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Mesmo a fábula mais fantasiosa contém uma mensagem de fácil compreensão para os ouvintes, uma vez que siga os critérios milenares que estão marcados no inconsciente humano desde que seus antepassados se reuniam em volta da fogueira para relatar o que tinha acontecido no dia e planejar como se defenderiam dos tigres-dentes-de-sabre. Se os fortes tigres-dentes-de-sabre foram extintos e os frágeis homens estão aqui até hoje, é graças às histórias que os homens contam uns para os outros e à capacidade de organização que isso propicia. As empresas estão aprendendo a usar essas histórias para se organizar, como contou o “pai” do storytelling, Robert McKee, a uma plateia atenta de 4 mil executivos, a maior para a qual ele já falou. “Não se esqueçam: estamos em um evento que acompanha a velocidade da luz dos negócios –não as mudanças de tecnologia, mas as mudanças de pensamento.” São as histórias que mostram isso, e cabe aos líderes contá-las. As histórias giraram em torno de dois grandes temas: o redesenho do papel das empresas na sociedade e sua capacidade de estratégia e inovação. • Al Gore e Eduardo Felipe Matias, que falaram sobre como a transformação radical do planeta requer uma atuação diferente das empresas. •*Ricardo Amorim,* que explicou o contexto específico em que as companhias brasileiras terão de fazê-lo. • Raj Sisodia, segundo o qual algumas organizações já vêm se mostrando perfeitamente habilitadas a um novo papel. • Gilberto Dimenstein, que cobrou das empresas brasileiras que encarnem os personagens necessários. • Mario Sergio Cortella, que percorreu o processo decisório das companhias de um ponto de vista humanista. • Georg Kell, da ONU, que relatou a guerra mundial contra a corrupção. • Tal Ben-Shahar e Sidney Frattini, que introduziram o final feliz nessas histórias. • Tom Davenport, que ensinou a tirar o melhor do big data nas histórias. • Alex Osterwalder, que ofereceu uma estrutura para que cada empresa escreva sua história. Na edição 2014 do evento, o ambiente em que as empresas atuam foi tão protagonista quanto elas próprias; mais do que adaptar-se a esse ambiente, a tônica das palestras abordou como agir para melhorá-lo No palco principal da HSM ExpoManagement 2014, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, prêmio Nobel da Paz, mostrou imagens impactantes de seca e enchentes ao redor do mundo em razão das mudanças climáticas provocadas pelo homem. Relacionou isso com a crise hídrica sem precedentes em São Paulo e com o desmatamento da Amazônia, e o resultado foi um enorme impacto sobre a plateia de executivos. Também foi impactante a abordagem das dificuldades econômicas que o Brasil deve continuar a enfrentar em 2015 pelo economista Ricardo Amorim. No entanto, em ambos os casos, e em uma série de outras palestras, ficou claro que os problemas representam oportunidades de negócios a quem tiver espírito empreendedor. O ex-vice-presidente norte-americano contou uma história do futuro da Terra em uma versão feliz, em que o planeta será salvo das ameaças que vive hoje. Uma dessas ameaças é que a quantidade de combustíveis fósseis que ainda existem nas reservas da Terra, como petróleo e carvão mineral, é suficiente para acabar com a humanidade, e ainda sobraria. “Por isso, é preciso apressar a implantação de fontes verdes de energia e combater drasticamente o desmatamento. Felizmente, o custo das células de energia solar estão caindo vertiginosamente –80% das pessoas em breve viverão em um mundo em que a energia solar será a mais barata.” Para Gore, os problemas trazem uma série de oportunidades de negócios. “Precisamos enfrentar os problemas do capitalismo global: tivemos 20 crises financeiras desde 1982 e a desigualdade de renda está crescendo, com cerca de 94% da riqueza mundial concentrada nas mãos de 20% das pessoas, o que não é possível”, ilustrou. Dois movimentos obrigatórios nesse sentido, segundo Gore, são internalizar as externalidades –precificando as emissões de carbono ou reconhecendo os verdadeiros valores dos bens públicos, por exemplo– e encorajar a tomada de decisões de longo prazo em todas as esferas. Lembrando-se de experiências como a de injetar células de aranha em uma cabra para obter a proteína da teia de aranha no leite de cabra, ele disse que a biotecnologia pode ajudar a curar algumas doenças e provocar outras. “Precisamos estar prontos para fazer escolhas conscientes sobre o caminho a seguir.” Gore destacou o papel do Brasil e de nossas empresas para salvar a Terra. “Espero que o Brasil faça parte da solução de que precisamos; é um dos cinco países com mais responsabilidade sobre a mudança climática.” “O DNA das empresas, incluindo as brasileiras, ainda é pouco sustentável”, afirmou Eduardo Felipe Matias, autor do livro A Humanidade contra as Cordas, em um dos palcos paralelos da exposição. A explicação é que, por conta de sua natureza de busca do lucro, as empresas tornam-se máquinas externalizadoras, “empurrando” para a sociedade os custos socioambientais de suas atividades, e isso faz com que sejam pouco sustentáveis. Para mudar esse quadro e as empresas assumirem o protagonismo fundamental na defesa do planeta –deixando de causar outros danos e inovando na solução do que foi comprometido–, são necessários atores como a sociedade civil, iniciativas de consumo consciente e regulamentações governamentais. A pressão do sistema financeiro –bancos, fundos e seguradoras, que percebem os riscos das empresas menos sustentáveis e inserem nos contratos cláusulas relativas à sustentabilidade–, além de companhias que deem bom exemplo por acreditarem na causa e a verem como um bom negócio, também pode ajudar a reverter a situação. Apesar da crise hídrica, o Brasil não está à beira de uma crise financeira, ainda que os pessimistas digam o contrário. A afirmação tem mais valor porque quem a fez, no palco principal da HSM ExpoManagement 2014, costuma ser identificado com o time dos pessimistas –o economista Ricardo Amorim. Para ele, o grande entrave ao desempenho da economia brasileira não tem sido reconhecido como tal. Trata-se da falta de mão de obra, atribuída em parte a um auxílio-desemprego mal desenhado. “Existe um enorme contingente de pessoas em idade produtiva que não trabalham nem procuram trabalho –os chamados ‘nem-nem’– e isso nos impede de ter ganho de produtividade onde teríamos mais chances. Precisamos mais de equipes bem preparadas do que de tecnologia”, explicou. A quantia que o País gasta com ele subiu de R$ 10 bilhões em 2004 para R$ 45 bilhões em 2014, porque aumentaram o tempo mínimo de trabalho que dá direito ao auxílio e o período em que a pessoa o recebe, e o valor também subiu. “O Brasil precisa voltar a incentivar as pessoas a querer trabalhar, o que passa pelo desenho do auxílio-desemprego.” A elevada rotatividade média do País, por falta de qualificação, tem o mesmo impacto sobre a produtividade. Por exemplo, o índice de rotatividade média anual da mão de obra no estado de São Paulo tem sido de 60% nos últimos 15 anos, e 80% do todo se refere a vagas que não exigem qualificação. Rodolfo Barreto Canônico, gerente de produtos da Appus, empresa especializada em big data, que apresentou modelos preditivos para gestão da rotatividade, contou que “o ciclo do turnover começa no período de insatisfação do funcionário, passa por seu desligamento, inclui o processo de contratação do substituto e o período de treinamento e adaptação –é um tempo longo, em que a vaga está rendendo muito pouco ou não está rendendo nada”. Voltando a Ricardo Amorim, ele apontou, além das pessoas, os gargalos de infraestrutura e a punição aos ganhos empresariais como desestímulos à maior competitividade, eximindo o programa Bolsa Família de qualquer culpa. “O Bolsa Família estimula a economia como um todo, porque movimenta o dinheiro em lugares onde não há perspectivas.” Sobre a cautela empresarial atual, Amorim lembrou aos executivos presentes que a hora é de investir: “Sabemos que é quando todo mundo está retraído que se consegue aumentar a participação no mercado sem abrir mão da margem”. O empreendedor e jornalista Gilberto Dimenstein, líder do site Catraca Livre, com 14 milhões de usuários únicos, e à frente de uma série de iniciativas na internet de cunho educacional, mostrou-se otimista em sua palestra, por “termos chegado praticamente ao fundo do poço”. “De um lado, o Brasil não consegue mais aumentar impostos para manter o governo funcionando e, de outro, a demanda é crescente por mais e melhores serviços de saúde, educação e transporte”, disse. “Assim, a única solução possível, que acabará sendo tomada, é que o governo seja orientado pelo binômio da gestão com a inclusão. Não quero ferir os ouvidos de ninguém, mas nosso problema não é a corrupção, e sim a má gestão.” Para Dimenstein, o futuro do País depende de quem souber trabalhar gestão com inclusão –e isso vale tanto para governos como para empresas. “Capitalismo virou praticamente um palavrão, mas temos de reconhecer que a prosperidade gerada pelo capitalismo nos últimos 200 anos foi extrema. Agora é hora de mudar as prioridades, para que, nos próximos 25 anos, mais pessoas possam ter uma vida digna sem destruir o planeta.” Essa foi a essência do pensamento de Raj Sisodia, um dos líderes do movimento do capitalismo consciente, em sua apresentação no palco principal. Em sua visão, o mais grave problema da humanidade não é a distribuição desigual de renda, mas a falta de liberdade. “Os Estados têm o poder de matar em nome do que consideram certo, mas as empresas não podem obrigar ninguém a comprar seus produtos”, afirmou. Sisodia admite, no entanto, o absurdo de 3 bilhões de pessoas viverem com menos de US$ 3 por dia. “Se continuarmos fazendo as coisas como sempre fizemos, vamos acabar com o planeta e com as empresas, que já despertam muita animosidade.” Segundo o especialista, as pessoas evoluíram com a internet –o QI médio sobe 3,5% por década– e é mais difícil enganá-las, enquanto as empresas ficaram paradas no tempo, achando que tudo continua a ser como era antigamente. Para florescer nesse cenário e reconquistar a confiança dos consumidores, as empresas precisam mudar sua ótica em relação a resultados. “Lucro é bom, mas não pode ser o propósito final, assim como o propósito do corpo humano não pode ser produzir a maior quantidade de glóbulos vermelhos possível. Tanto as empresas como o corpo são parte de uma rede interdependente, em que uma coisa só florescerá se outra florescer também.” Uma dificuldade, segundo Sisodia, é que a maioria das empresas ainda é dominada pelo medo e pelo estresse. As pessoas, constantemente sob pressão, agradecem por ter chegado a sexta-feira. “Achamos que as pessoas estão morrendo por causa do terrorismo, mas elas estão morrendo por causa do trabalho.” Além disso, o desinteresse pelo trabalho envolve cerca de 20% das pessoas e representa um custo anual de US$ 550 bilhões em termos de perda de produtividade. “Isso acontece porque as empresas não ligam para essas pessoas como seres humanos”, afirmou Sisodia. “Só que cada vez mais a maneira como se ganha dinheiro importará. Os negócios não são uma guerra; devem ser medidos pela forma como impactam a vida das pessoas”, concluiu o especialista. Um exemplo de negócio que se importa com a humanidade é o da transformação do lixo, tema da palestra de Luciano Legaspe, consultor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Legaspe, com mais de 30 anos de experiência e pesquisas em projetos de reaproveitamento de resíduos, afirmou que as soluções para o reaproveitamento do lixo virão do empreendedorismo da iniciativa privada e não das ações do poder público. Até hoje, a recorrente descontinuidade dos projetos pela administração pública brasileira e sua acomodação a interesses das poucas grandes empresas que atuam no setor têm inviabilizado soluções duradouras que atendam à coletividade em relação ao reaproveitamento do lixo no Brasil. Esse quadro possibilita ao empreendedor que estude os ciclos de vida dos produtos que são descartados e inove nas soluções para o reaproveitamento desses resíduos. Legaspe citou, entre outras oportunidades de negócios, o caso da palha usada pelos produtores de cogumelo para acondicionar, durante o transporte, as frutas comercializadas no Ceagesp. A guerra brasileira, e global, contra a corrupção foi abordada por Georg Kell, diretor-executivo do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), na abertura da palestra sobre os sistemas de compliance como mitigação e prevenção de riscos. Ele avaliou que o crescimento da transparência em vários países tem feito a corrupção cada vez menos atrativa e que ações coletivas, da sociedade civil, são extremamente efetivas na quebra dos ciclos de corrupção. A recente adoção no Brasil de uma legislação rigorosa contra a corrupção (Lei 12.846, de 2013) foi saudada por Kell como um passo fundamental nesse sentido. Para ele, punir é importante, mas prevenir a corrupção é igualmente importante, e, nesse sentido, os sistemas de compliance pelas empresas têm um papel-chave. Kell relatou que empresas de vários países afetados por escândalos de corrupção, como China, Brasil e Argentina, estão adotando sistemas de compliance para minimizar esse problema, e a integração dessas empresas deve reforçar a luta anticorrupção no mundo, que se tornou mais intensa nos últimos dez anos com a adoção, em 2004, dos dez princípios contra a corrupção pela ONU. As histórias dos problemas externos às empresas, no mundo e no Brasil, são tão pujantes quanto as dos problemas internos, sendo que as dificuldades parecem maiores e as soluções, mais difíceis. No entanto, o público da HSM ExpoManagement saiu aliviado com a catarse que representou a discussão desses problemas e com as possíveis soluções apresentadas pelos palestrantes. Se uma pesquisa citada de modo recorrente informa que 80% dos brasileiros estão infelizes com o que fazem no trabalho, Sidney Frattini, consultor da Etalent, abordou a importância de cada um ter uma concepção mais precisa sobre a raiz de sua infelicidade. O que emerge com mais frequência são os conflitos interpessoais, a sensação de incompetência, a percepção de estar na carreira errada, problemas emocionais, a baixa autoestima e a baixa resistência. Tal Ben-Shahar, professor de psicologia positiva de Harvard e uma das estrelas do palco principal, compartilhou três chaves da busca da felicidade: enxergar a realidade como ela é, focar o que dá certo (não o que dá errado) e ter a resiliência de uma criança. O especialista estudou a resiliência infantil e identificou os cinco traços que a caracterizam: contar com uma pessoa que sirva de modelo, ter uma perspectiva otimista em relação à vida, fazer planos, voluntariar-se para realizar coisas que deem prazer e exercitar o corpo. O filósofo e teólogo Mario Sergio Cortella deu o tom ao evento de 2014 ao falar sobre a importância de não temermos os tempos de incerteza. “Na escola brasileira, a dúvida não tem espaço, porque indica ignorância, mas o conhecimento só avança na dúvida”, afirmou, completando que o bom navegador não espera o vento certo, e sim vai atrás dele com esperança. O filósofo Clóvis de Barros Filho tratou da espiritualidade no âmbito das empresas. “Eu me refiro à experiência de ter uma verdade que vá além de si, vivida no cotidiano.” Segundo ele, essa experiência tem cinco requisitos: a honestidade das pessoas consigo mesmas, a ausência de desejo, a ruptura com o passado, a alegria e a liberdade. É isso que permite que os indivíduos saibam envelhecer sem continuar correndo atrás das cenouras. A psicanalista e filósofa Viviane Mosé observou que, hoje, as pessoas precisam ser sustentáveis como as empresas, o que lhes requer desenvolver a capacidade de ler o mundo e se antecipar aos fatos. Segundo ela, sem uma sociedade em rede como a atual, isso não é atingido por um raciocínio linear, separando o bem e o mal, mas pensando de maneira circular, ligando o particular ao universal. “Quem mesmo ganhou o jogo?”, perguntava-se nos corredores da HSM ExpoManagement 2014. As pessoas estavam atônitas com o improviso do CKO da HSM e ex-tenista José Salibi Neto ao saber que o jogador Gustavo Kuerten, por três anos líder do ranking mundial, estava no evento. Salibi chamou o amigo Guga ao palco, entrevistou-o sobre a carreira e lhe propôs um rápido jogo de tênis de três lances. Montaram uma quadra e os dois descontraíram a plateia, pondo em prática o que as palestras pregaram em uníssono: mais humanismo. Apenas Salibi não foi um bom anfitrião, porque venceu Guga por 2 a 1. A competitividade corporativa depende cada vez mais da inovação, mas esta não é óbvia; pode tomar diversas formas. A mensagem foi um consenso entre os diversos palestrantes da HSM ExpoManagement 2014, mostrando que há muitas oportunidades à vista A plateia da HSM ExpoManagement 2014 se encantou com Nolan Bushnell. O criador da primeira máquina de fliperama, o Pong, e do clássico videogame Atari foi um dos especialistas que vieram ensinar como as empresas brasileiras podem aumentar sua competitividade em qualquer contexto –em seu caso, a receita é inovar contratando pessoas inovadoras. Susan Cain também focou a inovação baseada no recrutamento, mas enfatizou a importância de ter pessoas tímidas, em geral pouco bem-vindas no ambiente corporativo atual, para consegui-lo. Já Rita Gunther McGrath e Ram Charan trataram da inovação de maneira mais estratégica: ela, afirmando que é crucial mudar a mentalidade para livrar-se da teoria da vantagem competitiva; ele, garantindo que a chave está nos líderes, que precisam praticar muito e saber integrar. Alex Osterwalder e outros apontaram a inovação do modelo de negócio e o empreendedorismo como chaves, além da abordagem de gaps específicos brasileiros, mas, como ponto comum, todos os palestrantes rejeitaram a busca de fórmulas mágicas tão típica das empresas e frisaram o esforço de longo prazo. Quando o futuro dono da Apple ainda trabalhava descalço e tinha hábitos bem estranhos, quem o contratou para sua empresa de jogos? Ele o fez por acreditar que contratar pessoas “fora da caixa” é o melhor modo de inovar, uma vez que “inovação sempre surge da diversidade de experiências, não do acaso”. O Pong não teria existido se Bushnell não tivesse tido seu primeiro emprego em um parque de diversões e visto um computador controlando a montanha-russa. “Pedi para um barbudo desenhar o projeto e, como tinha de ser divertido, nós o testamos em um bar.” Assim nascia o conceito do fliperama –e o “barbudo” era ninguém menos que Steve Wozniak, o igualmente icônico sócio de Jobs. A máquina do Pong ficou três dias no bar, até quebrar por excesso de moedas, tamanho foi o sucesso. Atualmente, o problema dos negócios, na visão de Bushnell, é que pessoas como Wozniak e Jobs não seriam contratadas por 90% das empresas. Jobs se encaixou na Atari porque esta era muito diferente tanto do modelo de empresa da época como do de hoje. “Não nos importava se a pessoa aparecia para trabalhar ou não, como se vestia, como agia, desde que fizesse seu trabalho. Tratávamos os funcionários como adultos e também os deixávamos brincar como crianças.” O fato de as aparências contarem tanto no universo corporativo é o que o enfraquece, segundo o “pai” dos videogames. “Abram-se também para os que não receberam as ‘credenciais’ tradicionais, como os autodidatas apaixonados. Bill Gates, Rockefeller, Steve Jobs, Michael Dell... nenhum deles terminou a faculdade!” A diversidade de pessoas de Bushnell inclui os esquisitos e os encrenqueiros, mas não os “advogados do diabo”, dos quais é melhor se livrar, segundo ele. “Pessoas que sempre dizem ‘não’ evitam lidar com os problemas, não assumem responsabilidades, e isso não é mais aceitável.” Não é aceitável porque o fracasso está intimamente ligado à criatividade. “Na Atari, premiávamos a melhor ideia ruim, para que as pessoas se dispusessem a fazer diferente. Bushnell fez uma espécie de ameaça aos executivos da HSM ExpoManagement. “Nunca houve tantos estilos de vida diferentes como hoje e, uma vez que é a diversidade que gera a inovação, isso significa que os próximos dez anos trarão muito mais mudanças ainda. Susan Cain partiu da própria experiência para propor aos gestores que descubram o potencial das pessoas “fora da caixa” do tipo introvertido. A autora do best-seller O Poder dos Quietos contou que trabalhou por muitos anos em Wall Street tentando ser extrovertida, porque “é assim que temos de ser”, mas isso foi muito sacrificado, por causa de sua timidez, e não lhe permitiu explorar seu potencial. Quando ela descobriu que cerca de 50% da população é tímida, deu-lhe um estalo de que algo estava errado no ambiente corporativo. Não há diversidade se 50% das pessoas estão excluídas ou oprimidas. Segundo Cain, os introvertidos são mais sensíveis aos estímulos externos e, por isso, criam mais no silêncio. “Para tirar o melhor de seus colaboradores, as empresas devem deixá-los escolher o estímulo de que precisam –o que, no caso dos introvertidos, é um baixo nível de ruído.” Para Cain, até extrovertidos requerem introspecção às vezes e toda a criatividade tem de ser repensada no ambiente corporativo. “O designer Philip Starck, por exemplo, passa o período de maio a setembro sozinho, desenvolvendo seu trabalho, e se sociabiliza no restante do ano.” Trazer pessoas diferentes para a empresa pode ser essencial para repensar a estratégia de modo inovador, provocou Rita Gunther McGrath, que figura entre os 50 maiores pensadores da gestão mundial do ranking Thinkers 50 e é professora de estratégia da Columbia Business School. McGrath, que deve sua reputação à discussão da estratégia em ambientes de incerteza, pediu explicitamente aos executivos que questionem seu apego ao conceito de vantagem competitiva, que continua um imperativo na maioria das empresas. ‘O que significa estratégia quando a vantagem competitiva muda o tempo todo?’.” A especialista argumentou que os gestores ainda identificam um diferencial e conseguem explorá-lo por um tempo, mas, quando a tecnologia muda, isso se perde e a nostalgia acaba se tornando a estratégia da empresa. Para evitar isso, não adianta observar o setor em que a empresa está, achando que ele indica como o mercado evoluirá, conforme McGrath. “A concorrência não está só dentro do setor; setores concorrem entre si. O objetivo do Google nunca foi extinguir o setor de mapas de papel, mas, com o Google Maps, fez isso.” Segundo ela, a resposta está, por exemplo, em criar processos de desligamento dos negócios, tão estabelecidos quanto os processos de produção e orçamento, para redirecionar os recursos de um negócio para outro com facilidade. E também em aspectos como o domínio da inovação, em lideranças que não fujam de novidades e surpresas e que aceitem estratégias vindas de fora, e na reconfiguração contínua da organização. Para Ram Charan, especialista em estratégia e coach dos CEOs de muitas empresas de primeira linha, inovação e estratégia de sucesso exigem liderança, e liderar requer, sobretudo, muita prática. No entanto, não bastam líderes experientes, conforme Charan; eles precisam praticar uma nova e fundamental habilidade: a integração. “O fato é que, nas empresas, fazemos tudo verticalmente, mas tudo acontece horizontalmente, em equipes interfuncionais. Por isso, os líderes de hoje têm de ser, antes de mais nada, integradores”, afirmou em sua palestra. “Minha principal mensagem aqui é que todos que querem ser líderes precisam tornar-se integradores maravilhosos.” No dia a dia, isso significa saber gerenciar velocidade, plataformas, entraves da hierarquia e equipes. Velocidade – “Hoje, as empresas devem focar a experiência do consumidor, sejam B2B ou B2C, e a velocidade é o que proporciona conveniência para o consumidor.” Plataformas – “Assim como o iTunes mudou a indústria da música, outras plataformas farão mudanças similares nos negócios mais convencionais. Entraves da hierarquia – “Muitas empresas ainda têm um desenho hierárquico e, quanto mais camadas existem, mais informação se perde e mais a colaboração trava, deixando a empresa lenta.” Equipes – “Cada vez mais atividades são desempenhadas por equipes de dentro e de fora, e um produto costuma requerer diálogo simultâneo entre as diversas equipes. Para um líder ser integrador, Charan sugeriu que concentre sua energia em uma quantidade menor de produtos de alto impacto –“não necessariamente que tenham a melhor tecnologia, e sim que sejam pensados por designers que entendam as necessidades das pessoas”. O especialista também aconselhou o líder a cercar-se de bons profissionais de design, marketing, finanças e vendas, todos com habilidades de integração. Charan disse, ainda, que as grandes empresas integradoras que ele conhece são em geral administradas por pessoas jovens, mas que a chave para a habilidade de integração continua a ser a prática. Alexander Osterwalder contou na HSM ExpoManagement a história da norte-americana Tesla Motors, fabricante do primeiro veículo elétrico que realmente atende às necessidades e exigências do consumidor com sua proposta de valor. Porém ele contou-a visualmente, por meio de seu cada vez mais popular “canvas”, um diagrama de fácil compreensão no qual são reunidas as informações essenciais para qualquer empresa definir seu modelo de negócio. O canvas de Osterwalder foi provavelmente o maior responsável pela ascensão do modelo de negócio e pela queda do plano de negócios no universo corporativo, ao menos no momento de abrir uma empresa. Se as organizações sempre foram um motor da economia, no momento atual, criar modelos de negócio inovadores mostra ser a chave da competitividade, segundo o especialista, seja para startups, seja para empresas estabelecidas. Estas têm o desafio adicional de executar um novo modelo de negócio em paralelo ao existente. A fim de inovar e ganhar competitividade por meio do modelo de negócio, as empresas devem criar um sistema operacional dual, com o qual mantenham o negócio-base enquanto testam novos modelos. “Isso deve ser separado porque o mundo da execução e o da inovação são totalmente diferentes. Usar as regras da execução para a inovação, como em geral fazemos, é um erro; é a forma de matar nossos melhores inovadores”, alertou Osterwalder. Ele ainda sugeriu dois novos cargos para o sistema dual: o de empreendedor-chefe corporativo (CCE, na sigla em inglês), com o mesmo poder do CEO e reportando-se apenas ao conselho de administração, e o de embaixador-chefe interno, que faça a ponte entre o CCE e o CEO. Em um dos palcos paralelos da HSM ExpoManagement, Marcelo Salim, diretor da Startup Rio, agência de fomento ao empreendedorismo do estado do Rio de Janeiro, mostrou um pensamento totalmente sintonizado com o de Osterwalder, em dois pontos especialmente: Segundo Salim, um insight só vira uma inovação quando o produto (ou serviço) chega ao mercado, o que acontece apenas se um modelo de negócio inovador é posto em prática. Conforme o diretor da Startup Rio, “a inovação é um processo antinatural, já que o cérebro humano é predisposto a reconhecer padrões, entendê-los e guardá-los, fortalecendo-os cada vez mais”. Ferramentas como o canvas e uma estrutura organizacional como a dual proposta por Osterwalder ajudam a derrubar os impedimentos. Quão preparadas estão as empresas do Brasil para toda essa inovação e empreendedorismo? A resposta observada na HSM ExpoManagement foi a de que elas estão se preparando. “O modelo de mentoria é o melhor caminho para educar os empreendedores, de ambos os lados”, disse Juliano Seabra, diretor-presidente da Endeavor Brasil, que faz essa ponte entre líderes experientes de empresas estabelecidas e empreendedores. A seu ver, a solidão é um dos principais problemas de quem está com vontade de aprender, e o processo de mentoria resolve isso a contento. Outro aspecto muito comentado no evento foi que as empresas e os gestores brasileiros precisam enfrentar as grandes questões da inovação, mas, ao mesmo tempo, resolver outros problemas bem mais corriqueiros. Um campo em que isso é notório é o do pós-venda, uma das áreas de logística reversa e uma das mais importantes para a fidelização dos clientes, como enfatizou Paulo Roberto Leite, professor da Universidade Mackenzie. “O retorno dos produtos aos fornecedores aumentou significativamente e é um problema sério no Brasil”, disse ele. Leite afirmou que a devolução ou o recolhimento de produtos pode gerar a fidelização do consumidor, no B2C ou no B2B, e citou como exemplo o retorno de coleções de artigos de vestuário do varejo para o fabricante. Para o lojista, esse processo possibilita aumentar a lucratividade, em razão da oferta constante de produtos novos e do maior giro de estoque; para o fabricante da confecção, tem a vantagem de fidelizar o cliente e de fortalecer sua imagem, mostrando-o como uma organização atualizada em relação à moda. As histórias contadas nos três dias da HSM ExpoManagement mostraram que nossas empresas têm muitos recursos a usar para serem mais competitivas. Existe um bar em Nova York chamado “Please, don’t tell” (Por favor, não conte), cujo letreiro indica um lugar para comer cachorro-quente, mas que tem dentro apenas uma cabine telefônica. Se você vai ao telefone e digita qualquer número, é atendido por alguém com quem pode fazer uma reserva. Quando consegue entrar, surpreende-se com um bar descolado e logo espalha para os amigos –afinal, pediu-se segredo. O professor Jonah Berger, da Wharton School, considerado o garoto-prodígio do marketing atual, contou na HSM ExpoManagement que esse bar constitui uma “moeda social” em Nova York, por distinguir os que o conhecem entre os pares –uma das táticas mais poderosas para criar o contágio em marketing, ou seja, a difusão boca a boca, que, segundo pesquisa, gera duas vezes mais vendas que a publicidade. Outro exemplo de moeda social, segundo Berger, foi a aplicada ao sanduíche McRibs, do McDonald’s. Então, tiraram-no do mercado e começaram a distribuí-lo em um lugar por vez, avisando: Berger propôs uma estrutura de táticas para incentivar o boca a boca, que inclui a moeda social, o uso de gatilho para lembrar um produto (a música francesa no supermercado é gatilho para vinhos franceses), a emoção (em especial, humor, surpresa e inspiração) e o storytelling. O especialista alertou que não adianta focar a internet, pois só 7% dos consumidores estão online. “É melhor alcançar 10% a mais pessoas offline do que ter 1 milhão de views.” “Até agora, a análise de dados tem sido descritiva, ajudando apenas a explicar o passado. Estamos chegando ao momento em que os dados podem ajudar a pensar o futuro.” Essa virada foi alertada por Thomas Davenport, especialista em métodos analíticos, que foi um destaque da HSM ExpoManagement. • 1.0 – Analytics descritivo de small data, feito por softwares de business intelligence com foco no suporte a decisões internas. • 2.0 – Big data desestruturado, que exige nova capacidade de processamento e de armazenamento, cientistas especializados, compreensão dos negócios e foco em processos e serviços. • 3.0 – Combinação de big e small data, com máquinas rápidas capazes de fazer uma análise integral de toda a empresa para criar produtos e serviços com base nesses dados, em larga escala e com amplo escopo. A plateia da HSM ExpoManagement teve acesso a duas histórias de empreendedorismo estimulantes: a de Chad Hurley, que fundou o YouTube em 2005 e o vendeu ao Google um ano depois, e a de Miguel Krigsner e Arthur Grynbaum, respectivamente fundador e CEO do Grupo Boticário de cosméticos. A brasileira Netshoes é hoje o maior e-commerce de artigos esportivos do mundo, com 500 mil pedidos mensais, 40 mil produtos e 2 mil colaboradores. No entanto, há menos de 15 anos era uma lojinha de sapatos no centro paulistano. É um caso de startup de sucesso clássico e tropical –tropical, pelo início analógico. Juliano Tubino, seu diretor de marketing, atribuiu o êxito ao fato de a empresa tirar lições dos erros, tornar o cliente protagonista (com processos desenhados a partir dele) e criar algoritmos próprios para a experiência de compra online superar a da loja física. Uma startup que desenvolveu tecnologia para produzir itens variados com cana-de-açúcar –remédios, cosméticos, biodiesel– foi uma das alavancadas pela Desenvolve SP, agência de desenvolvimento do governo paulista criada em 2009 para financiar o empreendedorismo. Milton Melo, seu CEO, prestou contas na HSM ExpoManagement: em quase cinco anos, a agência financiou 1,1 mil empresas, com empréstimos facilitados de R$ 1,7 bilhão, e tem R$ 550 milhões em participações em companhias novatas. Essa pergunta, recorrente entre os gestores, foi respondida na HSM ExpoManagement por quem mais estudou o assunto, Jim Collins: Em uma videoconferência, ele teceu 13 comentários sobre o líder certo: O líder certo é o seguido mesmo quando as pessoas têm a opção de não segui-lo. Sua característica crucial é a humildade, somada a uma vontade feroz de realizar uma missão. O líder certo sabe que será impossível determinar uma nova direção e motivar as pessoas a ir até lá se ele não souber se as pessoas certas estão nos lugares certos. O líder certo tem disciplina para enfrentar os fatos brutais da realidade da empresa, mesmo quando não é possível ter uma visão; reconhece tais fatos e cria processos para enfrentá-los. O líder certo é do tipo ouriço, que filtra as complexidades do mundo convertendo-as em ideias simples. O líder certo tem disciplina fanática, que o faz manter o ritmo e cumprir tarefas diariamente. O líder certo preza a criatividade, sabendo que copiar o manual de instruções de outra empresa é insuficiente; ele atira balas de revólver em pequenas inovações e, ao acertar, aponta o canhão. O líder certo tem paranoia produtiva, sempre atento ao que não funciona tão bem; isso ajuda a empresa. “Como garantir que sejamos uma companhia durável e não só uma empresa ótima por algum tempo?”; ele entende que deve construir uma cultura forte. O líder certo sabe que, nas empresas duradouras, os valores-chave não mudam, embora aspectos opostos se combinem. O líder certo determina objetivos muito ambiciosos para a empresa; quando estes são conquistados, troca-os por outros no mesmo patamar de ambição. O líder certo sabe aproveitar a sorte que teve em certo momento de sua trajetória, quando alçou outro patamar. O líder certo faz uma lista de coisas para não fazer. O líder certo está a serviço das pessoas e se questiona sobre como melhorar a vida dos outros e o planeta. Em uma época marcada pela complexidade do ambiente e das pessoas, não se pode mais falar em termos de tópicos e números; o que era arquivo de PowerPoint precisa ser contado na forma de história, explicou o “papa” do storytelling, Robert McKee Os executivos presentes à HSM ExpoManagement 2014 não apenas saíram tendo ouvido boas histórias; eles tiveram acesso a Robert McKee, autor da bíblia dos roteiristas de Hollywood, que se chama Story. Com McKee também conseguiram desfazer a confusão que vem cercando o storytelling no Brasil, que recentemente ficou chocado com empresas que divulgaram histórias supostamente reais para se promover. “A arte de contar uma história não tem nada a ver com marketing; não se trata de inventar uma história, e sim de apresentar uma história existente de maneira sistematizada, com as motivações e os propósitos que a acompanham”. De outro lado, o especialista enfatizou que a história é cada vez mais necessária, uma vez que dados e informações não dão conta da complexidade do mundo atual. “Pensar em forma de história é pensar com causa e efeito, ao contrário do PowerPoint, que leva ao pensamento por dedução e indução. No fundo, a Siemens demitiu seu CEO porque ele não tinha histórias para contar”, alertou McKee a uma plateia surpresa. Segundo ele, a resposta está no fato de que o ser humano se tornou o que é depois que se deu conta de dois aspectos: “eu existo” e “um dia eu não existirei”. Isso nos mostrou que a vida não tem um sentido intrínseco, mas que precisa ser construído. “Esse sentido pode ser dado pela ciência, pela religião ou pela história.” Naturalmente transformamos lembranças em histórias para tentar entender o que aconteceu. “E a chave para que uma história atraia a atenção são as mudanças que se apresentam, porque nossa mente reage à mudança, que ameaça nossa existência.” Então, por que as histórias ainda não entraram nas empresas como deveriam? Sistema educacional – Fomos educados segundo a lógica da dedução e da indução. Ciência – Suposto apego ao método científico, indutivo, mas sem suporte real, já que, em uma apresentação, os gestores ignoram tudo o que contradiz a tese deles. Desconfiança – Como muitos usam a dinâmica da história para contar histórias falsas, isso faz com que os executivos desconfiem do método. Marketing do autoelogio – Aversão a falar de problemas, fundamentais nas histórias, mas que contrariam a comunicação baseada em autoelogio. Segundo McKee, a história vai ganhar força nas empresas no momento em que for vista como mais do que uma técnica de comunicação. “Quando o líder pensa na história que vai contar, ele tem de considerar causa e efeito, e isso o levará a uma reflexão honesta sobre intenções e propósitos. Em um momento de crise, especialmente, as pessoas não precisam de informações, mas dessa visão honesta. Histórias não são um recurso hollywoodiano; são a forma como pensamos a vida”, disse o especialista. E não são só os clientes que têm de ouvir boas histórias das empresas. Cada vez mais, são os líderes que precisam contar histórias internamente, para criar equipes, gerir pessoas, traçar estratégias e atingi-las. (Sim, as histórias podem não ter acontecido ainda: a estratégia pode ser transmitida como uma série de histórias possíveis, lembrou McKee –ou seja, como sequências de fatos pontuadas de altos e baixos.) A história contada pelo consultor César Souza no palco principal da HSM ExpoManagement 2014 baseou-se nas respostas a três perguntas dadas por 194 dirigentes de empresas brasileiras em uma pesquisa exclusiva: Sua empresa tem líderes na quantidade e qualidade suficientes para enfrentar as dificuldades? O modelo de gestão de sua empresa é adequado para 2015? Apenas 2% afirmaram que o modelo de gestão é realmente adequado; 71%, que é relativamente adequado e que são necessários ajustes; e 27%, que não é adequado. A falta de capacidade de execução dos colaboradores, a má formação dos líderes, problemas sucessórios, a dificuldade de introduzir a inovação na cultura corporativa, a baixa atratividade das empresas para os jovens, problemas de gestão de clientes e a alta rotatividade de pessoas. Para Souza, isso se explica, em grande medida, pelo fato de as empresas olharem para o passado, mantendo práticas de gestão da era industrial, e de os líderes ainda se preocuparem em formar seguidores, em vez de outros líderes. |
A Universidade Corporativa centraliza as soluções de aprendizado para de cargos e funções dentro da organização, utilizando o treinamento como instrumento de massa crítica, reduzindo custos pela escala de contratação, definindo padrões comuns para atuação dos consultores externos etc. |
3.3.1- Características físicas do ejaculado a) Volume O volume do ejaculado deve ser lido diretamente no tubo de colheita e expresso em mililitros. Esse valor é relativo e depende do método de colheita e do regime sexual anterior à colheita e não existe valor mínimo ou valor máximo estabelecido. b) Aspecto A avaliação visual, principalmente da cor e da aparência, reflete aspectos qualitativos e quantitativos do ejaculado. A presença de urina, sangue, células epiteliais, pus, etc. auxilia muito no diagnóstico das alterações. c) Turbilhonamento ou motilidade em É avaliado por meio da observação de uma gota de sêmen puro colocada sobre uma lâmina pré-aquecida, em microscópio óptico, com objetiva de 10 ou 20 vezes de aumento, em microscopia comum. O turbilhonamento mede a intensidade da onda de movimentação dos espermatozóides resultante da motilidade individual, do vigor e da concentração espermática. A escala de avaliação varia de zero a cinco, em que zero representa a ausência de movimento de massa e cinco, acentuada movimentação. 8A importância do exame andrológico em bovinos d) Motilidade É a avaliação subjetiva do percentual de espermatozóides móveis. O exame é realizado em microscópio óptico com objetiva de 10 ou 40 vezes de aumento, observando-se uma gota de sêmen fresco entre lâmina e lamínula previamente aquecidas. A avaliação deve ser feita na mesma preparação para motilidade e logo após essa avaliação. A escala de avaliação também varia de zero a cinco, em que zero representa células paradas e cinco, movimento vigoroso e de alta velocidade. f) Concentração espermática Representa o número de espermatozóides por unidade de volume ejaculado. O mais utilizado é a contagem em câmara de Neubauer, em que um volume de sêmen conhecido é diluído em um volume também conhecido de meio (geralmente formolsalina tamponada), que, após homogeneização, é colocado na câmara e a determinação é realizada em microscópio óptico com objetiva de 10 ou 20 vezes de aumento, sendo o resultado expresso em número de espermatozóides/ml de sêmen. A concentração varia em função de fatores extrínsecos (método de coleta, freqüência de cópulas) e intrínsecos (idade, biometria testicular). 3.3.2- Características morfológicas A morfologia espermática, após vários estudos realizados, segue uma classificação em defeitos maiores e defeitos menores, segundo a origem do defeito (Blom, 1973). Para a análise da patologia dos espermatozóides, ou seja, das alterações nas características morfológicas, há a necessidade de um microscópio com o dispositivo de contraste de fase. Deverão ser utilizados esfregaços em lâmina, corados para exame em microscopia óptica, sob imersão, com aumento de 1.0 vezes, associado ao exame em preparação úmida. Para este último, deve ser montada com uma pequena gota do sêmen da amostra armazenada em solução formol- 9A importância do exame andrológico em bovinos salina, colocada entre lâmina e lamínula, lacrada com esmalte e observada em microscopia de contraste de fase (aumento de 1.0 vezes). Em cada preparação devem ser analisadas pelo menos 100 células e os resultados da freqüência das alterações são expressos em porcentagem. Caso seja possível o exame com microscopia de contraste com interferência diferencial de fase, fica dispensado o exame da lâmina corada. De qualquer forma, serão analisados os defeitos de forma e de estrutura, classificando-os como de cabeça ou de cauda em 200 células, no mínimo. Na interpretação da morfologia espermática, considerar para defeitos maiores os limites de 5% e 20% para os individuais e para os totais, respectivamente, e para os defeitos menores, 10% e 25%, para individuais e totais, respectivamente. Para o total de defeitos, ou seja a soma de defeitos maiores e de defeitos menores, o limite é de 30%. A presença de medusas, células primordiais, células gigantes, leucócitos, hemácias ou células epiteliais devem ser consideradas na interpretação. Novos métodos e técnicas de avaliação da capacidade reprodutiva do touro ou do sêmen têm sido desenvolvidas e envolvem a determinação de proteínas no plasma seminal, a indução da reação acrossômica, o uso do ultra-som, o uso da termografia e também o uso de sondas fluorescentes. Embora ainda não sejam empregadas na rotina, essas técnicas podem ser usadas de forma complementar para o esclarecimento de falhas nos processos reprodutivos. 3.4- Conclusões Ao final do exame andrológico, de posse dos resultados do exame clínico geral, do resultado do exame detalhado do sistema genital, da análise representativa de uma amostra de sêmen quanto às suas características físicas e morfológicas e do exame do comportamento sexual, o médico veterinário poderá classificar o touro como apto, inapto ou questionável. A categoria apto ou satisfatório é usada para animais que atingirem ou ultrapassarem o limite mínimo recomendado para circunferência escrotal, motilidade e morfologia espermáticas, e não apresentarem qualquer característica física anormal ou razão que possa comprometer seu desempenho reprodutivo. 10A importância do exame andrológico em bovinos aqueles touros que não atingirem o limite mínimo recomendado em uma ou mais características e para os quais é improvável que haja melhora na classificação. Nessa categoria também estão incluídos animais com defeitos genéticos ou problemas irreversíveis que possam comprometer seu uso como reprodutor. Na categoria questionável, estão incluídos os touros que devem aguardar novos exames. Essa classificação é recomendada para touros imaturos ou que sofrem de um problema transitório que os impede de serem classificados como satisfatórios na época do exame, mas indica que o animal pode melhorar com a idade ou o período convalescente. Também inclui animais em que houve problemas na colheita de sêmen e que apresentam características seminais abaixo ou próximas dos limites mínimos e que podem melhorar em futuras avaliações. No Brasil, as estimativas indicam que somente em torno de 6% das fêmeas bovinas são artificialmente inseminadas e isso então significa que mais de 90% dos bezerros nascidos são oriundos de acasalamentos naturais. Para um rebanho de mais de 70 milhões de matrizes, dispomos de uma população de mais de 2,3 milhões touros, para os quais a realização de exames andrológicos completos são plenamente justificados, com forte impacto econômico nos sistemas produtivos. CELEGHINI,E.C. Efeitos da criopreservação do sêmen bovino sobre as membranas plasmática,acrossomal e mitocondrial e estrutura da cromatina dos espermatozóides utilizando sondas fluorescentes. Tese (Doutorado) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Universidade de São Paulo, São Paulo. SALVADOR, D. F. Perfil cromatográfico e eletroforético de proteínas do sêmen com afinidade a heparina de touros jovens da raça Nelore e suas associações com a seleção andrológica, congelação de sêmen e reação acrossômica induzida (RAI). Escola de Veterinária - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. ANEXO 2 - Teste de libido, segundo Osborne (1971), modificado por Chenoweth (1974). 0touro não mostrou interesse sexual; 1interesse sexual mostrado somente uma vez (ex.: cheira a região perineal); 2positivo interesse sexual pela fêmea, em mais de uma ocasião; 3ativa perseguição da fêmea, com persistente interesse sexual; 4uma monta ou tentativa de monta, mas nenhum serviço (cópula); 5duas montas ou tentativas de monta, mas nenhum serviço; 6mais do que duas montas ou tentativas de monta, mas nenhum serviço; 7um serviço, seguido por nenhum interesse sexual; 8um serviço seguido por interesse sexual, incluindo montas ou tentativas de monta; 9dois serviços, seguidos por nenhum interesse sexual; 10dois serviços, seguidos por interesse sexual, incluindo montas, tentativas de monta ou serviços. |
Nossa... coitadinho do blog!! Até que enfim consegui um tempo para vir aqui tirar a poeira dele...rsssss Mas o sumiço foi por boa causa... EU ME CASEI!!! rsss Na verdade eu e meu amor morávamos juntos a quase 4 anos, mas resolvemos oficializar nossa união. E vocês nem imaginam a loucura que foi esse mês de Abril e Maio para todos nós. Resolvemos nos casar no meio do mês de Abril e marcamos a data para 15 de Maio, então imaginem a loucura e correria para darmos conta de tudo... isso mesmo, eu escrevi tudo!!! Desde os convites até a decoração.. afffff!!!!!!!!!! Achei que fosse enlouquecer, pq no meio disso tudo ainda compramos nossa casa e tivemos que nos mudar pois também vendemos nosso apto... MAS TUDO VALEU A PENA!!! DEUS NOS ABENÇOOU EM TODOS OS MOMENTOS!!!!!! Foi tudo muito simples por falta de tempo, mas feito com tanto amor e carinho que ficou MARAVILHOSO!!!! Vou postar as fotos do convite do casamento e do chá de panela. O convite do chá de panela eu confeccionei em papel cartão mesmo e a parte escrita fiz no word e depois imprimi em papel vergê de gramatura 180gr. Furei a ponta da tábua de carne e coloquei fita de cetim... O convite do casamento eu fiz o texto no word e imprimi em papel vergê gramatura 180gr. Comprei as caixinhas na cor preta já pronta (aquelas que vende em lojas de produtos para aniversário, de colocar lembrancinhas). Na frente da caixinha eu peguei uma gravura de noivinhos da internet e coloquei várias cópias no word e imprimi em papel vergê. Imprimi a frase que eu uso no meu perfil do orkut e colei uma parte na frente e a outra no verso da caixinha com a foto que imprimi em tamanho reduzido e coloquei no verso da caixinha com fita banana colada atrás, para deixar em relevo também. Ficou simples, mas muito fofo!!! Dentro da caixinha eu coloquei o convite do casamento e o convite do chá de panela. E o banner que mandei fazer para que os convidados tirassem foto. O rosto dos personagens das pontas era para ser vazado para que pudessem colocar a cabeça e tirar a foto, mas ficou tão bonitinho que tivemos dó de vazar...rssss então, acabamos pendurando na parede mesmo. Fez o maior sucesso!!!Como disse, foi tudo bem simples pelo pouco tempo que tivemos para organizar e preparar tudo, mas eu AMEI tudo!!! Resolvi casar de noiva 3 dias antes do casamento... só eu mesma para fazer essas loucuras!! kkkkkkk Imagina a cara da costureira quando cheguei na casa dela para provar o vestido (na cor vinho e de festa) e disse que queria ir de noiva.... quase desmaiou...kkkkkkkk mas no fim deu tudo certo. Ela tinha um vestido de noiva prontinho e por sorte coube em mim... ufaaa!!! rsss Segue umas fotinhos do casamento no civil e no salão (o religioso foi no mesmo local da festa). "Assim não são mais dois ,mas uma só carne.Portanto o que Deus uniu,não separe o homem…".(Marcos 10:9) |
Houve uma época, coisa de guri meio burro, que não sabe dos malefícios que o maldito cigarro faz ao organismo, fumava, mais por charme do que por vício, coisa meio idiota. Havia há pouco sido promovido à primeira graduação no Exército, e andava mais metido do que Tenente novo. No Regimento em que servia apareceram dois paisanos na Indústria de Armas Beretta, vendendo para Oficiais e Graduados, belas pistolas. Decidi então comprar uma pistola niquelada com o cabo de madrepérola. No outro dia conversando com um, na época Terceiro Sargento que trabalhava na mesma Seção, resolvemos trocar as armas, já que ele havia comprado uma com o cano mais longo porém toda preta. Fizemos a troca sem muito xaraxaxá, notas devidamente trocadas e assinadas e tudo bem. Como eram tempos de ditadura e não se precisava de registro nem porte, muitos militares andavam sempre armado, e eu saía sempre com o ferro na cintura, por baixo da túnica. Há pouco tempo havia entrado em vigor a proibição de fumar dentro dos ônibus urbanos. (Pausa).Era um horror, aquele povo meio bacudo fumando despregadamente dentro dos transportes coletivos e ninguém ligava se a seu lado estivesse uma senhora grávida ou qualquer outra pessoa. Uma tarde saí do Regimento mais cedo, pois passaria no Quartel General onde pegaria a assinatura do Excelentíssimo Senhor General Comandante daquela Infantaria em uma guia para me afastar da guarnição no fim-de-semana. Se não me falha as catracas da moringa era o educadíssimo, gentil e competente General Flaris. Embarquei num ônibus da Empresa Turf, que fazia a linha Fragata-Centro, em Pelotas e haviam vários assentos disponíveis. Assentei-me no primeiro banco, ao lado da porta dianteira bem próximo do motorista. Acima havia uma grande placa avisando – Proibido Falar com o Motorista e outra menor onde se lia Proibido Fumar. Porém junto ao motorista, aos degraus desta porta ia um cidadão em pé, no maior bate-papo com o condutor. Falavam alto e riam, mais a vontade do que Padre em casa de carola. Como ninguém reclamava eu resolvi então testar os nervos do motorista e dos passageiros. Peguei um pito, coloquei nos beiços e com um antigo isqueiro de fluido o acendi e de vereda soltei aquela baforada que empesteou todo o ônibus. De vereda o incauto cobrador, em sua cadeirinha lá no fundo do coletivo, junto à porta traseira resolveu estrilar. Mas o fez mais sestroso do que gato de cozinha de quartel, dizendo. Levantei-me calmamente, aprumando a pistola na cintura, enquanto o povo, assim como o motorista e o conversador paravam de prosear e também me observavam. Então perguntei ao cobrado se existia algum aviso dentro do coletivo sobre tal proibição. - Mas ali está a placa avisando que é proibido fumar. Aí eu mais empinado do que Cadete lhe disse de relancina: Ali também tem uma placa de Proibido Falar com o Motorista , e ele não a respeita e vem trovando com esse passageiro. O Motorista enfiou a cara no saco; o alcaide que ia com ele charlando foi logo procurando um lugarzinho para se aboletar, o cobrador ficou sem nenhuma reação, com cara de guri mijado em porta de rancho enquanto que os demais passageiros riam e aprovavam minha atitude. Joguei fora o cigarro, olhei a todos seriamente e voltei a me acomodar em meu assento, e o maior silêncio se estabeleceu naquela condução, que seguiu sem incidentes até o centro da Princesa do Sul, cujo ponto final ficava ente o Mercado Público e a Prefeitura. |
É o caso da amazon.com, uma livraria que não tem livros nem estantes e não opera nenhuma loja, mas que pluga autores, editoras, vendedores atacadistas e compradores de livros no varejo em algum lugar no interior de seus computadores interligados. Na grandes organizações, nem sempre é possível adotar um único tipo de estrutura departamental para todos os seus níveis hierárquicos. Na realidade, as grandes organizações têm uma mistura de formas estruturais: elas são organizações híbridas, pois adotam diferentes tipos de departamentalização: a funcional, matricial, etc. Grandes organizações quase sempre apresentam estruturas híbridas com um ou mais tipos de estrutura no nível institucional, outros no nível intermediário e outros ainda no nível operacional. Como decorrência da Teoria Neoclássica, a Departamentalização representa um ponto geralmente cobrado em concursos públicos. No período pré-Revolução Industrial predominavam as manufaturas, “empresas” compostas na maioria das vezes por famílias inteiras, onde o pai (autoridade patriarcal) era responsável pelo planejamento das atividades, bem como participava diretamente do processo produtivo. Os novos modelos de organização advindos da Revolução Industrial, complexos e com grande número de trabalhadores demandaram a especialização das atividades como forma de garantir a eficiência. Nesse sentido, podemos entender a Departamentalização como uma especialização no nível dos departamentos. As burocracias constituem um tipo específico de organização, que são as chamadas organizações formais. Elas são caracterizadas pelo alto grau de complexidade na estrutura e processo devido ao grande tamanho (proporções maiores) ou à natureza complicada das operações (como hospitais e universidades). Administração Geral e Pública – ICMS/RJ FISCAL DE RENDAS PROFESSOR JOSÉ CARLOS w.pontodosconcursos.com.br 28 cumprir o princípio da homogeneidade, atividades de mesma natureza eram ocupadas e alocadas juntas. Assim, depois de dividir o trabalho por meio da especialização, você precisa agrupar as atividades para que as tarefas comuns possam ser coordenadas. O entendimento dominante é no sentido de que a Departamentalização corresponde a uma especialização horizontal, ou seja, agrupamento de atividades em órgãos que se situam em um mesmo nível hierárquico. Para esses autores, a especialização vertical (criação de órgãos com intuito de incrementar o controle, por exemplo) receberia o nome de Processo Escalar. Entretanto, a posição minoritária (tanto a especialização horizontal quanto a vertical são chamadas de Departamentalização) foi adotada em uma das antigas provas da UnB. Atenção ao fazer a prova! A – por Função: corresponde à reunião de todos os especialistas em um único órgão. Cada departamento exerce uma função típica dos elementos que o compõe. É indicado para empresas que desenvolvem atividades rotineiras, onde se exige pouca flexibilidade. • Possibilidade de priorização dos objetivos departamentais em detrimento dos objetivos globais. D – por Processo: a Departamentalização corresponde à seqüência do processo produtivo; Cada departamento é um centro de produção. Indicada para situações onde o foco é a tecnologia, que demandam grandes investimentos. E – por Projeto: indicado para empresas que produzem por “encomendas”, (estaleiros, construtoras etc.). Nessas empresas, cada produto é um projeto especializado, voltado para atender a necessidade do requisitante. A desvantagem é a angústia causada pela possibilidade de perda do cargo, quando o produto fica pronto. F – por outros critérios – utilizada quando os critérios apresentados são insuficientes para o enquadramento das atividades (onde alocar os responsáveis pelo “cafezinho”?). Nesses casos costuma-se alocar-se a órgãos que possuem maior afinidade ou menor carga de trabalho (podendo, então, absorvê-las). Consiste no agrupamento de recursos materiais e humanos para resolução de problemas específicos. Ex.: “Comissão do orçamento”, onde são reunidos os Secretários de Planejamento, Administração, elementos da Contabilidade e outros. |
Bellucci estreia em Genebra com virada sobre cabeça de chave 7 Bellucci tem agora duas vitórias e duas derrotas nos duelos com Baghdatis Depois de fazer uma firme apresentação contra o sérvio Novak Djokovic no Masters 1000 de Roma, apesar da derrota, o paulista Thomaz Bellucci aproveitou o bom momento para estrear com vitória no ATP 250 de Genebra. Nesta segunda-feira, ele derrubou o cipriota Marcos Baghdatis, cabeça de chave número 7 e atual 58 do mundo, com virada em parciais de 6/7 (5-7), 6/3 e 6/3. Com a vitória, Bellucci vai ultrapassar o próprio Baghdatis no ranking, podendo até subir duas posições na lista da ATP dependendo dos resultados da semana. Atual número 1 do Brasil, Bellucci aparece na 60ª posição nesta semana. Na próxima rodada, Bellucci vai encarar o vencedor da partida envolvendo o sérvio Janko Tipsarevic, convidado da organização, e o usbeque Denis Istomin, que se enfrentam apenas na terça-feira. O jogo começou favorável para o canhoto de Tietê, que obteve uma quebra prematura e saiu com 3/0 no primeiro set. Só que ele permitiu a recuperação de Baghdatis, que superou o saque de Bellucci no nono game e levou a definição para o tiebreak. No desempate, Bellucci sacou mal, praticamente só trabalhou com a segunda bola e ainda cometeu três duplas-faltas, a última delas quando estava com um beak-point contra. Apesar de ter perdido o primeiro set de virada, Bellucci não se abalou e manteve a luta até o fim. O brasileiro conseguiu bater o saque de Baghdatis no quinto game e desta vez não permitiu reação do cipriota, que voltou a ser quebrado no nono game. Com o placar igualado, o terceiro set começou bom para o paulista, que venceu com tranquilidade seus primeira games de saque e pressionou o rival. Bellucci desperdiçou dois break-points no quarto game, mas no sexto não deixou a chance passar. Ele chegou a abrir 5/2, viu Baghdatis voltar a confirmar e sacou em 5/3 para selar a vitória. |
Mikhail Fridman passou os últimos dois anos procurando ativos de telecomunicações até colocar os olhos na operadora de celular mais endividada da América Latina, a Oi. O magnata russo está apostando menos em uma recuperação rápida da economia brasileira e mais nos bilhões de dólares em economia potencial de uma fusão com uma concorrente. A LetterOne, empresa de investimento de Fridman, concordou no mês passado em entrar em negociações exclusivas com a Oi para injetar até US$ 4 bilhões para a operadora e ajudá-la em uma possível combinação com a TIM Participações, segunda maior operadora de telefonia celular do Brasil, que é controlada pela Telecom Italia SpA. Alexey Reznikovich, sócio-gerente do braço de telecomunicação e tecnologia da LetterOne, disse em entrevista na terça-feira que mesmo que um acordo com a TIM não siga adiante, podem existir outros alvos para a Oi. “Estamos muito abertos a qualquer tipo de possibilidade”, disse Reznikovich de seu escritório em Londres. “O modelo tradicional de telecomunicações está praticamente morto do ponto de vista do investidor. É possível obter retornos e ganhar dinheiro no setor de telecomunicações como um investidor apenas em situações especiais -- em situações em que poderia haver potencial consolidação do mercado ou reestruturação ou refinanciamento da empresa”. Combinadas, a TIM e a Oi, que está em quarto lugar no mercado de telefonia móvel do Brasil, terão uma participação de cerca de 44 por cento, segundo dados da Anatel. As empresas competem com a Telefônica Brasil e a Claro, do bilionário mexicano Carlos Slim. “O mercado brasileiro está bastante pronto para uma consolidação”, disse Reznikovich. A Telecom Itália poderia iniciar conversas com a Oi somente se tiver o controle da nova empresa, disseram duas fontes com conhecimento do assunto. A operadora italiana inicialmente rejeitou a proposta de Fridman porque a LetterOne provavelmente teria o controle, deixando a empresa italiana com uma participação de 35 por cento, disse uma fonte. A LetterOne não se oporia a ceder o controle da nova empresa à Telecom Itália, disse outra fonte. A proposta da LetterOne deu impulso a uma consolidação há muito debatida no maior mercado de telecomunicações da América Latina. No ano passado, a Oi contratou o BTG Pactual -- acionista da Oi -- para analisar uma possível aquisição da TIM. O BTG tem participado ativamente das discussões, embora nenhuma oferta formal tenha sido feita, disse Reznikovich. Fridman, 51, tem um patrimônio líquido de US$ 12,7 bilhões, segundo o índice Bloomberg Billionaires. Após fazer fortuna com petróleo e bancos, o empresário ampliou os negócios para o setor de telecomunicações em 2001, adquirindo o controle da operadora russa VimpelCom com seus sócios. Após expansão para ex- repúblicas soviéticas e compra de ativos na Itália, a VimpelCom atualmente opera em 14 países. Em agosto, a VimpelCom fechou um acordo de fusão de sua unidade italiana, Wind, com a empresa de telefonia celular local de Li Ka-shing, um bilionário de Hong Kong. As empresas projetam uma economia avaliada em mais de 5 bilhões de euros (US$ 5,5 bilhões), excluindo os custos de integração. A VimpelCom, que tem sede em Amsterdã e ações negociadas em Nova York, buscará vender torres de telefonia celular e ativos de rede para se tornar mais enxuta e poderá adicionar novos mercados no Leste Europeu ou na Ásia, disse Reznikovich, que é também presidente do conselho da VimpelCom. A companhia não está interessada em adquirir os ativos que a sueca TeliaSonera AB recentemente colocou à venda devido às sobreposições em países como Cazaquistão e Uzbequistão, acrescentou ele. “Os sistemas de TI estão desatualizados, com diferentes camadas e você não pode coletar ’big data’ de usuários corretamente”. |
