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Esta data é o Dia Mundial da Paz, além de Dia da Fraternidade Universal, sendo assim, um feriado internacional, adotado por quase todas as nações do planeta. Neste dia, tomam posse os presidentes do Brasil e da Suíça, sendo que no caso do Brasil, também tomam posse os governadores. Eventos históricos Anterior ao Século XIX 153 a.C. — Pela primeira vez, os cônsules romanos começam seu ano no cargo em 1 de janeiro. 45 a.C. — O calendário juliano entra em vigor como o calendário civil da República Romana, estabelecendo 1 de janeiro como a nova data do novo ano. 42 a.C. — O senado romano deifica postumamente o ditador Júlio César. 193 — O senado romano escolhe Pertinax contra sua vontade para suceder Cômodo como imperador romano. 404 — São Telêmaco tenta impedir uma luta de gladiadores em um anfiteatro romano e acaba sendo apedrejado até a sua morte pela plateia. Esse ato impressionou o imperador cristão Honório, que baniu as lutas de gladiadores. 417 — O imperador Honório obriga Gala Placídia a casar-se com Constâncio, seu famoso general (magister militum). 1001 — O príncipe Estêvão I da Hungria é nomeado o primeiro rei da Hungria pelo Papa Silvestre II. 1068 — Romano IV Diógenes casa com Eudóxia Macrembolitissa e é coroado Imperador Romano Oriental (Bizantino na historiografia moderna). 1259 — Miguel VIII Paleólogo é proclamado coimperador do Império de Niceia. 1438 — Alberto II de Habsburgo é coroado rei da Hungria. 1502 — Navegadores portugueses exploram a Baía da Guanabara e confundem-na com a foz de um rio, chamando-a de Rio de Janeiro, por sua vez, o nome da atual segunda cidade mais populosa do Brasil. 1515 — Francisco, Duque da Bretanha, aos vinte anos de idade, assume o trono francês após a morte de seu sogro, Luís XII. 1527 — Nobres croatas elegem Fernando I da Áustria como o rei da Croácia. 1600 — Escócia reconhece 1 de janeiro como o começo do ano, em vez do 25 de março. 1651 — Carlos Stuart, então Príncipe de Gales e Duque de Rothesay é coroado rei da Escócia, adotando o nome de Carlos II. 1700 — Rússia começa a usar a era Anno Domini em vez da era Anno Mundi do Império Bizantino. 1707 — O então Príncipe do Brasil, João Francisco António José Bento Bernardo de Bragança, é coroado rei de Portugal e Algarves em Lisboa. Adota o nome real de João V. 1739 — Ilha Bouvet, a ilha mais remota do mundo é descoberta pelo explorador francês Jean-Baptiste Charles Bouvet de Lozier. 1763 — Os governadores-gerais do então Estado do Brasil passaram a ostentar ininterruptamente o título de "vice-rei", o qual já tinha sido anteriormente atribuído mas apenas de forma pontual e sem continuidade. A alteração do título do governador não levou à alteração da denominação oficial do Brasil. Este continuou a ser "Estado do Brasil", como pode ser verificado no título completo dos vice-reis que era o de "Vice-Rei e Capitão-General de Mar e Terra do Estado do Brasil". Por conseguinte, a capital deste estado colonial português é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro. 1788 — Publicada a primeira edição do jornal The Times de Londres, anteriormente The Daily Universal Register. Século XIX 1801 A união legislativa do Reino da Grã-Bretanha e do Reino da Irlanda é concluída para formar o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda. Ceres, o maior e primeiro objeto conhecido no cinturão de asteroides, é descoberto por Giuseppe Piazzi. 1804 — Termina o domínio francês no Haiti. O Haiti se torna a primeira república negra e o segundo país independente na América do Norte depois dos Estados Unidos. 1806 — Abolido o calendário revolucionário francês. 1834 — A maior parte dos estados alemães formam a união aduaneira de Zollverein, a primeira união desse tipo entre Estados soberanos. 1861 — Forças liberais que apoiam Benito Juárez entram na Cidade do México. 1863 — Guerra de Secessão: a Proclamação de Emancipação torna-se efetiva em todo o território confederado. 1877 — Rainha Vitória do Reino Unido é proclamada Imperatriz da Índia. 1880 — Início da construção do Canal do Panamá por Ferdinand de Lesseps. 1885 — Vinte e cinco nações adotam a proposta de Sandford Fleming para a hora legal (e também para os fusos horários). 1890 — Inicia-se a colonização da Eritreia pelo governo italiano. 1892 — Ilha Ellis começa a receber imigrantes para os Estados Unidos. 1899 — Termina o domínio espanhol em Cuba. Século XX 1900-1950 1901 Nigéria se torna um protetorado britânico. As colônias britânicas de Nova Gales do Sul, Queenslândia, Vitória, Austrália Meridional, Tasmânia e Austrália Ocidental constituem a federação da Austrália; Edmund Barton é nomeado seu primeiro-ministro. 1912 — Forma-se a República da China. 1916 — O primeiro Código Civil brasileiro, entrou em vigor e que foi a primeira lei a grafar o nome Brasil com a letra S. 1927 — Entra em vigor a nova legislação mexicana do petróleo, levando à eclosão formal da Guerra Cristera. 1934 Ilha de Alcatraz, na Baía de São Francisco, se torna uma prisão federal dos Estados Unidos. Alemanha nazista aprova a "Lei para a Prevenção de Descendentes Geneticamente Doentes". 1939 Terceiro Reich São proibidos os judeus de trabalhar com alemães. A Lei de Proteção da Juventude foi aprovada em 30 de abril de 1938 e o Regulamento do Horário de Trabalho entrou em vigor. A obrigação das pequenas empresas de manter uma contabilidade adequada entrou em vigor. O decreto de mudança de nome dos Judeus entrou em vigor. O resto do mundo Na Espanha, torna-se um dever de todas as jovens com menos de 25 anos completar o serviço de trabalho obrigatório por um ano. Primeira edição do Concerto de Ano Novo de Viena. Lançamento do terceiro plano de cinco anos soviético. A empresa de tecnologia e fabricação de instrumentos científicos Hewlett-Packard, foi fundada em uma garagem de Palo Alto, Califórnia, por William (Bill) Hewlett e David Packard. Esta garagem é agora considerada o berço do Silicon Valley. Sydney, na Austrália, registra temperatura de 45 ˚C, o recorde mais alto para a cidade. Philipp Etter assumiu o cargo de Presidente Federal Suíço. A lei da Pensão Nacional entrou em vigor na Finlândia. Na proposta da congregação do mosaico, o governo sueco aprova a aceitação de cerca de 1 000 judeus da Alemanha como refugiados em trânsito. A paróquia é responsável por eles e os requisitos de visto são introduzidos para todos os refugiados não nórdicos no país. 1942 — Declaração das Nações Unidas é assinada por vinte e seis nações. 1945 Segunda Guerra Mundial: em retaliação ao Massacre de Malmedy, as tropas americanas matam 60 prisioneiros de guerra alemães em Chenogne. Segunda Guerra Mundial: a Luftwaffe alemã lança a Operação Bodenplatte, uma tentativa maciça, mas fracassada, de eliminar o poder aéreo aliado no norte da Europa em um único golpe. 1946 — Extinção da Força Expedicionária Brasileira (FEB). 1949 — O cessar-fogo das Nações Unidas entra em vigor na Caxemira um minuto antes da meia-noite. A guerra entre a Índia e o Paquistão é interrompida. 1951-1999 1956 — Sudão consegue sua independência do Egito e do Reino Unido. 1958 — Criação da Comunidade Econômica Europeia. 1959 — Fulgencio Batista, presidente de Cuba, é deposto pelas forças de Fidel Castro durante a Revolução Cubana. 1960 Camarões consegue sua independência da França e do Reino Unido. O jornal brasileiro Folha de S.Paulo é lançado em substituição à Folha da Manhã. 1962 — Samoa Ocidental consegue sua independência da Nova Zelândia; seu nome é alterado para Estado Independente de Samoa Ocidental. 1964 — Divisão da Federação da Rodésia e Niassalândia em repúblicas independentes da Zâmbia e do Malawi, e mais a Rodésia, controlada pelos britânicos. 1965 — O Partido Democrático do Povo do Afeganistão é fundado em Cabul, Afeganistão. 1970 — O começo da Era Unix, às 00:00:00. 1973 — Dinamarca, Reino Unido e Irlanda são admitidas na Comunidade Econômica Europeia. 1978 — O voo Air India 855, um Boeing 747, cai no mar da Arábia devido a falha dos instrumentos, desorientação espacial e erro do piloto, ao largo da costa de Bombaim, na Índia, matando todas as 213 pessoas a bordo. 1979 Mato Grosso do Sul passa a ser reconhecido oficialmente como uma unidade federativa do Brasil. Relações diplomáticas formais são estabelecidas entre a China e os Estados Unidos. 1980 — Sismo dos Açores provoca a morte de 73 pessoas. 1981 — Grécia entra para a Comunidade Econômica Europeia. 1982 — Javier Pérez de Cuéllar se torna o primeiro latino-americano a ser secretário-geral das Nações Unidas. 1983 — ARPANET oficialmente muda para usar o Protocolo de Internet, criando a Internet. 1984 — Brunei torna-se independente do Reino Unido. 1985 — A primeira chamada de telefone celular britânica é feita por Michael Harrison para seu pai Ernest Harrison, presidente da Vodafone. 1986 — Portugal e Espanha aderem à Comunidade Econômica Europeia. 1989 — Entra em vigor o Protocolo de Montreal impedindo o uso de produtos químicos que contribuem para o esgotamento da camada de ozônio. 1993 — Dissolução da Tchecoslováquia: a Tchecoslováquia é dividida em República Tcheca e Eslováquia. 1994 Exército Zapatista de Libertação Nacional inicia 12 dias de conflito armado no estado mexicano de Chiapas. Entra em vigor o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA). 1995 Áustria, Finlândia e Suécia entram para a Comunidade Europeia. Entra em vigor a Organização Mundial do Comércio. Detectada a onda Draupner no mar do Norte na Noruega, confirmando a existência dos vagalhões. Toma posse no Brasil o presidente Fernando Henrique Cardoso, no que seria seu primeiro mandato. 1998 — Após uma reforma monetária, a Rússia começa a circular novos rublos para conter a inflação e promover a confiança. 1999 Introduzida a moeda do euro em onze Estados-membros da União Europeia (com exceção do Reino Unido, Dinamarca, Grécia e Suécia, posteriormente a Grécia adota o euro). Toma posse no Brasil o presidente Fernando Henrique Cardoso, naquela que seria seu segundo mandato. Século XXI 2003 — Toma posse no Brasil o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, naquele que seria seu primeiro mandato. 2007 Romênia e Bulgária entram para a Comunidade Europeia. Voo Adam Air 574 desaparece sobre o estreito de Sulawesi, na Indonésia, com 102 pessoas a bordo. Toma posse no Brasil o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, naquele que seria seu segundo mandato. 2009 — Sessenta e seis pessoas morrem no incêndio do Santika Club em Bangkok, Tailândia. 2010 — Entra em vigor o Tratado de Livre Comércio entre Associação de Nações do Sudeste Asiático e China, a zona de livre-comércio mais populosa já criada. 2011 Uma bomba explode quando cristãos coptas em Alexandria, Egito, iriam fazer a liturgia na igreja por ocasião do ano-novo, matando 23 pessoas e ferindo outras 97. Estônia oficialmente adota o euro e se torna o 17.º país da Zona Euro. Toma posse no Brasil a presidente Dilma Rousseff, naquele que seria seu primeiro mandato. Dilma foi a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente da República no Brasil. 2015 Entra em vigor a União Econômica Eurasiática, criando uma união política e econômica entre a Rússia, a Bielorrússia, a Armênia, o Cazaquistão e o Quirguistão. Toma posse no Brasil a presidente Dilma Rousseff, naquele que seria seu segundo mandato. 2016 — Acordo Ortográfico de 1990 entra em vigor no Brasil em caráter definitivo e obrigatório. 2017 Atentado a uma boate em Istambul, Turquia, durante as celebrações de ano-novo, mata pelo menos 39 pessoas e fere outras 60. António Guterres, engenheiro e político português é oficialmente eleito secretário-geral das Nações Unidas. 2019 A sonda espacial New Horizons, da NASA, sobrevoa com sucesso o objeto transnetuniano Ultima Thule. Toma posse no Brasil o presidente Jair Bolsonaro. 2020 — Pelo menos 66 pessoas morrem e mais de 397 mil são deslocadas devido à inundações repentinas em Jacarta, capital da Indonésia. 2023 Toma posse no Brasil o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, naquela que seria seu terceiro mandato. Croácia junta-se à Zona Euro e ao Espaço Schengen. Nascimentos Anterior ao século XIX 870 — Zuentiboldo, rei da Lotaríngia (m. 900). 1431 — Papa Alexandre VI (m. 1503). 1449 — Lourenço de Médici, estadista italiano (m. 1492). 1467 — Sigismundo I da Polônia (m. 1548). 1484 — Ulrico Zuínglio, teólogo suíço (m. 1531). 1507 — Ana de Brandemburgo, Duquesa de Mecklemburgo (m. 1567). 1511 — Henrique, Duque da Cornualha, nobre inglês (m. 1511). 1516 — Margarida Leijonhufvud, rainha consorte da Suécia (m. 1551). 1557 — Estêvão Bocskai, príncipe da Transilvânia (m. 1606). 1638 — Go-Sai imperador japonês (m. 1685). 1655 — Christian Thomasius, jurista e filósofo alemão (m. 1728). 1735 — Paul Revere, artesão, ourives e industrialista estadunidense (m. 1818). 1747 — Manuel de Almeida de Carvalho, bispo católico português (m. 1818). 1752 — Betsy Ross, costureira estadunidense (m. 1836). 1766 — Antoine-Vincent Arnault, político, poeta, dramaturgo e fabulista francês (m. 1834). 1768 — Maria Edgeworth, escritora anglo-irlandesa (m. 1849). 1769 — Marie Louise Lachapelle, obstetra francesa (m. 1821). 1774 — André Marie Constant Duméril, zoólogo e acadêmico francês (m. 1860). Século XIX 1804 — James Fannin, político norte-americano (m. 1836). 1806 — Lionel Kieseritzky, jogador de xadrez estoniano-francês (m. 1853). 1813 — George Bliss, político norte-americano (m. 1868). 1814 — Hong Xiuquan, revolucionário religioso chinês (m. 1864). 1819 — Arthur Hugh Clough, poeta britânico (m. 1861). 1823 — Sándor Petőfi, poeta e ativista húngaro (m. 1849). 1830 — Leonard Woolsey Bacon, clérigo estadunidense (m. 1907). 1839 — Ouida, escritora e ativista anglo-italiana (m. 1908). 1846 — Léon Denis, filósofo e escritor espírita francês (m. 1927). 1852 — Eugène-Anatole Demarçay, químico e acadêmico francês (m. 1904). 1854 — James Frazer, antropólogo e acadêmico britânico (m. 1941). 1859 Henrique Pousão, pintor português (m. 1884). Michael Joseph Owens, inventor norte-americano (m. 1923). Thibaw Min, rei birmanês (m. 1916). 1860 — Michele Lega, cardeal italiano (m. 1935). 1863 — Pierre de Coubertin, historiador e educador francês (m. 1937). 1864 Alfred Stieglitz, fotógrafo e curador norte-americano (m. 1946). Qi Baishi, pintor chinês (m. 1957). 1867 — Jeanne Lanvin, estilista francesa (m. 1946). 1873 — Mariano Azuela, poeta mexicano (m. 1952). 1874 — Gustave Whitehead, aviador e engenheiro teuto-americano (m. 1927). 1878 — Agner Krarup Erlang, matemático, estatístico e engenheiro dinamarquês (m. 1929). 1879 E. M. Forster, escritor e dramaturgo britânico (m. 1970). William Fox, roteirista e produtor húngaro-americano (m. 1952). Petar Živković, político e militar sérvio (m. 1947). 1880 — Ludwig Opel, jurista e empresário alemão (m. 1916). 1881 — Vajiravudh, rei tailandês (m. 1925). 1887 — Wilhelm Canaris, almirante alemão (m. 1945). 1888 John Garand, engenheiro canadense-americano (m. 1974). Ludwig Rex, ator alemão (m. 1979). 1891 — Charles Bickford, ator estadunidense (m. 1967). 1892 — Manuel Roxas, político filipino (m. 1948). 1894 — Satyendra Nath Bose, físico e matemático indiano (m. 1974). 1895 — J. Edgar Hoover, policial estadunidense (m. 1972). 1900 Xavier Cugat, cantor, compositor e ator hispano-americano (m. 1990). Hub van Doorne, empresário e inventor neerlandês (m. 1979). Chiune Sugihara, diplomata japonês (m. 1986). Século XX 1901–1950 1905 — Stanisław Mazur, matemático e teórico ucraniano-polonês (m. 1981). 1906 — Petre Steinbach, futebolista e treinador de futebol romeno (m. 1996). 1909 Dana Andrews, ator norte-americano (m. 1992). Arthur Machado, futebolista brasileiro (m. 1997). Stepan Bandera, líder nacionalista ucraniano (m. 1959). 1910 — José Augusto Brandão, futebolista brasileiro (m. 1989). 1911 Basil Dearden, diretor, produtor e roteirista britânico (m. 1971). Hank Greenberg, jogador de beisebol norte-americano (m. 1986). 1912 Boris Gnedenko, matemático e historiador russo (m. 1995). Kim Philby, espião britânico (m. 1988). João Amazonas, político, teórico marxista e líder guerrilheiro brasileiro (m. 2002). 1914 — Noor Inayat Khan, agente secreto britânica (m. 1944). 1917 — David Nasser, compositor e jornalista brasileiro (m. 1980). 1919 Rocky Graziano, pugilista e ator estadunidense (m. 1990). Carole Landis, atriz norte-americana (m. 1948). J. D. Salinger, escritor estadunidense (m. 2010). 1920 Osvaldo Cavandoli, cartunista italiano (m. 2007). Alfredo dos Santos, futebolista brasileiro (m. 1997). 1921 César Baldaccini, escultor e acadêmico francês (m. 1998). António Sousa Freitas, poeta português (m. 2004). 1923 Valentina Cortese, atriz italiana (m. 2019). Ousmane Sembène, cineasta e escritor senegalês (m. 2007). Milt Jackson, vibrafonista estadunidense (m. 1999). 1924 Francisco Macías Nguema, político guineense (m. 1979). Arthur Danto, filósofo e crítico de arte estadunidense (m. 2013). 1926 Kazys Petkevičius, jogador e treinador de basquete lituano (m. 2008). Maria Della Costa, atriz brasileira (m. 2015). 1927 Maurice Béjart, dançarino, coreógrafo e diretor franco-suíço (m. 2007). Vernon Smith, economista e acadêmico estadunidense. Antônio Carlos Pires, ator e humorista brasileiro (m. 2005). 1928 Ernest Tidyman, escritor e roteirista norte-americano (m. 1984). Gerhard Weinberg, historiador, escritor e acadêmico teuto-americano. 1929 — Haruo Nakajima, ator japonês (m. 2017). 1930 Yaffar al Numeiry, político egípcio-sudanês (m. 2009). Frederick Wiseman, diretor e produtor de cinema norte-americano. 1931 — Gianuário Carta, político italiano (m. 2017). 1934 — Lakhdar Brahimi, político argelino. 1936 Álvaro Barreto, político português (m. 2020). Emiliano Queiroz, ator brasileiro. 1938 Carlo Franchi, automobilista italiano (m. 2021). Frank Langella, ator estadunidense. 1939 Phil Read, motociclista e empresário britânico (m. 2022). Ali Mahdi Muhammad, político somali (m. 2021). 1940 — Earl Sinks, cantor e compositor estadunidense (m. 2017). 1942 Country Joe McDonald, cantor, compositor e guitarrista norte-americano. Alassane Ouattara, economista e político costa-marfinense. Gennadi Sarafanov, aviador e cosmonauta russo (m. 2005). 1943 Don Novello, comediante, roteirista e produtor norte-americano. Tony Knowles, político norte-americano. 1944 Omar al-Bashir, marechal-de-campo e político sudanês. Zafarullah Khan Jamali, jogador de hóquei em campo e político paquistanês (m. 2020). 1945 Jacky Ickx, ex-automobilista belga. Moncho Monsalve, treinador de basquete espanhol. 1946 Roberto Rivellino, ex-futebolista brasileiro. Milena Canonero, figurinista italiana. Tatyana Zhuk, ex-patinadora artística russa. Takão, treinador brasileiro de futsal. 1947 Jon Corzine, político norte-americano. F. R. David, cantor, compositor e músico francês. Miriam Batucada, cantora brasileira (m. 1994). Kakhi Asatiani, futebolista e treinador de futebol georgiano (m. 2002). 1948 Devlet Bahçeli, economista, acadêmico e político turco. Dick Quax, atleta e político neozelandês (m. 2018). Augustinho Záccaro, maestro brasileiro (m. 2003). Pavel Grachev, general e político russo (m. 2012). 1950 — Zsigmond Villányi, pentatleta húngaro (m. 1995). 1951–2000 1951 — Hans-Joachim Stuck, ex-automobilista alemão. 1952 Bernardo Jablonski, ator, diretor teatral, escritor, crítico e roteirista brasileiro (m. 2011). Jean-Paul Akono, ex-futebolista e treinador de futebol camaronês. Hamad bin Khalifa, emir catari. 1953 Gary E. Johnson, empresário e político norte-americano. Afonso Dhlakama, militar e político moçambicano (m. 2018). 1954 — Robert Menendez, político norte-americano. 1956 Sergei Avdeyev, engenheiro e astronauta russo. Christine Lagarde, política e advogada francesa. 1957 Karen Pence, professora e pintora norte-americana. Evangelos Venizelos, advogado e político grego. Ramaz Shengelia, futebolista georgiano (m. 2012). Gary Barber, produtor de cinema sul-africano. 1958 Grandmaster Flash, rapper e DJ barbadense. Vadim Yevtushenko, ex-futebolista e treinador de futebol ucraniano. Eduardo Dussek, compositor, cantor e ator brasileiro. Nardela, ex-futebolista brasileiro. Mohamed Magassouba, treinador de futebol malinês. 1959 Abdul Ahad Mohmand, coronel, aviador e astronauta afegão. Azali Assoumani, político e militar comorense. Panagiotis Giannakis, ex-jogador e treinador de basquete grego. 1960 Michael Seibert, ex-patinador artístico americano. Luis Gabelo Conejo, ex-futebolista costarriquenho. Masaaki Yanagishita, treinador de futebol japonês. 1961 Viktor Pasulko, treinador de futebol e ex-futebolista ucraniano. Rita Camata, política e jornalista brasileira. Vyacheslav Sukristov, ex-futebolista lituano. 1962 — Ricky Harris, ator, produtor, dublador, e comediante estadunidense (m. 2016). 1963 Jean-Marc Gounon, ex-automobilista francês. Lina Kačiušytė, ex-nadadora lituana. Alberigo Evani, ex-futebolista e treinador de futebol italiano. Dražen Ladić, ex-futebolista croata. 1964 — Dedee Pfeiffer, atriz norte-americana. 1966 — Tihomir Orešković, empresário croata-canadense. 1967 Chidi Nwanu, ex-futebolista nigeriano. Spencer Tunick, fotógrafo estadunidense. Marcelo Barticciotto, ex-futebolista argentino. Ihor Pavlyuk, escritor ucraniano. 1968 — Davor Šuker, ex-futebolista e dirigente esportivo croata. 1969 Viola, ex-futebolista brasileiro. Verne Troyer, ator estadunidense (m. 2018). Mr. Lawrence, ator, roteirista e dublador norte-americano 1970 Sergey Kiryakov, ex-futebolista e técnico de futebol russo. João Miguel, ator, roteirista e diretor brasileiro. 1971 Sandro Alfaro, ex-futebolista costarriquenho. Marcela Walerstein, atriz venezuelana. Juan Carlos Plata, ex-futebolista guatemalteco. 1972 Gabriela Alves, atriz e cantora brasileira. Walter Boyd, ex-futebolista jamaicano. Lilian Thuram, ex-futebolista francês. Micaela Nevárez, atriz porto-riquenha. 1973 Shelda Bedê, ex-jogadora de vôlei de praia brasileira. Jimi Mistry, ator britânico. 1974 Mehdi Ben Slimane, ex-futebolista tunisiano. Madeleine Peyroux, cantora estadunidense. 1975 Chris Anstey, ex-jogador e treinador de basquete australiano. Joe Cannon, ex-jogador de futebol americano e comentarista esportivo norte-americano. Eiichiro Oda, mangaká japonês. Bengt Sæternes, ex-futebolista norueguês. 1976 — Marko Topić, ex-futebolista bósnio. 1977 Hasan Salihamidžić, ex-futebolista e dirigente esportivo bósnio. Yann Gonzalez, jornalista e cineasta francês. Leoš Friedl, ex-tenista tcheco. 1978 — Xavier Samin, ex-futebolista taitiano. 1979 — Vidya Balan, atriz indiana. 1980 — Juan de Dios Pérez, ex-futebolista panamenho. 1981 Jonas Armstrong, ator irlandês. Zsolt Baumgartner, ex-automobilista húngaro. Mladen Petrić, ex-futebolista croata. Oscar Miñambres, ex-futebolista espanhol. Yacine Abdessadki, ex-futebolista marroquino. 1982 David Nalbandian, ex-tenista e piloto de ralis argentino. João Carlos Pinto Chaves, ex-futebolista brasileiro. Benoît Angbwa, ex-futebolista camaronês. Egidio Arévalo, ex-futebolista uruguaio. 1983 Melaine Walker, atleta jamaicana. Park Sung-Hyun, arqueira sul-coreana. Ángel Dealbert, ex-futebolista espanhol. Daniel Jarque, futebolista espanhol (m. 2009). 1984 Paolo Guerrero, futebolista peruano. Rubens Sambueza, futebolista argentino. Mahamat Déby Itno, político e militar chadiano. 1985 Steven Davis, futebolista britânico. Tiago Splitter, ex-jogador e treinador de basquete brasileiro. Naughty Boy, DJ e produtor musical britânico 1986 Davies Nkausu, futebolista zambiano. Marat Bikmaev, futebolista uzbeque. Colin Morgan, ator britânico. Pablo Cuevas, tenista uruguaio. 1987 Meryl Davis, patinadora artística estadunidense. Karol Conka, cantora brasileira. Ben Alnwick, futebolista britânico. Nana Dzagnidze, enxadrista georgiana. 1988 Assimiou Touré, ex-futebolista togolês. Fernando Uribe, futebolista colombiano. Aliya Garayeva, ex-ginasta azeri. Kendall Waston, futebolista costarriquenho. 1989 Jason Pierre-Paul, jogador de futebol americano estadunidense. Zouhair Feddal, futebolista marroquino. Andrew Simpson, ator irlandês. Stefan Reinartz, ex-futebolista alemão. 1990 Julia Glushko, tenista israelense. Juan Sánchez Miño, futebolista argentino. Zita Hanrot, atriz francesa. 1991 Abdoulaye Ba, futebolista senegalês. Peter Burling, velejador neozelandês. 1992 He Kexin, ginasta chinesa. Shane Duffy, futebolista britânico. Graciele Herrmann, nadadora brasileira. René Binder, automobilista austríaco. Jack Wilshere, ex-futebolista britânico. 1993 Sifan Hassan, meio-fundista etíope. Hérica Tibúrcio, lutadora brasileira de artes marciais mistas. 1994 Sardar Azmoun, futebolista iraniano. Sheyla Gutiérrez, ciclista espanhola. 1996 Andreas Pereira, futebolista brasileiro. Yaya Banhoro, futebolista burquinês. Joseph Areruya, ciclista ruandês. 1997 Chidozie Awaziem, futebolista nigeriano. Abdalelah Haroun, velocista qatari (m. 2021). Gonzalo Montiel, futebolista argentino. 1998 — Giulia Gayoso, atriz brasileira. Século XXI 2001 — Angourie Rice, atriz australiana. 2005 — Alzain Tareq, nadadora barenita. Mortes Anterior ao século XIX 138 — Lúcio Élio, herdeiro do imperador romano Adriano (n. 101). 404 — Telêmaco, mártir e santo romano (n. ?). 837 — Pedro de Atroa, abade e santo bizantino (n. 773). 898 — Eudo de França, rei dos Francos (n. 852). 951 — Ramiro II, rei de Leão e Galiza (n. ?). 962 — Balduíno III da Flandres (n. 940). 1031 — Guilherme de Volpiano, reformador litúrgico italiano (n. 962). 1204 — Haakon III, rei da Noruega (n. 1170). 1387 — Carlos II, rei de Navarra (n. 1332). 1496 — Carlos de Orleães, conde de Angolema (n. 1459). 1515 — Luís XII, rei da França (n. 1462). 1559 — Cristiano III, rei da Dinamarca (n. 1502). 1560 — Joachim du Bellay, poeta e crítico francês (n. 1522). 1617 — Hendrik Goltzius, pintor, desenhista e gravurista neerlandês (n. 1558). 1682 — Jacob Kettler, duque alemão báltico (n. 1610). 1688 — Salvador Correia de Sá e Benevides, militar e político português (n. 1602). 1697 — Filippo Baldinucci, historiador e escritor florentino (n. 1625). 1702 — Yair Bacharach, rabino alemão (n. 1639). 1748 — Johann Bernoulli, matemático e acadêmico suíço (n. 1667). 1780 — Johann Ludwig Krebs, organista e compositor alemão (n. 1713). 1782 — Johann Christian Bach, compositor alemão (n. 1735). 1787 — José Anastácio da Cunha, militar e matemático português (n. 1744). 1793 — Francesco Guardi, pintor e educador italiano (n. 1712). Século XIX 1817 — Martin Heinrich Klaproth, químico e acadêmico alemão (n. 1743). 1862 — Mikhail Ostrogradski, matemático e físico ucraniano (n. 1801). 1881 — Louis Auguste Blanqui, socialista e ativista político francês (n. 1805). 1892 — Roswell B. Mason, político norte-americano (n. 1805). 1894 — Heinrich Hertz, físico e acadêmico alemão (n. 1857). 1896 — Alfred Ely Beach, inventor norte-americano (n. 1826). 1897 — Adolfo Caminha, escritor brasileiro (n. 1867). Século XX 1921 — Theobald von Bethmann-Hollweg, político alemão (n. 1856). 1931 — Martinus Beijerinck, microbiologista e botânico neerlandês (n. 1851). 1937 — Bhaktisiddhanta Sarasvati, guru e reformador espiritual indiano (n. 1874). 1943 — Arthur Ruppin, filósofo e político natural alemão (n. 1876). 1944 — Edwin Lutyens, arquiteto britânico (n. 1869). 1946 — Ugo Ojetti, escritor e jornalista italiano (n. 1871). 1953 — Hank Williams, cantor e compositor norte-americano (n. 1923). 1954 Duff Cooper, diplomata e escritor britânico (n. 1890). Leonard Bacon, poeta, tradutor e crítico literário norte-americano (n. 1887). 1960 — Margaret Sullavan, atriz norte-americana (n. 1909). 1965 — Ludwig Wrede, patinador artístico austríaco (n. 1894). 1966 — Vincent Auriol, político francês (n. 1884). 1972 — Maurice Chevalier, ator, cantor e humorista francês (n. 1888). 1980 — Pietro Sandro Nenni, político italiano (n. 1891). 1982 — Victor Buono, ator e comediante estadunidense (n. 1938). 1992 — Grace Hopper, almirante e analista de sistemas estadunidense (n. 1906). 1994 — Cesar Romero, ator estadunidense (n. 1907). 1995 — Eugene Wigner, físico húngaro (n. 1902). 1996 Arleigh Burke, almirante estadunidense (n. 1901). Arthur Rudolph, engenheiro alemão (n. 1906). 1998 — Helen Wills Moody, tenista norte-americana (n. 1905). Século XXI 2001 — Ray Walston, ator estadunidense (n. 1914). 2003 — Joe Foss, militar, aviador e político norte-americano (n. 1915). 2005 Shirley Chisholm, educadora e política americana (n. 1924). Eugene J. Martin, pintor estadunidense (n. 1938). 2006 — Mapita Cortés, atriz mexicana (n. 1939). 2007 Roland Levinsky, bioquímico e acadêmico anglo-sul-africano (n. 1943). Albert Isaac Bezzerides, novelista e roteirista norte-americano (n. 1908). Del Reeves, cantor norte-americano (n. 1932). Eleonore Schoenfeld, violoncelista eslovena (n. 1926). José Sousa Ramos, matemático português (n. 1948). Tillie Olsen, escritora norte-americana (n. 1912). 2008 Lucas Sang, maratonista queniano (n. 1961). Peter Caffrey, ator irlandês (n. 1949). 2009 Helen Suzman, ativista sul-africana (n. 1917). Nizar Rayan, líder palestino (n. 1959). 2010 Freya von Moltke, militante antinazista alemã (n. 1911). John Freeman, desenhista estadunidense (n. 1916). Lhasa de Sela, cantora estadunidense (n. 1972). Tetsuo Narikawa, ator japonês (n. 1944). 2011 Flemming Jørgensen, cantor e ator dinamarquês (n. 1947). Louise Reiss, médica norte-americana (n. 1920). Paulo Lowndes Marques, político português (n. 1941). 2012 Carlos Soria, político argentino (n. 1949). Carlos Valadares, jornalista, narrador esportivo e apresentador brasileiro (n. 1946). Nina Miranda, cantora e compositora uruguaia (n. 1925). 2013 — Patti Page, cantora norte-americana (n. 1927). 2014 Higashifushimi Kunihide, monge e educador japonês (n. 1910). Josep Seguer, futebolista e treinador espanhol (n. 1923). 2015 Mario Cuomo, advogado e político norte-americano (n. 1932). Omar Karami, advogado e político libanês (n. 1934). Boris Morukov, médico e cosmonauta russo (n. 1950). Ulrich Beck, sociólogo alemão (n. 1944). 2016 Fazu Aliyeva, poetisa e jornalista russa (n. 1932). Vilmos Zsigmond, diretor de fotografia e produtor húngaro-americano (n. 1930). 2017 — Derek Parfit, filósofo britânico (n. 1942). 2020 David Stern, advogado e empresário norte-americano (n. 1942). Elmira Minita Gordon, educadora e psicóloga belizenha (n. 1930). Don Larsen, jogador de beisebol norte-americano (n. 1929). 2021 — Carlos do Carmo, fadista português (n. 1939). 2022 — Dan Reeves, jogador e treinador de futebol americano (n. 1944). Feriados e eventos cíclicos Dia da Fraternidade Universal Dia Mundial da Paz Dia de Ano-novo (nos países que adotam o calendário gregoriano) Dia do domínio público (celebrado não oficialmente por defensores do mesmo, já que segundo a Convenção de Berna as obras passam para o domínio público no dia 1 de janeiro a seguir aos cinquenta anos da morte do autor) Dia da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus Brasil Dia da posse dos cargos eletivos do poder executivo do Brasil. Nos anos ímpares, tomam posse nesta data o presidente da república, os governadores e os prefeitos, para um mandato que possui uma duração de quatro anos. Neste dia, também tomam posse juntamente com os mandatários do poder executivo, os seus respectivos ministros (no nível federal) e secretários (nos níveis estadual, distrital e municipal). Dia Nacional do município. Suíça Toma posse o presidente da Suíça para mandato de um ano. Cristianismo Santo Adelardo de Corbie São Basílio de Cesareia Circuncisão de Jesus São Fulgêncio de Ruspe São José Maria Tomasi Santa Maria, Mãe de Deus São Telêmaco São Zygmunt Gorazdowski Outros calendários No calendário romano era o dia das calendas de janeiro. Júlio César determinou que passasse a ser o primeiro dia do ano quando fez a reforma do calendário que entrou em vigor neste dia do ano 45 a.C.. Anteriormente o ano tinha início nas calendas de março, o dia 1 de março. No calendário litúrgico tem a letra dominical A para o dia da semana. No calendário gregoriano a epacta do dia é *.
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Eventos históricos 240 a.C. — Primeiro periélio registrado da passagem do cometa Halley. 598 — Campanha dos Balcãs: os ávaros levantam o cerco à fortaleza romana-Oriental (bizantina) de Tômis. Seu líder Beano I recua em direção ao norte do rio Danúbio, após as hordas avar-eslavas serem dizimadas pela peste. 1282 — Os sicilianos revoltam-se contra o rei angevino Carlos I, revolta que ficou conhecida por Vésperas sicilianas. 1595 — A Expedição Pernambucana de Lancaster, foi um ataque militar inglês, durante a Guerra Anglo-Espanhola, cujo objetivo foi o saque do porto do Recife, no Estado do Brasil, possessão colonial de Portugal. Na época Portugal estava sob a União Ibérica, uma união pessoal entre as monarquias da Península Ibérica. 1699 — Guru Gobind Singh estabelece o Khalsa na região de Panjabe, Império Mogol (Índia). 1814 — Guerras Napoleônicas: as forças armadas da Sexta Coalizão sob o comando de Karl Philipp zu Schwarzenberg e Gebhard Leberecht von Blücher assaltam as colinas de Montmartre na Batalha de Paris. À tarde, os defensores franceses renderam-se sob o comando de Auguste de Marmont. Isso permite que os aliados marchem para a capital na guerra contra Napoleão. 1842 — O éter etílico, como um anestésico, é utilizado pela primeira vez em uma cirurgia pelo Dr Crawford Long. 1856 — O Tratado de Paris é assinado, encerrando com a Guerra da Crimeia. 1861 — Descoberta dos elementos químicos: William Crookes anuncia sua descoberta do tálio. 1863 — O Príncipe Guilherme da Dinamarca torna-se o primeiro monarca da nova dinastia grega como Jorge I da Grécia. 1867 — O território russo do Alasca é comprado por 7,2 milhões de dólares americanos, cerca de 2 centavos/acre ($4,19/km²), pelo Secretário de Estado dos Estados Unidos William H. Seward. 1885 — A Batalha de Kushka desencadeia o incidente de Panjdeh, que quase dá origem à guerra entre o Império Russo e o Império Britânico. 1900 — Arqueólogos em Knossos, Creta, descobrem a primeira tabuinha de argila com escrita hieroglífica em uma escrita posteriormente chamada de Linear B. 1912 — O sultão Mulei Abdal Hafide assina o Tratado de Fez, tornando Marrocos um protetorado francês. 1919 — É nomeado em Portugal o 20.º governo republicano, chefiado pelo presidente do Ministério Domingos Pereira. 1922 — Gago Coutinho e Sacadura Cabral fazem a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. 1939 O escritor Bill Finger e o desenhista Bob Kane criam o personagem Batman, que é apresentado ao mundo no número 27 da revista Detective Comics. O caça Heinkel He 100 bate o recorde mundial de velocidade no ar de 745 km/h. 1940 — Segunda Guerra Sino-Japonesa: o Japão declara Nanquim a capital do novo governo fantoche chinês, nominalmente controlado por Wang Jingwei. 1944 — Segunda Guerra Mundial: os bombardeiros aliados conduzem seu mais severo ataque aéreo em Sófia, Bulgária. 1945 Segunda Guerra Mundial: as forças da União Soviética invadem a Áustria e ocupam Viena, as forças polonesas e soviéticas liberam Gdańsk. O Brasil estabelece relações diplomáticas com a União Soviética. 1959 — Tenzin Gyatso, o 14.º Dalai-lama, foge do Tibete para a Índia. 1961 — Assinada a Convenção Única sobre Entorpecentes em Nova Iorque. 1965 — Guerra do Vietnã: um carro-bomba explode em frente à embaixada dos Estados Unidos em Saigon, matando 22 pessoas e ferindo outras 183. 1976 — Os primeiros protestos do Dia da Terra são realizados em Israel/Palestina. 1981 — Ronald Reagan, presidente dos Estados Unidos, é baleado em atentado, em Washington, D.C, por John Hinckley Jr.; três outros são feridos no mesmo incidente. 1982 — Completada a missão STS-3 com o pouso do Columbia no Campo de Teste de Mísseis de White Sands, Novo México. 1994 — Guerra Civil Iugoslava: Acordo entre croatas e sérvios separatistas, para um cessar-fogo supervisionado pela ONU. 2006 — A bordo da Soyuz TMA-8, em uma missão para a Estação Espacial Internacional, Marcos Pontes torna-se o primeiro brasileiro e primeiro lusófono a ir para o espaço. 2010 — Inauguração da Ponte Estaiada João Isidoro França projetada para as comemorações dos 150 anos de Teresina. 2017 — SpaceX conduz o primeiro veículo de lançamento reutilizável do mundo de um foguete de classe orbital. 2018 — O exército israelense matou 17 palestinos e feriu 1 400 em Gaza durante os protestos do Dia da Terra. Nascimentos Anterior ao século XIX 1135 — Maimônides, rabino e filósofo espanhol (m. 1204). 1326 — Ivã II de Moscou (m. 1359). 1432 — Maomé II, o Conquistador, sultão otomano (m. 1481). 1605 — Duarte de Bragança, senhor de Vila do Conde (m. 1649). 1606 — Vincentio Reinieri, matemático e astrônomo italiano (m. 1647). 1622 — Mary Stewart, Duquesa de Richmond e Lennox (m. 1685). 1727 — Tommaso Traetta, compositor e educador italiano (m. 1779). 1746 — Francisco de Goya, pintor e escultor hispano-francês (m. 1828). 1750 — John Stafford Smith, organista e compositor britânico (m. 1836). 1754 — Jean-François Pilâtre de Rozier, químico francês (m. 1785). 1788 — Rodrigo Pinto Pizarro, político português (m. 1841). 1793 — Juan Manuel de Rosas, soldado e político argentino, 13.º governador da Província de Buenos Aires (m. 1877). Século XIX 1814 — William Woolls, botânico britânico (m. 1893). 1820 Anna Sewell, escritora britânica (m. 1878). João Pedro Dias Vieira, magistrado e político brasileiro (m. 1870). 1828 — Olegário Herculano de Aquino e Castro, magistrado e historiógrafo brasileiro (m. 1906). 1842 — John Fiske, filósofo e historiador estado-unidense (m. 1901). 1844 Paul Verlaine, poeta francês (m. 1896). Francisco Gonçalves da Silva Barreiros, político brasileiro (m. ?). 1853 Vincent van Gogh, pintor e ilustrador neerlandês-francês (m. 1890). José de Amorim Salgado, magistrado brasileiro (m. ?). 1856 — João Mendes de Almeida Júnior, jurista e ministro brasileiro (m. 1923). 1857 — Léon Charles Thévenin, engenheiro francês (m. 1926). 1859 — Adelino Fontoura, poeta e ator brasileiro (m. 1884). 1863 Mary Whiton Calkins, filósofa e psicóloga americana (m. 1930). Joseph Caillaux, político francês (m. 1944). 1864 John Montagu-Douglas-Scott, nobre britânico (m. 1935). Franz Oppenheimer, sociólogo e economista teuto-americano (m. 1943). 1865 Samuel Rhea Gammon, religioso brasileiro (m. 1928). João Pinho, político brasileiro (m. 1922). Heinrich Rubens, físico alemão (m. 1922). 1868 — Koloman Moser, decorador austríaco (m. 1918). 1874 Charles Lightoller, 2.º oficial britânico no RMS Titanic (m. 1952). Josiah McCracken, lançador de martelo, arremessador de peso e jogador de futebol americano (m. 1962). Nicolae Rădescu, general e político romeno, primeiro-ministro da Romênia (m. 1953). Rodolfo Crespi, empresário brasileiro (m. 1939). 1875 — Thomas Xenakis, ginasta greco-americano (m. 1942). 1880 — Seán O'Casey, dramaturgo e memorialista irlandês (m. 1964). 1882 — Melanie Klein, psicóloga e escritora austro-britânica (m. 1960). 1886 — Henry Lehrman, ator, roteirista, produtor e diretor estado-unidense (m. 1946). 1892 Erwin Panofsky, historiador e acadêmico alemão (m. 1968). Stefan Banach, matemático polonês (m. 1945). Erhard Milch, marechal de campo alemão (m. 1972). 1894 Thomas Green, atleta americano (m. 1975). Sergey Ilyushin, engenheiro russo, fundou a Ilyushin Aircraft Company (m. 1977). 1895 — Jean Giono, escritor e poeta francês (m. 1970). 1900 María Moliner, bibliotecária e lexicógrafa espanhola (m. 1981). Santos Urdinarán, futebolista uruguaio (m. 1979). Século XX 1901–1950 1904 Alexandrina Maria da Costa, beata portuguesa (m. 1955). Hermes Carleial, poeta e escritor brasileiro (m. 1954). Edgar P. Jacobs, desenhista belga (m. 1987). 1905 Mikio Oda, atleta e acadêmico japonês (m. 1998). Albert Pierrepoint, carrasco britânico (m. 1992). Hérib Campos Cervera, poeta e escritor paraguaio (m. 1960). 1906 — Raymond Bru, esgrimista belga (m. 1989). 1907 — Friedrich August Freiherr von der Heydte, general alemão (m. 1994). 1909 — Ernst Gombrich, historiador austríaco (m. 2001). 1910 João Clímaco d'Almeida, político brasileiro (m. 1995). Peter Hirt, automobilista suíço (m. 1992). 1913 Marc Davis, animador americano (m. 2000). Richard Helms, soldado e diplomata americano, 8.º diretor da Inteligência Central (m. 2002). Frankie Laine, cantor e compositor estado-unidense (m. 2007). Rudolf Noack, futebolista alemão (m. 1947). 1914 — Sonny Boy Williamson, cantor, compositor e tocador de gaita americano (m. 1948). 1915 Alberto Gaudêncio Ramos, religioso brasileiro (m. 1991). Arsenio Erico, futebolista paraguaio (m. 1977). Pietro Ingrao, jornalista e político italiano (m. 2015). 1916 — Armando Círio, arcebispo brasileiro (m. 2014). 1921 — Kan Ishii, compositor japonês (m. 2009). 1922 Turhan Bey, ator americano (m. 2012). Virgilio Noè, religioso italiano (m. 2011). Arthur Wightman, físico e acadêmico estado-unidense (m. 2013). 1926 Ingvar Kamprad, empresário sueco, fundou a IKEA (m. 2018). Thiago de Mello, poeta brasileiro. 1928 Robert Badinter, advogado e político francês, ministro da Justiça francês. Tom Sharpe, escritor e educador anglo-espanhol (m. 2013). João Corso, religioso brasileiro (m. 2014). Albano Vizotto Filho, pintor e escultor brasileiro (m. 2002). 1929 — Richard Dysart, ator americano (m. 2015). 1930 John Astin, ator estado-unidense. Rolf Harris, cantor e compositor australiano. Jaime Barcelos, ator brasileiro (m. 1980). 1931 —Roger Brunet, geógrafo francês. 1933 Jean-Claude Brialy, ator e diretor francês (m. 2007). Joe Ruby, animador americano (m. 2020). Rubén Navarro, futebolista e treinador de futebol argentino (m. 2003). 1934 — Hans Hollein, arquiteto e acadêmico austríaco, projetou Haas House (m. 2014). 1935 — John Eaton, compositor estado-unidense (m. 2015). 1936 — Pereira Leite, juiz brasileiro (m. 1992). 1937 Warren Beatty, ator, produtor, diretor e roteirista estado-unidense. José Celso Martinez Corrêa, ator e diretor brasileiro de teatro. 1938 — Klaus Martin Schwab, economista e engenheiro alemão, fundou o Fórum Econômico Mundial. 1939 — Robert Herbin, ex-futebolista e treinador de futebol francês. 1940 Jerry Lucas, ex-jogador e treinador de basquete americano. Uwe Timm, escritor alemão. 1942 Edmundo Souto, compositor, violonista, escritor e arquiteto brasileiro. Shin Yung-kyoo, ex-futebolista norte-coreano. 1943 — José Vantolrá, ex-futebolista mexicano. 1944 Gerrit Komrij, escritor, poeta e dramaturgo neerlandês. Gabrielle Drake, atriz britânica. 1945 Eric Clapton, guitarrista, cantor e compositor britânico. Ronald Mallett, físico estado-unidense. 1946 — Dori Ghezzi, cantora italiana. 1947 — Jaime Vieira Rocha, religioso brasileiro. 1948 Mervyn Allister King, economista e acadêmico britânico. Naomi Sims, modelo e escritora americana (m. 2009). Lílian Knapp, cantora brasileira. Mary Terezinha, atriz, cantora, compositora e acordeonista brasileira. Eddie Jordan, ex-automobilista e proprietário de equipe irlandês, fundou a Jordan Grand Prix. Biri Biri, futebolista gambiano (m. 2020). 1949 Luiz Antônio Fleury Filho, político brasileiro (m. 2022). Antoninho Trevisan, empresário brasileiro. 1950 Robbie Coltrane, ator britânico (m. 2022). Lucila Nogueira, escritora brasileira (m. 2016). Wilner Nazaire, ex-futebolista haitiano. Wal Torres, sexóloga brasileira. Oliveira Andrade, narrador e apresentador brasileiro. 1951–2000 1951 Marcelo Panguana, escritor e jornalista moçambicano. Klaus-Jürgen Grünke, ex-ciclista alemão. 1952 — Ada Chaseliov, atriz brasileira (m. 2015). 1953 Mieczysław Kasprzak, político polonês. Nelo Vingada, treinador de futebol português. 1954 Rosi Campos, atriz brasileira. Denise Saraceni, diretora de televisão brasileira. 1955 — Rhonda Jo Petty, atriz estado-unidense. 1956 — Fábio Junqueira, ator e diretor brasileiro (m. 2008). 1957 Paul Reiser, ator e comediante estado-unidense. Yelena Kondakova, ex-cosmonauta russa. Péter Hannich, ex-futebolista húngaro. 1958 Maurice LaMarche, dublador, ator e humorista canadense. Mike Rotunda, ex-wrestler estado-unidense. Ive Jerolimov, ex-futebolista croata. 1959 Sabine Meyer, clarinetista alemã. Gerard Plessers, ex-futebolista belga. 1960 Péter Disztl, ex-futebolista húngaro. Fernanda Lobo, atriz brasileira (m. 2011). 1961 Bi Ribeiro, músico brasileiro. Mike Thackwell, ex-automobilista neozelandês. 1962 MC Hammer, rapper e ator estado-unidense. Gary A. Stevens, ex-futebolista e treinador de futebol britânico. Mark Begich, político estado-unidense. Manuel Matias, ex-atleta português. 1963 Aleksey Mikhaylichenko, ex-futebolista e treinador de futebol ucraniano. Panagiotis Tsalouchidis, ex-futebolista grego. Tsakhiagiin Elbegdorj, jornalista e político mongol, 4.º presidente da Mongólia. 1964 Tracy Chapman, cantora e compositora estado-unidense. Ian Ziering, ator estado-unidense. Vera Zimmermann, atriz brasileira. 1965 Piers Morgan, jornalista e apresentador de talk show britânico. Juliet Landau, atriz estado-unidense. 1966 Leonid Voloshin, ex-atleta russo. Joey Castillo, músico estado-unidense. 1967 Christopher Bowman, patinador artístico estado-unidense (m. 2008). Megumi Hayashibara, dubladora e cantora japonesa. 1968 Céline Dion, cantora canadense. Deise Nunes, apresentadora de TV e modelo brasileira. Gilson Kleina, treinador de futebol brasileiro. 1969 — Troy Bayliss, ex-motociclista australiano. 1970 Rodrigo Barrera, ex-futebolista chileno. Stéphane Ortelli, automobilista monegasco. Eduardo Baptista, treinador de futebol brasileiro. Ronen Harazi, ex-futebolista israelense. 1971 Mari Holden, ciclista americana. Mark Consuelos, ator e personalidade da televisão americano. 1972 Mili Avital, atriz israelense-americana. Karel Poborský, ex-futebolista tcheco. John Harold Lozano, ex-futebolista colombiano. Emerson Thome, ex-futebolista brasileiro. Harlei de Menezes Silva, ex-futebolista brasileiro. 1973 Jan Koller, ex-futebolista tcheco. Adam Goldstein, tecladista, DJ e produtor estado-unidense (m. 2009). 1974 Tomislav Butina, ex-futebolista croata. Alexandre Carlo, cantor e compositor brasileiro. 1975 — Franck Jurietti, ex-futebolista francês. 1976 Obadele Thompson, velocista barbadense. Hamilton de Holanda, músico brasileiro. Bernardo Corradi, ex-futebolista italiano. Cabo Daciolo, bombeiro militar e político brasileiro. 1977 Marc Gicquel, ex-tenista francês. Rupert Evans, ator britânico. Antonio Langella, ex-futebolista italiano. 1978 Chris Paterson, ex-jogador e treinador de rúgbi britânico. Christoph Spycher, ex-futebolista suíço. Vasco Gato, poeta português. Édouard Cissé, ex-futebolista francês. Daniel Noriega, ex-futebolista venezuelano. Yang Pu, ex-futebolista chinês. 1979 Anatoliy Tymoshchuk, ex-futebolista ucraniano. Élvis, ex-futebolista brasileiro. Norah Jones, cantora, compositora e pianista estado-unidense. Daniel Arenas, ator colombiano. Simon Webbe, cantor britânico. Jose Pablo Cantillo, ator estado-unidense. Stéphane Grichting, ex-futebolista suíço. Elinton Andrade, ex-futebolista brasileiro. Sean Garrett, cantor e rapper estado-unidense. 1980 Ricardo Osorio, ex-futebolista mexicano. Bibiano Fernandes, lutador brasileiro. 1981 Jammal Brown, ex-jogador de futebol americano estado-unidense. Mahicon Librelato, futebolista brasileiro (m. 2002). Fábio Oliveira, futebolista brasileiro. 1982 Jason Dohring, ator estado-unidense. Philippe Mexès, ex-futebolista francês. Łukasz Nawotczyński, ex-futebolista polonês. Gustavo Canales, ex-futebolista chileno. Teresa Villa-Lobos, cantora portuguesa. 1983 Jérémie Aliadière, ex-futebolista francês. Yeom Ki-hun, futebolista sul-coreano. Sarah Stevenson, lutadora britânica. 1984 Mario Ančić, ex-tenista croata. Marcos Aguirre, ex-futebolista argentino. Anna Nalick, cantora estado-unidense. Samantha Stosur, tenista australiana. Marcos Tavares, ex-futebolista brasileiro. Helena Mattsson, atriz sueca. 1985 — Giacomo Ricci, ex-automobilista italiano. 1986 Beni, cantora japonesa. Sergio Ramos, futebolista espanhol. 1987 Trent Barreta, wrestler estado-unidense. Aziz Bouhaddouz, futebolista marroquino. Hernán Galíndez, futebolista argentino. 1988 Athanasios Papazoglou, futebolista grego. Richard Sherman, jogador de futebol americano estado-unidense. Alessandro Felipe Oltramari, futebolista brasileiro. Andrés Matonte, árbitro de futebol uruguaio. 1989 — João Sousa, tenista português. 1990 Thomas Rhett, cantor e compositor americano. Rodney Strasser, futebolista serra-leonês. Cassie Scerbo, atriz estado-unidense. Emmanuel Mendy, futebolista guineense. Leandro Luis Desábato, futebolista argentino. 1991 Roderick Miranda, futebolista português. Gilles Sunu, futebolista francês. 1992 Enrique Gil, ator e dançarino filipino. Johnny Walker, lutador brasileiro de artes marciais mistas. 1993 Anitta, cantora brasileira. Valerio Conti, ciclista italiano. Álvaro Lemos, futebolista espanhol. 1994 — Jetro Willems, futebolista neerlandês. 1995 — Simone Ashley, atriz britânica. 1996 — Nayef Aguerd, futebolista marroquino. 1997 Astemir Gordyushenko, futebolista russo. Bruno Tabata, futebolista brasileiro. Igor Zubeldia, futebolista espanhol. 2000 — Colton Herta, automobilista estado-unidense. Século XXI 2001 — Anastasia Potapova, tenista russa. Mortes Anterior ao século XIX 116 — Quirino de Neuss, mártir e santo romano (n. ?). 365 — Aidi de Jin, imperador da dinastia Jin (n. 341). 987 — Arnulfo II da Flandres (n. 960). 1180 — Almostadi, califa abássida (n. 1142). 1185 — Beatriz de Rethel, rainha consorte da Sicília (n. 1131). 1202 — Joaquim de Fiore, místico e teólogo italiano (n. 1135). 1237 — Joana de Gales, senhora de Gales e de Snowdon (n. c. 1190). 1465 — Isabel de Clermont, rainha consorte de Nápoles (n. 1424). 1472 — Amadeu IX, Duque de Saboia (n. 1435). 1519 — Branca de Monferrato, duquesa de Saboia (n. 1472). 1526 — Mutianus Rufus, humanista alemão (n. 1471). 1559 — Adam Ries, matemático e acadêmico alemão (n. 1492). 1689 — Kazimierz Łyszczyński, ateu e filósofo polonês (n. 1634). 1707 — Sébastien Le Prestre de Vauban, general e engenheiro francês (n. 1633). 1709 — Fernão Pais de Barros, sertanista brasileiro (n. ?). 1783 — William Hunter, anatomista e médico britânico (n. 1718). 1787 — Ana Amália da Prússia, princesa prussiana (n. 1723). 1790 — Eusébio Luciano Gomes da Silva, religioso português (n. 1763). 1796 — Augusta Guilhermina de Hesse-Darmstadt, nobre alemã (n. 1765). Século XIX 1806 — Georgiana Cavendish, Duquesa de Devonshire (n. 1757). 1810 — Luigi Lanzi, historiador da arte, filólogo e arqueólogo italiano (n. 1732). 1824 — Elizabeth Cavendish, duquesa de Devonshire (n. 1759). 1830 — Luís I, Grão-Duque de Baden (n. 1763). 1834 — Rudolph Ackermann, inventor e editor alemão (n. 1764). 1835 — William George Maton, médico e botânico britânico (n. 1744). 1840 — Beau Brummell, designer de moda anglo-francês (n. 1778). 1842 — Élisabeth-Louise Vigée-Le Brun, pintora francesa (n. 1755). 1852 Pedro Pablo Bermúdez, militar e político peruano (n. 1793). Étienne Fiacre Louis Raoul, naturalista francês (n. 1815). 1855 — Carlos de Bourbon, Conde de Molina (n. 1788). 1859 — Charles C. Stratton, político estado-unidense (n. 1796). 1862 — João José de Araújo Gomes, nobre brasileiro (n. 1791). 1863 — Auguste Bravais, físico francês (n. 1811). 1871 — Luísa dos Países Baixos (n. 1828). 1873 — Bénédict Morel, psiquiatra e médico austríaco-francês (n. 1809). 1874 — Estêvão José da Rocha, militar brasileiro (n. 1805). 1876 — Antônio Vale Caldre Fião, escritor e político brasileiro (n. 1824). 1879 — Thomas Couture, pintor e educador francês (n. 1815). 1894 — Rodrigo da Costa Carvalho, empresário português (n. 1818). 1895 — Frederick Beauchamp Seymour, almirante britânico (n. 1821). 1896 — Charílaos Trikúpis, político grego, 55.º primeiro-ministro da Grécia (n. 1832). Século XX 1904 — José Luís Cardoso de Sales Filho, diplomata brasileiro (n. 1840). 1912 — Karl May, escritor alemão (n. 1842). 1914 — John Henry Poynting, físico britânico (n. 1852). 1921 — Franz Benque, fotógrafo alemão (n. 1841). 1924 — Francisco Acácio Correia, político brasileiro (n. 1842). 1925 — Rudolf Steiner, filósofo e escritor austríaco (n. 1861). 1926 — Narcisse Théophile Patouillard, micólogo francês (n. 1854). 1933 — José Silvério Horta, religioso brasileiro (n. 1859). 1936 — Abraham Langlet, químico sueco (n. 1868). 1947 — Joaquim Antônio de Almeida, religioso brasileiro (n. 1868). 1949 Friedrich Bergius, químico e acadêmico alemão, ganhador do Prêmio Nobel (n. 1884). Haroldo da Dinamarca (n. 1876). 1950 — Léon Blum, advogado e político francês, primeiro-ministro da França (n. 1872). 1952 — Jigme Wangchuck, rei butanês (n. 1905). 1954 — Fritz London, físico estado-unidense (n. 1900). 1957 — Max Amann, militar e político alemão (n. 1891). 1961 — Mengistsu Neway, militar etíope (n. 1919). 1962 — Bady Elias Curi, espírita brasileiro (n. 1903). 1964 — Nella Larsen, enfermeira e escritora americana (n. 1891). 1965 — Philip Showalter Hench, médico e acadêmico americano, ganhador do Prêmio Nobel (n. 1896). 1966 Maxfield Parrish, pintor e ilustrador estado-unidense (n. 1870). Erwin Piscator, diretor e produtor teatral alemão (n. 1893). Daniel Serapião de Carvalho, político brasileiro (n. 1887). 1968 — Bobby Driscoll, ator estado-unidense (n. 1937). 1969 — Lucien Bianchi, automobilista belga (n. 1934). 1970 — Heinrich Brüning, economista e político alemão, chanceler da Alemanha (n. 1885). 1973 — Yves Giraud-Cabantous, automobilista francês (n. 1904). 1979 — José María Velasco Ibarra, político equatoriano (n. 1893). 1984 Karl Rahner, padre e teólogo teuto-austríaco (n. 1904). Levindo Ozanam Coelho, político brasileiro (n. 1914). 1986 — James Cagney, ator e dançarino estado-unidense (n. 1899). 1988 — Edgar Faure, historiador e político francês, primeiro-ministro da França (n. 1908). 1991 — Ivete Bonfá, atriz brasileira (n. 1940). 1993 — Andrée Brunet, patinadora artística francesa (n. 1901). 1995 — Paul A. Rothchild, produtor de discos estado-unidense (n. 1935). 1999 — Igor Netto, futebolista soviético (n. 1930). 2000 — Rudolf Kirchschläger, juiz e político austríaco, 8.º presidente da Áustria (n. 1915). Século XXI 2002 Isabel Bowes-Lyon, rainha consorte do Reino Unido (n. 1900). Josaphat Marinho, político brasileiro (n. 1915). 2003 — Michael Jeter, ator americano (n. 1952). 2004 — Alistair Cooke, jornalista e escritor anglo-americano (n. 1908). 2005 Robert Creeley, ensaísta e poeta estado-unidense (n. 1926). Lyonel Lucini, cineasta argentino (n. 1939). 2006 — Ana Montenegro, jornalista e poetisa brasileira (n. 1915). 2007 — Fay Coyle, futebolista britânico (n. 1924). 2008 Roland Fraïssé, lógico matemático francês (n. 1920). Rajko Mitić, futebolista e técnico de futebol sérvio (n. 1922). Dith Pran, fotógrafo e jornalista cambojano-americano (n. 1942). 2009 Ankito, ator brasileiro (n. 1924). Jackie Pretorius, automobilista sul-africano (n. 1934). 2010 — Jaime Escalante, educador boliviano-americano (n. 1930). 2013 Phil Ramone, compositor e produtor sul-africano-americano, cofundador da A & R Recording (n. 1934). Daniel Hoffman, poeta e acadêmico norte-americano (n. 1923). 2014 — Frances Meredith Carroll, atriz britânica (n. 1939). 2015 Messias Pereira Donato, jurista brasileiro (n. 1921). Helmut Dietl, escritor e diretor de televisão alemão (n. 1944). Roger Slifer, roteirista e produtor de televisão norte-americano (n. 1954). Ingrid van Houten-Groeneveld, astrônoma e acadêmica neerlandesa (n. 1921). 2019 — Marquinhos Martini, ator e humorista brasileiro (n. 1948). 2020 Manolis Glezos, político, jornalista, escritor e herói popular grego (n. 1922). Bill Withers, cantor e compositor norte-americano (n. 1938). 2022 — Tom Parker, cantor britânico (n. 1988) Feriados e eventos cíclicos Cristianismo Amadeu IX, Duque de Saboia João Clímaco Joaquim de Fiore Quirino de Neuss Outros calendários No calendário romano era o 3.º dia () antes das calendas de abril. No calendário litúrgico tem a letra dominical E para o dia da semana. No calendário gregoriano a epacta do dia é i. Ligações externas BBC: On This Day The New York Times: On This Day On This Day no Canadá
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O milímetro de mercúrio (mmHg) é uma unidade de pressão definida em termos da pressão gerada por uma coluna de mercúrio de um milímetro com densidade 13 595,1 kg/m3 a 273,15 K sob influência da aceleração padrão da gravidade de 9,80665 m/s2. História Em 1643, o físico e matemático italiano Evangelista Torricelli criou o barômetro de mercúrio, um instrumento que permite observar e medir o peso do ar. O barômetro de Torricelli consistia em mergulhar um tubo de vidro, contendo mercúrio e fechado em apenas uma das extremidades, em um recipiente também preenchido com mercúrio. O líquido dentro do tubo subia ou descia conforme a pressão atmosférica, mostrando que a coluna de mercúrio é proporcional a ela; daí a unidade de pressão milímetros de mercúrio. Ao nível do mar, a coluna de mercúrio dentro do tubo, em relação à superfície do mercúrio do outro recipiente, mede aproximadamente 760 mm. Por isso a equivalência de 760 mmHg a 1 atm. Usos frequentes da unidade Embora não seja uma unidade do Sistema Internacional de Unidades (SI), o milímetro de mercúrio ainda é rotineiramente utilizado em diversas áreas da ciência e técnica. Na área da saúde, quase sempre se utiliza milímetros de mercúrio para medir a pressão sanguínea. Esse costume decorre do fato de que o manômetro de mercúrio é utilizado como referência para a medida dessa pressão desde a antiguidade. Em se tratando de meteorologia, o milímetro de mercúrio está presente nas medições de pressão através do barômetro de mercúrio e nas observações de variação de pressão utilizando o barógrafo. Em termodinâmica o milímetro de mercúrio é usado como escala do diagrama de fase no eixo das ordenadas. Torr A unidade de pressão Torr, que leva esse nome em homenagem a Torricelli, é comumente tida como sinônimo da unidade de pressão milímetros de mercúrio. Existe, todavia, uma diferença entre elas: 1 mmHg = 1,000000142 Torr Para usos práticos, que não exigem alta precisão, porém, pode-se tomar 1 Torr equivalente a 1 mmHg, posto que as duas unidades diferem em menos de 0,000015%. Comparação com outras unidades de pressão Unidades de pressão Unidades não SI
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Eventos históricos 33 — O governador da província romana da Judeia, Pôncio Pilatos, condena Jesus de Nazaré à morte por crucificação. De acordo com relatos dos evangelhos Jesus estava preso desde o início da madrugada no Pretório romano, após ter sido julgado pelos sacerdotes fariseus do Templo de Jerusalém. Jesus morre por volta das 15h por asfixia, na cruz, no Calvário, ou Lugar da Caveira. 686 — O rei maia Yuknoom Yich'aak K'ahk' assume o trono de Calakmul. 801 — O rei Luís I, o Piedoso captura Barcelona aos mouros após um cerco de vários meses. 1043 — Eduardo, o Confessor é coroado rei da Inglaterra. 1077 — É criado o Patriarcado de Friûl, o primeiro estado friuliano. 1493 — Cristóvão Colombo é recebido em Barcelona pelos Reis Católicos após a viagem de descoberta da América. 1559 — É assinado o segundo dos dois tratados que compõem a Paz de Cateau-Cambrésis, pondo fim às Guerras Italianas. 1834 — Os generais da Guerra de independência da Grécia são julgados por traição. 1851 — Rama IV é coroado como rei de Sião (Tailândia), após a morte de seu meio-irmão Rama III. 1860 — Colocado em funcionamento nos Estados Unidos o correio expresso a cavalo Pony Express, ligando as cidades de St. Joseph, Missouri e Sacramento, Califórnia. 1865 — Guerra Civil Americana: as forças legalistas dos Estados Unidos da América (a União) capturam Richmond, Virgínia, a capital dos Estados Confederados da América. 1882 — Velho Oeste: Jesse James é morto por Robert Ford. 1885 — Gottlieb Daimler recebe uma patente para o Standuhr-Motor que ele inventou. Ele dirige a primeira motocicleta com motor a gasolina, a chamada Reitwagen. 1888 — Crimes do assassino em série Jack, o Estripador: Ocorre o primeiro de onze assassinatos brutais não resolvidos de mulheres cometidos no distrito empobrecido de Whitechapel, no East End de Londres, ou próximo a ele. 1895 — O julgamento no caso de difamação movido contra o escritor britânico Oscar Wilde começa, resultando em sua prisão sob a acusação de homossexualidade. No Reino Unido a homossexualidade ainda era ilegal, enquanto na mesma época já havia sido legalizada no Brasil décadas antes (década de 1830), enquanto em Portugal seria legalizada novamente somente em 1982. 1919 — Primeira edição do Jornal do Commercio circula em Recife, Pernambuco, Brasil. 1922 — Josef Stalin se torna o primeiro secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética. 1942 — Segunda Guerra Mundial: as forças japonesas começam um ataque contra os Estados Unidos e as tropas filipinas na Península de Bataan. 1946 — O tenente-general japonês Masaharu Homma é executado nas Filipinas por liderar a Marcha da Morte de Bataan. 1948 — O presidente dos Estados Unidos Harry S. Truman assina o Plano Marshall, que autoriza 5 bilhões de dólares em ajuda para 16 países. 1955 — A União Americana pelas Liberdades Civis anuncia que defenderá o livro Howl, de Allen Ginsberg, contra a acusação de obscenidade. 1961 — O gambá-de-Leadbeater (Gymnobelideus leadbeateri) é redescoberto na Austrália após 72 anos. 1968 — Martin Luther King Jr. profere seu discurso I've Been to the Mountaintop. Ele foi assassinado no dia seguinte. 1969 — Guerra do Vietnã: o Secretário de Defesa dos Estados Unidos Melvin Laird anuncia que os Estados Unidos começarão a "Vietnamização" dos esforços de guerra. 1973 — Martin Cooper da Motorola faz a primeira chamada de telefone móvel portátil para Joel S. Engel da Bell Labs, apesar de ainda levar mais dez anos para que o Motorola DynaTAC se tornasse o primeiro telefone a ser lançado comercialmente. 1975 — Bobby Fischer se recusa a jogar em uma partida de xadrez contra Anatoly Karpov, dando a Karpov o título de Campeão do Mundo por desistência. 1981 — O Osborne 1, o primeiro microcomputador portátil comercialmente bem-sucedido, é lançado pela Osborne Computer Corporation. 2004 — Terroristas islâmicos envolvidos nos atentados de 11 de Março de 2004 em Madrid são cercados pela polícia num apartamento e suicidam-se com explosivos. 2007 — Um Train à Grande Vitesse (TGV) francês na linha de alta velocidade LGV Est estabelece um novo recorde mundial de velocidade oficial, 574,8 km/h. 2008 — ATA Airlines, uma das dez maiores companhias aéreas de passageiros dos Estados Unidos e maior companhia aérea charter, pede falência pela segunda vez em cinco anos e encerra todas as operações. O Julio Verne ATV realiza com sucesso um encontro totalmente automático e manobra de acoplagem na Estação Espacial Internacional (ISS) pela primeira vez. 2010 — A Apple Inc. lança o iPad da 1.ª geração, um computador tablet. 2013 — Mais de 50 pessoas morrem em inundações resultantes de fortes chuvas em La Plata e Buenos Aires, Argentina. 2014 — Papa Francisco assina o decreto que proclama a santidade de São José de Anchieta. 2016 — Panama Papers, um vazamento de documentos legais, revela informações sobre 214.488 empresas offshore. 2017 — Uma bomba explode no sistema de metrô de São Petersburgo, matando 14 pessoas e ferindo várias outras. 2018 — Tiroteio na sede do YouTube. 2023 — Véspera da oficialização da Finlândia como membro oficial da OTAN. Nascimentos Anterior ao século XIX 1461 — Ana de França, duquesa de Bourbon (m. 1522). 1540 — Maria de Médici, nobre italiana (m. 1557). 1593 — George Herbert, poeta inglês (m. 1633). 1643 — Carlos V, duque da Lorena (m. 1690). 1694 — George Edwards, ornitólogo e entomologista britânico (m. 1773). 1715 — William Watson, médico, físico e botânico britânico (m. 1787). 1745 — William Eden, estadista e diplomata britânico (m. 1814). 1764 — John Abernethy, cirurgião e anatomista britânico (m. 1831). 1770 — Theodoros Kolokotronis, general grego (m. 1843). 1783 — Washington Irving, contista, ensaísta, biógrafo, historiador estadunidense (m. 1859). 1791 — Anne Lister, diarista, alpinista e viajante britânica (m. 1840). 1798 Charles Wilkes, almirante, geógrafo e explorador americano (m. 1877). John Banim, escritor e dramaturgo irlandês (m. 1842). Século XIX 1814 — Lorenzo Snow, líder religioso americano (m. 1901). 1822 — Edward Everett Hale, religioso, historiador e escritor americano (m. 1909). 1832 — Marie Calm, escritora, educadora e ativista alemã (m. 1887). 1837 — John Burroughs, botânico e escritor americano (m. 1921). 1841 — Hermann Carl Vogel, astrônomo alemão (m. 1907). 1848 — Arturo Prat, advogado e capitão chileno (m. 1879). 1875 — Mistinguett, atriz e cantora francesa (m. 1956). 1880 — Otto Weininger, filósofo e escritor austríaco (m. 1903). 1881 — Alcide De Gasperi, jornalista e político italiano, 30.º primeiro-ministro da Itália (m. 1954). 1885 Allan Dwan, diretor, produtor e roteirista canadense-americano (m. 1981). Marie-Victorin, botânico e acadêmico canadense (m. 1944). 1886 — Dooley Wilson, ator e cantor americano (m. 1953). 1888 — Thomas C. Kinkaid, almirante americano (m. 1972). 1893 — Leslie Howard, ator britânico (m. 1943). 1895 — Mario Castelnuovo-Tedesco, compositor e educador ítalo-americano (m. 1968). 1895 - Fritz Reinhardt, secretario do Ministério das Finanças do Terceiro-Reich (m. 1969) 1898 George Jessel, ator, cantor e produtor americano (m. 1981). Henry Luce, editor americano, cofundador da revista Time (m. 1967). 1900 — Camille Chamoun, advogado e político libanês, 7.º presidente do Líbano (m. 1987). Século XX 1901–1950 1904 — Sally Rand, dançarina americana (m. 1979). 1905 — Robert Sink, general americano (m. 1965). 1909 — Stanisław Ulam, matemático e acadêmico polonês-americano (m. 1984). 1911 Michael Woodruff, cirurgião e acadêmico britânico (m. 2001). Stanisława Walasiewicz, corredor polonês-americano (m. 1980). 1912 Dorothy Eden, escritor neozelandês-britânica (m. 1982). Grigóris Lambrákis, médico e político grego (m. 1963). 1915 — Piet de Jong, político e oficial da marinha neerlandês, primeiro-ministro dos Países Baixos (m. 2016). 1916 — Herb Caen, jornalista e escritor americano (m. 1997). 1917 — Jaime de Sá Meneses, médico, biógrafo e historiador brasileiro (m. 2001). 1918 — Mary Anderson, atriz americana (m. 2014). 1921 — Maria Clara Machado, escritora, diretora de teatro e atriz brasileira (m. 2001). 1922 — Doris Day, atriz e cantora estadunidense (m. 2019). 1923 — Daniel Hoffman, poeta e acadêmico americano (m. 2013). 1924 Marlon Brando, ator e diretor norte-americano (m. 2004). Roza Chanina, militar e atiradora russa (m. 1945). 1925 — Tony Benn, aviador e político britânico, secretário de Estado da Indústria (m. 2014). 1926 — Gus Grissom, coronel, aviador e astronauta estadunidense (m. 1967). 1929 — Poul Schlüter, advogado e político dinamarquês, 37.º primeiro-ministro da Dinamarca (m. 2021). 1930 Helmut Kohl, político alemão, chanceler da Alemanha (m. 2017). Mario Benjamín Menéndez, general e político argentino (m. 2015). 1934 — Jane Goodall, primatologista e antropologista britânica. 1936 — Scott LaFaro, músico norte-americano (m. 1961). 1939 François de Roubaix, compositor francês (m. 1975). Paul Craig Roberts, economista e político americano. 1942 Ademir da Guia, ex-futebolista e político brasileiro. Marsha Mason, atriz estadunidense. Wayne Newton, cantor americano. Billy Joe Royal, cantor, compositor e guitarrista americano (m. 2015). 1943 — Richard Manuel, cantor, compositor e pianista canadense (m. 1986). 1945 Bernie Parent, jogador e treinador de hóquei no gelo canadense. Catherine Spaak, atriz francesa (m. 2022). 1947 — Clarisse Abujamra, atriz brasileira. 1948 Jaap de Hoop Scheffer, acadêmico, político e diplomata neerlandês, 11.º Secretário-Geral da OTAN. Hans-Georg Schwarzenbeck, futebolista alemão. Carlos Salinas de Gortari, economista e político mexicano, 53.º presidente do México. 1949 Lyle Alzado, ator e jogador de futebol americano (m. 1992). A. C. Grayling, filósofo e acadêmico britânico. Richard Thompson, cantor, compositor e guitarrista britânico. 1951–2000 1953 — James Smith, boxeador americano. 1956 — Miguel Bosé, músico e ator espanhol. 1958 Alec Baldwin, ator, comediante, produtor e apresentador de televisão estadunidense. Francesca Woodman, fotógrafa americana (m. 1981). 1959 — David Hyde Pierce, ator e ativista americano. 1960 — Arjen Anthony Lucassen, cantor, compositor, guitarrista e produtor neerlandês. 1961 — Eddie Murphy, ator e comediante estadunidense. 1962 — Mike Ness, cantor, compositor e guitarrista americano. 1963 — Criss Oliva, guitarrista e compositor americano (m. 1993) 1964 Nigel Farage, político britânico. Bjarne Riis, ciclista e gerente de equipe de ciclismo dinamarquês. Maurício Mattar, cantor e ator brasileiro. Marco Ballotta, ex-futebolista e diretor de futebol italiano. 1966 — Rémi Garde, ex-futebolista e treinador de futebol francês. 1967 — Cristi Puiu, diretor e roteirista romeno. 1968 Charlotte Coleman, atriz britânica (m. 2001). Sebastian Bach, cantor, compositor e ator bahamense-canadense. Jamie Hewlett, diretor e performer britânico. 1969 Rodney Hampton, jogador de futebol americano. Ben Mendelsohn, ator australiano. Lance Storm, lutador e treinador canadense. Adelaide de Sousa, apresentadora portuguesa. Luiz Philippe de Orléans e Bragança, político, cientista político e empresário brasileiro. 1971 Vitālijs Astafjevs, futebolista e treinador de futebol letão. Emmanuel Collard, automobilista francês. Robert, ex-futebolista brasileiro. Fábio de Melo, padre, cantor e apresentador brasileiro. 1972 Jennie Garth, atriz e diretora estadunidense. Catherine McCormack, atriz britânica. Sandrine Testud, tenista francesa. Leigh-Allyn Baker, atriz norte-americana 1973 Adam Scott, ator americano. Igor Simutenkov, ex-futebolista russo. Sabotage, compositor, cantor e ator brasileiro (m. 2003). 1974 Lecheva, treinador e ex-futebolista brasileiro. Marcelo Picon, lutador de MMA, diretor, produtor e apresentador de televisão brasileiro. 1975 — Michael Olowokandi, jogador de basquete nigeriano-americano. 1976 Cristina Lyra, jornalista brasileira. Nicolas Escudé, ex-tenista francês. 1977 — Hussein Fatal, rapper norte-americano (m. 2015). 1978 Matthew Goode, ator britânico. Tommy Haas, tenista teuto-americano. John Smit, jogador de rúgbi sul-africano. Tim Cornelisse, futebolista neerlandês. 1981 DeShawn Stevenson, jogador de basquete americano. Éder Bonfim, futebolista brasileiro. 1982 Adriano Pereira, futebolista brasileiro. Cobie Smulders, atriz canadense. 1983 — Ben Foster, futebolista britânico. 1984 — Maxi López, futebolista argentino. 1985 Leona Lewis, cantora, compositora e produtora britânica. Jari-Matti Latvala, automobilista finlandês. 1986 Amanda Bynes, atriz estadunidense. Stephanie Cox, futebolista americana. Sergio Sánchez Ortega, futebolista espanhol. Mickael Carreira, cantor português. 1987 Rachel Bloom, atriz, escritora e produtora americana. Jay Bruce, jogador de beisebol americano. Ronaldo Conceição, futebolista brasileiro. Julián Simón, motociclista espanhol. 1988 — Tim Krul, futebolista neerlandês. 1989 — Koken Kato, futebolista japonês. 1990 Karim Ansarifard, futebolista iraniano. Madison Brengle, tenista americana. Sotiris Ninis, futebolista grego. Natasha Negovanlis, atriz e cantora canadense. 1991 — Hayley Kiyoko, atriz e cantora norte-americana. 1992 Yuliya Efimova, nadadora russa. Juan Cazares, futebolista equatoriano. 1993 — Pape Moussa Konaté, futebolista senegalês. 1997 — Gabriel Jesus, futebolista brasileiro. 1998 — Paris Jackson, atriz, modelo e cantora norte-americana. Mortes Anterior ao século XIX 963 — Guilherme III da Aquitânia (n. 915). 1171 — Filipe de Milly, sétimo Grande Mestre dos Cavaleiros Templários (n. 1120). 1203 — Artur I, Duque da Bretanha (n. 1187). 1253 — Ricardo de Chichester, bispo e santo inglês (n. 1197). 1287 — Papa Honório IV (n. 1210). 1350 — Eudo IV, Duque da Borgonha (n. 1295). 1538 — Isabel Bolena, condessa de Wiltshire e Ormonde (n. 1480). 1540 — Garcia de Noronha, administrador colonial português (n. 1479). 1680 — Shivaji, imperador indiano, fundou o Império Marata (n. 1630). 1682 — Bartolomé Esteban Murillo, pintor e educador espanhol (n. 1617). 1718 — Jacques Ozanam, matemático e acadêmico francês (n. 1640). 1728 — James Anderson, advogado e historiador britânico (n. 1662). Século XIX 1827 — Ernst Chladni, físico e acadêmico alemão (n. 1756). 1849 — Juliusz Słowacki, poeta e dramaturgo polonês-francês (n. 1809). 1868 — Franz Berwald, compositor e cirurgião sueco (n. 1796). 1879 — Tomás da Anunciação, pintor português (n. 1818). 1882 — Jesse James, criminoso e fora da lei norte-americano (n. 1847). 1897 — Johannes Brahms, pianista e compositor alemão (n. 1833). 1900 — Joseph Bertrand, matemático francês (n. 1822). Século XX 1930 — Emma Albani, cantora lírica canadense-britânica (n. 1847). 1943 — Conrad Veidt, ator, diretor e produtor alemão (n. 1893). 1946 — Masaharu Homma, general japonês (n. 1887). 1950 — Kurt Weill, compositor e pianista teuto-americano (n. 1900). 1954 — Aristides de Sousa Mendes, diplomata português (n. 1885). 1963 — Antonieta de Anhalt, princesa de Schaumburg-Lippe (n. 1885). 1965 — Ray Enright, cineasta estadunidense (n. 1896). 1971 — Manfred B. Lee, escritor norte-americano (n. 1905). 1973 — Theo Dutra, jornalista, poeta e advogado brasileiro (n. 1948). 1976 — David Dennison, físico e acadêmico americano (n. 1900). 1981 — Juan Trippe, empresário americano, fundou a Pan American World Airways (n. 1899). 1982 — Warren Oates, ator americano (n. 1928). 1986 — Peter Pears, tenor e educador britânico (n. 1910). 1988 — Milton Caniff, cartunista americano (n. 1907). 1990 — Sarah Vaughan, cantora norte-americana (n. 1924). 1991 — Graham Greene, romancista, dramaturgo e crítico britânico (n 1904). 1994 Frank Wells, empresário americano (n. 1932). Agostinho da Silva, filósofo português (n. 1906). 1998 — Mary Cartwright, matemática e acadêmica britânica (n. 1900). 2000 — Terence McKenna, botânico e filósofo norte-americano (n. 1946). Século XXI 2002 — Ernst Stojaspal, futebolista austríaco (n. 1925). 2004 — Bibi Vogel, atriz brasileira (n. 1942). 2005 — Régis Cardoso, ator e diretor de televisão brasileiro (n. 1934). 2008 — Hrvoje Ćustić, futebolista croata (n. 1983). 2009 Crodowaldo Pavan, geneticista brasileiro (n. 1919). Márcio Moreira Alves, jornalista e político brasileiro (n. 1936). 2010 Buza Ferraz, ator brasileiro (n. 1950). Eugène Terre'Blanche, ativista político sul-africano (n. 1941). 2011 — Gustavo Sondermann, automobilista e instrutor de automobilismo brasileiro (n. 1982). 2012 Antonio Mingote, cartunista e jornalista espanhol (n. 1919). Richard Descoings, funcionário público francês (n. 1958). Chief Jay Strongbow, lutador americano (n. 1928). José María Zárraga, futebolista e treinador espanhol (n. 1930). 2013 — Ruth Prawer Jhabvala, escritora e roteirista teuto-americana (n. 1927). 2015 — Bob Burns, baterista e compositor americano (n. 1950). 2016 Cesare Maldini, futebolista e treinador italiano (n. 1932). Kōji Wada, cantor e compositor japonês (n. 1974). 2021 Agnaldo Timóteo, cantor, compositor, escritor e político brasileiro (n. 1936). Stan Stephens, político canadense-americano, 20.º governador de Montana (n. 1929). 2022 — June Brown, atriz britânica (n. 1927). Feriados e eventos cíclicos Brasil Dia do Atuário Dia da Verdade Aniversário de Macarani, Bahia Aniversário de Belford Roxo, Rio de Janeiro Aniversário de Araranguá, Santa Catarina Aniversário de Cerquilho, São Paulo Aniversário de Jacareí, São Paulo Aniversário de Tibau do Sul, Rio Grande do Norte Aniversário de Pedro Osório, Rio Grande do Sul Aniversário de Aracruz, Espírito Santo Cristianismo Ágape, Quiônia e Irene Papa Sisto I Ricardo de Chichester Outros calendários No calendário romano era o 3.º dia () antes das nonas de abril. No calendário litúrgico tem a letra dominical B para o dia da semana. No calendário gregoriano a epacta do dia é xxvii.
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Eventos históricos 451 — Átila, o Huno, saqueia a cidade de Metz e ataca outras cidades na Gália. 529 — A primeira versão do Corpus Juris Civilis (uma obra jurídica fundamental) é publicada pelo imperador bizantino Justiniano. 1141 — A imperatriz Matilde se torna a primeira governante feminina da Inglaterra, adotando o título de "Senhora dos Ingleses". 1348 — Fundação da Universidade Carolina em Praga. 1449 — Félix V abdica de sua reivindicação ao papado, terminando o reinado do último antipapa histórico. 1521 — Fernão de Magalhães chega a Cebu nas Filipinas. 1541 — Francisco Xavier parte de Lisboa em uma missão nas Índias Orientais portuguesas. 1724 — Estreia de Paixão segundo São João, BWV 245 de Johann Sebastian Bach na igreja de São Nicolau, Leipzig. 1767 — Fim da Guerra birmano-siamesa (1765-1767). 1789 — Selim III se torna sultão do Império Otomano e califa do Islã. 1795 — A convenção francesa estabelece o Sistema Métrico Decimal. 1805 O compositor alemão Ludwig van Beethoven estreia sua Terceira Sinfonia, no Theater an der Wien em Viena. Expedição de Lewis e Clark: os exploradores estadunidenses levantam acampamento na tribo Mandan e retomam sua jornada para o oeste ao longo do rio Missouri. O objetivo final deles é chegar a costa oeste da América do Norte, banhada pelo Oceano Pacífico. 1812 — Guerras Napoleônicas: a cidade fortificada de Badajoz, na Espanha, é tomada pelas tropas aliadas após várias tentativas de retomar o local das tropas francesas. 1827 — Guerra da Cisplatina: é iniciada a Batalha de Monte Santiago, que durou dois dias e terminou com a divisão naval argentina destruída pela Marinha Imperial do Brasil no litoral argentino. 1831 O imperador Pedro I do Brasil abdica em favor de seu filho D. Pedro de Alcântara, futuro D. Pedro II. O ato marcou o fim do Primeiro reinado. D. Pedro I nomeia José Bonifácio tutor dos príncipes residentes no Brasil. A Assembleia Geral nomeia uma Regência Trina Provisória, cujos membros são: Marquês de Caravelas, Francisco de Lima e o Senador Vergueiro, dando inicio ao Período Regencial. 1906 O Monte Vesúvio entra em erupção e devasta Nápoles. A Conferência de Algeciras dá a França e a Espanha o controle sobre o Marrocos. 1908 — Fundação da Associação Brasileira de Imprensa por Gustavo de Lacerda, no Rio de Janeiro. 1922 — Escândalo de Teapot Dome: o secretário do Interior dos Estados Unidos aluga as reservas petrolíferas de Teapot Dome, no Wyoming. 1926 — Violet Gibson tenta assassinar o primeiro-ministro italiano Benito Mussolini. 1933 — A Alemanha nazista emite a Lei para a Restauração do Serviço Civil Profissional, proibindo judeus e dissidentes políticos de cargos públicos. 1939 — Benito Mussolini declara a Albânia um protetorado italiano e força o rei Zog I ao exílio. 1943 Holocausto na Ucrânia: em Terebovlia, os alemães ordenam que 1 100 judeus se dispam e marchem pela cidade até a aldeia vizinha de Plebanivka, onde são fuzilados e enterrados em valas. Ioannis Rallis torna-se primeiro-ministro colaboracionista na Grécia durante a ocupação do Eixo. 1945 — Segunda Guerra Mundial: o navio de guerra japonês Yamato, o maior navio de guerra já construído, é afundado por aviões americanos 200 milhas ao norte de Okinawa, quando se dirigia para uma missão suicida na Operação Ten-Go. 1946 A independência da Síria da França é oficialmente reconhecida. A União Soviética anexa a Prússia Oriental como o oblast de Kaliningrado da República Socialista Federativa Soviética da Rússia. 1948 — A Organização Mundial da Saúde é criada pelas Nações Unidas. 1954 — O presidente dos Estados Unidos, Dwight D. Eisenhower, faz o seu discurso da "Teoria do dominó" durante uma coletiva de imprensa. 1955 — Winston Churchill renuncia ao cargo de primeiro-ministro do Reino Unido em meio a indícios de problemas de saúde. 1956 — A Espanha Franquista renuncia ao seu protetorado em Marrocos. 1957 — Inaugurado o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Rio de Janeiro, para receber os restos mortais dos soldados brasileiros mortos na Itália. 1964 — IBM anuncia o System/360. 1968 — O campeão mundial britânico de automobilismo Jim Clark morre em um acidente durante uma corrida de Fórmula 2 em Hockenheim. 1969 — Data de nascimento simbólica da Internet: é publicada a RFC 1. 1971 — O presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, anuncia sua decisão de acelerar o ritmo da vietnamização. 1972 — Guerra do Vietnã: as forças comunistas invadem a cidade sul-vietnamita de Loc Ninh. 1977 — O promotor federal alemão Siegfried Buback e seu motorista são baleados por dois membros da Fração do Exército Vermelho enquanto esperavam em um sinal vermelho. 1978 — O desenvolvimento da bomba de nêutrons é cancelado pelo presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter. 1980 — Durante a Crise dos reféns americanos no Irã, os Estados Unidos cortam as relações diplomáticas com o Irã. 1983 — Durante a STS-6, os astronautas Story Musgrave e Donald Peterson realizam a primeira atividade extraveicular. 1988 — O ministro da Defesa soviético Dmitry Yazov ordena a retirada soviética do Afeganistão. 1989 — O submarino soviético Komsomolets afunda no mar de Barents, na costa da Noruega, matando 42 marinheiros. 1992 — A República Sérvia anuncia a sua independência. 1994 Genocídio de Ruanda: o massacre de tútsis começa em Kigali, Ruanda. Auburn Calloway tenta derrubar o voo FedEx 705 para permitir que sua família se beneficie de sua apólice de seguro de vida. 2001 — É lançada a sonda espacial Mars Odyssey. 2003 — Tropas dos Estados Unidos capturam Bagdá; o regime de Saddam Hussein cai dois dias depois. 2009 O ex-presidente peruano Alberto Fujimori é condenado a 25 anos de prisão por ordenar assassinatos e sequestros por parte das forças de segurança. Protestos em Chişinău, capital da Moldávia, por motivo de contestação dos resultados das eleições parlamentares, que deram a vitória ao candidato Vladimir Voronin, do Partido dos Comunistas. 2011 As Forças de Defesa de Israel usam seu sistema de mísseis Cúpula de Ferro para interceptar com sucesso um BM-21 Grad lançado de Gaza, marcando a primeira interceptação de mísseis de curto alcance de todos os tempos. Massacre em escola deixa doze crianças e o atirador mortos no Rio de Janeiro. 2017 O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordena o ataque com mísseis Shayrat em 2017 contra a Síria em retaliação ao ataque químico de Khan Shaykhun. Um homem dirige deliberadamente um caminhão sequestrado contra uma multidão em Estocolmo, Suécia, matando cinco pessoas e ferindo outras quinze. 2018 — O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva é preso por corrupção por determinação do juiz Sergio Moro, da “Operação Lava Jato”. Lula ficou preso por 580 dias e solto por determinação do Supremo Tribunal Federal, tornou-se dessa forma o primeiro presidente da história do Brasil a ser preso por crime comum. 2020 — Pandemia de COVID-19: a China encerra seu bloqueio em Wuhan. 2021 — Pandemia de COVID-19: os Centros de Controle e Prevenção de Doenças anunciam que a variante Alfa do SARS-CoV-2 se tornou a cepa dominante de COVID-19 nos Estados Unidos. Nascimentos Anteriores ao século XIX 1506 — Francisco Xavier, missionário e santo espanhol, cofundou a Companhia de Jesus (m. 1552). 1613 — Gerrit Dou, pintor neerlandês (m. 1675). 1629 — João José de Áustria (m. 1679). 1652 — Papa Clemente XII (m. 1740). 1727 — Michel Adanson, botânico, entomologista e micologista francês (m. 1806). 1742 — Gunning Bedford, Sr., político estadunidense (m. 1797). 1763 — Domenico Dragonetti, baixista e compositor italiano (m. 1846). 1770 — William Wordsworth, poeta britânico (m. 1850). 1772 — Charles Fourier, filósofo francês (m. 1837). 1780 — William Ellery Channing, pregador e teólogo norte-americano (m. 1842). 1786 — William R. King, político estadunidense (m. 1853). Século XIX 1803 — Flora Tristan, escritora e ativista francesa (m. 1844). 1841 — Epifânio Dias, literato português (m. 1916). 1846 — Luís Filipe de Saldanha da Gama, militar brasileiro (m. 1895). 1853 — Leopoldo, Duque de Albany (m. 1884). 1859 — Walter Camp, jogador de futebol e treinador de futebol americano (m. 1925). 1860 Will Keith Kellogg, empresário norte-americano, fundou a Kellogg Company (m. 1951). José Bonifácio da Cunha, político brasileiro (m. 1915). 1866 — Annie Vivanti, poetisa italiana (m. 1942). 1868 — Eduardo Sarmento Leite, médico e professor brasileiro (m. 1935). 1870 — Gustav Landauer, teórico e ativista alemão (m. 1919). 1872 — Marie Equi, ativista estadunidense (m. 1952). 1880 — Germano José de Amorim, político português (m. 1971). 1881 — Ernst Löwenstein, advogado alemão (m. 1974). 1882 — Kurt von Schleicher, general e político alemão, 23.º chanceler da Alemanha (m. 1934). 1883 — Gino Severini, pintor e escritor ítalo-francês (m. 1966). 1884 — Clement Smoot, golfista americano (m. 1963). 1889 — Gabriela Mistral, poetisa e educadora chilena, ganhadora do Prêmio Nobel (m. 1957). 1890 Paul Berth, futebolista dinamarquês (m. 1969). Victoria Ocampo, escritora argentina (m. 1979). Marjory Stoneman Douglas, jornalista e ativista americana (m. 1998). 1891 — Ole Kirk Christiansen, empresário dinamarquês, fundou o Grupo Lego (m. 1958). 1892 — Julius Hirsch, futebolista alemão (m. 1945). 1893 Allen Dulles, advogado e diplomata americano, 5.º diretor de Inteligência Central (m. 1969). Almada Negreiros, artista e escritor português (m. 1970). 1894 — Gerald Brenan, escritor britânico (m. 1987). 1895 — Margarete Schön, atriz alemã (m. 1985). 1897 Erich Löwenhardt, tenente e aviador polaco-alemão (m. 1918). Walter Winchell, jornalista e radialista estadunidense (m. 1972). 1899 — Robert Casadesus, pianista e compositor francês (m. 1972). Século XX 1901–1950 1902 — Kustaa Pihlajamäki, lutador finlandês (m. 1944). 1907 — Lê Duẩn, político vietnamita (m. 1986). 1908 Percy Faith, compositor, maestro e bandleader canadense (m. 1976). Mikhail Somov, oceanólogo russo (m. 1973). Alfred Eisenbeisser, futebolista e patinador artístico romeno (m. 1991). 1912 — Hans Dorr, militar alemão (m. 1945). 1913 — Louise Currie, atriz estadunidense (m. 2013). 1914 — Walter Hugo Stockmayer, químico estadunidense (m. 2004). 1915 Billie Holiday, cantora, compositora e atriz estadunidense (m. 1959). Alexandrina da Prússia (m. 1980). 1917 — Alfred Bottler, militar alemão (m. 1996). 1918 — Bobby Doerr, jogador de beisebol e treinador americano (m. 2017). 1919 — Edoardo Mangiarotti, esgrimista italiano (m. 2012). 1920 — Ravi Shankar, tocador de cítara e compositor indiano-americano (m. 2012). 1921 — Feza Gürsey, matemático e físico turco (m. 1992). 1922 Dircinha Batista, atriz e cantora brasileira (m. 1999). Mongo Santamaría, baterista cubano-americano (m. 2003). 1923 — Peter Hilton, matemático britânico (m. 2010). 1924 — Johannes Mario Simmel, escritor e roteirista austríaco-britânico (m. 2009). 1926 — Jon van Rood, imunologista neerlandês (m. 2017). 1927 Babatunde Olatunji, baterista, educador e ativista nigeriano-americano (m. 2003). Georg Schmidt, treinador de futebol austríaco (m. 1990). 1928 James Garner, ator, cantor e produtor estadunidense (m. 2014). Alan J. Pakula, diretor, produtor e roteirista americano (m. 1998). 1929 — Bob Denard, soldado francês (m. 2007). 1930 — Roger Vergé, chef e dono de restaurante francês (m. 2015). 1931 Daniel Ellsberg, ativista e escritor americano. Donald Barthelme, escritor de contos e romancista americano (m. 1989). Ted Kotcheff, diretor de cinema canadense. Ferenc Szojka, futebolista e treinador de futebol húngaro (m. 2011). 1932 Cal Smith, cantor e guitarrista americano (m. 2013). Bill Foster, diretor de televisão estadunidense (m. 2011). 1933 — Wayne Rogers, ator, investidor e produtor estadunidense (m. 2015). 1934 — Ian Richardson, ator britânico (m. 2007). 1936 — Reditario Cassol, político brasileiro. 1938 Freddie Hubbard, trompetista e compositor americano (m. 2008). Jerry Brown, advogado e político americano, 34.º e 39.º governador da Califórnia. Spencer Dryden, baterista estadunidense (m. 2005). 1939 Francis Ford Coppola, diretor, produtor e roteirista americano. David Frost, jornalista e apresentador de game show britânico (m. 2013). Brett Whiteley, pintor australiano (m. 1992). 1941 Cornelia Frances, atriz anglo-australiana (m. 2018). Gorden Kaye, ator britânico (m. 2017). Mussum, músico, ator e comediante brasileiro (m. 1994). 1943 Mick Abrahams, cantor, compositor e guitarrista britânico. Joaquim Agostinho, ciclista português (m. 1984). 1944 — Gerhard Schröder, advogado e político alemão, 7.º chanceler da Alemanha. 1945 Joël Robuchon, chef e escritor francês (m. 2018). Werner Schroeter, diretor e roteirista alemão (m. 2010). Adílson Ramos, cantor e compositor brasileiro. 1946 Colette Besson, corredora e educadora francesa (m. 2005). Stan Winston, designer de efeitos especiais e maquiador americano (m. 2008). Vanderlei Paiva, ex-futebolista e treinador de futebol brasileiro. Léon Krier, arquiteto e urbanista luxemburguês. 1947 Florian Schneider, cantor e baterista alemão (m. 2020). Michèle Torr, cantora e escritora francesa. Jane di Castro, cantora e artista performática brasileira. 1948 Arnie Robinson, atleta americano (m. 2020). Carol Douglas, cantora estadunidense. John Oates, cantor, compositor, guitarrista e produtor musical estadunidense. Pietro Anastasi, futebolista e treinador de futebol italiano (m. 2020). Klaus Röder, músico alemão. 1949 Mitch Daniels, acadêmico e político americano, 49.º governador de Indiana. Valentina Matvienko, política russa. Guido Mantega, economista e político brasileiro. 1951–2000 1951 Janis Ian, cantora, compositora e guitarrista estadunidense. Jean-Louis Borloo, político francês. 1952 Rubén Galván, futebolista argentino (m. 2018). Clarke Peters, ator, cantor e diretor estadunidense. 1953 — Miriam Leitão, jornalista brasileira. 1954 Jackie Chan, ator, dublê, diretor, produtor e roteirista chinês. Tony Dorsett, ex-jogador de futebol americano estadunidense. 1955 Akira Nishino, treinador de futebol japonês. Kang Kyung-wha, diplomata sul-coreana. 1956 — Azzedine Amanallah, ex-futebolista marroquino. 1958 — Décio Roberto, ator e comediante brasileiro (m. 1991). 1959 — Jamal Al-Qabendi, ex-futebolista kuwaitiano. 1960 Buster Douglas, ex-pugilista estadunidense. Sandy Powell, figurinista britânica. Heriberto da Cunha, treinador de futebol brasileiro. Norbert Schramm, ex-patinador artístico alemão. 1961 Luigi De Agostini, ex-futebolista italiano. Axel Bauer, cantor, compositor, ator e músico francês. Pascal Olmeta, ex-futebolista francês. Troels Rasmussen, ex-futebolista dinamarquês. 1962 — Andrew Hampsten, ciclista americano. 1963 Bernard Lama, ex-futebolista francês. Djalma Fogaça, automobilista brasileiro. Jaime de Marichalar empresário espanhol. 1964 Fernando Pasini, pintor brasileiro. Russell Crowe, ator neozelandês-australiano. Álex Kouri, político peruano. 1965 Renata Ceribelli, jornalista brasileira. Günther Steiner, engenheiro e dirigente automobilístico italiano. 1967 Bodo Illgner, ex-futebolista alemão. Mark Elrick, ex-futebolista neozelandês. 1968 Duncan Armstrong, ex-nadador e locutor esportivo australiano. Jennifer Lynch, atriz, diretora, produtora e roteirista americana. Aleš Čeh, ex-futebolista esloveno. 1969 Ricky Watters, jogador de futebol americano. Roberto Maltagliati, ex-futebolista italiano. Tadashi Kawashima, artista japonês (m. 2010). Jennifer Lynch, diretora, roteirista e atriz estadunidense. Vadim Naumov, ex-patinador artístico russo. 1970 Leif Ove Andsnes, pianista e educador norueguês. Jiří Novotný, ex-futebolista tcheco. Piet Norval, ex-tenista sul-africano. 1971 Matt Anoa'i, wrestler samoano (m. 2017). Flávio Silvino, ator e cantor brasileiro. Franky Vandendriessche, ex-futebolista belga. Guillaume Depardieu, ator francês (m. 2008). Victor Kraatz, ex-patinador artístico teuto-canadense. Raúl Cascini, ex-futebolista argentino. 1972 Timothy Peake, astronauta britânico. Gianluca Grignani, cantor e compositor italiano. 1973 Marco Delvecchio, ex-futebolista italiano. Roger Gobeth, ator brasileiro. Marina de La Riva, cantora brasileira. Sandra Minnert, ex-futebolista alemã. Adriano Félix Teixeira, ex-futebolista e treinador de futebol brasileiro. 1975 Karin Dreijer Andersson, cantora, compositora e produtora sueca. Tiki Barber, jogador de futebol e jornalista americano. Ronnie Belliard, jogador de beisebol americano. Heather Burns, atriz estadunidense. Pablo Machín, treinador de futebol espanhol. 1976 — Kevin Alejandro, ator e produtor estadunidense. 1978 Duncan James, cantor, compositor e ator britânico. Lilia Osterloh, tenista americana. 1979 Adrián Beltré, jogador de beisebol dominicano-americano. Patrick Crayton, jogador de futebol americano. Michel Kratochvil, ex-tenista suíço. 1980 Milene Uehara, cantora e modelo brasileira. Bruno Covas, advogado e político brasileiro (m. 2021). Daniel Furlan, humorista e músico brasileiro. 1981 Kazuki Watanabe, compositor e guitarrista japonês (m. 2000). Suzann Pettersen, golfista norueguesa. Sharka Blue, atriz tcheca de filmes eróticos. Takaya Kurokawa, ex-futebolista japonês. 1982 Sonjay Dutt, lutador americano. Agata Mróz-Olszewska, jogadora de vôlei polonesa (m. 2008). Franz Burgmeier, ex-futebolista liechtensteinense. Marcelo Jeneci, cantor, compositor e músico brasileiro. 1983 Franck Ribéry, futebolista francês. Marcos Angeleri, futebolista argentino. Manuel Cardoso, ciclista português. Ramón, ex-futebolista brasileiro. Lukaian Baptista, jogador de futsal brasileiro. Ismail Matar, futebolista emiradense. 1984 — Renat Ianbaiev, futebolista russo. 1985 Ariela Massotti, atriz brasileira. MiChi, cantora britânica. Jack Bauer, ciclista neozelandês. 1986 Christian Fuchs, futebolista austríaco. Élton Arábia, futebolista brasileiro. Samuel, futebolista brasileiro. Anabela Cossa, jogadora de basquete moçambicana. Jack Duarte, ator, cantor e guitarrista mexicano. Cícero Lins, cantor, compositor e produtor musical brasileiro. 1987 Martín Cáceres, futebolista uruguaio. Jamar Smith, jogador de futebol americano. 1988 Ed Speleers, ator e produtor britânico. Yasushi Endo, futebolista japonês. 1989 Franco Di Santo, futebolista argentino. Kalle Multanen, futebolista finlandês. Teddy Riner, judoca francês. 1990 Nickel Ashmeade, velocista jamaicano. Sorana Cîrstea, tenista romena. Boquita, futebolista brasileiro. Yoshimar Yotún, futebolista peruano. 1991 Luka Milivojević, futebolista sérvio. Anne-Marie, cantora e compositora britânica. Pavel Yakovlev, futebolista russo. 1992 Andreea Acatrinei, ginasta romena. Alexis Jordan, cantora e atriz estadunidense. Negueba, futebolista brasileiro. William Carvalho, futebolista português. Gilbert Álvarez, futebolista boliviano. 1993 Vincenzo Grifo, futebolista alemão. Kell Smith, cantora e compositora brasileira. 1994 Roberto Gagliardini, futebolista italiano. Miku Tashiro, judoca japonesa. 1996 — Emerson Hyndman, futebolista americano. 2000 — Kaito Toba, motociclista japonês. 2004 — Matilde Jorge, tenista portuguesa. Mortes Anteriores ao século XIX 924 — Berengário I, Sacro Imperador Romano-Germânico (n. 845). 1234 — Sancho VII de Navarra (n. 1160). 1302 — Maomé II de Granada (n. 1235). 1498 — Carlos VIII da França (n. 1470). 1605 — Naresuan, rei de Ayutthaya (n. 1555). 1614 — El Greco, pintor e escultor greco-espanhol (n. 1541). 1651 — Lennart Torstensson, marechal de campo e engenheiro sueco (n. 1603). 1658 — Juan Eusebio Nieremberg, místico e filósofo espanhol (n. 1595). 1668 — William Davenant, poeta e dramaturgo inglês (n. 1606). 1704 — Cristóvão Luís I de Stolberg, nobre alemão (n. 1634). 1719 — João Batista de La Salle, padre e santo francês, fundou o Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs (n. 1651). 1747 — Leopoldo I de Anhalt-Dessau (n. 1676). 1758 — Joachim Wilhelm von Brawe, dramaturgo alemão (n. 1738). 1761 — Thomas Bayes matemático britânico (n. 1702). 1782 — Taksin, rei tailandês (n. 1734). 1783 — Ignaz Holzbauer, compositor austríaco (n. 1711). 1789 Abdulamide I, sultão otomano (n. 1725). Petrus Camper, médico, anatomista e fisiologista neerlandês (n. 1722). Século XIX 1803 — Toussaint Louverture, general haitiano (n. 1743). 1816 — Maria Luísa de Áustria-Este (n. 1787). 1821 Francisco de Melo da Cunha de Mendonça e Meneses, militar e político português (n. 1761). Simone Assemani, numismata e orientalista italiano (n. 1752). 1823 — Jacques Alexandre Cesar Charles, físico e matemático francês (n. 1746). 1830 — Luís António Furtado de Castro do Rio de Mendonça e Faro, político e nobre português (n. 1754). 1834 — Jean-Louis Marie Poiret, botânico e explorador francês (n. 1755). 1835 — Joaquim José de Azevedo, nobre português (n. 1761). 1836 — William Godwin, jornalista e escritor britânico (n. 1756). 1844 — James Scarlett, 1º Barão de Abinger (n. 1769). 1858 — Anton Diabelli, compositor e editor austríaco (n. 1781). 1868 — Thomas D'Arcy McGee, jornalista, ativista e político irlando-canadense (n. 1825). 1874 — Paulo Martins de Almeida, nobre brasileiro (n. 1807). 1877 — Giovanni Domenico Nardo, naturalista italiano (n. 1802). 1885 — Carl Theodor Ernst von Siebold, fisiologista e zoólogo alemão (n. 1804). 1889 — Alcides Rodrigues Pereira, magistrado brasileiro (n. 1812). 1891 — P. T. Barnum, empresário e político americano, cofundador do The Barnum & Bailey Circus (n. 1810). 1899 — Pieter Rijke, físico neerlandês (n. 1812). Século XX 1906 — Manuel Afonso de Freitas Amorim, banqueiro brasileiro (n. 1831). 1914 — Maomé Aiube Cã, emir afegão (n. 1857). 1917 — Spyridon Samaras, compositor e dramaturgo grego (n. 1861). 1921 — Alexandre Braga, filho, político português (n. 1871). 1922 — A. V. Dicey, jurista britânico (n. 1835). 1926 — Giovanni Amendola, jornalista e político italiano (n. 1882). 1928 — Alexander Bogdanov, médico, filósofo e escritor russo (n. 1873). 1934 — Karl von Einem, militar alemão (n. 1853). 1937 — Alfred Collmann, engenheiro austríaco (n. 1851). 1938 — Suzanne Valadon, pintora francesa (n. 1867). 1939 Joseph Lyons, educador e político australiano, 10.º primeiro-ministro da Austrália (n. 1879). Pedro Max Fernando Frontin, militar brasileiro (n. 1867). 1943 — Alexandre Millerand, advogado e político francês, 12.º presidente da França (n. 1859). 1945 — Walter Busch, militar alemão (n. 1919). 1947 — Henry Ford, engenheiro e empresário americano, fundou a Ford Motor Company (n. 1863). 1949 — John Gourlay, futebolista canadense (n. 1872). 1950 — Walter Huston, ator e cantor canadense-americano (n. 1884). 1955 — Theda Bara, atriz norte-americana (n. 1885). 1957 — Liberato Salzano Vieira da Cunha, jornalista brasileiro (n. 1920). 1958 — Roscoe Frank Sanford, astrônomo estadunidense (n. 1883). 1960 — Henri Guisan, general suíço (n. 1874). 1966 — Walt Hansgen, automobilista americano (n. 1919). 1968 — Jim Clark, automobilista britânico (n. 1936). 1977 — Jim Thompson, escritor estadunidense (n. 1906). 1981 Kit Lambert, produtor musical e empresário britânico (n. 1935). Norman Taurog, diretor e roteirista norte-americano (n. 1899). 1982 — Harald Ertl, automobilista e jornalista austríaco (n. 1948). 1985 — Carl Schmitt, filósofo e jurista alemão (n. 1888). 1986 — Leonid Kantorovich, matemático e economista russo (n. 1912). 1987 — Dénes Pataky, patinador artístico húngaro (n. 1916). 1990 Ronald Evans, capitão, engenheiro e astronauta norte-americano (n. 1933). Dick Lundy, diretor de animações estadunidense (n. 1907). 1994 Lee Brilleaux, cantor, compositor e guitarrista britânico (n. 1952). Golo Mann, historiador e escritor alemão (n. 1909). Agathe Uwilingiyimana, química, acadêmica e política ruandesa, primeira-ministra de Ruanda (n. 1953). 1997 — Georgi Shonin, general, aviador e astronauta ucraniano-russo (n. 1935). 1998 — Alex Schomburg, pintor e ilustrador porto-riquenho-americano (n. 1905). 2000 — Moacir Barbosa Nascimento, futebolista brasileiro (n. 1921). Século XXI 2001 Beatrice Straight, atriz norte-americana (n. 1914). David Graf, ator norte-americano (n. 1950). 2002 — John Agar, ator americano (n. 1921). 2003 — Albery Seixas da Cunha, pintor e artista plástico brasileiro (n. 1944). 2005 Givi Nodia, futebolista georgiano (n. 1948). Cliff Allison, automobilista britânico (n. 1932). 2007 — Barry Nelson, ator estadunidense (n. 1917). 2008 — Ludu Daw Amar, jornalista e escritora birmanesa (n. 1915). 2009 — Dave Arneson, designer de jogos americano, cocriou o Dungeons & Dragons (n. 1947). 2010 — George Nissen, ginasta estadunidense (n. 1914). 2011 Pierre Gauvreau, pintor canadense (n. 1922). Fausto Rocha, político brasileiro (n. 1938). 2012 Ignace Moussa I Daoud, cardeal sírio (n. 1930). Mike Wallace, jornalista de televisão americano (n. 1918). 2014 George Dureau, pintor e fotógrafo americano (n. 1930). James Alexander Green, matemático e acadêmico americano-britânico (n. 1926). Josep Maria Subirachs, escultor e pintor espanhol (n. 1927). 2015 Tim M. Babcock, soldado e político americano, 16.º governador de Montana (n. 1919). Stan Freberg, marionetista, dublador e cantor americano (n. 1926). Richard Henyekane, futebolista sul-africano (n. 1983). Geoffrey Lewis, ator americano (n. 1935). 2016 Blackjack Mulligan, lutador americano (n. 1942). Flávio Guarnieri, ator brasileiro (n. 1959). 2019 — Seymour Cassel, ator americano (n. 1935). Feriados e eventos cíclicos Dia Mundial da Saúde, celebrado pelos 191 membros da Organização Mundial de Saúde Dia Internacional para Reflexão do Genocídio de 1994 contra os Tutsi em Ruanda Brasil Dia do Jornalista Dia do Corretor Dia do Médico Legista Patrocínio, estado de Minas Gerais (aniversário da cidade) Ipumirim, estado de Santa 9u9uCatarina (aniversário da cidade) 0⁰Ouro, estado de Santa Catarina (aniversário do município) Pariconha, estado de Alagoas (aniversário do município) Dom Basílio, estado da Bahia (aniversário do município) Araçoiaba da Serra, estado de São Paulo (aniversário do município) Torrinha, estado de São Paulo (aniversário do município) Palmeira, estado do Paraná (aniversário do município) Moçambique Dia da Mulher Moçambicana Cristianismo Afraates Hegésipo João Batista de La Salle Notker, o Gago Tikhon I de Moscou Outros calendários No calendário romano era o 7.º dia () antes dos idos de abril. No calendário litúrgico tem a letra dominical F para o dia da semana. No calendário gregoriano a epacta do dia é xxii.
