zona dos fosfatos tentando interromper o seu escoamento. Em 1987, uma missão da ONU visitou a região para averiguar a possibilidade da realização de um referendo sobre o futuro do território. Uma iniciativa difícil, dado que grande parte da população é nómada. Marrocos e a Frente Polisário selam um cessar-fogo em 1988. Um plebiscito é marcado para 1992, mas não acontece porque não há acordo sobre quem tem direito a votar Marrocos quer que seja toda a população residente no Saara Ocidental, mas a Frente Polisário só aceita que sejam os habitantes contados no censo de 1974. Isso impediria o voto dos marroquinos emigrados para a região em disputa depois de 1974. Até 1993, foi impossível realizar o referendo. Em 2001, a frica do Sul torna-se o sexagésimo país a reconhecer a independência do Saara Ocidental. Marrocos protesta. Com o objetivo de debater um estatuto comum para o Saara, Marrocos e a Frente Polisário reiniciaram conversações em 2007, com o patrocínio da ONU, apesar de o Marrocos insistir que a Frente Polisário não seja interlocutor legítimo para conversações e negociações.
Imagem de satélite do Saara Ocidental Também denominada República rabe Saaraui Democrática RASD , é uma região árida e quase desértica, situada junto à costa noroeste de frica, constituída por desertos pedregosos em certas áreas e arenosos em outras. Integra o deserto do Saara. Há oásis dispersos e pequenas manchas de pastagem pobre. Possui uma das maiores reservas pesqueiras do mundo. Possui as maiores jazidas de fosfato do mundo, além de jazidas de cobre, urânio e ferro. O Saara Ocidental tem área de e a principal cidade é Laiune, sua capital.
demográfica entre 1961 e 2003 Em 2001, tinha habitantes. A maioria dos 250 559 sarauís - incluindo os refugiados na Argélia constitui mistura de árabes e berberes, quase todos muçulmanos. Falam árabe, , e também . Praticam a geomancia e veneram um grande número de forças sobrenaturais. A sociedade do Saara é essencialmente igualitária, não conhece outra autoridade para além da do chefe de família. As funções deste são principalmente sócio-religiosas. Não existe portanto uma estrutura de Estado.
Não há dados atuais sobre a religião no Saara Ocidental. Segundo alguns dados, talvez, não oficiais, é possível notar que 98,32 da população segue o Islão, devido estar ao lado de países do mundo islâmico. A Igreja Católica ainda está presente, devido a colonização espanhola. 0,55 a 1 da população segue o catolicismo romano sendo que 1 seguem outras religiões ou são irreligiosos ou ateus.
Colonizada pela Espanha entre 1884 e 1975 como Saara Espanhol, o território foi listado pela ONU como em processo de descolonização incompleto desde a década de 1960, tornando-o o último grande território a continuar a ser uma colónia eficazmente. O conflito é, em grande parte, entre o Reino do Marrocos e a Argélia, que apoia a organização nacionalista Frente Polisário Frente Popular para a Libertação de Saguia el-Hamra e Rio de Oro , que, em fevereiro de 1976, formalmente proclamou a República Democrática rabe do Saara RDAS , agora basicamente administrada por um governo no exílio em Tindouf na Argélia. Baía de Dakhla, perto da cidade de Dakhla Na sequência dos acordos de Madrid, o território foi dividido entre Marrocos e Mauritânia em novembro de 1975, com Marrocos a ficar com os dois terços ao norte. A Mauritânia, sob pressão dos guerrilheiros da Polisário, abandonou todas as reivindicações sobre a sua porção em agosto de 1979, com Marrocos a passar a possuir, então, a maioria do território. Uma porção passou a ser administrada pela RDAS. A República Democrática rabe do Saara sentou-se como membro da Organização da Unidade Africana em 1984 e foi membro fundador da União Africana. As actividades da guerrilha continuaram até as Organização das Nações Unidas impor um cessar-fogo implementado a 6 de setembro de 1991 através da missão MINURSO. A missão de patrulhas actuou na linha de separação entre os dois territórios. Em 2003, o enviado especial da ONU para o território, James Baker, apresentou o Plano Baker, conhecido como Baker II, que daria imediata autonomia ao Saara Ocidental durante um período transitório de cinco anos para se preparar um referendo, oferecendo aos habitantes do território a possibilidade de escolher entre a independência, a autonomia no seio do Reino de Marrocos ou a completa integração com Marrocos. Polisário aceitou o plano, mas Marrocos rejeitou-a. Anteriormente, em 2001, Baker tinha apresentado a sua proposta, chamada Baker I, onde a disputa seria finalmente resolvida através de uma autonomia dentro da soberania marroquina, mas a Argélia e a Frente Polisário recusaram. A Argélia tinha proposto a divisão do território de vez. Em Março de 2016, o Marrocos chegou a rechaçar a visita do secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, e a do Sr. Christopher Ross, encarregado do secretário-geral para a Minurso.
A população sob controlo marroquino participa nas eleições do país e nas regionais marroquinas. Um referendo sobre a independência ou integração em Marrocos foi acordado por Marrocos e pela Frente Polisário em 1991 mas ainda não teve lugar. Marrocos e a Frente Polisário selam um cessar-fogo em 1988. Um plebiscito é marcado para 1992, mas não acontece porque não há acordo sobre quem tem direito a votar Marrocos quer que seja toda a população residente no Saara Ocidental, mas a Frente Polisário só aceita que sejam os habitantes contados no censo de 1974. Isso impediria o voto dos marroquinos imigrados para a região em disputa depois de 1974. A população sob o controlo polisário nos acampamentos de refugiados sarauís de Tindouf na Argélia participa nas eleições para a República Democrática rabe.
Mapa do Saara Ocidental. Em vermelho, a parte administrada por Marrocos. E em verde, a parte administrada pela RASD As seguintes antigas regiões marroquinas estão no Saara Ocidental Guelmim-Es Semara Guelmim inclui territórios marroquinos fora do Saara Ocidental El Aiune Bojador Saguia el Hamra Laiune Oued Ed-Dahab-Lagouira Dakhla
A economia do Saara Ocidental é baseada principalmente na pesca, plantações de palmeiras do género phoenix e na extração e exportação de recursos naturais, como o fosfato. A extração do mineral por Marrocos no território ocupado do Saara Ocidental é motivo de frequentes denúncias por organizações internacionais e organizações não governamentais de defesa de direitos humanos em especial, a União Africana e a Western Sahara Resource Watch . Graças à exploração das minas do Saara Ocidental, Marrocos é o maior exportador de fosfatos do mundo, com cerca de metade das reservas do mundo controlada pelo grupo estatal marroquino OCP.
O povo do Saara Ocidental fala o dialeto hassani do árabe também falado no norte da Mauritânia. Eles são mistura de ascendência árabe-berbere, mas muitos consideram-se árabes. Eles alegam descendência dos , uma tribo árabe, que invadiu o Saara Ocidental no . Os saarauis são muçulmanos da seita sunita e da escola de direito maliquista. Sua interpretação do islão tem tradicionalmente sido bastante liberal e adaptada para vida nômade, ou seja, geralmente funcionando sem mesquitas .
Lista de Estados com reconhecimento limitado Missões diplomáticas do Saara OcidentalH Marrocos , oficialmente Reino de Marrocos é um país soberano localizado na região do Magrebe, no norte da frica. Geograficamente, Marrocos é caracterizado por um interior montanhoso acidentado, grandes extensões de deserto e um longo litoral ao longo do oceano Atlântico e do mar Mediterrâneo. Marrocos tem uma população de mais de 33,8 milhões de pessoas e uma área de km2. Sua capital é Rabate e a maior cidade é Casablanca. Um poder regional historicamente proeminente, Marrocos tem uma história da independência não compartilhada por seus vizinhos. Desde a fundação do primeiro Estado marroquino por Idris I em 788, o país foi governado por uma série de dinastias independentes, atingindo o seu zênite sob as dinastias almorávida e almóada, abrangendo partes da Península Ibérica e noroeste da frica. As dinastias Merínida e Saadiana continuaram a luta contra a dominação estrangeira e Marrocos continuou a ser o único país do Norte da frica a evitar a ocupação pelo Império Otomano. A dinastia Alauita, reinante atualmente, tomou o poder em 1666. Em 1912, Marrocos foi dividido em protetorados franceses e espanhóis, com uma zona internacional em Tânger, tendo recuperado a sua independência em 1956. Marrocos é uma monarquia constitucional com um parlamento eleito. O Rei de Marrocos tem vastos poderes executivos e legislativos, especialmente sobre os militares, a política externa e os assuntos religiosos. O poder executivo é exercido pelo governo, enquanto o poder legislativo é investido tanto no governo como nas duas câmaras do parlamento, a Assembleia de Representantes e a Assembleia de Conselheiros. O rei pode emitir decretos chamados dahirs que têm força de lei. Ele também pode dissolver o parlamento depois de consultar o primeiro-ministro e o presidente do Tribunal Constitucional. A cultura marroquina é uma mistura de árabes, berberes nativos, africano subsaariano e influências europeias. A religião predominante é o islã e as línguas oficiais são o árabe e tamazigue. O dialeto árabe marroquino, referido como Darija, e o francês também são falados extensamente. Marrocos é membro da Liga rabe, da União para o Mediterrâneo e da União Africana. Tem a quinta maior economia do continente africano. O país reivindica o território do Saara Ocidental como suas províncias do sul. Em 1975, o país anexou o território, levando a uma guerra de guerrilha com as forças nativas até um cessar-fogo em 1991. Processos de paz até agora não conseguiram quebrar este impasse político.