Muitas vezes fazer a leitura de horas em relógios com ponteiros pode ser uma tarefa não muito fácil, em especial para crianças que estão nas séries iniciais.Por este motivo elaboramos várias atividades interativas com correção instantânea para auxiliar neste processo. |
O Decreto-Lei 73/66 – também conhecido como a “Lei do Seguro” – criou o RECOVAT, que era o seguro obrigatório por responsabilidade civil de veículos automotores terrestres, e à época de sua criação o seguro somente era pago após verificar-se a culpabilidade do condutor do veículo envolvido no acidente. Em 1974, com a entrada em vigor da Lei 6.194, o conceito de responsabilidade civil ganhou um conceito muito mais abrangente em questões envolvendo acidentes de veículos, e o termo RECOVAT foi substituído por DPVAT, ou seja, a existência de culpabilidade do condutor do veículo automotor foi deixada de lado, privilegiando-se o caráter social e alimentar do seguro, que passou a exigir somente a existência de dano por veículo automotor terrestre. A partir de então, desde que houvesse um acidente envolvendo um veículo automotor, a vítima ou seus dependentes poderiam comparecer perante a Seguradora em que o seguro foi pago para solicitar o pagamento da indenização. Em 24 de março de 1986, o Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP, por meio da Resolução 06/86, criou um convênio de seguradoras que ficou responsável pela administração das indenizações referentes ao DPVAT. Da criação do Convênio DPVAT em diante, todas as seguradoras passaram a ser responsáveis pelo recebimento do prêmio (e seu rateio), bem como o pagamento da indenização referente ao acidente causado por veículo automotor terrestre. Apesar do intuito assistencialista e alimentar do DPVAT e da preocupação do legislador em fixar, objetivamente, parâmetros para a indenização deste seguro, desde a criação do Convênio DPVAT, em razão das constantes Resoluções do CNSP e da FENASEG (Federação Nacional das Seguradoras), tem se verificado um aumento considerável de litígios judiciais envolvendo o pagamento do DPVAT, justificando-se a necessidade de o advogado familiarizar-se com este tema, razão pela qual se elaborou o presente manual prático. Da inconstitucionalidade formal e material do artigo 8º da MP 340/2006 e dos artigos 19, 20 e 21 da MP 451/2008 4. 6.2 Terceiros envolvidos diretamente no acidente 6.3 Terceiros envolvidos indiretamente no acidente 7. Danos cobertos a) Morte a.1) Documentos para comprovar a legitimidade no recebimento do DPVAT a.1.1) Quando era casado(a) legalmente com a vítima e com ela vivia maritalmente a.1.2) Companheiro(a) – Quando convivia maritalmente com a vítima, da qual era solteiro(a), separado(a) judicialmente ou divorciado(a) a.1.3) Companheiro(a) e cônjuge – Quando a vítima falece no estado civil de casado(o), mas estava separada do cônjuge e tinha companheira(o) a.1.4) Beneficiário descendente (filhos ou netos da vítima) a.1.5) Beneficiários colaterais (irmão, irmã, tio(a) ou sobrinho(a) da vítima) b) Invalidez permanente b.1) O Cálculo da indenização por invalidez permanente c) Reembolso das Despesas médico-hospitalares (DAMS) 8. Reclamações sobre as Seguradoras 17.1 O processamento das reclamações no âmbito administrativo a) Em caso de Morte b) Em caso de Invalidez Permanente c) Em caso de Reembolso de DAMS GUIA RÁPIDO: 2. O que cobre e o que não cobre o Seguro DPVAT? 3. Quais são os atuais valores de indenização do DPVAT, no caso de envolvimento em acidente de trânsito? 4. É possível receber mais de uma indenização, em decorrência de um mesmo acidente em coberturas diferentes? 6. O DUT do veículo deve estar pago para recebimento da indenização? 7. O proprietário do veículo que não tiver pago o DUT terá direito ao recebimento da indenização? 9. Quais são os procedimentos que a vítima deverá observar na cobertura de DAMS? Qual é a diferença entre Seguro facultativo de RCF-V, APP e o DPVAT? Há a possibilidade de isentar do pagamento do seguro obrigatório os proprietários de veículos que possuam apólices de seguros com empresas privadas? Se o acidente for de pequena proporção e sem presença policial para Boletim de Ocorrência, o que deve ser feito? O que fazer se após alguns anos, dentro do prazo prescricional, o interessado no DPVAT não possuir boletim de ocorrência? Se a moto ou carro envolvido no acidente não estiver em nome da vítima e o DUT não está pago, tem-se direito a indenização? Ação condenatória para que a Seguradora reconheça a ocorrência de acidente automobilístico do qual não se registrou o Boletim de Ocorrência, e realize o pagamento da indenização 3. Ação Judicial para que a Seguradora reconheça o direito ao recebimento de seguro DPVAT em união homoafetiva e efetue o pagamento da indenização correspondente 4. Ação judicial para o pagamento do DPVAT – Seguradora exige documentos cuja apresentação é impossível 5. Ação para pagamento do DPVAT – Decurso do prazo sem manifestação da seguradora 6. Ação para pagamento de DPVAT – prazo prescricional contado a partir da descoberta de invalidez 7. Ação para pagamento de DPVAT – invalidez não reconhecida pela Seguradora – órgão não mencionado na tabela de indenizações 8. Ação para pagamento de DPVAT – pagamento realizado a estelionatário 9. Ação pra recebimento do DPVAT – pessoa que a época do acidente convivia maritalmente com a vítima 10. Ação para recebimento do DPVAT – pessoa que veio a falecer em razão do acidente – pagamento de indenização médica já realizada. Ação para recebimento do DPVAT pessoa que veio a falecer em razão do acidente – pagamento de invalidez já realizado 12. Ação para recebimento do DPVAT – Não pagamento do DUT 13. Ação para recebimento do DPVAT – Proprietário – Não pagamento do DUT 14. Ação para recebimento do DPVAT – Suicídio do condutor FORMULÁRIOS 1. Autorização de pagamento/crédito de indenização de sinistro – Seguro DPVAT 2. Declaração circular SUSEP nº 380/08 – Prevenção à lavagem de dinheiro 3. Termo de conciliação – Declaração cônjuge – Companheiro / a LEGISLAÇÃO Lei 6.194/1974 Alterada e Atualizada. Lei que Criou o Seguro DPVAT, atualizada com as alterações trazidas pelas Leis 8.441/92, 11.482/07 e 11.945/09 Lei 8.441/1992. Modifica a alínea “a”, do § 1º, do artigo 5º da Lei 6.194/74 - Inclui o § 4º, no artigo 5º da Lei 6.194/74 - Modifica o artigo 7º e o § 1º do mesmo artigo da Lei 6.194/74 - Inclui o § 1º e o § 2º, no artigo 12 da Lei 6.194/74 Lei 11.482/2007. Revoga as alíneas “a”, “b” e “c”, do artigo 3º, e inclui os incisos I, II e III no mesmo artigo da Lei 6.194/74 - Modifica o artigo 4º e o § único do mesmo artigo da Lei 6.194/74 - Revoga o § 1º e § 2º, do artigo 4º, e inclui o § 3º no mesmo artigo da Lei 6.194/74 - Modifica o § 1º, do artigo 5º da Lei 6.194/74 - Inclui o § 6º e o § 7º, do artigo 5º da Lei 6.194/74 - Modifica o artigo 11 da Lei 6.194/74 Lei 11.945/2009. Modifica o artigo 3º da Lei 6.194/74 - Inclui o § 1º (com os incisos I, II e III), o § 2º e o § 3º, no artigo 3º da Lei 6.194/74 - Altera o § 5º do artigo 5º da Lei 6.194/74 - Inclui o § 3º e o § 4º, no artigo 12 da Lei 6.194/74 - Anexa tabela de danos corporais à Lei 6.194/74 Resolução CNSP nº 112/2004. Resolução que determinou o aumento do valor do Seguro DPVAT para todas as categorias de veículos e também o aumento dos valores das indenizações, válidos para o exercício de 2005 Resolução CNSP nº 116/2004. Resolução que permite aos proprietários de veículos de transportes coletivos, excepcionalmente no ano de 2005, efetuar o pagamento do Seguro DPVAT até a data do licenciamento Resolução nº 151/2006. Resolução que determinou o aumento do valor do Seguro DPVAT para todas as categorias de veículos e também o aumento dos valores das indenizações, válidos para o exercício de 2007 Resolução CNSP nº 174/2007. Resolução que determinou o aumento do valor do Seguro DPVAT para as categorias 3, 4 e 9 Resolução CNSP nº 192/2008. Resolução que determinou aumento do prêmio para veículos das Categorias 1 e 2 e a cobrança do custo da emissão de bilhete do Seguro DPVAT Resolução CNSP 207/2009. Resolução que determinou o prazo para pagamento do Seguro DPVAT dos veículos das categorias 3 e 4 junto com o emplacamento ou licenciamento anual do veículo para o exercício 2010 Circular SUSEP nº 257, de 21 de junho de 2004. Regulamenta o direito do companheiro ou companheira homossexual à percepção de indenização em caso de morte do outro, na condição de dependente preferencial da mesma classe dos companheiros heterossexuais, como beneficiário do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou não – Seguro DPVAT ÍNDICE ALFABÉTICO REMISSIVO |
Na década de 1980, não havia fábricas suficientes para produzir todo o calçado que os grandes mercados demandavam, em especial, os Estados Unidos. Nos principais polos da época, Vale do Sinos e Franca, qualquer indústria de calçados que tivesse interesse podia fabricá-los para as tradings existentes, que representavam grandes cadeias de lojas nos Estados Unidos e Europa.Na década seguinte, mais precisamente em 1993, batemos o nosso recorde, exportando 200 milhões de pares. A partir daí, com a ascensão da China e dos demais países asiáticos na industrialização de calçados, perdemos muita competitividade em função dos preços praticados no outro lado do mundo, cujas causas são de conhecimento geral. Hoje, passados mais de 20 anos, nosso volume de exportação é bem abaixo dos volumes do início dos anos 1990, mas evoluímos em relação ao fato de termos conquistado muito mais mercados, com as nossas próprias marcas. Isto é importante, mas considerando que nosso parque industrial tem um potencial bem maior de produção do que a demanda existente, é necessário ampliar ainda mais o mercado e ser mais agressivo nas estratégias comerciais.Outra saída, que se torna bastante interessante, é a de retomar as exportações para marcas internacionais. Com o câmbio favorável, depois de anos sem que os custos fossem viáveis, as indústrias nacionais estão conseguindo recuperar a competitividade necessária para produzir novamente através das tradings. Contudo, estamos nos deparando com um problema que está dificultando muito esta retomada: a falta de indústrias que tenham qualificação para produzir outra vez neste modelo. Ou seja, a massa crítica de profissionais que aprenderam a trabalhar de forma rápida e altamente profissional reduziu-se muito nas empresas, principalmente nas de médio e pequeno porte. A qualidade dos produtos fabricados no mercado interno não está atendendo aos parâmetros de qualidade exigidos neste tipo de exportação. Nossas indústrias terão de reaprender a produzir calçados dentro de conceitos que se dissiparam ao longo do tempo. Aprendemos muito com as exportações no passado, mas muito deste aprendizado se perdeu com a aposentadoria de muitos profissionais, com a migração de técnicos para outros países produtores e, também, com a cultura que se estabeleceu no mercado nacional, onde o design e o preço de venda são os aspectos mais trabalhados, em detrimento da qualidade dos materiais. Os empresários que enxergarem neste novo velho modelo de negócio uma oportunidade de aumentar o nível de utilização da capacidade instalada e, ao mesmo tempo, retomar práticas e técnicas produtivas que elevarão os padrões internos de produção, poderão ter excelentes resultados, inclusive no médio e longo prazo. No ano que passou, a Receita Federal informou que começaria a exigir das indústrias informações mensais do estoque de matéria-prima, conhecido como Bloco K. Após anunciar que todas as indústrias não pertencentes ao Simples Nacional e ao MEI deveriam entregar o Bloco K do SPED Fiscal a partir de janeiro deste ano, a Receita Federal voltou atrás e adiou este repasse para janeiro do próximo ano para as indústrias com faturamento anual superior a R$ 300 milhões. Para empresas com faturamento entre R$ 78 e R$ 300 milhões, o prazo passou a ser janeiro de 2018. Para que isso ocorra, os estabelecimentos deverão estar muito organizados, com sistemas de comunicação e controle muito eficientes. Também deverão envolver toda a cadeia de fornecedores de matérias-primas e serviços. Não é uma tarefa fácil, mas é perfeitamente possível de ser levada a bom termo. Adotar um sistema de codificação de suas matérias-primas, que seja padrão internacional, facilita bastante o processo. Mais que uma obrigação, mais custo e dor de cabeça, a exigência do Fisco pode ser encarada como uma excelente oportunidade de integrarmos a cadeia, desde o fornecedor de insumos e serviços, até o cliente, de tal forma que todos tenham o mesmo sistema de codificação. Isto facilitará muito o acompanhamento dos insumos e produtos, desde a sua origem no fornecedor, passando pela fábrica e seus terceirizados, até chegar ao lojista. Além de passarmos a ter total controle da industrialização dos insumos, comprovadamente se reduzirá a interferência humana na conferência física dos insumos e produtos no recebimento, almoxarifado, nos processos produtivos e na expedição. Além dos ganhos de tempo pela agilidade, ganharemos também na eliminação de erros de conferência, podendo zerar a incidência de trocas de mercadorias transportadas, além de muitos outros benefícios. Todo o investimento que for realizado na implantação eficiente do sistema se pagará rapidamente pelos resultados obtidos a partir do perfeito funcionamento da metodologia, aumentando a lucratividade e a imagem da empresa perante seus fornecedores e clientes. Terminado 2015 e iniciando um novo ano, as esperanças se renovam. Desejamos que seja um período de menos dificuldades e de melhores perspectivas, muito embora este ano que se inicia não prometa ser mais fácil que o anterior. Para isso, temos de fazer a nossa parte: muito trabalho, criatividade, persistência e visão. Não foi um ano fácil, mas devemos atentar para o aprendizado. A competitividade no mercado nacional aumentou, em função da redução das vendas no varejo, mas as exportações tornaram-se bastante atraentes com a desvalorização que o real sofreu. Muitas empresas estão reforçando ou retomando sua atuação no mercado internacional. Definitivamente, é hora de inovar, de usar toda a experiência e ser mais agressivo no mercado. Um empreendimento que acompanhe a evolução do mercado, que vá ao encontro dos consumidores. Para isso, ela deverá ser ágil, muito produtiva, flexível, com baixo custo de produção, com alto índice de automação e que possa operar com diversas capacidades. A adidas está desenvolvendo um projeto nesta direção, chamado Speed Factory. A ideia é espalhar fábricas pelo mundo, de porte pequeno, inicialmente. Uma transformação no setor industrial está surgindo, trazendo a Fábrica 4.0, que nos permitirá desenvolver projetos virtuais e simular toda a operação, fornecendo todas as informações necessárias para avaliar as linhas produtivas. Segundo Erik Brynjolfsson, professor de Tecnologia da Informação do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), uma das universidades mais conceituadas do mundo na área da inovação, esta transformação ainda está no estágio inicial de uma mudança tão profunda na manufatura como a que foi provocada pela Revolução Industrial. Outros segmentos industriais já estão desenvolvendo seus projetos e colocando gradualmente em prática. No nosso setor o assunto ainda é novidade e não se tem conhecimento de nenhum projeto em operação efetiva. A adidas, que deve estar mais avançada, só apresentará sua primeira planta em meados de 2016, segundo informaram. Portanto, temos um longo e desafiador caminho a percorrer, mas que poderá trazer muitos benefícios e oportunidades. A tecnologia está à nossa disposição para utilizarmos ao nosso favor, tornando nossas empresas mais competitivas, superando as dificuldades naturais e as provocadas pelos desgovernos. Muitas vezes, a inovação acaba aumentando os custos e até diminuindo a produtividade. Em outras, não se consegue nem mesmo inovar, seja em produto, em processo ou em estratégia. A empresa está engessada com seus problemas e deficiências, e o empresário não consegue visualizar uma saída. Por isso, é importante estar atento ao mercado, sair da empresa e conversar com fornecedores, concorrentes, parceiros e profissionais que estejam circulando pelos diversos centros produtores e consumidores de calçados e bolsas, visitar feiras de todos os tipos... Destas conversas e visitas podem surgir informações, dados e ideias que nos permitam vislumbrar um novo caminho, uma nova maneira de administrar o negócio ou novas formas de produzir, por exemplo. Sistemas Por décadas, o processo de montagem de calçados femininos e masculinos sociais foi realizado de duas formas, basicamente: à mão, pela habilidade de profissionais montadores que executavam a operação com perfeição, ou à máquina de montar, das mais simples às mais sofisticadas, com sistema de leitura de contorno, montando bico, enfranque e traseiro com apenas dois equipamentos e de forma muito rápida. Hoje, já temos um novo sistema de montagem, bem mais simples e prático, que exige um equipamento de baixo custo e possui alta produtividade e qualidade de resultado. A partir do sistema de montagem de tênis ensacado, uma empresa desenvolvedora de equipamentos e máquinas de Novo Hamburgo/RS criou um sistema para calçados sociais, mesmo os de bico fino, que vem dando excelentes resultados nas empresas que começaram a adotar o novo processo. Conforme foto abaixo, o novo sistema é bastante simples e permite que os calçados sejam montados de forma rápida e com baixo custo de aquisição de maquinário. Adaptação Este é um bom exemplo de inovação que reduz custo e aumenta a produtividade. Isso por enquanto, pois a criatividade pode encontrar soluções futuras para as sandálias). Passados os primeiros cinco meses do ano, concluímos que o cenário nacional não é dos melhores, mesmo para a mais otimista das pessoas. Com as medidas de ajuste fiscal, somadas à deterioração da saúde financeira dos Estados, que obriga o corte de despesas e até investimentos, o resultado é uma forte retração na demanda, agravada pelo alto endividamento das classes C e D, que investiram quase todo o seu salário no financiamento de carros e moradias. Temos de reverter esta situação, sob o risco de perdermos cada vez mais postos de trabalho para os produtos estrangeiros, transferindo a produção para o exterior. As empresas, na medida do possível, vêm investindo em tecnologia, design, inovação, em tudo que contribua para produzir um calçado de qualidade, identificado com as últimas tendências da moda e com preço competitivo. Estudos e previsões feitos por organismos e consultorias internacionais apontam para um futuro mais promissor no cenário mundial. A classe média em todo o mundo deve aumentar bastante, impulsionada pelo crescimento econômico dos países em desenvolvimento, notadamente na Ásia. Segundo estatísticas das Nações Unidas, 60,2% da população mundial vivia abaixo da linha de pobreza em 1990. De acordo com estudos da Ernst Young, em 2009 havia 1,8 bilhão de pessoas consideradas classe média no mundo. Para 2030, este número deverá triplicar, chegando a 4,8 bilhões de pessoas. Ou seja, nos próximos 15 anos a maior parte da população mundial será classe média, o que nos permite visualizar um aumento de consumo, principalmente de produtos de melhor qualidade e design e de marcas reconhecidas. Quem conseguir superar as dificuldades atuais poderá colher bons frutos no futuro. Em um dos últimos artigos que escrevi, falei da tecnologia de rádio frequência (RFID – Radio Frequency Identification). Trata-se de um método de identificação automática por meio de sinais de rádio. É extremamente preciso, armazena muitas informações e não precisa estar à vista. Ou seja, diferentemente de outros sistemas de identificação de dados que precisam estar ao alcance visual, como o código de barras, por exemplo, as etiquetas ou transponders de RFID podem estar embutidas em produtos, equipamentos, animais e até em seres humanos. Na Fábrica Conceito deste ano, na Fimec, o sistema de produção dos calçados foi controlado por esta tecnologia. Permite saber o que está sendo produzido, quanto foi produzido a cada momento e o que está na expedição ou no depósito. A tecnologia permite, ainda, ter quase uma ficha técnica completa do produto que está sendo fabricado. No final de janeiro, a BBC publicou em seu site uma matéria em que seu repórter Rory Cellan-Jones introduziu um chip de RFID sob a pele de sua mão para ter acesso a um prédio empresarial na Suécia que adotou esta tecnologia para que seus funcionários possam abrir portas apenas com a aproximação da mão ao leitor. Ele relatou a experiência de colocar o chip e de acessar o prédio, acionar fotocopiadoras e pegar café em máquinas utilizando a rádio frequência. Trazendo para o nosso setor, imagino os trabalhadores cada um com seu chip, passando pelo leitor na porta da empresa e registrando automaticamente o ponto. Facilitaria bastante e agilizaria o processo de acesso e saída, descongestionando a entrada e a largada dos turnos de trabalho. Contribuiria bastante também em relação ao PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário, pois colocando-se leitores por todos os setores da empresa, esta teria todas as informações registradas das atividades desenvolvidas por cada trabalhador: quais as funções que desempenhou, em quais dias, em quais setores. Poderemos ter um histórico completo da atividade do colaborador enquanto ele desenvolver suas atividades na empresa. Mudança Este sistema seria muito interessante em outros setores e segmentos econômicos, mas para sua utilização em larga escala é necessário primeiro que haja uma mudança cultural e de legislação. A introdução de um chip sob a pele, nos dias de hoje, pode ser vista como algo que invade a privacidade do trabalhador e não ter a aprovação do Ministério do Trabalho. Entretanto, pelos benefícios que a tecnologia proporciona, o assunto deveria ser bem estudado e discutido, para permitir que a tecnologia evolua em favor de todos. |
No dia de seu 98° aniversário, o Santos deu show e um grande presente à sua torcida, ao golear o Guarani, por 8 a 1, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, no confronto de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Neymar comandou a festa e com cinco gols foi o grande destaque da partida. Robinho, com dois tentos anotados, e Marcel, de pênalti, completaram a goleada. Com essa enorme vantagem aberta, os santistas podem perder por seis gols de diferença ou até por sete, caso marquem dois gols no duelo de volta com o rival, na próxima quarta, às 19h30 (horário de Brasília), no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, que estarão classificados. Mas, antes disso, o alvinegro praiano irá disputar a vaga na final do Campeonato Paulista, contra o São Paulo, domingo, às 16 horas, na Vila Belmiro. Mesmo se for derrotado por um gol de diferença em casa, os santistas estarão classificados para a decisão do Estadual. Logo no primeiro minuto de jogo, Arouca invadiu a área e sofreu pênalti de Cléber Goiano. No minuto seguinte, Neymar fez a cobrança, com 'paradinha', abrindo o placar na Vila: Aos quatro, o Peixe teve uma boa chance para ampliar a sua vantagem. Neymar recebeu a bola de Marquinhos, mas bateu fraco, facilitando a defesa de Juliano. O avante fez bom lance individual, tabelou com a zaga adversária, tirou a marcação e bateu, no canto esquerdo de Juliano. Logo na sequência, aos 31, Robinho marcou o terceiro do Alvinegro Praiano. Em rápida jogada do ataque santista, o meia Paulo Henrique tocou procurando Neymar, mas a bola passou e sobrou para o 'Rei das Pedaladas'. Com tranquilidade, Robinho esperou a bola chegar e soltou a bomba, para balançar as redes campineiras. Sem fazer muito esforço, mas sempre procurando o ataque, o Santos chegou ao quarto gol. O volante deu uma boa assistência para Neymar que, na pequena área, apenas teve o trabalho de completar para o gol. Antes do intervalo, o Peixe ainda viu a sua situação ficar ainda mais favorável com a expulsão de Cléber Goiano, após falta em Neymar. E ainda houve tempo para que os santistas desperdiçassem uma incrível chance de gol. Paulo Henrique tocou por cima do goleiro Juliano, a bola bateu no travessão e sobrou para André, que também mandou a bola, só que de cabeça, no travessão. Na volta para a etapa complementar, o técnico Dorival Júnior resolveu investir ainda mais na ofensividade de sua equipe ao tirar o lateral esquerdo Léo e colocar o meia Madson. E foi com o próprio Marcel que o Alvinegro Praiano chegou ao seu quinto gol. Aos 11, Neymar foi derrubado na grande área, o árbitro marcou pênalti e, na cobrança, Marcel bateu com força, o goleiro Juliano ainda tocou de leve na bola, porém, não o suficiente para evitar o gol. Pouco depois, aos 14, Robinho voltou a deixar a sua marca. A bola foi levantada na área e o atacante deslocou Juliano, com um toque de cabeça. Na comemoração, o 'Rei das Pedaladas' liderou os seus companheiros na comemoração, imitando uma pessoa fazendo um churrasco - Dorival prometeu que a cada gol de cabeça, pagaria um churrasco ao elenco. Curiosamente, a torcida compartilhou o pedido dos atletas, aos gritos de: Apesar de sofrer bastante com a pressão santista, o Guarani ainda encontrou forças para diminuir o placar. Com 27 minutos, Moreno, que entrou no lugar de Walter Minhoca, acertou um belo chute em cobrança de falta, sem chances para Felipe. Mas ainda havia tempo para que o Santos balançasse as redes mais duas vezes. Aos 36, o avante aproveitou cruzamento de Madson e, com muita categoria, deslocou Juliano, marcando o sétimo. O oitavo veio aos 38, em boa trama do ataque alvinegro, que terminou com a conclusão perfeita de Neymar: 8 a 1 na Vila, para delírio da torcida que compareceu ao estádio. Neymar, aos 2, aos 30 e aos 36 minutos do primeiro tempo e aos 36 e aos 38 minutos do segundo tempo; Robinho aos 31 minutos do primeiro tempo e aos 14 minutos do segundo; Marcel, aos 11 minutos do segundo tempo GUARANI: |
A partir do dia 7 de agosto a Biblioteca Municipal Professor Harry Lewin recebe a História da Arte Brasileira, ministrada por Alberto Beuttenmuller. Com duração de quatro meses e realizada durante às quintas-feiras, o oficina vai tratar desde a arte rupestre no Brasil até as tendências atuais. Haverá a cobrança de taxa para custear os materiais exigidos para as aulas. É membro da Associação Internacional de Críticos de Arte, com quatro livros de arte editados, da Associação Brasileira de Críticos de Arte e da União Brasileira de Escritores. A Gazeta, O Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, Fatos, além de ter colaborado por 13 anos na revista Visão, como colunista de Artes Visuais. Foi professor convidado da Universidade de Campinas (Unicamp), onde deu aulas de História da Arte Brasileira e Estética. |
São Paulo – Se vocé já transmistiu sua Declaração de Imposto de Renda à Receita Federal, mas precisa corrigir alguma informação ou incluir algum dado que esqueceu, é possivel fazer as alterações por meio da Declaração Retificadora do IR. Veja, no vídeo de finanças pessoais de hoje, o passo a passo para fazer a retificação e confira outros detalhes sobre o assunto no guia especial de Imposto de Renda de EXAME.com. |
Aditância de Defesa e do Exército no Reino da Espanha – XV Curso de Altos Estudos Estratégicos para Oficiais Iberoamericanos Madri (Espanha) – No dia 2 de junho, foi realizada a cerimônia de encerramento do Curso de Altos Estudos Estratégicos para Oficiais Ibero-americanos, no Centro Superior de Estudos de Defesa Nacional (CESEDEN), na cidade de Madrid, no Reino da Espanha. A solenidade foi presidida pelo Ministro de Defesa do Reino da Espanha, Sr Pedro Morenés, e contou com a presença do Embaixador do Brasil na Espanha, Sr Antonio José Ferreira Simões, do Adido de Defesa e do Exército Brasileiro na Espanha, além de convidados civis e militares. Concluíram o Curso 40 oficiais-generais e coronéis, sendo sete alunos espanhóis e 33 estrangeiros, representantes de 18 países da comunidade ibero-americana, dentre os quais, os Coronéis Marcos André Gueiros Taulois e Rogério Marques Nunes, do Exército Brasileiro. O Coronel Marques permanecerá como instrutor no CESEDEN por um período de um ano. O Curso teve sete semanas de duração, estruturado em quatro módulos temáticos: situação mundial, economia e indústria de defesa, planejamento da defesa, além de cultura e sociologia da defesa. Como complemento ao curso, foram realizadas visitas institucionais a empresas relacionadas com a Defesa e uma viagem de estudos, atividades que permitiram, não somente complementar o ciclo de visitas, mas também fomentar a convivência entre os alunos, com a finalidade de facilitar os laços que possam favorecer, no futuro, avanços no desenvolvimento da Comunidade Ibero-americana. |
A maratônica batalha judicial relativa à poluição petrolífera na selva do Equador - que completa agora 22 anos - pode causar indignação nos observadores mais diligentes e ao mesmo tempo deixá-los esgotados. Recentemente, certos autointitulados defensores do meio ambiente afirmaram que uma testemunha-chave do caso “desmentiu” seu depoimento a favor da Chevron. Isso poderia prejudicar os esforços da Chevron para evitar a aplicação de uma decisão multibilionária de 2011 contra a empresa. A Texaco, que posteriormente foi adquirida pela Chevron, arruinou a floresta amazônica no Equador nos anos 1970 e 1980. Em 1993, advogados americanos processaram a empresa em nome de membros de tribos indigentes e agricultores. A Justiça dos EUA rejeitou a ação, dizendo que ela pertencia, em última análise, ao Equador. A essa altura, a evidência de poluição já havia se tornado ambígua, porque a empresa petrolífera nacional do Equador, a Petroecuador, havia criado sua própria camada de contaminação durante uma década. Em 2011, um tribunal equatoriano decidiu que a Chevron era responsável por US$ 19 bilhões em danos, decisão confirmada por instâncias mais elevadas da Justiça equatoriana, embora a quantia tenha sido reduzida pela metade. A Chevron se recusou a pagar, argumentando que qualquer poluição restante era de responsabilidade do Equador. E então a empresa contra-atacou a equipe jurídica dos querelantes, liderada pelo advogado Steven Donziger, de Nova York. A empresa petrolífera acusou Donziger, em um processo de extorsão civil em Nova York, de transformar o caso de contaminação em chantagem. No ano passado, um juiz federal de Manhattan decidiu a favor da Chevron, concluindo que Donziger havia utilizado evidências fabricadas, coerção e propinas para conseguir a decisão de 2011. Sem conseguir aplicar a sentença no Equador, pois a Chevron não possui ativos no país, Donziger está procurando expropriar propriedades da empresa no Canadá, na Argentina e no Brasil. A Chevron está se defendendo contra os esforços de aplicação da sentença citando o veredicto de extorsão dos EUA. Enquanto isso, conduz um caso de arbitragem internacional contra a República do Equador, alegando que o país, com efeito, conspirou com Donziger. Uma das principais testemunhas da Chevron é um desacreditado ex-juiz equatoriano chamado Alberto Guerra. Eu o comparo com Salvatore “Sammy the Bull” Gravano, um assassino membro da família criminosa Gambino que coroou sua carreira transformando-se em testemunha do Estado e ajudando a derrubar John Gotti, “o Dapper Don”. Guerra testemunhou durante o julgamento de extorsão nos EUA que havia aceitado propinas dos querelantes para influenciar o processo equatoriano contra a Chevron. O juiz federal de Nova York chamou Guerra de testemunha suspeita, mas deu crédito ao seu depoimento porque ele batia com outras evidências de que a equipe jurídica de Donziger corrompeu o julgamento contra a Chevron. Agora, Donziger e seus aliados de um grupo chamado Amazon Watch estão alardeando que na recente arbitragem da Chevron contra a República do Equador Guerra retirou suas acusações contra o advogado americano e seus colegas. O ponto central usado por eles é uma resposta de Guerra durante um interrogatório cruzado realizado em abril (as transcrições foram divulgadas nesta semana). Quando indagado sobre sua afirmação de que a equipe jurídica dos querelantes havia oferecido US$ 300.000 para que o juiz decidisse a favor deles, Guerra disse, durante a arbitragem: “A revelação do último depoimento corrupto e falsificado de Guerra como testemunha demonstra de uma vez por todas que o chamado caso de extorsão da Chevron se desarmou completamente e que o CEO John Watson precisa ser responsabilizado pessoalmente pelas violações legais envolvidas”, disse Donziger em um comunicado difundido pela Amazon Watch. “Guerra cometeu um perjúrio tão grande que deveria estar atrás das grades, assim como a diretoria da Chevron”, acrescentou Paul Paz y Miño, da Amazon Watch. De fato, Guerra não desmentiu o depoimento principal que concedeu no julgamento de extorsão. Ele é um personagem obscuro que admitiu ter aceitado dinheiro da Chevron em troca de sua cooperação (a empresa também reconhece isso). Mas ele também deu um testemunho consistente de que anos atrás recebeu dinheiro em envelopes sem identificação da equipe dos querelantes como parte de um esquema para colocar o caso contra a Chevron. E é por isso que é importante não aceitar as atuais reivindicações de que Guerra “se retratou” durante as audiências de arbitragem. |
São Paulo - Em outubro, o Ibovespa acumulou ganhos de 1,80% chegando a 45.860 pontos. A última notíca envolvendo a companhia é que a Petrobras irá analisar as condições para novos aditivos aos contratos de nafta com a Braskem para viabilizar manutenção do fornecimento do insumo para a petroquímica durante as negociações para um acerto de longo prazo. Hoje, a Oi confirmou que aceitou a proposta de aporte de até 4 bilhões de dólares do grupo LetterOne, com o objetivo de buscar uma fusão com a TIM. |
Frente fria chega ao Sudeste e derruba a temperatura em Campos do Jordão Com a chegada da frente fria, após o badalado Feriado de Corpus Christi, o dia amanheceu com temperaturas negativas em Campos do Jordão, na Serra da Mantiqueira. À meia noite os termómetros já marcavam -2o graus e entre as 06hs da manhã a temperatura chegou a -6º graus negativos. O feriado prolongado de Corpus Christi aqueceu a cidade nas vendas, baladas e calor humano dos turistas que lotaram a famosa Suíça Brasileira, porem já a temperatura registrada na cidade caiu a baixo de zero. O paulistano deve se preparar para uma tarde bastante fria: a temperatura máxima não deve passar dos 14º C, contra os 22,7º C registrados neste domingo, segundo o Inmet. Em Presidente Prudente, a 558 Km de São Paulo, os termômetros marcaram 3 ºC durante a madrugada desta segunda e -2 ºC na madrugada de terça feira em Campos do Jordão a 187km de Capital Paulista. Sem Dúvida podemos nos preparar para um inverno rigoroso este ano, já que estamos lidando com uma forte queda de temperatura que há tempos não se via em Campos do Jordão. |
Painel com técnica de pintura em tinta acrílica, com laterais pintadas de preto ou nas côres do quadro, dispensa moldura. |
Existem desafios no ambiente empresarial para os quais o mundo acadêmico não pode lhe preparar. Assumir um cargo de liderança traz responsabilidades que somente a prática pode desenvolver o candidato em um bom líder. Cabe a este saber combinar capacidades analíticas e visão de mercado com inteligência emocional e empatia. Esta trilha apresenta uma série de visões e reflexões que remetem a momentos diferentes do processo de estabelecimento de uma nova liderança, de sua escolha ao seu treinamento e (auto)desenvolvimento. Em Sucessão, gestão de talentos e o futuro do emprego, Bill Conaty fala da necessidade de conciliar aspectos de análise psicológica com a intuição de um selecionador experiente, a importância de ser um solucionador de problemas, não apenas um identificador deles entre outras coisas. Ainda no momento de selecionar perfis de liderança, o especialista no assunto, Claudio Fernández Araóz, comenta em Como tomar decisões certas sobre pessoas sobre questões fundamentais ligadas a um líder, como a importância das nomeaçõesa identificação da liderança como disciplina e o quão influente seu nome pode ser para o valor de mercado de uma empresa. Pensando em um líder já estabelecido no ambiente de uma empresa, Marcia Palmeira, especialista em treinamento corporativo, avalia em Treinando e capacitando líderes que o líder deve desenvolver habilidades intrapressoais, de autoconhecer seus limites, e de conhecer seu papel no contexto em que está inserido, tanto técnica quanto socialmente. Marcia ainda afirma que líderes possuem importância direta na retenção de talentos e no planejamento estratégico em que tais talentos deverão estar envolvidos. |
Esta classificação já foi alterada duas vezes sendo a primeira para aquelas franquias com investimento até R$ 50 mil e, logo em seguida, passou para até R$80 mil. No mercado americano de franquias, a classificação é pela atividade e não pelo valor de investimento. Assim, lá existem as franquias chamadas de “home based”, operadas unicamente pelo franqueado e com base operacional na própria casa. Classificar franquias pelo investimento é temeroso, por induzir o candidato a buscar uma “barata e boa”. • Busca apenas um investimento baixo, mesmo que não tenha nenhuma identificação com o negócio; • Pensa que, como é uma franquia e ainda premiada, vai ficar rico sem fazer nada e que a premiação substitui sua avaliação; • Não lê com atenção e cuidado a COF (Circular de Oferta de Franquias), documento legal em que o franqueador descreve seu conceito e fornece uma lista com os atuais franqueados e aqueles que se desligaram; • Não quer ter o trabalho de checar as informações da COF com franqueados daquela franquia em que está interessado, perguntando objetivamente se eles receberam o prometido; • Assina um Contrato de Franquia, que começa dizendo que recebeu e concordou com a COF, sem nunca ter visto ou mesmo discutido o documento; • Inicia o treinamento (quando ele existe) e verifica que não foi nada daquilo que comprou, mas mesmo assim segue em frente; • Não checa a reputação do negócio escolhido em sites como Reclame Aqui e outros do gênero que estão cheios de reclamações de franqueados de algumas franquias; • Acredita que o franqueador, mesmo sem nenhuma unidade própria, vai conseguir lhe passar a necessária experiência e conhecimento do negócio; • Fica encantado se o mesmo franqueador possui diversas franquias diferentes para lhe vender, e não pergunta como ele consegue ser bom em tantos negócios diferentes ao mesmo tempo; • Baseia sua escolha na liberdade que o franqueador lhe dá para fazer modificações no negócio (imagine que bagunça de negócio que você entrou, pois cada franqueado fará de um jeito, incluindo você); • Acredita que deverá trabalhar pouco, ou mesmo que é apenas um negócio “part time” para reforçar sua renda. • Desconfia de selos, prêmios e outros, considerando que nada pode substituir sua avaliação pessoal; • Não aceita o contato com intermediários corretores e quer ser atendido diretamente pelo franqueador ,com quem deverá conviver alguns bons anos de sua vida no negócio; • Quer que o negócio lhe dê uma direção e o franqueador a orientação; • Tem sua escolha baseada na sua identificação com o negócio. Esta identidade será o motor da motivação necessária para tocar sozinho um pequeno negócio, entendendo que tudo dependerá apenas de você; • Escuta os atuais franqueados do negócio que lhe recomendam a aquisição e dizem que eles mesmos teriam ou gostariam de ter novas unidades daquela mesma franquia; • Ao término do treinamento, você sente a confiança e o conhecimento necessário para fazer o negócio acontecer. Avalie o quadro comparativo entre benefícios e desafios para a operação de uma microfranquia e, boa sorte! |
Bem Vindos!!! Tendo uma referencia Vintage / Retrô, a maioria dos trabalhos idealizados aqui terão aspectos únicos, feitos com muito amor e dedicação. Sempre fazendo uso de um olhar nostálgico ao passado, num sentido positivo e criativo de recriar coisas de uma época (ou de um estilo marcante) que não estão mais disponíveis. Tudo para combinar com seu ambiente e dar um toque diferente na sua casa, escritório e etc. |
Hoje vou falar do meu queridinho, que sim, é caro, mas é tudo! Era da Natura Plant, o creme para pentear "controle de volume". Caso você encontre alguma revendedora que ainda tenha, arremate o lote! Já fiquei carente de produtos incríveis que as empresas tiram de linha. A Avon tinha um Finalizador Efeito Cacheado, de longa duração, Advance Techiniques que era TUDOOOOO! Me responderam dizendo que o produto havia sido substituída por outro, que prefiro nem comentar... Há muito havia lido sobre os produtos da Tigi, principalmente a linha Catwalk. Como uma grande amiga estava em Nova Iorque, e os precinhos de lá são beeeeeem mais em conta, pedi pra ela trazer algumas novidades pra mim. Em algumas avaliações li que teve gente que não curtiu o efeito. Lembram que falei que quando uso um creme finalizador pela primeira vez, uso sozinho pra saber se ele é pra hidratar ou definir? Só que como usei uma quantidade normal, a que sempre uso, o cabelo ficou plastificado. E aí, como já havia percebido que ele era para definir fui dosando a quantidade. O efeito é Inacreditável!! O cabelo fica solto, com os cachos um pouco mais largos, macios, uma maravilha. Melhora a textura natural dos fios com separação e brilho extra. Protege do calor térmico e combate o frizz para cachos definidos e controlados, com brilho por mais tempo. ....Seus cachos e ondas ficam definidos com mais controle, volume, brilho e textura incrível! O meu paguei o equivalente a 40,00 por ter vindo de fora. No final acaba sendo um creme super econômico, que não tira o valor caro total. Oi Eliane!O meu cabelo nessa fase estava bem hidratado, aceitando os finalizadores muito bem. Quando estive perto de cortar, precisei aumentar a quantidade porque ele estava bem rebelde. Tudo isso interfere no efeito e na quantidade final do produto.Me diga como ficou pra poder te ajudar.Bjs! Oi, Caroline.Você não falou quantos anos tem a sua filha, mas um bom finalizador, sempre dá um resultado legal. Só tem que ver porque caso ela seja pequenininha, tem que usar específico para criança. Tudo bem, Prazer e parabéns pelo seu blog, adoro suas dicas e tenho ele, como uma bíblia para os meus cachos.Sobre esse finalizador Curlesque, eu já tinha lido alguns posts sobre ele de outros blogs também, meu cabelo é estilo pixaim mesmo, meus fios são bem finos e usando ele, deu volume mas eu senti que ficou mais pesado, mas foi o creme "mór" que deu uma definição certa para os meus cachos, adorei. Agora, quanto a busca pelo tesouro escondido, há alguns meses atrás eu penei para achar, tanto que acabei comprando pela Sephora mesmo, mas com esse desenrolar de boatos e indicações de posts, sabe que moro bem no centro de sampa e achei a venda da linha toda, num desses…. estilo box de camelo xinguiling rsss, que fica na av. Paulista, lá eles vendem por R$ 89.00 Pilas, o bixinho é karíssimo e ainda xinga a gente de pobre na lata, mas perece que agora está mais fácil de encontrar, pelo menos aqui em Sampa.Mas queria te fazer uma pergunta, vocë já usou o restante da linha como shampo, condicionador e outros cremes?!, eu não cheguei a comprar, pois fui de cara, logo comprando o finalizador de tanto ler nos blogs, mas tenho essa curiosidade. Oi, querida!Estive em SP esse final de semana e entrei exatamente nesses boxes que você relata na Paulista. Eles tem de um tudo!! kkkkkkRealmente o preço fica mais em conta. Não experimentei os outros produtos da linha e quero muito experimentar.Bjs e obrigada pela sua presença aqui. ;o) Estou com o mesmo problema da amiga aí de cima... minha filha tem 4 anos, e o cabelo dela é liso, mas as pontas embraça demais! Já testei vários produtos infantis, mas nenhum fez efeito :(Será que rolaria esse pra ela? Todos esses produtos são mais carregados na química e não sei se teria problema para crianças.Você já viu essa minha indicação? http://www.eusoucrespa.com.br/2013/02/para-as-mamaes-de-crespinhos-e.html eu comprei pelo site britanico feelunique.com custa em torno de 12 libras e não tem frete. Achei bem mais em conta e o site até agora tem sido bastante confiável. Quando usei, como meu cabelo é bastante fino, mesmo usando duas gotas ficou duro e os cachos muito finos. Vi em alguns sites que tem q ser usado com cabelo seco. Eu nunca uso ele sozinho porque acho que ele endurece muito. Sempre uso com um creme para pentear de hidratação primeiro e umas gostinhas do Curlesque depois, só da metade do comprimento para baixo.Bjs! Menina faz tempo que conheci este produto, e realmente e bem difícil de encontra-lo, mas vale a pena quem conseguir. Agora eu tive a sorte de encontrar o revendedor e passei a vender aqui no salão que trabalho, em Porto Alegre. Ele e maravilhoso, realmente não tem a finalidade de hidratar apenas definir os cachos deixando-os mais encorpados e definidos. Claudia, adorei o post e a forma como você explicou ficou excelente, parabéns!!! Sei que o post é antigo, mas eu precisava comentar, porque conheci essa maravilha aqui. Não vivo sem esse produto, no meu cabelo (grosso e bem crespo) ele dá um efeito incrível. Os cachos ficam grandes e bem definidos, uso duas medidas e é mais que suficiente. Uso antes um leave-in mais hidratante, depois passo ele já amassando e não mecho mais até secar, ele fica meio durinho, mas é um efeito que passa no dia seguinte, e quando lava o cabelo fica bem macio.Já testei o leave in também e amei e atualmente o shampo e condicionador são os meus favoritos. Compro sempre na Feelunique e nunca tive problemas.Atualmente, estou procurando um substituto porque o meu acabou e meu cabelo está sofrendo crise de abstinência, nada dá certo, eu já pedi o meu na Feelunique mas ainda não chegou.Estou sofrendo, já gastei um dinheirão e nada dá certo, nenhum outro produto define meus cachos, meu cabelo fica cheio de frizz. Vendo por r$ 70.Usei apenas duas vezes, quantidade do tamanho de uma moeda de 1cent.Tenho rinite alérgica e o cheiro me da crises de espirro Quem tiver interesse meu email é natipapaleo@gmail.com Uma dica é passar com o cabelo beeeem molhado.Mas a dica mais importante é: quando o cabelo perde a água ele fica duro mesmo, mas depois é só amassar todo o cabelo (como a gente faz pra definir assim que passa o creme) e assim "quebra" o durinho. Todas as pessoas que não gostam é porque não sabem desse passo após o cabelo seco. |
Células seus limites são definidos por atua comomodelo para asíntese do marca o término daSeqüênciade término detranscrição pode alterara informaçãocontida em umMutaçãogênicapode sofrer mudançana seqüência de bases que levam a uma expressam-sepor meio das GENE(S) determinam aestrutura e o funcionamento das muitas atuam como controlasas reaçõesquímicas nas Enzimas são formadas por Proteínas são cadeias de são sintetizados nosPolipeptídios é a síntesecelular de forma os T radução gênica promove a define a seqüência emque serão unidos os Aminoácido(s) sua correspondência é o transporta os emparelham-se com os caracteriza-se por seuRNA transportadorAnticódon(s)Códon(s) são trincas de seus tiposprincipais sãoé a síntesecelular deTranscrição gênica marca oinício da Polimerase do RNA Ribonucleotídeos cada um secompõe de está ligado àFosfato está ligada àno RNA são |
Se você está em busca de informações sobre o assunto com certeza está perto de cair da cadeira por causa quantidade de detalhes que compõem um plano de negócios. Mas a preparação de um plano de negócios não precisa ser um processo de puro sofrimento, para isso nada melhor que um modelo de plano de negócios para quem precisa de um norte na elaboração do documento. A palavra-chave na elaboração de um plano de negócios é planejamento. É uma ferramenta de planejamento que tem como principal objetivo determinar a viabilidade de um negócio, em caso de fase de implantação, ou, em caso de negócio já existente, pode servir para reestruturação. Planejar é traçar objetivos e definir meios para alcança-los, por isso a importância da elaboração de um plano de negócios. Quem produz um plano de negócios com antecedência tem a chance de testar a viabilidade daquele investimento, e se necessário redefinir escolhas. Obviamente que para cada perfil de empresa existem características que diferenciam neste ou naquele mercado. Mas vamos falar sobre um modelo de plano de negócios que pode ser utilizado como padrão. O esqueleto principal, portanto, desse plano de negócios que servirá como modelo é essa: Fique atento porque não se trata de uma introdução, mas de uma maneira de apresentar os principais pontos do plano, indicando principalmente a viabilidade. Esse capítulo é muito importante e útil no dia a dia de quem busca parceiros ou investidores. O sumário deverá ser preparado por último, afinal você resumirá todas as informações que constam no plano como todo. Para a apresentar a empresa utilize os dados principais como CNPJ, inscrição estadual, inscrição municipal, licenças, entre outros dados que a identifique. Neste capítulo é necessário que se faça uma descrição dos produtos e serviços que a empresa está colocando no mercado. É importante estar atento na maneira como as informações são colocadas, é fundamental que sejam apresentadas de forma clara e detalhada. Quando se fala em marketing, falamos sobre os estudos sobre os clientes, sobre os fornecedores, sobre os concorrentes, e tudo que afeta a viabilidade do negócio. Com as ferramentas de marketing é possível saber exatamente quem é o público-alvo. O cliente está em busca da solução de um problema, esse é o primeiro passo para se conectar com o seu cliente. Pensar em nichos é bastante interessante quando estiver decidindo o posicionamento no mercado. Nesse sentido, desvendar os segredos do sucesso dos seus concorrentes pode ser um caminho a ser seguido por um tempo pelo menos. Após identificar cliente, fornecedor e concorrente a tarefa é pensar na maneira como chegar no mercado e atender as demandas. A maneira como você vai se mostrar no mercado será efetivada através dos anúncios que fizer para divulgar o seu produto. O preço é decorrente de algumas variáveis, e deve ser calculado no plano financeiro. Na análise de marketing é importante saber o valor que o cliente está disposto a pagar, é necessário observar se o seu preço é compatível com o mercado. Faça de forma simples para que a ideia sobre o fluxo operacional E desenhar o layout da sua operação tem impactos sobre a E sabendo da sua capacidade de produção é que será definida a Essa parte é considerada a mais importante de qualquer negócio, os recursos financeiros dão fôlego e podem ser responsáveis pelo declínio também. É importante ressaltar que o plano financeiro deve mostrar como fazer o negócio sobreviver até que comece a dar lucro. Analisar a viabilidade através dos indicadores financeiros obtidos no plano de negócio é o que vai determinar a viabilidade do negócio antes de colocá-lo em prática. Afinal, melhor quebrar no papel que na prática, para isso você tem agora em mãos um modelo de plano de negócios. Ao determinar o investimento total será dada a largada na corrida por empréstimos, financiamentos e por investidores, caso os recursos próprios não cubram as necessidades. Diante de tantas informações e números, a melhor maneira de evitar equívocos e utilizar o seu modelo de plano de negócios completamente, produza cenários, faça simulações e pense nas alternativas possíveis diante dos problemas que podem surgir. Os cinco capítulos apresentam tudo o que é preciso analisar na implantação de um novo negócio. Mas é possível também expor dessa maneira as falhas de um negócio, o que traz muitos benefícios na recuperação um negócio já existente. Existem programas onde você poderá inserir todos os dados e elaborar o seu plano de negócio, além disso o Sebrae disponibiliza um material completo, um verdadeiro modelo de plano de negócios, que você poderá acessar no link:http://bit.ly/1UARmVV Trabalha com Otimização de Sites há 6 anos, com foco em aumento de tráfego e melhoria de posicionamento nos resultados de busca orgânica para sites de diversos segmentos e lojas virtuais Planejamento e aplicação de técnicas de SEO (Search Engine Optimization) em websites, análise da concorrência, gerenciamento e monitoramento de ferramentas de Web Analytics. |
O Projeto Coleta Seletiva, consiste fundamentalmente, na efetivação de alternativas viáveis para a resolução da problemática de resíduos sólidos no município, através de abordagens de educação socio-ambiental pelo processo de conscientização, sensibilização e participação. É com este tema que a prefeitura de Embu das Artes através da Secretária de Meio Ambiente está ampliando o Programa de Coleta Seletiva da cidade. Novos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) de lixo seco estão distribuídos por diversos bairros. Escolas municipais, estaduais, empresas e outros parceiros têm pontos para coleta. Além da região central, as Sociedades Amigos de Bairros (SABs) já possuem PEVs. Participa desta iniciativa a Cooperativa de Reciclagem de Matéria-prima de Embu (Coopermape) que recebe todo lixo seco coletado na cidade, e a Associação dos Catadores de Materiais Reciclados que através do patrocínio de empresas privadas da região receberam um carrinho com capacidade para 300 quilos de lixo seco e adaptados para facilitar o transporte. Para incentivar a participação do munícipe no programa, são efetivadas trocas de material recicláveis por mudas de plantas nativas com a intenção de que as pessoas plantem nos seus quintais e propriedades contribuindo para a o embelezamento da cidade. Principais Objetivos: • Disseminar a cultura de preservação do meio ambiente; • Fortalecer e efetivar uma política de resíduos sólidos no município; • Diminuir o montante de material enviado ao aterro aumentando assim a sua vida útil; • Conservar os recursos naturais; • Promover e incentivar a inclusão social com geração de renda para as famílias que vivem da catação de lixo. Resultados Alcançados: • A Cooperativa de Reciclagem de Matéria-prima de Embu coleta por mês cerca de 90 toneladas de materiais recicláveis e a Associação de Catadores cerca de 33 toneladas/mês, totalizando em média 120 toneladas/mês. • Quadro de resultados do programa de coleta seletiva O Projeto de Coleta Seletiva, teve início em 1997, com a desativação do lixão e a criação da Cooperativa de Reciclagem de Matéria-prima de Embu (Coopermape), como alternativa de trabalho às pessoas que viviam da catação de lixo. O lixão transformado em aterro controlado, inaugura assim, por uma lado, uma política de tratamento de resíduos sólidos que inclui a coleta seletiva como estratégia para a redução de volume depositado neste mesmo aterro e, por outro lado, uma política de inclusão social com geração de trabalho e renda. A coleta seletiva, embora tenha um retorno com a venda dos materiais recicláveis, para que ele possa assumir a coleta de todos os materiais e não apenas dos que oferecem um preço melhor no mercado (como é o caso da lata de alumínio, por exemplo) ela necessita de subsídios e caracteriza-se como uma prestação de serviços e não um negócio rentável. Neste sentido, a coleta seletiva foi assumida enquanto política de resíduos sólidos e a parceria constituída entre a cooperativa e administração pública, onde esta assume a coleta e a primeira se encarrega de triar os materiais e encaminhar para as empresas compradoras. Também para que ela aconteça, a população deve ser educada para tal, uma vez que não há nenhuma obrigação em Lei. Neste sentido é o trabalho de educação ambiental e as estratégias de marketing entram como apoios indispensáveis. Foi através desta reflexão, que se criou a campanha de educação ambiental “Coleta Seletiva – Remove, separe, recicle”, gerada na atual gestão. Por mês, atualmente, a Prefeitura de Embu recolhe mais de 4.100 toneladas de lixo. Para dar um destino certo a esse volume de resíduos o governo municipal gasta cerca de R$800 mil por mês. Através do Programa de Coleta Seletiva, os resíduos são separados em lixo seco e lixo úmido, sendo que apenas o lixo úmido é disposto no aterro. Toneladas de lixo seco podem se transformar em produtos comercializáveis, gerando renda para muitas famílias. Todo lixo seco é transportado para a Cooperativa de Reciclagem de Matéria-prima de Embu (Coopermape). A operação do lixo custa caro para a cidade, portanto, quanto mais reciclarmos e menos lixo produzirmos, melhor para todos, contribuindo inclusive para o aumento da vida útil do Aterro Sanitário. A educação ambiental é a melhor alternativa para a conscientização do cidadão, para se viver numa cidade melhor, evitando assim a cobrança da taxa do lixo, já aplicada em cidades vizinhas. Cuide da calçada, da rua, dos rios, enfim, do bairro todo, como você cuida da sua própria casa. Nossa grande lar é o planeta e ele merece todo cuidado. Desse modo, cada um fazendo a sua parte, podemos viver melhor e mais felizes. Os maus tratos ao meio ambiente podem e devem ser denunciados. |
O Tripé de Alumínio MK190XPRO3-BH com Cabeça de Esfera 496RC2 preto reprojetado da Manfrotto é construído com base no sucesso e popularidade da série 190 anterior com estrutura profissional e recursos práticos que facilitam ainda mais o uso do que o antecessor. A montagem é mais rápida do que nunca com o Sistema de Trava Quick Power da Manfrotto que permite estender completamente as pernas de tripé até 170cm, incluindo sua cabeça, com apenas uma das mãos. Após a montagem, você pode usar a coluna central rápida do 190XPRO3 no modo vertical padrão ou girá-la para a posição horizontal como boom com o recurso de coluna em 90 da Manfrotto. Abas ampliadas nos seletores de ângulo de perna individuais permitem uma altura de apenas 9cm para operação macro com a coluna no modo horizontal. E você pode prender qualquer um dos braços articulados ou flexíveis da Manfrotto para a conexão de luzes ou refletores por meio do plugue Easy Link na aranha do tripé. Os recursos práticos incluem aquecedores de perna de borracha em duas pernas para climas frios ou adversos, e um nível de bolha que gira para que você possa vê-lo independentemente da posição do tripé. A Cabeça de esfera Compacta 496RC2 com Liberação Rápida RC2 é feita de liga de alumínio moldada, forte o bastante para suportar câmeras SLR ou DSLR com uma lente média e câmeras médio formato leves. Possui uma alavanca de trava reposicionável, movimento de tilt de ±90°, além de um controle de fricção para um posicionamento preciso. As câmeras são conectadas na cabeça de esfera com a placa de liberação rápida 200PL-14 inclusa com roscas macho de 1/4"-20. 6,0kg 3 Seções de Perna, Cabeça de Esfera de Liberação Rápida Recurso de Coluna em 90° (QPL) Quick Power Lock para as Pernas Ajustes Individuais do Ângulo das Pernas Plugue Easy Link, Aquecedores de Perna em 2 Pernas Nível de Bolha Giratório |
Elas podem ser verdadeiras inimigas que comprometem a saúde e até mesmo o processo de perda de peso. Confira quais são elas com a nutricionista Gizele Barankevicz em entrevista para o “De Bem com o Espelho” desta quinta-feira (16/06): |