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A mecânica quântica (também conhecida como física quântica, teoria quântica, modelo mecânico de ondas e mecânica de matriz) é a teoria física que obtém sucesso no estudo dos sistemas físicos cujas dimensões são próximas ou abaixo da escala atômica, tais como moléculas, átomos, elétrons, prótons e de outras partículas subatômicas, muito embora também possa descrever fenômenos macroscópicos em diversos casos. A mecânica quântica é um ramo fundamental da física com vasta aplicação. A teoria quântica fornece descrições precisas para muitos fenômenos previamente inexplicados tais como a radiação de corpo negro e a estabilidade dos átomos. Apesar de, na maioria dos casos, a mecânica quântica ser relevante para descrever sistemas microscópicos, os seus efeitos específicos não são somente perceptíveis em tal escala. Por exemplo, a explicação de fenômenos macroscópicos como a super fluidez e a supercondutividade só é possível se considerarmos que o comportamento microscópico da matéria é quântico. A quantidade característica da teoria, que determina quando ela é necessária para a descrição de um fenômeno, é a chamada constante de Planck, que tem dimensão de momento angular ou, equivalentemente, de ação. A mecânica quântica recebe esse nome por prever um fenômeno bastante conhecido dos físicos: a quantização. No caso dos estados ligados (por exemplo, um elétron orbitando em torno de um núcleo positivo) a Mecânica Quântica prevê que a energia (do elétron) deve ser quantizada. Este fenômeno é completamente alheio ao que prevê a teoria clássica. Um panorama O desenvolvimento da mecânica quântica foi uma necessidade gerada pelo acúmulo de resultados experimentais ao longo da virada dos séculos XIX e XX, os quais não conseguiam ser entendidos ou explicados à luz das teorias físicas existentes naquele período. As tentativas de contornar as dificuldades através da adaptação dos formalismos e ferramentas então disponíveis foram paulatinamente abandonadas, pois logo ficou claro que novas frentes conceituais e técnicas teriam que ser abertas. As propostas de uma equação de onda, que generalizava ideias acerca do caráter ondulatório das partículas, bem como de uma formulação matricial, baseada na utilização de observáveis experimentais na descrição dos sistemas atômicos, logo foram seguidas por trabalhos mais marcadamente matemáticos, que tinham por principal objetivo aparar possíveis arestas formais surgidas ao longo desse avanço conceitual. A palavra “quântica” (do Latim quantum) quer dizer quantidade. Na mecânica quântica, esta palavra refere-se a uma unidade discreta que a teoria quântica atribui a certas quantidades físicas, como a energia de um elétron contido num átomo em repouso. A descoberta de que as ondas eletromagnéticas podem ser explicadas como uma emissão de pacotes de energia (chamados quanta) conduziu ao ramo da ciência que lida com sistemas moleculares, atômicos e subatômicos. Este ramo da ciência é atualmente conhecido como mecânica quântica. A mecânica quântica é a base teórica e experimental de vários campos da Física e da Química, incluindo a física da matéria condensada, física do estado sólido, física atômica, física molecular, química computacional, química quântica, física de partículas, e física nuclear. Os alicerces da mecânica quântica foram estabelecidos durante a primeira metade do século XX por Albert Einstein, Werner Heisenberg, Max Planck, Louis de Broglie, Niels Bohr, Erwin Schrödinger, Max Born, John von Neumann, Paul Dirac, Wolfgang Pauli, Richard Feynman e outros. Alguns aspectos fundamentais da contribuição desses autores ainda são alvo de investigação. Normalmente é necessário utilizar a mecânica quântica para compreender o comportamento de sistemas em escala atômica ou molecular. Por exemplo, se a mecânica clássica governasse o funcionamento de um átomo, o modelo planetário do átomo — proposto pela primeira vez por Rutherford — seria um modelo completamente instável. Segundo a teoria eletromagnética clássica, toda a carga elétrica acelerada emite radiação. Por outro lado, o processo de emissão de radiação consome a energia da partícula. Dessa forma, o elétron, enquanto caminha na sua órbita, perderia energia continuamente até colapsar contra o núcleo positivo. O conceito de estado na mecânica quântica Em física, chama-se "sistema" um fragmento concreto da realidade que foi separado para estudo. Dependendo do caso, a palavra sistema refere-se a um elétron ou um próton, um pequeno átomo de hidrogênio ou um grande átomo de urânio, uma molécula isolada ou um conjunto de moléculas interagentes formando um sólido ou um vapor. Em todos os casos, sistema é um fragmento da realidade concreta para o qual deseja-se chamar atenção. Dependendo da partícula pode-se inverter polarizações subsequentes de aspecto neutro. A especificação de um sistema físico não determina unicamente os valores que experimentos fornecem para as suas propriedades (ou as probabilidades de se medirem tais valores, em se tratando de teorias probabilísticas). Além disso, os sistemas físicos não são estáticos, eles evoluem com o tempo, de modo que o mesmo sistema, preparado da mesma forma, pode dar origem a resultados experimentais diferentes dependendo do tempo em que se realiza a medida (ou a histogramas diferentes, no caso de teorias probabilísticas). Essa ideia conduz a outro conceito-chave: o conceito de "estado". Um estado é uma quantidade matemática (que varia de acordo com a teoria) que determina completamente os valores das propriedades físicas do sistema associadas a ele num dado instante de tempo (ou as probabilidades de cada um de seus valores possíveis serem medidos, quando se trata de uma teoria probabilística). Em outras palavras, todas as informações possíveis de se conhecer em um dado sistema constituem seu estado. Cada sistema ocupa um estado num instante no tempo e as leis da física devem ser capazes de descrever como um dado sistema parte de um estado e chega a outro. Em outras palavras, as leis da física devem dizer como o sistema evolui (de estado em estado). Muitas variáveis que ficam bem determinadas na mecânica clássica são substituídas por distribuições de probabilidades na mecânica quântica, que é uma teoria intrinsecamente probabilística (isto é, dispõe-se apenas de probabilidades não por uma simplificação ou ignorância, mas porque isso é tudo que a teoria é capaz de fornecer). A representação do estado No formalismo da mecânica quântica, o estado de um sistema num dado instante de tempo pode ser representado de duas formas principais: O estado é representado por uma função complexa da posição ou do momento linear de cada partícula que compõe o sistema. Essa representação é chamada função de onda. Também é possível representar o estado por um vetor num espaço vetorial complexo. Esta representação do estado quântico é chamada vetor de estado. Devido à notação introduzida por Paul Dirac, tais vetores são usualmente chamados kets (sing.: ket). Em suma, tanto as "funções de onda" quanto os "vetores de estado" (ou kets) representam os estados de um dado sistema físico de forma completa e equivalente e as leis da mecânica quântica descrevem como vetores de estado e funções de onda evoluem no tempo. Estes objetos matemáticos abstratos (kets e funções de onda) permitem o cálculo da probabilidade de se obter resultados específicos em um experimento concreto. Por exemplo, o formalismo da mecânica quântica permite que se calcule a probabilidade de encontrar um elétron em uma região particular em torno do núcleo. Para compreender seriamente o cálculo das probabilidades a partir da informação representada nos vetores de estado e funções de onda é preciso dominar alguns fundamentos de álgebra linear. Formulação matemática Muitos fenômenos quânticos difíceis de se imaginar concretamente podem ser compreendidos com um pouco de abstração matemática. Há três conceitos fundamentais da matemática - mais especificamente da álgebra linear - que são empregados constantemente pela mecânica quântica. São estes: (1) o conceito de operador; (2) de autovetor; e (3) de autovalor. Vetores e espaços vetoriais Na álgebra linear, um espaço vetorial (ou o espaço linear) é uma coleção dos objetos abstratos (chamados vetores) que possuem algumas propriedades que não serão completamente detalhadas aqui. Por agora, importa saber que tais objetos (vetores) podem ser adicionados uns aos outros e multiplicados por um número escalar. O resultado dessas operações é sempre um vetor pertencente ao mesmo espaço. Os espaços vetoriais são os objetos básicos do estudo na álgebra linear, e têm várias aplicações na matemática, na ciência, e na engenharia. O espaço vetorial mais simples e familiar é o espaço Euclidiano bidimensional. Os vetores neste espaço são pares ordenados e são representados graficamente como "setas" dotadas de módulo, direção e sentido. No caso do espaço euclidiano bidimensional, a soma de dois vetores quaisquer pode ser realizada utilizando a regra do paralelogramo. Todos os vetores também podem ser multiplicados por um escalar - que no espaço Euclidiano é sempre um número real. Esta multiplicação por escalar poderá alterar o módulo do vetor e seu sentido, mas preservará sua direção. O comportamento de vetores geométricos sob estas operações fornece um bom modelo intuitivo para o comportamento dos vetores em espaços mais abstratos, que não precisam de ter a mesma interpretação geométrica. Como exemplo, é possível citar o espaço de Hilbert (onde "habitam" os vetores da mecânica quântica). Sendo ele também um espaço vetorial, é certo que possui propriedades análogas àquelas do espaço Euclidiano. Os operadores na mecânica quântica Um operador é um ente matemático que estabelece uma relação funcional entre dois espaços vetoriais. A relação funcional que um operador estabelece pode ser chamada transformação linear. Os detalhes mais formais não serão apontados aqui. Interessa, por enquanto, desenvolver uma ideia mais intuitiva do que são esses operadores. Por exemplo, considere o Espaço Euclidiano. Para cada vetor nesse espaço é possível executar uma rotação (de um certo ângulo) e encontrar outro vetor no mesmo espaço. Como essa rotação é uma relação funcional entre os vetores de um espaço, podemos definir um operador que realize essa transformação. Assim, dois exemplos bastante concretos de operadores são os de rotação e translação. Do ponto de vista teórico, a semente da ruptura entre as física quântica e clássica está no emprego dos operadores. Na mecânica clássica, é usual descrever o movimento de uma partícula com uma função escalar do tempo. Por exemplo, imagine que vemos um vaso de flor caindo de uma janela. Em cada instante de tempo podemos calcular a que altura se encontra o vaso. Em outras palavras, descrevemos a grandeza posição com um número (escalar) que varia em função do tempo. Uma característica distintiva na mecânica quântica é o uso de operadores para representar grandezas físicas. Ou seja, não são somente as rotações e translações que podem ser representadas por operadores. Na mecânica quântica grandezas como posição, momento linear, momento angular e energia também são representados por operadores. Até este ponto já é possível perceber que a mecânica quântica descreve a natureza de forma bastante abstrata. Em suma, os estados que um sistema físico pode ocupar são representados por vetores de estado (kets) ou funções de onda (que também são vetores, só que no espaço das funções). As grandezas físicas não são representadas diretamente por escalares (como 10 m, por exemplo), mas por operadores. Para compreender como essa forma abstrata de representar a natureza fornece informações sobre experimentos reais é preciso discutir um último tópico da álgebra linear: o problema de autovalor e autovetor. O problema de autovalor e autovetor O problema de autovalor e autovetor é um problema matemático abstrato sem o qual não é possível compreender seriamente o significado da mecânica quântica. Em primeiro lugar, considere o operador  de uma transformação linear arbitrária que relacione vetores de um espaço E com vetores do mesmo espaço E. Neste caso, escreve-se [eq.01]: Observe que qualquer matriz quadrada satisfaz a condição imposta acima desde que os vetores no espaço E possam ser representados como matrizes-coluna e que a atuação de  sobre os vetores de E ocorra conforme o produto de matrizes a seguir: Como foi dito, a equação acima ilustra muito bem a atuação de um operador do tipo definido em [eq.01]. Porém, é possível representar a mesma ideia de forma mais compacta e geral sem fazer referência à representação matricial dos operadores lineares [eq.02]: Para cada operador  existe um conjunto tal que cada vetor do conjunto satisfaz [eq.03]: A equação acima é chamada equação de autovalor e autovetor. Os vetores do conjunto são chamados autovetores. Os escalares do conjunto são chamados autovalores. O conjunto dos autovalores também é chamado espectro do operador Â. Para cada autovalor corresponde um autovetor e o número de pares autovalor-autovetor é igual à dimensão do espaço E onde o operador  está definido. Em geral, o espectro de um operador  qualquer não é contínuo, mas discreto. Encontrar os autovetores e autovalores para um dado operador  é o chamado problema de autovalor e autovetor. De antemão o problema de autovalor e autovetor possui duas características: (1) satisfaz o problema para qualquer operador Â. Por isso, o vetor nulo não é considerado uma resposta do problema. (2) Se satisfaz a equação de autovalor e autovetor, então seu múltiplo também é uma resposta ao problema para qualquer Enfim, a solução geral do problema de autovalor e autovetor é bastante simples. A saber: Onde: Como não pode ser considerado uma solução do problema, é necessário que: A equação acima é um polinômio de grau n. Portanto, para qualquer operador há n quantidades escalares distintas ou não tais que a equação de autovetor e autovalor é satisfeita. Os autovetores correspondentes aos autovalores de um operador  podem ser obtidos facilmente substituindo os autovalores um a um na [eq.03]. O significado físico dos operadores, seus autovetores e autovalores Para compreender o significado físico de toda essa representação matemática abstrata, considere o exemplo do operador de Spin na direção z: Na mecânica quântica, cada partícula tem associada a si uma quantidade sem análogo clássico chamada spin ou momento angular intrínseco. O spin de uma partícula é representado como um vetor com projeções nos eixos x, y e z. A cada projeção do vetor spin : corresponde um operador: O operador é geralmente representado da seguinte forma: É possível resolver o problema de autovetor e autovalor para o operador Nesse caso obtém-se: ou seja Portanto, os autovalores são e Aspectos históricos A mecânica quântica teve suas bases estabelecidas essencialmente pelas seguintes revelações científicas: em 1838, Michael Faraday descobriu os raios catódicos; em 1859, Gustav Kirchhoff enunciou o problema da radiação de corpo negro; em 1877, Ludwig Boltzmann sugeriu que os estados de energia de um sistema físico poderiam ser discretos e, finalmente em 1900, Max Planck formulou a hipótese que toda a energia é irradiada e absorvida na forma de elementos discretos chamados quanta. Segundo a teoria, cada um desses quanta tem energia proporcional à frequência ν da radiação eletromagnética emitida ou absorvida. A ideia de descrever um fenômeno de radiação eletromagnética pela quantização da energia era extremamente revolucionária para a época; pois, em 1803, Thomas Young já havia comprovado o comportamento ondulatório da luz através do experiência de dupla fenda.  Segundo Max Planck, essa teoria é apenas um aspecto teórico dos processos de absorção e emissão de radiação e não tinha nada a ver com a realidade física da radiação em si. Nas palavras do próprio cientista: “em um ato de desespero, pois uma interpretação teórica (para a radiação de corpo negro) deveria ser encontrada … eu estava pronto para sacrificar todas as minhas convicções previas sobre física…”. No entanto, isso parecia não explicar o efeito fotoelétrico (1839), no qual a incidência de luz em certos materiais pode ejetar elétrons do mesmo. Em 1905, baseando seu trabalho na hipótese quântica de Planck, Albert Einstein postulou que a própria luz é formada por quanta individuais, o que em 1926 ficou conhecido como fóton. Em 1921, Einstein recebeu o Prêmio Nobel pelo efeito fotoelétrico. Louis de Broglie levou mais a fundo a ideia corpuscular e ondulatória da luz e por analogia, postulou que partículas também possuiriam um comprimento de onda, uma onda de matéria. O físico francês relacionou o comprimento de onda (λ) com a quantidade de movimento (p) da partícula, mediante a fórmula: onde h é a Constante de Planck. De Broglie também postulou que se elétrons fossem propriamente submetidos ao experimento de dupla fenda, também apresentariam um padrão de interferência. Em 1927, O experimento de Davisson–Germer confirmou as previsões de de Broglie, estabelecendo a dualidade onda-partícula da matéria. Em 1929, de Broglie recebeu o Prêmio Nobel pela descoberta da natureza ondulatória do elétron. Em meados da década de 1920, a evolução da mecânica quântica rapidamente fez com que ela se tornasse a formulação padrão para a física atômica. No verão de 1925, Bohr e Heisenberg publicaram resultados que fechavam a "antiga teoria quântica". Da simples postulação de Einstein nasceu uma enxurrada de debates, teorias e testes e, então, a todo o campo da física quântica, levando à sua maior aceitação na quinta Conferência de Solvay em 1927. Princípios Primeiro princípio: Princípio da superposição Na mecânica quântica, o estado de um sistema físico é definido pelo conjunto de todas as informações que podem ser extraídas desse sistema ao se efetuar alguma medida. Na mecânica quântica, todos os estados são representados por vetores em um espaço vetorial complexo: o Espaço de Hilbert H. Assim, cada vetor no espaço H representa um estado que poderia ser ocupado pelo sistema. Portanto, dados dois estados quaisquer, a soma algébrica (superposição) deles também é um estado. Como a norma dos vetores de estado não possui significado físico, todos os vetores de estado são preferencialmente normalizados. Na notação de Dirac, os vetores de estado são chamados "Kets" e são representados como aparece a seguir: Usualmente, na matemática, são chamados funcionais todas as funções lineares que associam vetores de um espaço vetorial qualquer a um escalar. É sabido que os funcionais dos vetores de um espaço também formam um espaço, que é chamado espaço dual. Na notação de Dirac, os funcionais - elementos do Espaço Dual - são chamados "Bras" e são representados como aparece a seguir: Segundo princípio: Medida de grandezas físicas a) Para toda grandeza física A é associado um operador linear autoadjunto  pertencente a A:  é o observável (autovalor do operador) representando a grandeza A. b) Seja o estado no qual o sistema se encontra no momento onde efetuamos a medida de A. Qualquer que seja os únicos resultados possíveis são os autovalores de do observável Â. c) Sendo o projetor sobre o subespaço associado ao valor próprio a probabilidade de encontrar o valor em uma medida de A é: onde d) Imediatamente após uma medida de A, que resultou no valor o novo estado do sistema é Terceiro princípio: Evolução do sistema Seja o estado de um sistema ao instante t. Se o sistema não é submetido a nenhuma observação, sua evolução, ao longo do tempo, é regida pela equação de Schrödinger: onde é o hamiltoniano do sistema. Conclusões As conclusões mais importantes são: Em estados ligados, como o elétron girando ao redor do núcleo de um átomo, a energia não se troca de modo contínuo, mas sim de modo discreto (descontínuo), em transições cujas energias podem ou não ser iguais umas às outras. A ideia de que estados ligados têm níveis de energias discretos é devida a Max Planck. O fato de ser impossível atribuir ao mesmo tempo uma posição e um momento exatos a uma partícula, renunciando-se assim ao conceito de trajetória, vital em mecânica clássica. Em vez de trajetória, o movimento de partículas em mecânica quântica é descrito por meio de uma função de onda, que é uma função da posição da partícula e do tempo. A função de onda é interpretada por Max Born como uma medida da probabilidade de se encontrar a partícula em determinada posição e em determinado tempo. Esta interpretação é a mais aceita pelos físicos hoje, no conjunto de atribuições da Mecânica Quântica regulamentados pela Escola de Copenhaga. Para descrever a dinâmica de um sistema quântico deve-se, portanto, achar sua função de onda, e para este efeito usam-se as equações de movimento, propostas por Werner Heisenberg e Erwin Schrödinger independentemente. Apesar de ter sua estrutura formal basicamente pronta desde a década de 1930, a interpretação da Mecânica Quântica foi objeto de estudos por várias décadas. O principal é o problema da medição em Mecânica Quântica e sua relação com a não-localidade e causalidade. Já em 1935, Einstein, Podolski e Rosen publicaram seu Gedankenexperiment (paradoxo EPR), mostrando uma aparente contradição entre localidade e o processo de medida em mecânica quântica. Nos anos 60 J. S. Bell publicou uma série de relações que seriam respeitadas caso a localidade — ou pelo menos como a entendemos classicamente — ainda persistisse em sistemas quânticos. Tais condições são chamadas desigualdades de Bell e foram testadas experimentalmente por Alain Aspect, P. Grangier, Jean Dalibard em favor da mecânica quântica. Como seria de se esperar, tal interpretação ainda causa desconforto entre vários físicos, mas a grande parte da comunidade aceita que estados correlacionados podem violar causalidade desta forma. Tal revisão radical do nosso conceito de realidade foi fundamentada em explicações teóricas brilhantes para resultados experimentais que não podiam ser descritos pela teoria clássica, e que incluem: Espectro de radiação do corpo negro, resolvido por Max Planck com a proposição da quantização da energia. Explicação do experimento da dupla fenda, no qual eléctrons produzem um padrão de interferência condizente com o comportamento ondular. Explicação por Albert Einstein do efeito fotoelétrico descoberto por Heinrich Hertz, onde propõe que a luz também se propaga em quanta (pacotes de energia definida), os chamados fótons. O Efeito Compton, no qual se propõe que os fótons podem se comportar como partículas, quando sua energia for grande o bastante. A questão do calor específico de sólidos sob baixas temperaturas, cuja discrepância foi explicada pelas teorias de Einstein e de Debye, baseadas na equipartição de energia segundo a interpretação quantizada de Planck. A absorção ressonante e discreta de energia por gases, provada no experimento de Franck-Hertz quando submetidos a certos valores de diferença de potencial elétrico. A explicação da estabilidade atômica e da natureza discreta das raias espectrais, graças ao modelo do átomo de Bohr, que postulava a quantização dos níveis de energia do átomo. O desenvolvimento formal da teoria foi obra de esforços conjuntos de muitos físicos e matemáticos da época como Erwin Schrödinger, Werner Heisenberg, Einstein, P.A.M. Dirac, Niels Bohr e John von Neumann, entre outros (de uma longa lista). Formalismos Mais tarde, foi introduzido o formalismo hamiltoniano, baseado matematicamente no uso do lagrangiano, mas cuja elaboração matemática é muitas vezes mais fácil. Interpretações Há várias interpretações da mecânica quântica, como uma tentativa de responder a questão: Sobre o que trata exatamente a mecânica quântica? Dentre elas, destacam-se: Interpretação de Copenhaga; Interpretação de Bohm; Interpretação de muitos mundos; Histórias consistentes; Consciência causa colapso (interpretação de von Neumann-Wigner); Teorias de colapso objetivo - inclui Teoria de Ghirardi-Rimini-Weber e interpretação de Penrose; Abordagens da informação quântica - ontologias de informação, que já foram descritas como um reavivamento do imaterialismo; e interpretações em que a mecânica quântica é dita como descrevendo o conhecimento do observador em relação ao mundo, ao invés do mundo em si, que são consideradas similares ao instrumentalismo; Lógica quântica; Interpretação transacional; Interpretação conjunta; Interpretação estocástica. Interações com outras teorias científicas As regras da mecânica quântica são fundamentais. Eles afirmam que o espaço de estado de um sistema é um espaço de Hilbert (crucialmente, que o espaço tem um produto interno) e que os observáveis do sistema são operadores hermitianos que atuam em vetores naquele espaço - embora não nos digam qual espaço de Hilbert ou quais operadores. Estes podem ser escolhidos apropriadamente para obter uma descrição quantitativa de um sistema quântico. Um guia importante para fazer essas escolhas é o princípio da correspondência, que afirma que as previsões da mecânica quântica se reduzem às da mecânica clássica quando um sistema se move para energias mais altas ou, equivalentemente, para números quânticos maiores, ou seja, enquanto uma única partícula exibe um grau de aleatoriedade, em sistemas que incorporam milhões de partículas, a média assume o controle e, no alto limite de energia, a probabilidade estatística de comportamento aleatório se aproxima de zero. Em outras palavras, a mecânica clássica é simplesmente uma mecânica quântica de grandes sistemas. Esse limite de "alta energia" é conhecido como limite clássico ou de correspondência. Pode-se até começar a partir de um modelo clássico estabelecido de um sistema específico e tentar adivinhar o modelo quântico subjacente que daria origem ao modelo clássico no limite de correspondência. Quando a mecânica quântica foi originalmente formulada, ela foi aplicada a modelos cujo limite de correspondência era a mecânica clássica não relativista. Por exemplo, o modelo bem conhecido do oscilador harmônico quântico usa uma expressão explicitamente não relativística para a energia cinética do oscilador e, portanto, é uma versão quântica do oscilador harmônico clássico. As primeiras tentativas de mesclar a mecânica quântica com a relatividade especial envolveram a substituição da equação de Schrödinger por uma equação covariante, como a equação de Klein-Gordon ou a equação de Dirac. Embora essas teorias tenham conseguido explicar muitos resultados experimentais, elas possuíam certas qualidades insatisfatórias decorrentes do descaso com a criação e aniquilação relativística de partículas. Uma teoria quântica totalmente relativística exigia o desenvolvimento da teoria quântica de campos, que aplica quantização a um campo (em vez de um conjunto fixo de partículas). A primeira teoria quântica completa do campo, a eletrodinâmica quântica, fornece uma descrição quântica completa da interação eletromagnética. O aparato completo da teoria quântica de campos é muitas vezes desnecessário para descrever sistemas eletrodinâmicos. Uma abordagem mais simples, empregada desde o início da mecânica quântica, é tratar partículas carregadas como objetos da mecânica quântica que são acionados por um campo eletromagnético clássico. Por exemplo, o modelo quântico elementar do átomo de hidrogênio descreve o campo elétrico do átomo de hidrogênio usando um potencial de Coulomb clássico. Essa abordagem "semiclássica" falha se as flutuações quânticas no campo eletromagnético tiverem um papel importante, como na emissão de fótons por partículas carregadas. Também foram desenvolvidas teorias quânticas de campo para a força nuclear forte e a força nuclear fraca. A teoria quântica de campos da força nuclear forte é chamada cromodinâmica quântica e descreve as interações de partículas subnucleares, como quarks e glúons. A força nuclear fraca e a força eletromagnética foram unificadas, em suas formas quantizadas, em uma única teoria quântica de campos (conhecida como teoria eletrofraca), pelos físicos Abdus Salam, Sheldon Glashow e Steven Weinberg. Esses três homens compartilharam o Prêmio Nobel de Física em 1979 por este trabalho. Provou-se difícil construir modelos quânticos da gravidade, a força fundamental restante. As aproximações semiclássicas são viáveis e levaram a previsões como a radiação Hawking. No entanto, a formulação de uma teoria completa da gravidade quântica é dificultada por aparentes incompatibilidades entre a relatividade geral (a teoria da gravidade mais precisa atualmente conhecida) e algumas das suposições fundamentais da teoria quântica. A resolução dessas incompatibilidades é uma área de pesquisa ativa, e teorias como a teoria das cordas estão entre os possíveis candidatos a uma futura teoria da gravidade quântica. A mecânica clássica também foi estendida para o domínio complexo, com a mecânica clássica complexa exibindo comportamentos semelhantes à mecânica quântica. Mecânica quântica e física clássica As previsões da mecânica quântica foram verificadas experimentalmente com um grau extremamente alto de precisão. De acordo com o princípio da correspondência entre a mecânica clássica e a quântica, todos os objetos obedecem às leis da mecânica quântica, e a mecânica clássica é apenas uma aproximação para grandes sistemas de objetos (ou uma mecânica quântica estatística de uma grande coleção de partículas). As leis da mecânica clássica, portanto, seguem as leis da mecânica quântica como uma média estatística no limite de grandes sistemas ou grandes números quânticos. No entanto, sistemas caóticos não têm bons números quânticos, e o caos quântico estuda a relação entre descrições clássicas e quânticas nesses sistemas. A coerência quântica é uma diferença essencial entre as teorias clássica e quântica, conforme ilustrado pelo paradoxo de Einstein–Podolsky–Rosen (EPR) – um ataque a uma certa interpretação filosófica da mecânica quântica por um apelo ao realismo local. A interferência quântica envolve a soma de amplitudes de probabilidade, enquanto as "ondas" clássicas inferem que há uma soma de intensidades. Para corpos microscópicos, a extensão do sistema é muito menor que o comprimento de coerência, o que dá origem a entrelaçamento de longo alcance e outros fenômenos não locais característicos dos sistemas quânticos. A coerência quântica não é tipicamente evidente em escalas macroscópicas, embora uma exceção a essa regra possa ocorrer em temperaturas extremamente baixas (isto é, se aproximando do zero absoluto) nas quais o comportamento quântico pode se manifestar macroscopicamente. Isso está de acordo com as seguintes observações: Muitas propriedades macroscópicas de um sistema clássico são uma conseqüência direta do comportamento quântico de suas partes. Por exemplo, a estabilidade da matéria bruta (composta por átomos e moléculas que entrariam em colapso rapidamente apenas sob forças elétricas), a rigidez dos sólidos e as propriedades mecânicas, térmicas, químicas, ópticas e magnéticas da matéria são todos resultados da interação de cargas elétricas sob as regras da mecânica quântica. Enquanto o comportamento aparentemente "exótico" da matéria postulado pela mecânica quântica e pela teoria da relatividade se torna mais aparente quando se lida com partículas de tamanho ou velocidades extremamente pequenas que se aproximam da velocidade da luz, as leis da física clássica, frequentemente considerada "newtoniana", continuam precisas na física em predizer o comportamento da grande maioria dos objetos "grandes" (da ordem do tamanho de grandes moléculas ou maiores) a velocidades muito menores que a velocidade da luz. Interpretação de Copenhague da cinemática quântica versus clássica Uma grande diferença entre a mecânica clássica e a quântica é que elas usam descrições cinemáticas muito diferentes. Na visão madura de Niels Bohr, é necessário que os fenômenos da mecânica quântica sejam experimentos, com descrições completas de todos os dispositivos do sistema, preparativos, intermediários e finalmente medidos. As descrições são em termos macroscópicos, expressas em linguagem comum, complementadas com os conceitos da mecânica clássica. A condição inicial e a condição final do sistema são descritas respectivamente por valores em um espaço de configuração, por exemplo, um espaço de posição ou algum espaço equivalente, como um espaço de momento. A mecânica quântica não admite uma descrição completamente precisa, em termos de posição e momento, de uma condição inicial ou "estado" (no sentido clássico da palavra) que apoiaria uma previsão causal e precisamente determinística de uma condição final. Nesse sentido, defendido por Bohr em seus escritos maduros, um fenômeno quântico é um processo, uma passagem da condição inicial para a condição final, não um "estado" instantâneo no sentido clássico dessa palavra. Portanto, existem dois tipos de processos na mecânica quântica: estacionário e de transição. Para um processo estacionário, as condições inicial e final são as mesmas. Para uma transição, eles são diferentes. Obviamente, por definição, se apenas a condição inicial for fornecida, o processo não será determinado. Dada sua condição inicial, a previsão de sua condição final é possível, causalmente, mas apenas probabilisticamente, porque a equação de Schrödinger é determinística para a evolução da função de onda, mas a função de onda descreve o sistema apenas probabilisticamente. Para muitos experimentos, é possível pensar nas condições iniciais e finais do sistema como uma partícula. Em alguns casos, parece que existem potencialmente várias vias ou trajetórias espacialmente distintas pelas quais uma partícula pode passar da condição inicial para a condição final. É uma característica importante da descrição cinemática quântica que ela não permite uma declaração definida única de qual dessas vias é realmente seguida. Somente as condições inicial e final são definidas e, conforme declarado no parágrafo anterior, são definidas apenas com a precisão permitida pela descrição do espaço de configuração ou seu equivalente. Em todos os casos em que é necessária uma descrição cinemática quântica, há sempre uma razão convincente para essa restrição de precisão cinemática. Um exemplo de tal razão é que, para que uma partícula seja encontrada experimentalmente em uma posição definida, ela deve ser mantida imóvel; para que seja experimentalmente encontrada um momento definido, ele deve ter movimento livre; esses dois são logicamente incompatíveis. A cinemática clássica não exige primariamente descrição experimental de seus fenômenos. Permite uma descrição completamente precisa de um estado instantâneo por um valor no espaço de fase, o produto cartesiano de espaços de configuração e momento. Esta descrição simplesmente assume ou imagina um estado como uma entidade fisicamente existente, sem se preocupar com sua mensurabilidade experimental. Essa descrição de uma condição inicial, juntamente com as leis do movimento de Newton, permite uma previsão determinística e causal precisa de uma condição final, com uma trajetória definida de passagem. A dinâmica hamiltoniana pode ser usada para isso. A cinemática clássica também permite a descrição de um processo análogo à descrição inicial e final da condição usada pela mecânica quântica. A mecânica lagrangiana se aplica a isso. Para processos que precisam levar em consideração as ações de um pequeno número de constantes de Planck, a cinemática clássica não é adequada; mecânica quântica é necessária. Relatividade geral e mecânica quântica Mesmo com os postulados definidores da teoria da relatividade geral de Einstein e da teoria quântica sendo indiscutivelmente apoiados por evidências empíricas rigorosas e repetidas, e embora eles não se contradigam diretamente teoricamente (pelo menos no que diz respeito às suas reivindicações primárias), eles provaram ser extremamente difíceis de incorporar em um modelo consistente e coeso. A gravidade é insignificante em muitas áreas da física de partículas, de modo que a unificação entre a relatividade geral e a mecânica quântica não é uma questão urgente nessas aplicações particulares. No entanto, a falta de uma teoria correta da gravidade quântica é uma questão importante na cosmologia física e na busca pelos físicos de uma elegante "Teoria de Tudo". Consequentemente, resolver as inconsistências entre as duas teorias tem sido um dos principais objetivos da física dos séculos XX e XXI. Muitos físicos de destaque, incluindo Stephen Hawking, trabalharam há muitos anos na tentativa de descobrir uma teoria subjacente a tudo. Esta Teoria de Tudo combinaria não apenas os diferentes modelos da física subatômica, mas também derivaria as quatro forças fundamentais da natureza – força forte, eletromagnetismo, força fraca e gravidade – de uma única força ou fenômeno. Enquanto Stephen Hawking acreditava inicialmente na Teoria de Tudo, depois de considerar o Teorema da Incompletude de Gödel, ele concluiu que uma não é obtenível e o declarou publicamente em sua palestra "Gödel e o Fim da Física" (2002). Tentativas de uma teoria do campo unificado A busca para unificar as forças fundamentais através da mecânica quântica ainda está em andamento. A eletrodinâmica quântica (ou "eletromagnetismo quântico"), que atualmente é (pelo menos no regime perturbativo) a teoria física mais precisamente testada em competição com a relatividade geral, foi combinada com sucesso com a força nuclear fraca na força eletrofraca atualmente, e atualmente está sendo feito um trabalho para mesclar as forças forte e eletrofraca à força eletroforte. As previsões atuais afirmam que, por volta de 1014 GeV, as três forças mencionadas acima são fundidas em um único campo unificado. Além dessa "grande unificação", especula-se que seja possível mesclar a gravidade com as outras três simetrias de gauge, que devem ocorrer em aproximadamente 1019 GeV. Contudo – e enquanto a relatividade especial é parcimoniosamente incorporada na eletrodinâmica quântica – a relatividade geral expandida, atualmente a melhor teoria que descreve a força da gravitação, não foi totalmente incorporada à teoria quântica. Um dos que procuram uma Teoria de Tudo coerente é Edward Witten, um físico teórico que formulou a teoria M, que é uma tentativa de descrever a teoria das cordas baseada em supersimetria. A teoria M postula que nosso espaço-tempo 4-dimensional aparente é, na realidade, um espaço-tempo 11-dimensional contendo 10 dimensões espaciais e 1 dimensão temporal, embora 7 das dimensões espaciais sejam – em energias mais baixas –completamente "compactadas" (ou infinitamente curvas) e não são facilmente passíveis de medição ou sondagem. Outra teoria popular é a gravidade quântica em loop (LQG), uma teoria proposta pela primeira vez por Carlo Rovelli que descreve as propriedades do quantum de gravidade. É também uma teoria do espaço quântico e do tempo quântico, porque na relatividade geral a geometria do espaço-tempo é uma manifestação da gravidade. A LQG é uma tentativa de mesclar e adaptar a mecânica quântica padrão e a relatividade geral padrão. A principal saída da teoria é uma imagem física do espaço onde o espaço é granular. A granularidade é uma conseqüência direta da quantização. Tem a mesma natureza da granularidade dos fótons na teoria quântica do eletromagnetismo ou nos níveis discretos da energia dos átomos. Mas aqui é o próprio espaço que é discreto. Mais precisamente, o espaço pode ser visto como uma malha ou rede extremamente fina "tecida" de laços finitos. Essas redes de loops são chamadas de redes de rotação. A evolução de uma rede de spin ao longo do tempo é chamada de espuma de spin. O tamanho previsto dessa estrutura é o comprimento de Planck, que é aproximadamente 1.616×10-35 m. Segundo a teoria, não há significado para um comprimento menor que esse (cf. Energia de escala de Planck). Portanto, a LQG prevê que não apenas a matéria, mas também o próprio espaço, possui uma estrutura atômica. Implicações filosóficas Desde a sua criação, os muitos aspectos e resultados contraintuitivos da mecânica quântica provocaram fortes debates filosóficos e muitas interpretações. Até questões fundamentais, como as regras básicas de Max Born, relativas a amplitudes e distribuições de probabilidade, levaram décadas para serem apreciadas pela sociedade e por muitos cientistas importantes. Richard Feynman disse uma vez: "Acho que posso dizer com segurança que ninguém entende a mecânica quântica". Segundo Steven Weinberg, "Na minha opinião, não existe agora uma interpretação inteiramente satisfatória da mecânica quântica". A interpretação de Copenhague – em grande parte devido a Niels Bohr e Werner Heisenberg – continua sendo amplamente aceita entre os físicos, cerca de 75 anos após sua enunciação. Segundo essa interpretação, a natureza probabilística da mecânica quântica não é uma característica temporária que será substituída por uma teoria determinística, mas deve ser considerada uma renúncia final à ideia clássica de "causalidade". Também se acredita que qualquer aplicação bem definida do formalismo da mecânica quântica deve sempre fazer referência ao arranjo experimental, devido à natureza conjugada das evidências obtidas em diferentes situações experimentais. Albert Einstein, ele próprio um dos fundadores da teoria quântica, não aceitou algumas das interpretações mais filosóficas ou metafísicas da mecânica quântica, como a rejeição ao determinismo e à causalidade. Ele é citado por dizer que, em resposta a esse aspecto, "Deus não brinca com dados". Ele rejeitou o conceito de que o estado de um sistema físico depende do arranjo experimental para sua medição. Ele sustentou que um estado de natureza ocorre por si só, independentemente de como ou possa ser observado. Nessa visão, ele é apoiado pela definição atualmente aceita de um estado quântico, que permanece invariável sob a escolha arbitrária do espaço de configuração para sua representação, ou seja, o modo de observação. Ele também sustentou que subjacente à mecânica quântica deveria haver uma teoria que expresse completa e diretamente a regra contra a ação à distância; em outras palavras, ele insistiu no princípio da localidade. Ele considerou, mas rejeitou por razões teóricas, uma proposta específica de variáveis ocultas para evitar o indeterminismo ou a causalidade da medição da mecânica quântica. Ele considerou que a mecânica quântica era atualmente uma teoria válida, mas não permanentemente definitiva, para os fenômenos quânticos. Ele achava que sua substituição futura exigiria avanços conceituais profundos e não ocorreria com rapidez ou facilidade. Os debates Bohr-Einstein fornecem uma crítica vibrante da interpretação de Copenhague a partir de uma epistemológica ponto de vista. Ao defender suas opiniões, ele produziu uma série de objeções, a mais famosa das quais ficou conhecida como o paradoxo de Einstein-Podolsky-Rosen. John Bell mostrou que esse paradoxo EPR levou a diferenças experimentalmente testáveis entre a mecânica quântica e as teorias que dependem de variáveis ocultas adicionadas. Experimentos foram realizados confirmando a precisão da mecânica quântica, demonstrando assim que a mecânica quântica não pode ser melhorada pela adição de variáveis ocultas. As experiências iniciais de Alain Aspect em 1982, e muitas experiências subsequentes desde então, verificaram definitivamente o emaranhamento quântico. No início dos anos 80, experimentos mostraram que essas desigualdades eram realmente violadas na prática – para que houvesse de fato correlações do tipo sugerido pela mecânica quântica. A princípio, esses pareciam efeitos esotéricos isolados, mas em meados da década de 90 eles estavam sendo codificados no campo da teoria da informação quântica e levaram a construções com nomes como criptografia quântica e teletransporte quântico. O emaranhamento, como demonstrado em experimentos do tipo Bell, não violam, no entanto, a causalidade, uma vez que nenhuma transferência de informações acontece. O emaranhamento quântico forma a base da criptografia quântica, proposta para uso em aplicações comerciais de alta segurança em bancos e governo. A interpretação de muitos mundos de Everett, formulada em 1956, sustenta que todas as possibilidades descritas pela teoria quântica ocorrem simultaneamente em um multiverso composto por universos paralelos majoritariamente independentes. Isso não é realizado introduzindo um "novo axioma" à mecânica quântica, mas, pelo contrário, removendo o axioma do colapso do pacote de ondas. Todos os possíveis estados consistentes do sistema de medição e o aparelho de medição (incluindo o observador) estão presentes numa sobreposição quântica física real – não apenas formalmente matemático, como em outras interpretações. Essa sobreposição de combinações consistentes de estados de diferentes sistemas é denominada estado emaranhado. Enquanto o multiverso é determinístico, percebemos um comportamento não determinístico governado pelas probabilidades, porque só podemos observar o universo (isto é, a contribuição do estado consistente para a sobreposição acima mencionada) que nós, como observadores, habitamos. A interpretação de Everett é perfeitamente consistente com os experimentos de John Bell e os torna intuitivamente compreensíveis. No entanto, de acordo com a teoria da decoerência quântica, esses "universos paralelos" nunca serão acessíveis para nós. A inacessibilidade pode ser entendida do seguinte modo: uma vez por medição é feita, o sistema de medida se torna enredado com tanto o físico que mediu e um grande número de outras partículas, algumas das quais são fótons que se movem à velocidade da luz no sentido da outra extremidade do universo. Para provar que a função de onda não entrou em colapso, seria necessário trazer todas essas partículas de volta e medi-las novamente, juntamente com o sistema que foi originalmente medido. Não só isso é completamente impraticável, mas mesmo que alguém pudesse teoricamente fazer isso, teria que destruir qualquer evidência de que a medição original ocorreu (incluindo a memória do físico). À luz desses testes de Bell, Cramer formulou sua interpretação transacional que é única ao fornecer uma explicação física para a regra de Born. A mecânica quântica relacional apareceu no final dos anos 90 como o derivado moderno da Interpretação de Copenhague. Aplicações A mecânica quântica teve um sucesso enorme em explicar muitas das características do nosso universo. A mecânica quântica é frequentemente a única teoria que pode revelar os comportamentos individuais das partículas subatômicas que compõem todas as formas de matéria (elétrons, prótons, nêutrons, fótons e outros). A mecânica quântica influenciou fortemente as teorias de cordas, candidatas a uma teoria de tudo (ver reducionismo). A mecânica quântica também é extremamente importante para entender como átomos individuais são unidos por uma ligação covalente para formar moléculas. A aplicação da mecânica quântica à química é conhecida como química quântica. A mecânica quântica também pode fornecer informações quantitativas sobre os processos de ligação iônica e covalente, mostrando explicitamente quais moléculas são energeticamente favoráveis a quais outras e as magnitudes das energias envolvidas. Além disso, a maioria dos cálculos realizados na química computacional moderna depende da mecânica quântica. Em muitos aspectos, a tecnologia moderna opera em uma escala em que os efeitos quânticos são significativos. Aplicações importantes da teoria quântica incluem química quântica, óptica quântica, computação quântica, ímãs supercondutores, diodos emissores de luz, amplificador óptico e o laser, os transistores e semicondutores, como o microprocessador, imagens médicas e de pesquisa, como ressonância magnética e microscopia eletrônica. Explicações para muitos fenômenos biológicos e físicos estão enraizadas na natureza da ligação química, principalmente no DNA da macromolécula. Eletrônicos Muitos dispositivos eletrônicos modernos são projetados usando a mecânica quântica. Exemplos incluem o laser, o transistor (e, portanto, o microchip), o microscópio eletrônico e a ressonância magnética. O estudo de semicondutores levou à invenção do diodo e do transistor, que são partes indispensáveis dos modernos sistemas eletrônicos, computadores e dispositivos de telecomunicações. Outra aplicação é para fabricar diodo laser e diodo emissor de luz, que são uma fonte de luz de alta eficiência. Muitos dispositivos eletrônicos operam sob efeito de tunelamento quântico. Ele existe até no simples interruptor de luz. O interruptor não funcionaria se os elétrons não pudessem realizar um túnel quântico através da camada de oxidação nas superfícies de contato do metal. Os chips de memória flash encontrados nas unidades USB usam o tunelamento quântico para apagar suas células de memória. Alguns dispositivos de resistência diferencial negativa também utilizam o efeito de tunelamento quântico, como o diodo de tunelamento ressonante. Ao contrário dos diodos clássicos, sua corrente é transportada por tunelamento ressonante através de duas ou mais barreiras de potencial. Seu comportamento de resistência negativa só pode ser entendido com a mecânica quântica: à medida que o estado confinado se aproxima do nível de Fermi, a corrente do túnel aumenta. À medida que se afasta, a corrente diminui. A mecânica quântica é necessária para entender e projetar esses dispositivos eletrônicos. Criptografia Os pesquisadores estão atualmente buscando métodos robustos de manipulação direta de estados quânticos. Esforços estão sendo feitos para desenvolver mais completamente a criptografia quântica, que teoricamente permitirá a transmissão segura e garantida de informações. Uma vantagem inerente gerada pela criptografia quântica quando comparada à criptografia clássica é a detecção de espionagem passiva. Este é um resultado natural do comportamento dos bits quânticos; devido ao efeito observador, se um bit em um estado de superposição fosse observado, o estado de superposição entraria em colapso e se tornaria um estado autônomo. Como o destinatário pretendido esperava receber o bit em um estado de superposição, o destinatário saberia que houve um ataque, porque o estado do bit não estaria mais em uma superposição. Computação quântica Outro objetivo é o desenvolvimento de computadores quânticos, que devem executar determinadas tarefas computacionais exponencialmente mais rápido que os computadores clássicos. Em vez de usar bits clássicos, os computadores quânticos usam qubits, que podem estar em superposições de estados. Programadores quânticos são capazes de manipular a superposição de qubits, a fim de resolver problemas que a computação clássica não pode fazer de maneira eficaz, como pesquisar bancos de dados não classificados ou fatorar números inteiros. A IBM alega que o advento da computação quântica pode progredir nos campos da medicina, logística, serviços financeiros, inteligência artificial e segurança na nuvem. Outro tópico ativo de pesquisa é o teletransporte quântico, que trata de técnicas para transmitir informações quânticas em distâncias arbitrárias. Efeitos quânticos em macroescala Embora a mecânica quântica se aplique principalmente aos regimes atômicos menores de matéria e energia, alguns sistemas exibem efeitos da mecânica quântica em larga escala. Superfluidez, o fluxo sem fricção de um líquido a temperaturas próximas de zero absoluto, é um exemplo bem conhecido. O mesmo ocorre com o fenômeno intimamente relacionado da supercondutividade, o fluxo sem atrito de um gás de elétrons em um material condutor (corrente elétrica) a temperaturas suficientemente baixas. O efeito Hall quântico fracionário é um estado ordenado topológico que corresponde a padrões de entrelaçamento quântico de longo alcance. Estados com ordens topológicas diferentes (ou padrões diferentes de entrelaçamento de longo alcance) não podem mudar entre si sem uma transição de fase. Teoria quântica A teoria quântica também fornece descrições precisas para muitos fenômenos inexplicáveis, como a radiação de corpo negro e a estabilidade dos orbitais dos elétrons nos átomos. Ela também forneceu informações sobre o funcionamento de muitos sistemas biológicos diferentes (ver biologia quântica), incluindo receptores de cheiro e estruturas de proteínas. Trabalhos recentes sobre fotossíntese forneceram evidências de que as correlações quânticas desempenham um papel essencial nesse processo fundamental das plantas e de muitos outros organismos. Mesmo assim, a física clássica geralmente pode fornecer boas aproximações aos resultados obtidos de outra forma pela física quântica, normalmente em circunstâncias com grande número de partículas ou grande número quântico. Como as fórmulas clássicas são muito mais simples e fáceis de calcular que as fórmulas quânticas, as aproximações clássicas são usadas e preferidas quando o sistema é grande o suficiente para tornar insignificantes os efeitos da mecânica quântica. Ver também Introdução à mecânica quântica Teoria quântica de campos Vácuo quântico Efeito túnel Interpretações da mecânica quântica Computador quântico Academia Internacional de Ciências Moleculares Quânticas História da mecânica quântica Bibliografia Nota: O "Princípio da Incerteza" de Heisenberg é parte central dessa teoria e daí nasceu a famosa equação de densidade de probalidade de Schrödinger. Mecânica quântica Cosmologia Conceitos fundamentais da física
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Cristelo foi uma freguesia portuguesa do concelho de Caminha, com 3,31 km² de área e 244 habitantes (2011). Densidade: 73,7 hab/km². Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Moledo, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Moledo e Cristelo com a sede em Moledo. População Antigas freguesias de Caminha
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Vila Praia de Âncora é uma freguesia portuguesa do município de Caminha, com 8,15 km² de área e 4623 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . Foi elevada à categoria de vila a 5 de julho de 1924, sendo alterada então a sua designação oficial de Santa Marinha de Gontinhães para Vila Praia de Âncora. Em 1922 a localidade e o rio eram conhecidos por Amora. É a vila e freguesia mais populosa do município de Caminha. Descrição Situada no fim de um vale protegido a norte pela Serra D'Arga e a sul pelo Monte de Santa Luzia, Vila Praia de Âncora é uma vila piscatória carregada de tradições. O rio Âncora faz a divisão da praia, galardoada com Bandeira Azul: a parte norte, onde se forma uma pequena piscina, propícia para as brincadeiras das crianças, é delimitada por um pontão, próximo do Forte do Lagarteiro e dum pequeno porto de pesca; a parte sul, à qual se acede através de uma ponte reservada a peões, é moldada por um cordão dunar, protegido por longos passadiços de madeira. Demografia Nota 1: Nos censos de 1864 a 1930 denominava-se Gontinhães. Foi-lhe dada a actual designação pela lei nº 1616, de 5 de julho de 1924, que igualmente elevou a sede da freguesia à categoria de vila Nota 2: O censo de 1930 apresenta uma série de discrepâncias em várias freguesias do concelho de Caminha relativamente aos valores registados em 1920 e em 1940 A população registada nos censos foi: Património Anta da Barrosa ou Lapa dos Mouros Forte do Cão (Gelfa) Forte da Lagarteira Igreja Matriz de Vila Praia de Âncora Mamoa de Aspra ou Cova da Moura Monte do Calvário Personalidades Ilustres Dom Carlos Francisco Martins Pinheiro, (1925 - 2010), Bispo auxiliar de Braga Quim Barreiros, (1947), Cantor Popular designado como verdadeiro cantor "brejeiro" Contra-almirante Ramos Pereira, (1901- 1974), agraciado a título póstumo com a comenda da ordem da liberdade
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Eventos históricos 769 — O Concílio de Latrão termina condenando o Concílio de Hieria e anatematizando suas decisões iconoclastas. 1071 — Bari, a última possessão bizantina no sul da Itália, rende-se a Roberto de Altavila. 1450 — Batalha de Formigny: perto do fim da Guerra dos Cem Anos, o ataque francês quase aniquilou as forças inglesas, terminando com a dominação inglesa no norte da França. 1581 — em Portugal, Felipe II da Espanha torna-se rei de Portugal como Felipe I de Portugal, ao ser reconhecido como tal pelas Cortes de Tomar. 1632 — Batalha de Rain: os suecos sob o comando de Gustavo Adolfo derrotam o Sacro Império Romano durante a Guerra dos Trinta Anos. 1736 — Fundação do efêmero Reino da Córsega. 1738 — Estreia em Londres de Xerxes (Serse), uma ópera italiana de Handel. 1840 — A Sociedade Promotora da Maioridade foi fundada no Rio de Janeiro, pela antecipação da maioridade de D. Pedro II. 1861 — O presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln convoca 75 000 voluntários para reprimir a insurreição que logo se tornou a Guerra Civil Americana. 1865 — O presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln morre após ser baleado na noite anterior pelo ator John Wilkes Booth. O vice-presidente Andrew Johnson torna-se presidente após a morte de Lincoln. 1892 — A General Electric Company é criada com a fusão da Edison General Electric Company e a Thomson-Houston Company. 1896 — Cerimônia de encerramento dos Jogos da I Olimpíada em Atenas, Grécia. 1900 — Guerra filipino-americana: guerrilheiros filipinos lançam um ataque surpresa à infantaria dos Estados Unidos e iniciam um cerco de quatro dias a Catubig, nas Filipinas. 1906 — Primeiro Congresso Operário Brasileiro é iniciado no Rio de Janeiro, então capital federal do Brasil. 1912 — O navio RMS Titanic naufraga por volta das 02h20min após se chocar cerca de duas horas e quarenta minutos antes com um iceberg no Atlântico Norte. 1920 — Os anarquistas italianos Sacco e Vanzetti são acusados de assassinar dois seguranças enquanto roubavam uma loja de sapatos na cidade de Braintree, nos Estados Unidos. 1923 — A insulina se torna disponível para uso em larga escala por pacientes que sofrem de diabete. 1936 — Primeiro dia da revolta árabe no Mandato Britânico da Palestina. 1940 — Os aliados iniciam ataque à cidade norueguesa de Narvik então ocupada pela Alemanha Nazi. 1945 — Libertação do campo de concentração de Bergen-Belsen pelas tropas britânicas. 1947 — Racismo nos Estados Unidos: Fim da segregação racial no beisebol, um dos esportes mais populares daquele país, com o atleta afro-americano Jackie Robinson estreando na Major League Baseball (Liga Principal de Beisebol dos EUA) pelo time de beisebol Brooklyn Dodgers. 1952 — Voo inaugural do B-52 Stratofortress. 1955 – O restaurante McDonald's data sua fundação com a abertura de um restaurante franqueado por Ray Kroc, em Des Plaines, Estados Unidos. 1969 — A Coreia do Norte abate um avião da Marinha dos Estados Unidos sobre o Mar do Japão, matando todos os 31 a bordo. 1970 — Durante a Guerra Civil do Camboja, o massacre da minoria vietnamita resulta em 800 corpos fluindo pelo rio Mekong para o Vietnã do Sul. 1971 — Assassinado em São Paulo o empresário Henning Albert Boilesen, da Ultragaz, acusado de financiar a Operação Bandeirante. 1983 — Inauguração da Disneylândia de Tóquio. 1986 — Os Estados Unidos lançam a Operação El Dorado Canyon, uma série de ataques aéreos contra alvos líbios em resposta a um atentado na Alemanha Ocidental, que matou dois soldados americanos. 1989 Começa em Pequim o Protesto na Praça da Paz Celestial devido a morte de Hu Yaobang. Na Inglaterra ocorre o Desastre de Hillsborough: o excesso de público no Estádio Hillsborough, a casa do Sheffield Wednesday Football Club, resulta na morte de 96 pessoas. 1994 — Adotado o Acordo de Marraquexe relativo à fundação da Organização Mundial do Comércio. 2002 — O voo 129 da Air China cai ao se aproximar do Aeroporto Internacional de Gimhae em Busan, Coreia do Sul, matando 129 pessoas. 2004 — No Brasil, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes é criado pelo governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva e substitui o Exame Nacional de Cursos. 2005 — Inauguração da Casa da Música, no Porto. 2013 — Duas bombas explodem perto da linha de chegada na Maratona de Boston, Estados Unidos, matando três pessoas e ferindo outras 264. 2014 — No pior massacre da Guerra Civil do Sudão do Sul, pelo menos 200 civis são mortos a tiros após buscarem refúgio em templos religiosos e hospitais. 2019 — Incêndio de grandes proporções atinge a Catedral de Notre-Dame, em Paris. Nascimentos Anteriores ao século XIX 1367 — Henrique IV de Inglaterra (m. 1413). 1452 — Leonardo da Vinci, artista e cientista italiano (m. 1519). 1548 — Pietro Cataldi, matemático italiano (m. 1626). 1641 — Robert Sibbald, físico escocês (m. 1722). 1642 — Solimão II, sultão otomano (m. 1691). 1684 — Catarina I da Rússia (m. 1727). 1707 Leonhard Euler, matemático suíço (m. 1783). Stefano Evodio Assemani, bibliotecário e orientalista italiano (m. 1782). 1710 — William Cullen, físico e químico britânico (m. 1790). 1730 — Felice Fontana, naturalista italiano (m. 1805). 1770 — Johann Leopold Theodor Friedrich Zincken, entomologista alemão (m. 1856). 1772 — Étienne Geoffroy Saint-Hilaire, naturalista francês (m. 1844). 1797 — Adolphe Thiers, político e historiador francês (m. 1877). 1800 James Clark Ross, explorador britânico (m. 1862). Gilbert Thomas Burnett, botânico britânico (m. 1835). Século XIX 1809 — Hermann Grassmann, matemático alemão (m. 1877). 1810 — Charles Forbes René de Montalembert, jornalista e político francês (m. 1870). 1812 — Théodore Rousseau, pintor francês (m. 1867). 1813 — Theodor Kotschy, botânico austríaco (m. 1866). 1832 — Wilhelm Busch, poeta alemão (m. 1908). 1843 — Henry James, escritor estadunidense (m. 1916). 1850 — John Munro Longyear, empresário e político estadunidense (m. 1922). 1856 — Jean Moréas, poeta grego (m. 1910). 1858 — Émile Durkheim, filósofo e sociólogo francês (m. 1917). 1869 — Emílio Almansi, físico e matemático italiano (m. 1948). 1873 Juliette Atkinson, tenista norte-americana (m. 1944). Antonín Švehla, político tcheco (m. 1933). 1874 — Johannes Stark, físico alemão (m. 1957). 1878 — Robert Walser, escritor suíço (m. 1956). 1882 — Giovanni Amendola, jornalista e político italiano (m. 1926). 1883 — Stanley Bruce, político e diplomata australiano (m. 1967). 1885 — Franz Böhme, militar austríaco (m. 1947). 1886 — Amédée Ozenfant, pintor francês (m. 1966). 1887 — Felix Pipes, tenista austríaco (m. ?). 1892 Corrie ten Boom, relojoeira e escritora neerlandesa (m. 1983). Theo Osterkamp, militar e aviador alemão (m. 1975). 1894 Bessie Smith, cantora estadunidense (m. 1937). Nikita Khrushchov, político soviético (m. 1971). 1896 — Nikolay Semyonov, químico russo (m. 1986). Século XX 1901–1950 1901 — René Pleven, político francês (m. 1993). 1902 — Fernando Pessa, jornalista português (m. 2002). 1904 — Arshile Gorky, pintor armênio (m. 1948). 1907 Nikolaas Tinbergen, ornitólogo neerlandês (m. 1988). Gerald Abrahams, enxadrista britânico (m. 1980). 1908 — Dragutin Najdanović, futebolista sérvio (m. 1981). 1912 Kim Il-sung, político norte-coreano (m. 1994). Georges Beaucourt, futebolista francês (m. 2002). 1913 Raul Rêgo, jornalista e político português (m. 2002). István Klimek, futebolista romeno (m. 1988). 1915 — Gilberto Alves Martins, cantor e compositor brasileiro (m. 1992). 1921 — Georgi Beregovoi, cosmonauta russo (m. 1995). 1922 — Michael Ansara, ator sírio-estadunidense (m. 2013). 1924 Neville Marriner, maestro e violonista britânico (m. 2016). Maxwell Rosenlicht, matemático estadunidense (m. 1999). 1927 Kurt Svensson, futebolista sueco (m. 2016). Ernie Copland, futebolista britânico (m. 1971). 1928 Vida Alves, atriz brasileira (m. 2017). Roberto Santos, roteirista, diretor e produtor de cinema brasileiro (m. 1987). 1929 — Luis Ribera, pentatleta argentino (m. 1979). 1930 — Vigdís Finnbogadóttir, política islandesa. 1931 Genival Lacerda, cantor e compositor brasileiro (m. 2021). Pierre Vaneck, ator francês (m. 2010). 1932 — Paulinho de Almeida, futebolista e treinador de futebol brasileiro (m. 2007). 1933 Elizabeth Montgomery, atriz estadunidense (m. 1995). Fernando Coni Campos, cineasta brasileiro (m. 1988). David Hamilton, fotógrafo e diretor de cinema britânico (m. 2016). 1935 — Delém, futebolista e treinador de futebol brasileiro (m. 2007). 1936 — Pen Sovan, político cambojano (m. 2016). 1938 — Claudia Cardinale, atriz italiana. 1939 Jaime Paz Zamora, político boliviano. Carlo Ginzburg, historiador italiano. 1940 — Jeffrey Archer, escritor britânico. 1941 — Josep Fusté, ex-futebolista espanhol. 1942 Walt Hazzard, jogador de basquetebol estadunidense (m. 2011). Gennadiy Logofet, futebolista russo (m. 2011). 1943 — Robert Lefkowitz, físico estadunidense. 1944 — Kunishige Kamamoto, ex-futebolista japonês. 1945 — Revaz Dzodzuashvili, ex-futebolista e treinador de futebol georgiano. 1947 Lois Chiles, atriz estadunidense. Onny Parun, ex-tenista neozelandês. 1948 Michael Kamen, compositor estadunidense (m. 2003). Werner Otto, ex-ciclista alemão. Phil Mogg, cantor britânico. 1950 — Neca, ex-futebolista brasileiro. 1951–2000 1951 — Beatrix Schuba, ex-patinadora artística austríaca. 1952 Glenn Shadix, ator estadunidense (m. 2010). Sam McMurray, ator estadunidense. 1955 Dodi Al-Fayed, empresário egípcio (m. 1997). Catherine Belkhodja, escritora, diretora e atriz francesa. 1957 — Hwang Kyo-ahn, político e advogado sul-coreano. 1958 — Benjamin Zephaniah, escritor britânico. 1959 — Emma Thompson, atriz britânica. 1960 — Filipe da Bélgica. 1961 — Carol Greider, bióloga estadunidense. 1962 Abdulqadir Hassan, ex-futebolista emiradense. Nawal El Moutawakel, ex-velocista marroquina. 1963 Casagrande, ex-futebolista e comentarista esportivo brasileiro. Jacqueline Meirelles, modelo brasileira. Michael Greenfield, ex-automobilista estadunidense. Diosdado Cabello, político venezuelano. 1965 Claudia Leistner, ex-patinadora artística alemã. Salou Djibo, militar e político nigerino. Linda Perry, compositora estadunidense. Lilies Handayani, arqueira indonésia. 1966 Samantha Fox, cantora e modelo britânica. Cressida Cowell, escritora britânica. 1967 Alt, cartunista brasileiro. Dara Torres, ex-nadadora estadunidense. Frankie Poullain, baixista britânico. 1968 Ed O'Brien, músico britânico. Inês de Medeiros, atriz, diretora e política portuguesa. Hassan Ali Khayre, político e ativista somali. Stacey Williams, modelo estadunidense. 1970 — Micarla de Sousa, política brasileira. 1971 Georges Mouyémé, ex-futebolista camaronês. Finidi George, ex-futebolista nigeriano. 1972 Ana Paula Araújo, jornalista brasileira. Arturo Gatti, pugilista ítalo-canadense (m. 2009). 1973 Teddy Lučić, ex-futebolista sueco. Robert Scheidt, velejador brasileiro. Emanuel Rego, ex-jogador de vôlei de praia brasileiro. Gastón Sessa, futebolista argentino. 1974 Gabriela Duarte, atriz brasileira. Danny Pino, ator estadunidense. 1975 Victor Chaves, cantor e compositor brasileiro. Paul Dana, automobilista estadunidense (m. 2006). Cyril Rool, ex-futebolista francês. Patricio Loustau, árbitro de futebol argentino. 1976 Seigo Narazaki, ex-futebolista japonês. Duca Tambasco, contra-baixista brasileiro. 1977 Romina Gaetani, atriz argentina. Fernanda Lessa, modelo brasileira. 1978 Luis Fonsi, cantor e compositor porto-riquenho. Philippe Baden Powell, pianista, compositor e produtor musical franco-brasileiro. 1979 — Jeda, ex-futebolista brasileiro. 1980 — Víctor Núñez, ex-futebolista costarriquenho. 1981 — Andrés D'Alessandro, futebolista argentino. 1982 Albert Riera, ex-futebolista espanhol. China, futebolista português. Cleitinho Azevedo, político brasileiro. Damià Abella, ex-futebolista espanhol. Seth Rogen, ator estadunidense. 1983 Dudu Cearense, ex-futebolista brasileiro. Alice Braga, atriz brasileira. Sergei Monia, jogador de basquete russo. 1984 — Valery Nahayo, futebolista burundinês. 1985 — Amy Reid, atriz alemã de filmes eróticos. 1986 Samir Bertin D´Avesnes, futebolista comorense. Quincy Owusu-Abeyie, futebolista neerlandês. Sylvain Marveaux, futebolista francês. 1988 Steven Defour, futebolista belga. Eliza Doolittle, cantora e compositora britânica. 1989 Aline Villares Reis, futebolista brasileira. Sam Sunderland, motociclista britânico. 1990 Emma Watson, atriz britânica. Lily Carter, atriz estadunidense de filmes eróticos. 1991 — Marco Terrazzino, futebolista alemão. 1992 John Guidetti, futebolista sueco. Kimberly Dos Ramos, atriz e cantora venezuelana. Amy Deasismont, cantora e atriz sueca. Richard Sandrak, lutador, fisiculturista e ator estadunidense. 1993 Felipe Anderson, futebolista brasileiro. Madeleine Martin, atriz estadunidense. 1994 Jannik Huth, futebolista alemão. Pierre Houin, remador francês. 1995 — Cody Christian, ator, rapper e dublador estadunidense. 1996 Edimilson Fernandes, futebolista suíço. Laura Quevedo, jogadora de basquete espanhola. İpek Soylu, tenista turca. 1997 — Maisie Williams, atriz britânica. 1999 — Denis Shapovalov, tenista canadense. Mortes Anteriores ao século XIX 1393 — Isabel da Pomerânia, imperatriz e rainha da Boêmia (n. 1347). 1415 — Manuel Crisoloras, erudito bizantino (n. 1355). 1446 — Filippo Brunelleschi, arquiteto italiano (n. 1377). 1632 — George Calvert, político e colonizador inglês (n. 1580). 1674 — João de Figueiredo Borges, compositor português (n. ?). 1761 — Archibald Campbell, 3º Duque de Argyll (n. 1682). 1764 — Madame de Pompadour, cortesã francesa (n. 1721). 1765 — Mikhail Lomonossov, cientista e artista russo. 1776 — Natália Alexeievna, Grã-duquesa da Rússia (n. 1755). Século XIX 1828 — Francisco de Goya, pintor espanhol (n. 1746). 1865 — Abraham Lincoln, político norte-americano (n. 1809). Século XX 1912 Edward Smith, marinheiro britânico (n. 1850). John Jacob Astor IV, empresário norte-americano (n. 1864). 1938 — César Vallejo, dramaturgo, escritor e jornalista peruano (n. 1892). 1957 — Pedro Infante, ator e cantor mexicano (n. 1917). 1965 — Edson Reis de França, cantor e compositor brasileiro (n. 1930). 1971 — Friedebert Tuglas, escritor, crítico e tradutor estoniano (n. 1886). 1975 — Richard Conte, ator norte-americano (n. 1904). 1980 — Jean-Paul Sartre, filósofo e escritor francês (n. 1905). 1983 — Corrie ten Boom, escritora neerlandesa (n. 1892). 1986 — Jean Genet, escritor francês (n. 1910). 1989 — Mauro Celso, cantor brasileiro (n. 1951). 1990 — Greta Garbo, atriz sueca (n. 1905). 1991 — Dante Milano, poeta brasileiro (n. 1899). 1993 — Beto sem Braço, cantor e compositor brasileiro (n. 1940). 1994 — John Curry, patinador artístico britânico (n. 1949). 1996 — Beatriz Costa, atriz portuguesa (n. 1907). 1998 — Pol Pot, político cambojano (n. 1925). 1999 — Harvey Postlethwaite, engenheiro automobilístico britânico (n. 1944). Século XXI 2001 — Joey Ramone, cantor e músico norte-americano (n. 1951). 2008 — Renata Fronzi, atriz brasileira (n. 1925). 2009 Clement Freud, escritor e político alemão (n. 1924). Franco Ambrosio, empresário italiano (n. 1932). 2013 — Cleyde Yáconis, atriz brasileira (n. 1923). 2018 Oscarino Farias, ventríloquo brasileiro (n. 1937). R. Lee Ermey, ator estado-unidense (n. 1944). 2020 — Rubem Fonseca, contista, romancista, ensaísta e roteirista brasileiro (n. 1925). 2022 — Eunice Muñoz, atriz portuguesa (n. 1928). Feriados e eventos cíclicos Dia Mundial do Desenhista Dia Mundial do Ciclista Brasil Dia do Desarmamento Infantil Feriado municipal da cidade de São Francisco do Sul, Santa Catarina, emancipação política. Feriado municipal da cidade de Rio do Sul, Santa Catarina, emancipação política. Feriado municipal da cidade de Anhembi, São Paulo, aniversário da cidade. Feriado municipal da cidade de Jales, São Paulo, aniversário da cidade. Feriado municipal da cidade de Mata de São João, Bahia, aniversário da cidade. Dia Nacional da Conservação do Solo. Internacional Dia Internacional do Ciclista Dia de Jackie Robinson, que pôs fim a segregação no beisebol - Estados Unidos Dia do Sol, comemoração do nascimento do fundador do país, Kim Il-sung - Coreia do Norte Cristianismo Damião de Veuster Outros calendários No calendário romano era o 17.º dia () antes das calendas de maio. No calendário litúrgico tem a letra dominical G para o dia da semana. No calendário gregoriano a epacta do dia é xiv.
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Cavez é uma vila e freguesia portuguesa do município de Cabeceiras de Basto, com 26,79 km² de área e 1133 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . Tem sede na povoação homónima de Cavez. Em 19 de abril de 2001 foram, na Assembleia da República Portuguesa, votadas e aprovadas as leis que elevaram Cavez a vila e estabeleceram de forma definitiva a sua forma de escrita. Lei 22/2001(nome) e Lei 41/2001 (elevação a vila), publicadas no Diário da República n.º 160 de 12 de julho. A forma de escrita do nome foi estabelecida por lei para evitar o facto de até ai, consoante a preferencia de cada um, o nome fosse escrito de forma diferente. O que ocorria através dos populares mas também por parte dos organismos oficias na emissão de documentos, em que a forma de escrita aparecia escrita de forma diferente. Umas vezes Cavez, outras Cavês e mesmo Cavêz. Demografia A população registada nos censos foi: Património Ponte de Cavez sobre o rio Tâmega Ponte sobre o rio Moimenta Tragédia de Cavez A 27 de dezembro de 1981, uma derrocada de lama destruiu o café do lugar de Arosa, matando 15 habitantes e ferindo 14.
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Vila Nune foi uma freguesia portuguesa do município de Cabeceiras de Basto, com 4,55 km² de área e 379 habitantes (2011). Densidade: 83,3 hab/km². Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Arco de Baúlhe, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Arco de Baúlhe e Vila Nune com a sede em Arco de Baúlhe. População Antigas freguesias de Cabeceiras de Basto
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Codeçoso é uma freguesia portuguesa do município de Celorico de Basto, com 10,7 km² de área e 388 habitantes (censo de 2021) A sua densidade populacional é . Fez parte do couto de Aboim e Codeçoso até ao início do século XIX. Os lugares principais de Codeçoso são Agrecovo, Aldeia de Baixo, Alvarinhos, Barreirinho, Calcário, Casal do Fundo, Cerdeirinhas, Costa, Espariz, Ponte Nova, Leirinhas, Levada, Outeiro, Pedras Alvas, Portal, Portela, Portelo, Prezinha, Quinchousos, Residência, Ribeira de Santo Tirso, Sardoal, Serrinha e Vinha. Demografia A população registada nos censos foi: Património Igreja Paroquial de Codeçoso Ver também Estação Ferroviária de Codeçoso Abrecovo (Codeçoso) Freguesias de Celorico de Basto Paróquias de Portugal com orago de Santo André
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Ribas é uma freguesia portuguesa do município de Celorico de Basto, com 8,28 km² de área e 1 068 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 129 hab/km². População Património Igreja Paroquial de Ribas; Capela de São Sebastião; Capela de São Martinho; Capela de Santa Bárbara; Capela de São Bento; Capela de Santo António. Freguesias de Celorico de Basto
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Bustelo é uma freguesia portuguesa do município de Chaves, localizada na sub-região do Alto Tâmega, pertencendo à região do Norte. Tem uma área de 9,35 km² e 449 habitantes em 2021, tendo uma densidade populacional de 48 habitantes por km². História Com as freguesias anexas de Outeiro Seco e Sanjurge, fez parte do concelho de Ervededo, extinto em 31 de Dezembro de 1853, passando a integrar o concelho de Chaves. A freguesia é composta pelas povoações de Bustelo, Gamoal e Urzeira. População (Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial nesta freguesia à data em que os censos se realizaram.) Freguesias de Chaves Antigas freguesias de Ervededo
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Ervededo é uma freguesia portuguesa do município de Chaves, localizada na sub-região do Alto Tâmega, pertencendo à região do Norte. Tem uma área de 20,21 km2 e 595 habitantes em 2021, tendo uma densidade populacional de 29 habitantes por km2. História Até início do século XIX, foi cabeça de um couto que incluía também a freguesia de Bustelo (com as freguesias anexas de Outeiro Seco e Sanjurge). Apesar de se situar bem no interior da província de Trás-os-Montes, o couto pertencia, formalmente, à província de Entre Douro e Minho. Entre 1836 e 1853 foi vila e sede concelho. O concelho era constituído pelas freguesias de Bustelo, Calvão, Ervededo, Seara Velha, Soutelinho da Raia, Vilarelho da Raia, Vilela Seca, Meixedo, Vilar de Perdizes (Santo André), Vilar de Perdizes (São Miguel) e Solveira. Tinha, em 1849, 5 635 habitantes. População (Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial nesta freguesia à data em que os censos se realizaram.) Património Pelourinho de Ervededo Freguesias de Chaves Antigos municípios do distrito de Vila Real Antigas freguesias de Ervededo
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Oucidres foi uma freguesia portuguesa do concelho de Chaves, com 13,74 km² de área e 194 habitantes (2011). Densidade: 14,1 hab/km². Fez parte do concelho de Monforte de Rio Livre, extinto em 31 de Dezembro de 1853, e a partir daí, integrou o minicípio de Chaves. Era composta pelas povoações de Oucidres, Vila Nova e Vilar de Izeu. O seu orago era o Santo André. Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Bobadela, para formar uma nova freguesia denominada Planalto de Monforte. Oucidres fica a 15 quilómetros de Chaves. Povoação que se situa no planalto de Chaves-Valpaços, também conhecido como planalto do Barracão onde se produz batata de excelente qualidade. É uma das localidades limítrofes do concelho de Chaves, sendo uma das maiores em superfície, confina com São Julião de Montenegro, Águas Frias e Bobadela. É uma localidade constituinte da região de Monforte, aquelas que circundam o castelo do mesmo nome. Oucidres é também muito próxima da freguesia de Friões, no concelho de Valpaços; estas duas freguesias, Oucidres e Friões possuem duas igrejas, ambas de estilo barroco. População (Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial nesta freguesia à data em que os censos se realizaram.) Povoações Fazem parte da antiga freguesia de Oucidres as seguintes povoações: Oucidres, Vila Nova de Monforte e Vilar de Izeu com uma população média de cerca de 80 habitantes cada. Topónimo Oucidres é a variação do antigo nome Oussida ou Oussias que quer dizer, capela-mor ou santuário, em latim apsida. existe uma localidade no concelho de Arcos de Valdevez chamada Oussias. Principais produtos As produções principais são a batata, o centeio, castanha e pastagens para gado ovino. Património Oucidres foi cabeça de Comenda da Ordem de Cristo e do Padroado Real. Possui uma sumptuosa Igreja, dedicada a Santo André,com uma nave e três altares em talha barroca, colunas salomónicas e um arco de triunfo. Provavelmente de origem românica com alterações profundas, uma delas ocorreu em 1698 de acordo com uma epígrafe na capela mor. A aldeia é constituida por um conjunto de casas de construção tradicional em granito, sendo de realçar alguns edifícios clásicos, também em granito; entre eles, destaca-se a casa que pertenceu a Jacinto Morais, pai do Dr. João Morais, conhecido médico flaviense já falecido, a qual se converteu recentemente em Casa de Turismo Rural. Destacam-se ainda a Capela do Larouco, em honra de Nossa Senhora do Rosário, o Cruzeiro e a Fonte de Mergulho Galeria fotográfica Antigas freguesias de Chaves Antigas freguesias de Monforte de Rio Livre
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Sanfins é uma freguesia portuguesa do município de Chaves, com 17,69 km2 de área e 200 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . História A freguesia de Sanfins pertenceu ao concelho de Monforte de Rio Livre até à sua extinção em 31 de Dezembro de 1853; a partir daí passou a integrar o concelho de Chaves. A freguesia é composta por cinco aldeias ou lugares: Santa Cruz da Castanheira, Sanfins, Polide, Mosteiro da Castanheira e Parada. Faz fronteira com as freguesias de Cimo de Vila da Castanheira, São Vicente e os concelhos de Vinhais e Valpaços (Lebução e Bouçoães). Ainda na freguesia, nos seus limites com o concelho de Vinhais, passa o rio Mente, encaixado num fabuloso precipício, que depois irá desaguar no rio Rabaçal, depois no rio Tua, afluente do rio Douro. Junto ao rio há um lugar conhecido por São Gonçalo. Aí as pessoas desfrutam do rio e de tardes de boémia bem passadas. Como em todas as terras tipicamente transmontanas, ainda se pode saborear o fumeiro genuíno, a simpatia, a beleza das paisagens. A maior parte dos filhos da terra está emigrada em França ou nos grandes núcleos urbanos portugueses, mas em agosto a população quintuplica. Demografia A população registada nos censos foi: Antigas freguesias de Monforte de Rio Livre
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São Vicente é uma freguesia portuguesa do município de Chaves, com 31,26 km² de área e 185 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . História Integrou o concelho de Monforte de Rio Livre, até à sua extinção em 31 de Dezembro de 1853; nessa data, passou para o concelho de Valpaços e, em 24 de Outubro de 1855, foi anexada ao concelho de Chaves. É composta pelos lugares de Aveleda, Orjais, São Vicente e Segirei. O seu orago é a Nossa Senhora da Natividade. Registos de batismos, casamentos, óbitos, testamentos, inventário de bens e licenças de casamento, referentes às aldeias de Aveleda, Orjais, São Vicente e Segirei, podem ser consultados no Arquivo Distrital de Vila Real - Paróquia de São Vicente. Em Segirei, a paróquia de São Gonçalo, datada de 1790 (séc. XVIII), sofreu recentemente intervenções ao nível estrutural, nomeadamente no telhado, que se encontrava degradado, pintura exterior do edifício e substituição do forro do teto interior. A referida aldeia ainda possui muitas casas construídas com pedras de xisto. Em Agosto, a aldeia enche-se de alegria, pois é realizada anualmente a festa em honra de São Gonçalo no dia 20/08. Entre os atrativos de Segirei, encontramos a Praia Fluvial, o Rio Mente, muitas paisagens de tirar o fôlego e um povo muito acolhedor e hospitaleiro. Demografia A população registada nos censos foi: Património Igreja Matriz de São Vicente Capela de Santa Luzia, em Orjais Capela de São Tomé, em Aveleda Capela de São Gonçalo, em Segirei Capela de Nossa Senhora do Rosário Praia Fluvial de Segirei Freguesias de Chaves Antigas freguesias de Monforte de Rio Livre Antigas freguesias de Valpaços
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Vila Verde da Raia é uma freguesia portuguesa do município de Chaves, com 9,77 km² de área e 815 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . A freguesia foi criada pelo decreto lei nº 49.325, de 28 de outubro de 1969, com lugares desanexados da freguesia de Santo Estêvão. Demografia A população registada nos censos foi: Geografia É o ponto de entrada em Portugal vindo de Espanha, e aqui estava localizada a guarda fronteiriça entre os dois países: do lado português a guarda fiscal e do lado espanhol os “ Carabineiros”. As suas duas celebrações mais importantes são a festa em honra de Nossa Senhora das Neves dia 5 de Agosto a sua padroeira e o Nosso Senhor dos Milagres no primeiro domingo do mês de setembro. Freguesias de Chaves Freguesias fronteiriças de Portugal
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Fornos é uma freguesia portuguesa do município de Castelo de Paiva, com 4,11 km² de área e 1277 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . Dista 4 km do centro da vila de Castelo de Paiva. Nas primeiras inquirições realizadas surge como parte final de Paiva e a sua paróquia foi formada no século X, sendo S. Paio (hoje S. Pelágio) o seu padroeiro. O lugar do Castelo, na foz do rio Paiva que ali se junta ao Douro, foi um antigo porto fluvial que servia uma vasta região e já era referido num documento relativo ao ano de 1423. Este porto fluvial tinha um intenso tráfego, visto que servia todo o Vale do Paiva, as terras de Paiva, de Cinfães e algumas localidades do vizinho concelho de Arouca. Sobranceiro ao lugar do Castelo, onde hoje foram concretizadas diversas estruturas de lazer, localiza-se aIlha do Castelo, a única em todo o percurso nacional do Douro. A forma deste ilhéu, propriedade municipal desde 1991, lembra uma velha fortificação ou posto de vigia, mas há quem diga que, outrora existia uma mina, construída pelos mouros, que estabelecia uma ligação à Capela de Escamarão, na freguesia de Souselo, situada na outra margem do Paiva. Após uma intervenção arqueológica, foram descobertos na ilha, os restos de uma ermida do século XV, que pode ser admirada por todos aqueles que procuram esta zona, de inconfundível beleza, para momentos de descanso e lazer. Demografia A população registada nos censos foi: Património Capelas do Luzio, de Santo António e da Senhora do Desterro Pelourinho-cruzeiro Casas do Covelo, da Cardia e de Pousada Residência Paroquial Lugar do Castelo e praia fluvial Ilhota do Castelo Miradouro do Lugar de Casal Ara votativa romana Freguesias de Castelo de Paiva
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Beijós é uma freguesia portuguesa do município de Carregal do Sal, com 12,53 km² de área e 814 habitantes (censo de 2021) A sua densidade populacional é . São muito remotas as suas origens, comprovadas por achados arqueológicos da época romana. É uma povoação essencialmente agrícola. Até 1836 fez parte do concelho de Oliveira do Conde. Demografia A população registada nos censos foi: Lugares da Freguesia Beijós (sede de freguesia) Pardieiros Póvoa da Pegada Póvoa de Lisboa Póvoa de Entre Ribeiros Património Igreja de São João Batista Sítio arqueológico da Malcata Cabeço do Cucão da Pedra Cavaleira Sítio do Outeiro dos Castelos de Beijós Festas e romarias Santo Antão (17 de janeiro) S. João (24 de junho) Nossa Senhora do Carmo (17 de julho) Nossa Senhora da Pegada (18 de dezembro) Ligações externas Freguesias de Carregal do Sal Antigas freguesias de Oliveira do Conde
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Castro Daire é uma freguesia portuguesa do município de Castro Daire, com 32,53 km² de área e 4557 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . Demografia A população registada nos censos foi: Património Capela das Carrancas Casa da Cerca Igreja Matriz de Castro Daire Capela de São Sebastião Pelourinho de Castro Daire Presidentes da Junta Amaro Ferreira de Lemos (PS) - 2013 a 2017. Augusto João da Silva Mendes Marcelino (PPD/PSD.CDS-PP) - 2017 ao presente. Ligações externas Freguesias de Castro Daire
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Eventos históricos 1080 — O rei da Dinamarca, Haroldo III morre e é sucedido por Canuto IV, que viria a ser o primeiro dinamarquês a ser canonizado. 1397 — Geoffrey Chaucer apresenta Os Contos de Cantuária pela primeira vez na corte de Ricardo II de Inglaterra. 1492 — Espanha e Cristóvão Colombo assinam as Capitulações de Santa Fé para sua viagem à Ásia para adquirir especiarias. 1521 — Começa o julgamento de Martinho Lutero sobre seus ensinamentos durante a Dieta de Worms. Inicialmente intimidado, ele pede tempo para refletir antes de responder e é lhe concedido um dia. 1524 — Giovanni da Verrazano descobre a baía de Nova Iorque. 1555 — Após 18 meses de cerco, Siena se rende ao exército florentino-imperial. A República de Siena é incorporada ao Grão-ducado da Toscana. 1797 O tenente-general britânico Sir Ralph Abercromby ataca San Juan, Porto Rico, no que seria uma das maiores invasões dos territórios espanhóis nas Américas. Cidadãos de Verona iniciam uma rebelião malsucedida de oito dias contra as forças de ocupação francesas. 1895 — Assinado o Tratado de Shimonoseki entre a China e o Japão. Isto marca o fim da Primeira Guerra Sino-Japonesa, e o derrotado Império Chinês da dinastia Qing é forçado a renunciar a suas reivindicações sobre a Coreia e a ceder a parte sul da província de Fengtien, Taiwan e as Ilhas Pescadores ao Japão. 1897 — Ocorre o incidente ufológico de Aurora. 1912 — Tropas russas abrem fogo contra mineiros grevistas, no nordeste da Sibéria, matando pelo menos 150 trabalhadores. 1922 — É firmado o Pacto de Paris entre o jovem rei deposto D. Manuel II de Portugal e sua parente distante (primeira prima uma vez removida) a já idosa Dona Aldegundes de Bragança. D. Manuel II era tetraneto de D. João VI e trineto de D. Pedro IV. Já Aldegundes era neta de D. João VI e filha de Dom Miguel I, irmão mais novo de D. Pedro IV. 1941 — Segunda Guerra Mundial: o Reino da Iugoslávia se rende a Alemanha. 1942 — Segunda Guerra Mundial: Prisioneiro de guerra francês, general Henri Giraud, escapa de sua prisão no castelo da Fortaleza de Königstein. 1945 — Segunda Guerra Mundial: as forças brasileiras libertam dos nazistas a cidade de Montese, na Itália. 1946 — Síria obtém a sua independência da ocupação francesa. 1949 — À meia-noite a Irlanda se proclama uma república (até então era uma monarquia independente desde 1922 mas que estava em união pessoal com o Reino Unido) e abandona a Comunidade Britânica de Nações, da qual nunca regressou. 1961 — Invasão da Baía dos Porcos: um grupo de exilados cubanos financiados e treinados pela CIA desembarcam na baía dos Porcos, em Cuba com o objetivo de derrubar Fidel Castro. 1964 — Lançamento do Ford Mustang. 1969 — Alexander Dubček, líder do Partido Comunista da Tchecoslováquia, é destituído do cargo. 1970 — Programa Apollo: a malfadada nave espacial Apollo 13 retorna à Terra em segurança. 1971 — Fundação da República Popular do Bangladesh pelo Sheikh Mujibur Rahman em Mujibnagor. 1975 — O Khmer Vermelho toma a capital do Camboja, Phnom Penh, e depõe o General Lon Nol. É anunciado o "Ano Zero" e fundada a República da Kampuchea Democrática. 1978 — Mir Akbar Khyber é assassinado, provocando a Revolução de Saur no Afeganistão. 1986 — Um suposto estado de guerra com duração de 335 anos entre os Países Baixos e as Ilhas Scilly declarou a paz pondo fim a qualquer guerra hipotética que possa ter sido legalmente considerada existente. 1996 — Brasil: Massacre de Eldorado dos Carajás. 2013 — Uma explosão em uma fábrica de fertilizantes na cidade de West, EUA, mata 15 pessoas e fere outras 160. 2014 — A sonda Kepler da NASA confirma a descoberta do primeiro planeta do tamanho da Terra na zona habitável de uma outra estrela. 2016 — A Câmara dos Deputados do Brasil aprovou o relatório que pedia o afastamento da presidente Dilma Rousseff. 2019 — Ex-presidente do Peru Alan García suicida-se em meio a mandado de prisão por suposto envolvimento no caso Odebrecht. Nascimentos Anterior ao século XIX 1271 — Joana I de Navarra, rainha consorte da França (m. 1305). 1277 — Miguel IX Paleólogo, imperador bizantino (m. 1320). 1573 — Maximiliano I, Eleitor da Baviera (m. 1651). 1598 — Giovanni Battista Riccioli, jesuíta e astrônomo italiano (m. 1671). 1620 — Marguerite Bourgeoys, religiosa e santa católica francesa (m. 1700). 1621 — Henry Vaughan, físico, escritor e poeta britânico (m. 1695). 1734 — Taksin, rei tailandês (m. 1782). 1748 — Charles Blagden, físico britânico (m. 1820). 1770 — Mahlon Dickerson, jurista e político estadunidense (m. 1853). 1788 — Edwin Atherstone, escritor e poeta britânico (m. 1872). 1794 — Carl Friedrich Philipp von Martius, botânico alemão (m. 1868). Século XIX 1814 — August Heinrich Rudolf Grisebach, botânico alemão (m. 1879). 1815 — Teresa de Nassau-Weilburg (m. 1871). 1816 — Samuel Austin Allibone, escritor e bibliógrafo estadunidense (m. 1889). 1823 — Henrique de Bourbon (m. 1870). 1824 — Aniceto Arce Ruiz, político boliviano (m. 1906). 1837 — John Pierpont Morgan, banqueiro estadunidense (m. 1913). 1842 — Maurice Rouvier, estadista francês (m. 1911). 1853 — Arthur Moritz Schoenflies, matemático alemão (m. 1928). 1854 Benjamin Tucker, filósofo estadunidense (m. 1939). Paul von Rennenkampf, militar russo (m. 1918). 1866 — Ernest Starling, fisiologista britânico (m. 1927). 1868 — Zdeňka Wiedermannová-Motyčková, professora e ativista tcheca (m. 1915). 1878 — Albert Canet, tenista francês (m. 1930). 1879 — Mirko de Montenegro (m. 1918). 1880 — Leonard Woolley, arqueólogo britânico (m. 1960). 1882 — Charles Brabin, cineasta e roteirista britânico (m. 1957). 1885 — Karen Blixen, escritora dinamarquesa (m. 1962). 1888 — Jan Vos, futebolista e treinador de futebol neerlandês (m. 1939). 1890 — Vitória Margarida da Prússia (m. 1923). 1893 — Marguerite Broquedis, tenista francesa (m. 1983). 1894 — Vivian Reed, atriz estadunidense (m. 1989). 1897 — Thornton Wilder, escritor e dramaturgo estadunidense (m. 1975). 1898 — Manoel dos Passos Barros, pastor e engenheiro brasileiro (m. 1986). 1899 — Aleksander Klumberg-Kolmpere, atleta estoniano (m. 1958). Século XX 1901–1950 1901 — Raúl Prebisch, economista argentino (m. 1986). 1902 — Jaime Torres Bodet, político e escritor mexicano (m. 1974). 1903 — Gregor Piatigorsky, violoncelista ucraniano (m. 1976). 1907 — Martti Miettunen, político finlandês (m. 2002). 1909 — Alain Poher, político francês (m. 1996). 1911 George Seaton, roteirista, diretor, produtor e dramaturgo estadunidense (m. 1979). Hervé Bazin, poeta francês (m. 1996). 1914 Sven Jacobsson, futebolista sueco (m. 1984). Evelyn Furtsch, velocista estadunidense (m. 2015). 1915 Martin Clemens, militar britânico (m. 2009). Joe Foss, militar, aviador e político estadunidense (m. 2003). 1916 — Sirimavo Bandaranaike, política cingalesa (m. 2000). 1917 — Roberto Campos, economista, político e diplomata brasileiro (m. 2001). 1918 Gregório Warmeling, bispo brasileiro (m. 1997). William Holden, ator estadunidense (m. 1981). 1919 — Chavela Vargas, cantora, compositora e atriz costarriquenha (m. 2012). 1922 — Max Nunes, humorista, médico e polímata brasileiro (m. 2014). 1923 — Lindsay Anderson, cineasta britânico (m. 1994). 1924 — Donald Richie, escritor e crítico de cinema estadunidense (m. 2013). 1925 Art Larsen, tenista estadunidense (m. 2012). René Moawad, político libanês (m. 1989). 1927 — Margot Honecker, política alemã (m. 2016). 1928 — Nguyễn Văn Thuận, religioso vietnamita (m. 2002). 1929 Odete Lara, atriz brasileira (m. 2015). Karl-Erik Palmér, futebolista sueco (m. 2015). 1931 — Benedito Ruy Barbosa, publicitário, jornalista e dramaturgo brasileiro. 1933 — Joachim Kroll, assassino em série alemão (m. 1991). 1934 Don Kirshner, compositor e produtor musical estadunidense (m. 2011). Brian Gubby, ex-automobilista britânico. 1937 — Ferdinand Piëch, empresário austríaco (m. 2019). 1940 Jacyr Francisco Braido, religioso brasileiro. Yvonne Blake, atriz e estilista britânica (m. 2018). Claire Bretécher, desenhista francesa (m. 2020). Rony Cócegas, humorista brasileiro (m. 1999). Ira von Fürstenberg, atriz, designer e socialiste italiana. 1942 David Bradley, ator britânico. Moishe Postone, historiador canadense (m. 2018). 1943 — Roy Estrada, músico estadunidense. 1944 José Roberto Batochio, político brasileiro. Lois Diéguez, escritor e político espanhol. 1945 — Ednardo, cantor e compositor brasileiro. 1946 — Georges Köhler, biólogo alemão (m. 1995). 1947 — Leonardo Sullivan, cantor e compositor brasileiro. 1948 Jan Hammer, músico e compositor tcheco. Pekka Vasala, ex-meio-fundista finlandês. 1949 — Zbigniew Gut, futebolista polonês (m. 2010). 1950 David Pinheiro, ator e humorista brasileiro. L. Scott Caldwell, atriz estadunidense. Jean-Jacques Milteau, músico francês. 1951–2000 1951 Olivia Hussey, atriz britânica. Hyldon, cantor e compositor brasileiro. Horst Hrubesch, ex-futebolista e treinador de futebol alemão. Julio César Franco, médico e político paraguaio. Jan Mattsson, ex-futebolista sueco. 1952 Rubén Toribio Díaz, ex-futebolista peruano. Željko Ražnatović, militar sérvio (m. 2000). 1954 Riccardo Patrese, ex-automobilista italiano. Roddy Piper, wrestler e ator estadunidense (m. 2015). Lincoln Olivetti, compositor brasileiro (m. 2015). Michael Sembello, músico estadunidense. 1955 — Louise Cardoso, atriz brasileira. 1957 — Nick Hornby, escritor e compositor britânico. 1958 — Alex Saba, músico brasileiro. 1959 Jean Ravelonarivo, militar e político malgaxe. Sean Bean, ator britânico. 1960 Batoré, humorista e político brasileiro (m. 2022). Didier Burkhalter, político suíço. Carlos Uzêda, cantor brasileiro. 1961 Rubén Insúa, ex-futebolista e treinador de futebol argentino. Carlo Rota, ator britânico. 1962 Henrique Pires, ator e produtor brasileiro. Lela, ex-futebolista brasileiro. 1963 — Joel Murray, ator estadunidense. 1964 Maynard James Keenan, músico, cantor, compositor, produtor musical e ator estadunidense. Lela Rochon, atriz estadunidense. Carlos Ernest, compositor, músico e arranjador brasileiro. 1965 William Mapother, ator estadunidense. Chuck Biscuits, músico canadense. 1967 Henry Ian Cusick, ator peruano. Liz Phair, cantora, compositora e guitarrista estadunidense. 1968 Eric Lamaze, hipista canadense. Adam McKay, ator, diretor, produtor de cinema e roteirista norte-americano. 1970 Márcio Garcia, ator e apresentador de televisão brasileiro. Roberto Sosa, ator mexicano. Redman, rapper, produtor musical e ator estadunidense. 1971 José Cevallos, ex-futebolista, dirigente esportivo e político equatoriano. Francisco Lima, ex-futebolista brasileiro. Piracaia, futebolista brasileiro. 1972 Jennifer Garner, atriz estadunidense. Cristian Traverso, ex-futebolista argentino. Yuichi Nishimura, árbitro de futebol japonês. Juanjo Cañas, ex-futebolista espanhol. Celso Guerrero, ex-futebolista paraguaio. 1973 Theo Ratliff, ex-jogador de basquete estadunidense. Juan Carlos Franco, ex-futebolista paraguaio. Ross Aloisi, ex-futebolista australiano. 1974 Victoria Beckham, cantora britânica. Mikael Åkerfeldt, músico sueco. Flávia Garrafa, atriz brasileira. 1975 Stefano Fiore, ex-futebolista italiano. Wender, ex-futebolista e treinador de futebol brasileiro. Gabriel Soto, ator mexicano. 1976 Victor Quintana, ex-futebolista paraguaio. Monet Mazur, atriz e modelo estadunidense. Sizzla, cantor jamaicano. Vladimir Samsonov, mesa-tenista bielorrusso. 1977 — Nélson Veríssimo, ex-futebolista e treinador de futebol português. 1978 Juan Castillo, ex-futebolista uruguaio. Juliana Baroni, atriz brasileira. Satoshi Yamaguchi, ex-futebolista japonês. 1979 Rodrigo Santana, jogador de vôlei brasileiro. José Serpa, ciclista colombiano. 1980 Céu, cantora e compositora brasileira. Fabián Vargas, ex-futebolista argentino. Ricardo Trigueño Foster, futebolista guatemalteco. Alaina Huffman, modelo e atriz canadense. Nicholas D'Agosto, ator estadunidense. 1981 Yuri Zhevnov, ex-futebolista bielorrusso. Charlie Hofheimer, ator estadunidense. Zhang Yaokun, futebolista chinês. Fahrudin Mustafić, ex-futebolista singapurense. Michael Mifsud, futebolista maltês. 1982 Bruno Ferrari, ator brasileiro. Tyron Woodley, lutador e ator estadunidense. Lee Joon-gi, ator, dançarino, cantor e modelo sul-coreano. 1984 Steven Pruitt, editor Wikipedista americano. Paul-Henri de Le Rue, snowboarder francês. Raffaele Palladino, ex-futebolista italiano. Rosanna Davison, modelo e atriz irlandesa. Francis Crippen, nadador estadunidense (m. 2010). 1985 Jo-Wilfried Tsonga, tenista francês. Evandro Soldati, modelo brasileiro. Takuya Honda, futebolista japonês. Rooney Mara, atriz estadunidense. 1986 Radamés, futebolista brasileiro. Romain Grosjean, automobilista francês. Yazaldes Nascimento, velocista são-tomense. Shunsuke Fukuda, futebolista japonês. 1987 Mehdi Benatia, ex-futebolista marroquino. Jacqueline MacInnes Wood, atriz e cantora canadense. 1988 Charlie Sheringham, futebolista britânico. Andrei Aramnau, halterofilista bielorrusso. 1989 Avi Kaplan, cantor estadunidense. Fabio Leimer, automobilista suíço. Louise D'Tuani, atriz brasileira. Charles Aránguiz, futebolista chileno. 1990 Vander, futebolista brasileiro. Sol Rodríguez, atriz, modelo e cantora argentina. Gina Mantegna, atriz estadunidense. Valère Germain, futebolista francês. Alexander Belonogoff, remador australiano. 1991 — Dzyanis Palyakow, futebolista bielorrusso. 1992 Shkodran Mustafi, futebolista alemão. Jasper Stuyven, ciclista belga. 1993 — Patricio Gabarrón, futebolista espanhol. 1995 Seiloni Iaruel, futebolista vanuatuense. Phoebe Dynevor, atriz britânica. Moritz Jahn, ator e músico alemão. Cyle Larin, futebolista canadense. 1996 Dee Dee Davis, atriz estadunidense. Aitor Embela, futebolista guinéu-equatoriano. Gianluca Mancini, futebolista italiano. 1999 — Nicolas Claxton, jogador de basquete virginense. Mortes Anterior ao século XIX 485 — Proclo, filósofo grego (n. 412). 858 — Papa Bento III (n. 810). 1574 — Joachim Camerarius, humanista e poeta alemão (n. 1500). 1675 — Marie-Madeleine de Vignerot d'Aiguillon, salonnière francesa (n. 1604). 1695 — Juana Inés de la Cruz, poetisa e escritora mexicana (n. 1651). 1790 — Benjamin Franklin, político, inventor e diplomata norte-americano (n. 1706). Século XIX 1839 — Maria Frederica de Hesse-Cassel, duquesa de Anhalt-Bernburgo (n. 1768). 1884 — Thomas Gold Appleton, escritor e artista norte-americano (n. 1812). Século XX 1988 — Linda Batista, atriz brasileira (n. 1919). 1993 — Turgut Özal, político turco (n. 1927). 1996 — João Batista Costa, bispo brasileiro (n. 1902). 1998 — Linda McCartney, fotógrafa, cantora e ativista americana (n. 1941). 1997 — Chaim Herzog, político israelense (n. 1918). Século XXI 2001 — Leonid Ostrovskiy, futebolista letão (n. 1936). 2003 Earl King, cantor e compositor estadunidense (n. 1934). Robert Atkins, médico estado-unidense (n. 1930). Paul Getty, filantropo britânico (n. 1932). 2007 — Nair Bello, atriz brasileira (n. 1931). 2010 — Lady Laura, costureira brasileira (n. 1914). 2013 — Carlos Graça, médico e político são-tomense (n. 1931). 2014 Gabriel García Márquez, escritor, jornalista, editor, ativista e político colombiano (n. 1927). Henry Maksoud, empresário brasileiro (n. 1929). 2018 — Barbara Bush, ex-primeira dama dos Estados Unidos (n. 1925). 2019 Alan García, advogado e político peruano (n. 1949). Gastone Righi, advogado, empresário e político brasileiro (n. 1935). 2020 — Filipe Duarte, ator e dublador português (n. 1973). Feriados e eventos cíclicos Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores do Campo Dia Mundial do Hemofílico Internacional Dia da Cidadania Americana - Estados Unidos Dia Nacional da Síria Brasil Fundação da cidade de Bacabal, Maranhão. Aniversário do município de Jarinu, São Paulo. Aniversário do município de Taquara, Rio Grande do Sul. Portugal Feriado municipal de Almodôvar Cristianismo Battista Mantovano Kateri Tekakwitha Papa Aniceto Outros calendários No calendário romano era o 15.º dia () antes das calendas de maio. No calendário litúrgico tem a letra dominical B para o dia da semana. No calendário gregoriano a epacta do dia é xii.
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Moledo é uma freguesia portuguesa do município de Castro Daire, com 46,99 km² de área e 1049 habitantes (censo de 2021) A sua densidade populacional é . Fez parte do antigo concelho de Mões, extinto em 24 de Outubro de 1855, após o que passou ao de Castro Daire. Demografia A população registada nos censos foi: Património Inscrição do Penedo de Lamas Ligações externas }
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Eventos históricos 753 a.C. — Data tradicional da fundação de Roma por Rômulo. 43 a.C. — Batalha de Mutina: o procônsul Marco Antônio é novamente derrotado em batalha pelo cônsul da República Romana Aulo Hírcio, que é morto em batalha. Antônio não consegue capturar Mutina e o general Décimo Bruto é assassinado pouco tempo depois. 1092 — A Diocese de Pisa é elevada ao grau de arquidiocese metropolitana pelo Papa Urbano II. 1282 — Erguido o cerco galês do Castelo de Rhuddlan pela força inglesa comandada pelo futuro Amadeu V, Conde de Saboia. 1506 — Massacre de Lisboa, que durou três dias, termina com a morte de 2 000 pessoas, lançadas em fogueiras, acusadas por "suspeita de praticar o judaísmo". 1509 — Henrique VIII sobe ao trono da Inglaterra após a morte de seu pai, Henrique VII. 1526 — O último governante da dinastia Lodi do Sultanato de Déli (norte da Índia), Ibraim Lodi, é derrotado e morto por Babur (fundador da dinastia Mogol da Índia) na Primeira batalha de Panipate. 1782 — A cidade de Rattanakosin, hoje conhecida internacionalmente como Bancoque, é fundada na margem oriental do rio Chao Phraya pelo rei Buda Yodfa Chulaloke. 1792 — O militar Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, um revolucionário luso-brasileiro que liderou um movimento para a independência das Minas Gerais do Reino de Portugal, conhecido como Inconfidência Mineira, é enforcado e esquartejado. Esta era a punição para o crime de lesa-magestade, ou seja, traição contra a rainha Maria I de Portugal. 1809 — Dois corpos do exército austríaco são expulsos de Landshut por um exército da França liderado pelo imperador Napoleão I no primeiro dia da Batalha de Eckmühl. 1836 — Revolução do Texas: Batalha de San Jacinto: as forças da República do Texas, sob o comando de Sam Houston, derrotam as tropas do general e então ex-presidente mexicano Antonio López de Santa Anna. 1894 — A Noruega adota formalmente o rifle Krag-Jørgensen como a principal arma de suas forças armadas, uma arma que permaneceria em serviço por quase 50 anos. 1898 — Guerra Hispano-Americana: a Marinha dos Estados Unidos inicia o bloqueio dos portos de Cuba. Enquanto que o Congresso dos Estados Unidos emite uma declaração de guerra em 25 de abril e declara que o estado de guerra existiu a partir desta data. 1914 — Incidente Ypiranga: um carregamento de armas da Alemanha para o México é interceptado pela Marinha dos Estados Unidos perto de Veracruz. 1918 — Primeira Guerra Mundial: o piloto de caça alemão Manfred von Richthofen, mais conhecido como "O Barão Vermelho", é abatido e morre quando sobrevoava Vaux-sur-Somme, na França. 1920 — É inaugurada a Casa de Detenção do Carandiru na cidade de São Paulo. 1934 — A "Fotografia do Cirurgião", a foto mais famosa que supostamente mostra o Monstro do lago Ness, é publicada no Daily Mail (em 1999, revela-se uma farsa). 1948 — Adotada a Resolução 47 do Conselho de Segurança das Nações Unidas relativa ao Conflito na Caxemira. 1960 — Brasília, capital do Brasil, é inaugurada oficialmente. Às 09h30, os três poderes da República são simultaneamente transferidos da antiga capital, Rio de Janeiro, para a nova capital. 1962 — Inauguração da Exposição Mundial de Seattle (Century 21 Exposition). É a primeira exposição mundial a ser realizada na América (continente) desde a Segunda Guerra Mundial. 1963 — Realizada a primeira eleição da Casa Universal de Justiça, marcando seu estabelecimento como a instituição suprema de governo da Fé bahá'í. 1964 — Um satélite Transit-5bn não consegue atingir a órbita após o lançamento; à medida que reentra na atmosfera, o plutônio radioativo em sua fonte de alimentação do RTG é amplamente disperso. 1965 — A Feira Mundial de Nova Iorque de 1964-1965 abre para a segunda e última temporada. 1967 — Ditadura dos coronéis: poucos dias antes da eleição geral na Grécia, o coronel George Papadopoulos comanda um golpe de Estado e estabelece um regime militar que irá durar sete anos. 1975 — Guerra do Vietnã: o presidente do Vietnã do Sul, Nguyễn Văn Thiệu, foge de Saigon, quando cai Xuan Loc, o último posto avançado sul-vietnamita que impedia um ataque direto norte-vietnamita a Saigon. 1977 — O musical Annie tem a sua estreia na Broadway, Nova Iorque, Estados Unidos. 1985 — Morre, sem exercer o cargo, o presidente brasileiro Tancredo Neves, o primeiro civil pós-golpe militar de 1964. 1989 — Protesto na Praça da Paz Celestial em 1989: em Pequim, cerca de 100 000 estudantes se reúnem na Praça Tiananmen para comemorar a reforma chinesa comandada por Hu Yaobang. 1992 — As primeiras descobertas de planetas extra-solares são anunciadas pelos astrônomos Aleksander Wolszczan e Dale Frail. Eles descobriram dois planetas orbitando o pulsar PSR 1257 + 12. 1993 O Brasil realiza um plebiscito para definir a forma e sistema de governo, confirmando a manutenção do sistema republicano e presidencialista. O Supremo Tribunal em La Paz, Bolívia, condena o ex-ditador Luis García Meza Tejada a 30 anos de prisão sem liberdade condicional por assassinato, roubo, fraude e violação da Constituição. 2009 — UNESCO e Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos anunciam oficialmente o lançamento da Biblioteca Digital Mundial. 2010 — Assinado em Kharkiv, Ucrânia, o controverso Pacto de Kharkiv pelo presidente ucraniano, Víktor Yanukóvytch e o presidente russo, Dmitri Medvedev; foi rescindido unilateralmente pela Rússia em 31 de março de 2014. 2011 — Síria revoga o estado de emergência em vigor há 48 anos em resposta aos protestos que ocorrem em todo o país. 2014 — A cidade estadunidense de Flint, Michigan, muda sua fonte de captação de água para o rio Flint, iniciando a atual crise aquífera de Flint, que causou intoxicação por chumbo em mais de 12 000 pessoas e 15 mortes por doença dos legionários, levando a acusações criminais contra 15 pessoas. 2019 — Série de atentados a igrejas e hotéis em várias cidades do Sri Lanka causa pelo menos 207 mortes e centenas de outras ficam feridas. Nascimentos Anterior ao século XIX 1488 — Ulrich von Hutten, poeta e reformador alemão (m. 1523). 1555 — Ludovico Carracci, pintor italiano (m. 1619). 1673 — Guilhermina Amália de Brunsvique-Luneburgo, rainha da Germânia (m. 1742). Século XIX 1816 — Charlotte Brontë, escritora britânica (m. 1855) 1828 — Hippolyte Taine, crítico e historiador francês (m. 1893). 1829 — Anne Sutherland-Leveson-Gower, Duquesa de Sutherland (m. 1888). 1851 — Sílvio Romero, literato brasileiro (m. 1914). 1864 — Max Weber, sociólogo e economista alemão (m. 1920). 1889 — Piero Calamandrei, jurista, jornalista e constituinte italiano (m. 1956). Século XX 1901–1950 1912 — Marcel Camus, cineasta francês (m. 1982). 1915 — Anthony Quinn, ator estadunidense (m. 2001). 1920 — Anselmo Duarte, ator e diretor brasileiro (m. 2009). 1921 — Aldir Passarinho, magistrado brasileiro (m. 2014). 1926 — Isabel II do Reino Unido (m. 2022). 1930 Hilda Hilst, poetisa, escritora e dramaturga brasileira (m. 2004). Mário Covas político brasileiro (m. 2001). 1935 — Charles Grodin, ator norte-americano (m. 2021). 1942 — Wilson Silva, informático e guerrilheiro brasileiro (m. 1974). 1945 — Ana Lúcia Torre, atriz brasileira. 1947 — Iggy Pop, músico estadunidense. 1950 — Marília Barbosa, atriz e cantora brasileira. 1951–2000 1955 — Toninho Cerezo, ex-futebolista e treinador brasileiro de futebol. 1957 — Andrade, ex-futebolista e treinador brasileiro de futebol. 1958 Andie MacDowell, atriz e modelo norte-americana. Dale Mitchell, ex-futebolista canadense. 1959 — Robert Smith, músico britânico. 1961 — Carlos Gaguim, político brasileiro. 1964 Alex Baumann, nadador canadense. Anna Muylaert, diretora de televisão brasileira. 1965 Thomas Helmer, ex-futebolista alemão. Waguinho, cantor e compositor brasileiro. 1969 — Toby Stephens, ator britânico. 1970 — Filipe Ramos, treinador de futebol angolano. 1972 Gwendal Peizerat, patinador artístico francês. Ian Kahn, ator norte-americano. Rogério Pinheiro, ex-futebolista brasileiro. Vidar Riseth, futebolista norueguês. 1973 — Bárbara Guimarães, apresentadora de televisão e jornalista portuguesa. 1974 — Abdelilah Saber, ex-futebolista marroquino. 1978 Jukka Nevalainen, músico finlandês. Ricardo Fernandes, futebolista português. 1979 — Tobias Linderoth, futebolista sueco. 1980 — Sidney Sampaio, ator brasileiro. 1982 — Alex Ferrari, cantor, letrista e compositor brasileiro. 1983 Marco Donadel, futebolista italiano. Paweł Brożek, futebolista polonês. 1985 — Paloma Bernardi, atriz brasileira. 1986 João Guilherme, futebolista brasileiro. Sidnei, futebolista cabo-verdiano. 1987 Tchô, futebolista brasileiro. Nilton, futebolista brasileiro. Pietro Gandolfi, automobilista italiano. 1992 — Deng Linlin, ginasta chinesa. 1998 — Zé Felipe, cantor brasileiro. Mortes Anterior ao século XIX 234 — Xiandi, imperador chinês (n. 181). 586 — Leovigildo, rei dos visigodos (n. ?). 866 — Bardas, regente bizantino (n. ?). 941 — Bajecã, regente abássida (n. ?). 1073 — Papa Alexandre II (n. 1015). 1109 — Anselmo de Cantuária, filósofo medieval (n. 1033). 1142 — Pedro Abelardo, filósofo e escritor francês (n. 1079). 1216 — Ida, Condessa de Bolonha (n. c. 1160/61). 1421 — John FitzAlan, 13.º Conde de Arundel (n. 1385). 1509 — Henrique VII de Inglaterra (n. 1457). 1552 — Petrus Apianus, humanista alemão (n. 1495). 1574 — Cosme I de Médici, Grão-Duque da Toscana (n. 1519). 1577 — Diogo Rodrigues, navegador português (n. 1500). 1699 — Jean Racine, dramaturgo francês (n. 1639). 1718 — Philippe de La Hire, matemático francês (n. 1640). 1722 — Robert Beverley, historiador norte-americano (n. 1673). 1731 — Daniel Defoe, escritor e jornalista britânico (n. 1660). 1736 — Eugênio de Saboia (n. 1663). 1792 — Tiradentes, mártir brasileiro (n. 1746). Século XIX 1825 — Johann Friedrich Pfaff, matemático alemão (n. 1765). 1900 — Alphonse Milne-Edwards, zoólogo francês (n. 1835). Século XX 1902 — Sousândrade, poeta brasileiro (n. 1833). 1910 — Mark Twain, escritor e humorista norte-americano (n. 1835). 1918 — Manfred von Richthofen, piloto de caça alemão (n. 1892). 1924 — Eleonora Duse, atriz italiana (n. 1858). 1932 — Friedrich Gustav Piffl, arcebispo austríaco (n. 1864). 1938 — Muhammad Iqbal, filósofo, poeta e político indiano (n. 1877). 1941 — Fritz Manteuffel, ginasta alemão (n. 1875). 1945 — Walter Model, general alemão (n. 1891). 1946 — John Maynard Keynes, economista britânico (n. 1883). 1948 — Aldo Leopold, filósofo ambiental e conservacionista norte-americano (n. 1887). 1954 — Emil Post, logicista matemático polonês (n. 1897). 1965 — Edward Appleton, físico britânico (n. 1892). 1971 — François Duvalier, médico e ditador haitiano (n. 1907). 1975 — Ranieri Mazzilli, advogado, jornalista e político brasileiro, 23.° e 25.° presidente do Brasil (n. 1910). 1978 — Sandy Denny, cantora e compositora britânica (n. 1947). 1980 Aleksandr Oparin, pesquisador russo (n. 1894). Sohrab Sepehri, pintor iraniano (n. 1928). 1984 — Marcel Janco, poeta e pintor israelense (n. 1895). 1985 Tancredo Neves, político brasileiro (n. 1910). Rudi Gernreich, designer de moda austríaco (n. 1922). 1989 — James Kirkwood Jr., escritor e autor teatral norte-americano (n. 1924). 1991 — Willi Boskovsky, maestro e violinista austríaco (n. 1909). 1994 — Walter Pinto, produtor e diretor de teatro de revista brasileiro (n. 1913). 1996 Zora Arkus-Duntov, engenheiro norte-americano (n. 1909). Djokhar Dudaiev, militar e político russo (n. 1944). 1997 Andrés Rodríguez, político paraguaio (n. 1923). Diosdado Macapagal, político filipino (n. 1910). 1998 Luís Eduardo Magalhães, político brasileiro (n. 1955). Jean-François Lyotard, filósofo francês (n. 1924). Século XXI 2003 — Nina Simone, compositora e ativista norte-americana (n. 1933). 2006 — Telê Santana, futebolista e treinador de futebol brasileiro (n. 1931). 2008 — Carmem Silva, atriz brasileira (n. 1916). 2009 — Vivian Maier, fotógrafa americana (n. 1926). 2010 — Juan Antonio Samaranch, empresário e político espanhol (n. 1920). 2011 — Catharina Halkes, teóloga e acadêmica neerlandesa (n. 1920). 2012 — Charles Colson, advogado e ativista norte-americano (n. 1931). 2013 Chrissy Amphlett, cantora, compositora e atriz australiana (n. 1959). Shakuntala Devi, matemática e astróloga indiana (n. 1929). Leopold Engleitner, sobrevivente do Holocausto, escritor e educador austríaco (n. 1905). 2014 — George Heilmeier, engenheiro norte-americano (n. 1936). 2015 — John Moshoeu, futebolista e técnico sul-africano (n. 1965). 2016 — Prince, cantor norte-americano (n. 1958). 2017 — Ugo Ehiogu, futebolista britânico (n. 1972). 2018 Waldyr Sant'anna, ator e dublador brasileiro (n. 1936). Verne Troyer, ator norte-americano (n. 1969). 2019 Polly Higgins, advogada, escritora e lobista ambiental britânica (n. 1968). Ken Kercheval, ator americano (n. 1935). Feriados e eventos cíclicos Internacional Aniversário de Roma - Itália Dia Mundial da Criatividade e Inovação Brasil Dia da Polícia Civil Dia da Polícia militar Dia de Tiradentes — feriado em memória à morte do mártir da Inconfidência Mineira Dia da Latinidade Dia do Metalúrgico Dia do Têxtil Brasília — aniversário da cidade Lins — aniversário da cidade Itapema — aniversário da cidade e feriado municipal Bofete — aniversário da cidade e feriado municipal Palmital — aniversário da cidade Fé Bahá'í Primeiro dia do festival de Ridván Cristianismo Anastácio Sinaíta Anselmo de Cantuária Conrado de Parzham Outros calendários No calendário romano era o 11.º dia () antes das calendas de maio. Na cidade de Roma era o dia de aniversário da fundação da cidade por Rómulo, no ano 753 a.C., com a celebração da festa Parília no Monte Palatino. No calendário litúrgico tem a letra dominical F para o dia da semana. No calendário gregoriano a epacta do dia é viii.
