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Mas, por mais ridículo que isso pareça, é exatamente o que acontece nas nossas salas de aula atualmente.
Mas por mais ridículo que isso soe, isso é exatamente o que está acontecendo em nossas salas de aula agora.
A ideia é que vocês avancem rapidamente e os bons alunos, de repente, começam a falhar em Álgebra e, de repente, a falhar em Cálculo, apesar de serem inteligentes, de terem bons professores, geralmente, porque têm estes buracos de queijo suíço que se vêm construindo desde o princípio.
E a ideia é que mais para frente bons alunos começam a errar álgebra de repente e começam a errar cálculo de repente, apesar de ser espertos, apesar de ter bons professores. E isso frequentemente porque eles têm esses buracos de queijo suíço que continuaram a construir sobre sua fundação. Então nosso modelo
Fiquem na bicicleta.
Fique na bicicleta. Caia da bicicleta.
Nós encorajamos-vos a experimentar. Encorajamos-vos a falhar.
Nós encorajamos você a experimentar. Nós o encorajamos a falhar.
Mas esperamos que dominem a matéria.
Mas nós esperamos domínio.
Este é outro dos módulos.
Isso é apenas mais um dos módulos. Isso é trigonometria.
São mudanças e reflexões de funções.
Isso é aumentar e refletir funções.
E todos se encaixam.
E todos eles combinam juntos.
A ideia geral é que todos se encaixam neste mapa de conhecimento.
Mas a ideia geral é que todos eles combinam nesse mapa do conhecimento.
Aquele nó ali à direita, é a adição com um só algarismo, como, 1 + 1 = 2.
A ponta do topo aqui, é literalmente a soma de um algarismo. É como 1 mais um é igual a 2.
Por isso, se vocês forem percorrendo o mapa do conhecimento, vão penetrando na aritmética mais avançada.
Então se você continuar no mapa do conhecimento, você vai chegar em aritmética mais avançada.
Mais adiante, começam a ter pré-álgebra e álgebra inicial.
Mais para frente, você começa a entrar em pré-álgebra e álgebra inicial.
Mais adiante, começam a ter álgebra um, álgebra dois, e um bocadinho de pré-cálculo.
Mais para frente, você começa a entrar em álgebra um, álgebra dois, um pouco de pré cálculo.
A ideia é que, a partir daqui, possamos realmente ensinar tudo, tudo o que pode ser ensinado neste tipo de formato.
E a ideia é, a partir disso nós podemos ensinar tudo – bem, tudo que pode ser ensinado nesse tipo de estrutura.
Por isso, podem imaginar — é nisto que estamos a trabalhar — a partir deste mapa de conhecimento, têm lógica, programação de computadores, têm gramática, genética, tudo baseado naquele princípio de que, se vocês sabem isto e aquilo, estão prontos para entender um novo conceito.
Então você pode imaginar – e isso é no que estamos trabalhando – é a partir do mapa do conhecimento que você tem lógica, tem programação de computador, você tem gramática, genética, tudo baseado nesse princípio, se você sabe isso e aquilo, agora você está pronto para esse próximo conceito.
Isto pode funcionar bem para um aluno individual, e encorajo-vos a fazerem isto com os vossos filhos, mas encorajo cada um de vós, no público, a fazê-lo sozinho.
Agora isso pode funcionar bem para um aprendiz individual, e eu encorajo, por um lado, a vocês fazerem isso com seus filhos, mas também encorajo todo mundo na platéia a experimentar por si mesmo.
E, assim, mostro aqui os dados de uma experiência piloto no distrito escolar de Los Altos, em que pegaram em 2 turmas do 5.º ano e 2 do 7.º ano e viraram do avesso o velho currículo de matemática.
E isso que estou mostrando a vocês, isso são dados reais de um piloto no distrito de Los Altos, onde eles pegaram duas classes de quinta série e duas de sétima série e engoliram completamente seu velho currículo de matemática. Essas crianças não estão usando livros-texto,
Estão a fazer a Academia Khan, a usar aquele software,
Elas estão fazendo a Khan Academy, elas estão usando aquele programa, para quase metade das aulas de matemática.
Liberta tempo — é o que acontece em Los Altos — os bloqueios e as tentativas. garantindo que sabem resolver um sistema de equações, e liberta tempo para as simulações, para os jogos, a mecânica, a construção de robôs, para calcular a altura daquela montanha, com base na sua sombra.