O Milan foi fundado no dia 16 de dezembro de 1899, inicialmente como uma agremiação de críquete e futebol. O time participou do campeonato nacional a partir do ano seguinte, quando disputou apenas uma partida e foi derrotado pelo Torino. Em 1906 e 1907, o clube repetiria o feito, tornando-se o segundo maior campeão italiano da primeira década do século XX. Depois do excelente início, o time rubro-negro passou muito tempo colecionando resultados medianos. No fim da década de 1940, o sueco Nordahl entrou no elenco para tornar-se o jogador com maior média de gols na história da Série A italiana e o que mais fez gols em uma edição da competição, com 35 em 1949/1950. Ele foi a principal estrela na quebra do jejum de títulos da equipe rubro-negra ao vencer o Campeonato Italiano em 1950/1951. O atacante, que ainda foi artilheiro da Série A por três vezes consecutivas (1952/1953, 1953/1954 e 1954/1955), levou o Milan a mais um título, na temporada 1954/1955, o quinto do clube. A partir daí, o título italiano tornou-se algo comum na história do time milanista. Com a chegada do brasileiro Altafini, no fim da década de 1950, o Milan ainda ganhou o scudetto em 1958/1959. Na década de 1960, o Rossonero conquistou suas duas primeiras Ligas dos Campeões, que na época tinha o nome de Copa Européia. Em 1962/1963 e 1968/1969, a equipe rubro-negra venceu seus dois primeiros torneios internacionais. No primeiro, o herói foi Altafini, conhecido pelo apelido de Mazzola, que marcou duas vezes na final contra o Benfica do craque português Eusébio. No segundo, os rubro-negros derrotaram o Ajax do holandês Johan Cruijff por 4 a 1 e se sagraram campeões. Esses títulos levaram o Milan a disputar o Mundial contra o vencedor da Copa Libertadores da América. Em 1963, o clube perdeu o terceiro jogo por 1 a 0 para o Santos de Pelé no Maracanã, sendo vice. Com uma vitória por 3 a 0 no San Siro e uma derrota por 2 a 0 na Bombonera, o Milan venceu o Estudiantes de La Plata e foi campeão do mundo pela primeira vez. Nessa mesma década, a equipe foi campeã nacional em 1961/1962 e 1967/1968 e venceu a Copa da Itália de 1966/1977. Depois desse período de grande sucesso, a equipe diminuiu o ritmo das suas conquistas, mas continuou com resultados expressivos, como os títulos da Copa da Itália em 1971/1972, 1972/1973 e 1976/1977 e a Série A de 1978/1979. Conquistando seu décimo scudetto, o Milan ganhou o direito de colocar uma estrela sobre o escudo do seu uniforme. Ainda hoje, apenas três times italianos detêm esse símbolo: a Juventus, que tem duas, e Internazionale e Milan, cada um com uma. O início da década de 1980 foi um período negro para o time de Milão. Rebaixado para a Série B por envolvimento com um escândalo de manipulação de resultados, o clube venceu a segunda divisão no ano seguinte e regressou à elite. Apesar disso, teve seu pior desempenho na história da Série A e voltou a cair em 1981/1982. O clube só recuperou-se quando foi comprado pelo empresário italiano Silvio Berlusconi, no dia 20 de fevereiro de 1986. O dirigente contratou grandes jogadores para a equipe, como o atacante holandês Marco Van Basten. Na temporada 1987/1988, o Milan, de Van Basten, Gullit e Costacurta, saiu atrás, mas conseguiu uma incrível recuperação, culminando com uma vitória por 3 a 2 sobre o Napoli do craque argentino Diego Maradona, e garantiu o 11º título italiano da sua história. Na temporada seguinte, o inesquecível time montado por Berlusconi mostrou sua força mais uma vez e ganhou a Liga dos Campeões e, em seqüência, derrotou o Nacional de Medellín e foi campeão mundial pela segunda vez. Nessa época, o Milan era conhecido como o Dream Team (time dos sonhos, em inglês) ou como “Os Invencíveis”. Além do forte ataque formado pelos holandeses Gullit e Van Basten, craques como os zagueiros Baresi e Maldini também formavam uma defesa sólida. Na temporada seguinte, o time rubro-negro repetiu a proeza e foi campeão da Liga dos Campeões e do Campeonato Mundial novamente. Em 1991, o treinador que comandou o Milan em todas estas conquistas, Arrigo Sacchi, saiu do clube para assumir a seleção italiana. Fabio Capello foi contratado para seu lugar e continuou a onda de sucesso do time milanista. Depois disso, ainda na década de 1990, o Milan ganhou cinco vezes o Campeonato Italiano, sendo três consecutivos, e uma vez a Liga dos Campeões. Os últimos 20 anos foram os mais vitoriosos da história do clube. Nos anos 2000, conquistou o scudetto em 2003/2004 e a Liga dos Campeões nas temporadas 2002/2003 e 2006/2007. Em 2003, foi vice-campeão mundial, derrotado pelo Boca Juniors (ARG), mas deu o troco em 2007 - venceu o Boca na final do Mundial de Clubes e se tornou o primeiro time a conquistar esse título pela quarta vez. Apesar da grande fase, nem tudo foi sucesso para o Milan nos anos mais recentes. Assim, perdeu 30 dos 88 pontos conquistados na temporada 2005/2006 da Série A e foi condenado a começar o campeonato seguinte com menos oito pontos. Apesar do grande número de pontos deduzidos de 2005/2006, o desempenho do Milan continuou sendo suficiente para classificar a equipe para a Liga dos Campeões de 2006/2007, vencida pelo próprio time milanista. Devido às cores de seu uniforme, o Milan tem o apelido de Il Diavolo, que em italiano significa “o diabo”. Por isso a mascote do clube é um diabo vestindo a camisa rubro-negra. |
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) lançou e vem desenvolvendo desde 2011 o programa de reforço escolar “Criando Oportunidades”. Com o objetivo de reforçar o aprendizado ministrado em sala de aula o programa beneficia alunos matriculados no Ensino Fundamental permitindo a eles o acesso a aulas extras, que são ministradas no contraturno escolar sob a orientação de uma equipe de monitores, previamente capacitados. Conforme dados oficiais da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), 14.999 alunos foram beneficiados pelo programa no ano de 2014, sendo 8.410 do interior e 6.598 da capital. Além de Manaus, o programa está beneficiando estudantes de outros 22 municípios do Amazonas, sendo eles: Atalaia do Norte, Autazes, Benjamin Constant, Borba, Carauari, Careiro Castanho, Coari, Codajás, Humaitá, Iranduba, Itacoatiara, Lábrea, Manacapuru, Manicoré, Novo Airão, Parintins, Pauini, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Tapauá e Tefé. Integrados ao programa estudantes da rede pública estadual têm acesso a aulas extras das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, ministradas três vezes por semana. Em 2011, ano de seu lançamento, o programa (em formato piloto) beneficiou 200 alunos e vem sendo expandido anualmente. Com captação de recursos financeiros junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) o Governo do Estado, via Seduc, pretende ampliar o programa para 80 mil alunos. |
HD4Ever Ads éum tipo de prejudiciais mensagem pop-up mostrado por adware chamado "HD4Ever" que, uma vez executado; contribuirá muitos problemas com anúncios em seu navegador principal e PC também. É manobra aos usuários como uma solução inteligente para pagar todos os vídeos no YouTube em qualidade HD, por padrão. Do usuário que utiliza os seus serviços de forma não intencional, deve esperar para ver os anúncios, banners, pop-ups, de página inteira e anúncios de vídeo alimentados por HD4Ever. É muitas vezes ataca o navegador web mais utilizadas, tais como Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome etc. No entanto, ele é detectado como potencialmente indesejado programa (PUP), como este programa patrocinado por anúncios geralmente entra em PCs que usam o agrupamento com outros downloads gratuitos. Uma vez lá dentro, então HD4Ever Anúncios terá problemas para usuários imparável. Por isso, é recomendável que não instalar e manter este adware em seu sistema operacional Windows. Além disso, os anúncios HD4Ever é responsável para fazer propaganda para sites do patrocinador ganhar mais e mais tráfego e aumentar as suas vendas. Para isso, fazer várias alterações em seu sistema de arquivos e configurações do navegador sem a sua permissão. Tecnicamente, não é um vírus de computador malicioso, mas não é uma ferramenta de confiança ou. Você é nem recomendado para manter HD4Ever anúncios deste adware em seu PC. Agora siga na guia Manual passo a passo para desinstalar HD4Ever anúncios adware rapidamente. Ofertas por SimilarDeals acidentalmente instalado em meu sistema sem o meu conhecimento. Ela adere ao meu navegador e começou a exibir anúncios irritantes e pop-ups na minha tela. Eu também corri varredura de sistema, mas todos foram em vão. O que devo fazer para remover este vírus grave do meu sistema? É considerado como uma infecção por vírus desagradável que afetará todos os seus browsers. Ele é projetado por cibercriminosos para mostrar interminável pop-up e anúncios no navegador do usuário e manter distraindo-os de trabalho habitual. Ele se instalado no computador do usuário como um aplicativo do Windows e instala extensões em seu navegador., Que interagir com o aplicativo para a execução de atividades de adware tais como espionagem sobre o seu histórico de navegação na web e exibição de anúncios que combinem com ele. Por isso, é classificado como programa potencialmente indesejado por causa de sua natureza enganosa. Ele pode facilmente instalado com programas gratuitos que vêm embrulhados em um cliente de download. Portanto, você precisará removê-lo de outro modo, os anúncios por SimilarDeals fará com que outras mensagens de erro ou deixar que esta infecção a ser restaurado através de sua conexão online. Uma vez que são instalados no computador do usuário, Ofertas por SimilarDeals fará com que comece a cada vez que você inicializar o sistema operacional. Assim, continua a ser executado em segundo plano em todas as vezes ans vontade faz com navegadores web a funcionar de forma anormal. E mais, pode gerar problemas sérios, fazendo alterações não autorizadas em arquivos de sistema importantes e registro. Assim, esses impactos vai levar você para responder lentamente do seu PC e obter congela-se em base regular. Assim, você deve evitar a invasão por anúncios de desinstalação por SimilarDeals completamente do sistema. Infostealer.Atimpo que é detectado como um vírus trojan arriscado e prejudicial que infecta o sistema muito mal por seus efeitos nocivos. Como mais fácil se infiltrar no sistema de abertura do e-mail de spam, clicando nos links suspeitos, visita dos sites não seguros, o download do software gratuito e tal mais que espalha seus códigos viscosos de peças quase inteiras do sistema. Por outro lado, também é capaz de infectar e causar danos a todas as versões do sistema operacional, como o Windows XP, Windows Vista, Windows 7 e Windows 8. Ele também infecta e assume o controle sobre o navegador da web instalado e alterar o seu navegador padrão definições. Desative o programa de segurança e quebrar o firewall navegador do sistema. Por isso, é altamente recomendável que você remova Infostealer.Atimpo a partir do seu PC. Infostealer.Atimpo também resultar a infecta e corruptos todos os arquivos armazenados, documentos, pastas, dados etc que o torna incapaz de obter acesso a ele. Além disso, usar enorme dos recursos do sistema que retardam o desempenho do sistema. Ele também fazer várias lacunas entre o sistema que soltar arquivos infectados e corrompidos para que colocá-lo mais vulnerável. Mesmo redirecionar a pesquisa na web para sites suspeitos e desconhecidas, que resulta de adicionar mais ameaças e spyware dentro do sistema. Ele também mostra muita irritante pop-up, anúncios, ofertas e anúncios na tela que interrompê-lo para operar mais no sistema. Portanto, sem qualquer atraso você deve remover Infostealer.Atimpo permanentemente do computador. Sempre que abro meu laptop para navegar na Internet, o Solid Converter YouTube Downloader e vem acidentalmente no meu navegador e cria incômodo. É dizer o seu utilizador de que o sistema ser infectado com algum tipo de vírus e você precisa removê-lo usando esta aplicação útil. Mas, o que afirma ferramenta tão útil, infelizmente, ele não aparece como aquele. Por isso, ele é usado como programa potencialmente indesejado que vem com a instalação de terceiros. Sólido YouTube Downloader e conversor é usado como aplicação desktop útil, que fornece-lhe características de baixar seus vídeos e áudios favoritos de vária aplicação player de vídeo e convertê-los em formato de mídia adequado. Além disso, o Solid Converter YouTube Downloader e também permite que seus usuários para procurar um lote de vídeos vindos de vários canais na área de trabalho. Isso mostra que ele é diferente de outro aplicativo de streaming de vídeo que permitem visualizar vídeos enquanto você pode trabalhar para outras aplicações também. Mas todos os que estão a sua um lado da moeda. Para ver outro lado, você tem que ler este guia ainda mais. Uma vez que este aplicativo foi instalado em seu navegador, ele vai cair continuamente lotes de anúncios pop-up em apenas em alguns segundos. Por isso, é usada como uma ameaça grave que normalmente usados como aplicação indesejável, na qual o utilizador não deve escolher para ser executado. Seus anúncios e pop-ups irá provavelmente está ligado a outros sites ridículos em que conserva sobre a abertura na nova guia que irá conduzir o seu toda a velocidade da rede. Por isso, a sua mais importante para remover sólidos YouTube Downloader e conversor de seu sistema o mais cedo possível. Vidzy que é detectado como um programa prejudicial que pertencem à família do adware. Estes programa de adware foge dentro do sistema na forma de anúncios, pop-up, publicidade online e tal mais que espalha seu código viscoso de partes inteiras do sistema. Por outro lado, também infecta o sistema, o download dos downloads de freeware aplicações da Internet, como filmes, vídeos, músicas, software e tal mais como este que carregam junto com ameaças nocivas dentro dele. Ele também infecta e assume o controle total sobre a web browser instalado como o Internet Explorer, Google Chrome e Mozilla Firefox e também modificar as configurações padrão também. Além disso abrandar o desempenho do sistema através da utilização de seus enormes recursos do sistema. Para superar a partir dele você deve remover imediatamente Vidzy do seu computador. Vidzy também recolhe todos os dados pessoais do usuário, como contatos de e-mail, login, senha, detalhes da conta bancária, cartão de crédito, etc, para encaminhar todos estes detalhes para o servidor remoto para executar tarefas ilegais através dele. Além de todas essas também faz você irritado e irritar pelas exposições freqüentes dos alertas de aviso, notificações de atualização de falsos alertas de segurança, etc que aparece na tela do sistema enquanto estiver acessando nele. Também diminuir a velocidade de navegação da ligação à Internet e redirecionar a pesquisa na web para o seu domínio e outros sites desconhecidos. Portanto, a remoção de Vidzy é muito necessário do sistema para mantê-lo a salvo de mais seus efeitos e danos. Já correu varredura antivírus, mas, ele não conseguiu removê-lo com êxito do meu sistema. Ele atua como um programa de adware que são instalados com um programa gratuito e obter instala como um add-ons gratuitos ou plug-ins ou barra de ferramentas e mensagens de pop-up. Ele também mostra outras janelas pop-up, como a atualização falsa Java, atualização do navegador, adobe atualização leitor etc. usuário vai notar sua aparência como add-ons para diferentes navegadores e captura suas atividades on-line e enviá-lo para seus desenvolvedores. Ele é usado como um programa malicioso que irá ajudar na perturbar sua atividade de navegação. Shoppers impressionantes vai mostrar seus anúncios em várias formas que inclui promoções e ofertas atraentes, cupons, descontos para produtos irrelevantes. Se Shoppers impressionantes são instalados em seu navegador, você vai notar uma etiqueta azul no canto direito de sua página web. Vai dizer-lhe quantos cupons e ofertas estão disponíveis para seus sites que visitam. Assim, você não deve feito qualquer clique sobre os seus anúncios suspeitos, caso contrário, ele irá redirecioná-lo para alguns sites mal-intencionados um links, que não têm uso bastante para fazer lucro a partir do seu usuário. Portanto, você deve evitar a invasão, e desinstalar Shoppers impressionante completamente de seu navegador o mais rápido possível. F1rstOffer é um programa de adware indesejado que funciona como um programa de distribuição de anúncios. Ele entra no PC Windows e causa como tantos problemas, tais como, problemas de navegação lentos, vários anúncios falsos e os pop-ups, etc. Basicamente, este pedaço de programa de adware funciona para seus patrocinadores e autores, mas faz a sua aparição em seu janelas tela como uma aplicação jurídica e pretende poupar o seu dinheiro em compras on-line. Ele mostra opção de procurar os seus produtos desejados e obtê-lo na taxa de desconto. Em vez de fazer o trabalho de acordo com as suas promessas, F1rstOffer adware inicia suas obras maliciosos. Tantas irritantes e não relacionados pop-ups irá aparecer na sua tela e janelas vai perturbar a sua velocidade de navegação e resultados de pesquisa. F1rstOffer adware podem ser descarregados a partir de seus sites oficiais de fraude. Se você não tiver baixado a partir daqui, então pode ser possível que tenha veio em seu PC com freewares ou visitando sites do tipo compactados ou pornográficos. O adware redireciona-lo sobre os tipos de sites suspeitos e traz outros itens maliciosos em seu PC. O adware usará cookies de rastreamento, os dados de armazenamento DOM, leia a sua navegação e download de história para gerar animais promocionais personalizadas. que podem facilmente roubar seus arquivos de dados confidenciais e fazer seus navegadores caiu. Se você quer ser salvo de tais tipos de problemas irritantes e perda, então é realmente muito urgente para remover adware F1rstOffer logo a partir do Windows. Thefileget.com é detectado como o domínio perverso e malicioso que infecta e seqüestrar todos os seus navegadores web instalados. Uma vez que são instalados dentro de seu sistema os seus efeitos resultam de prejudicar o browser Web instalado e modificar as configurações padrão para o navegador web comumente usado como Internet Explorer, Google Chrome e Mozilla Firefox. Além disso, também se espalhar infecções dentro do sistema pela visita dos sites suspeitos e desconhecido domínio. Ele também desativar o programa anti-vírus e até mesmo quebrar o firewall navegador web que permite facilmente ameaças e ameaças maliciosas para entrar facilmente dentro do sistema. Assim, para a segurança do navegador da web, bem como o sistema você deve remover rapidamente Thefileget.com permanentemente do computador. Thefileget.com também instala programa inútil e desconhecida no navegador da web como barra de ferramentas, extensões, plug-in, add-on também muitas outras mais, sem o consentimento do usuário. Como também muitas vezes redirecionar sua pesquisa na web essencial para o seu domínio e outros sites desconhecidos e prejudiciais que causam danos ao seu computador. Além destes lo facilmente infecta o sistema através de downloads de um software freeware, clicando nos links patrocinados, abertas do e-mail Spam arquivos anexados e muitas como esta e se espalha seus códigos nocivos dentro do sistema. Mesmo ele também corrompe baixo todos os seus dados armazenados, arquivos de texto, documentos do sistema e, portanto, torna possível o acesso por cima. Portanto, para manter o sistema seguro contra este tipo de efeitos que você deve remover o mais cedo Thefileget.com de seu sistema. Updatecomputerfast.net pop-ups é um adware que usa extensão de navegador que vai seqüestrar seu navegador e exibir mensagem falsa. Este adware pode atacar no navegador, como o Chrome, Firefox e Internet Explorer etc. Oferece-lhe para actualizar ou instalar o Java para continuar sua navegação na Internet. By the way, o que você vai obter quando logo após seguindo o link é apenas um malware. Sempre que você vê pop-ups por este adware, isso significa apenas que o seu sistema é vulnerável e actualização do programa disse nada a ver renunciar estado real do PC. Updatecomputerfast.net pop-ups é apenas uma parte de adware que provavelmente pode obter depois de baixar e instalar o software de terceiros. Por esta razão, faz a sua chegada em segredo por muitos usuários de PC. A maioria das pessoas ainda pensam que é um vírus, embora na realidade não é. No entanto, Updatecomputerfast.net pop-ups pode consistir de muitas características que podem colocar o sistema, bem como a privacidade em risco. É tudo mesmo enganoso e pode infectar o seu sistema com todos os tipos de outros aplicativos inúteis, como adware, navegador sequestrador etc, de modo a se livrar de todas essas janelas pop-up a partir do seu PC. Tudo em um, você deve analisar o seu sistema com um anti-vírus confiável, como Ferramenta de Remoção automática para remover Updatecomputerfast.net pop-ups. Parece que o seu sistema ficar infectado com um adware que tratam programa como potencialmente indesejados. Ele também é conhecido como "Atualize Movie Player" vírus, o que atribui seus arquivos maliciosos em seus browsers populares para exibir falsas mensagens de atualização player de vídeo no seu respectivo sistema. Myfiiler.com pop-ups vai se infiltra em seu PC quando você instala downloads gratuitos de software que foram fornecidos por terceiros. Myfiiler.com pop-ups irá mantê-lo exibindo um pop-up que você abre uma nova aba no seu navegador para enganá-lo a baixar player de vídeo falso, que é basicamente um link que irá se conectar servidor remoto usado para espalhar malware no sistema. Estes mensagem de atualização irá mudar a sua mensagem de acordo com o usuário do navegador está usando. Esses recursos irão causar mais vírus e outras infecções adware em seu sistema. Significa simplesmente que ter esta infecção adware, você irá reduzir a segurança do sistema. Ele também fornece a forma de realiza de um modo diferente, como antes. Além disso, também não permitirá que você mais tempo para navegar o seu web eficaz e eficiente. No entanto, para proteger seu sistema contra vários problemas, e para parar a exposição a numerosos vírus através da Internet, o usuário precisa para excluí-lo imediatamente. Portanto, você deve tomar medidas imediatas para remover Myfiiler.com pop-ups do seu computador. Pctech-notice9.com pop-up é irritante vírus pop-up que pode facilmente penetra no PC sem a permissão do usuário. Ele é criado por hackers para exibir irritantes pop-ups no navegador do usuário para destruir a sua concentração. Ele entra aleatoriamente em PC como um meio de downloads de freeware, anexos de e-mails indesejados, sites corrompidos e links suspeitos. Este infecções vai se apegar aos browsers populares sem a sua permissão. Assim, Pctech-notice9.com pop-up irá aparecer a sua mensagem falsa-segurança e irá forçá-lo a usar seu serviço de suporte técnico. Depois de ficar com sucesso entrou em seu navegador, esse pop-up vai seqüestrar todos os seus dados pessoais quando eles se plenamente acesso ao seu computador. Ele também faz todos os seus arquivos de dados do sistema que foram armazenados em seu sistema, completamente inacessível e inutilizável. Estes pop-up vive em seu PC de forma persistente e rompe suas ações conexão online a sério. Ele pode fazer uso das vulnerabilidades do sistema para distribuir lotes de infecção para o seu sistema operacional para obter mais danos. Então, estar ciente desta infecção e não deixá-lo a fazer a atividade maliciosa, apenas usando Ferramenta de Remoção automática. Ao contrário de outras infecções adware, tecnicamente Pctech-notice9.com pop-up não é uma infecção por vírus, mas ele exibe abundante de traços maliciosos que inclui capacidades de rootkit para obter profundamente em sistema operacional. Como um seqüestrador de navegador, vai arruinar completamente sua experiência de navegação. No fundo, ele irá executar a varredura automática e mostrar vários resultados relacionados com mensagens irritantes falsos na tela do computador. Devido a este problema, as configurações de navegadores, opções de privacidade e configurações de DNS do usuário será automaticamente modificada. Assim, uma vez que leva uma grande ameaça para computadores e segurança, o seu urgente necessária para remover Pctech-notice9.com-pop up antes detectada sobre o sistema. Phishing-IC é detectado como um dos trojan nocivo e malicioso que, uma vez injeta dentro do computador do usuário pode provocar resultados para muitos problemas para o sistema. Estes trojan são usados principalmente para ajudar o criminoso cibernético para fazer atividades fraude on-line e infecta o computador do usuário muito mal. Por outro lado, também é capaz de infectar e causar danos a todas as versões do sistema operacional Window que basicamente incluem o Windows XP, Windows 7, 8 e Janela Window Vista. Além de todas essas também modificar as configurações de DNS do sistema e modificar as configurações do navegador web instalados incluindo a sua home page web também. Ele também abre o portão backdoor sistema para soltar arquivos infectados e maliciosos no sistema. Como uma vez que este programa nocivo se instalado dentro do sistema que começam a realizar a execução de seus arquivos maliciosos e, assim, distribuir seus códigos nocivos para partes inteiras do mesmo. Phishing-IC também recolhe todas as atividades de navegação web do usuário, como pesquisa na web, consultas de pesquisa, endereço IP, URL, histórico da web e como mais de transmitir a todos esses detalhes para o servidor remoto. Mesmo que também diminuir o desempenho do sistema através da utilização dos enormes recursos do sistema e a sua utilização de espaço de memória e do processador. Além disso, também redirecionar sua pesquisa na web para o seu domínio e outros sites suspeitos desconhecidos para causar mais danos ao sistema. Instant-protection.com pop-ups é um adware vicioso que irá apresentar-se sob a forma de uma página web. Uma vez que o adware ativa, ele avisa que seu computador está infectado com o vírus adware / spywrae. Então, este programa malicioso irá fornecer-lhe com um link, de modo a ganhar a sua confiança, Instant-protection.com pop-ups, muitas vezes usa o nome da organização bem conhecido que a especialista em software do Windows. Por razões de segurança, você deve negligenciar este aviso de segurança, pois é realmente falso. Como você clicar no link Instant-protection.com pop-ups, você pode tanto ser navegado para sites scam desconhecidos ou baixar materiais suspeitos. Os falsos pop-ups são causadas devido a uma extensões suportados por anúncios para navegadores, que é distribuído através de várias plataformas de monetização enquanto a instalação. Instant-protection.com pop-ups normalmente é instalado quando você instalar outro software livre que tinha pacote de serviços para a sua instalação com este adware. Normalmente, este adware pode aparecer no seu navegador, enquanto você incautiously abrir e-mails de spam, download de animais maliciosos e visitar sites nocivos. Mesmo, este software vai vicioso potencialmente recolher o seu informações do sistema e dados pessoais para uma variedade de causas. Exatamente, Instant-protection.com pop-ups não é um vírus, por isso não vai estragar seu computador, mas seu sistema Windows será mais seguro sem ela. Quickbrowserinstaller.com é classificada como um site malicioso que infecta e seqüestra a todos seu navegador instalado, infectando-o com os seus códigos nocivos. Mesmo como o navegador ficar infectado com ele impedi-lo para mais de surf ou acessar os navegadores. Ele também leva completar controlada de seu navegador e alterar as configurações padrão para o navegador web comumente usado como Internet Explorer, Google Chrome e Mozilla Firefox. Além disso, ele também resulta de quebrar o firewall navegador e instala desconhecido plug-in no navegador, como extensões, barra de ferramentas e add-on. Ele também redirecionar sua pesquisa na web para a visita dos sites desagradáveis e suspeitas de adicionar mais sobre as ameaças dentro do sistema. Quickbrowserinstaller.com deve ser retirar, no início de seus navegadores da web infectadas. Quickbrowserinstaller.com também paga carga extra sobre o tráfego da web que resultam para diminuir a velocidade de navegação na web da ligação à Internet. Seus efeitos também resultar de mudar os arquivos de registro do sistema, gerenciador de tarefas, o editor de janela e tal que mais cria problemas para operar no sistema. Como facilmente se infiltrar no sistema através de downloads da programas freeware, compartilhando arquivos, visita um dos sites suspeitos e domínio. Mesmo que exibe inúmeros anúncios pop-up e propagandas sobre o navegador da web via surfar na Internet. Além disso, também corrompe abaixo todos os arquivos importantes, dados e documentos a partir do sistema que se tornam difíceis de abrir ou para obter acesso a ele. Portanto, é muito necessário para remover Quickbrowserinstaller.com completamente de seu computador. FreeApps Ads é um programa potencialmente indesejado (PUP) que foram oferecidos a você como um aplicativo seguro para fazer o download de software de terceiros. Ele contém uma extensão / web toolbar empacotados enquanto a instalação de um software. Este adware é desenvolvido por Cheng Du Vtools Tecnologia da Informação. Sendo um suporte de anúncios (usuários podem visualizar banners extra, busca cupão, pop-up / abaixo e links patrocinados) helper cross browser web objeto (BHO) para o IE, Firefox / Chrome (plug-in) e distribuídos através da plataforma de monetização muitos enquanto a instalação. Os criminosos cibernéticos estão usando um programa de adware para exibir anúncios por FreeApps adware, de modo que eles ganham dinheiro usando o pagamento por clique dinheiro. Na verdade, a sua associação é com seqüestradores de navegador, também, que tornam os resultados da pesquisa não confiáveis no seu melhor preço. Esta extensão do navegador consiste muitos recursos que vão mudar a configuração padrão ou customizada do navegador, incluindo a página inicial, configurações de pesquisa e até mesmo modificar o Internet Explorer tempo de carregamento começando. Porque ele vai sempre optar por exibir anúncios para muitos empresa em linha com sombra entre os seus resultados de pesquisa esperados. O principal objetivo deste adware é anunciar sites específicos e para atrair mais tráfego para os mesmos sites. A maioria dos usuários de PC que tenham visitado ou usados FreeApps Anúncios fazê-lo devido ao seu sistema infectado com um adware, muitas vezes contendo um componente-root kit que pode ser muito ambiciosa para detectar e excluir. Uma vez, o seu computador recebe tal infecção, ela se tornar muito lento. É por isso, é importante para remover FreeApps anúncios o mais rapidamente possível a partir do seu computador. Precisa de qualquer ferramenta de remoção para remover FunToCoupWith a partir do seu PC? Daí, siga este guia para eliminar esta infecção a partir do seu PC passo a passo. Ele é usado como um outro programa de adware que é geralmente pacotes com freeware, shareware, e outros arquivos. Depois de obter infiltrado, ele vai assumir o controle de todo o seu navegador e vontade substitui todas as configurações existentes se é cenário homepage ou configuração provedor de pesquisa sem o seu consentimento. Então, da próxima vez, sempre, você abrir o navegador, FunToCoupWith irá mostrar barra de ferramentas desconhecido e anúncios pop-up duvidosos. O único objectivo deste programa de adware é diminuir o desempenho e dificultar suas atividades de navegação. Ele carrega alguma capacidade de enganar a sua navegação a sites não autorizados e, portanto, mostra lotes de anúncios publicitários ou pop-up para as vítimas. Esta infecção pode bloquear adware ferramentas anti-malware, daí, o usuário precisa para terminar o seu processo antes de instalar qualquer programa de remoção. Ele se baixado no PC das vítimas com fontes nocivas, tais como links suspeitos, spam e-mail anexos, hiperlinks sensíveis ou de outro site de rede social. Uma vez que se entrou, FunToCoupWith irá editar todas as configurações do Registro e desenvolve vários novos registros para a realização das obras atribuídas. Assim, ele irá conter várias variantes semelhantes e são transferíveis sobre os computadores da rede ligada. Pode também impulsiona o PC à destruição severa e desactiva o funcionamento de aplicações críticas, como aviso de firewall, gerente de sistema de tarefa e outros. Por isso, é altamente recomendado para Uninstall FunToCoupWith tão cedo quanto possível, encontrado sobre o sistema. Ofertas por Caramava é classificado como um programa de adware malicioso que causar danos ao computador vítima por exibições de inúmeros anúncios e pop-up no navegador. Estes anúncios são projetados de tal forma que infecta o sistema do usuário e recolhe toda a informação sensível a partir dele para por passá-lo para o servidor remoto. Além destes, também alterar as configurações de DNS do sistema e modificar as configurações padrão de seus navegadores como o Internet Explorer, Google Chrome, Firefox e Mozilla. Ele também insiste que você preste atenção nos anúncios patrocinados e clique em seguida, para gerar receita a partir dele. Também facilmente se infiltrar no sistema pelos downloads de aplicativos freeware, compartilhamento de arquivos, o uso dos drives removíveis infectados e tal mais que causar danos ao sistema. Exibe alertas de mensagens na tela do sistema para atualizar o software desatualizado como o Adobe Flash Player, Java, Media Player e muitos mais tais. Assim, sem qualquer atraso você deve imediatamente remover anúncios por Caramava de seu sistema. Ofertas por Caramava também responsável para rastrear todas as atividades de navegação web como índice da web, consultas de pesquisa, endereço IP, URL e outros tais para executar tarefas provocam através dele. Seus efeitos também resulta a abrandar todo o funcionamento do sistema que se tornam difíceis de abrir o aplicativo instalado ou obter acesso para os arquivos e documentos armazenados. Assim, para a segurança ea protecção do sistema a partir de seus efeitos, você deve remover os anúncios por Caramava permanentemente do computador. É classificado como uma infecção Trojan desagradável que aparece no sistema infectado. Ele já está presente no seu browser antes de se notar nele. Uma vez, ele começa entrar no sistema, ele vai fazer várias mudanças. Daí a sua estritamente recomendável para ler todos os termos e acordo propriamente antes de baixar qualquer vírus em seu computador. Você nunca deve clicar em opção seguinte, enquanto a instalação de qualquer software. Você deve sempre preferir antecedência e opção personalizado para superar, como esse problema ocorre ao instalar esta application.It get prejudicial atribui como conteúdos maliciosos que prejudicarão completamente seu sistema. Ele também possui a habilidade de ignorar a detecção de programa antivírus no seu computador. Daí, você vai achar que o seu PC fica mais lento como antes e sua conexão com a Internet vai se tornar lento. S1 se entrou no seu PC, ele irá criar um atalho para o crime cibernético para adquirir acesso ao seu PC secretamente. E, ao mesmo tempo, ele irá roubar sua informação sensível e confidencial. Ele também vai cair algumas outras ameaças, incluindo malware, adware, spyware e outro em seu sistema. Porque, ao que parece como um vírus muito teimoso e desagradável que pode impedir que o sistema de digitalização. Conforme o tempo passa, ele vai implantar mais vírus na máquina infectada. Ele é capaz de coletar o histórico do navegador e desativar os programas executar. É detectado como Trojan arriscado e malicioso que prejudicar o computador da vítima, espalhando seus códigos nocivos a partes inteiras do sistema. Uma vez que são instalados no seu computador, ele começa a realizar e executar arquivos maliciosos dentro do sistema e, portanto, torna o sistema vulnerável a acesso on-lo ainda mais mais. Além disso, ele também é capaz de infectar e ataques a todas as versões do sistema operacional Windows que basicamente incluem o Windows XP, Windows Vista, Windows 7 e Windows 8. Além disso, também diminuirá a velocidade do desempenho do seu computador que leva tempo para abrir o aplicativo instalado ou arquivos a partir dele. Mesmo ele também alterar os arquivos de registro do sistema, gerenciador de tarefas, o editor de janela de configurações de DNS e tal mais. Também coleta e rastrear toda a navegação na web que são realizadas por você para enviá-lo para o servidor remoto para executar tarefas provocam através dele. Além de tudo, tal como também manter um olho para coleta todos os dados pessoais dos usuários, como detalhes de contas bancárias, cartão de crédito, contatos de email, detalhes de login, senhas e tal mais de transmitir tudo para os criminosos cibernéticos. Ele também reduzir a velocidade de navegação da ligação à Internet que demorou muito tempo para abrir as páginas web de busca solicitados. Faz com que você não consegui acessar para suas pastas, arquivos e documentos por corrompendo-os todos. Para a segurança do sistema e sua proteção contra esses vírus, é aconselhável que você remova 9A3A331881A1 Artemis! Microsoft-windows.support pop-ups é uma mensagem pop-up falso mostrada quando o computador está infectado com algum tipo de malware, adware ou programa potencialmente indesejado (PUP). Os pop-ups são muitas vezes iniciar por palavras-chave sublinhadas sobre a página que você visita. A janela mal-intencionado pode oferecer um método de engenharia social, como atualização do Flash, uma atualização do navegador ou redirecioná-lo a um esquema de apoio enganosa telefônico. Microsoft-windows.support pop-ups vêm frequentemente quando você baixar e instalar alguns programas gratuitos da Internet. Ele pode ser adicionado a você Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome sem saber. Para ser capaz de corrigi-lo, você precisa ligar para o número fornecido, que se apresentam como seu serviço de suporte pago. Por favor, ignore ou não tente chamar a este serviço de suporte pago. O que é mais, esta chamada faria você sequer se preocupar como eles confirmam-lo com muitas questões. Esteja ciente de que isso é apenas uma de suas estratégias de modo que você vai pagar para o montante que pediu. Microsoft-windows.support pop-ups promove como um ou mais maneira de criminosos cibernéticos para roubar dinheiro de usuários de PC. Pode exibir anúncios intrusivos, pop-ups, banners, links no texto e mais outro em seu navegador. Além disso, os anúncios e links de Microsoft-windows.support pop-ups pode até levar você para sites nocivos onde você pode obter spywares reais. Você tem que remover Microsoft-windows.support pop-ups rápidos quanto possível antes que possa prejudicar ainda mais. MSIL / Irstil.A é identificado como trojan notório e malicioso que infecta toda a partes do sistema por seus efeitos nocivos. Ele é capaz de infectar e ataque a toda a versão do sistema operacional Windows, como o Windows XP, Windows 7, Windows 8 e Windows Vista. Ele usa vários técnica de forma a se infiltrar facilmente dentro do sistema e causar danos a ele como anexos de e-mails indesejados, arquivos p2p partilha, unidades removíveis infectadas e tal mais. Como os seus efeitos mal infecta o sistema e os resultados para abrandar todo o desempenho do sistema. Também faz alterações nos arquivos de registro do sistema, gerenciador de tarefas, editor do Windows, arquivos EXE e muitos mais, tais como este. MSIL / Irstil.A também mostrar anúncios falsos e inúteis pop-up no navegador via acessando em seu computador. Ele também recolhe todos os dados pessoais dos usuários, como contatos de e-mail, login, senha, cartão de crédito, conta bancária e tal mais para enviá-lo para os criminosos cibernéticos. Assim pagar cargas extra no tráfego da web que diminuir a velocidade de navegação na web de sua conexão de Internet. Além de todas essas também abrir o portão backdoor sistema para soltar arquivos mais infectados no sistema. Ele também redirecionar sua pesquisa na web para um desconhecido e prejudiciais sites que agregam mais ameaças dentro do sistema. Para a segurança de seu sistema, você deve remover rapidamente TrojanSpy: MSIL / Irstil.A do seu sistema o mais rápido possível para mantê-lo a salvo de aprofundar os seus efeitos. Bluegral.net pop-ups é uma janela pop-up malicioso que os spammers usam para fornecer serviços de suporte remoto e venda de software mal-intencionado. Você pode notar Bluegral.net pop-ups no seu navegador (Chrome, Firefox e Internet Explorer, etc). Comumente, ele mostra uma mensagem de pop-ups que irá indicar o seu computador está infectado com adware / programas potencialmente indesejados (PUP) e precisa chamar a serviço de suporte técnico para corrigir esse problema PC. Isso é totalmente falso e quer obrigar-nos a pagar por seus serviços. Nunca pagar por este serviço, são totalmente falso !!. Uma vez infectado, cada vez que você abrir uma nova aba do seu navegador ou ao visitar alguns sites, você verá anúncios pop-up aleatórias de Bluegral.net pop-ups. A forma mais comum que você pode com as Bluegral.net pop-ups é através do download do freeware que havia empacotado em sua instalação deste programa adware. Ele códigos muitas vezes vêm quando você baixar e instalar alguns programas gratuitos da Internet. Você pode ver muitos anúncios como pop-ups, banners, links em texto e em vários outros podem também visível dentro de seus navegadores de Internet. Existem muitos sites que promovem este tipo de programas em seus downloads. Você deve ter cuidado com a instalação deste tipo de software, porque se você não criticar os passos enquanto o processo de instalação, você pode acabar com um programa potencialmente indesejado. O que é pior, chamar esse serviço de suporte e pagar as taxas não é a chave para parar Bluegral.net caixa de pop-ups. Tudo que você precisa fazer é remover Bluegral.net pop-ups e arquivos relacionados provenientes. Bqszz.super-promo.8155.info é considerado como o site malicioso, que são projetados especificamente para servir a algum propósito maligno. Basicamente, quando você abrir a sua página inicial ou em qualquer site, haverá página web redirecionamento pop-up irritante como quando ela se abriu. Assim como ele exibe mensagem falsa que exortá-lo a atualizar seu navegador. Assim, mais seqüestrador irá atacar em seu navegador para gerar todos os tipos de anúncios e pop-ups e redirecionar websites. Assim, você deve ficar a saber que é infecção muito intrusivo que levará a pista on-line inesperado. Ele seqüestra seu navegador e começa a executar seu trabalho, modificando janelas registros. Ele continua a subir com uma nova guia e mostra os pop-ups. Uma vez ativado no computador, Bqszz.super-promo.8155.info vai fazer atividades mais prejudiciais no seu PC desktop. Seu principal problema é que ele vai invadir a sua informação confidencial e realizar lucros. Ele também irá permitir o acesso remoto no background.It é capaz de mudar seu nome e códigos caminho no PC comprometido constantemente para evitar a desinstalação no Painel de Controle. Ele foi criado com tecnologia rootkit avançada que ajuda seus códigos ignorar firewall e anti-spyware. Temos que usar a solução Manual eficaz para localizar e remover o vírus teimoso manualmente. É melhor grande ajuda profissional de Ferramenta de Remoção automática eficaz para remover Bqszz.super-promo.8155.info do seu computador. browser-msg-ti98dskejd.xyz é detectado como suspeito de domínio que infecta e seqüestra todos os navegadores web instalados e você parar de acessar mais sobre ele. Ele assume o controle total sobre seu navegador e modificar suas configurações padrão, como o Internet Explorer, Google Chrome e Mozilla Firefox. por outro lado instala plugins adicionais, barra de ferramentas, extensões de navegador para a web sem a preocupação prévia do usuário. Redirecionar a maior parte de sua pesquisa na web para sites perigosos e nocivos, que resulta de causar mais danos ao seu computador. Ele também é usado para os anúncios e promoção do produto, que é suportado por terceiros. Por isso, é altamente recomendado que você remova browser-msg-ti98dskejd.xyz a partir do sistema, sem qualquer atraso. browser-msg-ti98dskejd.xyz também rastrear todas as atividades de navegação web do usuário, como histórico da web, consultas de pesquisa, endereço de IP, URL e tal mais para enviar todos esses detalhes para o servidor remoto. Uma vez que são instalados no seu computador, ele começa a se espalha seus códigos maliciosos para peças inteiras de seu computador e, assim, colocar o sistema em um risco elevado. Seus efeitos também resulta que corrompe todos os seus documentos armazenados, dados, arquivos e pastas do seu computador que o impedem de acessar nele. Como também lembrar o usuário para atualizar o software desatualizado do seu sistema e exibe mensagens de alertas contínuos, alertas de aviso e notificação de atualização na tela do computador. Reduz a ligação à Internet que leva tempo para abrir a página web solicitada. Assim, para superar a partir efetua você deve remover browser-msg-ti98dskejd.xyz do seu computador imediatamente. Immediatereponseforcomputer.com é categorizado como um seqüestrador de navegador que irá compromete completamente seu navegador popular. Ele vai dirigir sua página inicial para o seu próprio domínio. Cada vez que o usuário abrir uma nova aba, ele continua aparecendo e começou a perturbar o usuário quando navegam online. Ele diz que é uma verdadeira websites, mas o fato é diferente. Ele é projetado por culpados cibernéticos para veicular anúncios mais suspeitos e links. Parece que um motor de busca legal, mas apesar de ele exibe resultados de pesquisa indesejados. Immediatereponseforcomputer.com visar essencialmente o seu navegador atual e adicionar lotes de anúncios nocivos, como barra de ferramentas ou outros aplicativos prejudiciais. Geralmente é empacotado com outros produtos de software livre e está sendo instalado por padrão, quando o usuário aceitar estes termos e condições durante a execução de instalação. Depois de ser instalado no PC do usuário, Immediatereponseforcomputer.com irá mostrar uma mensagem falsa no seu browser diferente, com diferentes páginas da web que você está usando. Ele solicitará que o usuário dizendo que eles precisam para atualizar seu navegador ou outro software útil. No entanto, enganar seus usuários inocentes, mostrando falsa mensagem de atualização. Assim, os seus usuários de PC começar enganado por este vírus prejudiciais e até mesmo baixar os arquivos de atualização falsos, que são projetados por hackers para invadir computador proposto, e ajudar seu criador de vírus para fazer dinheiro rápido das vítimas. Assim, ele vai abrandar a velocidade do sistema, desative produtos legítimos, altera as configurações navegadores do usuário e rouba informações da vítima. Assim, se ele aparece em seu navegador do usuário deve manter um olho e apenas remover Immediatereponseforcomputer.com urgentemente. |
São Paulo – O destaque da nossa galeria de apps desta semana é o Yoga.com. Ele conta com vídeos com orientações para a prática, que podem ser baixados no smartphone para que você não precise estar conectado a uma rede Wi-Fi ou estourar seu plano de dados quando for usar o aplicativo. Além desse, testamos mais cinco opções interessantes para você que tem um iPhone ou um dispositivo com sistema Android. |
Para os que menos apreciam, apenas um camisa 9 que errou três pênaltis no mesmo jogo, quando pela Selección Argentina defrontou a Colombia numa Copa América. Mas a verdade é que Martín Palermo foi muito mais do que isso. Diria que o Titán foi o centro-delantero que nasceu para marcar gols de todas as maneiras e ser roteirista de sua própria história. Se falarmos de fatos marcantes, poderíamos dizer que Palermo é o maior artilheiro da história do Boca, motivo que já lhe daria um post eterno por aqui, mas aquele louco grandalhão decidiu ir muito mais além. Quem não se lembraria que um dia Palermo marcou um gol com os ligamentos do joelho rompidos? Ou que fez um gol de pênalti em que, após escorregar, conseguiu chutar ao mesmo tempo com os dois pés e a FIFA teve que aprovar, pois era um gol que nunca havia sido feito na história do futebol? Palermo fez em La Bombonera, contra o Vélez Sarsfield, um gol de cabeça. Sim, um gol de cabeça que também foi do meio do gramado. Contra os rivais de Nuñez, Martín fez gol de cabeça se apoiando no travessão. Esse a FIFA não teve que validar, mas nunca ninguém ousou fazer algo igual. Contra o mesmo River, Palermo também marcou para contribuir no caminho que as gallinas fizeram para a segunda divisão. Em 2000, pelas quartas de finais da Copa Libertadores, ele voltou justamente contra eles e após passar mais de 6 meses sem jogar por uma lesão de ligamento entrou e fez o 3 a 0 para eliminá-los e abrir o caminho para aquela conquista. Pela Seleção, em meio a uma tormenta, fez contra o Peru o gol que nos levou ao Mundial de 2010. E já no fim de sua carreira, foi convocado para a Copa do Mundo e, obviamente, quando teve sua oportunidade, fez contra a Grécia e marcou seu nome na história da competição mais importante do futebol. Falar que Palermo superou a morte de um filho antes de muitos destes feitos chega a ser desnecessário. Pois há cinco anos, quando deixou o futebol e ganhou uma capa de super-herói, o seu presente foi o gol de La Bombonera. |
A Polícia Civil vinha investigando alguns pontos de drogas no bairro Irmã Dulce, e nesta semana recebeu informações de que chegariam mais drogas. Com apoio da Brigada foram cumpridos mandados nesta quarta pela manhã e à tarde. Em duas residências na rua Juvenal de Almeida havia drogas, sendo presas Patrícia Gonçalves da Fonseca, 23 anos, e Andriele Weber da Silva, 26 anos. A jovem Patrícia, ao ver as viaturas, jogou a droga no vaso e tentou se livrar dando descarga. Na outra casa tinha um revólver 38 (municiado) e grande quantidade de crack e cocaína já preparados para a venda. Também foi preso Dário Norberto Fonseca Serres, 23, que investiu contra dois policiais que acabaram feridos. Patrícia já foi presa em novembro de 2014 pelo mesmo crime. Ela foi flagrada trazendo crack de Santa Maria para revender em Santiago. |
Em entrevista exclusiva em Guarujá, no litoral paulista, craque elogia Dunga, diz que conversou com Rogério Micale e afirma que nunca pensou em sair do Barcelona. Neymar afirmou nesta sexta-feira que “nunca fugiu da responsabilidade” na seleção brasileira. O astro se apresenta nesta segunda-feira à equipe que vai tentar conquistar o único título que falta ao futebol brasileiro: a medalha de ouro olímpica. Em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com e ao Sportv, após evento de um patrocinador em Guarujá, no litoral de São Paulo, o atacante falou sobre Dunga, Tite, Rogério Micale, a renovação de contrato com o Barcelona e defendeu a atuação de seu pai na controversa saída do Santos em 2013. GloboEsporte.com: o que você achou da troca de comando na Seleção?Neymar: Trabalhei com o Dunga, foi um excelente treinador, fez tudo o que era possível ser feito na seleção brasileira, deu o seu melhor. E agora é o Tite, tenho certeza que ele vai fazer o melhor dele para a seleção voltar ao topo. Já conversou com ele sobre a maneira como você vai jogar na seleção?Não, ainda não falei com ele. Você não estava em campo nas últimas derrotas da seleção na Copa do Mundo e nas duas edições da Copa América. Isso dá mais responsabilidade agora?A responsabilidade eu sempre tenho, e eu não fujo dela. Se colocarem em cima de mim, eu assumo sem problema nenhum. Eu sei que é uma responsabilidade muito grande para todos os convocados, de jogar no nosso país, de representar a nossa Seleção mais uma vez e tentar fazer história. Durante o evento do seu patrocinador você falou em “falta de organização” da Seleção na última Olimpíada. Dentro de campo, que erros o Brasil não pode repetir?Organizar a equipe, manter a calma, saber que um erro pode ser fatal, que o começo do jogo é importante, que o final é importante. Para mim é uma honra, um orgulho muito grande representar o país, meus amigos, minha família, uma oportunidade fazer história. Pediu algo especial?Não, não, foi uma conversa só entre nós dois. Qual é a diferença de trabalhar com técnicos mais rodados, medalhões, e alguém como o Micale, mais acostumado a lidar com a base?Não tem diferença nenhuma. É um comandante, vai mandar na gente, é o cara que vai nos conduzir taticamente, organizar a equipe. Temos que confiar no que ele fala, no que vai propor, é o nosso comandante, o nosso porta-voz, tenho certeza que ele vai fazer o melhor. Na última janela de transferências o seu nome foi ligado a vários clubes. A alegria que eu tenho ali, os meus companheiros, estou bem adaptado, isso me fez continuar. Em algum momento esteve perto de sair?Tive propostas, sim, de alguns clubes, mas em nenhum momento pensei em sair do Barcelona. Sua transferência do Santos para o Barcelona ainda está no noticiário, no Brasil e na Espanha. Saiu uma nota agora, de que ele estava correto, nossa família estava tranquila quanto a isso. O que é chato são as especulações que não são verdade, isso acaba irritando, enchendo o saco da nossa família, mas deu uma apaziguada nisso. |
Durante boa parte da minha vida, me imaginei dirigindo um filme. O tempo foi passando (veloz!) e a ideia ficando cada vez mais distante. Ás vezes eu me pergunto onde andaria o Spielberg, produtor, que assumiria o risco de me convidar para dirigir um filme, como ele fez com o Sam Mendes, diretor de teatro, em “Beleza Americana”? Tempos atrás, numa conversa, entre tantas, sobre a vida e a arte, o Áldice perguntou sobre quando eu faria meu primeiro filme. Acho que eu não nasci para fazer filmes, nasci para ver filmes!” Pois bem, terça-feira, no Unibanco Arteplex, me deu, depois de muitos tempos, vontade de dirigir um filme. Porque assisti a um filme que é cinema como eu gosto de cinema: A trama é o menos importante, como em alguns momentos especiais de Alfred Hitchcock (“O Homem Que Sabia Demais”, “Janela Indiscreta”), mas o cinema como conteúdo de si mesmo. Porque, no fundo, a história do ghost writer contratado para escrever a biografia do ex-primeiro ministro britânico, depois que o escritor anterior foi encontrado morto numa praia; não foge à famosa tradição de trillers ingleses onde o homem íntegro se vê diante da grande conspiração política e dela arranca uma pista, um segredo, uma jóia preciosa, capaz de escancarar a podridão dos poderes. Um cineasta que não filma acontecimentos, mas usa as imagens para contar de sensações, sentimentos, impressões e estados de alma. De um homem inteligente, um escritório sem personalidade e uma janela com a praia escura ao fundo, ele faz o mais angustiante dos cinemas. Coloca o espectador diante do imprevisto, onde tudo pode acontecer, do pior ao banal. O escritor fantasma em meio a uma conspiração internacional não quer outra coisa a não ser se livrar de um sentimento incômodo: aquele que dá ao homem a sensação de que não é dono de seu destino e que ele é apenas uma peça, mínima e dispensável, de uma grande manipulação. E, como um kamikase, avança para dentro da própria tragédia, consciente de que não pode fugir de seu destino. O cinema de Roman Polanski é trágico, dramático, é um labirinto de dentro do qual ninguém sairá ileso. Pode-se dizer que é um jeito antigo de filmar, aquele onde o plano comunica mais do que o corte. Sim, nesse sentido é como se estivéssemos assistindo a um filme da década de 50, aquele onde, da construção da imagem, plano após plano, o próprio cinema é mais importante do que a lógica da ação; o que está em jogo é a sensação vivida na platéia (próxima à angústia) e a beleza da concepção.A elaboração da imagem vale o exercício. O personagem de Polanski é sempre alguém que busca a grandeza na decadência. Pouco importa o desfecho, o importante é clarear a alma com a descoberta, seja ela qual for. Assistir a “The Ghost Writer” e permitir-se, é viver uma experiência de cinema, onde música, fotografia, planos, movimentos de câmera, cortes, olhares e silêncios são começo e fim de tudo. Grande e espetacular cinema nos oferece o senhor Roman Polanski, aos 77 anos! Aliás, hoje, consultando a idade dele no site Imdb, descubro que fazemos aniversário, eu e ele, no mesmo dia: Talvez eu fosse um Polanski, se tivesse embarcado de cabeça no cinema. Pois você tem duas maneiras: a primeira é observar atentamente todo o movimento da sua própria vida, as opções do passado que o trouxeram ao presente, os compromissos que fazem as suas relações serem mais ou menos fluidas, o que dói e porque dói, o que é engraçado e o que é triste... e assim por diante; a segunda é assistir “Tudo Pode Dar Certo”, de Woody Allen. Garanto, a segunda é mais divertida, esperançosa, inteligente e movida pelo sonho. Dizem que o roteiro de “Whatever Works” foi escrito há mais de 20 anos quando Woody estava no auge do seu talento. Mas o negócio é que ele ousou tirá-lo da gaveta e, com certeza, mexeu aqui e ali para dar-lhe um aspecto contemporâneo e necessário (em épocas conservadoras), mesmo com a estrutura de uma peça de teatro boulevard. Aliás, à exceção de seu protagonista, Larry David, todos os outros atores carregam, até com certo charme, uma interpretação composta, meio teatral, evidenciando o jogo de cena e, principalmente, fazendo o que Woody faz melhor, o cinema da palavra. Woody não é rico em imagens, para ele é tudo muito simples, porque o que interessa nem é o destino de seus personagens, que muitas vezes ele resolve ao estilo “deus ex-maquina”, mas o que dizem. Vai distribuindo em suas bocas as falas mais inteligentes, cruas, ásperas e realistas, mesmo que, vez ou outra, pareçam paradoxais. Sem problemas, em seu melhor (como nesse filme!), Woody escancara-se em ideias que muitas vezes só funcionam no cinema. Mesmo que em nosso sonho e na ficção desse gênio, elas bem que poderiam ser verídicas. Até que ponto temos a coragem de dar novos rumos a ela para buscar uma zona de mais conforto, prazer e, sublime paradoxo, loucura? Seus personagens, em minutos, abandonam o passado, por um futuro sorridente, onde o que importa não são as aparências, mas a verdade e o bem estar. Eles desfilam durante boa parte da narrativa, o mais patético e ridículo de suas opções de vida, para, de um momento para o outro, desistir de dogmas, conceitos e utopias e atirar-se de cabeça na vida. É como se nos convidasse para a placidez dos sentimentos, porque na felicidade, o sorriso é mais criativo que mil e uma palavras e frases de efeito; que só funcionam mesmo quando a vida é conflituosa e dói. Não gosto de contar detalhes de um filme, mas um diálogo me parece tão esclarecedor que vou entregar aqui. E ele rebate perguntando por que então ela não adivinhou que seria vítima do acidente? A alegria (mais que a felicidade!) está depositada em lugares que precisam de coragem. Quando Woody dá aos seus personagens essa coragem, ele liberta-os, e com eles, liberta o cinema e nós, humildes espectadores. Na semana passada o Unibanco Arteplex brilhou com um Festival de Cinema Francês contemporâneo. A loucura dos últimos ensaios em “A Vênus das Peles” me impediu de assistir a todos os filmes. Mas, na quarta-feira, fugindo da responsabilidade, fui ver um, na primeira sessão da tarde: Tahar Rahim e Niels Arestrup: o melhor, do melhor, do melhor! O melhor filme de gangsters/máfia de todos os tempos é “O Poderoso Chefão”, do Coppola; mas o cinema americano é pródigo no gênero: “Scarface – A Vergonha de Uma Nação”, de Howard Hawks, o outro “Scarface”, de Brian de Palma, “Os Bons Companheiros”, de Martin Scorsese, “Bonnie & Clyde” de Arthur Penn e até (por que não?) “Pulp Fiction”, do Tarantino. É um gênero tipicamente americano, até porque a palavra gênero, relacionada ao cinema, é uma invenção da indústria hollywoodiana para facilitar o encontro entre o produto e o seu público. E, no assunto, muita gente pode cobrar a presença de “Era Uma Vez Na América”, de Sergio Leone, “Uma História de Violência”, do Cronenberg, o italiano “Gomorra” e até “Os Infiltrados”, do grande Scorsese.Pois bem, dá para incluir nessa lista de maravilhas do cinema sobre bandidos, o francês “O Profeta”, de Jacques Audiard; filho direto de qualquer um desses outros filmes. Pode-se dizer que é um filme sobre gangsterismo, sobre a máfia, sobre prisão, sobre educação e aprendizado, sobre transformação do melhor para o pior, sobre a violência, a crueldade; e até que é uma metáfora da Europa e suas diversas línguas que se recusam à mistura. O cinema francês sempre amou o cinema americano e em seus rasgados elogios foi reciclando a narrativa careta (mas clássica!) e dando a ela o salto da contemporaneidade. Enquanto Michael Mann revisita o gênero com “Inimigo Público”, com Johnny Depp, Audiard dá uma aula de direção e atualiza o formato. Faz um filme forte, intenso, longo, complicado, violento e, acima de tudo, humano e poético. Poderia dizer que é mais do mesmo, porque no fundo é a velha miséria da vida entre os muros da prisão, a escola do banditismo e a transformação do sujeito quase medíocre, no mafioso de primeira, capaz de tudo para resolver seus problemas de afirmação, para não dizer afetivos. Acontece que a narrativa é moderna, vibrante, muito, muito interessante; e, seguindo as lições aristotélicas dos velhos, Copolla, Scorsese e Penn, Audiard constrói um protagonista com a maior cara de bom moço, mas de coração maldito; sem que em momento algum perca o domínio sobre o fascínio do espectador. Mais ou menos como Warren Beatty (Bonnie & Clyde) e Al Pacino (The Godfather) fizeram. Em resumo, você torce para o bandido, até porque o roteiro não deixa dúvidas quanto à natureza vil e miserável do resto da sociedade. Como em “The Godfater”, tudo é uma questão de lado, já que ninguém presta mesmo; cabe então ao espectador ficar com o, digamos assim, mais humano e mais íntegro (no lodo!). Corre a lenda que Audiard é um excelente diretor de atores e se o exemplo a ser escolhido for o de “O Profeta”, a lenda vira fato incontestável. Seus atores são, no mínimo, excepcionais e Tahar Rahim vivendo Djebena, o aprendiz de mafioso de origem árabe que de bandido tem tudo e só precisa aprender as devidas e necessárias lições, é excepcional; e ainda mais, quando divide a cena com Niels Arestrup, gigantesco interpretando César, o mafioso mor, decadente e agudo; tem-se o melhor do melhor do melhor. “O Profeta” é, muito mais do que eu falo, acho até que muito mais do que qualquer um possa falar; porque equilibra de forma genial um roteiro complexo, uma direção precisa e talentosa e atores excepcionais. E ainda que não falei de direção de arte e trilha sonora, casos à parte. É, talvez, o melhor adjetivo para definir o novo e complicado filme com Jim Carrey. Acontece que o Jim Carrey é o tipo do ator “mala”, pouca gente tem dúvidas, embora vez ou outra ele faça um filme bacana como “O Show de Truman” e “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”; mas o papel onde ele se sente mais confortável é o do pentelho insuportável, irritante, compulsivo obsessivo e beirando à demência. Seu personagem é interessante, principalmente porque é (aparentemente!) real e tem uma compulsão mórbida em demonstrar a qualquer custo, de que tudo na vida é uma absoluta mentira, menos o amor. Mas o problema, a meu ver, é que se Jim Carrey parece a opção mais óbvia, também é graças à sua interpretação que a credibilidade do filme cai por terra e tudo o que sobra é a ideia, insuficiente para manter um filme vivo, na sala de projeção e na memória. Não só ele, mas também Ewan McGregor, o tal “Philip Morris”. Os dois exageram, dão opções histriônicas e quase cômicas aos seus personagens gays. Quando Jim olha para Ewan e quer demonstrar paixão, só o que os seus olhos conseguem exprimir é loucura e obsessão. E o inverso em Ewan, que tenta dar uma afetação feminina ao seu personagem, mas o resultado é “cartoon”. Tudo é tão estilizado e de corte tão cômico que fica a dúvida se os diretores querem evidenciar a condição patética do protagonista, se a sua maluquice, ou o quê. O fato é que, em essência, o personagem de Jim é um “outsider”. Um sujeito que faz da mentira que revela a mentira, a razão da sua vida. Mais do que o amor declarado pelo seu Philip Morris, a sua personalidade autodestrutiva é que chama a atenção. O filme caminha para um final que envolve, inclusive, a necessidade de enganar o espectador, dando a impressão de que até o filme é de mentira.Devo confessar, que em momento algum consegui me envolver com os dramas, conflitos e maluquices de seus personagens e fiquei com a impressão de que mais do que tudo o filme é um tratado sobre o histerismo e a demência. É verdade, a sociedade é mesmo uma mentira, mosaico de milhares de outras mentirinhas; todas elas são unidas pela cola das hipocrisias. Já sabia disso antes mesmo de assistir “I Love You Philip Morris”; mas como disse um dia Orson Welles: “um filme é um sonho, pode até ser um pesadelo, mas nunca uma mentira.” Um filme sobre um personagem real que parece irreal e cuja epopéia é um desenrolar doentio que nunca parece verossímel, embora seja verdade. Uma trajetória humana que, por conta de seu ator principal e seus diretores, nunca emociona, sequer choca ou surpreende. E estão aí atores e diretores para nunca nos deixar esquecer isso! |