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Cinfães é uma freguesia portuguesa do município de Cinfães, com 25,43 km² de área e 3080 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . Demografia A população registada nos censos foi: Património Penedo de granito com motivos insculturados e esculturados Ilhota do Outeiro Casa da Quintã,e respectivo portal. Cultura Centro de Interpretação do Vale de Bestança (Pias). Lugares Travassos Avitoure Pias Ligações externas [de Interpretação do Vale de Bestança (Pias)] Freguesias de Cinfães
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Santiago de Piães é uma freguesia portuguesa do município de Cinfães, com 17,59 km² de área e 1 797 habitantes (2011). A sua densidade populacional é 102,2 hab/km². A igreja de Santiago de Piães já existia em 1087. A freguesia fazia parte do concelho de Sanfins, que nela tinha a sua sede. Extinto este em Outubro de 1855, a partir dessa data integrou o actual concelho. População Média do País no censo de 2001: 0/14 Anos-16,0%; 15/24 Anos-14,3%; 25/64 Anos-53,4%; 65 e mais Anos-16,4% Média do País no censo de 2011: 0/14 Anos-14,9%; 15/24 Anos-10,9%; 25/64 Anos-55,2%; 65 e mais Anos-19,0% Património Igreja de São Tiago Maior (matriz) Capelas de Santo António, de São João, de São Sebastião, da Senhora da Conceição, da Senhora do Socorro, da Senhora de Cádis e de Cosconhe Solar dos Montarróios Casas da Póvoa, da Quinta e da Vista Alegre Citânia de São Fins Sítio de Crestelo Lugar de Castro Ver também Sanfins (Cinfães) Vilar de Arca Ligações externas
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Carrazeda de Ansiães é uma freguesia portuguesa do município de Carrazeda de Ansiães, com 8,96 km² de área e 1706 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . Demografia Nota: Nos anos de 1911 a 1930 tinha anexada a freguesia de Samorinha que, pelo decreto-lei nº 27.424, de 31/12/1936, passou a fazer parte integrante desta freguesia. A população registada nos censos foi: Património Pelourinho de Carrazeda de Ansiães Freguesias de Carrazeda de Ansiães
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Marzagão (Goiás), município no Brasil Marzagão (Carrazeda de Ansiães), freguesia em Portugal Marzagão (Rosário Oeste), distrito no Brasil Desambiguações de topônimos
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Pombal é uma freguesia portuguesa do município de Carrazeda de Ansiães, com 16,82 km² de área e 230 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . Demografia A população registada nos censos foi: Freguesias de Carrazeda de Ansiães
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Linhares (embora chamada e grafada usualmente como Linhares da Beira) é uma freguesia portuguesa do município de Celorico da Beira, com 15,71 km² de área e 213 habitantes (censo de 2021) A sua densidade populacional é . Foi vila e sede de concelho com foral concedido em 1169. O concelho foi extinto em 1855. Tinha, de acordo com o censo de 1849, 7079 habitantes em 174 km² e 12 freguesias. Em 1801 tinha 5087 habitantes em 164 km² e 13 freguesias. É uma Aldeia Histórica de Portugal. Demografia A população registada nos censos foi: [[Ficheiro:Linhares da Beira - Aldeias Históricas de Portugal.jpg|Sinalização da entrada da aldeia histórica </gallery> Património Castelo de Linhares da Beira Janela Manuelina na Rua do Passadiço Pelourinho de Linhares da Beira Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção de Linhares da Beira Ver também Aldeias Históricas de Portugal Aldeia de Montanha de Salgueirais (a 7 km de Linhares) Ligações externas A aldeia histórica de Linhares da Beira Património edificado em Celorico da Beira Conjuntos de interesse público em Portugal
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A hidrostática é a parte da física que estuda os fluidos em repouso. Apesar de a palavra "hidrostática" significar "estática da água", este termo é utilizado para designar a estática dos fluidos em geral. Ao contrário dos sólidos, um fluido em equilíbrio não pode estar sob a ação de forças cisalhantes ou tangenciais, por menores que elas possam ser. Por decorrência, todas as forças que agem sobre um fluido em repouso fazem-se atuando perpendicularmente a sua superfície livre. Característica dos fluidos Um fluido é uma substância (ou mistura de substâncias) que escoa, porque não resiste as tensões de cisalhamento, isto é, que flui, com maior ou menor facilidade.[1] Isto verifica-se porque as suas partículas, não ocupam posições fixas, deslocando-se com pequeno atrito, como acontece nos líquidos, e de outro modo, porque as partículas estão muito afastadas uma das outras, deslocando-se rápida e aleatoriamente em todo o espaço disponível como nos gases.[1] Considera-se fluidos os líquidos e gases[1] e caracterizam-se por: Compressibilidade: líquidos assumem-se incompressíveis na maioria das situações e os gases são muito compressíveis; Resistência ao corte: os líquidos e gases deformam-se continuamente para minimizar forças de corte aplicadas; Forma e volume: líquidos e gases tomam as formas do seu local, tendo os líquidos volume relativo ao do seu local e os gases ocupando o volume do seu local; Resistência ao movimento: devido a viscosidade os líquidos sofrem mudanças na velocidade, já os gases tem viscosidade muito baixa; Pressão: a pressão em um ponto do fluido é a mesma em todas as direções, a exercida em uma superfície solida é sempre normal aquela superfície. Pressão exercida por um fluido A grandeza pressão (P) é definida como a força (F) aplicada perpendicularmente a uma superfície por unidade de área (A) dessa superfície. Se a densidade da força for a mesma para todos os pontos da superfície, então a pressão é denominada uniforme, e assim se pode escrever: A unidade de pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o Pascal (Pa), definido como a razão entre Newton (N) e metro quadrado (m²). Entretanto, a força aplicada a uma dada superfície pode variar de um dado ponto para outro. Neste caso, a pressão será a derivada da força com relação à área perpendicular em que ela é aplicada: Escalas de pressão. Pressão absoluta e Pressão relativa A grandeza escalar pressão pode ser expressa em relação a qualquer referencial, sendo que, no caso dos fluidos, normalmente são utilizados dois referenciais, a saber: • Vácuo absoluto •Pressão atmosférica local Em um determinado espaço físico, sempre que a pressão absoluta for menor do que a pressão atmosférica local, que também é denominada de pressão barométrica, ali existe o que se denomina de vácuo. Assim o vácuo absoluto constituiria uma situação limite na qual não existiria nenhuma molécula de ar atmosférico em um determinado espaço físico. Destaca-se , entretanto, que o maior vácuo obtido em laboratório até nosso presente corresponde a uma pressão de . Levando-se em conta os dois referenciais descritos acima, se têm duas situações distintas para a expressão numérica da pressão: • Quando a pressão é expressa como sendo a diferença entre seu valor medido e o vácuo absoluto, ela é denominada de pressão absoluta. • Quando a pressão é expressada como sendo a diferença entre eu valor medido e a pressão atmosférica local, ela é chamada de pressão relativa. A pressão relativa também é denominada de pressão manométrica ou de pressão efetiva. Matematicamente, as pressões relativa e absoluta estão relacionadas pela expressão a seguir: Princípio de Pascal O Princípio de Pascal enuncia-se da seguinte forma: "A diferença de pressão entre dois pontos de um líquido homogêneo em equilíbrio é constante, dependendo apenas do desnível entre esses pontos. Logo, se produzirmos uma variação de pressão num ponto de um líquido em equilíbrio, essa variação se transmite a todo o líquido", ou seja, todos os pontos do líquido sofrem a mesma variação de pressão. Uma aplicação prática é a prensa hidráulica. Para um êmbolo de 10 m² e outro de 1 m², uma força equivalente a 70 N será suficiente para levantar um veículo que pese 700 N, no outro êmbolo. Se um recipiente cheio de água, fechado, tem duas aberturas, uma cem vezes maior que a outra: colocando um pistão bem justo em cada uma, um homem empurrando o pistão pequeno igualará a força de cem homens empurrando o pistão cem vezes maior. E qualquer que seja a proporção das aberturas, estarão em equilíbrio. Assim, se F1 e F2 são as magnitudes das forças sobre os pistões de áreas A1 e A2, respectivamente, temos: Como a área do pistão grande é muito maior do que a do pistão pequeno, a força sobre o pistão grande F2 é muito maior do que F1. Pressão hidrostática e lei de Stevin A lei de Stevin enuncia-se da seguinte forma: "A diferença de pressões entre dois pontos da massa de um líquido em equilíbrio é igual à diferença de profundidade multiplicada pelo peso específico do líquido". Todo o mergulhador sabe que a pressão é maior quanto maior for sua profundidade (a coluna de água acima dele é cada vez maior); o seu medidor de profundidade, na verdade, é um sensor de pressão. Da mesma forma, todo alpinista sabe que a pressão é menor quanto maior for a sua altura (a coluna de ar acima dele é cada vez menor). Esses dois exemplos irão ilustrar a definição de pressão hidrostática. Considere inicialmente uma caixa mergulhada, em equilíbrio estático, num tanque de água (ou qualquer outro fluido, como o ar); como ela está em equilíbrio, sabemos que não há força resultante, ou seja: Onde: é a força que age sobre a parte inferior da caixa, devido à coluna de água abaixo dela; é a força que age sobre a parte superior da caixa, devido à coluna de água acima dela; é o peso da caixa; são, respectivamente, o teto e a base da caixa. Sabendo que a soma de forças atuando na caixa mergulhada deve ser igual a zero(pois a mesma está em equilíbrio), temos: , cujo representa o volume da caixa , em que é a área da base e a altura A partir da relação de que (a força F é igual à pressão P exercida sobre a área A), segue da figura que: , com isso chegamos na seguinte equação: . Com a equação acima, podemos determinar a pressão em um certo líquido (em função da profundidade) e também na atmosfera (em função da altitude). Se considerarmos , , e , substituímos e obtemos a fórmula usual da pressão na profundidade ou altura : . A equação acima representa a demonstração do teorema de Stevin. Onde, em termos do SI: é a pressão total na profundidade h (em Pascal); é pressão acima do líquido (em Pascal); é a massa específica (ou densidade) do fluido em questão (em kg/m³); é a aceleração da gravidade (em m/s²); é a profundidade ou altura (em metros). Para compreender melhor, podemos usar um exemplo comum: a pressão total é a soma das pressões (pode ser a pressão atmosférica acima da superfície do líquido) e (pressão na profundidade de um fluido. Um outro exemplo pode ser ilustrado de acordo com a figura abaixo, onde a pressão hidrostática se dá pela diferença das pressões aplicadas sobre o sifão: sendo que . As setas representam apenas que existem pressões atuando naquelas seções do sifão, tendo em vista que pressão não é um grandeza vetorial. Assim, para calcular apenas a pressão hidrostática usamos a fórmula abaixo:Pode-se perceber ainda, pelo teorema, que: Para obter a diferença de pressão entre dois pontos não importa a distância entre eles, mas sim a diferença de altura; Dois pontos num mesmo nível em relação ao mesmo plano horizontal possuem a mesma pressão; O formato de recipiente não é importante para o cálculo da pressão em qualquer ponto no fluido. Em um recipiente de formato qualquer, dois pontos em um mesmo nível tem a mesma pressão, desde que o fluido seja o mesmo nesses dois pontos; Se a pressão na superfície livre de um líquido contido em um recipiente for igual a zero, a pressão num ponto à profundidade h dentro do líquido será dada por: ; O peso específico dos gases é relativamente baixo, então se a diferença de altura entre dois pontos for pequena, não há necessidade de considerar a diferença de pressão entre eles. Paradoxo Hidrostático No fundo de diferentes recipientes, com um mesmo líquido e preenchidos com alturas equivalentes, haverá o mesmo valor de pressão hidrostática. Princípio de Arquimedes O princípio de Arquimedes afirma que: Esta força resultante de baixo para cima sobre o corpo sólido denomina-se força de empuxo que, de acordo com o princípio de Arquimedes, pode ser definida por: onde é a massa do fluido deslocado pelo corpo e a aceleração gravitacional. Quando um balão flutua em equilíbrio no ar ou quando um submarino está em equilíbrio debaixo d'água, seu peso é igual ao peso da água deslocado por ele, ou seja, a força de empuxo é igual a força gravitacional exercida sobre o corpo. Quando essas forças são iguais, pode-se dizer que o corpo está flutuando no fluido. Peso aparente Se colocarmos uma pedra sobre uma balança calibrada, a leitura da balança seria do peso da pedra. Agora, imagine se colocarmos a balança debaixo d'água para medir o peso da mesma pedra. A leitura da balança seria menor devido a força de empuxo sobre a pedra. Esta leitura passa a ser, portanto, o peso aparente. O peso aparente está relacionado ao peso real de um corpo e à força de empuxo sobre ele, descrito na forma: Determinação do centro de pressão A posição do centro de pressão pode ser determinada aplicando-se o teorema dos momentos. A equação resultante é: onde é a distância entre a linha de interseção com a superfície livre do líquido e o centro de pressão da área, o momento de inércia em relação ao eixo-intersecção e, a distância entre a linha de interseção com a superfície livre e o centro de gravidade da área, sendo que o centro de pressão se localiza um pouco abaixo do centro de gravidade. Ver também Arquimedes Hidráulica Hidrodinâmica Copo de Pitágoras Pascal Empuxo Sifão Gravidade Prensa hidráulica Vasos comunicantes Pressão Parafuso de Arquimedes Ligações externas Hidrostática em www.fisica.net Hidrostática - C.A. Bertulani - Ensino de Física a Distância - www.if.ufrj.br Hidráulica
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Vale de Azares é uma freguesia portuguesa do município de Celorico da Beira, com 9,06 km² de área{{citar web|url= http://www.dgterritorio.pt/ficheiros/cadastro/caop/caop_download/caop_2013_0/areasfregmundistcaop2013_2 |título= Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013 |publicado= IGP Instituto Geográfico Português|acessodata= 10 de dezembro de 2013|notas= descarrega ficheiro zip/Excel|arquivourl= https://web.archive.org/web/20131209063645/http://www.dgterritorio.pt/static/repository/2013-11/2013-11-07143457_b511271f-54fe-4d21-9657-24580e9b7023$$DB4AC44F-9104-4FB9-B0B8-BD39C56FD1F3$$43EEE1F5-5E5A-4946-B458-BADF684B3C55$$file$$pt$$1.zip|arquivodata= 2013-12-09|urlmorta= yes}} e 328 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . Demografia A população registada nos censos foi: Heráldica BRASÃO - Escudo de ouro, duas rodas de azenha de vermelho e uma lira de azul, realçadas de prata; em campanha, vale de verde, movente dos flancos e da ponta, florido de quadrifólios de prata botonados de vermelho. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «VALE DE AZARES». História da Freguesia Vale de Azares é uma das freguesias do concelho de Celorico da Beira, perdendo-se no tempo a origem da localidade, como comprovam alguns vestígios nela existentes, como sepulturas e lagares escavados na rocha ou na antiguidade de alguns topónimos como o do lugar de Mourilhe, de Mourelli sinónimo de “vila” pré-nacional de um Maurelu(s). Terra rica em cultura e tradição, é responsável pela Banda Filarmónica de Vale de Azares, que há mais de trezentos anos faz soar os seus instrumentos por toda a região da Serra da Estrela e por todo o País. O documento escrito mais antigo respeitante à freguesia, encontra-se na Torre do Tombo, na Chancelaria Real de D. João I, livro 3, fl. 49, em que o monarca de Boa Memória “doou terras a Ruy Vasques Coutinho”. A freguesia é constituída por quatro povos: Fonte Arcada, em razão de uma fonte antiga com um arco curioso, localizada à entrada; Soutinho, devido à quantidade de castanheiros que o rodeavam; Mourilhe, diminutivo de mouro, Moureli “villa” pré-nacional de um Maurellu; Grichoso'', de grincha, fenda em rocha onde brota àgua que terá dado Grichoso; Nenhum destes está ligado, mas uma quinta afastada para Sul, num fundo de um vale, cercada de altos montes, quinta que ainda hoje se chama Azares, e que segundo o povo foi o local onde teve origem a Freguesia. Hoje, com cerca de 300 eleitores inscritos no recenseamento eleitoral, distando 6 Km da sede do concelho, servida pela EM 557, mergulhada no vale que outrora se designava Vale das Flores, passou a designar-se Vale de Azares pela tragédia sofrida pela família de um fidalgo, que vivia neste Vale ou pela existência de uma capela cuja “senhora” adoptou mais um nome, desta feita um pouco abonatória de Azares. Existia aqui um solar, o solar dos Amarais (Solar do Mondego) que foi transferido, pedra por pedra para limites da freguesia de Lageosa do Mondego Inserido no Parque Nacional da Serra da Estrela, a freguesia de Vale de Azares é uma freguesia agrícola em que a produção de hortícolas, árvores de fruto, azeite, mel e queijo artesanal tem uma certa importância. Terra de artesãos, de antigas profissões, como alfaiate, sapateiro, carpinteiro, que na arte da cestaria de lâminas de castanheiro, faz cartão de visitas da freguesia. Lenda de Vale de Azares Havia um fidalgo que vivia num castelo no Vale das Flores (antiga designação de Vale de Azares). Com o fidalgo viviam sua esposa mais dois filhos, um rapaz e uma rapariga, felizes e em perfeita harmonia. O seu filho, chegou à idade de namorar e “colher” amores, e arranjou uma namorada num lugar ao fundo do vale designado sítio do Ral, onde ia todos os dias, ver a sua amada, por um caminho que percorria a cavalo. Num dos dias, quando se dirigia veloz ao sítio do Ral para ver a sua noiva, o cavalo assustou-se e caiu, batendo o jovem fidalgo com a cabeça numa pedra, morrendo de seguida. Tal facto foi a origem de fatídicos acontecimentos, pois a mãe do jovem desgostosa com o sucedido enlouqueceu de dor, e a irmã do jovem precipitou-se de uma janela, tendo morte imediata. O fidalgo, pai dos jovens, desgostoso, mandou arrasar a sua casa, o castelo, e mudou o nome ao vale, que de Vale de Flores, passou para Vale de Azares. Actividades Económicas Na Freguesia de Vale de Azares, o sector primário, nomeadamente a agricultura e pastorícia, continuam a ocupar uma grande parte da população, quanto ao sector secundário, destaca-se as industrias de lacticínios. No sector terciário, Vale de Azares encontra dotada de todo o género de serviços públicos e privados, dispondo de um vasto leque de actividades como a nível fabril, construção civil, serralharia, padaria e queijaria. Satisfazendo as necessidades da população, tanto a nível do comercio alimentar como do não alimentar a retalho, existindo estabelecimentos de restauração. Património Busto do Doutor José Alberto dos Reis Igreja Matriz Capela Nossa Senhora dos Azares Capela de Santiago Capela de Santa Eulália Capela de Santo António Capela de São Brás Retábulo Renascentista Cruzeiro Cantina Escolar Sepulturas Românicas Solar Fonte Arcada Ligações externas Canal de Celorico da Beira Junta de Freguesia de Vale de Azares - Celorico da Beira in JFVA (on-line) Freguesias de Celorico da Beira
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Templo (do latim templum, "local sagrado") é uma estrutura arquitetônica dedicada ao serviço religioso, como culto. O termo também pode ser usado em sentido figurado. Neste sentido, é o reflexo do mundo divino, a habitação de Deus sobre a terra, o lugar da Presença Real. É o resumo do macrocosmo e também a imagem do microcosmo: 'o corpo é o templo do Espírito Santo' (I, Coríntios, 6, 19). Todos os templos autênticos envolvem um simbolismo cósmico. Podemos citar, como exemplo, o templo edificado por Salomão a Jeová. Ele representava o cosmo e cada objeto ali existente obedecia a uma ordem. O candelabro de 7 braços simbolizando os 7 planetas do Sistema Solar conhecidos pelo homem na data de sua construção (na época a Lua era considerada um planeta e os planetas Urano e Netuno não haviam sido descobertos pelo homem); a Mesa, a ação de graças por tudo que se realizou na ordem terrestre; sobre a mesa, 12 pães simbolizando os meses do ano: os pães da proposição ou das faces divinas. A pedra fundamental do templo sendo o centro do mundo, ponto onde se comunicam o terrestre e o celeste. Dessa mesma forma, como centro do mundo, encontramos na Índia, em Angkor, em Java, representações do monte Meru, que é, a um só tempo, o eixo e o centro do mundo. Templos por religião Algumas tradições religiosas dedicam nomes específicos para seus templos. Igreja, Congregação, Casa de oração, Capela, Paróquia, Catedral e Basílica no caso do Cristianismo, e também de religiões como Setianismo, Satanismo e Cientologia. Mesquita no caso do Islão. Sinagoga no caso do Judaísmo. Templo de fogo no caso do Zoroastrismo. Pagode no caso do Budismo. Mandir no caso do Hinduísmo. Pathi no caso do Ayyavazhi. Terreiro no caso das Religiões afro-brasileiras. Casa de Adoração Bahá'í no caso da Fé Bahá'í. Centro espírita, no caso do Espiritismo. Outras, como no caso da A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (mórmons), dão o nome de "Templo" com o conceito que tinha na Antiguidade, por se tratarem efectivamente de templos equivalentes no simbolismo arquitetônico e iguais no propósito aos da Antiguidade como o Templo de Salomão, por exemplo. Ver também Lugares de prática religiosa Santuário Templo em Jerusalém Templo budista Templo egípcio Templo grego Templo Maçônico Templo romano Templo xintoísta CHEVALIER, Jean e Gheerbrandt, Alain. Dicionário de Símbolos - Mitos, sonhos costumes, gestos, formas figuras, cores números. Arquitetura religiosa ja:寺院 ko:사원 wuu:寺 zh:寺庙 zh-yue:佛寺
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Bolho foi uma freguesia portuguesa do município de Cantanhede e paróquia da Diocese de Coimbra, com 6,62 km² de área e 848 habitantes (2011). A sua densidade populacional era 128,1 hab/km². Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Sepins, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Sepins e Bolho com a sede em Sepins. População Localidades Bolho Venda Nova Casal do Bolho Património Cruzeiro da Venda Nova Chafariz Parque da Fonte do Freixial
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Saúde é um município pertencente ao estado brasileiro da Bahia, localizado na microrregião de Jacobina, possui uma área total de 500 km², com população de 19,898 habitantes (IBGE, est. 2022) e densidade demográfica de 27,7 hab/km². O Código Postal da cidade é 44740-000, o DDD é 074. As pessoas naturais de Saúde são denominadas "saudenses". História A história da cidade remonta a primitivos assentamentos bandeirantes erguidos em uma área habitada originalmente por indígenas Paiaiás. Esses assentamentos converteram-se mais tarde em um povoado sob administração de Jacobina, denominado Arraial de Nossa Senhora da Saúde. O nome "Saúde" deveu-se ao fato de que a região onde se ergueram os primeiros assentamentos era considerada benéfica para a saúde dos que ali pernoitavam. Em 1914, Saúde foi alçada à categoria de vila. Essa situação perdurou até 1931, quando perdeu a autonomia, assim permanecendo até 1933, quando obteve definitivamente a emancipação como município. Comunicações Rádio Paiaiá FM - 101.9 MHz Saúde FM - 104.9 MHz (Faixa comunitária) de Saúde Geografia Distante 353 km da capital do Estado, Salvador, e a ela conectada por via rodoviária, Saúde está situada numa região de relevo montanhoso. A sede do município possui uma altitude de 542 m e está localizada ao pé da serra de Santa Cruz. Os principais rios da região são o Paiaiá, o Rio das Pedras e o Itapicuru, que separa Saúde do município de Pindobaçu, ao norte. Os principais distritos do município de Saúde são Jenipapo e Paulista. Distritos e Povoados Canabrava Água Branca Jenipapo Paulista Paiaiá Quebra Coco Serra Branca Várzea da Cutia São Sebastião Maria Salona Corta Mueca Mariquita Rio das Pedras Pilões Riacho Paiáiá Itacurubi Itapicuru Campo do meio Economia A economia é baseada na agropecuária (importantes rebanhos de equinos e asininos) e no extrativismo vegetal (principalmente ouricuri) e mineral (alguns garimpos de ouro e pedras preciosas). Na fronteira com o município de Pindobaçu, há uma grande barragem construída recentemente sobre o Rio Itapicuru, proporcionando água para irrigação das propriedades rurais vizinhas. A cidade possui uma agência do Banco Bradesco e uma do Banco do Brasil, pequenos estabelecimentos de comércio local, Duas emissoras de rádio sendo uma comunitária, a Saúde FM 104.9 MHz e uma rádio Comercial de maior abrangência , a Rádio Paiáiá FM 101.9 MHz. O incipiente turismo é centrado basicamente em torno das 12 cachoeiras, em especial a do Paiaiá e do Paulista. Recentemente foram encontradas ruínas da igreja das Figuras (São Miguel Arcanjo). Esta Igreja que hoje se encontra em ruínas foi fundada em 1755 por Romão Gramacho e fica localizada no alto da Serra das Figuras, constitui-se um dos marcos divisórios entre os municípios de Jacobina,Caém,Saúde e Mirangaba. São poucos os registros sobre a história da Igreja de são Miguel Arcanjo (Igreja das Figuras) sabe-se que foi construída a mando de seu fundador Romão Gramacho para cumprir uma promessa por graça alcançada. Fala-se que o senhor Romão Gramacho era garimpeiro explorava ouro na região populares mais antigos que conheceram a igreja quando ainda estava de pé contam que o interior da igreja era completamente coberto de ouro desde os portões a santos etc. Maior parte dos registros encontra-se na memória deste povo muitos hoje já com mais de 80 anos. Cultura A Padroeira da cidade é Nossa Senhora da Saúde, cuja festa anual é comemorada no dia 8 de setembro. Há diversas manifestações populares durante as festas juninas, especialmente no São João. O São João de Saúde é um dos poucos que ainda preserva a tradição nordestina com apresentação de banda de pífaro, sanfoneiros, concurso de quadrilhas, brincadeiras de pau de sebo, corrida de saco, gincanas, escolha da rainha do milho, corrida de argolinha e uma variedade de comidas e bebidas típicas da época. Com uma estrutura de palco fixo na praça os grupos musicais se apresentam para a população e para os turistas que vistam o município no mês de junho numa festa harmoniosa resgatando os costumes do povo sertanejo. Moradores da cidade preservam ainda o velho costume de acender fogueiras em frente a suas casas na noite de São João, repartir comidas típicas produzidas para a festa e compartilhar de um bom quentão já que as noites do mês de junho no município costumam ser de muito frio. Religiões de matriz africanas como a umbanda e o candomblé também fazem parte da teia cultural da cidade, onde a fé é um dos principais pilares da cultura saudense. Patrimônio Ambiental O patrimônio ambiental do município é muito vasto, com diversas serras e algumas chapadas, chamadas aqui de “tabuleiros”. Essas formações montanhosas cobertas por um vasto manto fruto da fusão de mata atlântica, serra e caatinga banhado por incontáveis nascentes gera o ambiente perfeito para a formação de mais de 21 cachoeiras, além de algumas ainda não catalogadas. Figuras Rupestres Algumas dessas montanhas apresentam cavernas onde se tem vestígios de pinturas arqueológicas feitas a milhares de anos, as quais estão presentes na serra do “Canta Galo” na divisa dos povoados: Moderno, Itapicurubi e Cana Brava; e na “toca da onça” na Serra Branca situada na divisa com o município de Caldeirão Grande. Ambas as serras a alguns anos vem sendo devastada pela extração ilegal de mármore. Festa da Padroeira No âmbito do patrimônio imaterial está a festa de Nossa Senhora da Saúde no dia 8 de setembro quando todas as 17 comunidades vêm caminhando com seus padroeiros em andores para a sede do município, muita das vezes essas posições vêm acompanhadas por bandas de pífanos vinda principalmente do povoado do Itapicuru.  Essa tradição se iniciou a décadas com uma promessa do povo da comunidade do Genipapo pedindo chuva no mês de setembro que era o maior período de seca que assolava o município, a partir daí todos os anos no período da novena da festa da padroeira chove e eles vem cumprir a promessa. Fundações na Bahia em 1933
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São Caetano é uma freguesia portuguesa do município de Cantanhede, com 19,04 km² de área{{citar web|url= http://www.dgterritorio.pt/ficheiros/cadastro/caop/caop_download/caop_2013_0/areasfregmundistcaop2013_2 |título= Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013 |publicado= IGP Instituto Geográfico Português|acessodata= 10 de dezembro de 2013|notas= descarrega ficheiro zip/Excel|arquivourl= https://web.archive.org/web/20131209063645/http://www.dgterritorio.pt/static/repository/2013-11/2013-11-07143457_b511271f-54fe-4d21-9657-24580e9b7023$$DB4AC44F-9104-4FB9-B0B8-BD39C56FD1F3$$43EEE1F5-5E5A-4946-B458-BADF684B3C55$$file$$pt$$1.zip|arquivodata= 2013-12-09|urlmorta= yes}} e 724 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . A freguesia foi criada pela Lei nº 95/85, de 04 de Outubro, com lugares desanexados da freguesia de Cantanhede. Geografia A sede fica a cerca de 10 km de Cantanhede. A freguesia é limitada, a Sul por Cantanhede, Cadima e Sanguinheira; a poente por Tocha; a nascente por Febres e Vilamar; e a Norte, por Mira e Corticeiro de Cima. A atividade económica é maioritáriamente baseada na agricultura e ourivesaria. A sua população distribui-se por 10 lugares: Perboi de Cima, Perboi de Baixo, Rilhóses, Sardão, Olho de S. Caetano, S. Caetano, Corgo Côvo, Criação, Pisão e Cantos. O lugar de Tecedeiros deixou de existir e foi integrado noutro. Demografia A população registada nos censos foi: História Não há muitos elementos que possam comprovar as origens da sede ou dos outros lugares da freguesia. É quase certo que São Caetano já existia como pequeno aglomerado no século XVI. Terá sida povoada certamente por colonos vindos do norte e dos arredores de Cantanhede à procura de terras cultiváveis. Estas terras pertenciam aos Condes de Cantanhede, mais tarde Marqueses de Marialva, e ao mosteiro de Santa Cruz em Coimbra. Esta área pertencia à paróquia de São Pedro de Cantanhede. Como dádiva dos Marqueses de Marialva, foi mandado construir-se uma Capela por volta do Século XVI em honra do beato Caetano de Thiene, italiano fundador da Ordem dos Clérigos Regulares da Divina Providência. Sua construção deve-se a uma promessa da condessa pela virtude da confiança em Deus que o povo local depositava, trabalhando em terras que nem sempre eram suas. O templo localizava-se numa parte mais elevada em relação aos outros lugares, dando assim origem à povoação actual, na medida em que o povo construia casas em redor do mesmo. A paróquia veio a ser criada por decreto episcopal em 1926. Mais tarde a pequena igreja foi ampliada e finalmente reconstruida, permanecendo São Caetano como padroeiro e reconfirmado órago da nova paróquia. A origem desta pequena aldeia de São Caetano e lugares lemítrofes deve-se à formação de pequenos grupos de colonos provenientes da região e do norte de Cantanhede, que foram atraídos às verdes e aráveis terras que hoje fazem parte dos 17,23Km2 desta Freguesia. A primeira fixação destes colonos deve ter ocorrido inicialmente junto às Valas da Veia e do Corgo por volta do século XII. Eram primeiro agricultores e mais tarde também moleiros. De ascendência vária, construíram pequenos moinhos junto dos cursos de água, de onde regavam as suas plantações hortícolas e as suas pastagens verdejantes. Vivia-se então predominantemente das moagens de cereais, e mais tarde o milho com a descoberta das Américas. Estes moleiros transportavam os pesados sacos de cereais e farinha usando jumentos e éguas. Como trabalhavam em terras pertencentes aos condes Meneses ou aos frades crúzios de Santo Agostinho, já no século XIV eram bem conhecidos pelo seu trabalho habilidoso e honesto. É em gratidão desta devoção para com os condes e o clero que lhes é oferecida uma capela. A 1 de julho de 1926, por sentênça episcopal, dá-se a criação da paróquia de São Caetano por desmembramento da de São Pedro em Cantanhede. Com aspiração de autonomia e porque a sede de freguesia ficava longe, a freguesia administrativa foi finalmente criada no dia 12 de junho de 1985. É curioso referir que esta freguesia aparece mencionada em alguns romances, nomeadamente, “Abelha na Chuva” da autoria de Carlos de Oliveira, escritor originário da vizinha freguesia de Febres. Em termos de infraestruturas sócio-culturais, a freguesia possui o edificio da Junta de Freguesia e vários centros de colectivades. As origens das coletividades estão inicialmente ligadas ao futebol e a sua equipa “Os Águias de S. Caetano''” que tem a sua primeira sede social na Casa da Juventude. O CCR marcou no final da década de 1970, o início do espírito Associativo dos Caetanenses, situação que veio a consolidar-se nos anos 90, com o aparecimento de mais três Associações: O Centro Equestre em 1994, a associação de Melhoramentos “Os Amigos de S. Caetano” também em 1994 e o Centro Social e Paroquial de S. Caetano em 1996. Património Património cultural e edificado: Igreja Paroquial, alminhas de Perboi de Cima e Cruzeiro de S. Caetano. Outros Locais de Interesse turístico: Moinhos do Corgo Covo e do Pisão Festas e romarias: S. Caetano (7 de Agosto), N. Sra. do Areeiro (2 de Fevereiro) e Santo António - Corgo Covo (13 de Junho) A Lenda do Cabeço da Moira: Refere-se de facto, a um cabeço, existente na Coutada do Pisão. Trata-se de um grande monte no meio de pinhais e é constituído por grandes pedras, pedras estas que ninguém, nem mesmo os mais antigos, conseguem explicar sem fazerem referência à lenda. Freguesias de Cantanhede
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Almalaguês (em grafia antiga, Almalaguez) é uma freguesia portuguesa do município de Coimbra, com 23,16 km² de área e 2853 habitantes (censo de 2021) A sua densidade populacional é A freguesia é conhecida pelas tecedeiras que fazem tapetes bastante apreciados em toda a região centro. Situada a 12 km a sul de Coimbra, Almalaguês é a freguesia com maior área do concelho. Tem como limites Ceira e Castelo Viegas a norte, Assafarge a noroeste e a oeste, o concelho de Condeixa a sudoeste, e o concelho de Miranda do Corvo a sul e a este. Recentemente, com a união de várias freguesias do município, deixou de ser a que tem maior área, mantendo-se no entanto a maior, entre as que permaneceram inalteradas. É uma freguesia constituída por 26 lugares, distribuídos de forma diversificada. Se, por uma lado se apresentam vários aglomerados de lugares contíguos onde é difícil a distinção entre o final de um e início do seguinte, por outro encontram-se alguns lugares isolados. Almalaguês, a maior povoação e sede de freguesia fica situada aproximadamente no centro de um losango, distribuindo-se os restantes lugares em volta. Assim temos a Noroeste da sede de freguesia o conjunto das povoações de Cestas, Bera, Quinta do Sebal, Portela do Gato, Torre de Bera e Outeiro de Bera, formando um aglomerado quase continuo. Próximo mas mais para oeste, fica Monte de Bera e Volta do Monte. A Norte de Almalaguês fica Anagueis, e ainda mais a Norte o conjunto formado por Carpinteiros, Cartaxos, Casal dos Matos, Quinta do Colaço e Vale de Cabras. A Nordeste fica Abelheira, e o conjunto formado por Braçais, Portela do Casal Novo e Casal Novo. Na parte Sul da Freguesia, menos povoada, encontram-se as povoações de Tremoa e o conjunto de Flor da Rosa, Ribeira e Chainça (a Sudeste) e Rio de Galinhas, Monforte e Sr.ª da Alegria a Sul). Relativamente ao relevo e paisagem humanizada, estes dividem-se em duas grandes áreas: ao Norte, coberto de florestas (onde predomina o pinheiro e o eucalipto) denominada "zona do barro vermelho"; ao Sul, zona agrícola por excelência onde as culturas mais frequentes são a vinha e a oliveira. Toda a zona é bastante acidentada com cotas que variam entre os 28 m (zonas ribeirinhas junto a Cartaxos) e 320 m próximo de Rio de Galinhas. Demografia A população registada nos censos foi: Localidades Da freguesia constam as seguintes localidades: Abelheira Almalaguês Anaguéis Bera Braçais Carpinteiros Cartaxos Casal dos Matos Casal Novo Cestas Chainça  Flor da Rosa Monforte Monte de Bera Outeiro de Bera Portela do Casal Novo Portela do Gato Quinta do Colaço Quinta do Sebal Ribeira Rio de Galinhas Torre de Bera Tremoa Vale de Cabras Património Fonte do Calvo Igreja Paroquial de Almalaguês, incluindo a Capela de São Pedro e a Capela de Nossa Senhora da Alegria Torre de Bera
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Castelo Viegas é uma localidade e antiga freguesia portuguesa do município de Coimbra, com 7,11 km² de área e 1 695 habitantes (2011). Densidade: 238,4 hab/km². Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Santa Clara, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas coma sede em Santa Clara. Esta localidade situa-se a sudeste do concelho assente em terreno acidentado, numa zona que se configura de transição para montanha. Castelo Viegas dista 7 quilómetros da sede do concelho e capital de distrito que é a cidade de Coimbra. O território está organizado em valeiros, com retalhos de terrenos e povoamento concentrado. A antiga freguesia era composta pelas povoações de: Castelo Viegas, Conraria, Marco dos Pereiros e Casal de S. João e faz fronteira com as localidades de Almalaguês, Assafarge, Ceira e Santa Clara. A primeira notícia da povoação data do ano de 1122, com o nome de Castel Venegas, nome esse que foi motivado pela existência de uma torre de defesa medieval que se encontrava situada num ponto dominante do lugar (ainda hoje conhecido por "castelo"), torre essa de que hoje ainda há vestígios. População Património Igreja Paroquial de Castelo Viegas ou Igreja de Santo Estêvão (século XVI) Convento de São Jorge de Milreus (albergava a Universidade Vasco da Gama). O mosteiro foi fundado na primeira metade do século XII, pelo diácono Salvador Guimarães. Com a expulsão dos jesuítas, no século XVIII, o mosteiro foi vendido, tendo sido readquirido pelos cónegos regrantes, no reinado de D. Maria I. Com a extinção das ordens religiosas passou a propriedade particular. Cruzeiro do século XVII Capela de S. Pedro Capela da Quinta da Conraria Capela de Santa Luzia (Marco dos Pereiros) Antigas freguesias de Coimbra
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São Bartolomeu é um bairro português do município de Coimbra e paróquia da Diocese de Coimbra, com 0,17 km² de área e 627 habitantes (2011). Densidade: 3 688,2 hab/km². É o menor bairro da cidade de Coimbra. Foi uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada às freguesias de Sé Nova, Santa Cruz e Almedina, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Coimbra (Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu). População Património edificado Castelo de Coimbra Cerca de Coimbra ou Muralhas de Coimbra designadamente o Arco de Almedina ou Arco Pequeno de Almedina Edifício do Chiado Igreja de Santiago (Coimbra) Estação Nova Junta de Freguesia Largo da Portagem Ponte de Santa Clara Igreja de São Bartolomeu (Coimbra) Pelourinho de Coimbra Lugares Estação Nova Portagem Beira-Rio Baixa Baixinha
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Taveiro foi uma freguesia portuguesa do município de Coimbra, com 9,64 km² de área e 1 948 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 202,1 hab/km². A sua sede foi elevada a vila em 9 de dezembro de 2004. Era uma das poucas freguesias portuguesas territorialmente descontínuas, consistindo em duas partes de extensão muito diferente: a parte principal, concentrando cerca de 95% do território da antiga freguesia, e um pequeno exclave (lugar de Carregais), a este, que constituía um enclave na antiga freguesia de Ribeira de Frades. Por diversas vezes (1976, 1994, 1998, 2002, 2005), a população do lugar de Carregais tentou desanexar-se da freguesia de Taveiro para passar a integrar a freguesia de Ribeira de Frades, mas a Lei que permitiria essa transferência nunca foi levada a votação na Assembleia da República. A freguesia foi extinta (agregada) pela reorganização administrativa de 2012/2013, sendo o seu território integrado na União das Freguesias de Taveiro, Ameal e Arzila, mantendo-se a existência do exclave (agora encravado na União das Freguesias de São Martinho do Bispo e Ribeira de Frades). População Personalidades ilustres Visconde de Taveiro Colectividades Grupo Folclórico de Taveiro União Desportivo Taveirense Filarmónica União Taveirense Loucomotiva - Grupo de Teatro de Taveiro Copos Buchas e Rodas - Grupo Motard Vilas de Portugal Enclaves e exclaves de Portugal Antigas freguesias de Coimbra
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Ega é uma freguesia portuguesa do município de Condeixa-a-Nova, com 32,55 km² de área{{citar web|url= http://www.dgterritorio.pt/ficheiros/cadastro/caop/caop_download/caop_2013_0/areasfregmundistcaop2013_2 |título= Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013 |publicado= IGP Instituto Geográfico Português|acessodata= 10 de dezembro de 2013|notas= descarrega ficheiro zip/Excel|arquivourl= https://web.archive.org/web/20131209063645/http://wwwdgterritoriopt/static/repository/2013-11/2013-11-07143457_b511271f-54fe-4d21-9657-24580e9b7023$$DB4AC44F-9104-4FB9-B0B8-BD39C56FD1F3$$43EEE1F5-5E5A-4946-B458-BADF684B3C55$$file$$pt$$1zip|arquivodata= 2013-12-09|urlmorta= yes}} e 2583 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . Foi vila e sede de concelho entre 1231 e 1835. Era constituído pelas freguesias de Ega e Furadouro. Tinha, em 1801, 1 899 habitantes. Em 29 de Janeiro de 1186 o papa Urbano III faz seguir a bula pontifícia Intelleximus ex autentico'' ao mestre e cavaleiros da Ordem dos Templários para lhes confirmar as igrejas de Ega, Pombal e Redinha, construídas nas terras que lhes doara D. Afonso Henriques e toma-as debaixo da protecção da Santa Sé. Demografia A população registada nos censos foi: Património Igreja de Nossa Senhora da Graça (Ega) ou Igreja Matriz de Ega Pelourinho de Ega Paço dos Comendadores da Ega ou Paço da Ordem de Cristo Escola da Água - Centro de Interpretação (Arrifana) Freguesias de Condeixa-a-Nova Antigos municípios do distrito de Coimbra Possessões templárias em Portugal Antigas freguesias de Ega
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Carvalhal Benfeito é uma freguesia portuguesa do município de Caldas da Rainha, com 13,95 km² de área e 1141 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . Demografia A população registada nos censos foi: Cultura Carvalhal Benfeito possui uma rica cultura tradicional, transmitida por via oral através das gerações, divergindo através dos tempos. A lenda do Carvalhal Benfeito pode ser contada, resumidamente, como sendo a história de D. Gastão que, tendo sido castigado, foi enviado para um carvalhal que se situava na zona da atual freguesia. Outras localidades dentro da freguesia terão as suas próprias lendas. A gastronomia preservada em alguns dos cidadãos e a folia partilhada em muitas das festas dos santos padroeiro caracterizam os moradores desta região. As escolas do Carvalhal Benfeito são várias, de reduzida dimensão: só existem escolas do primeiro ciclo e jardins de infância. Associações Em Carvalhal Benfeito, existem associações para algumas das localidades, isto é: Associação Desportiva e Recreativa de Carvalhal Benfeito Associação Recreativa, Desportiva e Cultural de Antas Associação Recreativa, Desportiva e Cultural de Santana Associação Recreativa, Desportiva e Cultural das Cruzes São as associações as responsáveis pela organização de eventos. Eventos Festas Frequentemente, são realizadas festas e eventos culturais/sociais por parte destas associações, geralmente associadas a santos padroeiros. Nestes eventos, é habitual a venda de refeições como meio de financiamento para as associações, de acordo com a gastronomia regional. Nestas festas, é possível assistir a vários dias de concertos de estilo abrangente: desde a tradicional dança portuguesa até à música pop mais recente. Outras formas de financiamento é a venda de bebidas alcóolicas e não alcóolicas, de salgados tradicionais (filhoses e cuscorões), de rifas, e a realização da tradicional quermesse. Também se pedem donativos durante a festa, os doadores recebem um autocolante cuja cor varia por dia de festa, para os identificar como dadores. Desporto Existem competições de ciclismo e futebol realizadas entre os jovens, onde se incentiva o bem-estar físico da população. Gastronomia Muitas das receitas são mantidas por famílias e guardadas pelo passar das gerações, permanecendo nos hábitos alimentares da população. Frango Assado Na região de Carvalhal Benfeito, é usual comer frango assado ao domingo, vendido pela associação mais perto de cada um dos nativos. Caracteriza-se por tempero ligeiramente picante, consistindo numa mistura de cerveja, óleo alimentar, ervas aromáticas e piri-piri. Bacalhau à D. Gastão Refeição composta por bacalhau, semelhante a outras refeições portuguesas. Carne de Porco com Molho à Javali Um prato típico cuja particularidade reside no molho, de sabor rico. Filhoses e Cuscorões Estes fritos têm numerosas receitas espalhadas pela freguesia, e são consumidos pela maioria dos habitantes. Bolo de Ferradura Bolo em forma de arco, possui também várias receitas nas localidades. Religião A principal religião é o Catolicismo, aceite pela generalidade da população devido à forte educação cristã dada pela comunidade ativa residente na freguesia. Muito do património edificado consiste em capelas espalhadas pela freguesia. Igreja do Carvalhal Benfeito Considerada um marco histórico, a igreja matriz de Nossa Senhora das Mercês é o monumento principal da freguesia. Está situada num pequeno cume. Celebram-se missas semanalmente e, durante o Domingo, às 10 horas da manhã. Têm um importante valor para a comunidade da freguesia e é mantida e decorada ocasionalmente por pequenos grupos das várias localidades. Centro Paroquial É no centro paroquial do Carvalhal Benfeito que se encontra o centro de dia, onde se albergam os idosos durante os dias da semana. Aqui também se realiza a catequese, onde se ensinam as práticas cristãs, como atividade extra-curricular ensinada desde o primeiro ano de escolaridade. Comunidade A comunidade paroquial da zona é ativa, sendo constituída por: Pároco Grupo de Catequistas Grupo de Leitores Grupo de Acólitos Grupo Coral Grupo de Jovens Comissão Económica A igreja recolhe fundos vendendo filhoses e cuscorões, feitos com as várias receitas de cada localidade. Esses fundos são usados para ajudar a construir e a executar os projectos do Centro Paroquial. Património Natural É na freguesia de Carvalhal Benfeito que se situa a Mata das Mestras, um local apreciado por vários turistas que se deslocam no verão para apreciar a beleza natural. Existe, inclusive, uma estação de geocaching nesta mata. Pode-se encontrar uma zona florestal em Pinhoas e um caminho florestal em Cabeça do Touro. Passear pelo Carvalhal Benfeito possibilita vistas panorâmicas de grande beleza, graças à grande diversidade natural da zona. Artesanato O artesanato é praticado por alguns civis na região. Destaca-se a tanoaria, os bordados, os trabalhos manuais os sapateiros tradicionais. Freguesias de Caldas da Rainha
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Peão (xadrez) — peça do jogo de xadrez; Peão (rural) — empregado de fazenda ou de estância (em português brasileiro) Peões — documentário brasileiro de 2004 Peão de boiadeiro — atleta que monta em rodeios Ver também Pedestre — pessoa que circula a pé (em português europeu) Peonagem — soldado da infantaria medieval (peonagem)
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São Gregório foi uma freguesia portuguesa do município de Caldas da Rainha, com 13,93 km² de área e 955 habitantes (2011). Densidade: 68,6 hab/km². Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo o seu território passado para a nova União das Freguesias de Caldas da Rainha - Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório com a sede em Nossa Senhora do Pópulo. Até 1985, chamava-se São Gregório de Fanadia. População Nos censos de 1864 a 1890 pertencia ao concelho de Óbidos. Antigas freguesias de Caldas da Rainha
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A Reforma Protestante ou Reforma Europeia foi um movimento importante dentro do cristianismo ocidental na Europa do que representou um desafio religioso e político para a Igreja Católica e em particular para a autoridade papal, decorrente do que eram percebidos como erros, abusos e discrepâncias cometidos pela Igreja. A Reforma foi o início do protestantismo, além de ser considerada um dos eventos históricos que marcam o fim da Idade Média e o início do período moderno na Europa. Houve movimentos de reforma anteriores a Martinho Lutero. Embora a Reforma seja geralmente considerada como tendo começado com a publicação das Noventa e cinco teses de Martinho Lutero em 1517, ele não foi excomungado até janeiro de 1521 pelo Papa Leão X. O Édito de Worms de maio de 1521 condenou Lutero e proibiu oficialmente os cidadãos do Sacro Império Romano de defender ou propagar suas ideias. A disseminação da prensa móvel de Gutenberg forneceu os meios para a rápida disseminação de materiais religiosos no vernáculo. Lutero sobreviveu após ser declarado fora da lei devido à proteção de Frederico, o Sábio. O movimento inicial na Alemanha se diversificou e surgiram outros reformadores como Huldrych Zwingli e João Calvino. Os principais eventos do período incluem: a Dieta de Worms (1521), a formação do luterano Ducado da Prússia (1525), a Reforma Inglesa (1529 em diante), o Concílio de Trento (1545-63), a Paz de Augsburgo (1555), a excomunhão de Elizabeth I (1570), o Edito de Nantes (1598) e a Paz de Westfália (1648). A Contrarreforma, também chamada de Reforma Católica ou Reavivamento Católico, foi o período de reformas católicas iniciadas em resposta à Reforma Protestante. O período histórico que representa o fim da era da Reforma ainda é contestado entre os estudiosos. História Antecedentes John Wycliffe questionou o status privilegiado do clero católico que havia reforçado seu poderoso papel na Inglaterra e o luxo e pompa das paróquias locais e suas cerimônias. Ele foi, portanto, caracterizado como a "estrela da tarde" da escolástica e como a "estrela da manhã" ou stella matutina da Reforma Inglesa. Em 1374, Catarina de Siena começou a viajar com seus seguidores por todo o norte e centro da Itália defendendo a reforma do clero e aconselhando as pessoas de que o arrependimento e a renovação poderiam ser feitos por meio do "amor total a Deus". Ela manteve uma longa correspondência com o Papa Gregório XI, pedindo-lhe para reformar o clero e a administração dos Estados Pontifícios. As igrejas protestantes mais antigas, como a Igreja dos Irmãos Morávios, datam suas origens em Jan Hus no início do século XV. Por ser liderada por uma maioria nobre da Boêmia e reconhecida, por algum tempo, pelos Pactos de Basiléia, a reforma hussita foi a primeira "reforma magisterial" da Europa porque os magistrados governantes a apoiaram, ao contrário da "Reforma Radical", que o Estado não apoiou. Fatores comuns que desempenharam um papel durante a Reforma e a Contrarreforma incluíram o surgimento da imprensa, do nacionalismo, da simonia, da nomeação de cardeais-sobrinhos e de outras corrupções da Cúria Romana e outras hierarquias eclesiásticas, o impacto do humanismo, o novo aprendizado da Renascença versus escolástica e o Cisma Ocidental, que corroeu a lealdade ao papado e gerou guerras entre príncipes, revoltas entre os camponeses e uma preocupação generalizada com a corrupção na Igreja, especialmente de John Wycliffe na Universidade de Oxford e de Jan Hus na Universidade Carolina em Praga. Hus se opôs a algumas das práticas da Igreja Católica Romana e queria devolver à igreja da Boêmia e da Morávia as práticas anteriores: a liturgia na linguagem do povo (ou seja, o povo tcheco), fazendo com que os leigos recebam a comunhão em ambas as espécies (pão e vinho — isto é, em latim, communio sub utraque specie), que padres possam casar e eliminando as indulgências e o conceito de purgatório. Algumas delas, como o uso da língua local como língua litúrgica, foram aprovadas pelo papa já no século IX. Os líderes da Igreja Católica Romana o condenaram no Concílio de Constança (1414-1417), queimando-o na fogueira apesar da promessa de salvo-conduto. Wycliffe foi postumamente condenado como herege e seu cadáver foi exumado e queimado em 1428. O Concílio de Constança confirmou e fortaleceu a concepção medieval tradicional da Igreja e do império, sem abordar as tensões nacionais ou teológicas provocadas durante o século anterior e não pôde evitar o cisma e as Guerras Hussitas na Boêmia. O Papa Sisto IV (1471-1484) estabeleceu a prática de vender indulgências aos mortos, estabelecendo assim um novo fluxo de receita com agentes em toda a Europa. O Papa Alexandre VI (1492-1503) foi um dos papas mais controversos da Renascença. Ele era pai de sete filhos, entre eles Lucrécia e César Borgia. Em resposta à corrupção papal, particularmente a venda de indulgências, Martinho Lutero escreveu as Noventa e Cinco Teses. Razões políticas na Reforma A Reforma protestante foi iniciada por Martinho Lutero, e foi principalmente impulsionada por razões de interpretação das escrituras, políticas e sociais Contestação veemente sobretudo a doutrina de que o perdão de Deus poderia ser adquirido pelo comércio das indulgências. Essa discordância inicial resultou na publicação das famosas 95 Teses de Lutero em 1517, em um contexto de conflito aberto contra o vendedor de indulgências Johann Tetzel, escritos, a pedido do Papa Leão X, e que resultou na excomunhão de Lutero da Igreja Romana e em sua condenação como um fora-da-lei pelo imperador do Sacro Império Romano Germânico. os conflitos políticos entre autoridades da Igreja Católica e governantes das monarquias europeias, tais governantes desejavam para si o poder espiritual e religioso da Igreja e do Papa, muitas vezes para assegurar o direito divino dos reis; Práticas como a usura eram condenadas pela ética católica, assim a burguesia capitalista que desejava altos lucros econômicos sentiram-se mais "confortáveis" se pudessem seguir uma nova ética religiosa, adequada ao espírito capitalista, necessidade que foi atendida pela ética protestante e conceito de Lutero de que a fé sem as obras justifica (Sola fide); Algumas causas econômicas para a aceitação da Reforma foram o desejo da nobreza e dos príncipes de se apossar das riquezas da igreja católica e de se ver livre da tributação papal. Também na Alemanha, a pequena nobreza estava ameaçada de extinção em vista do colapso da economia senhorial. Muitos desses pequenos nobres desejavam às terras da igreja. Somente com a Reforma, estas classes puderam expropriar as terras; Durante a Reforma na Alemanha, autoridades de várias regiões do Sacro Império Romano-Germânico pressionadas pela população e pelos luteranos, expulsavam e mesmo assassinavam sacerdotes católicos das igrejas, substituindo-os por religiosos com formação luterana. Reforma Magisterial O início da Reforma é geralmente datado em 31 de outubro de 1517 em Wittenberg, Saxônia, quando Lutero enviou suas Noventa e Cinco Teses sobre o Poder e a Eficácia das Indulgências ao Arcebispo de Mainz. As teses debatiam e criticavam a Igreja e o papado, mas concentravam-se na venda de indulgências e políticas doutrinárias sobre o purgatório, o julgamento particular e a autoridade do papa. Mais tarde, no período entre 1517 e 1521, ele escreveria obras sobre a devoção à Virgem Maria, a intercessão e devoção aos santos, os sacramentos, o celibato clerical obrigatório e, mais tarde, sobre a autoridade papal, a lei eclesiástica, a censura e a excomunhão, o papel dos governantes seculares em questões religiosas, a relação entre o cristianismo e a lei, as boas obras e o monaquismo. Algumas freiras, como Katharina von Bora e Ursula de Munsterberg, deixaram a vida monástica quando aceitaram a Reforma, mas outras ordens adotaram a Reforma, pois os luteranos continuam a ter mosteiros. Em contraste, as áreas reformadas tipicamente secularizaram propriedades monásticas. Os reformadores e seus oponentes fizeram uso intenso de panfletos baratos, bem como de Bíblias vernáculas, usando a relativamente nova tecnologia de impressão, de modo que houve um movimento rápido de ideias e documentos. Paralelamente aos eventos na Alemanha, um movimento começou na Suíça sob a liderança de Huldrych Zwingli. Esses dois movimentos concordaram rapidamente na maioria das questões, mas algumas diferenças não resolvidas os mantiveram separados. Alguns seguidores de Zwingli acreditavam que a Reforma era muito conservadora e se movia independentemente em direção a posições mais radicais, algumas das quais sobrevivem entre os anabatistas modernos. Após este primeiro estágio da Reforma, após a excomunhão de Lutero no Decet Romanum Pontificem e a condenação de seus seguidores pelos éditos da Dieta de Worms em 1521, a obra e os escritos de João Calvino foram influentes no estabelecimento de um consenso vago entre várias igrejas na Suíça, Escócia, Hungria, Alemanha e em outros lugares. Embora a Guerra dos Camponeses Alemães de 1524-1525 tenha começado como um protesto contra impostos e anticorrupção, seu líder Thomas Müntzer deu a ela um caráter radical. Em resposta aos relatórios sobre a destruição e violência, Lutero condenou a revolta em escritos como Contra os assassinos, ladrões de hordas de camponeses; o aliado de Zwínglio e Lutero, Philipp Melanchthon, também não tolerou o levante. Cerca de 100 mil camponeses foram mortos até o final da guerra. Perseguição e massacre de anabatistas Martinho Lutero era radicalmente contra o corpo doutrinário e o movimento anabatista que originou-se na Reforma, que foi liderado por Thomas Münzer. Münzer inicialmente era adepto de Lutero, porém ao defender juntamente com seu movimento uma sociedade sem diferenças entre ricos e pobres, e sem propriedade privada, este foi fortemente atacado por Lutero, e eles romperam. Lutero argumentou para Münzer que a existência de "senhores e servos era vontade divina", legitimando assim o poder político. Em 1524 Münzer iniciou uma revolta camponesa comandada pelos anabatistas, que provocou a Guerra dos Camponeses, comandando massas camponesas contra a nobreza imperial. Nesse conflito Lutero escreveu aos príncipes contra Munzer, afirmando: "Contras as hordas de camponeses (…), quem puder que bata, mate ou fira, secreta ou abertamente, relembrando que não há nada mais peçonhento, prejudicial e demoníaco que um rebelde". Controvérsia com Filipe de Hesse Em dezembro de 1539, Filipe I de Hesse, que já era casado, queria se casar novamente com uma das damas-de-espera de sua esposa e assim, praticar a bigamia. Filipe solicitou a aprovação dos principais reformadores alemães; Lutero, Melanchthon e Bucer, e se justificou citando como precedente a poligamia dos patriarcas. Lutero e os demais teólogos não tomaram uma decisão geral, e informaram a Filipe que, se ele de fato, estava determinado, deveria se casar secretamente e manter silêncio sobre o assunto. Como resultado, em 4 de março de 1540, Filipe casou com uma segunda esposa, Margarethe von der Saal, com Melanchthon e Bucer entre as testemunhas. No entanto, Felipe não conseguiu manter em segredo o casamento, e ele ameaçou tornar público o conselho de Lutero. Lutero disse-lhe para "dizer uma boa e grossa mentira" e negar o casamento completamente, o que Filipe fez durante a controvérsia pública subsequente. Na opinião do biógrafo de Lutero, Martin Brecht, "dar conselhos confessionais para Filipe de Hesse foi um dos piores erros que Lutero cometeu, e (…) a história considera Lutero como principal responsável". Brecht defende que o erro de Lutero não era seus conselhos pastorais particulares, mas que ele calculou mal as consequências políticas. O caso causou danos duradouros à reputação de Lutero. Reforma Radical A Reforma Radical foi a resposta ao que se acreditava ser a corrupção tanto na Igreja Católica Romana quanto na Reforma Magisterial. Começando na Alemanha e na Suíça no século XVI, a Reforma Radical desenvolveu igrejas protestantes radicais por toda a Europa. O termo inclui Thomas Müntzer, Andreas Karlstadt, os profetas de Zwickau e anabatistas, como os huteritas e menonitas. Em partes da Alemanha, Suíça e Áustria, a maioria simpatizou com a Reforma Radical, apesar da intensa perseguição. Embora a proporção de sobreviventes da população europeia que se rebelou contra as igrejas católicas, luteranas e zwinglianas fosse pequena, os reformadores radicais escreveram abundantemente e a literatura sobre a Reforma Radical é desproporcionalmente grande, em parte como resultado da proliferação dos ensinamentos da reforma radical nos Estados Unidos. Apesar da diversidade significativa entre os primeiros reformadores radicais, alguns "padrões repetidos" surgiram entre muitos grupos anabatistas. Muitos desses padrões foram consagrados na Confissão de Schleitheim (1527) e incluem o batismo dos crentes (ou adultos), visão memorial da Ceia do Senhor, crença de que a Escritura é a autoridade final em questões de fé e prática, ênfase no Novo Testamento e o Sermão da Montanha, interpretação da Escritura em comunidade, separação do mundo e uma teologia de dois reinos, pacifismo, comunalismo e compartilhamento econômico, além da crença na liberdade de vontade, no não juramento, na "rendição" (Gelassenheit) para a própria comunidade e para Deus, na salvação por meio da divinização (Vergöttung), na vida ética e no discipulado (Nachfolge Christi). Alfabetização A Reforma foi um triunfo da alfabetização e da nova imprensa. A tradução de Lutero da Bíblia para o alemão foi um momento decisivo na disseminação da alfabetização e também estimulou a impressão e distribuição de livros e panfletos religiosos. De 1517 em diante, panfletos religiosos inundaram a Alemanha e grande parte da Europa. Em 1530, mais de 10 mil publicações são conhecidas, com um total de dez milhões de cópias. A Reforma foi, portanto, uma revolução de mídia. Lutero reforçou seus ataques contra Roma, retratando uma igreja "boa" contra uma "má". A partir daí, ficou claro que a impressão poderia ser usada para propaganda de agendas particulares, embora o termo propaganda derive da Congregatio de Propaganda Fide (Congregação para a Propagação da Fé) da Contrarreforma católica. Os redatores da reforma usaram estilos, clichês e estereótipos existentes que eles adaptaram conforme necessário. Especialmente eficazes foram os escritos em alemão, incluindo a tradução da Bíblia de Lutero, seu Catecismo Menor para pais ensinarem seus filhos e seu Catecismo Maior para pastores. Usando o vernáculo alemão, eles expressaram o Credo dos Apóstolos em uma linguagem trinitária mais simples e pessoal. As ilustrações na Bíblia alemã e em muitos folhetos popularizaram as ideias de Lutero. Lucas Cranach, o Velho (1472-1553), o grande pintor patrocinado pelos eleitores de Wittenberg, era um amigo próximo de Lutero e ilustrou a teologia de Lutero para um público popular. Ele dramatizou as visões de Lutero sobre a relação entre o Antigo e o Novo Testamento, enquanto permanecia atento às cuidadosas distinções de Lutero sobre os usos adequados e impróprios de imagens visuais. Causas Os seguintes fatores do lado da oferta foram identificados como causas da Reforma: A presença de uma prensa móvel em uma cidade por volta de 1500 tornou a popularização do protestantismo por volta de 1600 muito mais provável; A literatura protestante foi produzida em níveis maiores em cidades onde os mercados de mídia eram mais competitivos, tornando essas cidades mais propensas a adotar o protestantismo; As incursões otomanas diminuíram os conflitos entre protestantes e católicos, ajudando a Reforma a criar raízes; Maior autonomia política aumentou a probabilidade de que o protestantismo fosse adotado; Onde os reformadores protestantes desfrutavam do patrocínio principesco, eles tinham muito mais probabilidade de sucesso; A proximidade de vizinhos que adotaram o protestantismo aumentou a probabilidade de adoção da Reforma; As cidades com maior número de alunos matriculados em universidades heterodoxas e menor número de alunos matriculados em universidades ortodoxas eram mais propensas a adotar o protestantismo. Os seguintes fatores do lado da demanda foram identificados como causas da Reforma: Cidades com fortes cultos de santos eram menos propensas a adotar o protestantismo; As cidades onde a primogenitura era praticada eram menos propensas a adotar o protestantismo; Regiões que eram pobres, mas tinham grande potencial econômico e instituições políticas ruins eram mais propensas a adotar o protestantismo; A presença de bispados tornou a adoção do protestantismo menos provável; A presença de mosteiros tornou a adoção do protestantismo menos provável. Um estudo de 2020 vinculou a disseminação do protestantismo a laços pessoais com Lutero (por exemplo, correspondentes de cartas, visitas, ex-alunos) e rotas comerciais. Disseminação Sacro Império, Suíça e França No início do , o monge alemão Martinho Lutero, abraçando as ideias dos pré-reformadores, proferiu três sermões contra as indulgências em 1516 e 1517. Em 31 de outubro de 1517 foram pregadas as 95 Teses na porta da Catedral de Wittenberg, com um convite aberto a uma disputa escolástica sobre elas. Esse fato é considerado como o início da Reforma Protestante. Essas teses condenavam a "avareza e o paganismo" na Igreja, e pediam um debate teológico sobre o que as indulgências significavam. As 95 Teses foram logo traduzidas para o alemão e amplamente copiadas e impressas. Após um mês se haviam espalhado por toda a Europa. Após diversos acontecimentos, em junho de 1518 foi aberto um processo por parte da Igreja Romana contra Lutero, a partir da publicação das suas 95 Teses. Alegava-se, com o exame do processo, que ele incorria em heresia. Depois disso, em agosto de 1518, o processo foi alterado para heresia notória. Finalmente, em junho de 1520 reapareceu a ameaça no escrito "Exsurge Domini" e, em janeiro de 1521, a bula "Decet Romanum Pontificem" excomungou Lutero. Devido a esses acontecimentos, Lutero foi exilado no Castelo de Wartburg, em Eisenach, onde permaneceu por cerca de um ano. Durante esse período de retiro forçado, Lutero trabalhou na sua tradução da Bíblia para o alemão, da qual foi impresso o Novo Testamento, em setembro de 1522. Enquanto isso, em meio ao clero saxônio, aconteceram renúncias ao voto de castidade, ao mesmo tempo em que outros tantos atacavam os votos monásticos. Entre outras coisas, muitos realizaram a troca das formas de adoração e terminaram com as missas, assim como a eliminação das imagens nas igrejas e a ab-rogação do celibato. Ao mesmo tempo em que Lutero escrevia "a todos os cristãos para que se resguardem da insurreição e rebelião". Seu casamento com a ex-monja cisterciense Catarina von Bora incentivou o casamento de outros padres e freiras que haviam adotado a Reforma. Com estes e outros atos consumou-se o rompimento definitivo com a Igreja Romana. Em janeiro de 1521 foi realizada a Dieta de Worms que teve um papel importante na Reforma, pois nela Lutero foi convocado para desmentir as suas teses; no entanto, ele defendeu-as e pediu a reforma. Autoridades de várias regiões do Sacro Império Romano-Germânico pressionadas pela população e pelos luteranos, expulsavam e até assassinavam sacerdotes católicos das igrejas, substituindo-os por religiosos com formação luterana. Toda essa rebelião ideológica resultou também em rebeliões armadas, com destaque para a Guerra dos Camponeses (1524-1525). Esta guerra foi, de muitas maneiras, uma resposta aos discursos de Lutero e de outros reformadores. Revoltas de camponeses já tinham existido em pequena escala em Flandres (1321-1323), na França (1358), na Inglaterra (1381-1388), durante as guerras hussitas do , e muitas outras até o XVIII. A revolta foi incitada principalmente pelo seguidor de Lutero, Thomas Münzer, que comandou massas camponesas contra a nobreza imperial, pois propunha uma sociedade sem diferenças entre ricos e pobres e sem propriedade privada, Lutero por sua vez defendia que a existência de "senhores e servos" era vontade divina, motivo pelo qual eles romperam, sendo que Lutero condenou Münzer e essa revolta. Em 1530, foi apresentada na Dieta imperial convocada pelo imperador Carlos V, realizada em abril desse ano, a Confissão de Augsburgo, escrita por Felipe Melanchton com o apoio da Liga de Esmalcalda. Os representantes católicos na dieta resolveram preparar uma refutação ao documento luterano em agosto, a Confutatio Pontificia (Confutação), que foi lida na dieta. O imperador exigiu que os luteranos admitissem que sua confissão havia sido refutada. A reação luterana surgiu na forma da Apologia da Confissão de Augsburgo, que estava pronta para ser apresentada em setembro do mesmo ano, mas foi rejeitada pelo Imperador. A Apologia foi publicada por Felipe Melanchton no fim de maio de 1531, tornando-se confissão de fé oficial quando foi assinada, juntamente com a Confissão de Augsburgo, em Esmalcalda, em 1537. Ao mesmo tempo em que ocorria uma reforma em um sentido determinado, alguns grupos protestantes realizaram a chamada Reforma Radical. Queriam uma reforma mais profunda. Foram parte importante dessa reforma radical os anabatistas, cujas principais características eram a defesa da total separação entre igreja e estado e o "novo batismo" (que em grego é anabaptizo). Enquanto no Sacro Império a reforma era liderada por Lutero, na França e na Suíça a Reforma teve como líderes João Calvino e Ulrico Zuínglio. João Calvino foi inicialmente um humanista. Foi integrante do clero, todavia não chegou a ser ordenado sacerdote romano. Depois do seu afastamento da Igreja romana, este intelectual começou a ser visto como um representante importante do movimento protestante. Vítima das perseguições aos huguenotes na França, fugiu para Genebra em 1533 onde faleceu em 1564. Genebra tornou-se um centro do protestantismo europeu e João Calvino permanece desde então como uma figura central da história da cidade e da Suíça. Calvino publicou as Institutas da Religião Cristã, que são uma importante referência para o sistema de doutrinas adotado pelas Igrejas Reformadas. Os problemas com os huguenotes somente concluíram quando o rei , um ex-huguenote, emitiu o Édito de Nantes, declarando tolerância religiosa e prometendo um reconhecimento oficial da minoria protestante, mas sob condições muito restritas. O catolicismo romano se manteve como religião oficial estatal e as fortunas dos protestantes franceses diminuíram gradualmente ao longo do século seguinte, culminando no Édito de Fontainebleau de Luis XIV, que revogou o Édito de Nantes e fez de Roma a única Igreja legal na França. Em resposta ao Édito de Fontainebleau, Frederick William de Brandemburgo declarou o Édito de Potsdam, dando passagem livre a franceses huguenotes refugiados e isentando-os de impostos durante 10 anos. Ulrico Zuínglio foi o líder da reforma suíça e fundador das igrejas reformadas suíças. Zuínglio não deixou igrejas organizadas, mas as suas doutrinas influenciaram as confissões calvinistas. A reforma de Zuínglio foi apoiada pelo magistrado e pela população de Zurique, levando a mudanças significativas na vida civil e em assuntos de estado em Zurique. Inglaterra O curso da Reforma foi diferente na Inglaterra. Desde há muito tempo que havia uma forte corrente anticlerical, tendo a Inglaterra já visto o movimento Lollardo, que inspirou os hussitas na Boémia. No entanto, ao redor de 1520 os lollardos já não eram uma força ativa, ou pelo menos um movimento de massas. Embora tivesse defendido a Igreja Romana com o livro Assertio Septem Sacramentorum (Defesa dos Sete Sacramentos), que contrapunha as 95 Teses de Martinho Lutero, Henrique promoveu a Reforma Inglesa para satisfazer as suas necessidades políticas. Sendo este casado com Catarina de Aragão, que não lhe havia dado filho homem, Henrique solicitou ao papa a anulação do casamento. Perante a recusa do papado, Henrique fez-se proclamar, em 1531, protetor da Igreja inglesa. O Ato de Supremacia, votado no parlamento em novembro de 1534, colocou Henrique e os seus sucessores na liderança da igreja, nascendo assim o anglicanismo. Os súditos deveriam submeter-se ou então seriam excomungados, perseguidos e executados, tribunais religiosos foram instaurados e católicos foram obrigados a assistir cultos protestantes, muitos importantes opositores foram mortos, tais como Thomas More, o bispo John Fischer e alguns sacerdotes, frades franciscanos e monges cartuxos. Quando Henrique foi sucedido pelo seu filho em 1547, os protestantes viram-se em ascensão no governo. Uma reforma mais radical foi imposta diferenciando o anglicanismo ainda mais do catolicismo romano. Seguiu-se uma breve reação romana durante o reinado de . De início moderada na sua política religiosa, Maria procura a reconciliação com Roma, consagrada em 1554, quando o parlamento votou o regresso à obediência ao papa. Um consenso começou a surgir durante o reinado de . Em 1559, Isabel I retornou ao anglicanismo com o restabelecimento do Ato de Supremacia e do Livro de Orações de . Através da Confissão dos Trinta e Nove Artigos (1563), Isabel alcançou um compromisso entre o protestantismo e o catolicismo romano: embora o dogma se aproximasse do calvinismo, só admitindo como sacramentos o Batismo e a Eucaristia, foi mantida a hierarquia episcopal e o fausto das cerimônias religiosas. A Reforma na Inglaterra procurou preservar o máximo da Tradição Romana (episcopado, liturgia e sacramentos). A Igreja da Inglaterra sempre se viu como a ecclesia anglicanae, ou seja, A Igreja cristã na Inglaterra e não como uma derivação da Igreja de Roma ou do movimento reformista do . A Reforma Anglicana buscou ser a "via média" entre Roma e o protestantismo. Em 1561, apareceu uma confissão de fé com uma Exortação à Reforma da Igreja modificando seu sistema de liderança, pelo qual nenhuma igreja deveria exercer qualquer autoridade ou governo sobre outras, e ninguém deveria exercer autoridade na Igreja se isso não lhe fosse conferido por meio de eleição. Esse sistema, considerado "separatista" pela Igreja Anglicana, ficou conhecido como congregacionalismo. Richard Fytz é considerado o primeiro pastor de uma igreja congregacional, entre os anos de 1567 e 1568, na cidade de Londres. Por volta de 1570, ele publicou um manifesto intitulado As Verdadeiras Marcas da Igreja de Cristo. Em 1580, Robert Browne, um clérigo anglicano que se tornou separatista, junto com o leigo Robert Harrison, organizou em Norwich uma congregação cujo sistema era congregacionalista, sendo um claro exemplo de igreja desse sistema. Na Escócia, John Knox (1505-1572), que tinha estudado com João Calvino em Genebra, levou o Parlamento da Escócia a abraçar a Reforma Protestante em 1560, sendo estabelecido o presbiterianismo. A primeira Igreja Presbiteriana, a Igreja da Escócia (ou Kirk), foi fundada como resultado disso. Países Baixos e Escandinávia A Reforma nos Países Baixos, diferente de alguns outros países, não foi iniciada pelos governantes das Dezessete Províncias, mas sim por vários movimentos populares que, por sua vez, foram reforçados com a chegada dos protestantes refugiados de outras partes do continente. Enquanto o movimento anabatista gozava de popularidade na região nas primeiras décadas da Reforma, o calvinismo, através da Igreja Reformada Holandesa, tornou a fé protestante dominante no país desde a década de 1560 em diante. No início de agosto de 1566, uma multidão de protestantes invadiu a Igreja de Hondschoote na Flandres (atualmente Norte da França) com a finalidade de destruir as imagens católicas, esse incidente provocou outros semelhantes nas províncias do norte e sul, até Beeldenstorm, em que calvinistas invadiram igrejas e outros edifícios católicos para destruir estátuas e imagens de santos em toda a Holanda, pois de acordo com os calvinistas, estas estátuas representavam culto de ídolos. Duras perseguições aos protestantes pelo governo espanhol de contribuíram para um desejo de independência nas províncias, o que levou à Guerra dos Oitenta Anos e finalmente, a separação da zona protestante (atual Holanda, ao norte) da zona católica (atual Bélgica, ao sul). Teve grande importância durante a Reforma um teólogo holandês: Erasmo de Roterdã. No auge de sua fama literária, foi inevitavelmente chamado a tomar partido nas discussões sobre a Reforma. Inicialmente, Erasmo se simpatizou com os principais pontos da crítica de Lutero, descrevendo-o como "uma poderosa trombeta da verdade do evangelho" e admitindo que, "É claro que muitas das reformas que Lutero pede são urgentemente necessárias.". Lutero e Erasmo demonstraram admiração mútua, porém Erasmo hesitou em apoiar Lutero devido a seu medo de mudanças na doutrina. Em seu Catecismo (intitulado Explicação do Credo Apostólico, de 1533), Erasmo tomou uma posição contrária a Lutero por aceitar o ensinamento da "Sagrada Tradição" não escrita como válida fonte de inspiração além da Bíblia, por aceitar no cânon bíblico os livros deuterocanônicos e por reconhecer os sete sacramentos. Estas e outras discordâncias, como por exemplo, o tema do Livre-arbítrio fizeram com que Lutero e Erasmo se tornassem opositores. Na Dinamarca, a difusão das ideias de Lutero deveu-se a Hans Tausen. Em 1536 na Dieta de Copenhaga, o rei aboliu a autoridade dos bispos católicos, tendo sido confiscados os bens das igrejas e dos mosteiros. O rei atribuiu a Johann Bugenhagen, discípulo de Lutero, a responsabilidade de organizar uma Igreja Luterana nacional. A Reforma na Noruega e na Islândia foi uma conseqüência da dominação da Dinamarca sobre estes territórios; assim, logo em 1537 ela foi introduzida na Noruega e entre 1541 e 1550 na Islândia, tendo assumido neste último território características violentas. Na Suécia, o movimento reformista foi liderado pelos irmãos Olaus Petri e Laurentius Petri. Teve o apoio do rei , que rompeu com Roma em 1525, na Dieta de Vesteras. O luteranismo, então, penetrou neste país estabelecendo-se em 1527. Em 1593, a Igreja sueca adotou a Confissão de Augsburgo. Na Finlândia, as igrejas faziam parte da Igreja sueca até o início do , quando foi formada uma igreja nacional independente, a Igreja Evangélica Luterana da Finlândia. Destruição de patrimônio artístico e cultural na Holanda Durante a Reforma nos Países Baixos iniciada em 1560, a partir de agosto de 1566, uma multidão de calvinistas invadiu a Igreja de Hondschoote na Flandres (atualmente norte da França) com a finalidade de destruir imagens, ícones, esculturas e obras de arte católicas. Esse incidente provocou outros semelhantes nas províncias do norte e sul, conhecido como "Beeldenstorm", em que calvinistas invadiram igrejas e outros edifícios católicos, para destruir estátuas e imagens de santos em toda a Holanda, o que provocou uma enorme perda de patrimônio histórico e cultural daquela época. Outras partes da Europa Na Hungria, a disseminação do protestantismo foi auxiliada pela minoria étnica alemã, que podia traduzir os escritos de Lutero. Enquanto o luteranismo ganhou uma posição entre a população de língua alemã, o calvinismo se tornou amplamente popular entre a etnia húngara. Provavelmente, os protestantes chegaram a ser maioria na Hungria até o final do , mas os esforços da Contrarreforma no levaram uma maioria do reino de volta ao catolicismo romano. Fortemente perseguida, a Reforma praticamente não penetrou em Portugal e Espanha. Ainda assim, uma missão francesa enviada por João Calvino se estabeleceu em 1557 numa das ilhas da baía de Guanabara, localizada no Brasil, então colônia de Portugal. Ainda que tenha durado pouco tempo, deixou como herança a Confissão de Fé da Guanabara. Por volta de 1630, durante o domínio holandês em Pernambuco, a Igreja Reformada Neerlandesa (Igreja Protestante na Holanda) instalou-se no Brasil. Tinha ao conde Maurício de Nassau como seu membro mais ilustre. Esse período se encerrou com a Guerra da Restauração portuguesa. Na Espanha, as ideias reformadas influíram em dois monges católicos: Casiodoro de Reina, que fez a primeira tradução da Bíblia para o idioma espanhol, e Cipriano de Valera, que fez sua revisão, originando a conhecida como Biblia Reina-Valera. Legado Não há acordo universal sobre a data exata ou aproximada em que a Reforma terminou. Várias interpretações enfatizam datas diferentes, períodos inteiros ou argumentam que a Reforma nunca terminou realmente. No entanto, existem algumas interpretações populares. A Paz de Augsburgo em 1555 encerrou oficialmente a luta religiosa entre os dois grupos e tornou a divisão legal do cristianismo permanente dentro do Sacro Império Romano-Germânico, permitindo que os governantes escolhessem o luteranismo ou o catolicismo romano como a confissão oficial de seu estado. Pode-se considerar que termina com a promulgação das confissões de fé. Outros anos finais sugeridos estão relacionados à Contrarreforma ou à Paz de Vestfália em 1648. De uma perspectiva católica, o Concílio Vaticano II pediu o fim da Contrarreforma. Os seis príncipes do Sacro Império Romano-Germânico e governantes de quatorze Cidades Livres Imperiais, que emitiram um protesto (ou dissidência) contra o edito da Dieta de Speyer (1529), foram os primeiros indivíduos a serem chamados de protestantes. O edito reverteu as concessões feitas aos luteranos com a aprovação do Imperador Romano-Germânico Carlos V três anos antes. O termo protestante, embora inicialmente de natureza puramente política, mais tarde adquiriu um sentido mais amplo, referindo-se a um membro de qualquer igreja ocidental que aderisse aos principais princípios protestantes. Hoje, o protestantismo constitui a segunda maior forma de cristianismo (depois do catolicismo), com um total de 800 milhões até 1 bilhão de adeptos em todo o mundo; ou cerca de 37% de todos os cristãos. Protestantes desenvolveram sua própria cultura, com grandes contribuições na educação, nas humanidades e nas ciências, na ordem política e social, na economia e nas artes e em muitos outros campos. Os seguintes resultados da Reforma com relação à formação de capital humano, a ética protestante, o desenvolvimento econômico, a governança e os resultados "sombrios" foram identificados por estudiosos: Guerra dos Trinta Anos: 1618-1648 Os conflitos da era da Reforma e da Contrarreforma são chamados de guerras religiosas europeias. Em particular, a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) devastou grande parte da Alemanha, matando entre 25% e 40% de toda a sua população. A católica Casa de Habsburgo e seus aliados lutaram contra os príncipes protestantes da Alemanha, apoiados em vários momentos pela Dinamarca, Suécia e França. Os Habsburgos, que governaram a Espanha, Áustria, a Coroa da Boêmia, Hungria, Terras Eslovenas, Holanda espanhola e grande parte da Alemanha e Itália, foram defensores ferrenhos da Igreja Católica. Alguns historiadores acreditam que a era da Reforma chegou ao fim quando a França católica se aliou aos Estados protestantes contra a dinastia dos Habsburgos. Dois princípios principais da Paz de Vestfália, que encerrou a Guerra dos Trinta Anos, foram: Todas as partes agora reconheceriam a Paz de Augsburgo de 1555, pela qual cada príncipe teria o direito de determinar a religião de seu próprio Estado, as opções sendo o catolicismo, o luteranismo e agora o calvinismo (o princípio do cuius regio, eius religio); Os cristãos que viviam em principados onde sua denominação não era a igreja estabelecida tinham garantido o direito de praticar sua fé em público durante as horas designadas e em particular conforme sua vontade. O tratado também acabou com o poder político pan-europeu do papado. O Papa Inocêncio X declarou o tratado "nulo, inválido, iníquo, injusto, condenável, réprobo, fútil, vazio de significado e efeito para todos os tempos" em sua bula Zelo Domus Dei. Soberanos europeus, católicos e protestantes, ignoraram seu veredicto. Contrarreforma Uma vez que a Reforma Protestante desconsiderou e combateu diversas doutrinas e dogmas católicos, e provocou as maiores divisões no cristianismo, a Igreja Católica Romana convocou o Concílio de Trento (1545-1563), que resultou no início da Contrarreforma ou Reforma Católica, na qual os jesuítas tiveram um papel importante. A Inquisição e a censura exercida pela Igreja Romana foram igualmente determinantes para evitar que as ideias reformadoras encontrassem divulgação em Portugal, Espanha ou Itália, países católicos. As igrejas protestantes por sua vez, ao mesmo tempo em que propagavam a bíblia e suas ideias graças a invenção da máquina tipográfica de Johannes Gutenberg, também tornaram proibidos uma série de livros católicos e outros que contrariavam suas doutrinas. Edward Macnall Burns observou que "do câncer maligno da intolerância", "não escaparam católicos nem protestantes". O biógrafo de João Calvino, o francês Bernard Cottret, escreveu: Segundo Bernard Cottret, diferente da pregação romana que defende a salvação na igrejaː Seguiram-se uma série de importantes acontecimentos e conflitos entre as duas religiões, como o Massacre da noite de São Bartolomeu, ocorrido como parte das Guerras Francesas, organizada pela casa real francesa contra os calvinistas franceses (huguenotes), em 24 de agosto de 1572 e duraram vários meses, inicialmente em Paris e depois em outras cidades francesas. Números precisos para as vítimas nunca foram compilados, e até mesmo nos escritos dos historiadores modernos há uma escala considerável de diferença, que têm variado de 2 mil vítimas, até a afirmação de 70 mil, pelo contemporâneo e apologista huguenote duque de Sully, que escapou por pouco da morte. Nos países protestantes por sua vez, foi feita a expulsão e o massacre de sacerdotes católicos, bem como a matança em massa de aproximadamente anabatistas, desde o seu surgimento em 1535, até os dez anos seguintes. Na Inglaterra, por sua vez, católicos foram executados em massa, tribunais religiosos foram instaurados e muitos foram obrigados a assistir cultos protestantes, forçando assim sua conversão ao protestantismo mediante o terror. Formação de capital humano Taxas mais altas de alfabetização; Menor diferença de gênero nas taxas de escolarização e alfabetização; Maior número de matrículas no ensino fundamental; Maior gasto público com escolaridade e melhor desempenho educacional dos recrutas militares; Maior capacidade em leitura, matemática, redação de ensaios e história. Ética protestante Mais horas trabalhadas; Atitudes de trabalho divergentes de protestantes e católicos; Menos referendos sobre lazer, intervenção estatal e redistribuição nos cantões suíços com mais protestantes; Menor satisfação com a vida quando desempregado; Atitudes pró-mercado; Diferenças de renda entre protestantes e católicos; Desenvolvimento econômico Diferentes níveis de receita de imposto de renda per capita, % da força de trabalho na indústria e serviços e rendimentos de professores do ensino fundamental; Crescimento das cidades protestantes; Maior empreendedorismo entre as minorias religiosas nos estados protestantes; Éticas sociais diferentes; Industrialização. Governança A Reforma foi considerada um fator-chave no desenvolvimento do sistema estatal; A Reforma foi considerada um fator-chave na formação de movimentos de defesa transnacionais; A Reforma impactou a tradição jurídica ocidental; Estabelecimento de igrejas estaduais. Regimes de assistência e bem-estar social fracos; James Madison observou que a doutrina dos dois reinos de Martinho Lutero marcou o início da concepção moderna de separação entre igreja e Estado; A doutrina calvinista e luterana do magistrado menor contribuiu para a teoria da resistência no início do período moderno e foi empregada na Declaração da Independência dos Estados Unidos. Resultados negativos Os julgamentos de bruxas tornaram-se mais comuns em regiões ou outras jurisdições onde protestantes e católicos contestavam o mercado religioso; Os protestantes tinham muito mais probabilidade de votar nos nazistas do que seus colegas católicos alemães; Christopher J. Probst, em seu livro Demonizing the Jewish: Luther and the Protestant Church in Nazi Germany (2012), mostra que um grande número de clérigos e teólogos protestantes alemães durante o Terceiro Reich nazista usaram as publicações hostis de Lutero contra os judeus e o judaísmo para justificar, pelo menos em parte, as políticas antissemitas dos nacional-socialistas. Maior taxa de suicídio e maior aceitabilidade de suicídio. Bibliografia Ligações externas
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O Papado de Avinhão, conhecido também como "Cativeiro de Avignon" ou ''Papado de Avignon'' , diz respeito a um período da história do papado e da Igreja Católica, compreendido entre 1309 e 1377, quando a residência do papa foi alterada de Roma para Avinhão. À medida que o poder real foi se fortalecendo na França, surgiram conflitos com a Igreja. Durante o reinado de Filipe IV de França, o Belo (1285-1314), registou-se um choque entre esse soberano e o então Papa Bonifácio VIII. O Papa não permitia que o rei cobrasse tributos da igreja francesa. O sucessor do Papa Bonifácio VIII, Clemente V, foi levado (sem possibilidade de debate) pelo rei francês a residir em Avinhão, dando origem aos papas franceses que viveram naquela cidade. Este episódio é conhecido como a "Crise de Avinhão", dando início ao período chamado de "cativeiro babilônico dos papas" (ou da Igreja), uma alusão ao exílio bíblico de Israel na Babilônia. Este apelido é controverso pelo que se refere à crítica expressa do facto de a prosperidade da Igreja deste tempo ter sido acompanhada de um profundo compromisso da integridade espiritual do papado, especialmente no que toca à alegada submissão dos poderes da Igreja às ambições do imperador francês. Por coincidência, o "cativeiro" dos papas em Avinhão durou aproximadamente o mesmo tempo que o exílio dos Judeus na Babilônia, (ver: Cativeiro Babilônico) tornando a analogia ainda mais conveniente e retoricamente poderosa. O rei Filipe IV de França conseguiu que fosse eleito papa um francês em 1305 (que adotou o nome de Clemente V) e, em 1309, persuadiu-o a deslocar a sede papal de Roma para Avinhão, às margens do rio Ródano. Os Papas em Avinhão Sete papas residiram em Avinhão: Em 1377 a residência do papa foi transferida de volta para Roma por Gregório XI, que faleceu um ano depois, enquanto um papa rival era eleito em Avinhão. Houve um período de controvérsia entre 1378 e 1414 ao qual escolásticos católicos se referem como o "Cisma Papal", ou, "A grande controvérsia dos AntiPapas" (também chamado "o segundo Grande Cisma" ou Grande Cisma do Ocidente por muitos historiadores protestantes ou seculares), quando facções da igreja católica se dividiram quanto aos vários pretendentes a Papa. O Concílio de Constança, em 1414 resolveu finalmente esta controvérsia, desmantelando os últimos vestígios do papado de Avinhão. O vinho Châteauneuf du Pape, significando "o novo castelo do Papa", tem o seu nome da nova residência do antipapa em Avinhão. Ver também Arquidiocese de Avinhão
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Lamas foi uma freguesia portuguesa do município do Cadaval, com 37,63 km² de área e 3 072 habitantes (2011). Densidade: 81,6 hab/km². Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Cercal, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Lamas e Cercal da qual é a sede. População Povoações Boiça da Serra Casal Cabreiro Casais da Olaria Casais de Montejunto Casal Vale Verde Casal Vimeiro Charco Correeira Chão do Sapo Casalinho Casal Velho Dom Durão Lamas Montejunto Murteira Póvoa Pragança Rameleira Rocha Forte Ventosa Val-Bom Património Castro de Rocha Forte Real Fábrica de Gelo da Serra de Montejunto Antigas freguesias do Cadaval
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Estoril é uma antiga freguesia portuguesa do município de Cascais, com 8,79 km² de área e 26 397 habitantes (2011). A sua densidade populacional era 3003,1 hab/km². Tinha por orago Santo António. Foi extinta (agregada) pela reorganização administrativa de 2012/2013, sendo o seu território integrado na União das Freguesias de Cascais e Estoril. Etimologia Existem duas hipóteses para a origem do topónimo, e são ambas derivadas de características da fauna ou flora do lugar: 1) Derivado do apelativo estorga, o mesmo que torga, ou Urze. Estorgal, ou Estorgil, significa local onde cresce ou abunda a essa planta — de resto comum na região antes da urbanização. Por corruptela, o substantivo derivou em Estoril. 2) Derivado da ave de rapina Açor, ou astor em português arcaico. Deste modo, Astoril, local onde habitam ou se criam açores. Por evolução simples, Astoril resulta em Estoril História O 1.° Senhor do Estoril, por mercê de D. Afonso III de Portugal, a 13 de Julho de 1256, foi Estêvão Anes, Alcaide-mor da Covilhã e de Chanceler do Reino de Portugal: A sua proeminência recente teve início no começo do século XX por Fausto de Figueiredo (detentor da concessão de exploração de jogo, no Casino Estoril). Finalmente, sob a sua visão e a do seu sócio, Augusto Carreira de Sousa, surge, em 1913, o projeto do Estoril enquanto centro turístico de ambições internacionais. O início da I Guerra Mundial implicou atrasos consideráveis na sua concretização, pelo que só em 16 de Janeiro de 1916 se procedeu à colocação da primeira pedra para a construção do casino. Entretanto, em 1915, nasce a freguesia do Estoril, através da lei n.º 447 de 18 de setembro. Nela, desanexam-se as povoações de Estoril, São João do Estoril, Cae-Água, Livramento, Alapraia e Galiza das paróquias de Cascais, Alcabideche e São Domingos de Rana, tendo a nova paróquia civil do Estoril a sua sede em São João do Estoril. Segue-se um período de intensa construção nas zonas conquistadas ao pinhal, às terras de lavoura e às pedreiras, facilitada, desde 1940, pelo fácil acesso rodoviário proporcionado pela estrada marginal, junto ao mar. O concelho assume-se, então, como centro turístico de primeira ordem, recebendo durante e depois da II Guerra Mundial um elevadíssimo número de refugiados e exilados, de entre os quais importa destacar D. Juan de Borbón, Conde de Barcelona, e os Reis Humberto II de Itália, Carlos II da Roménia e Simeão II da Bulgária, o Regente Miklós Horthy da Hungria e inúmeras figuras do panorama desportivo e cultural. Foi aqui que, em 1956, ocorreu a tragédia da morte do Infante Afonso de Espanha, com apenas catorze anos. Era no Forte de Santo António da Barra, na povoação de São João do Estoril, onde se situava a residência de férias de António de Oliveira Salazar, então Presidente do Conselho de Ministros. Acredita-se que terá sido a mando de Salazar que se terá feito a Estrada Nacional N.º 6, mais conhecida como Avenida Marginal, para que este pudesse se deslocar de automóvel mais depressa e mais despercebido a Lisboa, dado que o caminho até aí se fazia por estradas em terra batida, nas quais se tinha de circular a uma velocidade bastante reduzida, com muitas paragens numa altura em que já circulavam bastantes automóveis. Nas proximidades do Estoril foi assinado, sob mediação portuguesa, o Acordo de Bicesse, entre o MPLA e a UNITA. O Estoril dispôs de alguns atrativos e pontos de interesse, nomeadamente a proximidade da capital, uma rede eficiente de transportes e acessos rodoviários, o Parque Natural de Sintra-Cascais, dois aeroportos, inúmeras infra-estruturas hoteleiras de 4 e 5 estrelas, o maior casino da Europa, um autódromo e vários campos de golfe de grande prestígio. Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Cascais, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Cascais e Estoril com a sede em Cascais. População Criada pela Lei nº 447, de 18/09/1915 com lugares desanexados das freguesias de Alcabideche, Cascais e São Domingos de Rana Povoações Alapraia Alto dos Gaios Atibá Bairro do Fim do Mundo Bairro da Martinha Galiza Livramento Monte Estoril São João do Estoril São Pedro do Estoril Pau Gordo Política A freguesia do Estoril é administrada por uma junta de freguesia, liderada por Luciano Gonçalves Mourão, eleito nas eleições autárquicas de 2009 pela coligação criada pelo PSD, de nome Viva Cascais (PSD/CDS-PP). Existe uma assembleia de freguesia, que é o órgão deliberativo, constituída por 19 membros. O partido mais representado na Assembleia de Freguesia é a coligação Viva Cascais (PSD/CDS-PP) com 12 membros (maioria absoluta) – 3 dos quais do CDS-PP –, seguida do PS com 5, da CDU com um, e do Bloco de Esquerda também com um. Esta assembleia elegeu os 6 vogais da Junta de Freguesia, todos da coligação Viva Cascais (PSD/CDS-PP), sendo 2 do CDS-PP. O presidente da Assembleia de Freguesia é Manuel Basílio de Castro da coligação Viva Cascais (PSD/CDS-PP), sendo este do PSD. Património Termas do Estoril Casa de São Cristóvão Casa-Museu Verdades Faria Cocheiras de Santos Jorge Grutas artificiais de Alapraia Capela de Nossa Senhora do Livramento Forte de São Teodósio ou Forte da Cadaveira Forte de Santo António da Barra ou Forte Velho Casa Montsalvat, arquitecto Raul Lino da Silva Casa Silva Gomes, arquitecto Raul Lino da Silva Edifício na Avenida das Acácias, nº34 ou Vila Ralph Forte de São Pedro do Estoril ou Forte de São Pedro ou Forte da Poça Edifício na Rua Engenheiro Álvaro Pedro de Sousa ou Casal de Monserrate Praias Praia da Bafureira Praia da Azarujinha Praia da Poça Praia da Rata Praia do Tamariz Associações e Coletividades Surfing Clube de Portugal Surfing Clube da Costa do Sol Grupo Desportivo Estoril Praia Associação desportiva da Costa do Sol Clube de Petanca de São Pedro do Estoril NASPE - Núcleo de Amigos de São Pedro do Estoril ADRECHE - Associação Desportiva e Recreativa da Checala Eventos FIARTIL Estoril Open Estoril Film Festival Estoril Music Festival Festival de Jazz do Estoril Ligações externas
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Valada é uma freguesia portuguesa do município do Cartaxo, com 42,17 km² de área e 683 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . Caracterização Valada é uma das oito freguesias do Concelho do Cartaxo, sendo também uma das mais antigas. Segundo os historiadores foram os Romanos os primeiros agricultores do campo de Valada, no entanto é durante o domínio árabe que aparecem os primeiros documentos fazendo referência aos seus terrenos úberos e ricos. É composta pelas povoações de Porto de Muge, Reguengo e Palhota, para além da sede de freguesia que é Valada. Os limites da freguesia são: A norte - Freguesia de Vila Chã de Ourique A sul - Município de Azambuja A nascente - Municípios de Salvaterra de Magos e Almeirim A poente - Freguesia de Vale da Pedra Valada tem como principal riqueza a agricultura, pois nos seus campos cultivam-se tomate, girassol, milho, trigo, melão e vinha. Desde tempos remotos até há poucos anos, também a pesca de sável teve um peso importante na economia dos habitantes desta freguesia. O ex-líbris da freguesia é o Rio Tejo, com o seu espaço envolvente de grande beleza, a sua praia fluvial parque de merendas e parque de campismo. Lugar de encontro, por excelência, dos forasteiros que visitam a freguesia. Como património, Valada orgulha-se da sua igreja datada do ano de 1211, no reinado de Dom Afonso II. Perdendo parte da sua beleza, após a restauração de 1962, tem como padroeira Nossa Senhora da Espectação do Ó. Em Porto de Muge existe a Ponte Rainha Dona Amélia, notável obra de engenharia, inaugurada a 14 de Janeiro de 1904 por Sua Majestade o Rei Dom Carlos I. Esta ponte construída para o movimento ferroviário, foi desactivada e, presentemente, está adaptada para o tráfego rodoviário. A Palhota é uma aldeia típica de pescadores, construída com casas de madeira, tipo palafitas, cuja origem se perde nos tempos. Nesta aldeia chegou a viver Alves Redol, escritor português que escreveu acerca do Tejo e das suas gentes. No capítulo das artes e desporto destaca-se o ciclista Alfredo Trindade, natural desta localidade, vencedor da Volta a Portugal em Bicicleta em 1932 e 1933, além dos cavaleiros tauromáquicos Dr. Fernando Salgueiro, e agora o seu neto João Salgueiro. Também no Hipismo, um dos maiores cavaleiros atualidade, Duarte Seabra, irmão dos também cavaleiros Francisco e Bernardo Seabra, que do seu palmarés se destacam os títulos do Campeonato Portugal Cavaleiro Sénior na modalidade Obstáculos em 2019 e 2021, e Concurso Completo em 2008. De destacar o campo de futebol relvado, pertença do Ribatejano Futebol Clube Valadense, com equipa a militar nos campeonatos do Inatel. Provas de motonáutica, hoovercraft e canoagem são alguns dos desportos náuticos praticados no Rio Tejo. Através dos tempos mantêm-se inalteráveis as romarias a Valada, dos populares circunvizinhos, na tradicional Quinta-Feira da Ascensão. Na gastronomia destacam-se como pratos regionais o ensopado de enguias e o torricado. Para alojamento encontra-se o turismo rural. Demografia A população registada nos censos foi: Património Aldeia da Palhota Parque de Merendas e Praia Fluvial de Valada Igreja Matriz de Valada Ponte D. Amélia Pessoas ilustres de Valada Justino Pinheiro Machado, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (1967-1969) Ligações externas Freguesias do Cartaxo
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Da democracia na América (em francês, De la démocratie en Amérique) é um texto clássico de autoria de Alexis de Tocqueville lançado em 1835. Aborda os Estados Unidos dos anos 30 do século XIX, as suas virtudes e defeitos. Alexis De Tocqueville e Gustave Beaumont, ambos aristocratas franceses, foram enviados pelo governo francês em 1831 para estudar o sistema prisional americano. Chegaram a Nova Iorque em Maio desse ano e passaram nove meses em viagem pelos Estados Unidos, tomando notas não só acerca das prisões, mas sobre todos os aspectos da sociedade norte-americana, incluindo a sua economia e o seu sistema político, único no mundo. Após o retorno à França, em fevereiro de 1832, os dois autores enviaram seus relatórios penais ao governo; Beaumont escreveria ainda um romance sobre relações raciais nos Estados Unidos, mas foi a obra de Tocqueville, que foi impressa inúmeras vezes no século XIX, que se tornou um clássico. A política americana fascinou-o e ele cativou o sentido de dedicação das pessoas comuns ao processo político. Ele chegou aos Estados Unidos quando Andrew Jackson era presidente e os partidos políticos estavam num processo de transformação profunda, deixando de ser pequenas organizações dominadas pelas elites locais e as suas comissões eleitorais para se tornarem corpos massivos, devotados a eleger funcionários para os níveis local, regional e nacional. Como ele notou com assombro: "Logo que colocamos os pés em solo americano, ficamos impressionados com uma espécie de tumulto… Até parece que o único prazer que o americano conhece é tomar parte do governo e discutir as suas medidas. Para dar apenas um exemplo deste entusiasmo, ouvi uma vez um discurso de um senador River, em Auburn, Nova Iorque, dirigindo-se à audiência durante três horas e meia! Após uma curta pausa, o senador Legarè, da Carolina do Sul, fez o seu discurso durante mais duas horas e meia!" A democracia na América é aclamada pela percepção do autor, mas também foi recentemente criticada por acadêmicos por suas lacunas. O aristocrata De Tocqueville haveria desprezado, ainda, alguns aspectos, incluindo a pobreza nas cidades e a escravatura. Mas o seu relatório da América Jacksoniana captura a energia da nova nação e, sobretudo, o quão intensamente as pessoas fizeram com que a democracia funcionasse. Em sua visita pela América do Norte, Alexis de Tocqueville também visitou o Canadá. No verão de 1831, ele tomou nota de alguns dias de visita ao Baixo Canadá (Québec) e Alto Canadá (Ontário). Em sua "Democracia na América", Tocqueville previu a importância, no futuro, que teriam os Estados Unidos e a Rússia como poderes mundiais. Nesse livro, ele registrou, em meados do século XIX: "Existem duas grandes nações no mundo, as quais começando de pontos diferentes, parecem avançar para o mesmo objetivo: os russos e os anglo-americanos… Cada uma delas parece destinada por algum desígnio secreto do destino a um dia controlar em suas mãos os destinos de metade do mundo". Ligações externas A democracia na América Livros da França Livros de 1835
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Constância é uma freguesia portuguesa do município de Constância, com 8,83 km² de área e 958 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . Quando da extinção do concelho de Constância foi anexada ao concelho de Abrantes por decreto de novembro de 1895 e voltou a fazer parte do município de Constância, restabelecido em 13 de janeiro de 1898. Demografia A população registada nos censos foi: Património Pelourinho de Constância Ponte de Santo Antoninho Casa de Camões ou Casa dos Arcos Igreja da Misericórdia de Constância Igreja Matriz de Constância ou Igreja de Nossa Senhora dos Mártires Igreja de São Julião (Constância)
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Comodoro é um município brasileiro no estado de Mato Grosso, microrregião de Parecis. História Era habitada primitivamente pelo povo indígena Nambikwára e Enawenê-nawê, que permanece na região em reservas especialmente delimitadas por Lei Federal. A primeira movimentação da civilização não índia na região ocorreu no século XVIII, pelo Leonardo de Oliveira com a fundação da Vila Bela da Santíssima Trindade. No entanto, considera-se como o primeiro contato oficial o que ocorreu com o Rondon, durante a construção da Linha Telegráfica, resultando na inauguração da Linha Telegráfica de Nambiquaras, em 12 de outubro de 1911. No final da década de 1940 e início de 1950, a atividade de extração de borracha localizadas nas matas dos rios Piolho, Cabixi, Sabão e Galera, no Vale do Guaporé foi expressiva, destacando o papel do seringalista Antônio Cezário Miguel Áskar, mais conhecido por Canguru. Esta exploração contribuiu para a invasão da área de habitada pelos Ena-wene-nawê. Esta região vem sendo submetida desde o início da década de 60 a um acelerado processo de ocupação, fruto da expansão das fronteiras agrícolas para a Amazônia Ocidental. A estrada federal BR-364, que estende de Cuiabá (Mato Grosso) até a fronteira com o Peru, passando por Porto Velho (Rondônia) e Rio Branco(Acre) é considerado como eixo principal de ocupação. Tratando-se de um ambiente geomórfico apropriado para o desenvolvimento de uma agricultura ostensiva e mecanizada, as terras da Chapada dos Parecis, especialmente Comodoro, foi aceleradamente ocupada por grandes propriedades agrícolas dedicadas principalmente à cultura de grãos como soja e arroz. Já as culturas de feijão, café, etc. são explorados pela agricultura familiar, localizadas em terrenos mais acidentados. Comodoro deve sua formação como município resultante do movimento dos governos federal e estadual, que propiciaram o estabelecimento da fronteira agrícola de Mato Grosso. Somado a este movimento, pela região localiza-se como passagem de Cuiabá e Região Sul, Sudeste e Centro-Oeste para Vilhena e Porto Velho e vice-versa. O lugar foi se firmando como povoação, que inicialmente levou o nome de "Nova Alvorada". Nova Alvorada foi o primeiro nome que antecedeu ao de Comodoro. O vilarejo ganhou foro de distrito de Vila Bela da Santíssima Trindade através da Lei nº 3.868, de 6 de junho de 1977. Dois anos mais tarde outro povoado ganha destaque naquela região, Novo Oeste, que tomou para si a prerrogativa de distrito, fazendo com que Nova Alvorada retornasse a condição de povoado (Lei nº 4.091). Teve incremento a partir de 1983, graças a incentivos fiscais, empréstimos e programas do Governo Federal que propiciaram o estabelecimento da região como uma das fronteiras agrícola de Mato Grosso. Com o crescimento permitiu-se a afirmação política de Comodoro, tendo absorvido a sede distrital de Novo Oeste, através da Lei nº. 4.636, de 22 de março de 1985. A Lei nº. 5.000, de 13 de maio de 1986, de autoria do deputado Francisco Monteiro e sancionada pelo governo Júlio Campos criou o Município de Comodoro, desmembrado do município de Vila Bela da Santíssima Trindade. O projeto de colonização de Comodoro surgiu também em 1983, idealizado por José Carlos Piovezan e sua família, o qual era dono de extensas áreas na região. A família Piovezan juntamente com Luiz Grandi desenvolveu o projeto. Previu-se o assentamento de 17.000 colonos que vieram especialmente da região sul do país. Geografia Fundada em 1986 a uma altitude de 600 m, é centro de um município de grandes dimensões, mas muito pouco povoado. O município confina a norte com Juína, a leste com Sapezal e com Campos de Júlio, a sul com Nova Lacerda e com Vila Bela da Santíssima Trindade, a sudoeste com a Bolívia e a oeste com o estado de Rondônia. Possui numa área total de 21.518,254 km² e sua população, conforme estimativas do IBGE de 2020, era de habitantes. População 1991 - 9.278 habitantes 1996 - 13.669 habitantes 2000 - 15.046 habitantes 2007 - 17.939 habitantes 2010 - 18.178 habitantes População segundo domicílios (dados 2010) Urbana: 12.582 Rural: 5.596 População segundo sexo (dados 2010) Homens: 9.376 Mulheres: 8.802 Religião Religião no Município de Comodoro segundo o censo de 2010. Relevo O relevo trata-se de uma unidade relativamente elevada, com altitudes variando entre 300 e 800 m que, em função da diversidade litológica e altimétrica, foi subdividida em duas unidades morfoesculturais: a Chapada dos Parecis e o Planalto Dissecado dos Parecis. Localizada na porção oeste do Mato Grosso, a unidade topograficamente mais elevada, atingindo altitudes até 800 m. A Chapada dos Parecis caracteriza-se como um extenso compartimento elaborado em litologias areníticas do Grupo Parecis, com acamamento plano-paralelo. A morfologia caracteriza-se pela homogeneidade das formas tabulares amplas, com fraca incisão da drenagem. Recobrindo parcialmente os arenitos, tem-se uma camada de sedimentos detríticos-lateríticos argilosos, correlacionados às Coberturas Terciário-Quaternárias Neogênicas. O Planalto Dissecado dos Parecis constitui uma das unidades geomorfológicas de grande expressão na parte centro norte do Mato Grosso. É um bloco relativamente homogêneo do ponto de vista altimétrico, com altitudes que variam de 400 a 350 m de leste para oeste. Este Planalto encontra-se topograficamente rebaixado em relação à superfície da Chapada dos Parecis e caracteriza-se pela homogeneidade das formas de relevo, predominantemente tabulares. Clima O clima desta localidade por temperaturas e chuvas moderadas, com alta incidência de radiação solar. O tipo climático predominante é o clima tropical com estação seca, que é caracterizado pela variação em função da grande extensão territorial e do controle modificador, exercido pela forma e orientação do relevo. Os ciclos estacionais, quase regulares, com seis a sete meses de predomínio da estação chuvosa (entre meados de setembro até o mês de abril) e quatro a cinco meses com estação seca (entre mês de maio até meados de setembro), permitem um planejamento razoavelmente confiável no desenvolvimento e desempenho da atividade agropecuária. A temperatura média anual de 26 °C, registradas a maior máxima 36 °C e menor mínima de 5 °C. O aspecto de importância a ser ressaltado é a existência de um conjunto substancial de terras elevadas (chapadas e planaltos com altitudes entre 400 a 800 metros), significando diferentes níveis de alteração térmica, possibilitando reagrupar conjuntos e realidades climáticas distintas. A atenuação térmica conduz implicitamente a um aumento da disponibilidade hídrica, diminuindo o rigor das altas perdas de água superficial. Além deste aspecto, a orientação, a forma a altitude agem dinamicamente nos fluxos de vento, aumentando os valores da precipitação pluviométrica. Hidrografia Quanto à hidrografia, o município localiza-se em duas sub-bacias: Sub-bacia do Guaporé É formada pelo rio Guaporé e seus afluentes, como Sararé, Capivari e Vermelho. Compreende uma região com grandes extensões de “várzeas” inundadas nos períodos de cheia. Essas áreas são propícias à formação de lagoas marginais, onde se reproduzem muitas espécies de peixes. Apresenta outros trechos com corredeiras que podem ser utilizadas na produção de energia. Sub-bacia do Juruena Neste município, é formada pelos afluentes do Rio Juruena, como rio Juína, Camararé e Mutum. Sistema viário As principais estradas em Comodoro são: BR-174 que liga Comodoro a Nova Lacerda - MT / Vilhena – RO; BR-364 que liga a Campos de Júlio - MT; MT-235 e MT-478 dão acesso às comunidades rurais no interior do município. Destaca-se a rodovia federal BR-364 que corta o centro da cidade de Comodoro e por ela transitam diariamente milhares de pessoas com destino para os estados do Acre, Rondônia e para os países do Peru, Venezuela e Colômbia (Sentido Norte). No sentido sul dá acesso para todos os estados do centro oeste e outros. Em relação as estradas vicinais, estima-se a existência de aproximadamente 1 500 km de estradas, maioria sem asfaltamento. De acordo com o INDEA/MT-CCDA dados de fevereiro e maio de 2007 existem 10 bacias sanitárias de saúde animal oficialmente instaladas com o devido controle sanitário para febre aftosa. No município de Comodoro há o registro de 2 porteiras de propriedades na faixa de 15 km da linha institucional. Estas linhas são consideradas como propriedades da linha de fronteira e apresentam trilhas de acesso à linha internacional. Ocupação Destaca-se que cerca de 62 % da área de Comodoro faz parte de áreas protegidas na forma de Terra Indígenas (TI). Predominam as aldeias da etnia Nambikwara. As reservas têm seus limites que seguem a BR-364 entre as sedes dos municípios de Comodoro no Mato Grosso e Vilhena em Rondônia, prosseguindo daí para Juína pela rodovia MT- 319. Os limites a Leste são definidos pelo rio Juína e, posteriormente, pelo rio Juruena. A área se situa ao longo do eixo central da Chapada dos Parecis, divisor de águas do rio Juruena com o rio Guaporé. As reservas indígenas sofrem pressões no entorno frente à dinâmica de ocupação. Em nível geral, as reservas indígenas vêm sofrendo sistematicamente diferentes tipos de assédio por parte do entorno agrícola, cujos vetores dessa pressão, e mesmo da invasão, são as estradas vicinais na medida em que são decididas em nível de município, onde a influência de proprietários ou de exploradores é sempre forte. Cada reserva tem diferentes atributos quanto à distribuição espacial dos padrões de uso da terra. Dessa maneira, torna-se mais adequado tratar também as reservas separadamente, como segue. Reserva Indígena Ena-wene-nawê Foi criada nos anos 70 em função dos primeiros contatos que aconteceram também neste período. Como tratado, os limites da Reserva Ena-wene-nawê são controlados em parte pela importante rodovia estadual (MT-319), que liga Vilhena a Juína, e abastecida pelos recursos hídricos do Rio Juruena, que percorre ao mesmo tempo limites de reserva e de domínio agrícola. A partir da construção da estrada MT-319 e das suas vicinais, já em 1984 os limites da reserva estavam sendo invadidos. Área de intenso conflito por terras, o padrão de ocupação das áreas invadidas são típicos de atividade agropecuária a base de pequenas propriedades. A região está instalada em planalto dissecado com relevo muito ondulado, o que provoca o aparecimento de minifúndios com diferentes tipos de ocupação agrícola e com forte componente exploradora. Os padrões de exploração aparecem como extração de madeira. Na parte sudeste da reserva, entre os rios Juruena e Papagaio, existe proximidade com áreas ostensivamente agrícolas (soja) desenvolvidas principalmente no município de Sapezal. No caso dessa reserva as áreas de soja encontram-se a montante e estabelece quadro geomórfico favorável para a disseminação dos resíduos nos mananciais hídricos da reserva. Análises das águas deveriam ser feitas para se conhecer melhor a situação dos mananciais da reserva. Reserva Indígena Nambikwara Com nativos contatados no início do século XX, não apresentou áreas modificadas por invasões como aquelas detectadas na Reserva Enawene-Nawê apesar de sofrer com o avanço das fronteiras agrícolas. Como tratado na reserva Enawene-Nawê, a questão dos recursos hídricos também merece atenção, embora apenas e estritamente o Juruena percorra ao mesmo tempo limites de reserva e de domínio agrícola. Os demais rios que percorrem a reserva não têm conexões diretas com áreas agrícolas. Considerando a população indígena total, habitavam no município, em 2006, 1905 índios com pequeno predomínio de sexo masculino exceto na faixa etária de 15 a 49 anos. Economia Com o declínio do ciclo da madeira, o agronegócio ganha importância crescente na economia do município, ocupando uma área total de aproximadamente 300 mil hectares com lavouras e pastagens. Agricultura A produção de soja, principal produto agrícola cultivado no município ocupa uma área em torno de 40 mil hectares (2007), com uma produtividade média de três mil quilos por hectare, a cultura tem excelentes perspectivas de desenvolvimento para os próximos anos contando com a integração lavoura-pecuária e abertura de novas área de plantio. As Plantações e arroz, milho, feijão e café ocupam outros 10 mil hectares. Pecuária Comodoro tem um rebanho bovino de corte estimado em 305 mil cabeças, e aproximadamente 20 mil vacas em lactação produzindo cerca de seis milhões de litros de leite/ano, ocupando uma área em torno de 250 mil hectares com pastagens. Estrutura fundiária Da área de 21.743 km², 13.480 km² formam as reservas Indígenas Nhambiquara, Vale do Guaporé e Enáwené-Nawê, totalizando 62% do território municipal. São 9.348,65 km² disponíveis para exploração econômica: 614,50 km² de agricultura, 2.500 km² de pastagens, e 815 km² ocupados por 1.300 assentados em sete projetos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Indústria, comércio e serviços O setor de indústria, comércio e serviços é responsável pela maioria dos empregos gerados no município. São 141 estabelecimentos comerciais; 111 empresas de serviços; 03 agências bancárias e 37 pequenas e médias indústrias. Turismo O desenvolvimento do turismo é considerado estratégico pela administração municipal que vem apoiando a realização de eventos como feira agropecuária feagro e a festa do peão IDH O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Comodoro é 0,689, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi educação (com crescimento de 0,271), seguida por longevidade e por renda. Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi educação (com crescimento de 0,144), seguida por renda e por Longevidade. Evolução Entre 2000 e 2010, o IDHM passou de 0,521 em 2000 para 0,689 em 2010, uma taxa de crescimento de 32,25%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 35,07% entre 2000 e 2010. Entre 1991 e 2000, o IDHM passou de 0,389 em 1991 para 0,521 em 2000, uma taxa de crescimento de 33,93%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 21,60% entre 1991 e 2000. Entre 1991 e 2010, Comodoro teve um incremento no seu IDHM de 77,12% nas últimas duas décadas, acima da média de crescimento nacional (47,46%) e acima da média de crescimento estadual (61,47%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 49,10% entre 1991 e 2010. Ranking Comodoro ocupa a 2199ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 2198 (39,50%) municípios estão em situação melhor e 3.367 (60,50%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 141 outros municípios de Mato Grosso, Comodoro ocupa a 65ª posição, sendo que 64 (45,39%) municípios estão em situação melhor e 77 (54,61%) municípios estão em situação pior ou igual. Ligações externas Página da prefeitura Comodoro (Mato Grosso) Municípios fronteiriços do Brasil Fundações em Mato Grosso em 1986
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Caféde foi uma freguesia portuguesa do município de Castelo Branco, na província da Beira Baixa, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região da Beira Interior Sul, com 15,51 km² de área e 263 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 17 hab/km². Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Póvoa de Rio de Moinhos, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Póvoa de Rio de Moinhos e Caféde com a sede em Póvoa de Rio de Moinhos. População No censo de 1864 não figura como freguesia, aparecendo pela primeira vez em 1878. Património Igreja de Santo António (matriz) Ermida de Nossa Senhora de Valverde Capela de S. Tiago Pontes românica e romana Sepulturas mouriscas Festas e Romarias Nossa Senhora de Valverde (5º domingo depois da Páscoa) Antigas freguesias de Castelo Branco
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Louriçal do Campo é uma freguesia portuguesa do município de Castelo Branco, com 22,31 km² de área e 557 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . A localidade dista cerca de 30 km da cidade de Castelo Branco e 25 km da cidade do Fundão, tem como localidades mais próximas Soalheira a 4 km, São Vicente da Beira a 6 km, Lardosa a 10 km, Alpedrinha a 12 km e Alcains a 18 km. Tem boas condições de acessibilidade devido à sua proximidade com a A23 e EN18, possui ainda autocarros diários durante o período semanal para Alcains e Castelo Branco. Dispõe de vários equipamentos sociais, tais como Posto de Correios, Centro de Dia e Lar de Terceira Idade, Farmácia, Extensão de Saúde, Espaço do Cidadão, Centro de Animação Social e Cultural, Casa da Música, Piscina, espaços desportivos e de lazer. Conta também com uma brigada de Sapadores Florestais. Demografia A população registada nos censos foi: História Situada nas abas da Serra da Gardunha, no extremo norte do município, dista cerca de 30 km da sua sede de concelho, o nome da povoação deriva da remota existência de um grande número de loureiros no seu território, sendo originalmente apenas chamado de Louriçal, nome que designa um conjunto de loureiros, foi-lhe depois adicionado "do Campo", conjuntamente com várias outras localidades da zona para se poderem diferenciar de outras freguesias portuguesas com o mesmo nome. Foi ocupada durante o período romano, do qual restam alguns achados arqueológicos, habitada desde muito cedo, aqui surgiram alguns achados arqueológicos que comprovam a afirmação anterior, como sepulturas ou restos de tijoleiras. Em 1202 aparece incluído no território do concelho de Alpreada (Castelo Novo) , em 1527 a localidade, então apenas denominada de Louriçal aparece ainda como parte integrante do concelho de Castelo Novo , tendo apenas mais tarde passado a pertencer ao concelho de São Vicente da Beira, até à sua extinção em Setembro de 1895, pelo que passou depois para o município de Castelo Branco. . Frei Agostinho da Anunciação fundou, em 1863 no Louriçal, o Colégio de São Fiel, perto qual se encontram hoje duas enormes pedras de granito popularmente conhecidas por Pedra Sobreposta e Cabeço de Frade. Nos anos de 1864 a 1890 pertencia ao concelho de São Vicente da Beira, extinto por decreto de 7 de setembro de 1895. José Ramos Preto, umas das personalidades mais influentes da história desta localidade, muito contribuiu para o seu desenvolvimento económico social e cultural, em 1920 reconverteu o antigo Colégio de São Fiel em Reformatório , do qual foi director, fundou em 1938 a Sociedade Filarmónica de Louriçal do Campo, doou vários terrenos para construções, entre muitos outros contributos que deu à sua terra natal. Freguesia A freguesia de Louriçal do Campo, para além da aldeia sede, é composta ainda por mais duas povoações anexas: São Fiel Torre Património Colégio de São Fiel Igreja de São Fiel Igreja Matriz de São Bento Monumento a Nossa Senhora de Fátima Colónia de Férias de Média Altitude Cruz dos Jesuítas na Serra da Gardunha Solar Ramos Preto Edifício da Tapada da Renda Edifício da Junta de Freguesia 3 Capelas: Capela de São Sebastião; Capela de Nossa Senhora da Conceição e Capela do Espírito Santo (Torre) 13 Fontes: Fonte Velha; Fonte Nova; Fonte da Senhora da Serra; Fonte do Bairro da Senhora da Serra; Fonte do Casalinho; Fonte da Fontaínha; Fonte da Torre; Fonte de São Fiel; Fonte das Alminhas; Fonte de São Bento; Fonte de São João; Fonte de São Sebastião e Fonte do Monumento a Nossa Senhora de Fátima Equipamentos Campo de Jogos de São Fiel Casa da Música Joaquim Cabral Centro de Animação Social e Cultural Biblioteca Parque Infantil Polidesportivo Salão Social Centro de BTT Serra da Gardunha Centro de Dia-Noite e Social de São Bento Pavilhão Gimnodesportivo de São Fiel Piscina de São Fiel Recintos de Festas de Louriçal do Campo Salão de Festas da Torre Associativismo ADCL - Associação Desportiva e Cultural de Louriçal do Campo (criada em 1988) CantardeCuco - Associação dos Amigos de Louriçal do Campo (criada em 2013) Sociedade Filarmónica de Louriçal do Campo (criada em 1938) Extintos: Banda Filarmónica do Instituto de São Fiel (criada em 1924) - De certa forma herdeira da banda do antigo colégio jesuíta de São Fiel, esta era a banda dos alunos internos do reformatório e mais tarde instituto de reeducação. Terá existido até à década de 1970. Grupo Cultural e Desportivo do Instituto de São Fiel (criado em 1981) - Apesar do instituto sempre ter tido uma equipa de futebol, só neste ano foi criado este grupo com o objetivo de participar nos campeonatos distritais em camadas jovens, incluía os alunos internos da instituição e também jovens da freguesia, terá existido apenas na primeira metade desta década. Rancho Folclórico do Louriçal do Campo (criado em 1992) - Fazia parte da Associação Desportiva e Cultural e existiu até inícios dos anos 2000. Sociedade Recreativa Louriçalense (criada em 1907/8) - Fundada por José Ramos Preto era um espaço de convívio da sociedade na aldeia. Educação A primeira instituição de ensino na aldeia foi o Colégio de São Fiel, instituição privada de ensino básico e secundário religioso frequentada sobretudo por jovens com algumas posses provenientes de todo o país, e onde alguns louriçalenses estudaram como alunos externos, esteve em funcionamento de 1873 a 1910. Data de 1912 a inauguração da primeira escola primária, com divisões para rapazes e raparigas, num edifício pertencente à Junta de Freguesia, local onde se manteve até 1981, ano em que foi construído um novo edifício perto do bairro da Sr.ª da Serra, e ao qual é anos mais tarde também acrescido o ensino pré-primário. A escola funcionou até ao ano letivo de 2009/10 quando encerrou por falta do número mínimo alunos exigido por lei., tendo as suas instalações sido reconvertidas para darem lugar ao Centro de Animação Social e Cultural. Também na aldeia anexa de Torre, funcionou desde finais da década de 1930 até início da década de 1970 uma escola primária. Existiu também a Telescola de Louriçal do Campo que foi aberta no ano letivo de 1976/77, e que funcionava junto do Instituto de Reeducação de São Fiel, cujos alunos também a frequentavam, e que permitia completar o ensino obrigatório da altura (1.º e 2.º anos do Ciclo Preparatório, os atuais 5.º e 6.º anos do Ensino Básico), funcionava num terreno perto do Pavilhão Gimnodesportivo de S. Fiel, com 3 salas de aula em 2 pavilhões pré-fabricados. Esteve em funcionamento nesse local até 1994, em que por falta de condições das suas instalações foi transferida para o edifício da escola básica de Louriçal do Campo, onde funcionou até ao ano letivo de 1997/98. Atualmente a educação na freguesia tem apenas um polo da Universidade Sénior Albicastrense, para cidadãos mais velhos. Sendo as escolas mais próximas a Escola Básica do 1.º Ciclo da Soalheira, a Escola Básica Integrada de São Vicente da Beira (que leciona do 1.º ao 9.ª ano), o Externato Capitão Santiago de Carvalho em Alpedrinha (que leciona do 5.º ao 9.ª ano) e a Escola Básica e Secundária de Alcains. Gastronomia São típicos da região: Bucho (enchido com carnes de porco, feito a partir da tripa larga do porco); O ensopado de cabrito; Queijo de Ovelha; Filhós (fritos); Bolos de Mel; Esquecidos (bolos); Borrachões (bolinhos que incluem na sua composição vinho branco e aguardente) Festas e Romarias São Sebastião: 4.º domingo de janeiro Divino Espírito Santo (Torre): 7.ª semana depois da Páscoa Rota da Gardunha: mês de abril Dia da Freguesia: 15 de agosto São Fiel e Santo António: 4.º domingo de agosto Geminações A Freguesia de Louriçal do Campo está geminada com: Saint-Patrice, Tours, França Personalidades Frei Agostinho da Anunciação (1808 -1874) - Padre franciscano, entre várias obras que ergueu esteve na génese da criação do Colégio de São Fiel José Ramos Preto (1870 - 1949) - Advogado e político, foi Presidente do Conselho de Ministros em 1920 Gregório Faria (1939 - ) - Diplomata e embaixador, foi condecorado em 2004 com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo Joaquim Nicolau (1964 - ) - Ator Ligações externas Louriçal do Campo Freguesias de Castelo Branco Antigas freguesias de São Vicente da Beira Antigas freguesias de Castelo Novo
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Salgueiro do Campo é uma freguesia portuguesa do município de Castelo Branco, na província da Beira Baixa, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região da Beira Interior Sul, com 30,34 km² de área e 777 habitantes (2021). A sua densidade populacional é de 25,6 hab/km². Situa-se no centro do concelho, estando rodeada pelas freguesias de Juncal do Campo, a Norte; Sarzedas, a Ocidente; Benquerenças a Sul; e Cafede e Castelo Branco a Oriente. Encontra-se a 12 Km da sede concelho, Castelo Branco, numa encosta do monte da Penha e debruçada para um vale. A freguesia integra também a localidade de Palvarinho. População Com lugares desta freguesia foi criada a freguesia de Juncal do Campo (decreto lei nº 22.844, de 19/07/1933), o que se reflecte no número de habitantes recenseados em 1940. História Segundo a lenda, o nome da freguesia tem origem numa época em que os matagais eram contínuos e, pelas feras existentes, perigosa a sua travessia. Os almocreves, nas suas viagens para a charneca, costumavam agrupar-se junto a uma fonte, a actual Fonte Fria, perto da qual existia um enorme salgueiro, que acabou por dar o nome à povoaçăo. É uma povoaçăo muito antiga, que surgiu a partir de uma outra que aqui se estabeleceu desde tempos imemoriais. Alguns vestígios neolíticos e romanos confirmam que a presença humana nestes territórios data de vários séculos antes do nascimento de Cristo. Património Capelas de S. Sebastião, de Nossa Senhora de Fátima, da Senhora do Bom Sucesso e de S. Lourenço Calvário Fonte Fria Cruzeiro Praias fluviais no rio Ermida e na ribeira do Tripeiro Associativismo Associação de Caça e Pesca da Freguesia de Salgueiro do Campo Associação Popular do Palvarinho (Filial nº 50 do Belenenses) Centro Cultural e Recreativo de Salgueiro do Campo Trigal - Grupo de Música do Palvarinho Ligações Externas Freguesias de Castelo Branco
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Sobral do Campo foi uma freguesia portuguesa do município de Castelo Branco, na província da Beira Baixa, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região da Beira Interior Sul, com 31,17 km² de área e 366 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 11,7 hab/km². Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Ninho do Açor, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Ninho do Açor e Sobral do Campo com a sede em Sobral do Campo. Demografia Evolução da População Número de Habitantes de 1864 a 2011 Os Grupos Etários em 2001 Os Grupos Etários em 2011 História Situada na margem direita da ribeira da Ramalhosa, dista da sua sede de concelho cerca de 26 km. esteve enquadrada no concelho de São Vicente da Beira até que este foi extinto, tendo passado para o de Castelo Branco em 1895. O seu povoamento data de período muito anterior à formação da Nacionalidade, assinalando vestígios da romanização. Sobre o nome de Sobral, crê-se que advenha da localização, ao redor da povoação, de um grande conjunto de sobreiros. A nobreza rural terá tido uma implantação na localidade, como é testemunhado pela existência da Casa Ribeiro do Rosário e da Casa Sarafana. Património Igreja de S. Sebastião (matriz) Ermida de Santa Cruz Capela do Espírito Santo Lagar de azeite Fontes antigas Cruzeiros Casas senhoriais Ponte e túmulos romanos Barragem do Pisco Antigas freguesias de São Vicente da Beira Antigas freguesias de Castelo Branco
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A Bandeira nacional da Argélia é metade branca e metade verde, com um crescente e uma estrela vermelha ao centro. A bandeira, que foi adotada em 3 de julho de 1962, é semelhante às anteriores usadas pela Frente de Libertação Nacional (FLN). Dizem que foi usada por Abdel Kadir no século XIX. A cor branca simboliza a pureza e verde e o crescente ao Islão. O crescente é vermelho porque representa a liberdade e tornou-se símbolo islâmico e teve a sua origem na bandeira da Turquia. Outras bandeiras Argelia Bandeira
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Vitaminas são compostos orgânicos e nutrientes essenciais de que o organismo necessita em pequenas quantidades para o normal funcionamento do seu metabolismo. Um determinado composto químico orgânico é denominado vitamina quando o organismo não consegue sintetizá-lo em quantidades suficientes para o bom funcionamento, devido a isso, faz-se necessária a ingestão (das vitaminas) através da dieta. Assim, o que é "vitamina" para uns organismos, pode não ser para outros. Por exemplo; o ácido ascórbico, uma forma de vitamina C, é uma vitamina para os seres humanos, mas não tem o mesmo valor para a maior parte dos animais. Vale a pena citar que a suplementação de vitaminas é importante no tratamento de alguns problemas de saúde. No entanto, há poucas evidências de benefícios nutricionais quando usadas por pessoas saudáveis. Por convenção, o termo "vitamina" não inclui nem outros nutrientes essenciais, como os sais minerais, ácidos gordos essenciais ou aminoácidos essenciais (que são necessários em maior quantidade do que as vitaminas), nem o grande número de outros nutrientes que promovem a saúde, mas são necessários em menor frequência para manter a saúde do organismo. Atualmente são reconhecidas treze vitaminas. Elas são classificadas de acordo com a sua atividade biológica e química. Desse modo, cada vitamina refere-se a uma série de compostos vitâmeros que mostram a atividade biológica associada a uma determinada vitamina. Cada conjunto desses compostos químicos é agrupado num título de descritor genérico ao qual é atribuída uma letra. Por exemplo, a vitamina A inclui os compostos retinal, retinol e quatro carotenoides conhecidos. Estes vitâmeros são convertidos para a forma ativa da vitamina no corpo e, por vezes, são conversíveis entre si. As vitaminas têm várias funções bioquímicas. Algumas, como a vitamina D, têm funções semelhantes às hormonas enquanto reguladoras do metabolismo mineral, do crescimento celular e diferenciação dos tecidos. Outras, como a vitamina E ou a C, atuam como antioxidantes. As vitaminas do complexo B, o maior grupo de vitaminas, funcionam como precursoras dos cofatores enzimáticos, que ajudam as enzimas na sua função de catálise metabólica. Nesta função, as vitaminas podem ligar-se firmemente às enzimas como parte de grupos prostéticos. Por exemplo, a biotina faz parte das enzimas envolvidas na produção de ácidos gordos. Também podem se ligar, de forma menos firme, a catalisadores enzimáticos como as coenzimas – moléculas desvinculáveis que transportam grupos químicos ou eletrões entre moléculas. Para ilustrar, o ácido fólico pode transportar nas células os grupos metil, aldeído e metileno. Embora estas funções na assistência de reações enzimáticas sejam as mais conhecidas, as outras funções são igualmente importantes. Até o , as vitaminas eram obtidas exclusivamente a partir dos alimentos. Por isso, as estações de cultivo tinham um impacto profundo na dieta e geralmente alteravam de forma significativa o tipo e quantidade de vitaminas ingeridas. Na década de 1930, começaram a ser comercializados os primeiros suplementos de vitaminas D e C. Na segunda metade do século, passaram a estar amplamente disponíveis suplementos multivitamínicos sintéticos e acessíveis. O estudo do papel desempenhado na saúde ou o estudo das estruturas das vitaminas e das funções é denominado vitaminologia. Classificação As vitaminas são classificadas como hidrossolúveis ou lipossolúveis, dependendo se se dissolvem na água ou em lípidos. Nos seres humanos existem 13 vitaminas, das quais quatro são lipossolúveis (A, D, E e K) e nove são hidrossolúveis (as 8 vitaminas B e a vitamina C). As vitaminas hidrossolúveis dissolvem-se facilmente na água e, em geral, são rapidamente excretadas pelo corpo, ao ponto de o débito urinário ser um indicador do consumo de vitaminas. No entanto, uma vez que estas vitaminas não são armazenadas com facilidade, é importante que sejam ingeridas de forma consistente. Muitos tipos de vitaminas hidrossolúveis são sintetizadas por bactérias. As vitaminas lipossolúveis são absorvidas no trato intestinal com a ajuda de lípidos. Estas vitaminas são mais facilmente armazenadas no corpo, pelo que é mais provável causarem hipervitaminose do que as proteínas hidrossolúveis. Cada vitamina é geralmente usada em várias reações, pelo que a maior parte tem diversas funções. Esta é uma lista das vitaminas humanas: Vitamina A A vitamina A é um grupo de compostos orgânicos não saturados, entre os quais retinol, retinal, ácido retinoico e vários carotenoides provitamina A. Os carotenoides são substâncias presentes nas plantas que podem ser convertidas pelo corpo em vitamina A. Existem mais de 500 carotenoides conhecidos, dos quais o mais comum é o betacaroteno. A vitamina A tem várias funções: é essencial para o crescimento e desenvolvimento, para a formação e manutenção dos dentes, ossos, tecidos moles, membranas mucosas e pele, para a manutenção do sistema imunitário e para uma visão saudável, sobretudo com baixa luminosidade. A retina do olho necessita de vitamina A na forma de retinol, que se combina com a proteína opsina para formar rodopsina, a molécula responsável pela absorção de luz. O ácido retinoico é uma forma oxidada de retinol, que é um importante fator de crescimento de várias células, principalmente de células epiteliais. Os betacarotenos são antioxidantes que protegem as células dos danos causados por radicais livres, os quais se pensa contribuírem para algumas doenças crónicas. Os alimentos ricos em betacarotenos podem diminuir o risco de cancro, embora a suplementação não diminua este risco. As principais fontes alimentares de vitamina A são fontes de origem animal: ovos, queijo, manteiga, bacalhau ou carne, principalmente fígado. O óleo de fígado de bacalhau é particularmente rico em vitamina A. No entanto, as fontes animais são também ricas em gordura saturada e colesterol. Entre as principais fontes vegetais de vitamina A estão as frutas e legumes amarelos e cor-de-laranja e fontes ricas em betacaroteno, como brócolos, espinafre, pimento, batata-doce, cenoura, abóbora e legumes de folha verde-escura. Quanto mais intensa a cor de uma fruta ou vegetal, maior a quantidade de betacarotenos. Ao contrário das fontes animais, as fontes vegetais são isentas de gordura e colesterol. A vitamina A está presente nos alimentos em duas principais formas: o retinol e os carotenos. O retinol é a forma de vitamina A que é absorvida ao ingerir alimentos de origem animal, como carne e ovos. Trata-se de uma substância lipossolúvel, presente nos tecidos na forma de éster de retinil. Também pode ser produzida artificialmente na forma de acetato de retinil ou palmitato de retinil e comercializada sob a forma de suplementos alimentares. Em animais herbívoros e omnívoros, vários carotenoides das plantas funcionam como provitamina A: os carotenos alfacaroteno, betacaroteno e gamacaroteno, e a xantofila criptoxantina. Estes animais obtêm o retinol de forma indireta, possuindo na mucosa do intestino a enzima beta-caroteno-15,15´-dioxigenase, que converte betacarotenos em retinol. A deficiência de vitamina A aumenta o risco de problemas de visão, como cegueira noturna reversível e lesões na córnea não reversíveis, hiperqueratose e pele seca e escamosa. Por outro lado, o consumo excessivo de vitamina A através de suplementos alimentares de pode causar doenças congénitas. Embora o consumo excessivo de betacarotenos não provoque doenças, pode levar a que a pele adquira um tom amarelo ou laranja, embora reversível. A deficiência de vitamina A é a principal causa de cegueira em crianças e estima-se que em todo o mundo afete cerca de um terço das crianças com menos de cinco anos. Vitamina B As vitaminas B são um grupo de vitaminas hidrossolúveis importantes para o metabolismo celular, ajudando o corpo a obter ou criar energia a partir dos alimentos ingeridos e a produzir glóbulos vermelhos. As vitaminas B podem ser obtidas a partir de proteínas animais como o peixe, aves de criação, carne, ovos e lacticínios, e de vários legumes de folhas verdes, feijões, favas e ervilhas. A deficiência em vitaminas B pode causar doenças como a anemia. Vitamina B1 A tiamina, ou vitamina B1, é uma coenzima que atua no catabolismo dos açúcares e dos aminoácidos. Tem como função libertar energia dos hidratos de carbono, estando também envolvida na produção de ADN e ARN e na função nervosa. A sua forma ativa é uma coenzima denominada tiamina pirofosfato, que participa na conversão do piruvato em acetilcoenzima A durante o metabolismo. Vitamina B2 A riboflavina, ou vitamina B2, tem como função libertar energia na cadeia de transporte de electrões, no ciclo do ácido cítrico e no catabolismo dos ácidos gordos. Vitamina B3 A niacina, ou vitamina B3, é composta por duas estruturas: ácido nicotínico e nicotinamida. Existem duas formas coenzimáticas da niacina: o dinucleótido de nicotinamida e adenina (NAD) e o fosfato de dinucleótido de nicotinamida e adenina (NADP). Ambas as formas têm uma função importante nas reações de transferência de energia no metabolismo da glicose, das gorduras e do álcool. O NAD transporta o hidrogénio e respetivos eletrões durante as reações metabólicas. O NAPD é uma coenzima na síntese de lípidos e ácidos nucleicos. Vitamina B5 O ácido pantoténico, ou vitamina B5, está envolvido na oxidação de ácidos gordos e de hidratos de carbono. A coenzima A, que pode ser sintetizada a partir do ácido pantoténico, está envolvida na síntese de aminoácidos, ácidos gordos, corpos cetónicos, colesterol, fosfolípidos, hormonas esteroides, neurotransmissores e anticorpos. Vitamina B6 O termo vitamina B6 designa um grupo de compostos quimicamente semelhantes que podem ser interconversíveis dentro de sistemas biológicos. A forma metabolicamente ativa da vitamina B6 é o fosfato de piridoxal. O fosfato de piridoxal está envolvido em muitos dos aspetos do metabolismo de macronutrientes, síntese de neurotransmissores, síntese da histamina, síntese e função da hemoglobina e na expressão de genes. O fosfato de piridoxal atua como coenzima em mais de 100 reações enzimáticas, entre as quais a descarboxilação, transaminação, racemização, eliminação, substituição e interconversão de grupos funcionais. A piridoxina é uma forma de vitamina B6 comum em frutas, legumes e cereais. É usada como suplemento alimentar no tratamento e prevenção de deficiência de vitamina B6, anemia sideroblástica, epilepsia dependente de piridoxina, algumas doenças metabólicas, problemas derivados da isoniazida e envenenamento por cogumelos. Vitamina B7 A biotina, ou vitamina B7, é essencial para o metabolismo de lípidos, proteínas e hidratos de carbono e uma coenzima fundamental em quatro carboxilases: a acetil-CoA carboxilase, envolvida na síntese de ácidos gordos a partir do acetato; a piruvato CoA carboxilase, envolvida na glicogénese; a betametilcrotonil Coa carboxilase, envolvida no metabolismo da leucina; e a propionil CoA carboxilase, envolvida no metabolismo da energia, aminoácidos e colesterol. Vitamina B9 O ácido fólico, ou vitamina B9, atua como coenzima na forma de ácido tetrahidrofólico (THF). O THF está envolvido no metabolismo dos ácidos nucleicos e dos aminoácidos, e na síntese de nucleótidos de pirimidina, pelo que é fundamental para a correta divisão celular, sobretudo durante a gravidez e infância, que são períodos de rápido crescimento. O THF também auxilia a eritropoiese, o processo de produção de glóbulos vermelhos. Vitamina B12 A vitamina B12 é uma coenzima envolvida no metabolismo de todas as células do corpo, influenciando particularmente a síntese e regulação de ADN. Está envolvida no metabolismo dos hidratos de carbono, proteínas, lípidos, aminoácidos e ácidos gordos. É fundamental para a produção de células sanguíneas na medula óssea, para os neurónios e proteínas. Vitamina C A vitamina C, ou ácido ascórbico, é uma vitamina hidrossolúvel que atua como antioxidante, ajudando a proteger as células dos danos causados pelos radicais livres. Os radicais livres são compostos químicos que se formam no corpo durante a conversão dos alimentos em energia, ou com origem no fumo de tabaco, poluição do ar e radiação ultravioleta do sol. O corpo necessita de vitamina C para produzir colagénio, uma proteína fundamental na reparação dos tecidos do corpo. A vitamina C melhora a absorção de ferro a partir de fontes alimentares de origem vegetal e ajuda o sistema imunitário a proteger o corpo de doenças. A vitamina C está presente nas células imunitárias em elevadas concentrações e é consumida rapidamente durante infecções. A fruta e os legumes são as principais fontes de vitamina C. São geralmente os alimentos citrinos, como a laranja ou a toranja, Limão e os respetivos sumos, os quivis, legumes, como os brócolos, morangos, tomates, pimentos e batatas cozinhadas. Os Alimentos com maiores concentrações de Vitamina C são o Kakadu plum Fruta Australiana e o Camu-Camu Fruta Brasileira Amazônica. Alguns alimentos e bebidas são fortificados com vitamina C. A quantidade de vitamina C nos alimentos pode diminuir quando são cozinhados ou quando são conservados durante muito tempo. Esta diminuição é menor quando são cozinhados a vapor ou no microondas. No entanto, a maioria da fruta rica em vitamina C é geralmente consumida crua. Embora a maior parte das pessoas satisfaça as necessidades de vitamina C com uma dieta equilibrada, alguns grupos apresentam um risco acrescido de insuficiência de vitamina C, como é o caso dos fumadores, bebés que são alimentados com leite de vaca fervido, pessoas com dietas pouco variadas e pessoas com determinadas condições médicas, como má absorção grave, alguns tipos de cancro e doenças renais que requerem hemodiálise. O consumo insuficiente de vitamina C (<10mg/dia) causa escorbuto, cujos sintomas incluem fadiga, inflamação das gengivas, manchas vermelhas ou roxas na pele, dores nas articulações, encaracolamento do cabelo e problemas de cicatrização. Os suplementos de vitamina C são usados no tratamento do escorbuto. Não há evidências que apoiem o seu uso na população em geral para prevenir constipações. Não há evidências sólidas de que a suplementação com vitamina C diminua o risco de cancro em pessoas saudáveis ou em grupos de risco. A vitamina C é geralmente bem tolerada pelo organismo e a sua ingestão em doses normais é segura durante a gravidez. A ingestão de quantidades excessivas pode causar indigestão, dores de cabeça, perturbações do sono e rubor da pele. O termo vitamina C descreve vários vitâmeros com atividade de vitamina C em animais, incluindo o ácido ascórbico e respetivos sais, assim como algumas formas oxidadas da molécula, como o ácido dehidroascórbico. A vitamina C é um cofator em pelo menos oito reações enzimáticas, entre as quais várias reações de síntese do colagénio, cuja insuficiência é a causado escorbuto. Nos animais, incluindo o ser humano, estas reações são de particular importância na cicatrização de feridas e na contenção de hemorragias. O ascorbato também atua como antioxidante, protegendo o corpo do stress oxidativo. O papel biológico do ascorbato é atuar como agente de redução, doando eletrões a várias reações enzimáticas e não enzimáticas. Vitamina D A vitamina D é fundamental para manter ossos fortes e saudáveis, ajudando o corpo a absorver o cálcio e outros minerais a partir dos alimentos. As pessoas com deficiência de vitamina D apresentam um risco acrescido de desenvolver problemas na mineralização dos ossos, como o raquitismo em crianças ou osteomalacia em adultos. A vitamina D é também importante para o correto funcionamento dos músculos, dos nervos, do sistema imunitário, e previne o aparecimento de osteoporose. Existem muito poucas fontes alimentares de vitamina D. A principal fonte natural de vitamina D é a produção de colecalciferol pela pele. Esta produção é ativada pela exposição da pele à radiação solar. As melhores fontes alimentares de vitamina D são os peixes gordos, como o salmão, atum e carapau. O fígado, o queijo e a gema de ovo proporcionam quantidades pequenas. Muitas marcas acrescentam vitamina D aos cereais de pequeno almoço e algumas acrescentam ao sumo de laranja, iogurtes, margarina e bebidas de soja. O corpo produz vitamina D quando a pele é exposta à luz do sol direta. A exposição em espaços interiores ou através de uma janela não produz vitamina D. No entanto, a excessiva exposição solar da pele aumenta o risco de cancro da pele. A exposição solar insuficiente pode ser compensada com boas fontes alimentares de vitamina D ou com suplementos de vitamina D. Os suplementos de vitamina D são usados na prevenção de osteomalacia e raquitismo. Fora destas doenças, as evidências de benefícios da suplementação de vitamina D são inconsistentes. Quando consumida em doses excessivas, a vitamina D pode ser tóxica e causar hipervitaminose D. A vitamina D é um grupo de secosteroides lipossolúveis cuja função é aumentar a absorção pelo intestino de cálcio, ferro, magnésio, fosfato e zinco. Nos seres humanos, os compostos mais importantes deste grupo são a vitamina D3 (colecalciferol) e a vitamina D2 (ergocalciferol). O colecalciferol (vitamina D3) é convertido no fígado em calcifediol. O ergocalciferol é convertido no fígado em 25-Hidroxiergocalciferol. Parte do calciferol é convertido nos rins em calcitriol, a forma biologicamente ativa de vitamina D. O calcitriol circula no sangue, regulando a concentração de cálcio e de fosfato na corrente sanguínea e promovendo o crescimento e rejuvenescimento dos ossos. O calcitriol influencia também as funções imunitárias e neuromusculares. Vitamina E A vitamina E é um antioxidante que protege as células dos danos causados pelos radicais livres, fortalece o sistema imunitário, alarga os vasos sanguíneos e impede a formação de coágulos. As células do corpo usam vitamina E para interagir entre si e para desempenhar várias funções importantes. Os alimentos mais ricos em vitamina E são os óleos vegetais como o óleo de girassol ou o óleo de gérmen de trigo ou óleo de cártamo; frutos secos, como amendoins, avelãs e amêndoas; e sementes, como as sementes de girassol. O óleo de milho, óleo de soja e legumes verdes como os espinafres e os brócolos também contêm alguma vitamina E. Muitas empresas acrescentam vitamina E a alguns alimentos, como os cereais de pequeno almoço, sumos de fruta ou margarinas. A deficiência de vitamina E pode causar doenças neuromusculares, como ataxia espinocerebelar e miopatia, problemas neurológicos, anemia, retinopatia e diminuição da resposta imunitária. A suplementação de vitamina E não só não demonstra benefícios significativos em pessoas saudáveis como aparenta ser prejudicial. A suplementação também não melhora o controlo da glicose em diabéticos, não diminui o risco de AVC, nem oferece benefícios durante a gravidez, aumentando o risco de dores e ruptura prematura de membranas durante o parto. A maior parte dos estudos conclui que a suplementação de vitamina E não diminui o risco de cancro, e que a suplementação diária pode inclusive aumentar o risco de cancro da próstata. A vitamina E também não diminui o risco de cataratas nem a sua progressão. Existem também poucas evidências de que os suplementos de vitamina E possam prevenir ou diminuir a demência ou Alzheimer em pessoas idosas. A vitamina E é um grupo de compostos químicos que incluem os tocoferois e os tocotrienois. A vitamina E está disponível em várias formas. A mais comum é o gama-tocoferol. A segunda forma mais comum, e também a mais ativa biologicamente, é o alfa-tocoferol. Trata-se de um antioxidante lipossolúvel que interrompe a propagação das espécies reactivas de oxigénio, Vitamina K Efeitos na saúde A maior parte das vitaminas são obtidas através da alimentação. No entanto, algumas são obtidas de outras formas; por exemplo, a flora intestinal produz vitamina K e biotina, enquanto que a vitamina D é sintetizada pela pele com a ajuda da radiação ultravioleta da luz do sol. Os seres humanos conseguem produzir algumas vitaminas a partir dos precursores que consomem; por exemplo, a vitamina A é produzida a partir do betacaroteno e da niacina do aminoácido triptófano. Mesmo após o crescimento e desenvolvimento do organismo estarem completos, as vitaminas continuam a ser nutrientes essenciais para a manutenção saudável das células, tecidos e órgãos. Permitem também que as formas de vida multicelular usem de forma eficiente a energia química disponível nos alimentos que consomem e ajudam a processar as proteínas, hidratos de carbono e lípidos necessários. A vitamina A protege o revestimento superficial dos olhos, dos aparelhos respiratório e urinário e do trato intestinal e ajuda a manter a função de barreira da pele e das membranas mucosas. A deficiência em vitamina A pode fazer com que os revestimentos cedam, permitindo às bactérias entrarem no corpo e provocarem infeções. A vitamina B6 é essencial para a produção de hemoglobina, o componente dos glóbulos vermelhos que transporta o oxigénio para os tecidos e, tal como a maior parte das vitaminas, é importante para o funcionamento do sistema imunitário. A vitamina B12 é essencial para manter o funcionamento adequado do sistema nervoso. A vitamina E é um poderoso antioxidante (um químico que neutraliza os radicais livres) que tem mostrado ser de particular importância para a saúde. A acumulação de radicais livres pode provocar danos nas células e nos tecidos, aumentando o risco de doenças. Alguns estudos demonstraram que uma dieta rica em fruta e vegetais pode diminuir a incidência de algumas doenças, incluindo doenças cardiovasculares e alguns cancros. Deficiências vitamínicas De forma a evitar a deficiência vitamínica, os seres humanos necessitam de consumir vitaminas periodicamente, mas em diferentes intervalos de tempo. As reservas das diferentes vitaminas no corpo humano variam significativamente. O corpo humano armazena as vitaminas A, D e B12 em quantidade significativa, principalmente no fígado, pelo que a dieta de um humano adulto pode ser deficiente em vitamina A e D por vários meses e, no caso da B12, por vários anos, antes de desenvolver uma condição de deficiência vitamínica. No entanto, a vitamina B3 (niacina e niacinamida) não é armazenada pelo corpo em quantidade significativa, pelo que as reservas podem durar apenas um par de semanas. No caso da ausência completa de vitamina C, o aparecimento dos primeiros sinais de escorbuto varia entre um e seis meses, dependendo do historial de dieta. As deficiências de vitaminas são classificadas em primárias ou secundárias. Uma deficiência primária ocorre quando um organismo não obtém a quantidade necessária de determinada vitamina através dos alimentos. Uma deficiência secundária pode dever-se a uma condição de saúde que impede ou limita a absorção ou uso da vitamina devido a fatores como o tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas ou uso de medicamentos que interferem com a absorção e uso das vitaminas. É pouco provável que as pessoas que consumam uma dieta completa e variada desenvolvam uma deficiência vitamínica grave. Por outro lado, as dietas restritivas têm o potencial de causar deficiências vitamínicas prolongadas. Entre as doenças por deficiência de vitaminas mais comuns estão o beribéri (tiamina), pelagra (niacina), escorbuto (vitamina C) e o raquitismo (vitamina D). Em países desenvolvidos estas deficiências são raras, devido não só ao fornecimento adequado de alimentos, como também pelo acréscimo de vitaminas e sais minerais aos alimentos comuns, ou enriquecimento alimentar. Hipervitaminose Em doses excessivas, algumas vitaminas apresentam efeitos adversos que tendem a ser mais graves quanto maior for a dose. A probabilidade de consumir quantidades excessivas de vitaminas apenas a partir dos alimentos é remota. No entanto, pode ocorrer envenenamento por vitaminas a partir de suplementos vitamínicos. Em doses suficientemente elevadas, algumas vitaminas causam efeitos adversos como náuseas, vómitos e diarreia. Suplementos As evidências científicas só apoiam o benefício dos suplementos alimentares em pessoas com determinadas condições de saúde. Em pessoas de outra forma saudáveis, existem poucas evidências de que os suplementos vitamínicos tenham qualquer benefício no que diz respeito ao cancro ou a doenças cardiovasculares. Em alguns casos, os suplementos vitamínicos podem inclusive apresentar efeitos adversos, em particular se forem tomados antes de uma cirurgia, em conjunto com outros suplementos ou medicamentos, ou se a pessoa apresenta determinadas condições de saúde. A maior parte dos suplementos alimentares contém vitaminas, mas podem também incluir outros ingredientes, como sais minerais ou ervas medicinais. Podem também conter quantidades de vitaminas muitas vezes superiores, e em diferentes formas, daquelas que são ingeridas através dos alimentos. Os suplementos de vitamina A e E não só não têm qualquer benefício em indivíduos saudáveis, como também podem aumentar a mortalidade, embora os dois principais estudos que apoiam esta conclusão tenham incluído fumadores, para os quais os suplementos que contêm betacaroteno podem ser prejudiciais. Outras evidências sugerem que a toxicidade da vitamina E está limitada a apenas uma forma específica quando consumida em excesso. Regulamentação A maior parte dos países classifica os suplementos alimentares numa categoria especial de alimentos, e não fármacos. Isto faz com que o fabricante, e não o estado, seja o responsável por assegurar que os suplementos dietéticos são seguros antes de serem comercializados. A regulamentação dos suplementos varia significativamente entre os países. A União Europeia tem legislação que define os limites seguros das doses de vitaminas e sais minerais para o uso como suplementos alimentares. A Diretiva Sobre Suplementos Alimentares determina que só os suplementos cuja segurança tenha sido comprovada é que podem ser vendidos ao público sem receita médica. A maior parte das vitaminas vendida como suplemento não pode exceder uma dose diária máxima, pelo que quaisquer produtos acima deste limite não são considerados suplementos e devem estar registados como fármacos devido aos seus potenciais efeitos adversos. A dose máxima diária de determinado suplemento geralmente não pode exceder os 300% da dose diária recomendada e, para a vitamina A, o valor é inferior (200%). História A importância de ingerir determinados alimentos para manter a saúde era já valorizada muito antes das vitaminas serem identificadas. Os antigos egípcios sabiam que alimentar uma pessoa com fígado ajudava a curar a cegueira noturna, uma doença que hoje se sabe ser causada pela deficiência em vitamina A. O progresso nas grandes viagens de exploração durante o Renascimento provocou longos períodos sem acesso a fruta e vegetais frescos, tornando comuns entre os marinheiros as doenças por deficiência vitamínica. Em 1747, o cirurgião escocês James Lind descobriu que os citrinos ajudavam a prevenir o escorbuto, uma doença particularmente mortal na qual o colagénio não é corretamente formado, o que causa a diminuição da capacidade de cicatrização, hemorragia das gengivas, dores fortes e morte. Em 1753, Lind publicou o Tratado sobre o Escorbuto, que recomendava o consumo de limões e limas para prevenir a doença, o que foi adotado pela Marinha Real Britânica. No entanto, esta descoberta não era amplamente aceite nas expedições ao Ártico do , nas quais se acreditava que o escorbuto podia ser prevenido com boas práticas de higiene, exercício regular e por manter a moral da tripulação, e não por uma dieta de comida fresca. Muitas destas expedições continuaram a ser assoladas pelo escorbuto e outras doenças por desnutrição. No início do , a teoria dominante era a de que o escorbuto era causado por comida de lata contaminada. Durante os finais do e início do , os estudos de privação permitiram aos cientistas isolar e identificar uma série de vitaminas. Os lípidos do óleo de peixe eram usados para curar o raquitismo em ratos, sendo o nutriente lipossolúvel denominado "antirraquítico A". Assim, a primeira bioatividade vitamínica a ser isolada, que curava o raquitismo, foi inicialmente denominada "vitamina A". No entanto, este composto é agora denominado vitamina D. Em 1881, o cirurgião russo Nikolai Lunin estudou o efeito do escorbuto, alimentando ratos com uma mistura artificial de constituintes separados do leite (proteínas, lípidos, hidratos de carbono e sais minerais). Os ratos que receberam apenas os constituintes individuais morreram, enquanto que os ratos alimentados com o próprio leite se desenvolveram normalmente. Lunin concluiu que um alimento natural, como o leite, deve conter, para além dos nutrientes conhecidos, pequenas quantidades de substâncias desconhecidas que são essenciais para a vida. Em 1884, Takaki Kanehiro, um médico da Marinha Imperial Japonesa treinado em Inglaterra, observou que o beribéri, uma doença causada pela deficiência de vitamina B1, era comum entre a tripulação de baixa patente que comia maioritariamente arroz, mas não entre os oficiais que comiam uma dieta ao estilo ocidental. Com o apoio da marinha, alimentou a tripulação de um barco apenas com arroz e a de outro com uma dieta de carne, peixe, cevada e feijão. O primeiro grupo apresentou 161 casos da doença e 25 mortes, enquanto o segundo apresentou apenas 14 casos e nenhuma morte. Apesar de ter descoberto que a doença tinha causa dietética, Kanehiro estava convencido que as proteínas eram a razão. A causa dietética das doenças foi investigada por Christiaan Eijkman, que em 1897 descobriu que alimentar as galinhas com arroz integral, em vez de arroz branco, ajudava a prevenir o beribéri nas galinhas. No ano seguinte Frederick Hopkins postulou que alguns alimentos continham "fatores acessórios" (para além das proteínas, hidratos de carbono, lípidos, etc.) que eram essenciais para o corpo humano. Posteriormente, Hopkins e Eijkman foram galardoados com o Prémio Nobel de Medicina em 1929 pela descoberta de várias vitaminas. Em 1910 foi isolado o primeiro complexo vitamínico pelo cientista japonês Umetaro Suzuki, que conseguiu extrair um complexo de nutrientes hidrossolúveis a partir do farelo do arroz, o qual denominou ácido abérico (posteriormente "orizanina"). O artigo foi publicado num jornal japonês, mas quando foi traduzido para alemão, a tradução não mencionou que se tratava de um nutriente recém-descoberto, pelo que atraiu pouca atenção. Em 1912, o bioquímico polaco Casimir Funk isolou o mesmo complexo de micronutrientes e propôs que esse complexo fosse denominado "vitamina", uma contração de "vital" e "amina". O nome rapidamente se tornou sinónimo dos "fatores acessórios" de Hopkins e, mesmo depois de se ter demonstrado que nem todas as vitaminas eram aminas, o termo já era omnipresente. Os cientistas alemães que isolaram, descreveram e deram o nome à vitamina K fizeram-no porque a vitamina está estritamente relacionada com a coagulação do sangue durante o processo de cicatrização – em língua alemã koagulation. Em 1930, Paul Karrer determinou a estrutura correta do betacaroteno, o principal prcursor da vitamina A, e identificou outros carotenoides. Karrer e Norman Haworth confirmaram a descoberta do ácido ascórbico de Szent-Györgyi's e fizeram contribuições importantes para a química das flavinas, que permitiu a identificação da lactoflavina. Em 1931, Albert Szent-Györgyi e Joseph Svirbely suspeitaram que o "ácido hexurónico" era na realidade a vitamina C e entregaram uma amostra a Charles Glen King, que demonstrou a sua atividade antiescorbuto. Em 1937 foi-lhes atribuído o Prémio Nobel de Química. Em 1943, foi atribuído a Edward Adelbert Doisy e Henrik Dam o Prémio Nobel de Medicina pela descoberta da vitamina K e da sua estrutura química. Em 1967, o mesmo prémio foi atribuído a George Wald, Ragnar Granit e Haldan Keffer Hartline pela descoberta de que a vitamina A participava diretamente nos processos fisiológicos. Nomenclatura A razão pela qual as vitaminas saltam diretamente da E para a K é porque as vitaminas F a J foram reclassificadas ao longo do tempo, descartadas em função de falsos indícios ou renomeadas devido à sua relação com a vitamina B, que entretanto de tornou um complexo de vitaminas. Também existem uma série de vitaminas B em falta que foram reclassificadas ou que se determinou não serem vitaminas. Por exemplo, a vitamina B9 é o ácido fólico, dos quais cinco folatos estavam classificados de B11 a B16. Estas formas ou não eram nutrientes essenciais, ou não tinham atividade biológica, ou eram tóxicas ou não tinham efeitos assinaláveis em seres humanos. Alguns números elevados, como as alegadas vitaminas B21 and B22 não são reconhecidas como vitaminas pela ciência, e só são denominadas assim por alguns praticantes de medicina natural. Existem também outras vitaminas D que são reconhecidas como outras substâncias, mas que algumas fontes do mesmo tipo numeram até D7. A tabela em baixo lista os químicos anteriormente classificados como vitaminas e os anteriores nomes das vitaminas que vieram a fazer parte do complexo B.