A palavra Marrocos deriva do nome da cidade de Marraquexe, que foi sua capital durante a dinastia almorávida e o Califado Almóada. A origem do nome Marraquexe é contestada, mas provavelmente vem das palavras berbere amur n akush , que significa Terra de Deus. O nome berbere moderno para Marraquexe é M akc na escrita berbere latina . Em turco, o Marrocos é conhecido como Fas, um nome derivado de sua antiga capital, Fez. No entanto, em outras partes do mundo islâmico, por exemplo, na literatura árabe egípcia e do Oriente Médio, antes de meados do século XX, o nome comumente usado para se referir ao Marrocos era Marraquexe .
romana de Volubilis O mais antigo fóssil humano foi encontrado em 1960 no Jebel Irhoud, no interior do país e em 2017 foi datado de 300 mil anos. Durante o Paleolítico Superior, o Magrebe era mais fértil do que é hoje, assemelhando-se a uma savana mais do que à paisagem árida atual. Cerca de 22 mil anos atrás, a cultura ateriana foi sucedido pela ibero-maurisiana, que compartilhava semelhanças com culturas ibéricas. Foram sugeridas semelhanças esqueléticas entre os aterros ibero-maurisianos dos Mechta-Afalou e os restos europeus de Cro-Magnon. A cultura ibero-maurisiana foi sucedida pela cultura do Vaso Campaniforme. Estudos de DNA mitocondrial descobriram uma estreita ligação entre os berberes e os lapões da Escandinávia. Isto sustenta as teorias de que a área de refúgio franco-cántabra do sudoeste da Europa era a fonte de expansões glaciais de caçadores-coletores que repovoaram o norte da Europa após a última era glacial. O Norte da frica e Marrocos foram lentamente atraídos para o mundo mediterrânico emergente pelos fenícios, que estabeleceram colônias comerciais e assentamentos no início do período clássico. Houve assentamentos fenícios consideráveis em Chelá, Lixo e Essaouira, que era uma colônia fenícia já no início do Marrocos tornou-se mais tarde um reino da civilização cartaginesa como parte de seu império. O primeiro Estado marroquino independente conhecido foi o reino berbere da Mauritânia sob o rei Baga. Este reino antigo a não ser confundido com o país atual de Mauritânia data de pelo menos a A Mauritânia transformou-se um reino cliente do Império Romano em O imperador Cláudio anexou a Mauritânia diretamente como uma província romana em , sob um governador imperial, o procurador imperial aprocurator Augusti ou um legado augusto propretor legatus Augusti pro praetore . Durante a Crise do Terceiro Século, partes da Mauritânia foram reconquistadas por tribos berberes. O regime romano direto ficou confinado a algumas cidades costeiras como Septum Ceuta na Mauritânia Tingitana e Cherchell na Mauritânia Cesariense no final do .
Califado Almóada em sua extensão máxima A conquista muçulmana do Magrebe, que começou em meados do , foi concluída no início do século seguinte. Ela trouxe a língua árabe e o Islã para a área. Embora parte do maior Império Islâmico, Marrocos foi inicialmente organizado como uma província subsidiária de Ifríquia, com os governadores locais nomeados pelo governador muçulmano em Cairuão. As tribos indígenas berberes adotaram o Islã, mas mantiveram suas leis tradicionais. Eles também pagavam impostos e tributos à nova administração muçulmana. A partir do surgiram uma série de poderosas dinastias berberes. Sob a dinastia almorávida e a dinastia almóada, Marrocos dominou o Magrebe, grande parte da atual Espanha e Portugal, além da região do Mediterrâneo Ocidental. A partir do o país viu uma migração maciça de tribos árabes Banu Hilal. Nos séculos XIII e XVI os merínidas tomaram o poder em Marrocos e esforçaram-se para replicar os sucessos dos almóadas através de campanhas militares na Argélia e Espanha. Eles foram seguidos pelos oatácidas. No , a Reconquista acabou com o regime muçulmano no centro e sul da Espanha e muitos muçulmanos e judeus fugiram para Marrocos.
Cidadela Portuguesa de Mazagão, em Em 1415, Portugal vira os olhos para a frica e empreende a conquista de Ceuta e, no século seguinte, a maior parte do litoral marroquino estava nas mãos de portugueses e espanhóis. Ceuta continua sob soberania espanhola até hoje. Em 1472, os sultões de Fez perderam todos os seus territórios estratégicos e já não têm o controle do Estreito de Gibraltar. Os portugueses apoderam-se de Tânger, em 1471, que quase dois séculos mais tarde 1661 cedem a Inglaterra como dote da rainha Catarina de Bragança a seu marido . Durante o governo português , Tânger foi a capital do Algarve, em frica, porque existem dois Algarves, a da Europa e a de frica, tanto um como outro considerados territórios pessoais da Dinastia de Avis e depois da dinastia de Bragança o rei de Portugal também tinha o título de Rei dos Algarves . Sob os reinados sucessivos de , e período que marca o apogeu da expansão portuguesa o Algarve africano abrange quase toda a costa atlântica de Marrocos, com a excepção de Rabate e Salé. Os portugueses controlam a parte costeira que se estende desde Ceuta até Agadir Fortaleza de Santa Cruz do Cabo de Gué , tendo como marcos as praças fortes de Alcácer-Ceguer, Tânger, Arzila, Azamor, Mazagão e Safim e do Castelo Real de Mogador. Estas possessões formam as fronteiras, e são usadas como paradas na rota do Brasil e do Estado Português da ndia. No entanto, a maioria de Marrocos português é conquistada pelos Saadianos em 1541. A última fronteira é a de Mazagão, recuperada pelos marroquinos em 1769. Os espanhóis, quanto a eles dominam parte da costa do Mediterrâneo com os presídios de Melilha e o Ilhote de Vélez de la Gomera, assim como a região de Tarfaya em frente das ilhas Canárias. Também conservam o controlo de Ceuta após a Restauração da Independência de Portugal em 1640. Os oatácidas enfraquecidos, finalmente, cedem o poder a uma dinastia que reivindicava uma origem árabe Xerifiana, os Saadianos em 1554. Os esforços portugueses para controlar o comércio do Atlântico no não afetaram grandemente o interior de Marrocos. Apesar de terem conseguido controlar algumas possessões na costa marroquina, eles não se aventuraram mais ao interior. Em outra nota e de acordo com Elizabeth Allo Isichei, Em 1520, houve uma fome em Marrocos tão terrível que por muito tempo outros eventos foram datados por ele. Além disso, sugeriu-se que a população de Marrocos caiu de 5 para menos de 3 milhões entre os séculos XVI e XIX.