Com mais de dez anos de trabalho e clientes que ultrapassam os 10 mil, a Pousada Villa D Biagy oferece uma localização extremamente privilegiada. Na pousada você encontrará suítes com opções de lareira, lan-house, sala de jogos e elevador panorâmico. A Villa D Biagy também oferece, além da internet WI-FI em todos os ambientes, três computadores à sua disposição, em um espaço tranquilo e exclusivo. Localizado no último andar da pousada, há um mirante que oferece uma belíssima visão 360º por toda a área ao redor. A pousada possui 25 apartamentos, todos luxo, seis deles com lareira, dois com banheira de hidromassagem e dois em estilo alpino. Todos possuem cama box, enxoval 100 % algodão, piso anti-alérgico de madeira, piso aquecido nos banheiros, calefação, TVs LCD, canais por assinatura, aparelho de DVD, cofre digital, mini refrigerador e som ambiente. Tortas, bolos e pães deliciosos e preparados na própria pousada, sempre estão presentes itens regionais e típicos de Campos do Jordão. É servido diariamente das 8h às 12h, para você poder descansar até mais tarde. Além do café da manhã, é servido um delicioso chá da tarde, com sucos, café, leite, chá, tortas e bolos. |
Bellucci vence Aberto de Santiago e fica entre os 30 melhores do mundo Melhor tenista brasileiro da atualidade, Thomaz Bellucci deu mais um passo em sua trajetória de ascensão ao rol de melhores do mundo ao vencer, na madrugada desta segunda-feira, o Aberto de Santiago. Ele superou o argentino Juan Monaco, 27º no ranking da ATP, por 2 sets a 1, parciais de 6-2, 0-6 e 6-4. Com a vitória, Bellucci consolida sua posição entre os 30 melhores tenistas do mundo. Esta foi a terceira final da carreira de Bellucci e seu segundo título da ATP. No ano passado o brasileiro já havia se sagrado campeão do Torneio de Gstaad, na Suíça e chegado à final na Costa do Sauípe. Já para Monaco foi a décima decisão da carreira, com três êxitos (todos em 2007) e sete derrotas. Ganhou, assim, seu segundo torneio da ATP e melhorará sua posição, que já era boa, de 35o. melhor tenista do mundo. Monaco havia perdido apenas um set em todo o torneio, enquanto Bellucci somente na última semana havia perdido o primeiro set em três oportunidades. No entanto, o brasileiro começou o jogo impondo seu ritmo e logo de cara já quebrou duas vezes o serviço do argentino, no primeiro e terceiro games, abrindo 4-0. Se Monaco chegou a esboçar uma reação devolvendo uma quebra no sexto game para chegar a 4-2, Bellucci tratou de freá-la e mais uma vez não deixou seu adversário confirmar o serviço, no sétimo game, encerrando o set em 6-2. No set seguinte, porém, a situação se inverteu e a domínio de Monaco foi total: Bellucci não conseguiu confirmar um game sequer e a série fechou em 0-6. O terceiro e último set começou em equilíbrio, com Bellucci tendo muito mais dificuldade para confirmar seus serviços do que seu adversário. Ainda assim, o brasileiro conseguiu a quebra no quinto game, a partir do qual ele apenas administrou a vantagem e seguiu até a vitória por 6-4, fechando o jogo. "Depois dos problemas que tive no segundo set eu senti que poderia jogar melhor no terceiro", disse o brasileiro. O campeão do Aberto de Santiago mal terá tempo para comemorar. Na próxima terça-feira, Bellucci já entra em quadra novamente, desta vez no Brasil: estreia no Aberto da Costa do Sauípe contra seu compatriota Thiago Alves, de quem nunca obteve uma vitória como profissional. |
Este caderno foi confeccionado a partir de anotações de aula minhas e de outros alunos da FMRP, de materiais dos próprios professores e de livros tais como o do Alípio, Goffi, Schwartz, Netter Conserve-o em nossa escola. Inúmeras implicações de ordem anatômica e funcional fazem do estudo da parede abdominal um assunto de real importância e de grande aplicabilidade na prática médica, e iniciamos o caderno com este assunto por causa da sua importância no dia a dia do Cirurgião Geral, os “barrigueiros”. A parede abdominal constitui um verdadeiro invólucro protetor que se adapta às alterações de volume da cavidade que delimita, desempenhando um papel fundamental na manutenção da pressão intra-abdominal, a qual é destacado fator na manutenção da topografia e do funcionamento de várias vísceras abdominais, bem como de importância para as cavidades adjacentes. A parede abdominal é fechada, mas não é lacrada, pois possui várias passagens naturais, virtuais ou reais, que podem se tornar reais e/ou patológicas. A parede abdominal constitui-se genericamente de pele, subcutâneo, músculos, fáscias, vasos, nervos, tecido extra-peritoneal e peritônio. Não pode ser esquecido que uma boa parte da cavidade abdominal está sob a cobertura dos arcos costais inferiores, e que é contínua à pelve. A parede abdominal é sede de inúmeras afecções de natureza congênita ou adquirida. O estudo da embriologia também ajuda, em muito, o entendimento da fisiopatologia e das soluções cirúrgicas de uma série destas afecções. Todas aquelas aulas de embriologia que você dormiu no 1° ano você vai ter que estudar de novo, mas vai perceber que agora elas têm sentido. Enquanto a notocorda e o tubo neural se formam, o mesoderma intra-embrionário, de cada lado destes, se espessa para formar uma coluna longitudinal paraxial (mesoderma paraxial). Cada coluna é contínua lateralmente com o mesoderma intermediário, que se torna gradualmente mais adelgaçado e transforma-se em mesoderma lateral, o qual é contínuo com o mesoderma extra-embrionário que recobre o saco vitelínico e o âmnio. Quase no fim da terceira semana, o mesoderma paraxial começa a se dividir em corpos cubóides, pares, denominados somitos; este processo é conhecido como segmentação ou metamerização, a qual consiste na segmentação da massa mesodérmica em 40 a 42 pares de somitos padronizados, por convenção, no sentido crânio-caudal. Cada somito, por sua vez, se diferencia em miótomo, dermátomo e esclerótomo. Assim, os somitos darão origem à maior parte do esqueleto axial (cabeça e tronco) e da musculatura associada, bem como à derme da pele sobrejacente. A parede abdominal tem origem nos somitos torácicos inferiores e lombares superiores. Algumas estruturas migram bastante da área do seu miótomo de origem; sendo um exemplo, o diafragma, que desce desde a região cervical. Lembre-se do trajeto dos nervos frênicos e de sua origem e relação com os traumas raquimedulares. No homem, como em todos os vertebrados, a metameria é bastante imperfeita, com grande sobreposição de áreas; contudo, é possível reconhecer, no abdome, resquícios da disposição metamérica tomando-se por base a divisão das raízes nervosas com seus respectivos dermátomos e miótomos. Ainda deve ser lembrado da metameria, quando se analisa a disposição dos vasos intercostais e lombares. A última fase da embriogênese da musculatura abdominal é a substituição de, parte das áreas musculares, por fáscias, ligamentos e aponeuroses. As dores provenientes de vísceras podem se refletir em estruturas somáticas (pele e músculos) e produzir zonas de hiperalgesia e contratura muscular, ou seja, “dor referida”. A embriologia do diafragma, cordão umbilical, diafragma e descida dos testículos serão comentados em particular nas suas respectivas aulas. Durante o segundo mês, o celoma intra-embrionário, que aparece inicialmente como pequenos espaços celômicos isolados no mesoderma lateral e no mesoderma cardiogênico, forma uma cavidade única em forma de ferradura, a qual se subdivide posteriormente em cavidade pericárdica (curvatura da ferradura), e cavidades pleurais e cavidade peritoneal (nos ramos da ferradura). O celoma intra-embrionário divide o mesoderma lateral em um folheto somático e um folheto esplâncnico. O mesoderma somático e o ectoderma embrionário sobrejacente formam a somatopleura (dará origem a muitas estruturas, inclusive ao peritônio), enquanto que o mesoderma esplâncnico e o endoderma embrionário formam a parede do intestino embrionário (esplancnicopleura). A parede parietal destas cavidades é forrada por mesotélio (futuro peritônio), derivado do mesoderma somático, e a parede visceral é coberta por mesotélio derivado do mesoderma esplâncnico. Já então diferencia-se a origem distinta do peritônio visceral e do peritônio pariental. Com a formação da prega cefálica, o coração e a cavidade pericárdica são deslocadas central e caudalmente para uma posição anterior ao intestino anterior. A cavidade pericárdica então se abre dorsalmente nos canais pericardioperitoneais, situados em posição dorsal ao intestino anterior. Após o dobramento longitudinal do embrião no seu sentido ventral, produz-se pregas chamadas cefálica e caudal. A prega cefálica começa a dar origem ao cérebro primitivo, ao coração, ao celoma pericárdico e a orofaringe primitiva. Parte do saco vitelínico é incorporado ao embrião com intestino anterior. A prega caudal vai dar origem a medula espinhal e membrana cloacal. Parte do saco vitelínico é incorporada na formação do intestino posterior, que dará origem a bexiga e reto. Logicamente você não entendeu nada, e isso só serve para provar que você é um idiota. Não estresse, quando você estiver diante de alguma patologia que necessite entender a embriologia, você pega o livro, estuda, entende, mas já garanto que esquecerá novamente em poucos dias. Mas sempre será assim, a não ser que veja sempre o assunto. A cavidade peritoneal separa-se do celoma extra-embrionário no umbigo, quando os intestinos retornam ao abdome, vindos do cordão umbilical, durante a décima semana. Após o nascimento, as artérias umbilicais se obliteram e se transformam nos ligamentos umbilicais laterais, que fazem saliência na face peritoneal da parede abdominal anterior na forma de pregas, participando de um dos limites das fossetas infra-umbilicais. Em torno da sexta semana, o celoma intra-embrionário (cavidade peritoneal primitiva) não comporta o conteúdo abdominal, assim, parte do intestino ocupa o prolongamento celomático da base do cordão umbilical. Na décima semana, o intestino médio (leia-se delgado) já deve ter voltado para a cavidade fazendo o processo de rotação e fixação. Distúrbios desse processo de rotação e fixação é causa de inúmeras patologias. Vamos comentar as que geram falhas ou fístulas na parede rapidamente. A onfalocele decorre do não retorno do intestino para a cavidade abdominal até a 10ª semana. O revestimento do saco herniário é o epitélio do cordão umbilical, um derivado do âmnio. O fechamento incompleto das pregas laterais durante a quarta semana, produz um grande defeito da parede abdominal que deixa grande quantidade das estruturas intra-abdominais para fora do embrião, dentro de um saco amniótico transparente. Essa onfalocele extrema é às vezes definida como eventração das vísceras abdominais (termo não cirúrgico aqui) e é freqüentemente associado à extrofia de bexiga. Seja grande ou pequena, as onfaloceles são marcadas pela cobertura de uma membrana transparente formada por âmnio e peritônio. A diferença básica da hérnia umbilical, é que na hérnia, além do peritônio, existe pele e subcutâneo. Na gastroquise, o defeito não é da região umbilical, mas sim de um defeito próximo ao plano médio da parede abdominal anterior, e o defeito permite a extrusão das vísceras abdominais sem o envolvimento do cordão umbilical. As vísceras são projetadas para a cavidade amniótica e banhadas em líquido amniótico. Também decorre de um defeito de fechamento incompleto das pregas laterais durante a quarta semana. O divertículo de Meckel ou divertículo do íleo é talvez a malformação mais comum do tubo digestico, com incidência de 2 a 4% na população geral. É um divertículo verdadeiro, com todas as camadas de parede do íleo, mas pode conter mucosa ectópica gástrica ou pancreática, incorrendo em úlceras e sangramentos. Geralmente tem de 3 a 6 cm de comprimento e dista de 40 a 60 cm da válvula ileocecal. O divertículo de Meckel pode estar ligado a cicatriz umbilical, e isso pode ser complicado com uma fístula íleo-cutânea, cisto ou apenas quando por um cordão fibroso (brida), servir de apoio para uma hérnia interna. Do ponto de vista embriológico, constitui uma anormalidade do conduto onfalomesentérico que põe em comunicação o saco vitelínico com o intestino primitivo, que deveria ter se obliterado totalmente entre a 5ª e a 7ª semana. O alantóide participa da formação da bexiga, e a comunicação entre o umbigo e a cúpula desta quando se oblitera, forma o úraco (prega umbilical medial). As persistências do conduto ônfalo-mesentériocos referem-se a fístulas, cistos, bridas e divertículos do íleo, enquanto as persistências do úraco, referem-se a fístulas, cistos e seios do úraco. Abdome é a cavidade do tronco situada abaixo do diafragma e acima de um plano imaginário que passa pelas linhas arqueadas da pelve óssea. A parede abdominal, que envolve esta cavidade, principalmente na sua parte ântero-lateral, apresenta características morfo-funcionais importantes na prática cirúrgica. A parte dorsal, menos móvel, desempenha um papel destacado na manutenção da posição ortostática do homem, sendo constituída, fundamentalmente, pela coluna vertebral e fortes massas musculares. - Cranialmente:- as saliências das margens das cartilagens costais da 7ª a 10ª costelas e apêndice xifóide. As linhas de força de Kraissl da pele da parede abdominal tendem a ser transversais, porém as incisões tranversais das massas musculares podem acarretar cicatrizações anômalas desta musculatura. Anatomia de Superfície Alguns relevos da superfície da parede abdominal, cuja nitidez varia com a conformação individual, merecem ser descritos. A linha mediana marca-se por uma leve depressão no sentido longitudinal, estende-se da apófise xifóide à sínfise púbica. Esta depressão corresponde à linha alba, a qual é uma rafe tendínea rija de fibras entrelaçadas. Está é dividida, pela cicatriz umbilical, em porções supra e infra-umbilical. Na sua porção infraumbilical, o sulco tende a se tornar menos acentuado, sendo que pode ser substituído por uma linha que se destaca por apresentar uma pigmentação um pouco mais acentuada (é a linha nigra que aparece na gravidez). Correspondendo aos músculos retos abdominais, existem, de cada lado da linha mediana, saliências que vão do rebordo costal até o púbis. As margens laterais desse relevo (margem lateral dos músculos retos abdominais) têm trajeto curvo de concavidade medial, e por isso recebem o nome de linhas semicirculares, semilunares ou de Spiegel. Imediatamente para fora destes, passam os funículos espermáticos no homem, e no plano do ligamento inguinal pode palpar-se o orifício externo do canal inguinal. Na mulher, o orifício externo é mais difícil de ser palpado por ser menor e menos definido (passagem do ligamento redondo). O funículo espermático é formado pela fáscia espermática externa, fáscia e músculo cremáster, fáscia espermática interna, e pelo conteúdo do funículo espermático, que compreende o ducto deferente e os vasos espermáticos, alé de gordura e tecido conectivo (“breubas”). Na parte média do abdome, nota-se uma depressão tendendo a circular ou oval, a cicatriz umbilical. Localiza-se discretamente mais próxima do púbis do que do apêndice xifóide, e corresponde à área de fechamento do orifício umbilical. É geralmente uma cicatriz deprimida, tanto mais funda quanto mais avantajado for o panículo adiposo, e que no fundo observa-se um mamilo delimitado pelo sulco umbilical. Topograficamente, a parede ântero-lateral do abdome pode ser dividida em nove regiões, em quatro quadrantes, e em dois andares. As regiões são os hipocôndrios direito e esquerdo e região epigástrica; flancos direito e esquerdo e região mesogástrica; e regiões inguinais direta e esquerda e região hipogástrica. Muitos autores referem às regiões inguinais como sendo fossas ilíacas, o que anatomicamente não é um termo correto, apesar de consagrado pelo uso. A pele do abdome é relativamente espessa, e está pouco aderida às estruturas subjacentes, exceto na área do umbigo e nas pregas da virilha, onde está firmemente aderida. O panículo adiposo, nas porções superiores da parede abdominal, é mais fino, enquanto que caudalmente se torna mais espesso. Na parte baixa do abdome (melhor laminação), são bem evidentes três camadas:- - a lâmina areolar gordurosa da fáscia superficial ou fáscia de Camper - a lâmina membranácea da fáscia superficial ou fáscia de Scarpa A fáscia superficial (com suas duas lâminas), cobre a maior parte da parede abdominal ântero-lateral, e contém quantidade variável de gordura, chegando, em algumas pessoas, à ter dezenas de centímetros. A fáscia de superficial, acima do ligamento inguinal, pode ser dividida em duas lâminas:- uma primeira lâmina adiposa, chamada de fáscia de Camper; e uma segunda lâmina membranácea, chamada de fáscia de Scarpa (tecido fibroso e muito pouca gordura). A fáscia de Camper é contínua à fáscia superficial da coxa, e a fáscia de Scarpa é contínua a fáscia profunda da coxa, a qual é a famosa fáscia lata. Inúmeras implicações de ordem anatômica e funcional fazem do estudo da parede abdominal um assunto de real importância e de grande aplicabilidade na prática médica, e iniciamos o caderno com este assunto por causa da sua importância no dia a dia do Cirurgião Geral, os ?barrigueiros?. A parede abdominal constitui um verdadeiro invólucro protetor que se adapta às alterações de volume da cavidade que delimita, desempenhando um papel fundamental na manutenção da pressão intra-abdominal, a qual é destacado fator na... |
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Ao longo dos nove dias da novena e deste domingo, dia 29, a 65ª Romaria e Festa em honra a Nossa Senhora de Caravaggio, em Nova Veneza, acolheu mais de 60 mil romeiros, advindos de diversas comunidades da Diocese de Criciúma e outros municípios dos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. A maior festa religiosa da região Sul foi coroada, na manhã deste domingo, com a santa missa, às 10 horas, reunindo mais de 10 mil fiéis. A missa foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Jacinto Inacio Flach, e concelebrada por Dom Paulo De Conto, bispo de Montenegro (RS), que por dez anos foi bispo de Criciúma. Com a animação de padre Ezequiel Dal Pozzo, a missa foi concelebrada por mais nove padres, entre eles, o reitor, padre Valdemar Carminati. O evangelho proclamado na missa foi sobre as Bodas de Caná, quando Maria intervém junto a Jesus, que realiza seu primeiro milagre, ao transformar água em vinho. “Quantas vezes, também nós pedimos coisas, diretamente, como ela pediu ao Filho. Mas ela percebe que, para nossa vida, nossas famílias, nossas comunidades, tem que pedir coisas antecipadas, antes que aconteça a falta do vinho”, disse Dom Jacinto, no início de sua homilia, a respeito de Nossa Senhora. Dom Jacinto exaltou a peregrinação de tantos fiéis, desde cedo, até o Santuário que contém a Porta Santa. “Deus sempre conta conosco e nós temos, em nossa vida, o papel importante de colaborar na Igreja de Deus, fazer a nossa parte. Agora, Jesus pode abençoar e transformar em vinho, ou seja, em alegria, em bênção. Com certeza, hoje à tarde ou à noite, quando voltarem para casa, todos vocês se sentirão abençoados, transformados, não em água simples, mas num vinho que traz alegria, que tem cor e sabor. Há gente que não pode vir aqui porque está doente, idosa. Eles podem receber em casa, mas nós temos que encher as talhas vindo aqui. Participar da comunidade e, com certeza, voltaremos na alegria do Senhor para nossas casas”, declarou. “Quando o Brasil e o mundo passam por tantas dificuldades, nós olhamos para nosso povo e vemos que a fé do povo não esmorece, seja na crise econômica, social, política, qualquer crise que venha, ou nas horas de doença, de outros problemas que podem afligir a cada um de nós, confiamos na presença querida da Mãe em nossa vida. Que ela fique sempre com sua mão sobre nós, como mãe que protege, acolhe e aquece no seu coração os seus filhos e filhas”, pediu o bispo. As paredes do Santuário Diocesano que, em 2017, completará 50 anos de sua construção, ouvem, diariamente, diversos pedidos e agradecimentos por parte dos fiéis que confiam na intercessão da Virgem Maria, aparecida a Gianetta, em 1432, na Itália. Uma prece especial foi feita pela família da pequena Júlia Luca, de 10 anos. Os pais, Alexandre e Márcia, com o irmãozinho João, de nove meses, caminharam desde o bairro Cidade Mineira Nova, em Criciúma, para pedir pela saúde da menina. “Viemos pedir a cura para nossa filha, que tem uma doença rara. Faz um ano que estamos lutando e os médicos ainda não descobriram qual é a doença, que está degenerando os membros. A situação física dela melhorou, mas as pernas e braços atrofiaram. No ano passado, descobrimos a doença dela na semana da festa e ela foi internada. Estávamos indo para o hospital às 6 horas da manhã e o pessoal caminhando para cá. Conversamos com Nossa Senhora e pedimos que se ela nos ajudasse, nesse ano viríamos com ela caminhando. Graças a Deus ela conseguiu vir, subiu o morro de Caravaggio. Sentiu dores, veio para dentro da igreja, sentou”, disse o pai, Alexandre. Como a família Luca, são muitos os romeiros que vem de longe, a pé. É o caso da senhora Valda Pavei, que veio em companhia da filha, Sandra, do bairro Quarta Linha. É muito bom estar aqui, a gente se sente muito alegre, com amor, enche nosso espírito para continuar a vida. “No ano passado eu fiz a caminhada como peregrina e solicitei uma graça, que era a de arrumar um emprego. Fazia quatro meses que estava desempregada”, conta a romeira, que veio do bairro Sangão. Durante a festividade, mais de 600 voluntários trabalharam para atender os peregrinos. Entre eles, Albertina Spillere, que nasceu no distrito e nunca perdeu uma edição da festa. Hoje sou da Pastoral Catequética e ajudo a organizar os anjinhos na romaria. A emoção é grande e a gente espera sempre por esse momento, para poder ajudar na festa de Nossa Senhora. A gente vê, a cada ano que passa, a emoção das pessoas, a fé que elas têm e isso nos emociona bastante”, ressalta a voluntária. Albertina aprendeu com a mãe a generosidade ao servir a comunidade. Ela rezava sempre para Nossa Senhora, para não ter nenhum filho no mês de maio, para poder ajudar na festa, porque os filhos ajudavam e ela fazia comida para os padres. Ela teve filhos em todos os meses do ano, menos no mês de maio”, relata. |
Nesta quarta-feira, dia 30, a equipe de futsal da AA Botucatuense, categoria principal, entra em quadra para mais uma partida válida pelo Campeonato Paulista =- Série Prata. A Veterana joga em seu ginásio, a partir das 19h30, contra o Rio Preto Automóvel Clube. O jogo vale a vice-liderança do grupo I do Paulista Prata. A Veterana tem 11 pontos e o seu adversário tem 8. A Federação Paulista de Futebol confirmou a decisão do Campeonato Paulista de Futebol Feminino para Botucatu. De acordo com as informações, o primeiro jogo entre Botucatu e Santos será disputado na baixada santista e o segundo em nossa cidade. Ainda segundo as informações, Botucatu garantiu a decisão em casa após somar 3 vitórias a mais em relação ao seu adversário. Copa do BrasilNesta quinta-feira, 1, Botucatu estará em campo para mais uma partida da Copa do Brasil de Futebol Feminino. Nossa equipe vai enfrentar a equipe do Comercial de Campo Grande do Mato Grosso do Sul. Botucatu venceu o primeiro jogo por 2 a 0 na casa do adversário e pode até perder por 1 gol de diferença que avança na competição. O jogo será disputado no Estádio "Dr. Acrisio Paes Cruz" a partir das 15 horas. O Zé comprou um prédio por R$ 1,1 milhão... porém, o João precisava comprar um prédio... e comprou do Zé pagando pelo mesmo prédio, que tinha sido adquirido por R$ 1,1 milhão, R$ 1,9 milhão, ou seja, 800 mil a mais... Esse mesmo João, precisava comprar outro prédio (foto)... aliás, ele gosta de prédios... faz coleção... é mais fácil comprar do que construir... no primeiro momento, ele iria pagar nesse outro prédio, R$ 1,7 milhão... tava tudo certo... combinado o valor e o negócio ia ser feito... mas, o valor do prédio mudou... agora custa R$ 2,4 milhões... mas isso não é problema para o João... ele vai comprar mesmo assim...basta conseguir a autorização para isso... ele já tinha feito um pedido de R$ 1,7 milhão, agora pediu mais R$ 700 mil... Na segunda etapa do seu circuito interno, a Associação de Judô Mata Sugizaki (AJMS) reuniu, no domingo, 27, no ginásio do Sesi de Botucatu, cerca de 130 atletas de projetos sociais que mantém em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. Estiveram presentes judocas da Escolinha da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, do Projeto Cecap, do Programa Atleta do Futuro (PAF) do Sesi, Cras – Centro de Referência de Assistência Social – Jardim Brasil, Setor Leste,Fundação Casa das Meninas “Amando de Barros”; e Obra Madre Marina Videmari. O evento também serviu para homenagear aqueles atletas que se destacaram recentemente em alguma competição, levando o nome de Botucatu através da Associação de Judô Mata Sugizaki. José Ricardo Bravin recebeu uma medalha pela terceira colocação no Campeonato Paulista Júnior de Judô. Outros seis atletas também foram lembrados pelas suas conquistas no Campeonato Paulista da Segunda Divisão. Roberta Moura, Mateus Fumes, Moacir Donizete Augusto, Patrícia Galdi, Alessandra Cardoso e Naiara Rodrigues. A homenagem a estes últimos judocas foi destacada pelo professor Mateus Sugizaki, presidente da AJMS, uma vez que todos vieram de algum dos projetos sociais mantidos pela Associação, o que serviu de motivação aos demais jovens atletas presentes. O terceiro circuito envolvendo os projetos sociais da Associação de Judô Mata Sugizaki está previsto para o dia 22 de novembro. Os pais de dezenas de crianças e adolescentes fizeram questão de acompanhar o desempenho de seus filhos no tatame. Consolavam àqueles que não iam tão bem e vibravam pelos que venciam. Mas para o jovem João Pedro Guimarães Cardoso, de 13 anos, a emoção de subir no ponto mais alto do pódio tem um gosto especial. Ele mora no bairro Marajoara e aos seis meses de vida perdeu a mãe em um acidente de automóvel. Hoje ele está aos cuidados de Betânia Maria da Silva (41), doméstica, que se emociona ao contar a história do garoto e de como o judô tem ajudado a oferecer um pouco mais de expectativa para o futuro dele. Com certeza, se não fosse o judô ele estaria perdido e entregue às maldades que têm na rua”, afirma. A Associação de Judô Mata Sugizaki tem atuado junto a instituições assistenciais de Botucatu desde 1997, através de ações esportivas e educacionais, que visam dar oportunidade às crianças e adolescentes a conhecer o judô e, através dele, desenvolver os benefícios que o esporte prega, como disciplina e valores morais. Atualmente a entidade reúne quase 400 jovens, a maioria proveniente de bairros carentes de Botucatu, em sete projetos sociais (Escolinha da Secretaria Municipal de Esportes; Projeto Cecap; Sesi; Fundação “CASA”; Cras – Centro de Referência de Assistência Social – Jardim Brasil, Setor Leste; Fundação Casa das Meninas “Amando de Barros”; e Obra Madre Marina Videmari). No mês de setembro, a entidade deu início a dois novos projetos com escolas municipais de Botucatu. A parceria é com a Emef “Angelino de Oliveira”, localizada na Vila Antártica, e a Emefei “Luiz Carlos Aranha Pacheco”, no Jardim Paraíso. Tais projetos já atingem outras quase 200 crianças entre 6 e 11 anos, ajudando a desenvolver além do físico, a parte comportamental. Botucatu garantiu neste domingo, 27, a vaga na final do Campeonato Paulista de Futebol Feminino. Jogando no Estádio "Dr. Acrísio Paes Cruz", a representação botucatuense enfrentou a seleção de Franca e perdeu por 2 a 1. Mesmo com a derrota, Botucatu garantiu a vaga pois poderia até perder por uma diferença de 2 gols que se classificava. Apesar de ter ficado com a vaga, Botucatu perdeu a vantagem de decidir o Paulistão em casa. Botucatu vai disputar o título do Paulista contra o Santos FC. O primeiro jogo vai ser disputado em nossa cidade e o segundo na baixada santista. O Santos terá a vantagem também de jogar por dois resultados iguais. Foi realizado neste sábado, 26,em São Caetano do Sul, co Congresso Técnico dos Jogos Abertos do Interior que serão realizados em outubro naquela cidade. Nossa cidade estreia na competição no dia 7 de outubro na modalidade de futsal masculino sub-21 contra Orlândia. No dia 8, enfrenta Piedade no futsal masculino e Pindamonhagaba no futebol feminino. No dia 9, encerrando a primeira fase, no futsal masculino Botucatu encara Presidente Prudente e no futebol feminino Avaré. A equipe de futsal de Botucatu perdeu na estréia da Copa Record de Futsal Masculino - Série Ouro. A Veterana jogou na manhã deste sábado, 26, em Garça, no Ginásio Municipal João Gonzalez, e perdeu para os donos da casa por 2 a 0. Os gols do jogo foram marcados por Bruno Mello e Augustuinho. A equipe de Vitoriana está classificada para a terceira fase da Copa Record de Futsal - Série Prata. Nesta quinta-feira, 24, Vitoriana, representada pela Dinabol, venceu Pratânia por 4 a 3, em jogo disputado no Ginásio Super Zé - AA Ferroviária. A organização ainda não divulgou o local e a data da partida. Pela Série Ouro, Botucatu joga neste sábado, 26, em Garça, contra os donos da casa. O jogo acontece a partir das 10h30 e será transmitido ao vivo pela Rede Record. A Associação de Judô Mata Sugizaki (AJMS) realiza neste domingo, 27, a partir das 8 horas, no Sesi de Botucatu, a segunda etapa de seu circuito interno, que envolve exclusivamente atletas de sete projetos sociais que mantém em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. O festival esportivo pretende reunir quase 300 judocas assistidos pela Associação de Judô. Mateus Sugizaki, presidente da AJMS, ressalta que o evento é a oportunidade que muitos dos jovens judocas têm para colocar em prática tudo aquilo que aprendem no tatame. “É através de circuitos como este que estimulamos o talento esportivo dentro de nossa filosofia de trabalho”, finaliza. A Associação de Judô Mata Sugizaki tem atuado junto a instituições assistenciais de Botucatu desde 1997, através de ações esportivas e educacionais, que visam dar oportunidade às crianças e adolescentes a conhecerem o judô e, através dele, desenvolverem os benefícios que o esporte prega, como disciplina e valores morais. Atualmente, a entidade reúne quase 400 jovens, a maioria proveniente de bairros carentes de Botucatu, em sete projetos sociais (Escolinha da Secretaria Municipal de Esportes; Projeto Cecap; Sesi; Fundação “CASA”; Cras – Centro de Referência de Assistência Social – Jardim Brasil, Setor Leste; Fundação Casa das Meninas “Amando de Barros” e Obra Madre Marina Videmari). No mês de setembro, a entidade deu início a dois novos projetos com escolas municipais de Botucatu. A parceria é com a Emef “Angelino de Oliveira”, localizada na Vila Antártica, e a Emefei “Luiz Carlos Aranha Pacheco”, no Jardim Paraíso. Tais projetos já atingem outras 200 crianças entre 6 e 11 anos, ajudando a desenvolver além do físico, a parte comportamental. A equipe de futebol feminino de Botucatu estreou com vitória na 3ª edição da Copa do Brasil de Futebol Feminino. Nesta quinta-feira, 24, a representação botucatuense jogou em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, e venceu a equipe do Comercial FC por 2 a 0, gols da Patrícia e Pepê. As duas equipes voltam a se enfrentar no próximo dia 1º de outubro, as 15 horas, no Estádio "Dr. Acrísio Paes Cruz". Botucatu pode até perder por 1 gol de diferença que avança na competição. A equipe de Vitoriana, representada pela Dinabol, entra em quadra nesta quinta-feira, dia 24, para mais uma partida válida pela Copa Record de Futsal - Série Prata. O jogo será disputado no Ginásio da AA Ferroviária e válido pela segunda fase da competição. De acordo com a programação, Vitoriana vai encarar a seleção de Pratânia no Ginásio Municipal a partir das 21h45. No sábado, 19/09, nossas equipes juniores viajaram para Franca para mais uma rodada da Liga Paulista de Handebol. No primeiro confronto nossas meninas não suportaram o bom volume de jogo das anfitriãs e foram derrotadas pelo placar de 28 a 13 (14 a 06 no primeiro tempo). No segundo jogo, pelo naipe masculino, os donos da casa, com uma forte marcação, também venceram o partida com placar de 36 a 23 (17 a 08 no primeiro tempo). “Foi o último jogo de nossa equipe feminina júnior pela Liga Paulista e infelizmente, este ano, não conseguimos bons resultados. A equipe masculina também cumprirá tabela no próximo dia 31/10 onde jogará em Sorocaba contra os donos da casa” – Comentou o professor José Nelson. No último domingo, 20, o triatleta que recebe o apoio da Associação Atlética Ferroviária (AAF), Ueriton Peres, esteve em Santos para participar da 4ª etapa do 19º Troféu Brasil de Triathlon 2009, uma das provas mais expressivas da modalidade no cenário nacional. Peres completou o percurso de 750 metros de natação, 20 km de ciclismo e 5 km de corrida com o tempo de 1:07’18”, ocupando a 15ª colocação na categoria, dentre 46 inscritos. “Tive um bom desempenho na prova, em especial na corrida, já que o dia estava chuvoso, ocasionando uma natação difícil e um ciclismo mais lento. Porém, o mais gostoso após o término de uma prova nestas condições, é ter a certeza que tenho plenas condições de melhorar muito meus tempos e consequentemente, voltar a disputar as primeiras colocações nas próximas etapas”, comenta. Nos próximos meses, o triatleta participará de outras etapas do 19º Troféu Brasil de Triathlon, nos dias 11 de outubro e 6 de dezembro, e do SPOpen de Biathlon, nos dias 3 de outubro e 7 de novembro. O Enduro Caipira To Cuesta - Piracicaba - Botucatu que teve apoio da Prefeitura de Botucatu reuniu 90 pilostos, três deles botucatuenses. A largada aconteceu na manhã desse domingo, em frente ao paço municipal de Botucatu. Na ocasião, o presidente da Federação Paulista de Motociclismo e membro da Comissão Nacional de Enduro, Décio Fantozzi, anunciou a volta do Enduro da Cuesta, que será realizado em março de 2010. Será a 21ª edição da prova, terá dois dias de duração e fará parte dos Campeonatos Paulista e Brasileiro de Enduro. O empresário Carlinhos Romagnolli destacou que os 90 pilotos dormiram em hotéis da cidade e consumiram nos estabelecimentos de Botucatu. 'Ou seja, eventos como esse são importantes para movimentar a economia botucatuense', explica. A disputa será nas categorias Máster, Sênior, Over 40, Over 50, Junior, Novatos e Duplas e valerá pela 5ª etapa do Campeonato Paulista e Brasileiro de Regularidade. A prova - além da parte técnica, os pilotos tiveram acesso a um belíssimo show de imagens, propiciado pelas trilhas inéditas que a organização preparou ao longo das cidades de Piracicaba e Botucatu. A prova marcou os 20 anos de duas grandes disputas de motociclismo de regularidade do Brasil: o Enduro do Caipira, disputada na região de Piracicaba, e o Enduro da Cuesta, realizado na cuesta de Botucatu. A ideia foi comemorar junto essa marca tão importante para ambas as competições, percorrendo trilhas da região que une as duas cidades. Assim, foi criado o Enduro do Caipira to Cuesta, explicou Du Sachs, organizador da prova. O grande desafio foi montar uma prova que todos pudessem terminar. Todos os pilotos completaram a prova sem nenhum tipo de incidente. A prova também foi válida pelas 15ª e 16ª etapas do Campeonato Brasileiro de Enduro de Regularidade e pelas 5ª e 6ª etapas do certame Paulista da modalidade. Na categoria Máster, o vencedor foi Dário Júlio, atual líder do certame nacional, que aumentou sua vantagem sobre Sandro Hoffman, que ficou na terceira colocação, e com ótimo resultado praticamente garantiu o tricampeonato. Guilherme Cascaes ficou em segundo lugar, com o mesmo número de pontos do vencedor. Emerson Uliana venceu os dois dias de provas, que contatam suas pontuações separadamente, e faturou na categoria Sênior. Entre os pilotos da Júnior, Cesar Augusto de Azevedo Dutra foi o grande vencedor, com pequena margem sobre o segundo colocado, Luciano Bigarelli Netto. Entre as duplas, a vitória ficou com Marcelo Amaro e Fernando Garcia de Campos. Na categoria Novatos, Arlindo Gonçalves Pitta levou o troféu para casa. Na Over 40, venceu Eder Silveira Marcondes e na Over 50, Flavio Fleury Gil ficou apenas dois pontos à frente de George Parik, que chegou em segundo. Botucatu faz a sua estréia na Copa Record de Futsal - Série Ouro, no próximo sábado, dia 26. A Veterana estará jogando em Garça, a partir das 10h30, contra os donos da casa.O jogo terá transmissão ao vivo pela Rede Record de Televisão. Pela Série Prata, a equipe de Vitoriana, representada pela Dinabol, joga nesta quinta-feira, dia 24, a partir das 21h30, no Ginásio Municipal de Esportes contra a representação de Pratânia. A equipe principal de futsal de Botucatu conquistou neste sábado, 19, mais uma vitória no Campeonato Paulista - Série Prata. Jogando em seu ginásio, a Veterana venceu a representação da AA Ferroviária, de Araraquara, por 7 a 4. Com a vitória, Botucatu passa a somar 11 pontos, com 3 vitórias, 2 empates e apenas uma derrota. O ataque marcou 23 gols e a defesa sofreu 21 gols. Já a equipe sub-20 venceu a representação de Penápolis, campeão do Paulista do Interior, por 8 a 7. Com dois gols da atacante Grazi, Botucatu conseguiu uma importante vitória no jogo de ida das semi-finais do Paulistão de Futebol Feminino. O jogo foi disputado em Franca, quando nossa equipe venceu a AA Francana na manhã deste sábado, 19, por 2 a 0. Com a vitória, Botucatu poderá até perder por 2 gols de diferente no próximo jogo que será disputado no próximo domingo, dia 27, no Estádio "Dr. Acrisio Paes Cruz" a partir das 15 horas. Com os gols marcados, a atacante Grazi passa a somar 15 gols e vai em busca da artilharia. Uma prova muito técnica promete desafiar os competidores na 15ª e 16ª etapas do Campeonato Brasileiro de Enduro de Regularidade, que acontece em São Paulo neste final de semana, 19 e 20 de setembro. As cidades de Piracicaba e Botucatu serão o palco da vigésima edição do Enduro do Caipira to Cuesta, uma das mais tradicionais provas do circuito nacional. Durante os dois dias, os pilotos terão pela frente cerca de 420 Km de trilhas, que, segundo a organização, foram elaboradas para serem transpostas mesmo se chover na região. A prova deste final de semana é decisiva para o campeonato, já que restará apenas mais uma prova para os competidores definirem o título nas cinco categorias. No sábado, a largada será a partir das 9h e no domingo, as provas começam mais cedo, a partir das 8h. A premiação dos vencedores será a partir das 16h e, durante o fim de semana, os competidores participarão de sorteio de diversos brindes e equipamentos. A partir das 19h dessa sexta, os pilotos poderão retirar os materiais de prova na concessionária Honda Moto Mil, na rua Benjamin Constant,1752, Centro de Piracicaba. A equipe principal de futsal da AA Botucatuense entra em quadra neste sábado, dia 19, para mais uma rodada do Campeonato Paulista - Série Prata. A Veterana recebe em seu ginásio, as 19h30, a representação da AA Ferroviária, de Araraquara. A equipe principal ocupa o segundo lugar do grupo "A" com 8 pontos. O ataque marcou 16 gols e a defesa sofreu 17, tendo um saldo negativo de 1 gol. Na preliminar, a partir das 18 horas, a equipe sub-20 de Botucatu enfrenta o time de Penápolis. A AAB está em 3º lugar com 6 pontos, somando 2 vitórias e 2 derrotas, tendo marcado 14 gols e tomado 12, com um saldo positivo de 2 gols. Os atletas da Associação de Judô Mata Sugizaki (AJMS) trouxeram seis medalhas para Botucatu na fase final do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, organizada pela Federação Paulista de Judô (FPJ) no último dia 12, no clube Concórdia em Campinas. O evento conta com a participação dos melhores atletas do estado, registrados na Segunda Divisão, da qual só participaram deste, aqueles que se classificaram após passarem pelas etapas do Campeonato Regional (Botucatu) e Estadual (Barretos). Participaram 13 judocas da Mata Sugizaki, sendo oito do Programa Atleta do Futuro (PAF) do Sesi de Botucatu e cinco dos projetos assistências da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Semel) em parceria com a Associação de Judô Mata Sugizaki. Das seis medalhas conquistadas, três foram de ouro, uma de prata e duas de bronze. Deste total, quatro medalhas ficaram para atletas do PAF, do Sesi de Botucatu, sendo duas de ouro, com Mateus Fumes e Roberta Moura, uma de prata, com Moacir Augusto, e outra de bronze, com Patrícia Galdi. As demais vieram de judocas que são dos projetos assistências que fazem parte da equipe feminina de Botucatu, que disputará os Jogos Abertos em São Caetano, em outubro. Foram uma de ouro com Alessandra Pereira Cardoso e outra de bronze com Naiara Rodrigues. Na avaliação do professor e técnico da equipe, Victor Leopoldo, a evolução dos atletas foi nítida, uma vez que no ano passado foi conquistada apenas uma medalha de prata, com a atleta Jéssica Sisa. “No dia do evento, todos lutaram concentrados, focados e com muita garra, realmente entraram na competição em busca de se superarem. Esse resultado reflete bem o espírito do judô, pois só esses alunos sabem o que passaram e o que é preciso para se ter conquistas como essas”, comenta. Cerca de cem pessoas participaram da prova de Trekking Aventura realizada pelo Pró-Cuesta Trekking no último domingo, 13, na Fazenda Indiana, em Botucatu. O Trekking é uma espécie de enduro a pé, onde os participantes enfrentam, com o auxílio de planilhas de navegação, um percurso pré-estabelecido pela organização do evento, percorrendo estradas, trilhas nas matas, atravessando riachos, e tudo dentro de um tempo determinado. Na etapa do último final de semana, não houve nenhum tipo de infra-estrutura na largada, e a competição ficou ainda mais emocionante, com muitos trechos e passagens pela água. Na noite anterior ao evento, foi realizado na Unifac um curso gratuito de navegação para iniciantes, quando os novos trekkers aprenderam as noções básicas para compreenderem as planilhas. A prova teve 12 quilômetros, quatro horas de duração e contou com a participação de 25 equipes, divididas em três categorias: graduados (competidores mais experientes), trekkers (iniciantes) e indústria (competidores de empresas). Vai que eu fui/VidaAtiva, Quatrilha Dafra Eduvale e Saci/VidaAtiva; Na categoria trekkers: A premiação aconteceu no bar Manga Verde, próximo a Fazenda Lageado, e as equipes que se destacaram receberam troféus. Segundo o organizador da prova, Fernando Arena, o evento atendeu às expectativas. Para praticar o trekking, basta gostar de caminhar e curtir a natureza”, comenta. Mais sobre o Trekking ou Enduro a pé – O objetivo dos competidores é realizar um percurso pré-determinado pela organização no tempo exato. São fornecidas duas planilhas com indicações de velocidade média a ser seguida, distância e observações, quando forem necessárias. Para saber quem foi o vencedor da prova, durante o trajeto são colocados postos de controle que verificam se as equipes fazem o percurso corretamente, anotando o tempo de passagem de cada equipe pelo local. A próxima prova será realizada no dia 3 de outubro, em um percurso à noite. Serviço – As inscrições podem ser feitas pelo site (www.procuesta.com.br) ou pelo telefone (14) 9797-3917. A 50ª edição da tradicional Olimpíada Infantil, denominada "Plínio Paganini" não terá uma das modalidades que mais cresce em nosso município: o futsal feminino. Alegando a falta de tempo, os organizadores da competição decidiram deixar de fora a modalidade. Muitas escolas que prepararam suas equipes para a disputa não tiveram a oportunidade de convencer os promotores da olimpíada em mudar de idéia. Botucatu ocupa um destaque no cenário nacional através do futebol feminino e isso não foi suficiente para sensibilizar os organizadores da Olimpíada Infantil, deixando de lado as meninas que adoram jogar futsal. E o que falar das modalidades de Damas e Xadrez????? Também não terão espaço na Olimpíada Infantil "Plínio Paganini". A alegação dos organizadores também foi a mesma: falta de tempo para a realização dessas modalidades. Para resumir, a competição que será organizada pela SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, terá apenas as modalidades de Futsal Masculino, Atletismo Masculino e Feminino, Queimada Feminino e Corrida de Aventura. 25 mil reais na abertura"Será uma abertura do nível de Jogos Abertos do Interior". Essa foi a afirmação dos promotores durante reunião preparatória da competição. A abertura da Olimpíada Infantil , que será realizada no dia 2 de outubro no Ginásio Municipal de Esportes, ficará a cargo da empresa TORTA DIGITAL, segundo informações dos seus organizadores. No ano passado, os participantes da Olimpíada Infantil tiveram a oportunidade de participar das modalidades de Xadrez, Damas, Cabo de Guerra, Atletismo, Futsal Msculino e Feminino, Queimada, Prova Intelectual, Bétis e Futebol Society. A equipe de voleibol adaptado da Prefeitura de Botucatu , viaja neste domingo [20], para cidade de Rio Claro, onde disputa o festival da Associação Paulista de Voleibol [APV]. Botucatu está em 1º lugar com 26 pontos , seguido de Rio Claro com 22 pontos, Américo Brasiliense com 15, e Lençóis Paulista com 14. Caso Botucatu vença o festival disputa as finais do Estado na série Ouro, nos dias 29,30,31 de Outubro e 1º de Novembro, em local a ser definido. A equipe foi a vice-campeã dos [ Jogos Regionais do Idoso] Jori, em Itapetininga, e conquistou o direito de disputar as finais dos Jogos Estaduais do Idoso [JEI] , de 11 a 15 de Novembro, em Piracicaba. A ciclista Larissa Brasa, após três etapas, garantiu o título de campeã do GP Ravelli de Mountain Bike na categoria estreante feminino. A competição é considerada como uma das provas mais importante do calendário nacional. O GP Ravelli aconteceu neste domingo, dia 13, na cidade de Itu, e reuniu aproximadamente 800 bikers, divididos em várias categorias separadas por idades, num percurso de muitas retas e subidas curtas num sol de rachar mamona, mas esses obstáculos não foram suficientes para impedir Larissa Brasa de ser campeã do GP. Esse resultado foi muito importante para o seu currículo, já que Larissa tem apenas 12 anos e competiu com corredoras de 15 anos acima, comenta seu pai e técnico Brasa. A Larissa Brasa tem o apoio da Prefeitura Municipal de Botucatu, Secretárias de esportes de Botucatu, Brasa Bike, Fuji Bikes , ABC e Criativa FM. A Secretaria Municipal de Esportes e Lazer definiu na semana passada, a realização de mais uma edição dos Jogos Estudantis de Botucatu - categorias "B" (para alunos até 14 anos) e "C" (alunos com idade até 17 anos). Apenas as modalidades de Handebol, Voleibol, Basquete, Futsal e Atletismo serão disputadas neste ano. No ano passado, foram disputadas também as modalidades de Damas, Xadrez, Bétis, Cabo de Guerra, Prova Intelectual e Futebol Society. Os Jogos Estudantis de Botucatu serão realizados no mês de outubro e deverá durar cerca de 30 dias. A Federação Paulista de Futebol definiu nesta segunda-feira, 15, as datas das semi-finais do Campeonato Paulista de Futebol Feminino. De acordo com a programação, no próximo sábado, dia 19, Franca e Botucatu se enfrentam em Franca, a partir das 10 horas com transmissão da Rede Vida de Televisão. Já o jogo entre SC Corinthians e Santos FC será disputado em São Paulo as 15 horas. Os jogos de volta acontecem no próximo dia 26 com o mando de campo invertido. Botucatu recebe Franca e o Santos encara o Corinthians na baixada santista. Copa do BrasilPela Copa do Brasil, Botucatu já sabe quem vai enfrentar na primeira fase da competição. As datas dos confrontos ainda não foram divulgados pela Confederação Brasileira de Futebol - CBF. O primeiro jogo será no Mato Grosso do Sul e a partida de volta em Botucatu. Ainda estão abertas as inscrições para a 20ª edição Enduro do Caipira to Cuesta / Piracicaba - Botucatu, que será disputada nos dias 19 e 20 de setembro. A programação terá início na sexta-feira [18], com a entrega de materiais sobre o circuito e festa de confraternização entre os competidores. A inscrição confere ao piloto seguro de vida e seguro de responsabilidade civil. As largadas e chegadas das motos serão na Rua do Porto, em Piracicaba, e a prova percorrerá várias cidades da região. A disputa será nas categorias Máster, Sênior, Over 40, Over 50, Junior, Novatos e Duplas e valerá pela 5ª etapa do Campeonato Paulista e Brasileiro de Regularidade. O Enduro do Caipira é organizado desde 1988 pelo Kaipira Trail Clube, com supervisão da Confederação Brasileira de Motociclismo e da Federação Paulista de Motociclismo e faz parte do calendário oficial de Piracicaba. O evento conta com o apoio das Prefeituras de Piracicaba e de Botucatu. Será realizada no próximo domingo, dia 20, no Ginásio da Escola Municipal Angelino de Oliveira, a 6ª etapa do Circuito Centro Oeste Paulista de Xadrez, que está sendo promovido e organizado pela Academia Botucatuense de Xadrez e Damas. A etapa será denominada de “Mikhail Moiseyevich Botvinnik” e terá o aval da Federação Paulista de Xadrez. Os organizadores solicitam aos enxadristas que tragam jogo de peças e relógios da modalidades para a competição. Outras informações podem ser obtidas através do telefone (14) 97081601 – André Jacóia. As inscrições podem ser feitas apenas através do em-mail ANDREJACOIA@HOTMAIL.COM até a meia noite do dia 19 de setembro. Mikhail Moiseyevich BotvinnikFoi um grande enxadrista soviético e Campeão do Mundo de Xadrez. Nascido em Kuokkala, próximo de Vyborg, apareceram notícias suas no mundo do xadrez quando tinha apenas 14 anos e derrotou o campeão mundial, José Raúl Capablanca.Progredindo de forma rápida, aos 20 anos de idade já Botvinnik era um mestre soviético de mérito firmado, tendo vencido pela primeira vez o Campeonato Soviético em 1931. Botucatu confirmou na manhã deste sábado, 12, o primeiro lugar do seu grupo do Campeonato Paulista de Futebol Feminino. Botucatu venceu a AD Jaguariuna por 5 a 0, em jogo disputado no Estádio "Dr. Acrisio Paes Cruz". Os gols da goleada botucatuense foram marcados por Rafinha (3), Aline e Werica. Com o resultado, Botucatu vai enfrentar a seleção de Franca na fase semi-final. A equipe de futsal da Associação Atlética Botucatuense, categoria principal, conquistou nesta sexta-feira, 11, a segunda vitória no Campeonato Paulista da categoria - Série Prata. Mesmo jogando em Serrana, a Veterana não tomou conhecimento do adversário e garantiu uma importante vitória por 3 a 2.Com o resultado, a AA Botucatuense passa a somar 8 pontos, com 2 vitórias,2 empates e 1 derrota. A equipe marcou 16 gols e sofreu 17, tendo um saldo negativo de 1 gol. No próximo sábado, dia 19, a agremiação botucatuense joga em casa, no Ginásio II do Clube diante da Ferroviária de Araraquara. A rodada começa as 18 horas, sendo que na preliminar se enfrentam as equipes sub-20. A equipe sub-20 da Veterana volta a quadra neste sábado, 12, a partir das 18 horas, para mais uma partida do Paulistão Série Prata (a segunda divisão do futsal paulista). O jogo será no ginásio II do Clube contra Penápolis (atual campeão do Interior). A equipe de futebol feminino de Botucatu entra em campo neste sábado, 12, às 10 horas, para a última partida da segunda fase do Campeonato Paulista promovido pela Federação Paulista de Futebol.As meninas botucatuenses vão encarar a representação da AD Jaguariuna no Estádio "Dr. Acrísio Paes Cruz". O jogo terá entrada franca.Botucatu já está classificada para a fase semi-final da competição e precisa apenas de um empate para confirmar o primeiro lugar do seu grupo. O Botucatu Futebol Clube entrou em campo na tarde de hoje (08) para decidir o terceiro lugar do Campeonato Paulista do Interior, organizado pela Liga Nacional de Futebol. A partida contra Jaguariúna foi disputada na cidade de Santos e terminou empatada sem gols no tempo normal, sendo definida nos pênaltis. Ao final, as adversárias venceram pelo placar de 4 a 3. Com o resultado, o BFC ficou com a quarta posição no campeonato e volta agora suas atenções ao Paulista da 1ª Divisão, promovido pela Federação Paulista de Futebol. O time comandado por Edson Castro segue na liderança do grupo 03 com 12 pontos ganhos e já garantiu antecipadamente a vaga para as semifinais do torneio. A campanha na segunda fase é de quatro vitórias e apenas uma derrota. O Distrito de Vitoriana, representado pela equipe do Dinabol, entrou em quadra na noite desta terça-feira, dia 8, pela segunda rodada da Copa Record de Futsal – Série Prata.Os atletas botucatuenses não tomaram conhecimento e golearam Santa Maria da Serra por 16 a 2, com gols de Nikiba (3), Douglas (3), Luquinha (2), Leto (2), Flávio (2), Biro, Diógenes, Bonomo e Dú.Com este resultado, o Dinabol conquistou a segunda vitória na competição e garantiu sua classificação com 100% de aproveitamento para a próxima fase.Na estreia, dia 27 de agosto, Vitoriana derrotou Igaraçu do Tietê por 4 a 2.2ª fase – A equipe de futsal do Dinabol aguarda agora a complementação da rodada nesta quinta-feira (10) para conhecer os próximos adversários na fase seguinte da Copa Record de Futsal – Série Prata. Para quem gosta de praticar exercícios, enfrentar novos desafios e se divertir, não pode perder a prova de Trekking Aventura, que será realizada no próximo domingo, 13 de setembro, em Botucatu. O Trekking é uma espécie de enduro a pé, onde os participantes enfrentam, com o auxílio de planilhas de navegação, um percurso pré-estabelecido pela organização do evento, percorrendo estradas, trilhas nas matas, atravessando riachos, e tudo dentro de um tempo determinado. Na etapa deste final de semana, não haverá nenhum tipo de infra-estrutura na largada, para que a competição fique ainda mais emocionante. O início da prova será próximo ao Rio da Indiana, com largada da primeira equipe às 9 horas.Como em todos os eventos organizados pela Pró-Cuesta Trekking, a prova contará com apoio médico, equipe de resgate e neutro (quiosque de apoio). Na noite anterior, dia 12, na Unifac, a partir das 20 horas, os interessados participarão de um curso de navegação gratuito.A prova terá cerca de 12 quilômetros, em um percurso deslumbrante de rios e cachoeira. Após o término da competição, com duração média de três horas e meia, os participantes devem se dirigir ao bar Manga Verde (próximo a portaria Fazenda Lageado), para conferirem os resultados e premiação. Segundo o organizador da prova, Fernando Arena, qualquer pessoa pode participar. Não é necessário nenhum tipo de preparo especial, uma vez que cada pessoa pode ter o seu ritmo”, explica. “Mesmo quem nunca participou, tem uma ótima oportunidade para conhecer o esporte”, completa.O evento conta com os patrocinadores: Marcenaria Arena, Vida Ativa, Brotherhood, Prefeitura Municipal de Botucatu, Revista Botucatu Special, Pokoloko, Unifac, Sesi e Unimed.Mais sobre o Trekking ou Enduro a pé – O objetivo dos competidores é realizar um percurso pré-determinado pela organização no tempo exato. São fornecidas duas planilhas com indicações de velocidade média a ser seguida, distância e observações, quando forem necessárias. Para saber quem foi o vencedor da prova, durante o trajeto são colocados postos de controle que verificam se as equipes fazem o percurso corretamente, anotando o tempo de passagem de cada equipe pelo local. Cada segundo atrasado corresponde a um ponto perdido, cada segundo adiantado a dois pontos perdidos. No final, a equipe que perder menos pontos será a vencedora.Serviço – As inscrições podem ser feitas pelo site (www.procuesta.com.br) ou pelo telefone (14) 9797-3917. Até o dia 10/09, o valor é de R$ 35; de 11 a 12/09 R$ 40; no dia da prova R$ 45. Os judocas da Associação Atlética Botucatuense conquistaram grandes resultados na 3ª etapa do Circuito Regional da modalidade, disputada no último sábado (05) em Bauru.Os atletas treinados pelo sensei e delegado da 3ª Delegacia Regional Centro Sul da Federação Paulista de Judô, Argeu Maurício de Oliveira Neto, trouxeram para Botucatu 24 medalhas e a segunda posição da academia na classificação geral da competição.No total, foram oito medalhas de ouro, seis de prata e dez de bronze. A competição teve um nível técnico bom e serviu de preparação aos nossos atletas para próximos torneios”, disse Argeu.Confira abaixo o resultado final do Circuito Regional de Judô:Na classificação geral da competição, após 3 etapas, a Associação de Judô Aleixo (Jaú) lidera com 32,10 pontos seguido pela Associação Bushido Judô (Bauru) e pela AA Botucatuense. Os atletas da equipe Botucatu de Mountain Bike participaram de duas corridas nos últimos dias. No último domingo, dia 6, eles competiram em Coronel Macedo-SP e no dia 7, segunda-feira, na cidade de Garça - SP.No dia 6, os atletas enfrentaram um trajeto de 36 km. A forte chuva que havia caído de madrugada fez com que aumentasse o grau de dificuldade da prova, com o barro vermelho que grudava nas rodas e fazia com que as descidas ficassem ainda mais lisas e as subidas muito técnicas.O maior obstáculo dessa prova era desconhecido até pelos organizadores do evento. Em decorrência da forte chuva que caiu na madrugada anterior, um açude se rompeu e alagou parte do trajeto, fazendo com que os bikers carregassem suas bicicletas sobre os ombros com água na altura da cintura. A forte correnteza e os buracos encobertos pela água faziam com que a tensão e a adrenalina aumentassem ainda mais. Foi realmente a parte mais tensa da competição.Depois de quase duas horas de prova os atletas venceram todos os obstáculos da prova que exigiam muita resistência física e psicológica para completarem o trajeto.Com destaque para o Atleta Luís Augusto que conquistou a 5ª colocação na categoria Elite Masculina e o atleta Thiago Barros que acabou sagrando-se campeão da categoria Sub-20. Já o atleta Guto, terminou na 3ª colocação da categoria Sub-35.Foi uma prova exaustiva, mas nem a exaustão e o equipamento todo sujo de barro desanimaram os atletas que amanheceram em Garça para mais um dia de competição. A 1ª. Corrida da Independência da Mountain Bike Cross Country da cidade que comemorava o dia da Independência do Brasil. Evento que uniu a solenidade de Sete de setembro e a prova de mountain bike em um só espetáculo.Após a cerimônia, deu-se início a competição que tinha um circuito de 5,5 km, circuito onde os atletas tiveram que completar 5 voltas sob o forte sol que por si só já é um grande desafio, que foi ainda maior para os bikers, que ainda se recuperavam da prova do dia anterior.Nada impediu a boa apresentação dos atletas, com destaque para a jovem Larissa Brasa que conquistou a 1ª colocação na categoria Elite Feminina. Com destaque também para os atletas Luís Augusto que conquistou a segunda colocação na sub-35 e o atleta Erisson Henrique que conquistou a 2ª colocação na categoria sub 23. Já o atleta Thiago Barros que conquistou a 3ª colocação na sub 23 e por fim o atleta Guto que acabou na 4ª colocação na categoria sub 35.A equipe Botucatu de Mountain bike conta com o apoio da : Prefeitura Municipal de Botucatu, secretária de esportes, Brasa Bike, Fuji bikers, Criativa FM e ABC. Nesta sexta-feira, dia 4, as meninas do handebol do Colégio Liceu Anglo realizaram seu último jogo na Final Estadual dos Jogos Escolares do Estado de São Paulo - JEESP na cidade de Dracena enfrentando a cidade de Cubatão em partida valendo a medalha de bronze. Após longos seis dias de competição e muito desgaste físico nossas meninas não tiveram forças para enfrentar as adversárias e acabaram sendo derrotadas pelo placar de 18 a 08. Com este resultado terminamos a competição na 4ª colocação, um feito histórico que nos colocou entre as melhores equipes do Estado de São Paulo. Parabéns meninas do Colégio Liceu Anglo, vocês honraram o nome de nossa cidade ! A equipe sub-20 de futsal da AA Botucatuense sofreu na noite deste sábado, 5, mais uma derrota no Campeonato Paulista da categoria - Série Prata. A Veterana jogou em Penápolis e perdeu para os donos da casa por 6 a 2.Botucatu volta a quadra apenas no próximo dia 19 quando enfrenta novamente Penápolis, porém desta vez em nossa cidade. O jogo será as as 18 horas no Ginásio II do Clube e terá entrada franca. A equipe principal de futsal de Botucatu conquistou na noite de ontem, sexta-feira dia 4, mais um ponto no Campeonato Paulista - Série Prata, promovido pela Federação Paulista da modalidade.A AA Botucatuense encarou a representação do Rio Preto Automovel Clube e arrancou um empate em 4 a 4.No próximo dia 11, Botucatu volta a quadra desta vez para encarar a representação da AD Serrana. o JOgo será na casa do adversário. Sub-20 - Hoje, sábado dia 5, Botucatu joga em Penápolis contra a equipe da casa pelo Paulista Sub-20. A equipe de futebol feminino de Botucatu sofreu na manhã deste sábado, 5, sua primeira derrota na segunda fase do Campeonato Paulista promovido pela Federação Paulista de Futebol.Botucatu jogou em São José dos Campos e perdeu para a equipe da casa por 2 a 1, de virada. O gol botucatuense foi marcado pela atacante Grazi.Na próxima terça-feira, 8, Botucatu decide o 3º lugar do Paulista promovido pela Liga Nacional de Futebol - LINAF. O jogo será disputado em Santos quando Botucatu encara o time de Jaguariuna. As equipes de handebol feminino e futsal masculino do Colégio Liceu Anglo viajaram no último sábado, 29/08, para Dracena / SP para a disputa da Final Estadual dos Jogos Escolares do Estado de São Paulo - JEESP 2009. As equipes representam a cidade de Botucatu no maior evento esportivo da categoria mirim (atletas até 14 anos), onde estão presentes as melhores equipes do estado de São Paulo de cada modalidade e Botucatu está muito bem representado pelas meninas do handebol e meninos do futsal. Handebol - A equipe de handebol feminino do Colégio Liceu Anglo conta com meninas que fazem parte da seleção infantil da cidade de Botucatu e representam nossa cidade nos principais eventos da categoria. A campanha de nosso handebol feminino no evento começou com uma derrota diante da equipe de São José do Rio Preto pelo placar de 11 a 07. No decorrer do torneio nossa equipe foi adquirindo confiança e se reabilitou vencendo as cidade de São Miguel Arcanjo (06 a 02) e Catanduva (10 a 08). Com estes resultados nossas meninas ficaram com a segunda colocação do seu grupo e se classificaram para a fase final do torneio. Serão agora quatro equipes jogando entre si disputando a tão sonhada vaga para a Fase Nacional do evento: Botucatu, Cubatão, São José do Rio Preto e São Bernardo do Campo (atual campeã). "Parabéns meninas, diretores e dirigentes do Colégio Liceu Anglo pelo desempenho já apresentado! Estamos orgulhosos de vocês!" - Elogiou o professor José Nelson técnico das equipes de handebol da cidade de Botucatu. Atletas da Associação de Judô Mata Sugizaki (AJMS) representarão Botucatu em duas competições no período de uma semana. O primeiro desafio começa neste final de semana, mais especificamente no sábado, dia 5, em Bauru. Entre 30 a 40 judocas devem participar da terceira etapa do Circuito Regional de Judô 2009, organizado pela Delegacia Regional Centro/Sul da Federação Paulista de Judô (FPJ). Até o final do ano estão previstas mais duas etapas do circuito. O outro desafio é a fase final do Campeonato Estadual da segunda divisão, que acontece no próximo dia 12, no Clube Concórdia, em Campinas. Devem participar aproximadamente 15 atletas da Mata Sugizaki, nas classes Pré-Juvenil, Juvenil e Adulto. A maioria dos judocas que participará de ambas as competições é formada dentro dos projetos sociais mantidos pela AJMS. Após mais de um mês de jogos, chega ao fim a 1ª Copa Interclubes "Claus Sports" de Futebol Suíço AAFxAAB. Pela primeira vez, os dois maiores clubes recreativos de Botucatu, a Associação Atlética Ferroviária (AAF) e Associação Atlética Botucatuense (AAB) se uniram para promover um campeonato suíço. A competição, que teve por objetivo promover a integração entre os clubes e dar a oportunidade para que os jogadores façam novas amizades, foi composta por 12 equipes, sendo seis de cada clube. Os times foram divididos por faixa de idade, sendo Faixa "A" dos 30 aos 39 anos, Faixa "B" dos 40 aos 49 anos e Faixa "C" acima dos 50 anos. As finais das três faixas serão realizadas nesta quinta e sexta-feira, no campo da Associação Atlética Botucatuense. Na quinta-feira, 3, às 20h15, disputam o título de campeão pela Faixa B a Serralheria São Luis (AAF) e Pardi Veículos (AAB). ] Na sexta-feira, 4, serão disputadas as finais da Faixa C, quando a Casa das Antenas AAB) enfrentará a Quitanda Dona Marina (AAB), e Faixa A, Supermercado Boas Compras AAB) versus Botuvel (AAB). O Campeonato Varzeano – Série “A” teve sequência no último domingo, dia 30, com 2 jogos. No Campo da Fazenda Lageado, o Serra Negra FC venceu o Beira Rio FC por 4 a 2, gols de Reginaldo, Fred, Moisés e Diguinho, enquanto Carlos Gustavo descontou. No Estádio Petrarca Bacchi, o Dinamite FC venceu o Jardim Brazil por 2 a 0, gols de Douglas e Welinton. A classificação da competição apresenta em primeiro lugar o Dinamite FC com 27 pontos seguido pelo Serra Negra com 22, Unidos de Botucatu FC com 21 e União da Vila FC com 20 pontos. Os atletas de equipe Botucatu de Mountain Bike participaram no último domingo 30/08, do 1º GP de MTB em cidade Cerquilho. Uma competição que reuniu cerca de 150 bikers que teriam que enfrentar o forte sol da manhã de domingo e pedalar por mais de 48 km em um circuito de muitas subidas com cascalho, descidas alucinantes. Com largada ás 09H30min, essa prova exigiu muita resistência física dos bikers, o forte sol e as subidas íngremes minavam as suas forças e as descidas em cascalho exigiam a máxima perícia dos pilotos no controle de suas mountain bikers, que nos trechos mais rápidos da prova alcançaram velocidades superiores a 70 km/h. Resultados que vieram através do biker Jorge Augusto que completou os 48,5km com o tempo de 1:43.10, sagrando-se o campeão da categoria sub 30.E da jovem biker Larissa Brasa, que com apenas 12 anos competiu na categoria Elite Feminina, completando os mesmos 48.5km com o tempo de 2:40.13, e subindo ao pódio na 4ª Colocação. O biker Luís Augusto terminou a prova na 6ª colocação na categoria sub35. Já o atleta Alexandre terminou na 6ª colocação na categoria sub25. E o atleta Erisson Henrique que era um dos favoritos para vencer a prova competindo na categoria Geral Elite Masculina acabou se perdendo do trajeto, fato que foi crucial para a sua má colocação ao fim da prova, chegando apenas na 23ª colocação geral. A equipe Botucatu de Mountain Bike vai competir neste final de semana em 2 competições; Domingo em Cel. Hoje, primeiro de setembro, é comemorado em todo o País, o dia do Profissional de Educação Física.Pensando bem, não temo muito o que comemorar, pois estamos sendo engolidos por um sistema chamado CREF - Conselho Regional de Educação Física.Pois, existem muitas pessoas, que nem sequer concluiram o chamado segundo grau e hoje são chamados de professor. É o tal de CREF PROVISIONADO, pois para o CREF é mais uma forma de arrecadação, deixando de lado a qualidade.O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA EXIGE RESPEITO. |