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Vitamina D faz parte de um grupo de secosteroides solúveis em gordura responsáveis ​​por aumentar a absorção intestinal de cálcio, magnésio e fosfato e por muitos outros efeitos biológicos. Em humanos, os compostos mais importantes neste grupo são a vitamina D3 (também conhecida como colecalciferol) e a vitamina D2 (ergocalciferol). A principal fonte natural da vitamina é a síntese de colecalciferol nas camadas inferiores da epiderme da pele por meio de uma reação química dependente da exposição ao sol (especificamente radiação UVB). O colecalciferol e o ergocalciferol podem ser ingeridos na dieta e por meio de suplementos. Apenas alguns alimentos, como a carne de peixe gordo, contêm naturalmente quantidades significativas de vitamina D. Nos EUA e em outros países, o leite de vaca e os substitutos do leite derivados de plantas são fortificados com vitamina D, assim como muitos cereais matinais. Os cogumelos expostos à luz ultravioleta contribuem com quantidades úteis de vitamina D. As recomendações dietéticas normalmente assumem que toda a vitamina D de uma pessoa é administrada por via oral, pois a exposição ao sol na população é variável e as recomendações sobre a quantidade de exposição ao sol que é segura são incertas em visão do risco de câncer de pele. A vitamina D da dieta ou da síntese da pele é biologicamente inativa. No entanto, é ativada por duas etapas de hidroxilação de enzimas proteicas, a primeira no fígado e a segunda nos rins. Como a vitamina D pode ser sintetizada em quantidades adequadas pela maioria dos mamíferos se expostos à uma quantidade suficiente de luz solar, ela não é essencial, portanto, tecnicamente, não é uma vitamina. Em vez disso, pode ser considerado um hormônio, com a ativação do pró-hormônio da vitamina D resultando na forma ativa, calcitriol, que então produz efeitos por meio de um receptor nuclear em vários locais. O colecalciferol é convertido no fígado em calcifediol (25-hidroxicolecalciferol); ergocalciferol é convertido em 25-hidroxiergocalciferol. Esses dois metabólitos da vitamina D (chamados de 25-hidroxivitamina D ou 25 (OH) D) são medidos no soro para determinar o status da vitamina D de uma pessoa. O calcifediol é posteriormente hidroxilado pelos rins e algumas células do sistema imunológico para formar calcitriol (também conhecido como 1,25-diidroxicolecalciferol), a forma biologicamente ativa da vitamina D. O calcitriol circula como um hormônio no sangue, tendo um papel importante na regulação a concentração de cálcio e fosfato, promovendo o crescimento saudável e a remodelação óssea. O calcitriol também tem outros efeitos, incluindo alguns no crescimento celular, funções neuromusculares e imunológicas e na redução da inflamação. A vitamina D tem um papel significativo na homeostase e no metabolismo do cálcio. Sua descoberta deveu-se ao esforço para encontrar a substância alimentar que falta em crianças com raquitismo (a forma infantil da osteomalácia). Os suplementos de vitamina D são administrados para tratar ou prevenir a osteomalácia e o raquitismo. As evidências de outros efeitos sobre a saúde da suplementação de vitamina D na população em geral são inconsistentes. O efeito da suplementação de vitamina D sobre a mortalidade não é claro, com uma meta-análise encontrando uma pequena redução na mortalidade em idosos e outra concluindo que não existe uma justificativa clara para recomendar a suplementação com esse propósito. Formas Existem várias formas (vitaminas) de vitamina D. As duas formas principais são a vitamina D2 ou ergocalciferol e a vitamina D3ou colecalciferol. A vitamina D sem um subscrito refere-se a D2 ou D3, ou a ambos, e é conhecida coletivamente como calciferol. A vitamina D2 foi caracterizada quimicamente em 1931. Em 1935, a estrutura química da vitamina D3 foi definida e resultou da irradiação ultravioleta do 7-desidrocolesterol. Uma nomenclatura química para as formas de vitamina D foi recomendada em 1981, mas nomes alternativos permanecem de uso comum. Quimicamente, as várias formas de vitamina D são secosteroides, isto é, esteroides nos quais uma das ligações dos anéis de esteroides é quebrada. A diferença estrutural entre a vitamina D2 e a vitamina D3 está na cadeia lateral, que contém uma ligação dupla, entre os carbonos 22 e 23, e um grupo metil no carbono 24 na vitamina D2. Muitos análogos da vitamina D foram sintetizados. Biologia O metabólito ativo da vitamina D, calcitriol, medeia seus efeitos biológicos ligando-se ao receptor da vitamina D (VDR), que está localizado principalmente nos núcleos das células-alvo. A ligação do calcitriol ao VDR permite que o VDR atue como um fator de transcrição que modula a expressão gênica de proteínas de transporte (como TRPV6 e calbindina), que estão envolvidas na absorção de cálcio no intestino. O receptor da vitamina D pertence à superfamília de receptores nucleares de receptores de esteroides/hormônios tireoidianos, e os VDRs são expressos por células na maioria dos órgãos, incluindo cérebro, coração, pele, gônadas, próstata e mama. A ativação do VDR no intestino, osso, rim e células da glândula paratireóide leva à manutenção dos níveis de cálcio e fósforo no sangue (com a ajuda do hormônio da paratireóide e calcitonina) e à manutenção da densidade óssea. Um dos papéis mais importantes da vitamina D é manter o equilíbrio do cálcio nos ossos, promovendo a absorção de cálcio nos intestinos, promovendo a reabsorção óssea pelo aumento do número de osteoclastos, mantendo os níveis de cálcio e fosfato para a formação óssea e permitindo o funcionamento adequado do hormônio da paratireóide para manter o níveis adequados de cálcio no sérum. A deficiência de vitamina D pode resultar em menor densidade óssea e um risco aumentado de densidade óssea reduzida (osteoporose) ou fratura óssea, porque a falta de vitamina D altera o metabolismo mineral no corpo. Assim, a vitamina D também é crítica para a remodelação óssea por meio de seu papel como um potente estimulador da reabsorção óssea. O VDR regula a proliferação e diferenciação celular. A vitamina D também afeta o sistema imunológico, e os VDRs são expressos em vários leucócitos, incluindo monócitos e células T e B ativadas. In vitro, a vitamina D aumenta a expressão do gene da tirosina hidroxilase nas células medulares adrenais e afeta a síntese de fatores neurotróficos, óxido nítrico sintase e glutationa. A expressão do receptor de vitamina D diminui com a idade e as descobertas sugerem que a vitamina D está diretamente relacionada à força, massa e função musculares, todos sendo fatores importantes para as funções normais do organismo e para o desempenho de um atleta. Deficiência Estima-se que um bilhão de pessoas em todo o mundo sejam insuficientes ou deficientes em vitamina D. A deficiência de vitamina D é generalizada na população europeia. Uma dieta com vitamina D insuficiente em conjunto com exposição inadequada ao sol causa a deficiência de vitamina D. A deficiência grave de vitamina D em crianças causa raquitismo, um amolecimento e enfraquecimento dos ossos, uma doença rara nos países desenvolvidos. A deficiência de vitamina D é encontrada em todo o mundo em idosos e permanece comum em crianças e adultos. A deficiência resulta em mineralização óssea prejudicada e dano ósseo que leva a doenças que amolecem os ossos, incluindo raquitismo em crianças e osteomalácia em adultos. O calcifediol baixo no sangue (25-hidroxivitamina D) pode resultar da baixa exposição ao sol. A deficiência de vitamina D pode fazer com que a absorção intestinal do cálcio da dieta caia para 15%. Quando não possui a deficiência, o indivíduo costuma absorver entre 60 e 80%. Saúde óssea Raquitismo O raquitismo, uma doença infantil, é caracterizada pelo crescimento prejudicado e ossos fracos, deformados e moles que se dobram e se curvam com o peso quando as crianças começam a andar. O raquitismo geralmente aparece entre os 3 e 18 meses de idade. Os casos continuam a ser relatados na América do Norte e em outros países ocidentais e são vistos principalmente em bebês amamentados e naqueles com pele mais escura. Essa condição é caracterizada por pernas arqueadas, que podem ser causadas por deficiência de cálcio ou fósforo, bem como por falta de vitamina D; hoje, é amplamente encontrada em países menos desenvolvidos na África, Ásia ou Oriente Médio e naqueles com doenças genéticas, como o raquitismo por deficiência de pseudovitamina D. A deficiência materna de vitamina D pode causar doença óssea evidente antes do nascimento e comprometimento da qualidade óssea após o nascimento. O raquitismo nutricional existe em países com intensa luz solar o ano todo, como a Nigéria, e pode ocorrer sem deficiência de vitamina D. Embora o raquitismo e a osteomalácia sejam agora raros no Reino Unido, surtos ocorreram em algumas comunidades de imigrantes nas quais os portadores de osteomalácia incluíam mulheres com exposição ao ar livre à luz do dia aparentemente adequada e vestindo roupas ocidentais. Ter a pele mais escura e reduzir a exposição ao sol não produzia raquitismo, a menos que a dieta se desviasse de um padrão onívoro ocidental, que é caracterizado por alto consumo de carne, peixe e ovos. Os fatores de risco dietéticos para o raquitismo incluem a abstinência de alimentos de origem animal. A deficiência de vitamina D continua sendo a principal causa de raquitismo entre bebês na maioria dos países porque o leite materno tem baixo teor de vitamina D e os costumes sociais e as condições climáticas podem prevenir a exposição solar adequada. Em países ensolarados como Nigéria, África do Sul e Bangladesh, onde o raquitismo ocorre entre bebês e crianças mais velhas, ele fora atribuído à baixa ingestão de cálcio na dieta, característica de dietas à base de cereais com acesso limitado a produtos lácteos. O raquitismo era anteriormente um grande problema de saúde pública entre a população dos Estados Unidos; em Denver, onde os raios ultravioleta são cerca de 20% mais fortes do que ao nível do mar na mesma latitude, quase dois terços de 500 crianças tinham raquitismo moderado no final da década de 1920. Um aumento na proporção de proteína animal na dieta americana do século 20, juntamente com o aumento do consumo de leite fortificado com quantidades relativamente pequenas de vitamina D, coincidiu com um declínio dramático no número de casos de raquitismo. Além disso, nos Estados Unidos e no Canadá, o leite fortificado com vitamina D, os suplementos vitamínicos ajudaram a erradicar a maioria dos casos de raquitismo em crianças com problemas de má absorção de gordura. Osteomalacia e osteoporose A osteomalácia é uma doença em adultos que resulta da deficiência de vitamina D. As características desta doença são o amolecimento dos ossos, levando à flexão da coluna vertebral, arqueamento das pernas, fraqueza muscular, fragilidade óssea e aumento do risco de fraturas. A osteomalácia reduz a absorção de cálcio e aumenta a perda de cálcio do osso, o que aumenta o risco de fraturas ósseas. A osteomalácia geralmente está presente quando os níveis de 25-hidroxivitamina D são menores que cerca de 10 ng/mL. Embora se acredite que os efeitos da osteomalácia contribuam para a dor musculoesquelética crônica, não há evidências persuasivas de níveis mais baixos de vitamina D em quem sofre de dor crônica ou de que a suplementação alivia a dor musculoesquelética crônica inespecífica. A osteoporose é uma condição de densidade mineral óssea reduzida com aumento da fragilidade óssea e risco de fraturas ósseas. A osteoporose pode ser um efeito de longo prazo da insuficiência de cálcio e/ou vitamina D, pelo menos em parte. Isso pode resultar da ingestão inadequada de cálcio, com vitamina D insuficiente, contribuindo para a redução da absorção de cálcio. Pigmentação da pele Pessoas de pele escura que vivem em climas temperados demonstraram ter baixos níveis de vitamina D, mas o significado disso não é certo. Pessoas de pele escura são menos eficientes na produção de vitamina D porque a melanina na pele impede a síntese de vitamina D. A deficiência de vitamina D é comum em hispânicos e afro-americanos nos Estados Unidos, com níveis caindo significativamente no inverno. Isso se deve aos níveis de melanina na pele, pois atua como um protetor natural da exposição ao sol. Suplementação A suplementação com vitamina D é um método confiável para prevenir ou tratar o raquitismo. Os efeitos da suplementação de vitamina D na saúde não esquelética são incertos. Uma revisão de 2013 não encontrou nenhum efeito da suplementação nas taxas de doenças não esqueléticas, exceto uma redução provisória na mortalidade em idosos. Os suplementos de vitamina D não alteram os resultados de enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral ou doença cerebrovascular, cancro, fraturas ósseas ou osteoartrite do joelho. Os baixos níveis de vitamina D podem resultar de doenças, em vez de causar doenças. Um relatório do Instituto de Medicina dos Estados Unidos (IOM) afirma: "Os resultados relacionados ao câncer, doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes e síndrome metabólica, desempenho físico, funcionamento imunológico, distúrbios autoimunes, infecções, funcionamento neuropsicológico e pré-eclâmpsia não poderiam ser associados de forma confiável com a ingestão de cálcio ou vitamina D e frequentemente eram conflitantes. " Alguns pesquisadores afirmam que o IOM foi muito definitivo em suas recomendações e cometeu um erro matemático ao calcular o nível de vitamina D no sangue associado à saúde óssea. Os membros do painel do IOM afirmam que usaram um "procedimento padrão para recomendações dietéticas" e que o relatório se baseia solidamente nos dados. A pesquisa sobre suplementos de vitamina D, incluindo ensaios clínicos em grande escala, continua. Mortalidade, todas as causas Foi descoberto que a suplementação de vitamina D3 leva a um risco reduzido de morte em idosos, mas o efeito não foi considerado pronunciado, ou certo o suficiente, para tornar a ingestão de suplementos recomendável. Outras formas (vitamina D2, alfacalcidol e calcitriol) não parecem ter nenhum efeito benéfico em relação ao risco de morte. Os níveis sanguíneos elevados parecem estar associados a um menor risco de morte, mas não está claro se a suplementação pode resultar neste benefício. Tanto o excesso quanto a deficiência de vitamina D parecem causar funcionamento anormal e envelhecimento prematuro. A relação entre as concentrações séricas de calcifediol e todas as causas de mortalidade é "em forma de U": a mortalidade é elevada em níveis altos e baixos de calcifediol, em relação a níveis moderados. Os danos da vitamina D parecem ocorrer em um nível mais baixo de vitamina D na população negra do que na população branca. Saúde óssea Em geral, nenhuma boa evidência suporta a crença comum de que os suplementos de vitamina D podem ajudar a prevenir a osteoporose. Seu uso geral para a prevenção desta doença em pessoas sem deficiência de vitamina D, portanto, provavelmente não é necessário. Para pessoas mais velhas com osteoporose, tomar vitamina D com cálcio pode ajudar a prevenir fraturas de quadril, mas também aumenta ligeiramente o risco de problemas estomacais e renais. Um estudo descobriu que a suplementação com 800 UI ou mais por dia, em pessoas com mais de 65 anos foi "algo favorável na prevenção de fratura de quadril e fratura não vertebral". O efeito é pequeno ou nenhum para pessoas que vivem de forma independente. Os baixos níveis séricos de vitamina D foram associados a quedas e à baixa densidade mineral óssea. Tomar vitamina D extra, no entanto, não parece alterar o risco. Atletas com deficiência de vitamina D correm um risco maior de fraturas por estresse e/ou grandes rupturas, principalmente aqueles que praticam esportes de contato. O maior benefício com a suplementação é observado em atletas deficientes (níveis séricos de 25 (OH) D <30 ng/mL) ou gravemente deficientes (níveis séricos de 25 (OH) D <25 ng/mL). Diminuições incrementais nos riscos são observadas com aumento das concentrações séricas de 25 (OH) D chegando a 50 ng/mL, sem benefícios adicionais observados em níveis além deste ponto. Por ter encontrado evidências crescentes de benefícios para a saúde óssea, embora não tenha encontrado boas evidências de outros benefícios, a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA exigiu que os fabricantes declarassem a quantidade de vitamina D nos rótulos de informações nutricionais, como "nutrientes de importância para a saúde pública ", desde maio de 2016. Por uma proposta de prorrogação do prazo, alguns fabricantes tiveram até o dia 1 de julho de 2021 para cumprir. Câncer Os suplementos de vitamina D têm sido amplamente comercializados por suas alegadas propriedades anticâncer. Associações foram mostradas em estudos observacionais entre baixos níveis de vitamina D e o risco de desenvolvimento de certos tipos de câncer. Não está claro, entretanto, se a ingestão de vitamina D adicional na dieta ou como suplementos afeta o risco de câncer. Avaliações têm descrito a evidência como sendo "inconsistente, inconclusiva quanto à causalidade e insuficiente para informar as necessidades nutricionais" e "não suficientemente robusta para tirar conclusões". Uma revisão de 2014 descobriu que os suplementos não tiveram efeito significativo no risco de câncer. Outra revisão de 2014 concluiu que a vitamina D3 pode diminuir o risco de morte por câncer (uma morte a menos em 150 pessoas tratadas ao longo de 5 anos), mas foram observadas preocupações com a qualidade dos dados. Havia evidências insuficientes para recomendar suplementos de vitamina D para todas as pessoas com câncer, embora algumas evidências sugerissem que o baixo teor de vitamina D pode estar associado a um pior resultado para alguns tipos de câncer, e que níveis mais elevados de 25-hidroxivitamina D no momento do diagnóstico estavam associados a melhores resultados. Uma revisão sistemática e meta-análise de 2020 em pessoas com câncer colorretal encontrou evidências de um benefício clinicamente significativo da suplementação de vitamina D nos resultados, incluindo a sobrevida, embora a análise tenha limitações. Sistema cardiovascular Tomar suplementos de vitamina D não reduz significativamente o risco de acidente vascular cerebral, doença cerebrovascular, infarto do miocárdio ou doença isquêmica do coração. A suplementação pode não ter efeito sobre a pressão arterial. Sistema imune Doenças infecciosas Em geral, a vitamina D atua ativando o sistema imunológico inato e amortecendo o sistema imunológico adaptativo com efeitos antibacterianos, antivirais e antiinflamatórios. A deficiência da vitamina D tem sido associada ao aumento do risco ou gravidade de infecções virais, incluindo HIV e COVID-19. Os baixos níveis de vitamina D parecem ser um fator de risco para tuberculose e, historicamente, era usada como tratamento. A suplementação de vitamina D em baixas doses (400 a 1000 UI/dia) pode diminuir ligeiramente o risco geral de infecções agudas do trato respiratório. Os benefícios foram encontrados em crianças pequenas e adolescentes (idades entre 1 e 16 anos) e não foram confirmados com doses mais altas (> 1000 UI por dia ou mais). A suplementação de vitamina D reduz substancialmente a taxa de exacerbações moderadas ou graves da DPOC em pessoas com níveis basais de 25 (OH) D abaixo de 25 nmol/L, mas não naquelas com deficiência menos grave. Asma Embora os dados provisórios vinculem os baixos níveis de vitamina D à asma, as evidências que sustentam um efeito benéfico da suplementação nos asmáticos são inconclusivas. Uma revisão descobriu que a suplementação de vitamina D pode reduzir a necessidade de esteroides usados para inibir a frequência de episódios em pessoas com asma leve a moderada, e que a suplementação não teve efeito sobre os sintomas da asma no dia-a-dia. Na prática geral, a suplementação com vitamina D não é recomendada para o tratamento ou prevenção da asma. Doença inflamatória intestinal Os baixos níveis de vitamina D estão associados a duas formas principais de doença inflamatória intestinal humana (DII): doença de Crohn e colite ulcerativa. Uma meta-análise da terapia com vitamina D em pacientes com DII com deficiência de vitamina D mostrou que a suplementação é eficaz na correção dos níveis de vitamina D e está associada a melhorias nos escores de atividade clínica da doença e marcadores bioquímicos. Outras condições Diabetes - Uma revisão sistemática de 2014 concluiu que os estudos disponíveis não mostram evidências de que a suplementação de vitamina D3 tenha um efeito na homeostase da glicose ou na prevenção do diabetes. Um artigo de revisão de 2016 relatou que, embora haja evidências crescentes de que a deficiência de vitamina D pode ser um fator de risco para diabetes, as evidências gerais sobre os níveis de vitamina D e diabetes mellitus são contraditórias, exigindo mais estudos. TDAH - Uma meta-análise de estudos observacionais mostrou que crianças com TDAH têm níveis mais baixos de vitamina D e que havia uma pequena associação entre níveis baixos de vitamina D no momento do nascimento e desenvolvimento posterior de TDAH. Vários pequenos ensaios clínicos randomizados de suplementação de vitamina D indicaram melhora dos sintomas de TDAH, como impulsividade e hiperatividade. Depressão - Os ensaios clínicos de suplementação de vitamina D para sintomas depressivos foram geralmente de baixa qualidade e não mostram nenhum efeito geral, embora a análise de subgrupo tenha mostrado que a suplementação para participantes com sintomas depressivos clinicamente significativos ou transtorno depressivo teve um efeito moderado. Cognição e demência - uma revisão sistemática de estudos clínicos encontrou uma associação entre os baixos níveis de vitamina D com prejuízo cognitivo e um maior risco de desenvolver a doença de Alzheimer. No entanto, concentrações mais baixas de vitamina D também estão associadas à má nutrição e a menos tempo ao ar livre. Portanto, existem explicações alternativas para o aumento do comprometimento cognitivo e, portanto, não foi possível estabelecer uma relação causal direta entre os níveis de vitamina D e a cognição. Gravidez - baixos níveis de vitamina D na gravidez estão associados ao diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e bebês pequenos (para a idade gestacional). Embora a ingestão de suplementos de vitamina D durante a gravidez aumente os níveis de vitamina D no sangue da mãe a termo, a extensão total dos benefícios para a mãe ou para o bebê não está clara. Mulheres grávidas que tomam uma quantidade adequada de vitamina D durante a gestação podem apresentar um risco menor de pré-eclâmpsia e efeitos imunológicos positivos. A suplementação de vitamina D também pode reduzir o risco de diabetes gestacional, bebês menores que o normal e de baixa taxa de crescimento. As mulheres grávidas muitas vezes não tomam a quantidade recomendada de vitamina D. Perda de peso - embora haja a hipótese de que a suplementação de vitamina D pode ser um tratamento eficaz para a obesidade, além da restrição calórica, uma revisão sistemática não encontrou associação de suplementação com peso corporal ou massa gorda. Uma meta-análise de 2016 descobriu que o status de vitamina D circulante melhorou com a perdade peso, indicando que a massa gorda pode estar inversamente associada aos níveis de vitamina D. Alegações de saúde permitidas As agências reguladoras governamentais estipulam para as indústrias de alimentos e suplementos dietéticos certas alegações de saúde como permitidas, conforme declarações na embalagem. Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos auxilia na função normal do sistema imunológico auxilia na resposta inflamatória normal função muscular normal risco reduzido de queda em pessoas com mais de 60 anos Food and Drug Administration (FDA) "Cálcio e vitamina D adequados, como parte de uma dieta bem balanceada, junto com a atividade física, podem reduzir o risco de osteoporose." Health Canada "Cálcio adequado e exercícios regulares podem ajudar a obter ossos fortes em crianças e adolescentes e podem reduzir o risco de osteoporose em adultos mais velhos. Uma ingestão adequada de vitamina D também é necessária." Outras agências possíveis com orientação de reivindicação: Japão FOSHU e Austrália-Nova Zelândia. Ingestão dietética Níveis recomendados Várias instituições propuseram recomendações diferentes para a quantidade de ingestão diária de vitamina D. Elas variam de acordo com a definição precisa, idade, gravidez ou lactantes, e as suposições de extensão feitas em relação à síntese de vitamina D da pele. Conversão: 1 µg (micrograma) = 40 UI (unidades internacionais). Reino Unido O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) recomenda que pessoas com risco de deficiência de vitamina D, bebês amamentados, bebês alimentados com fórmula que tomam menos de 500 ml/dia e crianças de 6 meses a 4 anos, devem tomar suplementos de vitamina D diariamente durante todo o o ano para garantir a ingestão suficiente. Isso inclui pessoas com síntese cutânea limitada de vitamina D, que não costumam ficar ao ar livre, são frágeis, não vivem em casa, vivem em uma casa de repouso ou geralmente usam roupas que cobrem a maior parte da pele, ou com pele escura. Outras pessoas podem obter vitamina D adequada com a exposição ao sol de abril a setembro. O NHS e a Public Health England recomendam que todos, incluindo mulheres grávidas e lactantes, considerem tomar um suplemento diário contendo 10 µg (400 UI) de vitamina D durante o outono e o inverno devido baixa incidência de raios solares para a síntese de vitamina D. Estados Unidos A ingestão dietética de referência para vitamina D emitida em 2010 pelo Institute of Medicine (IoM) (renomeada National Academy of Medicine em 2015), substituiu as recomendações anteriores que eram expressas em termos de ingestão adequada. As recomendações foram formuladas assumindo que o indivíduo não tem síntese cutânea de vitamina D devido à exposição solar inadequada. A ingestão de referência para vitamina D refere-se à ingestão total de alimentos, bebidas e suplementos, e assume que as necessidades de cálcio estão sendo atendidas. O nível de ingestão superior tolerável (UL) é definido como "a ingestão diária média mais alta de um nutriente que é provavelmente não representam risco de efeitos adversos à saúde para quase todas as pessoas na população em geral. " Embora os ULs sejam considerados seguros, as informações sobre os efeitos de longo prazo são incompletas e esses níveis de ingestão não são recomendados para longo prazo consumo. Para fins de rotulagem de alimentos e suplementos dietéticos dos EUA, a quantidade em uma porção é expressa como uma porcentagem do valor diário (% DV). Para fins de rotulagem de vitamina D, 100% do valor diário era de 400 UI (10 μg), mas em 27 de maio de 2016, foi revisado para 800 UI (20 μg) para ficar de acordo com a IDR. A conformidade com os regulamentos de rotulagem atualizados foi exigida até 1º de janeiro de 2020 para fabricantes com US$ 10 milhões ou mais em vendas anuais de alimentos, e em 1º de janeiro de 2021 para fabricantes com menor volume de vendas de alimentos. Uma tabela dos antigos e novos valores diários para adultos é fornecida na Referência Diária Ingestão. Canadá A Health Canada publicou a ingestão dietética recomendada (IDR) e os níveis de ingestão superiores toleráveis de vitamina D em 2012, com base no relatório do Institute of Medicine. Austrália e Nova Zelândia Austrália e Nova Zelândia publicaram valores de referência de nutrientes, incluindo diretrizes para ingestão dietética de vitamina D em 2005. Cerca de um terço dos australianos têm deficiência de vitamina D. União Europeia A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) em 2016 revisou as evidências atuais, estabelecendo que relação entre a concentração sérica de 25 (OH) D e os resultados de saúde musculoesquelética é amplamente variável. Eles consideraram que os requisitos médios e os valores de ingestão de referência da população para a vitamina D não podem ser derivados, e que uma concentração sérica de 25 (OH) D de 50 nmol/L era um valor alvo adequado. Para todas as pessoas com mais de 1 ano de idade, incluindo mulheres grávidas ou amamentando, eles estabelecem uma ingestão adequada de 15 µg/dia (600 UI). A EFSA revisou os níveis seguros de ingestão em 2012, estabelecendo o limite superior tolerável para adultos em 100 μg/dia (4000 UI), uma conclusão semelhante à do IOM. A Agência Alimentar Nacional Sueca recomenda uma ingestão diária de 10 µg (400 UI) de vitamina D3 para crianças e adultos até 75 anos e 20 µg (800 UI) para adultos com 75 anos ou mais. Organizações não governamentais na Europa fizeram suas próprias recomendações. A Sociedade Alemã de Nutrição recomenda 20 µg. A Sociedade Europeia de Menopausa e Andropausa recomenda que mulheres na pós-menopausa consumam 15 µg (600 UI) até os 70 anos e 20 µg (800 UI) a partir dos 71 anos. Esta dose deve ser aumentada para 100 µg (4.000 UI) em algumas pacientes com níveis muito baixos de vitamina D ou em caso de comorbidades. Dieta Embora a vitamina D esteja presente naturalmente em apenas alguns alimentos, é comumente adicionada como uma fortificação em alimentos industrializados. Em alguns países, os alimentos básicos são fortificados artificialmente com vitamina D. Fontes naturais Em geral, a vitamina D3 é encontrada em alimentos de origem animal, especialmente peixes, carnes, vísceras, ovos e laticínios. A vitamina D2 é encontrada em fungos e é produzida por irradiação ultravioleta de ergosterol. O conteúdo de vitamina D2 em cogumelos e Cladina arbuscula, um líquen, aumenta com a exposição à luz ultravioleta e é emulado por lâmpadas ultravioleta industriais para fortificação.O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos relata os conteúdos D2 e D3 combinados em um valor. Fortificação de alimentos Alimentos industrializados fortificados com vitamina D incluem alguns sucos de frutas e bebidas à base de suco de frutas, barras energéticas, bebidas à base de proteína de soja, certos queijos e produtos de queijo, produtos de farinha, fórmulas infantis, muitos cereais matinais e leite. Em 2016 nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA) alterou os regulamentos de aditivos alimentares para fortificação de leite, declarando que os níveis de vitamina D3 não excedem 42 UI de vitamina D por 100 g (400 UI por quarto dos EUA) de leite lácteo, 84 UI de vitamina D2 por 100 g (800 UI por litro) de leites vegetais e 89 UI por 100 g (800 UI por litro) em iogurtes à base de plantas ou em bebidas à base de soja. Leites vegetais são definidos como bebidas à base de soja, amêndoa, arroz, entre outras fontes vegetais, que se apresentam como alternativas ao leite lácteo. Enquanto alguns estudos descobriram que a vitamina D3 aumenta os níveis de 25 (OH) D no sangue mais rapidamente e permanece ativa no corpo por mais tempo, outros afirmam que as fontes de vitamina D2 são igualmente biodisponíveis e eficazes como D3 para aumentar e manter a 25 (OH) D. Preparo da comida O teor de vitamina D em alimentos típicos é reduzido de forma variável com o cozimento. Alimentos cozidos, fritos e assados ​​retiveram de 69 a 89% da vitamina D original. Níveis séricos recomendados As recomendações sobre os níveis séricos recomendados de 25 (OH) D variam entre as autoridades e variam com base em fatores como a idade. Os laboratórios dos EUA geralmente relatam níveis de 25 (OH) D em ng/mL. Outros países costumam usar nmol/L. Um ng/mL é aproximadamente igual a 2,5 nmol/L. Uma revisão de 2014 concluiu que os níveis séricos mais vantajosos para 25 (OH) D para todos os resultados pareciam ser próximos a 30 ng/mL (75 nmol/L). Os níveis ideais de vitamina D ainda são controversos e outra revisão concluiu que intervalos de 30 a 40 ng/mL (75 a 100 nmol/L) deveriam ser recomendados para atletas. Parte da controvérsia se deve ao fato de vários estudos terem encontrado diferenças nos níveis séricos de 25 (OH) D entre os grupos étnicos; estudos apontam para razões genéticas e ambientais por trás dessas variações. A suplementação para atingir esses níveis recomendados pode causar calcificação vascular. Uma meta-análise de 2012 mostrou que o risco de doenças cardiovasculares aumenta quando os níveis sanguíneos de vitamina D são mais baixos em uma faixa de 8 a 24 ng/mL (20 a 60 nmol/L), embora os resultados entre os estudos analisados ​​tenham sido inconsistentes. Em 2011, um comitê do IOM concluiu que um nível sérico de 25 (OH) D de 20 ng/mL (50 nmol/L) é necessário para a saúde óssea e geral. As ingestões dietéticas de referência para vitamina D são escolhidas com uma margem de segurança e 'ultrapassam' o valor sérico pretendido para garantir que os níveis especificados de ingestão alcancem os níveis séricos desejados de 25 (OH) D em quase todas as pessoas. Nenhuma contribuição para o nível sérico de 25 (OH) D é presumida a partir da exposição ao sol e as recomendações são totalmente aplicáveis a pessoas com pele escura ou exposição desprezível à luz solar. O Instituto descobriu que concentrações séricas de 25 (OH) D acima de 30 ng/mL (75 nmol/L) "não estão consistentemente associadas a um benefício aumentado". Níveis séricos de 25 (OH) D acima de 50 ng/mL (125 nmol/L) podem ser motivo de preocupação. No entanto, algumas pessoas com 25 (OH) D sérico entre 30 e 50 ng/mL (75 nmol/L-125 nmol/L) também terão vitamina D. inadequada Excesso A toxicidade da vitamina D é rara. É causada pela suplementação com altas doses de vitamina D, em vez da luz solar. O limite para a toxicidade da vitamina D não foi estabelecido; no entanto, de acordo com algumas pesquisas, o nível de ingestão superior tolerável (UL) é de 4.000 UI/dia para idades de 9 a 71 (100 µg/dia), enquanto outra pesquisa conclui que, em adultos saudáveis, a ingestão prolongada de mais de 50.000 UI/dia (1250 μg) pode produzir toxicidade evidente após vários meses e pode aumentar os níveis séricos de 25-hidroxivitamina D para 150 ng/mL ou mais. Aqueles com certas condições médicas, como hiperparatireoidismo primário, são muito mais sensíveis à vitamina D e desenvolvem hipercalcemia em resposta a qualquer aumento na nutrição de vitamina D, enquanto a hipercalcemia materna durante a gravidez pode aumentar a sensibilidade fetal aos efeitos da vitamina D e levar a uma síndrome de retardo mental e deformidades faciais. A hipercalcemia infantil idiopática é causada por uma mutação do gene CYP24A1, levando a uma redução na degradação da vitamina D. Os bebês que sofrem dessa mutação têm uma sensibilidade aumentada à vitamina D e, em caso de ingestão adicional, um risco de hipercalcemia. O distúrbio pode continuar na idade adulta. Uma revisão publicada em 2015 observou que os efeitos adversos foram relatados apenas em concentrações séricas de 25 (OH) D acima de 200 nmol/L. Casos publicados de toxicidade envolvendo hipercalcemia em que a dose de vitamina D e os níveis de 25-hidroxivitamina D são conhecidos, todos envolvem uma ingestão de ≥40.000 UI (1.000 μg) por dia. Mulheres grávidas ou amamentando devem consultar um médico antes de tomar um suplemento de vitamina D. O FDA aconselhou os fabricantes de suplementos de vitamina D líquidos que os conta-gotas que acompanham esses produtos devem ser marcados de forma clara e precisa para 400 unidades internacionais (1 UI é o equivalente biológico de 25 ng de colecalciferol/ergocalciferol). Além disso, para produtos destinados a bebês, o FDA recomenda que o conta-gotas não tenha mais de 400 UI. Para bebês (do nascimento aos 12 meses), o limite superior tolerável (quantidade máxima que pode ser tolerada sem danos) é estabelecido em 25 μg/dia (1.000 UI). Mil microgramas por dia em bebês produziu toxicidade em um mês. Depois de ser encomendado pelos governos canadense e americano, o Institute of Medicine (IOM) desde 30 de novembro de 2010, aumentou o limite superior tolerável (UL) para 2.500 UI por dia para idades de 1-3 anos, 3.000 UI por dia para idades de 4-8 anos e 4.000 UI por dia para idades de 9-71 + anos (incluindo mulheres grávidas ou lactantes). O calcitriol em si é autorregulado em um ciclo de feedback negativo e também é afetado pelo hormônio da paratireóide, fator de crescimento de fibroblastos 23, citocinas, cálcio e fosfato. Efeitos do excesso A overdose de vitamina D causa hipercalcemia, o que é uma forte indicação de toxicidade da vitamina D - isso pode ser observado com um aumento na micção e sede. Se a hipercalcemia não for tratada, ela resultará em depósitos excessivos de cálcio em tecidos moles e órgãos como rins, fígado e coração, resultando em dor e danos aos órgãos. Os principais sintomas da overdose de vitamina D são hipercalcemia, incluindo anorexia, náuseas e vômitos. Estes podem ser seguidos por poliúria, polidipsia, fraqueza, insônia, nervosismo, prurido e, em última instância, insuficiência renal. Além disso, podem ocorrer proteinúria, cilindros urinários, azotemia e calcificação metastática (especialmente nos rins). Outros sintomas de toxicidade da vitamina D incluem retardo mental em crianças pequenas, crescimento e formação óssea anormal, diarréia, irritabilidade, perda de peso e depressão severa. A toxicidade da vitamina D é tratada interrompendo a suplementação de vitamina D e restringindo a ingestão de cálcio. A lesão renal pode ser irreversível. A exposição à luz solar por longos períodos de tempo normalmente não causa toxicidade pela vitamina D. As concentrações de precursores de vitamina D produzidos na pele atingem um equilíbrio e qualquer vitamina D adicional produzida é degradada. Biossíntese A síntese da vitamina D na natureza depende da presença de radiação ultravioleta e subsequente ativação no fígado e nos rins. Muitos animais sintetizam vitamina D3 a partir do 7-desidrocolesterol e muitos fungos sintetizam vitamina D2 a partir do ergosterol. Fotoquímica A transformação que converte o 7-desidrocolesterol em vitamina D3 ocorre em duas etapas. Primeiro, o 7-desidrocolesterol é fotolisado pela luz ultravioleta em uma reação eletrocíclica de abertura do anel conrotatória de 6 elétrons; o produto é a pré-vitamina D3. Em segundo lugar, a pré-vitamina D3 se isomeriza espontaneamente em vitamina D3 (colecalciferol) em um desvio de hidreto sigmatrópico [1,7] antarafacial. À temperatura ambiente, a transformação da pré-vitamina D3 em vitamina D3 em um solvente orgânico leva cerca de 12 dias para ser concluída. A conversão da pré-vitamina D3 em vitamina D3 na pele é cerca de 10 vezes mais rápida do que em um solvente orgânico. A conversão de ergosterol em vitamina D2 segue um procedimento semelhante, formando a pré-vitamina D2 por fotólise, que se isomeriza em vitamina D2 (ergocalciferol). A transformação da pré-vitamina D2 em vitamina D2 em metanol tem uma taxa comparável à da pré-vitamina D3. O processo é mais rápido em cogumelos de botão brancos. Síntese na pele A vitamina D3 é produzida fotoquimicamente a partir do 7-desidrocolesterol da pele da maioria dos animais vertebrados, incluindo humanos. O precursor da vitamina D3, 7-desidrocolesterol é produzido em quantidades relativamente grandes. O 7-desidrocolesterol reage com a luz UVB em comprimentos de onda de 290 a 315 nm. Esses comprimentos de onda estão presentes na luz solar, bem como na luz emitida pelas lâmpadas UV em câmaras de bronzeamento (que produzem ultravioleta principalmente no espectro UVA, mas normalmente produzem 4% a 10% das emissões totais de UV como UVB). A exposição à luz através das janelas é insuficiente porque o vidro bloqueia quase completamente a luz UVB. Quantidades adequadas de vitamina D podem ser produzidas com exposição moderada ao sol no rosto, braços e pernas (para aqueles com menos melanina), em média 5 a 30 minutos duas vezes por semana, ou aproximadamente 25% do tempo para queimaduras solares mínimas. Quanto mais escura a pele e mais fraca a luz do sol, mais minutos de exposição são necessários. A overdose de vitamina D é impossível devido à exposição aos raios ultravioleta: a pele atinge um equilíbrio onde a vitamina se degrada tão rápido quanto é criada. A pele consiste em duas camadas primárias: a camada interna, chamada derme, e a epiderme externa, mais fina. A vitamina D é produzida nos queratinócitos de dois estratos mais internos da epiderme, o estrato basal e o estrato espinhoso, que também são capazes de produzir calcitriol e expressar o VDR. Evolução A vitamina D pode ser sintetizada apenas por um processo fotoquímico. O fitoplâncton do oceano (como o coccolitóforo e a Emiliania huxleyi) fotossintetiza a vitamina D há mais de 500 milhões de anos. Vertebrados primitivos no oceano podiam absorver cálcio do oceano em seus esqueletos e comer plâncton rico em vitamina D. Os vertebrados terrestres precisavam de outra fonte de vitamina D além das plantas para terem seus esqueletos calcificados. Eles tiveram que ingeri-lo ou serem expostos à luz solar para fotossintetizá-lo em sua pele. Os vertebrados terrestres fotossintetizam a vitamina D há mais de 350 milhões de anos. Em pássaros e mamíferos peludos, os pelos ou penas impedem que os raios ultravioleta atinjam a pele. Em vez disso, a vitamina D é criada a partir de secreções oleosas da pele depositadas nas penas ou pelos e é obtida por via oral durante a limpeza. No entanto, alguns animais, como o rato-toupeira-pelado, são naturalmente deficientes em colecalciferol, pois os níveis séricos de vitamina D 25-OH são indetectáveis. Cães e gatos são praticamente incapazes de síntese de vitamina D devido à alta atividade da 7-desidrocolesterol redutase, mas eles a obtêm de presas. Síntese industrial A vitamina D3 (colecalciferol) é produzida industrialmente pela exposição do 7-desidrocolesterol à luz UVB, seguido de purificação. O 7-desidrocolesterol é uma substância natural presente nos órgãos dos peixes, principalmente no fígado, ou na gordura da lã (lanolina) das ovelhas. A vitamina D2(ergocalciferol) é produzida de forma semelhante, usando ergosterol de levedura ou cogumelos como matéria-prima. Mecanismo de ação Ativação metabólica A vitamina D é transportada pela corrente sanguínea para o fígado, onde é convertida no pró-hormônio calcifediol. O calcifediol circulante pode então ser convertido em calcitriol, a forma biologicamente ativa da vitamina D, nos rins. Quer seja produzida na pele ou ingerida, a vitamina D é hidroxilada no fígado na posição 25 (canto superior direito da molécula) para formar 25-hidroxicolecalciferol (calcifediol ou 25 (OH) D). Essa reação é catalisada pela enzima microssomal vitamina D 25-hidroxilase, produto do gene humano CYP2R1, e expressa pelos hepatócitos. Uma vez feito, o produto é liberado no plasma, onde é ligado a uma proteína transportadora α-globulina chamada proteína de ligação à vitamina D. O calcifediol é transportado para os túbulos proximais dos rins, onde é hidroxilado na posição 1-α (parte inferior direita da molécula) para formar o calcitriol (1,25-diidroxicolecalciferol, 1,25 (OH) 2D). A conversão de calcifediol em calcitriol é catalisada pela enzima 25-hidroxivitamina D3 1-alfa-hidroxilase, que é o produto do gene humano CYP27B1. A atividade do CYP27B1 é aumentada pelo hormônio da paratireoide e também pelo baixo cálcio ou fosfato. Após a etapa final de conversão no rim, o calcitriol é liberado na circulação. Ao se ligar à proteína de ligação à vitamina D, o calcitriol é transportado por todo o corpo, incluindo os órgãos-alvo clássicos do intestino, rim e osso. O calcitriol é o ligante natural mais potente do receptor da vitamina D, que medeia a maioria das ações fisiológicas da vitamina D. Além dos rins, o calcitriol também é sintetizado por outras células, incluindo monócitos-macrófagos no sistema imunológico. Quando sintetizado por monócitos-macrófagos, o calcitriol atua localmente como uma citocina, modulando as defesas do corpo contra invasores microbianos ao estimular o sistema imunológico inato. Inativação A atividade do calcifediol e do calcitriol pode ser reduzida por hidroxilação na posição 24 pela vitamina D3 24-hidroxilase, formando secalciferol e calcitetrol, respectivamente. Diferença entre substratos A vitamina D2(ergocalciferol) e a vitamina D3(colecalciferol) compartilham um mecanismo de ação semelhante ao descrito acima. Os metabólitos produzidos pela vitamina D2 às vezes são nomeados com um prefixo er- ou ergo para diferenciá-los dos equivalentes baseados em D3. Os metabólitos produzidos a partir da vitamina D2 tendem a se ligar menos à proteína de ligação à vitamina D. É questionado se esta diferença leva a uma meia-vida mais curta A vitamina D3 pode ser alternativamente hidroxilada em calcifediol pelo esterol 27-hidroxilase (CYP27A1), mas a vitamina D2 não. O ergocalciferol pode ser diretamente hidroxilado na posição 24 pelo CYP27A1. Essa hidroxilação também leva a um maior grau de inativação: a atividade do calcitriol diminui para 60% do original após a 24-hidroxilação, enquanto o ercalcitriol sofre uma diminuição de 10 vezes na atividade na conversão em ercalcitetrol. Mecanismos intracelulares O calcitriol entra na célula-alvo e se liga ao receptor da vitamina D no citoplasma. Esse receptor ativado entra no núcleo e se liga aos elementos de resposta à vitamina D (VDRE), que são sequências de DNA específicas dos genes. A transcrição desses genes é estimulada e produz maiores níveis das proteínas que medeiam os efeitos da vitamina D. História Os pesquisadores americanos Elmer McCollum e Marguerite Davis em 1914 descobriram uma substância no óleo de fígado de bacalhau que mais tarde foi chamada de "vitamina A". O médico britânico Edward Mellanby notou que cães alimentados com óleo de fígado de bacalhau não desenvolveram raquitismo e concluiu que a vitamina A, ou um fator intimamente associado, pode prevenir a doença. Em 1922, Elmer McCollum testou óleo de fígado de bacalhau modificado, no qual a vitamina A havia sido destruída. O óleo modificado curou os cães doentes, então McCollum concluiu que o fator do óleo de fígado de bacalhau, que curava o raquitismo, era diferente da vitamina A. Ele a chamou de vitamina D porque foi a quarta vitamina a ser nomeada. Não se percebeu inicialmente que, ao contrário de outras vitaminas, a vitamina D pode ser sintetizada por humanos por meio da exposição à luz ultravioleta. Em 1925, foi estabelecido que quando o 7-deidrocolesterol é irradiado com luz, uma forma de vitamina solúvel em gordura é produzida (agora conhecida como D3). Alfred Fabian Hess afirmou: "Luz é igual a vitamina D." Adolf Windaus, da Universidade de Göttingen, na Alemanha, recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1928 por seu trabalho sobre a constituição dos esteróis e sua conexão com as vitaminas. Em 1929, um grupo do NIMR em Hampstead, Londres, trabalhava na estrutura da vitamina D, que ainda era desconhecida, assim como na estrutura dos esteroides. Realizou-se uma reunião com J.B.S. Haldane, J.D. Bernal e Dorothy Crowfoot para discutir possíveis estruturas, que contribuíram para reunir uma equipe. A cristalografia de raios X demonstrou que as moléculas de esterol eram planas, não como proposto pela equipe alemã liderada por Windaus. Em 1932, Otto Rosenheim e Harold King publicaram um artigo apresentando estruturas para esteróis e ácidos biliares que encontraram aceitação imediata. A colaboração acadêmica informal entre os membros da equipe Robert Benedict Bourdillon, Otto Rosenheim, Harold King e Kenneth Callow foi muito produtiva e levou ao isolamento e caracterização da vitamina D. Nesse momento, a política do Conselho de Pesquisa Médica era não patentear descobertas, acreditando que os resultados da pesquisa médica devem ser abertos a todos. Na década de 1930, Windaus esclareceu ainda mais a estrutura química da vitamina D. Em 1923, o bioquímico americano Harry Steenbock, da Universidade de Wisconsin, demonstrou que a irradiação por luz ultravioleta aumentava o conteúdo de vitamina D dos alimentos e outros materiais orgânicos. Depois de irradiar comida de roedores, Steenbock descobriu que os roedores estavam curados do raquitismo. A deficiência de vitamina D é uma causa conhecida de raquitismo. Usando US$300 do próprio dinheiro, Steenbock patenteou sua invenção. Sua técnica de irradiação foi usada para alimentos, principalmente para o leite. Quando sua patente expirou em 1945, o raquitismo já havia sido eliminado nos Estados Unidos. Em 1969, após estudar fragmentos nucleares de células intestinais, uma proteína de ligação específica para a vitamina D, chamada de receptor de vitamina D, foi identificada por Mark Haussler e Tony Norman. Entre 1971 e 1972, foi descoberto o metabolismo posterior da vitamina D em formas ativas. No fígado, a vitamina D foi convertida em calcifediol. O calcifediol é então convertido pelos rins em calcitriol, a forma biologicamente ativa da vitamina D. O calcitriol circula como um hormônio no sangue, regulando a concentração de calcium e fosfato na corrente sanguínea e promovendo o crescimento saudável e a remodelação óssea. Os metabólitos da vitamina D, calcifediol e calcitriol, foram identificados por equipes concorrentes lideradas por Michael F. Holick no laboratório de Hector DeLuca e por Tony Norman e colegas. Pesquisas Há evidências conflitantes sobre os benefícios das intervenções com vitamina D, uma visão supostamente uma ingestão de 4.000 a 12.000 UI/dia da exposição ao sol com níveis séricos concomitantes de 25-hidroxivitamina D de 40 a 80 ng/mL, enquanto outra visão é que o soro concentrações acima de 50 ng/mL não são plausíveis. Os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos para Suplementos Alimentares estabeleceram uma Iniciativa Vitamina D em 2014 para rastrear pesquisas atuais e fornecer educação aos consumidores. Em sua atualização de 2020, foi reconhecido que um crescente corpo de pesquisas sugere que a vitamina D pode desempenhar algum papel na prevenção e tratamento de diabetes tipos 1 e 2, intolerância à glicose, hipertensão, esclerose múltipla e outras condições médicas. No entanto, concluiu-se que as evidências disponíveis eram inadequadas ou muito contraditórias para confirmar a eficácia da vitamina D nessas condições, exceto pelos resultados mais positivos sobre a saúde óssea. Alguns estudos preliminares relacionam os baixos níveis de vitamina D com doenças mais tarde na vida. Uma meta-análise encontrou uma diminuição na mortalidade em pessoas idosas. Outra meta-análise cobrindo mais de 350.000 pessoas concluiu que a suplementação de vitamina D em indivíduos residentes na comunidade não selecionados não reduz os resultados esqueléticos (fratura total) ou não esqueléticos (infarto do miocárdio, doença isquêmica do coração, acidente vascular cerebral, doença cerebrovascular, câncer) em mais de 15%, e que novos ensaios de pesquisa com desenho semelhante são improváveis ​​de alterar essas conclusões. Uma meta-análise de 2019 descobriu que um pequeno aumento no risco de acidente vascular cerebral quando suplementos de calcium foram adicionados à vitamina D. As evidências de 2013 são insuficientes para determinar se a vitamina D afeta o risco de câncer. COVID-19 A deficiência de vitamina D demonstrou aumentar potencialmente o risco de infecções respiratórias graves. Isso causou um interesse renovado por esse potencial em 2020 durante a pandemia COVID-19. Diversas revisões sistemáticas e metanálises de múltiplos estudos descreveram as associações da deficiência de vitamina D com resultados adversos no COVID-19. Um descobriu que, embora a deficiência não estivesse associada a uma maior probabilidade de se infectar com COVID-19, havia associações significativas entre a deficiência ou insuficiência de vitamina D com doença mais grave, incluindo aumentos nas taxas de hospitalização e mortalidade em cerca de 80%. Duas outras meta-análises de cerca de 40 estudos mostraram que o risco de infecção era maior em pessoas com deficiência de vitamina D. O grupo com deficiência de vitamina D teve cerca de duas vezes o risco de doença com maior gravidade e, em algumas análises, uma associação significativa com maiores taxas de mortalidade. Outro, revisando 31 estudos, relatou que pacientes com COVID-19 tendem a ter níveis mais baixos de 25 (OH) D do que indivíduos saudáveis, mas afirmou que a tendência de associações com desfechos de saúde foi limitada pela baixa qualidade dos estudos e pela possibilidade de mecanismos de causalidade reversa. Em julho de 2020, os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA encontraram evidências insuficientes para recomendar a favor ou contra o uso da suplementação de vitamina D para prevenir ou tratar COVID-19. O Instituto Nacional para Excelência em Saúde e Cuidados (NICE) do Reino Unido não recomenda oferecer um suplemento de vitamina D às pessoas apenas para prevenir ou tratar COVID-19. Ambas as organizações incluíram recomendações para continuar as recomendações estabelecidas anteriormente sobre a suplementação de vitamina D por outros motivos, como saúde óssea e muscular, conforme aplicável. Ambas as organizações observaram que mais pessoas podem precisar de suplementação devido à menor quantidade de exposição ao sol durante a pandemia. A principal complicação da COVID-19 é a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), que pode ser agravada pela deficiência de vitamina D, uma associação que não é específica para infecções por coronavírus. Uma série de ensaios em diferentes países estão em andamento ou foram publicados, observando o uso da vitamina D e seus metabólitos, como o calcifediol, na prevenção e no tratamento de infecções por SARS-CoV-2. Uma meta-análise de três estudos sobre o efeito da suplementação oral de vitamina D ou calcifediol indicou uma taxa de admissão na unidade de terapia intensiva (UTI) mais baixa (odds ratio: 0,36) em comparação com aqueles sem suplementação, mas sem uma mudança na mortalidade. Uma revisão da Cochrane, também de três estudos, concluiu que as evidências para a eficácia da suplementação de vitamina D para o tratamento de COVID-19 são muito incertas. Eles descobriram que havia uma heterogeneidade clínica e metodológica substancial nos três estudos incluídos, principalmente por causa das diferentes estratégias de suplementação, formulações de vitamina D (uma usando calcifediol), estado de pré-tratamento e resultados relatados. Outra meta-análise afirmou que o uso de altas doses de vitamina D em pacientes com COVID-19 não é baseado em evidências sólidas, embora a suplementação de calcifediol possa ter um efeito protetor nas admissões em UTI. Leitura adicional NIH vitamina D Fact Sheet for Health Professionals from the U.S. National Institutes of Health Ligações externas Vitamina D Secosteroides Hormônios
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Vila do Carvalho é uma freguesia portuguesa do município da Covilhã, a norte da sede de concelho, com 9,93 km² de área e 1 741 habitantes (2011). A sua densidade demográfica é de 175,3 hab/km². Foi elevada à categoria de vila no dia 24 de Agosto de 1989. Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Cantar-Galo, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Cantar-Galo e Vila do Carvalho da qual é a sede. População Nos censos até 1991 aparece designada por Aldeia do Carvalho Com lugares desta freguesia foi criada, pela Lei nº 24/97, de 12 de Julho, a freguesia de Canhoso (Fonte: INE) Geografia Localizada na parte norte do concelho da Covilhã,na encosta da Serra da Estrela, faz fronteira com as freguesias de Cortes do Meio (a Oeste), Cantar Galo (a Sul), Teixoso (a Nordeste), Canhoso (a Este), Verdelhos (a Norte),distando 4 quilómetros da sede de concelho, com S. Pedro (no extremo Noroeste), no concelho de Manteigas. História Seguindo-se por uma estrada denominada por "varandim mágico", de onde se desfruta de uma bela vista panorâmica, localizamos a antiga povoação do Carvalho, na margem direita da ribeira do mesmo nome. Vila do Carvalho dista 4 quilómetros da sede de concelho. Denominada inicialmente por Aldeia do Carvalho da qual faziam em grande parte, o território das recém formadas freguesias de Canhoso e Cantar Galo, sendo elevada à categoria de vila a 24 de Agosto de 1989. É composta pelos seguintes lugares: Acinzas, Barreira, Barroca, Cabeço Gordo, Calva, Castinçal, Lameiro da Mouta, Perdigueiros, Portais, Portela, Pouso, Prazo, Rego da Água, S. Domingos, Trapas, Vale de Candeias e Beringueira. Sobre a origem etimológica do nome da localidade registam-se duas versões. Uma, considera que o nome advém da proliferação na povoação de vários carvalhos; outra, esclarece que no local onde os carvalhos teriam existido em abundância, um carvalho notável se teria destacado em relação aos outros, dando o nome à primitiva aldeia. Orago Tem por orago Nossa Senhora da Conceição, padroeira do Reino, nas cortes celebradas em Lisboa no ano de 1646 declarou el-rei D. João IV que tomava a Virgem Nossa Senhora da Conceição por padroeira do Reino de Portugal, prometendo-lhe em seu nome, e dos seus sucessores, o tributo anual de 50 cruzados de ouro. Património cultural e edificado Igreja de Nossa Senhora da Conceição (matriz) Memorial da Expedição da Sociedade de Geografia à Serra da Estrela, presidida por Hermenegildo Carlos de Brito Capello (capitão tenente da armada real, explorador geógrafo) e pelo Dr. José Thomás de Sousa Martins (professor da escola medico-cirúrgica de Lisboa), em 1881. Lugar da Vila de Mouros Pena (sítio da Fraga da Pena) Lapa das Cachopas Poio dos Corvos Varandim Mágico Locais de interesse turístico Vila do Carvalho possui grande parte do seu território dentro dos limites do Parque Natural da Serra da Estrela, tendo por isso vários pontos de interesse naturais, como Vila de Mouros, Fraga da Pena, Lapa das Cachopas, Poio dos Corvos, Picoto, Aguilhão. Feira Semanal (Sexta-feira) Festas e Romarias Festa de Aniversário de Elevação a Vila (Julho), Festa dos Púcaros (1º Domingo de Agosto), São Domingos (1º Domingo de Setembro), Nossa Senhora do Rosário (1º Domingo de Outubro), Nossa Senhora da Conceição (8 de Dezembro), Celebração do Natal – Tradicional Madeiro (24 de Dezembro). Artesanato Fabrico de tamancos e miniaturas em madeira. Jogos tradicionais Jogo da malha, o Carrabaço, Pau do cebo, Corrida dos Púcaros. Gastronomia Cabrito no forno, Caldudo, Filhós, Papas de carolo, Arroz doce e Bolo de azeite. Ligações externas
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Imaculada Conceição — dogma católico Topônimos Brasil Conceição (Paraíba) — município Conceição (Itapetininga) — distrito no estado de São Paulo Lagoa da Conceição — lagoa na Ilha de Santa Catarina Portugal Freguesias Conceição (Horta) Conceição (Ourique) Conceição (Peniche) Conceição (Ribeira Grande) Conceição de Tavira Ex-freguesias Conceição (Covilhã) Conceição (Faro) Conceição (Vila Viçosa) Desambiguações de topônimos
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Paul é uma vila e freguesia portuguesa do município da Covilhã, com 23,99 km² de área{{citar web|url= http://www.dgterritorio.pt/ficheiros/cadastro/caop/caop_download/caop_2013_0/areasfregmundistcaop2013_2 |título= Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013 |publicado= IGP Instituto Geográfico Português|acessodata= 10 de dezembro de 2013|notas= descarrega ficheiro zip/Excel|arquivourl= https://web.archive.org/web/20131209063645/http://www.dgterritorio.pt/static/repository/2013-11/2013-11-07143457_b511271f-54fe-4d21-9657-24580e9b7023$$DB4AC44F-9104-4FB9-B0B8-BD39C56FD1F3$$43EEE1F5-5E5A-4946-B458-BADF684B3C55$$file$$pt$$1.zip|arquivodata= 2013-12-09|urlmorta= yes}} e 1363 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . Em 1989 foi elevada à categoria de vila. Demografia A população registada nos censos foi: História A 19 km da sede de município, na vertente sul da Serra da Estrela, o Paul é uma das mais históricas e tradicionais freguesias do município da Covilhã e de Portugal. Situa-se na margem esquerda da ribeira da Caia, afluente do rio Zêzere que muito contribui para a fertilidade das suas terras. É constituída pelos lugares de Paul e de Taliscas. O Paul, apesar de ser recente como aglomerado populacional, a sua primeira referência conhecida é de 1615, e apresenta características que permitem concluir da presença humana na região desde há muitos séculos. É assim no que se refere à presença dos fenícios, gregos, romanos e árabes. Em relação à presença dos primeiros (5000 - 4000 a.C.) esta pode observar-se através das espécies florestais por eles introduzidas, como é o caso da oliveira e da videira, espécies estas que predominam ainda hoje na paisagem do Paul. No que se refere aos gregos, estes foram os introdutores dos muros de sustentação de terras, os socalcos, e que no Paul têm o nome de batréus. Os romanos marcaram a sua presença por aquilo que ainda hoje é único na região, ou seja, os moinhos de água, de que a referência mais antiga data de 1327. Lembramos que eles eram peritos na construção de barragens e canais de saneamento do solo. Por fim e no que se refere ao legado árabe, temos como testemunho os açudes locais e o testemunho de lendas narradas na zona. Encontra-se outra referência ao Paul num documento de 15 de Setembro de 1615, em que "o Luguar do paúl tem huma freigueizia da Invocam de nosa Senhora danunciaçam que tera çincoenta freiguezes pouco, mais ou menos E nele serve hum juiz hum procurador e hum escrivam no qual não tem o conçelho mais que huma coutada que se arenda alguns annos E estes presente esta arendada En trezentos e tantos reis e asim tem as coimas em que sua magestade tem terça E não tem outra couza". No arquivo da Torre do Tombo, volume 28, documento 95, folha 605 do Dicionário Geográfico, encontra-se um documento datado de 1753 que diz o seguinte: "Fica este lugar do Paul situado na província da Beira Baixa no Bispado da Guarda, termida vila da Govilham e distante da Serra da Estrela para o Sul a pouco mais de uma légoa. O nome de Paul proveio de uns pauis, ou pântanos que se situavam junto ao povo, onde existiam prados. Este povo era um priorado real, estando livre de qualquer tributo, pensão ou senhorio, reconhecendo somente por senhor e donstário o muito alto e soberano Senhor Rei de Portugal, a quem somente pagava os seus tributos ou direitos (…)". O património arqueológico conhecido da vila do Paul tem como herança a presença de um importante legado de instrumentos ligados à actividade da panificação e moagem tradicional. Arquitectura tradicional O Paul é uma vila que apresenta características singulares no seu património arquitectónico, visto no passado a construção de habitações e não só, ser feita de materiais existentes na própria região como sejam os calhaus rolados do rio, "bolas", o granito, o xisto, o barro vermelho, a madeira (castanho e pinho) e a telha portuguesa ou de canudo. Outra característica destas habitações era a não existência de chaminés, visto os fumos saírem directamente pelo telhado e usados também para secar os enchidos. Património edificado Na vila do Paul destacam-se alguns monumentos não só pelo seu cariz histórico e antiguidade, mas também pela sua majestosidade e magnitude. A Igreja Matriz de Paúl, com características barroca, apresenta o seu interior riquíssimo, possuindo um apainelamento, com belo espécimen de pintura da arte italiana, invocando Nossa Senhora da Anunciação, orago da mesma igreja e freguesia. É considerada por especialistas o maior quadro pintado existente em Portugal. Dos seus cinco altares evidenciam-se três em bela talha dourada com fino ornamento, assim como as belas e antigas imagens da liturgia cristã. O governo de Portugal considerou a igreja monumento de interessa público na portaria 550/2014 de 4 de Julho. Aquando das Invasões Francesas, diz a promessa que, se o Paul não sofresse qualquer dano, construiriam uma ermida no cimo do Monte da Fonte Santa e nos tempos vindouros durante o priorado do padre José Santiago incentivou-se a população para a criação de uma comissão para a realização da grande obra que teria como resultado o importante Santuário em honra da Nossa Senhora das Dores. Integra o conjunto um Centro Apostólico com grande capacidade para formação espiritual, pastoral e sociocultural. Este santuário, construído no ano de 1954, é considerado um dos mais belos de Portugal e sendo um local de peregrinação. A Casa Típica do Paul (Casa-Museu do Paúl) que representa o símbolo vivo da arquitectura tradicional e o modus vivendi'' do espaço doméstico tradicional é em parte, um museu aberto a visitas e um lugar de exposição/venda de produtos tradicionais (mel, broa, etc.). Os moinhos e os fornos comunitários constituem um importante legado de instrumentos ligados a actividade da panificação e da moagem tradicional. A localização de moinhos junto da ribeira Caia, alguns com casa de moleiro e com cinco a seis pedras de moagem, formam um belíssimo quadro da presença humana na rica paisagem natural existente na freguesia do Paul. Ponte do Paúl Património cultural edificado Parque de Merendas do Santuário de Nossa Senhora das Dores Parques de Merendas na Ribeira do Caia Parque da Pinha, Erva Bonita, Piscina Natural e Pedra da Sola Parque Infantil na Escola Primária do Paul Parque Infantil do Largo do Mercado Património natural A ribeira Caia nasce na Serra da Estrela, tem como afluentes as ribeira das Cortes, de Unhais da Serra, da Goia e da Erada e vai juntar-se ao rio Zêzere na freguesia do Ourondo. Esta ribeira beneficia de inúmeros açudes, de um sistema de regadio complexo, de espelhos de água e poços límpidos, de parques de merendas, espaços de lazer e de um dique na Erva Bonita (junto à vila) para utilização dos visitantes na época de veraneio. O vale do Paul, rico em recursos hídricos, está localizado no sopé da Serra da Estrela, cujo acesso é possível por alguns percursos pedestres. Outros locais de interesse turístico Turismo ecológico, moinhos da ribeira, paisagens naturais, ribeira com zona piscatória e praia fluvial. Atividades económicas Agricultura, confeções, truticultura, restauração, construção civil, indústria de reparação de automóveis, granitos, alumínios e comércio. Feiras: Feira de São José (19 de Março), mercado mensal (1ªs quartas-feiras de cada mês) e Santa Bebiana (final Novembro) Festas e romarias: Romaria da Nossa Senhora das Dores, Festa do Espírito Santo, Festa de Nossa Senhora da Anunciação e Festa da Vila. Gastronomia Sopa de feijão, sarrabulho, enchidos, sevã, trutas "à moda do Paul", chanfana, cabrito assado, panela de feijão, broa, migas, caldudo, arroz doce, filhós, papas doces de milho, papas de azeite de milho e bolos de leite. Artesanato Mantas de Ourelos Colectividades Casa do Povo do Paul, onde se encontra o Rancho Folclórico, o Grupo de Bombos, o Grupo de Adufeiras e o Grupo de Danças e Cantares do Paul Grupo Etnográfico e Convívio de Idosos do Centro Paroquial de Assistência Nossa Senhora das Dores Associação "Paul Cultural Desportivo" ` Corpo Nacional de Escuteiros - Grupo 506 Associação Desportiva e Cultural Paulense - Banda Filarmónica do Paul Associação Paul Mais Jovem Associação de Caçadores e Pescadores do Paul Associação de Produtores Florestais Núcleo do Sporting Clube de Portugal do Paul Casa do Sport Lisboa e Benfica do Paul Casa da Cultura José Marmelo e Silva (Biblioteca) 4ª Secção do Paul dos Bombeiros Voluntários da Covilhã Etnografia A etnografia do Paul está ligada à agricultura, à vida quotidiana ligada à árdua actividade do campo expressa em canções onde predominam os motivos de trabalho e amor. Os adufes e bombos, usados pelos ranchos folclóricos da região, foram recolhidos no Paul em 1938; os adufes são instrumentos típicos antigos feitos à mão na região. Os bombos, feitos no Paul, são feitos de pele de cabra, curtida, a qual ao passar do tempo vai ficando fina e rebenta com o uso. A substituição da pele dos bombos é feita pelos tocadores dos instrumentos. Geografia A Vila do Paul encontra-se na região da Beira Interior de Portugal, na Cova da Beira (Beira Baixa). É uma freguesia do município da Covilhã e do distrito de Castelo Branco. O Paul está a 40ºN de Latitude e a 7ºO de Longitude, a Sul da Serra da Estrela tendo, assim, uma magnífica paisagem. Clima O clima é quente e temperado no Paul. No Paul o verão tem muito menos pluviosidade que no inverno. O clima é classificado como Csa de acordo com a Köppen e Geiger. Devido à sua localização geográfica, o Paul tem um clima mediterrânico continentalizado, cujas temperaturas médias variam entre os 11 °C em Janeiro e os 30 °C em julho e agosto, embora os termometros no dia mais frio do ano possam baixar a alguns graus Celsius negativos, e no dia mais quente do ano possam subir bastante. Os Verões são moderadamente quentes e secos, quando raramente ocorre precipitação, já os invernos são razoavelmente frios e chuvosos em muitos dias. As primaveras são amenas no seu início e mais quentes a partir de meados e finais da estação. Vilas de Portugal Freguesias da Covilhã
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Sarzedo foi uma freguesia portuguesa do município da Covilhã, com 11,07 km² de área e 130 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 11,7 hab/km². Foi sede de um pequeno município extinto em 1836. Era composto apenas por uma freguesia e tinha, em 1801, 430 habitantes. Esteve incorporado no concelho de Valhelhas entre 1836 e 1855. Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Teixoso, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Teixoso e Sarzedo. População Património Igreja de Nossa Senhora da Conceição (matriz) Capelas de Nossa Senhora das Preces e do Espírito Santo Torre Chafariz Miradouro Vestígios castrejos do Mato da Atalaia Antigas freguesias da Covilhã Antigas freguesias de Valhelhas Antigos municípios do distrito de Castelo Branco
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Nossa Senhora da Graça dos Degolados é uma freguesia portuguesa do município de Campo Maior, com 35,75 km² de área e 646 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . Demografia Nota: No censo de 1864 figura Degolados e de 1878 a 1930 designa-se por Degolados (Nossa Senhora da Graça). Nos censos de 1864 a 1920 fazia parte do concelho de Arronches, passando para o actual concelho pelo decreto nº 12.758, de 06/12/1926. Por este mesmo decreto foram desanexados lugares desta freguesia e incluídos na de S. Bartolomeu, que foi extinta pelo decreto lei nº 27.424, de 31/12/1936, e incorporada na freguesia de Assunção, do concelho de Arronches. Pelo decreto lei nº 27.424, de 31/12/1936, passou a ter a atual designação. (Fonte: INE) A população registada nos censos foi: História Segundo reza a história, o surgimento do nome de Degolados está associado a um “Ribeiro de Degolados” (atualmente Ribeiro das Hortas). As primeiras casas A primeira casa a construir-se, calcula-se que tenha sido no início do século XVI; registos de 1538, dão conta da existência de um monte, que dava por seu nome “Herdade de Degolados”; em 1591 surge o primeiro aglomerado de casas e a consequente fixação de moradores. Começou a ser reconhecida instituição autónoma no século XVII pertencente então, ao concelho de Arronches. Entre 1640-1668, passou por grandes obstáculos, a região do nordeste alentejano foi duramente castigada, em consequência da Guerra da Restauração; atingiu fortemente as vizinhas povoações amuralhadas e muito mais foram os danos nos pequenos lugares e herdades indefesas espalhadas pela área fronteiriça, como é o caso de Degolados. Em 1700 reinicia-se um processo de crescimento. Em 1758 já existiam 42 fogos e cerca de 170-180 habitantes, sendo a maior parte dos residentes naturais de outras povoações. A partir desta data, fruto da necessidade de reparar as lavouras devastadas pela guerra, e a necessidade de repovoar a região fronteiriça abandonada por grande parte dos seus habitantes durante o conflito de quase trinta anos, famílias vindas de outras regiões do país (oriundas de Campo Maior, Ouguela, S. Vicente, Elvas, Arronches, Mosteiros, Fortios, Albuquerque, Castelo de Vide e inclusive pertencentes ao distrito de Castelo Branco e Viseu), fixaram-se em Degolados. Indivíduos identificados como moradores de Degolados, com parte substancial a residir nas herdades situadas na área da freguesia, empregados nos trabalhos braçais da agricultura, a troco de míseros proveitos, nos grandes latifúndios. Os “ratinhos”, vindos das regiões da Beira Interior, vinham a título temporário para as actividades sazonais da agricultura (apanha da azeitona, ceifa do trigo), iam-se deixando ficar por cá até que ficavam definitivamente. Degolados pertenceu ao concelho de Arronches, em setembro de 1895 passou a fazer parte do concelho de Campo Maior, tendo passado novamente para o de Arronches em janeiro de 1898, e finalmente mudou para o de Campo Maior a 6 de Dezembro de 1926. A Exploração Mineira Outro dos factos marcantes que evidenciaram esta povoação, foi a passagem dos “romanos”, nos primórdios do século XII, onde deixaram vestígios da sua passagem (pontes, pavimentos em mosaico, forno em olaria, entre outros). A sua passagem por estas zonas devia-se ao facto da procura de minas de cobre e ferro, que segundo provas ainda hoje visíveis, mostra que a zona de Degolados é rica neste potencial, temos como referência as “Minas da Tinoca” e “Monte Alto”. Degolados, já nesse tempo era ponto de referência para os romanos, que vindos de terras espanholas (Mérida), passavam por esta zona, utilizando uma via romana que ainda hoje é visível, que dá por seu nome a “Estrada do Alicerce”. A exploração mineira nesta zona teve uma importância económica fundamental para Degolados, não só em termos de vencimentos como também gerou a criação de empregos. Foi lugar de trabalho e residência e fonte de subsistência de centenas de trabalhadores durante várias décadas. Imagens Ligações externas Freguesias de Campo Maior Freguesias fronteiriças de Portugal
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Monte da Pedra é uma freguesia portuguesa do município de Crato, com 60,08 km² de área e 222 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . Demografia Nota: Nos anos de 1890 a 1900 estava anexada à freguesia de Aldeia da Mata (decreto de 18/10/1881). A população registada nos censos foi: Localização geográfica A freguesia de Monte da Pedra fica situada na margem esquerda da ribeira de Sor, distando 15 quilómetros da sede do concelho. História Monte da Pedra foi reitoria ou priorado da apresentação do Grão-Prior do Crato. O pároco vencia uma côngrua de 60 mil réis além do pé-de-altar. Esteve anexado, para efeitos administrativos, à freguesia de Aldeia da Mata. Economia As principais atividades económicas são a agricultura, pastorícia, exploração florestal, indústria de mobiliário, transformação de madeiras, construção civi, comércio e serviços. Património arquitetónico Os principais monuentos arquitetónicos da freguesia são: Igreja Matriz de Monte da Pedra; Fonte do Chamiço; Alminhas; Moinho de água; Ponte romana Turismo Além da visita à Igreja Matriz de Monte da Pedra, também são famosas as Termas de Monte da Pedra. Também se pode visitar o Penedo Gordo e a Laje de Santo Estêvão, bem como caçar na reserva de caça associativa e observar os ninhos de cegonha. Gastronomia As principais especialidades gastronómicas da freguesia são: Sopa de sarapatel; Migas de batata com carne de porco frita; Ensopado de borrego Artesanato Nesta freguesia são feitos produtos artesanais em sapataria, ferraria, rendas e bordados. Festas e romarias As principais festas e romarias da freguesia são: Santo Isidro (Sábado seguinte à 5.ª Feira da Ascensão, em maio) São Sebastião (3.º domingo de julho) (3 dias) Feiras Existem duas feiras anuais: uma no terceiro domingo de maio e quarto domingo de novembro.
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Faro do Alentejo é uma freguesia portuguesa do município de Cuba, com 53,20 km² de área{{citar web|url= http://www.dgterritorio.pt/ficheiros/cadastro/caop/caop_download/caop_2013_0/areasfregmundistcaop2013_2 |título= Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013 |publicado= IGP Instituto Geográfico Português|acessodata= 10 de dezembro de 2013|notas= descarrega ficheiro zip/Excel|arquivourl= https://web.archive.org/web/20131209063645/http://wwwdgterritoriopt/static/repository/2013-11/2013-11-07143457_b511271f-54fe-4d21-9657-24580e9b7023$$DB4AC44F-9104-4FB9-B0B8-BD39C56FD1F3$$43EEE1F5-5E5A-4946-B458-BADF684B3C55$$file$$pt$$1zip|arquivodata= 2013-12-09|urlmorta= yes}} e 485 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . O seu nome deriva do nome próprio árabe Harun. Foi vila e sede de concelho até ao início do século XIX. Era constituído por uma freguesia e tinha, em 1801, 200 habitantes. Teve também a designação de Farinho.; Faro do Alentejo situa-se a 4 km de Cuba, na estrada que leva para Ferreira do Alentejo. Tem como Santo Patrono S. Luís. Foi fundada em 1619 na zona que dá pelo nome de Horta das Assentes e pertenceu ao 1º Conde de Faro do Alentejo, que foi passando de geração em geração. Em 1626 as terras onde se situa a aldeia foram doadas pelo Conde à Casa da Câmara aos seus habitantes. Faz parte do concelho de Cuba desde 1839. A melhor altura para visitar a aldeia é sem dúvida o Verão, altura em que se realiza a festa religiosa e pagã em honra do seu padroeiro, S. Luís. Por esta altura pode-se comer, beber e até cantar á boa maneira alentejana. A igreja data do Séc. XVII, merece também uma visita pela beleza dos frescos nas paredes laterais. Caracterização Histórica O nome da Freguesia de Faro do Alentejo advém do seu fundador, D. Estêvão de Faro, destacada figura do tempo dos nossos monarcas filipinos, comendador de inúmeras terras da Ordem de Cristo, vedor da Fazenda da Índia e depois de África e conselheiro de Estado. Filho de D. Dinis de Faro e de D. Luísa Cabral, herda da sua mãe a Herdade de S. Luís das Asssentes, situada a quatro quilómetros a sudoeste da, então à Época, grande aldeia de Cuba, e que fazia parte integrante do termo de Beja. A 5 de Dezembro de 1617, recebe de D. Filipe II o título de 1.º Conde de Faro e autorização para fundar a Vila, não sem antes ter consultado a “cidade de Beja e mais partes''”, que não se terão oposto. A realidade anterior à fundação da então Vila de Faro do Alentejo é desconhecida. Não será, contudo, despropositado pensar que muitos dos trabalhadores rurais já habitavam na Herdade. O senhor do Lugar, D. Estêvão de Faro, providenciou o chão para que se construísse o Rossio e o Logradouro. A doação dos terrenos à Câmara e ao Povo foi formal e do ato foi lavrado um documento datado de 1626. Assim, no topo da suave inclinação onde se estendem os arruamentos, abre-se o Rossio, depois designado pelo redundante nome de Largo da Praça. Nele se concentraram os poderes civis, a Casa da Câmara, onde se situava a prisão e logo junto da casa do carcereiro, no meio da praça, o pelourinho. Todas estas estruturas foram desaparecendo irremediavelmente, após Faro do Alentejo ter perdido o seu estatuto concelhio, ficando incorporado no Município de Cuba, a partir de 1872. A proposta atual Junta de Freguesia e um Centro de Dia sobrepõem-se, agora, aos antigos Paços do Concelho. Património Cultural Igreja de S.Luis Data da 2º década do séc. XVII, está num pequeno adro limitado por um muro baixo e um cruzeiro de pedra. A Igreja é de planta retangular e é coberta por abobada de berço. Do lado do evangelho encontramos a capela batismal de arco redondo com pia de pedra. As paredes laterais são praticamente cobertas por pintura a fresco, colorido da época seiscentista atribuídos a um mestre desconhecido do ciclo tardo-maneirista bejense ou eborense, com destaque para a pintura a fresco do painel de S. Tiago Mata Mouros a cavalo e do painel do Purgatório com o Arcanjo S. Miguel.O arco do triunfo apresenta na parte superior motivos florais e na parte inferior um alto lambril imitando azulejos de padrão enxaquetado, que continua na parede da parte inferior da capela-mor. Na parte superior das paredes da capela-mor recolhessem- se os 4 Evangelistas e os Anjos Músicos. Situada em Faro do Alentejo. O Altar – mor de talha policromada, barroca com um nicho envidraçado onde se venera ainda um Cristo Crucificado, imagem do séc. XVII. Dois altares ladeiam o arco do triunfo em urnas de alvenaria de madeira - em azul e branco, ambas da N Sra. do Rosário. Património Imaterial Grupo Coral de S. Luis de Faro do Alentejo O Cante Alentejano é, por si só, umas das maiores manifestações culturais do Concelho de Cuba, nesta que é considerada a "Catedral do Cante“, e representa todo o concelho de Cuba.•Grupo Coral fundado pela Junta de Freguesia de Faro do Alentejo com o objectivo de dinamizar e divulgar o Cante como elemento da Cultura Alentejana, actuando em todo o Alentejo e no País. Grupo Coral feminino "As Amigas do Campo“ de Faro do Alentejo O grupo coral feminino foi criado também com o objectivo de dinamizar e divulgar o Cante como elemento da Cultura Alentejana, actuando em todo o Alentejo e no País. Demografia Nota: Nos anos de 1890 a 1930 pertencia à freguesia de Cuba. Pelo decreto lei nº 27.424, de 31/12/1936, voltou a ter autonomia. A população registada nos censos foi: Geografia O município de Cuba situa-se numa zona de peniplanície, com relevo suave, onde os declives dominantes oscilam entre os 0% e os 16% (PDM de Cuba:1983). Apesar do seu tamanho, apresenta alguma diversidade de paisagem que define áreas de morfologia distintas: Uma zona plana onde o relevo possui pouca ondulação e os solos são, no geral, espessos e barrentos (incluindo-se nos barros de Beja), com altitudes que oscilam entre os 100 e os 200 metros; Zonas mais onduladas particularmente a Norte de Vila Ruiva e Vila Alva em direcção a Alvito, pontuada por pequenas rechãs e vales encaixados, oscilando as altitudes em tornos dos 200 a 400 metros; Uma zona de tipo estepe que corresponde de grosso modo à Freguesia de Faro do Alentejo onde, curiosamente, no decorrer da Carta Arqueológica se verificou tratar-se da área com menor densidade de Jazidas arqueológicas identificadas Fauna e Vegetação •Faro do Alentejo no que respeita à fauna podemos relevar a riqueza de espécies cinegéticas, como por exemplo, o coelho bravo, a lebre, a perdiz, a codorniz, o tordo e o pombo torcaz; •É importante referir também a riqueza de vegetação natural como o Sobreiro, Azinheira, Oliveira, eucalipto, pinhal e ainda abundam em Faro o espargo, a beldroega, o poejo a hortelã da ribeira que são aproveitadas para a gastronomia. Tradições Culturais Algumas das nossas tradições são: As festas em honra de S. Luís, uma das maiores do concelho, onde se realizam a procissão das velas, a procissão em honra de S. Luís e não pode faltar as garraiada que se fazem nos dias de festa. O leilão de animais no dia de Pascoa, onde a comissão de festas vai ao campo pedir aos agricultores/ pastores, animais como: galinhas, coelhos, borregos, ovelhas, chibo, letões …que tem como objectivo angariar dinheiro para a realização das festas. Os Jogos tradicionais alentejanos realizados na época do 25 de Abril (malha, sueca…)e outros jogos que também são feitos nessa época (matraquilhos, snooker, jogo de futebol entre solteiras x casadas e solteiros x casados, jogo de futebol infantil…) A Feira da caça e da pesca, uma feira que é realizada por a Junta de Freguesia de Faro do Alentejo que tem lugar no final de Outubro/principio de Novembro onde são realizadas muitas actividades desde demonstrações a tiro com arco Freguesias de Cuba Antigos municípios do distrito de Beja
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Narmer () foi um faraó do Egito Antigo considerado o unificador das regiões do Alto e do Baixo Egito, e, portanto, teria sido o primeiro faraó do Egito unificado. É possível que tenha sucedido Escorpião II (ou Selk) ou Cá, governantes do período Pré-dinástico. Aparentemente, seus sucessores imediatos já o consideravam o fundador da Primeira Dinastia, embora a bibliografia moderna o coloque, por vezes, como o último governante da Dinastia 0. A Paleta de Narmer, na qual se encontra seu nome, retrataria a unificação do Alto e Baixo Egito. O período de seu reinado pode ter sido em qualquer momento entre 3273–2987 a.C, de acordo com datação em radio-carbono, mas é comum tomar-se a data de 3100 a.C. para seu início. Seu nome é composto pelo símbolo do peixe-gato, que tem o valor fonético n'r, e pelo símbolo do cinzel, que tem o valor fonético mr, conforme representado no sereque que figura na parte superior da Paleta. Recipientes com incisão do sereque que o identifica foram encontrados em várias localidades do Egito e do sul da Palestina, indicando que seu domínio pode ter se estendido para além do Vale do Nilo. A identificação de Narmer com Menés é objeto de contínuo debate entre os egiptólogos. Segundo Mâneto, Menés teria sido o primeiro faraó do Egito. O debate se centra em torno da identificação de Menés com Narmer ou com seu sucessor Hor-Aha. Contudo, desde a publicação, em 1987, de duas impressões de selos provenientes da necrópole de Abidos, há uma tendência em identificar Menés a Narmer. Tais impressões de selos identificam Narmer como o primeiro faraó. Nome e identidade do faraó O nome Narmer é uma leitura fonética com base nos símbolos do peixe-gato, cujo valor fonético é n'r, e do cinzel, com valor fonético mr, que constituem o sereque presente na parte superior da Paleta, que passou a ser identificada como Paleta de Narmer em razão de tal leitura do sereque. O nome contido num sereque é designado como nome de Hórus, o mais antigo tipo de nomeação do faraó ao assumir essa posição. Contudo, atualmente prefere-se o termo "nome de sereque" por ser mais neutro, já que nem todo faraó utilizou o falcão, representação do deus Hórus, no topo de seu sereque. Narmer e Menés A evidência mais antiga de uma possível associação da identidade de Narmer com a de Menés é uma impressão de selo proveniente de Abidos apresentando o sereque de Narmer alternado com o símbolo do tabuleiro, que apresenta o valor fonético mn, complementado pelo sinal de n, que é sempre usado na escrita do nome completo de Menés. Embora pareça uma forte evidência de que Narmer e Menés tivessem sido a mesma pessoa, a impressão do selo pode ser interpretada como contendo o nome de um príncipe de Narmer chamado Menés. Baseando-se em análises de outras impressões de selos da Primeira Dinastia contendo o nome de um ou mais príncipes, é possível interpretar que Menés tenha sido o sucessor de Narmer, ou seja, seu filho Hor-Aha. De acordo com as listas de reis de Turim e Abidos, o primeiro faraó do Egito teria sido Menés, identificado com o Min (Μῖν) de Heródoto e com Menés (Μήνης), o fundador da Primeira Dinastia segundo Mâneto. Tais listas de faraós que começaram a aparecer no período do Novo Império exibem os nomes dos faraós na sua forma de nome de Nebti, e não pelo nome de Hórus. Portanto, é possível que Menés tenha sido o nome de Nebti de Narmer. Um estudo de 2014 realizado por Thomas C. Heagy compilou uma lista de 69 egiptólogos que se manifestaram a respeito da identidade de Menés. Desse total, 41 identificam Menés com Narmer, enquanto 31 estão a favor da identificação de Menés com Hor-Aha. Discussões recentes a favor de Narmer incluem Kinnaer 2001, Cervelló-Autuori 2005 e Heagy 2014. Reinado A Paleta de Narmer, descoberta por James E. Quibell entre 1897-1898 em Hieracômpolis, mostra Narmer vestindo a coroa do Alto Egito numa face da paleta (verso) e a coroa do Baixo Egito em outra (frente), dando origem à hipótese de que Narmer havia unificado as duas regiões. Desde sua descoberta, entretanto, há um debate a respeito da realidade histórica do evento representado na paleta. Contudo, em 1993, Günter Dreyer encontrou em Abidos um "rótulo do ano", parcialmente preservado, com um peixe-gato golpeando um cativo, identificado pela planta do papiro sobre a cabeça, indicando sua proveniência do Baixo Egito. Ao longo da Primeira Dinastia, os anos eram identificados pelo nome do faraó e um evento importante ocorrido naquele ano. Um "rótulo do ano" era anexado a um recipiente com produtos e incluía o nome do faraó, uma descrição ou representação do evento que identificava aquele ano e uma descrição dos produtos. Embora a evidência arqueológica sugira que o processo de unificação do Egito tenha se iniciado antes de Narmer, é bastante provável que ele a tenha concluído, conforme a Paleta de Narmer parece indicar. Tal evento deve ter assumido grande importância para Narmer, pois é celebrado não apenas na Paleta, mas em outros achados, dentre os quais o "rótulo do ano" de Narmer. É possível que a cabeça de maça de Narmer, encontrada junto com a Paleta, celebre as consequências do evento. Várias inscrições parecem indicar que Narmer era considerado pelos próprios egípcios como o primeiro faraó e o unificador do Alto e do Baixo Egito. Dois selos encontrados na necrópole de Abidos colocam Narmer como o primeiro faraó da lista, seguido por Hor-Aha. Eles são fortes indicações de que Narmer tenha sido o primeiro faraó da Primeira Dinastia.Sereques de Narmer foram encontrados em dez sítios no Baixo Egito e em nove sítios na região de Canaã, marcando o auge da presença egípcia nessa região. São 20 sereques atribuídos a Narmer encontrados na região de Canaã, enquanto apenas um sereque de seu predecessor Ca foi encontrado e uma inscrição com o nome de Iry-Hor. De seu sucessor, Hor-Aha, foi encontrado apenas um sereque. Para o restante das duas primeiras dinastias, há poucos sereques encontrados em Canaã. A presença de seu nome em fragmentos cerâmicos encontrados no norte de Israel e no Delta do Nilo sugere a existência de um comércio ativo entre as duas regiões durante seu reinado. Os nomes de Narmer e Hor-Aha foram encontrados na tumba que se acredita ser de Neithhotep, levando os egiptólogos a concluir que ela fosse a rainha consorte de Narmer e mãe de Hor-Aha. Neithhotep significa "Neith está satisfeita", Neith sendo a deusa patrona de Saís, localizada no lado ocidental do Delta do Nilo, área que Narmer conquistara com a unificação do Egito. Seu nome sugere que ela talvez fosse uma princesa do Baixo Egito e que o casamento visava consolidar a unificação das duas regiões. Entretanto, por sua tumba se localizar em Nacada, no Alto Egito, também é possível que ela tenha sido uma descendente de governantes de Nacada do período Pré-dinástico, anteriores à unificação, e que seu casamento tenha servido para fortalecer a união do Alto Egito. Foi também sugerido que a cabeça de maça de Narmer comemora tal casamento. Em 2012, Pierre Tallet encontrou inscrições em rochas no Sinai que sugerem que Neithhotep tenha sido regente do faraó Djer, possivelmente seu neto, por um período de tempo. Ela é a primeira mulher na história de quem se sabe o nome. Tumbas e artefatos A tumba de Narmer em Umel Caabe, no Cemitério B da necrópole de Abidos, no Alto Egito, consiste de duas câmaras adjacentes (B17 e B18) revestidas com tijolo de barro. Embora tenha sido escavada pelo arqueólogo francês Émile Amélineau na última década do século XIX, durante suas campanhas de escavação em Abidos entre 1894 e 1898, e pelo egiptólogo britânico Flinders Petrie entre 1899 e 1903, foi apenas em 1964 identificada como pertencente a Narmer pelo egiptólogo alemão Werner Kaiser. Ela se localiza próximo ao túmulo de Cá, seu possível predecessor que teria governado o Alto Egito, e ao túmulo de Hor-Aha, que foi seu sucessor imediato. Abidos foi a principal necrópole da região de Tinis, e Narmer manteve a tradição de seus predecessores ao ter sua tumba construída ali. Não foi encontrado nenhum cenotáfio de Narmer em Sacara, no Baixo Egito, que servia de necrópole para a elite governante de Mênfis. Sua tumba em Umel Caabe é considerada um tanto modesta, com a maior das duas câmaras medindo 3 metros de largura por 4.1 metros de altura e a menor medindo aproximadamente 3m de largura por 3m de altura. Dois buracos de 65cm de profundidade no chão da câmara B17 podem indicar o uso de vigas para sustentar o teto da tumba. Durante o verão de 1994, a expedição de escavações de Naal Tila, no sul de Israel, descobriu um fragmento de cerâmica incisa (óstraco) com o sinal do sereque de Narmer, o mesmo indivíduo, cuja paleta cerimonial foi encontrada por James E. Quibell no Alto Egito. A óstraco foi encontrado em uma grande plataforma circular, possivelmente as bases de um silo de armazenamento em Halife Terrace. Datado de , estudos mineralógicos do fragmento concluem que é um fragmento de uma garrafa de vinho que havia sido importado do Vale do Nilo para Canaã. Narmer havia produzido cerâmica egípcia no sul de Canaã – com o seu nome estampado nos vasos – e depois exportou de volta para o Egito. Os locais de produção incluem Tel Arade, Ein HaBesor, Rafá, e Tel Erani. Bibliografia Cervelló-Autuori, Josep (2003). "Narmer, Menes and the seals from Abydos", Egyptology at the dawn of the twenty-first century: proceedings of the Eighth International Congress of Egyptologists, 2000, vol. 2, Cairo: The American University in Cairo Press. ISBN 9789774247149 Dreyer, Günter (2000). "Egypt's Earliest Event", Egyptian Archaeology, 16. Edwards, I. E. S. (1971). "The early dynastic period in Egypt", The Cambridge Ancient History, Volume I, Part II. Cambridge: Cambridge University Press. Emery, W.B. (1961). Archaic Egypt: Culture and Civilization in Egypt Five Thousand Years Ago. London: Penguin Books Gardiner, Alan (1961). Egypt of the Pharaohs: An Introduction, Oxford University Press. ISBN 9780195002676 Hayes, William C. (1970). "Chapter VI. Chronology, I. Egypt to the end of the Twentieth Dynasty", in Edwards, I.E.S.; Gadd, C.J. (eds.), The Cambridge Ancient History, Volume I, Part 1, Cambridge: Cambridge University Press. Heagy, Thomas C. (2014). "Who Was Menes?", Archéo-Nil, 24. pp. 59-92. Petrie, W. M. F. (1900). Royal Tombs of the First Dynasty. Part 1, Memoir, vol. 18. London: EEF. Petrie, W. M. F. (1901). Royal Tombs of the First Dynasty. Part 2, Memoir, vol. 21. London: EEF. Quibell, JE (1898). "Slate Palette from Hierakonpolis". Zeitschrift für ägyptische Sprache und Altertumskunde. 36: 81–84, pl. XII–XIII. doi:10.1524/zaes.1898.36.jg.81 Wilkinson, Toby (1999). Early Dynastic Egypt. London: Routledge. ISBN 0-415-18633-1 Veja também Paleta de Narmer Neithhotep Hor-Aha Menés Ligações externas "The Narmer Catalog" Narmer Palette Bibliography Faraós da I dinastia egípcia
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Eventos históricos 224 — A Batalha de Hormozdgan é travada. O rei persa Artaxes I derrota e mata o imperador Artabano IV, acabando efetivamente com a dinastia parta na Pérsia. Artaxes depois é reconhecido como xainxá, ou seja, rei dos reis ou imperador da Pérsia, sendo o primeiro monarca da dinastia sassânida. 357 — Imperador Constâncio II entra em Roma pela primeira vez para celebrar sua vitória sobre Magnêncio. 1192 — Cruzadas: Assassinato de Conrado de Monferrato (Conrado I), rei de Jerusalém, em Tiro, dois dias depois de seu título ao trono ser confirmado por eleição. 1253 — Nichiren Daishonin, um monge budista japonês, recita pela primeira vez o Namu-myoho-rengue-kyo e declara que ele é a essência do budismo, fundando o Budismo de Nichiren. 1294 — Temur Cã, neto de Cublai Cã, é eleito Grão-cã dos mongóis e imperador da China (dinastia Iuã). 1625 — Uma poderosa armada espanhola e portuguesa de 52 navios inicia a recuperação de Salvador, Bahia, que havia caído nas mãos dos holandeses, durante a Guerra Holandesa-Portuguesa. 1758 — Os indianos do Império Marata derrotam os afegãos do Império Durrani na Batalha de Attock. 1789 — Motim do HMS Bounty: o tenente William Bligh e 18 marinheiros ficam à deriva e os amotinados regressam ao Taiti e depois embarcam para as ilhas Pitcairn. 1792 — Início das Guerras revolucionárias francesas: a França invade os Países Baixos Austríacos (atuais Bélgica e Luxemburgo). 1796 — Assinado o Armistício de Cherasco por Napoleão Bonaparte e Vítor Amadeu III, rei da Sardenha, expandindo o território francês ao longo da costa mediterrânea. 1869 — Nos Estados Unidos, imigrantes chineses e irlandeses da Central Pacific Railroad trabalhando na primeira ferrovia transcontinental estenderam dezesseis quilômetros de trilhos em um dia, um feito nunca igualado. 1881 — Velho Oeste: o criminoso Billy the Kid escapa da prisão do Condado de Lincoln, no Oeste dos Estados Unidos. 1910 — O francês Louis Paulhan vence a Corrida Aérea de Londres para Manchester de 1910, a primeira corrida aérea de longa distância no Reino Unido. 1920 — Azerbaijão é adicionado à União Soviética. 1927 — Início da travessia pioneira sem escalas do oceano Atlântico Sul com o hidroavião Jahu, pilotado pelo comandante brasileiro João Ribeiro de Barros. 1932 — Anunciada, para uso em seres humanos, uma vacina contra a febre amarela. 1945 A 148.ª Divisão Alemã rende-se para a Força Expedicionária Brasileira. O ex-ditador italiano Benito Mussolini e sua amante Clara Petacci são executados por um pelotão de fuzilamento formado por membros do movimento de resistência italiano. 1947 — Thor Heyerdahl e cinco companheiros partem do Peru a bordo do Kon-Tiki para provar que os nativos peruanos podem ter colonizado a Polinésia. 1949 – Os Hukbalahap são acusados de assassinar a ex-primeira-dama das Filipinas, Aurora Quezon, enquanto ela estava a caminho para dedicar um hospital em memória do seu falecido marido; a sua filha e dez outros também são mortos. 1952 Ocupação do Japão pelo Comandante Supremo das Forças Aliadas: entra em vigor o Tratado de São Francisco, que serviu para finalizar oficialmente a Segunda Guerra Mundial. Assinado o Tratado de Taipei entre o Japão e Taiwan para encerrar oficialmente a Segunda Guerra Sino-Japonesa. O general estadunidense Dwight D. Eisenhower renuncia ao cargo de Comandante Supremo Aliado da OTAN para fazer campanha nas eleições presidenciais do seu país que ocorreriam naquele ano. Eisenhower seria posteriormente eleito o presidente de seu país. 1965 — Guerra Civil na República Dominicana: tropas estadunidenses desembarcam na República Dominicana para "impedir o estabelecimento de uma ditadura comunista" e para evacuar tropas do Exército dos Estados Unidos. 1967 — Muhammad Ali recusa-se a lutar na Guerra do Vietnã. Ele foi punido com a cassação de seu título mundial de boxe. 1969 Consistório presidido pelo Papa Paulo VI, cria 35 cardeais, dentre os quais os brasileiros Eugênio Sales e Vicente Scherer. Charles de Gaulle renuncia ao cargo de presidente da França. 1970 — Guerra do Vietnã: o presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, autoriza formalmente as tropas de combate estadunidense a participar da campanha do Camboja. 1973 - O álbum The Dark Side of the Moon da banda britânica Pink Floyd, gravado no Abbey Road Studios, alcança o primeiro lugar na parada da Billboard dos EUA, iniciando uma parada recorde de 741 semanas. 1977 — Assinado o Tratado de Budapeste sobre o Reconhecimento Internacional do Depósito de Micro-organismos para Efeitos do Procedimento em Matéria de Patentes. 1978 — O presidente do Afeganistão, Mohammed Daoud Khan, é deposto e assassinado em um golpe liderado por rebeldes pró-comunistas. 1986 — Altos níveis de radiação resultantes do desastre de Chernobyl são detectados em uma usina nuclear na Suécia, levando as autoridades soviéticas a anunciar publicamente o acidente. 1988 — Perto de Maui, Havaí, a comissária Clarabelle "C.B." Lansing é arremessada para fora do voo Aloha Airlines 243, um Boeing 737, após uma descompressão explosiva em pleno voo. 1996 — Massacre de Port Arthur, Austrália: um atirador, Martin Bryant, abre fogo no Broad Arrow Cafe em Port Arthur, na Tasmânia, matando 35 pessoas e ferindo outras 23. 2001 — Aos 60 anos, Dennis Tito torna-se o primeiro turista espacial ao partir na nave russa Soyuz TM-32. 2004 — CBS News divulgou evidências da tortura de Abu Ghraib e abuso de prisioneiros. As fotos mostram estupro e abuso das tropas estadunidenses sobre os detidos iraquianos. Nascimentos Anteriores ao século XIX 1442 — Eduardo IV de Inglaterra (m. 1483). 1568 — Teodósio II, Duque de Bragança (m. 1630). 1573 — Carlos de Valois-Angoulême, nobre francês (m. 1650). 1652 — Madalena Sibila de Hesse-Darmstadt, duquesa de Württemberg (m. 1712). 1667 — Jean Audran, gravurista francês (m. 1756). 1758 — James Monroe, político norte-americano (m. 1831). Século XIX 1805 — Auguste Barbier, poeta francês (m. 1882). 1819 — Ezra Abbot, teólogo e estudioso bíblico norte-americano (m. 1884). 1838 — Tobias Michael Carel Asser, jurista e político neerlandês (m. 1913). 1842 — Gastão de Orléans, Conde d'Eu (m. 1922). 1846 — Oskar Backlund, astrônomo sueco (m. 1916). 1855 — José Malhoa, pintor português (m. 1933). 1857 — Antônio Mariano de Oliveira, poeta e escritor brasileiro (m. 1937). 1865 — Vital Brazil, médico e cientista brasileiro (m. 1950). 1868 — Émile Bernard, pintor francês (m. 1941). 1874 Sidney Toler, ator, diretor teatral e escritor estadunidense (m. 1947). Karl Kraus, dramaturgo, jornalista, ensaísta, aforista e poeta austríaco (m. 1936). 1875 — Augusta da Baviera, arquiduquesa da Áustria (m. 1964). 1876 — Nicola Romeo, empresário e engenheiro italiano (m. 1938). 1884 — William Garwood, ator e cineasta estadunidense (m. 1950). 1889 António de Oliveira Salazar, político e estadista português (m. 1970). Bryant Washburn, ator e produtor de cinema estadunidense (m. 1950). 1891 — Isak Abrahamsen, ginasta norueguês (m. 1972). 1894 — Teodor Regedziński, enxadrista polonês (m. 1954). 1900 Heinrich Müller, oficial alemão (m. 1945). Bruno Apitz, escritor alemão (m. 1979). Século XX 1901–1950 1906 — Kurt Gödel, matemático e filósofo austríaco (m. 1978). 1907 — Henri Michel, historiador francês (m. 1986). 1908 Oskar Schindler, empresário alemão (m. 1974). Ethel Catherwood, atleta canadense (m. 1987). 1911 — Lee Falk, diretor e produtor cinematográfico estadunidense (m. 1999). 1916 — Ferruccio Lamborghini, industrial italiano (m. 1993). 1917 — Odete Amaral, cantora brasileira (m. 1984). 1919 — Kurt Wires, canoísta finlandês (m. 1992). 1922 — Alfonso Montemayor, futebolista e treinador de futebol mexicano (m. 2012). 1924 — Kenneth Kaunda, político zambiano (m. 2021). 1926 — Harper Lee, escritora estadunidense (m. 2016). 1928 Yves Klein, artista francês (m. 1962). Eugene Shoemaker, geólogo estadunidense (m. 2012). 1930 — Carolyn Jones, atriz estadunidense (m. 1983). 1931 Nair Bello, atriz brasileira (m. 2007). Antônio Augusto Amaral de Carvalho, jornalista e empresário brasileiro. 1932 — Américo Murolo, futebolista brasileiro (m. 2014). Stênio Garcia, ator brasileiro. 1936 Tariq Aziz, político iraquiano (m. 2015). Antonio Palafox, ex-tenista mexicano. 1937 — Saddam Hussein, político, militar e estadista iraquiano (m. 2006). 1938 Viktor Bannikov, futebolista ucraniano (m. 2001). Madge Sinclair, atriz jamaicana (m. 1995). 1941 Ann-Margret, atriz, dançarina e cantora sueca-americana. Lucien Aimar, ex-ciclista francês. 1942 — Eliakim Araújo, jornalista e radialista brasileiro (m. 2016). 1943 Jacques Dutronc, cantor, compositor e ator francês. Jeffrey Tate, maestro britânico (m. 2017). 1945 — José Carlos Bernardo, futebolista brasileiro (m. 2018). 1948 — Terry Pratchett, escritor britânico (m. 2015). 1949 Bruno Kirby, ator estadunidense (m. 2006). Paulo César Pinheiro, letrista, compositor e poeta brasileiro. Evanivaldo Castro, ex-futebolista brasileiro. 1950 Russell Alan Hulse, físico estadunidense. Jay Leno, apresentador de televisão estadunidense. 1951–2000 1951 — Damião Vaz d'Almeida, político são-tomense. 1952 Carlos Apolinário, político brasileiro (m. 2019). Damião Feliciano, médico, empresário, radialista e político brasileiro. Ali Abdullah Ayyoub, militar e político sírio. 1954 Paul Guilfoyle, ator estadunidense. John Pankow, ator estadunidense. 1955 Djamel Zidane, ex-futebolista argelino. Eddie Jobson, músico britânico. 1957 — António Sousa, ex-futebolista português. 1960 Walter Zenga, ex-futebolista e treinador de futebol italiano. Rui Águas, ex-futebolista e treinador de futebol português. 1963 Ariano Fernandes, político brasileiro. Lloyd Eisler, ex-patinador artístico canadense. 1964 — L'Wren Scott, modelo e estilista estadunidense (m. 2014). 1965 — Ithamara Koorax, cantora brasileira. 1966 — Ali-Reza Pahlavi, príncipe iraniano (m. 2011). 1967 — Dario Hübner, ex-futebolista italiano. 1969 Leonardo Manzi, ex-futebolista brasileiro. Íris Bustamante, atriz brasileira. 1970 — Diego Simeone, ex-futebolista e treinador de futebol argentino. 1971 — Bridget Moynahan, atriz estadunidense. 1972 Picoli, ex-futebolista e treinador de futebol brasileiro. Wilmer Velásquez, ex-futebolista hondurenho. 1973 Jorge Garcia, ator estadunidense. Pedro Pauleta, ex-futebolista português. Francisco Palencia, ex-futebolista mexicano. Ohene Kennedy, ex-futebolista ganês. Zhang Enhua, ex-futebolista chinês. 1974 Ricardo Araújo Pereira, comediante português. Penélope Cruz, atriz espanhola. 1975 — Kelly, ex-futebolista brasileiro. 1976 Joseph Ndo, ex-futebolista camaronês. 1977 Roni, ex-futebolista brasileiro. Jorge Bolaño, ex-futebolista colombiano. Natuza Nery, jornalista brasileira. 1978 Germain Katanga, ex-militar congolês. Fernando Rapallini, árbitro de futebol argentino. 1979 — Sofia Vitória, cantora portuguesa. 1980 — Bradley Wiggins, ciclista britânico. 1981 Jessica Alba, atriz estadunidense. Ilary Blasi, modelo e apresentadora italiana. Alex Riley, lutador estadunidense. 1982 Harry Shum Jr., ator e dançarino costarriquenho. Stefano Seedorf, ex-futebolista neerlandês. Diego Figueredo, futebolista paraguaio. 1983 Karen Junqueira, atriz brasileira. Pérola, cantora e compositora angolana. 1984 Dmitriy Torbinskiy, futebolista russo. Celso Halilo de Abdul, futebolista moçambicano. Alexia Bomtempo, cantora estadunidense. 1985 Joffre Guerrón, futebolista equatoriano. Brandon Baker, ator estadunidense. Renato Cachaça, futebolista brasileiro. Mathilde Johansson, tenista francesa. 1986 Jumar, futebolista brasileiro. Jazmin Beccar Varela, atriz, cantora e apresentadora argentina. Guilherme Siqueira, ex-futebolista brasileiro. Keri Sable, atriz estadunidense. Jenna Ushkowitz, atriz e cantora sul-coreana. 1987 Patrick Kristensen, futebolista dinamarquês. Zoran Tošić, futebolista sérvio. Stephanie Corneliussen, modelo e atriz dinamarquesa. Robin Schulz, DJ e produtor musical alemão. Leiomy Maldonado, dançarina e modelo afro-porto-riquenha. 1988 Juan Mata, futebolista espanhol. Jonathan Biabiany, futebolista francês. 1989 Misato Nakamura, judoca japonesa. Emil Salomonsson, futebolista sueco. Kim Sunggyu, cantor, dançarino e ator sul-coreano. 1990 — Roberta Ratzke, jogadora de vôlei brasileira. 1991 Aleisha Allen, atriz estadunidense. Ryunosuke Haga, judoca japonês. 1993 — Jessica Ashwood, nadadora australiana. 1994 — Uilson, futebolista brasileiro. 1995 Melanie Martinez, cantora estadunidense. Igor Rabello da Costa, futebolista brasileiro. 1996 Tony Revolori, ator estadunidense. Fabricio Bustos, futebolista argentino. 1997 — Kevin Balanta, futebolista colombiano. 2000 — Ellie Carpenter, futebolista australiana. Mortes Anteriores ao século XIX 1192 — Conrado de Monferrato, rei de Jerusalém (n. 1140). 1400 — Baldo dos Ubaldi, jurista italiano (n. 1327). 1641 — Hans Georg von Arnim-Boitzenburg, general alemão (n. 1583). 1643 — Francisco de Lucena, político português (n. 1578). Século XIX 1813 — Mikhail Kutuzov, militar russo (n. 1745). 1841 — Johann Christian Wilhelm Augusti, teólogo, arqueólogo e orientalista alemão (n. 1772). 1876 — Thomas Aird, poeta britânico (n. 1802). Século XX 1918 — Gavrilo Princip, anarquista sérvio (n. 1894). 1936 — Fuad I do Egito (n. 1868). 1945 Benito Mussolini, jornalista e ditador italiano (n. 1883). Clara Petacci, jovem italiana (n. 1912). 1954 — Léon Jouhaux, sindicalista francês (n. 1879). 1960 — Anton Pannekoek, astrônomo e teórico marxista neerlandês (n. 1873). 1973 — Jacques Maritain, filósofo francês (n. 1882). 1975 — Leopoldo de Almeida, escultor português (n. 1898) 1977 — Sepp Herberger, futebolista e treinador de futebol alemão (n. 1897). 1978 — Mohammed Daoud Khan, militar e político afegão (n. 1909). 1992 Brian Pockar, patinador artístico canadense (n. 1959). Francis Bacon, pintor britânico (n. 1909). 1999 Arthur Schawlow, físico americano (n. 1921). Alf Ramsey, técnico de futebol britânico (n. 1920). Rory Calhoun, ator norte-americano (n. 1922). Século XXI 2001 Carlos Scliar, desenhista, pintor, roteirista e designer gráfico brasileiro (n. 1920). Ken Hughes, ator britânico (n. 1922). Elisa Martins da Silveira, pintora brasileira (n. 1912). 2002 — Ruth Handler, empresária estadunidense (n. 1916). 2007 — Carl Friedrich von Weizsäcker, físico e filósofo alemão (n. 1912). 2008 — Eudy Simelane, futebolista sul-africana (n. 1977). 2012 — Matilde Camus, poeta e escritora espanhola (n. 1919). 2013 — Paulo Vanzolini, zoólogo e compositor brasileiro (n. 1924). 2014 — Damião António Franklin, religioso angolano (n. 1950). 2015 — Antônio Abujamra, ator, diretor de teatro e apresentador de televisão brasileiro (n. 1932). 2018 — Agildo Ribeiro, ator e humorista brasileiro (n. 1932). 2019 — Caroline Bittencourt, modelo e apresentadora brasileira (n. 1981). 2021 Michael Collins, aviador e astronauta norte-americano (n. 1930). El Risitas, comediante e ator espanhol (n. 1956). Feriados e eventos cíclicos Dia Mundial da Segurança e da Saúde no Trabalho Dia Mundial do Sorriso Brasil Dia da Caatinga Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho Dia da Educação Dia da Sogra Aniversário da cidade de Santana do Paraíso, Minas Gerais Aniversário da cidade de Lençóis Paulista - São Paulo Aniversário da cidade de Carneirinho, Minas Gerais Mitologia romana Início dos três dias do Festival da Florária, em homenagem à Flora, deusa das flores Fé Bahá'í Mês de Jamál (Beleza) - Primeiro dia do terceiro mês do calendário Bahá'í Cristianismo Nossa Senhora dos Prazeres Gianna Beretta Molla Louis-Marie Grignion Pedro Chanel Valéria de Milão Vital de Milão Outros calendários No calendário romano era o 4.º dia () antes das calendas de maio. No calendário litúrgico tem a letra dominical F para o dia da semana. No calendário gregoriano a epacta do dia é i.