Morte do general espanhol Juan García y Margallo durante a Guerra de Margallo medida que a Europa se industrializava, o Norte da frica era cada vez mais apreciado pelo seu potencial de colonização. A França mostrou um forte interesse por Marrocos já em 1830, não só para proteger a fronteira do seu território argelino, mas também devido à posição estratégica de Marrocos em dois oceanos. Em 1860, uma disputa sobre o enclave de Ceuta levou a Espanha a declarar guerra. Além de sair vitoriosa, a Espanha ganhou outro enclave e uma Ceuta ampliada. Em 1884, a Espanha criou um protetorado nas zonas costeiras de Marrocos. Em 1904, a França e a Espanha esculpiram zonas de influência em Marrocos. O reconhecimento da esfera de influência da França pelo Reino Unido provocou uma forte reacção do Império Alemão e uma crise surgiu em 1905. O assunto foi resolvido na Conferência de Algeciras em 1906. A Crise de Agadir de 1911 aumentou as tensões entre as potências europeias. O Tratado de Fez de 1912 tornou Marrocos um protetorado francês e desencadeou os distúrbios de Fez no mesmo ano. A Espanha continuou a operar o seu protetorado costeiro. Pelo mesmo tratado, a Espanha assumiu o papel de proteger sua soberania sobre as zonas do norte e sul do Saara. Dezenas de milhares de colonos entraram em Marrocos. Alguns compraram grandes quantidades da rica terra agrícola, outros organizaram a exploração e modernização de minas e portos. Grupos de interesse formados entre esses colonos continuamente pressionaram a França a aumentar seu controle sobre Marrocos um controle que também se tornou necessário pelas contínuas guerras entre tribos marroquinas, parte das quais tinham tomado partido com os franceses desde o início da conquista. O governador-geral, Marechal Hubert Lyautey, admirava sinceramente a cultura marroquina e conseguiu impor uma administração conjunta marroquino-francesa, ao mesmo tempo que criava um sistema escolar moderno. Várias divisões de soldados marroquinos Goumiers ou tropas regulares e oficiais serviram no exército francês tanto na Primeira Guerra Mundial como na Segunda Guerra Mundial, além do Exército Nacionalista na Guerra Civil Espanhola. A instituição da escravidão foi abolida em 1925.
Mausoléu de Maomé V, em Rabate A seguir à Segunda Guerra Mundial, de acordo com a Carta do Atlântico assinada em 1941 por Winston Churchill e Franklin Delano Roosevelt , as forças vivas de Marrocos exigiram o regresso do sultão e em 1955 a França, que já se encontrava a braços com insurreição na Argélia, concordou com a independência da sua colónia, que foi celebrada dia 2 de Março de 1956. A mudança do controle francês sobre Marrocos para as mãos do sultão e do partido independentista Istiqlal decorreu pacificamente. O exílio da França do sultão Maomé V em 1953 para Madagascar e sua substituição pelo impopular Maomé ibne Arafa provocou uma oposição ativa aos protetorados franceses e espanhóis. A violência mais notável ocorreu em Ujda, onde os marroquinos atacaram franceses e outros residentes europeus nas ruas. A França permitiu que Maomé V voltasse em 1955 e as negociações que levaram à independência marroquina, que começaram no ano seguinte. Em Agosto de 1957, Maomé V transformou Marrocos num reino, passando a usar o título de rei. Quando, em 1959, o Istiqlal se dividiu em dois grupos um abrangendo a maioria dos elementos do partido, conservador e obediente a Maomé Alal Fassi, apoiante do rei outro, de carácter republicano e socialista, que adaptou o nome de União Nacional das Forças Populares, Maomé aproveitou a oportunidade para distanciar a figura do rei dos partidos, elevando-o a um papel arbitral. Tal manobra política contribuiu decisivamente para o fortalecimento da monarquia, como se verificou no referendo de 1962, já com Mulei Haçane, filho de Maomé V falecido em 1961 , como rei , em que foi aprovada uma constituição de cariz monárquico-constitucional. Um ano depois foram realizadas eleições parlamentares que levaram a conjuntura política a um beco sem saída. Tal facto permitiu a concentração de poderes em Haçane II, como ficou demonstrado na Constituição de 1970, que não sobreviveu a uma tentativa de golpe de Estado, em 1971. Sucedeu-lhe uma outra constituição em 1972, que só foi implementada efectivamente após outra tentativa de golpe de Estado em Agosto desse ano. Protesto em Casablanca por reformas políticas O ano de 1974 marcou o início de uma nova orientação da política de Haçane II, a partir do momento em que Marrocos declarou a sua pretensão sobre o Saara Espanhol, rico em minérios sobretudo fosfato , pretensão essa que foi concretizada em Novembro de 1975, com o avanço da Marcha Verde, constituída por voluntários desarmados, sobre o Saara Ocidental, que evitou o conflito e conduziu à assinatura de um acordo em que eram satisfeitas as ambições de Marrocos. No entanto, muitos têm sido os obstáculos à política marroquina primeiro, a luta da guerrilha Polisário Frente Popular para a Libertação de Saguia el Hamra e do Rio do Ouro , apoiada pela Argélia e, mais tarde, também pela Líbia, que recusou, inclusive, os resultados de um referendo promovido por Haçane II em 1981 segundo, a condenação por parte das Nações Unidas e, terceiro, a criação da República rabe Saaráui Democrática em 1989, que tem obtido o reconhecimento de um número crescente de países. Em 1994, o secretário-geral das Nações Unidas, Boutros Boutros-Ghali, propôs um aprofundamento das negociações com o objectivo de promover um processo de recenseamento eleitoral o mais completo possível, de modo a um futuro referendo ter uma legitimidade aceitável por ambas as partes. Por último, é de salientar o papel que Marrocos tem desempenhado no importante processo de paz na Palestina, através de um relacionamento equilibrado entre Haçane II e as partes beligerantes, a Organização de Libertação da Palestina OLP e Israel, que permitiu, nomeadamente, o estabelecimento de interesses económicos naqueles países.
Alto Atlas no centro do país Jbel Toubkal, o pico mais alto do país Paisagem do Erg Chebbi Imagem de satélite do território marroquino Macaco-de-gibraltar, também conhecido como macaco-berbere Localizado no Magrebe, o reino de Marrocos é banhado pelo oceano Atlântico a oeste, e pelo mar Mediterrâneo a norte, e faz fronteira com a Argélia a leste, a sul e sudeste com a Mauritânia. Abrange uma área total de . A capital, Rabate, com uma população de habitantes 2004 , destacando-se também outras cidades, como Casablanca, a maior do país, com habitantes, Tânger habitantes e Fez habitantes . Marrocos caracteriza-se por ser um país montanhoso, destacando-se quatro grandes cadeias montanhosas o Rife, com a orientação noroeste-sudeste, que faz, geologicamente, parte das cordilheiras do sul da Península Ibérica, e que tem como ponto mais alto o monte Jbel Tidirhine com , o Médio Atlas, o Alto Atlas e o Anti-Atlas. As três últimas integram a cordilheira do Atlas, que se estende desde a costa atlântica até à Tunísia, atravessando a Argélia. O Médio Atlas situa-se no centro-norte do país, imediatamente a sul do Rife, do qual está separado pela zona de planície conhecida como corredor de Taza. O Alto Atlas, a cadeia com as montanhas mais altas do país, onde se encontra o Jbel Toubkal , o pico mais alto do Norte de frica, situa-se a sul do Médio Atlas. O Anti-Atlas é a cordilheira mais meridional e mais árida, que faz fronteira com o deserto do Saara. A região nordeste é ocupada pela bacia do rio Muluya, uma região de terras baixas, semiárida, criada pela erosão do rio. Mais a leste e a sudeste, encontram-se os altos planaltos, com cerca de m de altitude.
O clima mediterrânico do país é semelhante ao do sul da Califórnia, com exuberantes florestas nas cadeias de montanhas do norte e centro do país, dando lugar a condições secas e desérticas no interior do sudeste. As planícies costeiras experimentam temperaturas notavelmente moderadas mesmo no verão, devido ao efeito da Corrente das Canárias na sua costa atlântica. Nas montanhas do Rife, Médio e Alto Atlas, existem vários tipos diferentes de climas o mediterrânico ao longo das planícies costeiras, dando lugar a um clima temperado úmido em áreas mais elevadas, com umidade suficiente para permitir o crescimento de diferentes espécies de carvalhos, tapetes de musgos, ximbros e abetos atlânticos, uma árvore coníferas endêmica de Marrocos. Nos vales, solos férteis e a alta precipitação permitem o crescimento de florestas espessas e exuberantes. A sudeste das montanhas do Atlas, perto das fronteiras argelinas, o clima torna-se muito seco, com verões longos e quentes. O calor extremo e os baixos níveis de umidade são especialmente pronunciados nas regiões de planície a leste da cordilheira do Atlas, devido ao efeito de sombra de chuva do sistema de montanhas. As partes do sudeste da maior parte de Marrocos são muito quentes e incluem porções do deserto do Saara, onde vastas planícies rochosas com algumas zonas arenosas e de dunas são pontilhadas com oásis férteis. Em contraste com a região do Saara no sul, as planícies costeiras são férteis nas regiões central e norte do país e constituem a espinha dorsal da agricultura do país, onde vive 95 da população. A exposição directa ao Atlântico Norte, a proximidade com a Europa continental e as extensas montanhas do Rife e do Atlas são os fatores do clima bastante europeu na metade norte do país. Isso faz de Marrocos um país de contrastes. As áreas florestais cobrem cerca de 12 do país, enquanto as terras aráveis representam 18 . Aproximadamente 5 da terra marroquina é irrigada para uso agrícola.