Encontro em muitos escritos a palavra “BOSSAL”, referindo-se a um imbecil, ignorante, rude e grosseiro. Entretanto a palavra deve ser escrita com “Ç”, ou seja, BOÇAL, assim sendo para não cometer nenhuma boçalidade devemos saber como vamos escrever antes de fazê-lo. Esta expressão era utilizada para designar os escravos negros trazidos para o Brasil e que não falavam o português, e obviamente o termo começou algum tempo depois a designar qualquer indivíduo sem instrução. Era o indivíduo feito escravo ou era aquele que vivia rezando para a Virgem, cheio de preconceitos e com a cabeça transbordando superstições e que pela força, ódio e maldade mantinha muitos escravos nas mais degradantes condições. Temos que reavaliar nossos conceitos e principalmente saber que os homens que escravizaram, mataram, liquidaram com muitas civilizações ameríndias e africanas viviam com a bíblia “suvaquenta” em uma das mãos e na outra carregava o chicote ou a arma para açoitar e matar gente. Presidenta Dilma ressaltou importância do projeto em inauguração de prédio do Estaleiro de Construção de Submarinos, em Itaguaí (RJ) O que está por trás da decisão do governo em comprar R$ 20 bilhões em submarinos e como a tecnologia nuclear mudará a lógica da defesa do pré-sal e nas fronteiras marítimas. Enquanto nossa imprensa, mesmo que veladamente, noticia coisas de interesse nacional, como a defesa do pré-sal, muitos são os equivocados que fazem piadas sobre o assunto, pois além de irresponsáveis, inconsequentes e obtusos, são maus brasileiros que não entendem o que está por trás desses escândalos envolvendo a Petrobras. Não adiantará ter um governo preocupado com o Brasil se maus brasileiros urdem com forças estrangeiras para desestabilizar a nossa maior riqueza que é o pré-sal. Então vamos tentar refrescar suas mentes obtusas, a começar pela Guerra do Iraque: Sob falsas acusações e muitas e grotescas mentiras o Governo dos Estados Unidos da América invadiu o Iraque para derrubar o Governo de Sadan Hussem, lembrando que Sadan Hussen foi criado pelos Estados Unidos da América e colocado pela Cia no poder. Porém como as coisas mudam, e não havendo mais interesse em mantê-lo no poder, os americanos simplesmente o descartaram como fazemos com o lixo de nossas casas. Porém os interesses não eram acabar com o governo de Sadan e sim ficar com o petróleo do Iraque, que hoje empresas americanas exploram, e bilhões de dólares vão para nos Estados Unidos da América. Muitos especialistas afirmam que para poder movimentar a opinião pública os serviços secretos americanos estariam por trás dos ataques de 11 de setembro. Eu não duvido de nada, aliás, lembro-me do que dizia minha avó Bibira: Depois que inventaram a máquina de “debuiá” miio (milho) nada mais me surpreende. Além disto, não podemos esquecer que o Reino Unido, com sua frota naval humilhou os argentinos na Guerra das Malvinas, e continua preparado para intervir no Atlântico Sul se necessário for, pois não passam de cães de guarda dos Estados Unidos da América. O Governo FHC, governo das privatizações ou privatarias, não conseguiu há tempo entregar nossa maior empresa de petróleo, e para tal, forças estrangeira usam de maus brasileiros, que foram sendo encaixados no atual governo para de dentro sabotar os interesses dos próprios brasileiros. E os inocente úteis raivosos, que não são capazes de enxergar um palmo diante do nariz são conduzidos para fazerem o serviço sujo e encherem as redes sociais de besteiras, além da imprensa que urde ostensivamente contra o governo e contra o Brasil, como faz a Rede Globo, com notícias sub-reptícias, meias verdades, num terrorismo de fazer inveja ao estado islâmico. Não me surpreenderá se voltar ao governo a direita raivosa, seja a Petrobras privatizada e entregue a empresas americanas. |
No sul do país, uma parcela da população come pizza com maionese. No Rio de Janeiro, se tem o hábito de colocar catchup na pizza. Em algumas regiões do Nordeste se tem o costume de comer catchup no meio do feijão com arroz. Só no Brasil alguns carros modelo SUV, como a EcoSport, possuem aquele pneu do step afixado na traseira, geralmente envolvidos com capas estilizadas ou até personalizadas. Só no Brasil máquina de lavar tem a abertura na parte superior, com tampa de vidro para a dona de casa ver a roupa revirando pra lá e pra cá. Há quem diga que uma parcela de pessoas que usa dentadura no Estado de Sergipe tem o costume de colocar aparelho dentário nela, para negar a existência de uma prótese. Todos esses fatos se dão fortemente por conta de um elemento chamado cultura. Estudar marketing, comunicação, branding e práticas do consumo em geral requer cada vez mais que compreendamos a cultura do consumidor. Nada mais do que esse acervo de conhecimentos que modela e modula boa parte das relações entre as pessoas. Cultura é aquele elemento central formado por uma mistura de questões sociais, econômicas, políticas de um determinado grupo. É na cultura que encontramos as respostas mais profundas para desafios e dilemas do processo de marketing hoje em dia. Ferramentas mercadológicas, os exaustivos quatro “pês” de marketing, entre outros modelos, são fundamentais para entender os processos de marketing e consumo? Mas quer compreender um pouco mais a fundo as verdadeiras motivações, desejos e comportamentos das pessoas? Um amigo que trabalha na área de pesquisa de mercado da Kibon/Unilever me disse que fizeram algumas seções de estudo, por meio da técnica de grupo focal com crianças para se detectar novas cores de picolé se deveria lançar no Brasil. E após as discussões com a criançada… a cor favorita da molecada foi o preto. E justamente por isso que esse negócio chamado pesquisa é tão fascinante.Mas por que o preto? Mas acredito que a razão não esteja no marketing, mas sim na antropologia, na sociologia, na psicologia, na semiótica. Aliás, não quero soar como uma percepção leviana, mas eu acho que misturar marketing com medicina é forçar um pouco a barra. Para mim, mergulhar nas ciências sociais e ler autores como Néstor Garcia Canclini, Jesus Martín Barbero e Maria Aparecida Baccega tem me dado respostas bastante lúcidas para as relações entre pessoas e marcas. Muito de minha visão nesse despretensioso texto é fruto de um curso de mestrado que estou para concluir na área de comunicação e práticas do consumo. Estudamos o tema não como consumismo, não como uma mera relação de troca entre bens e valores monetários. Consumimos o tempo todo, desde um maço de cigarros que compramos na esquina, até uma lata de Coca-Cola que seguramos na mão ou uma telenovela que assistimos. |
sexta-feira, 15 de julho de 2016 - 20h50 / Atualizado em sexta-feira, 15 de julho de 2016 - 20h55 País vive tentativa de golpe militar pelo exército, que decretou lei marcial nesta sexta-feira. Da Redação, com informações de Mauro Sant'Anna, da Bradesco Esportes FM Rio | esportes@band.com.br E o problema não é o valor da proposta do clube, mas sim a crise política instalada na Turquia nesta sexta-feira. O Exército turco realizou uma tentativa de golpe de estado e, dizendo ter tomado o poder, decretou lei marcial. A internet está restrita e a ordem é que as pessoas deixem as ruas e fiquem em casa. No mínimo, a rescisão de contrato do meia com o Fenerbahçe deve atrasar. A ideia era definir o rompimento do contrato no fim de semana, antes do fechamento da janela europeia de transferências, na terça (19). Caso contrário, o jogador teria que tentar a rescisão unilateral e, dependendo do desenrolar da crise turca, alegar falta de segurança, por exemplo. O advogado do jogador viajou para a Turquia a fim de tentar acelerar a rescisão, mas não há notícia se houve acerto. O jogador tem mais um ano de contrato com o clube, mas como já está fora dos planos dos turcos, a previsão é que tivesse a saída facilitada, sem custos. Enquanto isso, no Brasil, clube e atleta já acertaram praticamente todos os detalhes. Esperava-se que Diego também viajasse para a Turquia, mas ele permaneceu no país. De acordo com o repórter Mauro Sant Anna, da Bradesco Esportes FM Rio, o jogador e seu empresário pediram R$ 5 milhões de luvas e R$ 700 mil por mês para assinar com a equipe carioca, o que dificultou o acerto inicialmente. Mas acabou aceitando os R$ 600 mil por mês oferecidos pelo Fla. A proposta do clube é que as luvas sejam diluídas durante os três anos de contrato. O jogador deu prioridade ao Rubro-Negro, mas o temor é que, caso Diego consiga se liberar, uma possível demora na concretização do negócio pode fazer com que o meia receba mais propostas. Uma da China, por exemplo, com cifras que o Fla não poderia competir. Na próxima segunda-feira, uma reunião da diretoria com o conselho do clube vai solicitar o ajuste do orçamento para fazer Diego se encaixar nas contas rubro-negras e, assim, viabilizar a contratação. |
Diplomado na condição de Professor Titular da Cadeira de Direito Comercial na Faculdade de Direito Ritter dos Reis, o autor também tem publicado artigos na imprensa sobre temas de sua especialidade (Direito Empresarial, no enfoque específico do Direito Tributário, Financeiro, Concordatas e Falências e Direito Internacional). Personalidade voltada a intensa atividade, Édison participa regularmente como palestrante de congressos, seminários, conferências e encontros onde são debatidos assuntos comuns à sua profissão. É DiretorPresidente da Édison Freitas de Siqueira Assessoria Empresarial, cuja antiga denominação era Decisum Advocacia, Consultoria & Assessoria. Na área de relações internacionais, além de estreitos consórcios com parceiros na Suíça, Uruguai e Leste Europeu, faz parte do Corpo Diplomático Estrangeiro no Brasil, menção que se faz com Exequatur do Ministério das Relações Exteriores pelo exercício do cargo honorífico internacional de "Cônsul Ad Electi" da República Federal da Iugoslávia, com jurisdição para os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Afora o lado científico, também transita com facilidade nas artes plásticas, com esculturas e pinturas próprias. Na literatura, é autor da obra "Um Outro Lado", onde apresenta crônica social e política. A frente da "Fundação Freitas de Siqueira - Pró-social e PróEstado de Direito", encaminha o patrocínio de ações voltadas a ajuda do menor necessitado e na organização de eventos e editoração de livros que encaminhem à preservação do Estado de Direito, por intermédio de um trabalho de conscientização legal, política e social. E exatamente por exaltar esta abordagem crítica este livro é obra patrocinada por esta fundação. |
Os duplos, na forma de complementos diversos, sempre estiveram muito presentes na história milenar do teatro, proporcionando o jogo de transformações, simulações e revelações próprio dessa arte. Esse jogo é exposto aqui por meio de uma série de improvisações e exercícios, nos quais os atores fazem uso não só de seu corpo, mas de máscaras, bonecos e objetos variados. A autora aborda assuntos polêmicos, como as diferenças e semelhanças entre o ator/personagem e o ator/manipulador, fazendo com que objetos alcancem dimensões inesperadas. Ao longo do texto são apresentadas alternativas para o processo criativo que escapam à linguagem tradicional e dão estímulo à investigação de novas possibilidades de estrutura na narrativa cênica. |
`A Escolinha do Lionel` é uma coleção dirigida às crianças que iniciam-se na pré-escola. Cada história pode ser lida separadamente - com início, meio e fim - mas o conjunto posiciona o menino Lionel em diversas situações, quando vai para a escolinha: a separação de casa, o brinquedo, a atividade na escolinha, a merenda, a hora do xixi, bem como o retorno à casa. |
Em fevereiro de 2001, ao encenar a personagem a mulher tostada na empresa GKN Automotive (antiga Álbarus), a atriz Elisa Lucas iniciava a TEAL Comunicação Cênica. Com o reconhecimento dessa atuação, outras empresas adotaram esse trabalho personalizado. Trata-se de um produto artístico pedagógico que é o resultado de uma pesquisa das necessidades empresariais, utilizando o teatro como ferramenta de comunicação em campanhas internas de Saúde, Segurança, Prevenção de Acidentes de Trabalho, Política Empresarial, entre outras. Foram mais de 50 intervenções diferentes em empresas das mais variadas áreas de atuação. Cerca de 500 apresentações e um público estimado em 30.000 funcionários. A resposta ao nosso trabalho encontra-se na reação do nosso público alvo e de nossos clientes. Visamos, através de intervenções teatrais, tratar de maneira lúdica os mais diversos temas que a empresa queira comunicar ao funcionário, utilizando uma abordagem distinta, que o conquista pela comoção, levando-o, posteriormente, a um claro entendimento do tema abordado, de uma forma leve e bem humorada. Descontrair ambientes de palestras e eventos, onde o cansaço físico torna-se um obstáculo; Auxiliar no desenvolvimento da empresa, utilizando o teatro como ferramenta pedagógica; Realizamos um briefing junto à empresa com o assunto a ser comunicado ao funcionário. Criamos uma intervenção cênica com um personagem específico para o tema e a empresa em questão. O tema é abordado pela atriz/personagem em contato direto com os funcionários, no próprio setor de trabalho ou em evento organizado pela empresa, esclarecendo informações, riscos, perigos, conseqüências e cuidados a respeito do assunto. Criação personalizada da divulgação cênica que atenda as exigências do Evento; O benefício desse trabalho diferenciado na divulgação da campanha é superior ao investimento da empresa na atividade, uma vez que atinge todos os funcionários e prestadores de serviço presentes no evento. "Super Protegida" -SIPAT's, Uso de EPIS - Equipamentos de Proteção Individual e Motivação no Trabalho:A Super Heroína entra no Setor ou Evento como quem faz uma inspeção de Segurança, estilo filme de espionagem, buscando o EPI que não foi usado, a sugestão que não foi dada, o acidente que poderia ser evitado ou o ânimo para o trabalho. SIPAT's, alertas para o USO DE EPIS, participação na Ginástica Laboral, Ações ANTI-STRESS, MOTIVAÇÃO NO TRABALHO, Mostra de Projetos dos funcionários para solucionar problemas internos, entre outros. Desligue a Bomba relógio do Stress e reacenda seu coração" - Qualidade de Vida no Trabalho:O volume de negócios aumenta nas empresas. Metas e prazos pressionam o profissional que acumula atividades para atender a demanda do mercado. Com isso, deixa de ter vida fora do ambiente de trabalho, descuida-se da alimentação, lazer e família; e adquire problemas de saúde como Pressão Alta, Sobrepeso, depressão, irritabilidade constante e LER (Lesão por esforço repetitivo), devido ao alto nível de stress, além da falha nas relações interpessoais. Criada para setores administrativos (vendas, atendimento, atacado, bancos) a Intervenção enfoca os temas mencionados alertando para situações vivenciadas no cotidiano dos funcionários. MonAIDS- AIDS:Um transexual, profissional do sexo, revela, de forma sensual e cômica, que os profissionais do sexo, Garotas de Programa, Transexuais, não são mais o grupo de risco da AIDS, SIDA, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Atualmente, os profissionais da classe media, homens e mulheres com família estabelecidas são aqueles que podem levar o vírus para dentro de casa através de uma aventura sem proteção. Além disso, esclarece as formas de transmissão e os cuidados no ambiente de trabalho em caso de um acidente com sangue, ensinando de forma lúdica a colocação do preservativo e os cuidados que devemos ter. Carmela, uma gaúcha de meia-idade, natural de Nova Bréscia, apaixonada por um bom churrasco, é convidada para ser voluntária do Instituto de Prevenção ao Câncer de Mama pois integra o grupo de risco das gaúchas com maior probabilidade de desenvolver a doença: acima do peso, sedentária e fumante. Mas na hora de fazer o exame da Mamografia foge, pois, como muitas mulheres, tem receio de que ele aponte algum sintoma. Com a ajuda da Doutora Rosa, Carmela percebe a importância da prevenção, se convence de que quanto mais cedo detectar o tumor, mais chances de cura as mulheres terão! "Zilá Antitabaco e o Nico Nicotina" - Campanhas de Combate ao Fumo:Zilá, uma divertida mulata entra no evento, geralmente uma palestra, em busca do marido, Nico Nicotina, que está sempre fumando um cigarrinho, suposto funcionário da empresa. Enquanto o busca, Zilá relata, interagindo com os funcionários, os males do fumo no organismo humano e o reflexo que atinge os chamados fumantes passivos, pessoas que convivem com os fumantes, geralmente a família. No final, Zilá canta sua triste história, em um divertido samba, alertando sobre os males causados pelo Tabagismo.(VEJA O VÍDEO > > ) |
Para Luciano e Arana, Corinthians não pode contar com má fase do Palmeiras: O Corinthians fecha sua tabela da primeira fase do Campeonato Paulista enfrentando os times do Grupo B, encabeçado pelo Palmeiras. Nesta semana, a equipe alvinegra pode ser decisiva no destino do rival, pois encara a Ponte Preta antes de duelar com a própria formação alviverde. "A gente não pode ficar se preocupando com o adversário", disse o lateral esquerdo Guilherme Arana, sem ignorar a crise pela qual passa o arqui-inimigo. "A gente só tem que pensar em manter o nosso ritmo, buscar a vitória sempre e esquecer por que os outros clubes estão passando." O atacante Luciano não conteve o riso ao dizer que não pensa no Derby O Palmeiras perdeu suas quatro partidas desde que foi assumido por Cuca. Em sua equilibrada chave no Estadual, o time está na quinta e última colocação, mas a apenas três pontos do líder Ituano - vencido pelo Corinthians no sábado. A classificação ainda é bem possível, mas existe até um pequeno risco de rebaixamento. "Como o Arana falou, a gente tem que olhar para a gente e esquecer os rivais. A gente está focado em fazer amanhã uma grande partida", comentou o atacante Luciano. Os titulares descansarão na quarta para chegar inteiros à sequência subsequente, contra Palmeiras e Santa Fe. Mas quem tem a chance no meio de semana vê justamente a possibilidade de cavar uma vaga no clássico. O foco cobrado por Tite é no próximo compromisso, mas é inevitável que venha à mente o Derby marcado para o Pacaembu. "A gente nem está pensando no jogo de domingo", afirmou Luciano, com muita dificuldade em controlar o riso. |
Chegou o nosso mais novo lançamento, O mito da democracia racial, de Wilson da Silva! Neste livro, Wilson Honório da Silva combate este mito de que viveríamos numa democracia racial, denunciando o racismo de nosso país e debatendo, desde uma perspectiva marxista, as bases que permitiram que este mito se tornasse o principal sustentáculo ideológico da opressão racial em nosso país. Em artigos que questionam diversos aspectos da questão racial – suas origens históricas, a questão da autodeclaração racial, a história da tradição marxista no combate ao racismo e a adoção do mito da democracia racial pela intelectualidade brasileira – o autor põe este livro a serviço da construção de um programa de luta contra o racismo que seja, ao mesmo tempo, anticapitalista e revolucionário. |
Estudos citogenéticos e moleculares têm sido desenvolvidos em vertebrados neotropicais com o objetivo de acessar a biodiversidade brasileira, compreender as relações filogenéticas e história evolutiva de diferentes grupos em diversos biomas. Os estudos citogenéticos desempenham um papel importante em estudos de evolução cromossômica, na caracterização de espécies crípticas e contribuem para a citotaxonomia. Paralelamente, a abordagem molecular, realizada a partir da obtenção de seqüências de genes do DNA mitocondrial e nuclear, permite acesso a reconstruções filogenéticas e fornece importantes contribuições para a sistemática molecular e estudos filogeográficos nos grupos de interesse. |
Ingmar Bergman com o seu filme “Cenas de um casamento sueco” com a loura Liv Ullmann, me marcou nos anos 70, quando eu pensava em casar. Agora tomo emprestado o título para falar de dois casamentos que estive nos últimos dias. Ambos, obrigado pela Família, uma vez que não gosto muito de reuniões sociais compulsórias. O nome já diz: convite, você aceita ou não; mas na família, convites de batizado, casamento, separação, sétimo dia, ação de graças, formatura, posse, funeral, visita a enfermos, tudo é obrigatório sob pena de retaliação. Enveredei pelos buracos da cidade e fui parar em uma Igreja de protestantes – minha filha me corrige, de evangélicos – lá pelas bandas do Vinhais. A primeira impressão foi péssima, há um desnível, a Igreja fica em um buraco, depois, a gente vê que está bem instalada, tem estacionamento, tem portas de emergência, um palco e boa acústica. Ouvi música desde o momento em que entrei até a hora da saída, tendo ainda uma apresentação de dança por parte de dois integrantes da Igreja. Um casamento como outro qualquer, salvo pelo fato de ser uma mulher o Padre, ou melhor, a Pastora. Só não gostei foi dos trajes do noivo, parecia uma imitação dos noivos americanos, com o mesmo terno, o mesmo talhe, a mesma gravata etc... No mais, o único fato lamentável foi que além da família do noivo, só nós, como parentes do noivo, faltou a presença dos Tios, Primos, Avó etc... Uma Igreja do tamanho duas vezes minha biblioteca com uma decoração que a gente não tinha acesso aos bancos, tinha que pular o arranjo ou entrar em um lugar e vinha se estreitando até o local vazio. O padre, um certo Frei Rodrigues, conforme diz o convite, começa falando: “estão pensando que aqui é um mercado, é uma igreja, façam silêncio” e com ar de zangado. Gravei estas palavras, missa com ele, só se for morto (eu). Uma festa para quem gosta, teve bandeira do Brasil, bandeira do País do noivo, erraram na leitura, uma zorra total. Salvou-se a tranqüilidade e o sorriso da noiva, esbanjando saúde, esbanjando simpatia e sexualidade (senti). Achei que haviam errado na música, anunciaram Rosa de Pixinguinha, porém confirmei no Google e com a, mais uma vez, minha filha que eles é que estavam certo, pois imaginei ser do Francisco Petrônio o autor e intérprete. Terminou o casamento, todos desceram para o Coquetel, igual ao primeiro casamento que falei. Resumo dos casamentos: são elegantes, atrasam, os noivos sonham, os celebrantes pregam, alguns são simpáticos, outros chatos; os convidados se emocionam; os pais choram; tem sempre alguma coisa dando errado, algum esquecimento, alguma quebra do protocolo; os chatos dos fotógrafos enchem a paciência dos celebrantes e de quem gosta de tranqüilidade; dependendo do nível social, tem convidados com câmeras, celulares, batendo fotos, perturbando e não se concentrando na cerimônia; os noivos são velhos, novos, inexperientes, experientes, feios, bonitos, de todos os gostos; as noivas também, a única diferença é que algumas já transaram com toda a Igreja, quer católica, quer protestante (evangélica, grita Fernanda). Gostei mais do casamento Evangélico, mais natural, mais perto de Deus que o casamento católico, cheio de raiva por parte do Frei e cheio de fatos distantes de Deus. Acho que é por isso que a Igreja Católica perde fiéis, pelos seus representantes que não vivem no amor mas no ódio. Vou porque é o jeito, prefiro missa de 7º dia, prefiro missa de Ação de Graças, individual, pregada por Padre convicto e convincente. E isso aí, parabéns aos sobrinhos William e Ruth, bem como Ivan e Nirvana, que sejam felizes para sempre. Ah... procurei fotos dos sobrinhos para ilustrar, como não encontrei, ilustro com fotos da Internet. No domingo, em casa, fiquei a assistir um programa de televisão chamado Eliana, fui atraído pelo salto alto, pela saia e pela elegância da apresentadora. Tem, ela, todos os atributos de uma mulher, faltando apenas os cabelos compridos, mas há tempos que não via mulher de salto alto e de saia. Entre um cochilo e outro vejo crianças se apresentando como bailarinas, com dança de ventre; meninos vestidos de vaqueiros, como dupla sertaneja; outras contando piadas ou cantando, de botas, de vestidos, maquiadas, cabelos sedosos, parecendo uma mulher ou um homem em miniatura. Lembrei-me dos meus tempos de menino em Flores – hoje Timon – que a gente brincava de calção, sem camisa, descalço, puxando uma lata de sardinha cheia de pedras para fazer a estrada na areia ou no barro; não havia calçamento, não havia asfalto, havia muita areia, algum barro onde a gente brincava. Se brincava de Errol Flynn – artista dos cinemas e das revistas – espadachim nos filmes de aventura, que a gente imitava com talo da folha do coqueiro, pedaço de buriti, cabo de vassoura, protegidos com uma tampa de lata de leite. Desse não gosto muito de lembrar, a baladeira, duas tiras câmara de ar de bicicleta em uma forquilha, um pedaço de pau em forma de Y que a gente mesmo cortava nas árvores no mato. O ruim da lembrança era que a gente usava para matar passarinhos e, às vezes, a gente comia. Hoje, na vida agitada e na ânsia de subir na vida, as pessoas esquecem a infância, a juventude e só pensam no imediato; é mais fácil ir para o mesmo salão, levando as filhas, tornarem moças e mulheres antes do tempo; transformarem em atriz, em cantora, em modelo, como tantas que a gente conhece, aqui em São Luis e no Brasil; há Maysas e Sachas no mundo inteiro, as mães não passam de exploristas às custas das filhas. Na minha infância nunca ouvi falar que vizinho tal tivesse estuprado a filha do vizinho, ou beltrano tivesse se relacionado com menor tal; pode ser que, naquela época, as meninas não fossem tão desenvolvidas orgânica e sexualmente, como hoje; pode ser que os valores tenham mudado; pode ser que hoje há aquilo que chamamos de vitimologia, ou seja, as meninas se vestem como mulheres, agem como tal e não querem ser tratadas como tal. Vem então o conflito, o chamado efeito pedofilia, nome bonito para designar as tendências sexuais do adulto em relação às crianças. O Supremo Tribunal Federal já emitiu parecer sobre o assunto quanto à idade do chamado estupro, passando por cima do Estatuto da Criança e do Adolescente, ao dizer que, com desenvolvimento natural, é 14 anos e 1 dia, a idade da criança/adolescente para não haver crime de estupro. Os pudibundos – vá no dicionário – querem castração química dos chamados pedófilos. Educar os Pais para os filhos – é isso mesmo – e mostrar para aqueles que cuidam das crianças que devem tratar crianças como crianças, em todos os sentidos e educá-las para a vida. Tratar a criança como adulto, quando vai ao salão, quando compra um celular, quando dá internet e computador para a filha, quando incentiva livro de fotografias (book) em poses de manequim e modelo, enfim, quando lhe é conveniente e achar que esta mesma filha/criança/adolescente é uma criança e não mulher, é pura sacanagem e hipocrisia para quem gosta de relacionamentos com pessoas mais jovens. Ninguém de sã consciência vai ter relacionamento sexual unilateral, ou seja, levar uma criança para a cama sem a devida correspondência, nestes casos, é um anormal; mas, uma criança - criança no sentido genérico, mas na verdade uma adolescente/mulher, formada orgânica, psíquica e sexualmente - que corresponde ao ato sexual, tem experiência em todos os sentidos e atos corporais, é normal e deve ser gostoso. É a minha opinião, sem cair naquilo que se convencionou, na chamada apologia ao crime, ou incentivo ao crime. Com igual pensamento do autorrusso Vladimir Nabokov – para quem não se lembra, é criador de Lolita – acredito que além de polêmico o assunto deve ser tratado sob diversos ângulos, não somente sobre o ângulo criminal ou patológico, mas sob o ângulo filosófico, social, material, orgânico enfim, sob todas as facetas possíveis e imaginárias. Não deve ser apenas o pensamento de alguns imbecis formadores de uma CPI da vida que deve prevalecer. Tenho residencia desde 1991, no Loteamento Quintas do Calhau, em São Luis do Maranhão. Logo em seguida, em 1994 ou 1996, não sei ao certo pois estou ouvindo barulho no momento e sob emoções, a AMPEM, Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão, veio se instalar como minha vizinha. A área foi cedida, legalmente, com atos e decretos, à AMPEM, sem oitiva dos Vereadores, pela Prefeitura de São Luis, inicialmente por 5 (cinco) anos pela Prefeito Conceição Andrade, aluna de Jackson Lago; o prefeito que a substituiu, o Jackson Lago ampliou a cessão, ampliou a area e cedeu por mais 20 (vinte) anos que já deve ter terminado no ano passado ou termina este ano. Pois bem, a área cedida é uma das duas áreas destinadas a Praça em mais de 400 (quatrocentos) lotes espalhados nesta Loteamento. Estou postando, para não esquecer e complementar com dados, informações, leis etc... é que, hoje, dia 25 de setembro de 2009 (estamos em 26), começou mais uma festa, sem revestimento acústico, por volta das 20 horas; estamos há mais de 1 hora da manhã, a festa continua com o barulho, não tão alto, mas por volta de 65 decibéis (não se admire, já chegamos a mais de 95 decibéis em outras festas). Até quanto os membros do Ministério Público se julgarão acima da lei? Até quando continuarão a cometer crime ambiental, definido e punido por lei, com barulho e com festas sem revestimento acústico em área residencial? Tem alvará para funcionar como ambiente de festa sonora ao vivo ou ambiental? O ambiente é cercado e a policia tem medo de fiscalizar, tanto a militar como a cível se pelam de mêdo quando fala em visitar a AMPEM. NUNCA FUI ATENDIDO NO 190, quando telefono por pertubação do sossego público. Amanhã ou esta semana, prometo as leitores, fotos da AMPEM e documentação completa sobre o crime que é cometido, quase toda semana, pelos senhores promotores de justiça do estado do maranhão. O prédio que abriga a Justiça Federal em São Luis fica na Areinha, bairro central da cidade, na Avenida Vitorino Freire, bem localizado no chamado anel viário projetado e construído por Haroldo Tavares e o cearense Vicente Fialho nos anos 70. O prédio tem 6 (seis) pavimentos, um bom Auditório, bons elevadores e uma boa aparência. O prédio foi construído pelos honestos, competentes e admirados professores e juízes federais Alberto Tavares e Dionísio Nunes, de saudosa memória, pois ocupavam um palacete muito bonito na Praça Odorico Mendes mas sem condições de trabalho. Pois bem, advogo algumas causas federais, poucas, quase sempre na área previdenciária e que demoram quase um período de aposentadoria para serem resolvidas. Acúmulo de processo, alternância de juízes, incompetência dos procuradores federais do INSS, procrastinação dolosa por parte dos servidores de ambas as casas, etc.. Hoje, dia 25 de setembro de 2009, por volta das 9:30 horas da manhã, resolvi ir ao Fórum Federal. Resolvi ir de carro, tentei entrar e, educadamente, fui informado que Advogados só tem 3 (três) vagas. Cheguei à 7ª Vara ou Juizado Especial onde corre o processo, na área de família,de minha cliente Creuza, de Timon; tivemos uma audiência dias atrás e o Juiz Clodomir marcou nova audiência para o dia 07 de novembro de 2009; ao chegar no escritório vi que é um sábado, fui confirmar se o Juiz vai fazer mutirão ou havia sido um engano natural ao se usar um calendário de anos anteriores. Quem substitui, pergunto; a secretária na porta ao lado; na porta ao lado saiu uma pessoa que só não deu coice pois não fiquei por perto; disse não saber que porta ao lado era e que fosse na recepção; voltei, o estagiário prontamente disse que fosse ao secretario judicial; tentei entrar mas a porta estava trancada; informaram entrar pela porta ao lado; outro coice; voltei, a recepcionista abriu a porta; o secretario judicial estava viajando; a substituto também; a secretaria também; a dona Wanda também; e a dona Cristina, que fazia parte da equipe, poderia me atender me diz uma funcionária, mas estava no banheiro; esperei 20 minutos, não apareceu, pensei que poderia ser uma infecção intestinal, vim para o escritório onde faço o presente desabafo. Há tempos que quero reclamar de alguns serviços da Justiça Federal. Primeiro, o acesso, há dois portões, uma para carro e outro para pedestre diz a placa. Ora, o Juizado Federal atende pessoas de idade avançada, velhos, deveria ter uma grande rampa e ter facilidade de acesso; como não tem estacionamento – só para funcionários e juízes tem à vontade – para Advogados e Visitantes, o velho chega, desce do táxi no portão que é barrado e é obrigado a andar 50 passos para entrar no portão de pedestre, pois os vigilantes “tem ordem” de não deixar ninguém entrar ou sair pelo portão de carros. Segundo lugar, a identificação dos funcionários, deveria todos ter um crachá, visível, com o nome de guerra em tamanho grande e, se possível, o número do mesmo, para a gente agradecer (hiiiii, é risos) ou para a gente reclamar do atendimento. Há crachá, com letras pequenas e que os funcionários escondem, botam no bolso, vira para o lado de dentro, que a gente não vê. O chamado Juizado Especial – agora uma Vara – tem atendimento através de 2 (dois) boxes; geralmente funciona um, tanto para Advogados, para Idosos e para todos; não há preferência para Advogados, não há preferência para Idosos, uma verdadeira democracia no atendimento. Por que não se coloca um Box para atendimento dos Advogados ou um funcionário, no acesso restrito, com a incumbência de atender aos causídicos? Por que não há um atendimento só para Idosos e divulgar mais que as informações podem ser prestadas pela Internet? E, especialmente, por que não se abre os processos aos Advogados ou aos interessados? A gente acessa a internet, quer ver o processo e não pode, só o interessado com senha. Os atos processuais cíveis e penais são públicos, salvo nas condições que a lei proíbe, que são bem poucos e, mesmo assim, eu ponho em dúvida, pois a Constituição Federal de 1988 revogou tais proibições do Código Civil e Processo Civil, salvo alguém que me convença ao contrário. Hoje até as reuniões secretas dos Tribunais não existem mais, todos podem ver. Como se justifica que o Advogado não tenha acesso a qualquer processo? Em não tendo, a gente tem que ir ao Fórum e engrossar a fila do atendimento. Do estacionamento já falei, deveria ter, pelo menos, duas vagas paraAdvogados, multiplicada por tantas quantas Varas existentes, sendo uma para Advogado comum e outra para Advogado com mais de 60 (sessenta) anos, identificado. Finalmente, para não encher o saco, sugiro que haja uma ampla divulgação sobre credenciamento de advogados junto à Justiça Federal quanto a Internet, senha, chip, assinatura digital e o diabo a quatro. Já fiz duas vezes senha e não sei para que serve. Também, me ressinto da pontualidade, se bem que na última Audiência, o atraso foi menos de 30 minutos. Na primeira Audiência tive que esperar mais de 120 minutos, não certifiquei e fui embora, em virtude de minha cliente vir de Timon. É um desrespeito a si mesmo, à Justiça, ao cliente, ao povo, atrasar mais de 30 minutos. E é uma sacanagem com o cliente e consigo mesmo o Advogado que fica além dos 30 minutos. Que se certifique, que peça para remarcar, que leve ao conhecimento do diretor do fórum, do Tribunal Federal de Recursos, do Conselho Nacional de Justiça, se não é culpa do Juiz Federal, se o Juiz não é um irresponsável, se não é um pretensioso/prepotente que, por imaturidade, adoro se fazer esperar, os órgãos superiores citados farão concurso para funcionários e juízes, ajudando o atual quadro que não consegue fazer audiências no horário. É isso, que se dê um curso de relações humanas e interpessoais ao pessoal administrativo, que se dê um curso relacionado com recalques para aqueles que são advogados e trabalham como administrativos e se sentem diminuídos, menosprezados, se julgam melhores que os juízes mas não são reconhecidos e por aí vai; ou são filhos, esposas, companheiras, amantes, puxa sacos, protegidos e se julgam acima dos jurisdicionados. E para não dizer que não falei de flores, ressalto o excelente trabalho da Justiça Federal no atendimento nas outras Varas, mormente aquelas que é feita no balcão, como na 5ª Vara que a gente chega, ar condicionado, atendimento personalizado, diferente do corredor, vidro e má vontade da 6ª Vara, por exemplo...... meu Deus, era para elogiar. A Constituição Federal reza, em seu artigo 30, que compete aos Municípios I – legislar sobre assuntos de interesse local e II – suplementar a legislação federal e a estadual no que couber. O mesmo instrumento determina em seu artigo 24 que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre VIII – responsabilidade por dano ao meio ambiente, consumidor......(ANOTE: Pois bem, vamos agora ao Código Tributário Nacional em seu artigo 77 que diz que as taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito das respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de policia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público especifico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. No artigo 78 explica quese considera poder de policia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito á propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. O Código Tributário Municipal da Cidade de São Luis do Maranhão diz em seu capitulo II – Das taxas de licença e de verificação fiscal, seção I – da incidência e do fato gerador, artigo 221 – A taxa de licença é devida em decorrência da atividade da Administração Pública que, no exercício regular do poder de policia do Município, regula prática de ato ou abstenção de fato em razão do interesse público concernente à segurança, à higiene, àsaúde, à ordem, aos costumes, à localização e ao funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços, à tranqüilidade pública, à propriedade, aos direitos individuais e coletivos e à legislação urbanística a que se submete qualquer pessoa física ou jurídica. No parágrafo primeiro enumera quem necessita de prévia licença ou, no popular, do ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO: f) a ocupação de áreas de terrenos, vias ou logradouros públicos; Em relação à localização e ao funcionamento, inciso I – haverá incidência da taxa a partir da constituição ou instalação do estabelecimento e II – a obrigação da prévia licença independe de estabelecimento fixo e é exigida ainda quando a atividade for prestada em recinto ocupado por outro estabelecimento ou no interior da residência. No artigo 229, vem as infrações e penalidades pelo descumprimento do que determina o CTM, podendo o Município multar o Contribuinte quando este: inciso I – iniciar atividade ou praticar ato sujeito à taxa de licença antes da concessão desta; II – exercer atividade em desacordo para a qual já foi licenciada; VI – a não manutenção do alvará em local de fácil acesso à fiscalização no estabelecimento. Que a cidade de São Luis, portanto a Câmara de Vereadores da Cidade de São Luis, pode e tem competência para legislar sobre assuntos de seu interesse e em defesa do consumidor. Não só pelas Leis Tributárias citadas, pela Constituição Federal, como por inteligência da legislação que cria o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor quando incentiva ao Município criar o seu PROCON para agir em nome do consumidor. Não há salvo melhor juízo, o imbecil que afirmar isso, deve voltar aos bancos escolares, fazer cursos de especialização, voltar a estudar. O alvará – ou taxa de licença e verificação fiscal – é obrigatório e deveria ser utilizado como instrumento de planejamento dos Governos Municipais, infelizmente a omissão, a corrupção, o desvio de conduta, a improbidade administrativa, enfim o suborno das autoridades pelos contribuintes,faz com que o Alvará não passe de uma mera figura decorativa. O alvará seria como uma placa de carro, para se emplacar um carro, o DETRAN analisa as notas fiscais, examina o endereço do proprietário, vê os pagamentos do IPVA, seguros DEPVAT, etc... e concede a placa. Se não é, deveria ser, apesar da corrupção existente nos DETRANs conforme se viu ainda há pouco com o caso EUROMAR versus DETRAN Maranhão. Todo carro, qualquer cilindrada, nacional ou importado, bonito, carro, elegante, qualquer cor, é obrigado a exibir a placa, do mesmo tamanho, com as mesmas letras e mesma cor em seu carro. Pois bem, os Estabelecimentos quaisquer que sejam as atividades são obrigados a fixar, em local visível, de preferência na porta principal ou acima do caixa, o Alvará de Funcionamento do ano. Tem a indicação do CNPJ, do nome do Estabelecimento, do ramo de atividade etc... Por exemplo, se você entrar em um hospital, o alvará não pode ter como ramo de atividades a venda de caixões de defunto. O Município através de seus Auditores deveriam ir a cada Estabelecimento e verificar o Alvará. O cidadão comum deveria exigir a apresentação do Alvará ao entrar no estabelecimento e ao comprar qualquer mercadoria. O Alvará é tão ou mais importante que a Nota Fiscal pois esta pode ser de outro Estabelecimento, de outro local. O Alvará serve para que o Contribuinte/O Consumidor possa fundamentar sua reclamação/sua queixa/sua petição, dizendo que no local tal, encontrou o Alvará número tal, com o CNPJ tal, comprou isso ou aquilo e o objeto é furtado, veio com defeito etc... Ou que no Hospital tal o responsável é fulano e como tal é ele que deve ser responsabilidade, quem deve pagar a indenização ou ir para a cadeia. O que diz o Alvará do Shoping e o que diz o Alvará do Estacionamento? O CNPJ do Estacionamento é de firma individual, de micro, de grande empresa? Ou é um testa de ferro qualquer, uma empresa individual com capital de 1.000 (hum mil reais) que não pode pagar a indenização de um veículo e foi estimulado pelo Shoping, este para se vê livre das indenizações? Perante à Justiça, não importa, o Shoping vai lhe indenizar, mesmo com o Estacionamento de terceiros, asseguro a você, basta procurar a Comissão de Defesa do Consumidor da OAB/MA. A Lei 5.140 de 24 de agosto de 2009, do Vereador do PSDB de São Luís, Dr. Francisco Viana, ou Chico Viana, é muito inteligente. Ele não pode legislar sobre comercio ou sobre atividade particular, não pode mandar nas atividades particulares. A lei proíbe a cobrança de qualquer espécie de taxa de estacionamento, por parte de estabelecimentos privados de ACESSO PÚBLICO, que não estejam devidamente cadastrados e autorizados pela Prefeitura de São Luis e dá outras providencias. Ou seja, para que haja cobrança o estabelecimento tem que estar cadastrado e autorizado pela Prefeitura. Para ser cadastrado e autorizado, o Estabelecimento tem que ter um Contrato Social devidamente registrado na JUCEMA, na Receita Federal com o CNPJ onde há suas atividades. Um hospital tem um CNPJ para Hospital, não tem outra atividade, portanto não pode explorar Estacionamentos pois a Prefeitura não o cadastraria ou autorizaria um Estacionamento em nome do Hospital, salvo se este modificasse o seu Contrato Social, seu registro na JUCEMA e o CNPJ na Receita Federal. E se um testa de ferro fizer uma empresa e pedir Alvará para tal? Aí é que entraria o espírito da Lei, o Município não pode ser irresponsável em cadastrar, autorizar, Estacionamento em Hospital, em Shoping, de empresa que tenha um capital ínfimo, seja empresa individual ou micro empresa ou pequena empresa. Este é o papel do Município em relação à defesa do Consumidor. Se o Município está concedendo Alvará sem levar em conta o que eu disse, acho melhor, salvo melhor juízo, que o Vereador Francisco Viana, mude de partido, agora e quando terminar o mandato, volte à imprensa, pois o Município, o Prefeito, não o merecem. A Lei do Estacionamento é CONSTITUCIONAL, LEGAL, MORALIZANTE e NECESSÁRIA, o resto é mero comentário de leigos em normas jurídicas e de pessoas mal informadas e formadas na mesma ciência jurídica. No dicionário, e para responder processos, imbecil é desprovido de inteligência. Neste sentido utilizo a expressão para qualificar o atual Presidente do Brasil, ex-operário metalúrgico Luis Inácio da Silva, também apelidado de Luis Inácio Lula da Silva. Tomou posse, a primeira providência foi a morte de um oficial do exército que tomava conta de um dos seus filhos, em São Bernardo do Campo, quando o garoto namorava. Depois veio a estrela feita de plantas por sua atual esposa, Sra. Mariza, que fez uma estrela vermelha no jardim do Palácio Alvorada. Comprou-se avião de luxo, agora mais dois aviões para servir à presidência da república e os ministros. Apareceu o mensalão, a troca de favores, a indicação de gente sem nenhuma envergadura jurídica para o Superior Tribunal Federal, em razão da cor, em razão do sexo, em razão das amizades, culminando agora com um tal de advogado geral da união. E os escândalos da filha que tem carros oficiais à disposição em Curitiba, o filho que tem contratos com a OI, Telemar. O fato de fumar no avião, dizer palavrões, gastar horrores com a manutenção do palácio do planalto. Vai mais além, o comportamento imbecil com os ministros, o xingamento de palavrões, o uso imoderado da bebida. E a anistia dos créditos junto aos Países africanos, perdoou dívidas no Guiná Bissau, na África do Sul, no Congo; vendeu refinaria por menos da metade do preço na Venezuela, valia 500 milhões, deu por 200 milhões, financiados pelo BNDES, nosso banco; aumentou o preço da energia no Paraguai, na Usina Itaipú; aumentou o preço do Gás na Bolívia; sempre beneficiando governantes com toda índole de ditadores, populescos, imbecis, analfabetos, e que não respeitam os poderes constituídos, se julgando acima do bem e do mal. Viaja pelo mundo sem nenhum escrúpulo, diz que o Presidente dos EUA é o cara ou vice-versa, todos são imbecis apesar do afro descendente (os dois são), o mais escuro, ter escola superior de Harvard; abriga o ditador de Honduras ( e diz que a ditadura é do presidente do STF de lá, que assumiu o Governo ) se imiscuindo nos assuntos internos de outro País; vai à Cuba e troca idéias com o ditador Fidel e seu irmão Batista. Se cercar de gente que não presta do PT, envolvida em roubos e assassinatos. Tem como assessores os seqüestradores do Embaixador dos Estados Unidos no Brasil, tem lá (e também), o ministro das comunicações, o ministro da casa civil; tem um Zé Dirceu, um Tarso Genro, e tantos outrosque não me lembro mais... obnubilei, esqueci. Não tem autoridade com os criminosos do movimento do sem terra, financia-os com dinheiro público, aberta e escondidamente, com a aquiescência do Tribunal de Contas da União; são criminosos que fazem os que querem, invadem, quebram, cagam nas mesas dos ministérios e das repartições públicas. Relega o meio ambiente e sai pelo mundo pregando proteção; devasta o território nacional com álcool, com petróleo, com pré-sal e acha que tudo está bem. Entrega o governo ao PMDB, ao PTB, ao PV e ao PT e fica fazendo turismo. O governo só está bem economicamente porque o chefe é o Meirelles, aposentado de bancos americanos, filiado e eleito deputado federal pelo PSDB, que resolveu ajudar o governo (e os banqueiros americanos e ele próprio), mas que dá conta do recado; as relações exteriores é o Amorim, herança do Fernando Henrique, mantido no cargo até hoje. Enumero os ministérios creditados ao PMDB, de cara, o da defesa, o da minas e energia, o da educação, o da agricultura. A gente não sabe mais quem é quem, é tanta nulidade que a gente se perde, quando aparece um Pimentel da vida, a gente se admira. O cearense está fazendo um bom trabalho à frente da Previdência Social, e é, hoje, do PT, pasmem. Há dois anos das eleições, acostumado a comprar todos, diz que faz até um poste como seu substituto no palácio. E talvez faça, com ajuda dos vendáveis do PMDB, do PTB, do PV e de tantos outros partidos que só pensam nas vantagens e não no povo. Enquanto isso, tem 80% de popularidade e mais de 60% de aceitação e aprovação. Tem o Lula, meu repúdio, não terá meu voto, e todos eleitores que analisarem bem, não votarão mais em Lula ou seu indicado (a). Chega de imbecilidades, a gente precisa de um Presidente que a gente se orgulhe, que seja inteligente, que não use o dinheiro público com seus familiares, que tenha autoridade necessária para fazer respeitar os direitos do cidadão, que tenha postura, que saiba separar o pessoal do público, que tenha respeito pelas instituições, que não ache que o mundo gire em seu redor. Sem tornar pessoal, evitando comentários individuais, pois tenho apreço ao Carcará e ao Fernando Sarney, constato que as coisas no Brasil não mudam. Jornal O QUARTO PODER, do meu amigo Udinho, traz na sexta-feira, dia 18 de setembro de 2009, página 3, canto inferior direito, um Edital, Aviso de Licitação, Pregão Presencial 027/2009, dizendo que a Casa Civil do Governo do Estado, quer contratar “empresa especializada em fornecimento de materiais/equipamentos de uso doméstico para a residência de veraneio do governo do Estado do Maranhão”, com as especificações nos anexos I e II deste Edital (no jornal não tem anexo, nem discrimina o que o Governo quer contratar) conforme diário oficial 24.629/2008 etc... e assina a Pregoeira Leonice Maria Barros Amorim. Voltemos, um outro jornal – gostei Sergio Macedo da distribuição dos Editais, é assim que deve ser, meu caro filho do Jurivê – o Atos e Fatos, do amigo Djalma Rodrigues, um outro aviso, na página 2, canto inferior esquerdo, pregão presencial de número 029/2009, dizendo que a Casa Civil do Governo do Estado do Maranhão quer contratar uma empresa para “fornecer utensílios domésticos para a residência oficial do vice-governador, em conformidade com as especificações nos anexo I e II deste Edital” e não tem anexo e a gente não sabe o que é. A Lei diz que as residências oficiais dos governadores e vice (diz?) devem ser mantidas com o dinheiro público. Tal qual o Palácio do Governo, o Palácio do Planalto e tantos outros Palácios. O que a gente, o que eu não concordo, é ver tanta pobreza, tanta fome, tanta miséria, inclusive em São Luís, onde 42% da população vive abaixo do nível de pobreza, segundo o IBGE, e tanta gente vive em estado de riqueza. É o Governador, é o Vice, é o Presidente da Assembléia, são os 42 Deputados, é o Prefeito da Cidade, é o vice Prefeito, são os Presidentes das Câmaras Municipais, em todo o território nacional, em todos os Estados e em todos os Municípios. Só para lembrar, em Timon, minha terra natal, a cidade tem uma Prefeita que ganha, nominalmente, mais que o Presidente da República. Tem ainda, o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado, seu Vice, o Corregedor, seus Desembargadores, seus Juízes; tem ainda o Procurador Geral de Justiça, seu Vice, o Corregedor, seus Procuradores e os Promotores; tem o Tribunal de Contas do Estado e do Município, quando tem; enfim, é uma casta que ganha bem, vive bem, acima dos mortais, com tudo pago pelo povo faminto e pobre. As autoridades devem se lembrar da Queda de Bastilha e tantas revoluções.... Ilha é um pedaço de terra cercada de água por todos os lados, assim eu aprendi no primário do Urbano Santos, no ginásio do Liceu Piauiense, na cadeira de geografiacom o professor Lisandro Tito, e até hoje esta definição é a que me vem à mente quando falo em ilha. A chamada civilização, a modernidade, os fatores sociais, a gente vai encolhendo, se tornando uma Ilha. A sociedade impõe limites, a gente que trabalha passa a ter uma ilha de trabalho, só com o pessoal da mesma empresa do mesmo negócio; vira ilha com a turma do colégio ou da mesma área de estudos; vira ilha no mesmo bairro. Com a crescente falta de espaço, nasceram nas cidades os Edifícios, passa-se a viver em ilhas verticais. Depois, com o aumento da violência, a gente passou a viver em condomínios fechados, quer verticais ou horizontais, em nome da segurança. A gente só conhece o pessoal do condomínio, fora dele, somente a turma do trabalho ou do colégio e afins a ambos. Involuindo, a sociedade brasileira, através do Lula e sua gang do PT, estimularam o racismo. Criou-se as cotas raciais para negros ou a chamada safadeza “afro-descendente”, criou-se lei para punir a “discriminação” racial, agora ninguém pode ser chamado de macaco, negro, preto, há que ser chamado de “afro-descendente”. Permita-me uma reflexão, algum dia, outro idiota vai chegar, colocar religião em berlinda e a gente vai ser chamada de “Noé-descendente”, ou “Maomé-descendente” e por aí. Como dizia, com isso, estimulou-se a se criar faculdades só para negros, cotas para negros, delegacias para negros, falta agora se impor bairro de negros, cidades de negros, pois já se exige negros em propagandas, negros em tribunais, negros em cargos públicos, embora a gente veja um monte de imbecis sendo autoridades e não tem nenhuma competência, somente a cor. Para desgosto dos negros ou afro-descendentes ou orgulho, quando são imbecis tais quais as autoridades. Aqui no Maranhão, um governador imbecil resolveu implantar uma secretaria de igualdade racial – como existisse outra raça senão a humana – e colocou o meu amigo João Francisco, negro do mais alto quilate, porém encheram de negros, parecia um quilombo a secretaria, quem não era preto retinto, era discriminado pela turma negra. Há pois, ilhas em todos os setores e se caminha ainda mais para isso. As Delegacias de Mulheres são ilhas de mulheres recalcadas que protegem as mulheres, em qualquer situação, e punem os homens. Agora estão criando as Delegacias dos Homosexuais, onde as “bichas” e “sapatões” terão direito a tudo em relação ao homem comum. A expressão bicha e sapatão é somente para enfatizar a situação, não é discriminação, não há a intenção de ofender. Pura hipocrisia, aonde já se viu se ter melhor idade com a velhice, o cansaço, o câncer, o enfisema, com parentes e amigos quase todos mortos? Os velhos só conhecem outros velhos, não há mistura, não há locais para isso e nem cabeça dos velhos para agüentarem os novos e dos novos para suportarem os velhos, embora seja excelente o cheiro e o visual dos novos e muito bom a generosidade e experiência dos velhos, dizem os novos. Hoje é chique ser católico, rezar, fazer doações; também é importante, marca presença, a freqüência em igreja protestante, batista, sabatista, metodista, prebisteriana, maranata, assembléia de deus, deus maior, santos ossos, Jesus, dos todos os santos, de todos as moedas, de todos os diabos, sei lá; sem contar com o pessoal da umbanda, quimbanda, candomblé, terreiro de macumba, centros espíritas, enfim há gosto para tudo. O pessoal só conhece seus colegas de Igreja, Culto, Terreiro, Centro ou Templo, fora disso não existem. Tem padre ou pastor ou caboclo que só existem em razão de suas funções religiosas. Ilha de jornais, jornalista só conhece jornalista ou picaretas só conhecem picaretas ou picaretas conhecem jornalistas, misture tudo; a mesma coisa no rádio e aqui tem agravante, a turma da AM já fundou uma associação, querem ser jornalistas só pela participação no telefone, dia a dia, sempre com as mesmas reclamações, observações, algumas escritas. A gente já conhece os imbecis que ligam todo dia para os outros imbecis apresentadores que sempre se repetem, não se renovam, sempre com a mesma baboseira de sempre. De quando em vez mergulho e chega até esta Ilha, mas tomo banho quando saio de lá. Já devo ter falado de todos e ainda há o que falar. Fica apenas a preocupação com o futuro, em breve a gente só vai conhecer aqueles que estão por perto ou, virtualmente, na maior das ilhas, a Internet, com seus ICQ, MSN, ORKUT, FACEBOOK, TWITTER e tantos outros que a gente conversa, fala, vê, ouve, mas não se satisfaz, fica sempre a saudade do aconchego, do contacto, do olho-no-olho, na expressão facial, nas brigas, nas demonstrações de carinho ou ódio, enfim, é