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Karma ou carma (do sânscrito कर्म, transl karma; ) significa em sânscrito uma ação, obra ou feito, e seu efeito ou consequências. Nas religiões indianas, o termo refere-se mais especificamente a um princípio de causa e efeito, muitas vezes chamado descritivamente de princípio do carma, em que a intenção e as ações de um indivíduo (causa) influenciam o futuro desse indivíduo (efeito), em retribuição moral: boa intenção e boas ações contribuem para um bom carma e renascimentos mais felizes, enquanto as más intenções e más ações contribuem para um mau carma e maus renascimentos. O conceito de carma está intimamente associado à ideia de renascimento em muitas escolas de religiões indianas (particularmente hinduísmo, budismo, jainismo e siquismo), bem como o taoismo. Nessas escolas, o carma no presente afeta o futuro da pessoa na vida atual, bem como a natureza e a qualidade das vidas futuras—o saṃsāra. Conceitos semelhantes de causa e efeito em ciclos de vidas foram também desenvolvidos no ocidente, principalmente na filosofia grega, no espiritismo e na teosofia. Esse conceito também foi adotado na cultura popular e espiritualidade moderna, por exemplo em ditados do senso comum de que os eventos que acontecem após as ações de uma pessoa podem ser considerados consequências naturais. Definição O termo karma (; ) refere-se tanto à 'ação, obra, ação, ato' executado quanto ao 'objeto, intenção'. Wilhelm Halbfass (2000) explica carma (karman) contrastando-o com a palavra sânscrita kriya: enquanto kriya é a atividade junto com os passos e o esforço em ação, karma é (1) a ação executada como consequência dessa atividade, bem como (2) a intenção do ator por trás de uma ação executada ou de uma ação planejada (descrita por alguns estudiosos como resíduo metafísico deixado no ator). Uma boa ação cria um bom carma, assim como uma boa intenção. Uma má ação cria um mau carma, assim como a má intenção. A dificuldade em chegar a uma definição de carma surge por causa da diversidade de pontos de vista entre as escolas do hinduísmo; algumas, por exemplo, consideram o carma e o renascimento ligados e simultaneamente essenciais, outras consideram o carma mas não o renascimento como essencial, e alguns poucos discutem e concluem que o carma e o renascimento são uma ficção defeituosa. O budismo e o jainismo têm seus próprios preceitos de carma. Assim, o carma não tem uma, mas várias definições e significados diferentes. É um conceito cujo significado, importância e alcance variam entre as várias tradições originárias da Índia e várias escolas em cada uma dessas tradições. Wendy O'Flaherty afirma que, além disso, há um debate em andamento sobre se o carma é uma teoria, um modelo, um paradigma, uma metáfora ou uma postura metafísica. Princípio do carma Carma também se refere a um princípio conceitual que se originou na Índia, muitas vezes chamado descritivamente de princípio do carma, e às vezes a teoria do carma ou a lei do carma. No contexto da teoria, o carma é complexo e difícil de definir. Diferentes escolas de indologia derivam diferentes definições para o conceito de antigos textos indianos; sua definição é uma combinação de (1) causalidade que pode ser ética ou não ética; (2) eticização, ou seja, boas ou más ações têm consequências; e (3) renascimento. Outros indologistas incluem na definição aquilo que explica as circunstâncias presentes de um indivíduo com referência às suas ações no passado. Essas ações podem ser aquelas na vida atual de uma pessoa ou, em algumas escolas de tradições indianas, possivelmente ações em suas vidas passadas; além disso, as consequências podem resultar na vida atual ou na vida futura de uma pessoa. A lei do carma opera independentemente de qualquer divindade ou processo de julgamento divino. Causalidade Um tema comum às teorias do carma é o seu princípio de causalidade. Essa relação entre carma e causalidade é um motivo central em todas as escolas de pensamento hindus, budistas e jainistas. Uma das primeiras associações do carma com a causalidade ocorre na Brihadaranyaka Upanishad do hinduísmo. Por exemplo, em 4.4.5-6, ele afirma: A teoria do carma como causação sustenta que: (1) as ações executadas por um indivíduo afetam o indivíduo e a vida que ele vive, e (2) as intenções de um indivíduo afetam o indivíduo e a vida que ele vive. Ações desinteressadas, ou ações não intencionais, não têm o mesmo efeito cármico positivo ou negativo, como ações interessadas e intencionais. No budismo, por exemplo, ações que são realizadas, ou surgem, ou se originam sem qualquer má intenção como cobiça, são consideradas não existentes em impacto cármico ou neutras em influência para o indivíduo. Outra característica de causalidade, compartilhada pelas teorias cármicas, é que ações semelhantes levam a efeitos semelhantes. Assim, o bom carma produz um bom efeito no ator, enquanto o mau carma produz um mau efeito. Esse efeito pode ser material, moral ou emocional—ou seja, o carma de uma pessoa afeta tanto a felicidade quanto a infelicidade. O efeito do carma não precisa ser imediato; o efeito do carma pode ser mais tarde na vida atual e, em algumas escolas, se estende a vidas futuras. A consequência ou os efeitos do carma de alguém podem ser descritos de duas formas: phala e samskara. O phala (do sânscrito, ) é o efeito visível ou invisível que é tipicamente imediato ou dentro da vida atual. Em contraste, um samskara () é um efeito invisível, produzido dentro do ator por causa do carma, transformando o agente e afetando sua capacidade de ser feliz ou infeliz em sua vida atual e futura. A teoria do carma é frequentemente apresentada no contexto dos samskaras. Também se refere que o "fruto" é resultado de bīja (em sânscrito: "semente"): das sementes plantadas pelo comportamento e disposições do passado; nisso, segundo a Encyclopedia of Religion, acadêmicos vêem a origem do conceito como vinculada a analogias agrárias e ecológicas do contexto indiano, em que se compara a vida e o ciclo de renascimentos às condições de estações, cultivo e colheitas. Karl Potter (1964) e Harold Coward (1983) sugerem que o princípio cármico também pode ser entendido como um princípio de psicologia e hábito. Carma semeia hábitos (vāsanā), e hábitos criam a natureza do homem. O carma também semeia a autopercepção, e a percepção influencia a forma como a pessoa vivencia os eventos da vida. Tanto os hábitos quanto a autopercepção afetam o curso da vida de uma pessoa. Quebrar maus hábitos não é fácil: requer esforço cármico consciente. Assim, psique e hábito, de acordo com Potter e Coward, ligam o carma à causalidade na literatura indiana antiga. A ideia de carma pode ser comparada à noção de 'caráter' de uma pessoa, pois ambos são uma avaliação da pessoa e determinados pelo pensamento e ação habituais dessa pessoa. A sua racionalidade forneceu também explicação causal filosófica para fenômenos naturais individuais de outra maneira inexplicáveis no pensamento religioso de ordem cósmica, como moléstias do corpo e desejos inatos, conforme exemplos no Nyāya Sūtra: "alegria, medo e angústia [vistos no rosto] de um recém-nascido só podem ser o resultado de memórias [inconscientes] de experiências em vidas anteriores [já que as causas de tais emoções ainda não foram experimentadas nesta vida]" e "o desejo do recém-nascido pelo leite materno surge de ter amamentado em uma vida anterior". Eticização O segundo tema comum às teorias do carma é a eticização. Isso começa com a premissa de que toda ação tem uma consequência, que se concretizará nesta vida ou em uma vida futura; assim, atos moralmente bons terão consequências positivas, enquanto atos ruins produzirão resultados negativos. A situação atual de um indivíduo é assim explicada por referência a ações em sua vida presente ou em vidas anteriores. O carma não é em si 'recompensa e punição', mas a lei que produz consequências. Wilhelm Halbfass (1998) observa que o bom carma é considerado como dharma e leva a punya ('mérito'), enquanto o mau carma é considerado Adarma e leva a pāp ('demérito, pecado'). Reichenbach (1988) sugere que as teorias do carma são uma teoria ética. Isso ocorre porque os antigos estudiosos da Índia ligavam intenção e ação real ao mérito, recompensa, demérito e punição. Uma teoria sem premissa ética seria uma pura relação causal; o mérito ou recompensa ou demérito ou punição seria o mesmo independentemente da intenção do ator. Na ética, as intenções, atitudes e desejos de uma pessoa são importantes na avaliação de sua ação. Onde o resultado não é intencional, a responsabilidade moral por ele é menor do ator, mesmo que a responsabilidade causal possa ser a mesma independentemente. Uma teoria do carma considera não apenas a ação, mas também as intenções, atitudes e desejos do ator antes e durante a ação. O conceito de carma, portanto, encoraja cada pessoa a buscar e viver uma vida moral, bem como evitar uma vida imoral. O sentido e significância do carma são, portanto, como um bloco de construção de uma teoria ética. A interpretação vitoriana via negativamente a ética da doutrina indiana do carma como fatalismo e passividade, mas essa noção é superada. Sociologicamente, Max Weber e Peter Berger admitem suas funções estruturantes, como a de superação de anomia, e ambos o enquadram como uma teodiceia racional que explica o problema do mal em um universo moralmente constituído. Max Weber afirma:"A doutrina do carma transformou o mundo em um cosmos estritamente racional e eticamente determinado; representa a teodiceia mais consistente já produzida na história".E, por sua vez, Peter Berger diz: "No outro polo do continuum racional-irracional das teodiceias, o mais racional, encontramos o complexo karma-samsara". Charles Keyes considera, a partir de seus estudos do budismo no Sudeste Asiático, que o conceito de carma é adotado como último recurso de explicação a infortúnios inevitáveis ou incontroláveis de outro modo. Assim, Holly Gayley indica também o papel de assumir um carma coletivo como forma de expressar remediação e centralizar a agência de uma sociedade que sofreu trauma cultural, pois fornece controle interpretativo das catástrofes e evita colapso de sistemas de sentido. Renascimento O terceiro tema comum das teorias do carma é o conceito de reencarnação ou o ciclo de renascimentos (saṃsāra). O renascimento é um conceito fundamental do hinduísmo, budismo, jainismo e siquismo. Renascimento, ou saṃsāra, é o conceito de que todas as formas de vida passam por um ciclo de reencarnação, ou seja, uma série de nascimentos e renascimentos. Os renascimentos e a vida consequente podem estar em diferentes reinos, condições ou formas. As teorias do carma sugerem que o reino, a condição e a forma dependem da qualidade e quantidade do carma. Nas escolas que acreditam no renascimento, a alma de cada ser vivo transmigra (recicla) após a morte, carregando as sementes dos impulsos cármicos da vida recém-concluída, para outra vida e período de carmas. Considera-se que este ciclo continua indefinidamente, exceto para aqueles que conscientemente quebram este ciclo alcançando moksha. O conceito tem sido intensamente debatido na literatura antiga da Índia; com diferentes escolas de religiões indianas considerando a relevância do renascimento como ficção essencial, secundária ou desnecessária. Hiriyanna (1949) sugere que o renascimento é um corolário necessário do carma; Yamunacharya (1966) afirma que o carma é um fato, enquanto a reencarnação é uma hipótese; e Creel (1986) sugerem que carma é um conceito básico, renascimento é um conceito derivado. A teoria do 'carma e renascimento' levanta inúmeras questões—tais como, quando e por que o ciclo começou em primeiro lugar, qual é o mérito cármico relativo de um carma versus outro e por quê, e quais evidências existem de que o renascimento realmente acontece, entre outras. Várias escolas do hinduísmo perceberam essas dificuldades, debateram suas próprias formulações, algumas chegando ao que consideravam teorias internamente consistentes, enquanto outras escolas a modificaram e desenfatizaram, enquanto algumas escolas do hinduísmo como a dos charvacas (ou Lokayata) abandonaram a teoria do 'carma e renascimento' completamente. As escolas do budismo consideram o ciclo carma-renascimento como parte integrante de suas teorias de soteriologia. Carma coletivo Nos sistemas filosóficos hindus, o carma é individual, não é transferível e nem diluído em grupo. Porém, na escola Vaisheshika, considera-se que ações cármicas geram forças invisíveis (adṛṣṭa) de mérito e demérito (darma e adarma), que podem influir com efeitos sobre ocorrências físicas tal como em "carma grupal", como um comentarista chega a afirmar: "eventos como terremotos são indicadores do bem e do mal ... para os habitantes da terra". No budismo, resultados cármicos são sempre dependentes do envolvimento volitivo de cada indivíduo. É possível considerar um "carma de grupo" caso os participantes sejam complícitos na volição, como em um exemplo de Vasubandhu, de que quando um exército mata, todos os soldados são tão carmicamente envolvidos quanto quem ordena a matança, caso todos compartilhem a intenção; assim também, segundo Peter Harvey, pode haver consequências da teoria em outros contextos, como por exemplo de alguém que apoia más decisões passadas de uma nação e que essa volição gerará resultados. No budismo modernista e tibetano há ocorrências de conceito de carma coletivo, mas não se nega responsabilidade individual. Existem referências recentes a tipos distintos de "carma de grupo": "carma de transbordamento", "carma de família" e "carma nacional"―não, porém, sem críticas dentro do próprio budismo por outros expoentes. Há noção de "carma de transbordamento" em passagens antigas do budismo teravada que sugerem que os efeitos vão além do individual na interdependência das ações cármicas, bem como existe associação contemporânea de que as ações de piedosos ou de um governante, como nos conceitos de realeza budista, trazem resultados coletivos, como o aumento de mérito de uma nação ou a expiação comunal dos delitos. Porém, segundo James P. McDermott, não havia um conceito sistemático de carma grupal no budismo inicial. No Iogachara, Vasubandhu também articula a concordância intersubjetiva de carmas para a constituição da realidade psíquica coletivamente compartilhada:"O caso dos pretas (fantasmas famintos) dão conta da concordância intersubjetiva de que, ao olharem para a água, apenas eles, não outros seres, veem rios de pus, urina, excremento, e alucinam coletivamente os demônios como os guardiões do inferno. Embora pus, urina, excrementos e os guardiões do inferno sejam inexistentes externamente, devido ao amadurecimento de seu carma coletivo, os pretas experimentam exclusivamente a série de cognições (vijñapti), enquanto outros seres não encontram tal experiência (Viṃ 3, Sems tsam shi)."No Vaibhāṣika, considera-se que a realização de ações dentro de um coletivo de indivíduos afeta todo o universo, o qual, por sua vez, resulta como um "carma coletivo" de todos os seres, o que é chamado de "fruto da dominância". Richard Seaford afirma que o conceito de carma pode ter surgido na sociedade indiana através da introjeção da noção transcendente de valor monetário, e que, assim como o dinheiro, ambos são adquiridos e acumulados individualmente, em contraste com os princípios universais de Darma e Ṛta. Porém, ele sugere que a ideia de carma coletivo pode também ter surgido a partir da noção de que o dinheiro também pode ser uma propriedade coletiva. Desenvolvimento inicial A palavra sânscrita védica (nominativo ) significa 'obra' ou 'ação', frequentemente usada no contexto dos rituais srautas. No Rigveda, a palavra ocorre cerca de 40 vezes. Em Satapatha Brahmana 1.7.1.5, o sacrifício é declarado como a "maior" das obras; Satapatha Brahmana 10.1.4.1 associa o potencial de se tornar imortal (amara) com o carma do sacrifício agnicayana. A primeira discussão clara da doutrina do carma está nas Upanixades. Por exemplo, causalidade e eticização são declaradas na Bṛhadāraṇyaka Upaniṣad 3.2.13:"Verdadeiramente, a pessoa se torna boa por meio de boas ações, e má por meio de más ações."Alguns autores afirmam que o samsara (transmigração) e a doutrina do carma podem ser não-védicos, e que as ideias podem ter se desenvolvido nas tradições "shramanas" que precederam o budismo e o jainismo. Outros afirmam que algumas das ideias complexas da antiga teoria emergente do carma fluíram de pensadores védicos para pensadores budistas e jains. As influências mútuas entre as tradições não são claras e provavelmente foram codesenvolvidas. Muitos debates filosóficos em torno do conceito são compartilhados pelas tradições hindu, jainista e budista, e os primeiros desenvolvimentos em cada tradição incorporaram diferentes ideias novas. Por exemplo, os budistas permitiam a transferência de carma de uma pessoa para outra e ritos sraddha, mas tiveram dificuldade em defender a racionalidade. Em contraste, as escolas hindus e o jainismo não permitiriam a possibilidade de transferência de carma. No hinduísmo O conceito de carma no hinduísmo se desenvolveu e evoluiu ao longo dos séculos. As primeiras Upanixades começaram com as perguntas sobre como e por que o homem nasce e o que acontece após a morte. Como respostas a esta última, as primeiras teorias nesses antigos documentos sânscritos incluem pancagni vidya (a doutrina dos cinco fogos), pitryana (o caminho cíclico dos pais) e devayana (o caminho dos deuses que transcende o ciclo). Aqueles que fazem rituais superficiais e buscam ganho material, afirmavam esses antigos estudiosos, viajam pelo caminho de seus pais e reciclam de volta para outra vida; aqueles que renunciam a estes, vão para a floresta e buscam o conhecimento espiritual, foram reivindicados como subindo no caminho superior dos deuses. São estes que quebram o ciclo e não renascem. Com a composição dos Épicos – a introdução do homem comum ao darma no hinduísmo – as ideias de causalidade e elementos essenciais da teoria do carma foram sendo recitados em histórias folclóricas. Por exemplo:O 6º capítulo do Anushasana Parva (o Livro de Ensino), o 13º livro do Mahabharata, abre com Yudhishthira perguntando a Bhishma: "O curso da vida de uma pessoa já está destinado, ou o esforço humano pode moldar a vida de alguém?" O futuro, responde Bhishma, é tanto uma função do esforço humano atual derivado do livre arbítrio quanto das ações humanas passadas que determinam as circunstâncias. Repetidamente, os capítulos do Mahabharata recitam os principais postulados da teoria do carma. Ou seja: intenção e ação (carma) têm consequências; o carma permanece e não desaparece; e, todas as experiências positivas ou negativas na vida requerem esforço e intenção. Por exemplo:Ao longo do tempo, várias escolas do hinduísmo desenvolveram muitas definições diferentes de carma, algumas fazendo o carma parecer bastante determinista, enquanto outras abrem espaço para o livre arbítrio e a ação moral. Entre as seis escolas do hinduísmo mais estudadas, a teoria do carma evoluiu de diferentes maneiras, conforme seus respectivos estudiosos raciocinavam e tentavam abordar as inconsistências internas, implicações e questões da doutrina do carma. De acordo com o professor Wilhelm Halbfass, A escola Niaia do hinduísmo considera o carma e o renascimento como centrais, com alguns estudiosos niaias, como , sugerindo que a doutrina do Carma implica que Deus existe. A escola Vaisesica não considera muito importante a doutrina do carma de vidas passadas. A escola Sânquia considera o carma de importância secundária (secundário a prakrti). A escola Mimamsa dá um papel insignificante ao carma de vidas passadas, desconsidera o samsara e o moksa. A escola de Ioga considera o carma de vidas passadas como secundário, o comportamento e a psicologia de uma pessoa na vida atual é o que tem consequências e leva a emaranhados. As escolas do Vedanta (incluindo Advaita) aceitam a doutrina do carma, e elas sustentam que ela não funciona em seu próprio poder, em vez disso, eles pensam que Deus (Isvara) é o dispensador do fruto (phala) do carma. Esta ideia é defendida nos Brahmasutras (3.2.38). As escolas acima ilustram a diversidade de pontos de vista, mas não são exaustivas. Cada escola tem subescolas no hinduísmo, como a do não-dualismo e o dualismo sob o Vedanta. Além disso, existem outras escolas de filosofia indiana como Charvaca (ou Lokayata; os materialistas) que negavam a teoria do carma-renascimento, bem como a existência de Deus; para esta escola não-védica, as propriedades das coisas vêm da natureza das coisas. A causalidade emerge da interação, das ações e da natureza das coisas e das pessoas, princípios determinantes como o carma ou Deus são desnecessários. No budismo Carma e karmaphala são conceitos fundamentais no budismo, que explicam como nossas ações intencionais nos mantêm ligados ao renascimento no samsara, enquanto o caminho budista, como exemplificado no Nobre Caminho Óctuplo, nos mostra a saída do samsara. O ciclo de renascimento é determinado pelo carma, literalmente 'ação'. Karmaphala (onde phala significa 'fruto, resultado') refere-se ao 'efeito' ou 'resultado' do carma. O termo similar karmavipaka (onde vipāka significa 'amadurecimento') refere-se à 'maturação, amadurecimento' do carma. Na tradição budista, karma refere-se a ações movidas por intenção (cetanā), uma ação feita deliberadamente por meio do corpo, fala ou mente, que leva a consequências futuras. O Nibbedhika Sutta, Anguttara Nikaya 6.63: Como essas ações intencionais levam ao renascimento, e como a ideia de renascimento deve ser reconciliada com as doutrinas da impermanência e do não-eu, é uma questão de investigação filosófica nas tradições budistas, para as quais várias soluções foram propostos. No budismo inicial, nenhuma teoria explícita de renascimento e carma é elaborada, e "a doutrina do carma pode ter sido incidental à soteriologia budista inicial". No budismo inicial, o renascimento é atribuído ao desejo ou à ignorância. O ensinamento do Buda sobre o carma não é estritamente determinista, mas incorpora fatores circunstanciais, ao contrário dos jainistas. Não é um processo rígido e mecânico, mas um processo flexível, fluido e dinâmico. Não existe uma relação linear definida entre uma determinada ação e seus resultados. O efeito cármico de um ato não é determinado apenas pelo ato em si, mas também pela natureza da pessoa que o comete e pelas circunstâncias em que é cometido. Karmaphala não é um "julgamento" imposto por um Deus, deidade ou outro ser sobrenatural que controla os assuntos do Cosmos. Em vez disso, karmaphala é o resultado de um processo natural de causa e efeito. Dentro do budismo, a real importância da doutrina do carma e seus frutos reside no reconhecimento da urgência de interromper todo o processo. O Acintita Sutta adverte que "os resultados de kamma" é um dos quatro assuntos incompreensíveis (ou acinteyya), assuntos que estão além de toda conceituação e não podem ser entendidos com pensamento lógico ou razão. O budismo de Nitiren Daishonin ensina que a transformação e a mudança por meio da fé e da prática transformam o carma adverso—causas negativas feitas no passado que resultam em resultados negativos no presente e no futuro—em causas positivas para benefícios no futuro. No jainismo No jainismo, o carma transmite um significado totalmente diferente daquele comumente entendido na filosofia hindu e na civilização ocidental. A filosofia jainista é uma das mais antigas filosofias indianas que separa completamente o corpo (matéria) da alma (consciência pura). No jainismo, o carma é referido como sujeira cármica, pois consiste em partículas muito sutis de matéria que permeiam todo o universo. Os carmas são atraídos para o campo cármico de uma alma devido às vibrações criadas pelas atividades da mente, fala e corpo, bem como várias disposições mentais. Portanto, os carmas são a matéria sutil que envolve a consciência de uma alma. Quando esses dois componentes (consciência e carma) interagem, experimenta-se a vida que conhecemos no presente. Os textos jainistas expõem que sete tattvas (verdades ou fundamentos) constituem a realidade. São eles: Jīva: a alma que é caracterizada pela consciência Ajīva: a não-alma Āsrava: influxo de matéria cármica auspiciosa e má na alma. Bandha (escravidão): mistura mútua da alma e carmas. Samvara (parada): obstrução do influxo de matéria cármica na alma. Nirjara (dissociação gradual): separação ou queda de parte da matéria cármica da alma. Mokṣha (libertação): aniquilação completa de toda a matéria cármica (ligada a qualquer alma em particular). De acordo com Padmanabh Jaini,"Essa ênfase em colher os frutos apenas do próprio carma não se restringia aos jainas; escritores hindus e budistas produziram materiais doutrinários enfatizando o mesmo ponto. Cada uma das últimas tradições, no entanto, desenvolveu práticas em contradição básica com tal crença. Além de shrardha (as oferendas rituais hindus feitas pelo filho do falecido), encontramos entre os hindus uma ampla adesão à noção de intervenção divina no destino, enquanto os budistas acabaram propondo teorias como bodisatvas que concedem bênçãos, transferência de mérito e afins. Apenas os jainistas foram absolutamente relutantes em permitir que tais ideias penetrassem em sua comunidade, apesar do fato de que deve ter havido uma tremenda pressão social sobre eles para fazê-lo."A relação entre a alma e o carma, afirma Padmanabh Jaini, pode ser explicada com a analogia do ouro. Como o ouro é sempre encontrado misturado com impurezas em seu estado original, o jainismo sustenta que a alma não é pura em sua origem, mas é sempre impura e contaminada como o ouro natural. Pode-se exercer esforço e purificar o ouro, da mesma forma, o jainismo afirma que a alma contaminada pode ser purificada pela metodologia de refinamento adequada. O carma contamina ainda mais a alma ou a refina para um estado mais limpo, e isso afeta os renascimentos futuros. Carma é, portanto, uma causa eficiente (nimitta) na filosofia jainista, mas não a causa material (upadana). Acredita-se que a alma seja a causa material. Os pontos-chave da teoria do carma no jainismo podem ser declarados da seguinte forma: O carma opera como um mecanismo autossustentável como lei universal natural, sem a necessidade de uma entidade externa para gerenciá-los. (ausência de 'entidade divina' exógena no jainismo). O jainismo defende que uma alma atrai matéria cármica mesmo com os pensamentos, e não apenas com as ações. Assim, até mesmo pensar mal de alguém seria suportar um karma-bandha ou um incremento no mau carma. Por esta razão, o jainismo enfatiza o desenvolvimento de Ratnatraya (As Três Joias): samyak darśana ('Fé Correta'), samyak jnāna ('Conhecimento Correto') e samyak charitra ('Conduta Correta'). Na teologia jainista, uma alma é liberada dos assuntos mundanos assim que é capaz de se emancipar do karma-bandha. No jainismo, nirvana e moksha são usados de forma intercambiável. Nirvana representa a aniquilação de todos os carmas por uma alma individual e moksha representa o estado de bem-aventurança perfeito (livre de toda escravidão). Na presença de um Tirtancara, uma alma pode atingir Kevala Jnana ('onisciência') e subsequentemente o nirvana, sem qualquer necessidade de intervenção do Tirtancara. A teoria cármica no jainismo opera endogenamente. Mesmo os próprios Tirtancaras têm que passar pelos estágios de emancipação, para atingir esse estado. O jainismo trata todas as almas igualmente, na medida em que defende que todas as almas têm o mesmo potencial de atingir o nirvana. Somente aqueles que se esforçam realmente o alcançam, mas, no entanto, cada alma é capaz de fazê-lo por si mesma, reduzindo gradualmente seu carma. Oito Carmas Existem oito tipos de Carma que ligam uma alma ao Samsar (o ciclo de nascimento e morte): Gyanavarniya (obstrutivo do conhecimento): como um véu impede que um rosto e seus traços sejam vistos, esse carma impede a alma de conhecer um objeto junto com detalhes sobre esse objeto. Esse carma impede a alma de perceber sua qualidade essencial de conhecimento. Na sua ausência, uma alma é onisciente. Existem cinco subtipos de carmas gyanavarniya que impedem os cinco tipos de conhecimento: mati gyan (conhecimento sensorial), shrut gyan (conhecimento articulado), avadhi gyan (clarividência), mana paryay gyan (telepatia) e keval gyan (onisciência). Darshanavarniya (obstrutivo da percepção): como um porteiro impede a visão do rei, esse carma impede que um objeto seja percebido, escondendo-o. Esse carma impede a alma de perceber sua qualidade essencial de percepção. Na sua ausência, uma alma percebe completamente todas as substâncias do universo. Existem nove subtipos deste carma. Quatro deles impedem os quatro tipos de percepção; percepção visual, percepção não-visual, percepção clarividente e percepção onisciente. Os outros cinco subtipos de escravidão do carma darshanavarniya induzem cinco tipos de sono causando redução na consciência: sono leve, sono profundo, sonolência, sonolência pesada e sonambulismo. Vedaniya (produtor de sensações): como lamber o mel de uma espada dá um sabor doce, mas corta a língua, esse carma faz a alma experimentar prazer e dor. A bem-aventurança da alma é continuamente perturbada por experiências de prazer e dor sensual externa. Na ausência do carma vedaniya, a alma experimenta bem-aventurança imperturbável. Existem dois subtipos deste carma; produtor de prazer e produtor de dor. Mohniya (ilusório): como uma abelha se apaixona pelo cheiro de uma flor e é atraída por ela, esse carma atrai a alma para os objetos que considera favoráveis, enquanto a repele dos objetos que considera desfavoráveis. Cria uma ilusão na alma de que objetos externos podem afetá-la. Este carma obstrui a qualidade essencial da felicidade da alma e impede que a alma encontre a felicidade pura em si mesma. Ayu (determinante do tempo de vida): como um prisioneiro permanece preso por correntes de ferro (em torno de suas pernas, mãos, etc.), esse carma mantém uma alma presa em uma determinada vida (ou nascimento). Naam (produtor de corpos): como um pintor cria vários quadros e lhes dá vários nomes, esse carma dá às almas vários tipos de corpos (que são classificados com base em vários atributos). É o naamkarma que determina o corpo do organismo vivo no qual a alma deve entrar. Gotra (determinante de status): como um oleiro faz vasos curtos e altos, esse carma confere um status baixo ou alto (social) ao corpo da alma. Cria desigualdades sociais e, na sua ausência, todas as almas são iguais. Existem dois subtipos de carma gotra: status alto e status baixo. Antaray (obstrutivo do poder): como um tesoureiro impede um rei de gastar sua riqueza, esse carma impede a alma de usar seu poder inato para atos de caridade, lucro, prazer, satisfação repetida e força de vontade. Ele obstrui e impede que a qualidade essencial do poder infinito da alma se manifeste. Na sua ausência, uma alma tem poder infinito. Recepção em outras tradições Siquismo No siquismo, todos os seres vivos são descritos como estando sob a influência das três qualidades de maiá. Sempre presentes juntas em diferentes misturas e graus, essas três qualidades de maiá ligam a alma ao corpo e ao plano terrestre. Acima dessas três qualidades está o tempo eterno. Devido à influência de três modos da natureza de maiá, os Jivas (seres individuais) realizam atividades sob o controle e alcance do tempo eterno. Essas atividades são chamadas de carma, em que o princípio subjacente é que o carma é a lei que traz de volta os resultados das ações para a pessoa que as executa. Esta vida é comparada a um campo no qual nosso carma é a semente. Colhe-se exatamente o que se planta; nem menos, nem mais. Essa lei infalível do carma responsabiliza todos pelo que a pessoa é ou será. Com base na soma total do carma passado, alguns se sentem próximos do Ser Puro nesta vida e outros se sentem separados. Esta é a lei do carma em Gurbani (Seri Guru Granth Sahib). Como outras escolas de pensamento indianas e orientais, o Gurbani também aceita as doutrinas do carma e da reencarnação como fatos da natureza. Taoismo Carma é um conceito importante no taoismo. Cada ação é rastreada por divindades e espíritos. Recompensas ou retribuições apropriadas seguem o carma, assim como uma sombra segue uma pessoa. A doutrina do carma do taoismo desenvolveu-se em três estágios. No primeiro estágio, adotou-se a causalidade entre ações e consequências, com seres sobrenaturais acompanhando o carma de todos e atribuindo o destino (ming). Na segunda fase, a transferibilidade das ideias de carma do budismo chinês foi expandida e foi introduzida uma transferência ou herança do destino cármico dos ancestrais para a vida atual. No terceiro estágio do desenvolvimento da doutrina do carma, foram adicionadas ideias de renascimento baseadas no carma. Pode-se renascer como outro ser humano ou outro animal, de acordo com essa crença. Na terceira etapa, foram introduzidas ideias adicionais; por exemplo, rituais, arrependimento e oferendas nos templos taoistas eram encorajados, pois poderiam aliviar o fardo cármico. Xintoísmo Interpretado como musubi, uma visão do carma é reconhecida no xintoísmo como um meio de enriquecimento, empoderamento e afirmação da vida. Discussões Livre arbítrio e destino Uma das controvérsias significativas com a doutrina do carma é se ela sempre implica destino e suas implicações no livre arbítrio. Essa controvérsia também é chamada de problema da agência moral; a controvérsia não é exclusiva da doutrina do carma, mas também encontrada de alguma forma nas religiões monoteístas. A controvérsia do livre arbítrio pode ser esboçada em três partes: Uma pessoa que mata, estupra ou comete qualquer outro ato injusto, poderia alegar que todas as suas más ações foram um produto de seu carma: ele é desprovido de livre arbítrio, não pode fazer uma escolha, sendo um agente do carma que simplesmente entrega as punições necessárias que suas vítimas "perversas" mereciam por seu próprio carma em vidas passadas? Os crimes e ações injustas são devidos ao livre arbítrio ou por forças do carma? Uma pessoa que sofre a morte não natural de um ente querido, ou estupro ou qualquer outro ato injusto, assume que um agente moral é responsável, que o dano é gratuito e, portanto, busca a justiça? Ou deve-se culpar a si mesmo pelo mau carma de vidas passadas e presumir que o sofrimento injusto é destino? A doutrina do carma mina o incentivo para a educação moral—porque todo sofrimento é merecido e consequência de vidas passadas, por que aprender alguma coisa quando o balanço do carma de vidas passadas determinará as ações e sofrimentos de alguém? As explicações e respostas ao problema do livre-arbítrio acima variam de acordo com a escola específica do hinduísmo, budismo e jainismo. As escolas do hinduísmo, como Ioga e Advaita Vedanta, que enfatizam a vida atual sobre a dinâmica do resíduo de carma movendo-se através de vidas passadas, permitem o livre arbítrio. Seu argumento, assim como o de outras escolas, é triplo: A teoria do carma inclui tanto a ação quanto a intenção por trás dessa ação. Não só a pessoa é afetada pelo carma passado, como cria um novo carma sempre que se age com intenção – boa ou má. Se a intenção e o ato puderem ser comprovados além de qualquer dúvida razoável, um novo carma pode ser comprovado e o processo de justiça pode prosseguir contra esse novo carma. O ator que mata, estupra ou comete qualquer outro ato injusto, deve ser considerado como o agente moral desse novo carma, e julgado. As formas de vida não apenas recebem e colhem a consequência de seu carma passado, mas juntas elas são os meios para iniciar, avaliar, julgar, dar e entregar a consequência do carma aos outros. Carma é uma teoria que explica alguns males, não todos (cf. mal moral versus mal natural). Outras escolas do hinduísmo, assim como o budismo e o jainismo que consideram o ciclo de renascimentos centrais para suas crenças e que o carma de vidas passadas afeta o presente, acreditam que tanto o livre arbítrio (cetanā) quanto o carma podem coexistir; no entanto, suas respostas não persuadiram todos os estudiosos. Indeterminação psicológica Outro problema com a teoria do carma é que ele é psicologicamente indeterminado, sugere Obeyesekere (1968). Isto é, se ninguém pode saber qual foi seu carma em vidas anteriores, e se o carma de vidas passadas pode determinar o futuro de alguém, então não é psicologicamente claro ao indivíduo o que ele ou ela pode fazer agora para moldar o futuro, ser mais feliz ou reduzir o sofrimento. Se algo der errado, como doença ou fracasso no trabalho, não está claro a ele se o carma de vidas passadas foi a causa, ou se a doença foi causada por uma infecção curável e a falha foi causada por algo corrigível. Esse problema de indeterminação psicológica também não é exclusivo da teoria do carma; encontra-se em todas as religiões que adotam a premissa de que Deus tem um plano, ou de alguma forma influencia os eventos humanos. Assim como no problema do carma e do livre-arbítrio acima, as escolas que insistem na primazia dos renascimentos enfrentam as maiores controvérsias. Suas respostas para a questão da indeterminação psicológica são as mesmas que para abordar o problema do livre-arbítrio. Transferibilidade Algumas escolas de religiões asiáticas, particularmente o budismo popular, permitem a transferência de mérito e demérito do carma de uma pessoa para outra. Essa transferência é uma troca de qualidade não física, assim como uma troca de bens físicos entre dois seres humanos. A prática da transferência de carma, ou mesmo sua possibilidade, é controversa. A transferência de carma levanta questões semelhantes às da expiação substitutiva e da punição vicária. Ela derrota os fundamentos éticos e dissocia a causalidade e a eticização na teoria do carma do agente moral. Os proponentes de algumas escolas budistas sugerem que o conceito de transferência de mérito de carma encoraja a doação religiosa, e que tais transferências não são um mecanismo para transferir carma ruim (ou seja, demérito) de uma pessoa para outra. No hinduísmo, os ritos de Sraddha durante os funerais foram rotulados como cerimônias de transferência de mérito de carma por alguns estudiosos, uma afirmação contestada por outros. Outras escolas do hinduísmo, como as filosofias vedânticas do Ioga e Advaita, e o jainismo sustentam que o carma não pode ser transferido. O problema do mal Tem havido um debate contínuo sobre a teoria do carma e como ela responde ao problema do mal e ao problema relacionado da teodiceia. O problema do mal é uma questão significativa debatida nas religiões monoteístas com duas crenças: Há um Deus que é absolutamente bom e compassivo (onibenevolente); e Esse Deus sabe absolutamente tudo (onisciente) e é todo poderoso (onipotente). O problema do mal é então declarado em formulações como: "por que o Deus onibenevolente, onisciente e onipotente permite que qualquer mal e sofrimento existam no mundo?" O sociólogo Max Weber estendeu o problema do mal às tradições orientais no livro Sociologia das Religiões. O problema do mal, no contexto do carma, tem sido discutido há muito tempo nas tradições orientais, tanto nas escolas teístas quanto nas não-teístas; por exemplo, nos Sutras Uttara Mīmāṃsā, Livro 2 capítulo 1; os argumentos do século VIII de Adi Xancara no bhasya do Brahma Sutra onde ele postula que Deus não pode ser razoavelmente a causa do mundo porque existe mal moral, desigualdade, crueldade e sofrimento no mundo; e a discussão de teodiceia do século XI por Ramanuja em Sri Bhasya. Épicos como o Mahabharata, por exemplo, sugerem três teorias predominantes na Índia antiga sobre por que o bem e o mal existem uma sendo que tudo é ordenado por Deus, outra sendo pelo carma e uma terceira citando eventos casuais (yadrccha, यदृच्छा). O Mahabharata, que inclui a divindade hindu Vishnu na forma de Krishna como um dos personagens centrais do épico, debate a natureza e a existência do sofrimento a partir dessas três perspectivas e inclui uma teoria do sofrimento como decorrente de uma interação de eventos casuais. como enchentes e outros eventos da natureza), circunstâncias criadas por ações humanas passadas e os desejos atuais, volições, darma, adarma e ações atuais (purusakara) das pessoas. No entanto, embora a teoria do carma no Mahabharata apresente perspectivas alternativas sobre o problema do mal e do sofrimento, não oferece uma resposta conclusiva. Outros estudiosos sugerem que as tradições religiosas indianas não teístas não assumem um criador onibenevolente, e algumas escolas teístas não definem ou caracterizam seu(s) Deus(es) como as religiões ocidentais monoteístas o fazem e que as divindades têm personalidades coloridas e complexas; as deidades indianas são facilitadoras pessoais e cósmicas, e em algumas escolas conceituadas como o Demiurgo de Platão. Portanto, o problema da teodiceia em muitas escolas das principais religiões indianas não é significativo, ou pelo menos é de natureza diferente do que nas religiões ocidentais. Muitas religiões indianas colocam maior ênfase no desenvolvimento do princípio do carma para a primeira causa e justiça inata com o Homem como foco, em vez de desenvolver princípios religiosos com a natureza e os poderes de Deus e o julgamento divino como foco. Alguns estudiosos, particularmente da escola Niaia de hinduísmo e Xancara no Brahma Sutra bhasya, postularam que a doutrina do carma implica a existência de Deus, que administra e afeta o ambiente da pessoa, dado o carma dessa pessoa, mas depois reconhecem que isto torna o carma como violável, contingente e incapaz de resolver o problema do mal. Arthur Herman afirma que a teoria da transmigração do carma resolve todas as três formulações históricas para o problema do mal, ao mesmo tempo em que reconhece os insights da teodiceia de Sankara e Ramanuja. Algumas religiões teístas indianas, como o siquismo, sugerem que o mal e o sofrimento são fenômenos humanos e surgem do carma dos indivíduos. Em outras escolas teístas, como as do hinduísmo, particularmente na escola Niaia, o carma é combinado com o darma e o mal é explicado como surgindo das ações e intenções humanas que estão em conflito com o darma. Em religiões não-teístas, como o budismo, o jainismo e a escola Mimamsa do hinduísmo, a teoria do carma é usada para explicar a causa do mal, bem como para oferecer maneiras distintas de evitar ou não ser afetado pelo mal no mundo. As escolas do hinduísmo, budismo e jainismo que se baseiam na teoria do carma-renascimento foram criticadas por sua explicação teológica do sofrimento nas crianças ao nascer, como resultado de seus pecados em uma vida passada. Outros discordam e consideram a crítica falha e um mal-entendido da teoria do carma. Conceitos comparáveis A cultura ocidental, influenciada pelo cristianismo, mantém uma noção semelhante ao carma, como demonstrado na frase "o que vai, volta". Filosofia grega Will Durant considerava que, como a doutrina do carma, para os gregos, toda desmedida contra a ordem cósmica (hybris) gerava um efeito negativo correspondente de retribuição, efetuado por Nêmesis. As doutrinas platônica e plotiniana foram vistas como elaborando uma teoria eticizada do ciclo do renascimento, comparável à doutrina indiana do carma. Platão, admitindo também a teoria reencarnatória, afirma em Leis 9.870:"A vingança é exigida por esses crimes na vida após a morte, e quando um homem retorna a este mundo novamente, ele é inelutavelmente obrigado a pagar a pena prescrita pela lei da natureza - a sofrer o mesmo tratamento que ele próprio infligiu à sua vítima, e concluir sua existência terrena encontrando um destino semelhante nas mãos de outra pessoa."Plotino, em Enéadas 3.2.13:“Assim, um homem, uma vez governante, será feito escravo porque abusou de seu poder e porque a queda é para seu bem futuro. Aqueles que usaram mal o dinheiro ficarão pobres - e para os bons a pobreza não é obstáculo. Aqueles que mataram injustamente, são mortos por sua vez, injustamente em relação ao assassino, mas com justiça em relação à vítima, e aqueles que devem sofrer são lançados no caminho daqueles que administram o tratamento merecido. Não é um acidente que torna um homem escravo; ninguém é prisioneiro por acaso; todo ultraje corporal tem sua devida causa. O homem uma vez fez o que agora sofre. (...) Daí surge aquela palavra espantosa "Adrasteia" [a Retribuição Inevitável]; pois na verdade esta ordenança é uma Adrasteia, a própria justiça e uma sabedoria maravilhosa." Cristianismo Mary Jo Meadow sugere que o carma é semelhante a "noções cristãs de pecado e seus efeitos". Ela afirma que o ensinamento cristão sobre o Juízo Final de acordo com a caridade de alguém é um ensinamento sobre o carma. O cristianismo também ensina morais tal como de que se colhe o que se planta (Gálatas 6:7) e que "todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão" (Mateus 26:52). A maioria dos estudiosos, no entanto, considera o conceito do Juízo Final como diferente do carma, com o carma como um processo contínuo que ocorre todos os dias na vida de uma pessoa, enquanto o Juízo Final, por outro lado, é uma revisão única no final da vida. Judaísmo Existe um conceito no judaísmo chamado em hebraico midah k'neged midah, que muitas vezes é traduzido como "medida por medida". O conceito é usado não tanto em questões de lei, mas em questões de retribuição divina pelas ações de uma pessoa. David Wolpe comparou midah k'neged midah ao carma. No judaísmo cabalístico, emprega-se o conceito de guilgul (reencarnação) como manifestação do Amor de Deus. Segundo Joseph P. Schultz, o conceito fixo e imutável de carma do budismo, que recai até mesmo sobre as deidades, é alheio à tradição judaica, mas há diversas similaridades e afinidades no judaísmo rabínico inicial e medieval com o conceito hinduísta, como em hashgahah: a preocupação de Deus para com os atos humanos. Modernidade ocidental A ideia de carma ou de causa e efeito foi popularizada no mundo ocidental a partir das traduções de obras indianas no século XIX, bem como pelo espiritismo e obras da Sociedade Teosófica, e, mais recentemente, tornou-se parte da cultura popular também através dos movimentos da Nova Era. Segundo Lynn F. Sharp, um precursor da ideia de reercarnação com teor cármico no século XIX foi Jean Reynaud, um republicano e reformador socialista com ideais românticos, cristãos e neodruidistas que formulou uma doutrina de justificação e teria influenciado a formação posterior da doutrina espírita por Allan Kardec. Reynaud afirmou:"Assim, somos a causa de nosso próprio nascimento (...) Não somos, portanto, passivos neste fato capital do nascimento, que representa de alguma forma tudo o que há em nossa vida de fatal ou preordenado [incluindo] (.. .) as qualidades essenciais de nossos corpos e nossas mentes, de nossa educação, de nosso status, de nosso país e nossas relações mais comuns na sociedade" "precisamente aquelas circunstâncias que constituem as posições particulares que, por seus esforços anteriores, mereceram do céu "No espiritismo, a chamada "lei de causa e efeito" é análoga à doutrina do carma, e por vezes os termos são intercambiáveis. Porém aqui, Kardec afirma que a doutrina das penas e recompensas futuras têm sua confirmação no ensino dos espíritos e no raciocínio da justiça divina. Na teosofia, Helena Blavatsky incorporou o conceito de carma a partir das doutrinas indianas, o qual também foi divulgado por Annie Besant e Rudolf Steiner dentro dos novos movimentos do esoterismo ocidental. O teosofista I. K. Taimni escreveu: "Karma nada mais é do que a Lei de Causa e Efeito operando no reino da vida humana e provocando ajustes entre um indivíduo e outros indivíduos que ele afetou por seus pensamentos, emoções e ações". Nos movimentos da Nova Era, o carma é assimilado de uma maneira otimista, considerando-o como uma oportunidade de evolução espiritual progressiva, em meio à interconexão cósmica e o livre-arbítrio, e muitas vezes rejeitando-se seu caráter oficial oriental de punição ou retribuição. No neopaganismo wiccano, derivou-se dele a chamada "Lei Tríplice". Alusões ao conceito também se difundiram na cultura popular. Psicologia Carl Jung inicialmente não afirmava a noção indiana de carma, porém empregou-a em sua conceituação da herança de arquétipos do inconsciente coletivo em Sobre o inconsciente coletivo (1942)―não porém, como tendo origem individual em outras vidas: "uma extensão deliberada do arquétipo por meio do fator cármico, que é tão importante para a filosofia indiana. O aspecto do carma é essencial para uma compreensão mais profunda da natureza de um arquétipo." Posteriormente, mostrou-se disposto a admitir os conceitos tradicionais de carma e reencarnação. Ver também Amor fati Boas obras Carma no budismo tibetano Consequencialismo Ética da reciprocidade Hipótese do mundo justo Justiça poética Carmaioga Moinhos de Deus Profecia autorrealizável Retribuição divina Sistema de crédito social Sorte Bibliografia Ligações externas O que é Karma? - Revista Superinteressante Palavras, frases e expressões em páli Palavras, frases e expressões em sânscrito
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Em matemática, um número racional é todo número que pode ser representado por uma fração de dois números inteiros, um numerador e um denominador não nulo . Como pode ser igual a 1, todo número inteiro também é um número racional. O termo racional surge do fato de representar a razão ou proporção entre os inteiros e . O conjunto dos números racionais é representado por (ou alternativamente por ), sendo o uso da letra "Q" derivado da palavra latina , cujo significado é "quantas vezes". Tal conjunto é definido por:A expansão decimal de um número racional sempre termina após um número finito de dígitos ou começa a repetir a mesma sequência finita de dígitos repetidamente. Além disso, qualquer dízima periódica ou número decimal com quantidade finita de casas decimais representa um número racional. Essas instruções são verdadeiras não apenas para a base 10, mas também para qualquer outra base inteira (por exemplo, binária, hexadecimal). Números racionais podem ser formalmente definidos como classes de equivalência do par de inteiros em que , para a relação de equivalência definida por se, e somente se, . Os números racionais junto com a adição e a multiplicação formam um corpo que contém os inteiros e é contido por qualquer corpo que contém os inteiros. Extensões finitas de são chamadas de corpos de números algébricos, e o fechamento algébrico de é o corpo dos números algébricos. Em análise matemática, os números racionais formam um subconjunto denso dos números reais. Os números reais podem ser construídos a partir dos números racionais por complementação, usando as sequências de Cauchy, cortes de Dedekind ou decimais infinitos. Um número real que não é racional é chamado número irracional. Exemplos de números irracionais são a raiz quadrada de 2 (), a constante Pi (), a constante de Euler () e a proporção áurea (). A expansão decimal de um irracional é sempre infinita e não periódica. Como o conjunto dos números racionais é enumerável e o conjunto dos números reais é não enumerável, quase todos os números reais são irracionais. Histórico É provável que o conceito de números fracionários remonte aos tempos pré-históricos. Os antigos egípcios usavam sua notação de fração egípcia para números racionais em textos matemáticos, como o Papiro Matemático Rhind e o Papiro Kahun. Os matemáticos gregos e indianos clássicos fizeram estudos da teoria dos números racionais, como parte do estudo geral da teoria dos números. Os mais conhecidos deles são os Elementos de Euclides, que datam de aproximadamente 300 a.C.. Dos textos indianos, o mais relevante é o Sutra Sthananga, que também cobre a teoria dos números como parte de um estudo geral da matemática. O conceito de frações decimais está intimamente ligado à notação posicional do valor decimal; os dois parecem ter se desenvolvido em paralelo. Por exemplo, é comum na matemática sutra jainista incluir cálculos de aproximações de frações decimais para pi ou a raiz quadrada de 2. Da mesma forma, os textos matemáticos babilônicos usaram frações sexagesimais (base 60) com grande frequência. Definição Números racionais são todos os números que podem ser escritos na forma de fração com , incluindo as frações equivalentes a . O conjunto dos números racionais, geralmente denotado por , é aquele que inclui todos os números racionais. Em outras palavras, o conjunto dos números racionais é formado por todos os quocientes de números inteiros e , em que é não nulo. Na fração , é o numerador e o denominador. Se e são primos entre si, ou seja, se , diz-se que essa fração é irredutível. Representação Há diferentes formas de apresentar os números racionais: frações (próprias ou impróprias), números mistos (variação das frações impróprias, também chamados de frações mistas), números decimais de escrita finita e as dízimas periódicas, que são números decimais em cuja escrita aparecem períodos numéricos que se repetem infinitamente. Todo número racional possui uma expansão decimal infinita e periódica. No entanto, considerando , o número racional pode ser representado por um número decimal de escrita finita se, e somente se, os únicos primos que aparecem na decomposição em primos de são e . Consequentemente, somente os racionais que podem ser representados por uma fração decimal (fração cujo denominador é uma potência de ) admitem expansão decimal finita. Exemplos O número racional dado pela fração própria irredutível pode ser representado pelo número decimal de escrita finita ou pela dízima periódica . O mesmo número racional também pode ser representado por infinitas frações equivalentes, entre elas , , e . Nota-se que tal racional pode ser representado por uma fração decimal (na decomposição em primos de só aparece o primo ), de modo que possui representação decimal finita. O número racional dado pela fração imprópria irredutível pode ser representado pelo número misto ou pela dízima periódica . Neste caso, tal número não possui representação decimal finita. No caso da representação de um racional por uma fração mista, a parte inteira é separada da parte fracionária, ficando subentendida a soma de cada parte. Por exemplo, é o mesmo que . Nota-se que a divisão pode ser interpretada como , sendo que, na divisão, é o quociente (parte inteira), é o resto (virando o numerador) e é o divisor (seguindo como denominador). Equivalência de frações Duas frações distintas podem podem representar a mesma parte de um inteiro, a mesma quantidade. Neste caso, tais frações estão representado o mesmo número racional e as frações são ditas equivalentes. Quando os denominadores são iguais é fácil identificar se as quantidades representadas por duas frações são iguais, pois a quantidade da fração não será a mesma de e , pois . Agora, quando os denominadores não são iguais, sendo números inteiros com , diz-se que as frações e são frações equivalentes se, e somente se, , ou seja, . Exemplos São exemplos de frações equivalentes: ; ; . Propriedades de equivalência de frações As frações equivalentes possuem as seguintes propriedades: (reflexiva); (simétrica); e (transitiva). De acordo com as propriedades acima, nota-se que os números racionais podem ser formalmente definidos como classes de equivalência do par de inteiros em que , para a relação de equivalência definida por se, e somente se, . Em outras palavras, temos o seguinte resultado, que pode ser chamado de teorema da igualdade e equivalência: um número racional qualquer, dado por uma fração , é igual a um outro número racional, com a forma de fração , se, e somente se, essas duas frações forem equivalentes. Classes de frações De acordo com o teorema acima, um número racional pode ser representado por infinitas frações distintas equivalentes. Um conjunto destas frações equivalentes é chamado de classe de equivalência da fração. Para simplificação, a classe de equivalência associada a um número racional pode ser representado pela fração irredutível que o representa. O termo classe pode ter o mesmo significado de conjunto, mas este nome é utilizado quando se trabalha com objetos matemáticos equivalentes entre si, de alguma maneira. Para exemplificar, no caso do número racional de representação decimal finita , tem-se a seguinte classe de equivalência: . O número zero é o único número racional que possui representações de numerador e denominador com sinais iguais e diferentes, podendo-se escrever a seguinte classe: Subconjuntos de Para o conjunto dos racionais, pode-se citar alguns subconjuntos com notação específica: conjuntos dos racionais não nulos. conjuntos dos racionais não negativos. conjuntos dos racionais positivos. conjuntos dos racionais não positivos. conjunto dos racionais negativos. Outros subconjuntos de bastante conhecidos são o conjunto dos números naturais () e o conjunto dos números inteiros (). Propriedades dos racionais Considerando ,,, com e , nas seções abaixo são listadas propriedades dos números racionais: Adição (associativa); (comutativa); (elemento neutro da soma); (simétrico para a adição). Multiplicação (associativa); (comutativa); (elemento neutro da multiplicação); (distributiva); e existe tal que (simétrico para a multiplicação). Com isso, pode-se definir em a divisão de dois números racionais: para Outras propriedades Unicidade da fração irredutível Todo número racional é representado por uma, e só uma, fração irredutível de denominador positivo. Ordenação dos racionais O corpo possui a estrutura de corpo ordenado, sendo verificadas as seguintes propriedades de ordem: transitividade, tricotomia, monotonicidade da adição e monotonicidade da multiplicação. Propriedade arquimediana em O conjunto dos racionais possui a propriedade arquimediana, ou seja, dados os números pode-se encontrar tal que . Densidade dos racionais Se existirem, entre dois números reais distintos, infinitos elementos de um subconjunto C de , diz-se que o conjunto C é denso em . Assim, segue que é denso em , ou seja, entre dois números reais distintos (racionais ou irracionais) existem infinitos números racionais. Observa-se que a média aritmética de quaisquer dois números racionais sempre é um número racional que fica entre eles. Enumerabilidade O conjunto de todos os números racionais é contável (enumerável), enquanto o conjunto de todos os números reais (assim como o conjunto de números irracionais) é não enumerável. Sendo enumerável, o conjunto dos racionais é um conjunto de medida zero, ou seja, quase todos os números reais são irracionais, no sentido da medida de Lebesgue. Representação decimal Podemos passar um número racional na forma de fração para a forma decimal dividindo o inteiro pelo inteiro , através do algoritmo de Euclides. Neste caso, são duas as possibilidades para a representação decimal encontrada: Um número decimal que tem uma quantidade finita de algarismos, diferentes de zero, isto é, uma decimal exata (ou um número decimal exato); Um número decimal que tem uma quantidade infinita de algarismos que se repetem periodicamente, isto é, uma dízima periódica. Em uma dízima periódica, quando o bloco de repetição se inicia logo após a vírgula, diz-se que a dízima periódica é simples, caso contrário, a dízima periódica é dita composta. Como exemplos, podemos citar o número decimal exato , a dízima periódica simples e a dízima periódica composta . Todo número na forma de decimal exata ou de dízima periódica pode ser convertido à forma de fração . Quando a decimal é exata, pode-se escrevê-la em forma de fração cujo numerador é o numeral decimal sem a vírgula e cujo denominador é o algarismo seguido de tantos zeros quantas forem as casas decimais do numeral dado. Como exemplos, pode-se citar e . Já quando a decimal é uma dízima periódica, a fração que dá origem a mesma é chamada de fração geratriz e a mesma pode ser encontrada a partir de um equacionamento, como no exemplo ilustrado abaixo para a representação decimal . Método das Divisões Todo número racional pode ser escrito de acordo com a seguinte expansão: , ou de forma mais simplificada, como a representação decimal: , onde são algarismos de 0 a 9. Nota-se que as casas depois da vírgula (ou parte fracionária positiva) pode ser escrita como uma soma de frações decimais, as quais tem como numerador o número de sua respectiva casa decimal. Esse método pode ser utilizado tanto em uma fração ordinária que é equivalente a uma fração decimal quanto nas que não são equivalentes a uma fração decimal. Fração contínua Uma fração contínua finita é uma expressão da forma onde são inteiros. Todo número racional pode ser representado como uma fração contínua finita, cujos coeficientes podem ser determinados pela aplicação do algoritmo euclidiano entre o numerador e o denominador da fração que representa o racional. Reciprocamente, nota-se que se a representação por frações contínuas de um número for finita, então este número é racional. Demonstrações Números
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Águas de Santa Bárbara é um município brasileiro, localizado no interior do estado de São Paulo. Estância hidromineral Águas de Santa Bárbara é um dos 100 municípios paulistas considerados estâncias hidrominerais pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Hidromineral, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais. José Marques do Vale, e sua família, juntamente com a caravana de Francisco Dias Baptista e Pedro Dias Baptista, filhos do conhecido Capitão Apiaí (Ignácio Dias Baptista),membros de tradicional família paulista fundaram em 13 de agosto de 1811 a vila de São Domingos as margens do rio Pardo, o que posteriormente originou o nome no município de Santa Bárbara do Rio Pardo. Em 14 de agosto de 1811 passou de Distrito a Município, e em 1 de julho de 1978 o nome foi alterado para Águas de Santa Bárbara, hoje Estância Hidromineral. Suas águas são indicadas principalmente para o tratamento de doenças de pele. Clima ótimo e muito tranquila com recantos agradáveis é muito procurada para o descanso. Hotéis, pousadas, balneário, piscinas de água mineral, cachoeiras e outros passeios são mais motivos para a fama do município. Igreja Católica O município pertence à Arquidiocese de Botucatu Geografia Altitude: 544 (centro) Localização: Lat. 22º52' Sul; Long. 49º15' Oeste População: 5.612 habitantes (estimada 2009) Área Total: 408,471 km² CEP: 18770-000 (Fonte: IBGE) Hidrografia Rio Pardo Rio Novo Rio Claro Transporte Empresa Auto Ônibus Manoel Rodrigues Rodovias SP-261 SP-280 Comunicações A cidade foi atendida pela Companhia de Telecomunicações do Estado de São Paulo (COTESP) até 1973, quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), que construiu em 1976 a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica, sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo para suas operações de telefonia fixa. Administração Prefeito: Aroldo José Caetano PRB (2017/2020) Vice-prefeito: Nilton Pelá PRB (2017/2020) Presidente da câmara: Fábio Aparecido Glaser PTB (2017/2018) Ligações externas Fundações no Brasil em 1888
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Coordenadas geográficas — sistema de mapeamento da Terra, usado na Geografia e na Cartografia Sistema de coordenadas — sistema usado na Matemática Sistema equatorial de coordenadas — sistema usado na Astronomia Desambiguação
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O Concílio de Constança, realizado entre 1414 e 1418 em Constança, foi o 16.º concílio ecuménico da Igreja Católica. O seu principal objectivo foi acabar com o cisma papal que tinha resultado do Papado de Avinhão. Quando o concílio foi convocado, havia três papas, todos clamando legitimidade. Alguns anos antes, em um dos primeiros golpes que afectaram o movimento conciliador, os bispos do concílio de Pisa tinham deposto ambos os papas anteriores e elegido um terceiro papa, argumentando que, em tal situação, um concílio de bispos tem mais autoridade do que um Papa. Isto apenas contribuiu para agravar o cisma. Com o apoio de Sigismundo, sacro Imperador romano, o concílio de Constança recomendou que todos os três papas abdicassem, e que um outro fosse escolhido. Em parte por causa da presença constante do imperador, outros monarcas exigiram que tivessem uma palavra a dizer na escolha do papa. Grande parte da discussão no conselho foi ocupada na tentativa de acalmar monarcas seculares, mais do que em efectuar uma reforma da igreja e da sua hierarquia. Um segundo objectivo do concílio foi continuar as reformas iniciadas pelo concílio de Pisa (1409) que, ao pretender arbitrar as pretensões contraditórias, elegeu um terceiro papa: Alexandre V. Estas reformas foram largamente dirigidas contra John Wycliffe, Jan Hus e seus seguidores. Jan Hus foi condenado pelo concílio à morte na fogueira e queimado vivo a 6 de julho de 1415. O concílio também tentou iniciar reformas eclesiásticas. Foi mais tarde declarado que um concílio de bispos não tem maior influência do que o Papa. Em 1415 o concílio depôs os papas rivais Bento XIII e João XXIII, Gregório XII antes de ser deposto abdicou em 4 de junho. Mais tarde, em 1417, fora eleito Otto de Colonna como Papa Martinho V (1417-1431), dando um fim ao Grande Cisma Papal do Ocidente. Ver também Concílios ecuménicos Concílios nacionais, regionais ou plenários Concílios ecuménicos Reforma Protestante 1417 História da Chéquia Grande Cisma do Ocidente
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Eventos Ano Internacional do Oceano, pela ONU. A Senadora Benedita da Silva é a primeira mulher a presidir a sessão do Congresso Nacional do Brasil. É comemorado o 50º Aniversário da 1ª passagem da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima na Sé Catedral de Angra, Angra do Heroísmo.. Janeiro 16 de janeiro - Estreia nos cinemas brasileiros o filme Titanic, um dos mais icônicos da história. Fevereiro 14 de Fevereiro - Fidel Castro ordena a libertação de 318 presos políticos e de delito comum. 7-22 de Fevereiro - XVIII Jogos Olímpicos de Inverno, Nagano, Japão. 22 de fevereiro - Desabamento do edifício Palace II, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Os peritos chegaram à conclusão de que o edifício tinha erros de cálculo e foi construído com areia da praia. Março 2 de março - Sequestro da austríaca Natascha Kampusch em Viena. 4 de março - Desaparecimento do jovem português Rui Pedro na cidade de Lousada, no que ficou conhecido como Caso Rui Pedro. 10 de Março - Soldados norte-americanos estacionados no Golfo Pérsico começam a receber as primeiras vacinações contra o carbúnculo (ou antraz). 15 de março - Morre aos 55 anos o cantor brasileiro Tim Maia. Abril 3 de abril - Lançamento no Brasil de Central do Brasil, um dos filmes brasileiros mais aclamados. 10 de Abril - Assinatura do Acordo de Belfast. Maio 5 de Maio - Fundação do jornal português 24 Horas. 7 de Maio - A Apple anuncia o lançamento do novo computador iMac. 12 de Maio - Início da guerra entre a Etiópia e a Eritreia (que terminaria no ano 2000). 14 de Maio - Morte de Frank Sinatra. 22 de Maio - Início da Expo98, em Lisboa. Junho 10 de Junho - Inicia-se a Copa do Mundo FIFA de 1998, sediada na França. 23 de Junho - Morreu o cantor Leandro, da dupla sertaneja de música brasileira Leandro & Leonardo. 25 de Junho - A Microsoft lança oficialmente o sistema operacional Windows 98 Julho 6 de julho - O Aeroporto Internacional Kai Tak é fechado. 9 de Julho - Forte sismo abala as ilhas do Faial, Pico e São Jorge, Açores. teve a magnitude 5,6 Richter com epicentro a NNE da ilha do Faial. Provocou grandes desabamentos de falésias costeiras. Ficaram desalojadas 1700 pessoas. 12 de Julho - A Copa do Mundo FIFA de 1998 na França é finalizada, a campeã foi a França, derrotando o Brasil por 3 a 0 na final. 28 de Julho - Nasce Sasha Meneghel, estilista e modelo Brasileira, única filha de Xuxa. Agosto 7 de Agosto - Atentados terroristas contra embaixadas estadunidenses no Quênia e Tanzânia. 26 de agosto - O Vasco conquista a Copa Libertadores depois de uma vitória de 2 a 1 sobre o Barcelona S.C. Setembro 2 de Setembro - Tragédia com o voo Swissair 111, que caiu no Oceano Atlântico próximo a costa da Nova Escócia, Canadá. O voo era uma rota regular de passageiros que partia de Nova Iorque (JFK), até Genebra (GVA). Um incêndio causado por um curto circuito foi o responsável pela queda da aeronave. 4 de Setembro - É fundado a empresa Google. 27 de Setembro - O Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) sob Gerhard Schröder vence as eleições na República Federal da Alemanha. Outubro 4 de Outubro - Fernando Henrique Cardoso é reeleito Presidente do Brasil. 16 de Outubro - O antigo presidente chileno Augusto Pinochet é preso no Reino Unido. 27 de Outubro - Gerhard Schröder substitui Helmut Kohl como Chanceler da Alemanha, Kohl foi o chanceler que mais tempo permaneceu no cargo na História da Alemanha após a Segunda Guerra Mundial governando o país por 16 anos, que vai de 1982 até 1998. Novembro 1 de novembro - O finlandês Mika Hakkinen conquista o Campeonato Mundial de Fórmula 1 pela primeira vez. 21 de novembro - No Japão, o jogo eletrônico desenvolvido e publicado pela Nintendo, The Legend of Zelda: Ocarina of Time, foi lançado para o Nintendo 64. 27 de novembro - No Japão a Sega lança o seu último videogame o Dreamcast. Dezembro 1 de Dezembro - O Vasco perde a final da Copa Europeia/Sul-Americana de 1998 para o Real Madrid, que se torna campeão mundial. 2 de Dezembro — Amber Frank, atriz cantora e dubladora estadunidense. 16 de Dezembro — Wellington Camargo (irmão da dupla Zezé Di Camargo & Luciano) é sequestrado em Goiânia (GO) por volta das 22h40. Falecimentos 3 de fevereiro - Sílvio Caldas, cantor brasileiro (n. 1908) 6 de fevereiro - Falco (cantor), cantor e compositor autríaco (n. 1957) 15 de março - Tim Maia, cantor brasileiro (n. 1942) 22 de março - Brandão Filho, ator de cinema e televisão brasileiro (n. 1910) 15 de Abril - Pol Pot, ex-ditador do Camboja (n. 1925) 17 de Abril - Linda McCartney, integrante da banda Wings, cantora , fotógrafa e primeira esposa do ex-beatle Paul McCartney (n. 1941) 18 de Abril - Nelson Gonçalves, cantor e compositor brasileiro. (n. 1919) 21 de Abril - François Lyotard, pensador francês (n. 1924) 23 de Abril - James Earl Ray, o assassino de Martin Luther King 2 de maio - Edward Victor Luckhoo, presidente da Guiana de 1966 a 1970 (n. 1912) 14 de Maio - Frank Sinatra, cantor norte-americano (n. 1915) 28 de Maio - Mário de Melo Saraiva, médico, historiador, escritor e político português (n. 1910). 23 de Junho- Leandro cantor da dupla sertaneja Leandro & Leonardo 21 de Julho - Alan Shepard, astronauta estadunidense (n. 1923) 5 de Agosto - Todor Jivkov, Secretário-Geral do Partido Comunista Búlgaro de 1954 a 1989 e Líder do Conselho de Estado da Bulgária de 1971 a 1989 (n. 1911) 14 de Setembro - Yang Shangkun, presidente da República Popular da China de 1988 a 1993 (n. 1907). Luís Eduardo Magalhães - 1998 Prémio Nobel Física - Robert B. Laughlin, Horst L. Störmer, Daniel C. Tsui Química - Walter Kohn, John Pople Medicina - Robert Furchgott, Louis Ignarro, Ferid Murad Literatura - José Saramago Paz - John Hume e David Trimble Economia - Amartya Sen Epacta e idade da Lua
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Cruzada é um termo utilizado para designar qualquer dos movimentos militares de inspiração cristã que partiram da Europa Ocidental em direção à Terra Santa e à cidade de Jerusalém com o intuito de conquistá-las, ocupá-las e mantê-las sob domínio cristão. Estes movimentos estenderam-se entre os séculos XI e XIII, época em que a Palestina estava sob controle do Sultanato de Rum. No médio oriente, as cruzadas foram chamadas de "invasões francas", já que os povos locais viam estes movimentos armados como invasões e porque a maioria dos cruzados vinha dos territórios do antigo Império Carolíngio e se autodenominavam francos. Os ricos e poderosos cavaleiros da Ordem de São João de Jerusalém (Hospitalários) e dos Cavaleiros Templários foram criados durante as Cruzadas. O termo é também usado, por extensão, para descrever, de forma acrítica, qualquer guerra religiosa ou mesmo um movimento político ou moral. O termo cruzada não era conhecido no tempo histórico em que ocorreu. Na época eram usadas, entre outras, as expressões "peregrinação" e "guerra santa". O termo Cruzada surgiu porque seus participantes se consideravam soldados de Cristo, distinguidos pela cruz presente em suas roupas. As Cruzadas eram também uma peregrinação, uma forma de pagamento a alguma promessa, ou uma forma de pedir alguma graça, e era considerada uma penitência. Por volta do ano 1000, aumentou muito a peregrinação de cristãos para Jerusalém, pois corria a crença de que o fim dos tempos estava próximo e, por isso, valeria a pena qualquer sacrifício para evitar o inferno. Incidentalmente, as Cruzadas contribuíram muito para o comércio com o Oriente. Antecedentes Depois da morte de Maomé (632), vagas de exércitos árabes lançaram-se com novo fervor à conquista dos seus antigos dominadores, o Império Bizantino e Império Sassânida, que vinham de décadas de guerra. Os sassânidas, após serem esmagadoramente derrotados em algumas batalhas, levaram 30 anos para ser destruídos, devido mais à extensão do seu império do que à sua resistência militar: o último xá morreu em Merve em 651. Os bizantinos resistiram bem menos: cederam uma parte da Síria, a Palestina, o Egito e o norte da África, mas ao fim sobreviveram e mantiveram sua capital Constantinopla. Em novo impulso, os exércitos conquistadores muçulmanos lançaram-se então sobre a Índia, a Península Ibérica, o sul de Itália, a França, e as ilhas mediterrâneas. Tendo se tornado uma civilização tolerante e brilhante sob o ponto de vista intelectual e artístico, o império muçulmano sofreu de gigantismo e viu enfraquecer-se militar e politicamente. Aos poucos, as zonas mais longínquas tornaram-se independentes ou então foram recuperadas pelos seus inimigos, bizantinos, francos, reinos neo-godos, os quais guardavam na memória a época de conquista. No , essa desagregação acentuou-se, em parte devido à influência de grupos de mercenários convertidos ao islão que tentaram criar reinos separados. Os turcos seljúcidas (não confundir com os turcos otomanos antepassados dos criadores do actual estado da Turquia), procuraram impedir esse processo e conseguiram unificar uma parte do território. Acentuaram a guerra contra os cristãos, esmagaram as forças bizantinas em Manziquerta em 1071 conquistando, assim, o leste e o centro da Anatólia e Jerusalém em 1078. Depois de um período de expansão nos séculos X e XI o Império Bizantino viu-se em sérias dificuldades: a braços com revoltas de nómadas ao norte da fronteira, e perda dos territórios da península Itálica, conquistados pelos normandos. Internamente, a expansão dos grandes domínios em detrimento do pequeno campesinato resultou numa diminuição dos recursos financeiros e humanos disponíveis ao estado. Como solução, o imperador Aleixo I Comneno decidiu pedir auxílio militar ao Ocidente para fazer frente à ameaça seljúcida. O domínio dos turcos seljúcidas sobre a Palestina foi percebido pelos cristãos do Ocidente como uma ameaça e uma forma de repressão sobre os peregrinos e os cristãos do Oriente. Em 27 de janeiro de 1095, no concílio de Clermont, o papa Urbano II exortou os nobres franceses a libertar a Terra Santa e a colocar Jerusalém de novo sob soberania cristã, apresentando a essa expedição militar como uma forma de penitência. A multidão presente aceitou entusiasticamente o desafio e logo partiu em direcção ao Oriente, sobrepondo uma cruz vermelha sobre suas roupas (daí terem recebido o nome de "cruzados"). Assim começavam as cruzadas. Nove cruzadas (segundo a tradição) Tradicionalmente fala-se em nove Cruzadas, mas, na realidade, elas constituíram um movimento quase permanente. Cruzada Popular ou dos Mendigos (1096) A Cruzada Popular ou dos Mendigos (1096) foi um acontecimento extraoficial que consistiu em um movimento popular que caracteriza o misticismo da época e começou antes da Primeira Cruzada oficial. O monge Pedro, o Eremita, graças a suas pregações comoventes, conseguiu reunir uma multidão que incluía mulheres, velhos e crianças para participarem. Na busca de recursos financeiros para o longa viagem até a Palestina, estes cruzados buscaram infiéis ricos mais próximos de suas casas. Assim, começaram a atacar judeus europeus. As primeiras vítimas foram os judeus da Renânia. Inspirado por Pedro o Eremita, o conde Emich de Leisengen marcou a própria testa com queimadura em forma de cruz e liderou um grupo de peregrinos para atacar os judeus da cidade de Spier. Apesar da oposição do bispo católico da cidade, os peregrinos mataram muitos judeus que se recusaram a abraçar a fé cristã. O mesmo bando seguiu depois até Worms, atacou a Judengasse e matou mais de mil judeus. O grupo prosseguiu até Mogúncia, onde mais 990 judeus foram mortos. Ataques a judeus ocorreram também na Colônia, Tréveris, Metz, Praga e Ratisbona e o sentimento antijudeu espalhou-se pela França e Inglaterra. Ante a impaciência da multidão, em Edemburgo (atual Sopron), Pedro despachou seu comandante militar Walter o Impiedoso com cinco mil cruzados. Ao chegar à cidade bizantina de Belgrado, os cruzados começaram a pilhar a área rural e 150 deles morreram em confronto com a população local Auxiliado por um cavaleiro, Guautério Sem-Haveres, os peregrinos atravessaram a Alemanha, Hungria e Bulgária, causando desordens e desacatos, sendo em parte aniquilados pelos búlgaros. Em 1 de agosto de 1096, chegaram em péssimas condições a Constantinopla. Mal equipada e mal alimentada, essa cruzada massacrou, pilhou e destruiu. Ainda assim, o imperador bizantino Aleixo I Comneno recebeu os seguidores do eremita em Constantinopla. Prudentemente, Aleixo aconselhou o grupo a aguardar a chegada de tropas mais bem equipadas. Mas a turba começou a saquear a cidade. O imperador bizantino, desejando afastar esse "bando turbulento" de sua capital, obrigou-os a se alojar fora de Constantinopla, perto da fronteira muçulmana, e procurou incentivá-los a atacar os infiéis. Foi um desastre, pois a Cruzada dos Mendigos chegou muito enfraquecida à Ásia Menor, onde foi arrasada pelos turcos. Somente um reduzido grupo de integrantes conseguiu juntar-se à cruzada dos cavaleiros. Durante um mês, mais ou menos, tudo o que os cavaleiros turcos fizeram foi observar a movimentação dos invasores, que se ocupavam apenas de saquear as regiões próximas do acampamento onde foram alojados. Até que, em agosto de 1096, o bando inquieto cansou-se de esperar e partiu para a ofensiva. Quando parte dos europeus resolveu partir em direção às muralhas de Niceia (atual İznik), cidade dominada pelos muçulmanos, uma primeira patrulha de soldados do sultão turco foi enviada, sem sucesso, para barrá-los. Animado pela primeira vitória, o exército do Eremita continuou o ataque a Niceia, tomou uma fortaleza da região e comemorou se embriagando, sem saber que estava caindo numa emboscada. O sultão mandou seus cavaleiros cercarem a fortaleza e cortarem os canais que levavam água aos invasores. Foi só esperar que a sede se encarregasse de aniquilá-los e derrotá-los, o que levou cerca de uma semana. Quanto ao restante dos cruzados maltrapilhos, foi ainda mais fácil exterminá-los. Tão logo os francos tentaram uma ofensiva, marchando lentamente e levantando uma nuvem de poeira, foram recebidos por um ataque de flechas. A maioria morreu ali mesmo, já que não dispunha de nenhuma proteção. Os que sobreviveram fugiram em pânico. O sultão, que havia ouvido histórias temíveis sobre os francos, respirou aliviado. Mal imaginava ele que aquela era apenas a primeira invasão e que cavaleiros bem mais preparados ainda estavam por vir. Primeira Cruzada (1096-1099) Foi chamada também de Cruzada dos Nobres ou dos Cavaleiros. Ao pregar e prometer a salvação a todos os que morressem em combate contra os pagãos (neste caso, se referia aos muçulmanos) em 1095, o papa Urbano II estava a criar um novo ciclo. É certo que a ideia não era totalmente nova: parece que já no se declarara que os guerreiros mortos em combate contra os muçulmanos na Sicília mereciam a salvação. As várias versões que nos restam do seu apelo mostram que Urbano relatou também os infortúnios dos cristãos do oriente, e sublinhou que se até então os cavaleiros do ocidente habitualmente combatiam entre si perturbando a paz, poderiam agora lutar contra os verdadeiros inimigos da fé, colocando-se ao serviço de uma boa causa. O apelo foi feito a todos sem distinção, pobres ou ricos. E foi, de facto, o que sucedeu. Mas os ricos e pobres rapidamente formaram cruzadas separadas. Por volta de 1097, um exército de 30 mil homens, dentre eles muitos peregrinos, cruzou a Ásia Menor, partindo de Constantinopla. A cruzada dos cavaleiros, possuindo recursos, embora progredindo devagar, fizera um acordo com o imperador bizantino de lhe devolver os territórios conquistados aos turcos. Liderada por grandes senhores, levava quer proprietários, quer filhos segundos da nobreza. Esse acordo seria desrespeitado, à medida que o mal-entendido entre as duas partes cresceria. Os bizantinos pretendiam um grupo de mercenários solidamente enquadrados ao qual se pagasse o soldo e que obedecesse às ordens - não aquelas turbas indisciplinadas; os cruzados não estavam dispostos, depois de tantos sacrifícios a entregar o que obtinham. Apesar da animosidade entre os líderes e das promessas quebradas entre os cruzados e os bizantinos que os ajudavam, a Cruzada prosseguiu. Os turcos estavam simplesmente desorganizados. A cavalaria pesada e a infantaria francas não tinham experiência em lutar contra a cavalaria leve e arqueiros turcos, e vice-versa. A resistência e a força dos cavaleiros venceram a campanha em uma série de vitórias, a maioria muito difíceis. Em 19 de junho de 1097, os cruzados cercaram e tomaram Niceia (atual İznik), devolvendo-a aos bizantinos, e logo tomaram o rumo de Antioquia. Em julho, foram atacados pelos turcos em Dorileia, mas conseguiram vencê-los e, após penosa marcha, chegaram aos arredores de Antioquia em 20 de outubro. A cidade de Antioquia somente cairia, após longo cerco, a 3 de junho de 1098, com a ajuda de um sentinela armênio que facilitou a entrada dos cruzados nas muralhas da cidade. Seguiu-se um saque terrível da população muçulmana da cidade, que ficou na posse de Boemundo de Taranto, o chefe dos normandos. Godofredo de Bulhão, após longo cerco, conquistou Jerusalém atacando uma guarnição fraca em 1099. A repressão foi violenta. Segundo o arcebispo Guilherme de Tiro, a cidade oferecia tal espetáculo, tal carnificina de inimigos, tal derramamento de sangue que os próprios vencedores ficaram impressionados de horror e descontentamento. Godofredo de Bulhão ficou só com o título de protector e, à sua morte, Balduíno, seu irmão, proclamou-se rei. Os cristãos humilharam-se após as duas conquistas massacrando muito dos residentes, indiferentemente da idade, fé ou sexo. Após a vitória, era preciso organizar a conquista. Surgiram quatro estados cruzados, conhecidos coletivamente como Ultramar, do norte para o sul: o Condado de Edessa, o Principado de Antioquia, o Condado de Trípoli, e o Reino de Jerusalém. O sucesso da primeira cruzada pelas indisciplinadas tropas foi até certo ponto uma surpresa e ocorreu porque os cruzados chegaram num momento de desordem naquela periferia do mundo islâmico. Uma vez conquistado o território ao inimigo, os cruzados, cujos desentendimentos com os bizantinos começaram ainda durante a campanha, não mais quiseram devolver as terras aos seus irmãos de fé cristã do Império Bizantino. Muitos dos combatentes retiraram-se uma vez conquistada Jerusalém (incluindo os grandes senhores), mas um núcleo ficou (cálculos chegam a falar de algumas centenas de cavaleiros e um milhar de homens a pé). As cidades principais (como Antioquia, Edessa) tornarem-se capitais de principados e reinos (embora Jerusalém fosse de certo modo o centro político e religioso), com outras marcas a protegê-los. O sistema feudal foi transplantado para oriente com algumas alterações: muitas vezes, em vez de receber feudos, os cavaleiros eram pagos com direitos ou rendas (modalidade que existia também na Europa). As cidades mercantis italianas tornaram-se fundamentais para a sobrevivência desses estados: permitiram a chegada de reforços e interceptar os movimentos das esquadras muçulmanas, tornando o Mediterrâneo novamente um mar navegável pelos ocidentais. Mas rapidamente os muçulmanos iriam reagir. De qualquer modo, nos anos seguintes, com a euforia da vitória, mais voluntários seguiram para o Oriente. Os contingentes seguiam por nacionalidades, continuando pouco organizados. As motivações eram variáveis: se alguns pretendiam obter novos feudos, ou redimir-se das suas faltas, havia também aqueles que "apenas" pretendiam ganhar batalhas, cobrir-se de glória, bênçãos espirituais, e voltar para a sua terra. Os governantes cruzados encontravam-se em grande desvantagem numérica em relação às populações muçulmanas que eles tentavam controlar. Assim, construíram castelos e contrataram tropas mercenárias para mantê-los sob controle. A cultura e a religião dos francos era muito estranha para cativar os residentes da região. Dos seguros castelos, os cruzados interceptavam cavaleiros árabes. Por aproximadamente um século, os dois lados mantiveram um clássico conflito de guerrilha. Os cavaleiros francos eram muito fortes, mas lentos. Os árabes não aguentavam um ataque da cavalaria pesada, mas podiam cavalgar em círculo em volta dela, na esperança de incapacitar as unidades dos francos e fazer emboscadas no deserto. Os reinos cruzados localizavam-se, em sua maioria, no litoral, pelo qual eles podiam receber suprimentos e reforços, mas as constantes incursões e o infeliz populacho mostravam que eles não eram um sucesso econômico. Por volta do ano 1100, uma nova expedição partiu. Chegados a Constantinopla, levantaram-se discussões com os bizantinos que estavam fartos de ter aqueles vizinhos incómodos que pilhavam a terra, portavam-se de uma forma muito mais brutal em guerra, e ficavam com o que conquistavam (para além das diferenças culturais e religiosas). Entretanto, os turcos estavam a unificar-se para tentar fazer face a estas ameaça. Evitando combates directos até ao último momento contra a cavalaria pesada cristã, usaram tácticas de emboscadas. Em Mersivan, esmagaram um dos exércitos cristãos (o dos lombardos e francos) que fora abandonado pelos seus líderes e cavaleiros (que fugiram). Estes foram severamente criticados pela fuga, assim como Aleixo, imperador bizantino, por não ter dado apoio. Outro grupo, o exército de Nivernais, também foi destruído de forma similar (com fuga de líderes incluída). A expedição da Aquitânia portou-se melhor: ao menos os cavaleiros ficaram a combater e morrer juntamente com o povo. Alguns poucos conseguiram fugiram para Constantinopla. Três exércitos aniquilados em dois meses, enquanto que o pequeno exército de Jerusalém (com o membros da Primeira Cruzada) derrotava um exército egípcio. Por alguns anos, não foram pregadas mais cruzadas, e os territórios cristãos no oriente tiveram de se aguentar por conta própria. Assumiram como padroeiro São Jorge da Capadócia, exemplo de cavaleiro cristão, e seu brasão de armas, a cruz vermelha num escudo branco. Entretanto ordens de monges cavaleiros foram formadas para lutar pelas terras sagradas e cuidar dos peregrinos. Os cavaleiros templários e hospitalários eram, em sua maioria, francos ou seus vassalos. Os cavaleiros teutônicos (Teutonicorum) eram germânicos. Esses eram os mais organizados, bravos e determinados do que os cruzados, mas nunca eram suficientes para fazer a região ficar segura. Os reinos cruzados sobreviveram por um tempo, em parte porque aprenderam a negociar, conciliar e jogar os diferentes grupos árabes uns contra os outros. O condado de Edessa caiu em 1144, sob Zengui, governante de Alepo e Moçul. Caíram mais tarde Antioquia em 1268, Trípoli em 1289 e o último posto dos Cruzados, Acre, durou até 1291. Segunda Cruzada (1147-1149) Em 1145, foi pregada uma nova cruzada por Eugénio III e São Bernardo. A perda do Condado de Edessa provocou a organização dessa cruzada. Desta vez foram reis que responderam ao apelo: Luís VII da França e Conrado III do Sacro Império, para nomear os mais importantes. Curiosamente, os contingentes flamengos e ingleses acabaram por conquistar Lisboa e voltar para as suas terras na sua maioria, uma vez que eram concedidas indulgências para quem combatia na Península Ibérica. O exército de Conrado acabou esmagado pelos turcos num momento de repouso. O que sobrou juntou-se aos franceses, com o apoio dos templários. Com algumas dificuldades de transporte, mais uma vez uma parte do exército teve de ser abandonada para trás (sobretudo os plebeus a pé), e estes tiveram de abrir caminho contra os turcos. Luís VII e Conrado em Jerusalém, depois de algumas discussões, acabaram por ser convencidos a atacar Damasco, mas ao fim de poucos dias tiveram que se retirar perante a ameaça de uma parte dos nobres fazê-lo por conta própria. O resultado desta cruzada foi miserável (se excetuarmos a conquista de Lisboa), tendo sucesso apenas em azedar as relações entre os reinos cruzados, os bizantinos e os governantes muçulmanos amigáveis. Nenhuma nova cruzada foi lançada até a um novo acontecimento: a conquista de Jerusalém pelos muçulmanos em 1187. Os cristãos enfrentavam um adversário decidido, Saladino. Terceira Cruzada (1189-1192) A Terceira Cruzada, pregada pelo papa Gregório VIII após a tomada de Jerusalém pelo sultão Saladino em 1187, foi denominada Cruzada dos Reis. É assim denominada pela participação dos três principais soberanos europeus da época: Filipe Augusto (França), Frederico Barba-Ruiva (Sacro Império Romano-Germânico) e Ricardo Coração de Leão (Inglaterra). O imperador Frederico Barba-Ruiva, atendendo os apelos do papa, partiu com um contingente alemão de Ratisbona e tomou o itinerário danubiano atravessando com sucesso a Ásia Menor, porém afogou-se na Cilícia ao atravessar o Sélef (atual rio Göksu). A sua morte representou o fim prático desse núcleo. Os reis de França e Inglaterra passaram o tempo todo a querelar-se, até que aquele se retirou. Se Ricardo Coração de Leão conseguiu alguns actos notáveis (a conquista de Chipre, Acre, Jafa e uma série de vitórias contra efectivos superiores) também não teve pejo em massacrar prisioneiros (incluindo mulheres e crianças). Com Saladino, teve um adversário à altura, combatendo e travando um subtil táctico. Em 1192, acabou-se por chegar a um acordo: os cristãos mantinham o que tinham conquistado e obtinham o direito de peregrinação, desde que desarmados, a Jerusalém (que ficava em mãos muçulmanas). Se esse objectivo principal falhara, alguns resultados tinham sido obtidos: Saladino vira a sua carreira de vitórias iniciais entrar num certo impasse e o território de Ultramar (o nome que era dado aos reinos cruzados no oriente) sobrevivera. Quarta Cruzada (1202-1204) A Quarta Cruzada foi denominada também de Cruzada Comercial, por ter sido desviada de seu intuito original pelo doge (duque) Enrico Dandolo, de Veneza, que levou os cristãos a saquear Zara e Constantinopla, onde foi fundado o Reino Latino de Constantinopla, fazendo com que o abismo entre as igrejas Ocidental e Oriental se estabelecesse definitivamente. O papa Inocêncio III apelou a uma cruzada em 1198 para conquistar Jerusalém (o objectivo falhado da Terceira Cruzada), mas os preparativos começariam dois anos depois. Vários grandes senhores trouxeram exércitos e estipularam um acordo com Veneza que transportaria essas tropas na sua frota em troca de uma quantia. O problema é que muitos dos senhores acabaram por não ir, e os que foram não tinham condições para pagar o valor estipulado (que era fixo). Foi criado um novo acordo então: os cruzados conquistariam Zara, uma cidade veneziana na Dalmácia que se revoltara, em troca de um adiamento do pagamento. Entretanto chegaram notícias do Império Bizantino. O imperador Isaac II Ângelo fora derrubado pelo seu irmão Aleixo III Ângelo e fora cegado. O filho de Isaac II, de nome Aleixo IV Ângelo, conseguira fugir e apelara aos cruzados para o ajudarem: em troca de o colocarem no trono prometia-lhes dinheiro e os recursos do império para a conquista de Jerusalém. Ainda hoje os historiadores discutem se as coisas se passaram assim ou se foi uma justificação para o que se iria suceder. Os cruzados aceitaram imediatamente uma vez que isso parecia resolver os seus problemas. Partiram em 1202. O papa considerou que se atacassem território cristão (nomeadamente Zara) ficariam excomungados. A cidade foi conquistada e depois de deixarem passar o inverno atacaram Constantinopla. A cidade resistiu, mas o imperador Aleixo III acabou por fugir com o tesouro da cidade. Com novos impostos a ser lançados para pagar as promessas feitas aos cruzados, rapidamente a população ficou à beira da revolta. Aleixo V Ducas, um parente afastado fez um golpe matando Aleixo IV e colocando novamente na prisão Isaac II que fora libertado pelos cruzados e governara com o filho. Os cruzados decidiram então conquistar em proveito próprio o império, nomear um imperador latino e dividir os territórios. Aleixo fugiu com algum tesouro e a cidade foi saqueada pelos latinos durante três dias. Estátuas, mosaicos, relíquias, riquezas acumuladas durante quase um milénio foram pilhadas ou destruídas durante os incêndios. A cidade sofreu um golpe tão terrível que nunca mais conseguiu se recompor, mesmo depois de voltar a ser grega em 1261. E assim terminou a Quarta Cruzada, pois ninguém pensou mais em dirigir-se para Jerusalém: a maioria regressou com o que roubara, alguns ficaram com feudos no oriente. Cruzada Albigense Geralmente é aceito pela maioria dos estudiosos que o catarismo surgiu em meados de 1143, quando surgiram os primeiros relatos de um grupo defendendo crenças similares em Colônia (Alemanha) pela clérigo Eberwin de Steinfeld, o catarismo acreditava no dualismo, professando a existência de um deus do Bem e outro do Mal, Cristo seria o deus do bem enviado para salvar as almas humanas, após a morte as almas boas iriam para o céu, enquanto as más iriam praticar metempsicose. Os cátaros eram especialmente numerosos em Occitânia (sul da atual França), e sua liderança era protegida por nobres poderosos, e também por alguns bispos, que se ressentiam da autoridade papal em suas dioceses. Em 1178, Henri de Marcy, legado do papa, qualificou as populações de implantação cátara com a alcunha em latim de sedes Satanae, sedes de Satã. Quando as tentativas diplomáticas do papa Inocêncio III para reverter o catarismo falharam, mais proeminentemente o suposto assassinato do legado papal Pierre de Castelnau, Inocêncio III declarou uma cruzada contra o Languedoque em 1208. A Inquisição foi criada em 1229 para erradicar os cátaros remanescentes, operando no sul de Toulouse, Albi, Carcassona e outras cidades durante todo o , e uma grande parte do XIV. Os cátaros serão novamente perseguidos nas inquisições espanholas e portuguesa. Cruzada das Crianças (1212) A Cruzada das Crianças, é um misto de fantasia e fatos. A lenda baseia-se em duas movimentações separadas com origem na França e na Alemanha, no ano de 1212. Esta cruzada teria ocorrido entre a Terceira e a Quarta Cruzada e seria um movimento extraoficial, baseado na crença que apenas as almas puras (no caso as crianças) poderiam libertar Jerusalém. A ideia teria surgido após a notícia de que Constantinopla, uma cidade cristã, tinha sido saqueada pelos cruzados, fazendo cristãos crerem que não se poderia confiar em adultos. 50 mil crianças teriam sido colocadas em navios, saindo do porto de Marselha (França) rumo a Jerusalém. O resultado foi um desastre, pois a maioria das crianças morreu no caminho, de fome ou de frio. As que sobreviveram foram vendidas como escravas pelos turcos no Norte da África. Alguns chegaram somente até a Itália, outros se dispersaram, e houve aqueles que foram sequestrados e escravizados pelos muçulmanos. Quinta Cruzada (1217-1221) Também pregada por Inocêncio III, partiu em 1217 e foi liderada por André II, rei da Hungria, e por Leopoldo VI, duque da Áustria. Decidiu-se que para se conquistar Jerusalém era necessário conquistar o Egito primeiro, uma vez que este controlava esse território. Desembarcados em São João D'Acre, decidiram atacar Damieta, cidade que servia de acesso ao Cairo, a capital. Depois de conquistar uma pequena fortaleza de acesso aguardaram reforços e se colocaram a caminho. Depois de alguns combates, e quando tudo parecia perdido, uma série de crises na liderança egípcia permitiram aos cruzados ocupar o campo inimigo. O sultão acabou por oferecer o reino de Jerusalém e uma enorme quantia se os cristãos retirassem; o cardeal Pelágio, que se tornara num dos chefes da expedição, acabou por convencer os restantes a recusar. Começaram a cercar Damieta e depois de algumas batalhas sofreram uma derrota. O sultão renovou a proposta, mas foi novamente recusada. Depois de um longo cerco, que durou de fevereiro a novembro, a cidade caiu. Os conflitos entre os cruzados agudizaram-se e perdeu-se tanto tempo que os egípcios recuperaram forças. Reforços até 1221 chegaram aos cristãos. Lançaram-se numa ofensiva, mas os muçulmanos foram retirando-se e levaram os cruzados a uma armadilha; sem comida e cercados acabaram por ter de chegar a um acordo: retiravam-se do Egito e tinham suas vidas salvas. Sexta Cruzada (1228-1229) Foi liderada pelo imperador do Sacro Império Frederico II de Hohenstauffen, que tinha sido excomungado pelo papa. Ele partiu com um exército que foi diminuindo com as deserções, e uma semi-hostilidade das forças cristãs locais devido à sua excomunhão. Aproveitando-se das discórdias entre os muçulmanos, Frederico II conseguiu, por intermédio da diplomacia, um tratado com o sultão aiúbida Camil que lhe concedia a posse de Jerusalém, Belém e Nazaré por dez anos. Mas a derrota dos cristãos em Gaza fê-los perder os Santos Lugares em 1244. Sétima Cruzada (1248-1254) Foi liderada pelo rei da França Luís IX, posteriormente canonizado como São Luís. Ele desembarcou diretamente no Egito e, depois de alguns combates, conquistou Damieta. Novamente o sultão ofereceu Jerusalém e novamente foi recusado. Em Almançora, depois de quase terem vencido, os cruzados são derrotados pela imprudência do irmão do rei, Roberto de Artois. Depois de uma retirada desastrosa, o exército rendeu-se. Luís IX caiu prisioneiro e os cristãos tiveram de pagar um pesado resgate pela sua libertação. Somente a resistência da rainha francesa em Damieta permitiu que se conseguisse negociar com os egípcios. Luís ficou mais algum tempo e conseguiu salvar o território de Ultramar (indiretamente, as invasões mongóis deram o seu contributo). Oitava Cruzada (1270) Os egípcios da dinastia mameluca em 1265, tomaram Cesareia, Haifa e Arçufe; em 1266, ocuparam a Galileia e parte da Armênia; em 1268, conquistaram Antioquia. O Oriente Médio vivia uma época de anarquia entre as ordens religiosas que deveriam defendê-lo, bem como entre comerciantes genoveses e venezianos. O rei francês Luís IX retomou então o espírito das cruzadas e lançou novo empreendimento armado, a Oitava Cruzada, em 1270, embora sem grande percussão na Europa. Os objetivos eram agora diferentes dos projetos anteriores: geograficamente, o teatro de operações não era o Levante mas antes Túnis, e o propósito, mais que militar, era a conversão do emir da mesma cidade norte-africana. Luís IX partiu inicialmente para o Egito, que estava sendo devastado pelo sultão Baibars. Dirigiu-se depois para Túnis, na esperança de converter o emir da cidade e o sultão ao cristianismo. O sultão Maomé recebeu-o de armas nas mãos. A expedição de São Luís redundou como quase todas as outras expedições, numa tragédia. Não chegaram sequer a ter oportunidade de combater: mal desembarcaram as forças francesas em Túnis, logo foram acometidas por uma peste que assolava a região, ceifando inúmeras vidas entre os cristãos, nomeadamente São Luís e um dos seus filhos. O outro filho do rei, Filipe, o Audaz, ainda em 1270, firmou um tratado de paz com o sultão e voltou à Europa. Chegou a Paris em maio de 1271 e foi coroado rei, em Reims, em agosto do mesmo ano. Nona Cruzada (1271-1272) A Nona Cruzada é, muitas vezes, considerada como parte da Oitava. Em 1268, Baibars, sultão mameluco de Egito, havia reduzido o Reino Latino de Jerusalém, o mais importante Estado cristão estabelecido pelos cruzados, a uma pequena faixa de terra entre Sídon e Acre. Alguns meses após a morte de Luís IX, na Oitava Cruzada, o príncipe Eduardo da Inglaterra, depois Eduardo I, comandou os seus seguidores até Acre. Em 1271 e inícios de 1272, conseguiu combater Baibars, após firmar alianças com alguns governantes da região adversários dele. Em 1272, estabeleceu contatos para firmar uma trégua, mas Baibars tentou assassiná-lo, enviando homens que fingiram buscar o batismo como cristãos. Eduardo, então, começou preparativos para atacar Jerusalém, quando chegaram notícias da morte de seu pai, Henrique III. Eduardo, como herdeiro ao trono, decidiu retornar à Inglaterra e assinou um tratado com Baibars, que possibilitou seu retorno e, assim, terminou a Nona Cruzada. Movimento das cruzadas Origens A Primeira Cruzada foi um evento inesperado para os cronistas contemporâneos, mas a análise histórica demonstra que teve suas raízes em desenvolvimentos no início do século XI. Clérigos e leigos cada vez mais reconheciam Jerusalém como digna de peregrinação penitencial. O desejo dos cristãos por uma igreja mais eficaz era evidente no aumento da piedade. A peregrinação à Terra Santa expandiu-se após o desenvolvimento de rotas mais seguras pela Hungria a partir de 1000. Havia uma piedade cada vez mais articulada dentro da cavalaria e as práticas devocionais e penitenciais em desenvolvimento da aristocracia criaram um terreno fértil para apelos de cruzadas. O declínio do papado em poder e influência o deixou pouco mais que um bispado localizado, mas sua afirmação cresceu sob a influência da Reforma Gregoriana no período de 1050 a 1080. A doutrina da supremacia papal conflitava com a visão da igreja oriental que considerava o papa apenas um dos cinco patriarcas da Igreja Cristã, ao lado dos Patriarcados de Alexandria, Antioquia, Constantinopla e Jerusalém. Em 1054, diferenças de costume, credo e prática estimularam o Papa Leão IX a enviar uma delegação ao Patriarca de Constantinopla, que terminou em excomunhão mútua e um Cisma Oriente-Ocidente. Ordens militares As ordens militares eram formas de uma ordem religiosa estabelecida pela primeira vez no início do século XII com a função de defender os cristãos, além de observar os votos monásticos. Os Cavaleiros Hospitalários tinham uma missão médica em Jerusalém desde antes da Primeira Cruzada, tornando-se mais tarde uma formidável força militar de apoio às cruzadas na Terra Santa e no Mediterrâneo. Os Cavaleiros Templários foram fundados em 1119 por um bando de cavaleiros que se dedicaram a proteger os peregrinos a caminho de Jerusalém. Os Hospitalários e os Templários tornaram-se organizações supranacionais à medida que o apoio papal levou a ricas doações de terras e receitas em toda a Europa. Isso, por sua vez, levou a um fluxo constante de novos recrutas e à riqueza para manter várias fortificações nos estados cruzados. Com o tempo, eles se tornaram poderes autônomos na região. Envolvimento feminino Até que o requisito fosse abolido por Inocêncio III, os homens casados precisavam obter o consentimento de suas esposas antes de tomar a cruz, o que nem sempre era fácil. Observadores muçulmanos e bizantinos viam com desdém as muitas mulheres que se juntaram às peregrinações armadas, incluindo mulheres combatentes. Os cronistas ocidentais indicaram que as cruzadas eram esposas, comerciantes, servas e profissionais do sexo. Tentativas foram feitas para controlar o comportamento das mulheres nas ordenanças de 1147 e 1190. As mulheres aristocráticas tiveram um impacto significativo: Ida de Formbach-Ratelnberg liderou sua própria força em 1101; Leonor da Aquitânia conduziu sua própria estratégia política; e Margarida da Provença negociou o resgate de seu marido Luís IX com uma mulher adversária — a sultana egípcia Shajar al-Durr. Misoginia significava que havia desaprovação masculina; cronistas falam de imoralidade e Jerônimo de Praga culpou o fracasso da Segunda Cruzada à presença de mulheres. Mesmo que elas frequentemente promovessem cruzadas, os pregadores as classificavam como obstruindo o recrutamento, apesar de suas doações, legados e resgates de votos. As esposas dos cruzados compartilhavam suas indulgências plenárias. Finanças das Cruzadas O financiamento e a tributação das cruzadas deixaram um legado de instituições sociais, financeiras e jurídicas. A propriedade tornou-se disponível enquanto moedas e materiais preciosos circulavam mais facilmente na Europa. As expedições cruzadas criaram imensas demandas por suprimentos de alimentos, armas e transporte que beneficiaram comerciantes e artesãos. As taxas para cruzadas contribuíram para o desenvolvimento de administrações financeiras centralizadas e o crescimento da tributação papal e real. Isso ajudou no desenvolvimento de órgãos representativos cujo consentimento era necessário para muitas formas de tributação. As Cruzadas fortaleceram os intercâmbios entre as esferas econômicas orientais e ocidentais. O transporte de peregrinos e cruzados beneficiou notavelmente as cidades marítimas italianas, como o trio de Veneza, Pisa e Gênova. Tendo obtido privilégios comerciais nos lugares fortificados da Síria, tornaram-se os intermediários privilegiados para o comércio de bens como seda, especiarias, bem como outros bens alimentares brutos e produtos minerais. O comércio com o mundo muçulmano foi assim estendido para além dos limites existentes. Os comerciantes foram ainda mais favorecidos por melhorias tecnológicas e o comércio de longa distância como um todo se expandiu. Legado As Cruzadas criaram mitologias nacionais, contos de heroísmo e alguns nomes de lugares. O paralelismo histórico e a tradição de inspirar-se na Idade Média tornaram-se pedras angulares do Islã político, encorajando ideias de uma jihad moderna e uma luta secular contra os estados cristãos, enquanto o nacionalismo árabe secular destaca o papel do imperialismo ocidental. Pensadores, políticos e historiadores muçulmanos modernos traçaram paralelos entre as cruzadas e os desenvolvimentos políticos, como o estabelecimento de Israel em 1948. Os círculos de direita no mundo ocidental traçaram paralelos opostos, considerando o cristianismo sob uma ameaça religiosa e demográfica islâmica análoga à situação da época das cruzadas. Símbolos cruzados e retórica anti-islâmica são apresentados como uma resposta apropriada. Esses símbolos e retórica são usados para fornecer uma justificativa religiosa e inspiração para uma luta contra um inimigo religioso. A jiade No início do , o mundo muçulmano tinha praticamente esquecido a jiade, a guerra religiosa travada contra os inimigos do Islão. A explosiva expansão da sua religião durante o tinha-se reduzido às memórias de grandeza dessa época. Após a queda de Jerusalém, muitos proeminentes líderes religiosos, como o qadi Abu Sa’ ad al-Harawi, tentaram convencer o califa abássida a preparar a Jihad contra os firanjes (de francos, que era como os muçulmanos se referiam aos europeus). No entanto, somente perto de duas décadas depois é que o sultão turco designou um proeminente militar, um atabegue chamado Zengui, para resolver o problema firanje. Após a primeira cruzada, a moral dos muçulmanos estava de rastos. Os firanjes detinham uma reputação de ferocidade entre os turcos e os árabes. Com os espectaculares sucessos em Antioquia e Jerusalém, os firanjes pareciam quase imparáveis. Eles humilhavam o poderoso califado egípcio anualmente e faziam investidas em terras inimigas impunemente. Exceptuando os vassalos do Egito, a maioria dos aterrorizados líderes muçulmanos dos territórios mais próximos pagavam um pesado tributo para assegurar a paz. Zengui iniciou o longo e lento processo de modificar a imagem que os muçulmanos tinham dos firanjes. Tendo recebido o domínio das terras à volta de Moçul e Alepo, Zengui começou uma campanha contra os firanjes em 1132 com a ajuda do seu lugar-tenente Sauar. Em cinco anos, conseguiu reduzir o número dos castelos importantes ao longo da fronteira do Condado de Edessa e derrotou o exército firanje em batalha. Em 1144, capturou a cidade de Edessa e neutralizou de forma efectiva o primeiro domínio estabelecido pelos Cruzados. Zengui foi o primeiro líder muçulmano a enfrentar os firanjes e que não só sobreviveu, como triunfou. Ele provou que os firanjes podiam ser bloqueados. Os líderes de Bagdá aprovaram os sucessos de Zengui, e cedo um grande número de títulos precediam o seu nome: O Emir, o General, o Grande, o Justo, o Ajudante de Deus, o Triunfante, o Único, o Pilar da Religião, a Pedra de Base do Islão, …Honra de Reis, Apoiante de Sultões … o Sol dos Merecedores, … Protector do Príncipe dos Fiéis. Zengui gostou tanto da enchente de elogios, que insistiu que os seus arautos e escrivães utilizassem todos os títulos na sua correspondência. Embora Zengui fosse um grande herói militar, ele foi simplesmente muito implacável e cruel nas suas campanhas contra Damasco para motivar os muçulmanos para uma guerra religiosa. Uma noite do ano 1146, encontrando-se ele alcoolizado, ao ter presenciado a um erro do seu eunuco particular, Lulu (pérola), e prometeu mandá-lo executar por incompetência. Mais tarde, enquanto Zengui dormia, Lulu pegou na adaga do seu dono e apunhalou-o repetidamente e fugiu, coberto pela escuridão da noite. O herdeiro de Zengui, Noradine, e o seu sucessor Saladino, eram extremamente piedosos, observando rigidamente a Suna e os Pilares do Islão na sua vida pública e particular. Ambos rodearam-se de religiosos e teólogos e sábios em geral. Para além disso fizeram uma activa campanha para espalhar o fervor religioso e propaganda entre os seus súbditos muçulmanos. Com os seus exemplos de religiosidade, Noradine iniciou – e o seu sucessor Saladino cultivou – uma guerra religiosa, uma jihad, contra os firanjes. Enquanto que Zengui apenas podia contar com os seus soldados, o apelo à jiade atraiu os soldados muçulmanos de toda a Arábia, Egito e Pérsia. Este massivo exército permitiu Saladino esmagar os firanjes na Batalha de Hatim e enfraquecer as forças da Terceira Cruzada de Ricardo Coração de Leão. A chama da jiade de Saladino deixou de arder em 1193, quando morreu. O irmão do sultão, Safadino, não pretendia entrar em mais guerras, e quando Ricardo Coração de Leão foi para a Europa, o poderio militar dos firanjes estava praticamente neutralizado e não mais necessidade de derramamento de sangue. A partir desta altura Safadino acreditava que a coexistência pacífica com firanjes ainda era possível. Várias décadas mais tarde, uma jiade iria finalmente purgar os firanjes da Síria e Palestina, embora até 1291, os muçulmanos ainda partilhassem uma pequena parte desse território com os firanjes. As cruzadas na reconquista de Portugal Quando surgiu o reino de Portugal, a cristandade agitava-se no fervor das Cruzadas do Oriente. Os portos de Galiza, que davam acesso a Santiago de Compostela, a barra do rio Douro e a vasta baía de Lisboa, eram pontos de escala das frotas de cruzados que do Norte da Europa seguiam para a Terra Santa. Quando, em 1140, Afonso I tentou a conquista de Lisboa, fê-lo com o auxílio de estrangeiros: setenta navios franceses que tinham entrado a barra do Douro e aportado a Gaia. Mas a conquista não foi possível devido às poderosas defesas que rodeavam Lisboa. Em 1147, entra na barra do Douro, vinda de Dartmouth, uma frota de 200 velas, transportando cruzados de várias nações: alemães, flamengos, normandos e ingleses num total de 13 000 homens. Aproveitando este facto, Afonso I escreveu ao bispo do Porto D. Pedro, pedindo-lhe que persuadisse os cruzados a ajudarem-no na empresa, prometendo-lhes o saque da cidade. No dia seguinte desembarcaram os cruzados em Lisboa, que tiveram as últimas negociações com D. Afonso, firmando o pacto. Depois da tomada da cidade, muitos cruzados ficaram por lá. Um capitão de cruzados, Jourdan, foi senhor e parece que o primeiro povoador da Lourinhã. Ao francês Allardo foi doada Vila Verde dos Francos, no distrito de Lisboa e concelho de Alenquer (perto da Serra do Montejunto). Alguns anos depois, em 1152, partiu de Bergen uma esquadra de peregrinos do Norte da Europa, comandados por Rognvaldo III, rei das Órcades, com 15 navios e 2 000 homens. No inverno do ano seguinte, esta esquadra estava nas costas de Galiza onde pilhou algumas povoações. No verão de 1154 desce a costa portuguesa e ajuda o monarca na conquista de Alcácer do Sal. A empresa era rendosa, pois a cidade era o mais importante porto do Sado, cercada de pinhais, cujas madeiras eram utilizadas na construção de navios. A empresa falhou e o mesmo se deu anos mais tarde desta vez com a ajuda da frota do conde da Flandres composta de franceses e flamengos, e partiu para a Síria em 1157, aportando à barra do Tejo. Em 1189, D. Sancho I entra em negociações com outra esquadra, que acabou por entrar na baía de Lagos e ocuparam o Castelo de Albur (Alvor), um dos mais fortes da região. Meses depois entra no Tejo outra frota alemã que tocara em Dartmouth recebendo muitos peregrinos e que ajudou a conquistar Silves. Capital de província, populosa, grande centro de comércio e de cultura, a cidade estava bem fortificada. A notícia destas vitórias chegou ao Norte de África e a resposta não se fez esperar. Os mouros põem cerco a Silves, que não conseguiram tomar, partindo o califa em direcção a Santarém, tomando Torres Novas no caminho e pondo o cerco a Tomar. Perante esta situação, D. Sancho I pediu auxílio aos cruzados vassalos de Ricardo Coração de Leão, que se tinham reunido no Tejo, e foram ter a Santarém, que não chegou a ser atacada por causa da peste que vitimou a maior parte dos mouros. No ano seguinte, os mouros regressam reconquistando Silves, a província de Alcácer, com excepção de Évora. Anos depois outra armada de cruzados, mesmo sem terem chegado a acordo com D. Sancho I, tomam Silves e saqueiam a cidade, prosseguindo para a Síria. Em 1212, com a derrota na Batalha de Navas de Tolosa, o reino mouro entra em decadência. Em 1217, entra nova frota alemã, e D. Soeiro, bispo de Lisboa, convenceu-os a conquistar Alcácer do Sal, navegando a esquadra por Setúbal, com os seus 100 navios. Alcácer resistiu durante dois meses até capitular. No princípio do Inverno regressa a frota ao Tejo, passando aí o resto do inverno. Ver também Cruzadas do Norte Bibliografia Ligações externas
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Em zoologia, a Etologia (do grego: ἦθος ethos, "hábito" ou "costumeiro" e -λογία -logia, "estudo") é a especialidade da biologia que estuda o comportamento animal. Está ligada aos nomes de Konrad Lorenz e Niko Tinbergen, sob influência da Teoria da Evolução, tendo como uma de suas preocupações básicas a evolução do comportamento através do processo de seleção natural. Segundo Darwin (1850, apud Bowlby, 1982 ), cada espécie é dotada de seu próprio repertório peculiar de padrões de comportamento, da mesma forma que é dotada de suas próprias peculiaridades anatômicas. Os etólogos estudam esses padrões de comportamento específicos das espécies, fazendo-o preferencialmente no ambiente natural, uma vez que acreditam que detalhes importantes do comportamento só podem ser observados durante o contato estreito e continuado com espécies particulares que se encontram livres no seu ambiente. Para Odum, 1988, o estudo da conduta ou etologia, tornou-se uma importante ciência interdisciplinar que procura mais ou menos interligar a fisiologia, a ecologia e a psicologia. Desenvolvimento da disciplina A Etologia, enquanto abordagem do estudo comparado do comportamento que se caracteriza por um enfoque biológico e, portanto, como área do trabalho científico, utiliza modelos e conceitos teóricos para a interpretação dos fenômenos que caracterizam seu objeto enquanto disciplina científica. Segundo Odum, 1988 (o.c.) o comportamento é um importante componente da compensação dos fatores (limitantes e reguladores) ambientais e do desenvolvimento ecotípico. Os organismos regulam os respectivos ambientes internos e microambientes externos por meios quer da conduta que fisiológicos. Essa adaptação caracteriza o nicho ecológico de cada espécie, que corresponde não só ao lugar onde vive (habitat) mas também aquilo que faz (como transforma a energia, se comporta, responde ao seu ambiente físico e biótico e o modifica) e da forma como é constrangido por outras espécies. Ainda segundo esse autor, por analogia, pode-se dizer que o habitat é a 'morada' do organismo e que o nicho é a sua 'profissão', biológicamente falando. O nicho portanto não equivale apenas ao espaço físico ocupado pelo organismo, mas também seu papel funcional na comunidade (como por exemplo sua posição trófica) e sua posição nos gradientes ambientais de temperatura, humidade, pH do solo e outras condições de existência. Estes três aspectos podem ser convenientemente designados como nicho espacial ou de habitat, nicho trófico e nicho multidimensional ou de hipervolume. Um dos problemas encontrados para o desenvolvimento dessa disciplina enquanto uma subdivisão da ecologia ou biologia como propõem Odum (o.c) são as aplicações à especificidades do comportamento humano. Questões de método Os etólogos caracterizam-se por uma posição metodológica que gira em torno das quatro questões de Nikolaas Tinbergen (1907-1988). Este, em 1963, propôs que em primeiro lugar deve-se observar e descrever o comportamento, caracterizando o repertório comportamental ou etograma; posteriormente, uma análise completa do comportamento deve ser feita com bases nas análises causal, ontogenética, filogenética e funcional. A análise causal é feita através do estabelecimento de uma relação entre um determinado comportamento com uma condição antecedente, sendo estudados os estímulos externos responsáveis pelo comportamento e os mecanismos motivacionais internos; A análise ontogenética envolve uma relação do comportamento com o tempo, estando o interesse voltado para o processo de diferenciação e de integração dos padrões comportamentais no curso do desenvolvimento de um indivíduo jovem; A análise filogenética, por sua vez, estuda a história do comportamento no curso da evolução da espécie; Por último, a análise funcional estabelece uma relação entre um determinado comportamento e mudanças que ocorrem no ambiente circundante ou dentro do próprio indivíduo. Pensa-se em que vantagens seletivas um dado comportamento confere a um animal, como pode afetar as chances de sobrevivência e reprodução de um animal, fornecendo assim material para a seleção natural. A peculiaridade da metodologia etológica é a preocupação com questões de função, adaptação e filogênese, que mesmo quando não são o foco principal de estudo se refletem na maneira como é conduzida a análise de questões causais ou ontogenéticas. Etologia humana A Etologia, segundo Carvalho (1989), tem contribuído para a recuperação da noção de humano como um ser bio-psico-social, abandonando a concepção insular do ser humano que dominou as ciências humanas (inclusive algumas áreas da Psicologia) na primeira metade do século XX, que destaca o ser humano da natureza e coloca-o em posição de oposição a esta. A concepção etológica do ser humano é a de um ser biologicamente cultural e social, cuja psicologia se volta para a vida sociocultural, para qual a evolução criou preparações bio-psicológicas específicas. Hinde (1974 apud Carvalho, 1998) defende que os procedimentos de observação, descrição, experimentação e análise desenvolvidos para o estudo do comportamento animal podem ser utilizados no estudo do comportamento humano, com grande sucesso. Segundo Bowlby (1982), a abordagem científica do comportamento ou etológica pode fornecer o repertório de conceitos e fatos necessários para explorar e integrar dados e descobertas proporcionados por outras abordagens, como a psicanálise, a teoria da aprendizagem de Piaget e o que vem sendo denominado como Neuroetologia no estudo comparativo e correlacional entre os distintas formas de sistema nervoso e suas funções e/ou comportamentos. O processo de elaboração de etogramas ou repertórios comportamentais é também um importante passo para o conjunto de técnicas behavioristas de modificação do comportamento. Para Lacan, examinado de perto, o psicológico corresponde ao etológico, o conjunto dos comportamentos do indivíduo biologicamente falando, nas suas relações com o meio natural, segundo ele, uma definição legítima da psicologia. Uma ordem de relações de fato, objetivável, um campo suficientemente bem limitado. Ressaltando, porém que no âmbito da psicologia humana, é preciso dizer o que dizia Voltaire da história natural, a saber: que ela não é tão natural assim, e, em resumo, que ela é o que há de mais antinatural. Tudo o que, no comportamento humano, é da ordem psicológica está submetido a anomalias profundas, apresentado paradoxos a todo instante. Ou seja, no repertório da conduta humana devemos incluir todas as possibilidades de crimes, patologias e contravenções às próprias leis socialmente estabelecidas. Uma concepção assaz controversa, especialmente no que tange ao conjunto de comportamentos que caracterizam os distúrbios genéticos e da patologia neuropsiquiátrica humana. Contribuições "práticas" para a Psicologia Apesar da complexidade do comportamento humano, bem como das dificuldades ocasionadas pelas múltiplas formas de abordagem sobretudo em psicologia as contribuições da etologia tem sido incorporadas por distintas linhas teóricas como vimos acima. Conceitos como estímulo-sinal, estímulo supra-normal, estampagem e período sensível têm sido de grande importância no estudo da infância, possibilitado o aperfeiçoamento da elaboração de escalas de desenvolvimento normativas. Além do que, o conhecimento pormenorizado da história natural do comportamento, ou descrição do repertório comportamental, que caracteriza os estudos etológicos para confecção de etogramas, constituem-se, como ponto de partida legítimo para qualquer estudo experimental de estimulação e/ou modificação de comportamento. Esse tipo de contribuição refere-se à possibilidade de utilização de resultados obtidos em estudos de comportamento animal para a complementação, confirmação e / ou aprofundamento de conhecimentos sobre, o "clássico" tema, do homem e seus instintos. Essa contribuição é especialmente útil em problemas nos quais a experimentação com humanos é impossível ou inconveniente, como os estudos de isolamento social em primatas não-humanos. Embora não se possam transpor resultados diretamente, dada a importância das diferenças inter-específicas, estes estudos enriquecem a compreensão sobre os seres humanos quando comparados com sujeitos em situações menos controladas, como estudos clínicos e observacionais. Entre os estudos mais relevantes até hoje apresentados estão os do fenômeno da cunhagem ou "imprinting" (estampagem) descoberto inicialmente no comportamento das aves, mas atualmente já identificado em primatas. Etologia aplicada A etologia aplicada é o ramo da etologia que estuda o comportamento animal em cativeiro. Ela pode contribuir para o desenvolvimento de ambientes e técnicas de manejo que aumentem o nível de bem-estar de animais mantidos em zoológicos, laboratórios de pesquisa científica e em fazendas de criação, onde pode ainda contribuir para o aumento da produção. Ver também Lista de especialidades biológicas Behaviorismo B.F. Skinner Jane Goodall António Bracinha Vieira Konrad Lorenz Nikolaas Tinbergen Desmond Morris, autor de O macaco nu Richard Dawkins Ecologia Biologia Genética do comportamento Senciência Adaptação (biologia) Seleção sexual Competição Grooming Acasalamento / Acasalamento preferencial Nidificação / Cuidados parentais Estampagem (Imprinting) Migração / Migração de aves Predação Cadeia alimentar Zootecnia Bibliografia BOWLBY, John. Trilogia Apego, Separação e Perda. Volumes I, II e III. São Paulo. Martins Fontes 1990. CHAUVIN, RÉMY. A etologia, estudo biológico do comportamento animal. RJ, Zahar, 1977. BUSSAB, V. S. R; OTTA, E; GUERRA, R.F.(1991) Introdução à Etologia. In: XXI Reunião Anual de Psicologia de Ribeirão Preto, 1991, Ribeirão Preto. Anais da XXI Reunião Anual de Psicologia de Ribeirão Preto, 1991, pp. 378-382. EIBL-EIBESFELDT, Irenaus- "Etologia - Introducion al Estudio Comparado del Comportamiento". Barcelona, Omega, 1974. HINDE, Robert A.- "Bases Biologicas de la Conducta Social Humana" Ilust. de Priscilla Edwards . Mexico, Siglo XXI, 1977. KLOPFER, P.H. Behavioral aspects of ecology. Prentice-Hall, Inc., Englewood Cliffs N.J. 1962 LORENZ, KONRAD Fundamentos da etologia. SP, UNESP, 1995. Disponível no Google Livros JONES, N. Blurton. Estudos etológicos do comportamento da criança. SP, Pioneira, 1981 OTTA, E. (1989) . A importância da Etologia para a Psicologia. In: 3º Encontro Paranaense de Psicologia, 1989, Londrina. Anais do 3º Encontro Paranaense de Psicologia, 1989. v. 3. p. 77-81. SANTOS, António J. Psicobiologia e Etologia do Desenvolvimento Humano. Congresso Internacional, Interfaces em Psicologia, Universidade de Évora. Disponível em pdf no ISPA, Pt Acesso em: 26 jun 2005. YONG-KIU, KIM (Ed.) Handbook of behavior genetics. USA, Springer, 2009 no Google Livros Ligações externas Teste chi quadrado para elabração de etogramas - disciplina de Etologia do Curso de Ciências Biológicas - Modalidade Médica da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo Sociedade Brasileira de Etologia Ethograms - Behavioral Advisory Group Ecologia
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Poesia épica (, plural: , ), ou Epopeia é um género da literatura em que se celebra uma acção grandiosa e heroica, na qual se exprime um mito colectivo. Epopeia Epopeia é uma narrativa que apresenta, com maior qualidade os fatos originalmente contados em versos, a saber as características: personagens, tempo, ação, espaço. Também pode conter factos heroicos muitas vezes transcorridos durante guerras. Epopeia é um poema épico ou lírico. Um poema heroico narrativo extenso, uma coleção de feitos, de fatos históricos, de um ou de vários indivíduos, reais, lendários ou mitológicos. A epopeia eterniza lendas seculares e tradições ancestrais, preservada ao longo dos tempos pela tradição oral ou escrita. A epopeia exalta um povo que é representado por um herói (exemplo: Os Portugueses em Lusíadas). Os primeiros grandes modelos ocidentais de epopeia são os poemas homéricos a Ilíada e a Odisseia, os quais têm a sua origem nas lendas sobre a guerra de Troia. Segundo Aristóteles, a epopeia é a imitação de homens superiores, em versos com metro único e forma narrativa, diferindo assim das tragédias. As epopeias não possuem limite de tempo ou espaço, tornando-se ilimitadas, diferindo assim das tragédias, que possuem tempo determinado, como por exemplo o período de um dia inteiro. Dentre os poemas épicos podem ser citados: Epopeias orais Os primeiros épicos foram produtos de sociedades pré-letradas e tradições poéticas de história oral. A tradição oral foi usada junto com as escrituras escritas para comunicar e facilitar a difusão da cultura. Nessas tradições, a poesia é transmitida ao público e de intérprete a intérprete por meios puramente orais. O estudo do início do sobre a vida de tradições épicas orais nos Bálcãs demonstrou a paratática modelo usado para compor esses poemas. O que eles demonstraram foi que os épicos orais tendem a ser construídos em episódios curtos, cada um de igual status, interesse e importância. Isso facilita a memorização, pois o poeta está relembrando cada episódio por vez e usando os episódios completos para recriar todo o épico à medida que o interpreta. A fonte mais provável para os textos escritos das epopeias de Homero foi o ditado de uma apresentação oral. Os épicos homéricos, as primeiras obras da literatura ocidental, eram fundamentalmente uma forma poética oral. Essas obras constituem a base do gênero épico na literatura ocidental. Quase todos os épicos ocidentais (incluindo a Eneida de Virgílio e a Divina Comédia de Dante) se apresentam conscientemente como uma continuação da tradição iniciada por esses poemas. Algumas obras épicas Bibliografia Aristóteles.Ética a Nicômaco; Poética / Aristóteles; seleção de textos de José Américo Motta Pessanha. — 4. ed. — São Paulo: Nova Cultural, 1991. — (Os pensadores; v. 2) Ética a Nicômaco: tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W.D. Ross; Poética: tradução, comentários e índices analítico e onomástico de Eudoro de Souza. Bibliografia. ISBN 85-13-00232-1 Leoni, G. D., Os gêneros literários da cultura romana. Citroni, M., Consolino, F. E., Labate, M., Narducci, E., "Virgílio", in Literatura de Roma Antiga, trad. port. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2006. Cardoso, Zélia de Almeida. A literatura latina, São Paulo: Martins Fontes, 2011. Formas poéticas
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Paranavaí é um município brasileiro localizado no Noroeste do estado do Paraná, principal centro da microrregião local. Sua altitude e de 425 m e sua área total é de 1 202,266 km². Em 2021, a sua população foi estimada em habitantes, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. História Entre as mais jovens regiões do estado do Paraná a serem povoadas e colonizadas, como decorrência do ciclo do café, está a imensa zona situada a noroeste, nas bacias dos rios Ivaí e Paranapanema, nos limites do Paraná com o Mato Grosso do Sul. Período pré-colonial e colonial No início do século XVI, espanhóis e portugueses fizeram suas primeiras penetrações, quase ao mesmo tempo, desencadeando as primeiras lutas pela posse efetiva da terra. Assim, o descobrimento, o desbravamento e o povoamento das terras que constituem hoje o estado do Paraná foram obra de castelhanos, portugueses e bandeirantes paulistas que, a partir de 1602, começaram a fazer suas primeiras "entradas" no "Sertão guairenho", trilhados ou caminhos fluviais e as "picadas" íngremes do sertão. Data do início dessas penetrações a abertura dos primitivos caminhos através do sertão conhecido pelas denominações de caminho de Peabiru, caminho fluvial do Rio Cubatão, de Itupeva e do "Arraial" e de Sorocaba a Viamão, por onde transitaram, no século XVI, expedições das mais diversas. A partir de 1554, já existiam nas bacias dos rios Paranapanema, Ivaí, Tibagi, Piquiri e Paraná as "reduções" jesuíticas e as cidades da República do Guairá. De qualquer forma, durante quase quatro séculos, a zona setentrional do Paraná ficou esquecida e abandonada, sendo visitada apenas por viajantes, bandeirantes e exploradores europeus. Primeiro núcleo populacional A região onde hoje se encontra o município de Paranavaí pertenceu em épocas sucessivas do povoamento às comarcas de Tibagi, Londrina, Rolândia, Apucarana e Mandaguari. Até o ano de 1920, a zona era completamente desabitada, constituída de terras devolutas de propriedade do Estado. A partir desta data foi que iniciou o povoamento e colonização da região. O único meio de comunicação até então existente era uma estrada antiga que, partindo de Presidente Prudente, no estado de São Paulo, cruzava o rio Paranapanema, em sentido leste-oeste, atingindo a localidade, onde surgiu, mais tarde, o município de Paranavaí. O primeiro núcleo populacional surgiu na antiga "Fazenda Montoia", que se situava no mesmo local onde hoje se encontra a "Fazenda Experimental do Estado". Aí, em 1930, já existia um Cartório de Registro Civil, o que significa que Montoia, naquela época, já era Distrito judicial. Fazenda Velha Brasileira A partir de 1930, o povoamento deslocou-se rapidamente para a "Fazenda Velha Brasileira" (atual zona urbana de Paranavaí), em cujas terras virgens e férteis foi plantado nada menos que um milhão de pés de café. A inesgotável exuberância da terra da "Fazenda Velha Brasileira" atraiu, em curto lapso de tempo, pessoas de todos os quadrantes do país, que vieram, de uma ou outra forma, contribuir para o progresso e desenvolvimento da cidade nascente. A "Fazenda Velha Brasileira" - surgindo sob inspiração de Dr. Lindolfo Collor, um dos líderes da Revolução de 1930 e autor da legislação trabalhista brasileira, veio a pertencer-lhe. Posteriormente foi transferida à "Companhia Braviaco". Colônia Paranavaí Algum tempo mais tarde, por conta do "Decreto No. 800" de 8 de abril de 1931, assinado pelo General Mário Tourinho, então Interventor Federal do Paraná, as terras de Paranavaí voltaram ao domínio do Estado, sendo autorizado o seu loteamento. Data dessa época o início da decadência da povoação e da localidade. Devido à burocracia existente, verificou-se um verdadeiro êxodo na população, que abandonava o patrimônio para fixar-se noutra localidade. Somente a partir de 1944, reiniciou-se o loteamento sob orientação do Dr. Francisco de Almeida Faria, quando, então se acredita, a localidade recebeu a denominação de "Colônia Paranavaí", neologismo formado pela junção dos nomes dos rios Paraná e Ivaí. Estrada boiadeira Considerando que a colônia estava ligada unicamente ao Estado de São Paulo, o interventor Manoel Ribas resolveu determinar a abertura de um picadão que, partindo de Arapongas, ligasse Paranavaí ao resto do estado. Esse caminho foi novamente aberto e melhorado em 1939 pelo Capitão Telmo Ribeiro, e desde a sua abertura foi conhecida pela denominação de Estrada Boiadeira. Em virtude da Companhia Colonizadora haver retirado o apoio à localidade, caiu o desanimo sobre a população, ao ponto de desaparecer completamente e ser extinto o Distrito de Montoia. Assim, em 1944, a população de Montoia era inferior à existente em 1930. Retomada do desenvolvimento A partir de 1944, Paranavaí ressurgiu num surto de realizações e progresso sem interrupção, nem mesmo com as catastróficas geadas de 1953 e 1955. Para construir a primeira capela, foi derrubada a mata virgem. A primeira missa foi celebrada na casa de Waldomiro de Carvalho, nas proximidades da antiga estação Rodoviária. O fato ocorreu no dia 25 de dezembro de 1944, sendo celebrante o padre João Guerra. Criação do município O município foi criado com o desmembramento de Mandaguari, pela Lei Estadual No. 790 de 14 de dezembro de 1951, e solenemente instalado em 14 de dezembro de 1952, com a posse do seu primeiro prefeito municipal, o médico José Vaz de Carvalho, e instalação da Câmara Municipal. Na época de sua autonomia, o município de Paranavaí era formado apenas por dois distritos: Catarinenses e Porto São José. Novos municípios O vertiginoso progresso do município foi de tal maneira impressionante que pela "Lei No. 253", de 26 de novembro de 1954, Paranavaí foi desmembrada, saindo do seu território os seguintes municípios autônomos: Querência do Norte, Santa Cruz de Monte Castelo, Santa Isabel do Ivaí, Loanda, Nova Londrina, Terra Rica, Paraíso do Norte, Tamboara e São Carlos do Ivaí. Em 1956, foi criada a "Comarca de Loanda", constituída dos cinco primeiros municípios, enquanto os outros foram instalados após a realização das eleições a 3 de outubro de 1955. Geografia Limites e subdivisões O município tem como limites o estado de São Paulo a norte e os municípios de Santo Antônio do Caiuá, São João do Caiuá e Alto Paraná a leste, Tamboara, Nova Aliança do Ivaí e Mirador a sul e Amaporã, Guairaçá e Terra Rica a oeste. O município se divide atualmente em cinco distritos: Paranavaí (sede), Cristo-Rei, Deputado José Alonso, Graciosa e Sumaré. Ensino superior e técnico A cidade é considerada um polo da educação superior da região Noroeste do Paraná, com instituições como a Universidade Estadual do Paraná, que possui sete campi. Em 2013, o governador Beto Richa apresentou o projeto de lei 144/2013 que previa a efetiva criação da universidade e a definição da cidade de Paranavaí, como sede da reitoria da Unespar. O projeto foi aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa (por 46 votos a zero). Filhos ilustres Ver Paranavaienses notórios Ver também Aeroporto de Paranavaí Diocese de Paranavaí Fundações no Paraná em 1954 Topônimos de origem tupi
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Eventos históricos 330 — Bizâncio é renomeada de Nova Roma durante uma cerimônia de dedicação, mas é mais popularmente conhecida como Constantinopla. 868 — Uma cópia do Sutra do Diamante é impressa na China, tornando-se o livro mais antigo que se conhece. 912 — Alexandre se torna Imperador do Império Bizantino. 1310 — Filipe IV da França manda queimar na fogueira cinquenta e quatro membros dos Cavaleiros Templários, por heresia. 1502 — Cristóvão Colombo parte de Cádis em sua quarta e última viagem às Américas. 1672 — Guerra Franco-Holandesa: Luís XIV da França invade os Países Baixos. 1745 — Guerra de Sucessão Austríaca: Batalha de Fontenoy: as forças francesas derrotam um exército anglo-holandês-hanoveriano. 1812 — O primeiro-ministro Spencer Perceval é assassinado por John Bellingham no saguão da Câmara dos Comuns britânica. 1820 — É lançado à agua na Inglaterra o HMS Beagle, navio que, uma década depois, levará Charles Darwin em sua viagem científica. 1857 — Rebelião Indiana de 1857: rebeldes indianos conquistam Deli dos britânicos. 1867 — Luxemburgo consegue sua independência. 1910 — Uma lei do Congresso dos Estados Unidos cria o Parque Nacional Glacier em Montana. 1927 — Fundação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas em Beverly Hills, Califórnia. 1938 — No Rio de Janeiro, os integralistas fazem o Levante Integralista contra o Estado Novo. Fracassam, com um saldo aproximado de 15 mortos e 1 500 presos. 1939 — Conflitos fronteiriços entre a União Soviética e o Japão: início das Batalhas de Khalkhin Gol. 1943 — Segunda Guerra Mundial: as tropas americanas invadem a Attu, nas Ilhas Aleutas, na tentativa de expulsar a ocupação das forças japonesas. 1944 — Segunda Guerra Mundial: os Aliados começam uma grande ofensiva contra as Potências do Eixo na Linha Gustav. 1945 — Segunda Guerra Mundial: ao longo da costa de Okinawa, o porta-aviões USS Bunker Hill é atingido por dois kamikazes, matando 346 membros de sua tripulação. Embora severamente danificado, o navio pôde retornar aos Estados Unidos. 1949 — Sião oficialmente muda seu nome para Tailândia pela segunda vez. O nome estava em uso desde 1939, mas foi revertido em 1945. 1960 — Em Buenos Aires, Argentina, quatro agentes israelenses do Mossad capturam o fugitivo nazista Adolf Eichmann. 1984 — Ocorre um trânsito da Terra através do Sol visto de Marte. 1985 — Cinquenta e seis espectadores morrem e mais de 200 ficam feridos no incêndio do estádio Bradford City. 1995 — Mais de 170 países estendem o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares indefinidamente e sem condições. 1997 — Deep Blue, um supercomputador de xadrez, derrota Garry Kasparov no último jogo da revanche, tornando-se o primeiro computador a vencer um campeão mundial de xadrez em um formato de jogo clássico. 1998 — A Índia realiza três testes atômicos subterrâneos em Pokhran. 2001 — Lançamento da edição em português da Wikipédia. 2007 — Canonização do 1.º santo brasileiro, Frei Galvão, em São Paulo, pelo Papa Bento XVI. 2009 — Ônibus espacial Atlantis é lançado como um serviço de manutenção ao telescópio espacial Hubble. A missão STS-125 foi a quinta e última missão de serviço ao telescópio. 2011 — Sismo de magnitude 5,1 Mw atinge Lorca, causa 9 mortes e grandes danos no sul da Espanha. 2016 — Cento e dez pessoas são mortas em um bombardeio do Estado Islâmico do Iraque e do Levante em Bagdá. 2022 — Militares birmaneses executam pelo menos 37 aldeões durante o massacre de Mon Taing Pin em Sagaing, Myanmar. Nascimentos Anterior ao século XIX 482 — Justiniano, imperador bizantino (m. 565). 1366 — Ana da Boêmia (m. 1394). 1594 — Carlota Margarida de Montmorency (m. 1650). 1722 — Petrus Camper, físico e anatomista neerlandês (m. 1789). 1733 — Vitória de França (m. 1799). 1797 — José Mariano Salas, político e militar mexicano (m. 1867). Século XIX 1801 — Henri Labrouste, arquiteto francês (m. 1875). 1811 — Jean-Jacques Challet-Venel, político suíço (m. 1893). 1824 — Jean-Léon Gérôme, pintor e escultor francês (m. 1904). 1827 — Jean-Baptiste Carpeaux, pintor e escultor francês (m. 1875). 1848 — Wilhelm Windelband, filósofo alemão (m. 1915). 1852 — Charles W. Fairbanks, político norte-americano (m. 1918). 1861 — Frederick Russell Burnham, explorador militar estadunidense (m. 1947). 1871 — Emiliano Chamorro Vargas, político nicaraguense (m. 1966). 1874 — Karl Menning, diretor de teatro e diplomata estoniano (m. 1941). 1881 — Theodore von Kármán, matemático e físico húngaro (m. 1963). 1885 Gaspar Viana, médico e pesquisador brasileiro (m. 1914). Albert Parker, ator, diretor, produtor e roteirista norte-americano (m. 1974). 1889 — Paul Nash, pintor britânico (m. 1946). 1891 — Henry Morgenthau, Jr., político norte-americano (m. 1967). 1892 — Margaret Rutherford, atriz britânica (m. 1972). 1894 Carolina Matilde de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg (m. 1972). Martha Graham, dançarina e coreógrafa estadunidense (m. 1991). 1895 Jiddu Krishnamurti, filósofo e místico indiano (m. 1986). Jacques Brugnon, tenista francês (m. 1978). 1900 — Pridi Banomyong, político tailandês (m. 1983). Século XX 1901–1950 1902 — Bidu Sayão, soprano brasileira (m. 1999). 1904 — Salvador Dalí, pintor surrealista espanhol (m. 1989). 1905 — Pedro Petrone, futebolista uruguaio (m. 1964). 1907 Argemiro de Assis Brasil, militar brasileiro (m. 1982). Marino Gomes Ferreira, médico brasileiro (m. 2004). 1911 — Phil Silvers, ator norte-americano (m. 1985). 1913 — Edgar Cardoso, engenheiro civil português (m. 2000). 1916 — Camilo José Cela, escritor espanhol (m. 2002). 1918 — Richard Feynman, físico estadunidense (m. 1988). 1925 Rubem Fonseca, escritor e roteirista de cinema brasileiro (m. 2020). Georges Stuber, futebolista suíço (m. 2006). 1926 — Frank Thring, ator australiano (m. 1994). 1927 — Bernard Fox, ator galês-americano (m. 2016). 1928 Yaacov Agam, escultor israelense. Arthur Foulkes, político bahamense. Anne van der Bijl, missionário cristão neerlandês (m. 2022). 1929 — Arturo Yamasaki, árbitro de futebol peruano (m. 2013). 1930 Kamau Brathwaite, poeta, escritor e crítico literário bahamense (m. 2020). Xiomara Alfaro, cantora cubana (m. 2018). 1932 — Valentino Garavani, estilista italiano. 1933 — Eduardo Coutinho, cineasta brasileiro (m. 2014). 1936 Carla Bley, pianista e compositora estadunidense. Olga Xirinacs Díaz, escritora espanhola. 1939 Carlos Lyra, cantor, compositor e violonista brasileiro. Javier González, futebolista peruano (m. 2018). Felix Salinas, futebolista peruano (m. 2021). 1942 — Irene da Grécia e Dinamarca. 1943 — Nancy Greene, ex-esquiadora e política canadense. 1945 — Thomaz Koch, ex-tenista brasileiro. 1946 — Flavius Domide, ex-futebolista romeno. 1947 Yuri Syomin, ex-futebolista e treinador de futebol russo. Don McKenzie, nadador estadunidense (m. 2008). 1948 Larry Woods, ex-jogador profissional de futebol americano estadunidense. Pam Ferris, atriz britânica. Ricardo Lewandowski, jurista e magistrado brasileiro. 1949 João Botelho, realizador português. Bete Mendes, atriz brasileira. 1950 — Siegbert Horn, canoísta alemão (m. 2016). 1951–2000 1951 — Lyn McClements, ex-nadadora australiana. 1952 Sandra Bréa, atriz brasileira (m. 2000). Shohreh Aghdashloo, atriz iraniana. Renaud, ator e cantor francês. Frances Fisher, atriz britânica. 1955 — Maria Sorté, atriz mexicana. 1956 — Carlos Tramontina, jornalista brasileiro. 1957 — Peter North, ator e diretor estadunidense. 1958 — Brice Hortefeux, político francês. 1959 Silvio Barbato, maestro brasileiro (m. 2009). Ion Adrian Zare, futebolista romeno (m. 2022). 1960 — Vladimir Dolgov, nadador ucraniano (m. 2022). 1961 — Cyro Marques Delgado, ex-nadador brasileiro. 1962 — Arne Nielsson, ex-canoísta dinamarquês. 1963 Natasha Richardson, atriz britânica (m. 2009). Sangay Choden, rainha consorte butanesa. 1964 Bobby Witt, ex-jogador de beisebol estadunidense. Tim Blake Nelson, ator, diretor e produtor de cinema estadunidense. 1965 — Stefano Domenicali, dirigente esportivo italiano. 1966 — Christoph Schneider, músico alemão. 1967 Alberto García Aspe, ex-futebolista mexicano. Apache Indian, músico britânico. 1968 Adãozinho, ex-futebolista brasileiro. Jeffrey Donovan, ator estadunidense. 1969 — Dmitriy Cheryshev, ex-futebolista e treinador de futebol russo. 1970 Sérgio, ex-futebolista brasileiro. Welder Rodrigues, ator brasileiro. 1971 — Wilson Chacón, ex-futebolista venezuelano. 1973 Cassiano Carneiro, ator brasileiro. Ermin Šiljak, ex-futebolista esloveno. Álvaro Adrián Núñez, ex-futebolista uruguaio. 1974 Tony Warner, ex-futebolista trinitário. Simon Aspelin, ex-tenista sueco. Gélson Baresi, ex-futebolista brasileiro. 1975 Coby Bell, ator norte-americano. Ziad Samir Jarrah, terrorista libanês (m. 2001). 1976 Pedro da Silva Martins, músico e compositor português. Annelise Hesme, atriz francesa. 1977 Pablo García, ex-futebolista uruguaio. Marcos Paulo Alves, ex-futebolista brasileiro. Denílson Lourenço, judoca brasileiro. Wojciech Kowalewski, ex-futebolista polonês. 1978 — Laetitia Casta, modelo e atriz francesa. 1979 Rafaela Mandelli, atriz brasileira. Diego Costa Silva, ex-futebolista brasileiro. Marcus Majella, ator e diretor brasileiro. Timothy Baillie, canoísta britânico. 1981 Daisuke Matsui, futebolista japonês. Austin O'Brien, ator estadunidense. Kara Taitz, atriz estadunidense. Nurbol Zhumaskaliyev, ex-futebolista cazaque. 1982 Cory Monteith, cantor e ator canadense (m. 2013). Jonathan Jackson, ator estadunidense. 1983 Darío Conca, ex-futebolista argentino. Rodrigo Lima, futebolista brasileiro. Holly Valance, atriz e cantora australiana. 1984 Andrés Iniesta, futebolista espanhol. Luis Robles, ex-futebolista estadunidense. Victorio D'Alessandro, ator argentino. 1986 Miguel Veloso, futebolista português. Abou Diaby, ex-futebolista francês. Jacob Wukie, arqueiro norte-americano. Ronny, futebolista brasileiro. Renzo Revoredo, futebolista peruano. Iasmin Latovlevici, futebolista romeno. 1987 Monica Roşu, ginasta romena. Tomoaki Makino, futebolista japonês. Rafael Silva, judoca brasileiro. 1988 Blac Chyna, modelo estadunidense. Ace Hood, rapper estadunidense. 1989 Giovani dos Santos, futebolista mexicano. Cam Newton, jogador de futebol americano estadunidense. Jadyn Wong, atriz canadense. Prince Royce, cantor estadunidense. Kévin Le Roux, jogador de vôlei francês. 1990 Julián Leal, automobilista colombiano. Fábio Szymonek, futebolista brasileiro. 1992 Thibaut Courtois, futebolista belga. Christina McHale, tenista estadunidense. Pablo Sarabia, futebolista espanhol. 1993 — Elin Rubensson, futebolista sueca. 1995 Gelson Martins, futebolista português. Shira Haas, atriz israelense. Rony, futebolista brasileiro. Sachia Vickery, tenista estadunidense. 1997 — Lana Condor, atriz e dançarina estadunidense. 1998 — Mërgim Berisha, futebolista alemão. 1999 Sabrina Carpenter, atriz e cantora estadunidense. Madison Lintz, atriz estadunidense. 2000 Ana Karolina Lannes, atriz brasileira. Yuki Tsunoda, automobilista japonês. Mortes Anterior ao século XIX 1610 — Matteo Ricci, missionário jesuíta italiano (n. 1552). 1621 — Johann Arndt, teólogo alemão (n. 1555). 1760 — Alaungpaya, rei birmanês (n. 1714). 1788 — William Pitt, 1.º Conde de Chatham (n. 1708). Século XIX 1812 — Spencer Perceval, político britânico (n. 1762). 1814 — Lourenço José Boaventura de Almada, fidalgo português (n. 1758). 1849 — Carl Otto Nicolai, compositor e maestro alemão (n. 1810). 1877 — Hugh Ware McKee, pastor e missionário estadunidense (n. 1840). 1893 — Samuel Chapman Armstrong, educador norte-americano (n. 1839). Século XX 1916 — Karl Schwarzschild, astrônomo e físico alemão (n. 1873). 1937 — Afonso Costa, político e líder republicano português (n. 1871). 1963 — Herbert Gasser, fisiologista estadunidense (n. 1888). 1966 — José Maria de Abreu, compositor e músico brasileiro (n. 1911). 1976 — Alvar Aalto, arquiteto finlandês (n. 1898). 1979 — Barbara Hutton, milionária e socialite norte-americana (n. 1912). 1981 — Bob Marley, músico jamaicano (n. 1945). 1990 — Nellie Weekes, enfermeira e ativista barbadense (n. 1896). 1996 — Ademir de Menezes, futebolista brasileiro (n. 1922). Século XXI 2001 — Douglas Adams, escritor britânico (n. 1952). 2003 — Noel Redding, músico britânico (n. 1945). 2007 Malietoa Tanumafili II, rei samoano (n. 1913). Georgi Lucki, acadêmico brasileiro (n. 1935). Murilo Felisberto, jornalista e publicitário brasileiro (n. 1939). 2008 — John Rutsey, músico canadense (n. 1952). 2010 — Emmanuel Ngobese, futebolista sul-africano (n. 1980). 2019 Peggy Lipton, atriz estadunidense (n. 1946). Lúcio Mauro, ator e humorista brasileiro (n. 1927). 2022 — Shireen Abu Akleh, jornalista palestina (n. 1971). Feriados e eventos cíclicos Brasil Dia da Integração do Telégrafo Feriado municipal em Ibicuitinga, Ceará - aniversário da cidade Feriado municipal em Rio Quente, Goiás - aniversário da cidade Dia da Bandeira de Curitiba, capital do estado brasileiro do Paraná (1967) Dia Nacional do Reggae Cristianismo Domingos do Santíssimo Sacramento Odilo de Cluny Zeferino Namuncurá Outros calendários No calendário romano era o 5.º dia () antes dos idos de maio. No calendário litúrgico tem a letra dominical E para o dia da semana. No calendário gregoriano a epacta do dia é xviii.