Marrocos tem uma vasta gama de biodiversidade. parte da bacia mediterrânea, uma área com concentrações excepcionais de espécies endémicas que sofrem rápidas taxas de perda de habitat e, portanto, é considerada um ponto prioritário de conservação. A avifauna é notavelmente variada e inclui um total de 454 espécies, cinco das quais foram introduzidas por seres humanos e 156 são raramente vistas. O leão-do-atlas, caçado até a extinção, era uma subespécie nativa de Marrocos e é um símbolo nacional. O último leão-do-atlas selvagem foi visto nas montanhas Atlas em 1922. Os outros dois predadores primários do norte da frica, o urso-do-atlas e o leopardo-do-atlas, estão agora extinto e criticamente ameaçado, respectivamente. As populações de crocodilo-do-oeste-africano persistiram no rio Drá até o . O macaco-de-gibraltar, um primata endêmico de Marrocos e da Argélia, também está enfrentando a extinção devido à ao comércio ilegal, urbanização e expansão imobiliária que diminuem as áreas florestadas que constituem o seu habitat. O comércio de animais e plantas para alimentação, animais de estimação, fins medicinais, lembranças e objetos fotográficos é comum em Marrocos, apesar de leis que tornam ilegal a maior parte destas práticas. Este comércio não é regulado e causa reduções desconhecidas de populações selvagens de fauna marroquina nativa. Devido à proximidade do norte da Marrocos com a Europa, espécies como cactos, tartarugas, peles de mamíferos e aves de alto valor falcões e abetardas são colhidas em várias partes do país e exportadas em quantidades apreciáveis, com grandes volumes de enguias pescadas 60 toneladas exportadas para o Extremo Oriente no período de 2009 a 2011.
Grupos étnicos em Marrocos A maioria dos marroquinos são de origem berbere ou árabe. Existe uma minoria significativa de africanos subsaarianos e europeus. rabes e berberes juntos representam cerca de 99,1 da população marroquina. Uma parcela considerável da população é identificada como haratin e guinaua, descendentes negros ou mestiços de escravos, e mouriscos, muçulmanos europeus expulsos de Espanha e Portugal no . Os berberes são o povo nativo do país e ainda constituem a maior parte da população, embora tenham sido amplamente arabizados. Marrocos é o lar de mais de imigrantes da frica Subsaariana. A minoria judaica de Marrocos, que já foi proeminente, diminuiu significativamente, tendo passado de em 1948 para os cerca de atualmente. A maioria dos residentes estrangeiros em Marrocos são franceses ou espanhóis. Alguns deles são descendentes de colonizadores, que trabalham principalmente para empresas multinacionais europeias, enquanto outros são casados com marroquinos ou são aposentados. Antes da independência, Marrocos era o lar de meio milhão de europeus. O país tem uma grande diáspora, a maioria da qual está localizada na França, que tem mais de um milhão de marroquinos até à terceira geração. Existem também grandes comunidades marroquinas na Espanha cerca de , nos Países Baixos e na Bélgica . Outras grandes comunidades podem ser encontradas na Itália, Canadá, Estados Unidos e Israel, onde se pensa que os judeus marroquinos constituem o segundo maior subgrupo étnico judeu.
Mesquita em Quenitra A afiliação religiosa no país foi estimada pelo Pew Research Center em 2010 como 99 muçulmana, com todos os grupos restantes representando menos de 1 da população. Os sunitas formam a maioria em 67 , sendo que os muçulmanos não denominacionais são o segundo maior grupo de muçulmanos em 30 . Existem cerca de 3000 a 8000 muçulmanos xiitas, a maioria deles residentes estrangeiros do Líbano ou do Iraque, mas também alguns cidadãos convertidos. Seguidores de várias ordens muçulmanas sufistas em todo o Magrebe e frica Ocidental empreendem peregrinações anuais conjuntas ao país. Os cristãos são estimados em 1 da população marroquina. A comunidade cristã, predominantemente católica romana e protestante, consiste em aproximadamente membros praticantes, embora alguns protestantes e clero católico estimaram o número a ser tão elevado como . A maioria dos cristãos residentes estrangeiros residem nas áreas urbanas de Casablanca, Tânger e Rabate. Vários líderes cristãos locais estimaram que entre 2005 e 2010 existiam cidadãos convertidos ao cristianismo principalmente berberes que frequentam regularmente igrejas e vivem predominantemente no sul. Alguns líderes cristãos locais estimam que pode haver até cidadãos cristãos em todo o país, mas muitos não se reúnem regularmente devido ao medo da vigilância do governo e da perseguição social. O número de marroquinos que se converteram ao cristianismo a maioria deles adoradores secretos é estimado entre 8 e 40 mil. As estimativas mais recentes colocam o tamanho da comunidade judaica de Casablanca em cerca de pessoas e as comunidades judaicas de Rabate e Marraquexe em cerca de 100 membros cada. A restante população judaica está dispersa por todo o país. Esta população é na sua maioria idosa, com um número decrescente de jovens. A comunidade bahá í, localizada em áreas urbanas, tem de 350 a 400 membros.
Placas em e em As línguas oficiais de Marrocos são o e o . O grupo distintivo de dialetos árabes marroquinos é referido como darija. Aproximadamente 89,8 de toda a população pode se comunicar em algum grau em árabe marroquino. A língua berbere é falada principalmente em três dialetos tarifit ou rifenho, tachelhit ou chleuh e , ou simplesmente tamazight , existindo também uma norma-padrão, o . Em 2008, Frédéric Deroche estimou que havia 12 milhões de falantes de berbere, representando cerca de 40 da população. O censo populacional de 2004 relatou que 28,1 da população falava berbere. O francês é amplamente utilizado em instituições governamentais, mídia, grandes empresas, comércio internacional com países francófonos e, muitas vezes, na diplomacia internacional. O francês é ensinado como uma língua obrigatória em todas as escolas. Em 2010, havia francófonos em Marrocos, ou cerca de 32 da população. De acordo com o censo de 2004, 2,19 milhões de marroquinos falavam uma língua estrangeira que não o francês. O inglês, embora muito atrás do francês em termos de número de falantes, é a primeira língua estrangeira de escolha, uma vez que o francês é obrigatório, entre os jovens educados e profissionais. Cerca de 5 milhões de marroquinos falam espanhol, que é falado especialmente nas regiões do norte, visto que a Espanha ocupou essas regiões no passado. Os marroquinos em regiões anteriormente controladas pela Espanha assistem à televisão espanhola e têm interações em espanhol diariamente. Após Marrocos ter declarado a independência em 1956, o francês e o árabe transformaram-se nas línguas principais da administração e de instrução, fazendo com que o papel do espanhol perdesse força.
Rei Maomé VI de Marrocos Marrocos é uma monarquia constitucional, com um parlamento eleito democraticamente. Porém, o rei é igualmente o chefe do governo. A aliança de forças políticas que patrocinaram a independência manteve-se no poder até 1958, quando o Istiqlal assumiu o Governo. Pouco depois, o partido dividiu-se em duas fações. A ala esquerda, excluída da administração central, venceu as eleições legislativas realizadas em 1960, tornando-se importante força de oposição ao Governo conservador então no poder. Em 1961, com a morte do rei , subiu ao trono seu filho, Mulei Haçane, que passou a governar com o nome de . A sucessão decorreu de modo pacífico, já que as forças de oposição não tinham poder suficiente para contestar a monarquia. Além de Chefe de Estado, o Rei de Marrocos também exerce a função de Líder dos Fiéis e defensor do islão, o que lhe confere alto grau de legitimidade junto à população. Em 1963, Haçane II fez aprovar em plebiscito uma nova constituição, ampliando os poderes da monarquia. Os partidos de oposição boicotaram o pleito e, acusados de conspirar contra a Casa Real, passaram a ser duramente reprimidos Com o falecimento do rei Haçane II, em 23 de julho de 1999, o príncipe herdeiro Sidi Maomé ascendeu ao trono como . Em seu primeiro Discurso do Trono , o novo soberano insistiu no seu interesse pela sorte das camadas mais pobres da população e afirmou que impulsionaria medidas em favor dos excluídos. Reafirmou sua adesão ao regime da monarquia constitucional, ao pluralismo político, ao liberalismo econômico, assim como aos direitos humanos e à proteção dos direitos individuais e coletivos. Mencionou, também, sua particular preocupação com a necessidade de melhorar e expandir o ensino público, fator primordial para a redução do desemprego. Maomé VI assumiu a chefia de Estado em condições mais favoráveis do que Haçane II. As estruturas políticas do país haviam evoluído, desde 1961, no sentido de institucionalizar métodos democráticos, com consequente redução de riscos de extremismo, tanto de cunho político quanto religioso. Esse desenvolvimento permitiu a Marrocos angariar simpatias e respeitabilidade no exterior. No entanto, a difícil coexistência entre aspirações islâmicas, políticas socialistas e a manutenção da autoridade real levou o soberano a empreender uma reforma ministerial em setembro de 2000, conservando Youssoufi como primeiro-ministro, aglutinando pastas para reduzir o número de ministérios de 41 para 33, mantendo os postos-chave sob controle real e ampliando espaço para as vozes mais críticas dentro do governo. Na sequência das eleições legislativas de 2002, Driss Jettou, ministro do interior, foi nomeado primeiro-ministro.