o futuro que corre, voa, chega a nós. Somos todos uma Ilha.... que, pelo menos, zelemos por ela, tratemos bem o espaço e os convidados. Na época em que era correligionário do Leonel Brizola e ele ocupou a Palácio Laranjeiras, o Governo do Rio de Janeiro, procurei em toda legislação brasileira a lei que obrigava ao serviço público contratar empresas de vigilância e não encontrei. Explico, o Leonel queria acabar com todos os contratos com as empresas e destinar os recursos para a Policia Militar do Rio de Janeiro. Sei que é uma forma de roubar, contrata-se uma empresa de vigilância, recebe-se de 10 a 30% por cento do contrato, impõe-se a contratação de afilhados, sem contar que os bens particulares são vigiados pela empresa, de graça, como um mimo. O propósito deste artigo é falar sobre imoralidade administrativa na contratação de telefone móvel e não sobre roubo, mas me lembra, uma vez que toquei no assunto, que a polícia civil está de greve e a polícia militar reclama, sempre, do quadro de pessoal. O Governo do Maranhão, sob a batuta do PMDB, contrata através da Secretaria de Estado da Educação, processo 9159/2009, D.O. 17, serviço de vigilância para a Região Metropolitana de São Luis e outras localidades, com a empresa Sentinela Serviços de Segurança Ltda, no valor anual e inicial de R$ 22.275.303,48 (informação do Tribuna do Nordeste, folhas 5, do dia 24 de julho de 2009). Não seria conveniente, meu caro Gastão Vieira e Marcos Lobo, vocês estudarem o caso e dispensar toda a vigilância e destinar os recursos para a policia militar e civil, tendo a primeira a incumbência de vigiar os prédios públicos, de maneira ostensiva, intensiva e remunerada de maneira extra? Tenho a coragem suficiente para chamar uma pessoa de ladrão e assumo,física, financeira, judicialmente, na porrada, na palavra, em que for, portanto não estou chamando a Governadora Roseana de ladra, nem o meu amigo e colega César Pires de ladrão, foi apenas uma informação fora do contexto. Como não chamo o Prefeito Castelo de ladrão ou o Gastão Vieira. O Prefeito João Castelo, em que pese a minha incredulidade já externada aqui, neste blog, aumentou a contratação para alugar telefones celulares, agora são 750. A Prefeitura de São Luis, através da Central Permanente de Licitação-CPL, Aviso de Licitação, Republicação, Pregão Presencial, 017/2009, para o dia 30/09/2009, assinado pelo mesmo que assinou o primeiro de 700, o Senhor José de Ribamar Launé Campelo (Jornal Pequeno, 16 de setembro de 2009, folhas 5, canto inferior direito). Traduzindo: a Prefeitura quer contratar aluguel de 750 (setecentos e cinquenta) telefones celulares, PRÉ-PAGO, sendo 100 (cem) para executivos e 650 (seiscentos e cinqüenta) para gerentes. No mesmo dia, no Correio de Notícias, folhas 8, lado esquerdo, há uma publicação do Aviso de Licitação do Estado do Maranhão, Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento, pregão presencial 024/2009-CPL/SEPLAN para contratação de, também, telefones celulares pré-pagos, mas não diz a quantidade, o edital é assinado pelo Senhor Carlos Aristides Mendes Borba. Analisemos: de onde sairá o dinheiro para pagamento do aluguel desses celulares? Qual o setor que não será beneficiado com os recursos que serão retirados para os telefones celulares? Quando o PMDB (Roseana Sarney) assumiu o Governo, um dos escândalos do ex-governo do PDT (Jackson Lago) foi a conta dos telefones celulares, em torno de 250 celulares, só na Casa Civil dirigida pelo Aderson Lago (PSDB) que, para devolver o telefone i-phone que usava, teria chantageado o seu sucessor Joãozinho Abreu (DEM) que teve que comprar um telefone particular para recuperar o telefone oficial. Se esta não é a história verdadeira, vou retificar se me contarem outra. Pois bem, chegando a quase 1 milhão de reais de gastos, por mês, só com telefones celulares da Casa Civil. Agora, o Governo do PMDB (Roseana Sarney) lança edital para contratação de telefones celulares. Não me interessa se tudo é legal, publicaram os editais, há dotação orçamentária para a contratação, será destinado a “autoridades estaduais ou municipais”, terá fiscalização por parte das auditorias e ouvidorias, cada um pagará a sua conta depois do teto permitido, será prestado contas ao Tribunal de Contas do Estado e é tudo legal. Nem tudo que é legal é moral e vice-e-versa, como pagador de impostos e como morador no Estado do Maranhão e na Ilha de São Luis, me recuso a pagar telefone celular para seu fulano ou dona cicrana. È preciso o eleitor, o povo, o contribuinte, o cidadão saber os seus direitos e brigar por eles, trata-se de mais uma imoralidade administrativa, como já existe na Assembléia Legislativa, na Câmara de Vereadores, na Câmara dos Deputados, no Senado Federal, todo mundo com telefone celular, com a conta paga por nós, por nosso bolso. Outro dia a gente volta com o Poder Judiciário e Ministério Público, além do Tribunal de Contas do Estado sobre telefones celulares. Confesso que não me lembro da cidade, talvez não tenha visitado na minha campanha eleitoral. Sei que fica perto de Loreto, que o Prefeito é o Senhor João Francismar de Carvalho Feitosa (PDT) e a cidade, oficialmente, é SÃO RAIMUNDO DAS MANGABEIRAS. Tem uma população estimada de 16.594, habitantes, segundo o IBGE, agora em 2009, tem uma área de 3.522 km e o chamado IDH 0,638. Confirmado que em 2008 a cidade tinha 16.447 e em 2009 passou a ter 16.594, ou seja, a cidade cresceu em 147 habitantes. São Raimundo das Mangabeiras recebia do SUS a quantia de R$ 319.608,35 mensais com o Jackson Lago (PDT) e agora com a Roseana Sarney (PMDB) vai receber R$ 600.315,50, um aumento de 87,83%. Pois bem, procurei alguma coisa sobre o Municipio e encontrei que a CAEMA abasteceu toda a cidade de água, a cidade tem água e esgoto em abundância; que a cidade recebeu um CEFET, uma Escola Técnica no valor de 5 milhões de reais. Ou seja, o município está crescendo sobre a administração do cidadão chamado Francismar do PDT. O que me aborreceu, razão de perder tempo em enumerar tudo isso, é um anúncio no jornal o DEBATE do dia 15 de setembro de 2009, folhas 4, um edital de número 027/2009, um aviso de licitação, tomada de preços. Objeto: contratação de empresa para fornecimento de fogos artifícios e show pirotécnico nos eventos deste Município durante o exercício fiscal de 2009. Não tem Promotor, não tem Juiz, não tem Delegado esta cidade? São Luis cobra uma resma de papel (PSDB) e São José de Ribamar cobra 10 a 20 reais no máximo por edital (DEM). Não sabem que é proibido a queima de fogos de artifícios em local urbano, que constitui contravenção penal? Que sob a lei ambiental constitui crime ambiental a queima de fogos de artifícios? Agora em 2010, veja se alguém do município tem a cara de pau de se candidatar a Deputado ou outro cargo. De um cidadão que não gosta de barulho e detesta desperdício de dinheiro público. Serviço Público é aquele prestado pelo ente público, o Estado, que, no Brasil, pode ser a União, o Estado ou o Município, além do Distrito Federal, por empregado concursado que recebe o nome de funcionário público. A lei 8.112/90 e suas alterações disciplina o regime jurídico dos servidores públicos e diz, em seu artigo segundo, que servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público. Há uma série de requisitos para o cidadão ser servidor (acho melhor a expressão funcionário) público. Tem que fazer concurso, tem que apresentar documentos, tem que estar em gozo de seus direitos políticos, tem que estar em dia com suas obrigações militares e eleitorais, tem que comprovar saúde física e mental; fica em estágio probatório – sendo observado – durante 3 (três) anos e 4 (quatro) meses antes de terminar o estágio é avaliado e efetivado ou não no cargo. A jornada de trabalho do funcionário público é de 40 (quarenta) horas semanais, diz o artigo 19, ou seja, 8 (oito) horas por dia, de segunda a sexta feira. Tem a chamada estabilidade, ganha hora extra, ganha insalubridade, ganha periculosidade, ganha gratificações, ganha vale transporte, ganha vale refeições, ganha plano de saúde, enfim é uma verdadeira mordomia. Se lembra dos cartazes que tem por aí, principalmente em repartições (nome dado ao local onde é prestado o serviço público) vagabundas, desorganizadas e inoperantes? Quê?... o cartaz diz: “ É crime de desacato tratar mal o funcionário ou desobedecer as suas ordens”. Coitado, tem gente que treme, fica com medo de se dirigir ao cidadão do outro do balcão, da mesa, do clichê, ao funcionário público. Ele, quando mal concursado, treinado e avaliado, trata mal a todos e se acha o Ministro do Supremo ao cassar o Governador corrupto. Vejamos algumas proibições ao servidor público, ou seja, é (ou deveria ser, mas deve ser) proibido ao funcionário público do Tribunal de Justiça do Maranhão, ao funcionário público das Delegacias de Policias (inclua qualquer policial civil, até o Delegado com a bruta arma de lado e o chefe de captura com a cara de mau), ao funcionário do INSS que diz que você não tem direito, ao funcionário da Secretaria de Fazenda do Estado e do Município que manda você entrar na fila (não é aqui, é lá, e vira para bater papo ou café). - ausentar-se do serviço durante o expediente sem prévia autorização do chefe imediato (a gente não encontra nem o chefe, nem o funcionário, encontra o cartaz na porta, expediente pela manhã, estou no café, fui ao Xerox, volte depois...) - recusar fé a documentos públicos ( a lei 8.906/94 dizia implicitamente isso, agora a lei 11.925/2009 confere fé pública o documento assinado pelo Advogado, ou seja, a cópia Xerox devidamente reconhecida como original pelo Advogado é igual ao Tabelião, ao Juiz), pois bem vá na Secretaria de Fazenda do Estado, só funciona à tarde, o expediente de lá de 30 (trinta) horas mas os funcionários tem direito a vale refeição, vale transporte e horas extra. Vá lá que uma imbecil vai pedir que reconheça a firma da procuração que sua Cliente lhe deu, exige reconhecimento de firma de qualquer documento e exige escritura original do imóveis para pagamento do imposto. - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço (falta documento tal, diz o funcionário do INSS e não aceita o pedido que você faz e você volta para casa..) - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição (os grevistas da policia e do Tribunal fazem o que querem nas Delegacias e no Fórum) - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, desempenho de atribuições que seja de sua responsabilidade ou de seu suboordinado (deixe um documento, a senhora leva lá na Xerox, todo hora tem um preguiçoso no Fórum dizendo e fazendo isso) - coagir ou aliciar suboordinados no sentido de filiarem-se à associação profissional ou sindical, ao a partido político (olha, aquela chefia está vaga, desde que te filies ao partido.... e são todos) - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil ( só para lembrar, o Jorginho não pode trabalhar com a Roseana, a Clay não pode trabalhar com o Jackson, a companheira do Secretário A não pode trabalhar com ele, etc..) Querem a relação nos Tribunais, no Governo Estadual e no Governo Municipal? - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública (como é risos na linguagem da informática?) - participar de gerencia ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comercio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário (funcionário não pode ter empresas, vai na JUCEMA que encontra até desembargador sócio de clínica de saúde e hospitais) - atuar como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro (cadê meu processo?) - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições (é proibido até os presentes de natal e de aniversário, ah... a propina também) - praticar usura sob qualquer de suas formas (.. olha estou emprestado a dez por cento ao mês, deixa o cheque) - proceder de forma desidiosa (o processo leva mais de 90 dias para ser fichado ..) - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares (levam até papel higiênico, lápis, clips, usam o carro oficial, usam a gasolina nos carros particulares, usam o telefone para ligações pessoais, carregam o telefone celular na energia da repartição... é um festa) - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho (seria o funcionário da receita estadual ter outro emprego pela manhã ou dar aulas à tarde, viu Quintão?) Para não ficar muito grande, vamos ao chamado deveres do servidor público, está lá na lei 8112/90 no artigo 116: - cumprir ordens superiores, exceto quando manifestadamente ilegais (tem puxa-sacos que passa por cima da lei para agradar o Juiz, o Desembargador, o Delegado e acha natural) . ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo; . à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal; EMANOEL VIANA, o homem que não engana, é maranhense de Flores, hoje Timon, embora registrado em um Cartório de Teresina, capital do Piauí por problemas políticos de seu Pai com o dirigentes de Flores. Casado com a Médica Lucia Fernanda Bastos Viana, tem dois filhos: Mitchael Alexandro Bastos Viana, Administrador e com especialização em Docência Superior e Maria Fernanda Bastos Viana, Jornalista e Advogada. É que, no dia a dia, a gente é um ator, representa determinada figura, tem que se comportar como manda a Sociedade sob pena de rótulos. Aqui, no blog, com a proteção de que menores de 35 anos não podem acessar - embora o blog permita maiores de 18 - e que é somente para pessoas inteligentes, eu me solto, me revelo, extravaso, digo o que penso e aquilo que não posso dizer no dia a dia. |
O holocausto cigano é mais antigo do que todos pensam e ainda não terminou... "Porrajmos" é a palavra, em Romani, utilizada para denominar o extermínio de 500.000 ciganos pelos nazistas, na chamada “Solução Final da Questão Cigana”. Essa política de extermínio dos nazistas direcionada contra, principalmente, os ciganos do grupo sinti, previa: Ao contrario do que aconteceu com os judeus em termos de levantamento histórico, não foi possível uma sistematização sobre o extermínio dos ciganos sinti, por falta de fontes escritas do período. Somente, na atualidade, o Romani se transformou em língua escrita e isto tem facilitado o levantamento, com recentes publicações de sobreviventes. Como é o caso da biografia do cigano sinti Otto Rosenberg, “Das Brenglas” publicado em 1998. Crianças Ciganas em St. Josefspflege; cerca de 40 crianças cujos pais já foram deportados. Muitas foram utilizadas em experimentos científicos pela "pesquisadora racial" Eva Justin. Cigano sendo submetidos a experimentos "higiene racial" onde faziam moldes de seus rostos e caveiras. Segundo registros, os sinti foram vistos pela primeira vez na Alemanha na cidade de Hildesheim em 1407. Gozavam de certos privilégios concedidos pelos nobres, que apreciavam sua música e artesanato (ourivesaria e instrumentos musicais). No início do século 20, por exemplo, foi criada a "oficina de informação cigana", cuja função era registrar os ciganos. Em 1905, foram publicados os registros com dados genealógicos e fotografia de milhares de sinti. Ela se tornou um dos numeros desconhecidos dos ciganos alemães que foram catalogados pela unidade de pesquisa de higiene racial, um ministerio público de saúde de Hitler. Coletando pouco mais do que nomes individuais e aniversários, nazistas vieram de um campo cigano para outro para pesquisar residentes. Mas a conotação de Zigeuner, o depreciativo termo alemão para Cigano, foi o suficiente para uma pessoa em um campo de concentração. Ao tomarem o poder, os nazistas efetivaram a opressão absoluta sobre os ciganos. E ocorreu, sob a ordem direta de Hitler, a campanha de esterilização forçada de ciganos. Em 1936, ano em que cerca de 600 ciganos foram levados para o "campo de ciganos" de Marzahn. Em 1938 foi elaborado o Decreto dos Associais de Heydrich, que preconizava o trabalho forçado de todos os ciganos. Centenas de ciganos foram deportados a partir de 21 de abril para o campo de concentração de Buchenwald. O caminho para o extermínio de milhares de ciganos nas câmaras de gás começou com o Decreto da Luta contra a Praga Cigana, de 8 de dezembro de 1938, ou Decreto Fundamental, no qual consta: Para o cigano sinti, Romani Rose, a "solução definitiva" da assim denominada "questão cigana" foi anunciada nesse decreto de Himmler, cuja consequência direta foi "a deportação, no início de 1943, de ciganos de 11 países europeus para o campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau". Como trabalhadores escravos, os ciganos foram vítimas do programa de extermínio de empresas da SS e de empresas privadas. As condições de trabalho eram igualmente desumanas tanto nos campos de concentração quanto nessas empresas privadas alemãs. Em média, os ciganos trabalhavam exaustivamente de 15 a 18 horas por dia. É seguro afirmar que o auge da política contra os ciganos ocorreu com o Decreto Auschwitz, promulgado por Himmler em 16 de dezembro de 1942, que ordenava que todos os ciganos restantes do território do Reich, deveriam ser deportados para o campo de extermínio de Auschwitz. Em Auschwitz-Birkenau foi utilizado o gás Zyklon B nas câmaras de gás. Auschwitz foi a maior máquina de extermínio de todos os tempos, onde 31 mil ciganos foram assassinados. As estimativas do total de vítimas ciganas do regime nazista, assassinadas nas câmaras de gás, em fuzilamentos em massa e nos guetos, giram em torno de 500.000. Uma mulher cigana em Auschwitz, nome desconhecido, prisioneiro nº Z-63598, preso 01 de outubro de 1943. Sua aparência desgrenhada sugere que ele foi forçado a puxar as calças para baixo para provar que ele não era judeu. Marzahn, o primeiro campo de internamento para "Ciganos" (Roma / Sinti) no Terceiro Reich. O campo de Marzahn ficava perto de um depósito de esgoto e cemitério de doenças contagiosas. Atualmente vivem cerca de 60 mil ciganos na Alemanha, dos quais 40 mil são ciganos sinti e 20 mil são ciganos rom. Os ciganos são até hoje discriminados, embora sejam cidadãos alemães e trabalhem como comerciantes, operários, artesãos, artistas e funcionários públicos, dentre outras profissões. Os ciganos sinti vivem há seis séculos na Alemanha, contrariando o que preconizava a propaganda nazista, eram cidadãos integrados à sociedade alemã. E pelo fato de que a discriminação ainda continua, varias ONGs foram instituídas, para lidar com essa problemática social. - a diversidade dialetal, devido ao aporte de vocábulos dos diferentes países em que os sinti e os roma atravessaram, por si só torna a comunicação entre os grupos difícil; - a liderança entre sinti e os roma, se dá ainda no nível familiar ou grupal, impedindo que haja uma representação mais significativa junto à sociedade dos não ciganos; Em 1952 foi fundada a Associação dos Sinti Alemães sem a presença dos rom; O Principal objetivo dessas ONGs é manter uma atuação política, social e pedagógica. Esclarecendo aos não ciganos a respeito dos valores sinti e dos roma, para descontruir os preconceitos fortemente arraigados no imaginário dos alemães. A Embaixada Cigana do Brasil – Phralipen Romane tem seu estatuto fundamentado nesses mesmos ideais e objetivos – pois opera em consonância com os ideais sinti-manush mundiais. E desenvolve projetos junto à sociedade não cigana com a finalidade de erradicar o preconceito. E importante fazer-se essa pergunta: se os ciganos nunca representaram, em termos numéricos, um problema, político, econômico ou militar, o que de fato levou Hitler a executar a limpeza étnica? Em 1416, foi escrita e promulgada a primeira lei alemã contra os sinti, os ciganos eram acusados de serem espiões, portadores de pragas e traidores da cristandade: Em 1500, Maximiliano I ordenou que todos os ciganos saíssem da Alemanha; Em 1566, Ferdinand I aplicou ordens de expulsão e extermínio dos ciganos; Em 1659 o assassinato em massa de ciganos ocorreu em Neudorf; Em 1710 Frederico I da Prússia condenou todos os homens ciganos ao trabalho forçado, as mulheres foram chicoteadas e marcadas a ferro em brasa e seus filhos retirados permanentemente e enviados a hospitais de doentes mentais; Em 1721 o Imperador Carlos VI ordenou o extermínio de todos os ciganos; Em 1725 Friedrich Wilhelm I condenou todos os ciganos com 18 anos ou mais a serem enforcados; Em 1808 Johann Fichte escreveu que a "raça" alemã havia sido escolhida pelo próprio Deus para a preeminência entre os povos do mundo , dois anos depois, o nacionalista alemão Jahn escreveu que " um Estado sem povo é um artifício sem alma , enquanto um povo sem um Estado não é nada, como os ciganos. Em 1830 usando as mesmas técnicas empregadas no século anterior, o conselho da cidade Nordhausen tentou realizar a erradicação da população cigana, tomando as crianças e levando-as para longe de seus pais. Em 1835 Theodor Tetzner chamou os ciganos de " o excremento da humanidade". Em 1863 Richard Liebich escreveu sobre as " práticas criminosas " dos ciganos. Em 1871 Charles Darwin, também escreveu usando uma linguagem racista ao se referir aos ciganos: "A aparência uniforme em várias partes do mundo, dos ciganos, contrasta com todas as virtudes representadas pela raça ariana nórdica, que é territorialmente e culturalmente avançada”; Em 1922 todos os ciganos de Baden foram fotografados e tiveram suas impressões digitais colhidas. O parlamento da Baviera emitiu uma nova lei "para combater ciganos " e a Comissão Provincial Penal aprovou outra lei datada 16 julho de 1926 , que visava controlar a "Praga Cigana "; Em 1927 a Lei, que exigia fotografar e retirar impressões digitais dos ciganos fora introduzida na Prússia, onde, oito mil ciganos foram catalogados. A Baviera instituiu leis que proibiam qualquer pessoa de viajar em grupos familiares. E os ciganos com mais de dezesseis anos eram encarcerados em campos de trabalho, enquanto que aqueles sem documentação para comprovar a idade, eram expulsos da Alemanha; Em mais uma violação direta da Constituição de Weimar, que garantiu direitos iguais para todos os cidadãos , após de 12 de abril de 1928 os ciganos na Alemanha foram colocados sob vigilância policial permanente. Em 1929 o Centro Nacional do Munich estabeleceu conjuntamente uma Divisão de Assuntos ciganos com o Centro de Criminologia Internacional (Interpol), em Viena. Trabalhando juntos, eles impuseram restrições de viagens para todos os ciganos sem documentos, e à detenção de dois anos em "campos de reabilitação " para os ciganos com mais de 16 anos de idade. Em 1933 em Burgenland retiraram todos os direitos civis dos ciganos; e em maio foi aprovada uma Lei para legalizar a esterilização eugênica. Em 1934 decretou-se a seleção de ciganos para a transferência para os campos de Dachau, Em 1935 os ciganos tornaram-se sujeitos às restrições da Lei de Nuremberg para a Proteção do Sangue e Honra, que proibia casamentos ou relações sexuais entre povos arianos e não arianos ("A Lei de Casamento e Saúde"). Em 1937 o Alto Comando da Wehrmacht começou a emitir decretos e ordenar a exclusão de todos os ciganos do serviço militar por razões de "Política racial". Em 1938 em seu discurso para a Associação Alemã de Pesquisa Racial, o Dr. Adolph Würth da Unidade de Pesquisa Racial Higiene disse que "a questão cigana é uma questão racial. Da mesma forma como o Estado nacional-socialista tem resolvido a questão judaica, ele também terá que resolver a questão cigana de uma vez por todas. As pesquisas biológicas realizadas em ciganos é um pré-requisito incondicional para a Solução Final da Questão Cigana ". Isto foi ainda apoiado pelo Dr. Kurt Amon, que declarou que a política nazista "vê o problema cigano como sendo acima de tudo racial." Himmler depois disso colocou grupos de ciganos à disposição de uma equipe de médicos para experiências sobre técnicas de esterilização. Em 1938 ciganos foram proibidos de votar, e nesse mesmo mês uma carta foi enviada ao "Líder Imperial do SS" do Dr. Werner Best, chefe da Polícia de Segurança nazista dizendo a ele que desse início a Solução Final para o problema cigano. Em 1939, a encomenda para a Implementação do Reich Criminal do Departamento de Polícia foi emitido, e afirmou: "O decreto do Reichsführer SS de 12 de agosto de 1938 ordena o registo dos ciganos que vivem no território do Reich; Em 1940, um despacho conjunto da sede NS e o chefe de polícia afirmava que "O primeiro transporte de ciganos para o campo de concentração do Governo Geral deve sair com 2.500 pessoas. Em 1940 ciganos foram deportados de sete centros de montagem no Antigo Reich para Lublin, localizado no Governo Geral. O transporte incluía 1.000 de Hamburgo e Bremen, 1000 de Colônia, Düsseldorf, e Hanover e 500 de Stuttgart e Frankfurt. Em 1942, o Ministério dos Territórios Ocupados do Leste reafirmaram para os líderes da SS e da polícia em Riga a fim de que "o tratamento de ambos Judeus e ciganos era para ser colocado em pé de igualdade ; Ciganos estavam sendo exterminados em Majdanek, Belsec, Sanok, Sobibor, Chelmno e Treblinka. Em 1986, um relatório foi emitido pelo Ministério das Finanças da Alemanha, que concluiu que "todos aqueles vitimados pelo nazismo foram devidamente compensados. Dois anos depois, o governo da Alemanha Oriental anunciou sua resolução em pagar 100 milhões em indenizações por crimes de guerra para sobreviventes judeus, mas se recusou a pagar qualquer coisa para sobreviventes ciganos. Finalmente, em 12 de abril de 1990, o Governo da Alemanha Oriental divulgou um comunicado pedindo desculpas pelo "sofrimento imensurável" que o regime nacional-socialista tinha infligido a suas vítimas, incluindo ciganos, mas "enquanto o mundo comemora as mudanças na Europa Oriental, o papel tradicional de « bode expiatório »de que os ciganos normalmente são incumbidos, já está sendo ressuscitado em países como a França, Itália, Roménia e Hungria". Isso é lástimavel, mas é uma VERDADE absoluta : o « porrajmos » não terminou ! A humanidade sobrevive num sistema hipócrita: todos querem sinceridade para si, mas pouquíssimos agem e lutam por ela. A exemplo disso temos recentemente a seguinte cena: quando Mandela morreu vários líderes da União Europeia foram lhe render o devido respeito, mas nenhum desses que disseram que Mandela foi um grande homem, faz algo para mudar a situação lastimável em que vivem milhares de famílias ciganas em seus países. Neste vídeo Nicolas Ramanush fala da presença do Cigano no Brasil e sobre o Genocídio Cigano na Segunda Guerra Mundial. Este vídeo foi apresentado em Portugal no evento " Roma Genocide-Part of European History" em 2015. Durante a Segunda Guerra Mundial, os médicos alemães utilizaram pessoas de etnia cigana como cobaias, para psêudo experiências em campos de concentração. Waldemar Hoven submergia suas vitimas nuas em cubas de água gelada por períodos que variavam entre duas a cinco horas. Kurt Heissmeyer injetava a bactéria da tuberculose diretamente nos pulmões de suas vítimas, no campo de concentração de Neungamme. As vítimas eram expostas ao gás fosgênio (utilizado para fabricação de plástico e pesticidas) e a inalação do mesmo causava irritação insuportável nos pulmões. Com a desculpa de descobrir se as articulações e membros de uma pessoa poderiam ser removidos e transplantados em outras pessoas. Eles amputavam a os membros de uma pessoa e transplantavam em outras pessoas também amputadas por eles. Hans Eppinger médico alemão forçou 90 ciganos a beber apenas água do mar, privando-os de qualquer tipo de alimento ou água potável. Também injetavam fenol e cianeto, mas em uma quantidade que não matava. Após a morte realizavam autópsia, para determinar o impacto que o veneno realmente produzia no corpo. Carl Clauberg inseminou cerca de 300 mulheres em Auschwitz com espermatozoides de animais, tais como porcos e cachorros. E ainda dizia: “vamos ver se elas geram mais monstros dentro delas”. |
São Paulo - Pela primeira vez, o Pinterest decidiu divulgar as cores tendências da plataforma. Em diferentes categorias, a ferramenta elegeu quais cores do ano para moda, decoração e beleza. Para chegar as principais cores, o Pinterest analisou a cor dominante das imagens para identificar os tons mais relevantes de acordo com a preferência dos usuários. |
Diáspora Africana é a denominação dada a um fenômeno sociocultural e histórico ocorrido nos países africanos, caracterizado pela imigração forçada da população africana a países que adotavam a mão de obra escrava. Foi um termo elaborado por historiadores que pesquisam o tema, movimentos civis e descendência de ex-escravos recentes. O período da Diáspora Africana compreende o início da Idade Moderna e o final do século XVIII. Dividido em 55 países, a África é reconhecida pela sua grande diversidade, desde as suas características naturais até as sociais e históricas. O continente africano ocupa uma posição singular no mapa-múndi: é atravessado pelo meridiano de Greenwich, pela linha do Equador e pelos Trópicos de Câncer e de Capricórnio. Embora apresente uma grande diversidade natural e as famosas savanas, a África é também conhecida pelas guerras, epidemias, pobreza e fome que assolam o continente. A maioria dos negros africanos que chegavam ao país no qual seriam feitos de escravos já não possuíam identidade alguma. Não raro os senhores não sabiam que os seus escravos eram conhecidos, vinham de uma mesma região ou eram até parentes, ainda que distantes. Esse laço bastante considerado pelos negros africanos facilitava a sua união e, provavelmente, também favoreciam as rebeliões contra o modo de vida que lhes era imposto. Ao analisarmos os dados referentes à população negra distribuída no mundo, podemos notar que os países que possuem um elevado contingente desta população são aqueles que tiveram o triste episódio da escravidão em sua história. Atualmente, os países que possuem a maior quantidade de negros encontram-se na América do Norte, devido à mão de obra escrava utilizada nas plantações de açúcar, principalmente na região do Caribe. No continente europeu, a França é o país com o maior número de negros em sua população: aproximadamente três milhões de habitantes. Na América do Sul, destaca-se a Guiana Francesa, que possui cerca de 66% de sua população composta por negros, seguida pelo Suriname e a Guiana. Na região da América do Norte, a população negra destaca-se nos Estados Unidos. |
Açaí é um fruto da Amazônia (Image by Flickr.com, courtesy of Coty Schwabe) O açaí é muito popular para a perda de peso e na saúde como um todo. Em geral, o açaí é um suplemento seguro e natural, feito a partir de uma fruta tropical encontrada na floresta amazônica. É melhor consumi-lo puro, como fruta seca ou em suco; mas se você tomar um suplemento, certifique-se de que não esteja combinado com outros ingredientes. Caso você esteja com hipotireoidismo, o açaí pode fornecê-lo um revigorante saudável. Ele pode ajudar a reduzir os sintomas físicos e mentais, mas não pode curar os problemas de tireoide. O açaí contém cafeína, o que pode aumentar a frequência cardíaca. Isto é uma preocupação para aqueles com desordens de hipertiroidismo, tais como a doença de Grave. Seja cauteloso ao misturar açaí com bebidas que contenham cafeína, como café e chá. Em geral, o humor pode melhorar e você pode ter uma melhor concentração. Nunca pare ou inicie qualquer medicação sem consultar o seu médico. |
Com estes exercícios sobre as Sete Maravilhas do Mundo Antigo, você pode avaliar os seus conhecimentos sobre importantes monumentos históricos construídos na Idade Antiga. Entre as Sete Maravilhas do Mundo produzidas durante a Idade Antiga, está a Estátua de Zeus, o principal deus grego. Esse monumento, que tinha cerca de 10 a 15 metros de altura, todo esculpido em marfim e ouro, teve um destino peculiar. a) foi implodido por cristãos ortodoxos gregos no século V d.C., que reagiram violentamente contra os cultos pagãos. b) originalmente localizado na cidade de Olímpia, foi transportado para Constantinopla, onde foi destruído. c) foi transportado, no século XIX, para Paris, pelos soldados das tropas napoleônicas que haviam invadido a Grécia. d) foi substituído por uma estátua de Stalin durante o período de influência da União Soviética sobre a Península Balcânica, onde está localizada a Grécia. e) foi destruído por escultores renascentistas que não concordavam com o padrão de escultura clássico antigo. As Sete Maravilhas do Mundo Antigo caracterizam-se pela imponência e suntuosidade escultural e/ou arquitetônica. Podemos afirmar que, entre elas, as únicas que não são obras de artistas helênicos (gregos) são: a) os Jardins Suspensos da Babilônia e o Colosso de Rhodes. b) a pirâmide de Quéops, do Vale de Gizé, no Egito, e o Mausoléu de Helicarnasso. d) a pirâmide de Quéops, do Vale de Gizé, no Egito, e os Jardins Suspensos da Babilônia. e) a pirâmide de Quéops, do Vale de Gizé, no Egito, e o Farol de Alexandria, na ilha de Pharos, também no Egito. A Estátua de Zeus foi erguida em Olímpia, cidade dedicada aos jogos esportivos que ficariam conhecidos pelo nome de Olimpíadas. Esses jogos eram realizados como uma forma de homenagem ritualística ao deus Zeus, pai do herói Hércules, que, segundo a mitologia grega, teria inaugurado esses jogos. No século IV d.C., a estátua foi transportada para a sede do Império Romano do Oriente, Constantinopla. Lá, em meio ao grande incêndio de 470 d.C., foi destruída. Com exceção da pirâmide construída para o faraó Quéops no Vale de Gizé, no Egito, que foi concebida por engenheiros e artistas da própria civilização egípcia, e dos Jardins Suspensos da Babilônia, construídos também por engenheiros, arquitetos e artistas da própria civilização babilônica, todos os outros foram feitos por artistas gregos, incluindo o Farol de Alexandria, que se encontra no Egito, e o Mausoléu de Helicarnasso, na Turquia, encomendado por um sátrapa do Império Persa. A estátua conhecida como Colosso de Rhodes era uma representação do deus grego Hélio, deus do Sol, tido como a personificação desse astro celeste. A estátua dedicada a Hélio ficava na entrada do canal da ilha de Rhodes. Cada perna da estátua ficava sobre uma coluna de pedra, situada em cada margem do canal, de modo que quem entrasse na ilha deveria passar obrigatoriamente por baixo dela. O engenheiro e arquiteto grego Sóstrato de Cnido, nascido no século III a.C., foi o responsável pela concepção e execução do projeto de construção do Farol de Alexandria, situado na ilha de Phoros, próximo à cidade costeira de Alexandria, no Egito. |
Utilize a criatividade e a inovaçãocomo o maior diferencial em seu modelo de negócio. Somos focados em entender a real necessidade de nossos clientes traduzindo-as em oportunidades de negócios para juntos alavancarmos uma parceria de sucesso no mercado. Estudamos a sua ideia, alavancamos a sua empresa e empacotamos os seus produtos e serviços para que você possa atingir com agilidade, competência e eficácia o mercado alvo do seu negócio. Elevamos a sua capacidade de gestão e execução de projetos e processos atravês das melhores práticas de mercado Garantimos controles efetivos minimizando os riscos e ampliando o desempenho do seu negócio. Transformamos recursos tecnológicos em ativo estratégico capaz de potencializar processos, auxiliando a gestão a atingir seus objetivos. Capacitamos seus colaboradores através de um centro de aprendizagem contínuo voltado às questões reais e estratégicas da organização, buscando um alinhamento entre a teoria e a prática. Agregamos valor ao seu negócio através de projetos desenvolvidos sob-medida para você. Auxiliamos indústrias na otimização de processos e aplicação de filosofia lean de produção aliado a processos de apoio bem estabelecidos. |
Em confronto direto entre equipes que querem se distanciar da zona de rebaixamento, o Botafogo visita o Coritiba neste sábado, às 16h30 (de Brasília), no Couto Pereira, em Curitiba, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O alvinegro, que vem de triunfo de 2 a 1 sobre o Santa Cruz, aparece na 15ª colocação com 15 pontos, um a mais que o Coritiba, que ocupa o 17º posto. Ricardo Gomes, técnico do Botafogo, mostrou aos jogadores a importância de um triunfo nesta partida. "Não existe dúvida de que o jogo contra o Coritiba é muito importante, pois o nosso time tem uma grande oportunidade de se distanciar da zona de rebaixamento. O Botafogo pode estar em uma posição melhor e precisa passar por alguns obstáculos, como esse difícil jogo", analisou o treinador. Os jogadores do Botafogo entendem que o time vai precisar suportar a pressão do Coritiba. "Eles vão pressionar em casa, e não perdem há quatro jogos, estão embalados. O Botafogo vai precisar ser muito inteligente para saber lidar com essa situação e controlar a partida, não caindo em correria. Podemos ganhar, mas precisamos de equilíbrio", pediu o lateral-direito Luis Ricardo. Os cariocas não poderão contar com o volante Bruno Silva, suspenso por acúmulo de cartões amarelos. Assim, Aírton, recuperado de lesão na perna esquerda, retorna ao time. Quem também jogará é o meia Leandrinho, livre de um estiramento muscular na coxa direita. Ele assume o lugar de Camilo, que tem dores na coxa esquerda, e não começa jogando. Após três rodadas sem tomar gols, incluindo dois empates por 0 a 0, o Coritiba sabe que precisa acertar seu setor ofensivo. O atacante Kléber Gladiador, que pode ganhar a companhia do turco Kazim, acredita que esse é o ponto que falta para atingir o equilíbrio e a competitividade ideal. Acertamos a defesa, mas diminuímos nosso ímpeto ofensivo, estamos finalizando menos. Vamos trabalhar para melhorar e, já diante do Botafogo, procurar vencer novamente diante do nosso torcedor", avaliou o camisa 83. Para a partida, o técnico Pachequinho não contará com a presença do lateral Carlinhos, que cumpre suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo. Com isso, o lateral Emerson Conceição, que ainda não estreou, deve ter uma oportunidade de mostrar serviço. A outra opção é o paraguaio Benítez, que se recuperou de lesão e está liberado pelo departamento médico. |
A Série 23 EMIC, que promete ser a nova referência nacional em máquinas universais de ensaios, será lançada ao público de 18 a 23 de Maio na Feimafe 2015. O evento será realizado em São Paulo no Parque de Exposições do Anhembi. A Instron Brasil estará localizada no Estande N° 399 na Rua C. Nossa equipe comercial estará no local fazendo demonstrações de ensaios e atendendo ao público interessado. |
AS ENERGIAS E OS ESPÍRITOS QUE ESTÃO DO NOSSO LADO DEPENDEM DO PENSAMENTO E DO AMBIENTE QUE FRENQUENTAMOS Estimados amigos da jornada e do ideal espírita, chegamos na noite de 04 de Julho de 2012, aos 3010 visitantes em nossa página, uma arrancada "campeã" em se tratando de um BLOG Espírita, e temos muito a agradecer. Não estranhem o termo, é que o redator ainda sofre as influência da conquista da noite do título da Taça Libertadores de América, pelo Corinthians. Confesso que as temáticas são todas elas vindas de momentos que estudamos da DOUTRINA ESPÍRITA, mas esta redação vive os fatos, nossa matéria sobre o Boson de Higgs, foi no momento que que na Suiça foi anunciado tal descoberta que mudará os conceitos da matéria e de como a vida surgiu no Universo, e a matéria da noite madrugada baseada em experiências espirituais de quem vos escreve mediante uma noite de festa do futebol e da comunicação. No entanto me espelho na tranquilidade do meu amigo novo de jornada Coronel Julio Rosolem, da Sociedade Espírita Casa do Caminho e da certeza do amigo e presidente da mesma casa, Paschoal Nunes Filho, que temos muito o que agradecer ao francês ALLAN KARDEC, suas noites de insônia, e dias de pesquisa não foram em vão. No entanto, não estamos aqui para mudar ninguém, até porque esta DOUTRINA está aí, desde 1856, mostrando seus ensinamentos, o que surpreendeu hoje foi ve-la lembrada na Suiça por vários fisícos, e amigos da jornada. No entanto só se supreendeu quem não acompanha a trajetória de KARDEC, e seus verdadeiros discípulos, aqueles que entenderam o LIVRO DOS ESPÍRITOS. No título desta manhã de 05 de Julho de 2012, estamos nos reportando a que tipo de espíritos estamos chamando perto de nós. Antes de entrarmos em si no que falou o codificador, quero lembrar que viemos de uma outra dimensão, mais uma vez. Se viemos de uma longa viagem estamos sucetíveis a danos de viagem, imagine que os senhores ou as senhoras se forem de São Paulo á Buenos Aires de onibus ou até Natal irão chegar cansadas, afoitos, e algumas vezes até sem saber como estão de fato. Imagine uma viagem vinda de outra dimensão, não só os efeitos dela em si do cansaço, mas dos acordos proferidos na dimensão anterior, e as novas responsabilidades, e claro a nova roupagem, SE FARÃO NOTAR. Já que temos uma forma similar, não igual ao corpo que usamos aqui. Então dito isto, chegamos ao ponto que ao nascermos estamos ainda sob o efeito do desembarque cansativo, e com alterações, iremos de acordo com os estudiosos espíritas, demorar até os 07 anos de idade para de fato entendermos o que estamos fazendo, a que viemos, e porque naquela família e naquele País. Estes detalhes deixarei para uma outra oportunidade, o importante é saberem disto para entenderem todo o texto, que fala sobre o que atraímos para perto de nós. Se o amigo, ou amiga mesmo equilibrado e centrado na doutrina ou em outra fé, vai a uma casa de bebidas e festa, está a mercê de espíritos que frequentam aquele local, sobretudo se estiver triste ou depressivo. Logo, precisa saber que tipo de conduta vai ter para não levar consigo espíritos perdidos ou de obsessores. Esta mesma situação, se repete em casas de sexo e massagem, ambientes que favorecem a falta de recepção com boas energias e espíritos, os mesmos para aqueles afecionados de modelos famosas da internet em situações de excitação, como vemos em milhões de fotos abertas na internet(vide exemplo). ALLAN KARDEC na questão 484 do LIVRO DO ESPÍRITOS, perguntou aos companheiros da outra dimensão: Os bons espíritos simpatizam com os homens de bem, ou suscetíveis de se melhorar; os espíritos inferiores, com os homens viciosos ou que podem viciar-se; e daí seu apego, rsultante da semelhança de sensações. Creio que a resposta fala por si, se os amigos estiverem em ambientes apropriados, chamarão a atenção de espíritos que estejam na frequência, caso contrario chamaram os chamados espíritos perdidos ou da própria TERRA, ou mesmo do Umbral, e ai a obsessão será a moda da casa. Não estou dizendo que com isto devemos ficar em casa, eu pessoalmente neste noite de festa do futebol do Brasil, após ver o jogo sem uma gota de cerveja, algo perfeitamente possível, com meus familiares, liguei para alguns corinthianos, e avisei que talvez fosse visitar alguns em caso de título. Vindo de uma palestra antes da partida de elevado nível do companheiro José Maria, na Casa do Caminho, e de uma prece de luz do Paschoal, cabia torcer com muita vibração e ficar em casa, porque no meu caso consegui extravasar sem cometer danos a mim da bebida ou ter a necessidade de estar em grupo. Foi o que fiz até vir para a redação apenas feliz, sem fazer nada de complicado, para que apenas o meu feliz momento fosse curtido, e com ele se tivesse que atrair fosse alguém que estivesse bem. Vejo uma escolha no exemplo citado, não estou dizendo que todos devem ser iguais, mas ponderar sobre que necessidade temos de tomar duas cervejas por dia? Ingado o porque ter que beber para se sentir feliz, ou mesmo marcar encontros em bares para este fim ou de outras bebidas o que isto vai mudar nossa vida? e mais que isto que tipo de espíritos estamos atraindo? Kardec falando com os espíritos recebe a confirmação de que o que chamamos de anjo da guarda, é o nosso espírito protetor, é um espírito de ordem elevada. Logo se é para me proteger tenho que ter atitudes condizentes com o pedido que faço e não ficar me expondo toda hora em campos de energias claramente ruins. Até porque muitos protetores se ausentam do protegido por outras funções, então vamos ajudar os companheiros tendo atitudes mais corretas. No quero ficar centrado apenas em vícios da bebida, os companheiros que ficam por demais ligados, em sexo, em posições, filmes, fotos, estão atraindo espíritos similares. Caso estejam bem protegidos POR SEUS PENSAMENTOS E COM MORAL E CARÁTER, É UMA AÇÃO, se não quero lembrar que ao entrar em assuntos e ambientes de promiscuidade, estes tipo de espíritos obsessores, podem simmigrar para alguém mais frágil.Claro que isto acontece com as pessoas que possuam como disse aqui AFINIDADE com o assunto, portanto devemos procurar nos postar dentro de uma linha razoavel do sexo. Venho dando exemplos de acontecimentos em casas espíritas, hoje estava conversando com três pessoas que nós espíritas chamamos de "ASSISTIDOS", e na sala que dá entrada a uma casa espírita. Uma dessas pessoas tentava participar do papo social, e algo desagradavél foi notado, uma certa rejeição das pessoas em integra-lo nos abraços e papos. Em face de seus digamos "desacertos sexuais" recentes, era ignorado, logo sua afinidade negativa, logo seu obsessor e outros, estavam interferindo na sua luta para deixar o campo da sexualidade promíscua. Percebemos que este senhor ficou magoado com o pré julgamento social, ficou sem chão. Eu e mais dois amigos encarnados fomos até ele e sugerimos a plateía da casa, e assim foi feito, e logo vemos que aquele desconforto passou, e uma das pessoas que fez o breve julgamento do ser citado,as portas da casa, se arrependeu, mas não em tempo de corrigir. Certamente aquele obsessor preso fora da casa, seguiu seu caminho resta saber se com quem julgou o ASSISTIDO, ou com o prórprio. Nestes casos recomendo NEUTRALIDADE e respeito, todos que estão numa casa espírita, em sua maioria digamos 87% estão em tratamento, logo, devem ser respeitados pelos demais. De novo o que pensamos é a energia e o perfil dos espíritos e pessoas que teremos do nosso lado, a reforma passa rigorosamente por bons pensamentos e ausencia total de julgamentos, em todo lugar não só na casa espírita. Peguei o exemplo de um pré julgamento e situação, apenas para dizer que podemos sim atrair coisas ruins para nós inclusive que não são as nossas, porém isto não ocorrerá se tivermos fortes, firmes, com o pensamento focado na doutrina, e em DEUS, e no amor. Vibração, frequência alta, quando mais elevado estiver seus pensamentos, mais longe de fatos ruins, e espíritos perdidos estará, de novo repito, ORAI E VIGIAI. Na página 80 da obra Obsessão e Desobesessão de A á Z, do espirito Manoel Philomeno de Miranda, pelas mãos e mente do médium DIVALDO PEREIRA FRANCO, no ítem Defesa contra a Obsessão, encontramos um texto original resumido da obra TORMENTOS DA OBSESSÃO, do mesmo tema, em sua página 218, que diz exatamente assim. "Somente a constante vigilância da consciência reta constitui mecanismo de defesa contra essas sortidas do mundo espíritual inferior ao lado do envolvimento nos compromissos íntimos com a simplicidadedo coração e da ação, perseverando nos deveres sem qualquer extravagância até o momento da libertação carnal." O mundo espiritual está aí meus caros, estas obras podem ser lidas em português, e inglês na internet, caso tenham dificuldade de compra-las em algum lugar do Brasil, ou mesmo dos Estados Unidos, e da Alemanha, ou qualquer parte do mundo. Me refiro a estes países porque nosso BLOG, tem sido acessado muito nos páises citados, e por isto a referência. Minha opinião pessoal é baseada nestas obras, aqui citadas, e no conhecimento adquirido em mais de 30 anos dentro do ESPIRITISMO, em suas mais varias formas, e mais de 20 anos firmes na naú da doutrina com ALLAN KARDEC codificador. Podemos estar em qualquer lugar, desde que nossos pensamentos estejam positivos, conseguiremos ter paz, e estaremos atraindo somente coisas boas, temos que voltar a ler livros, estamos deixando este hábito para trás, ou nos esquecendo dele, e se um dia a força faltar é bom te-los como fonte de inspiração e conhecimento, até para repassar a filhos, família e amigos. Melhorar nossa frequência, nos pensamentos, os locais onde vamos é melhor o que estamos atraindo perto de nós sejam ESPÍRITOS, e ou ENERGIAS. |
Depois de conseguir uma suada vitória de virada sobre o perigoso Celta de Vigo, o Athletic Club tem um pé na Liga Europa e um sonho remoto na Champions League a duas rodadas do encerramento do Campeonato Espanhol. O segundo gol do placar de 2 a 1 foi marcado por Raúl García num lance de oportunismo, mas o destaque mesmo foi de um jogador que tem enchido a torcida de orgulho. Sofrendo forte pressão e claramente perdido em campo até os 35 minutos do primeiro tempo, o Athletic contou mais uma vez com o brilho de seu centroavante, o raçudo e amado Aritz Aduriz. Conseguindo um pênalti, convertendo a cobrança e obtendo a expulsão do zagueiro argentino Cabral, o centroavante de 35 anos provou ser justa a convocação para a Seleção Espanhola e a ainda liderança na artilharia da Liga Europa. Jogando com uma defesa frágil (De Marcos, Bóveda, Etxeita e Balenziaga), os donos da casa estavam assustados em campo, com a pressão e jogo inteligente que o Celta de Vigo impunha em Bilbao. Até a sempre enérgica torcida se assustava com o que acontecia no jogo, ficando ainda mais apreensiva depois do gol de Orellana aos 13 minutos. Parecia que ia ser mais um daqueles jogos em que torcemos para o estrago no primeiro tempo não ser maior, mas o sempre oportunista Aduriz apareceu para colocar o sorriso no rosto do torcedor. O gol de pênalti encheu a torcida de esperança por uma vaga em torneio europeu e toda pressão foi revertida até quase o fim da partida, após o gol de Raúl García e também a ovacionada substituição de Aduriz por Viguera. A troca acabou sendo uma justa homenagem a quem consegue ainda lutar, correr e fazer tudo para se recuperar. Pode ser que outros lembrem de nomes como Lewandowski, Benzema, Suárez e Ibrahimovic, mas nosso camisa 20 mostra que consegue resultados similares e muitas vezes superiores a esses craques, mesmo não tendo um elenco tão galático ao seu lado. Para a temporada 2015/2016, o torcedor do Athletic teve a chance de voltar a celebrar uma taça, sonhar mais uma vez com uma boa Liga Europa e ver se aproximar mais uma classificação em torneio continental. É provável a perda de alguns atletas importantes para a próxima temporada, mas a ciência de que Aduriz seguirá pelo menos até o fim dela faz com que o torcedor se empolgue ainda mais. |
O cordão é em fio de seda marrom, podendo ser também na cor preta. Por ser um produto feito à mão, a peça pode ter pequenas variações em sua forma, medidas e cores. As peças são feitas artesanalmente e por isso cada uma delas, possui pequenas variações na forma, cor e tamanho, , o que não as tornam iguais, mas sim, uma arte única. Toda a descrição dos produtos, você pode encontrar em "detalhes" do produto. Os pedidos feitos pelo cliente, que não forem finalizados em até 7 dias , serão cancelados pelo sistema, pois entende-se que não há mais interesse. O cliente poderá fazer novo pedido, a qualquer momento e quando desejar finalizar uma compra. É de responsabilidade exclusiva dos Correios, a entrega das encomendas no prazo (frete) que foi estipulado por eles , como também pelo eventual atraso na entrega. Agradeço desde já , por escolher estes produtos e me coloco à disposição , para esclarecer quaisquer dúvidas. |
Aos 38 minutos do segundo tempo, Bruno Silva entrou no lugar de Dagoberto com a seguinte missão: tinha que ajudar o São Paulo a segurar a vitória por 1 a 0 diante do Goiás para garantir o inédito tricampeonato brasileiro. Quando o árbitro Jailson Macedo Freitas apitou o fim da partida, o volante com apenas 20 anos viveu o maior momento mais feliz de sua carreira. Um pouco menos de seis anos depois, ele estava contundido, desempregado e contando com ajuda de familiares e amigos para se sustentar. Triste e treinando por conta própria, ele recebeu um convite de um velho conhecido que mudou sua vida. "Foi um período muito difícil na minha carreira, me lesionei na sexta rodada do Campeonato Paulista do ano passado. Depois disso, não apareceu nada para eu jogar no segundo semestre. Agradeço muito a Deus, pois mesmo desempregado não deixou faltar nada em casa, tenho dois filhos", contou o hoje zagueiro do Grêmio Osasco Audax, em entrevista ao ESPN.com.br. "Minha esposa tinha uma loja de roupa e vendias as coisas que ela tinha guardado. Ela me ajudava a pôr alimento na mesa, minha mãe e meus amigos também colaboraram muito. O período fora dos gramados serviu para ele voltar ainda melhor . Contratei um preparador físico em Sorocaba, interior de são Paulo, para fazer um trabalho específico comigo", prosseguiu. Bruno Silva é o segundo jogador que mais troca passes no torneio (média de 71.5 por jogo), mas é o líder no aproveitamento deste fundamento (98,5% de acertos). Agradeço demais ao Fernando Diniz que me deu essa oportunidade, na posição que eu jogo precisa ter muita confiança e segurança para o time. Bruno Silva começou nas escolinhas do Atlético Sorocaba com 10 anos e passou rapidamente pelo Vitória antes de ir ao São Paulo, clube no qual ficou por oito temporadas. Em Cotia, o garoto jogava ao lado do zagueiro Breno (ex-Bayern de Munique) e Jean, atualmente no Palmeiras. Em 2008, ele subiu ao time de principal e estava no elenco campeão brasileiro, atuando por três vezes, inclusive no último jogo da competição. Depois disso, passou pelo Toledo-PR, Qäbälä (Azerbaijão), Atlético de Ibirama-PR, Novo Hamburgo-RS, e Marcílio Dias-SC. "Nas categorias de base jogava na zaga e quando subi Muricy me usava como volante e fui até meia em alguns clubes. Eu me adaptei muto bem pois na base era líbero e me sentia muito à vontade, tenho confiança", garantiu. A equipe enfrentará o São Paulo no Estádio José Liberatti, em Osasco, neste domingo, às 18h30, pelas quartas de final da competição. Por ter a melhor campanha de seu grupo, o clube terá a vantagem de atuar em casa na partida única desta fase. Mesmo com a grande fase do time na competição, Bruno sonha eliminar do ex-clube. "Será muito especial esse jogo por ter ficado lá por tanto tempo, mas agora defendo o Audax e quero essa vaga. A gente sabe qual nosso objetivo desde o começo do campeonato. Estamos fazendo muito bem o Paulista, nos classificamos e isso aumentou nossa responsabilidade. |
Veja lances da vitória de Rafael Nadal sobre Andy Murray por 2 sets a 0 Rafael Nadal tinha, diante de Andy Murray, um grande desafio nesta quarta-feira. Além de duelar contra o segundo colocado no ranking mundial, o espanhol, em quinto entre os maiores tenistas do mundo, jogava na casa do adversário, em Londres, palco do ATP Finals. Nadal, contudo, superou todas as adversidades e venceu por 2 sets a 0, com parciais de 6-4 e 6-1. Foi a segunda vitória do espanhol em dois jogos no torneio que reúne os oito melhores tenistas da atualidade. Além disso, foi o primeiro resultado positivo dele contra um top 3 do ranking (que reúne Andy Murray, Roger Federer e Novak Djokovic) em 2015. Foram cinco jogos, sendo três diante de Djokovic, um contra Federer e outro contra Muray, com cinco derrotas e apenas um set ganho. Na estreia, Nadal havia derrotado Stanislas Wawrinka, também por 2 a 0. Com isso, ele lidera o grupo Ilie Nastase.Já Murray, que havia derrotado David Ferrer em seu primeiro jogo, está no segundo lugar. Rafael Nadal teve várias chances de quebrar o saque do britânico, mas Murray sempre conseguia retomar seu serviço. No último saque porém, o espanhol foi perfeito e assim fechou o set em 6-4. No segundo set, porém, o espanhol atropelou o adversário, abrindo logo 3 a 0 com dois serviços e uma quebra. Murray ainda anotou um game, mas não foi suficiente para voltar o jogo, com Nadal fazendo novamente três pontos em sequência, fechando o set em 6-1 e o jogo em 2 sets a 0, em 1h32. Ex-número 1 do mundo, Rafael Nadal tem três títulos em 2015, mas ainda não conquistou o ATP Finals, tendo sido vice em 2010 e 2013. Andy Murray, que tem quatro taças nesta temporada, também não venceu o último torneio da atualidade e sequer chegou à decisão da competição, que acontece em Londres desde 2009. A última rodada da primeira fase do grupo Ilie Nastase ocorre na próxima sexta-feira, com Rafael Nadal enfrentando o compatriota David Ferrer e Andy Murray pegando Stan Wawrinka. |
O creme removedor de tatuagem é feito de ingredientes sintéticos (Hemera Technologies/AbleStock.com/Getty Images) O creme removedor de tatuagem é feito de ingredientes sintéticos que removem as tatuagens por desbotá-las. Embora o creme tenha se mostrado eficaz na remoção de tatuagens, pode ser um processo longo e caro. O creme funciona através da destruição da tinta que forma a tatuagem na pele. Pode durar várias semanas e várias embalagens de creme para remover completamente uma tatuagem. O creme pode causar irritação na pele, mesmo quando usado como indicado. Devido a isso, o removedor não deve ser utilizado em uma tatuagem fresca ou qualquer outra ferida aberta. O creme precisa ser usado em uma base consistente para fazer a tatuagem desaparecer completamente em um espaço mais curto de tempo. O creme pode deixar temporariamente a pele ao redor da sua tatuagem mais clara. A pele vai recuperar sua cor normal quando você parar de usá-lo. |