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A bandeira de Portugal (referida também como bandeira portuguesa e oficialmente quase sempre como bandeira nacional) constitui a bandeira nacional da República Portuguesa. É apelidada de Bandeira das Quinas. Constitui uma bandeira bicolor, estando o seu campo verticalmente bipartido nas duas cores fundamentais, o verde do lado da tralha e o vermelho do lado do batente. A partição do campo é desigual, ocupando o verde dois quintos do mesmo e o vermelho os restantes três quintos. Sobre o centro da linha divisória entre as duas cores, estão colocadas as armas nacionais, constituídas por uma esfera armilar amarela sobre a qual assenta o escudo de Portugal, tendo o diâmetro da esfera metade da medida da tralha. A bandeira é retangular, com uma proporção de 2:3 entre a medida da tralha (largura) e o comprimento. É a única bandeira nacional portuguesa, sendo portanto utilizada para todos os propósitos. Serve assim de bandeira nacional para uso das pessoas e entidades privadas, das instituições estatais não militares e das instituições militares, tanto em terra como no mar. O atual modelo da bandeira de Portugal foi desenvolvido por uma comissão nomeada pelo Governo Provisório que resultou da implantação da república a 5 de outubro de 1910. Foi adotado de facto a 1 de dezembro de 1910 e sancionado oficialmente a 19 de junho de 1911. A nova bandeira é geralmente vista como representando uma mudança radical que rompe o vínculo com as bandeiras anteriores, sobretudo no que diz respeito à polémica introdução da conjugação das cores verde e vermelha, considerada como uma quebra na tradição, ainda que historicamente aquelas cores não fossem uma inteira novidade em bandeiras portuguesas. Por outro lado, a atual bandeira apresenta também uma continuidade em relação às bandeiras anteriores, mantendo algumas das suas características tradicionais como é o caso da presença das armas de Portugal figurando como elemento central ou da disposição do campo, como bipartido verticalmente em duas cores, já presente na anterior bandeira estabelecida em 1830, ainda que com um cromatismo diferente. As cores verde e vermelha foram inicialmente escolhidas pelo seu simbolismo político, uma vez que eram as cores das bandeiras desfraldadas pelos republicanos nos golpes revolucionários de 31 de janeiro de 1891 e de 5 de outubro de 1910. Posteriormente, foi-lhes atribuído um simbolismo menos sectarista e mais patriótico que representasse e fosse aceite por todos os portugueses, independentemente das suas convicções políticas. Hoje em dia, o verde é geralmente indicado como simbolizando a esperança no futuro e o vermelho como simbolizando o sangue derramado por aqueles que morreram ao serviço de Portugal. Desenho e especificações O desenho do atual modelo da bandeira nacional foi desenvolvido pela comissão nomeada a 15 de outubro de 1910 pelo Governo Provisório da República Portuguesa, sendo o respetivo grafismo da autoria do pintor Columbano Bordalo Pinheiro. Depois de desenvolver projetos preliminares, a comissão chegou a um modelo final de bandeira cuja descrição e justificação consta do seu relatório de 29 de outubro de 1910. O modelo foi aprovado pelo Governo Provisório a 29 de novembro, sendo apresentado ao público e adotado de facto a 1 de dezembro de 1910, dia que havia sido estabelecido como o da Festa da Bandeira Nacional. As especificações dos modelos da bandeira nacional e das outras bandeiras e emblemas oficiais aprovados - acompanhadas dos respetivos desenhos a cores - são publicados pela Imprensa Nacional no álbum Bandeira Nacional. A sansão legal do novo modelo de bandeira só viria acontecer meses mais tarde, através do decreto da Assembleia Nacional Constituinte de 19 de junho de 1911. O decreto remeteu a descrição das dimensões, pormenores do desenho e especificações da bandeira para um parecer da comissão nomeada a 15 de outubro de 1910, ordenando a sua publicação oficial, que acabaria por ser feita no Diário do Governo nº 150 de 30 de junho de 1911. Segundo o parecer oficial, a bandeira nacional tem o seu campo bipartido verticalmente em duas cores fundamentais: verde escuro do lado da tralha e escarlate do lado do batente. A divisória entre as duas cores é feita de maneira a que o verde ocupe do comprimento e o vermelho ocupe os restantes . Ao centro e sobreposto à divisória entre as duas cores tem o escudo das armas nacionais orlado de branco e assente sobre uma esfera armilar manuelina de amarelo e avivada de negro. A esfera armilar tem um diâmetro igual a da altura da tralha e está equidistante das bordas superior e inferior da bandeira. O comprimento da bandeira é igual a da altura da tralha (largura), que se traduz assim numa proporção de 2:3. Tendo resultado num desenho de elevada complexidade, com muitos pormenores específicos, o modelo de bandeira desenvolvido pela comissão não pode no entanto ser reproduzido com todos os seus detalhes exatos recorrendo-se apenas à descrição relativamente sumária contida no parecer oficial publicado no Diário do Governo nº 150 de 30 de junho de 1911. Por exemplo, esta não contém sequer a indicação do formato do escudo ou do número de meridianos com que deve ser representada a esfera armilar. Para além disso, o parecer foi publicado sem estar acompanhado pelos desenhos dos modelos. Estes foram apenas publicados no álbum Bandeira Nacional da Imprensa Nacional, o qual - com uma tiragem limitada a apenas 100 exemplares - estava pouco acessível ao público e mesmo à maioria dos fabricantes de bandeiras. Talvez por esta razão, uma grande quantidade de bandeiras utilizadas, inclusive por instituições oficiais, foge ao desenho exato do modelo original. No desenho do modelo original, a esfera é desenhada em perspetiva, possuindo seis arcos de ponta em relevo, quatro dos quais são círculos máximos, sendo os outros dois círculos menores. Os círculos máximos representam a eclíptica (maior arco oblíquo), o equador e dois meridianos. Estes três últimos são posicionados de modo que as intersecções entre cada dois arcos façam um ângulo reto, sendo que um meridiano está no plano do campo da bandeira enquanto o outro é perpendicular a este. Os círculos menores consistem em dois paralelos (dos trópicos) e cada tangente sendo uma das intersecções da eclíptica-meridiano. Um aspeto curioso do desenho original é a ausência de um segmento do Trópico de Capricórnio, entre o escudo e o arco da eclíptica. Verticalmente centrado sobre a esfera, está o escudo de Portugal. A sua altura e largura são iguais a e do diâmetro da esfera, respetivamente. O escudo está posicionado de forma a que os seus limites se cruzem com a esfera: nos pontos de inflexão das extremidades distais do Trópico de Câncer (acima) e Trópico de Capricórnio (abaixo); no cruzamento das bordas inferiores da metade posterior da eclíptica e de metade anterior do equador, e na intersecção da borda superior da metade anterior da eclíptica com a borda inferior da metade posterior do equador. O escudo é representado no formato de ponta redonda (dito "português") e orlado de branco. O seu campo é branco, carregado com cinco quinas (escudetes de azul, com cinco besantes de branco dispostos em sautor) dispostas em cruz (1-3-1)). O campo do escudo é rodeado por uma bordadura de vermelho, carregada com sete castelos de amarelo, dispostos três no topo (um em cada canto e um ao centro), dois nos flancos e os dois restantes (rodados a 45 graus) nos pontos médios de cada quadrante da base curva. Cada castelo é desenhado como constituído por um edifício principal contendo um portão fechado e encimado por três torres com ameias, a do centro mais alta. De observar que, sendo uma bandeira, as cores que seriam heraldicamente descritas como "ouro" e "prata", são descritas como "amarelo" e "branco" respetivamente. Numa altura em que não eram ainda usados sistemas de definição de cores, o decreto de 19 de junho de 1911 e o parecer publicado a 30 de junho de 1911, limitam-se a descrever apenas genericamente as cores da bandeira, ainda que especifiquem que os tons de verde e vermelho são respetivamente o verde escuro e o escarlate. Numa entrevista posterior a um jornal, Columbano Bordalo Pinheiro viria a referir que - para evitar que o verde o vermelho não se casassem tão mal na bandeira - tinha sugerido que os seus tons fossem o verde carregado e o vermelho vivo. Mas lamentava que - não havendo disponíveis os tons ideais na Cordoaria Nacional onde foram fabricadas as primeiras bandeiras - estas acabaram por ter de ser produzidas nos tons verde esmeralda e encarnado. Mesmo após a generalização do uso de inúmeros sistemas de cores, não existiu qualquer documento legal que especificasse os tons da bandeira de acordo com aqueles. Os tons que se aproximam dos desenhos originais a cores estão listados a seguir, de acordo com os sistemas PMS, RGB, RYB, CMYK e Web. História e origem O atual conceito de "bandeira nacional" - ou seja de uma bandeira que representa o conjunto da Nação Portuguesa e não apenas parte específica dela como o Monarca, a Coroa ou o Estado - apenas aparece consagrado na transição do século XVIII para o século XIX, assumindo essa função a já existente bandeira com as armas de Portugal. Mas mesmo depois de se assumir como bandeira nacional, a bandeira com as armas de Portugal continua essencialmente a ser apenas içada nas fortalezas militares e nos navios, só bastante mais tarde se alargando gradualmente o seu uso para outros âmbitos. Assim, o hoje comum e generalizado desfraldar da bandeira nacional em locais públicos e privados só começa a ocorrer já na segunda metade do século XIX. A obrigatoriedade da bandeira nacional ser regularmente içada nos edifícios públicos só é decretada a 16 de abril de 1910, ocorrendo portanto já em pleno século XX e apenas alguns meses antes da implantação da república. Bandeiras históricas Ao longo da sua história, Portugal teve no entanto diversas bandeiras que - ainda que não se enquadrassem exatamente no moderno conceito de "bandeira nacional" - serviram para representar o Reino, mas com um uso limitado aos âmbitos estatal, militar e marítimo. As principais das quais eram as bandeiras que exibiam o brasão de armas de Portugal, que a partir do século XIV são frequentemente referidas como "bandeiras das quinas". Formalmente, as bandeiras com as armas reais de Portugal eram apenas um símbolo do Monarca e do Estado, tendo inclusive o seu uso por particulares sido expressamente proibido em 1692. Na época, o uso das bandeiras de içar em terra era essencialmente militar, servindo sobretudo para ser desfraldadas em fortalezas, não havendo portanto a necessidade da existência de bandeiras para uso particular. No mar contudo, eram necessárias bandeiras que identificassem a nacionalidade de todos os navios, não só dos navios de guerra estatais, mas também dos navios mercantes particulares. Assim, os navios mercantes - impossibilitados de arvorar a bandeira com armas reais - usam outras bandeiras portuguesas das quais se destaca a chamada "bandeira da Esfera", também de campo branco, mas tendo nele assente uma esfera armilar em lugar das armas de Portugal. Esta pode ser considerada como uma primitiva bandeira nacional, uma vez que simbolizava expressamente a nacionalidade portuguesa e não apenas o Monarca ou o Estado Português. No final do século XVIII, vão aparentemente diminuir as restrições ao uso da bandeira com as armas de Portugal, que deixa portanto de ser uma bandeira meramente militar e estatal e se transforma numa autêntica bandeira nacional. A nova bandeira estabelecida em 1830, tem desde logo o estatuto expresso de bandeira nacional. Ao longo da história, as bandeiras com as armas de Portugal enquadraram-se em três padrões básicos. O primeiro padrão correspondia a uma bandeira armorial ou seja uma bandeira cujo campo estava totalmente ocupado pelo campo do escudo das armas de Portugal. Pelo menos a partir do século XIV, o formato da bandeira é quadrado, constituindo portanto uma quadratura do escudo. Este padrão de bandeira terá vigorado entre o estabelecimento das armas de Portugal - presumivelmente no século XII - e o final do século XVI. Os modelos de bandeiras anteriores ao século XIV são meras conjunturas, uma vez que não existem documentos iconográficos ou descritivos da época que permitam confirmar a sua autenticidade. Para além disso, antes do final do século XII não há sequer certeza de como seriam ordenadas realmente as armas de Portugal ou sequer se as mesmas já existiam. Sendo uma reprodução do campo do escudo de Portugal, as alterações à bandeira limitam-se àquelas resultantes das modificações do ordenamento heráldico que foram sendo sendo feitas ao mesmo. O segundo padrão de bandeira vigorou a partir do século XVI, consistindo numa bandeira de campo branco no centro da qual estavam colocadas as armas de Portugal, estas sendo agora representadas pelo escudo no seu formato próprio, encimado pela coroa real e ocasionalmente incluindo outros elementos acessórios exteriores. O formato da bandeira passa a ser geralmente retangular. Este padrão de bandeira continua a ter como fim essencial o de ser um meio de exposição das armas de Portugal, não tendo o seu campo qualquer simbologia própria, razão pela qual o mesmo seria inteiramente branco, a cor neutra por excelência. As armas que se apresentam neste padrão de bandeira não sofrem alterações formais significativas do seu ordenamento heráldico, exceto entre 1816 e 1826 em que é o mesmo é oficialmente alterado para representar o novo Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. No entanto e como não existia um padrão gráfico definido, as armas são representadas artisticamente de várias formas, nomeadamente o seu escudo cujo formato e estilo vai variando de acordo com as modas e gostos das várias épocas. O terceiro e último padrão foi introduzido em 1830. Neste padrão, a bandeira continua a ter ao centro as armas de Portugal, mas seu campo deixa de ser totalmente branco e sem qualquer significado, passando a ser constituído por diversas cores que assumem um simbolismo próprio. Enquadram-se neste modelo, a bandeira que vigorou entre 1830 e 1910 e a atual Bandeira Nacional. Na primeira, o campo continha as cores azul e branco estabelecidas pela primeira vez como cores nacionais em 1821 e que remetiam para as cores das quinas (escudetes de azul com besantes de prata/branco) das armas de Portugal. Na atual bandeira, o campo contém as cores verde e vermelha, inicialmente com uma significação política republicana, mas a que mais tarde foi atribuída uma significação patriótica nacional. O surgimento do atual modelo da bandeira Saindo triunfante do golpe de 5 de outubro de 1910, o novo regime republicano sentiu de imediato a necessidade de serem adotados novos símbolos nacionais que marcassem a mudança e que fizessem esquecer o regime deposto. Além do hino, era especialmente importante substituir a bandeira, o símbolo mais visível aos olhos dos portugueses. Logo a 15 de outubro de 1910, o Governo Provisório da República nomeia uma comissão para lhe apresentar um projeto de bandeira. Esta comissão incluía o pintor Columbano Bordalo Pinheiro, o jornalista João Chagas, o escritor Abel Botelho, o primeiro-tenente da Armada António Ladislau Parreira e o capitão de artilharia José Afonso de Pala.. O modelo escolhido pela comissão acabou por se basear na bandeira da Carbonária Portuguesa, arvorada pelos republicanos na Rotunda e no cruzador Adamastor durante os confrontos de 3, 4 e 5 de outubro que acabaram por levar à implantação da república. Apesar das cores fundamentais do modelo escolhido serem o verde e o vermelho do Partido Republicano Português, bem como das bandeiras revolucionárias do 31 de janeiro e do 5 de outubro, a comissão tentou dar-lhes um significado mais patriótico, mitigando o mero significado político que levou à sua escolha. A justificação da escolha do modelo de bandeira foi dada pela comissão no seu relatório de 29 de outubro de 1910, do qual foi relator Abel Botelho. No referido relatório, tratando da escolha das cores fundamentais, a comissão analisa primeiro as que estavam presentes na anterior bandeira. Começou pela cor branca, logo referindo que "O branco não há dúvida que deve, em todas as hipóteses, ter representação na nova bandeira." Continua no elogio do branco, referindo que simbolizava "a inocência, a candura unânime, a pureza virgem", que tinha sido sob a cor branca que "(...) salpicada pelas quinas, das signas e pendões das hostes fieis a Afonso Henriques, que se ferem as primeiras rijas batalhas pela lusa nacionalidade (...)" e que "(...) foi a cor dos navegantes portugueses (...)". Por fim termina a referência ao branco, com "Da bandeira da República Portuguesa não pode pois desaparecer o branco (...)". O relatório passa em seguida à cor azul. Refere que - à parte lembrar o céu e o mar, "(...) os dois grandes elementos constitutivos da nossa preferente predileção e da nossa mais bem vinda fatalidade histórica (...)" - o azul nada de notável representava na tradição e história portuguesa. Representaria a brandura, contrária ao pretendido espírito revolucionário. Considerava que não era uma cor tradicional, dado que só em 1830 teria aparecido como cor fundamental da bandeira de Portugal. Para além disso, especula que a escolha do azul teria então tido por trás um significado religioso, pois representaria Nossa Senhora da Conceição, feita padroeira do Reino por D. João IV. A análise ao azul termina com "Portanto, para nós, histórica e moralmente, o azul é uma cor condenada". Analisados o azul e branco da anterior bandeira, a comissão passa à análise do verde e vermelho. Começando pelo vermelho, o relatório refere que se nota que esta cor começa a aparecer na bandeira quando "(...) a nação portuguesa entra na verdadeira compreensão do seu destino (...)" e "(...) de então até hoje, o vermelho tem-se conservado, mais ou menos, na Bandeira Nacional". Continua o elogio ao vermelho, referindo que o mesmo "(...) é a cor combativa, quente, viril, por excelência. É a cor da conquista e do riso. Uma cor cantante, ardente, alegre (...)" e que "Lembra o sangue e incita à vitória." Por fim, o relatório passa à análise do verde. Começa por referir que "(...) a cor que, segundo Augusto Comte, mais convém aos homens do porvir (...)" parecia que não teria raízes tradicionais que a consagrassem perante a consciência nacional. Continua, referindo que "Portanto, à primeira vista repetimos que o verde, como cor fundamental não deveria, logicamente, na nova bandeira substituir-se ao branco". Apesar dos repetidos argumentos contra a presença da cor verde na nova bandeira, o relatório acaba por concluir que "Apesar de tudo impõem-se a consideração de que foi ela uma das cores que preparou e consagrou a revolução". No âmbito da análise das cores fundamentais da futura bandeira, o relatório também comenta duas das possíveis combinações. Assim, elogia a combinação vermelho-branco, referindo que "O vermelho e branco são ainda as duas cores que, na sua nota triunfal, pelos dois hemisférios, iluminam e ilustram o passo das maiores figuras da nossa história". Em contraste, critica a combinação verde-vermelho, referindo que "(...) não é feliz, nem dispõe de um grande poder irradiante, a justaposição do verde ao vermelho". O relatório indicia assim que a comissão se inclinava para a escolha do vermelho e branco como cores fundamentais da bandeira, pelo contrário desagradando-lhe a escolha do verde e a sua combinação com o vermelho. Apesar de tudo, vê-se forçada a escolher o verde e vermelho por razões meramente políticas. Justificada a escolha das cores do campo da bandeira, o relatório passou à descrição dos emblemas que deveriam figurar sobre as mesmas. O primeiro seria a esfera armilar manuelina, descrita como "(...) o padrão eterno do nosso génio aventureiro, da nossa existência sonhadora e épica (...)". Sobre a esfera armilar deveria assentar "(...) um outro símbolo lendário, primacial da nossa história: o escudo branco com as quinas azuis." Descrevendo a origem da bordadura de castelos do escudo de Portugal (que estava ausente do escudo das quinas que figurava na bandeira da Carbonária), o relatório defende também a sua manutenção, referindo "Eis o motivo pelo qual entendemos dever rodear o escudo branco das quinas por uma larga faixa carmesim, com sete castelos". O modelo final apresentado pela comissão foi aprovado pelo Governo Provisório da República a 29 de novembro, sendo ordenada à Cordoaria Nacional a sua produção em grande escala. É também ordenada à Imprensa Nacional a publicação do álbum Bandeira Nacional, onde são apresentados os modelos escolhidos, com a descrição dos pormenores técnicos aos quais deviam obedecer os desenhos da bandeira nacional, das bandeiras regimentais, do jaque dos navios de guerra, do selo branco e dos emblemas dos diversos ministérios, acompanhados pelas correspondentes ilustrações explicativas a cores. O processo de escolha da nova bandeira foi contudo bastante controverso devido à falta de consenso, mesmo entre os republicanos, sobre o modelo a escolher. O grande ponto de discórdia foi a escolha das cores fundamentais do campo da bandeira. Uma das fações (onde se incluíam personalidades como Afonso Costa, António José de Almeida e Teófilo Braga) defendia a adoção das cores republicanas verde e vermelha. A outra fação (onde se incluíam Guerra Junqueiro, Anselmo Braamcamp Freire, António Arroio, Lopes de Mendonça e Sampaio Bruno) defendia a manutenção das cores nacionais azul e branca. A nova bandeira foi apresentada oficialmente a todo o país a 1 de dezembro de 1910, por ocasião dos 270 anos da Restauração da Independência. Esta data já havia sido estabelecido pelo Governo Provisório como o dia da Festa da Bandeira Nacional, sendo declarado feriado nacional. Na capital, a bandeira desfilou desde a Câmara Municipal de Lisboa até ao Monumento aos Restauradores, onde foi pela primeira vez hasteada. A apresentação festiva não mascarou, no entanto, o tumulto causado por a nova bandeira ter sido escolhida em privado, sem qualquer consulta popular, ainda mais tendo-se optado por um modelo que representava mais um regime político de que a nação inteira. Para além disso, como ainda não tinha sequer uma sanção legal, o novo modelo era ainda visto como uma bandeira transitória por muitos dos que se lhe opunham, portanto ainda passível de mudança. Continuaram assim as discussões em torno da bandeira escolhida, bem como a apresentação de modelos alternativos. São apresentadas dezenas de propostas pelo público português, umas privilegiando as cores azul e branca, outros as cores verde e vermelha e outros ainda tentando conciliar as quatro cores. Uma das propostas alternativas que mais se destacou foi a de Guerra Junqueiro, que mantinha as características da antiga bandeira, mas retirava-lhe a simbologia monárquica materializada na coroa real encimando o escudo, substituindo-a por uma esfera armilar e sobre a mesma cinco estrelas verdes e vermelhas dispostas em arco, simbolizando o 5 de outubro e a república. Um exemplar deste modelo é inclusive colocado em exibição no edifício da Câmara Municipal de Lisboa, cuja vereação republicana se manifesta pela manutenção das cores azul e branca. Para incentivar uma maior aceitação da nova bandeira, o Governo concedeu um exemplar a todos os estabelecimentos de ensino, dando instruções para que os novos símbolos fossem ser explicados aos alunos, sendo os livros também alterados para exibir intensivamente esses símbolos. A nova bandeira nacional foi finalmente sancionada legalmente pela Assembleia Nacional Constituinte, na sua sessão de abertura, através do decreto de 19 de junho de 1911, publicado no Diário do Governo n.º 141 de 20 de junho. Por ordem da Assembleia Nacional Constituinte foi depois publicado no Diário do Governo n.º 150 de 30 de junho de 1911, um parecer da comissão da nova bandeira com uma descrição mais detalhada das dimensões, pormenores e outras especificações da bandeira e que também incluía as descrições dos novos modelos de jaque nacional, flâmula nacional, bandeiras regimentais e armas nacionais. Simbolismo A bandeira de Portugal exibe três elementos simbólicos principais: as cores do campo, o escudo de Portugal e a esfera armilar, os últimos dois constituindo as armas nacionais. Cores fundamentais O campo da bandeira é bipartido em duas cores fundamentais: o verde e o vermelho. O relatório de 29 de outubro de 1910 da comissão da nova bandeira nacional, ao justificar a escolha das duas cores, não lhes atribui uma simbologia nacional concreta. O vermelho é referido como "a cor combativa, quente, viril por excelência", a cor mais própria para exprimir a energia e que "lembra o sangue e incita à vitória". O vermelho é também indicado como a cor da bandeira revolucionária. Quando ao verde, o relatório da comissão refere que é "a cor que, segundo Augusto Comte, mais convém aos homens do provir", mas que não tinha raízes tradicionais. Refere ainda que a sua justaposição ao vermelho não resultaria numa combinação feliz, acrescentando que à primeira vista esta não deveria ser uma das cores fundamentais da bandeira. No entanto, impunha-se a consideração de que o verde tinha sido uma das cores da revolução republicana e por isso deveria figurar na bandeira. É assim expressamente indicado que a escolha da combinação verde-vermelho se justificava apenas por elas serem as cores das bandeiras usadas pelos republicanos tanto na revolta de 31 de janeiro de 1891, como no golpe de 5 de outubro de 1910 e não por conterem algum simbolismo relacionado com Portugal. Após a adoção da nova bandeira e face à forte contestação pública às cores escolhidas, depressa lhes foram atribuídos significados mais patrióticos, incluindo o de que o verde representava "os mares nunca dantes navegados" e o vermelho as "desconhecidas auroras que os portuguese foram os primeiros a fitar", o de que o vermelho representava os "momentos de ânsia e terror porque passou a nacionalidade portuguesa" e que o verde era a "cor bendita da esperança, ao ressurgir da Pátria Portuguesa" ou o do que o vermelho "provém da conquista do Algarve" e o verde era a cor do "pendão vencedor de Aljubarrota" e que tinha "relação com a origem étnica da República Brasileira". A significação hoje mais corrente para as cores verde e vermelha viria a surgir durante o período do Estado Novo (1933-1974). Este acabou por decidir seguir uma política pragmática de consolidação do regime republicano, afastando a possibilidade de regresso à monarquia. No âmbito dessa política, procurou também encerrar o tema da escolha da Bandeira Nacional, dando-lhe um significado mais nacionalista. O verde passou assim a representar a esperança do povo português no seu futuro, enquanto que o vermelho passou a representar o sangue derramado por aqueles que morreram servindo Portugal. A introdução da cor vermelha e sobretudo da cor verde é geralmente descrita como uma mudança radical no modelo tradicional das bandeiras portuguesas, essencialmente por aquelas cores nunca terem constituído uma parte significativa das antigas bandeiras com as armas de Portugal, que são hoje as bandeiras históricas mais conhecidas do público e vistas pelo mesmo como as "antigas bandeiras nacionais". Na verdade, estas cores têm uma longa tradição na simbologia de Portugal, hoje largamente ignorada. Relativamente à cor vermelha, a própria comissão da nova bandeira considera-a como uma cor com forte tradição, estando presente nas armas e na bandeira armorial de Portugal desde 1248, bem como sendo a cor principal da cruz da Ordem de Cristo que figurava nas bandeiras e velas dos navios portugueses durante os descobrimentos. O vermelho e o azul foram também as cores reais portuguesas a partir de 1721, passando a ser usadas em bandeiras e estandartes militares e a constituírem mais tarde as cores do tope nacional usado durante os períodos de 1797-1821 e 1823-1830. Vermelha era também a cor do campo do estandarte real durante o período da Monarquia Constitucional. A perda de memória histórica faz com que a tradição do verde como cor simbólica de Portugal seja geralmente muito mais desconhecida pelo público, tendo sido ignorada pela comissão da nova bandeira, que a referiu mesmo como uma cor não tradicional. Na realidade, o verde esteve presente nas próprias armas e bandeira armorial de Portugal, entre 1385 e 1485, através da cruz da Ordem de Avis. Associado simbolicamente à Casa de Bragança, o verde - complementado pelo branco - tornou-se a cor nacional de Portugal quando da restauração da independência em 1640, mantendo-se assim até 1721, altura em que o vermelho e azul foram adotados como as cores reais portuguesas. Durante aquele período e ainda que estivesse ausente da bandeira das armas reais, o verde esteve presente como cor fundamental do campo de diversas bandeiras militares e marítimas portuguesas. A escolha do verde e vermelho não se terá devido contudo à sua esquecida tradição histórica, mas ao facto de serem as cores do republicanismo. Estas cores estavam já presentes na tentativa de golpe de 31 de janeiro de 1891. Durante a revolta, os republicanos içaram no edifício da Câmara Municipal do Porto a bandeira do Centro Democrático Federal 15 de Novembro, clube republicano que liderou a intentona. Essa bandeira tinha um campo vermelho com um disco verde ao centro, sobre o disco tinha a inscrição "Centro Democrático Federal" e no próprio disco a inscrição "15 de Novembro". Durante os 20 anos seguintes, o vermelho e o verde estiveram presentes em cada item republicano em Portugal. Várias teorias, algumas delas bastante rebuscadas, procuraram explicar a origem das cores verde e vermelha. A explicação pode contudo ser bastante simples e inferida do próprio relatório da comissão da nova bandeira. Assim, o vermelho estava há muito consagrado como a cor revolucionária, com bandeiras vermelhas a serem desfraldadas na onda de revoluções que varreu a Europa do século XIX. Já o verde era a cor do positivismo, doutrina social, política e religiosa desenvolvida pelo filósofo francês Augusto Compte, que constituía base ideológica do republicanismo brasileiro e que influenciou também as elites republicanas portuguesas. O verde era também a cor principal da bandeira do Brasil, cujo movimento republicano tinha fortes ligações ao movimento português e era por este visto como o modelo a seguir, não só por se originar no país-irmão (no qual aliás, tinham nascido vários dos líderes republicanos portugueses, como Magalhães Lima, Bernardino Machado e o próprio João Chagas, membro da comissão da nova bandeira) mas também do ponto de vista doutrinal e por ter atingido o objetivo de proclamar a república brasileira a 15 de novembro de 1889. Escudo de Portugal Ao centro, sobreposto à união das duas cores fundamentais e assente sobre a esfera armilar, a bandeira tem o tradicional escudo de Portugal. O escudo tem sido o principal e mais constante símbolo visual de Portugal ao longo da sua história. Depois de evoluir ao longo dos cerca de 300 primeiros anos do Reino de Portugal, desde a mítica cruz azul sobre um campo de prata que constituiria o escudo inicial do rei D. Afonso Henriques, passando pelos cinco escudetes de azul semeados de besantes, com existência confirmada a partir do reinado de D. Sancho I iniciado em 1139, pela introdução da bordadura com castelos por D. Afonso III em 1248, pelo acrescentamento de uma cruz da Ordem de Avis por D. João I em 1385, o escudo de Portugal acaba por fixar-se no ordenamento atual em 1481, no reinado de D. João II. O escudo foi sempre o elemento central da principal bandeira de Portugal, a qual durante séculos teve for fim justamente exibi-lo, sendo como tal conhecida por "bandeira das armas reais" ou "bandeira das quinas". Até final do século XVI, a mesma constituía uma bandeira armorial, estando ordenada como a quadratura do campo do escudo. Posteriormente, a bandeira passou a ter um campo branco, contendo ao centro as armas de Portugal, agora exibidas com o escudo no seu recorte original, encimado pela coroa real. Só a partir de 1830 é que a bandeira deixa de ser um mero meio de exibição do brasão de armas e passa a ter uma individualidade e simbologia própria, com o seu campo deixando de ser simplesmente branco e passando a conter as cores nacionais, ainda que sobre as mesmas continuassem a estar dispostas as armas de Portugal. Por tudo isto, a evolução da bandeira portuguesa está inerentemente associada com a evolução do escudo em particular e das armas de Portugal em geral. O ordenamento heráldico do escudo de Portugal pode ser descrito como em campo de prata, cinco quinas dispostas em cruz e uma bordadura de vermelho com sete castelos de ouro. A "quina" é a designação tradicional de cada um dos escudetes de azul carregados com cinco besantes de prata dispostos em sautor que constituem o elemento principal do escudo de Portugal. Por sinédoque, o termo "cinco quinas" ou abreviadamente "quinas" passou a ser usado para designar o escudo ou mesmo a totalidade das armas de Portugal, bem como levou a que bandeira de Portugal seja conhecida como "bandeira das quinas". Na descrição oficial da bandeira, o escudo é indicado como estando rodeado por uma orla branca, a qual não faz no entanto parte do seu ordenamento heráldico. As cinco quinas e os respetivos besantes são tradicionalmente associados ao lendário milagre que teria antecedido a batalha de Ourique travada a 25 de julho de 1139. De acordo com a versão da lenda, o Anjo de Portugal, o apóstolo Santiago o ou próprio Jesus Cristo teria aparecido a D. Afonso Henriques antes da batalha, prometendo-lhe a vitória caso passasse a usar as quinas como sinal. As cinco quinas representariam as cinco chagas de Cristo ou os cinco reis mouros derrotados pelos portugueses na batalha, a disposição das quinas representaria a cruz cristã e os besantes representariam os 30 dinheiros (contados duas vezes os da quina do meio) que Judas teria recebido pela traição a Jesus. Uma ligeira variação da explicação, indica os cinco besantes em cada quina como representando as chagas de Cristo, com as cinco quinas a representar os reis mouros derrotados. A explicação lendária das quinas e a sua associação à batalha de Ourique aparece pela primeira referida por D. Pedro Afonso, conde de Barcelos, na sua Crónica Geral de Espanha de 1344. A lenda esbarra, pelo menos no que diz respeito à explicação dos besantes, com o facto do número destes ter sido inicialmente variável e só por volta do século XIV se ter fixado em cinco por cada escudete. Assim, surgiram explicações alternativas, como a de que os besantes representariam o direito do Rei de Portugal cunhar moeda e assim a sua soberania. Uma outra explicação mais prosaica para a origem das quinas e besantes, com bastante aceitação entre os heraldistas, indica que o escudo físico de D. Afonso Henriques seria constituído por uma cruz de couro azul presa a um fundo branco por cinco grupos de pregos. Devido aos golpes sofridos em combate, a maior parte da cruz teria sido arrancada, dela restando apenas cinco pedaços localizados junto aos grupos de pregos. Essa teria sido a origem da transformação da original cruz azul nos cinco escudetes, originando-se os besantes nas cabeças dos pregos. A bordadura de castelos é tradicionalmente associada ao Algarve e à conclusão da sua reconquista aos mouros em 1249, por D. Afonso III, o qual acrescentou então ao seu título, o de Rei do Algarve. Esta explicação é por vezes refinada, chegando-se a detalhar a correspondência de cada um dos sete castelos a cada uma das supostas sete povoações algarvias tomadas por aquele rei. Este detalhe não tem contudo em conta que o número de castelos representados na bordadura do escudo só foi fixado em sete no final do século XVI, até então variando entre sete e 16. A explicação hoje mais aceite, enquadra-se na prática heráldica da época, que consistia em os infantes de Portugal usarem como brasão as armas reais diferenciadas por elementos retirados das armas da respetiva mãe ou cônjuge, uma vez que só o Rei podia usar aquelas armas indiferenciadas. Estando as armas plenas de Portugal reservadas ao rei D. Sancho II, irmão de D. Afonso, este enquanto infante teria então usado aquelas armas diferenciadas com uma bordadura das armas dinásticas da sua mãe D. Urraca ou da sua segunda mulher D. Beatriz, ambas originária da casa real castelhana, cujo brasão consistia justamente num castelo de ouro em campo de vermelho. Ao depor o seu irmão e assumir a Coroa, talvez por escrúpulos, D. Afonso III teria decidido manter as suas armas que já usava como infante, em vez de passar a usar as armas reais originais sem a bordadura. Esfera armilar No centro da bandeira está a esfera armilar manuelina em amarelo e avivada de negro, nela assentando o escudo de Portugal. A esfera armilar constituía um importante instrumento astronómico durante a época dos descobrimentos portugueses, que serviu de emblema pessoal do rei D. Manuel I. Apesar da tradicional explicação popular e simplista da esfera ter sido adotada para simbolizar a expansão marítima, inicialmente a sua adoção terá estado sobretudo relacionada com a sua simbologia esotérica. A mesma foi atribuída pelo rei D. João II ao seu sobrinho D. Manuel, quando este foi feito duque de Beja e herdeiro da Coroa em 1484. Para além da esfera como parte figurativa do emblema, este incluía como lema a frase Spera in Deo e fac bonitatem (Espera em Deus e faz o bem), abreviada na palavra Spera. Esta palavra, pela semelhanças entre o p e o dígrafo ph, representando o fonema f, tendia a ser lida como Sfera (forma arcaica de "esfera"), criando-se assim um jogo de palavras entre a esfera (como representação do mundo) e a espera de D. Manuel para alcançar a coroa de Portugal. Quando se tornou Rei de Portugal, continuou a usar a esfera armilar como emblema. O reinado de D. Manuel I (1495-1521) coincidiu com o pico da expansão ultramarina e do poderio português, sendo esfera armilar abundantemente representada em inúmeros suportes, como edifícios, documentos e bandeiras. Nomeadamente, está abundantemente representada nos edifícios de estilo manuelino construídos naquela época. Neste reinado, adquire uma simbologia messiânica imperial, reforçada com a frequente colocação das inscrições "MROE" ou "MORE" - siglas de Manuel Rex Orbis Est / Manuel Orbis Rex Est (Manuel é Rei do Mundo) - na sua elíptica. A esfera armilar tornou-se tão importante durante este período que deixou de ser considerada um emblema meramente pessoal do Rei e transforma-se num emblema nacional de Portugal em geral e do seu império ultramarino em particular, continuando a ser usada como tal, mesmo depois da morte de D. Manuel I. A partir do final do século XVII, estando os navios mercantes portugueses impedidos de arvorar a bandeira branca com as armas reais de Portugal, reservada ao uso exclusivo dos navios da Coroa, passaram a usar como pavilhão uma outra bandeira também branca, mas contendo a esfera armilar em vez das armas reais. Esta bandeira era por isso referida como "Bandeira da Esfera", para a distinguir da bandeira das armas reais conhecida como "Bandeira das Quinas". Como um símbolo oficioso do Ultramar Português, a esfera armilar é frequentemente neste usada em complemento ou mesmo substituição as armas de Portugal, como é o caso de muitas das moedas ali emitidas. Teve uma especial importância no Brasil, figurando em quase todas as moedas ali cunhadas a partir do século XVII. Apesar da sua importância adquirida há muito como símbolo português, só em 1817, quando da ordenação das armas para o recém-criado Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves é que a esfera armilar passou, pela primeira vez, a ser parte integrante das armas nacionais. Sendo largamente usada no Brasil, nomeadamente nas moedas localmente cunhadas, para além de ter sido originalmente o emblema de D. Manuel I em cujo reinado foi descoberto aquele território, a esfera armilar acabou por ser reconhecida como um emblema local, sendo formalizada como constituindo as armas do Reino do Brasil e introduzida como elemento das armas da União. Implicitamente passou também a estar presente na bandeira nacional do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, que continuou a seguir o modelo de campo branco com as armas do Reino ao centro. Ao declarar a sua independência em 1822, o Brasil manteve a esfera armilar como parte integrante do seu brasão de armas e bandeiras nacional. A esfera armilar foi reintroduzida nas armas de Portugal criadas após a implantação da república, simbolizando agora não especificamente o Brasil, mas sim o "génio aventureiro" e a "expansão marítima" dos Portugueses, conforme referido no relatório da comissão da nova bandeira nacional. O modelo de esfera introduzido em 1910 difere do modelo de 1817, uma vez que mostra apenas um meridiano central visível e não cinco meridianos como anterior. Uso, protocolo e etiqueta Como símbolo da Pátria, uso da bandeira de Portugal deve ser respeitoso e parcimonioso, bem como deve obedecer estritamente às normas de protocolo e de etiqueta que regem o seu uso. Estas incluem normas legais portuguesas e regras protocolares internacionais, bem como regras informais de etiqueta consagradas pela tradição. O principal diploma legal que rege o uso da bandeira nacional é o decreto-Lei nº. 150/87, o qual define as regras gerais para a sua utilização. As regras específicas para a sua utilização no âmbito militar, estão definidas no Regulamento de Continências e Honras Militares. O uso da bandeira nacional como pavilhão (bandeira indicativa de nacionalidade) das embarcações portuguesas é regulado pela Ordenança do Serviço Naval no que diz respeito especificamente às da Armada e pela diversa regulamentação marítima nacional e internacional no que diz respeito às restantes. O uso respeitoso da bandeira de Portugal implica que a mesma esteja sempre em boas condições de limpeza e conservação, que apenas seja colocada em locais dignos e apropriados para a receber e que tenha sempre as dimensões adequadas ao local onde seja desfraldada. Quando desfraldada com outras bandeiras Quando desfraldada conjuntamente com outras bandeiras, a bandeira de Portugal deverá ter sempre precedência superior a todas as restantes. Esta precedência aplica-se a qualquer outra bandeira, incluindo bandeiras de países estrangeiros, bandeiras de organizações internacionais e supranacionais, bandeiras regionais e locais e bandeiras de entidades privadas. Excetuam-se os casos de instalações de organismos internacionais ou reuniões de carácter internacional, em que a precedência poderá ser definida pelas regras protocolares específicas que se apliquem. A precedência da bandeira de Portugal implica que a mesma seja sempre de dimensão igual ou superior às restantes bandeiras e que ocupe sempre o lugar de maior honra. De acordo com o número de mastros existentes, o lugar de honra a ocupar pela bandeira de Portugal deverá ser: um único mastro: ocupará o topo do mesmo, sendo que caso sejam desfraldadas outras bandeiras no mastro, estas serão colocadas por baixo; dois mastros: ocupará o mastro da direita (de quem está de costas para o edifício ou recinto); três mastros: ocupará o mastro do centro; quatro ou mais mastros, quando colocados num edifício (topo, fachada ou interior): ocupará o mastro do centro quando o seu número for ímpar ou o mastro imediatamente à direita do ponto central (de quem está de costas para o edifício ou lugar de honra numa sala) quando o seu número for par, quando colocados no solo: ocupará o mastro mais à direita (de quem está de costas para o edifício ou recinto). Quando os mastros tiverem alturas diferentes, a bandeira de Portugal ocupará sempre o topo do mastro mais alto. Num mastro com verga, ocupará o topo do mesmo, exceto se o topo não estiver preparado para ser utilizado, situação em que ocupará o lado direito (de quem está de costas para o edifício ou recinto). Em instalações em terra relacionadas com as atividades náuticas - como marinas, clubes náuticos e bases navais - as bandeiras são frequentemente arvoradas num mastro dispondo de carangueja (verga inclinada, nascente do mastro), que simula o mastro de ré de um navio. Neste caso, seguem-se as regras de etiqueta e cerimonial marítimo que estabelecem que a bandeira de Portugal não seja desfraldada no topo do mastro e sim na carangueja, uma vez que este seria o lugar de maior honra num navio. A bandeira europeia é frequentemente desfraldada em conjunto com a bandeira de Portugal, tendo-se adotado o costume de lhe dar geralmente a precedência imediata a esta, apesar do seu uso ser meramente oficioso e facultativo na maioria dos casos, havendo exceções como é o caso da Assembleia da República onde o uso desta bandeira foi formalizado em 2022. Contudo, nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, a precedência imediata à bandeira nacional cabe expressamente à bandeira da respetiva região, por força das legislações regionais. A precedência dada a todas as restantes bandeiras deverá ser análoga à precedência dada às entidades que cada qual simboliza no âmbito do protocolo de Estado. Bandeira a meia haste Quando for determinada a observância de luto nacional, a bandeira de Portugal será colocada a meia haste durante o período em que durar o mesmo. Quando isso acontecer, terão de ser seguidas as seguintes regras: antes de ser colocada a meia haste, a bandeira de Portugal é içada até ao topo do mastro e só depois é descida até meio do mesmo; estando colocada a meia haste, para ser arriada, volta novamente a ser içada até ao topo e só então é descida; quaisquer outras bandeiras que estejam desfraldadas conjuntamente com a bandeira de Portugal também terão que ser colocadas a meia haste se aquela o fôr. Dias e locais onde deve ser desfraldada A bandeira de Portugal poderá ser desfraldada na generalidade dos locais públicos e privados situados em território nacional, desde que sejam cumpridas rigorosamente as regras do protocolo, etiqueta e respeito. Também deverá ser arvorada nas representações diplomáticas portuguesas no estrangeiro de acordo com as normas do protocolo diplomático. Servindo de pavilhão às embarcações portuguesas, deve nelas ser arvorada de acordo com as diversas normas e leis marítimas portuguesas e internacionais Instalações civis e outros locais em terra A bandeira de Portugal deverá ser arvorada todos os dias nas sedes dos órgãos de soberania (Presidente da República, Assembleia da República, Governo e tribunais). Deverá ser arvorada aos domingos e feriados, bem como em outros dias em que se realizem cerimónias oficiais, atos ou sessões solenes públicas ou ainda em outros dias em que tal seja estabelecido pelas autoridades competentes, nos seguintes locais: Monumentos nacionais; Outros edifícios públicos onde funcionem serviços da administração central, regional e local; Sedes de institutos públicos e de empresas públicas. Opcionalmente, pode também ser arvorada pelos institutos e empresas públicas fora das respetivas sedes, bem como por instituições privadas ou pessoas singulares desde que sejam respeitadas as regras legais e protocolares em vigor. Nos dias e locais onde seja arvorada, a bandeira de Portugal deve ser içada às 9h00 e arriada ao pôr do Sol. Opcionalmente, pode permanecer içada durante a noite, desde que esteja convenientemente iluminada. Instalações militares Nas unidades e estabelecimentos militares, a bandeira de Portugal deverá ser arvorada aos domingos, feriados e outros dias em que for determinado. Nas fortificações marítimas encarregadas de prestar as honras de um porto, deverá ser arvorada todos os dias. Nos portos de mar onde não existam fortificações encarregadas de prestar as honras e sempre que no porto fundeie algum navio de guerra português ou estrangeiro, a bandeira de Portugal será arvorada na sede do comando local da Armada, Exército ou Força Aérea, se este for visível do mar. Nas instalações militares, a bandeira é içada às 8h00 e arriada ao pôr do Sol. Se durante o período compreendido entre o pôr do Sol e as 8h00 do dia seguinte, passar, fundear ou largar de um porto português um navio de guerra estrangeiro, a bandeira de Portugal é içada na respetiva fortificação encarregada de prestar as honras do porto, sendo arriada logo que o navio passe ou fundeie. Quando tiver que permanecer içada durante a noite, a bandeira deverá manter-se iluminada. Navios e outras embarcações A bandeira de Portugal serve de pavilhão (bandeira indicativa de nacionalidade) a todos os navios e outras embarcações portuguesas, sendo geralmente arvorada à popa das mesmas. Além da função simbólica idêntica à que tem em terra, a bandeira de popa de uma embarcação mantém também uma importante função prática, nomeadamente a de ser prova da sua afiliação a Portugal como o seu estado de bandeira. A bandeira portuguesa arvorada numa embarcação mostra assim que a mesma opera sob a jurisdição legal de Portugal, aplicando-se à mesma a lei e regulamentação portuguesa. A bandeira de Portugal serve de [bandeira mercante]] portuguesa e - como tal - todas as embarcações mercantes desta nacionalidade (incluindo as de comércio, de pesca e de recreio) têm o direito de a arvorar. Juntamente com os papeis de bordo, a bandeira é o meio de prova legal da nacionalidade das mesmas. As embarcações mercantes portuguesas devem obrigatoriamente içar a bandeira nas seguintes situações: à entrada e saída de qualquer porto português ou estrangeiro; quando, navegando, encontrem um navio de guerra de qualquer nacionalidade; quando, navegando em águas territoriais portuguesas ou estrangeiras, passem à vista de uma estação de controle de navegação; quando, no porto em que se encontrem, entrar um navio de guerra português; em todos os restantes casos em que haja conveniência em provar a nacionalidade. Quando se encontrem em regata, as embarcações de recreio estão dispensadas de içar a bandeira, mesmo nas condições em que de outro modo seria obrigatório fazê-lo. Os navios de guerra portugueses também arvoram a bandeira nacional, complementada pelo jaque e pela flâmula. Para além de içarem a bandeira nas mesmas situações em que as embarcações mercantes, os navios de guerra também a içam obrigatoriamente nas seguintes situações: quando amarrados ou fundeados, entre as 08h00 e o pôr do Sol e fora desse período, quando à vista passe, fundeie ou largue outro navio de guerra; em combate. Em geral, a flâmula nacional mantém-se permanentemente içada no tope do mastro principal de qualquer navio de guerra ou de outro navio ao serviço do Estado que esteja sob comando de um oficial da Armada. O jaque nacional é içado à proa de um navio de guerra sempre que o mesmo esteja fundeado e tenha também içada a bandeira nacional à popa. O uso da bandeira portuguesa a bordo das embarcações deve obedecer às regras de etiqueta e cerimonial marítimo, que diferem significativamente das regras análogas em terra. Uma importante regra é a de que o lugar de honra a bordo de uma embarcação é definido pela maior proximidade da popa e não - como em terra - pelo ponto mais alto. A bandeira nacional deve ser assim arvorada na popa ou o mais próximo possível desta, mesmo que para tal seja içada a uma altura inferior à de outras bandeiras. Deve também ser a maior bandeira içada a bordo. A bandeira de Portugal serve também de bandeira de cortesia nas águas territoriais portuguesas. Como tal, deve ser obrigatoriamente içada pelas embarcações estrangeiras quando se encontrem dentro das mesmas, mantendo também arvorada à popa a bandeira nacional do respetivo país. Modo de içar e de arriar A bandeira de Portugal deverá ser içada de forma viva e enérgica, mas deverá ser arriada de forma lenta e cerimoniosa. Quando sejam arvoradas várias bandeiras em conjunto, a bandeira de Portugal deverá ser a primeira a ser içada e a última a ser arriada. Nas instalações e locais de cerimónias das Forças Armadas, forças de segurança e bombeiros, a bandeira deverá ser içada e arriada de acordo com os procedimentos estabelecidos pelos respetivos regulamentos de continência e honras. Dobragem cerimonial A tradição consagrou uma forma de dobragem cerimonial da bandeira de Portugal, que é frequentemente seguida em diversas cerimónias. A dobragem cerimonial é realizada após o arriar solene da bandeira de Portugal, sendo normalmente feita por quatro elementos, através de movimentos enérgicos e firmes. Devem usar luvas brancas, de modo a não tocar diretamente na bandeira. No final da dobragem, a bandeira deverá apresentar-se como um retângulo que coincide, na largura e comprimento, com o escudo de Portugal nela contido. Será depois colocada e transportada numa bandeja ou salva. A dobragem deverá ser feita, seguindo os seguintes passos: Bandeiras derivadas A bandeira de Portugal serviu de modelo para outras bandeiras oficiais de vários tipos, as principais das quais são as bandeiras militares e as bandeiras distintivas de entidades do Estado. Bandeiras militares O parecer da comissão da nova bandeira nacional publicado no Diário do Governo n.º 150 de 30 de junho de 1911, além de especificar as características do modelo de bandeira nacinal que havia sido sancionado pela Assembleia Nacional Constituinte a 19 de junho do mesmo ano, também definiu as características de três outras bandeiras para uso militar: as bandeiras regimentais, o jaque nacional e a flâmula nacional. As bandeiras regimentais - atualmente designadas "estandartes nacionais" - são as bandeiras portáteis privativas de cada uma das unidades militares, por um lado simbolizando a sua nacionalidade e por outro a própria unidade, contendo a sua designação, legendas indicando os seus feitos notáveis e as suas condecorações afixadas. Tradicionalmente destinavam-se a servir de sinal de reunião, alinhamento e guia das tropas no campo de batalha, mas hoje em dia destinam-se a ser usadas em paradas, formaturas, juramentos de bandeira e outras cerimónias. Sendo bandeiras portáteis e cerimoniais, são talhadas e bordadas com tecidos nobres, bem como são fixas a hastes destinadas a serem transportadas e manejadas por porta-bandeiras, não se prestando por isso a ser içadas em mastros e adriças. O modelo padrão de bandeira regimental previsto pelo parecer publicado no Diário do Governo n.º 150 de 1911 estabelecia que a mesma seria talhada em seda com as dimensões de 1,20 m x 1,30 m, com o campo bipartido de verde e vermelho, no centro do qual teria colocado o escudo das armas nacionais, assente sobre uma esfera armilar de ouro, rodeada por duas vergônteas do mesmo cruzadas em baixo e presas por um laço branco que continha o verso camoniano "Esta é a ditosa Pátria minha amada". Este modelo padrão não foi contudo inteiramente respeitado, com os diversos ramos das Forças Armadas, algumas forças de segurança e corpos de bombeiros a adotarem modelos que se afastaram daquele, tanto nas dimensões como no próprio desenho. O atual modelo de estandarte nacional estabelecido para as Forças Armadas em 2020 é semelhante ao padrão de 1911, mas com as dimensões de 1,20 m x 1,20 m, sendo que a variante usada pelas unidades navais é acrescida de uma cruz da Ordem de Cristo colocada no cantão superior junto à haste. O jaque constitui uma bandeira especial que se arvora na proa de um navio de guerra, quando o mesmo está fundeado e tem também içada a bandeira nacional à popa. O jaque complementa a bandeira nacional como distintivo de nacionalidade, mas adicionalmente também serve para assinalar que se trata de um navio pertencente ao efetivo da Armada Portuguesa. O jaque dos navios de guerra portugueses é quadrado, com o campo de vermelho e rodeado de uma bordadura de verde, tendo ao centro o escudo das armas de Portugal assente sobre a esfera armilar. A flâmula constitui um galhardete estreito e longo que se arvora no topo do mastro principal dos navios que se encontram sob o comando de um oficial da Armada, quer eles pertençam o efetivo da própria Armada ou - não pertencendo ao mesmo - estejam ao serviço do Estado. É também arvorada à proa das embarcações miúdas que transportem oficiais da Armada. Serve de distintivo de nacionalidade da embarcação, bem como assinala implicitamente que a mesma tem um estatuto militar. É a única bandeira que normalmente se mantém permanentemente içada num navio de guerra, tanto de dia como de noite, enquanto o mesmo se encontra em estado de armamento. Apenas é arriada quando a bordo do navio se encontra uma entidade hierarquicamente superior ao comandante e com autoridade de comando sobre este, altura em que é substituída pelo distintivo pessoal desta entidade. A flâmula de Portugal é triangular, bipartida verticalmente de verde do lado da tralha e vermelha do lado do batente. Bandeiras de entidades do Estado Várias entidades individuais ou coletivas do Estado Português usam bandeiras distintivas cujo modelo também deriva da bandeira de Portugal. Este tipo de bandeiras foi introduzido inicialmente para uso naval, destinando-se a identificar a presença de determinadas entidades do Estado a bordo dos navios da Marinha. Assim, através do decreto de 23 de setembro de 1911, os antigos distintivos pessoais previstos pela Ordenança Geral da Armada - e que se baseavam nas cores da antiga bandeira e em outra simbologia em vigor durante a Monarquia Constitucional - foram substituídos por novos modelos. Entre outros, foram estabelecidos distintivos pessoais para o Presidente da República (designado "bandeira nº 1"), para os ministros em geral ("bandeira nº 2") e para os governadores civis de distrito ("bandeira nº 6"). Posteriormente, o uso destas bandeiras alargou-se a terra, sendo incluídas no Regulamento de Continência e Honras Militares e passando a ser arvoradas em edifícios e outros locais onde estejam presentes aquelas entidades. Miniaturas das mesmas - conhecidas por "galhardetes" - são hasteadas no capô ou guarda-lamas frontal direito das viaturas oficiais onde se deslocam aquelas entidades. Em 1972, foi introduzido um novo modelo de bandeira para o presidente do Conselho de Ministros, que substituiu o anterior modelo introduzido em 1952 e que não se baseava na bandeira nacional. Este modelo está ainda em vigor como distintivo do primeiro-ministro. Por fim, em 2006, foi introduzida a bandeira de hastear da Assembleia da República. Além de identificar coletivamente o parlamento, esta bandeira pode também ser usada como distintivo pessoal do presidente em exercício da Assembleia da República. Erros comuns O bandeira de Portugal tem um desenho extremamente complexo, sendo portanto difícil de reproduzir com a exatidão suficiente que assegure que todos os seus detalhes são respeitados. Para além disso, as normas legais que definem a bandeira são antigas e relativamente vagas, tendo sido publicadas sem estarem acompanhadas dos desenhos do modelo original. Por tudo isto, uma grande parte das bandeiras - incluindo muitas das usadas por entidades oficiais - diverge do modelo original.. Abaixo seguem-se algumas bandeiras que apresentam os erros mais comuns: Ver também Heráldica portuguesa Heráldica autárquica portuguesa Lista de bandeiras de Portugal Evolução da bandeira de Portugal Bandeira do Brasil Bandeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa Bandeira europeia Bandeira nacional Bandeira de guerra Bandeira mercante Bibliografia AMARAL, Francisco Pires Keil (compil.), SOARES, João (compil.), MASCARENHAS, João Mário (ed. lit.), Bandeiras de Portugal, Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa Biblioteca-Museu República e Resistência, 2000. MATOS, José de Assunção, As gloriosas bandeiras de Portugal : evolução histórica da bandeira nacional, Porto: Fernando de Matos, 1961. ESTADO-MAIOR-GENERAL DAS FORÇAS ARMADAS - DIVISÃO DE RELAÇÕES PÚBLICAS, Símbolos Nacionais, Lisboa: Estado-Maior-General das Forças Armadas, 1990. Ligações externas Página Oficial da Presidência da República Portuguesa Museu da Presidência da República Governo de Portugal- Secção sobre a evolução da Bandeira Nacional. António Martins: História da Bandeira de Portugal Bandeiras de Portugal Portugal Símbolos de Portugal
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Roberto Anselmo Kautsky (Domingos Martins, 23 de maio de 1924 - Cariacica, 25 de maio de 2010) foi um botânico e ecologista brasileiro. Nasceu na região serrana do Espírito Santo, possuidora de uma das maiores biodiversidades do planeta. Orquidófilo, bromeliófilo, autodidata, amador, é doutor honoris causa pela Universidade do Rio de Janeiro, honorary trustee do Journal of Bromeliad Society (Estados Unidos) e The Cryptanthus Society Journal e ainda mais uma centena de títulos honoríficos. Em colaboração com cientistas nacionais e internacionais, estudou e revelou ao mundo mais de uma centena de novas espécies da flora e fauna da região serrana do Espírito Santo, publicadas em livros e revistas especializadas. Declarou como de preservação uma área de 300.000 m² de mata atlântica de propriedade de sua família, e a enriqueceu com mais de 100.000 mudas de orquídeas, bromélias e outras plantas coletadas em desmatamentos ocorridos nos últimos trinta anos no município de Domingos Martins. Em agosto de 2003, foi fundado por um grupo de amigos de Roberto Kautsky o Instituto Kautsky, para dar continuidade a seu trabalho de estudo, pesquisa, preservação e recuperação da flora da região serrana do Espírito Santo. Seu pai, Roberto Carlos Kautsky, imigrante austríaco chegado ao Brasil em 1907, teve seu interesse despertado pela beleza das orquídeas da região, iniciando estudos de taxonomia das orquídeas e transmitindo ao filho o mesmo interesse. Foi o fundador da marca de refrigerantes Coroa. Roberto Kautsky morreu aos 86 anos na noite do dia 25 de maio de 2010, no Hospital Meridional, em Alto Laje, Cariacica. Seu Roberto, como era conhecido, descobriu um tumor no estômago um mês antes do falecimento e foi internado. Faleceu em decorrência das complicações da diabetes e pressão alta. Ligações externas Instituto Kautsky Botânicos do Brasil Brasileiros de ascendência austríaca Ecólogos do Brasil Naturais de Domingos Martins
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Eventos históricos 221 — Liu Bei, senhor da guerra chinês, proclama-se imperador de Shu Han, o sucessor da Dinastia Han. 392 — Imperador Valentiniano II é assassinado enquanto avançava sobre a Gália contra o usurpador franco Arbogasto. Ele é encontrado enforcado em sua residência em Vienne. 589 — Casamento do rei Autário com Teodolinda, filha do duque bávaro Garibaldo I. Católica, ela tem grande influência entre a nobreza lombarda. 756 – Abderramão I, o fundador da dinastia árabe que governou a maior parte da Península Ibérica por quase três séculos, torna-se emir de Córdoba, Espanha. 908 — Constantino VII, de três anos de idade, filho do imperador Leão VI, o Sábio, é coroado coimperador do Império Bizantino pelo Patriarca Eutímio I em Constantinopla. 1252 — Papa Inocêncio IV emite a bula pontifícia ad extirpanda, que autoriza, mas também limita, a tortura de hereges na Inquisição medieval. 1525 — Camponeses insurgentes liderados pelo pastor anabatista Thomas Müntzer são derrotados na Batalha de Frankenhausen, pondo fim à Guerra dos Camponeses Alemães no Sacro Império Romano-Germânico. 1536 — Ana Bolena, rainha da Inglaterra, é julgada em Londres sob a acusação de traição, adultério e incesto; ela é condenada à morte por um júri especialmente selecionado. 1602 — Cabo Cod é avistado pelo navegador inglês Bartholomew Gosnold. 1618 — Johannes Kepler confirma sua descoberta anteriormente rejeitada da terceira lei do movimento planetário (ele a descobriu pela primeira vez em 8 de março, mas logo rejeitou a ideia depois que alguns cálculos iniciais foram feitos). 1648 — Assinado o Tratado de Vestfália. 1792 — Guerra da Primeira Coalizão: a França declara guerra ao Reino da Sardenha. 1796 — Guerra da Primeira Coalizão: Napoleão Bonaparte entra em triunfo em Milão. 1836 — Francis Baily observa "Anel de diamante de Baily" durante um eclipse anular. 1848 — A servidão é abolida na Galícia dos Habsburgos, como resultado das revoluções de 1848. O restante da monarquia seguiu no final do ano. 1849 — Tropas das Duas Sicílias tomam Palermo e esmagam o governo republicano da Sicília. 1850 — Ratificado o Tratado Arana–Southern, terminando com "as diferenças existentes" entre Grã-Bretanha e Argentina. 1858 — Inauguração da atual Royal Opera House em Covent Garden, Londres. 1891 — Papa Leão XIII defende os direitos dos trabalhadores e os direitos de propriedade na encíclica Rerum Novarum, o início da moderna Doutrina Social da Igreja. 1895 — A Intrusão Francesa no Amapá ocorreu na fronteira entre o Amapá e a Guiana Francesa, sendo o evento culminante da disputa territorial conhecida como Contestado franco-brasileiro. 1905 — A cidade de Las Vegas é fundada em Nevada, Estados Unidos. 1911 — No caso Standard Oil Co. de Nova Jersey v. Estados Unidos, a Suprema Corte dos Estados Unidos declara que a Standard Oil é um monopólio "irracional" sob a Lei Sherman Antitruste e ordena que a empresa seja desmembrada. 1915 — A Argentina, o Brasil e o Chile assinam um acordo chamado como o Pacto do ABC para formar uma cooperação a não agressão e arbitragem. 1918 Toma posse em Portugal o 16.º governo republicano, chefiado por Sidónio Pais enquanto Presidente da República. A Guerra Civil Finlandesa termina quando os brancos tomam o Forte Ino, uma base russa de artilharia costeira no istmo da Carélia, das tropas russas. 1919 — Ocupação grega de Esmirna: durante a ocupação, o exército grego mata ou fere 350 turcos; os responsáveis são punidos pelo comandante grego Aristides Stergiades. 1932 — Em uma tentativa de golpe de Estado, o primeiro-ministro do Japão Inukai Tsuyoshi é assassinado. 1933 — Todas as organizações de aviação militar dentro ou sob o controle do Ministério da Aviação do Reich são oficialmente fundidas de forma a encobertar a formação do braço aéreo militar da Wehrmacht, a Luftwaffe. 1934 — Kārlis Ulmanis estabelece um governo autoritário na Letônia. 1940 Segunda Guerra Mundial: a Batalha da Holanda: após combates ferozes, as tropas holandesas mal treinadas e equipadas se rendem à Alemanha, marcando o início de cinco anos de ocupação. Richard e Maurice McDonald abrem o primeiro restaurante McDonald's. 1941 — Segunda Guerra Mundial: Primeiro voo do Gloster E.28/39, o primeiro avião a jato britânico e aliado. 1943 — Joseph Stalin dissolve o Comintern (ou Terceira Internacional). 1948 — Após a expiração do Mandato Britânico da Palestina, o Reino do Egito, a Transjordânia, o Líbano, a Síria, o Iraque e a Arábia Saudita invadem Israel, iniciando a Guerra árabe-israelense de 1948. 1957 — Na ilha Malden, no Oceano Pacífico, a Grã-Bretanha testa sua primeira bomba de hidrogênio na Operação Grapple. 1958 — A União Soviética lança o Sputnik III. 1960 — A União Soviética lança o Sputnik IV. 1963 — Projeto Mercury: lançamento da missão final, Mercury-Atlas 9, com o astronauta Gordon Cooper a bordo. Ele se torna o primeiro americano a passar mais de um dia no espaço, e o último americano a ir para o espaço sozinho. 1972 — As Ilhas Ryukyu, sob governo militar dos Estados Unidos desde sua conquista em 1945, revertem para o controle japonês. 1974 — Massacre do liceu de Maalot: membros da Frente Democrática para a Libertação da Palestina atacam e fazem reféns em uma escola israelense; um total de 31 pessoas são mortas, incluindo 22 crianças em idade escolar. 1987 — União Soviética lança o protótipo de plataforma orbital de armas Polyus, mas ele não consegue alcançar a órbita. 1988 — Guerra do Afeganistão: depois de mais de oito anos de combates, o exército soviético começa a retirar 115 000 soldados do Afeganistão. 1991 — Édith Cresson torna-se a primeira mulher primeira-ministra da França. 1997 — O Ônibus Espacial Atlantis é lançado no STS-84 para acoplar com a estação espacial russa Mir. Nascimentos Anteriores ao século XIX 1531 — Maria de Habsburgo, Duquesa de Jülich-Cleves-Berg (m. 1581). 1632 — Adolfo Guilherme, Duque de Saxe-Eisenach (m. 1668). 1759 — Maria Theresia von Paradis, pianista, cantora e compositora austríaca (m. 1824). 1773 — Klemens Wenzel von Metternich, estadista austríaco (m. 1859). Século XIX 1801 — Joseph Ludwig Raabe, matemático suíço (m. 1859). 1808 — Michael William Balfe, compositor irlandês (m. 1870). 1822 — João, Conde de Montizón (m. 1887). 1838 — Nicolae Grigorescu, pintor romeno (m. 1907). 1840 — George Ernest Shelley, ornitólogo e geólogo britânico (m. 1910). 1842 — Luís Vítor da Áustria (m. 1919). 1848 — Viktor Vasnetsov, pintor russo (m. 1926). 1851 — Herbert Lawford, tenista britânico (m. 1925). 1856 L. Frank Baum, escritor, editor, ator, roteirista, produtor de cinema e teosofista estadunidense (m. 1919). Matthias Zurbriggen, alpinista suíço (m. 1917). 1859 — Pierre Curie, físico francês (m. 1906). 1862 Arthur Schnitzler, dramaturgo austríaco (m. 1931). Cassius Jackson Keyser, matemático estadunidense (m. 1947). 1867 — Hjalmar Johansen, explorador polar norueguês (m. 1913). 1871 — Wilhelm von Opel, empresário alemão (m. 1948). 1879 — Matheson Lang, ator e dramaturgo canadense (m. 1948). 1891 Mikhail Bulgákov, escritor russo (m. 1940). Fritz Feigl, químico austríaco (m. 1971). 1894 — Josef Jacobs, militar alemão (m. 1978). 1895 — Prescott Bush, político estadunidense (m. 1972). 1896 — Belmonte, cartunista, caricaturista e ilustrador brasileiro (m. 1947). 1897 — Henry Kaltenbrunn, ciclista sul-africano (m. 1971). Século XX 1901–1950 1901 — Luis Monti, futebolista e treinador de futebol ítalo-argentino (m. 1983). 1904 — Paul D. Harkins, militar estadunidense (m. 1984). 1905 Joseph Cotten, ator estadunidense (m. 1994). Abraham Zapruder, empresário estadunidense (m. 1970). 1906 — Humberto Delgado, militar português (m. 1965). 1908 — Sylvio Hoffman Mazzi, futebolista brasileiro (m. 1991). 1909 — James Mason, ator britânico (m. 1984). 1911 — Max Frisch, escritor suíço (m. 1991). 1914 — Tenzing Norgay, alpinista sherpa nepalês (m. 1986). 1915 — William Witney, cineasta estadunidense (m. 2002). 1916 — Chiang Fang-liang, primeira-dama de Taiwan (m. 2004). 1918 Joseph Wiseman, ator canadense (m. 2009). Alcides Gerardi, cantor e compositor brasileiro (m. 1978). 1920 — Nasrallah Pierre Sfeir, religioso libanês (m. 2019). 1922 — Adil Çarçani, político albanês (m. 1997). 1923 — Richard Avedon, fotógrafo estadunidense (m. 2004). 1924 — Ursula Thiess, atriz alemã (m. 2010). 1925 — Horacio Guarany, cantor e escritor argentino (m. 2017). 1930 — Jasper Johns, pintor estadunidense. 1933 — Peter Broadbent, futebolista britânico (m. 2013). 1937 Oscarino Farias, ventríloquo brasileiro (m. 2018). Ted Dabney, engenheiro estadunidense (m. 2018). Madeleine Albright, política estadunidense (m. 2022). Trini Lopez, cantor, compositor e ator estadunidense (m. 2020). 1938 — Mireille Darc, atriz, modelo e diretora francesa (m. 2017). 1940 Don Nelson, ex-jogador e treinador de basquete estadunidense. Oscar Castro-Neves, compositor brasileiro (m. 2013). 1942 — Barnabas Sibusiso Dlamini, político suazi (m. 2018). 1943 — Alan Rollinson, ex-automobilista britânico (m. 2019). 1944 Miruts Yifter, meio-fundista etíope (m. 2016). Manuel Lapuente, treinador de futebol mexicano. 1945 — Duarte Pio de Bragança, pretendente ao trono português. 1947 — Paulo de Carvalho, cantor e músico português. 1948 Geninho, ex-futebolista e treinador de futebol brasileiro. Brian Eno, músico britânico. Nikolai Gorbachov, canoísta bielorrusso (m. 2019). 1950 — Nicholas Hammond, ator estadunidense. 1951–2000 1951 Kaye Hall, ex-nadadora estadunidense, campeã olímpica. Frank Wilczek, físico estadunidense. 1952 — Chazz Palminteri, ator, escritor e cineasta estadunidense. 1955 — Arthur Bernardes, treinador de futebol brasileiro. 1956 Adílio, ex-futebolista brasileiro. Gino Iorgulescu, ex-futebolista romeno. 1959 — Luis Pérez-Sala, ex-automobilista espanhol. 1960 — Ivonir Machado, cantor brasileiro. 1962 Ernest Ebongue, ex-futebolista camaronês. Tino Marcos, jornalista brasileiro. 1963 — Arnaldo Versiani, jurista brasileiro. 1965 André Abujamra, músico e ator brasileiro. Raí, ex-futebolista brasileiro. 1966 Ézio, futebolista brasileiro (m. 2011). Jiří Němec, ex-futebolista tcheco. 1967 Ernesto Araújo, diplomata e escritor brasileiro. Orlando Zapata, ativista cubano (m. 2010). Simen Agdestein, enxadrista e ex-futebolista norueguês. 1968 — Seth Putnam, músico estadunidense. 1970 Frank de Boer, ex-futebolista e treinador de futebol holandês. Ronald de Boer, ex-futebolista holandês. 1971 Zoubeir Baya, ex-futebolista tunisiano. Barnabas Imenger, ex-futebolista nigeriano. 1972 Graziella Moretto, atriz brasileira. Patrick Pothuizen, ex-futebolista holandês. André Segatti, ator brasileiro. 1973 Patrick Mayo, ex-futebolista sul-africano. Waldir Sáenz, ex-futebolista peruano. 1974 Caíco, ex-futebolista brasileiro. Aretha Marcos, cantora brasileira. 1975 Danny Hay, ex-futebolista neozelandês. Sergei Sakhnovski, patinador artístico russo-israelense. 1976 — Jacek Krzynówek, ex-futebolista polonês. 1978 Caroline Dhavernas, atriz canadense. Amy Chow, ex-ginasta estadunidense. Dwayne De Rosario, ex-futebolista canadense. David Krumholtz, ator estadunidense. 1979 Renato, ex-futebolista brasileiro. André Dias, ex-futebolista brasileiro. Adolfo Bautista, ex-futebolista mexicano. Mau Penisula, futebolista tuvaluano. 1980 Felicien Kabundi, futebolista congolês. Ahmed Eid Abdel Malek, futebolista egípcio. Fouzi Al-Shehri, ex-futebolista saudita. 1981 Patrice Evra, futebolista francês. Tuomas Kansikas, ex-futebolista finlandês. Jamie-Lynn Sigler, atriz e cantora estadunidense. Allam Khodair, automobilista brasileiro. Zara Tindall, princesa inglesa. 1982 Segundo Castillo, futebolista equatoriano. Jessica Sutta, dançarina, cantora e atriz estadunidense (integrante das Pussycat Dolls). Anna Floris, tenista italiana. Alexandra Breckenridge, atriz, fotógrafa e dubladora estadunidense. 1983 Jean Paul Yontcha, futebolista camaronês. Mayana Neiva, atriz brasileira. 1984 — Sérgio Jimenez, automobilista brasileiro. 1985 Daniele Galloppa, ex-futebolista italiano. Cristiane, futebolista brasileira. Carl Medjani, futebolista argelino. Tania Cagnotto, ex-saltadora italiana. 1986 Matías Fernández, futebolista chileno. Luis Montes, futebolista mexicano. 1987 Andy Murray, tenista britânico. Leonardo Mayer, tenista argentino. Thaísa Menezes, jogadora de vôlei brasileira. Felipe Martins, futebolista brasileiro. Denis Onyango, futebolista ugandês. Fabián Rinaudo, futebolista argentino. Larissa Luz, cantora, compositora e atriz brasileira. 1989 Mapou Yanga-Mbiwa, futebolista centro-africano. James Holland, futebolista australiano. Sunny, cantora americana-coreana. João Pedro Silva, triatleta português. 1990 Joe Mattock, futebolista inglês. Stella modelo britânica. David Simão, futebolista português. Luba, youtuber, gamer, streamer e vlogueiro brasileiro. 1993 – Diego Rubio, futebolista chileno. 1994 — Steliano Filip, futebolista romeno. 1996 — Birdy, cantora britânica. 1997 — Ousmane Dembélé, futebolista francês. 1999 — Júnior Brumado, futebolista brasileiro. 2000 — Dayana Yastremska, tenista ucraniana. Século XXI Mortes Anteriores ao século XIX 392 — Valentiniano 2.º, imperador romano (n. 371). 884 — Papa Marinho 1.º (n. 830). 913 — Hatto 1.º, arcebispo de Mainz (n. 850). 1470 — Carlos 8.º da Suécia (n. 1407). Século XIX 1879 — Gottfried Semper, arquiteto alemão (n. 1803). 1886 — Emily Dickinson, poetisa estadunidense (n. 1830). 1891 — Théodore Deck, ceramista francês (n. 1823). Século XX 1966 — Venceslau Brás, advogado e político brasileiro, 9.° presidente do Brasil (n. 1868). 1974 — Guy Simonds, militar canadense (n. 1903). 1986 — Elio de Angelis, automobilista italiano (n. 1958). 1988 — Georges Posener, egiptólogo francês (n. 1906). 1992 — Jovy Marcelo, automobilista filipino (n. 1965). 1994 Sérgio Sampaio, cantor e compositor brasileiro (n. 1947). Gilbert Roland, ator mexicano (n. 1905). Alexander Nove, economista e historiador russo-britânico (n. 1915). Século XXI 2008 — Willis Eugene Lamb, físico estadunidense (n. 1913). 2009 Wayman Tisdale, jogador de basquete estadunidense (n. 1964). Hubert van Es, fotógrafo e fotojornalista neerlandês (n. 1941). Susanna Agnelli, empresária, política e escritora italiana (n. 1922). 2010 Loris Kessel, automobilista suíço (n. 1950). Besian Idrizaj, futebolista austríaco . 2011 — Samuel Wanjiru, atleta queniano . 2016 — Cauby Peixoto, cantor brasileiro . 2021 — Eva Wilma, atriz brasileira . Feriados e eventos cíclicos ONU: Dia Mundial da Família. Dia internacional da objeção da consciência ao serviço militar Internacional Dia da Independência - Paraguai Dia Internacional da Latinidade, estabelecido pela União Latina/UNESCO Portugal Feriado Municipal de Caldas da Rainha Brasil Fundação da cidade de Várzea Grande (Mato Grosso) Fundação da cidade de Monte Alto, São Paulo Fundação da cidade de Quixeré, Ceará (feriado local) Data da emancipação do município de Cachoeirinha, Rio Grande do Sul (feriado local) Aniversário da cidade de Cachoeiras de Macacu, Rio de Janeiro Cristianismo Aquiles de Lárissa Dimpna Hesíquio de Cazorla Isidoro, o Lavrador Joana de Lestonnac Retício de Autun Ruperto de Bingen Outros calendários No calendário romano era o dia dos idos de maio. No calendário litúrgico tem a letra dominical B para o dia da semana. No calendário gregoriano a epacta do dia é xiv.
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Eventos históricos 1179 — O Papa Alexandre III emite a bula Manifestis Probatum em que reconhece Portugal como Reino independente. 1430 — Joana d'Arc é capturada pelos borgonheses e entregue aos ingleses. 1498 — Girolamo Savonarola é queimado na fogueira em Florença, Itália. 1536 — É instituída a Inquisição em Portugal pelo Papa Paulo III, através da bula Cum ad nil magis. 1568 — A Holanda declara independência da Espanha. 1618 — A Segunda defenestração de Praga precipita a Guerra dos Trinta Anos. 1706 — John Churchill, 1.º Duque de Marlborough, derrota um exército francês sob o comando do marechal François de Neufville, duque de Villeroy na Batalha de Ramillies. 1789 — Prisão de Tomás Antônio Gonzaga pela participação na Inconfidência Mineira. 1844 — Declaração do Báb na noite anterior ao dia 23: um comerciante de Xiraz anuncia que ele é um profeta e funda um movimento religioso que mais tarde seria brutalmente esmagado pelo governo persa. Ele é considerado um precursor da Fé bahá'í; os bahá'ís celebram o dia como um dia santo. 1846 — Guerra Mexicano-Americana: o presidente Mariano Paredes, do México, declara oficialmente guerra aos Estados Unidos. 1863 — Associação Geral dos Trabalhadores Alemães, precursora do moderno Partido Social-Democrata da Alemanha, é fundada em Leipzig, no Reino da Saxônia. 1907 — O unicameral Parlamento da Finlândia se reúne para a sua primeira sessão plenária. 1911 — Inauguração da Biblioteca Pública de Nova Iorque. 1915 — Primeira Guerra Mundial: a Itália se junta aos Aliados, cumprindo sua parte do Tratado de Londres. 1928 — O presidente Washington Luís foi baleado no hotel Copacabana Palace por sua amante. 1930 — O dirigível Graf Zeppelin faz sua primeira viagem ao Brasil. 1932 — No Brasil, quatro estudantes são baleados e mortos durante uma manifestação contra Getúlio Vargas, que resultou na eclosão da Revolução Constitucionalista várias semanas depois. 1945 Segunda Guerra Mundial: o Governo Flensburg sob o comando do Reichspräsident Karl Dönitz é dissolvido quando seus membros são capturados e presos pelas forças britânicas. Segunda Guerra Mundial: Heinrich Himmler, chefe da Schutzstaffel, comete suicídio enquanto estava sob custódia dos Aliados. 1949 — Estabelecimento da República Federal da Alemanha e proclamada a Lei Fundamental da República Federal da Alemanha. 1951 — Tibetanos assinam o Acordo de Dezessete Pontos para a Libertação Pacífica do Tibete com a China. 1960 — Um tsunâmi causado por um sismo no Chile no dia anterior mata 61 pessoas em Hilo, Havaí. 1971 — Setenta e oito pessoas morrem quando o voo Aviogenex 130 cai ao se aproximar do Aeroporto de Rijeka, na atual Rijeka, Croácia (então República Federal Socialista da Iugoslávia). 1992 — O mais proeminente juiz antimáfia da Itália, Giovanni Falcone, sua esposa e três guarda-costas são mortos pelo clã Corleonesi com uma bomba de meia tonelada perto de Capaci, na Sicília. Seu amigo e colega Paolo Borsellino será assassinado menos de dois meses depois, tornando 1992 um ponto de virada na história dos processos da máfia italiana. 1995 — Liberada a primeira versão da linguagem de programação Java. 1998 — Acordo da Sexta-feira Santa é aceito em um referendo na Irlanda do Norte, com cerca de 75% dos votos a favor. 2002 — A cláusula "55 partes" do Protocolo de Quioto é alcançada após a sua ratificação pela Islândia. 2006 — Entra em erupção o Monte Cleveland, um estratovulcão do Alasca. 2014 — Sete pessoas, incluindo o atirador, são mortas e outras 14 ficam feridas em uma matança perto do campus da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara. 2008 — A Corte Internacional de Justiça concede Middle Rocks à Malásia e Pedra Branca a Cingapura, encerrando uma disputa territorial de 29 anos entre os dois países. 2017 — Presidente filipino Rodrigo Duterte declara lei marcial em Mindanau, após a Batalha de Marawi. 2021 Um teleférico cai de uma montanha perto do Lago Maggiore, no norte da Itália, matando 14 pessoas. O voo 4978 da Ryanair é forçado a pousar pelas autoridades bielorrussas para deter o jornalista dissidente Roman Protasevich. Nascimentos Anterior ao século XIX 1052 — Filipe I de França (m. 1108). 1629 — Guilherme VI, Conde de Hesse-Cassel (m. 1663). 1688 — Cristina de Hesse-Rheinfels, princesa de Löwenstein-WerthWeim-Rochefort (m. 1728). 1705 — Carim Cã, fundador do Império Zande (m. 1779). 1707 — Carolus Linnaeus, botânico sueco (m. 1778). 1725 — Robert Bakewell, cientista agrário britânico (m. 1795). 1730 — Augusto Fernando da Prússia, príncipe e general prussiano (m. 1813). 1734 — Franz Anton Mesmer, médico alemão (m. 1815). 1741 — Andrea Luchesi, compositor italiano (m. 1801). 1762 — Joaquim Pedro Gomes de Oliveira, político português (m. 1833). 1790 — Jules Dumont d'Urville, oficial naval e explorador francês (m. 1842). 1794 — Ignaz Moscheles, compositor e pianista tcheco (m. 1870). 1795 — Charles Barry, arquiteto britânico (m. 1870). 1800 — Rómulo Díaz de la Vega, político mexicano (m. 1877). Século XIX 1810 — Margaret Fuller, jornalista e feminista estadunidense (m. 1850). 1834 — Carl Heinrich Bloch, pintor dinamarquês (m. 1890). 1841 — Teriimaevarua II (m. 1873). 1844 — Abdu'l-Bahá, líder religioso persa (m. 1921). 1846 — Ernest Monis, político francês (m. 1929). 1848 — Otto Lilienthal, aviador alemão (m. 1896). 1864 — Arthur Smith Woodward, paleontólogo britânico (m. 1944). 1865 — Epitácio Pessoa, jurista e político brasileiro, 11.° presidente do Brasil (m. 1942). 1871 — Saint-George Ashe, remador britânico (m. 1922). 1875 — Alfred P. Sloan, empresário estadunidense (m. 1966). 1877 — Thomas Orde-Lees, explorador e engenheiro britânico (m. 1958). 1881 — Sacadura Cabral, aviador português (m. 1924). 1883 — Douglas Fairbanks, ator estadunidense (m. 1939). 1884 — Corrado Gini, economista italiano (m. 1965). 1887 — Thoralf Skolem, matemático norueguês (m. 1963). 1889 — Virginia True Boardman, atriz estadunidense (m. 1971). 1890 — Herbert Marshall, ator britânico (m. 1966). 1891 — Pär Lagerkvist, escritor sueco (m. 1974). 1892 — Alfred Steux, ciclista belga (m. 1934). 1895 Cristiano Cordeiro, jornalista e político brasileiro (m. 1987). Chrissie White, atriz britânica (m. 1989). 1897 — Alberto Hidalgo, poeta e escritor peruano (m. 1967). 1898 — Josef Terboven, político alemão (m. 1945). 1899 — Jeralean Talley, supercentenária estadunidense (m. 2015). Século XX 1901–1950 1903 — Ernst Klodwig, automobilista alemão (m. 1973). 1906 — Helen Foster, atriz estadunidense (m. 1982). 1908 — Sílvio Caldas, cantor e compositor brasileiro (m. 1998). 1910 Franz Kline, pintor estadunidense (m. 1962). Artie Shaw, músico estadunidense (m. 2004). 1911 — Betty Nuthall, tenista britânica (m. 1983). 1912 — Marius Goring, ator britânico (m. 1998). 1914 — Daaf Drok, futebolista neerlandês (m. 2002). 1917 — Edward Lorenz, meteorologista, filósofo e matemático estadunidense (m. 2008). 1919 — Betty Garrett, atriz, dançarina e cantora estadunidense (m. 2011). 1921 — James Blish, escritor estadunidense (m. 1975). 1923 Eduardo Lourenço, ensaísta e filósofo português (m. 2020). Palden Thondup Namgyal, monarca indiano (m. 1982). 1924 Hilton Gomes, jornalista e locutor brasileiro (m. 2000). Karlheinz Deschner, escritor e historiador alemão (m. 2014). 1925 — Joshua Lederberg, biólogo e geneticista estadunidense (m. 2008). 1927 — Carlos de Assumpção, poeta e escritor brasileiro. 1928 — Nigel Davenport, ator britânico (m. 2013). 1930 Jordi Solé Tura, político e jurista espanhol (m. 2009). Richard Anuszkiewicz, pintor estadunidense (m. 2020). 1931 — José Telles da Conceição, atleta brasileiro (m. 1974). 1932 — Dino Sani, ex-futebolista e ex-treinador de futebol brasileiro. 1933 Othon Bastos, ator brasileiro. Joan Collins, atriz e escritora britânica. Sergio Gonella, árbitro de futebol italiano (m. 2018). 1934 — Robert Moog, inventor, músico e engenheiro estadunidense (m. 2005). 1938 — Edem Kodjo, político, escritor, diplomata e jornalista togolês (m. 2020). 1940 — Gérard Larrousse, ex-automobilista e dirigente esportivo francês. 1942 José Omar Pastoriza, futebolista e treinador de futebol argentino (m. 2004). Helena Ignez, atriz, diretora e roteirista brasileira. 1944 Lena Nyman, atriz sueca (m. 2011). John Newcombe, ex-tenista australiano. 1945 — José Agripino Maia, político brasileiro. 1946 — Antipapa Gregório XVII (m. 2007). 1947 — Carlos Mendes, cantor, compositor, ator e arquiteto português. 1949 — Alan García, político peruano (m. 2019). 1950 — Martin McGuinness, político irlandês (m. 2017). 1951–2000 1951 Anatoly Karpov, jogador de xadrez russo. Antónis Samarás, político e economista grego. 1952 Anne-Marie David, cantora francesa. Martin Parr, fotojornalista britânico. 1953 — Enzo Trossero, ex-futebolista e treinador de futebol argentino. 1954 — Gerry Armstrong, ex-futebolista britânico. 1955 — Fathi Kamel, ex-futebolista kuwaitiano. 1956 Andoni Goikoetxea, ex-futebolista e treinador de futebol espanhol. Ursula Plassnik, política austríaca. Tereza Cruvinel, jornalista brasileira. Milton da Cunha Mendonça, futebolista brasileiro (m. 2019). Pompeu José, ator português. 1957 Ernani Moraes, ator brasileiro. Jimmy McShane, cantor britânico (m. 1995). 1958 William Kircher, ator neozelandês. Thomas Reiter, astronauta alemão. 1960 Linden Ashby, ator estadunidense. Mona Dorf, jornalista brasileira. 1961 Daniele Massaro, ex-futebolista italiano. Fodil Megharia, ex-futebolista argelino. 1962 — José Avelino Bettencourt, arcebispo português. 1963 Wilson Gottardo, ex-futebolista e treinador de futebol brasileiro. Mike Deodato Jr., desenhista brasileiro. Rahim Hameed, ex-futebolista iraquiano. 1964 Eduardo Oinegue, jornalista brasileiro. Wilson Mano, ex-futebolista brasileiro. 1965 Manuel Sanchís, ex-futebolista espanhol. Melissa McBride, atriz estadunidense. Kappei Yamaguchi, dublador japonês. 1966 H. Jon Benjamin, ator e dublador estadunidense. Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista brasileira. Ariel Palacios, jornalista brasileiro. Elias Maluco, criminoso brasileiro (m. 2020). 1967 Zaguinho, ex-futebolista brasileiro-mexicano. Guinevere Turner, atriz e roteirista estadunidense. Masanaga Kageyama, ex-futebolista e treinador de futebol japonês. 1968 Débora Rodrigues, automobilista e empresária brasileira. Hernán Medford, ex-futebolista e treinador de futebol costarriquenho. 1969 — Laurent Aïello, ex-automobilista francês. 1970 Bryan Herta, ex-automobilista estadunidense. Yigal Amir, criminoso israelense. 1971 — Laurel Holloman, atriz estadunidense. 1972 Capone, ex-futebolista brasileiro. Rubens Barrichello, automobilista brasileiro. 1974 Mónica Naranjo, cantora espanhola. Jewel, cantora estadunidense. Manuela Schwesig, política alemã. 1976 Ricardinho, ex-futebolista, treinador de futebol e comentarista esportivo brasileiro. Antônio "Sinha" Naelson, ex-futebolista brasileiro-mexicano. 1977 — Ilia Kulik, patinador artístico russo. 1980 Cléber Monteiro, ex-futebolista brasileiro. Augusto Branco, poeta e escritor brasileiro. Richmond Forson, ex-futebolista togolês. Theofanis Gekas, ex-futebolista grego. D.J. Cotrona, ator estadunidense. 1981 — Sergio Mendoza, futebolista hondurenho. 1982 Tristan Prettyman, cantora estadunidense. Endrit Vrapi, futebolista albanês. Úrsula Corona, atriz, apresentadora e cantora brasileira. Adil Shamasdin, tenista canadense. 1983 Rafael Moura, futebolista brasileiro. Franck Béria, ex-futebolista francês. Silvio Proto, ex-futebolista belga. Alex Shelley, wrestler estadunidense. 1984 Hugo Almeida, ex-futebolista português. André Brasil, nadador brasileiro. Henrique Dias, futebolista brasileiro. 1985 Teymuraz Gabashvili, tenista russo. Sekou Cissé, futebolista marfinense. Sebastián Fernández, futebolista uruguaio. 1986 Simone Missiroli, futebolista italiano. Ruben Zadkovich, ex-futebolista australiano. 1987 Richard Schmidt, remador alemão. Guilherme Dellorto, ator brasileiro. 1988 Lorenzo De Silvestri, futebolista italiano. Angelo Ogbonna, futebolista italiano. 1989 — Ezequiel Schelotto, futebolista argentino. 1990 Kristína Kučová, tenista tcheca. Ricardo dos Santos, surfista brasileiro (m. 2015). Daniel Evans, tenista britânico. 1991 Lena Meyer-Landrut, cantora alemã. César Pinares, futebolista chileno. 1993 — Hugo Silveira, futebolista uruguaio. 1994 — Randal Oto’o, futebolista gabonês. 1995 — Younès Kaabouni, futebolista francês. 1996 Emmanuel Boateng, futebolista ganês. Çağlar Söyüncü, futebolista turco. 1997 Joe Gomez, futebolista britânico. Pedro Chirivella, futebolista espanhol. 1998 — Sérgio Sette Câmara, automobilista brasileiro. 2000 — Felipe Drugovich, automobilista brasileiro. Século XXI 2001 Matt Lintz, ator estadunidense. Yago Machado, ator e dublador brasileiro. 2004 — Matheus Ueta, ator brasileiro. Mortes Anterior ao século XIX 962 — Guiberto de Gembloux, monge e santo belga (n. 892). 1125 — Henrique V do Sacro Império Romano-Germânico (n. 1081). 1144 — Petronila de Lorena, condessa da Holanda (n. 1082/86). 1304 — Jehannot de Lescurel, poeta e compositor francês (n. ?). 1338 — Alice de Warenne, condessa de Arundel (n. 1287). 1498 — Girolamo Savonarola, frade italiano (n. 1452). 1670 — Fernando II de Médici, Grão-Duque da Toscana (n. 1610). 1701 — William Kidd, corsário escocês (n. 1645). Século XIX 1836 — Edward Livingston, jurista e político norte-americano (n. 1764). 1857 — Augustin Louis Cauchy, matemático francês (n. 1789). 1867 — Archibald Alison, advogado e historiador britânico (n. 1792). 1886 — Leopold von Ranke, historiador alemão (n. 1795). Século XX 1906 — Henrik Ibsen, dramaturgo e poeta norueguês (n. 1828). 1931 — Roque Callage, escritor brasileiro (n. 1888). 1934 — Bonnie e Clyde, criminosos estadunidenses (n. 1910 e 1909). 1937 — John Davison Rockefeller, empresário e filantropo estadunidense (n. 1839). 1945 — Heinrich Himmler, oficial alemão (n. 1900). 1956 — Gustav Suits, poeta estoniano (n. 1883). 1963 — August Jakobson, escritor estoniano (n. 1904). 1966 — Manuel da Conceição Afonso, dirigente esportivo português (n. 1890). 1979 — Hub van Doorne, empresário e inventor neerlandês (n. 1900). 1984 — Milton Corrêa Pereira, bispo brasileiro (n. 1919). 1986 — Sterling Hayden, ator estadunidense (n. 1916). 1988 — Kito Aya, estudante japonesa (n. 1962). 1992 — Atahualpa Yupanqui, cantor argentino (n. 1908). 1994 Manezinho Araújo, cantor, compositor, jornalista e pintor brasileiro (n. 1913). Joe Pass, músico estadunidense (n. 1929). 1999 Jerônimo Mazzarotto, bispo brasileiro (n. 1898). Owen Hart, wrestler canadense (n. 1965). Século XXI 2005 — Arrelia, palhaço brasileiro (n. 1905). 2008 Jefferson Peres, político brasileiro (n. 1932). Cornell Capa, fotógrafo estadunidense (n. 1918). Roberto Freire, psiquiatra e escritor brasileiro (n. 1927). Heinz Kwiatkowski, futebolista alemão (n. 1926). 2009 — Roh Moo-hyun, político sul-coreano (n. 1946). 2010 — Beto, cantor e compositor português (n. 1967). 2013 — Georges Moustaki, músico francês (n. 1934). 2014 — Joel Camargo, futebolista brasileiro (n. 1946). 2015 — John Forbes Nash, matemático estadunidense (n. 1928). 2017 — Roger Moore, ator britânico (n. 1927). Feriados e eventos cíclicos Dia Mundial da Tartaruga desde 2000 - American Tortoise Rescue Portugal Feriado Municipal de Celorico da Beira e Portalegre Brasil Espírito Santo - Dia da Colonização do solo espírito-santense. Dia da Juventude Constitucionalista Cristianismo Basílio de Braga Desidério de Vienne João Batista de Rossi Miguel de Sínada Outros calendários No calendário romano era o 10.º dia () antes das calendas de junho. No calendário litúrgico tem a letra dominical C para o dia da semana. No calendário gregoriano a epacta do dia é vi.