O que isso faz é – e isso é o que acontece em Los Altos – é aumentar o tempo livre. Isso é o básico, assegurando que você saiba como lidar com um sistema de equações, e isso aumenta o tempo livre para simulações, para os jogos, para a mecânica, para a construção de robôs, para estimar o quanto é alta aquela colina baseado na sua sombra.
Vermelho significa que ficaram parados.
Vermelho quer dizer que está travado.
O professor apenas diz: "Tenho que intervir nos miúdos vermelhos."
E o que o professor faz é literalmente dizer: "Deixe-me intervir nos garotos vermelhos."
Assim, os professores sabem o que se passa com os alunos, o tempo que dedicam por dia, que vídeos têm visto, quando pararam os vídeos, quais os que deixaram de ver, que exercícios estão a utilizar, em que é que se têm concentrado.
Agora os professores sabem exatamente o que os alunos têm feito, quanto tempo eles gastam todo dia, a quais vídeos assistiram, quando pausaram os vídeos, o que fez que parassem de ver, quais exercícios estavam fazendo, no que eles estavam se focando?
O círculo interior mostra em que vídeos estiveram concentrados.
O círculo interno mostra em quais vídeos estavam se focando.
Eles viram o vídeo ali.
E então você pode ver, eventualmente, eles puderam acertar 10 perguntas seguidas.
Assim, quando se fala em aprender ao próprio ritmo, faz sentido para todos — em terminologia da educação, aprendizagem diferenciada — mas parece um bocado louco quando se vê isso numa sala de aula.
Então quando fala-se em aprendizagem auto-ritmada, isso faz sentido para todo mundo – na chamada aprendizagem diferenciada – mas é meio maluco quando você vê isso na sala de aula.
Porque, sempre que fizemos isto, em todas as salas de aulas, repetidamente, se o fizermos durante cinco dias, há um grupo de miúdos que tomou a dianteira e outro grupo em que são um pouco mais lentos.
Porque toda vez que fizemos isso, em cada sala de aula que fizemos, repetidas vezes, depois de cinco dias nisso, há um grupo de garotos que está adiantado e há outro grupo de garotos um pouco atrás.
"Talvez colocá-los em turmas diferentes."
Mas quando você deixa cada aluno trabalhar em seu próprio ritmo –
Mas quando se deixa cada aluno trabalhar ao seu próprio ritmo vemos, com frequência, alunos que levaram um pouco mais de tempo num ou noutro conceito, mas que, depois de ultrapassarem esse conceito, tomam a dianteira.
e vemos isso repetidas vezes – você vê alunos que tomam um tempo extra em um conceito ou outro, mas uma vez que adquirem esse conceito, eles apenas vão adiante.
Os mesmos miúdos que há 6 semanas pensávamos serem lentos, tomá-los-íamos agora como dotados.
E assim os mesmos garotos que você pensava que eram lerdos semanas atrás, agora você pensa que são inteligentes.
E estamos a ver isto constantemente.
E vemos isso repetidas vezes.
Ficamos realmente a pensar se os rótulos de que talvez muitos de nós tenhamos beneficiado não foram apenas devidos a uma coincidência de tempo.
E isso faz você se perguntar quantos estereótipos que talvez vários de nós recebemos eram apenas devido a uma coincidência de tempo.
Agora, sendo isto tão válido num bairro como Los Altos, o nosso objetivo é usar a tecnologia para humanizar, não apenas em Los Altos, mas numa escala global, o que está a acontecer no ensino.
Agora por mais valioso que algo assim seja num distrito como Los Altos, nosso objetivo é usar a tecnologia para humanizar, não apenas em Los Altos, mas em escala global, o que está acontecendo na educação.
Na nossa cabeça, a métrica relevante é a proporção entre aluno e um tempo valioso com o professor.
Em nosso pensamento, a métrica relevante é a relação aluno-tempo-valioso- com-o-professor.
No modelo tradicional, a maior parte do tempo do professor é gasto na exposição da matéria, na classificação, etc.
Num modelo tradicional, a maior parte do tempo do professor é gasto dando matérias e avaliando e assim por diante.
Agora têm 100% do seu tempo para isso.
Agora 100 por cento do tempo é.
Tão valioso como está a ser em Los Altos, imaginem o que fará pelo estudante adulto, embaraçado por ter de voltar atrás e aprender coisas que já devia ter aprendido, antes de voltar para a faculdade.
E por mais que isso seja valioso em Los Altos, imagine o que isso representa ao aprendiz adulto que está envergonhado em voltar e estudar o que eles deviam ter tido antes, antes de voltar para a universidade.
Imaginem o que faz a uma criança de rua em Calcutá que tem de ajudar a família durante o dia, e por essa razão não pode ir à escola.