Introdução da Gestalt propuseram-se a demonstrar que a aparência de qualquer elemento depende de seu lugar e de sua função num padrão total. Uma pessoa que raciocina não pode ler estes estudos sem admirar o esforço ativo para conseguir unidade e ordem manifesta no simples ato de olhar para um mero padrão de linhas. Longe de ser um registro mecânico de elementos sensórios, a visão prova ser uma apreensão verdadeiramente criadora da realidade — imaginativa, inventiva, perspicaz e bela. Tornou-se evidente que as qualidades que dignificam o pensador e o artista caracterizam todas as manifestações da mente. Os psicólogos começaram também a ver que este fato não era coincidência: os mesmos princípios atuam em todas as várias capacidades mentais porque a mente sempre funciona como um todo. Toda a percepção é também pensamento, todo o raciocínio é também intuição, toda a observação é também invenção. É evidente a importância destes pontos de vista para a teoria e prática das artes. Não se pode mais considerar o trabalho do artista como uma atividade independente, misteriosamente inspirada do alto, sem relação e sem possibilidades de relacionar-se com outras atividades humanas. Pelo contrário, reconhecemos como elevada a observação que leva à criação da grande arte como um produto da atividade visual mais humilde e mais comum, baseada na vida diária. Assim como a procura prosaica de informação é "artística" porque envolve o ato de dar e de encontrar forma e significado, também a concepção do artista é um instrumento de vida, uma maneira refinada de entender quem somos e onde estamos. Enquanto a matéria-prima da experiência foi considerada um aglomerado amorfo de estímulos, o observador parecia livre para manejá-la a seu bel-prazer. O ato de ver era uma imposição inteiramente subjetiva da configuração e do significado sobre a realidade; e de fato nenhum estudioso de artes negaria que os artistas ou as culturas individualistas dão forma ao mundo segundo sua própria imagem. As pesquisas gestaltistas, contudo, deixaram claro que, com muita freqüência, as situações que enfrentamos têm suas próprias características que exigem que as percebamos apropriadamente. O ato de olhar o mundo provou exigir uma interação entre propriedades supridas pelo objeto e a natureza do sujeito que observa. Este elemento objetivo da experiência justifica as tentativas para distinguir entre concepções adequadas e inadequadas da realidade. Além disso, poder-se-ia esperar que todas as concepções adequadas tivessem um fundo comum de verdade, o que tornaria a arte de todos os tempos e lugares potencialmente relevante para todos os homens. Se se pudesse demonstrar no laboratório que uma figura linear bem organizada se impõe a todos os observadores como basicamente a mesma forma, a despeito das associações e fantasias que ela estimula em alguns deles de acordo com sua base cultural e disposição individual, poder-se-ia esperar o mesmo, pelo menos em princípio, com relação às pessoas que observam obras de arte. Esta confiança na validade objetiva da afirmação artística proporcionou um antídoto muito necessário ao pesadelo do subjetivismo e relativismo ilimitados. Finalmente, foi uma lição salutar a descoberta de que a visão não é um registro mecânico de elementos, mas sim a apreensão de padrões estruturais Se isto era legítimo para o simples ato de perceber um objeto, era tanto mais provável sê-lo também para a abordagem artística da realidade. Obviamente o artista nada mais era do que um regjstrador mecânico, tanto quanto seu instrumento de visão. Não se podia mais considerar a representação artística de um objeto como uma transcrição tediosa de sua aparência acidental, detalhe por detalhe. Em outras palavras, aqui houve uma analogia científica pelo fato das imagens da realidade terem validade mesmo distanciadas da semelhança "realística". Encorajou-me descobrir que se tirara, independentemente, conclusões semelhantes no campo da educação artística. Em especial Gustaf Britsch, a cuja obra me havia familizarizado através de Henry Schaefer-Simmern, assegurou que a mente na luta por uma concepção ordenada da realidade procede de um modo legítimo e lógico desde padrões perceptivamente mais simples aos de complexidade aumentada. Era evidente, então, que os princípios revelados pelos experimentos gestaltistas eram também geneticamente ativos. A interpretação psicológica do processo de crescimento desenvolvida no Capítulo 4 deste livro baseia-se maciçamente nas formulações teóricas e na experiência de toda a vida de Schaefer- -Simmern como educador. Seu trabalho, The Unfolding of Artistic Activity, demonstrou que a capacidade de relacionar-se com a vida artisticamente não é privilégio de alguns especialistas dotados, mas uma possibilidade que têm todas as pessoas normais, a quem a natureza favoreceu com um par de olhos. Para os psicólogos isto significa que o estudo de arte é uma parte indispensável ao estudo do homem. Com o risco de dar a meus colegas cientistas boas razões para descontentamento vou adotar os princípios nos quais acredito com uma unilateralidade um tanto temerária, em parte porque a instalação cautelosa das fugas dialéticas entusiasmadas, entradas laterais, reservados de emergência e salas de espera teriam tornado a estrutura impraticavelmente ampla e a orientação difícil, em parte porque em certos casos é conveniente afirmar um ponto de vista com simplicidade crua e deixar os refinamentos para o jogo de ataque e contra-ataque subseqüente. Tenho também que agradecer aos historiadores de arte por terem usado seu material de modo menos competente do que se poderia desejar. É provável, no momento, estar além da capacidade de alguém proceder a um exame plenamente satisfatório das relações entre a teoria das artes visuais e o trabalho pertinente em psicologia. Se tentarmos combinar duas coisas que, embora relacionadas, não tenham sido feitas uma para a outra, muitos ajustamentos serão necessários e muitas lacunas terão de ser preenchidas provisoriamente. Tive de especular onde não pude provar, e usar meus próprios olhos onde não pude confiar nos dos outros. Mas depois de tudo dito e feito, sinto-me como que exclamando como Herman Melville: "Este livro inteiro é apenas um esboço — não somente isto, mas o esboço de um esboço. Baseio-me apenas na literatura da crítica de arte e estética, visto que isto tem auxiliado a mim e a meus alunos a ver melhor. Uma das razões de ter escrito este livro é que acredito que muitas pessoas estejam cansadas da fascinante obscuridade da conversa artifíciosa, dos jogos malabarísticos com frases feitas, do exibicionismo pseudocientífico, da busca impertinente de sintomas clínicos, da medição elaborada de bagatelas e dos epigramas encantadores. A arte é a coisa mais concreta do mundo, e não há justificativa para confundir a mente de qualquer pessoa que queira conhecê-la mais profundamente. Para alguns leitores a abordagem pode parecer inapropriadamente sóbria e prosaica. Poder-se-ia responder-lhes com o que Goethe escreveu uma vez a um amigo, Christian Gottlob Heyne, professor de retórica em Gõttingen: "Como pode perceber, meu ponto de partida é muito terra a terra, e talvez pareça a alguns que tenho tratado o assunto mais espiritual de um modo demasiadamente terreno; mas posso me permitir observar que os deuses dos gregos não eram colocados em tronos no sétimo ou décimo céu, mas no Olimpo, dando um passo largo de gigante não de sol a sol, no máximo de montanha a montanha". Entretanto, alguns cuidados sobre como utilizar este livro podem ser vantajosos. Recentemente, um jovem instrutor em Dartmouth College exibiu uma montagem que, com prazer relato, chamava-se Homage to Arnheim. No lugar onde se deveria fixar a isca, escreveu os títulos dos dez capítulos deste livro, um em cada dispositivo. Se o trabalho deste artista foi uma boa advertência, advertência contra o quê? Este livro pode na verdade funcionar como uma armadilha se for usado como manual para abordagem de obras de arte. Qualquer pessoa que tenha observado grupos de crianças em um museu sabe que responder às obras dos mestres, na melhor das hipóteses, é difícil. No passado, os visitantes podiam concentrar-se no assunto e portanto evitar enfrentar a arte. Então uma geração de críticos influentes ensinou que mesmo considerar o assunto era um sinal certo de ignorância. Desde então, intérpretes de arte começaram a pregar as relações formais. Mas desde que consideraram formas e cores num vácuo, esta atitude não foi nada mais que uma nova maneira de evitar a arte. Porque, como sugeri anteriormente, não há razão para que as formas visuais se separem daquilo que elas nos dizem. Imagine se um professor usasse superficialmente o método deste livro como guia para a abordagem da obra de arte. "Agora, crianças, vamos ver quantas manchas vermelhas podemos encontrar nessa pintura de Matisse!" Prosseguimos sistematicamente estabelecendo uma lista de todas as formas redondas e todas as angulosas. Buscamos linhas paralelas, exemplos de sobreposição e de figura e fundo. Quando todos os itens estão colocados em ordem, fazemos justiça a todo o trabalho. Pode ser e tem sido feito, mas é a última abordagem que um adepto da psicologia da Gestalt gostaria de colocar a seu alcance. Se alguém quiser entender uma obra de arte, deve antes de tudo encará-la como um todo. Antes de identificarmos qualquer um dos elementos, a composição total faz uma afirmação que não podemos desprezar. Se houver um assunto instruímo-nos o mais que pudermos a seu respeito, porque nada que um artista põe em seu trabalho pode ser negligenciado impunemente pelo observador. Guiado com segurança pela estrutura total, tentamos então reconhecer as características principais e explorar seu domínio sobre detalhes dependentes. Gradativamente, toda a riqueza da obra se revela e toma forma, e, à medida que a percebemos corretamente, começa a engajar todas as forças da mente em sua mensagem. Mas isto se encontra também na natureza do homem que ele quer definir, o que ele vê, e entender porque vê o que faz. Tornando explícitas as categorias visuais, extraindo princípios subjacentes e mostrando relações estruturais em ação, esta inspeção no mecanismo formal visa não substituir a intuição espontânea, mas aguçá-la, sustentá-la, e tornar seus elementos comunicáveis. Se os instrumentos aqui providos matam a experiência ao invés de enriquecê-la, algo deve estar errado. Minha primeira tentativa para escrever este livro data dos anos 1941-1943, quando recebi uma subvenção da John Simon Guggenheim Memorial Foundation para este fim. No decorrer de meu trabalho concluí que os dados então disponíveis no campo da psicologia da percepção eram inadequados para tratar de alguns dos problemas visuais mais importantes nas artes. Ao invés de escrever o livro que havia planejado, empreendi, então, uma série de estudos específicos, principalmente nas áreas de espaço, expressão e movimento, destinados a preencher algumas lacunas. O material foi testado e ampliado durante os meus cursos de psicologia da arte no Sarah Lawrence College e na New School for Social Research em Nova York. Quando, no verão de 1951, uma bolsa de estudos da Rockefeller Foundation me possibilitou uma licença de um ano, senti-me em condições de escrever um relatório razoavelmente coerente neste campo. Qualquer que seja o valor deste livro sinto-me profundamente grato aos funcionários da Divisão de Humanidades da Fundação, por me terem possibilitado satisfazer minha necessidade de colocar os resultados no papel. Deve-se entender que a Fundação não exerceu nenhum controle sobre o projeto e não tem nenhuma responsabilidade pelo resultado. Visuais e Ambientais, situado num belo edifício projetado por Le Corbusier, deu-me uma nova inspiração. Na companhia de pintores, escultores, arquitetos, fotógrafos e produtores de filmes pude, pela primeira vez, devotar todo meu ensino à psicologia da arte e testar minhas suposições em contraposição ao que vi ao meu redor nos estúdios. Os comentários atentos de meus alunos continuaram a agir como uma torrente de água, polindo cascalhos que construíram este livro. Quero expressar minha gratidão a três amigos, Henry Schaefer-Simmern, o educador de arte, Meyer Schapiro, o historiador de arte, e Hans Wallach, o psicólogo, pela leitura de capítulos da primeira edição manuscrita e pelas sugestões e correções valiosas. Devo agradecer também a Alice B. Sheldon por me alertar para um grande número de falhas técnicas depois que o livro foi editado em 1954. Introdução reproduzir obras de arte de sua propriedade ou fazer citações extraídas de suas publicações que constam nos títulos e nas notas no final deste volume. Quero explicitamente agradecer às crianças, a maioria delas desconhecidas para mim, de cujos desenhos me utilizei. Em particular, sinto-me satisfeito pelo fato de meu livro preservar alguns dos desenhos de Allmuth Laporte cuja juventude de beleza e talento foi destruída por uma enfermidade na idade de treze anos. Recorte um disco de cartão escuro e coloque-o sobre um quadrado branco na posição indicada pela Figura 1. A localização do disco poderia ser determinada e descrita por meio de medidas. Um metro poderia indicar em centímetros as distâncias existentes entre o disco e as bordas do quadrado. Poder-se-ia assim concluir que o disco se encontra fora de centro. Não é preciso medir — percebemos de relance que o disco está fora de centro. Será que nos comportamos como um instrumento de medida, observando primeiro o espaço entre o disco e a borda esquerda e em seguida transportando a imagem apreendida dessa distância para o outro lado, para compararmos as duas distâncias? Observando a Figura 1 como um todo, percebemos, provavelmente, a posição assimétrica do disco como uma propriedade visual do padrão. Sua relação espacial dentro do todo faz parte do que se vê. 4 Arte e percepção visual riência comum em muitas áreas sensoriais. Percebem-se imediatamente os objetos com determinado tamanho, isto é, algo situado entre um grão de sal e uma montanha. Na escala de valores de claridade, o quadrado branco em questão encontra-se alto, o disco escuro, baixo. O livro que você está lendo aparece num certo lugar, definido pela sala ao redor e os objetos que nela se encontram - entre eles notoriamente você mesmo. O quadrado da Figura 1 encontra-se em um certo lugar na página do livro, e o disco está descentralizado no quadrado. Ver algo implica em determinar-lhe um lugar no todo: uma localização no espaço, uma posição na escala de tamanho, claridade ou distância. Já mencionamos a diferença existente entre a medição feita com instrumento e a efetuada com juízos visuais. Não estabelecemos simplesmente tamanhos, distâncias, direções para em seguida compará-los parte por parte. As várias qualidades das imagens produzidas pelo sentido da visão não são estáticas. O disco da Figura 1 não está deslocado apenas em relação ao centro do quadrado. É como se, deslocado do centro, quisesse voltar, ou como se desejasse movimentar-se para mais longe ainda. E as relações do disco com as bordas do quadrado são semelhantes a um jogo de atração e repulsão. O que urna pessoa ou animal percebe não é apenas um arranjo de objetos, cores e formas, movimentos e tamanhos. Estas tensões não constituem algo que o observador acrescente, por razões próprias, a imagens estáticas. Antes, estas tensões são inerentes a qualquer percepção como tamanho, configuração, localização ou cor. Uma vez que as tensões possuem magnitude e direção pode-se descrevê-las como "forças" psicológicas. Note, além disso, que o disco visto esforçando-se em direção ao centro do quadrado deve estar sendo atraído por algo que não está fisicamente presente na figura. Na Figura 1, o ponto central não é identificado por nenhuma marca; tão invisível quanto o Pólo Norte ou o Equador, é, não obstante, uma parte do padrão percebido, um foco invisível de força, estabelecido a uma distância considerável pelo contorno do quadrado. É "induzido," como uma corrente elétrica pode ser induzida em relação a outra. Há, portanto, mais coisas no campo da visão do que as que estimulam a retina. O desenho de um círculo incompleto parece um círculo completo com uma falha. Num quadro executado em perspectiva central pode-se estabelecer o ponto de fuga por meio das linhas convergentes, mesmo que não se possa ver o ponto real de encontro. Numa melodia pode-se "ouvir" por indução a medida regular da qual um tom sincopado se desvia, como o nosso disco se desvia do centro. Inferências são operações mentais que acrescentam algo aos fatos visuais dados, ao interpretá-los. Induções perceptivas são às vezes interpolações que se baseiam em conhecimento adquirido previamente. Caracteristicamente, contudo, são conclusões derivadas espontaneamente durante a percepção de determinada configuração do padrão. Uma figura visual como o quadrado na Figura 1 é, e, ao mesmo tempo, não é, vazia. Seu centro é parte de uma complexa estrutura oculta que se pode explorar por meio do disco, do mesmo modo que se exploram as linhas de força de um campo magnético usando-se limalhas de ferro. Colocando-se o disco em vários lugares dentro do quadrado, parecerá em completo repouso em alguns pontos: em outros apresentará um impulso para uma direção definida; em outros sua situação parece incerta e oscilante. O disco mostra maior estabilidade quando seu centro coincide com o do quadrado. Na Figura 2 pode-se ver o disco atraído pela borda direita. Se a distância foi alteiada, este efeito se enfraquece ou toma-se até reverso. Pode-se encontrar uma distância na qual o disco parece "demasiadamente próximo," dominado pela urgência de ultrapassar a borda. Neste caso o intervalo vazio entre a borda e o disco parecerá comprimido, como se mais espaço fosse necessário. Para qualquer relação espacial entre objetos há uma distância "correta", que o olho estabelece intuitivamente. Os artistas são sensíveis a esta exigência quando organizam os objetos pictóricos numa pintura ou os elementos numa peça escultórica. Os "designers" e arquitetos buscam constantemente a distância apropriada entre os edifícios, janelas e móveis. Seria conveniente examinar, de maneira mais sistemática, as condições para estes juízos visuais. As explorações informais mostram que o disco sofre influência nâb apenas das bordas e do centro do quadrado, mas também da estrutura em cruz formada pelos eixos vertical, horizontal e pelas diagonais (Figura 3). O centro, o principal lugar exato de atração e repulsão, se estabelece através do cruzamento destas quatro principais linhas estruturais. Outros pontos das linhas são menos fortes do que o centro, mas exercem atração da mesma forma. Onde quer que o disco se localize, será afetado pelas forças de todos os fatores estruturais ocultos. A força e distância relativas destes fatores determinarão seu efeito na configuração total. No centro todas as forças se equilibram e por isso a posição central conduz ao repouso. Uma outra posição comparativamente estável pode ser encontrada, por exemplo, movendo-se o disco ao longo da diagonal. O ponto de equilíbrio parece localizar-se pouco mais próximo do ângulo do quadrado do que do centro, o que pode significar que o centro é mais forte do que o ângulo e que esta preponderância deve ser compensada por maior distância como se ângulo e centro fossem dois imãs de atrações diferentes. Em geral, qualquer localização que coincida com um aspecto do esqueleto estrutural introduz um elemento de estabilidade, o qual, naturalmente, pode ser contrabalançado por outros fatores. Se houver predomínio de uma direção em particular, resultará uma atração naquela direção. Quando se coloca o disco no ponto médio exato entre o centro e o ângulo, ele tenta esforçar-se na direção daquele. Um efeito desagradável resulta das localizações nas quais as atrações são tão equívocas e ambíguas que o olho não pode decidir se o disco pressiona em uma direção em particular. Tal oscilação torna a afirmação visual obscura interferindo no juízo perceptivo do observador. Em situações ambíguas o padrão visual cessa de determinar o que se vê, entrando em jogo fatores subjetivos do observador, como o foco de atenção ou preferência por uma direção em particular. A menos que o artista pretenda ambigüidades deste tipo, elas induzi-lo-ão a uma procura de arranjos mais estáveis. Nossas observações foram testadas experimentalmente por Gunnar Goude e Inga Hjortzberg no Laboratório de Psicologia da Universidade de Estocolmo. Ligou-se magneticamente um disco escuro de 4 cm de diâmetro a um quadro branco de 46 X 46 cm. À medida que o disco se movia em direção a várias localizações, solicitava-se às pessoas que indicassem se ele apresentava uma tendência a se esforçar em uma direção qualquer, e se tal ocorresse qual seria a força desta tendência em relação às oito principais direções do espaço. É óbvio que o experimento não prova que a dinâmica visual seja experimentada espontaneamente; mostra apenas que, ao se sugerir uma tendência direcional às pessoas, suas respostas não se distribuem ao acaso mas se agrupam ao longo dos eixos principais do esqueleto estrutural. Notável também é o esforço em direção às bordas do quadrado. Nenhuma atração clara se evidenciou em relação ao centro, ao invés, uma área de relativa estabilidade ao seu redor. Quando as condições forem tais que os olhos não puderem estabelecer claramente a real localização do disco, as forças visuais discutidas aqui podem, possivelmente, produzir um genuíno deslocamento na direção do impulso dinâmico. Observando-se a Figura 1 por apenas uma fração de segundo, vê-se o disco mais próximo do centro do que ocorreria num exame mais demorado? Ter-se-á muitas ocasiões para observar que sistemas físicos e psicológicos apresentam uma tendência muito geral a mudar para a direção do nível mais baixo de tensões atingíveis. Obtém-se tal redução de tensão quando elementos de padrões visuais podem ceder às forças perceptivas dirigidas, inerentes a eles. Max Wertheimer demonstrou que não se vê um ângulo de 93 graus como realmente é, mas como um ângulo reto um tanto inadequado. Quando se apresenta o ângulo taquistoscopicamente, isto é, com curta exposição, os observadores freqüentemente dizem ver um ângulo reto, temerosos talvez de alguma imperfeição indefinível. O disco oscilante, então, revela que um padrão visual consiste de algo mais que formas registradas pela retina. Quanto ao que concerne ao "input" registrado na xetina, as linhas pretas e o disco são tudo o que existe para a figura em questão. Na experiência perceptiva, este padrão estimulador cria um esqueleto estrutural, um esqueleto que ajuda a determinar a função de cada elemento pictórico dentro do sistema de equilíbrio da totalidade; serve como moldura de referência, da mesma maneira que uma escala define o valor de altura de cada tom numa composição musical. Ainda de um outro modo, deve-se ir além do quadro em preto e branco desenhado no papel. O quadro mais a estrutura oculta induzida por ele é mais do que uma gelosia de linhas. Conforme a Figura 3, a percepção é realmente um campo contínuo de forças. É uma paisagem dinâmica, onde as linhas são realmente cumes que se inclinam em ambas as direções. Estes cumes são centros de forças atrativas e repulsivas cuja influência se estende aos arredores, dentro e fora dos limites da figura. Aceita-se como verdadeiro a existência de pontos "estáveis", mas sua estabilidade não significa ausência de forças ativas. Nenhum impulso para qualquer direção se faz sentir quando atrações em todas as direções se equilibram. Para o olho sensível o equilíbrio de tais pontos é animado de tensão. Considere uma corda imóvel enquanto dois homens de igual força puxam-na em direções opostas. Resumindo, da mesma forma que não se pode descrever um organismo vivo por um relatório de sua anatomia, também não se pode descrever a natureza Equilíbrio 9 de uma experiência visual em termos de centímetros de tamanho e distância, graus de ângulo ou comprimentos de onda de cor. Estas medições estáticas definem apenas o "estímulo", isto é, a mensagem que o mundo físico envia para os olhos. Mas a vida daquilo que se percebe - sua expressão e significado — deriva inteiramente da atividade das forças perceptivas. Qualquer linha desenhada numa folha de papel, a forma mais simples modelada num pedaço de argila, é como uma pedra arremessada a um poço. O leitor deve ter notado, com apreensão, o uso do termo "forças". Foram admitidas como reais em ambos os domínios da existência — isto é, tanto como forças psicológicas como físicas. Psicologicamente, os impulsos no disco existem na experiência de qualquer pessoa que o observe. Desde que estes impulsos tenham um ponto de aplicação, uma direção e uma intensidade, preenchem as exigências que os físicos estabeleceram para forças físicas. Por esta razão os psicólogos falam de forças psicológicas, embora, até hoje, somente alguns deles tenham aplicado o termo, como faço aqui, para a percepção. |
Para everybody, bem como para palavras semelhantes (de sujeito genérico ou indeterminado) usamos os verbos na terceira pessoa do singular no tempo verbal utilizado. Para o presente simples a terceira pessoa é identificada pela presença do DOES nas interrogativas, DOESN'T nas negativas e o famoso acréscimo (no fim dos verbos) do "S", "ES" ou "IES" nas afirmativas.Então temos: |
O Evidência Criminal aceita parceria com vários tipos de blogs, desde que estes não fujam da temática central, ou seja, de alguma forma tenha conteúdo relacionado a criminologia e afins; Além disto, o blog precisa passar por uma simples perícia no qual alguns requisitos simples são cobrados: É necessário que o blog tenha mais de 6 meses no ar; Um de nossos banners esteja presente na página inicial do seu blog; Não fazemos parcerias com blogs que possuam conteúdo plagiado ou mal formulados; Blogs com conteúdo que instigue atos de violência não serão aceitos; Então o que está esperando, não hesite e torne-se um de nossos parceiros. Caso queira um banner com dimensões diferentes, entre em contato que providenciarei. Utilize também o nosso formulário de contato logo abaixo para que possamos ver o mais rápido possível o seu pedido. Estou sempre utilizando redes sociais como facebook e twitter, podem me contatar lá também. |
Um blog para quem não tem preguiça de ler.////// "Trazendo a sua consciência tranqüila, nos deveres que a vida lhe deu a cumprir, você pode e deve viver a sua vida em tranqüilidade, sem qualquer necessidade de ser infeliz."////// Autor: André Luiz - Psicografia de Chico Xavier.////// "As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo”. Em seu depoimento prestado para a Polícia Federal na Lava Jato no dia 4 de março, quando foi levado de maneira coercitiva para depor por determinação do juiz Sérgio Moro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que nunca procurou empresas para pedir dinheiro para os projetos da entidade. "Não, porque não faz parte da minha vida política, ou seja, eu desde que estava no sindicato eu tomei uma decisão: eu não posso pedir nada a ninguém porque eu ficaria vulnerável diante das pessoas", afirmou o petista, investigado na Lava Jato por suspeita de ter utilizado sua entidade e suas palestras para receber propinas de empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras. Evasivo, o ex-presidente atribuiu a Paulo Okamotto, presidente do instituto, e aos quatro diretores da entidade - Clara Ant, Celso Marcondes, Paulo Vannuchi e Luiz Dulci - a responsabilidade por pedir recursos e cuidar dos projetos da entidade. Ele afirmou ainda que "não gosta" de participar das reuniões da diretoria do seu instituto porque tem a ideia de "que os diretores têm que ter muita autonomia" com relação a ele, afirmou o petista. A movimentação financeira do Instituto Lula e da empresa de palestras do ex-presidentes LILS é uma das frentes de investigação da Lava Jato contra Lula. Segundo a força-tarefa, a maior parte do dinheiro que entrou no Instituto Lula e na LILS Palestras, entre 2011 a 2014, saiu de empresas do esquema Petrobras: Os investigadores apuram se teria havido repasses de propinas do esquema de corrupção por meio destes pagamentos. Os investigadores informaram que no instituto, as empreiteiras foram responsáveis pelo ingresso de R$ 20,7 milhões de um total de R$ 35 milhões contabilizados. Questionado sobre quem tem a função de pedir recursos para os projetos da entidade, o ex-presidente citou a direção. Os delegados da Polícia Federal, então, perguntaram quem era a pessoa específica responsável por pedir as doações. "Deve ser o tesoureiro e o diretor financeiro do instituto", respondeu o petista. "Hoje eu acho que é o Celso Marcondes, mas isso funciona como qualquer instituto, do Fernando Henrique Cardoso, do Sarney, do Bill Gates, do Bill Clinton, do Kofi Annan", respondeu Lula, que afirmou ainda que a entidade não tinha diretor financeiro nos últimos oito anos. Os delegados insistiram no assunto e chegam a perguntar se mais alguma pessoa no Instituto pedia recursos. "Deve ter mais gente que pedia, aí teria que perguntar pra quem conhece", respondeu o ex-presidente. O delegado, mais na frente do depoimento, questiona então quem seriam os diretores financeiros. "O Paulo Okamotto, pode perguntar para o Paulo quem é que pedia" disse o petista. Sem dar uma resposta objetiva, o ex-presidente afirmou ainda que "acha" que Okamotto pode pedir doações para a entidade e, ao ser questionado se já ouviu Okamotto comemorar ou mesmo noticiar o recebimento de doação para o Instituto, Lula disse apenas "não". Lula chegou a fazer uma brincadeira sobre suas movimentações financeiras quando questionado sobre a quantia de dinheiro que entrava mensalmente na entidade. "Nem no instituto e nem em casa eu cuido disso, em casa tem uma mulher chamada dona Marisa que cuida e no instituto tem pessoas que cuidam”, afirmou o petista, em referência a sua esposa Marisa Letícia.(AE)NO O ANTAGONISTA A decisão foi tomada pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, que analisou a denúncia contra Lula apresentada pelos promotores de São Paulo e resolveu encaminhá-la ao juiz Sergio Moro, porque o crime de lavagem de dinheiro, relativo ao triplex, é federal... A projeção para o PIB deste ano foi revisada de queda de 3,2% para recuo de 3,6% pelo Goldman Sachs após o IBC-Br, índice de atividade econômica, mostrar retração mais acentuada do que a esperada pelo mercado em janeiro. “O PIB real contraiu em 13 dos últimos 14 meses e está agora no mesmo nível de março de 2010. Esperamos que o PIB real contraia novamente em fevereiro”, afirma Alberto Ramos, economista-sênior do Goldman Sachs, em relatório. Ao final do depoimento à Lava Jato no dia 4, Lula repetiu o que diria depois na coletiva de imprensa e foi além. Eu acho que eu estou participando do caso mais complicado da história jurídica do Brasil, porque tenho um apartamento que não é meu, eu não paguei, estou querendo receber o dinheiro que eu paguei, um procurador disse que é meu, a revista Veja diz que é meu, a Folha diz que é meu... Lula, que há quase quatro décadas só pisa em chão de fábrica para fazer campanha eleitoral ou inaugurar unidades de empresários amigos, vitimizou-se dando uma de pobre metalúrgico enquanto comia um lanche oferecido pela PF... Embora conte com equipe de seguranças custeada pelo Estado e que o acompanha para toda parte, o ex-presidente disse que só dá palestras se tiver avião particular. Questionado pela Polícia Federal sobre a existência de outras sedes do Instituto Lula, o ex-presidente negou. Mas ao ser confrontado com informações de outro imóvel alugado em São Bernardo do Campo, onde a PF encontrou documentos pessoais, contratos e notas fiscais, Lula afirmou que sabia da existência e confirmou até o nome do dono do imóvel... "Eu era, na verdade eu era a fotografia do instituto, eu era a cara do instituto, era não, eu sou a cara do instituto, o instituto está ali por minha causa, o do Clinton só existe por conta dele, o do Kofi Annan só existe por conta dele, qualquer instituto só existe em função da cara da pessoa que dá o nome, o Instituto Mandela existe por causa do Mandela, então o instituto vai existir, eu não sei se vai persistir quando eu morrer, mas enquanto eu existir está lá o instituto." Na maior manifestação da História do País, milhões de brasileiros foram às ruas ontem, em pelo menos 239 cidades nas cinco Regiões, pedir a saída da petista Dilma Rousseff, 68 anos, da Presidência da República. Os protestos também tiveram como alvo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fundador e principal líder do PT, investigado pela Operação Lava Jato e pelo Ministério Público de São Paulo. Os manifestantes se dividiram entre o apoio ao impeachment de Dilma, em tramitação da Câmara dos Deputados, a cassação do mandato dela pela Justiça, sob análise do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e a pressão pela renúncia da petista do cargo que ela ocupa desde janeiro de 2011 e para o qual foi reeleita em 2014 com 51,64% dos votos no segundo turno. A enorme adesão às manifestações, convocadas majoritariamente por grupos como o Vem Pra Rua e o Movimento Brasil Livre (MBL) praticamente enterrou o discurso governista e petista de que o País estava dividido. À noite, após o fim dos protestos, o Palácio do Planalto divulgou nota em nome da presidente Dilma Rousseff na qual afirma que "a liberdade de manifestação é própria das democracias e por todos deve ser respeitada", diz trecho do texto assinado pela secretaria de Imprensa da Presidência. A nota de Dilma comprova uma inflexão do governo em relação ao protesto de março de 2015, quando o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, criticou os atos e disse que eles eram de "eleitores que não votaram em Dilma Rousseff". De acordo com institutos de pesquisa, Polícia Militar e historiadores consultados pela Estado, os atos públicos de ontem superaram em adesão as manifestações das Diretas Já (movimento pelo fim da ditadura no entre 1983 1984) e do movimento conhecido como Junho de 2013 (série de protestos desencadeada pelo aumento do preço das passagens do transporte público). A maior concentração de manifestantes ocorreu em São Paulo, assim como já havia acontecido em março do ano passado, no primeiro grande protesto contra a gestão Dilma e o PT. Apesar do tom maciçamente contrário à petista e a Lula, o governador do Estado, Geraldo Alckmin, e os senadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP), todos do PSDB, foram impedidos de subir em um carro de som. Os protestos tiveram forte apelo contra a corrupção, pela ética pública e pelo fim da impunidade. O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância da Justiça e que autorizou o depoimento sob condução coercitiva de Lula no último dia 4, agradeceu o apoio recebido em diversos atos pelo País. Ele pediu que as autoridades e os partidos "ouçam a voz das ruas". Os protestos ocorridos ontem, 13, em todo o País contra o governo Dilma Rousseff, o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT levaram cerca de 3 milhões de pessoas às ruas nos 26 Estados e no Distrito Federal, de acordo com dados colhidos nas polícias militares estaduais. Em São Paulo, onde foi registrada a maior manifestação do País, houve divergências de números de público. Segundo a PM, 1,4 milhão de pessoas foram à Avenida Paulista ontem. Já o Datafolha, que sempre minimiza protestos do gênero, apontou público de 500 mil manifestantes. No protesto de março do passado, enquanto a PM estimou 1 milhão na Paulista, o Datafolha apontou 210 mil pessoas. O público recorde de 3 milhões de pessoas também não considera o protesto realizado na cidade do Rio de Janeiro. A exemplo das manifestações ocorridas no ano passado, a PM fluminense não divulgou estimativas oficiais de público. De acordo com os organizadores do ato, cerca de 1 milhão de manifestantes participaram do protesto que se concentrou na orla de Copacabana Outras capitais também registraram público maior que o dos protestos ocorridos no ano passado. O ato de ontem em Curitiba levou 200 mil pessoas às ruas, segundo a PM; há um ano, o público foi de 80 mil pessoas, também de acordo com dados oficiais. Em Florianópolis, 95 pessoas participaram da manifestação ontem, ante 30 mil nos protestos de março do ano passado. Porto Alegre praticamente manteve o público de um ano atrás (100 mil) neste 13 de março (105 mil pessoas), conforme a Polícia Militar. Também na Região Nordeste houve aumento expressivo do público registrado nos atos de ontem em comparação aos de 15 de março de 2015. Fortaleza, a capital que teve o maior público há um ano (12 mil pessoas), neste ano reuniu 80 mil manifestantes. No Recife, neste ano, a PM não divulgou estimativas oficiais, mas os organizadores dos protestos falaram em 150 mil pessoas na capital pernambucana. Há um ano, 8 mil pessoas se mobilizaram, conforme a PM. Há um ano, 10 mil pessoas se mobilizaram contra o governo Dilma; ontem, o público foi de 20 mil. O alcance dos protestos de ontem também superou o de março do ano passado, quando pelo menos 212 cidades de todo o País registraram manifestações. Neste 13 de março, ao menos 239 cidades se mobilizaram - os organizadores haviam convocado atos em mais de 400 municípios em todo o Brasil. MANIFESTANTES VAIAM RENAN CALHEIROS EM FRENTE AO PRÉDIO ONDE ELE MORA A POLÍCIA ESTIMA A MULTIDÃO EM 25 MIL PESSOAS, MAS OS ORGANIZADORES AFIRMAM QUE FORAM 35 MIL. Os manifestantes favoráveis ao impeachment da Presidente Dilma Rousseff cantaram o Hino Nacional e vaiaram o presidente do Senado Renan Calheiros, em frente ao edifício Tartana, onde ele mora, na praia de Ponta Verde, em Maceió. Estimulados pelo locutor de um carro de som, os manifestaram vaiaram o Senador. Calheiros é considerado um dos sustentáculos do governo Dilma no Congresso Nacional, segundo seus críticos, em troca de cargos e outras benesses no Governo Federal. Além do apoio ao Governo Dilma, o Presidente do Senado foi vaiado porque está entre os principais acusados nas investigações da Lava Jato e outros escândalos. Nesta semana, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, pediu a abertura do sétimo inquérito de corrupção contra Calheiros. COM REDUÇÃO NAS VENDAS ENDIVIDAMENTO SE TORNOU UMA BOLA DE NEVE PARA AS EMPRESAS 13 de março de 2016 às 18:00 - Atualizado às 22:36 Nos últimos sete anos, o endividamento das empresas brasileiras no mercado interno mais que dobrou, atingindo R$ 1,4 trilhão em janeiro. Com os empréstimos externos, essa conta sobe em mais US$ 211 bilhões. Não chegaria a ser um problema, se a Economia estivesse crescendo, o consumo subindo, a produtividade aumentando. Com redução nas vendas e a receita caindo, esse endividamento se tornou uma bola de neve para as empresas. E a percepção entre os analistas é uma só: o País vai viver este ano uma explosão das recuperações judiciais e quebras de empresas. Esse cenário, na verdade, já deu as caras no ano passado, quando as recuperações judiciais chegaram a 1.256, número mais de 50% superior ao registrado em 2014. No primeiro bimestre deste ano, o número foi ainda mais assustador: crescimento de 116% em relação ao mesmo período do ano passado. "As empresas estão sofrendo e ainda vão sofrer muito em 2016 por falta de liquidez", diz Mauro Storino, diretor sênior da Fitch Ratings. O cenário traçado pela agência de classificação de risco para os grupos nacionais é dos mais pessimistas. Entre as companhias brasileiras acompanhadas pela Fitch, 53% estão com perspectivas negativas - ou seja, devem ter suas notas de crédito rebaixadas nos próximos meses. Em 2014, para cada empresa que tinha o rating elevado, três caíam. Neste ano, a proporção, segundo Storino, será de uma elevação para dez rebaixamentos. Para entender como a situação chegou a esse ponto não é preciso ir muito longe. Entre 2005 e 2013, os empresários brasileiros experimentaram um ambiente inédito, com fartura de crédito a um custo baixo para os padrões nacionais ao mesmo tempo em que o governo incentivava o consumo e o crédito das famílias. A decisão das corporações foi de tomar dívida para investir em expansão - o que fez com que o endividamento superasse a geração de caixa. O problema é que no meio do caminho veio uma recessão. A reviravolta econômica e política derrubou o nível de atividade e provocou uma intensa aversão ao risco. De um crescimento de 2,3% em 2013, o Brasil ficou praticamente estagnado em 2014 e recuou 3,8% em 2015. "Isso gerou um descompasso entre a geração de caixa e o endividamento das empresas", diz Fábio Rodrigues, sócio diretor da Bizup Consulting, empresa de consultoria empresarial. Na prática, as empresas investiram com base em um cenário que não se realizou. E, mais grave: as dívidas começaram a vencer no pior momento da economia. A margem líquida - indicador que mede o quanto das vendas se converte em lucro - recuou, em 2015, aos mesmos níveis de 2003. O levantamento foi feito pela empresa de informação financeira Economática com base nos dados de 70 companhias de capital aberto que já apresentaram o balanço do ano passado. O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve reconhecer a constitucionalidade de iniciativas legislativas para instituir o parlamentarismo no Brasil. O assunto foi provocado em 1997 pelo mandado de segurança nº 22972, do então deputado Jaques Wagner (PT-BA), atual ministro da Casa Civil, alegando ser inconstitucional permitir a tramitação de propostas nesse sentido, na Câmara. Uma força-tarefa da Ministério Público do DF deverá aprofundar as investigações sobre os financiamentos do BNDES para obras realizadas pela Odebrecht no exterior, grande parte delas obtidas por meio de alegado tráfico de influência do ex-presidente Lula, a serviço da empreiteira. Além de Lula, a Procuradoria pretende investigar também o papel de Luciano Coutinho, Presidente do BNDES, nesses negócios. O Governo do DF alega pindaíba, mas promoveu um concurso para escolha do projeto de arquitetura para creche que já existe. Faltava ainda uma hora para o futuro, mas eu, familiares, amigos e mais um rio de asfalto e gente entornando pelas ladeiras já estávamos na Paulista. A avenida mais famosa da minha cidade natal onde não nasci fica logo ali ao lado de Boa Viagem no Recife do meu Pernambuco, pertinho de Copacabana, quase grudada à Esplanada dos Ministérios, nas imediações da Ponta Negra em Manaus, contígua à Praça da Liberdade de Belo Horizonte, vizinha da Praça Alencastro em Cuiabá, também não fica longe de Nova York, Londres, Lisboa, Vancouver, Paragominas, Teresina e das demais cidades que unificaram poderosamente a voz do Brasil farto e desperto. Nunca antes neste País tanta gente manifestou-se no mesmo dia nas ruas de tantas cidades para gritar as mesmas palavras de ordem. Neste 13 de Março de 2016, a maior mobilização política ocorrida desde a chegada das primeiras caravelas anunciou o fim da Era da Canalhice inaugurada há mais de 13 anos pela ascensão do cleptopopulismo. O coro das multidões decidiu sepultar em cova rasa ─ e já ─ o Governo que pariu e amamentou a maior conjunção de crises de todos os tempos. O impeachment da Presidente da República, constatou o comentário de 1 Minuto para o site de VEJA, foi decretado nesta tarde, 13. Resta ao Congresso descobrir que todo o poder emana do povo, e cumprir a ordem berrada em quase 500 pontos do território nacional: Respirando por instrumentos, Lula resolveu desafiar os ofendidos a enfrentá-lo nas ruas. Enquanto uma plateia de circo mambembe se juntava diante do prédio onde mora em São Bernardo, mais de 3 mil pessoas protestavam em frente do edifício no Guarujá que abriga o triplex com mais bandidagens por metro quadrado do Planeta. O campeão mundial de bravata & bazófia amargava em casa a derrota transmitida ao vivo pela TV. Lula teve de engolir, entre outros golpes no queixo, o entusiasmado endosso aos condutores da Operação Lava Jato. A sórdida campanha difamatória movida contra Sergio Moro foi silenciada pelos rugidos de solidariedade ao Juiz sem medo. Centenas de milhares de vozes recomendaram a Lula que se prepare para trocar discurseiras de comício por depoimentos em tribunais ─ e, pelo andar da carruagem, o palanque pela cadeia. A contemplação da Avenida Paulista curou o estrabismo dos doutores em miudezas políticas, que subitamente começaram a ver as coisas como as coisas são. O Datafolha segue promovendo amputações que mantêm a contagem de cabeças abaixo do milhão visível a olho nu, mas já ensaia o recuo. Os degoladores de manifestantes também admitiram que, na hora do crepúsculo, foi enfim superado o recorde estabelecido na campanha das Diretas Já. Se não demitiram a sensatez e o instinto de sobrevivência, os cardeais do Legislativo e do Judiciário ficarão mais espertos. Neste domingo, 13, as vítimas da corrupção e da incompetência acordaram decididas a fazer História. Menina "estende" desenhos com a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff durante ato contra o governo na avenida Paulista, no centro de São Paulo. A imagem foi enviada pelo internauta Roberto Andrade para o WhatsApp do UOL Notícias - (11) 95520 5752 Leia mais Roberto Andrade/Via WhatsApp Sob o impacto da maior manifestação de rua da História do País, cresceu nas últimas horas a pressão do PT para que Lula ocupe um ministério no que restou do governo de Dilma Rousseff. Disseminou-se na cúpula do partido o entendimento segundo o qual a presença de Lula no primeiro escalão pode ser a única cartada capaz de deter o avanço do impeachment. Deseja-se que o criador de Dilma atue como uma espécie de tutor de sua criatura, articulando uma reação. Desde que a plataforma eleitoral de Dilma se converteu em estelionato político, já nos primeiros meses depois do início do segundo mandato, o País esperava pelo sinal de que o fim estivesse próximo. Os protestos deste domingo, 13, justificaram o uso do ponto de exclamação que costuma soar quando as pessoas dizem “tudo tem limite!” Nesta segunda-feira, 14 de março de 2016, restam 1.021 dias de mandato para Dilma. Longe dos refletores, não se ouve nenhuma voz capaz de apostar uma pataca na permanência de Dilma no cargo por tanto tempo sem um milagre. Na noite passada, o repórter perguntou a um dos devotos de Lula que mágica ele faria para conseguir tirar uma cartola de dentro do coelho. “O Lula é, a essa altura, a única lideranças capaz de virar o Governo do avesso, dando a ele um rumo.” A afirmação baseia-se num tipo de fé que parece mais cristã do que política. É improvável que Lula, cuja santidade encontra-se sub judice em vários inquéritos, consiga soerguer o governo Dilma. Mas sua conversão em ministro seria um castigo do destino proporcional aos seus pecados. Primeiro, porque parte do desgaste de Dilma se deve a ele, já que o petrolão, assim como o mensalão, foi idealizado e implementado na sua gestão. Segundo, porque a fábula do talento gerencial de Dilma é de sua autoria. São três os mecanismos legais que podem ser usados para encurtar o mandato de Dilma: a renúncia, que ela rejeita; a cassação da chapa presidencial pela Justiça Eleitoral, que depende de um processo demorado; e o impeachment, que o eventual desembarque do PMDB pode apressar no Congresso. Por ora, a única certeza é que, com Lula no ministério, o ocaso seria mais divertido. De saída, seria hilário observar a ginástica verbal que o personagem faria para negar que sua nomeação tivesse o objetivo de lhe escondê-lo do Juiz Sérgio Moro, atrás do biombo do foro privilegiado. Neste domingo, 13, enquanto uma multidão (1,4 milhão de pessoas, segundo a PM; 450.000, de acordo com o Datafolha) ganhava a Avenida Paulista para protestar contra o governo Dilma, VEJA.com e a startup Lean Survey promoveram uma pesquisa para entender o que pensam e o que querem os manifestantes. A iniciativa é a primeira a revelar o perfil dos manifestantes: eles tinham idade média de 44 anos e 82% têm ensino superior completo ou incompleto. Num dia histórico - nunca tanta gente deixou sua casa para pedir mudanças nos rumos do País - a pesquisa registrou não apenas o desejo de que a Presidente Dilma Rousseff deixe o poder, mas também a crença de 91% dos entrevistados de que ela está diretamente envolvida no petrolão. Também foi possível aferir qual a alternativa preferida para uma transição: quase 80% dos entrevistados preferem que uma nova eleição seja realizada - o que requer não o impeachment, mas a cassação da chapa vencedora nas eleições de 2014, encabeçada pela petista Dilma Rousseff e com o peemedebista Michel Temer como vice. Substituto legal em caso de impeachment efetivado até o final do segundo ano de mandato, Temer não entusiasma: é a alternativa preferida de apenas 11%. Apesar de a nova eleição ser o caminho favorito, 63% afirmam que ainda não têm um candidato em mente. 63% disseram não acreditar que a oposição esteja pronta para tirar o País da crise. |
Ao consignarmos a data de 20 de Novembro como Dia Nacional do Biomédico, estamos fazendo uma justa homenagem ao profissional que tem nesta data um marco importante da sua luta, pois foi nesse dia que o Supremo Tribunal Federal lhe deu ganho de causa regulamentando essa dignificante profissão. Foi aprovado em Maio de 2011, no Senado, do PLC 009/06, originado na Câmara dos Deputados, por meio do Projeto de Lei 953/2003 de autoria do Deputado Federal Lobbe Neto e que instituiu no calendário nacional, o “Dia do Biomédico”, na sequência o projeto vai à sanção presidencial. Este projeto visa o reconhecimento por parte do governo para a categoria. Este foi o ano de inserção do biomédico na Residência Multiprofissional em Saúde no laboratório clínico, onde pudemos contar com 2 vagas para biomédicos na modalidade Urgência e Emergência. Foram abertas mais 2 vagas para a área de concentração Urgência e Emergência e 2 vagas para Hematologia e Hemoterapia. A Atuação da equipe proporcionou benefícios na assistência promovendo mudanças nas práticas de saúde. Reuniões coletivas contribuíram para o bem estar biopsicossocial dos pacientes e aproximou os profissionais envolvidos. O apoio diagnóstico, a participação ativa na discussão dos casos clínicos e o acompanhamento dos pacientes são atribuições das residentes biomédicas e isso possibilitou sugestões nas intervenções. Houve planejamento e avaliação da interface entre clinica e laboratório e a revisão de rotinas auxiliando na organização do serviço laboratorial diminuindo custos e solucionando problemas. |
Boa tarde,Depois de meses de pesquisas, leituras, informações,opnioes de amigos,e princcipalmente "etiosclube", que ajudou muito em minha decisao, comprei o ETIOS 1.3X, confiando que foi uma compra mega racional, e pq nao dizer, "emocional", tambem? Troquei meu Uno Vivace 1.0 no Etios XS 1.5 e foi a melhor compra que já fiz. Minha primeira viagem foi de Belo Jardim no interior de PE até João Pessoa. Se confirmarem-se as expectativas quanto à mecânica, só troco em outro Etios. Entrei hoje no Clube, prazer imenso em adquirir e passar informações e compartilhar também. Feliz e realizado pra caramba, prazer a todos por estarmos juntos.Abraços a todos Amigos, acabei de entrar para o clube. adquiri um Etios Sedã 1.5 XS automático e estou adorando. Já rodei com ele por uma semana, cerca de 240 km na cidade e o consumo está em 9.4 km/l, acho que com o decorrer do tempo irá chegar fácil aos 10 ou 11 km/l. Nunca possui veículo da Toyota mas respeitava e admirava a marca. Agora sou o feliz proprietário de um e espero que muitos outros surjam em futuras trocas. Pesquisei bastante antes de comprar e o golpe final veio quando fiz o teste drive aqui na concessionária de Natal/RN. Fiquei sonhando com o carrinho e finalmente deu tudo certo e agora está comigo. Meus quatro últimos carros foram da Renault, dois Sanderos, sendo um Step Way, e dois Logan 1.0 tentei fazer a troca por um Duster 1.6 e não deu certo (ainda bem!), fui então à concessionária Toyota e fui muito bem recebido fiz uma troca justa. Queria o carro na cor vermelha, mas ia demorar para chegar e como queria logo me apossar do veículo escolhi a cor prata que tinha para pronta entrega. Ganhei de brinde a película, o sensor de ré, a impermeabilização do tecido dos bancos, parafusos de roda (1) à prova de roubo (será?), frisos laterais com o nome Etios e diamanação da pintura (aplicação de um produto que proteje contra arranhões (segundo eles...). Acabei de entrar para o clube. adquiri um Etios Sedã 1.5 XS automático e estou adorando. Já rodei com ele por duas semanas,150 km na cidade e o consumo está em 9.4 km/l, acho que com o decorrer do tempo irá chegar fácil aos 10 ou 11 km/l. Pesquisei bastante antes de comprar e o quando fiz o teste drive aqui na concessionária de Rio de Janeiro, eu e minha esposa resolvemos fechar a compra. Meu último carro GM COBALT 1.8 LTZ Aut nos deixou na mão e não deu certo (ainda bem!). Pesquisamos e andamos no HB20S 1.6 Premium Aut, foi bacana mais pesquisei mais e vi que devia pesquisar mais. Fui na HONDA, onde respeito e considero muito, mas estava acima das nossas pretensões $$$$. E fui então à concessionária Toyota e fui muito bem recebido. Ganhei de brinde a película, farol de neblina, tapetes, proteção de mala emborrachada com o nome Etios, calhas de chuva e frisos laterais com o nome Etios.Achei de positivo: 1) motor moderno e econômico; 2)segurança LATIN NCAP; 3) painel moderno digital; 4) direção elétrica com excelente ângulo de giro; 5) cinto três pontos traseiro e ISOFIX; 6) seguro justo; 7) mecânica preço justo.Pontos que podem ser melhorados: 1) sensor de estacionamento de fábrica; 2)desligamento de faróis na chave; 3) sensor antiesmagamento dos vidros elétricos; 4) travamento e destravamento das portas após ligar e desligar o carro;5) retrovisor do carona com "Tilt down"Sempre respeitei e admirava a marca. Já rodei com o meu Etios Sedan XS automático cerca de 600 km e o consumo já está em 11,5 km/litro rodando na cidade e com ar condicionado ligado direto. Acredito que após os 3 mil km deverei conseguir um pouco mais. Apenas estou sentindo falta do travamento automático das portas quando o carro se movimenta após os 7 km, ainda preciso me acostumar ao travamento manual na tecla que fica abaixo no lado esquerdo do painel, próxima ao controle dos retrovisores elétricos. No mais pretendo colocar os protetores de parachoques (bumpers) e faróis de milha. Quanto a ausência do protetor do cárter, o recepcionista da Toyota que me entregou e orientou sobre o carro disse que não existia pois por segurança, em caso de colisão frontal, o motor cai e com o protetor isso não seria possível. Achei estranho e gostaria de saber se alguém tem alguma informação a esse respeito. Seja bem vinda ao clube Fidja, tem tópicos para vários assuntos, inclusive para protetores de cárter, se o modelo de seu etios for.2017 quase certo que já tenha o micro protetor de cárter, fixado diretamente no cárter. Troquei meu beberrão I30 em um etios sedan xls 2017, ainda não peguei ele, mas estou muito ansioso e depois de ler vários relatos aqui acredito que minhas expectativas irão se superar. Só uma coisa que ainda ando preocupada é quanto ao consumo. |
Creio, sinceramente, que a educação possui papel primordial no processo de transformação da sociedade porque disponibiliza no mercado de trabalho profissionais altamente capacitados e qualificados incidindo diretamente no desenvolvimento de um país. Podemos dizer que a Educação é o “motor do crescimento econômico” de um país, pois propicia maior qualidade de vida aos cidadãos interferindo diretamente na mudança da realidade social de sua população. A cada um de nós cabe contribuir, a maioria das vezes através de iniciativas simples, para a melhoria do processo educacional e conseqüente sucesso escolar. Se cada um se empenhar junto à escola do seu filho e do seu bairro, o resultado será gratificante tanto para os alunos quanto para pais, professores e a comunidade. Muitas vezes o simples agir proporcionando uma rotina diária de estudo para a criança num local tranqüilo, sem a televisão ligada e com boa iluminação promove uma motivação maior para o aluno e uma apropriação do conhecimento. Outro dia cheguei na casa de uma amiga para lhe entregar um material didático que ela iria usar na Feira de Ciências e encontrei sua filha sentada no chão, em frente da televisão, com o caderno no colo fazendo a lição de casa. Como tenho intimidade suficiente com elas pedi para que a menina desligasse a TV e que fosse sentar-se na mesa da sala para fazer a lição com atenção e capricho. Isto que aconteceu com a filha da minha amiga acontece com inúmeras crianças que fazem a lição em qualquer local, de qualquer jeito. Assim como estas mudanças de procedimentos devem ocorrer em cada um dos lares, também o Governo Federal se propôs a mudanças e lançou o PDE – Plano de Desenvolvimento da Educação que tem por objetivo mudar o panorama da educação brasileira até 2021 O plano compreende 42 programas os quais abrangem desde o repasse direto de recursos às escolas até ferramentas de gestão e formação de professores, caracterizando-se numa ação estruturante, pois atua em todos os níveis da educação, de forma integrada. Um compromisso com todo o ciclo do ensino, da pré-escola a pós-graduação, e a execução de ações que integram os diversos níveis do processo educacional Participe ativamente da campanha Brasil Presente publicando um vídeo de algum trabalho desenvolvido na sua escola. Partilhando na “Minha Escola” você incentiva suas colegas de profissão além de tornar conhecido o seu trabalho e o quanto você contribui para uma educação de qualidade. Se você usa o Twitter poderá desafiar seus amigos tuiteiros com um Quiz na parte “Desafio entre amigos”. Saiba quais foram os dez encaminhamentos didáticos seguidos pelos vencedores e entenda por que que eles ajudam qualquer projeto a dar certo. Fazer uma avaliação inicial consistente e saber usá-la.Para o trabalho se traduzir em aprendizagem, é fundamental que ele seja precedido por uma avaliação sobre o que cada aluno já sabe e precisa aprender. Foi exatamente o que fez de Milca Luiza Toyneti dos Santos, de Itápolis, SP, uma das Professoras Nota 10 deste ano. Planejar com base numa intencionalidade educativaAo refletir sobre o que e como vai ser ensinado, você deve ter clareza do propósito didático de cada ação a ser desenvolvido. Assim agiu o Professor Nota 10 Ademir Testa Junior, de Bocaina, SP. Definir objetivos claros e possíveis de alcançarDelimitando com zelo as metas de uma atividade, fica mais fácil saber quais conteúdos serão adequados para atingi-las. Para entender como isso acontece na prática, conheça o trabalho da Professora Nota 10 Maria das Dores de Macedo Coutinho Raposo, de São Luís, MA. Fazer uma avaliação final sobre o que foi ensinadoDiagnosticar o aprendizado não é só dar uma nota às produções da turma. O objetivo é perceber o desenvolvimento de cada um em relação ao seu próprio processo de aprendizagem e aos objetivos propostos. Esse percurso foi seguido pela Professora Nota 10 Daniela Mazoco, de Urupês, SP. Atualizar-se sobre o conhecimento didáticoEstar afinado com as melhores práticas de sua área é pré-requisito para um professor Nota 10. Esse conhecimento é característica marcante no trabalho da professsora nota 10 Cláudia Tondato, de São Caetano do Sul, SP. Acompanhar a aprendizagem de todosUma preocupação esteve presente em todos os projetos nota 10 deste ano: os professores trabalharam com afinco para que nenhum aluno ficasse para trás. A professora nota 10 Karla Emanuella Voloso Pinto, de Lavras, MG, fez esse acompanhamento por meio da internet. Saber como flexibilizar a prática na inclusãoNeste ano, em vez de ser uma categoria à parte, a Educação Inclusiva passou a ser julgada dentro dos projetos tradicionais. Os professores que se destacaram, como a Professora Nota 10 Andréia Betina Legatzky Klitzke, de Joinville, SC, conseguiram ensinar à criança com deficiência o mesmo que estava sendo trabalhado com o resto da classe, fazendo-a participar de acordo com suas possiblidades. Registrar o processo para balizar as intervençõesTudo o que o professor observa no decorrer das atividades deve ser anotado e estudado constantemente, para que seu trabalho seja aperfeiçoado e readequado conforme a necessidade. A Professora Nota 10 Maria Tereza Gomes de Almeida Lima, de São João Del-Rei, MG, dá o exemplo. Planejar com cuidado as sequências didáticasO trabalho deve ter intencionalidade de ensino e estar focado em um conteúdo. É necessário também levar em consideração a diversidade de saberes dos estudantes. O exemplo é dado pela Professora Nota 10 Áudrea da Costa Martins, de São Leopoldo, RS. Incentivar os alunos a aprender com autonomiaSugerir situações-problema ou dar espaço para que os alunos as proponham e reflitam sobre elas é uma ótima maneira de envolver os estudantes no processo de construção do conhecimento dentro de sala de aula. Esta foi a linha adotada pela Professora Nota 10 Rosângela Guella Tamagnone, de Caxias do Sul, RS. No dia 15 de outubro estarei participando de mais uma blogagem coletiva relativa ao dia do professor. Desta vez ela está sendo promovida pelo Valdeir Almeida editor do blog Ponderantes Participar de blogagens é sempre muito bom porque temos oportunidade de debater assuntos importantes como quando participei da blogagem da Semana Mundial da Amamentação, tema de fundamental importância principalmente nos tempos atuais onde a falta de tempo é um fator mais do que presente propiciando que a correria e o trabalho impeçam de amamentar. Outro assunto importante discutido na blogagem foi “O que você faz para acabar com o analfabetismo no Brasil” mostrando que cada um de nós tem um pouco de responsabilidade nesta questão. Coordenei a blogagem “Consumo Consciente” abordando conceitos e atitudes sustentáveis tão fundamentais para a saúde do nosso Planeta. Inclusive agora, no dia 14 haverá um videochat que falará sobre outro tema importante que é o a orientação financeira para as crianças focando esta sociedade consumista e depois haverá a blogagem coletiva com base neste tema que eu convidarei vocês para participar. Em abril deste ano participei do Movimento Blog Voluntário que foi uma espécie de blogagem coletiva onde todo mundo faria uma postagem abordando temas para ajudar as pessoas iniciantes no mundo virtual tendo como objetivo maior acabar com o analfabetismo digital.Foi um sucesso!Eu contribui com um texto e com dois tutoriais dando o passo-a-passo de como fazer um blog e como configurar um blog numa linguagem fácil e prática. O sucesso foi tão grande que o MBV2009 virou um e-book com quatro volumes onde você encontra as principais orientações para ingressar no mundo 2.0 Se você quer participar da blogagem do dia do professor deixe seu nome no blog Ponderantes e no dia 15 faça seu post falando sobre a nossa profissão. Nestes dois anos eu aprendi muito com todos vocês e com ele (Educar Já!). Aprendi a conhecer, conviver e me afeiçoar virtualmente.Aprendi que não existe distância para uma amizade sincera.Aprendi que tudo que fazemos com amor nos volta em forma de amor.Aprendi a esperar por cada comentário que muitas vezes veio muito tempo depois de colocado o post no ar.Aprendi que cuidar diariamente de um blog nos dá a sensação de ter mais um filho.Aprendi que se pode amar um blog por causa das pessoas que o leem.Enfim, aprendi o quanto sou privilegiada por ter um público tão presente. É por esta razão que hoje comemoramos mais um ano de vida e me sinto orgulhosa quando olho as primeiras postagens, as comemorações dos primeiros meses e vejo o quanto já éramos entrosados e o quanto esta sintonia nos fortaleceu. E cantemos juntos os “Parabéns a você” celebrando este momento tão alegre |
Mestre e doutoranda em História Social da Cultura na PUC-RJ, com pesquisa sobre a representação do corpo na arte contemporânea. Como crítica de arte, é autora de José Resende (São Paulo: A partir das idéias de “sujeito fraturado”, de Luiz Costa Lima, e “intersubjetividade corporal”, de Maurice Merleau-Ponty, sugere-se um caminho de análise da representação do corpo na arte contemporânea. Pretende-se sondar se a arte contemporânea, como espacialização simbólica, corresponderia ao descentramento do sujeito e se, como subjetivação de uma espécie de fratura, poderia corresponder a uma reabilitação ontológica do corpo. Esse caminho é posto à prova na análise de trabalhos de EvaHesse, Robert Smithson e Yves Klein. |
No elenco primoroso nomes com Domingos Montagner e José de Abreu, que ganhou um novo fôlego em sua carreira depois do Nilo de Avenida Brasil(2012), prometem ser um espetáculo alicerçado por um bom texto. Outra que já brilhou no primeiro capítulo e com certeza vai ser um grande destaque no humor dentro da trama foi Letícia Spiller , que esbanjou sensualidade à frente de Lola Gardel. No mais, Joia Raravai lapidar velhos clichês como o do filho bastardo revoltado; a mulher que se finge de boa para vingar-se e a história de amor dividida por condições sociais e transforma-los em um novelão. As sequências no templo budista , uma explícita inspiração no filme O Pequeno Budade Bernardo Bertolucci, foi outro grata surpresa do primeiro capítulo. Em destaque para Nelson Xavier sempre perito em viver esse tipo de personagem (Vide o Purunam de Estrela-Guiaem 2001 e o Chico Xavierda minissérie homônima em 2011) . A Tomar como base esse primeiro capítulo, a trama parece que vai inovar se mostrando requintada. A Novela se iguala a grandes produções do horário nobre, principalmente por seu início ter sido gravado fora do Brasil, especificamente nas coloridas ruas do Nepal. Esse início foge do já costumeiro início de novelas do horário das seis , que normalmente se iniciam em cidades do interior e depois desenvolvem a trama na capital do estado onde se passam. O primeiro capítulo de Joia Raraalcançou 21 pontos de audiência com 23 de picos e se Buda ajudar a trama tem de tudo para ser um dos grandes sucessos do horário das seis. Bom texto, ótimo elenco, direção impecável da Amora Mautner com direção de núcleo de Ricardo Waddington. O gancho final do capítulo com o encontro do principal casal romântico da trama, Franz (Bruno Gagliasso) e Amélia (Bianca Bin) foi outro ponto certeiro da estreia. |
