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{"label":{"0":"Loucura, sobriedade e as muitas vozes das Anacreônticas","1":"Poíesis","2":"Riqueza","3":"Eros doceamargo","4":"Velhice"},"label_english":{"0":"Madness, sobriety and the many voices of the Anacreontics","1":"Poíesis","2":"Wealth","3":"Eros sweet-bitte","4":"Old age"},"source":{"0":"https:\/\/doi.org\/10.9771\/2176-4794ell.v0i55.16402","1":"https:\/\/doi.org\/10.9771\/2176-4794ell.v0i55.16402","2":"https:\/\/doi.org\/10.9771\/2176-4794ell.v0i55.16402","3":"https:\/\/doi.org\/10.9771\/2176-4794ell.v0i55.16402","4":"https:\/\/doi.org\/10.9771\/2176-4794ell.v0i55.16402"},"definition":{"0":"Por ter sido composta por uma variedade de poetas, às vezes pode-se ter uma sensação de esquizofrenia ao ler as Anacreônticas. Na maioria dos poemas sobre o vinho, o eu-lírico dá mostras de uma intensidade de sentimento sem limites. Por outro lado, em outros poemas, nota-se a preocupação com os limites da bebedeira.","1":"A preocupação com as artes é uma constante no corpus. Há uma grande quantidade de poemas em que o poeta interpela algum tipo de artesão (pintor, escultor ou ferreiro), pedindo-lhe que faça alguma obra de arte. Em outros, todo o discurso do poema gira em torno de alguma peça de arte que tem um significado especial para o eu lírico. Além dos poemas referentes a outras artes, há, sobretudo, aqueles que se centram em considerações acerca da arte de compor poesia.","2":"O amor, o vinho e as artes das musas são defendidos também em detrimento do ouro e das preocupações com a vida.","3":"Apesar de eventuais defesas do Amor em detrimento da guerra, as anacreônticas a respeito de Eros, em geral, demonstram uma relação ambígua com o deus. A representação de Eros é sempre como a de um bebê gracioso e brincalhão, porém armado com setas que trazem dor ao coração dos mortais, as quais ele parece usar com total descaso em relação ao que resultará disso.","4":"Poemas que falam da velhice, os quais, geralmente, insistem na necessidade ainda maior de se gozar dos prazeres da vida quando velho."}} |