Fachada principal do parlamento marroquino Os sucessivos governos marroquinos foram dominados pela coligação de partidos de direita Wifaq integrada pela Union Constitutionelle UC , pelo Mouvement Populaire MP e pelo Parti National Démocratique PND e pelos partidos de centro Rassemblement National des Indépendants RNI , Mouvement Démocratique et Social MDS e Mouvement National Populaire MNP . Nas eleições parlamentares de 1997, essa coligação de centro-direita conquistou 197 dos 325 assentos da Câmara baixa 60 e 166 das 270 cadeiras da Câmara alta 61 . A oposição se aglutina em torno da coligação Koutla, integrada pelos partidos de esquerda Union des Forces Populaires USFP , Parti Istiqlal PI , Parti du Progrès et du Socialisme PPS e Organisation pour l Action démocratique et populaire OADP . O movimento islâmico, por sua vez, se faz representar pelo Mouvement Populaire Constitutionnel Démocratique MPCD , de tendência moderada, e por outros partidos de menor expressão. O fundamentalismo islâmico, presente sobretudo no meio universitário através da União Nacional dos Estudantes de Marrocos UNEM , tem sido duramente combatido. O Governo tem estimulado a reemergência de movimentos estudantis socialistas procurando, com isso, minimizar a influência do islamismo radical no meio universitário , bem como a participação de partidos islâmicos moderados no debate político nacional. Em setembro de 1996, realizou-se referendo para a reformulação institucional do país, tendo por objetivo a criação de um ordenamento político mais representativo e a descentralização do poder, que se traduziu na criação da Câmara dos Conselheiros Senado , na extensão dos mandatos legislativos e na introdução de um sistema eleitoral colegiado para o Senado dos 270 conselheiros, 162 são eleitos por líderes das comunidades locais, 81 por líderes das regiões administrativas e 27 pelos sindicatos . O novo modelo institucional prevê maior participação no governo dos partidos de oposição, mas as pastas mais importantes, como Negócios Estrangeiros, Interior e Fazenda, seriam reservadas aos homens de confiança do monarca. Ao proceder a essas mudanças, o Governo pretendia dotar o Estado marroquino de uma estrutura de poder mais moderna, menos centrada na figura do monarca e, em última análise, mais democrática. Nas eleições legislativas de 1997, o partido de esquerda Union Socialiste des Forces Populaires USFP obteve 57 assentos na Câmara Baixa. Seu Secretário-Geral, Abderrahmane Youssoufi, foi nomeado Primeiro-Ministro em fevereiro de 1998. Youssoufi formou um governo de coalizão, apoiado por sete dos principais partidos de oposição, inclusive o Istiqlal. No entanto, os principais ministérios continuavam nas mãos de homens ligados ao Rei Haçane, como Driss Basri, o poderoso Ministro do Interior. Além disso, a Câmara dos Conselheiros permanecia dominada por elementos fiéis ao monarca. Em seus primeiros dezoito meses no cargo, Youssoufi logrou obter resultados positivos. Internamente, despertou a consciência da sociedade marroquina para a necessidade de reformas, particularmente aquelas destinadas a combater a pobreza e o desemprego, e a aprimorar a administração pública. No exterior, era muito estimado, sobretudo na França de Lionel Jospin, com quem compartilhava a mesma conceção de socialismo.
O Maomé VI, da Classe Aquitaine, da Marinha Real Marroquina O serviço militar obrigatório em Marrocos foi suspenso oficialmente desde setembro de 2006 e a obrigação de reserva de Marrocos dura até os 50 anos. As forças armadas são as Forças Armadas Reais, que incluem o Exército o maior ramo , a Marinha, a Força Aérea, a Guarda, a Gendarmería Real e as Forças Auxiliares. A segurança interna é geralmente eficaz e atos de violência política são raros com uma exceção, os atentados de Casablanca em 2003, que mataram 45 pessoas . A ONU mantém uma pequena força de observação no Saara Ocidental, onde um grande número de tropas de Marrocos estão estacionadas. O grupo Frente Polisário mantém uma milícia ativa de cerca de combatentes no Saara Ocidental e se envolveu em guerras intermitentes com as forças marroquinas desde a década de 1970. As forças armadas marroquinas são uma das maiores e mais bem armadas da região, embora sua eficiência seja questionada. O rei é o seu comandante em chefe que delega as tarefas administrativas ao seu ministro da defesa. Em 2015 contavam com soldados em suas fileiras.
Marrocos reivindica soberania sobre os enclaves espanhóis de Ceuta e Melilha Marrocos é membro das Nações Unidas e pertence à Liga rabe, à União do Magrebe rabe UMA , à Organização para a Cooperação Islâmica OCI , ao Movimento dos Países Não Alinhados e à Comunidade dos Estados do Sahel-Saara CEN-SAD . Os relacionamentos de Marrocos variam grandemente entre os Estados africanos, árabes e ocidentais. Marrocos tem fortes laços com o Ocidente, a fim de obter benefícios econômicos e políticos. A França e a Espanha continuam a ser os principais parceiros comerciais, bem como os principais credores e investidores estrangeiros no país. Do total de investimentos estrangeiros em Marrocos, a União Europeia investe aproximadamente 73,5 , enquanto que o mundo árabe investe apenas 19,3 . Muitos países das regiões do Golfo Pérsico e do Magrebe estão cada vez mais envolvidos em projetos de desenvolvimento de larga escala em Marrocos. Inicialmente, Marrocos foi o único estado africano a não ser membro da União Africana após a sua retirada unilateral em 12 de novembro de 1984, em razão da admissão da República rabe Saaraui Democrática à organização em 1982 então chamada Organização da Unidade Africana . A admissão da RASD como um pleno membro deu-se sem a organização de um referendo de autodeterminação no território disputado do Saara Ocidental. Anos depois, Marrocos voltou à União Africana em 30 de janeiro de 2017. Em agosto de 2021, a Argélia rompeu relações diplomáticas com o Marrocos. Uma disputa com a Espanha em 2002 sobre a pequena ilha de Perejil reavivou a questão da soberania de Melilha e Ceuta. Estes pequenos enclaves na costa mediterrânica são cercados por Marrocos e são administrados pela Espanha há séculos. Marrocos recebeu o estatuto de aliado importante extra-OTAN pelo governo dos Estados Unidos. O país foi o primeiro no mundo a reconhecer a soberania dos Estados Unidos em 1777 e está incluído na Política Europeia de Vizinhança PEV da União Europeia, que visa aproximar a UE e os seus vizinhos.