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Eventos históricos 585 a.C. — Data tradicional do eclipse previsto por Tales de Mileto, considerado por muitos a data de fundação da Filosofia ocidental. No mesmo dia teve a Batalha de Hális, que foi decidida pelo eclipse. 1358 — Início da Jacquerie, uma revolta popular em França. 1533 — O arcebispo de Canterbury, Thomas Cranmer, declara válido o casamento do rei Henrique VIII da Inglaterra com Ana Bolena. 1588 — A Invencível Armada, com 130 navios e 30 000 homens, começa a levantar âncora de Lisboa rumo ao Canal da Mancha (somente em dia 30 de maio todos os navios deixaram o porto). 1830 — O presidente dos Estados Unidos, Andrew Jackson, assina a Lei de Remoção dos Índios, que nega aos nativos americanos seus direitos à terra e os realoca à força. 1871 — Chega ao fim a Comuna de Paris, primeira experiência de uma revolução proletária, com 147 dos seus dirigentes fuzilados junto ao muro do Cemitério do Père-Lachaise. 1905 — Guerra Russo-Japonesa: a Batalha de Tsushima termina com a destruição da Frota do Báltico russa pelo almirante Tōgō Heihachirō e pela Marinha Imperial Japonesa. 1907 — Realizada a primeira corrida TT da Ilha de Man. 1918 — República Democrática do Azerbaijão e Primeira República da Armênia declaram sua independência. 1926 — Em Portugal dá-se a Revolução de 28 de Maio, um golpe de estado leva à queda da I República e abre caminho à implantação do Estado Novo. 1932 — Nos Países Baixos, a construção do Afsluitdijk é concluída e o Golfo Zuiderzee é convertido em IJsselmeer de água doce. 1936 — Alan Turing envia On Computable Numbers para publicação. 1937 — Fundação da Volkswagen, fabricante de automóveis alemã. 1940 Segunda Guerra Mundial: a Bélgica se rende à Alemanha Nazista encerrando com a Batalha da Bélgica. Segunda Guerra Mundial: forças norueguesas, francesas, polonesas e britânicas recapturam Narvik na Noruega. Esta é a primeira vitória da infantaria aliada na guerra. 1948 — Daniel François Malan é eleito primeiro-ministro da África do Sul. Mais tarde, ele implementou o Apartheid. 1952 — Inauguração do Estádio das Antas, pertencendo ao FC Porto, contando com a presença do então Presidente da República, General Craveiro Lopes, tendo sido convidado para a inauguração o SL Benfica, que acabaria por vencer o jogo inaugural por 2 - 8. 1958 — Revolução Cubana: o Movimento 26 de Julho de Fidel Castro, fortemente reforçado pela milícia Frank Pais, domina um posto militar em El Uvero. 1961 — Artigo de Peter Benenson, intitulado The Forgotten Prisoners é publicado em vários jornais internacionais, lançando uma campanha pela anistia, considerado o marco para a criação da Anistia Internacional. 1964 — É fundada a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), com Yasser Arafat eleito como seu primeiro líder. 1975 — Quinze países da África Ocidental assinam o Tratado de Lagos, criando a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental. 1979 — Konstantinos Karamanlis assina o tratado completo da adesão da Grécia à Comunidade Econômica Europeia. 1987 — Um piloto da Alemanha Ocidental de 18 anos, Mathias Rust, foge das defesas aéreas da União Soviética e pousa um avião particular na Praça Vermelha em Moscou, Rússia. 1991 — A cidade de Adis Abeba é tomada pela Frente Democrática Revolucionária do Povo Etíope, terminando com o regime de Derg na Etiópia e a Guerra Civil Etíope. 1993 — Eritreia e Mônaco se tornam membros da Organização das Nações Unidas. 1995 — Um terremoto em Oblast de Sacalina de 7,0 Mw abala o antigo assentamento russo de Neftegorsk com uma intensidade máxima de Mercalli de IX. Com 1 989 mortes e 750 feridos. 1998 — O Paquistão responde a uma série de testes nucleares da Índia com seus próprios testes. 1999 — Em Milão, Itália, após 22 anos de obras de restauração, a obra-prima de Leonardo da Vinci, A Última Ceia, é novamente exposta. 2002 — A última viga de aço é removida no local original do World Trade Center. As funções de limpeza terminaram oficialmente com uma cerimônia de encerramento no Marco Zero, em Manhattan, Nova Iorque. 2008 — O Nepal se torna uma república, colocando fim a 240 anos de monarquia. A assembleia constituinte do Nepal aboliu em 25 de maio a única monarquia hinduísta do mundo. 2011 — Malta vota a introdução do divórcio; a proposta foi aprovada por 53% dos eleitores, resultando na promulgação de uma lei que permite o divórcio. 2023 — Após duas décadas no governo da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan é reeleito presidente. Nascimentos Anterior ao século XIX 1371 — João, Duque da Borgonha (m. 1419). 1524 — Selim II, sultão otomano (m. 1574). 1588 — Pierre Séguier, político francês (m. 1672). 1660 — Jorge I da Grã-Bretanha (m. 1727). 1676 — Jacopo Riccati, matemático e físico italiano (m. 1754). 1712 — Vincent de Gournay, economista francês (m. 1759). 1731 — Johann August Ephraim Goeze, zoólogo alemão (m. 1783). 1736 — Barry Yelverton, 1.º Visconde Avonmore (m. 1805). 1738 — Joseph-Ignace Guillotin, médico e político francês (m. 1814). 1760 — Alexandre de Beauharnais, militar francês (m. 1794). 1764 — Edward Livingston, político e jurista estadunidense (m. 1836). 1779 — Thomas Moore, poeta irlandês (m. 1852). Século XIX 1807 — Louis Agassiz, zoólogo e geólogo suíço (m. 1873). 1818 — P.G.T. Beauregard, militar estadunidense (m. 1893) 1836 — Alexander Mitscherlich, químico alemão (m. 1918). 1848 — Maria Bernarda Bütler, religiosa católica suíça (m. 1924). 1853 — Carl Larsson, pintor sueco (m. 1919). 1854 — Germán Riesco, jurista e político chileno (m. 1916). 1855 — Emilio Estrada Carmona, político equatoriano (m. 1911). 1860 — Isabel de Thurn e Taxis (m. 1881). 1866 — Franz von Bayros, pintor e ilustrador austríaco (m. 1924). 1872 — Marian Smoluchowski, físico polonês (m. 1917). 1880 — Carl Julius Bernhard Börner, entomólogo e biólogo alemão (m. 1953). 1884 — Edvard Beneš, político tcheco (m. 1948). 1892 — Sepp Dietrich, militar alemão (m. 1966). Século XX 1901–1950 1902 — Stephan Cohn-Vossen, matemático alemão (m. 1936). 1905 — László Sternberg, futebolista húngaro (m. 1982). 1908 — Ian Fleming, escritor britânico (m. 1964). 1909 — Don Turnbull, tenista australiano (m. 1994). 1910 Rachel Kempson, atriz britânica (m. 2003). T-Bone Walker, músico estadunidense (m. 1975). 1912 — John Payne, ator estadunidense (m. 1989). 1913 — Ciro Monteiro, cantor e compositor brasileiro (m. 1973). 1915 — Joseph Greenberg, linguista estadunidense (m. 2001). 1916 — Walker Percy, escritor estadunidense (m. 1990). 1917 — Teotônio Vilela, político brasileiro (m. 1983). 1920 — Ljubomir Lovrić, futebolista e treinador de futebol sérvio (m. 1994). 1921 Celso Luft, dicionarista brasileiro (m. 1995). Heinz G. Konsalik, escritor alemão (m. 1999). 1923 György Ligeti, compositor húngaro (m. 2006). José Craveirinha, poeta moçambicano (m. 2003). 1925 Dietrich Fischer-Dieskau, maestro e cantor lírico alemão (m. 2012). Bülent Ecevit, político turco (m. 2006). 1926 — Fernando de Bourbon-Duas Sicílias (m. 2008). 1927 — Eddie Sachs, automobilista estadunidense (m. 1964). 1930 — Frank Drake, astrônomo e astrofísico estadunidense. 1931 Carroll Baker, atriz estadunidense. Waldir Silva, compositor e músico brasileiro (m. 2013). 1932 — Chiquito de la Calzada, humorista, cantor e ator espanhol (m. 2017). 1933 — Zelda Rubinstein, atriz estadunidense (m. 2010). 1936 — Maki Ishii, compositor japonês (m. 2003). 1938 — Eppie Wietzes, automobilista canadense (m. 2020). 1939 — Dedé da Portela, cantor e compositor brasileiro (m. 2003). 1941 Zózimo Barrozo do Amaral, jornalista brasileiro (m. 1997). Ivan Brzić, futebolista e treinador de futebol sérvio (m. 2014). 1943 — Cecil Thiré, ator e diretor brasileiro (m. 2020). 1944 Rudolph Giuliani, político estadunidense. Sondra Locke, atriz estadunidense (m. 2018). Jean-Pierre Léaud, ator francês. Gladys Knight, cantora estadunidense. Lia Gama, atriz portuguesa. 1945 John Fogerty, músico estadunidense. Patch Adams, médico e ativista estadunidense. 1948 — Pierre Rapsat, cantor e compositor belga (m. 2002). 1951–2000 1953 Tero Palmroth, automobilista finlandês. Arto Lindsay, músico e cantor estadunidense. 1954 — João do Pulo, atleta brasileiro (m. 1999). 1956 Augusto Licks, músico brasileiro. Khalid Meshal, político palestino. 1957 Klaus Lindenberger, ex-futebolista e treinador de futebol austríaco. Susanna Driano, patinadora artística italiana. 1959 Steve Strange, cantor e ator britânico (m. 2015). Elói Zorzetto, jornalista e apresentador de televisão brasileiro. 1960 — Mark Sanford, político estadunidense. 1962 — James Michael Tyler, ator estadunidense (m. 2021). 1963 — Joaquim Rocha Afonso, militar e político português. 1964 P. J. Abbott, automobilista estadunidense. Armen Gilliam, jogador estadunidense de basquete (m. 2011). 1966 — Ashley Laurence, atriz estadunidense. 1967 — Diogo Infante, encenador e ator português. 1968 — Kylie Minogue, cantora e atriz australiana. 1970 — Glenn Quinn, ator irlandês (m. 2002). 1971 — Ekaterina Gordeeva, patinadora artística russa. 1972 Doriva, ex-futebolista e treinador de futebol brasileiro. Chiara Mastroianni, atriz italiana. 1973 Marco Paulo, ex-futebolista português. Lionel Letizi, ex-futebolista francês. 1974 Adilson Paredão, ex-futebolista brasileiro. Hans-Jörg Butt, ex-futebolista alemão. Romain Duris, ator francês. 1975 — André Rizek, jornalista esportivo brasileiro. 1976 — Alexei Nemov, ex-ginasta russo. 1978 — Renato Lamas Pinto, ex-jogador brasileiro de basquete. 1979 Jesse Bradford, ator estadunidense. Monica Keena, atriz estadunidense. Abdulaziz al-Omari, terrorista saudita (m. 2001). 1981 Gábor Talmácsi, motociclista húngaro. Hitoshi Shiota, futebolista japonês. Aaron Schock, político estadunidense. 1982 — Alexa Davalos, atriz estadunidense. 1983 Toby Hemingway, ator britânico. Matthias Lehmann, futebolista alemão. Marco Estrada, futebolista chileno. 1984 Laila Zaid, atriz brasileira. Yulián Anchico, futebolista colombiano. Vadim Harchenko, futebolista quirguiz. 1985 Colbie Caillat, cantora estadunidense. Carey Mulligan, atriz britânica. Rui Da Gracia, futebolista guinéu-equatoriano. 1986 Joseph Cross, ator norte-americano. Enzo Gutiérrez, futebolista argentino. Seth Rollins, wrestler estadunidense. Sami Allagui, futebolista tunisiano. 1987 — Filipe Gomes, futebolista brasileiro. 1988 Diego Rodríguez Cano, futebolista uruguaio (m. 2010). Carmen Jordá, automobilista espanhola. 1989 Rafael Almeida, ator e cantor brasileiro. Luís Pereira Vaz, futebolista moçambicano. 1990 Yonathan Del Valle, futebolista venezuelano. Kyle Walker, futebolista britânico. 1991 Alexandre Lacazette, futebolista francês. Jonathan Ligali, futebolista francês. 1992 — Gaku Shibasaki, futebolista japonês. 1993 — Bárbara Luz, tenista portuguesa. 1994 — John Stones, futebolista britânico. 1995 — Jacob Kogan, ator estadunidense. 1998 — Kim Da-hyun, rapper e compositora sul-coreana. 1999 — Cameron Boyce, ator estadunidense (m. 2019). 2000 Phil Foden, futebolista britânico. Taylor Ruck, nadadora canadense. Mortes Anterior ao século XIX 576 — Germano de Paris, santo e bispo francês (n. 496). 1357 — Afonso IV de Portugal (n. 1291). 1551 — Johannes Aal, teólogo, compositor e dramaturgo suíço (n. 1500). 1747 — Marquês de Vauvenargues, escritor francês (n. 1715). 1787 — Leopold Mozart, compositor, professor de música e violinista alemão. (n. 1719). Século XIX 1814 — William Eden, estadista e diplomata britânico (n. 1745). 1836 — Anton Reicha, compositor tcheco (n. 1770). 1849 — Anne Brontë, escritora e novelista britânica (n. 1820). Século XX 1971 — Audie Murphy, ator estadunidense (n. 1924). 1972 — Eduardo VIII do Reino Unido (n. 1894). 1975 — Lung Chien, ator e diretor de cinema honconguês (n. 1916). 1988 — Alfredo Volpi, pintor ítalo-brasileiro (n. 1896). 1998 — Mário de Melo Saraiva, médico, historiador, escritor e político português (n. 1910). Século XXI 2001 — Francisco Varela, biólogo e filósofo chileno (n. 1946). 2007 — Toshikatsu Matsuoka, político japonês (n. 1945). 2010 — Gary Coleman, ator estadunidense (n. 1968). 2014 — Malcolm Glazer, empresário estadunidense (n. 1928). Feriados e eventos cíclicos Brasil Aniversário do município de Machadinho (Rio Grande do Sul) Aniversário do município de Valinhos (São Paulo) Aniversário do município de Senhor do Bonfim (Bahia) Criação do município de Corumbaíba (Goiás) Cristianismo Bernardo de Menton Germano de Paris Guilherme de Orange João Calvino Lanfranco de Cantuária Margarida Pole Outros calendários No calendário romano era o 5.º dia () antes das calendas de junho. No calendário litúrgico tem a letra dominical A para o dia da semana. No calendário gregoriano a epacta do dia é i.
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Pataca é o nome de quatro moedas, sendo que apenas uma delas tem atualmente valor legal (a pataca de Macau). Pataca "mexicana" A pataca era uma moeda de prata, com o valor de 320 réis que foi emitida pelo governo português até o século XIX. O nome "pataca" deriva-se da moeda de prata de oito reais mexicanos. Antigamente era popular na Ásia, conhecidos em português como "pataca mexicana". Pataca de Timor Português Pataca timorense foi a moeda da colónia de Timor Português entre 1894 e 1959, exceto pelo período compreendido entre 1942 e 1945, quando foi ocupada pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial, e foram introduzidos o florim das Índias Orientais Neerlandesas e a rupia das Índias Orientais Neerlandesas. Era equivalente à pataca de Macau e subdividida em 100 avos. Pataca de Macau A pataca (abreviação: MOP), subdividida em 100 avos, é a moeda oficial da Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China. O Governo de Macau, na altura uma colónia portuguesa, querendo criar a sua própria moeda oficial, autorizou, em 1901, o Banco Nacional Ultramarino (BNU) a emitir notas com a denominação de patacas. As primeiras notas impressas começaram a entrar em circulação em 1906 e 1907. A sua cotação está indexada à cotação do dólar de Hong Kong. A pataca tornou-se então a moeda oficial de Macau, substituindo o real ao câmbio de 1 pataca = 450 réis. A partir de 1995, o Banco da China passou a ser também responsável pela impressão de notas. A pataca encontra-se oficialmente indexada ao dólar de Hong Kong, cuja circulação em Macau é livre. A taxa de câmbio é de MOP$103,20 para HK$100, com uma ligeira variação até 10%. Cerca de 12 a 13 Patacas equivalem a 1 euro e cerca de 7,8 a 8 Patacas a 1 dólar estadunidense. Dado que a Pataca está indexada ao Dólar de Hong Kong e esta ao Dólar estadunidense (USD), a variação do valor da Pataca em relação ao USD é pequena. Contudo, o mesmo não se passa em relação ao Euro, que em 2003 valia entre 8 a 9 Patacas e em Julho de 2008 chegou a valer 13 Patacas. Pataca do Brasil No Brasil, a pataca era uma moeda de prata, de origem portuguesa. As patacas foram as moedas que por mais tempo circularam no país – de 1695 a 1834. A série era composta por moedas de 20, 40, 80, 160, 320 e 640 réis. O valor de 320 réis – pataca – deu nome à série. Pesava 8,96 gramas (em média) com teor de prata de 917 por mil. De 1810 a 1834, foi também cunhada uma outra moeda de prata, que valia 960 réis ou 3 patacas – o chamado patacão. Já a moeda de 160 réis está na origem da expressão popular de meia-pataca, que designa alguma coisa de pouco valor ou de má qualidade. A série chegou a ser cunhada no Brasil até 1821, nas casas da moeda de Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em 1834, a Casa da Moeda do Rio de Janeiro cunhou uma nova série de moedas de prata para substituir as patacas, que circularam durante o período colonial. O valor de 400 réis – cruzado – deu nome à série. Na ficção A Disney já lançou filmes e revistas em quadrinhos com uma moeda desse nome. Em algumas revistas do Pato Donald, a moeda da também fictícia cidade de Patópolis tem o nome de "pataca", que também era o nome da moeda que, em Toy Story 3, os brinquedos da Sunnyside estavam apostando no jogo de baralho. Moedas de Portugal Moedas do Brasil Moedas da Ásia Economia de Macau
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Euclydes Rodrigues Pimenta da Cunha (Cantagalo, 20 de janeiro de 1866 – Rio de Janeiro, 15 de agosto de 1909) foi um escritor e jornalista brasileiro. Nascido em Cantagalo, estudou na Escola Politécnica e na Escola Militar da Praia Vermelha, tornando-se brevemente um militar. Ingressou no jornal A Província de S. Paulo — hoje O Estado de S. Paulo — enquanto recebia título de bacharel e primeiro-tenente. Em 1897, tornou-se jornalista correspondente de guerra e cobriu alguns dos principais acontecimentos da Guerra de Canudos, conflito dos sertanejos da Bahia liderados pelo religioso Antônio Conselheiro contra o Exercito Brasileiro. Os escritos de sua experiência em Canudos renderam-lhe a publicação de Os Sertões, considerado uma obra notável do movimento pré-modernista que, além de narrar a guerra, relata a vida e sociedade de um povo negligenciado e esquecido pela metrópole. Reconhecido por seu trabalho, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1903. Viajou para a região norte do Brasil em uma campanha de demarcação de suas fronteiras, a qual chefiou. Lá, escreveu obras de denúncia e, ao voltar para o Rio de Janeiro, trabalhou no gabinete do Barão de Rio Branco. Seu casamento com Ana Emília Ribeiro foi marcado pela infidelidade de sua esposa, que teve dois filhos fora do casamento, frutos de seu caso extraconjugal com o militar Dilermando de Assis. Ao saber do caso, Euclydes tentou assassinar o amante de sua esposa, contudo foi morto por este em 15 de agosto de 1909, no que ficou conhecido como "Tragédia da Piedade". Sua obra continua relevante no âmbito nacional e é estudada no mundo acadêmico. Cidades fortemente ligadas a sua vida comemoram a Semana Euclidiana, em razão de Os Sertões. A obra é reconhecida por seu regionalismo e neologismo, típicos do período pré-modernista e influentes nas origens do modernismo. No centenário de sua morte foi realizado em sua cidade natal uma série de exposições do Projeto 100 Anos Sem Euclides. Biografia Infância e juventude Euclydes Rodrigues Pimenta da Cunha nasceu dia 20 de janeiro de 1866, na Fazenda Saudade, em Santa Rita do Rio Negro, município de Cantagalo, na Província do Rio de Janeiro. Era filho de Manuel Rodrigues Pimenta da Cunha e Eudóxia Alves Moreira da Cunha. Seu pai, baiano de origem, exercia o ofício de guarda-livros nas fazenda de café da região do Paraíba do Sul. Deslocava-se por isso com frequência entre as cidades de Nova Friburgo, São Fidélis e Cantagalo. Por efeito do casamento, torna-se proprietário de uma fazendola em Santa Rita do Rio Negro. Sua condição de pequeno proprietário se agrava, fosse pela situação econômica do momento, com a escassez e o encarecimento dos gêneros provocados pela demanda das tropas que combatiam na guerra contra o Paraguai, fosse pelo estado de saúde da mulher tuberculosa. Seu pai então é obrigado a abandonar seu negócio e a acompanhar a família para a fazenda de uma cunhada, em São Fidélis, cuja localização montanhosa era aconselhável para o restabelecimento da mulher. A mesma razão logo o leva a deslocar-se para Conceição da Ponte Nova. Tais mudanças e cuidados contudo não surtem efeito; a tuberculose de Eudóxia Moreira da Cunha progride, levando-a a rápido fim. Viúvo, Manuel Rodrigues tem a seus cuidados dois filhos, Euclydes, com três anos, e Adélia, com um. Órfão, passa a viver em casas de parentes em Teresópolis, São Fidélis e Rio de Janeiro. Em 1883 ingressa no Colégio Aquino, onde foi aluno de Benjamin Constant, que muito influenciou a sua formação introduzindo-lhe à filosofia positivista. Em 1885, ingressa na Escola Politécnica, e no ano seguinte, na Escola Militar da Praia Vermelha, onde novamente encontra Benjamin Constant como professor. Cadete republicano Contagiado pelo ardor republicano dos cadetes e de Benjamin Constant, professor da Escola Militar, durante uma revista às tropas atirou sua espada aos pés do ministro da Guerra Tomás Coelho. A liderança da Escola tentou atribuir o ato à "fadiga por excesso de estudo", mas Euclydes negou-se a aceitar esse veredito e reiterou suas convicções republicanas. Por esse ato de rebeldia, foi julgado pelo Conselho de Disciplina. Em 1888, desligou-se do Exército. Participou ativamente da propaganda republicana no jornal A Província de S. Paulo (atual O Estado de S. Paulo). Proclamada a República, foi reintegrado ao Exército recebendo promoção. Ingressou na Escola Superior de Guerra e conseguiu tornar-se primeiro-tenente e bacharel em Matemáticas, Ciências físicas e naturais. Casou-se com Ana Emília Ribeiro, filha do major Sólon Ribeiro, um dos líderes da proclamação da República. Em 1891, deixou a Escola de Guerra e foi designado coadjuvante de ensino na Escola Militar. Em 1893, praticou na Estrada de Ferro Central do Brasil. Ciclo de Canudos Durante a fase inicial da Guerra de Canudos, em 1897, Euclydes escreveu dois artigos intitulados A nossa Vendeia que lhe valeram um convite d'O Estado de S. Paulo para presenciar o final do conflito como correspondente de guerra. Isso porque ele considerava, como muitos republicanos à época, que o movimento de Antônio Conselheiro tinha a pretensão de restaurar a monarquia e era apoiado por monarquistas residentes no país e no exterior. Em Canudos, Euclydes adota um garoto chamado Ludgero, a quem se refere em sua Caderneta de Campo. Fraco e doente, o menino é levado para São Paulo, onde Euclides entrega-o a seu amigo, o educador Gabriel Prestes. O menino é rebatizado de Ludgero Prestes. Livro vingador Euclydes deixou Canudos quatro dias antes do fim da guerra, não chegando a presenciar o desenlace. Mas conseguiu reunir material para, durante cinco anos, elaborar Os Sertões: campanha de Canudos (1902). Os Sertões foi escrito "nos raros intervalos de folga de uma carreira fatigante", visto que Euclydes se encontrava em São José do Rio Pardo liderando a construção de uma ponte metálica. Neste período estabelece intensa amizade com Francisco Escobar, que posteriormente receberia os primeiros exemplares de "Os Sertões" e realizaria algumas revisões de acentuação e concordância, alterações adotadas por Euclydes da Cunha e feitas em nanquim e canivete em aproximadamente mil exemplares.Correio IMS Mas queres saber de uma coisa? O livro trata da campanha de Canudos (1897), no nordeste da Bahia. Nesta obra, ele rompe por completo com suas ideias anteriores e pré-concebidas, segundo as quais o movimento de Canudos seria uma tentativa de restauração da Monarquia, comandada à distância pelos monarquistas. Percebe que se trata de uma sociedade completamente diferente da litorânea. De certa forma, ele descobre o verdadeiro interior do Brasil, que mostrou ser muito diferente da representação usual que dele se tinha. Euclydes se tornou internacionalmente famoso com a publicação desta obra-prima que lhe valeu vagas para a Academia Brasileira de Letras (ABL) e para o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Divide-se em três partes: A terra, O homem e A luta. Nelas, Euclydes analisa, respectivamente, as características geológicas, botânicas, zoológicas e hidrográficas da região, a vida, os costumes e a religiosidade sertaneja e, enfim, narra os fatos ocorridos nas quatro expedições enviadas ao arraial liderado por Antônio Conselheiro. Ciclo amazônico Em agosto de 1904, Euclydes foi nomeado chefe da comissão mista brasileiro-peruana de reconhecimento do Alto Purus, com o objetivo de cooperar para a demarcação de limites entre o Brasil e o Peru. Esta experiência resultou em sua obra póstuma À Margem da História, onde denunciou a exploração dos seringueiros na floresta. Euclydes partiu de Manaus para as nascentes do Purus, chegando adoentado em agosto de 1905. Prosseguindo os estudos de limites, escreveu o ensaio Peru versus Bolívia, publicado em 1907. Escreveu, também durante esta viagem, o texto Judas-Ahsverus, considerado um dos textos mais filosófica e poeticamente aprofundados de sua autoria. Após retornar da Amazônia, Euclydes proferiu a conferência Castro Alves e seu tempo, prefaciou os livros Inferno verde de Alberto Rangel e Poemas e canções de Vicente de Carvalho. Concurso de lógica Visando a uma vida mais estável, o que se mostrava impossível na carreira de engenheiro, Euclides prestou concurso para assumir a cadeira de Lógica do Colégio Pedro II. O filósofo Farias Brito foi o primeiro colocado, mas a lei previa que o presidente da república escolheria o catedrático entre os dois primeiros. Graças à intercessão de amigos, Euclides foi nomeado. Após a morte de Euclides, Farias acabaria ocupando a cátedra em questão. Imortal da Academia Brasileira de Letras Foi eleito em 21 de setembro de 1903 para a cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras na sucessão de Valentim Magalhães, e recebido em 18 de dezembro de 1906 pelo acadêmico Sílvio Romero. "Tragédia da Piedade" A esposa de Euclydes, conhecida como Anna de Assis, tornou-se amante de um jovem cadete 17 anos mais novo do que ela, Dilermando de Assis. Ainda casada com Euclides, teve dois filhos de Dilermando. Um deles morreu ainda bebê. O outro filho era chamado por Euclides de "a espiga de milho no meio do cafezal", por ser o único louro numa família de morenos. Aparentemente, Euclides aceitou como seu esse menino. A traição de Anna desencadeou uma tragédia em 1909, quando Euclydes entrou armado na casa de Dilermando dizendo-se disposto a matar ou morrer. Dilermando reagiu e matou Euclides, mas foi absolvido pela justiça militar. Até hoje discute-se o episódio. Dilermando mais tarde casou-se com Anna. O casamento durou 15 anos... O corpo de Euclides foi velado na ABL. O médico e escritor Afrânio Peixoto, que assinou o atestado de óbito, mais tarde ocuparia sua cadeira na Academia. Semanas Euclidianas e outras homenagens Entre 1898 e 1901, Euclydes viveu na cidade de São José do Rio Pardo, onde trabalhava na reconstrução de uma ponte, utilizando suas horas vagas para escrever sua obra-prima Os Sertões. Em comemoração disto realiza-se anualmente, entre 9 e 15 de agosto, a Semana Euclidiana, em que a cidade atrai turistas apresentando-se como O berço de Os Sertões. O livro Os Sertões foi terminado e publicado quando o escritor vivia em São Carlos, onde foi chefe do Distrito de Obras Públicas entre 1901 e meados de 1903. Há também uma biblioteca municipal que leva o seu nome, a Biblioteca Euclides da Cunha. Em sua homenagem, também nesta cidade celebra-se anualmente uma Semana Euclidiana. A cidade de Cantagalo, naturalidade de Euclides, também mantém viva a memória de Euclides através de eventos e um museu dedicado a Euclydes e suas obras. Em 2009, ano do centenário de sua morte, realizou-se o "Seminário Internacional 100 anos sem Euclides" em Cantagalo. No ano seguinte, foi fundado o "Ponto de Cultura Os Sertões do Seu Euclides", que conta com o "Cineclube da Cunha" e o "Arquivo de memória Amélia Tomás", braços do Projeto 100 Anos Sem Euclides. Em 2018 seu nome foi inscrito no Livro de Aço dos heróis nacionais depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves. Cronologia 1866 - nascimento de Euclydes no dia 20 de janeiro, no arraial de Santa Rita do Rio Negro (hoje "Euclidelândia"), município de Cantagalo, então província do Rio de Janeiro, onde vive até os três anos, quando falece sua mãe Eudóxia Moreira da Cunha; 1879 - completa os seus estudos primários (atual Ensino Fundamental) no Colégio Caldeira; 1880 - inicia o curso secundário (atual Ensino Médio). Frequenta os Colégios Anglo-Americano, Vitório da Costa e Menezes Dória; 1883 - aos 18 anos é matriculado no Colégio Aquino, onde faz exames de Geografia, Francês, Retórica e História; 1884 - publica no Colégio Aquino os primeiros artigos no jornal O Democrata, fundado por ele e seus colegas; 1885 - ingressa na Escola Politécnica para cursar Engenharia, mas é obrigado a desistir por motivos financeiros; 1886 - em 20 de fevereiro, aos 21 anos, assenta praça na Escola Militar da Praia Vermelha, sendo aluno do conhecido positivista Benjamin Constant; 1887 - passa a colaborar com a edição da Revista da Família Acadêmica; 1888 - o imperador tranca a sua matrícula na Escola Militar da Praia Vermelha por seu ato de protesto durante uma visita do ministro Tomás Coelho, do último gabinete conservador da monarquia. Passa a colaborar com a edição da série "A Pátria e a Dinastia", no jornal A Província de São Paulo; 1889 - retorno à Escola Militar da Praia Vermelha, graças à proclamação da República e ao seu sogro, general Sólon Ribeiro; 1891 - conclui curso na Escola Superior de Guerra; 1892 - é promovido a primeiro-tenente de Artilharia e designado para coadjuvante de ensino teórico na Escola Militar; 1893 - nasce Sólon da Cunha, seu primeiro filho. Euclides dirige as obras de fortificações das trincheiras da Saúde durante a Revolta da Armada; 1894 - incidente do jornal O Tempo. Respondendo ao senador cearense João Cordeiro, o qual desejava penas severas aos adversários políticos, publica duas cartas para a Gazeta de Notícias nas quais defende o Estado democrático e a não violência. Por isso, passa a ser visto com desconfiança pelos legalistas; 1895 - É "exilado" para Campanha, em Minas Gerais, onde constrói e inaugura a estrada de ferro; viaja pelo interior de São Paulo como Superintendente de Obras Públicas do Estado, cargo exercido até 1903; nasce Euclides Filho, seu segundo filho com "Saninha"; 1896 - desliga-se do Exército para dedicar-se à engenharia civil. Podendo pedir a Floriano Peixoto um cargo em qualquer esfera do governo, pois tinha sido um fervoroso republicano, Euclydes decide o que a lei designa para os recém-formados: estágio na Estrada de Ferro Central do Brasil; 1897 - publica dois artigos sob o título "A nossa Vendeia", comparando os canudenses aos revoltosos da Vendeia; Júlio de Mesquita, do jornal O Estado de S. Paulo, convida-o para acompanhar a última fase da campanha de Canudos como correspondente. Nomeado adido ao Estado-Maior do Ministério da Guerra, segue para Canudos. Cobre a última fase daquela campanha. De 7 de agosto a 1 de outubro fica no sertão, como correspondente do jornal O Estado de S. Paulo; 1898 - muda-se para São José do Rio Pardo, onde trabalha na construção de uma ponte metálica sobre o Rio Pardo. Começa a escrever Os Sertões, livro no qual trabalharia até 1901. Fragmentos são publicados no artigo "Excerto de um livro inédito"; 1901 - nasce seu terceiro filho, Manuel Afonso Albertina, em São José do Rio Pardo. Manuel Afonso seria seu único filho a deixar descendentes. Inaugura-se a Escola Primária Dr. Lopes Chaves em Taubaté, projetada por Euclydes. Muda-se para São Carlos, onde é engenheiro da construção da Escola Paulino Carlos. Ali permanece até meados de 1903; 1902 - publica Os Sertões pela Laemmert & Cia., considerado como precursor da Sociologia e da literatura modernista no Brasil juntamente com Canaã, de Graça Aranha; 1903 - muda-se para Lorena, onde continua trabalhando como engenheiro. É eleito para a Academia Brasileira de Letras na vaga de Valentim Magalhães. Pede demissão da Superintendência de Obras Públicas de São Paulo. Toma posse no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; 1905 - é nomeado chefe de seção da Comissão de Saneamento de Santos. Percorre Santos e Guarujá. Pede demissão do cargo; realiza viagem heroica pelo rio Purus, na Amazônia, chefiando missão oficial do Ministério das Relações Exteriores que decidiria sobre o litígio de fronteira entre o Brasil e o Peru. Percorre cerca de 6400 quilômetros de navegação, alguns trechos inclusive a pé; 1906 - Euclydes volta ao Rio de Janeiro como adido ao gabinete do Barão do Rio Branco e publica o Relatório da Comissão Mista Brasileiro-Peruana de Reconhecimento do Alto Purus. nasce Mauro, filho de sua mulher com o tenente Dilermando de Assis. O menino vem a falecer uma semana depois; 1907 - publica Contrastes e confrontos, artigos e breves ensaios reunidos por um editor português, e Peru versus Bolívia. Profere a conferência "Castro Alves e seu tempo" no Centro Acadêmico XI de Agosto (São Paulo); 1909 - presta exame para a cátedra de Lógica no Colégio Pedro II. Contudo, não chega a dar muitas aulas; tenta matar, no dia 15 de agosto, o jovem amante de sua esposa, Dilermando de Assis, mas este reage matando-o a tiros, no bairro da Piedade, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Até hoje o episódio, conhecido como Tragédia da Piedade, é alvo de controvérsias. Euclides é sepultado no Cemitério de São João Batista. Seus restos mortais hoje encontram-se em São José do Rio Pardo. Seu encéfalo encontra-se desde 1983 em Cantagalo, no museu Casa Euclides da Cunha. Lista de obras 1884 CUNHA, Euclydes da. Em viagem: folhetim. O Democrata, Rio de Janeiro, 4 abr. 1884. 1887 A flor do cárcere. Revista da Família Acadêmica, Rio de Janeiro, 1 (1): 10, nov. 1887. 1888 A Pátria e a Dinastia. A Província de São Paulo, 22 dez. 1888. Críticos. Revista da Família Acadêmica, Rio de Janeiro, 1(7): 209-213, maio 1888. Estâncias. Revista da Família Acadêmica, Rio de Janeiro, 1 (10): 366, out. 1888. Fazendo versos. Revista da Família Acadêmica, Rio de Janeiro, 1(3): 87-88, jan. 1888. Heróis de ontem. Revista da Família Acadêmica, Rio de Janeiro, 1(8): 227-8, jun. 1888. Stella. Revista da Família Acadêmica, Rio de Janeiro, 1(9): 265, jul. 1888. 1889 Atos e palavras. A Província de São Paulo, 10-12, 15, 16, 18, 23, 24 jan. 1889. Da corte. A Província de São Paulo, maio 1889. Homens de hoje. A Província de São Paulo, 22 e 28 jun. 1889. 1890 Divagando. Democracia, Rio de Janeiro, 26 abr. 1890. Divagando. Democracia, 24 maio 1890. Divagando. Democracia, 2 jun. 1890. O ex-imperador. Democracia, 3 mar. 1890. Sejamos francos. Democracia, Rio de Janeiro, 18 mar. 1890. 1892 Da penumbra. O Estado de S. Paulo, 15, 17 e 19 mar. 1892. Dia a dia. O Estado de S. Paulo, 29 e 31 mar. 1892. Dia a dia. O Estado de S. Paulo, 1-3, 5-8, 10, 13, 17, 20, 24 e 27 abr. 1892. Dia a dia. O Estado de S. Paulo, 1, 8, 11, 15, 18 e 22 maio 1892. Dia a dia. O Estado de S. Paulo, 5, 12, 22 e 29 jun. 1892. Dia a dia. O Estado de S. Paulo, 3 e 6 jul. 1892. Instituto Politécnico. O Estado de S. Paulo, 24 maio 1892. Instituto Politécnico. O Estado de S. Paulo, 1o. jun. 1892. 1894 A dinamite. Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, 20 fev. 1894. 1897 A nossa Vendeia. O Estado de S. Paulo, 14 mar. 1897 e 17 jul. 1897. Anchieta. O Estado de S. Paulo, 9 jun. 1897. Canudos: diário de uma expedição. O Estado de S. Paulo, 18 e 22-29 ago. 1897. Canudos: diário de uma expedição. O Estado de S. Paulo, 1, 3, 9, 12, 14, 21, 26 e 27 set. 1897. Canudos: diário de uma expedição. O Estado de S. Paulo, 11-13, 20, 21 e 25 out. 1897. Distribuição dos vegetais no Estado de São Paulo. O Estado de S. Paulo, 4 mar. 1897. Estudos de higiene: crítica ao livro do mesmo título do Doutor Torquato Tapajós. O Estado de S. Paulo, 4, 9 e 14 maio 1897. O Argentaurum. O Estado de S. Paulo, 2 jul. 1897. O batalhão de São Paulo. O Estado de S. Paulo, 26 out. 1897. 1898 O "Brasil mental". O Estado de S. Paulo, 10-12 jul. 1898. Excerto de um livro inédito. O Estado de S. Paulo, 19 jan. 1898. Fronteira sul do Amazonas. O Estado de S. Paulo, 14 nov. 1898. 1899 A guerra no sertão [fragmento]. Revista Brasileira, Rio de Janeiro, 19 (92/93): 270-281, ago./set. 1899. 1900 As secas do Norte. O Estado de S. Paulo, 29, 30 out. 1900 e 1o. nov. 1900. O IV Centenário do Brasil. O Rio Pardo, São José do Rio Pardo, 6 maio 1900. 1901 O Brasil no século XIX. O Estado de S. Paulo, 31 jan. 1901. 1902Os Sertões: campanha de Canudos. Rio de Janeiro: Laemmert, 1902. vii + 632 p. il. Ao longo de uma estrada. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 18 jan. 1902. Olhemos para os sertões. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 18 e 19 mar. 1902. 1903Os Sertões: campanha de Canudos. 2. ed. rev. Rio de Janeiro: Laemmert, 1903. vii + 618 p. il. Viajando… O Estado de S. Paulo, São Paulo, 8 set. 1903. À margem de um livro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 6 e 7 nov. 1903. Os batedores da Inconfidência. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 21 abr. 1903. Posse no Instituto Histórico. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, 66 (2): 288-93, 1903. 1904 A arcádia da Alemanha. O Estado de S. Paulo, 6 ago. 1904. Civilização. O Estado de S. Paulo, 10 jul. 1904. Conflito inevitável. O Estado de S. Paulo, 14 maio 1904. Contra os caucheiros. O Estado de S. Paulo, 22 maio 1904. Entre as ruínas. O Paiz, Rio de Janeiro, 15 ago. 1904. Entre o Madeira e o Javari. O Estado de S. Paulo, 29 maio 1904. Heróis e bandidos. O Paiz, Rio de Janeiro, 11, jun. 1904. O marechal de ferro. O Estado de S. Paulo, 29 jun. 1904. Um velho problema. O Estado de S. Paulo, 1o. maio 1904. Uma comédia histórica. O Estado de S. Paulo, 25 jun. 1904. Vida das estátuas. O Paiz, Rio de Janeiro, 21 jul. 1904. 1905Os Sertões: campanha de Canudos. 3. ed. rev. Rio de Janeiro: Laemmert, 1905, vii + 618 p. il. Rio abandonado: o Purus. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, 68 (2): 337-89, 1905. Os trabalhos da Comissão Brasileira de Reconhecimento do Alto Purus [Entrevista]. Jornal do Commercio, Manaus, 29 out. 1905. 1906Relatório da Comissão Mista Brasileiro-Peruana de Reconhecimento do Alto Purus: 1904-1905. notas do comissariado brasileiro. Rio de Janeiro: Ministério das Relações Exteriores, 1906. 76 p. mapas. Da Independência à República. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 69 (2): 7-71, 1906. Os nossos "autógrafos". Renascença, Rio de Janeiro, 3 (34): 276, dez. 1906. 1907Contrastes e confrontos. Pref. José Pereira de Sampaio (Bruno). Porto: Empresa Literária e Tpográfica, 1907. 257 p.Contrastes e confrontos. 2. ed. ampliada. Estudo de Araripe Júnior. Porto: Empresa Literária e Tipográfica, 1907. 384 p. il.Peru 'versus' Bolívia. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio, 1907. 201 p. il. Castro Alves e seu tempo. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, 3 dez. 1907. Entre os seringais. Kosmos, Rio de Janeiro, 3 (1), jan. 1906. O valor de um símbolo. O Estado de S. Paulo, 23 dez. 1907. 1908La cuestión de limites entre Bolívia y el Peru. trad. Eliosoro Vilazón. Buenos Aires: Cia Sud-Americana de Billetes de Banco, 1908. Martín Garcia. Buenos Aires: Cori Hermanos, 1908. 113 p. Numa volta do passado. Kosmos, Rio de Janeiro, 5 (10), out. 1908. Parecer acerca dos trabalhos do Sr. Fernando A. Gorette. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, 71 (2): 540-543, 1908. A última visita. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, 30 set. e 1o. out. 1908. 1909 Amazônia. Revista Americana, Rio de Janeiro, 1 (2): 178-188, nov. 1909. A verdade e o erro: prova escrita do concurso de lógica do Ginásio Nacional [17 maio 1909]. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, 2 jun. 1909. Um atlas do Brasil: último trabalho do Dr. Euclides da Cunha. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, 29 ago. 1909. Obras póstumasÀ margem da história. Porto: Chardron, Lello, 1909. 390 p. il. 1975Caderneta de campo. Introd., notas e coment. por Olímpio de Souza Andrade. São Paulo, Cultrix; Brasília, INL, 1975. xxxii, 197 p. il.Canudos: diário de uma expedição. Introd. de Gilberto Freyre. Rio de Janeiro: José Olympio, 1939. xxv, 186 p. il.Ondas. Coleção de poesias escritas por Euclydes da Cunha em 1883, publicadas em 1966, na "Obra Completa de Euclides da Cunha", pela Editora Aguilar, e em volume autônomo em 2005, pela Editora Martin Claret, com prefácio de Márcio José Lauria. Adaptações Filmes, documentários e sériesDESEJO. Direção de Wolf Maya (direção geral) e Denise Saraceni; Euclides da Cunha interpretado por Tarcísio Meira. Rio de Janeiro: Som Livre, 2005. Cor. 1 DVD. Minissérie em 17 capítulos (657 min.);EPOPÉIA EUCLYDEACREANA. Direção de Rodrigo Neves, produzido por Charlene Lima, narrado por Caros Vereza, fotografia de Celso Kava. São Paulo: Cultura Marcas, 2006. Cor. 1 DVD;OS SERTÕES. Direção de Cristina Fonseca. São Paulo: TV Cultura de São Paulo, 1995. Cor. 1 filme (67 min.) (série Leituras do Brasil);EUCLIDES DA CUNHA. Direção de Humberto Mauro. 1944. P&B. (14 min.);GUERRA DE CANUDOS. Direção de Sérgio Rezende. 1 DVD (170 min.);DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL. Direção de Glauber Rocha, Walter Lima Júnior. Rio de Janeiro: Copacabana Filmes, 1964. P&B. 1 fita de VHS (125 min.);A MATADEIRA. Direção e roteiro por Jorge Furtado. 1994. Cor. 1 filme (16 min.);OS SERTÕES: ano 100. Direção Tâmis Parron. São Paulo: SPVD; CCS; USP, 2002. Cor. VHS (28 min.). ÓperaLE SERTON: Grand opera brésilien en 4 actes sur L'Epopée de Canudos. Poeme et musique Fernand Joutex. Belo Horizonte, Imprensa Oficial de Belo Horizonte, 1953. 59 p.. Peça teatralOS SERTÕES. Direção de José Celso Martinez Corrêa. São Paulo, Teatro Oficina, 2002-07. Livros baseados em Os Sertões A BRAZILIAN MYSTIC: being the life and miracles of Antonio Conselheiro. R. B. Cunninghame Graham. Londres, 1919;LE MAGE DU SERTÃO. Lucien Marchal. Paris: Librairie Plon, 1952. Traduzido para o inglês sob o título The Sage of Canudos;ÍTÉLET CANUDOSBAN. Sándor Márai, 1968. Traduzido para o português sob o título Veredicto em Canudos. São Paulo, Companhia das Letras, 2002;LA GUERRA DEL FIN DEL MUNDO. Mario Vargas Llosa, 1981. Existe tradução para o português. Ver também Ciência do Brasil História da filosofia no Brasil Jornalismo científico Literatura do Brasil Bibliografia ANDRADE, Olímpio de Sousa. História e interpretação de 'Os Sertões'. 3. ed. rev. e aum. São Paulo: Edart, 1966. BRANDÃO, Adelino. Paraíso perdido: Euclides da Cunha - vida e obra. São Paulo: Ibrasa, 1996. 442 p. il. CUNHA, Euclides da. Ondas. São Paulo: Editora Martin Claret, 2005, 162 p. . PONTES, Eloy. A vida dramatica de Euclydes da Cunha. Rio de Janeiro: José Olympio, 1938. 342 p. il. RABELLO, Sylvio. Euclides da Cunha. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966. 362 p. VENÂNCIO FILHO, Francisco. A gloria de Euclydes da Cunha. São Paulo: Nacional, 1940. xvi, 323 p. il. VENTURA, Roberto. Retrato interrompido da vida de Euclides da Cunha. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. 348 p. il. NOGUEIRA, Nathália Sanglard de Almeida, Um peregrino entre selvas e desertos: as viagens ao Brasil ignoto e o olhar etnográfico de Euclides da Cunha'', Rio de Janeiro, Instituto de História, Universidade Federal Fluminense, 2017, 311 p. (tese, orientação de Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de Castro). Ligações externas Euclides da Cunha pela Academia Brasileira de Letras EUCLIDESITE. Vida e obra de Euclides da Cunha. . , promotora da Semana Euclidiana. . . Naturais de Cantagalo (Rio de Janeiro) Engenheiros do estado do Rio de Janeiro Militares do estado do Rio de Janeiro Naturalistas do Brasil Professores do estado do Rio de Janeiro Jornalistas do estado do Rio de Janeiro Romancistas do Brasil Ensaístas do Brasil Poetas do estado do Rio de Janeiro Escritores do estado do Rio de Janeiro Professores do Colégio Pedro II Escritores pré-modernistas do Brasil Escritores modernistas do Brasil Republicanos do Brasil Pessoas da Guerra de Canudos Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro Membros da Academia Brasileira de Letras Brasileiros assassinados Mortes por armas de fogo no Brasil Correspondentes de guerra Cultura de São Carlos (São Paulo) Heróis nacionais do Brasil Positivistas do Brasil
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Coacervado é um aglomerado de moléculas proteicas envolvidas por água em sua forma mais simples. Acredita-se que os coacervados tenham posteriormente dado origem às primeiras formas de vida na Terra. Essas moléculas foram envolvidas pela água devido ao potencial de ionização presente em alguma de suas partes e por isso, é muito provável que tenham surgido no mar. A Teoria de Oparin diz que existiam coacervados formados a partir de ligação entre compostos orgânicos que teriam se originado no mar com o tempo. Os mais instáveis quebraram e se desfizeram. Outros uniram-se de outras formas e a moléculas inorgânicas, formando coacervados complexos. É possível que em algumas dessas milhares de combinações que podem ter ocorrido, alguns coacervados tenham se tornado mais estáveis. Ao mesmo tempo, formou-se no oceano um caldo quente composto por coacervados e outros tipos de matéria orgânica, assim como substâncias inorgânicas. Isso possibilitou a sobrevivência dos coarcevados,que precisavam de energia inicialmente obtida dos raios ultravioleta e descargas elétricas e posteriormente passou a ser obtida de forma bioquímica (açúcares, matéria orgânica em geral). Inicialmente, os coacervados eram circundados por uma membrana de estrutura simples mas, com o passar do tempo, essa membrana foi se tornando especializada, permitindo um controle melhor da entrada e saída de substâncias. Abiogênese
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Eventos históricos 565 — Justino II sucede seu tio, Justiniano, como imperador do Império Bizantino. 1315 — Expansão da Antiga Confederação Suíça: Na Batalha de Morgarten os confederados suíços emboscam o exército do Duque da Áustria, Leopoldo I. 1532 — Comandados por Francisco Pizarro, os conquistadores espanhóis encontram o líder do Império Inca Atahualpa pela primeira vez fora de Cajamarca e organizam uma reunião na praça da cidade no dia seguinte. 1533 — Francisco Pizarro chega a Cuzco, capital do Império Inca. 1777 — Guerra de Independência dos Estados Unidos: após 16 meses de debate, o Congresso Continental aprova os Artigos da Confederação. 1806 — Expedição Pike: o tenente Zebulon Pike vê um pico distante de montanha, perto do sopé das montanhas Rochosas dos Estados Unidos. (Mais tarde, é chamado de Pico Pikes). 1839 — A retomada de Laguna pelas forças imperiais brasileiras extingue a República Juliana. 1864 — Guerra Civil Americana: o general da União William Tecumseh Sherman inicia a Marcha ao Mar. 1884 — Início da Conferência de Berlim: a repartição das colônias europeias na África. 1890 — O Congresso Nacional Constituinte da nova República Brasileira é instalada. 1889 — O Império do Brasil é declarado uma república, na época chamada Estados Unidos do Brasil, pelo marechal Deodoro da Fonseca e pelo então vereador carioca José do Patrocínio. O imperador Pedro II é então deposto em um golpe militar. 1894 — Toma posse no Brasil o presidente Prudente de Morais 1898 — Toma posse no Brasil o presidente Campos Sales 1902 — Toma posse no Brasil o presidente Rodrigues Alves 1904 — Voto obrigatório é estabelecido no Brasil através de uma reforma eleitoral. 1906 — Toma posse no Brasil o presidente Afonso Pena 1910 — Toma posse no Brasil o presidente Hermes da Fonseca 1914 — Toma posse no Brasil o presidente Venceslau Brás 1917 — Parlamento da Finlândia declara-se o poder supremo do estado na Finlândia, levando a sua declaração de independência e secessão da Rússia. 1918 — Toma posse no Brasil o presidente Delfim Moreira 1920 — A primeira assembleia da Liga das Nações é realizada em Genebra, na Suíça. 1923 — É nomeado em Portugal o 38.º governo republicano, chefiado pelo presidente do Ministério António Ginestal Machado. 1922 — Toma posse no Brasil o presidente Artur Bernardes 1926 — Toma posse no Brasil o presidente Washington Luís 1942 — Segunda Guerra Mundial: fim da Batalha de Guadalcanal. 1945 — Os Estados Unidos da Venezuela (atual República Bolivariana da Venezuela) é admitida como Estado-Membro da ONU. 1949 — Nathuram Godse e Narayan Apte são executados pelo assassinato de Mahatma Gandhi. 1966 — Projeto Gemini: a Gemini XII completa a missão final do programa, quando mergulha em segurança no Oceano Atlântico. 1971 — A Intel lança o primeiro microprocessador comercial de chip único do mundo, o 4004. 1982 — São realizadas as primeiras eleições diretas no Brasil desde o golpe de 1964 (exceto para presidente). 1983 — A República Turca de Chipre do Norte declara sua independência, que é reconhecida apenas pela Turquia. 1988 Conflito israelo-palestino: um Estado da Palestina independente é proclamado pelo Conselho Nacional Palestino. Na União Soviética, o ônibus espacial não tripulado, Buran, realiza seu único voo espacial. 1990 Programa ônibus espacial: o ônibus espacial Atlantis é lançado com a missão STS-38. A comunista República Popular da Bulgária é extinta e um novo governo republicano é instituído. 2001 — Microsoft lança o console de jogos eletrônicos Xbox. 2007 — O ciclone Sidr atinge Bangladesh, matando cerca de 5 000 pessoas e destruindo partes da maior floresta de mangue do mundo, os Sundarbans. 2013 — Sony lança na América do Norte o console de jogos eletrônicos PlayStation 4 (PS4). 2020 — Lewis Hamilton vence o Grande Prêmio da Turquia e garante seu sétimo título mundial, igualando o recorde de todos os tempos de Michael Schumacher. 2022 — As Nações Unidas (ONU) afirmam que a população mundial atingiu oito bilhões de pessoas, designando como o Dia dos Oito Bilhões. Nascimentos Anterior ao século XIX 1316 — João I de França (m. 1316). 1397 — Papa Nicolau V (m. 1455). 1498 — Leonor da Áustria, Rainha de Portugal e de França (m. 1558). 1559 — Alberto VII da Áustria (m. 1621). 1607 — Madeleine de Scudéry, escritora francesa (m. 1701). 1679 — Filipina Henriqueta de Hohenlohe-Langenburg, condessa de Nassau-Saarbrücken (m. 1751). 1692 — Eusebius Amort, teólogo alemão (m. 1775). 1708 — William Pitt, 1.º Conde de Chatham (m. 1788). 1741 — Johann Kaspar Lavater, filósofo suíço (m. 1801). 1738 — William Herschel, astrônomo britânico (m. 1822). 1784 — Jerónimo Bonaparte, rei da Westfália (m. 1860). 1787 — João Manuel Alexandrino de Vasconcelos, magistrado português (m. 1857). 1799 — Maria Ana da Saxónia (m. 1832). Século XIX 1807 — Peter Burnett, político estadunidense (m. 1895). 1831 — Ernst Hans Hallier, botânico e filósofo alemão (m. 1904). 1852 — Teufique Paxá (m. 1892). 1862 — Gerhart Hauptmann, escritor e dramaturgo alemão (m. 1946). 1867 — Emil Krebs, linguista alemão (m. 1930). 1871 — Erich von Tschermak-Seysenegg, agrônomo austríaco (m. 1962). 1874 — Schack August Steenberg Krogh, médico dinamarquês (m. 1949). 1877 — William Hope Hodgson, escritor britânico (m. 1918). 1885 — Herbert Rawlinson, ator britânico (m. 1953). 1886 — René Guénon, escritor francês (m. 1951). 1887 Marianne Moore, poetisa estadunidense (m. 1972). Hitoshi Ashida, político japonês (m. 1959). 1889 — Manuel II de Portugal (m. 1932). 1891 — Erwin Rommel, militar alemão (m. 1944). 1892 — Enrique Peñaranda del Castillo, político boliviano (m. 1969). 1895 — Olga Nikolaevna da Rússia (m. 1918). 1900 — László Rédei, matemático húngaro (m. 1980). Século XX 1901–1950 1902 — Markian Popov, militar russo (m. 1969). 1905 — Annunzio Paolo Mantovani, compositor e maestro italiano (m. 1980). 1906 Nikkyō Niwano, monge budista japonês (m. 1999). Curtis LeMay, militar estadunidense (m. 1990). 1907 Claus von Stauffenberg, militar alemão (m. 1944). Israel Horowitz, enxadrista norte-americano (m. 1973). 1908 — Carlo Abarth, empresário e motociclista austríaco (m. 1979). 1910 Josef Argauer, treinador de futebol austríaco (m. 2004). Stanislaus Kobierski, futebolista e treinador de futebol alemão (m. 1997). 1911 — Otto Baum, militar alemão (m. 1998). 1914 Jorge Bolet, pianista e maestro cubano (m. 1990). Alessandro Frigerio, futebolista suíço (m. 1979). 1915 Frederico George, arquiteto e pintor português (m. 1994). David Stirling, militar britânico (m. 1990). 1916 — Bill Meléndez, cineasta, animador e dublador mexicano (m. 2011). 1918 — Adolfo Pedernera, futebolista e treinador de futebol argentino (m. 1995). 1920 — Wayne Thiebaud, pintor estadunidense (m. 2021). 1921 — Ernesto Vidal, futebolista uruguaio (m. 1974). 1923 — Samuel Klein, empresário brasileiro (m. 2014). 1924 — Alexander Rich, biólogo e biofísico norte-americano (m. 2015). 1925 — Borjalo, desenhista e cartunista brasileiro (m. 2004). 1929 Vanja Orico, cantora e atriz brasileira (m. 2015). Ed Asner, ator, dublador e ativista estadunidense (m. 2021). Louis Gantois, canoísta francês (m. 2011). 1931 Mwai Kibaki, político queniano (m. 2022). John Kerr, ator e advogado norte-americano (m. 2013). Pascal Lissouba, político congolês (m. 2020). 1932 Petula Clark, cantora, compositora e atriz britânica. Jerry Unser, automobilista estadunidense (m. 1959). 1937 Ilva Niño, atriz brasileira. Little Willie John, cantor estadunidense (m. 1968). 1939 — Yaphet Kotto, ator estadunidense (m. 2021). 1940 — Roberto Cavalli, estilista italiano. 1941 — Alberto Helena Júnior, jornalista brasileiro. 1942 Josaphat-Robert Large, escritor haitiano (m. 2017). Daniel Barenboim, pianista e maestro argentino. 1944 — Joy Fleming, cantora alemã (m. 2017). 1945 Anni-Frid Lyngstad, cantora norueguesa. Bob Gunton, ator estadunidense. 1946 — Rabia Kadir, ativista e empresária chinesa. 1949 — Arlindo Gomes Furtado, religioso cabo-verdiano. 1950 — Helena da Romênia. 1951–2000 1951 Beverly D'Angelo, atriz estadunidense. José Vélez, cantor espanhol. 1952 — Randy Savage, wrestler estadunidense (m. 2011). 1953 — Ali Kaabi, ex-futebolista tunisiano. 1954 Aleksander Kwaśniewski, político polonês. Stephen W. Burns, ator estadunidense (m. 1990). Uli Stielike, ex-futebolista e treinador de futebol alemão. Rejane Goulart, atriz brasileira (m. 2013). Hans-Günter Bruns, ex-futebolista e treinador de futebol alemão. 1956 Zlatko Kranjčar, ex-futebolista e treinador de futebol croata. Celso Fonseca, músico brasileiro. 1958 Leilane Neubarth, jornalista e escritora brasileira. Óscar "Flaco" Rojas, ex-futebolista chileno. Miguel Guilherme, ator português. 1959 Tomas Riad, linguista sueco. Timothy Creamer, astronauta norte-americano. 1961 — Daniele Zoratto, ex-futebolista e treinador de futebol ítalo-luxemburguês. 1962 Kim Vilfort, ex-futebolista dinamarquês. Michael Degiorgio, ex-futebolista e treinador de futebol maltês. 1963 — Pipoka, ex-basquetebolista brasileiro. 1964 — Anthony Ian Berkeley, rapper e produtor musical trinitário (m. 2001). 1965 — Robert Pecl, ex-futebolista austríaco. 1966 — Rachel True, atriz estadunidense. 1967 Gustavo Poyet, ex-futebolista e treinador de futebol uruguaio. François Ozon, roteirista e diretor de cinema francês. Dias Toffoli, jurista brasileiro. 1968 Ol' Dirty Bastard, rapper estadunidense (m. 2004). Jennifer Charles, cantora estadunidense. Uwe Rösler, ex-futebolista e treinador de futebol alemão. 1969 — Helen Kelesi, ex-tenista canadense. 1970 Franck Rabarivony, ex-futebolista malgaxe. Patrick Mboma, ex-futebolista camaronês. Ahmed Ibrahim Ali, ex-futebolista emiratense. Pedro Caixinha, ex-futebolista e treinador de futebol português. 1971 Marcelo Faria, ator brasileiro. Martin Pieckenhagen, ex-futebolista alemão. Luiz Fernando, ex-futebolista brasileiro. Darryl Powell, ex-futebolista jamaicano. Jay Harrington, ator estadunidense. 1972 Jonny Lee Miller, ator britânico. Nico Puig, ator brasileiro. 1973 Fernanda Serrano, modelo e atriz portuguesa. Abdullah Zubromawi, ex-futebolista saudita. Sydney Tamiia Poitier, atriz estadunidense. Albert Portas, ex-tenista espanhol. Roberto Aguirre-Sacasa, roteirista, dramaturgo e desenhista nicaraguense. 1974 Sérgio Conceição, ex-futebolista e treinador de futebol português. Valdemir Pereira, pugilista brasileiro. Chad Kroeger, guitarrista canadense. Riccardo Zampagna, ex-futebolista italiano. Attila Dragóner, ex-futebolista húngaro. 1975 — Boris Živković, ex-futebolista croata. 1976 Virginie Ledoyen, atriz francesa. Mario Galinović, ex-futebolista croata. Volodymyr Yezers'kyi, ex-futebolista ucraniano. Caio Junqueira, ator brasileiro (m. 2019). 1977 Gaby Espino, atriz venezuelana. Sean Murray, ator estadunidense. 1981 Anderson Andrade, futebolista brasileiro. Lorena Ochoa, golfista mexicana. 1982 Kalu Uche, futebolista nigeriano. Yaya DaCosta, atriz e modelo estadunidense. 1983 Fernando Verdasco, tenista espanhol. Johnny Heitinga, ex-futebolista neerlandês. Rui Miguel, futebolista português. Sophia Di Martino, atriz britânica. 1984 — Charly Moussono, futebolista gabonês. 1985 Jeffree Star, cantor, compositor e estilista estadunidense. Lily Aldridge, modelo estadunidense. Guilherme Afonso, futebolista angolano. 1986 Sania Mirza, tenista indiana. Winston Duke, ator trinitário. Éder, futebolista ítalo-brasileiro. 1987 Marco Pappa, futebolista guatemalteco. Bruno Gama, futebolista português. 1988 B.o.B, rapper e produtor musical estadunidense. Zena Grey, atriz estadunidense. 1989 — Zhang Fengliu, lutadora chinesa. 1990 — Atusaye Nyondo, futebolista malauiano. 1991 Shailene Woodley, atriz estadunidense. Nicolas Isimat-Mirin, futebolista francês. 1992 Marine Petit, ginasta francesa. Daniela Seguel, tenista chilena. Bobby Wood, futebolista estadunidense. 1993 Melitina Staniouta, ginasta bielorrussa. Paulo Dybala, futebolista argentino. 1995 — Blake Pieroni, nadador norte-americano. 1996 — João Pedro, futebolista brasileiro. 1997 — Aaron Leya Iseka, futebolista belga. 2000 — Hyunjin, cantora sul-coreana. Mortes Anterior ao século XIX 565 — Malo, santo bretão (n. 520). 655 — Penda de Mércia (n. 606). 1037 — Eudo II de Blois, conde de Blois (n. 983). 1136 — Leopoldo III da Áustria, marquês da Áustria (n. 1073). 1194 — Margarida I da Flandres, condessa de Flandres (n. 1145). 1280 — Alberto Magno, bispo de Regensburg (n. 1193). 1347 — Jaime I, Conde de Urgel (n. 1320). 1379 — Otão V da Baviera, duque da Baviera (n. 1346). 1527 — Catarina de Iorque, princesa da Inglaterra (n. 1479). 1630 — Johannes Kepler, matemático e astrônomo alemão (n. 1571). 1787 — Christoph Willibald Gluck, compositor alemão (n. 1714). Século XIX 1828 — Amália de Zweibrücken-Birkenfeld, rainha da Saxônia (n. 1752). 1853 — Maria II de Portugal (n. 1819). Século XX 1917 — Émile Durkheim, sociólogo francês (n. 1858). 1919 — Alfred Werner, químico francês (n. 1866). 1921 — James H. Johnson, patinador artístico britânico (n. 1874). 1953 — Jorge de Lima, poeta, artista plástico e romancista brasileiro (n. 1893). 1954 — Lionel Barrymore, ator norte-americano (n. 1878). 1959 — Charles Thomson Rees Wilson, físico britânico (n. 1869). 1964 — Montgomery Wilson, patinador artístico canadense (n. 1909). 1985 — Carlos Spadaro, futebolista argentino (n. 1902). 1991 Robert McCall, patinador artístico canadense (n. 1958). Sylvio Hoffman Mazzi, futebolista brasileiro (n. 1908). 1997 — Saul Chaplin, compositor norte-americano (n. 1912). 1999 Denise Cerqueira, cantora brasileira (n. 1960). Lucien Jasseron, futebolista e treinador de futebol francês (n. 1913). Norio Taniguchi, cientista e professor japonês (n. 1912). 2000 — Rinaldo Martino, futebolista argentino (n. 1921). Século XXI 2009 Antonio de Nigris, futebolista mexicano (n. 1978). Jocelyn Quivrin, roteirista e ator francês (n. 1979). Pierre Harmel, político belga (n. 1911). 2012 Alcione Araújo, dramaturgo e diretor de cinema brasileiro (n. 1945). Théophile Abega, futebolista camaronês (n. 1954). 2013 Karla Álvarez, atriz mexicana (n. 1972). Glafkos Klerides, político cipriota (n. 1919). 2016 — Sixto Durán Ballén, político equatoriano (n. 1921). 2017 — Lil Peep, rapper norte-americano (n. 1996). Feriados e eventos cíclicos Lusofonia Brasil Proclamação da República do Brasil — Feriado nacional Dia de Nossa Senhora do Rocio, Brasil — Padroeira do Paraná Dia do Esporte Amador, Brasil Dia do Joalheiro, Brasil Dia Nacional da Umbanda, Brasil Aniversário do Clube de Regatas do Flamengo Portugal Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa, Portugal Cristianismo Abibo de Edessa Alberto Magno Francis Asbury George Whitefield Leopoldo III da Áustria Malo Mitologia Roma antiga: Festival de Feronia, deusa dos bosques e florestas. Outros calendários No calendário romano era o 17.º dia antes das calendas de dezembro. No calendário litúrgico tem a letra dominical D para o dia da semana. No calendário gregoriano a epacta do dia é vii.
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Conjuração Baiana, também denominada como Revolta dos Alfaiates (uma vez que alguns participantes da trama exerciam este ofício) e recentemente também chamada de Revolta dos Búzios, foi um movimento de caráter emancipacionista, ocorrido no final do século XVIII (1798-1799), na Capitania da Bahia (hoje estado da Bahia), no Brasil Colonial. Diferentemente da Inconfidência Mineira (1789-1792), foi difundida pela historiografia tradicional enquanto sendo um movimento de caráter popular em que defendiam a independência e mais igualdade racial, um governo republicano, democrático, com liberdades plenas, o livre comércio e abertura dos portos como principais pontos, além de um salário maior para os soldados. O movimento teve participação de pessoas com profissões mais simples, como sapateiros, bordadores, ex-escravos e escravos, além de alfaiates. A revolta teve grande influência de ideias iluministas, que ganharam força com a Revolução Francesa, além de alguns processos de independência no continente americano, como Estados Unidos e Haiti, junto com a Inconfidência Mineira. A população se encontrava em um nível muito grande de insatisfação. Esse cenário começou alguns anos antes, quando foi decidido que Salvador deixaria de ser capital e que o Rio de Janeiro seria o novo local central da colônia. Com a diminuição da atenção para a Bahia, recursos passaram a ser menores, o que provocou dificuldades administrativas. Havia carência de alguns alimentos e os impostos cobrados eram altos para a população, o que acabou culminando na revolta. Entre os principais líderes do movimento destacaram-se os soldados Luís Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas e os alfaiates Manuel Faustino dos Santos Lira e João de Deus Nascimento. Os quatro conjurados eram negros e pardos, e foram condenados à forca. Também esteve envolvido na conjuração o jornalista e cirurgião Cipriano Barata, que recebeu pena branda. A revolta pretendia surpreender o governo, mas acabou falhando, uma vez que um dos integrantes contou os detalhes dos planos, permitindo que forças militares fossem mobilizadas para reprimir os revoltosos. Contexto No ano de 1798, Portugal e a Europa como um todo, passavam por problemas e mudanças políticos, que anos mais tarde resultaria na vinda da família real para o Brasil. Vale ressaltar que a França — um grande agente histórico dessas mudanças — teve alguma participação direta na Conjuração Baiana. Recentemente, pesquisadores tiveram acesso à documentos franceses, onde há uma comunicação entre autoridades francesas, sondando a possibilidade de que a França revolucionária pudesse intervir militarmente e politicamente para apoiar o movimento que se desenvolvia na Bahia contra a monarquia e o domínio português. A Capitania da Bahia, durante a última década do Séc. XVIII, devido a diversas guerras e conflitos, vinha tendo sua economia estimulada em um novo ciclo de alta da economia colonial no mundo, tendo a exportação como principal característica. A cana-de-açúcar também tem um papel importante. No Nordeste, o produto havia entrado em decadência no final do século XVII, mas houve uma recuperação considerável no final do século XVIII. Uma das razões para essa recuperação foi a eclosão da Revolução Haitiana, que comprometeu significativamente a produção do açúcar caribenho e acabou reabrindo o mercado europeu para o açúcar baiano. Outro produto cultivado na Bahia era o tabaco, que servia como moeda de troca no tráfico de escravos realizado pelo mundo. Essa prática era ilegal e por isso irritava a corte portuguesa. As autoridades não se sentiam confortáveis com essa prática. Além disso, o tabaco também era trocado por produtos manufaturados de outros países europeus, o que violava o pacto colonial, que só permitia a compra de produtos de Portugal. Com a intenção de controlar mais o comércio da Bahia, a coroa portuguesa criou algumas leis. Uma delas obrigava o cultivo de determinados alimentos para evitar o desabastecimento e a fome. Como o lucro era a principal preocupação, os grandes latifundiários da época resistiam, focavam apenas no cultivo da cana e descumpriam a lei. Isso provocou o aumento considerável dos preços da mandioca, por exemplo, gerando crises de abastecimento para uma população que tinha na farinha da mandioca um de seus principais componentes nutricionais. Com o aumento da população escrava trazida para a indústria do açúcar, a fome e o contato com as ideias radicais da revolução francesa, as tensões sociais na Bahia começaram a transbordar. O monopólio dos comerciantes portugueses, o alto lucro com o açúcar e a elevação exorbitante da renda dos senhores de engenho, ajudaram a deteriorar a situação. Incidentes espalhados como o saque de armazéns e até o incêndio do pelourinho, espalhavam-se pela região. Notícias de revoltas e movimentos vindos de lugares como Haiti, Estados Unidos, França, outras colônias e até Minas Gerais, formaram o caldo da revolta. Antecedentes Sendo então a Capitania da Bahia governada por D. Fernando José de Portugal e Castro (1788-1801), a capital, Salvador, fervilhava com queixas contra o governo, cuja política elevava os preços das mercadorias mais essenciais, causando a falta de alimentos, chegando o povo a arrombar os açougues, ante a ausência de carne. O clima de insubordinação contaminou os quartéis, e as ideias emancipacionistas, que já haviam animado Minas Gerais, foram amplamente divulgadas, encontrando eco sobretudo nas classes mais humildes. A todos influenciava o exemplo da independência das Treze Colônias Inglesas, e ideias iluministas, republicanas e emancipacionistas eram difundidas também por uma parte da elite culta, reunida em associações como a Loja Maçônica Cavaleiros da Luz. Os 6 pontos da conjuração baiana eram: Abolição da Escravatura Proclamação da República Diminuição dos Impostos Abertura dos Portos Fim do Preconceito Aumento Salarial para Soldados Ideias Um dos seus principais líderes foi Cipriano Barata, cirurgião conhecido como médico dos pobres e revolucionário de todas as revoluções. Há grande influência da sociedade maçônica (Cavaleiros da Luz) e do processo de independência do Haiti, ou Haitianismo. Os revoltosos pregavam a libertação dos escravos, a instauração de um governo igualitário (no qual as pessoas fossem vistas de acordo com a capacidade e merecimento individuais), por meio da instalação de uma república na Bahia. Defendiam a liberdade de comércio e o aumento dos salários dos soldados. Tais ideias eram divulgadas sobretudo pelos escritos do soldado Luiz Gonzaga das Virgens e pelos panfletos de Cipriano Barata, cirurgião e filósofo. A revolta Em 12 de agosto de 1798, o movimento precipitou-se quando alguns de seus membros, distribuindo os panfletos na porta das igrejas e colando-os nas esquinas da cidade, alertaram as autoridades que, de pronto, reagiram, detendo-os. Tal como na Conjuração Mineira, interrogados, acabaram delatando os demais envolvidos. Um desses panfletos declarava: Esses panfletos foram fixados na esquina da Praça do Palácio, nas paredes da cabana da preta Benedita, na Igreja de São Bento, entre outros locais de grande circulação, pontos centrais da cidade e convocavam a população para revolução que atenderia às demandas do povo, separando a Bahia do domínio de Portugal. Nesse mesmo dia, d. Fernando José de Portugal e Castro, governador da Bahia, ordenou a abertura de uma investigação para descobrir os responsáveis, comandada por José Pires de Carvalho e Albuquerque. Além disso, assim que a investigação foi aberta, foi feito uma avaliação nas ortografias destes papéis. Após a conclusão, foi ordenada a prisão de Domingos da Silva Lisboa. No dia 20 de agosto de 1798, foram encontradas duas cartas na Igreja do Carmo assinadas por "anônimos republicanos". Os documentos, assim como os panfletos, conclamavam uma revolução para exaltar "a bandeira da igualdade, Liberdade, e fraternidade Popular…". A repressão Durante a fase de repressão, centenas de pessoas foram denunciadas - militares, clérigos, funcionários públicos e pessoas de todas as classes sociais. Destas, quarenta e nove foram detidas, a maioria tendo procurado abjurar a sua participação, buscando demonstrar inocência. Após a continuidade da investigação e prisão dos envolvidos, a Ordem dos Carmelitas Descalços foi convocada pelas autoridades a tomarem confissão e acompanharem os condenados. Entre os relatos destaca-se o do Frei José do Monte Carmelo. O religioso afirma que Manuel Faustino, tentou se suicidar várias vezes por “influência nefasta do demônio”. Os outros presos afirmaram ao frei que também tiveram estes pensamentos. Nos relatos dele, ele afirma que os indivíduos mostraram arrependimento e se aproximaram da religião. Outros dois condenados, João de Deus e Luiz Gonzaga, tentaram fingir uma condição de loucura, “perdendo o juízo” diversas vezes. Finalmente, no dia 8 de novembro de 1799, procedeu-se à execução dos condenados à pena capital, por enforcamento, na seguinte ordem: soldado Lucas Dantas do Amorim Torres, aprendiz de alfaiate Manuel Faustino dos Santos Lira, soldado Luís Gonzaga das Virgens e mestre alfaiate João de Deus Nascimento. De acordo com o frei, tropas militares ocupavam a Praça da Liberdade e havia ampla presença do povo, que se reuniu para assistir. Havia banda de cornetas e tambores. A cerimônia começou por volta das onze horas, com os presos caminhando com as mãos algemadas nas costas. O quinto condenado à pena capital, o ourives Luís Pires, fugitivo, jamais foi localizado. Pela sentença, todos tiveram os seus nomes e memórias "malditos" até à 3a. geração. Os despojos dos executados foram expostos da seguinte forma: a cabeça de Lucas Dantas ficou espetada no Campo do Dique do Desterro; a de Manuel Faustino, no Cruzeiro de São Francisco; a de João de Deus, na Rua Direita do Palácio (atual Rua Chile); e a cabeça e as mãos de Luís Gonzaga ficaram pregadas na forca, levantada na Praça da Piedade, então a principal da cidade. Depois do cumprimento das penas de morte, devido ao calor intenso de Salvador, os pedaços dos corpos começaram a entrar em decomposição. Segundo o frei, a cidade foi tomada por urubus. No dia 11 de novembro de 1799, o relato é de que o “ar da cidade era irrespirável; a podridão invadira todas as casas e a população temia por sua saúde”. Esses despojos ficaram à vista, para exemplo da população, por cinco dias, tendo sido recolhidos no dia 13 pela Santa Casa de Misericórdia (instituição responsável pelos cemitérios à época do Brasil Colônia), que os fez sepultar em local desconhecido. Os demais envolvidos foram condenados à pena de degredo, agravada com a determinação de ser sofrido na costa Ocidental da África, fora dos domínios de Portugal, o que equivalia à morte. Foram eles: José de Freitas Sacota e Romão Pinheiro, deixados em Acará, sob domínio holandês Manuel de Santana em Aquito, então domínio dinamarquês Inácio da Silva Pimentel, no Castelo da Mina, sob domínio holandês Luís de França Pires em Cabo Corso José Félix da Costa em Fortaleza do Moura José do Sacramento em Comenda, sob domínio inglês Cada um recebeu publicamente 500 chibatadas no Pelourinho, à época no Terreiro de Jesus, e foram depois conduzidos para assistir a execução dos sentenciados à pena capital. A estes degredados acrescentavam-se os nomes de: Pedro Leão de Aguilar Pantoja degredado no Presídio de Benguela por 10 anos o escravo Cosme Damião Pereira Bastos, degredado por cinco anos em Angola os escravos Inácio Pires e Manuel José de Vera Cruz, condenados a 500 chibatadas, ficando seus senhores obrigados a vendê-los para fora da Capitania da Bahia José Raimundo Barata de Almeida, degredado para a ilha de Fernando de Noronha os tenentes Hermógenes Francisco de Aguilar Pantoja e José Gomes de Oliveira Borges, permaneceram detidos por seis meses em Salvador Cipriano Barata, detido a 19 de setembro de 1798, solto em Janeiro de 1800 Conclusão O movimento envolveu indivíduos de setores urbanos e marginalizados na produção da riqueza colonial, que se revoltaram contra o sistema que lhes impedia perspectivas de ascensão social. O seu descontentamento voltava-se contra a elevada carga de impostos cobrada pela Coroa portuguesa e contra o sistema escravista colonial, o que tornava as suas reivindicações particularmente perturbadoras para as elites. A revolta resultou em um dos projetos mais radicais do período colonial, propondo idealmente uma nova sociedade igualitária e democrática. Foi barbaramente punida pela Coroa de Portugal. Este movimento, entretanto, deixou profundas marcas na sociedade soteropolitana, a ponto tal que o movimento emancipacionista eclodiu novamente, em 1821, culminando na guerra pela Independência da Bahia, concretizada em 2 de julho de 1823, formando parte da nação que emancipara-se a 7 de setembro do ano anterior, sob império de D. Pedro I. Ver também Outras conjurações em domínios portugueses: Conjuração dos Pintos (1787) Conjuração Mineira (1789) Conjuração Carioca (1794) Conspiração dos Suassunas (1801) Revolução Pernambucana (1817) Independência da Bahia Bibliografia TAVARES, Luís Henrique Dias. História da Bahia (10a. ed.). São Paulo: Editora UNESP; Salvador (BA): EDUFBA, 2001. 544p. il. mapas. ISBN 8571393702 Inconfidência Baiana. Revista Impressões Rebeldes. Universidade Federal Fluminense Ligações externas Conjuração dos Búzios . Instituto Búzios. Escravidão no Brasil 1796 no Brasil Rebeliões de escravos
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Eventos históricos 484 — Hunerico morre e é sucedido por seu sobrinho Guntamundo, que se torna rei dos vândalos. Durante o seu reinado, os cristãos são protegidos da perseguição. 558 — Clotário I é coroado Rei dos Francos. 583 — A rainha maia Yohl Ik'nal é coroada governante de Palenque. 962 — Guerras bizantino-árabes: sob o comando do futuro imperador Nicéforo II Focas, as tropas bizantinas assolam a cidade de Alepo. 1534 — Assinatura do Tratado de Baçaim entre Portugal e Badur Xá, sultão de Guzarate, nos termos dos quais o sultão entregou a posse de Baçaim e das ilhas de Bombaim aos portugueses, em troca de apoio militar contra o Império Mogol. 1688 — Como parte da Revolução Gloriosa, o rei Jaime II da Inglaterra foge da Inglaterra para Paris, França, depois de ser deposto em favor de seu sobrinho, Guilherme de Orange e sua filha Maria. 1783 — George Washington renuncia ao cargo de comandante-em-chefe do Exército Continental. 1815 — O romance Emma de Jane Austen é publicado pela primeira vez. 1876 — Primeiro dia da Conferência de Constantinopla, que resultou em acordo para reformas políticas nos Balcãs. 1888 — O pintor Vincent van Gogh corta a própria orelha esquerda e a entrega a uma prostituta. 1914 Primeira Guerra Mundial: tropas australianas e neozelandesas chegam ao Cairo, Egito. Primeira Guerra Mundial: durante a Batalha de Sarikamish, as forças otomanas se confundiram com tropas russas. O seguinte incidente de fogo amigo deixou 2 000 otomanos mortos e muitos mais feridos. 1916 — Primeira Guerra Mundial: Batalha de Magdhaba: forças aliadas derrotam as forças turcas na península do Sinai. 1918 — Toma posse em Portugal o 17.º governo republicano, chefiado pelo presidente do Ministério João Tamagnini Barbosa. 1936 — Guerra Civil Espanhola: a República Espanhola legaliza o Conselho Regional de Defesa de Aragão. 1938 — Primeiro espécime vivo do celacanto (Latimeria chalumnae), considerado até então extinto, foi encontrado na costa leste da África do Sul. 1941 — Segunda Guerra Mundial: após 15 dias de luta, o Exército Imperial Japonês ocupa a Ilha Wake. 1947 — Primeira demonstração do transistor nos laboratórios Bell. 1948 — Sete líderes militares e políticos japoneses condenados por crimes de guerra pelo Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente são executados pelas autoridades de ocupação dos Aliados na prisão de Sugamo, em Tóquio, Japão. 1954 — O primeiro transplante renal bem-sucedido é realizado em Boston, Estados Unidos, pela equipe do cirurgião Joseph Murray. 1970 A Torre Norte do World Trade Center, em Manhattan, Nova Iorque, com a altura de 417 m, torna-se o edifício mais alto do mundo. A República Democrática do Congo torna-se oficialmente um estado de partido único. 1972 — Os 16 sobreviventes do desastre de voo nos Andes são resgatados após 73 dias, depois de terem sobrevivido por canibalismo. 1979 — Guerra soviético-afegã: as forças da União Soviética ocupam Cabul, a capital afegã. 1986 — O Rutan Voyager, pilotado por Dick Rutan e Jeana Yeager, aterrissa na Base da Força Aérea de Edwards, na Califórnia, tornando-se a primeira aeronave a voar sem parar ao redor do mundo sem reabastecimento aéreo ou terrestre. 1990 — História da Eslovênia: em um referendo, 88,5% do eleitorado geral da Eslovênia votam pela independência da Iugoslávia. 2002 — Um MQ-1 Predator, norte-americano é abatido por um MiG-25 iraquiano no primeiro combate entre um drone e uma aeronave convencional. 2007 — É feito um acordo para que o Reino do Nepal seja abolido e o país se torne uma república federal com o primeiro-ministro se tornando chefe de estado. 2008 — Um golpe de Estado ocorre na Guiné horas após a morte do presidente Lansana Conté. Nascimentos Anterior ao século XIX 1636 — Gregório de Matos, escritor brasileiro (m. 1696). 1648 — Robert Barclay, apologista quacre escocês (m. 1690). 1722 — Axel Fredrik Cronstedt, químico e mineralogista sueco (m. 1765). 1732 — Richard Arkwright, inventor britânico (m. 1792). 1743 — Ippolit Bogdanovich, poeta russo (m. 1803). 1777 — Alexandre I da Rússia (m. 1825). 1790 — Jean-François Champollion, egiptólogo francês (m. 1832). Século XIX 1805 — Joseph Smith Jr., religioso, empreendedor e político norte-americano (m. 1844). 1807 — Antônio Maria Claret, sacerdote católico espanhol (m. 1870). 1810 — Edward Blyth, zoólogo britânico (m. 1873). 1822 — Wilhelm Bauer, engenheiro alemão (m. 1875). 1867 — Alfredo Norfini, pintor francês (m. 1944). 1882 — Mokiti Okada, líder religioso japonês (m. 1955). 1887 — John Cromwell, ator e cineasta estadunidense (m. 1979). 1896 — Giuseppe Tomasi di Lampedusa, escritor italiano (m. 1957). Século XX 1901–1950 1910 — Kurt Meyer, oficial alemão (m. 1961). 1911 — Niels Jerne, imunologista britânico (m. 1994). 1912 — José Ferreira Queimado, empresário português (m. 2007). 1918 — Helmut Schmidt, político alemão (m. 2015). 1921 — Helena Rakoczy, ginasta polonesa (m.2014). 1923 — Onofre Marimón, automobilista argentino (m. 1954). 1925 — Pierre Eugène Bérégovoy, político francês (m. 1993). 1929 — Chet Baker, trompetista norte-americano (m. 1988). 1933 — Akihito, imperador japonês. 1936 — Frederic Forrest, ator norte-americano. 1941 — Tim Hardin, compositor e cantor norte-americano (m. 1980) 1943 Sílvia da Suécia, rainha consorte. Harry Shearer, ator, comediante e dublador norte-americano. 1947 — Graham Bonnet, músico britânico. 1950 — Vicente del Bosque, ex-futebolista e treinador de futebol espanhol. 1951–2000 1953 — Serginho Chulapa, ex-futebolista e treinador de futebol brasileiro. 1956 Dave Murray, músico britânico. Michele Alboreto, automobilista italiano (m. 2001). 1957 — Ana Júlia Carepa, política brasileira. 1959 — Luis Fernando Suárez, treinador de futebol colombiano. 1962 — Bertrand Gachot, ex-automobilista belga. 1964 — Eddie Vedder, cantor, compositor e músico norte-americano. 1965 — Baitaca, cantor e compositor brasileiro de música tradicional gaúcha 1966 — Cláudia Raia, atriz brasileira. 1967 Carla Bruni, ex-modelo e cantora italiana. Renata Arruda, cantora e compositora brasileira. 1968 — Manuel Rivera-Ortiz, fotógrafo norte-americano. 1969 — Greg Biffle, automobilista norte-americano. 1970 — César Tralli, jornalista brasileiro. 1973 Narciso, ex-futebolista brasileiro. Gabriel Popescu, ex-futebolista romeno. 1974 — Agustín Delgado, futebolista equatoriano. 1976 Giba, jogador de vôlei brasileiro. Jamie Noble, westler estadunidense. 1978 — Estella Warren, atriz canadense. 1979 Kenny Miller, futebolista britânico. Jacqueline Bracamontes, atriz, modelo e apresentadora mexicana. 1981 Mario Alberto Santana, futebolista argentino. Robston, futebolista brasileiro. Bruno Conceição, futebolista português. 1982 — Roxana Luca, patinadora artística romena. 1983 Mohamed Sarr, futebolista senegalês. Michael Chopra, futebolista britânico. Anthony Wolfe, futebolista trinitário. 1984 — Bruno Fernandes de Souza, ex-futebolista brasileiro. 1985 — Harry Judd, músico britânico. 1986 — Balázs Dzsudzsák, futebolista húngaro. 1988 — Tony Ramoin, snowboarder francês. 1990 — Brice Dja Djédjé, futebolista francês. 1994 — Isabella Castillo, atriz cubana. 2000 — Sekou Doumbouya, jogador de basquete francês. Século XXI 2002 — Finn Wolfhard, ator e músico canadense. Mortes Anterior ao século XIX 484 — Hunerico, rei dos vândalos e alanos (n. 430). 1230 — Berengária de Navarra, rainha consorte de Inglaterra (n. 1165). 1653 — João Pinto Delgado, poeta português (n. 1580). 1732 — Luísa de Bragança, duquesa de Cadaval (n. 1679). Século XIX 1822 — Frei Galvão, santo brasileiro (n. 1739). 1834 — Thomas Malthus, demógrafo e economista britânico (n. 1766). Século XX 1939 — Anthony Fokker, pioneiro da aviação neerlandês (n. 1890). 1944 — Alfredo Norfini, pintor francês (n. 1867). 1948 — Iwane Matsui, general japonês (n. 1878). 1949 — Alfredo Balena, farmacêutico, médico e humanista brasileiro (n. 1881). 1951 — Enrique Santos Discépolo, poeta, compositor, ator argentino (n. 1901). 1961 — Kurt Meyer, oficial alemão (n. 1910). 1973 Madre Francisca Peeters, religiosa católica e educadora belga (n. 1876). Gerard Kuiper, astrônomo neerlandês (n. 1905). 1976 — Duarte Nuno de Bragança, pretendente ao trono português (n. 1907). 1985 — Ferhat Abbas, político argelino (n. 1889). 1999 — Wallace Diestelmeyer, patinador artístico canadense (n. 1926). 2000 — Victor Borge, comediante e pianista dinamarquês (n. 1909). Século XXI 2007 Aloísio Lorscheider, cardeal brasileiro (n. 1924). José Ferreira Queimado, empresário português (n. 1912). Oscar Peterson, pianista de jazz canadense (n. 1925). 2010 — Maestro Zezinho, maestro brasileiro (n. 1932). 2012 — Lêdo Ivo, jornalista e escritor brasileiro (n. 1924). 2013 Mikhail Kalashnikov, inventor russo de armamentos (n. 1919). José Luís Menegatti, radialista brasileiro (n. 1954). Feriados e eventos cíclicos Aniversário do município brasileiro de Salgueiro, Pernambuco. Cristianismo Dagoberto II Torlaco Outros calendários No calendário romano era o 10.º dia () antes das calendas de janeiro. No calendário litúrgico tem a letra dominical G para o dia da semana. No calendário gregoriano a epacta do dia é xxviii.
