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R. -- Nenhum dos países africanos de língua oficial portuguesa é membro da UIE, nem teriam condições para o serem. Eles nem sequer têm associações nacionais, nem edição privada. P. -- E quanto ao Brasil?
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Kombi some do mercado Da Reportagem Local A campanha eleitoral e a renovação de frota em algumas empresas fizeram a Kombi desaparecer do mercado há algum tempo. A espera pelo utilitário «popular» pode demorar até o ano que vem. Nicolau Kohn, diretor-comercial da Davox, sugere a aquisição através de consórcio.
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O ministro da Justiça, Laborinho Lúcio, e o advogado José António Pinto Ribeiro, responsável pelo Forum Justiça e Liberdades foram os dois convidados principais da noite e a sua atitude foi decisiva para o êxito deste último «Terça à Noite». Mas muito se ficou a dever ao relativo «apagamento» dos «residentes» do programa, Pacheco Pereira e António Barreto -- eles que, ao longo das suas 50 emissões, com competência específica ou não da matéria versada, sempre se quiseram impor. E ganhar o debate da semana. Um ao outro -- e os dois aos restantes convidados... Os telespectadores tiveram oportunidade de assistir a um debate sério e civilizado, como é raro em televisão. A amnistia como solução para a sobrelotação das cadeias e os direitos dos reclusos estiveram na base da discussão.
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O filme mais aclamado da noite, entretanto, foi o curta «Extingue!», de Eduardo Caron. Com uma realização primorosa, «Extingue!» é um trabalho de ficção interpretado por índios no limiar da aculturação absoluta e falado em guarani, com legendas em português. Há de tudo no filme: ação, drama, humor e muita música. O outro curta da noite, «Robô», de Bruno de André, também foi aplaudido, embora seu tom seja quase oposto, intimista e sutil: contrapõe uma cena muda entre um homem e uma mulher que acabaram de fazer sexo a uma aula de física que decompõe a situação.
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«A molhadura é um hábito muito antigo na Chamusca, mas hoje já não se vê. Além da jorna, que era o vencimento diário ganho pelos trabalhadores rurais, os patrões davam diariamente meio litro ou um litro de vinho para os seus assalariados beberem», afirma Miguel Cipriano, trabalhador agrícola do Semideiro, aldeia do concelho da Chamusca. Miguel Cipriano acrescenta que algumas vezes os feitores ou capatazes iam às tabernas das aldeias, com ordens dos seus patrões para que certos trabalhadores, mais produtivos, bebessem vinho sem pagar. «Ao aceitarem beber, no fim-de-semana, vinho pago por algum patrão, o trabalhador estava a automaticamente a comprometer-se a trabalhar na semana seguinte para quem lhe tinha pago o o vinho. Por exemplo, se aceitava beber meio litro de vinho, isso significava uma promessa de trabalhar três dias na semana que vinha a seguir para quem pagava a despesa.»
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