Protesto em Bilbau pela independência do Saara Ocidental Quando, em 1975, a Espanha abandonou a sua antiga colônia, deixou para trás um país sem quaisquer infra-estruturas, com uma população completamente analfabeta e desprovida de tudo. O vazio criado pela Espanha foi aproveitado pela Mauritânia que assenhora-se de 1 3 do território e por Marrocos que fica com o restante que, invocando direitos históricos, invadiram o território. O governo no exílio do Saara Ocidental tem o nome de República rabe Saaraui Democrática RASD . Foi proclamado pela Frente Polisário em 27 de Fevereiro de 1976. O primeiro governo da RASD formou-se em 4 de Março desse ano. Os saaráuis haviam fundado a Frente Polisário, que iria expulsar do sul o pequeno exército da Mauritânia, forçando o país a abdicar seus direitos sobre o território em 1979. Frente a frente ficariam, nas areias do deserto, os guerrilheiros da Frente Polisário e as forças marroquinas de Haçane II. O exército marroquino retirou-se para uma zona restrita do deserto, mais próxima da sua fronteira e constituindo o chamado triângulo de segurança, que compreende as duas únicas cidades costeiras e a zona dos fosfatos. Aí a engenharia militar construiu um imenso muro de concreto armado, por trás do qual os soldados marroquinos vivem entrincheirados, protegendo a extração do minério. Desde então, a guerra, vista do lado da Frente Polisário, resume-se a uma série de ataques esporádicos à zona dos fosfatos tentando interromper o seu escoamento. Em 1987, uma missão da ONU visitou a região para averiguar a possibilidade da realização de um referendo sobre o futuro do território. Uma iniciativa difícil, dado que grande parte da população é nómada. Marrocos e a Frente Polisário selam um cessar-fogo em 1988. Um plebiscito é marcado para 1992, mas não acontece porque não há acordo sobre quem tem direito a votar Marrocos quer que seja toda a população residente no Saara Ocidental, mas a Frente Polisário só aceita que sejam os habitantes contados no censo de 1974. Isso impediria o voto dos marroquinos emigrados para a região em disputa depois de 1974. Até 1993 foi impossível realizar o referendo. Colonizada pela Espanha de 1884 a 1975, como Saara espanhol, o território foi listado nas Nações Unidas como um processo de descolonização incompleto desde a década de 60, tornando-o no último grande território a continuar a ser uma colónia eficazmente. O conflito é em grande parte entre o Reino de Marrocos e da Argélia organização nacionalista apoiada pela Frente Polisário Frente Popular para a Libertação de Saguia el-Hamra e Rio de Oro , que em Fevereiro de 1976 foi formalmente proclamada a República Democrática rabe Sadr , agora basicamente administrada por um governo no exílio em Tindouf, na Argélia. Os países a verde representam as nações que suportam as intenções independentistas do Saara Ocidental e o direito à autodeterminação do povo da região disputada Após o Acordo de Madrid, o território era dividido entre Marrocos e Mauritânia, em novembro de 1975, com Marrocos a ficar com dois terços do norte. A Mauritânia, sob pressão dos guerrilheiros da Polisário, abandonou todas as reivindicações para a sua porção em agosto de 1979, com Marrocos a possuir a maioria do território. Uma porção é administrado pela SADR. A República Democrática rabe sentou-se como membro da Organização da Unidade Africana em 1984, e foi membro fundador da União Africana. As atividades da Guerrilha continuaram até as Nações Unidas imporem um cessar-fogo, implementado a 6 de Setembro de 1991, através da missão MINURSO. A missão de patrulhas atuou na linha de separação entre os dois territórios. Em 2001, a frica do Sul torna-se o sexagésimo país a reconhecer a independência do Saara Ocidental. Marrocos protesta. Marrocos e a Frente Polisário reiniciaram conversações em agosto de 2007 na cidade nova-iorquina de Manhasset, com o patrocínio da ONU, para debater o estatuto do território. A política do Saara Ocidental tem lugar num quadro de uma área reivindicada por ambos os sarauis da República rabe Saaraui Democrática e o Reino de Marrocos, que controla a maioria do território. Em 2003, o enviado especial da ONU para o território, James Baker, apresentou o Plano Baker, conhecido como Baker II, que teria dado o Saara Ocidental, imediata autonomia à Autoridade do Saara Ocidental durante um período transitório de cinco anos para se preparar para um referendo, oferecendo aos habitantes do território a possibilidade de escolher entre a independência, a autonomia no seio do Reino de Marrocos, ou a completa integração com Marrocos. Polisário aceitou o plano, mas Marrocos rejeitou-a. Anteriormente, em 2001, Baker tinha apresentado o seu quadro de pessoal, chamado Baker I, onde a disputa seria finalmente resolvida através de uma autonomia dentro da soberania marroquina, mas a Argélia e a Frente Polisário recusaram. A Argélia tinha proposto a divisão do território de vez.
A administração territorial de Marrocos está organizada de forma descentralizada e desconcentrada num sistema complexo. Segundo a reforma administrativa de 1997, que determinou a descentralização da administração de Marrocos, o país está dividido segundo três níveis administrativos 16 regiões económicas, designadas wilayas ver também a secção Wilayas , cada uma dirigida por um váli wali ou governador e por um conselho regional representativo das chamadas forças vivas da região. Segundo o artigo 101 da Constituição de Marrocos, estas regiões têm o estatuto de coletividade local. O váli da região é também o governador da província em que reside. Também há 62 províncias e 13 prefeituras estas últimas são o equivalente urbano das primeiras , dirigidas por um váli. As comunas são , 221 urbanas e rurais, sendo que estão agrupadas em ca dats e estes em círculos cercles ou distritos . Em algumas áreas metropolitanas, há ainda subdivisões de 4. nível, os arrondissements bairros, freguesias ou distritos urbanos .
Divisão de Marrocos por regiões, províncias e prefeituras conforme a reforma admistrativa de 2015, com o Sara Ocidental incluído N nomapa Nome Capital População Ano pop. 1 Chaouia-Ouardigha 2010 2 Doukkala-Abda 2010 7 El Aiune Bojador Saguia el Hamra 2004 3 Fez-Boulemane 2004 4 Gharb-Chrarda-Beni Hssen 2004 5 Grande Casablanca 2009 6 Guelmim-Es Semara 2004 8 Marraquexe-Tensift-Al Haouz 2004 9 Mequinez-Tafilete 2006 10 Oriental 2004 11 Oued Ed-Dahab-Lagouira 2004 12 Rabat-Salé-Zemmour-Zaer 2004 13 Souss-Massa-Drâa 2004 14 Tédula-Azilal 2004 15 Tânger-Tetuão 2006 16 Taza-Al Hoceima-Taounate 2004
Principais produtos de exportação do Marrocos em 2019 Porto de Agadir Mesquita Cutubia em Marraquexe Almedina de Fez Marrocos pertence ao grupo de países emergentes, com um sistema econômico misto. Desde 1993 o governo seguiu uma política de privatização das empresas públicas, bem como da liberalização de muitos setores. A economia do país é uma das melhores da frica, graças ao tratado de comércio e exportação que o país fez com os Estados Unidos e a com a União Europeia. Marrocos é o maior exportador mundial de fosfato e equipamentos petrolíferos. Possui terras áridas em quase todo o território. O rei lançou vários projetos de modernização econômica. A partir deles, o país começou a apresentar um crescimento grande do PIB 4,4 em 2001, 7,5 em 2005, 9,3 em 2006. O país possui também grandes reservas de petróleo no deserto do Saara. Na agricultura, em 2018 Marrocos foi um dos 5 maiores produtores do mundo de azeitona, figo e tangerina, um dos 15 maiores produtores do mundo de cevada, tomate e laranja, além de ter grandes produções de trigo, batata, cebola, melancia, maçã, cana de açúcar e melão, entre outros produtos. As maiores exportações de produtos agropecuários processados do país em termos de valor, em 2019, foram tomate, tangerina, feijão, açúcar, mirtilo, azeitona, pimenta, comidas e frutas industrializadas, melancia, entre outros. Na pecuária, em 2019, o Marrocos produziu 2,5 bilhões de litros de leite de vaca, 782 mil toneladas de carne de frango, 283 mil toneladas de carne bovina, 178 mil toneladas de carne de cordeiro, entre outros. Na mineração, em 2019, o país era o 2. maior produtor mundial de fosfato e o 10. maior produtor mundial de cobalto. O Marrocos tinha a 58. indústria mais valiosa do mundo em 2019 US 17,8 bilhões , de acordo com o Banco Mundial. Neste ano, o país era o 26. maior produtor de veículos do mundo 394 mil unidades . O país foi o 5 maior produtor mundial de azeite de oliva em 2018. Foi o 6 maior produtor mundial de lã em 2019. O turismo é importante na formação do PIB do país em 2018, o Marrocos foi o 32 país mais visitado do mundo, com 12,2 milhões de turistas internacionais. As receitas do turismo, neste ano, foram de US 7,7 bilhões. Mesmo tendo nos últimos anos seguido uma política de diversificação econômica, a agricultura, que só representa 17,1 do PIB emprega ao 44 da população ativa. Em 2009 mesmo com a crise econômica que afetou parte do mundo, o país conseguiu um crescimento de 5,0 graças em parte ao grande protecionismo ao sistema bancário marroquino e aos bons resultados no setor agrícola. O país está se esforçando para manter um alto ndice de Desenvolvimento Humano e estabilidade na economia. Em 2010 o país teve um PIB per capita de US . Juntando com o PIB do Saara Ocidental, o resultado é US . Os défices comercial e orçamental de Marrocos cresceram durante 2010, e a redução da despesa do governo e a adaptação a um crescimento econômico reduzido da Europa o seu principal mercado serão os desafios do país em 2011. Para o longo prazo, um dos principais desafios é melhorar a educação e criar oportunidades de emprego para os jovens, além de reduzir as desigualdades entre ricos e pobres e combater a corrupção. As principais produções das indústrias transformadoras são os produtos alimentares, os têxteis, os artigos de couro e os adubos. O turismo constitui uma importante fonte de receitas. Os principais parceiros comerciais de Marrocos são Portugal, França, Espanha, Estados Unidos e Alemanha.