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Ribeira Seca é uma freguesia açoriana do município da Calheta, ilha de São Jorge, com 53,18 km² de área e 1 025 habitantes (2011). A sua densidade populacional é 19,3 hab/km². Esta freguesia é uma das maiores freguesias da ilha de São Jorge, atravessando a ilha na direcção de Sul a Norte. Tem algumas das mais exóticas fajãs de São Jorge: as Fajã dos Vimes, a Fajã dos Bodes, a Fajã de Além, a Fajã da Fragueira, a Fajã dos Cubres, a Fajã da Caldeira de Santo Cristo, a Fajã Redonda, a Fajã do Sanguinhal, além dos povoados do Portal e do Loural. A Ribeira Seca é uma freguesia maioritariamente dedicada a agricultura. Tem na agro-pecuária e nas suas pastagens a sua maior riqueza. A indústria dos lacticínios encontra-se englobada na Cooperativa Agrícola e Lacticínios dos Lourais que produz queijos de São Jorge com denominação de origem protegida. O nome desta localidade provém do facto de ser atravessada por uma ribeira que durante séculos foi utilizada para fazer trabalhar azenhas que transformavam em farinha o milho e o trigo usado na alimentação dos povos No entanto e dado a irregularidade do seu caudal houve a necessidade de se proceder à construção de diversos moinhos de vento de que alguns exemplares, muitos em ruínas ainda se encontram dispersos pela paisagem. Tem esta localidade como patrono San Tiago Maior, que se encontra numa Igreja de frontaria bastante característica, a Igreja de São Tiago Maior. Dado a dimensão da freguesia e a ter várias dependências possui além da igreja central várias outras como é o caso da Capela de São Sebastião, a Igreja da Senhora da Boa Viagem, Ermida de Nossa Senhora do Livramento, Ermida de Nossa Senhora de Lourdes, Igreja do Senhor Santo Cristo, e a Ermida de Nossa Senhora dos Milagres, tratando-se esta de uma capela privativa anexa ao Solar dos Noronhas, onde, para além da cantaria, poderá apreciar o conjunto de dragoeiros e eira grande, bem como o cedro fino de grande porte. Nesta freguesia e para além do Solar dos Noronhas, existem outros edifícios únicos que se destacam pelos estilos arquitectónicos que encerram. São exemplos desses estilos o Solar de Gaspar Silva que se trata do tipo colonial francês, dado que Gaspar Silva foi imigrante no Havai e ao regressar aos Açores, voltou detentor de uma apreciável fortuna na altura avaliada em mais de cem contos em prata pura. Essa fortuna permitiu-lhe construir a casa ao estilo colonial francês que sempre admirara. A Ribeira Seca é a terra natal da família Lacerda da qual descende o maestro Francisco Inácio da Silveira de Sousa Pereira Forjaz de Lacerda, e é também a terra de outras figuras que de uma forma ou de outro muito contribuíram para a história da ilha de são Jorge, entre eles destacam-se: a família Pereira da Cunha, D. Maria Machado, António Ramiro ou Arlindo Cabral. É também nesta localidade que se encontra a filarmónica a Sociedade União Popular de Instrução e Recreio , fundada em 1854. Esta freguesia tem ainda uma Casa de Povo, uma escola pré-primária, uma escola primária e o centro Social de São José. População {| ! colspan="17" | Nº de habitantes / Variação entre censos |- | align="center" | 1864 | align="center" | 1878 | align="center" | 1890 | align="center" | 1900 | align="center" | 1911 | align="center" | 1920 | align="center" | 1930 | align="center" | 1940 | align="center" | 1950 | align="center" | 1960 | align="center" | 1970 | align="center" | 1981 | align="center" | 1991 | align="center" | 2001 | align="center" | 2011 | align="center" | 2021 |- bgcolor="white" | align="right" | 3269 | align="right" | 3223 | align="right" | 3087 | align="right" | 2835 | align="right" | 2499 | align="right" | 2360 | align="right" | 2328 | align="right" | 2595 | align="right" | 2627 | align="right" | 2425 | align="right" | 1861 | align="right" | 1150 | align="right" | 1174 | align="right" | 1105 | align="right" | 1025 | align="right" | 897 |- bgcolor="white" ! colspan="1"| | align="right" | -1% | align="right" | -4% | align="right" | -8% | align="right" | -12% | align="right" | -6% | align="right" | -1% | align="right" | +11% | align="right" | +1% | align="right" | -8% | align="right" | -23% | align="right" | -38% | align="right" | +2% | align="right" | -6% | align="right" | -7% | align="right" | -12% |- bgcolor="white" Grupos etários em 2001, 2011 e 2021 Ver também Solar dos Noronhas Solar de Santo António Cascata da Fajã de Santo Cristo Ermida de Nossa Senhora de Lourdes Ermida de Nossa Senhora da Boa Viagem Caldeira de Cima (Ribeira Seca) Fajã dos Cubres Cubres Piquinho da Urze Brejo Pico dos Frades Pico da Fonte Pico da Pedra Vermelha Ribeira Funda Ribeira Seca (curso de água da Calheta) Referências Freguesias da Calheta (Açores)
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Estreito da Calheta é uma freguesia portuguesa do município da Calheta, com de área e habitantes (2011). A sua densidade populacional é . Localiza-se a uma latitude (32°43') Norte e a uma longitude 17,2 (17°12') Oeste, estando a uma altitude de 0 metros. Estreito da Calheta com uma rua que liga Calheta e Funchal. A área é composta de uma agricultura. Tem costa no Oceano Atlântico a sul. Tem montanhas a nordeste. História O nome da freguesia do Estreito da Calheta teve origem nas suas condições orográficas, uma vez que é caracterizada por um vale profundo, de aspecto semelhante a um desfiladeiro. Segundo algumas fontes o povoamento terá ocorrido no início da segunda metade do século XVI. Entre as actividades económicas, sobressai a agricultura, com as culturas da vinha e da cana-de-açúcar a assumirem um papel fundamental. O açúcar foi, durante séculos, considerado o ouro branco e noutros tempos era exportado em troca de arte flamenga hoje exposta no Museu de Arte Sacra, na cidade do Funchal. A ribeira de São Bartolomeu, a leste, divide o Estreito da Calheta da Freguesia da Calheta e a Ribeira Funda, a oeste, divide-a da Freguesia dos Prazeres. Além da levada do Rabaçal, o Estreito da Calheta é irrigado pela levada dos Moinhos, levada Nova, levada do Ribeiro do Farrobo e levada dos Ferreiros. População Nos censos de 1911 a 1930 tinha anexadas as freguesias de Jardim do Mar e Prazeres. Pelo decreto-lei nº 30.214, de 22/12/1939. passaram a constituir freguesias autónomas Média do País no censo de 2001: 0/14 Anos-16,0%; 15/24 Anos-14,3%; 25/64 Anos-53,4%; 65 e mais Anos-16,4% Média do País no censo de 2011: 0/14 Anos-14,9%; 15/24 Anos-10,9%; 25/64 Anos-55,2%; 65 e mais Anos-19,0% Freguesias próximas Prazeres, norte Madalena do Mar, este Calheta, oeste O Estreito da Calheta tem uma Escola Básica de 1º Ciclo com Pré-Escolar (http://www01.madeira-edu.pt/estabensino/eb1peecalheta/), um parque industrial, uma pousada de juventude, um centro cívico, uma centro de saúde e várias residenciais e hotéis. Património Artístico do Estreito da Calheta Capela de Nossa Senhora do Livramento Capela dos Reis Magos Esta Capela está localizada no caminho Lombo dos Reis, no Estreito da calheta no Município da Calheta. Esta é apelidada como a Capela dos Reis Magos ou Capela de Nossa Senhora de Belém. Segundo o Sistema de Informação para Património Arquitetónico , a Capela dos Reis Magos é considerada um Património Cultural e Artístico. É uma Arquitetura Religiosa de estilo Manuelina, uma construção do início da economia açucareira, ao qual esta capela apresenta uma planta retangular simples, com fachada principal em empena. No seu interior destaca-se o teto original, com uma estrutura simples de modelo hispano mourisco de alvenaria de alfarge e uma retábulo caixa da escola Flamenga de Antuérpia. Sobre a porta principal encontra-se o brasão da família em cantaria vermelha. Surgiu por volta do século XVI por Francisco Homem de Gouveia, um sesmeiro, um juiz dos órgãos, um fidalgo e escudeiro dada altura, que fundou o morgadio e a Capela dos Reis Magos. Nesta Capela instituída por Francisco Homem de Gouveia e sua mulher Isabel Afonso, que se encontram representados no interior, nos volantes do retábulo mandado pintar e esculpir em Antuérpia em 1525. Podemos verificar no interior desta belíssima capela um retábulo da escola flamenga, em madeira de carvalho policromada e dourado que representa a adoração dos reis magos com treze figuras em relevo. Uma obra a óleo sobre madeira sendo única e produzida nas oficinas de Antuérpia, em Flandres. Nas pinturas Laterais estão representados à esquerda Francisco Homem de Gouveia de joelhos protegido por Santo Antão e à direita D. Isabel Afonso protegida por São Francisco de Assis. Este retábulo quando está fechado apresenta a cena de anunciação em pintura e quando aberto, uma teatral Adoração dos Reis Magos presidida por Deus Pai, no corpo central.A Capela dos Reis Magos é considerada uma preciosidade naquela Região. O Retábulo dos Reis Magos que se encontra dentro desta capela é uma réplica. O original está no Museu de Arte Sacra do Funchal. Casa Senhorial dos Reis Magos Via expresso A Via Expresso entre o Estreito da Calheta e os Prazeres, foi inaugurada a 1 de Julho de 2004. Constituída por dois túneis e duas pontes, permite a proximidade das duas freguesias aos centros de decisão. Ao todo são cerca de 5 km, num investimento que rondou os 40 milhões de Euros. Freguesias da Calheta (Madeira)
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Estreito de Câmara de Lobos é uma vila e freguesia portuguesa do município de Câmara de Lobos, com 8,14 km² de área e 9348 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . Geografia Localiza-se a uma latitude 32,667 (32°40') Norte e a uma longitude 16,9833 (16°59') Oeste, estando a uma altitude de 460 metros. Tem montanhas a norte, onde se situam algumas das levadas da Madeira - cursos de água que usam a força da gravidade para uso da agricultura local. No Estreito de Câmara de Lobos existe uma das estradas regionais mais antigas, que o liga ao concelho da Ribeira Brava e ao do Funchal. Faz fronteira com a freguesia de Câmara de Lobos a sul e oeste, com a freguesia do Jardim da Serra a norte, com a freguesia da Quinta Grande a oeste e com o concelho do Funchal a leste. A sua sede, a povoação homónima de Estreito de Câmara de Lobos, foi elevada à categoria de vila em 1994. As atividades principais são a agricultura e a construcção civil. A freguesia é famosa pela producção de Vinho Madeira - sendo talvez a freguesia que mais produz em toda a Região - e pela "Espetada" - carne de vaca num espeto de louro (tradicionalmente).História A paróquia do Estreito de Câmara de Lobos foi criada em 1509, ao passo que a origem da denominação da data da freguesia, aposta para 1515. Admite-se no entanto, que antes da criação da paróquia ou freguesia, esta tenha sido um curato, com sede numa pequena ermida, construída em madeira, por frades franciscanos no ano de 1440. Designação do local A designação de lugar não definido no registo cadastral enquanto espaços administrativos, pertence ao domínio da tradição oral dos seus habitantes. Apesar de não existirem dados precisos sobre a origem da denominação da freguesia, o Estreito de Câmara de Lobos deve o seu nome a um pequeno lugar, que ficava situado muito perto do local onde se encontra implantada a igreja paroquial e que devido às suas características físicas ou orográficas, era conhecido por estreito. Economia Esta é uma freguesia, tal como muitas outras, cuja economia local assenta no sector primário. Embora pouco atractiva para os mais novos, a agricultura, de tipo familiar e artesanal, emprega um importante volume de mão-de-obra, sobretudo na produção vitivinicultura. É a terra onde se produz grande parte da uva que sustenta a fama do Vinho Madeira. Em 1999, o número total de explorações agrícolas era de 149 para uma superfície agrícola utilizada de 46 hectares e uma superfície agrícola não utilizada de 10 hectares. A par da restauração, desenvolvem-se na freguesia outras actividades ligadas ao pequeno comércio, a alguns serviços e à pequena indústria, em sectores como a construção civil, panificação, serralharia, móveis, blocos de betão. Na verdade, a construção civil e os serviços são as áreas do tecido económico local que mais emprego e riqueza geram. Em termos de artesanato têm maior expressão os bordados, as obras de vime, a cestaria e os trabalhos de ferreiro, latoeiro, tanoaria e as artes plásticas. Segundo dados do INE, a freguesia do Estreito de Câmara de Lobos regista uma taxa de actividade de 42,1%. Demografia A população registada nos censos foi: Nota: Em 1996, pelo Decreto Legislativo Regional nº 11/96/M, de 4 de abril de 1996, foi criada a freguesia de Jardim da Serra com território da freguesia de Estreito de Câmara de Lobos. Educação De entre os estabelecimentos de ensino encontra-se a Escola Básica do 2º e 3º Ciclos do Estreito de Câmara de Lobos, com vista a substituir a que existiu anteriormente. A obra foi realizada pelo MEIC, tendo sido projectada por Maria do Carmo. De relevo, o facto de ter sido a primeiro do seu género a ser construída na Madeira. Foi sofreu vários melhoramentos ao longo do tempo. Património Centro Cívico do Estreito; Igreja do Garachico - Esta igreja está situada no sítio do Garachico. Invoca Nossa senhora do Bom Sucesso. Esta destinava-se à prestação de serviços religiosos à comunidade. Após anos, a ermida ficou sem serviço e em poucos anos ficou em ruínas. No ano de 1777 Caetano Luís de Faria, procedeu à sua reedificação, tendo para o efeito, celebrado a escritura de dotação da capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso. O facto dos atos religiosos aí realizados serem muito concorridos por pessoas não só da localidade como também de muitos sítios vizinhos, fez com que o pároco de Câmara de Lobos, não satisfeito com este facto, levantasse a questão da localização da capela e a sua jurisdição. Em consequência disso, a 14 de Julho de 1807, foi efetuada uma vistoria para que as pessoas pudessem manifestar a sua opinião. Após ouvidas as pessoas mais antigas da localidade, foi declarada a capela como ficando na partilha das duas freguesias, Estreito e Câmara de Lobos, mas que por ter sido construída em terra da freguesia do Estreito, deveria continuar filial da matriz de Nossa Senhora da Graça desta freguesia. A capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso está associada ao assassinato do padre Joaquim André dos Santos Passos ocorrido no dia 22 de Maio de 1927. Após a celebração da missa dominical foi barbaramente assassinado por um indivíduo, a quem havia recusado casar, em segundas núpcias, pelo facto da sua primeira mulher ainda se encontrar viva. Com a criação da paróquia do Garachico, a 1 de Janeiro de 1961 passou esta capela a servir de sua sede paroquial, tendo em 1963, seria destruída para dar lugar à construção da atual igreja. Igreja da Encarnação - Esta situada no lugar de Vargem, Estreito de Câmara de Lobos. O início da construção desta igreja foi em 1966, tendo sido benzida no ano seguinte. As obras só foram concluídas em 1995, com o arranjo do adro e a construção do salão e do centro paroquial. O projeto adotou um estilo neogótico sóbrio e equilibrado, com a frontaria de empena rasgada por um portal ogival com uma rosácea por cima e duas frestas estreitas e altas dos lados. No interior, assinala-se a abside poligonal da capela-mor, que, em coerência com o ambiente neogótico do conjunto, apresenta nervuras radiantes de um fecho central superior, abrindo-se frestas nos panos verticais assim definidos. Igreja de Nossa Senhora da Graça; Capela de Santo António - Atual capela com a invocação de Santo António, existente na freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, situa-se no sítio da Quinta de Santo António. Foi mandada construir, por volta de 1778/80, por D. José de Brito em substituição de uma outra capela já existente, erguida em 1705 e que se encontrava em grande estado de degradação. A sua bênção teve lugar a 25 de Junho de 1780, mediante autorização dada ao vigário local, por provisão do dia 23 do mesmo mês. Capela do Calvário - Esta capela foi construída em 1963, por iniciativa de Maria Virgínia da Encarnação Pestana, com o apoio de várias pessoas da localidade, em terreno cedido, para o efeito, pelo Dr. Castro Jorge. Uma capela com a invocação da Vera Cruz, localizada no Calvário, na freguesia do Estreito de Câmara de Lobos. Em 2004, devido à construção da rua do Calvário e necessidade de alargamento do arruamento, esta capela foi destruída. Em sua substituição foi construída uma outra capela com a mesma invocação, mas implantada a alguns metros a norte. As obras desta capela viriam a ser inauguradas no dia 27 de Abril de 2004. Capela das Almas; Capela de Santa Ana - Localizada na Ribeira Fernanda, na freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, a capela da evocação de Santa Ana, foi, segundo o Elucidário Madeirense, mandada construir por um tal morgado Cardoso. Segundo a descrição existente na pia de água benta, a capela terá sido construída no ano de 1768, junto a uma casa solarenga. Em meados do século XX, João Justino dos Santos adquiriu a capela e mandou reconstruí-la, devido ao seu estado de degradação. As obras de reconstrução da capela terminaram a 7 de Agosto de 1963. Atualmente a capela pertence à igreja paroquial de Nossa Senhora da Graça do Estreito de Câmara de Lobos, na sequência de uma doação feita pelos herdeiros de João Justino dos Santos. Na capela existe apenas a pia de água benta, bem como uma tela representando Santa Ana a ensinar a sua filha, Nossa Senhora. Mercado Municipal do estreito de Câmara de Lobos''': O mercado Municipal do Estreito de Câmara de Lobos, situa-se no centro da freguesia no local onde antes fora construído e funcionara um armazém de vinhos da empresa "Silva Vinhos, Lda.", entre a Alameda do Mercado e Rua do Mercado. A sua inauguração teve lugar em Julho de 2005 e veio substituir um outro primitivamente construído na rua Prof. José Joaquim da Costa. No edifício mais tarde veio a ser inaugurado, em 2008, o Centro Comunitário e Social do Estreito de Câmara de Lobos. Galeria
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O Santuário do Bom Jesus do Monte, também referido como Santuário do Bom Jesus de Braga, localiza-se na freguesia de Tenões, na cidade, município e distrito de Braga, em Portugal. Fica situado nas proximidades do Santuário de Nossa Senhora do Sameiro. Este santuário católico dedicado ao Senhor Bom Jesus constitui-se num conjunto arquitetónico-paisagístico integrado por uma igreja, um escadório onde se desenvolve a Via Sacra do Bom Jesus, uma área de mata (Parque do Bom Jesus), alguns hotéis e um funicular (Elevador do Bom Jesus). Foi elevado a basílica-menor em 5 de julho de 2015. A sua peculiar disposição serviu de inspiração para outras construções, como por exemplo o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em Lamego, e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos na cidade de Congonhas, em Minas Gerais, no Brasil. Está classificado como Monumento Nacional e declarado Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. História Acredita-se que a primitiva ocupação deste sítio remonte ao início do século XIV, quando alguém terá erguido uma cruz no alto do monte Espinho. No ano de 1373 já é mencionada uma ermida no local, sob a invocação da Santa Cruz. Esta ermida terá estado anexa à paróquia de Tenões. Local de devoção e peregrinação das gentes da região de Braga, em 1494 foi erguida uma segunda ermida, por iniciativa do então Arcebispo de Braga, D. Jorge da Costa, conforme atestam as armas desse prelado, encontradas durante as obras empreendidas em 1839. Uma terceira ermida foi erguida em 1522 por iniciativa do deão da Sé de Braga, D. João da Guarda, período em que se registou um aumento da devoção no local. Em 1629 um grupo de devotos constituiu a Confraria do Bom Jesus do Monte, sendo edificada uma capela onde foi colocada uma imagem de Cristo Crucificado, além de casas para abrigo dos romeiros, e as primeiras capelas dos Passos da Paixão, sob a forma de pequenos nichos, dedicados aos episódios da Deposição da Cruz, da deposição no túmulo, da Ressurreição e da Ascensão. Foi nomeado o primeiro ermitão, Pedro do Rosário. A partir de 1722, o então Arcebispo de Braga, D. Rodrigo de Moura Teles, concebeu e iniciou um grande projeto que desembocaria no atual Santuário. Classificação Em 20 de julho de 2015, foi apresentada a candidatura do Bom Jesus a Património Mundial da Humanidade na Comissão Nacional da Unesco. Em 1 de junho de 2016, foi anunciado que o Santuário do Bom Jesus integra a lista Indicativa de Portugal ao Património Mundial aprovada pela Comissão Nacional da UNESCO. A lista indicativa constitui pré-requisito indispensável para a candidatura de bens a Património Mundial. Classificado desde 1970 como Imóvel de Interesse Público, A Direção Regional de Cultura do Norte apresentou em 24 de novembro de 2016 proposta para a ampliação da classificação e eventual reclassificação para Monumento Nacional. O Projecto de Decisão por parte da DGPC foi assinado em 28 de maio de 2019. Em 30 de janeiro de 2018, foi entregue no Centro Património Mundial da UNESCO, a candidatura do “Santuário do Bom Jesus do Monte em Braga” à Lista do Património Mundial. A entrega realizou-se após a validação do Grupo de Trabalho Interministerial, para o Acompanhamento das Candidaturas a Património Mundial e subsequente homologação pelos Ministros dos Negócios Estrangeiros, da Cultura e do Ambiente. Foi classificado como Património Mundial da Humanidade a 7 de Julho de 2019 durante a 43ª sessão em Baku, Azerbaijão. A Basílica do Bom Jesus Esta basílica foi projetada pelo arquiteto Carlos Amarante, por encomenda do então Arcebispo de Braga, D. Gaspar de Bragança, para substituir a igreja anterior, erguida por D. Rodrigo de Moura Teles. As suas obras iniciaram-se a 1 de junho de 1784, tendo ficado concluídas em 1811. O adro, também projetado por Amarante, apresenta oito estátuas que representam personagens que intervieram na condenação, paixão e morte de Cristo. A basílica apresenta planta na forma de uma cruz latina, constituindo-se em um dos primeiros edifícios em estilo neoclássico no país. A sua fachada é ladeada por duas torres, encimada por um frontão triangular. Escadórios Os escadórios vencem um desnível de 116 metros e estão divididos em três lanços: Escadório do Pórtico É acedido pelo Pórtico do Bom Jesus, um arco no início da escadaria, onde se encontra o brasão com as armas do responsável pela sua construção, em 1723, o então Arcebispo de Braga, D. Rodrigo de Moura Teles. Neste lanço inicial encontram-se as primeiras capelas da Via Sacra do Bom Jesus, erguidas no mesmo período. Escadório dos Cinco Sentidos Neste trecho do escadório desenvolvem-se cinco lances de escadas, intervalados por patamares com fontes alegóricas aos cinco sentidos, pela seguinte ordem: "Visão", "Audição", "Olfato", "Paladar" e "Tato". Estas fontes são precedidas por outra, a "Fonte das Cinco Chagas", onde se lê a seguinte inscrição: "Fontes de púrpura abriu então o ódio amargo; agora o amor transforma-os aqui em cristais para ti." Fonte da Visão Caracteriza-se por uma figura que lança água pelos olhos, e possui a inscrição: "Varão prudente, toma-as por um sonho e assim vigiarás." Do lado direito, uma estátua de Moisés traz a inscrição "Aqueles que feridos olhavam saravam", e outra de Jeremias, com a inscrição "Eu vejo uma cara vigilante". Fonte da Audição Caracteriza-se por uma figura que lança água pelos ouvidos, com uma estátua de Idito a tocar cítara e a inscrição "Que cantava ao som da cítara, presidindo os que cantavam e louvavam o Senhor". Do lado esquerdo encontra-se David, com a inscrição "Ao meu ouvido darás gozo e alegria", defronte a uma mulher com a inscrição "Tua voz soe aos meus ouvidos". Fonte do Olfato Caracteriza-se por uma figura que lança água pelo nariz, com uma estátua de um varão encabeçada pela inscrição "Dai flores como o lírio e rescendei suave cheiro". Do lado esquerdo encontra-se a figura de Noé, e do direito Sulamita com a inscrição: "A tua estatura é semelhante a uma palmeira... e o cheiro da tua boca é como o das maçãs". Fonte do Paladar Caracteriza-se por uma figura que lança água pela boca, com uma estátua de José do Egito com um cálice e um prato nas mãos, e a inscrição "A tua terra seja cheia das bênçãos do Senhor, dos frutos do céu e do orvalho". Do lado esquerdo, a figura de Jónatas com a inscrição "Provei um pouco de mel na ponta duma vara e eis porque morro" e, do direito, Esdras com a inscrição "Prove o pão, e não nos abandones, como o pastor no meio dos lobos". Fonte do Tato Caracteriza-se por uma figura que segura uma bilha com as duas mãos, de onde lança água, com a estátua de Salomão e a inscrição "As minhas entranhas estremeceram ao seu toque". Esta estátua está ladeada por Isaías,com a inscrição "Tocou a minha boca", e a de Isaac, invisual, com as mãos estendidas à procura do filho e a inscrição "Chega-te a mim, meu filho, para que te toque". Escadório das Três Virtudes Nos mesmos moldes do Escadório dos Cinco Sentidos, este trecho data de 1837. Possui três fontes dedicadas às Virtudes teologais: a Fé, a Esperança e a Caridade. Fonte da Fé Apresenta a inscrição "Correrão dele águas vivas", e as suas alegorias referem-se à Docilidade e à Confissão. Fonte da Esperança Caracteriza-se por uma figura da arca de Noé por baixo da qual cai a água. Apresenta a inscrição "Arca na qual... se salvaram almas", e as alegorias referem-se à Confiança e à Glória. Fonte da Caridade Caracteriza-se por uma estátua de mulher com duas crianças nos braços, com a inscrição "São três estas virtudes... a maior delas, porém, é a caridade". A água jorra do coração de uma das crianças, e as alegorias referem-se à Benignidade e à Paz. O escadório, num total de 581 degraus, culmina no Terreiro de Moisés, onde se localiza a Fonte do Pelicano e a Estátua de São Longuinho, a que se segue o adro e a Igreja do Bom Jesus. Elevador Constitui-se num funicular que liga a parte alta da cidade de Braga ao Santuário. É gerido pela Confraria do Bom Jesus do Monte. Foi construído por iniciativa do empresário bracarense Manuel Joaquim Gomes, com projeto do engenheiro suíço Niklaus Riggenbach. As especificações foram recebidas pelo correio e a instalação do equipamento foi feita sob a orientação do engenheiro Raul Mesnier. O funicular foi inaugurado a 25 de março de 1882, sendo o primeiro a ser instalado na Península Ibérica, um dos sete do género no mundo, e sem registo de qualquer acidente. É atualmente o mais antigo no mundo a utilizar o sistema de contrapeso de água. Os seus carros sobem e descem de meia em meia hora e levam entre 2,5 e quatro minutos a fazer todo o percurso, conforme o número de passageiros a bordo. Parque O parque constitui-se numa área arborizada, com diversos jardins e lagos artificiais (o maior dos quais com barcos para alugar), estabelecimentos de restauração, praças como o Terreiro dos Evangelistas e outras infra-estruturas. Da autoria de André Soares é uma Casa de Fresco, obra de cerca 1751 e que inicialmente foi implantada nos jardins do Arcebispo de Braga, que foi desmantelada em 1919, tendo sido adquirida pelo Santuário do Bom Jesus do Monte que a trouxe para a sua mata, e que Reynaldo dos Santos a considerou, "depois da Janela manuelina do Convento de Cristo, a peça mais fantástica da arquitectura portuguesa". Ver também Senhor Bom Jesus Lista de património edificado no distrito de Braga Ligações externas Confraria do Bom Jesus do Monte Santuário do Bom Jesus do Monte no Facebook Vista do Santuário no Google Maps Fotos do Bom Jesus "Visita Guiada - Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga", episódio 2, 10 de abril de 2017, temporada 7, programa de Paula Moura Pinheiro, na RTP Património Mundial da UNESCO em Portugal Bom Jesus Monte Arquitetura barroca em Portugal Sacro montes
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Feira de Santana é um município brasileiro no interior da Bahia, Região Nordeste do Brasil. É a cidade-sede da Região Metropolitana de Feira de Santana e da Região Imediata de Feira de Santana, que é formada por 33 cidades. Está localizada no centro-norte baiano, a 108 quilômetros da capital do estado, Salvador, com a qual se liga através da BR-324. Feira, como comumente é apelidada, é a segunda cidade mais populosa do estado e primeira cidade do interior nordestino em população, ou seja, é a maior cidade do interior das regiões Norte, Nordeste, Centro Oeste e Sul do Brasil, e é também a sexta maior cidade do interior do país, e com uma população maior que oito capitais estaduais. Na Hierarquia urbana do Brasil, Feira de Santana é uma capital regional B e sede da segunda maior região metropolitana do interior nordestino. Feira de Santana é uma cidade consolidada no vale do Rio Jacuípe, na borda ocidental do Recôncavo, a leste dos planaltos semiáridos. O distrito do centro de Feira de Santana está localizado imediatamente a leste da confluência dos planaltos acidentados com o Rio Jacuípe e as planícies que se limitam com a zona da mata a leste, a cerca de 45 km de distancia do Oceano Atlântico. O meridiano 39° oeste de Greenwich passa através da região central da cidade. Feira de Santana é o principal centro urbano, político, educacional, tecnológico, econômico, imobiliário, industrial, financeiro, administrativo, cultural e comercial do interior da Bahia e um dos principais do Nordeste, exercendo influência sobre centenas de municípios do estado. Além de maior, é também a principal e mais influente cidade do interior da região Nordeste. Feira de Santana foi a primeira cidade da América Latina a ter um plano diretor, eleita pela revista Exame a melhor cidade da Bahia para investimentos imobiliários, a sétima do Nordeste e a 44º do Brasil, por estudos da mesma revista, é considerada a décima cidade do país em infraestrutura urbana, por estudos da Editora 3 e revista IstoÉ, foi eleita a 5º melhor cidade grande do país por indicadores sociais e está entre as 50 melhores cidades do Brasil para se viver, e foi destacada no jornal Folha de Londrina como uma das cidades que mais crescem no país. Localiza-se a 12º16'00" de latitude sul e 38º58'00" de longitude oeste, a uma altitude de 234 metros. Sua população foi estimada pelo IBGE para 1 de julho de 2021 em habitantes. Feira de Santana tendo o 69º maior produto interno bruto (PIB) municipal da nação, o terceiro maior na Bahia e o maior do interior do Nordeste, com R$ em 2018, é um importante centro industrial e comercial do Brasil, com um grande poder de compra e um forte comércio. Feira de Santana exerce um alto nível de influência econômica, comercial e política na Bahia e na região Nordeste brasileira, sendo o único município do interior do Nordeste com PIB acima de 10 bilhões. É sede de grandes empresas como a Le Biscuit, Paradise Indústria Aeronáutica, R. Carvalho, L. Marquezzo, Brasfrut, Empresa de Transportes Santana, entre outras. A cidade é conhecida mundialmente por sediar o maior carnaval fora de época do país, a Micareta de Feira. Destaca-se também festejos como o São João de São José, São Pedro de Humildes, festa de Nossa Senhora de Sant'Ana, a ExpoFeira (uma das maiores feira de exposição agropecuária do Nordeste) e o Natal Encantado, além de ter importantes monumentos, como o monumento do caminhoneiro que representa a importância rodoviária do município, a estátua do tropeiro (um dos símbolos da cidade fundada por tropeiros comerciantes no século XIX), Monumento à Maçonaria, o Relógio Rotary, a Igreja Senhor dos Passos em estilo neogótico, o museu parque do saber que possui um planetário de última geração, com apenas outro existente na América Latina localizado em Buenos Aires (Argentina), o Observatório Astronômico Antares e o Feiraguai, um dos três maiores centros de comércio de produtos importados do país, em sua maioria chineses, perdendo apenas para a 25 de março em São Paulo e a feira do Paraguai em Brasília. Feira de Santana é um grande polo educacional, com escola como o Colégio Helyos, Colégio Despertar, Acesso, Nobre e Anísio Teixeira. É sede da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), e possui mais de 30 faculdades particulares, além da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB-CETENS). Ainda no ensino superior, a cidade conta também com instituições de educação tecnológica como o Instituto Federal da Bahia (IFBA) e o Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia (CETEB). Feira de Santana possui mais escolas que várias capitais do país como Natal, Aracaju, Florianópolis, Maceió, Cuiabá, João Pessoa, entre outras. Feira de Santana apresenta um grande crescimento em seus índices sociais, seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), medido pelas Nações Unidas é de 0,712 (alto), possuindo uma qualidade de vida superior a 72,24% dos municípios brasileiros. Localizada em uma zona de transição entre a Zona da Mata e o Agreste, a cidade ganhou de Ruy Barbosa, o Águia de Haia, a alcunha de "Princesa do Sertão". Há também outros cognomes: "Porta Áurea da Bahia" (Pedro Calmon), "Cidade Patriótica" (Heroína Maria Quitéria), "Cidade Escola" (Padre Ovídio de São Boaventura), "Cidade Formosa e Bendita" (Poetisa Georgina Erismann), "Cidade Progresso" (Jânio Quadros). Possui alguns dos melhores índices do estado: o terceiro maior acesso à rede de esgoto do estado; o maior centro de abastecimento do Norte-Nordeste; além de internet gratuita à população, fornecida em diversas partes do centro da cidade, no conjunto Feira V (ao lado da Capela São Francisco de Assis), no terminal rodoviário, no aeroporto, na biblioteca municipal, e em várias praças e bairros da cidade, servindo a dezenas de milhares usuários diários no município. A cidade é um grande centro de referência regional na área da saúde, conta com vários hospitais públicos e particulares, além de dezenas de postos de saúde, UPAs e centros médicos espalhados por toda cidade. Feira de Santana possui mais estabelecimentos de saúde que algumas capitais como Aracaju, Maceió e Cuiabá, a saúde e a educação municipal de Feira de Santana possuem parceria tecnológica com a Microsoft. Seu aeroporto é o Aeroporto Governador João Durval Carneiro. A cidade encontra-se no principal entroncamento rodoviário do Norte-Nordeste brasileiro, e o segundo do Brasil, atrás apenas de São Paulo. É onde ocorre o encontro das rodovias BR-101, BR-116 e BR-324, além de seis rodovias estaduais, funcionando como ponto de passagem para o tráfego que vem da Região Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste, que se dirige para Salvador e outras capitais e importantes cidades nordestinas. Graças a esta posição privilegiada, possui um importante e diversificado setor de comércio e serviços, além de indústrias de transformação, alimentícias, química, materiais elétricos, materiais de transporte, na produção de biodiesel, mecânica, e aeronáutica. A partir da década de 1970, o perfil econômico feirense cresceu progressivamente, tendo evoluído para um importante e diversificado centro industrial, logístico e econômico regional, até se tornar uma das principais cidades do interior do Brasil. História Pouco se sabe da Pré-História na região de Feira de Santana. Durante o período Pré-Cabralino a região era habitada por índios paiaiás, sendo praticamente desabitada por europeus até o século XVII, onde há uma ruína de um engenho no distrito de Humildes, o único distrito da cidade ligado à Zona da Mata e à antiga ocupação do território brasileiro. Existiam também algumas estradas de terra ligando o litoral ao sertão nos primórdios da colonização portuguesa. Por volta de 1645, o sesmeiro João Peixoto Viegas, cristão-novo, funda a Vila de São José das Itapororocas. Deste modo o povoamento da urbe original foi no morgado dos Peixoto Viegas, na sede da paróquia de São José das Itapororocas. Ainda no século XVII são fundadas a vila de São Vicente, atual sede do distrito de Tiquaruçu, e a sede do distrito de Humildes. Por volta da década de 1820, um casal de portugueses, Domingos Barbosa de Araújo e Ana Brandoa fundam uma fazenda que mais tarde deu origem à cidade. Em 1846 a sede da urbe é transferida para A Fazenda que recebia o nome de Santana dos Olhos D'Água. Por ali passava a estrada das boiadas, onde passava-se com o gado que deveria ser vendido em Salvador, Cachoeira e Santo Amaro. Os donos daquela fazenda eram católicos fervorosos e construíram uma capela em louvor a Nossa Senhora, Santa Ana e São Domingos. Com o movimento de vaqueiros e viajantes, formou-se uma feirinha. Quando da sua fundação no século XVIII os poucos moradores existentes saciavam sua sede com a água existente nos "Olhos D'Água", fonte localizada na fazenda dos colonizadores portugueses e fundadores da cidade: Domingos Barbosa de Araújo e Ana Brandoa, e ainda nos diversos minadouros e tanques da cidade. Afirma-se que o grande propulsor do desenvolvimento feirense foi a atividade pecuária. As primeiras medidas para transformar no que é hoje Feira de Santana começaram com a criação da vila em 13 de novembro de 1832. O Município e a Vila foram criados no dia 9 de maio de 1833, quando o governo elevou o então povoado a Vila, com a denominação de Villa do Arraial de Feira de Sant’Anna, com o território desmembrado de Cachoeira, constituídas pelas freguesias de São José das Itapororocas (sede), Sagrado Coração de Jesus do Perdão e Santana do Camisão, atual município de Ipirá. A Lei provincial nº 1.320, de 18 de setembro de 1873 elevou a vila à categoria de cidade, como o nome de Cidade Comercial de Feira de Sant'Anna. Há controvérsias quanto à data de emancipação do município. Segundo o IBGE, sua criação se deu por decreto de 13 de novembro de 1832. Para a assembleia legislativa do estado ocorreu em 13 de janeiro de 1833. Já a prefeitura oficializou a data de 9 de maio de 1833. É preciso que a câmara proceda uma pesquisa definitiva para esclarecer essa dúvida. A arborização do município deu-se em 1888. Consta, ainda, que as praças e ruas existentes foram alargadas e iluminadas com 120 lâmpadas. A iluminação era feita por um motor dinamarquês. O crescente ritmo de desenvolvimento do povoado exigiu a construção de ruas largas, onde começaram a ser instaladas casas comerciais em grande quantidade, para atender à população que crescia somada a chegada de brasileiros e estrangeiros que adotaram Feira de Santana como moradia. Feira de Santana, "a Princesa do Sertão", como foi apelidada por Ruy Barbosa, em 1919, traz, então, desde suas raízes, características que ainda hoje fazem parte de seu cotidiano: a religiosidade de seu povo, a situação de entroncamento de estradas, e as intensas atividades econômicas. Durante as décadas de 1930 e 1940, Feira de Santana passou por uma série de transformações que atuaram sobre o Município, permitindo uma modernização de caráter, a princípio, econômico, a qual repercutiu sobre as feições agrárias que possuía até então. Em abril de 1937, a cidade realizou uma das primeiras festas de micareta do país. No ano de 1957, quando Feira de Santana já havia sido batizada definitivamente com este nome que prevalece até os dias atuais, encanou-se a água que era captada da Lagoa Grande, localizada perto do hoje conhecido bairro Santo Antônio dos Prazeres. Esse processo de desenvolvimento cultural e econômico foi ainda maior durante os anos 40, 50 e 60. A partir da década de 1960 a cidade intensificou seu crescimento demográfico. A população da cidade que era de pessoas no censo de 1970, mais que quadruplicou em quarenta anos, com uma média de crescimento populacional de 4,76% ao ano, porcentagem de crescimento maior do que a da maioria das capitais brasileiras no mesmo período, quando a média nacional era de 3,6%. De fato, quem morou na cidade desde a década de 1970 se lembra que a urbanização da cidade começava a transpor a Avenida do Contorno, havia poucas linhas de ônibus se comparado aos números atuais, não havia distinção entre bairros residenciais e comerciais na cidade, edificações com altura de no máximo cinco andares, além de não haver significativos núcleos industriais, e nem existia universidade e nem aeroporto na cidade. Novas entidades e realizações surgiram então: a fundação da Associação Comercial e do Feira Tênis Clube, a abertura de estradas municipais, o início da construção e conclusão da nova Rodovia Feira-Salvador, a inauguração da Rádio Sociedade de Feira, pavimentação de ruas arteriais da cidade, a construção da Biblioteca Municipal e do Matadouro Municipal, a inauguração do Fórum Felinto Bastos, da atual Estação Rodoviária e do Parque Agropecuário João Martins da Silva. Em 1967 foi fundado o Centro das Indústrias de Feira de Santana, e em 1970 criou-se em Feira de Santana o Centro Industrial do Subaé (CIS), que apoia as indústrias instaladas proporcionando meios para que as novas indústrias sejam ampliadas. A recepção de indústrias e sequenciais ganhos de infraestrutura no município desde então fizeram a cidade ter características benéficas e maléficas de grandes centros urbanos, como por um lado a demanda de mão-de-obra especializada, acentuação na desigualdade social, aumento de ocorrências policiais, congestionamentos de trânsito nas áreas centrais da cidade, e por outro lado, ampliação de cursos de ensino superior (privados e públicos), expansão do saneamento e do transporte público, etc; ou seja, a cidade ganhou típicas características de uma capital regional. Cronologia O sesmeiro João Peixoto Viegas, do qual se diz ser cristão-novo (judeu sefardita convertido ao catolicismo), sem comprovação documental, instala-se em terras que pertenciam aos índios Paiaiás, e funda uma sesmaria para a criação de gado. Funda a vila de São José das Itapororocas, em 1619; É construída a primeira casa, um sobrado de cal e pedra, e a primeira Igreja, esta em homenagem a São José; O casal português Domingos Barbosa de Araújo e Ana Brandoa compram a fazenda Olhos D'Água, entre 1705 e 1710 e doam 100 braças em quadra de terra, para edificar uma capela, no alto da Boa Vista, na abrangência das Praças Mons. Galvão e Padre Ovídio, próxima a Estrada Real; esse fato é considerado a fundação de Feira de Santana. Feira de Sant'Anna torna-se povoado em 1819; D. Pedro I recebe um abaixo-assinado solicitando a enaltação do povoado em Vila, e aprova; Cria-se em 1846 a Paróquia de Santana; D. Pedro II visita Feira de Sant'Anna a fim de ver pessoalmente as famosas feiras de gado; Em 1873 a vila vira cidade e ganha o nome de "Cidade Comercial de Feira de Sant'Anna"; Em 1931, no governo de Getúlio Vargas, a cidade ganha o nome de "Feira" de forma inopinada; Em 1938, possivelmente, por causa do protesto popular, a cidade passa a se chamar definitivamente: "Feira de Santana". Geografia De acordo com a divisão regional brasileira instituída pelo IBGE em 2017, que criou um novo recorte regional para o estado da Bahia, o município pertence à Região Imediata de Feira de Santana, que por sua vez integra a Região Intermediária de Feira de Santana. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Feira de Santana, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Centro-Norte Baiano. Relevo e hidrografia Em relação à hidrografia, os principais elementos são: Rio Subaé, o menos caudaloso do município, porém permanente. O Rio Pojuca, o Jacuípe, diversas lagoas, alguns riachos e várias fontes nativas. O solo contém: argila, caulim, areias, arenito e granulito. Destes elementos são explorados apenas: areia, argila e pedras para construção que também são, industrialmente transformadas em várias espécies de britas e tipos de pedra. Feira de Santana está a 234 metros acima do nível do mar tendo como referência a Igreja Senhor dos Passos, embora os pontos mais elevados da cidade estão nos bairros Pampalona, Asa Branca, Jardim Cruzeiro e Kalilândia. O relevo é um conjunto de tabuleiros, planaltos e esplanadas, sendo a parte oeste e noroeste do município a mais acidentada. Nota-se no município a presença de algumas serras: Serra da Agulha, Cágado, Serra Grande, Branco, Santa Maria e Serra do Boqueirão. Nenhuma destas ultrapassa os 300 metros de altura. O ponto culminante do município é o Morro de São José, no distrito de Maria Quitéria, possui mais de 610 metros e é utilizado para o lazer, como voos livres de asa delta e trilhas, outro ponto culminante do município é o pico das agulhas no distrito de Jaguara. A cidade possui 133.799 hectares e 1 362,880 quilômetros quadrados (516,60 sq mi). Clima O clima de Feira de Santana é tropical, classificado como As de acordo com a Köppen-Geiger. A cidade é influenciada por massas de ar quentes provenientes do Atlântico e massas de ar frias vindas do Sul do Brasil. No verão é quente e seco, com médias máximas de 33 °C e mínimas entre 22 °C e 23 °C. No inverno é ameno e chuvoso, com máximas médias em torno de 26 °C e mínimas entre 18 °C e 19 °C. O índice pluviométrico é de aproximadamente 750 mm. O índice de aridez é de 22,0%, hídrico: -19,0 mm. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1970 e a partir de 1999, a menor temperatura registrada em Feira de Santana (estação climatológica da UEFS) foi de em 18 de janeiro de 2001, e a maior atingiu em 12 de fevereiro de 1961. Os maiores acumulados de precipitação registrados em 24 horas foram em 25 de novembro de 2005 e em 17 de março de 2011. Vegetação O município está localizado no Agreste (zona de transição entre a Zona da Mata e o Sertão), e possui uma vegetação de transição. A vegetação é constituída por florestas tropicais no lado sudeste do município, no distrito de Humildes, quase totalmente devastadas pela ocupação humana, restando poucos trechos. Essas florestas se transformam em caatinga arbórea e arbustiva no extremo oeste do município. Localização O município de Feira de Santana está localizado na zona de planície entre o Recôncavo baiano e os tabuleiros semiáridos do nordeste baiano. Faz divisa com doze municípios: Anguera (oeste); Antônio Cardoso (sul); Candeal (norte); Conceição do Jacuípe (leste); Coração de Maria (leste); Ipecaetá (oeste); Santa Bárbara (norte); Santanópolis (leste); Santo Amaro da Purificação (leste); São Gonçalo dos Campos (sul); Serra Preta (oeste); e Tanquinho (norte). Feira de Santana está localizada geograficamente no Agreste, na zona econômica do Paraguassu, mas antes da sua fundação a região onde hoje se localiza a cidade era de forte ligação cultural e econômica com o Recôncavo Baiano, quando a cidade foi fundada em 1832 houve um desmembramento do território até então pertencente ao município de Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira atual cidade de Cachoeira, ao longo do tempo as influências culturais do Sertão se tornaram mais influentes na cidade assim como as próprias características da sua população, enquanto o Recôncavo Baiano é formado por cidades históricas com população de maioria Negra e cultura de raiz predominantemente Africana, Feira de Santana foi povoada por migrantes vindos do interior da Bahia e de todo o Brasil que a partir de então se misturaram etnicamente e culturalmente, a tradição dos tropeiros e do sertanejo se enraizou na cidade de maneira que Feira se tornou uma das maiores e principais representantes da cultura sertaneja em todo o Nordeste, conhecida como o Portal do Sertão, Feira de Santana é o ponto de divisão sociocultural entre o recôncavo e o interior do estado, esse ponto onde Feira se localiza é o encontro de grandes regiões Culturais e Históricas do estado: Recôncavo (Leste e Sul), Região do médio Paraguassu (Oeste e Sudoeste), região do Nordeste Baiano (Leste e Nordeste) e Região Sisaleira (Norte e Noroeste), a sua região metropolitana possui cidades integrantes de todas estas regiões citadas, fazendo de Feira de Santana um importante polo de encontro cultural e histórico da Bahia além de exercer forte influencia econômica sobre essas regiões. Região metropolitana Por meio do protocolamento de um projeto pelo deputado federal Colbert Martins iniciou-se o movimento para criação da região metropolitana centrada em Feira. Em 18 de junho de 2011 a Assembleia Legislativa da Bahia aprovou a criação da região, a primeira região metropolitana do estado fora da capital, e em 6 de julho do mesmo ano o governador Jaques Wagner sancionou o projeto, criando-a oficialmente. A Região Metropolitana de Feira de Santana (RMFS) entrou em vigor já no dia 7 de julho de 2011 pela Lei Complementar nº 35. Com uma população total de habitantes, a Região Metropolitana de Feira de Santana engloba por enquanto seis municípios: Amélia Rodrigues, Conceição da Feira, Conceição do Jacuípe, Tanquinho, São Gonçalo dos Campos e Feira de Santana. Durante a segunda fase de incorporação da RMFS, serão incluídas as cidades de Anguera, Antônio Cardoso, Candeal, Coração de Maria, Ipecaetá, Irará, Santa Bárbara, Santanópolis, Serra Preta e Riachão do Jacuípe. Após a segunda fase, a região metropolitana contará com uma população de cerca de 1 milhão de habitantes. A conurbação de Feira de Santana com São Gonçalo dos Campos é muito evidente, além de casas ao longo da BA 502 que se confunde nos limites territoriais, o bairro Parque Viver faz limite com o loteamento Ouro Verde no distrito rural de Tapera em São Gonçalo dos Campos, são separados apenas por uma rua e compartilham alguns serviços. Do lado leste, a conurbação com o município de Conceição do Jacuípe é evidente no entroncamento da BR 324 com a BR 101, onde os condomínios Haras Residence, Quintas Imperial e Horto Residencial; e o povoado Bessa, pertencentes a Conceição do Jacuípe, fazem limite com o Polo Industrial de Feira e perto da sede do distrito de Humildes. Possui uma área de , sendo reconhecida como o portal do sertão por estar situada no início do agreste baiano. A sede possui 111 km². A região leste e sudeste de Feira de Santana está avançando cada vez mais em direção aos municípios vizinhos de Coração de Maria e Conceição do Jacuípe com a construção de grandes condomínios, em sua maioria de luxo, na região leste da cidade. Extremamente estratégica a Região Metropolitana de Feira de Santana é composta por municípios de diversas sub regiões da Bahia: Amelia Rodrigues, São Gonçalo dos Campos, Conceição da Feira e Conceição do Jacuípe, pertencentes ao Recôncavo Baiano; Antonio Cardoso, Anguera, Serra Preta e Ipecaetá, pertencentes ao baixo e médio Paraguassu; Coração de Maria, Irará, Santanópolis e Santa Barbara, pertencentes ao Nordeste Baiano; Candeal e Riachão do Jacuípe, pertencentes a Região Sisaleira; e Feira de Santana se localiza no centro, sendo um ponto de encontro entre estas importantes sub regiões econômicas da Bahia. Salvador e Feira de Santana estão separadas por cerca de 109 km. Contudo, suas regiões metropolitanas são vizinhas, uma vez que Amélia Rodrigues, integrante da RMFS, limita-se com São Sebastião do Passé, integrante da Região Metropolitana de Salvador. Demografia A cidade conta com 416,03 habitantes a cada km², seu crescimento populacional é de 6,70% ao ano. Em números, a cidade que tinha cerca de 4000 habitantes quando da visita do então Imperador D. Pedro II, contava com cerca de moradores, de acordo com os números do IBGE de 2021, Feira de Santana ocupa a segunda posição em população do estado atrás da capital Salvador. É a 11ª maior cidade do Nordeste, e a 34ª colocada no ranking nacional, maior que oito capitais: Cuiabá, Vitória, Florianópolis, Rio Branco, Palmas, Porto Velho, Boa Vista e Macapá. Dentro da divisão regional do REGIC - Regiões de Influência das Cidades, constituída em regiões funcionais urbanas, publicadas pelo IBGE em 1987 e 2003, Feira de Santana é classificada como capital regional, abrangendo mais de cem municípios com população de mais de 3 milhões de habitantes, e uma área de 99.538 Km2, representando 20,72% do total de habitantes do Estado da Bahia, 23.02% dos municípios do estado, 27.88% da área territorial do Estado. É também a cidade mais populosa do interior do Norte, Nordeste, Centro Oeste e Sul do Brasil, a sexta maior cidade do interior do país ficando atrás apenas de Campinas, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Uberlândia e Sorocaba, e a 68º maior cidade da América do Sul, com uma região metropolitana de mais de 732 754 habitantes é o maior aglomerado urbano do interior do Norte-Nordeste, quando concluída, a Região Metropolitana de Feira de Santana contará com cerca de 914 650 habitantes. A população de Feira de Santana cresce em média 80 a 120 mil habitantes por década, um número bastante expressivo. Cerca de 91,7% da população do município vive na zona urbana e apenas 8,3% na zona rural, 52,72% da população do município são mulheres, e 47,42% são homens. Feira de Santana é a cidade que proporcionalmente melhor oferece oportunidades de trabalho, empreendedorismo e educação superior acima da média do estado da Bahia, sendo estes, os principais motivos para intensa migração a cidade. A população de Feira é predominantemente de meia idade. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Feira de Santana é considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), seu valor é de 0,712 (censo de 2010), Feira de Santana ocupa a 1546ª posição, em relação aos 5.570 municípios do Brasil, sendo que 1545 (27,76%) municípios estão em situação melhor e 4.020 (72,24%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 417 outros municípios da Bahia, Feira de Santana ocupa a 5ª posição, sendo que 4 (0,96%) municípios estão em situação melhor e 413 (99,04%) municípios estão em situação pior. A renda per capita é de R$ 15,199 91, o índice de pobreza é de 15,75%, Analfabetismo 11,25%, desemprego 8,6%, índice de Gini é de 60,79 (2010), Longevidade ou esperança de vida ao nascer de 74,2 anos. A cidade possui a maioria dos indicadores altos em relação a média nacional e da região Nordeste. O IDH-M passou de 0,585 (baixo) em 2000, para 0,712 (alto) em 2010 - uma taxa de crescimento de 21,71%. Etnias {| class="wikitable" |- style="background:#009966;" colspan="2" !Cor/Raça !Percentagem |- |Pardos |55,84% |- |Brancos |23,07% |- |Negros |20,01% |- |Asiáticos |1,0% |- |Outras |0,2% |- |} Migração Feira de Santana é uma cidade de migrantes, cerca de metade da população não nasceu na cidade, o forte fluxo migratório resultado da posição privilegiada e do crescimento econômico em todos os setores da economia atraiu e continua atraindo a Feira de Santana um grande número de migrantes de todo país. A princípio os comerciantes de gado e sua famílias que viajavam de norte a sul do Brasil foram os primeiros a se estabelecerem na cidade em seus primórdios, logo depois vieram grupos de Nordestinos principalmente do Ceará, Maranhão e Paraíba, que ao se dirigirem para São Paulo, muitos acabaram ficando em Feira de Santana, investiram e prosperaram, alguns bairros antigos da cidade como o Jardim Acácia, Queimadinha, Santo Antônio dos Prazeres e Chácara São Cosme, possui grande número de descendentes de pernambucanos, cearenses e paraibanos, entre outros Nordestinos. Com a expansão das rodovias a partir da década de 1960 e a industrialização a partir dá década de 1970 a cidade viveu uma nova onda de migração que aumentou enormemente a população da cidade em poucos anos, a partir desse período vieram migrantes do Sul e Sudeste do país, como paulistas, paranaenses, gaúchos, mineiros e fluminenses, que juntamente com outros migrantes nordestinos e do interior da Bahia se misturaram e formaram a atual configuração da população feirense. Recentemente a cidade vive um novo tipo de migração, a do retorno, devido ao desenvolvimento recente do Nordeste, muitos nordestinos que migraram para São Paulo e Rio de Janeiro estão voltando para o Nordeste e se distribuindo nas principais cidades da região, Feira de Santana é uma cidade alvo desses migrantes de retorno, não apenas de nordestinos puros, mas também de descendentes miscigenados já nascidos no Sudeste. A maior parte dos migrantes que residem em Feira de Santana são do próprio estado da Bahia, originários principalmente das regiões do alto e médio Paraguaçu, Nordeste Baiano, Região Sisaleira, Recôncavo Baiano, entre os migrantes das demais regiões do Brasil destacam-se os pernambucanos, paulistas, cearenses, paraibanos, gaúchos e mineiros. Já em relação ao estrangeiros, Feira de Santana nunca recebeu um número significativo de imigrantes de outros países, recentemente esse quadro vem mudando com o grande fluxo migratório de chineses e coreanos, há europeus e descendentes, além de americanos e latinos, mas que não chegam a formar bairros, nem grupos notáveis ou comunidades. Língua, sotaques e dialetos O idioma português, assim como em quase todas as cidades brasileiras, é o idioma oficial e língua principal de Feira de Santana, o mandarim e o espanhol é falado por muitos imigrantes que ainda utilizam como língua principal na comunicação comunitária e dentro de casa, ou de forma secundária para os seus descendentes. O inglês e o espanhol (para os não hispânicos), são idiomas secundários, ensinado nas escolas, cursos de idiomas e largamente usados nos meios de comunicação, entretenimento e na internet, mas não são línguas faladas de forma comumente. O sotaque feirense está dentro da zona do típico dialeto baiano, que abrange toda região litorânea (incluindo a capital) e cerca de 100 ou 150 km em direção ao interior, sofrendo poucas variações. Por conta da grande quantidade de migrantes de vários lugares, o dialeto local acaba sendo influenciado em menor grau pelos dialetos de outras regiões do estado e do país. Pobreza e desigualdade Cerca de 15,75% da população de Feira de Santana vive abaixo da linha da pobreza. A pobreza em Feira de Santana assim como em todo o Brasil atinge principalmente as classes menos favorecidas como negros e migrantes sem qualificação profissional. O índice de Gini é de 60,79 (2010). A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00) passou de 21,51% em 1991 para 14,74% em 2000 e para apenas 5,38% em 2010. A população pobre de Feira de Santana se concentra em bairros, sub-bairros e localidades de classe baixa, como Rocinha, Parque Lagoa do Subaé, Rua Nova, George Américo, Viveiros, Jussara, entre outros, e em expansão de bairros de classe média e conjuntos como o parque Tamandarí, Gabriela, Homero, Queimadinha e a expansão do Feira IX, alguns desses bairros estão em plena ascensão social e econômica. Há muita pobreza também na zona rural do município, onde predominam populações de baixa renda. Feira de Santana não possui grandes favelas em encostas de morros como na maioria das grandes cidades, a maior parte dos bairros pobres é em terreno plano ou pouco acidentado e em antigas lagoas aterradas, e muitos possui alguma infraestrutura básica como: iluminação, pavimentação total ou parcial, saneamento total ou parcial, postos de saúde e transporte público, uma minoria dessas comunidades carece de infraestrutura básica, recentemente o programa do governo federal, Minha Casa Minha Vida, vem diminuindo o avanço de bairros desordenados na cidade, garantindo bairros e condomínios com boa infra estrutura para a população de baixa renda. Cerca de 20% da população de Feira de Santana vive em bairros pobres. Ausência de favelas O IBGE desde 2010, considera como favela um conjunto constituído por no mínimo 51 unidades habitacionais (barracos, casas, etc.), ocupando ou tendo ocupado até período recente, terreno de propriedade alheia (pública ou particular), dispostas, em geral, de forma desordenada e densa; carentes, em sua maioria, de serviços públicos e essenciais. De acordo com o IBGE, aglomerados subnormais podem se enquadrar, observados os critérios de padrões de urbanização e/ou de precariedade de serviços públicos essenciais, nas seguintes categorias: invasão, loteamento irregular ou clandestino, e áreas invadidas e loteamentos irregulares e clandestinos regularizados em período recente. Em Feira de Santana existe muitos bairros e localidades com casas e barracos em situação típica de favela, mas não chega a pelo menos 51 unidades aglomeradas, os bairros pobres de Feira de Santana, em sua maioria possuem escolas, postos de saúde, pavimentação total ou parcial e saneamento total ou parcial, e estão em locais planos ou pouco acidentados e em lagoas aterradas. Não existe em Feira de Santana favelas em encostas de morros ou áreas de risco como em quase todas as grandes cidades do Brasil, mas o termo favela é largamente utilizado na cidade para designar qualquer bairro pobre, independente da classificação do IBGE, a mesma cultura de considerar como favela qualquer bairro pobre com infraestrutura mais precária é utilizado em todo o Brasil. Dessa forma, Feira de santana, ao lado de Dourados/MS, Imperatriz/MA, Ji-Paraná/RO, Lagarto/SE, Londrina/PR, Parnaíba/PI, Rondonópolis/MT, Rorainópolis/RR e Uberlândia/MG, são as únicas cidades do Brasil que oficialmente não possuem favelas segundo o IBGE. Segurança e criminalidade Até meados dos anos 2000, Feira de Santana era uma cidade relativamente tranquila com índices de criminalidade baixos, a partir da segunda metade dos anos 2000, esse índice foi aumentando gradativamente, impulsionado principalmente pelo tráfico de drogas, nos últimos anos Feira de Santana passou a ter um número elevado de assassinatos, roubos e assaltos, embora esteja havendo reduções, os números ainda são preocupantes e assustam a população feirense, os bairros mais violentos da cidade são: Queimadinha, Conceição, Rua Nova, George Américo, Santo Antônio dos Prazeres, Tomba e Aviário. Quase todos os assassinatos em Feira de Santana envolvem pessoas ligadas ao tráfico de drogas e com passagem pela Polícia, entre as chamadas pessoas de bem (geralmente vítimas de latrocínio), o número é bem pequeno, mas há uma preocupação por parte da sociedade feirense dessa violência migrar para as pessoas de bem como já aconteceu em outros grandes centros urbanos do país. Em Feira de Santana há políticas públicas para combater a violência e o tráfico de drogas, como o aumento de policiais nas ruas, policiais a paisana, criação de módulos da Policia em praças e pontos estratégicos, a ampliação do presídio regional localizado no bairro Aviário, equipamentos modernos de segurança, câmeras de vigilância em pontos estratégicos por toda cidade e Bases comunitárias de segurança, estas funcionam semelhante as bases de pacificação das favelas do Rio de Janeiro, a primeira foi instalada no final de 2012 no bairro George Américo e no bairro Rua Nova em 2014, até então os mais violentos da cidade, após a instalação das bases houve redução da violência nestes bairros, a Polícia e o governo estadual já confirmaram novas bases em outros bairros periféricos, o objetivo é vencer o tráfico de drogas e reduzir os índices de violência da cidade, desde 2014 as polícias civil e militar vem fazendo um trabalho conjunto no combate a violência, gerando resultados positivos, nos últimos anos os índices de assassinatos vem diminuindo na cidade, mas os assaltos ainda preocupam muito a população. A grande maioria das vítimas de assassinatos são jovens da periferia, com idades entre 15 a 27 anos, e cerca de 97% das pessoas assassinadas em Feira de Santana são Negros, o que é resultado das graves desigualdades sócio-raciais existente na cidade. Na cidade há sedes da polícia Militar, Estadual, Civil e Federal. Religião Católicos A Arquidiocese de Feira de Santana (Archidioecesis Fori S. Annae) é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no estado da Bahia, a qual serve a sociedade de Feira de Santana. Possui como atual arcebispo Dom Zanoni Demettino Castro. A arquidiocese possui 37 paróquias na região metropolitana, sendo que duas foranias têm paróquias exclusivamente no município. São elas: Evangélicos históricos Batistas Há em Feira de Santana a presença muito forte dos Batistas. A Primeira Igreja Batista, Primeira Igreja Batista Fundamentalista, Igreja Batista Boas Novas, Igreja Batista Ebenézer, Igreja Batista do Sobradinho, Igreja Batista Moriá, Igreja Batista Memorial e a Igreja Batista Pampalona possuem templos que congregam muitos fiéis. Os Batistas possuem um Seminário para formação de Teólogos que, na maioria das vezes, são consagrados a pastor, outros servindo como Educadores Cristãos, Musicistas etc. A primeira igreja evangélica de Feira de Santana foi fundada em 1937 pelo missionário Roderick Gillanders durante um período de perseguição pelos católicos e ameaças. Roderick Gillandres já fazia missões nos arredores da cidade, e hoje a atuante Primeira Igreja Batista Fundamentalista é fruto desse trabalho. Temos ainda a Igreja Batista da Avenida e a Batista Central situadas na Av. Getúlio Vargas. Dos batistas de renovação espiritual a mais atuante é a Igreja Batista Missionária Internacional, que atua em células desde 1989. E a Igreja Batista Independente Filadélfia, fundada pelo Bispo Edivaldo Santana Couto, fundador de cerca de 50 igrejas da mesma denominação pelo Estado da Bahia, dirigida pelo pastor, psicólogo e professor Antônio José Pimentel Santos. Presbiterianos Em maio de 1945, foi fundada em Feira de Santana a Primeira Igreja Presbiteriana. O seu primeiro nome foi Igreja Unida, pois abrigava qualquer denominação genuinamente evangélica existente na cidade até então. Essa denominação evangélica teve vários pastores consagrados aos ministério como o Pastor Reverendo Josué da Silva Mello, que foi candidato a prefeito de Feira de Santana e o Reverendo João Dias de Araújo, ambos da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil. Pentecostais Entre os pentecostais históricos podemos destacar a presença marcante da Assembleia de Deus distribuída em diversos ministérios, sendo o principal o da Assembleia de Deus em Feira de Santana (ADEFS) com cerca de 25 mil membros e com mais de 200 congregações. Neo-pentecostais Os neo-pentecostais são atuantes na sociedade, destacando, entre eles, a Igreja do Evangelho Quadrangular, a Igreja O Brasil Para Cristo, Igreja Internacional da Graça de Deus, Igreja Universal do Reino de Deus, com um número enorme de membros. Outras religiões Existem várias correntes religiosas e filosóficas em Feira de Santana. Podemos destacar: A forte presença de vários Centros Espíritas que professam a doutrina espírita (Espiritismo) codificada no século XIX por Allan Kardec. Dezenas de congregações das Testemunhas de Jeová E vários terreiros de Candomblé e Umbanda, onde há a prática de cultos e rituais de origem africana. Há a presença de doutrinas filosóficas, como a Seicho-no-ie e o Johrei (Igreja Messiânica Mundial). Existe também na cidade 3 Estacas d'A Igreja de Jesus Cristo do Santos dos Últimos Dias, sendo a Estaca Feira de Santana Brasil, Estaca Feira de Santana Kalilândia e a Estaca Feira de Santana Norte compostas por várias Alas (Congregações) em diversos bairros da cidade. Existe um grande número de pessoas sem religião, que incluem Cristãos não filiados, Deístas, Agnósticos e Ateus. Composição Religiosa {| class="wikitable" |- style="background:#009966;" colspan="2" !Religião !Percentagem |- |Catolicismo |57,15% |- |Protestantismo |25,15% |- |Sem Religião |12,27% |- |Testemunhas de Jeová |1,3% |- |Espiritismo |1,0% |- |Outras Religiões |3,1% |- |} Política Poder Executivo O primeiro intendente, a partir da Proclamação da República, foi Joaquim de Melo Sampaio (Cargo equivalente ao atual Prefeito). Poder Legislativo Os vereadores do município trabalham em uma Câmara Municipal localizada na rua Visconde do Rio Branco, no bairro Kalilândia, próximo à avenida Getúlio Vargas. Poder Judiciário A cidade é sede da comarca que leva o mesmo nome, com dois municípios: Feira de Santana e Tanquinho. É também sede de uma subseção judiciária federal que engloba 73 municípios. A Justiça estadual funciona no Fórum Filinto Bastos, com dezesseis juízes de Direito, ao passo que a Justiça Federal funciona em prédio provisório na Alameda Santos, no Caseb, inaugurado em 2002 com um único juiz federal, Carlos Mascarenhas e hoje com duas juízas federais, Lilian Botelho e Karin Weh. A cidade também é sede da Promotoria Regional, localizada na Rua Miranda, nº 655, bairro da Mangabeira, onde funciona o Ministério Público Estadual. O Ministério Público Federal, instalado em 2006, na cidade atende a 73 municípios da subseção. O primeiro procurador da República lotado em Feira de Santana foi Vladimir Aras. Símbolos A Bandeira foi feita por D. Jackson Berenguer Prado, o primeiro bispo da cidade, em 19 de dezembro de 1968. As cores da bandeira são: branca com traços vermelhos e verdes, tendo no centro o brasão da cidade, encimado por uma coroa, vendo-se ao lado uma cesta de frutas, ânforas, um berrante, um pião ladeado, por um pé de milho e outro de fumo. O Brasão de armas foi feito juntamente com a bandeira pelo mesmo D. Jackson Prado. Relações externas Em 1962, o casal francês Jean-Paul Sartre, filósofo, escritor e crítico, e Simone de Beauvoir, escritora, filosofa e feminista visitaram Feira de Santana, o casal veio a convite de Jorge Amado para conhecer o Campo do Gado, então no atual bairro São João da Escócia, nas imediações do Boulevard Shopping, a feira livre da cidade e a Feira de Arte Total. Sartre e Simone viram vaqueiros e feirantes. A visita das celebridades foi considerada um dos mais importantes acontecimentos culturais não só da época como de todos os tempos em Feira de Santana. Em 2013 Feira de Santana recebeu a visita da blogueira Cubana Yoani Sánchez. Em 2007 ela começou trabalhos para divulgar críticas ao sistema político de Cuba. Em 2012 ela recebeu passagens doadas por um grupo de feirenses que em visita a Cuba incentivou ela a vir ao Brasil, sendo o primeiro país visitado pela jornalista cubana. Em 18 de fevereiro de 2013 Yoani chega em Feira de Santana para o lançamento do documentário "Conexão Cuba-Honduras", juntamente com o cineasta Dado Galvão e o senador da república Eduardo Suplicy. O primeiro encontro foi no Museu Parque do Saber na noite do dia 18 de fevereiro, e o segundo apenas para jornalistas no teatro da CDL, dia 19, e a noite um debate livre ao público no espaço Olympo no campus da Faculdade UNEF. A cubana foi recebida com intensos protestos de grupos de estudantes pró-Cuba, o protesto foi tão intenso o que impediu o lançamento do documentário. Os estudantes gritavam, vaiavam, e diziam palavras de ordem. A noite, em seu blog, Yoani escreveu sobre os acontecimentos em Feira de Santana: O piquete de extremistas que impediu a projeção do filme de Dado Galvão em Feira de Santana era algo mais do que uma soma de adeptos incondicionais do governo cubano... Repetiam um roteiro idêntico e guiado, sem ter a menor intenção de escutar a réplica que eu poderia lhes dar. Gritavam, interrompiam, num momento tornaram-se violentos e de vez em quando exibiam um coro de palavras de ordem dessas que já não são ditas nem em Cuba. Feira de Santana foi a primeira cidade do mundo a receber a sua visita. Em 2012, Feira de Santana recebeu pela segunda vez a visita do cônsul Norte Americano Alfred Boll, que apresentou as intenções norte-americanas na Região Metropolitana de Feira de Santana. Com o tema "Fazendo Negócios com os Estados Unidos", e ainda teve a participação do representante do Departamento Comercial do Governo Americano, Renato Sabaine. O interesse norte-americano pela Bahia, especialmente por Feira de Santana, só reforça o momento de crescimento econômico pelo qual a cidade passa, nos campos econômico, cultural, desportivo e comercial. Boll ainda afirmou que os Estados Unidos reconhecem Feira de Santana como uma das principais cidades do Brasil, garantindo possibilidade de intercâmbios de estudantes, professores e profissionais técnico-administrativos. Para o setor empresarial, há perspectivas para realização de investimentos americanos em Feira de Santana, e a abertura de mercado para setores produtivos da região. O encontro reforçou as relações políticas e econômicas entre Feira de Santana e os Estados Unidos. Em 2013 Feira de Santana foi apresentada como campo de investimento na Espanha, a expectativa da prefeitura é de a longo prazo atrair investimentos de diversos setores da indústria Espanhola para Feira de Santana. Após fazer geminação com a cidade chinesa de Linyi, Feira de Santana se tornou alvo importante na Bahia para atração de investimentos chineses na área comercial, industrial e de tecnologia. Cidades-irmãs Linyi, China Subdivisões Feira de Santana é dividida em bairros, sub-bairros e distritos. Existe até uma marchinha popular na cidade, que é: Eu tinha uma Asa Branca que fugiu do Aviário, hoje sobrevoa o Aeroporto e sempre pousa nas galhas das Baraúnas, em cujas sombras estaciono a minha Brasília. Os bairros mais populosos da cidade são: Tomba, Campo Limpo, Muchila, Conceição, Brasília, Mangabeira, Calumbi, Queimadinha, Gabriela e Parque Ipê. A cidade também possui vários conjuntos habitacionais com o prenome Feira, são eles: Feira IV (pertencente ao bairro Pedra do Descanso), Feira V (pertencente ao bairro Mangabeira), Feira VI (pertencente ao bairro Campo Limpo), Feira VII (pertencente ao bairro Tomba), Feira IX (pertencente ao bairro Calumbi) e Feira X (pertencente ao bairro Muchila). A cidade conta com numerosos bairros e sub-bairros de classe média alta e nobre, entre eles estão: Tomba, Santa Mônica, Vale do Jacuípe, Santa Mônica 2, Muchila, Parque Getúlio Vargas, SIM, Brasília, Ponto Central, Capuchinhos, Kalilândia, Serraria Brasil, Vila Olímpia, entre outros. Entre os bairros e sub-bairros de classe média, destacam-se: Panorama, Conjunto Jomafa, Conjunto Luís Eduardo Magalhães, Jardim Cruzeiro, Conceição, Sobradinho, Cidade Nova, Conjunto João Paulo II, Parque Viver, Pampalona, Asa Branca, Eucalipto, Feira X, Conjunto Feira IV, Conjunto Feira V, Conjunto Feira VI, Conjunto Feira VII, Conjunto Feira IX, Cruzeiro, Queimadinha, Coronel José Pinto, São João da Escócia, Jardim Acácia, Campo Limpo, Parque Ipê, Baraúnas, entre outros. Entre os bairros pobres, destacam-se: Conjunto George Américo, Conjunto Viveiros, Conjunto Jussara, Gabriela II, Gabriela III, Conjunto Bom Viver, Parque Lagoa do Subaé, Queimadinha (região de invasão da Lagoa do Prato Raso), partes do bairro Baraúnas, Nova Esperança, Rua Nova, Pedra do Descanso, expansão do Conjunto Feira IX, Três Riachos, entre outros. Bairros Industriais: CIS Tomba, CIS BR 324 e CIS Norte A cidade conta também com centenas e numerosos condomínios residenciais fechados localizados em todos os cantos da cidade, os condomínios já mudaram completamente a paisagem urbana do município. O Vila Olímpia, por exemplo, localizado na zona oeste, é inteiramente formado por um conjunto de condomínios fechados; os bairros Mangabeira e Alto do Papagaio possuem numerosos condomínios residenciais, muitos deles de alto luxo como o Rio São Francisco e Bella Vittá. Na região conhecida como Agrovila, pertencente ao bairro Mangabeira, e no bairro Conceição há numerosos conjuntos e condomínios populares do Programa Habitacional Minha Casa, Minha Vida. De longe, o bairro SIM é a maior frente imobiliária do município; o bairro, localizado na zona leste, possui dezenas de condomínios ao longo da Avenida Artêmia Pires, com destaque para o Terra Nova I e II Rodobens; entre os de alto padrão, tem a Reserva Guyrá e o Village Damha I e II, este último da Damha Urbanizadora, presente em vários estados do país e pioneira na Bahia. Há também os luxuosos condomínios da Alphaville I e II na zona oeste da cidade localizado no bairro Vale do Jacuípe, próximo ao rio do mesmo nome. Com uma Mancha Urbana formada predominantemente por casas residenciais, Feira de Santana não possui uma grande aglomeração de prédios, o que é incomum para uma cidade do seu porte e até para cidades com metade de sua população. Porém, forma uma característica urbana única no país para uma cidade do seu tamanho. Feira de Santana possui oito distritos, os quais são: Bonfim de Feira (oeste), Governador João Durval Carneiro (oeste), Humildes (leste), Jaguara (norte), Jaíba (leste), Maria Quitéria (norte), Matinha (norte) e Tiquaruçu (norte). Os distritos mais populosos são Maria Quitéria, com mais de 15 mil habitantes e Humildes com cerca de 14,5 mil habitantes, e os menos populosos são Bonfim de Feira e Governador João Durval, ambos com cerca de 4000 habitantes. Economia O município é o segundo maior centro urbano da Bahia, o maior do interior do Norte-Nordeste e um dos mais importantes do país. Feira de Santana como cidade grande de nível médio metropolitana, assim definida pelo IBGE, durante boa parte de sua história, atuava como parte de um sistema urbano primaz, dependente de Salvador, a partir da segunda metade do século XX a cidade passou a ser um polo de atividades econômicas e sociais, passando a exercer influencia sobre centenas de municípios da região. Em 2016 Feira de Santana possuía um PIB de R$ bilhões de reais, sendo o município com maior PIB do interior do Nordeste do Brasil. O comércio é o principal motor da economia Feirense, responsável por grande parte de seu produto interno bruto, desde de suas origens a cidade ainda mantém as tradições comerciais muito fortes. A indústria vem em segundo lugar, responsável por uma parcela importante do PIB municipal, a cidade conta com dois grandes pólos industriais: CIS Tomba e CIS BR 324, e está prestes a receber o CIS Norte, possui milhares de fabricas não apenas nos pólos, mas espalhados por diversos cantos da cidade. A indústria de Feira de Santana é bastante diversificada e se destaca na produção de diversos produtos como: alimentícios, material de transporte, materiais elétricos, mecânica, química, utensílios domésticos, vestuário, têxtil, móveis, máquinas e equipamentos, autopeças, bebidas, papel e papelão, e aeronáutico. A agricultura é responsável por apenas uma pequena parcela da economia da cidade, a população rural é pequena, mas produz uma quantidade significativa de produtos, a cidade possui um grande rebanho bovino, a praça de Feira de Santana figura entre as cinco maiores do Brasil em volume de negócios, obviamente devido a sua forte vocação pecuária que remonta desde a sua fundação. Feira de Santana se destaca na criação de asininos (1ª posição nacional), equinos e coelhos (2ª posição nacional), a cidade é também grande produtora de frangos, ovos e leite. Feira de Santana é uma cidade de atração demográfica, polo educacional, de geração de emprego, renda, e de grandes oportunidades de negócios em todos os setores de atividades econômicas, principalmente no imobiliário, comercial e industrial. Está em implantação o pólo de logística, onde atenderá a demanda de todo o Norte e Nordeste do país, além de outras regiões do mesmo, o município de Feira de Santana também conta com boa infra-estrutura e concentra todos os investimentos de ampliação e implantação dos principais suportes econômicos, o comércio, os serviços e a indústria de transformação. Feira de Santana exerce papel proeminente em uma ampla região da Bahia pelo fato de possuir uma importante economia de aglomeração e se constituir em um entroncamento por onde circulam mercadorias oriundas do Sul/Sudeste do Brasil para o Nordeste e vice-versa e das várias regiões do próprio Estado. Segundo o censo empresarial, existem mais de 4.292 estabelecimentos na cidade, sendo 81,4% deles de varejo e 18,6% de atacado, gerando 23.207 empregos diretos e mais de 75 mil indiretos e sua participação no PIB brasileiro cresceu 21,19% nos últimos anos. O município é o terceiro maior arrecadador de ICMS do Estado da Bahia e o segundo maior no ranking IPC na Bahia, o maior do interior do Norte/Nordeste e Centro Oeste e o 47º do Brasil com um consumo de mais de 10 bilhões ao ano (2015), com PIB per - capita/ano de R$ 19.172,47 e PIB total de R$ 11.733.553 bilhões, é o município mais rico de todo interior da região Nordeste, e único acima de 10 bilhões, o 3º mais rico da Bahia, o 12º mais rico do Nordeste, e o 69º mais rico do país. Industrialização O município recebeu uma intensa industrialização a partir da década de 1970, quando houve um grande crescimento da indústria automobilística no Brasil, ao mesmo tempo que a população da cidade crescia em demasia. O entroncamento viário (eixo das BRs 101, 116 e 324) e baixo custo das terras (se comparado com Salvador) atraiu diversas empresas industriais, que acabaram por formar o Centro Industrial de Subaé (CIS) e o Centro das Indústrias de Feira de Santana (CIFS). A principal região industrial de Feira de Santana é o Centro Industrial de Subaé (CIS), localizados no bairro Tomba e na BR-324, considerado um três maiores centros industriais da Bahia, atrás apenas do Polo de Camaçari e o Centro Industrial de Aratu em Simões Filho/Candeias. O local atrai grandes empresas por conta de incentivos fiscais, por conta dos baixos salários que um trabalhador baiano recebe em relação aos das regiões Sul e Sudeste, e pela localização privilegiada (fica em rotas comerciais próximas ao Sudeste). Feira de Santana também é o primeiro município do interior (ou seja, cidade não capital) do nordeste a abrigar uma unidade da Defensoria Pública Federal. A indústria de Feira de Santana é bastante diversificada e se destaca na produção de diversos produtos como: alimentícios, material de transporte, materiais elétricos, mecânica, química, utensílios domésticos, vestuário, têxtil, móveis, máquinas e equipamentos, autopeças, bebidas, papel e papelão, e até aeronáutico. A cidade está situada em uma área industrial que se estende desde o litoral ao Agreste entre o Centro Industrial do Subaé e o Centro Industrial de Camaçari. Após esta zona industrial receber corporações como a Dagris, a Petrobras e a Brasil Ecodiesel, a empresa Orbitrade, que é o maior produtor de mamona do Brasil, também abriu um complexo industrial para produção de biodiesel no município feirense. Feira de Santana é sede da Paradise Indústria Aeronáutica, que produz aviões de pequeno porte e ultraleves, a maior parte da produção é exportada principalmente para os Estados Unidos, Austrália e África do Sul. A cidade conta com unidades da Pirelli Pneus, Jossan da Bahia, Vipal Borrachas, Seara Alimentos, Brasfrut, Nestlé, Refrigerantes da Bahia, Coca Cola, Locarpe Embalagens, Parmalat, Avigro, Scandinavian Furniture, Denver Impermeabilizantes, Perdigão, Avipal Nordeste, Klabin, Mondial, Acelor, Vonder, PepsiCo, Paradise, Belgo Bekaert, Rigesa, Orbitrade, G-Ligth, Placo, Tama, entre muitas outras empresas, além de centros de distribuição de bebidas como a Itaipava, Burn, e AmBev que distribui marcas como Skol, Brahma, Budweiser, Stella Artois, entre outras. A cidade tem como hidrelétrica mais próxima a Barragem da Pedra do Cavalo, no Rio Paraguaçu. Feira de Santana está próxima de receber seu terceiro grande centro industrial, com a criação do chamado CIS Norte, as margens da BR 116 norte a partir do bairro Novo Horizonte até os limites com o município de Santa Bárbara, está também em formação um grande polo logístico, que será o maior do Norte/Nordeste. Turismo e lazer Feira de Santana é famosa também por suas festas típicas, como a da Senhora Sant'Ana, na segunda quinzena de julho, com bumba-meu-boi, segura-a-véia, burrinha e outros folguedos populares; a Micareta, conhecida como Carnaval fora de época, comemorada na cidade 15 dias após a Páscoa; o Festival de Violeiros, em setembro; e a Corrida de Jegues, em novembro. A cidade tem como principais pontos turísticos a estátua do "Vaqueiro", símbolo que representa a cidade, já que foi fundada originalmente por vaqueiros que atravessavam aquela região levando seus gados; a Igreja Senhor do Passos, localizada no centro da cidade, e uma das maiores da região; o Mercado de Arte, (vale lembrar que o Mercado de Arte antes de ser o famoso Centro cultural da cidade foi o grande centro de comercialização de todos os produtos se constituindo na maior feira livre do Nordeste logo se transferindo para o Centro de Abastecimento), local onde são exibidos e comercializados produtos artesanais, produzidos por artistas da cidade e proximidades; o "Feiraguai", espécie de centro comercial, composto por centenas de camelôs, que comercializam produtos importados como eletroeletrônicos, roupas, calçados, brinquedos, artigos para casa e escritório e outros, que em sua maioria são importados do China; o Observatório Astronômico Antares, situado no bairro do Jardim Cruzeiro e administrado pela UEFS, As Igrejas Senhor dos Passos (em estilo gótico), Nossa Senhora dos Remédios e a Catedral de Santana (Matriz), monumento à heroína Maria Quitéria, e o Paço Municipal. O evento "Natal Encantado", assim como a Micareta, também é um evento de grande visibilidade na cidade de Feira de Santana. Turismo comercial e financeiro Considerado como o principal entroncamento rodoviário do Norte/Nordeste brasileiro, Feira de Santana possui classificação turística B, do Ministério do Turismo, ficando num grupo seleto de 167 municípios brasileiros que se destacam com uma média de 458 empregos formais de hospedagem e uma estimativa turística de 7,5 mil turistas internacionais e 135,8 mil domésticos, estando assim entre as cidades turísticas mais importantes do país. Feira de Santana se destaca na sua estrutura hoteleira, restaurantes, bares e principalmente no turismo de negócios. Além das famosas transações comerciais que dão nome à cidade, Feira de Santana traz nas raízes muitos elementos da cultura sertaneja, como a culinária. A zona turística Caminhos do Sertão é uma faixa entre os municípios de Feira de Santana e Euclides da Cunha, onde ficam locadas regiões de mesmas características semelhantes, como o clima, a vegetação, o relevo e aspectos culturais. No município, o que é mais explorado são os aspectos comerciais, tanto de produtos regionais como de produtos de interesse geral, Feira é como uma “Meca” dos negócios, é uma cidade de apoio e com um fator histórico fantástico e todo o caminho do sertão simboliza muito da cultura e hospitalidade sertaneja. Isso está tão inserido na cultura local, que os pontos turísticos mais visitados na cidade são os relacionados ao comércio, a exemplo do Centro de Abastecimento, do Mercado de Arte e o Feiraguai. Feira é conhecida como miniatura de São Paulo, onde muitos não vão para lazer, e Feira tem a mesma característica, onde as pessoas chegam para trabalhar e para fazer negócios. Micareta de Feira Micareta é o nome que no Brasil é denominado o "carnaval fora de época". O nome micareta deriva-se de uma festa francesa, Mi-carême, e desde os anos noventa vem se espalhando por várias capitais e cidades brasileiras. Micarême era uma festa que acontecia na França, desde o século XV, em meio ao período de quarenta dias de penitência da Igreja Católica. De origem Francesa, a palavra significa literalmente "meio da quaresma". A Micareta de Feira é a primeira da História, foi criada em 1937 por um grupo de feirenses inconformados pela não realização do Carnaval, impossibilitado por fortes chuvas. Com o passar do tempo, a festa se tornou uma das maiores manifestações populares do interior da Bahia e do Brasil, a partir do sucesso de sua realização em Feira de Santana. O primeiro dia da Micareta de Feira de Santana ocorreu no dia 27 de março de 1937, com diversos bailes nos tradicionais clubes da cidade e nas sedes das filarmônicas feirenses, sendo as principais a 25 de Março e Vitória. Grupos folclóricos e bandinhas como: Filhos do Sol, As Melindrosas, Zé Pereira, Cruz Vermelha, Flor do Carnaval, entre outros, animavam as vias do centro da cidade onde os foliões desfilavam com suas fantasias ou mascarados. A festa teve como palco inicial as ruas Conselheiro Franco - antiga rua Direita - Tertuliano Carneiro e tinha como ponto central as Praças da Bandeira e João Pedreira onde foi coroada, pelas autoridades da época, a primeira Rainha da Micareta que foi a foliã Eunira Boaventura, acompanhada de suas princesas. A escolha da rainha e princesas aconteceu através de uma acirrada, mas agradável disputa. Era um verdadeiro concurso de Miss. O rei Momo, a princípio, era o do carnaval de Salvador. Só em 1975 que ocorreu a primeira disputa para quem teria a honra de ficar com chaves da cidade durante os três dias de folia. Só em 1954 que houve a primeira participação de um trio elétrico, o Patury, criado por Péricles Soledade em parceria com José Urbano Cerqueira, um fabricante de instrumentos da época. O sucesso do “trio Patury” foi tão grande que nos anos seguintes outros trios de Salvador – Tapajós, Jacaré, Ypiranga – foram convidados para animar a festa. Há alguns anos o circuito da Micareta foi transferido do centro da cidade para a avenida Presidente Dutra, que ganhou o nome de “Circuito Maneca Ferreira”. A Micareta de Feira de Santana, além de ser uma festa lúdica é também uma grande fonte de negócios onde restaurantes, hotéis e o comércio em geral, têm sua demanda aquecida. A micareta de Feira ainda é considerado a principal do Brasil atrai em 4 dias oficiais de festa 1,5 milhões de foliões, embora receba muitas críticas devido a pouca inovação, por ser muito semelhante ao carnaval de Salvador e as atrações serem repetitivas, a população de Feira quer uma nova reforma na Micareta da cidade , maior atenção da mídia e turistas estrangeiros em maior número. Festas Juninas Os festejos juninos de Feira de Santana ocorrem de forma fragmentada ao longo do mês de junho com intervalos entre um festejo e outro, por ser uma cidade de cultura predominantemente nordestina/sertaneja, os festejos juninos de Feira são muito tradicionais tornando o município um dos maiores polos de Festa junina da Bahia. O São João em Feira de Santana começa no início do mês de Junho com as chamadas festas paroquiais realizadas pelas paróquias Católicas de cada Bairro da cidade, os chamados Forrós Paroquiais se estendem até meados do mês de Junho, ainda em meados de Junho ocorre o Arraiá do Comercio realizado no centro da cidade dura cerca de uma semana e conta com dezenas de atrações locais e regionais e com um público médio, há também diversos Forrós particulares de várias instituições que são realizados em diversos ambientes da cidade. Entre os dias 21 e 23 de junho ocorre o famoso São João de São José no Distrito de Maria Quitéria e o Arraiá de São Vicente no distrito de Tiquaruçu, ambos eventos contam com grandes atrações e grande público, entre os dias 28 e 30 de Junho ocorre as comemorações de São Pedro nos distritos de Bomfim de Feira, Jaíba e Humildes, o São Pedro de Humildes é um dos mais tradicionais do estado, conta sempre com grandes atrações e grande público. Natal Encantado Surgiu em 2013 e já se firmou como um dos eventos mais importantes da cidade, o Natal Encantado se caracteriza com a iluminação e todos os enfeites de Natal na cidade e a criação de três palcos de apresentações no espaço Marcos Morais, no Paço Municipal e na praça da Matriz, onde se apresentam orquestras sinfônicas, ballet, peças teatrais, dança folclórica, dança do ventre, pianistas, lançamento de livros, corais, e shows musicais de diversos gêneros, como MPB, Blues, Pop e Rock. O Natal Encantado já tem projeção nacional, atraindo turistas e com muitas atrações de várias partes do país e algumas internacionais. Shoppings Apesar da tradição comercial, Feira de Santana ainda carece de shopping centers, o maior shopping da cidade é o Boulevard Shopping Feira de Santana, localizado na Avenida João Durval entre as zonas leste e central da cidade, conta com cerca de 200 lojas e 31.715 m² de ABL, é um dos maiores do interior do Norte-Nordeste, o Boulevard Shopping Feira é o principal espaço de lazer de Feira de Santana, um Shopping funcional e moderno que é referência comercial e de lazer para vários municípios vizinhos, possui salas de cinema 3D, grandes marcas de lojas, um prédio empresarial envidraçado de 21 andares chamado Multiplace, e um Hotel Ibis com cerca de 10 andares integrado ao shopping. Na BR 324 tem o América Outlet, com cerca de 100 lojas, parque de diversões infantil com uma roda gigante de 20 metros, praça de alimentação e grandes marcas de lojas nacionais e internacionais, é o primeiro e único Outlet do interior do Norte-Nordeste. Os demais Shoppings da cidade se destaca o quase falido Shopping Jomafa no centro da cidade, com cerca de 60 lojas, há dezenas de galerias e mini-shoppings no centro como o Luciana Center, Galeria Carmac, Waldy Pitombo, Maria Luísa, Kalilândia Shopping, o Millenium Mall, na Avenida Fraga Maia zona norte da cidade, o famoso Arnold Silva Plaza, um mini Shopping a céu aberto que se destaca como um dos cartões postais da cidade, entre outras galerias. Há na cidade o Feiraguai, um grande centro de compras com mais de 500 lojas, dedicados a venda de produtos importados e pirateados, geralmente oriundos da China, sendo este o terceiro maior centro de compras desses produtos no país, perdendo apenas para rua 25 de março em São Paulo e a Feira do Paraguai em Brasília. O Feiraguai já se firmou como um grande shopping popular altamente diversificado em produtos, atraindo até mesmo pessoas de outros estados para compras. Desde 2014 há o projeto de um grande Shopping popular que seria construído no Centro de Abastecimento, trata-se de um shopping popular com mais de 1800 lojas/boxes, com o objetivo de abrigar os atuais ambulantes do mercado informal que ocupa o centro da cidade. Em 2016 iniciaram-se as obras do Park Shopping, o segundo grande shopping center da cidade, localizado na avenida Noide Cerqueira, no bairro SIM, zona leste da cidade, com investimentos de 310 milhões de reais. Está em Obras o Feira Portal Center, um Shopping completo e com 500 lojas/boxes na avenida do Canal, terá um nível de estrutura mais simples que um shopping center tradicional, porém superior a um shopping popular. Áreas verdes Entre os locais de lazer verdes estão o parque da cidade Frei José Monteiro localizado no Conjunto Fraternidade no extremo sul, é o maior parque da cidade, há o Parque Erivaldo Cerqueira, conhecido como Parque da Lagoa, localizado no bairro Baraúnas as margens da avenida José Falcão, é o mais movimentado da cidade. Está em construção o parque da Lagoa Grande na zona leste da cidade, que promete ser o maior espaço de lazer da cidade, e o parque linear Lopes Rodrigues; há também a represa no distrito de Jaguara. A forte urbanização da cidade que cobriu imensas lagoas, proporciona hoje pouco lazer ligado a áreas verdes, e as margens do rio Jacuípe ainda é pouco explorado para o turismo. Está em obras o Parque da Lagoa Grande, na região leste da cidade, terá um grande lago com orla, equipamentos náuticos, pista de cooper, ciclovia, quadras, quiosques e será o maior parque de lazer do interior da Bahia. Clubes sociais Feira de Santana possui vários clubes sociais, entre eles estão o Feira Tênis Clube, o mais tradicional da cidade, porém obsoleto, onde passou a funcionar um estacionamento particular. Há também os clubes do SESC, AABB, Adeva, entre outros. O principal clube social da cidade fica localizado na região metropolitana, no município de São Gonçalo dos Campos, o Águas Claras Place Club que mistura club social com um pequeno parque aquático. Museus A cidade possui os seguintes museus: Galeria de Artes Carlo Barbosa, Museu Antares de Ciência e Tecnologia, Museu Casa do Sertão, Museu Regional de Arte, Museu de Arte Contemporânea - MAC, e o Museu Parque do Saber Dival da Silva Pitombo, que é um museu de ciências, que também fala da história e cultura de Feira de Santana. O museu apresenta o Teatro Virtual, cuja tecnologia empregada possibilita a proteção de diversos tipos de vídeos em uma cúpula de 13m de diâmetro, com capacidade para 165 lugares por sessão, além de uma ampla área para exposição, foyer e estacionamento. O equipamento utilizado no Teatro Virtual do Museu Parque do Saber é o ZKP4 Quinto, um sistema de projetores que emprega tecnologia de feixe de fibra ótica, laser, lente e processamento de imagens digitais. O ZKP4 Quinto é o sétimo instalado no mundo e o primeiro da América Latina (o segundo foi implantado em Buenos Aires, Argentina), presente no: Kuwait, Coreia do Sul, Texas, Illinois, Áustria e Alemanha. Dispõe de um sistema de som Dolby 5.1 Digital utilizado nas apresentações. Sua cúpula de 13m é a maior das instalações até então implementadas para este projetor. Apresentações em formato de cúpula-completa 360º x 180º são possíveis graças a este modelo, além da possibilidade de transmissão ao vivo. Teatro e música A cidade possui sete teatros: Teatro Ângela Oliveira, Teatro da CDL, Teatro de Arena do CUCA, Teatro do Centro de Cultura Amélio Amorim, Teatro Frei Félix De Pacatuba, Teatro Margarida Ribeiro e Teatro Universitário do CUCA. Entre os espaços de músicas estão o Feira Music Hall, Estação da Música, Armazém Privilége (antigo Kabanas), Aria Hall, Prime Music, o versátil Parque de Exposições, entre outros espaços. Vida noturna A chamada Night Feirense é composta por casas de Shows, bares e Baladas, o principal espaço de lazer noturno da cidade é a boemia Rua São Domingos no bairro Santa Monica, seguido do Conjunto Feira VI que possui dezenas de bares, e o Ville Gourmet. Os principais espaços de lazer noturno da cidade são: Johnny Walker Club, Boteco do caranguejo, The House, Cidade da Cultura, Jenipapo, Cortiço Drinks, Carango Petiscaria, Arpoador, Elefante Branco, entre outros. Há na cidade dezenas de pizzarias, churrascarias, redes de fast-foods, e casas especializadas em cozinhas locais, regionais e estrangeiras como a Italiana, Japonesa, Árabe e Chinesa. Bares com música ao vivo também são muito populares na cidade. Infraestrutura Saúde Feira de Santana é um grande polo regional da área da saúde, a cidade conta com dezenas de Hospitais públicos e privados, são eles: Hospital geral Clériston Andrade, Hospital Estadual da Criança, Hospital municipal da Criança, Hospital da Mulher, Hospital Dom Pedro, EMEC, HTO, Hospital São Mateus, Casa de Saúde Santana, Maternidade Stela Gomes entre outros. A cidade conta também com dezenas de postos de saúde de bairros, Policlínicas, Clinicas de diversas áreas da saúde e centros médicos modernos como o Premier Medical Business, Meddi Center ou IHEF (antiga Só Baby), Centro Médico Sawaya entre outros. E foi anunciado em 2013 a construção de um novo Hospital Regional com mais de 200 leitos. Com as UPAs e mais esses avanços Feira de Santana se afirma como Centro de Referência em Saúde no Nordeste do país. O Sistema Saúde Digital desenvolvido pela Prefeitura de Feira de Santana nos últimos anos é um dos quatro melhores projetos da área de tecnologia em serviço público do país, foi implantado em parceria tecnológica com a gigante Microsoft, uma das maiores empresas do mundo no ramo de tecnologia, o sistema reduz as dificuldades de acesso aos serviços de saúde na cidade, melhoras no atendimento tanto na qualidade quanto na agilidade, o sistema recebeu diversas premiações nacionais e tem destaque Internacional, colocando o sistema de Saúde de Feira de Santana entre os mais modernos e eficientes do Brasil. A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Feira de Santana reduziu 52%, passando de 32,8 por mil nascidos vivos em 2000 para 15,6 por mil nascidos vivos em 2010. Em Feira de Santana, a esperança de vida ao nascer aumentou 13,0 anos nas últimas duas décadas, passando de 61,2 anos em 1991 para 67,9 anos em 2000, e para 74,2 anos em 2010, superior a esperança de vida ao nascer média da Bahia que é de 72 anos e do Brasil que é de 73,9 anos. A cidade possui 318 estabelecimentos de saúde, são 207 privados e 111 públicos, dos quais 105 são municipais e 6 estaduais, entre os privados 37 possui parceria de atendimento pelo SUS. Feira de Santana Possui mais estabelecimentos de saúde que algumas capitais do país, como Aracaju, Maceió, Cuiabá, ente outras. Saneamento Feira de Santana possui 95,69% de domicílios com abastecimento de água e 100% da população abastecida, considerando as casas que possuem poços artesianos. A cidade possui três estações de tratamento de esgoto, a Jacuípe I, no bairro Vila Olímpia, e tem capacidade de tratamento de 150 l/s, a Jacuípe II que fica próxima ao aterro sanitário, no bairro Nova Esperança, com capacidade de cerca de 400 l/s. A terceira é a estação Subaé que fica perto do presidio, no bairro Aviário, e com capacidade de cerca de 350 l/s. Feira de Santana era no início da década de 2010 a terceira cidade em percentual de saneamento da Bahia, atrás de Salvador e Vitória da Conquista, sexta do Nordeste e 42º do Brasil, entre os 5.570 municípios, com cerca de 57,82% de cobertura total, sendo que na área urbana, chega aos 63,03%. Desde 2010 a EMBASA desenvolve o projeto da bacia do Pojuca, que inclui os bairros do lado leste/noroeste (Mangabeira, CASEB, Parque Getúlio Vargas, SIM, Santo Antonio dos Prazeres, etc). A Conder realizou as obras de saneamento em alguns desses bairros, como parte da revitalização da Lagoa Grande, deixando Feira de Santana com um dos maiores níveis de cobertura de saneamento básico do Brasil. Em 2016 foi inaugurada em Feira de Santana a primeira produtora de energia elétrica por biogás da América Latina, e uma das primeiras do mundo em escala real, reutilizando o gás produzido pelas estação de tratamento Jacuípe II. Educação Feira de Santana é o maior polo educacional da Bahia e uma das cidades do país que mais se destacam no quesito educacional. O Colégio Helyos conquistou o 7º lugar no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2013, o 1º lugar na Bahia e em toda região Norte/Nordeste/Centro Oeste e Sul do Brasil. Na rede privada, o destaque são os Colégio Helyos, Colégio Acesso, Colégio Nobre, Colégio Genêsis, Escola João Paulo I, Colégio Santo Antonio,entre outros. Na rede pública, o destaque é o Colégio da Polícia Militar, sempre consegue o primeiro lugar no ENEM das escolas públicas de Feira de Santana. Entre os colégios públicos Estaduais tem destaque o Colégio Gastão Guimarães, Colégio Rotary, Eliana Boaventura, Polivalente, Ecassa, Tecla Mello, Carmem Andrade, Coriolano Carvalho, Godofredo Filho, Assis Chateaubriand, Modelo Luís Eduardo Magalhães, entre outros. E entre escolas públicas municipais tem destaque a escola Jonatas Telles, Alvaro Pereira Boaventura, escola Básica da UEFS, Elizabeth Johnson , entre outras. Há uma parceria da prefeitura com o SENAI. A cidade possui algumas importantes Bibliotecas, como a Biblioteca Municipal, Biblioteca do CUCA, Biblioteca da UEFS, Biblioteca Monteiro Lobato, entre outras. A cidade possui 673 escolas no total de acordo com os dados de 2010, um número de escolas maior que o de várias capitais do país, como Aracaju, João Pessoa, Natal, Maceió, Florianópolis, Cuiabá, entre outras. Em 2011 havia cerca de 25 escolas municipais de alto padrão em fase de conclusão Feira de Santana é um grande centro universitário, possuindo duas universidades públicas, a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) com sede no próprio município e com dezenas de cursos de graduação. A Universidade Aberta do Brasil (UAB) oferece cursos de licenciatura a distância com certificado da UNEB, Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cidadania Sustentável (UNAMACS) e a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), localizada no prédio do Instituto de Educação e Desenvolvimento (INES), no bairro SIM, disponibilizando no município cursos nas áreas de graduação e pós-graduação. O analfabetismo em Feira de Santana é de apenas 11,25%. A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 12,43% nas últimas duas décadas. Universidades em Feira de Santana:' Instituições públicas de ensino superior Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB CETENS) Universidade Municipal Aberta do Meio Ambiente e Cidadania Sustentável (UNAMACS) Universidade Aberta do Brasil (UAB) a distancia pública Instituições privadas de ensino superior (graduação e pós graduação) Universidade de Salvador UNIFACS campus feira Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana (UNEF) Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) Faculdade Anísio Teixeira (FAT) Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi) Faculdade Nobre (FAN) Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) Universidade Anhanguera (UNIDERP) Universidade de Santo Amaro (UNISA) Unidade de Ensino Superior Integrado (UNESI) Faculdade Pitágoras Faculdade Unidas de Feira de Santana (Estácio FUFS) Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA) Faculdade de direito Damásio de Jesus Centro Universitário Claretiano Centro Universitário Internacional (UNINTER) Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) Seminário Teológico Batista do Nordeste Faculdade Católica de Feira de Santana (FAFS) Faculdade Teológica e Cultural da Bahia (FATEC) Faculdade Regional da Bahia (UNIRB) Instituto Einstein de Ensino e Pesquisa (INESP) Universidade Tiradentes (UNIT) Faculdade Educacional da Lapa (FAEL) Faculdade Maurício de Nassau Faculdade Católica de Feira de Santana Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) Instituto Pró Saber (Parceria com a FINOM) pós Centro de Pós Graduação Faculdade Montenegro pós Universidade Católica de Salvador (UCSAL) pós Instituto Gastão Guimarães pós UNIJORGE pós Instituições públicas de educação tecnológica Instituto Federal da Bahia (IFBA) Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia (CETEB) Ciência e tecnologia Em Feira de Santana esta área é coberta por atividades de várias instituições. Entre elas estão o Instituto Federal da Bahia (IFBA), SENAI e o Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia (CETEB), que oferecem cursos de diversos níveis. Tem a EAEFS – Centro de Educação Tecnológica que oferece cursos técnicos. A cidade possui diversos programas de educação tecnológica como O NTE-03 (Núcleo de Educação Tecnológica), que propõe disseminar e fomentar o uso das tecnologias da informação e comunicação - TIC - nas unidades escolares da rede pública, com vistas a contribuir para a melhoria da qualidade da educação, contando com uma equipe de especialistas na área de informática educativa. Os profissionais que trabalham nos NTE são especialmente capacitados para auxiliar as escolas em todas as fases do processo de incorporação das novas tecnologias. Portanto, o NTE é o parceiro mais próximo da escola no processo de inclusão digital, prestando orientação aos diretores, professores e alunos, quanto ao uso e aplicação das novas tecnologias. O Departamento de Tecnologia da Universidade Estadual de Feira de Santana (DTEC) é responsável pela área de tecnologia, sendo fundado em 1982 devido ao curso de Engenharia Civil, diversos cursos de graduação, Bacharelado e Mestrado. As faculdade particulares como a FTC, FAT, FAN, Uniasselvi, FUFS, UNIFACS e UNINTER também oferecem cursos de graduação e pós-graduação. Cidade Digital O projeto Feira Digital foi implantado pela prefeitura de Feira de Santana em 2010 e atua nas áreas da Educação, Saúde e Segurança, o projeto possui parceria tecnológica com a Microsoft. A iniciativa na área de Segurança Pública é um dos serviços apoiados em tecnologia oferecidos aos cidadãos de Feira de Santana. O Sistema Saúde Digital, por exemplo, conta com uma infraestrutura de comunicação sem fio de alta velocidade, que permite a interligação dos setores da prefeitura e unidades de saúde da zona urbana e rural, bem como o monitoramento das informações sobre os pacientes na recepção, durante o atendimento médico ou em qualquer outra unidade da rede. No setor da Educação, os responsáveis por alunos da rede municipal consultam o boletim e a frequência escolar via internet, e as aulas têm o auxílio da lousa digital. Está prevista a implantação do controle de horário de chegada e saída dos estudantes por meio da impressão digital, e a utilização de tablets por alunos e professores. Há um Programa de formação, acompanhamento e preparação de alunos para o mercado de trabalho. Inicialmente contando com os cursos de Atendimento Telefônico, Atendimento ao Cliente, Entrevista de emprego, entre outros. Toda a proposta contempla o uso das TIC (tecnologias de informação e comunicação) a partir da realidade e necessidades do que tem de mais atual no mercado de trabalho. O ônibus digital leva internet e cursos gratuitos com certificado Microsoft para bairros pobres onde a população carente não tem acesso a internet ou condições financeiras para cursos e compra de equipamentos. Há dezenas de torres que oferece internet gratuita de alta velocidade para milhares de Feirenses diariamente em locais públicos. A cidade dispõe ainda de dezenas de centros digitais espalhados por toda cidade e distritos, que executam 11 projetos voltados para informática, como Alfabetização Digital, Acessibilidade, Tecnologia nas Nuvens, Manual da Governança Amiga, Habilidades em Tecnologia, Soluções da Microsoft para Educação, entre outros. O maior e principal centro digital da cidade é o Centro Digital Municipal Drance Mattos de Amorim. Transportes Segundo o DETRAN/BA 2016, Feira de Santana possui 252.696 veículos cadastrados, sendo: Automóveis: 112.948; Camionetas: 25.097; Caminhões: 11.088; Ônibus: 1.510; Microônibus: 1.499; Motos: 91.668; outros: 8.936. Transporte urbano O sistema de transporte coletivo é formado pelo Sistema Integrado de Transporte (SIT), que padroniza as linhas municipais e estabelece os terminais de transbordo, onde há uma confluência das linhas municipais. A cidade possui 3 terminais de integração, são eles: Terminal Norte no bairro Cidade Nova, Terminal Sul no bairro CIS, e o Terminal Central no centro da cidade. Esse último, por ser maior, possui um movimento diário de mais de 80 mil passageiros. Serão construídos mais três terminais de integração: o Terminal Oeste, no bairro Pampalona, e o Terminal Leste, no bairro SIM, e o terminal ACM no bairro Mangabeira, somando 6 no total. O Sistema Integrado de Transportes (SIT) é baseado no sistema de transporte de Curitiba, embora com várias particularidades; todos os ônibus possuem elevadores para facilitar o acesso a pessoas deficientes, GPS, sensores, câmeras de segurança, bilhetagem eletrônica e assentos acolchoados. A frota é composta por cerca de 248 ônibus, o sistema é composto por 110 linhas; há linhas também para alguns distritos da cidade, com Humildes, Jaíba, Maria Quitéria e Matinha, os demais são atendidos apenas pelo transporte alternativo e empresas particulares. Cerca de 100 mil pessoas por dia e 3 milhões por mês utilizam o transporte coletivo urbano da cidade. As duas empresas que operam o transporte urbano de Feira de Santana, são as empresas Rosa Transportes e Viação São João, ambas do estado de São Paulo. Em 2016 houve uma renovação total da frota com ônibus 0 km, se tornando uma das poucas cidades do Brasil com 100% da frota renovada. Os ônibus do município fazem as seguintes linhas: As Linhas Troncais fazem a ligação entre os terminais norte e sul. As Linhas comuns fazem a ligação entre os bairros, distritos e o Terminal Central. As linhas alimentadoras são feitas por micro-ônibus e ligam bairros populosos fora do contorno aos terminais menores. Os ônibus coletivos de Feira de Santana têm as cores das empresas, ambas empresas com a cor prata; na Rosa a lateral é verde claro e na São João desenhos coloridos em formato parecido com capas de celulares. Anteriormente todos os ônibus possuíam as cores da bandeira da cidade, mas foi mudado com a licitação de 2015. As empresas usam modelo único de ônibus; carroceria Caio, modelo Apache VIP4 fabricado pela Volkswagen e Mercedes-Benz, e os micro-ônibus são da carroceria Caio, modelo Foz, também fabricados pela Mercedes e Volks. A empresa responsável pela organização do sistema de bilhete e passagens é a Via Feira, que substituiu a antiga SINCOL. Em 2015, foram iniciadas as obras do BRT (Bus Rapid Transit) para integrar mais o sistema de transporte coletivo da cidade; consiste na implantação de duas linhas exclusivas de transporte coletivo nas avenidas Getúlio Vargas e João Durval Carneiro, cortando o Anel do Contorno. O sistema contará com predomínio de ônibus articulados e Padron (motor traseiro e suspensão pneumática), e diversas estações de embarque e desembarque pré pago, terá o objetivo de tornar o transporte urbano da cidade mais rápido e com grande capacidade de pessoas. Várias cidades do Brasil e do mundo já adotaram o BRT como um meio de transporte coletivo mais barato do que um sistema de metrô, como Curitiba, Goiânia, Bogotá, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Los Angeles. O BRT tem a mesma capacidade de transporte de passageiros de um sistema de veículo leve sobre trilhos (VLT). O primeiro BRT foi implantado em 1979, na cidade de Curitiba. Transporte escolar e alternativo Em Feira de Santana existe o transporte alternativo, que é formado por vans e alguns micro-ônibus de vários modelos que fazem o transporte de passageiros para os distritos, o transporte alternativo é organizado por diversas cooperativas. Existem na cidade 120 veículos de transporte alternativo. O transporte para municípios vizinhos também é feito por vans do transporte alternativo. O transporte Escolar é realizado de três formas, há linhas municipais com ônibus de cor azul e branco, que em geral, levam alunos dos distritos da zona rural para colégios na cidade, há os ônibus distribuídos pelo governo estadual e federal, que são amarelos, semelhante aos escolares estadunidenses, e realizam a mesma tarefa dos escolares municipais, em municípios próximos, os ônibus escolares municipais e estaduais são usados para o transporte de estudantes universitários que estudam em Feira. Dentro da cidade, o transporte escolar particular é formado por vans, em geral transportam alunos de escolas particulares. Alunos das escolas públicas dentro da cidade não são beneficiados com transporte gratuito, mas pagam meia passagem para deslocamento com ônibus urbano. Rodoviário Feira de Santana é o segundo maior entroncamento rodoviário do Brasil, perdendo apenas para São Paulo, o município se localiza no entroncamento viário das BR-116, BR-324 e BR-101, e seis rodovias estaduais: BA 052 (estrada do feijão), BA 502 (Feira-São Gonçalo), BA 503 (Feira-Coração de Maria), BA 499 (via Bonfim de Feira), BA 504 (Feira-Alagoinhas) e BA 513 (via Humildes), muitas dessas rodovias fazem entroncamento com a Avenida do Contorno da cidade que forma uma circunferência perfeita dentro da sua malha urbana, além das rodovias, as grandes e largas avenidas da cidade todas cruzam esta avenida, formando uma malha viária organizada e bem planejada. Vale lembrar que as BRs 101 e 116 são as principais e mais extensas do país. A cidade também possui o terminal rodoviário metropolitano. Feira de Santana é a única cidade do país cortada pelas BRs 116 e 101 juntas. A partir da década de 1960 quando as rodovias se expandiram pelo país acompanhada pela indústria automobilística, Feira de Santana foi beneficiada com a expansão das rodovias, localizada em um ponto extremamente estratégico, entre o Recôncavo baiano, o centro-norte baiano, o baixo e médio Paraguaçu, o Nordeste baiano e a região Sisaleira. A cidade é cortada pelas duas maiores e mais importantes rodovias do país as BRs 101 e 116, que se junta a BR 324 e mais várias rodovias estaduais, com uma posição econômica tão estratégica e dispondo de enormes rodovias, o comércio e a indústria da cidade cresceu fortemente, tornando Feira de Santana uma das cidades mais importantes do país do ponto de vista econômico, rodoviário e comercial. A expansão das rodovias levou ao sucateamento e desativação da ferrovia que existia na cidade até a década de 1970, e reduziu a atenção do município e do estado em relação ao aeroporto existente na cidade. As rodovias feirenses estão saturadas, a BR 324 Leste mesmo duplicada entre Feira de Santana e Salvador em várias épocas do ano enfrenta grandes engarrafamentos, a BR 116/324 norte que juntas formam a Avenida Transnordestina é duplicada apenas dentro da mancha urbana da cidade e tem trânsito lento até a cidade de Serrinha, o Anel do Contorno é duplicado apenas o seu trecho sul, a sua pista simples nos demais trechos, gera tráfego intenso e provoca além de muitos acidentes um transito lento e congestionado, a Avenida do Contorno (antiga Avenida Eduardo Fróes da Mota) já se tornou em grande parte uma avenida urbana. As margens da Avenida do Contorno e da BA 502 se localiza o CIS Tomba, e as margens da BR 324 se localiza o CIS BR 324, e as margens da BR 116 norte o CIS Norte. A BR 116 sul/oeste é duplicada entre Feira de Santana e o município vizinho Santo Estevão, o Anel do Contorno está em projeto para duplicação total, a BR 116 norte está em projeto de duplicação de Feira de Santana até a fronteira com Pernambuco. Há também em estudo a construção da Perimetral Norte, que sairia da BR 324 Leste no distrito de Humildes contornaria todo lado leste e norte da cidade passando pelo aeroporto e cruzando com importantes avenidas da cidade como a Av. Nóide Cerqueira, Artêmia Pires, Sergio Carneiro, Ayrton Senna e estrada do Papagaio, terminando na BR 116 norte. Ferroviário Feira de Santana não dispõe de ferrovias, mas possui muita história em torno dela. Inicialmente faziam parte do ramal de Feira de Santana as estações de Cachoeira, Belém, Serra, Conceição, Pinheiro, Cruz e sub-ramal São Gonçalo, Jacaré, Magalhães, Tapera e Feira. Em 1911, sob a gestão da Compagnie des Chemins de Fer Fédéraux de l'Est Brésilien (1911-1935) o ramal foi reformulado sendo alterado o nome das estações de Serra para Teixeira de Freitas, de Pinheiro para Boa Vista e por fim de Cruz para Dionizio Cerqueira. Em 1919, por determinação do Governo Federal a estação de Dionizio Cerqueira foi desativada e a linha desviada para passar diretamente pela estação de São Gonçalo, extinguindo o sub-ramal, permanecendo com as estações de Cachoeira, Belém, Teixeira de Freitas, Conceição, Boa Vista, São Gonçalo, Jacaré, Magalhães, Tapera e Feira. Com a finalidade de unir as estradas de ferro na Bahia, em 1923, foi incluida no ramal de Feira de Santana a estação de Afligidos que passou a ser ponta de um ramal que partia da estação de Conceição com a finalidade de alcançar a estação de Santo Amaro da Purificação, pertencente a Estrada de Ferro Santo Amaro. Assim, o ramal de Feira passou a ter novamente um sub-ramal. Em 1929 foi incluida no ramal de Feira uma parada batizada com o nome Angélica, situada entre as estações Jacaré e Magalhães funcionando até a década de 30. Com a união de linhas sob o nome Viação Férrea Federal Leste Brasileiro S/A, entre 1935 e 1939, o ramal de Feira foi reformulado e por volta de 1948, a estação de Conceição passou a ser o marco inicial do ramal e não mais a estação de Cachoeira. Assim, passaram a fazer parte do ramal de Feira de Santana as estações de Conceição, Tupinambá, São Gonçalo dos Campos, Jacaré, Magalhães, Tapera e Feira. A história ferroviária de Feira de Santana estar dividida em três fases. A primeira surge com a aprovação pela Câmara de Cachoeira de uma representação de iniciativa do Coronel José Ruy Dias d'Affonseca ao Governo da Província sobre a urgência de se construir uma estrada de ferro que, partindo de Cachoeira, alcançasse o sertão. Devido a forte influência exercida pela Sociedade Progresso e por políticos de Cachoeira e São Félix, o Presidente da Bahia solicitou de Dom Pedro II a construção da ferrovia. A resposta veio com o Decreto Imperial n.º 1.242, de 16 de junho de 1865, autorizando "o Governo a contractar com a Companhia, que se organizar, a construção de uma via férrea, que poderá ser pelo systema tram-road, conforme fôr mais conveniente, entre a Cidade de Cachoeira e a Chapada Diamantina na Província da Bahia, com ramal á Villa da Feira de Santa Anna". Por se tratar de uma obra cara e de exigir notável capacidade técnica para executá-la o engenheiro inglês John Charles Morgan foi convencido por políticos não só de Cachoeira e São Félix, assim também, por alguns da capital da Província a assumir o empreendimento. O contrato foi assinado e publicizado no Decreto Imperial n.º 3.590, de 17 de janeiro de 1866, com o privilégio para exploração por 90 anos. Assim, como determinava o contrato a empresa foi organizada em 1867 na Inglaterra sob o nome de Paraguaçu Steam Tram-Road Company Limited e no Brasil sob o nome Estrada de Ferro do Paraguaçu. Contudo, pela dificuldade em captar recursos a empresa faliu em 1870, ficando pronto apenas 25 dos quase 45 quilômetros do ramal. A segunda inicia quando o engenheiro inglês Hugh Wilson assina, em 26 de setembro de 1872, com o Presidente da Província da Bahia Joaquim Pires Machado Portela, um contrato se comprometendo a assumir a massa falida e organizar uma nova empresa. Tal contrato foi ratificado por Dom Pedro II, conforme redação do Decreto Imperial n.º 5.777, de 28 de outubro de 1874. A empresa foi organizada na Inglaterra com o nome Brazilian Imperial Central Bahia Railway Company Limited e no Brasil com nome Companhia Anonyma da Imperial Estrada de Ferro Central da Bahia, sendo autorizada a funcionar no Brasil por meio do Decreto Imperial n.º 6.094, de 12 de janeiro de 1876. Apesar do ramal ter sido inaugurado em 1876, a primeira estação ferroviária de Feira de Santana só foi concluída e aberta ao público em 1886. Com a entrada em vigor da Lei n.º 652, de 23 de novembro de 1899, e da Lei n.º 746, de 29 de dezembro de 1900, a Estrada de Ferro Central da Bahia foi resgatada e arrendada aos administradores da Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco e em 1911, a Central da Bahia passou a ser administrada pela empresa franco-belga Compagnie des Chemins de Fer Fédéraux de l’Est Brésilien. A última se dá com a encampação da Estrada de Ferro Central da Bahia em 1935, por determinação do Presidente Getúlio Vargas, sendo transferido o patrimônio para a recém criada Viação Férrea Federal Leste Brasileiro S/A (VFFLB). A ferrovia percorria a atual rua Papa João XXIII, também conhecida popularmente como rua da linha em toda sua extensão, finalizando na praça Presidente Médice (atual Feiraguai), onde ficava a primeira estação. A grande caixa d'água ficava posicionada onde funcionou uma loja da Casa São Cosme. A primeira estação ainda contava com um virador de locomotivas por se tratar de ponta do ramal e por não existir espaço para a implantação de um triângulo ferroviário como foi feito em Cachoeira. Segundo o pesquisador Ralph Giesbrecht, "Em 1958, a estação foi desativada e uma nova estação foi construída em ponto mais afastado, isolado na época.". O projeto de desviar os trilhos em Feira de Santana com a finalidade de passando por Irará alcançar a Estação Ferroviária de Água Fria e assim ligar a extinta Estrada de Ferro Central da Bahia (atual linha sul) com a também extinta Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco (atual linha centro) foi desenvolvido em 1926, pelo engenheiro José Luís Baptista para o Plano de Viação do Governo Federal. Tal projeto foi adicionado ao Plano de Viação de 1934 e em outros até que em 1946, iniciou-se as obras na região de Irará ficando concluído os trabalhos sem o assentamento de trilhos por volta de 1956. Já em Feira de Santana a outra frente de trabalho tinham a missão de desviar os trilhos no bairro do Tomba e seguir com eles por onde hoje é a Avenida João Durval, construir uma nova estação a qual foi feita em frente ao Forum da Justiça do Trabalho, sendo inaugurada em 1958. A partir desse ponto a obra seguiu sem trilhos pela João Durval passando pela atual Avenida Ayrton Senna, entre os bairros Antônio Carlos Magalhães e Mangabeira, passando em frente do cemitério São João Batista seguindo até Irará. Por fim, segundo o pesquisador Ralph Giesbrecht, "depois de funcionar por poucos anos e ser desativada juntamente com o velho ramal em 1964, inicialmente serviu de sede para o Funrural, depois de feira e finalmente foi abandonada. Foi demolida mais ou menos no início de 2005. Hoje é um terreno cercado e vazio.". Feira de Santana hoje com mais de 620 mil habitantes e um poderoso e diversificado polo industrial e comercial, o segundo maior entroncamento rodoviário do país, mas as rodovias feirenses estão evidentemente saturadas com o tráfego intenso, o construção de uma nova ferrovia seria importante para o polo de Logística, assim como o aeroporto, e para o escoamento da produção industrial até um porto mais próximo, uma linha férrea desafogaria as rodovias da região. A linha férrea de Feira de Santana que está sendo estudada, seria uma extensão da ferrovia que liga o Recôncavo a cidade de Conceição da Feira, localizada em sua própria região metropolitana, a nova linha iria passar pelo CIS Tomba, parte do CIS BR 324 e pela BR 101. Há também a ferrovia Belo Horizonte - Salvador, que utilizará partes da atual ferrovia Centro Alântica e passará por Feira de Santana, deve ficar pronta em 2017, a outra que está em estudo é uma malha ferroviária ligando Feira de Santana a cidade portuária de Ipojuca em Pernambuco. Nesse estudo prevê também a viabilização do transporte de passageiros por Trem, já existem projetos da Associação dos Engenheiros da Viação Férrea Federal Leste Brasileiro (Aelb-BA) para uma expansão do Trem suburbano de Salvador até o município vizinho de Conceição da Feira, para meados da década de 2020. Há também um projeto de um veículo leve sobre trilhos metropolitano. Muitos municípios da região metropolitana também já foram incluídos no roteiro do trem regional turístico Transbaião. Aeroviário Feira de Santana dispõe do Aeroporto João Durval Carneiro que possui pista atual de 1500 m e 13x31 de cabeceiras, o aeroporto se localiza a nordeste da cidade no bairro Aeroporto, pertencente a zona norte do município, já fora da mancha urbana contínua, suas coordenadas são as seguintes: 12°12'11.00"S de latitude e 38°54'24.00"W de longitude. Ao lado do aeroporto se localiza a fabrica de aviões de pequeno porte Paradise. A principal avenida de acesso é a Av. Sergio Carneiro, a qual liga o aeroporto ao Anel do Contorno no Bairro Santo Antônio dos Prazeres. Atende Feira de Santana e dezenas de cidades circunvizinhas da região metropolitana e área de influência, totalizando mais de 3 milhões de habitantes, o atual terminal de passageiros embora pequeno possui salas de embarque e desembarque, balcões de check-in, lanchonete, serviço de proteção de bagagens, serviço de táxi, locadora de veículos e estacionamento. O Aeroporto de Feira de Santana, tem se consolidado como importante polo no desenvolvimento econômico da cidade, além de ser uma das principais portas de entrada para o chamado Portal do Sertão onde turistas e pessoas de negócios tem acesso ao vasto sertão baiano a leste. O Aeroporto foi fundado em 1985, mas jamais recebeu voos comerciais até 2013, apenas voos particulares, foi diversas vezes interditado pela ANAC, em 2011 começou os investimentos para modernização e reestruturação e colocá-lo como um aeroporto para voos regionais e de conexões, houve diversas etapas e em 2014 o aeroporto foi reinaugurado por completo e aberto a voos comerciais. O aeroporto faz semanalmente voos para a cidade de Belo Horizonte. Comunicações Emissoras de televisão Geradoras TV Feira - canal UHF 18 (2.1) digital - TV Brasil TV Subaé - canal UHF 27 (10.1) digital - Rede Globo Retramissoras TV Aratu - canal UHF 25 (3.1) digital - SBT RecordTV Itapoan - canal UHF 22 (5.1) digital - RecordTV TVE Bahia - canal UHF 24 (9.1) digital - TV Brasil Band Bahia - canal UHF 35 (12.1) digital - Rede Bandeirantes Rede Vida - canal UHF 14 (14.1) digital Record News - canal UHF 19 (19.1) digital RIT - canal UHF 49 (32.1) digital TV Canção Nova - canal UHF 41 (38.1) digital TV Novo Tempo - canal UHF 45 (45.1) digital Telefonia fixa Oi Fixo Claro TIM Vivo Telefonia móvel Oi Móvel TIM Claro Vivo Servidores de Internet Vivo Oi Velox Embratel/Claro TV por assinatura Sky Claro TV+ Oi TV Vivo TV Nossa TV Emissoras de rádio FM Conta com os sinal das redes paulistas Jovem Pan FM e Band FM, além das locais Nordeste FM, da Rede Nordeste de Comunicação, Princesa FM e Sociedade News FM, ambas da Fundação Santo Antônio dos Capuchinhos, a Rádio Povo do Sistema Pazzi de Comunicação e a TransBrasil FM, do Grupo Lomes de Comunicação. 87.9 - Faixa Comunitária (Betel FM e Cidade FM) 90.5 - Band FM 95.3 - Nordeste FM 96.9 - Princesa FM 99.5 - TransBrasil FM 100.9 - Jovem Pan FM 102.1 - Rádio Sociedade News 103.7 - Rádio Povo 107.1 - Rede Aleluia Feira de Santana AM 1.080 - Rádio Subaé Sites, jornais e revistas Jornal Folha do Estado Tv Geral Jornal Grande Bahia Correio Feirense Sacada Tribuna Feirense Cultura Feira é a terra natal de muitos personagens históricos, como a guerreira Maria Quitéria e cangaceiros como Lucas da Feira. Com a instalação do Rotary Clube Feira de Santana e o Lions Clube Feira de Santana, além da expansão das vagas para intercambistas estrangeiros na Universidade Estadual de Feira de Santana, a cidade passou a ser um destino de intercambistas de todo o mundo, inclusive com estas entidades realizando festas e exposições destinadas ao público estrangeiro. Há até monumentos públicos homenageando as agremiações de intercâmbio nas ruas da cidade, como o Relógio do Rotary, inaugurado em 1997, e localizado entre a Avenida Getúlio Vargas e a rua J.J. Seabra. Também por estar em uma confluência de rodovias federais, a cidade inaugurou em 15 de setembro de 2007 na praça Jackson do Amaury o Monumento ao Caminhoneiro, de autoria do artista plástico Gil Mário. A cidade é também conhecida por ser a primeira de todo o país a realizar a Micareta, um carnaval fora de sua semana típica. A cultura mais popular da cidade é a sertaneja, em segundo lugar a afro-brasileira e em terceiro lugar a cultura do migrante, que embora tenha sido o principal formador da cultura e da história de Feira de Santana, ainda não possui uma data dedicada e nem comemorações com demonstrações culturais de origem dos diversos migrantes brasileiros que migraram e continuam migrando a cidade. Literatura Feira de Santana também é cidade de origem de poetas como Godofredo Filho e o bacharel em direito Eurico Alves, em sua maioria poetas que enalteciam o sertão baiano em suas obras. Além disso, nela também nasceram Juraci Dórea (artista plástico e poeta), o polêmico cordelista Franklin Maxado e o músico Carlos Pita. Muitas obras com origem feirense estão expostas no Museu Casa do Sertão, pertencente à UEFS. Eurico Alves (1909-1974) cantou a cidade em diversos dos seus poemas, como na sua famosa "Elegia para Manuel Bandeira": "Manuel Bandeira, dê um pulo a Feira de Santana e venha comer pirão de leite com carne assada de volta do curral e venha sentir o perfume de eternidade que há nestas casas de fazenda, nestes solares que os séculos escondem nos cabelos desnastrados das noites eternas" Além de uma considerável produção poética, Eurico Alves escreveu Fidalgos e Vaqueiros, obra inspirada em Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, na qual busca as origens e as influências do que se costuma chamar "civilização do couro", a civilização sertaneja. Eurico Alves também foi relembrado no ano de seu centenário (1999), quando a cidade sediou o Colóquio Internacional Eurico Alves Boaventura, concentrando as festividades no campus principal da UEFS, no Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA) e no Centro de Cultura Amélio Amorim (CCAA), onde ocorreu encontro de diversos escritores e obras literárias e artísticas especializadas na valorização do sertão nordestino. Na cultura popular Feira de Santana é mencionada em trechos de músicas e bordões de alguns programas de TV como no Programa do Jô onde o apresentador Jô Soares, e Bira, integrante do sexteto musical, sempre mencionam a cidade quando um baiano é entrevistado, com a famosa frase "Fica perto de Feira de Santana", ou "Todos os lugares do mundo ficam perto de Feira de Santana". No álbum Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! do cantor Raul Seixas, o pai do rock brasileiro, lançado em 1987, Feira é mencionada na canção "Quando Acabar o Maluco Sou Eu" no trecho "...Eu sou louco mais sou feliz, muito mais louco é quem me diz, eu sou dono, dono do meu nariz, em Feira de Santana ou mesmo em Paris..." Em 1995 a cidade ficou nacionalmente famosa pelo chamado Caso Feira de Santana, onde um objeto voador não identificado caiu na lagoa de Berreca, no distrito de Jaíba, e seres ainda vivos foram capturados pelo fazendeiro da área e pelas forças armadas que atua na cidade, o fato teve grande repercussão na mídia nacional na época. Periodicamente há muitos relatos de aparições de OVNI no município. Música Feira de Santana produz um grande número de músicos que alcançam nível nacional e até mesmo internacional, os bares, casas de shows e eventos, são predominantemente com cantores e bandas feirenses de todos os gêneros musicais, como MPB, rock, jazz, axé music, pagode, forró, sertanejo, arrocha e samba. Alguns compositores feirenses alcançaram fama mundial, como o empresário Antonio Diggs da banda Os meninos de Seu Zé que compôs a canção Ai, se Eu Te Pego interpretada pelo cantor sertanejo Michel Teló, Cássio Sampaio que compôs a canção Balada gravada por Gusttavo Lima e Roberto Kuelho autor de "A Tomada" do grupo É o Tchan do Brasil e "Na Manteiga" gravada pelo grupo Terra Samba. Feira abriga diversos festivais músicas locais que sempre atraem um grande público contribuindo para a divulgação de vários artistas da cidade. Entre os músicos mais famosos e populares da cidade estão o cantor e produtor musical Paulo Bindá, a cantora e apresentadora de rádio Marcia Porto, e o mentor e criador do axé music, Luiz Caldas. Até 2009 a cidade sediou o Festival de Inverno Culinária Muitos pratos típicos do estado da Bahia são encontrados nos bares e restaurantes típicos da cidade, como iguarias baseadas em vegetais da região. Alguns exemplos são a feijoada com mandioca, beiju, palma de cactus (da qual se prepara o caruru da palma do cactus) com milho, e também tradicionalmente, o vatapá (normalmente acompanhado com camarão) e acarajé. Nas ruas da cidade, a céu aberto (fora de estabelecimentos), também é sempre muito comum encontrar vendedoras de acarajé, assim como barracas de caldo de cana. Pratos originários de outros estados também são populares na cidade. A culinária estrangeira como a italiana, árabe, japonesa, chinesa e estadunidense são muito populares na cidade, existe no município muitas redes de fast-foods. Um prato típico de Feira de Santana que acabou ficando popular em outras regiões, é o Macarrão ao vivo e o pão delícia, considerado concorrente do pão de queijo mineiro. Esporte A cidade conta com um clube de rally e automobilismo, o Trail Clube Bahia (também chamada Trail Clube de Feira de Santana). No futebol, após 42 anos sem nenhum time da cidade conseguir a primeira colocação no Campeonato Baiano de Futebol (o último título até então foi do em 1969), o trouxe de volta o título em 2011 para o município, vencendo o campeonato baiano (Baianão) e também o Torneio Início da Bahia. A cidade possui também times de outros esportes como vôlei, basquete, e até mesmo de Futebol Americano, o Santana Red Bulls. Esportes como vôlei, basquete, natação e artes marciais são muito populares na cidade. Pátios esportivos Estádio Alberto Oliveira (Joia da Princesa), o maior e principal estádio do interior da Bahia Estádio Jodilton Souza Beira Riacho Clubes de futebol Bahia de Feira Fluminense de Feira Futebol Clube Associação Desportiva Comunitária Astro Ver também Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana Baianos de Feira de Santana Ligações externas Universidade Estadual de Feira de Santana Feira de Santana no IBGE Cidades Fundações na Bahia do século XIX
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Eventos históricos 1158 — A cidade de Munique é fundada por Henrique, o Leão nas margens do rio Isar. 1216 — Primeira Guerra dos Barões: o príncipe Luís da França captura a cidade de Winchester e logo conquista mais da metade do Reino da Inglaterra. 1381 — Ricardo II da Inglaterra encontra os líderes da Revolta dos Camponeses em Mile End. A Torre de Londres é invadida por rebeldes que entram sem resistência. 1404 — O líder rebelde do País de Gales, Owain Glyndŵr, declarando-se Príncipe de Gales, alia-se aos franceses contra o rei Henrique IV da Inglaterra. 1667 — Termina a incursão de Medway pela frota holandesa na Segunda Guerra Anglo-Holandesa. Ela durou cinco dias e resultou na pior derrota da Marinha Real Britânica. 1690 — O rei Guilherme III da Inglaterra (Guilherme de Orange) desembarca na Irlanda para enfrentar o ex-rei Jaime II. 1775 — Guerra de Independência dos Estados Unidos: o Exército Continental é criado pelo Congresso Continental, marcando o nascimento do Exército dos Estados Unidos. 1789 — Motim do HMS Bounty: sobreviventes do motim, incluindo o capitão William Bligh e outros 18 tripulantes chegam em Timor depois de uma viagem de quase 7 400 km em um barco aberto. 1800 — O exército francês do primeiro cônsul Napoleão Bonaparte derrota os austríacos na Batalha de Marengo, no norte da Itália, e reconquista a Itália. 1807 — O Grande Armée francês do Imperador Napoleão derrota o Exército Imperial Russo na Polônia (atual Rússia, Oblast de Kaliningrado), terminando com a Guerra da Quarta Coalizão. 1822 — Charles Babbage propõe uma máquina diferencial em um documento para a Royal Astronomical Society. 1830 — Início da colonização francesa da Argélia: trinta e quatro mil soldados franceses iniciam a invasão de Argel, desembarcando 27 quilômetros a oeste de Sidi Fredj. 1900 Havaí se torna um território dos Estados Unidos. A segunda lei naval alemã prevê que a Marinha Imperial Alemã seja duplicada em tamanho. 1909 — O presidente brasileiro Afonso Pena morre e o seu vice Nilo Peçanha torna-se o sétimo Presidente da República. 1919 — John Alcock e Arthur Whitten Brown partem de St. John's, Terra Nova e Labrador no primeiro voo transatlântico sem escalas. 1926 — Brasil deixa a Liga das Nações. 1937 — A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprova o Ato de Taxação da Maconha. 1940 União Soviética apresenta um ultimato à Lituânia, resultando na perda da independência da Lituânia. Setecentos e vinte e oito prisioneiros políticos poloneses de Tarnów se tornam os primeiros internos do campo de concentração de Auschwitz. 1951 — UNIVAC I entra em operação no Departamento do Censo dos Estados Unidos. 1966 — Vaticano anuncia a abolição do Index Librorum Prohibitorum ("Índice de Livros Proibidos"), que foi originalmente instituído em 1557. 1967 — Programa Mariner: Mariner 5 é lançada em direção a Vênus. 1982 — Guerra das Malvinas: as forças argentinas na capital Stanley se rendem condicionalmente às forças britânicas. 1985 — Cinco membros da Comunidade Económica Europeia assinam o Acordo de Schengen que estabelece uma zona de livre circulação sem controlos fronteiriços. 2017 — Londres: um incêndio em um prédio de apartamentos em North Kensington deixa 72 mortos e outros 74 feridos. 2018 — Começa a Copa do Mundo FIFA de 2018 na Rússia. Nascimentos Anteriores ao século XIX 1529 — Fernando II da Áustria (m. 1595). 1736 — Charles Augustin de Coulomb, físico francês (m. 1806). Século XIX 1801 — Peter Wilhelm Lund, paleontólogo dinamarquês (m. 1880). 1811 — Harriet Beecher Stowe, novelista e abolicionista americana (m. 1896). 1820 — John Bartlett, editor e escritor americano (m. 1905). 1823 — Piotr Lavrovich Lavrov, escritor, matemático, filósofo e sociólogo russo (m. 1900). 1856 — Andrei Andreyevich Markov, matemático russo (m. 1922). 1864 — Alois Alzheimer, médico alemão (m. 1915). 1868 — Karl Landsteiner, físico e biólogo austríaco (m. 1943). 1870 — Sofia da Prússia (m. 1932). 1871 — Jacob Ellehammer, inventor dinamarquês (m. 1946). Século XX 1901–1950 1908 — Fernão de Ornelas, político português (m. 1978). 1919 — Linda Batista, cantora brasileira (m. 1988). 1925 — Dalton Trevisan, escritor brasileiro. 1928 — Che Guevara, médico e revolucionário argentino (m. 1967). 1931 — Marla Gibbs, atriz norte-americana. 1932 — Henri Schwery, cardeal suíço e bispo-emérito (m. 2021). 1936 — Wilson das Neves, cantor e compositor brasileiro (m. 2017). 1939 — Manuel Vásquez Montalbán, escritor espanhol (m. 2003). 1945 Jörg Immendorff, pintor e escultor alemão (m. 2007) Cláudio Fontana, cantor e compositor brasileiro. 1946 — Donald Trump, político e empresário norte-americano. 1951–2000 1953 — Roberto Jefferson, político brasileiro. 1955 — Peter Lindbäck, político finlandês. 1956 — Gianna Nannini, cantora e compositora italiana. 1961 Boy George, músico britânico. Grace Jackson, atleta jamaicana. 1963 — Osmar Júnior, poeta, cantor e compositor brasileiro. 1964 — Guga, futebolista brasileiro. 1966 Adriana Colin, modelo, miss, apresentadora e jornalista brasileira. João Antônio, futebolista brasileiro. Traylor Howard, atriz norte-americana. Betinho, futebolista brasileiro. 1969 Steffi Graf, tenista alemã. Marcos Pasquim, ator brasileiro. 1970 Guto Graça, escritor e poeta brasileiro. Tetsuya Harada, motociclista japonês. 1971 — Billie Myers, cantora britânica. 1972 — Vanessa Riche, jornalista brasileira. 1973 Michael Cade, ator estadunidense. David Fonseca, cantor português. 1975 — DJ Marky, DJ e produtor musical brasileiro. 1976 Lavínia Vlasak, atriz e modelo brasileira. Massimo Oddo, futebolista italiano. 1977 — Camila Pitanga, atriz brasileira. 1979 Paradorn Srichaphan, tenista tailandês. Luís Filipe, futebolista português. 1981 — Elano, futebolista brasileiro. 1983 — Louis Garrel, ator francês. 1985 — Andy Soucek, automobilista espanhol. 1986 — Klebber Toledo, ator brasileiro. 1987 — Letícia Lima, atriz brasileira. 1988 — Kevin McHale, ator e cantor estadunidense. 1989 Lucy Hale, atriz norte-americana. Joao Rojas, futebolista equatoriano. 1990 — Caio Mesquita, saxofonista e produtor musical brasileiro. 1991 — Jesy Nelson, cantora, dançarina e compositora britânica. 1992 Gaby Mellado, atriz mexicana. Evan Sabara, ator norte-americano. Daryl Sabara, ator norte-americano. 1993 — Gunna, rapper norte-americano. 1999 — Chou Tzu-yu, cantora e dançarina taiwanesa. 2000 — RJ Barrett, jogador de basquete canadense. Mortes Anteriores ao século XIX 809 — Ōtomo no Otomaro, general japonês (n. 731). 847 — Metódio I de Constantinopla (n. ?). 1497 — João Bórgia, 2.° duque de Gandía (n. 1474). 1544 — António da Lorena, nobre francês (n. 1489). 1594 — Orlando di Lasso, compositor franco-flamengo (n. 1534). 1746 — Colin Maclaurin, matemático britânico (n. 1698). 1800 Louis Charles Antoine Desaix, general francês (n. 1768). Jean Baptiste Kléber, general francês (n. 1753). Século XIX 1801 — Benedict Arnold, general americano (n. 1741). 1825 — Pierre Charles L'Enfant, arquiteto e engenheiro franco-americano (n. 1754). 1837 — Giacomo Leopardi, poeta e filósofo italiano (n. 1798). 1883 — Edward FitzGerald, poeta e escritor britânico (n. 1809). 1886 — Alexandre Ostrovski, diretor e dramaturgo russo (n. 1823). Século XX 1909 — Afonso Pena, advogado e político brasileiro, 6.° presidente do Brasil (n. 1847). 1911 — Johan Svendsen, compositor, maestro e violinista norueguês (n. 1840). 1920 — Max Weber, sociólogo alemão (n. 1864). 1926 — Mary Cassatt, pintora estadunidense (n. 1844). 1968 — Salvatore Quasimodo, escritor italiano (n. 1901). 1969 — Cacilda Becker, atriz brasileira (n. 1921). 1971 — Stuart Angel Jones estudante brasileiro (n. 1946). 1972 — Leila Diniz, atriz brasileira (n. 1945). 1979 — David Butler, cineasta estadunidense (n. 1894). 1986 — Jorge Luis Borges, escritor argentino (n. 1886). 1994 — Henry Mancini, compositor estadunidense (n. 1924). 1995 Clemente Geiger, bispo brasileiro (n. 1900). Rory Gallagher, músico irlandês (n. 1948). Século XXI 2004 — Max Rosenberg, produtor de cinema norte-americano (n. 1914). 2007 — Kurt Waldheim, político austríaco (n. 1918). 2008 Jamelão, cantor brasileiro (n. 1913). Esbjörn Svensson, pianista sueco (n. 1963). 2009 Abel Tador, futebolista nigeriano (n. 1984). Carlos Pardo, automobilista mexicano (n. 1975). 2015 — Zito, futebolista brasileiro (n. 1932). Feriados e eventos cíclicos Dia Mundial do doador de sangue (dia do nascimento de Karl Landsteiner no ano de 1868) Dia da Bandeira nos Estados Unidos da América Dia Universal de Deus Santos do dia José, o Hinógrafo Metódio I de Constantinopla Richard Baxter Beata Nhá Chica Outros calendários No calendário romano era o 18.º dia () antes das calendas de julho. No calendário litúrgico tem a letra dominical D para o dia da semana. No calendário gregoriano a epacta do dia é xiii.
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Estônia, um país que ingressou na União Europeia em 2004, tem uma economia de mercado moderna e um dos mais elevados níveis de renda per capita da região do Mar Báltico. O atual governo tem seguido políticas orçamentárias consistentes que têm garantido orçamentos equilibrados e dívida pública reduzida. A economia se beneficia da força dos setores de eletrônica e telecomunicações e dos fortes laços comerciais com a Finlândia, a Suécia, a Rússia e a Alemanha. O país é um membro novo da OMC, tem uma renda alta, economia de mercado moderna com aumento de aproximação com Ocidente, incluindo a adoção do Euro. Há um grande grau de mobilidade econômica e avanço tecnológico, além de um alto índice de complexidade econômica e sofisticação produtiva. A prioridade do governo é manter as altas taxas de crescimento anuais, que se mantiveram em média nos 8% entre 2003 e 2007. O país atravessou uma recessão em 2008 em parte como resultado da retração na economia mundial provocada pela crise no mercado imobiliário norte-americano. O PIB contraiu 14,3% em 2009, mas atualmente a Estônia tem uma das mais altas taxas de crescimento da Europa, em grande parte graças ao aumento das exportações e do investimento estrangeiro, sobretudo após a adoção pelo país do Euro, em 1 de janeiro de 2011. O país é o 35º no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial e o 26º em complexidade econômica de acordo com o Observatory of Economic Complexity (OEA). História inicial Durante séculos até 1920, a agricultura da Estônia consistia no trabalho de camponeses nativos em latifúndios do tipo feudal mantidos pelos senhores de terras alemães. Nas décadas anteriores à independência, o governo centralizador Czarista deixou o país com um setor industrial dominado pelas maiores tecelagens do mundo, com uma economia de pós-guerra arruinada e um rublo inflacionado. Dos anos de 1920 a 1930, a Estônia transformou inteiramente a sua economia, apesar dos consideráveis sofrimentos, transtornos e desempregos. Indenizando os proprietários alemães por suas terras, o governo confiscou as grandes propriedades e as dividiu em fazendas menores que posteriormente formaram a base da prosperidade da Estônia. Em 1929, uma moeda estável, o Kroon (ou coroa), foi criada. Emitida pelo Banco da Estônia, o banco central do país. O comércio estava focado no mercado local e no Ocidente, particularmente na Alemanha e no Reino Unido. Apenas 3% de todo o comércio era com a U.R.S.S. A anexação à força da Estônia pela União Soviética em 1940 e as consequências da destruição causada pelos nazistas e soviéticos durante a Segunda Guerra Mundial arruinaram a economia estoniana. A sovietização pós-guerra continuou com a integração da economia e indústrias da Estônia ao plano estrutural centralizador da União Soviética. Mais de 56% das fazendas da Estônia foram coletivizadas apenas no mês de abril de 1949. Moscou procurou expandir aquelas indústrias na Estônia que tinham matéria-prima local, como a mineração de xisto betuminoso e apatita. Como um laboratório para experimentos econômicos, especialmente na administração de técnicas industriais, a Estônia obteve mais sucesso e maior prosperidade que outras regiões sob o governo soviético. Modernização e capitalismo Desde quando teve a sua independência restabelecida, a Estônia tem-se colocado como o portão entre o Leste e o Oeste e agressivamente efetuou reformas econômicas e buscou uma maior integração com o Ocidente. Ao contrário do que dizem think tanks brasileiros, que são financiados por grandes empresários, a história do desenvolvimento econômico da Estônia não se explica a partir da "liberdade econômica" ou da adoção irrestrita ao que ficou conhecido por "Consenso de Washington". Nem está relacionada à "diminuição dos gastos públicos" ou à "poupança interna". Conforme escreveram os professores Paulo, doutor em Economia e Janis Berzins, diretor do Centro para Segurança e Pesquisa Estratégica da Academia nacional da Defesa da Letônia, o entendimento do desenvolvimento estoniano precisa levar em consideração as vantagens que pertencer à segunda nação mais desenvolvida (URSS) durante a Guerra Fria trouxeram, como o desenvolvimento de um setor industrial e a infraestrutura construída. Com a queda do Muro de Berlin e a dissolução da União Soviética, as ex-repúblicas soviéticas passaram por um processo conhecido como "terapia de choque", com as privatizações, desregulamentações e reformas. Como resultado, "a inflação de 1000% ao ano e uma forte crise econômica foram resultado da implementação rápida dessa terapia de choque após o colapso da URSS". As reformas tinham como objetivo "agradar o setor financeiro, os juros seriam baixos garantindo investimentos e o desenvolvimento ocorreria automaticamente. A economia deveria se desindustrializar para dar lugar ao setor de serviços". Além da Estônia, Lituânia e Letônia aplicaram as medidas as quais transformariam os Países Bálticos em grandes centros financeiros, com o desenvolvimento de um forte setor imobiliário, além do setor de transportes. Todavia, as políticas neoliberais dos anos 1990 foram responsáveis por um "processo profundo de desindustrialização e instabilidade econômica que diminui[u] a complexidade produtiva da região". Por causa do liberalismo econômico, em 1994, a Estônia passava por um profundo processo de desindustrialização. A crise da Rússia de 1998 aprofundou a crise no país báltico. Em 1999, os dirigentes do país perceberam a "importância de se estabelecer uma economia complexa e industrializada para diminuir a instabilidade econômica e promover o desenvolvimento sustentável no longo prazo. Foi no segundo governo de Mart Laar (e não no primeiro) que a Estônia adotou uma política pragmática de suporte ao desenvolvimento tecnológico de sua economia, sobretudo inovações, passando a procurar aumentar o nível de sua complexidade produtiva. Dois exemplos de sucesso são o Skype e o Transferwise." Hoje, a Estônia, além de dados quantitativos bem desenvolvidos - como IDH -, exibe a vigésima sexta economia mais complexa do mundo, a partir dos dados compilados pelo Observatory of Economic Complexity (OEA), organizado pelo MIT, que "pode ser tomado como uma proxy do desenvolvimento econômico relativo entre países". Tal desenvolvimento só foi possível graças à intervenção do Estado estoniano que, para além de um "sistema regulatório que seja favorável aos negócios", estimulou, junto a universidades e centros de pesquisa, o "desenvolvimento tecnológico, de competências e inovação". Em junho de 1992, a Estônia substituiu o rublo por sua própria moeda livremente conversível, o Kroon (EEK). A tabela cambial foi criada e a nova moeda foi atrelada ao Marco alemão à taxa de 8 EEK por 1 DEM. Quando a Alemanha introduziu o euro a taxa cambial foi mudada para 15.6466 Kroon por 1 Euro. A Estónia adotou o euro como sua moeda oficial em 1 de janeiro de 2011. A privatização das empresas nacionais está praticamente finalizada, com apenas o porto e as principais usinas de força permanecendo nas mãos do governo. A constituição do país exige um orçamento equilibrado e a proteção oferecida pelas leis da propriedade intelectual da Estônia esta em conformidade com as da Europa. Com a falência dos bancos, no início dos anos 1990, e a privatização, bancos bem administrados emergiram como líderes do mercado. Atualmente, existem condições quase ideais para o setor bancário.Os estrangeiros não são proibidos de comprarem ações dos bancos ou de tornaram-se seus sócios majoritários. A totalmente eletrônica bolsa de valores de Tallinn foi inaugurada no início de 1996 e foi adquirida pela Bolsa de Valores de Helsínquia, da Finlândia em 2001. É estimado que a economia informal chegue a quase 12% do PIB anual. A economia atualmente A Estônia é quase auto-suficiente no setor energético, pois mais de 90% de sua eletricidade é gerada localmente graças às minas de xisto betuminoso. As fontes de energia alternativa tais como madeira, tundra e biomassa constituem aproximadamente 9% da produção de energia primária. A Estônia importa os produtos derivados do petróleo da Europa Ocidental e da Rússia. A energia do xisto betuminoso, telecomunicações, indústria têxtil, produtos químicos, setores bancário, de serviços, de alimentos e pesca, madeireiras, construção naval, eletrônicos e transportes são os aceleradores da economia. O porto marítimo de Muuga, próximo a Tallinn, possui modernas instalações antigelo e boa capacidade de para receber navios cargueiros, elevador de grãos de alta capacidade, câmaras de refrigeração, e novos tanques de combustível para reabastecer os navios. A ferrovia, privatizada por um consórcio internacional em 2000, serve como ligação do Oeste, Rússia e outros pontos do Leste. A Estônia ainda enfrenta desafios. A privatização da agricultura tem causado sérios problemas para fazendeiros que precisam ter garantias para conseguirem empréstimos bancários. A diferença de rendas entre Tallinn e o restante do país está aumentando. O padrão de vida de grande parte da população tem piorado devido às pensões fixas. A antiga região industrializada do nordeste da Estônia está sofrendo uma depressão econômica severa como resultado do fechamento de fábricas. Durante os anos recentes a economia da Estônia tem continuado a crescer. O PIB estoniano aumentou 6,4% no ano 2000, 5,4% em 2001 e com o dobro da velocidade depois do ingresso da Estônia na União Europeia em 2004 (11,4% (2006)). A inflação caiu modestamente para 5,0% ao ano em 2000 (o estimado para 2006 é 4,4%). A taxa de desemprego em 2001 foi de 12,6%, mas agora é uma das mais baixas da União Europeia (4,2% em julho de 2006). A Estônia entrou para a Organização Mundial do Comércio em 1999 e para a União Europeia (UE) em 2004. No primeiro trimestre de 2007, a média mensal do salário bruto na Estônia foi 10.322 kroons (€660, US$888). Comércio exterior O regime da Estônia, que possui poucas tarifas ou barreiras não tarifárias, é quase único na Europa. A Estônia ostenta também uma moeda corrente nacional que é livremente conversível a uma taxa de câmbio fixa e políticas conservadoras fiscal e monetária. A Estônia tem regimes de livre comércio com a União Europeia (da qual faz parte), com os países da EFTA e também com a Ucrânia. A Estônia, sendo um pequeno país de 1,4 milhão de pessoas, confia no seu maior recurso natural—sua localização na encruzilhada do Leste e Oeste. A Estônia localiza-se na costa do Mar Báltico bem ao sul da Finlândia e Leste da Suécia. Para o Leste estão os grandes mercados potenciais do noroeste da Rússia. Tendo sido um membro da ex-União Soviética, os estonianos sabem como fazer negócios na Rússia e em outros ex-países soviéticos. As modernas redes de transportes e comunicações da Estônia fornecem uma ponte segura para o comércio com os países nórdicos e da ex-União Soviética. De acordo com o RIPE Network Coordination Centre (no http://www.ripe.net), a Estônia tem a mais alta taxa de servidores/população conectados à Internet da Europa central e oriental e também está na frente da maioria dos países da UE. As últimas pesquisas indicam que 60% da população da Estônia são usuários da Internet, enquanto que 80% da população utiliza a Internet para os seus serviços bancários. Ver também Economia da Europa Estônia Estonia
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Iniciação (do latim initiatio) é um termo que remete a começo, entrada: iniciar um evento, ação, circunstância ou acontecimento. Também tem um significado de ascensão de um nível (abandonado) de existência para um outro nível superior. A iniciação também é um tipo de cerimônia em muitas sociedades, na qual é introduzido um novo membro após alguma tarefa ou ritual particular. Normalmente, o ritual de iniciação envolve a condução do novato por um veterano do grupo, e costuma consistir na exposição de novos conhecimentos - inclusive segredos. Entre os objetivos de alguns tipos de iniciação, destacam-se o aprendizado de valores fundamentais para a vida no nível seguinte (adulto). O iniciado deve aprender a se fortalecer com o isolamento, sobreviver em condições precárias, estar preparado para as dificuldades da vida (por exemplo, muitas iniciações exigem que o iniciado construa a cabana em que ficará isolado durante o ritual), aprender a caçar, pescar, conhecer a fauna e flora etc. Exemplos de iniciações Na nação do candomblé Queto, por exemplo (ver Iniciação Queto), a iniciação envolve um retiro de no mínimo 21 dias em que a pessoa é mantida afastada do que pratica habitualmente, devendo desligar-se de tudo e dedicar-se totalmente aos rituais. O processo ainda obriga o iniciado a raspar a cabeça, fazer curas (pequenos cortes), assentamento de orixá, oferecimento de animais, comida ritual, flores e frutas, no processo chamado de feitura de santo. Em universidades e faculdades brasileiras, o termo iniciação científica relaciona-se a um período em que o estudante auxilia um pesquisador experiente na condução de um trabalho, para aprender a trabalhar com pesquisa. As iniciações científicas são consideradas, muitas vezes, preparações para cursos de pós-graduação. No tantra, iniciação (em sânscrito, diiks'a''') refere-se a um processo em que o aprendiz é orientado no caminho do equilíbrio e da plenitude, e recebe um mantra perfeito para a prática da meditação. Ao finalizar a iniciação, o aprendiz deve firmar um compromisso de amor e gratidão com Deus e com o mestre. No rosacrucianismo de Max Heindel, o termo se refere à aquisição da capacidade de comunicar-se com os mundos espirituais, podendo-se vê-lo e senti-lo. Tal aquisição, segundo Max Heindel, pode ser conquistada por meio da contínua prática do amor e do altruísmo, é concedida através de um hierofante de mistérios, que vive fora do mundo físico. O processo por meio do qual, segundo Max Heindel, é possível adquirir a iniciação nos mistérios, está descrito em um capítulo do Conceito Rosacruz do Cosmos''. No rosacrucianismo da Antiga e Mística Ordem Rosacruz, a iniciação ocorre primeiro no próprio lar do praticante, através de monografias de estudo. Então, após cerca de um ano, ele recebe o direito de ser iniciado no Primeiro Grau de Templo - 1ºGT em uma Loja Rosacruz. Somente então é considerado um iniciado rosacruz. Até este ponto, é considerado um neófito ou, ainda, um postulante rosacruz. Na Ordem DeMolay, o termo "iniciação" refere-se a entrada do profano (termo usado na Ordem aos não-iniciados na mesma) na ordem, adquirindo, assim, o 1º grau, ou grau iniciático. A passagem ao 2º grau, ou grau DeMolay, é chamada de "elevação" No catolicismo, a iniciação é universal a todo o crente que confessa ser Jesus Cristo seu senhor e salvador, o qual irá lhe redimir de todos os seus pecados conhecidos e desconhecidos. Por norma, é praticada ainda na infância na Igreja Católica. O ritual iniciático cristão consagra-se no batismo e confirma-se na cerimônia de crisma. Ordem iniciática Ordens iniciáticas são sociedades ou fraternidades, geralmente místicas e/ou filosóficas, que usam um sistema de graus para identificar a evolução didática dos seus membros em relação aos estudos geralmente ligados à metafísica. Práticas religiosas
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Aldão é uma freguesia portuguesa do município de Guimarães, com 1,55 km² de área e 1278 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é . Património Castro de Monte Longo Desporto Grupo Recreativo e Cultural de Aldão. Demografia A população registada nos censos foi: Figuras ilustres Agostinho Barbosa (1590-1649), escritor e bispo de Ugento Itália Freguesias de Guimarães
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