Imagine o que isso representa para um garoto de rua em Calcutá que precisa ajudar sua família durante o dia, e essa é a razão pela qual ele ou ela não pode ir à escola.
Agora podem dedicar duas horas por dia, e pôr-se a par e não se sentirem embaraçados sobre o que sabem ou não sabem.
Agora eles podem gastar duas horas por dia e se recuperar, ou se atualizar e não ficar envergonhado sobre o que eles sabem ou não.
Não há razão para não termos a tal ajuda colega-a-colega. para além daquela sala de aula.
Não há razão para que não possa haver esse tutoramento colega-colega além dessa sala de aula específica.
Imaginem o que acontece se aquele estudante em Calcutá de repente pode ensinar o seu filho, ou o seu filho pode ensinar aquele miúdo em Calcutá.
Imagine o que acontece se o aluno de Calcutá de repente pode tutorar seu filho, ou seu filho pode tutorar esse garoto em Calcutá?
Penso que verão aparecer a noção de uma sala de aula global do tamanho do mundo.
E penso que isso que vocês verão surgir é a noção de uma sala de aula global.
Bill Gates: Vi algumas coisas que você está a fazer no sistema que têm que ver com motivação e reação, pontos de energia, emblemas de mérito.
Bill Gates: Eu vi algumas coisas que vocês fazem no sistema que tem a ver com motivação e retorno – pontos de energia, medalhas de mérito.
Diga-me, o que é que pensa a esse respeito?
Me diga o que vocês pensam disso?
SK: Temos um grupo espantoso a trabalhar nisso.
SK: Sim. Nós temos uma equipe incrível trabalhando nisso.
Ainda faço os vídeos todos, mas temos um grupo de estrelas a fazer o software.
Eu ainda faço todos os vídeos, mas nós temos uma equipe de estrelas fazendo o programa.
Pusemos lá mecânica de jogos onde se recebem esses emblemas, vamos começar a ter quadros-de-honra.
Sim, nós colocamos um bocado de mecânica de jogos lá onde você ganha essas medalhas, nós vamos começar a ter tabelas de classificação, por área, e você ganha pontos.
Tem sido bastante interessante.
É bem interessante na verdade.
SK: Los Altos, foi um pouco louco. Não esperava que os vídeos fossem usados nas salas de aula.
SK: Los Altos, foi meio maluco. Mais uma vez, eu não esperava que isso fosse usado em salas de aula.
Alguém lá da direção veio e disse: "O que faria se tivesse carta branca numa sala de aula?"
Alguém da área de educação veio e disse: "O que você faria se tivesse carta branca em uma sala de aula?"
Mas, no dia seguinte, disseram: "Conseguem começar em 2 semanas?"
Mas no dia seguinte eles perguntaram: "Você pode começar em duas semanas?" (Risos)
(Risos) BG: É na matemática do 5.º ano que isso está a acontecer?
BG: Então matemática da quinta série é que está ocorrendo agora?
Fizemos algumas para os alunos poderem ver as suas informações, mas temos um contacto muito estreito com os professores.
Nós fizemos algumas para os estudantes para que pudessem ver seus dados, mas temos uma supervisão de desenho detalhada com os próprios professores. E eles dizem literalmente: "Ei, isso é bonito, mas..."
E eles dizem: "Bom, isto é giro, mas..." Como aquele gráfico de atenção, os professores disseram: "Sinto que muitos miúdos andam a saltar "e não se concentram num tópico." Então, fizemos aquele diagrama de atenção.
Como aquele gráfico de foco, muitos professores disseram: "Eu tenho a impressão que muitas crianças estão pulando e não se focando num tópico." Então fizemos esse diagrama de foco.
Os professores orientam tudo. Tem sido bastante louco.
Isso foi bem maluco.
BG: Isto está pronto para o horário nobre?
BG: Isso está pronto para o público em geral?
(Risos) Não há nenhuma razão para que isso não aconteça em todas as salas de aula dos EUA amanhã.
Não, não há razão para isso não poder acontecer em todas as classes dos Estados Unidos amanhã.
A ideia de que, se estou confuso quanto a algum tópico, ali no interface dos utilizadores, encontro pessoas que se oferecem, posso ver a sua reputação, e posso marcar e entrar em contacto com essas pessoas?
A ideia que há, se estou confuso sobre um tópico, de algum jeito na interface do usuário eu vou encontrar pessoas que se voluntariam, talvez ver sua reputação, e eu posso agendar e me conectar com essas pessoas?