O turismo é um dos setores mais importantes da economia marroquina. Ele é bem desenvolvido com uma forte indústria turística focada no litoral, cultura e história do país. Marrocos atraiu mais de dez milhões de turistas em 2013. O turismo é o segundo maior rendimento cambial em Marrocos após a indústria de fosfato. O governo marroquino está a investir fortemente no desenvolvimento do setor. Em 2010 o governo lançou a sua Visão 2020, que pretende tornar Marrocos um dos 20 principais destinos turísticos do mundo e dobrar o número anual de chegadas internacionais para 20 milhões até 2020. O turismo está cada vez mais focado na cultura marroquina, como as antigas cidades. A moderna indústria turística capitaliza os antigos sítios romanos e islâmicos locais, bem como a sua paisagem e a sua história cultural. 60 dos turistas de Marrocos visitam por sua cultura e herança histórica e cultural. Agadir é um importante resort costeiro e uma base para passeios para as montanhas do Atlas. Outros resorts no norte de Marrocos também são muito populares. Casablanca é o principal porto de cruzeiros de Marrocos e tem o melhor mercado desenvolvido para turistas. Marraquexe, no centro de Marrocos, é um destino turístico importante, mas é mais popular entre os turistas para excursões de um e dois dias que fornecem um sabor da cultura local. O Jardim Majorelle na cidade é uma atração turística popular. Foi comprado pelo designer de moda Yves Saint-Laurent e Pierre Bergé em 1980. A sua presença na cidade ajudou a aumentar o perfil da cidade como um destino turístico. Em 2006, a atividade turística nas montanhas do Atlas e do Rife foi a que cresceu mais rápido no país. Estes locais têm excelentes oportunidades de caminhada e trekking de final de março a meados de novembro. O governo está investindo em circuitos de trekking. Eles também estão desenvolvendo o turismo no deserto, em concorrência com a Tunísia.
Universidade Al Akhawayn em Ifrane A educação em Marrocos é gratuita e obrigatória através da escola primária. A taxa de alfabetização estimada em 2012 foi de 72 . Em setembro de 2006, a UNESCO concedeu a Marrocos, entre outros países, como Cuba, Paquistão, ndia e Turquia, o Prémio UNESCO 2006 de Alfabetização. Marrocos tem mais de quatro dezenas de universidades, institutos de ensino superior e politécnicos dispersos em centros urbanos em todo o país. Suas principais instituições incluem a Universidade Maomé V em Rabate, a maior universidade do país, com filiais em Casablanca e Fez o Instituto Agronómico e Veterinário Haçane II, em Rabate, que realiza pesquisas de liderança em ciências sociais, além de suas especialidades agrícolas e a Universidade Al-Akhawayn em Ifrane, a primeira universidade de língua inglesa no Norte da frica, inaugurada em 1995 com contribuições da Arábia Saudita e dos Estados Unidos. A Universidade al Quaraouiyine, fundada na cidade de Fez em 859 como uma madraça, é considerada por algumas fontes, incluindo a UNESCO, a mais antiga universidade do mundo. 129 Marrocos tem também algumas das prestigiadas escolas de pós-graduação, incluindo Escola Nacional Superior de Eletricidade e Mecânica ENSEM , EMI, ISCAE, INSEA, Escola Nacional de Indústria Mineral, cole Hassania des Travaux Publics, Les Escolas Nationales de commerce et de gestion, Escola Superior de Tecnologia de Casablanca.
O governo de Marrocos estabelece sistemas de vigilância dentro do sistema de saúde já existente para monitorar e coletar dados. A educação em massa em higiene é implementada nas escolas primárias, constante no currículo escolar. Em 2005, o governo do Marrocos aprovou duas reformas para expandir a cobertura do seguro saúde, sendo que a primeira consistiu num plano de seguro saúde obrigatório para funcionários dos setores público e privado. A segunda reforma criou um fundo para cobrir serviços de saúde para a população hipossuficiente. Ambas as reformas melhoraram o acesso a cuidados de saúde. A mortalidade infantil melhorou significativamente desde 1960, quando havia 144 mortes por 1 000 nascidos vivos, passando para 19 mortes por 1.000 nascidos vivos em 2021. A taxa de mortalidade de menores de cinco anos caiu 60 entre 1990 e 2011.
Painéis solares em Marrocos Oriental Autoroute A3 Rabate Casablanca, 95 km Em 2008, cerca de 56 do fornecimento de electricidade em Marrocos vinha do carvão. No entanto, como as previsões indicam que as necessidades de energia em Marrocos aumentarão 6 ao ano entre 2012 e 2050, uma nova lei aprovada incentivando os marroquinos a procurar formas de diversificar o fornecimento de energia, incluindo mais recursos renováveis. O governo marroquino lançou um projeto para construir uma usina heliotérmica de energia solar e também está estudando o uso do gás natural como fonte potencial de receita para o governo marroquino. O país embarcou na construção de grandes fazendas de energia solar para diminuir a dependência de combustíveis fósseis e eventualmente exportar eletricidade para a Europa. Existem cerca de de estradas nacionais, regionais e provinciais em Marrocos. Além de km autoestradas. A ligação ferroviária de alta velocidade de Tânger-Casablanca marca a primeira fase do plano diretor ferroviário de alta velocidade da ONCF, segundo o qual mais de de novas linhas ferroviárias serão construídas até 2035. O TGV terá capacidade para 500 passageiros e transportará 8 milhões de passageiros por ano. Os trabalhos sobre o projeto de trens de alta velocidade foram iniciados em setembro de 2011. A construção de infraestrutura e entrega de equipamentos ferroviários terminará em 2014 ea HSR estará operacional em dezembro de 2015.
Teto com estuque esculpido em Agadir No jantar marroquino, as mesas geralmente não ficam preparadas, pois os pratos são trazidos pouco a pouco. Uma empregada ou um membro mais jovem da família sempre uma mulher traz uma bacia de metal com sabão no meio, às vezes feito de esculturas artesanais, e água em volta. As mãos são lavadas e uma toalha é oferecida para secá-las. Os marroquinos têm o costume de beber chá com hortelã at y ou thé à la menthe chá verde com hortelã-verde e açúcar antes e depois da refeição. Agradecem a Deus dizendo bismillah. Eles comem primeiramente de um prato comunitário, com a mão direita, o polegar e os dois primeiros dedos. No fim das refeições, agradecem novamente dizendo all hamdu Lillah, que quer dizer graças a Deus e repetem o ritual de lavar as mãos. A cultura marroquina é também transposta para o artesanato. Dentro dos mercados e socos, os artesãos podem estar a trabalhar mesmo à sua frente o couro, os metais, a joalharia e pode inclusive ir assistir ao tratamento dos curtumes. Faz parte da cultura marroquina negociar. O que quer que queira comprar, prepare-se para negociar. Sempre muito simpáticos, os comerciantes marroquinos começam a negociação sempre com valores elevados para manter a conversa. Vá apontando para um valor baixo e diga sempre que é muito caro o que oferecerem. Claro que tem de ser correto na negociação e não vai estar a insistir num valor ridículo por uma peça que sabe que vale mais. Os mouros foram responsáveis por um dos maiores tesouros de Marrocos o zellige, um tipo de azulejo com padrões geométricos que surgiu no se tornou ícone da arquitetura marroquina. O uso de formas geométricas foi uma forma encontrada pelos artistas islâmicos para evitar a representação de seres vivos, proibida pela religião. Os elementos da escrita cúfica também são usados como ornamentos.
Músicos jilalas em 1900 A música marroquina é predominantemente árabe, mas foi influenciada pela música andaluza, por exemplo. Mais tarde foi influenciada pela música popular, incluindo bandas conhecidas como Lemchaheb, Nass El Ghiwane e Jil Jilala. Berberes e outras minorias étnicas têm suas próprias tradições musicais. O rap também cresceu tremendamente em Marrocos. Os artistas de rap marroquinos incluem Bigg, Casa Crew, Ahmed Soultan, Steph Ragga Man, Fnaire, K-Libre, H-Kayne e Muslim. O país participou do Festival Eurovisão da Canção uma vez, em 1980, quando foi representado por Samira Bensa d com a canção . O hino nacional do país é composto por Léo Morgan e Hymne Chérifien por Ali Squalli Houssain. A vida cotidiana marroquina é rica em tradições, que muitas vezes remontam aos regulamentos do Alcorão. Orações pedem eco nos alto-falantes dos minaretes Ainda há uma mesquita que convida os islâmicos a rezar cinco vezes por dia.
Estádio Mohammed V em Casablanca O futebol é o esporte mais popular do país, popular entre os jovens urbanos em particular. Em 1986, o Marrocos se tornou o primeiro país árabe africano a se classificar para a segunda fase da Copa do Mundo da FIFA. O Marrocos estava originalmente programado para sediar a Copa das Nações Africanas de 2015, mas se recusou a sediar o torneio nas datas programadas por causa dos temores sobre o surto de ebola no continente. O país fez cinco tentativas de sediar a Copa do Mundo FIFA, todas sem sucesso. Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1984, dois marroquinos ganharam medalhas de ouro no atletismo. Nawal El Moutawakel venceu nos 400 m com barreiras ela foi a primeira mulher de um país árabe ou islâmico a ganhar uma medalha de ouro olímpica. Sa d Aouita venceu os m nos mesmos jogos. Hicham El Guerrouj ganhou medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Verão de 2004 nos e m e detém vários recordes mundiais na corrida da milha.
Data Nome em português Nome em árabe 1 de janeiro Ano Novo 2 de março Independência 1 de maio Dia do Trabalhador 23 de maio Dia da Nação 9 de julho Dia da Juventude 13 de julho Coroação do rei Maomé VI 30 de julho Festa do Trono L A d el Arch 14 de agosto Dia da Lealdade 20 de agosto Aniversário do ReiO Malawi, Maláui,, Malaui, Malavi ou Malávi do nianja Mala i, o sol nascente , oficialmente República do Malawi, é um país da frica Oriental, limitado a norte e a leste pela Tanzânia, a leste, sul e oeste por Moçambique e a oeste pela Zâmbia. Sua capital é Lilongué. Parte da região oriental do país é banhada pelo Lago Niassa chamado, no país, Lake Malawi . O inglês é a língua oficial. Desde sua independência do Reino Unido em 1964, o Malawi é oficial e legalmente de acordo com a constituição - e também na prática - uma república presidencial multipartidária e uma democracia representativa, na qual o chefe de estado e de governo é o presidente da República. O Malawi possui como maior cidade e também capital a cidade de Lilongué, que abriga um aeroporto internacional e o museu de Kamuzu, um importante destino turístico do país. A capital Lilongué é uma região de forte polo industrial nas áreas de agricultura e o turismo, e em menor escala a pecuária.
Devido ao fato de que, até a entrada em vigor do novo Acordo Ortográfico, a letra w não existia oficialmente na língua portuguesa, o nome do país teve de ser adaptado - e o foi, de diferentes formas certas fontes chegaram a registrar Malavi e Malávi como formas aportuguesadas com o gentílico malaviano , seguindo a lógica de transposição do w por v que se deu historicamente, por exemplo, em vocábulos de origem alemã. Outras fontes por exemplo o dicionário brasileiro Michaelis assignaram à última letra do nome do país, o i, o acento marcador da tonicidade da palavra Malauí, ou, inclusive, Malavi . Desde logo, no entanto, entre as várias alternativas, sobressaiu a pronunciada Maláui - portanto, com o w transposto a u, não a v, e com o acento de tonicidade no segundo a - ambos refletindo adequadamente a pronúncia original do nome do país, tanto em inglês quanto em nianja. Dos dois principais dicionários brasileiros, o Aurélio grafa Maláui, mas o Houaiss escreve Malaui embora fazendo a observação, em nota, que a pronúncia correta seria -áu-i, não -au-í . O Ministério das Relações Exteriores do Brasil e o Manual de Redação da Folha de S.Paulo usam Maláui. Também escrevem Maláui o Dicionário Aulete, o Dicionário Priberam e a União Europeia em português. O Acordo Ortográfico de 1990, porém, incorporou oficialmente a letra w além do k e do y à grafia oficial da língua portuguesa, explicitamente mencionando o nome do país e seu adjetivo pátrio como palavras que poderiam agora, em português, ser grafadas com w Malawi e malawiano - grafias essas que, embora tenham sido preteridas em Portugal e no Brasil pelas formas com u, são as mais difundidas em países africanos de Língua Oficial Portuguesa, como Angola e Moçambique. A portuguesa Porto Editora também usa a forma original africana Malawi e, como gentílico, malawiano . Processo similar deu-se com o nome da capital do país, Lilongwe, porém aportuguesada como Lilongué em Portugal e, até a queda do trema com o Acordo Ortográfico de 1990, Lilongue no Brasil.
Desde o tempo colonial que este território é conhecido por nomes relacionados com o grande lago que o limita a oriente. Os ingleses chamaram-lhe Niassaland do nome por que era conhecido o lago naquele tempo lago Niassa. Após a independência, o novo país adota o nome de Mala i e com este nome rebatiza o lago. Mala i significa, em língua cinyanja, o nascer do sol, tal como está representado na bandeira, uma vez que, para os malawianos, é sobre o lago que nasce o sol.
O primeiro contato significativo com o mundo europeu foi a chegada de David Livingstone à margem norte do lago Malawi lago Niassa em 1859 e o subsequente estabelecimento de missões da igreja presbiteriana escocesa. Em 1891, estabeleceu-se o Protetorado Britânico da frica Central, transformado em 1907 no Protetorado de Niassalândia. Em 1953 o governo britânico criou a Federação da Rodésia e Niassalândia, ou Federação Centro-Africana, que compreendia os territórios hoje referentes ao Malawi, Zâmbia, então Rodésia do Norte, e Zimbábue, então Rodésia do Sul. Em novembro de 1962, o governo britânico concordou em conceder à Niassalândia autonomia a partir do ano seguinte, o que marcou o fim da Federação, em 31 de dezembro de 1963. O Malawi tornou-se um membro inteiramente independente da Commonwealth em 6 de julho de 1964. Dois anos mais tarde, torna-se uma república, ao mesmo tempo que Hastings Kamuzu Banda é eleito presidente sob uma constituição que permitia a existência apenas de um partido Partido do Congresso do Malawi - MCP , o que conduziu, em 1971, à reeleição de Banda como presidente vitalício. Em 1993, Banda perdeu o título de presidente vitalício, o que abriu as portas à realização das primeiras eleições multipartidárias a 17 de Maio de 1994, cujos resultados deram uma vitória escassa ao principal partido da oposição, a Frente de União Democrática, liderado por Bakili Muluzi.
Paisagem típica de Malawi O Malawi é um país encravado do sudeste da frica. Alongado e estreito, tem 837 km de norte a sul e largura de 8 a 160 km, com km . Limita-se com a Tanzânia ao norte, Moçambique a sudeste, leste e sul, e com a Zâmbia a oeste. Situa-se entre as latitudes 9 e 18 S, e as longitudes 32 e 36 E. O traço mais marcante da sua geografia é o lago Malawi, ou Niassa, terceiro mais extenso de frica, que ocupa cerca de um quarto do país, com aproximadamente km , dividindo-o com Moçambique e fazendo a fronteira com a Tanzânia. O relevo varia entre as planícies do rio Shire, que origina-se no Lago Niassa e deságua no rio Zambezi, já em território moçambicano, e planaltos desde a fronteira ocidental com a Zâmbia às proximidades da margem ocidental do Lago Niassa. Uma cadeia montanhosa estende-se de norte ao centro-oeste do país, com elevações entre e metros, que correspondem as montanhas que seguem o Vale do Rift da frica Oriental. Na porção sudeste do país, a leste do vale do rio Shire, ergue-se o maciço de Mulanje também pertencente às cadeias marginais do Vale do Rift com o pico Sapitwa que, com m. de altitude, é o ponto mais elevado do país. O clima é tropical na região central até o norte, com uma temperatura média anual de 30 C, e mais ameno clima temperado ao sul, sob influência das correntes de ar frio no inverno do sul do continente africano, com estações do ano mais bem definidas que o centro-norte do país.