Aqueles painéis que os professores têm, vocês podem registar-se agora e podem tornar-se treinadores dos vossos filhos, dos vossos sobrinhos, ou primos, ou talvez de alguns miúdos do Clube de Rapazes e Raparigas.
Esses painéis que os professores têm, você pode acessar agora mesmo e pode essencialmente se tornar um técnico para seus filhos, seus sobrinhos ou primos, ou talvez algumas crianças do Clube "Boys and Girls".
Penso que você teve uma visão do futuro do ensino.
Eu acho que você teve um vislumbre do futuro da educação.
Obrigado.
Obrigado. (SK: Obrigado.)
Um jornalista entrevistava Mark Zuckerberg, sobre o "feed" de notícias.
Mark Zuckerberg, um jornalista fazia-lhe uma pergunta sobre os 'feeds' de notícias.
Ao que Zuckerberg respondeu: "Um esquilo a morrer no nosso quintal "pode ser mais relevante para os nossos interesses neste momento "do que pessoas a morrer em África."
E Zuckerberg respondeu: "Um esquilo morrendo no seu jardim pode ser mais relevante para os seus interesses, neste momento, do que pessoas morrendo na África."
Era uma coisa que nos ligaria a todos.
Significava algo que nos ligaria a todos.
E eu tinha a certeza que seria ótimo para a democracia e para a nossa sociedade.
E eu tinha certeza que ela seria ótima para a democracia e para a nossa sociedade.
Mas houve uma mudança na forma como as informações circulam online, e são invisíveis.
Mas aconteceu este tipo de mudança em como a informação está fluindo 'on-line', e ela é invisível.
Gosto de saber em que estão a pensar. Gosto de ver em que ligações clicam.
Eu gosto de ouvir sobre o que eles estão pensando; Eu gosto de ver para quais 'links' eles apontam; Eu gosto de aprender uma ou duas coisas.
E sem sequer me consultar sobre isso, acabou por filtrá-los.
E, sem me consultar sobre isto, ele os deletou.
Desapareceram.
Eles desapareceram.
O Facebook não é o único sítio a fazer este tipo de edição da web — invisível, algorítmica.
Pois bem, o Facebook não é o único lugar que está fazendo este tipo de invisível, algorítmica edição da 'web'.
Se eu pesquisar qualquer coisa e vocês também o fizerem, mesmo agora, exatamente ao mesmo tempo, é possível que obtenhamos resultados de pesquisa muito diferentes.
Se eu busco por algo e você busca este mesmo algo, ainda que no mesmo instante, nós talvez tenhamos resultados de busca muito diferentes.
Mesmo que estejam desligados — disse-me um engenheiro — há 57 sinais para os quais a Google olha — tudo, desde o tipo de computador em que nos encontramos até que tipo de navegador utilizamos até onde nos encontramos — e os utiliza para personalizar os nossos resultados de pesquisa.
Mesmo que você não esteja "logado", um engenheiro contou-me, que existem 57 sinais que o Google olha -- desde o tipo de computador no qual você está ao tipo de navegador que você usa até onde você se localiza -- que ele usa para filtrar os seus resultados de busca.
dos de qualquer outra pessoa. Aqui há umas semanas, pedi a uns quantos amigos que pesquisassem "Egito" no Google e me mandassem uma imagem do seu ecrã com os resultados da pesquisa.
Mas algumas semanas atrás, eu pedi para um grupo de amigos 'googlear' a palavra "Egito" e me enviarem as telas com os resultados que obtiveram.
E esta é a imagem do meu amigo Daniel.
E aqui, a tela do meu amigo Daniel.
Isto é o quão diferente estão a ficar estes resultados.
Isto é o quão diferentes estes resultados estão se tornando.
Isto não é apenas no Google e no Facebook.
E também não é apenas o Google e o Facebook.
Isto é uma coisa que está a varrer a web.
Isto é algo que está varrendo a rede.
A Yahoo News, o maior site de notícias na Internet, é agora personalizado — pessoas diferentes obtêm resultados diferentes.
O 'Yahoo News', o maior site de notícias da internet, é agora personalizado -- pessoas diferentes obtêm diferentes notícias.
Eu penso que isto é um problema.
Então, eu realmente penso que isto é um problema.
E penso que, se agarrarmos em todos estes filtros, se agarrarmos em todos estes algoritmos, ficamos com aquilo a que eu chamo uma "bolha de filtros".
E eu acho que, se você pegar todos estes filtros juntos, você pega todos estes algoritmos, você tem o que eu chamo de filtro-bolha.
E a nossa bolha de filtros é o nosso universo de informações pessoal e único. em que vivemos online.
E o seu filtro-bolha é o seu próprio, pessoal e único universo de informação com o qual você vive 'on-line'.
O que está na nossa bolha de filtros depende de quem somos e depende do que fazemos.
E o que está no seu filtro-bolha depende de quem você é, e depende do que você faz.
O problema é que não decidimos o que entra na bolha.
Mas a questão é que você não decide o que entra.
E mais importante ainda, não vemos o que fica de fora.
E mais importante, você, na verdade, não vê o que fica de fora.
Estavam a ver as filas na Netflix e repararam numa coisa com piada em que talvez já tenham reparado. Há certos filmes que entram e saem logo de nossa casa
E eles estavam olhando as listas de dados da Netflix e notaram algo engraçado que muitos de nós provavelmente já notaram, que existem alguns filmes que aparecem, e logo desaparecem de nossas casas.
Ou seja, o "Iron Man" sai logo, e o "Waiting for Superman" pode esperar muito tempo.
Então, "Homem de Ferro" logo desaparece enquanto que "Esperando pelo Super-homem" pode esperar por um tempo realmente longo.
Descobriram que, nas nossas filas da Netflix, decorre uma luta épica entre a nossa pessoa, futura e aspiracional, e a nossa pessoa, mais impulsiva e presente.
O que eles descobriram foi que em nossas listas do Netflix há esta épica batalha em curso entre nossas futuras aspirações pessoais e nosso presente mais impulsivo e íntimo.
Todos sabemos que queremos ser alguém que viu o "Rashomon", mas, neste momento, queremos ver o "Ace Ventura" pela quarta vez.
Vocês sabem que todos queremos ser alguém que assistiu ao "Rashomon" (filme cult japonês da decáda de 50), mas, neste exato momento, nós queremos assistir "Ace Ventura" pela quarta vez.
Dá-nos informações tipo vegetais, e dá-nos informações tipo sobremesa.
Ela nos dá algumas informações "vegetarianas", ela nos dá algumas informações do tipo sobremesa.
O problema com este tipo de filtros algorítmicos, com estes filtros personalizados, é que, devido ao facto de estarem a olhar para o que se clica primeiro, podem desequilibrar esse balanço.
E o desafio com estes tipos de filtros algorítmicos, estes filtros personalizados, é que, pelo fato de que eles olham principalmente para aquilo que você clica em primeiro lugar, eles podem comprometer o equilíbrio.
Em vez de uma dieta equilibrada de informações , podemos encontrar-nos rodeados de informações tipo "comida de plástico".
E, ao invés de uma dieta balanceada de informação, você pode acabar rodeado por informações do tipo "porcariada alimentar".
O que isto sugere é que podemos ficar com uma ideia errada da Internet.
O que isto sugere é que, na verdade, obtenhemos talvez a história equivocada sobre a internet.
Entretanto, veio a Internet, varreu-os para fora do seu caminho, e permitiu-nos ligar uns aos outros, o que era ótimo.
E veio a internet e os varreu para fora do caminho, e ela permitiu que nos conectássemos, e era ótimo!
Mas, na verdade, não é o que acontece neste momento.
Mas não é isso que, na verdade, está acontecendo agora.
O que estamos a ver é antes a passagem do facho dos porteiros humanos para os porteiros algorítmicos.
O que estamos vendo é mais uma passagem do bastão dos porteiros humanos para os algorítmicos.
O problema é que os algoritmos ainda não têm incorporada o tipo de ética que os editores tinham.
E a questão é que os algoritmos não possuem ainda o tipo ética arraigada que os editores possuiam.
E o problema é que já passámos por isto enquanto sociedade.
E a questão é que já passamos por isso antes como sociedade.
Depois as pessoas repararam que eles estavam a fazer uma coisa muito importante.
Então, as pessoas perceberam que eles faziam algo realmente importante.
Que, de facto, não era possível ter uma democracia funcional se os cidadãos não obtivessem um bom fluxo de informações. Que os jornais eram críticos, porque estavam a agir como filtro, e aí desenvolveu-se a ética do jornalismo.
Que, de fato, você não poderia ter uma democracia funcionante se os cidadãos não conseguissem um bom fluxo de informação. Por isso que os jornais foram fundamentais, pois eles atuaram com um filtro e assim a ética jornalística se desenvolveu.
Não era perfeita, mas foi com ela que passámos o século passado.
Ela não era perfeita, mas nos conduziu pelo último século.
Portanto agora, é como se voltássemos a 1915, na web.
E agora então, estamos como que de volta a 1915, na web.