Partículas minerais com dimensão inferior a 0,075mm, incluindo os materiais solúveis em água, presentes nos agregados. Secar a amostra de ensaio em estufa (110±5)°C, esfriar à temperatura ambiente e determinar a sua massa total. Encaixar as peneiras, previamente limpas, no agitador de peneiras, de modo a formar um único conjunto de peneiras, com abertura de malha em ordem crescente da base para o topo, com um fundo adequado ao conjunto. Colocar quantidade da amostra sobre a peneira superior do conjunto, de modo a evitar a formação de camada a espessa de material sobre qualquer uma das peneiras. Se o material apresentar quantidade significativa de materiais pulverulentos, ensaiar as amostras conforme a DNER-ME 266/97. Considerar o teor de materiais pulverulentos no cálculo da composição granulométrica. Realizar o peneiramento na série de peneiras especificada ao caso pertinente, pela agitação mecânica do conjunto. O peneiramento deve ser continuado até que não mais que 1% da massa total da amostra passe em qualquer peneira, durante 1 (um) minuto. Figura – 02 agitador mecânico do laboratório de construção civil da UNICS Tirando a tara do recipiente, bandeja de metal, na balança de precisão, foto logo abaixo: Figura – 03 ao lado mostra a tara, sendo 1.4 kg da bandeja. Logo após tirar a tara do recipiente, colocamos então, a areia na bandeja, na qual, efetuou-se, a pesagem do agregado, que neste caso, coletou-se 1000.0 g do já mencionado agregado, como mostra a figura logo abaixo: Balança da marca Solotest®, modelo AS55000, o qual faz parte dos equipamentos do Laboratório de Materiais de Construção Civil da UNICS. 1) Peneira nº 6.3 mm massa retida ÷ total x 100 = 0.07% retida 66), nos diz que: a pedra britada é o produto de comunicação de rocha que se caracteriza por tamanhos nominais de grãos enquadrados entre 2,4 e 64 mm, segundo as divisões padronizadas da ABNT constantes nas NBR 5.564, 7.174 e 7.211. O agitador mecânico compreende o principio do mesmo utilizado no agregados miúdos, sendo este com de tamanho de peneira maior. Obs: a forma dos cálculos são as mesmas representadas no agregado miúdo. De acordo com os dados obtidos dos experimentos acima já mencionados, vemos a necessidade da realização destes testes, pois nos mostra com grande precisão, o quanto é importante sabermos realmente as medidas de nossos agregados, miúdos e graúdos, onde através dos resultados obtidos podemos realizar como, um exemplo, concretos mais coesos, e por fim saber como que posso usar cada agregado de forma correta, sem que traga prejuízos nas execuções de obras, ou serviços prestados. Em anexo encontra-se um roteiro que foi elaborado pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem DNER-ME 083/98, p. 01/05, que se trata dos agregados e sua análise granulométrica, sendo material imprescindível na realização dos testes, onde embasado nestas normas criteriosamente estabelecidas podemos mostrar resultados com mais precisão e confiabilidade. |
É cada vez mais difícil pensar a produção de arte sem a presença das tecnologias da eletrônica e da informática. Esse fato é a promessa de um novo renascimento ou atesta a decadência da arte? Mantendo essa questão no horizonte de sua argumentação, o autor se ocupa em identificar os pontos de ruptura definidores de uma cultura das sociedades informatizadas em que as máquinas estão por toda parte, servindo inclusive de ferramenta para a criação artística. O livro abrange uma série de problemas da máxima atualidade, incluindo a tentativa de definição do campo das chamadas poéticas tecnológicas, as questões colocadas pela produção de imagens computadorizadas e o surgimento de suportes artísticos “imateriais”, a expressão de novas formas de sensibilidade por meio do vídeo e da televisão, e até mesmo os efeitos da onipresença da máquina sobre nossos padrões de percepção e modelos de conhecimento. |
A escola padrão é uma instituição que existe desde 1989, onde o objetivo é a mudança do inicio de trajetória. Busca transformar histórias em ensino de qualidade onde possa satisfazer seus alunos. É uma forma de ensino onde busca os costumes de seu povo, e realidades culturais que estão acontecendo atualmente ou já aconteceram. O objetivo é buscar um desenvolvimento de olhar critico sobre as situações, possibilitando uma melhor leitura da realidade social. Os educadores seguem caminhos restritos na área de educação, como universidades, ensino fundamental e alfabetização. Atendendo assim todas as necessidades do aluno na aprendizagem e também deixando ele com um certo nível de conhecimento sobre a cultura que está ao seu redor. Educação popular é comprometida e bastante participativa com a realização de direitos do povo. Se caracteriza pela forma de usar os conhecimentos de uma nação para passar o aprendizado adiante, capaz de ensinar através de palavras ou temas do cotidiano. A escola popular é vista como uma modalidade, um local de acesso onde as pessoas que estavam as margens dos conhecimentos possam acessar, é responsável por levar os conhecimentos do cotidiano e formar currículos escolares. Escola sequencial são a escolas de ensino técnico, ou melhor um sistema de ensino que se enquadra a partir do nível médio com o ensino realizado por escolas secundárias, como as faculdades. Essas escolas e outras instituições conferem diploma para que o aluno possa ingressar na instituição de ensino sequencial. Ensino técnico integrado, Com finalidade na educação profissional, onde o aluno só pode ingressar por um meio de seleção; Ensino técnico com concomitância externa, O aluno pode realizar um curso técnico seguindo essa modalidade mesmo estando cursando outra instituição como o ensino médio. Ensino técnico subsequente, para ser aprovado o aluno deve ter terminado o ensino médio e passado em um processo seletivo. |
Professor Titular de Clínica Médica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Professor Titular de Clínica Médica e Diagnóstico da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná. Diretor do Serviço de Nefrologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. As normas de segurança padronizadas precisam ser obedecidas; contudo, à medida que as novas pesquisas ampliam nossos conhecimentos, tornam-se necessárias e adequadas modificações terapêuticas e medicamentosas. O autor desta obra verificou cuidadosamente os nomes genéricos e comerciais dos medicamentos mencionados, bem como conferiu os dados referentes à posologia, de modo que as informações fossem acuradas e de acordo com os padrões aceitos por ocasião da publicação. Todavia, os leitores devem prestar atenção às informações fornecidas pelos fabricantes, a fim de se certificarem de que as doses preconizadas ou as contra-indicações não sofreram modificações. Isso é importante, sobretudo em relação a substâncias novas ou prescritas com pouca freqüência. O autor e a editora não podem ser responsabilizados pelo uso impróprio ou pela aplicação incorreta do produto apresentado nesta obra. No interesse de difusão da cultura e do conhecimento, o autor e os editores envidaram o máximo esforço para localizar os detentores dos direitos autorais de qualquer material utilizado, dispondo-se a possíveis acertos posteriores caso, inadvertidamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na Web, ou outros), sem permissão expressa da Editora. Professor Afiliado Doutor da Disciplina de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina — UNIFESP. Responsável pelo Setor de Doenças Ósseas do Hospital do Rim da Fundação Oswaldo Ramos — Hospital do Rim e Hipertensão Doutor em Nefrologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Médico Assistente do Grupo de Insuficiência Renal Aguda, Hospital das Clínicas — FMUSP Professor Adjunto do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Universidade Federal de São Paulo. Professor Livre-Docente de Nefrologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP Professor Titular do Departamento de Medicina Interna, Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Médico Assistente do Serviço de Nefrologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS Professor Doutor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia, MG Chefe do Serviço de Nefrologia do Hospital das Clínicas, Departamento de Clínica Médica da Universidade Federal de Goiás Professor Associado Livre-Docente de Nefrologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Professor Livre-Docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Professor Adjunto da Disciplina de Nefrologia da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, SP Professor Adjunto e Regente da Disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC. Responsável pelo Serviço de Urologia do Hospital Universitário da Fundação do ABC. Chefe do Setor Cirúrgico da Unidade de Transplante Renal do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia de São Paulo. Docente do Curso de Pós-Graduação em Nefrologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Professor Adjunto do Departamento de Medicina Clínica da Universidade Federal do Ceará. Professor Associado da Universidade de Paris V, Université René Descartes, Faculté de Médécine Necker- Enfants Malades, Paris, França Professor Titular do Departamento de Medicina — Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia Professora Livre-Docente Doutora da Disciplina de Nefrologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Staff da Clínica de Nefrologia do Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Coordenadora do Programa Clínico de Transplante de Pâncreas-Rim do Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo e Hospital Israelita Albert Einstein Médica Colaboradora do Serviço de Nefrologia do Hospital das Clínicas da FMUSP Professor Titular de Imunologia Clínica e Alergia, Diretor do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Professor Titular do Departamento de Medicina Interna da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Chefe do Serviço de Endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS Mestre em Nefrologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professor Adjunto, Disciplina de Nefrologia, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Professor Assistente Doutor da Disciplina de Nefrologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Assistente Doutor do LIM 16 da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Professor Doutor da Disciplina de Nefrologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo LEONARDO VIDAL RIELLA Doutorando em Medicina pela Universidade Federal do Paraná Chefe do Serviço de Neurologia e Doenças Neuromusculares do Hospital de Clínicas — UFPR. Professora Aposentada pela Universidade de São Paulo e Atual Research Scientist no OSU Center for Health Sciences, Tulsa, Oklahoma, U.S.A. Coordenador da Clínica de Nefrologia e Hemodiálise do Hospital Belo Horizonte. Pesquisador Associado do Serviço de Endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Pós-Doutorado na Unidade de Genética e Epidemiologia da Clínica Joslin, Boston, U.S.A. Professor Livre-Docente da Disciplina de Nefrologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Médico Responsável pelo Grupo de Insuficiência Renal Aguda, Hospital das Clínicas — FMUSP Professor Adjunto Doutor, Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo Professor Livre-Docente de Nefrologia da Faculdade de Medicina da USP — São Paulo. Chefe do Setor Clínico da Unidade de Transplante Renal da Divisão de Clínica Urológica — Hospital das Clínicas da FMUSP. Professor Titular de Patologia da Escola Paulista de Medicina — Universidade Federal de São Paulo Doutor em Medicina (2003), Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Chefe do Serviço de Hemodiálise do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná MARIA DE FÁTIMA SANTOS BANDEIRA Nefrologista da Clínica de Doenças Renais, RJ Professora Doutora em Nefrologia da Faculdade de Medicina de Botucatu — UNESP Médica Radiologista do Serviço de Radiologia do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/FUC Professor Adjunto, Departamento de Medicina, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Diretor do Laboratório de Imunologia de Transplantes, Instituto de Urologia e Nefrologia de S. J. do Rio Preto, SP. Doutora em Nefrologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Médica Responsável pela UTI Nefrologia do Hospital das Clínicas — FMUSP Pós-Graduando da Faculdade de Medicina — USP a nível de doutorado viii Colaboradores Professor Adjunto, Disciplina de Nefrologia, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Preceptor da Residência em Medicina Interna da Universidade Federal do Paraná. Professor Titular de Clínica Médica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Professor Titular de Clínica Médica e Diagnóstico da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná. Diretor do Serviço de Nefrologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. Professor Adjunto da Disciplina de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina — Universidade Federal de São Paulo Professora Adjunta do Departamento de Medicina Interna da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Livre-Docente pela Disciplina de Endocrinologia da Escola Paulista de Medicina — Universidade Federal de São Paulo Professora Afiliada da Disciplina de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina — Universidade Federal de São Paulo Professor Titular da Disciplina de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina — Universidade Federal de São Paulo Pesquisador do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Professora Adjunta do Departamento de Pediatria e Puericultura da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Chefe da Unidade de Nefrologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS Professor Associado da Disciplina de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina — Universidade Federal de São Paulo Ex-Residente do Serviço de Nefrologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, PR Professor Titular, Departamento de Medicina, Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia Nefrologia é a especialidade médica que se ocupa do diagnóstico e tratamento clínico das doenças do sistema urinário, em especial o rim. Por vezes, essas doenças só afectam os rins mas é necessário sublinhar que, na maior parte dos casos, as doenças que afetam os rins são doenças gerais, como a diabetes Mellitus, a hipertensão arterial e algumas doenças imunológicas, que provocam lesões em vários órgãos e também nos rins. A utilização inadequada de alguns medicamentos de uso corrente, como os analgésicos e os... |
Sento-me e sinto que sou eu que estou a ser avaliada. Advertências à falta de organização e ao esquecimento constante de material. Um incentivo à autonomia e o desejo de boa sorte para o futuro. Debaixo do braço, abraçado, junto ao peito, trago quatro anos de educação. Passo o portão e sei que não volto a ali entrar. Tenho um filho que caminha para o futuro que insisto em prometer, enquanto todos, em sociedade, insistimos em lho dificultar. ... e uma noite quente em que só me apetece uns valentes copos de vinho, devorar páginas e páginas do meu livro e boa música a tocar. Tudo isto, enquanto o corpo castigado pelo sol e pelos mergulhos se desfaz no sofá. Ao meu lado vêem vários italianos, felizes, a planear as suas férias. Em breve estarei a contar-vos outras peripécias que aqui não descrevi, embora outras tantas reserve o direito de guardá-las só para mim. Ontem apagamos as luzes e adormeci ao som de um pedinte que tocava, no seu acordeão, músicas italianas. O quarto é barulhento, ou não estivesse ele numa das ruas mais movimentadas de Roma. Talvez por causa desse som, talvez por causa do cansaço extremo do meu corpo - já lá vão uns dias sempre a percorrer a cidade a pé -, perco o comboio para Florença. Dei-me por feliz por não ter comprado o bilhete na véspera e espero que amanhã não aconteça o mesmo, ou chegarei a Portugal com um ligeiro atraso. Bom, para me redimir, está prometido: a próxima viagem a Itália tem de ser para breve e com paragem obrigatória em Florença (e quem sabe se não me volto a meter numas excursões ao coliseu e ao vaticano). Por causa deste meu lapso matinal, hoje foi um dia tranquilo. A cidade está vista, hoje aproveitei para fotografar na alma coisas que nenhuma Polaroid consegue captar. Mas se o fizesse, iria parecer-me um pacto para não mais cá voltar. Tinham-me dito que Roma não prestava, que era suja e que é das cidades mais feias de Itália. Mas eu, só conhecendo Milão, juro com os meus pézinhos juntos que Roma a supera aos pontos. Cada refeição, um deleite (só de pensar que quando voltar a Portugal me aguarda algum bitoque, dá-me vontade de chorar, e olhem que eu adoro bitoques!). Cada pessoa, uma descoberta, uma conversa "deitada fora", uma vontade de ir além do servir: o agradar. Poder, como hoje, comer gelado ao pequeno-almoço, só porque sim, porque é o que me apetece e ninguém me vai dizer absolutamente nada faz-me bem. Não quero voltar a Portugal, a não ser pelas saudades que tenho do Um. Estou sem telefone e desde sábado que não oiço a voz do catraio! Aqui, nada que seja em máquina funciona: telefones, vending machines e multibancos (txi, que peripécias com aos multibancos!) são para esquecer. Em jeito de despedida, fui jantar num restaurante mais... requintado, isso. O rapaz destila a lista de sumos mais populares e fica surpreso quando peço um copo de vinho. Sinto-me Jesus na última ceia, embora ele estivesse numa mesa de grupo e a minha tenha sido um fantástico lugar recatado à janela. É mais fácil cumprir o ditado do que se pode imaginar. Dou por mim a trocar o mapa por uma lata de Coca-Cola e a caminhar pelas ruas com a maior das naturalidades. Imaginem chegar a uma rua, tipo Avenida da Liberdade, sacar das chaves e entrar no prédio. Isto de ter preferido um apartamento tem a sua cagança, tem pois. Hoje, numa das ruas perto da Fonte di Trevi, entrei numa mercearia gourmet. Depois de conversar um pouco com o empregado, fico a saber: limoncello, é o que procuro provar. Sorte a minha, sou brindada com as mais variadíssimas especialidades italianas, das quais destaco o licor de chocolate (pode não ser tão típico, mas sem dúvida é uma maravilha) e as trufas italianas. Sê simpática, e recebe o melhor que os romanos têm para te dar: uma genuína hospitalidade. Imaginem a fábrica dos pastéis de Belém multiplicada por todas as ruas de Lisboa. Só se comem pizzas, uns gelados absolutamente orgásmicos e abundam os panini por toda a cidade. Não sou fã de massas, mas talvez amanhã faça o sacrifício. Acho que vou mudar a minha visão da dietética e passar a recomendar esta alimentação aos meus clientes. Ou então mudo-me para Itália e não tenho mais de aturar o desapontamento dos clientes quando insisto que pizzas, só uma vez por mês; gelados, a extravagância da semana. Mas tudo bem... o melhor é mesmo ir ou suspeito que amanhã me dá uma súbita vontade de voltar a ver o... Desculpem os erros, mas postar via telemóvel e muitas vezes escrever-vos da via pública não é fácil. Desde que fiz a ruptura, o gajo queixa-se de grandes caminhadas. Ontem, na conversa com as companheiras de quarto, apercebi-me que num dia percorri a cidade inteira, excepto o Vaticano. Convidei as raparigas a ficar lá em casa, se quiserem aventurar-se por Portugal numa próxima viagem. O Luke voltou a fazer um excelente trabalho, tão bom que podia ficar no vVticano uma semana. Era capaz de casar com o rapaz, agora, já, sem pensar duas vezes. Não me liga nenhuma, não pergunta de onde venho, como faz com os outros turistas mas, ainda assim, paga-me um café de manhã: assim, sem conversas. Quem me conhece, sabe que isso é um grande turn on, para mim. Ok, provavelmente a esta hora devia estar a contar-vos o quão fantásticos são os frescos da capela cistina - é com c?, talvez não!* - mas, mais uma vez, quem me conhece sabe que, mais do que de monumentos, eu alimento-me do emoções. Deixem-me já acabar com o suspense: a história não acaba bem. Pelo menos da minha perspectiva, ao contrário do que pensará a namorada do rapaz (sim, há uma namorada que ele mencionou casualmente, talvez por já estar escaldado de turistas assanhadas). O Luke não me pediu em casamento, não me disse que eu era a mulher que ele procurou a vida toda nem me pediu, com lágrimas nos olhos, para me mudar de vez para Itália. Mas no fim, de um grupo de 50, foi a mim que ele acompanhou até ao metro. Pergunta-me de onde sou, diz que sou molto bella - o rapaz já sabe que o charme italiano supera o inglês - e pergunta-me o nome. Diz-me que lhe pareço russa. - You know what, Luke, i can be whatever you want... - beicinho esticado, grande marmelanço à porta do Vaticano e duas almas gémeas excomungadas e obrigadas a viver no inferno para todo o sempre. Ok, lembram-se que eu disse que a história não acabava bem, certo? Esta parte passou-se apenas na minha cabeça quando, na realidade, a conversa discorreu sobre o golfe, o Algarve, e outras coisas que tal. Separamo-nos com ele a recomendar meter-me num comboio para Florença amanhã, sugestão que devo aceitar, uma vez que as atracções turísticas de Roma estão vistas. E porque assim recordarei para todo o sempre Florença como a cidade onde fui com o Luke. Mesmo que, na verdade, só lá tenha ido por causa do Luke e o rapaz apenas siga viagem na minha cabeça. Ora!, se a tentação me apareceu em território sagrado, não é caso para me esquecer de um dia para o outro do moço. Parece que hoje foi um bom dia para aterrar, ou não estivesse a cidade convertida numa gigante discoteca. Não importa se és simpatizante da causa ou não: és obrigada a desfilar, dançar e levar os confetti nos cabelos. Tivesse eu vindo a Roma pela fama dos moços e estava tramada: hoje é só entre iguais. Por isso, é com espanto que recebo o primeiro piropo de alguém. A farda de carabineri não inibe os senhores de meter conversa com as mulheres. Além disso, fossem os polícias portugueses assim e eu já me tinha apaixonado por algum. A verdade é que pouco importa quando sou recebida ainda na escada por um rapaz muito giro que sabe o meu nome. Amanhã volto lá, para vê-lo sem grinaldas, serpentinas nem orgulhos gay. Mas gostei de ter tido uma primeira experiência numa versão inédita de disco. Há vida, as pessoas passeiam pela cidade, as lojas estão abertas. Duas inglesas, amigas em aventura pela Europa e uma brasileira que insiste que não percebe português. Fala-me da sua casa gigante em São Paulo com um sotaque inglês perfeito e faz-me sono. Não sei o que pensar sobre o assunto, senão arrumá-lo desta forma: a Isabela (da cama de cima) é uma cagona de primeira. Optei por uma visita guiada ao Coliseu e ao Fórum Romano. Se não me ajudassem, tudo seria um monte do ruínas para mim. Três horas e meia depois, já estava completamente rendida ao guia. Isto se a minha cabeça não me andar a pegar partidas a imaginar cenas com o Luke (quis a ironia da vida que o giraço do dia fosse inglês, embora na verdade pudesse ser um verdadeiro Deus Romano). Escrevo da Praça de Trilussa, da zona de Trastevere, na margem sul do rio Tevere. É bonita demais e faço planos para jantar numa das muitas esplanadas. Há pouco sentou-se comigo um italiano que não sabia onde era Portugal. Afinal nem a crise nem o futebol nos dão assim tanta visibilidade. Não me apeteceu continuar a conversa quando me perguntou se Portugal era um país grande. Enfim, mas ele lá puxou por mim e a conversa até acabou divertida. Quando se pagam 13 euros por um pequeno-almoço, então, sentes-te um grupo. Bem, as pernas já estão descansadas (ainda não apanhei um único transporte aqui) e vou espreitar o fim de tarde na Isola Tiberina. L. - Nunca nos tinhas dito que a tua mãe era brasileira. Um - Sim, ela é. - raispartam o rapaz que é gozão como eu. L. - Xiii, você deve ser a mãe mais nova do mundo! Isso faz com que seja a única mãe capaz de falar de travian e ainda aquela encarregue da missão das missões: tomar conta das aldeias daqueles miúdos todos. No fim, sou também a única que ouve coisas destas na despedida: Meio - Um, dá um beijinho à mãe! - O Um já vai lançado para dentro da camioneta. L. - Epá, ó Um, não te esqueças do beijinho da tua mãe. Senti o orgulho do Um, enquanto me olhava da porta da camioneta. Há carinhos que nos fazem esquecer que estamos de pé desde as 6 da manhã (E, na verdade, não dormi nada a imaginar o Um a ir para Sevilha). Bastou duas testemunhas e nem isso, já que a senhora das urnas disse logo: - Oh, esta até sem testemunhas, que eu conheço-a bem. De qualquer modo, lá cumpri os meus deveres e vou poder reclamar durante o próximo mandato sempre que me apetecer. Olho para nós e vejo que estamos os dois em processo de crescimento evidente e acentuado. (Imita miúdas malucas no meio de uma superfície comercial) Meio - Então, filho, mas se elas gostam... (Imito Justin Bieber no meio de uma superfície comercial) Um - Fogo, mãe! Pfuuu. - ar de desprezo como quem, aos nove anos, já se indigna com o mundo das mulheres. Não é que o queira incentivar a ser convencido, que não é (confiante sim, convencido não). Só achei que doía menos mais tarde se ele souber a verdade sobre as mulheres. |
Paris - A Polícia deteve nesta quinta-feira 95 pessoas que participavam da manifestação organizada no centro de Paris contra a reforma trabalhista, principalmente por portarem objetos que podiam ser utilizados em eventuais distúrbios, informou à Agência Efe um porta-voz da Prefeitura, que não quis se identificar. Conforme disse, a maioria das detenções aconteceu na Praça da Bastilha, local de início da marcha, dentro dos controles estabelecidos em todo o perímetro para evitar que se reproduzissem os atos de violência de outras ocasiões. Em muitos casos os detidos usavam pedras, pedaços de cimento e outros objetos que podiam ser utilizados como armas. Pelo menos dois dos detidos faziam parte da lista de pessoas que estavam proibidas de se aproximar do lugar da manifestação por envolvimento em distúrbios em protestos anteriores. O porta-voz indicou que não foram registrados enfrentamentos durante a manifestação, mas houve sim incidentes em outros bairros, como nas proximidades da Praça da Bolsa, onde não aconteceram detenções. De acordo com os sindicatos organizadores, a manifestação contou com a presença de 60 mil pessoas. O dispositivo de segurança teve uma dimensão inédita, com mais de 2.100 agentes desdobrados, entre eles dezenas de policiais de civil à paisana. O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, que nos últimos dias tinha reiterado sua ameaça de proibição da manifestação com o argumento de que não se repetisse a violência do dia 14, quando 28 agentes ficaram feridos, hoje se mostrou disposto a dissolver grupos de extrema esquerda acusados de serem os responsáveis dos distúrbios. O ministro de Interior da França, Bernard Cazeneuve, lembrou que desde o início do movimento contra a reforma trabalhista, e antes de os números de hoje serem divulgados, que 1.600 pessoas tinham sido detidas por participar de ações violentas durante as manifestações. |
Utopia e realidade na vida de Thomas More – Por Luiz Ferri de Barros Utopia, o clássico livro de Thomas More publicado em 1516, é importante até hoje, em parte pelo valor literário que conserva, mas principalmente como material de reflexão para quem se interessa por política, sociologia, direito e humanidades em geral, em especial filosofia. Aos 15 anos More ingressou em Oxford, onde se dedicou às letras clássicas. Depois cursou duas escolas de direito em Londres, aperfeiçoando-se em direito civil, direito canônico e em common law. Em funções diplomáticas e políticas cumpriu missões no exterior, em defesa dos interesses comerciais do reino e das empresas mercantilistas britânicas. Foi membro do Parlamento e feito cavaleiro por Henrique VIII, de quem foi conselheiro, ministro e chanceler, cargo apenas inferior à posição do próprio rei na monarquia inglesa. A defesa de seus princípios religiosos e sua oposição à submissão da religião ao Estado custaram-lhe a decapitação aos 57 anos, em 1535. More foi condenado quando Henrique VIII rompeu com o papa, por ter o pontífice se oposto ao seu divórcio de Catarina de Aragão, para casar-se com Ana Bolena – que posteriormente ele também decapitou –, de quem ele esperava lhe desse um filho homem, pois só tinha filhas. Para oficializar seus desígnios, o monarca fez passar no Parlamento duas leis em 1934, o Act of Sucession e o Statute of Supremacy, por meio das quais destituía Catarina como rainha; legalizava seu divórcio e o casamento com Ana Bolena; estabelecia a seu critério a própria linha de sucessão; e, para culminar, rompia com Roma e a igreja católica, criando a igreja anglicana e submetendo todo o clero da Inglaterra ao Estado, quer dizer, ao poder do rei. Então, como assinala Will Durant, “comissários do rei, escoltados por soldados, percorreram todo o país, entrando nas casas, nos castelos, nos monastérios e conventos exigindo juramento de lealdade ao rei. Por sua fidelidade à fé católica, de que foi mártir, após quatro séculos, em 1935, foi canonizado. A palavra utopia, criada pelo livro de More, hoje na linguagem corrente significa uma quimera, um ideal irrealizável. No entanto, a ideia de que tudo aquilo que é utópico em si é bom e desejável parece incorreta. Até porque muitas formulações utópicas aparentemente irrealizáveis podem vir a adquirir o potencial de transformar-se em realidade, e, quando isto acontece, não é garantido que a boa ideia resulte em coisa boa. A apreciação positiva ou negativa daquilo que uma utopia propõe dependerá da ideologia do leitor. No livro de Thomas More, a pedra angular da justiça social do país imaginário dos utopianos é a abolição total da propriedade privada. Essa é uma ideia radical a respeito da qual a comunidade dos homens jamais se pôs de acordo, nem na prática, nem na teoria. Platão é citado por More de início, sendo a justiça e a harmonia social na república de Utopia lastreada no princípio da igualdade. Perfeitamente planificada em todos os detalhes, a vida dos utopianos, inspirada em valores epicuristas, volta-se para o prazer, buscando na volúpia a felicidade. Os utopianos consideravam volúpia “todo o estado ou todo o movimento da alma e do corpo nos quais o homem experimenta uma deleitação natural.” Não apenas pelo resgate de proposições desses e outros filósofos da antiguidade Utopia é uma obra tipicamente renascentista. Esse é apenas um dos aspectos mais visíveis, porque estamos acostumados a associar o Renascimento diretamente, e às vezes exclusivamente, à retomada das tradições filosóficas e artísticas greco-romanas. Muitos dos movimentos históricos do século XVI estão, de uma forma ou de outra, refletidos no livro. Utopia é um país imaginário que se contrapõe às mazelas europeias da época, em especial à riqueza dos nobres, à miséria do povo, à tirania dos reis e à intolerância religiosa – neste último ponto de forma especialmente ambígua, como veremos – ao mesmo tempo em que aperfeiçoa a mais temível das habilidades humanas: a arte da guerra. Por exemplo, toda a população é mantida em permanente treinamento militar, inclusive as mulheres, mas, devido a estratagemas políticos e econômicos, Utopia não faz a guerra usando seus soldados e sim sempre se valendo de exércitos de países amigos e de mercenários. No livro, grande atenção é dedicada à guerra e, nesse ponto, More mais parece aconselhar um príncipe, maquiavelicamente, do que contrapor-se a tiranos. Contrapondo a obra ao autor, cabe notar que Thomas More, antes de cair em desgraça, por mais de 20 anos serviu a Henrique VIII, um dos mais cruéis e sanguinolentos tiranos da história inglesa. Em Utopia há uma explicação, ou, melhor dizendo, uma justificação para isto. Trata-se de um diálogo inserido na narrativa a respeito de valer a pena sim ou não o homem sábio fazer parte do conselho do reino. De um lado e de outro, as teses são as velhas conhecidas: não vale a pena porque nada se consegue mudar; ou, vale a pena porque a única chance de mudar alguma coisa é estando dentro dela, opção que More adotou em sua vida e na qual, diga-se, fracassou. Não é possível distinguir com exatidão o pensamento de More em todas as questões. O primeiro narrador é ele mesmo, contando seu encontro com um viajante português que teria navegado com Américo Vespúcio. O segundo narrador é esse viajante que, em longos monólogos, descreve as maravilhas de Utopia, por vezes entremeados por diálogos com More e outro ouvinte; ao final, em conclusão, More coloca em dúvida os princípios fundamentais da sociedade descrita. Thomas More, homem compenetrado, era também conhecido por seu fino humor e emoldurou sua república com duas ironias. Primeiro, chamou-a de Nusquam ou Utopia, um lugar que não existe, conforme adiante veremos. Segundo, batizou o português que descreve tal país pelo nome de Rafael Hitlodeu, ou, no original, Hythlodaye, que, em grego, significaria “pessoa que diz absurdo” (Durant). Entre outros tributos, a igualdade, princípio fundador de Utopia, paga seu preço na planificação e uniformização geral da sociedade, desde a arquitetura das cidades, onde a vida social se estrutura em torno de quarteirões padronizados, à vestimenta idêntica de todos os cidadãos, e a um sistema de leis enxuto, porém inflexível e severo. Nesse país, sem uma licença do príncipe, não tem um cidadão a liberdade de viajar a uma cidade vizinha para visitar um amigo, sob pena de ser castigado como desertor. Segundo Rafael, Utopia é uma república em que todos os administradores, os magistrados, os padres e próprio príncipe são eleitos por voto secreto; onde não há tirania ou intolerância religiosa, a economia é farta e abundante e toda a vida e os bens são comunitários, pelo que não existe moeda. Menos, naturalmente, os condenados à escravidão ou à morte, castigos frequentes para os utopianos que desobedecem às leis. É necessário refletir sobre algumas das benesses utopianas que Rafael alardeia. Em relação à não existência da tirania, por exemplo, ele diz: “O principado é vitalício, a menos que recaia sobre o príncipe a suspeita de aspirar à tirania.” Mas em Utopia a tirania do príncipe talvez seja de todo desnecessária, porque o rigor da lei é absoluto. “Reunir-se fora do senado e das assembleias do povo para deliberar sobre os negócios públicos é um crime punido com a morte.” A liberdade religiosa em Utopia é curiosa e confusa, senão falaciosa. Justifica-se, pois as maiores paixões de More relacionavam-se às questões religiosas, que condicionaram sua vida e, ao final, sua morte. “Os utopianos incluem no número de suas mais antigas instituições a que proíbe prejudicar uma pessoa por sua religião […] cada um tendo inteira liberdade de consciência e fé.” No entanto, aqueles que não creem na imortalidade da alma são proscritos, porque apenas o código penal não seria freio suficiente para evitar que tais pessoas burlem as leis do país. Então, “… a esses materialistas não se rendem homenagens, não se confiam magistraturas ou cargos públicos. Talvez por isto, a despeito do fato de os utopianos praticarem livremente diversas religiões, pela grave restrição acima indicada, por vezes considera-se a intolerância religiosa como a real característica de Utopia. Em sua vida pública, quando chanceler, Thomas More aprovou a condenação de protestantes à fogueira em três ocasiões (Durant). Ele não via inconsistência entre sua conduta e os princípios de tolerância religiosa de Utopia, pois também no livro recusara a tolerância aos ateístas, aos que negavam a imortalidade e aos heréticos que usavam de violência e insultos. More, ao criar a palavra utopia, utilizou-se da contração de dois termos gregos: o prefixo ou (não) e o substantivo topos (lugar). O significado literal de tal neologismo seria, pois, um não-lugar, um lugar que não existe. Por sua correspondência com Erasmo de Roterdam, sabemos que nos manuscritos iniciais More dera ao livro o nome de Nusquam (“em nenhum lugar”, em latim). É interessante notar que, mesmo originada do grego, a palavra utopia é dicionarizada como sendo latina, pois More escrevia em latim. Desde então muitas outras obras de diferentes autores conquistaram o status de clássicas utopias. Porém, enquanto algumas dessas utopias, como a de More, descrevem lugares pretensamente felizes, outras são claramente negativas, em geral descrevendo sociedades futuras totalitárias em todas as suas cores, como os célebres 1984, de George Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley. Para designar com maior precisão esses distintos tipos de utopia, os comentaristas criaram duas outras palavras. Eutopia, com o sentido de “um lugar do bem”, designa as visões de mundo otimistas; e distopia, “um lugar do mal”, as pessimistas (Paulo Tunhas). Esses termos são de uso restrito nos meios acadêmicos, mas é interessante mencioná-los para enfatizar o caráter ambíguo que existe na formulação das utopias. A justiça é um tema central em todas as utopias, não apenas na de Thomas More. Por essa razão, todas enunciam um sistema de punições e castigo, exceção talvez seja feita a Walden II, o romance utópico de Skinner, o fundador da psicologia comportamental no século XX. Skinner defendia o ensino somente por meio da utilização do condicionamento positivo (reforço de comportamento), sem necessidade de punição (para extinção de comportamentos), e propôs uma sociedade em que a harmonia social seria obtida a partir do condicionamento positivo de todos os cidadãos, a que seus críticos, à época, retrucaram com a famosa questão que também se aplica a outras situações e a outras utopias: Luiz Ferri de Barros é Mestre e Doutor em Filosofia da Educação pela USP, Administrador de Empresas pela FGV, escritor e jornalista. |
Fluxo cambial fica negativo em US$ 3,5 bilhões em outubro, segundo BC Criado em 04/11/15 13h22 e atualizado em 04/11/15 13h37 Por Daniel Lima Edição:Juliana Andrade Fonte:Agência Brasil O saldo da entrada e saída de dólares do país, o fluxo cambial, ficou negativo em US$ 3,5 bilhões em outubro, de acordo com números divulgados hoje (4) pelo Banco Central. A maior parte do saldo negativo vem do segmento financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações), com saídas maiores que as entradas em US$ 3,263 bilhões. De janeiro a outubro, o saldo do fluxo cambial está positivo em US$ 7,665 bilhões. No período, o fluxo financeiro registrou saldo negativo de US$ 9,506 bilhões e o comercial ficou positivo em US$ 17,171 bilhões. |
Ainda hoje, ao encontrar um inimigo de outrora, abominável assassino, cumprimentei-o alegremente: Reconheço agora a tua verdadeira natureza e não te enfrento porque já não carrego as armas e as loucuras de um velho. Funciona sempre, amigo, sê o que verdadeiramente és: moinho do amanhã, o que transforma a água em fogo, o que torna leves e aprazíveis estes nossos ares pestilentos. Parece-me cada vez mais comum a poetas surgidos a partir do início do século XXI, ou um pouco antes, quererem-se testemunho deste tempo subvertido. Por isso, o que se põe de fundamental para individualizar uma voz é a ética que a informa, a experiência que se originou como matéria de poesia e a estética que suporta e realça a ética, já muito longe do conceito hegliano. De um modo prático, trata-se de distinguir o que se quer canónico do que nos agarra por todos os lados do poema, a convicção, necessariamente oriunda da experiência moral do poeta, os aspectos formais do poema e a capacidade inusitada da linguagem que nos surpreende e é substância sinérgica da revelação ética e da liberdade criativa. 1977) está neste caso pouco vulgar, com o livro de poemas Romance Ou Falência, saído este mês com a chancela da Edições Artefacto. Depois de lido, abro o livro à sorte e parece ter sido de propósito calhar-me logo um pequeno poema revelador. Serve-me de exemplo precioso do carácter não canónico da poesia do autor. Não é de copos que fala, de decadentes balcões por onde se arrasta a vida desgraçada do fado lusitano. Distancia-se e faz-me recordar Omar Khayyām e os seus rubaiyat sobre vinho. Pode parecer evidente o desencanto do último verso, embora os três versos anteriores levem, a meu ver, a uma interpretação menos linear (no sentido de fora do hábito de leitura, em que ao virar de cada página de certa poesia se encontra a metáfora, perfilada), com a definição do vinho próxima das palavras de um provador, que o poeta soube com leveza e segurança de ritmo levá-la para o campo poético “Traz-me paz seu silvo de sangue escuro / Salino e vivo e doce e quente e espesso”. O último verso “Vai para ele o meu voto moribundo”encerra, quanto a mim, uma declaração quase à letra do seu voto, um voto de vencido numa sessão de prova de vinhos, pois diz: Para mim é o silvo que os lábios fazem quando se aspira o ar com que se busca avivar os aromas retronasais na prova de boca de um vinho, desculpem-me os pormenores especializados que podem parecer uma bizarria interpretativa, no entanto calhou o acaso ter-me permitido aprendê-los e cultivá-los. Porque ― e é isto que interessa, bem mais do que qualquer interpretação ― quem louva assim o vinho não se sente nas vascas da agonia, nem perfilha nenhuma obediência canónica aos ditames epocais da infelicidade individual, em que as dores e falhanços do narrador poeta e o próprio poeta é que importam (a velha questão da aura de Baudelaire, cuja queda em poesia de hoje chegou a ser muito aplaudida e favoravelmente comentada, quando o que se pretendia era reavê-la e mantê-la, sim, mas numa suposta invisibilidade). Daí que nos deparemos com uma poesia muito viva em que as imagens descritivas da realidade se constituem com frequência em chaves claras da semântica da linguagem, e muito raramente – uma vez só, e se eu não tiver treslido – numa imagem metafórica próxima do surrealismo, e no entanto com um timbre novo e claro no que nos faz sentir, mas não compreender cabalmente: “ ‘Fim / do Mundo’ ― / expressão que há muito / perdeu o perfume ameaçador //O fim do mundo é um planalto / de onde se pesca à linha”. No entanto, pergunto-me agora, se os versos sublinhados não terão a ver com um putativo aspecto lúdico, no qual o poeta recolhesse o seu próprio gozo de criar. Não escreveu é um planaltoondese pesca à linha, porque o fim do mundo poderia ser também isso, escreveu O fim do mundo é um planalto / de onde se pesca à linha”. Ora é impossível pescar do cimo de um planalto, rios e ribeiros, lagos e lagoas pertencem ao dito planalto e não há planalto que acabe no mar, ainda por cima verticalmente, o que admitiria a locução de onde e se estivesse a pescar à linha a x centenas de metros de altitude. No entanto, essa impossibilidade também pode de facto significar o fim do mundo, por ser precisamente uma impossibilidade definitiva e mesmo trágica. Em face destas minhas variações de interpretação, que escrevo ao correr do teclado, Romance ou Falência é um livro cujos poemas é preciso reler, uma tarefa que iguala em prazer o da primeira leitura. Uma das características da poesia de Luís Pedroso neste livro – o único que conheço - é expressar sem peso morto e maçante o que pode ser pesado, sem alienar as circunstâncias do nosso tempo, é o que a maioria dos poemas da segunda e última parte do livro nos dá. “Do meu país sobra uma carcaça linda, / e não é certo que tenha passado por mesa de autópsia / ou pelos dedos delicados do taxidermista, / ossos chupados fora e dentro, / já que até as larvas são ricas em proteína // Ouve-se um ruído rouco de ignição, / ardem as últimas beatas da ruína / e a estação da cereja chega de novo ao fim // Algo está em marcha, mas ninguém sabe, / ó Plutarco, da maligna alma do mundo, / se é novo credo ou ameaça, // (…). Ainda transcrevo um poema, haveria bem mais para o substituir, mas faço-o pelo gosto da ironia do título em castelhano, com que o poeta se brinda e sublinha o seu estado na altura: Da leitura fica o gosto de uma poesia que tem uma luz clara de novidade salvífica do muito que hoje se faz, o rigor de escrita, a postura ética e moral face ao nosso tempo, a independência que não estamos habituados a encontrar. Talvez tenha sido por esta última que só há pouco tenha descoberto Luís Pedroso e o seu Romance ou Falência. Uma virtude com os custos e alegrias de quem não quer "cunhar moeda". |
São Paulo - Para se destacar nos processos de seleção de trainee e estágio é preciso ter inglês fluente ou vários carimbos no passaporte? Precisa ter tirado boas notas ou apostado em programas de voluntariado? Na hora de montar o próprio currículo ou se apresentar durante as dinâmicas de emprego, estas são algumas das perguntas que passam pela cabeça dos jovens profissionais. E, em alguns casos, encontrar a respostas é quase uma missão impossível. Por isso, EXAME.com foi atrás de 54 empresas para saber se elas (realmente) se importam com algumas dessas características. As respostas vão desde quando a fluência no inglês é imprescindível até se é importante contar qual o hobby que você cultiva. |
Recentemente fiz uma formação em “Circulos de paz e transformação de conflitos”. Diferente, não?! O que levou uma consultora e coach, que trabalha com coaching de carreira e consultoria em desenvolvimento de pessoas, a buscar uma ferramenta da Justiça Restaurativa? Uma possibilidade de lidar de forma diferente com a quantidade (enorme) de conflitos nas empresas. Justiça restaurativa soou como uma busca por cura; cerzir um tecido desgastado ou roto. Durante quatro dias entrei em contato com um processo delicado que me reconectou com uma das práticas coletivas humanas mais antigas: a roda! Em torno do fogo, a roda de conversa é nossa ferramenta mais antiga e primordial enquanto grupo. Na roda, somos todos iguais; nenhum ponto do círculo é melhor ou pior, nem mais nem menos. Enquanto cada ponto é diferente dentro do círculo, todos são importantes para o todo. Uma técnica poderosa, que garante que todos sejam ouvidos; tudo seja acolhido. O método é muito elegante: começamos fazendo check-in: como estou chegando aqui? Cada um segura o objeto da palavra ( a regra é que apenas quem está com este objeto em mãos pode falar) e se expressa; sem ser interrompido, apressado, excluído. Não tem réplica ou tréplica: não há embates – apenas o que cada um fala sobre si. Feito check in, nos conectamos com o que temos de melhor enquanto seres humanos e oferecemos um valor ou característica para aquele círculo; lembro-me que ofereci compaixão e humor :). Depois começam as perguntas norteadoras, que guiam o círculo através de algum tema. Do positivo dentro do tema, para o difícil do tema, para os acordos no final. Precisamos nos abrir; todos têm que participar igualmente – inclusive o(s) facilitador(es). O círculo nos ensina a ouvir, a deixar que o que o outro traz reverbere, nos amplia a visão. Os acordos construídos a partir dessa verdadeira democracia são muito mais fortes e sustentáveis, pois foram forjados ali, em conjunto, e cada um acolhe para si o que lhe faz sentido; e o coletivo realiza o acordo todo (lembra que cada ponto do círculo é diferente do outro e que todos fazem o círculo?). Apliquei a técnica em uma empresa em que dois times estavam com conflitos e baixo rendimento. 1- conseguimos um nível de transparência e sinceridade incomum no dia a dia corporativo; com isso, as pessoas deram-se conta, aliviadas, de que não estava bom para ninguém. 2- todos se ouviram; isso humanizou os vilões e vítimas; as pessoas saíram de suas versões usuais, ampliaram sua visão sobre o que estava acontecendo e sobre como cada um se sentia. 3- os times construíram sua base de relacionamento em que todos são igualmente importantes; cada um é diferente, tem direito de ser diferente, e cada um contribui do seu jeito para a construção do time – isso leva a uma maior tolerância ao diferente. 4- depois da base construída, falaram das coisas difíceis a partir de suas experiências em lugar de acusar; 5 – das conversas difíceis, veio a pergunta: o que o grupo precisa, quais os acordos para funcionarem bem? estes acordos tinham a função d contemplar a todos; em diversas dimensões; só paramos de agregar itens quando todos sentiram-se contemplados; nenhum item foi eliminado, pois tudo é importante 6- cada um escolheu quais itens do acordo queria se comprometer … Quarenta e cinco dias depois, voltei para ouvir o seguinte feedback: Os problemas sobre os quais não temos alçada continuam lá, mas nós mudamos. E sigo experimentando e agradecendo aos clientes corajosos que se abrem para experimentar!!! Obrigada Sabrina Paroli e Olivia Braschi, da Ciclos pelo maravilhoso workshop e aprendizado. |
São Paulo - No meio da aviação militar, o caça russo Sukhoi tem uma fama invejável. Máquina de guerra poderosa e versátil, é chamado de a “Ferrari dos aviões”. Mesmo essa boa reputação, contudo, não é garantia de sucesso para o novo empreendimento da empresa russa que fabrica o caça. A Sukhoi agora quer brilhar no setor de aviação civil, mais especificamente na faixa dos aviões médios, para até 120 passageiros — aquela liderada pela brasileira Embraer e pela canadense Bombardier. Essa é a missão do Superjet 100, o primeiro avião comercial concebido e fabricado na Rússia após o fim da União Soviética. Anunciado orgulhosamente como um projeto moderno, o novo produto da Sukhoi deve ter diante de si uma longa trajetória até conquistar o mercado, especialmente o do mundo ocidental, assim como já ocorreu com a Bombardier e a Embraer. “A indústria da aviação é um dos setores mais sensíveis à confiança do consumidor em relação a uma marca”, diz Rohit Deshpandé, professor de marketing da Universidade Harvard. “Se tudo correr bem, a imagem de um produto ou serviço nesse setor se firma positivamente apenas após anos de trabalho e de muito investimento em divulgação de imagem.” Apresentado na Paris Air Show de 2009, o Superjet 100 teve as primeiras entregas no início de 2011. O primeiro voo com passageiros ocorreu em abril, pela companhia aérea armênia Armavia. De acordo com a Sukhoi, o modelo já recebeu 170 encomendas, a maioria da própria Rússia ou de ex-repúblicas soviéticas. Uma companhia de leasing americana, a Willis, foi a primeira no Ocidente a formalizar um contrato, mas ainda não especificou em que países os aviões vão operar. A estatal russa Aeroflot é uma das principais clientes, com 40 encomendas e opção de mais 15. A Sukhoi estima que irá produzir 800 Superjets 100 nos próximos 20 anos, o equivalente a 11% da demanda projetada para o mundo. “Fomos uma das empresas líderes durante a Guerra Fria, quando a indústria aeroespacial era dominada por aviões militares. Agora que a aviação comercial representa 80% do mercado, precisamos nos voltar para esse segmento”, disse a EXAME Mikhail Pogosyan, presidente da United Aircraft Corporation, estatal que reúne as principais fabricantes de aviões da Rússia, e presidente do conselho de administração da Sukhoi. Além de ser novata em um setor em que tradição é fundamental, a Sukhoi tem outra desvantagem: sua nacionalidade. Os aviões fabricados nas ex-repúblicas soviéticas são donos de algumas das piores estatísticas da história da aviação civil. De acordo com a consultoria Ascend, sediada em Londres, as quatro marcas de aviões comerciais com taxas de acidentes fatais mais elevadas são, pela ordem, a ucraniana Antonov e as russas Ilyushin, Tupolev e Yakovlev. Os registros mostram que, a cada milhão de decolagens, 5,5 voos da fabricante Ilyushin terminaram em acidentes fatais. Em comparação, a taxa de acidentes da europeia Airbus é de 0,3, e a da americana Boeing, 0,4 por milhão de decolagens. Apesar de compor apenas 3% da frota mundial de aviões em serviço, 42% dos incidentes que provocaram grandes danos ou perda total de aeronaves nos últimos dois anos ocorreram com aviões fabricados na ex-União Soviética. “A maioria desses aviões voa em países que não seguem os padrões mais rigorosos de segurança (como Cuba, Coreia do Norte e alguns africanos), e os acidentes têm mais a ver com a forma como os aviões são conservados e operados”, diz William Voss, presidente da ONG Flight Safety Foundation. “Mas, inegavelmente, os números contribuem para a imagem negativa da indústria russa de aviação.” De acordo com especialistas, o Superjet 100 é, de fato, uma aeronave robusta e moderna e não deve ter dificuldades na próxima prova de fogo no jogo de sedução dos clientes ocidentais: a obtenção de certificados de segurança europeu e americano. 32 milhões de dólares, cerca de 30% mais barato que os similares da Mas a Sukhoi também terá de comprovar sua capacidade de prover assistência aos clientes no mundo todo. “É fundamental que o avião passe mais tempo voando do que em solo, com problemas”, diz o consultor George Dimitroff, da Ascend. “Por isso, o suporte técnico deve ser eficiente, algo em que os russos também não têm bom histórico.” Parte da estratégia da Sukhoi para conquistar a confiança da indústria é afirmar, exaustivamente, que o Superjet 100 não é um avião soviético, nem sequer russo, mas um projeto global. Desde o início de sua concepção, em 2003, a Sukhoi estabeleceu parcerias com empresas ocidentais. A italiana Alenia Aeronautica tem 25% de participação no braço civil da Sukhoi e é responsável por parte do marketing na Europa, na América do Sul, no Japão e na Austrália. O conjunto de computadores da cabine de comando foi fornecido pela francesa Thales. Para desenvolver as turbinas, a fabricante russa NPO Saturn se associou à francesa Snecma. “Esse projeto representa uma transformação na indústria de aviação russa, que até então se baseava em recursos totalmente nacionais. Os componentes do Superjet 100 são fornecidos por 30 fabricantes internacionais”, diz Pogosyan, da Sukhoi. Antes de conquistar o primeiro cliente nos Estados Unidos, em 1978, boa parte do esforço da fabricante brasileira consistiu em provar que seus aviões contavam com o que havia de mais avançado em tecnologia e segurança. “Foram três anos em que o foco estava voltado para o objetivo de entrar no mercado americano. Naquele momento, era necessário mostrar que nossos aviões tinham o motor mais confiável, e os sistemas elétrico e hidráulico dos melhores fornecedores mundiais”, diz Ozires Silva, um dos fundadores da Embraer e ex-presidente que coordenou a privatização da empresa, de 1991 a 1994. Ao final, foram vendidos 499 desses modelos globalmente — apesar do estigma de avião perigoso que acompanhou o Bandeirante durante anos. A Sukhoi tem, sobre a Embraer dos anos 70, as vantagens da experiência e da herança tecnológica. É reconhecida por ter produzido alguns dos melhores aviões de guerra do mundo. “O caça supersônico Su-35 é o avião mais manobrável já feito. É capaz de parar no ar e mudar de direção em 180 graus”, diz Cláudio Lucchesi, autor de livros sobre história da aviação. Ainda assim, o trabalho de conquista de espaço na aviação comercial do Ocidente deve ser uma viagem de longa distância para a Sukhoi. “Vamos observar atentamente como esses aviões se saem na Rússia e esperar até que se provem viáveis também nos Estados Unidos e na Europa. Daqui a uns 15 anos, talvez possamos pensar em fazer negócio”, diz Gianfranco Beting, diretor da companhia aérea Azul, que, hoje, opera apenas aeronaves da Embraer. |
Este curso tem o objetivo de possibilitar aos participantes o desenvolvimento de competências gerais e específicas necessárias para o desempenho eficiente e eficaz na atividade teórica e prática da aplicação de mega-hair nos métodos "queratina" e "nó italiano", considerando a conduta profissional e a excelência na prestação de serviços. Programa:+ Anamnése da estrutura capilar do cliente+ Consultoria técnica para a compra de cabelos+ Produtos utilizados nas diferentes etapas dos processos+ Diagnóstico e Prognóstico do cabelo (anaminése)+ Teoria sobre a técnica do mega hair+ Procedimento de preparação das mechas em queratina+ Aplicação e remoção de mega hair em queratina+ Aplicação de mega hair em queratina/nó italiano via modelo+ Corte e acabamento de mega hair |
Cenas Clássicas - Raquel rasga o vestido de noiva de Maria de Fátima em "Vale Tudo" O Clássico “Vale Tudo” novela do autor Gilberto Braga foi recheada de grandes cenas e esta que vamos relembrar hoje é antológica. Raquel (Regina Duarte) finalmente descobre quem é a filha de verdade, uma mulher mesquinha e que para subir na vida seria capaz de passar por cima de todos, inclusive dela. Na cena Raquel cobra de Maria de Fátima (Glória Pires) as armações que ela fez , e assim a separou de seu grande amor Ivan (Antônio Fagundes). A Cena sela o dueto que se firmaria durante toda a trama, a luta da mãe para provar que poderia sim viver honestamente no Brasil, e Maria de Fátima com a certeza que só poderia crescer na vida se derrubasse todos que passassem em seu caminho. A Cena foi forte e pediu muito das atrizes, mas elas brilharam e nos brindaram com um show de mágoas e ressentimentos vividos por mãe e filha. Esta cena será repetida nos próximos capítulos de "Guerra dos Sexos". Nieta (Drica Moraes) vai rasgar o vestido da filha Carolina (Bianca Bin). |
Istambul - Os alimentos desperdiçados pelos consumidores são um problema econômico enorme, e as nações precisam garantir que o excedente de comida seja dado aos famintos, ao invés de ser jogado fora, disseram ministros da Agricultura do G20 nesta sexta-feira. A cúpula de dois dias em Istambul adotou como foco os problemas da segurança alimentar e da nutrição, incluindo o impacto na mudança climática. Uma redução na quantidade de alimentos desperdiçado melhoraria a segurança alimentar, afirmaram os ministros em seu comunicado final. “Notamos com grande preocupação a extensão significativa da perda e do desperdício de alimentos... e suas consequências negativas para a segurança alimentar, a nutrição, o uso de recursos naturais e o meio-ambiente”, declararam os titulares da pasta. “Enfatizamos isto como um problema global de significado econômico, ambiental e social enorme”. Estima-se que 1,3 bilhão de toneladas de comida, ou aproximadamente 30 por cento da produção mundial, seja perdida ou desperdiçada anualmente, segundo afirmou a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês) no ano passado. Agências da Organização das Nações Unidas (ONU) disseram que esse montante alimentaria facilmente os 800 milhões de famintos do mundo. Em países em desenvolvimento, os alimentos se perdem por causa do armazenamento ou transporte inadequados, e em nações ricas muitas vezes é simplesmente desperdiçado. “No mundo desenvolvido, realmente é questão de reduzir o tamanho das porções. É questão de fazer com que as pessoas entendam precisamente quando a comida não está boa para o consumo humano”, explicou o secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Tom Vilsack, à Reuters em uma entrevista no final da quinta-feira e antes da cúpula. “Acho que existe uma tendência de jogar coisas fora mais rápido do que é preciso.” |
A CONSTRUÇÃO DE UM CUIDADO INTERDISCIPLINAR NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO 2016 Clientes do HUAP: pacientes, seus familiares e cuidadores = mais de 2000 Servidores do HUAP (atingidos pelas ações atuais, número a ser ampliado progressivamente): O projeto A CONSTRUÇÃO DE UM CUIDADO INTERDISCIPLINAR NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO, apenso ao Programa TECI-HUAP, objetiva contribuir para a construção de um cuidado interdisciplinar no Hospital Universitário Antonio Pedro, com a implementação da integralidade do cuidado aos usuários do hospital, seus familiares e cuidadores, revendo a perda da dignidade e autonomia sob os protocolos diagnósticos e terapêuticos, remodelando o conceito de doença ao considerar os sintomas como símbolos potencialmente regeneradores dos estados mórbidos. Nesse processo, através da participação conjunta de estudantes, docentes e profissionais técnicos de diversas áreas do conhecimento, não apenas da saúde, mas também de psicologia, serviço social, ciências sociais, arte e comunicação social, contribui para a humanização e a visão interdisciplinar na formação de estudantes de diversos cursos da UFF. Ao mesmo tempo, constrói um saber transdisciplinar, fruto da troca rica e livre entre pessoas com distintas bagagens e diferentes olhares sobre o processo da doença e da cura, da vida e da morte, o que facilita a ressignificação, pelo doente, do período que está vivendo. O projeto produz conhecimento, a ser veiculado através de artigos em revistas científicas. Promove intercâmbio com outras instituições na capacitação e educação continuada de profissionais. O ensino do cuidado com material expressivo como instrumento terapêutico a equipes multiprofissionais em um hospital geral é ação pioneira no HUAP. Como proposta de Integralidade, estende o olhar à família, cuidador e sociedade, compreendendo a doença do indivíduo como uma das múltiplas facetas de uma mesma dinâmica. |
Minha amiga, Karen Debértolis, poeta, lança na próxima sexta seu CD A MULHER DAS PALAVRAS. É na sexta-feira, 27 de novembro, `as 20h, na Casa de Cultura da UEL/ Artes Plásticas (Av. Karen vai estar acompanhada, no show ao vivo com a banda formada por Fillipe Barthem, Rafael Fuca, Mizão e Leonardo Cacione. "Não ser além de seu tempo, mas apenas de seu próprio tempo. E por isso minha principal crítica hoje é em relação a falta de interesse no aspecto sonoro e visual da maior parte da poesia que aparece sobre minha mesa. É como se o som não existisse e que 'verso livre' fosse apenas prosa preguiçosa". Tudo deve se passar nos meses que se seguem ao fim da segunda guerra. Perdi meu corpo na batalha, mas me deram um outro, imenso e desengonçado, cheio de tatuagens e cicatrizes, que eu estudo num espelho, como quem lesse um livro. Devo estar em algum campo de refugiados, numa cabana caindo aos pedaços, que divido com um soldado de nacionalidade indefinida e uma moça que só se comunica por sinais e que com certeza foi estuprada centenas de vezes. Ela está cheia de hematomas e marcas de picadas nos braços. Ela tem medo do soldado, ele a ameaça a estuprar novamente. Da cabana, pela janela, vejo os soldados americanos dançando em volta de uma fogueira, bebendo, como uma fraternidade de filmes de Hollywood. Dizem para que eu não me aproxime dali, e xingo quem disse isso, em russo, embora não a veja a pessoa. Deve ter sido o Pound, que está com um rosto sofrido e arrasta um cobertor enlameado. Tenho em meu pulso um relógio que também deve ter pertencido ao corpo do morto em batalha, o corpo que perdeu a vida e que foi dado a mim, como algum prêmio sinistro por ter dado o meu corpo na batalha. É um relógio especial, e também parece ter sido atingido por estilhaços de bomba. Aperto um pequeno botão e imagens a princípio riscadas e trêmulas começam a aparecer. São cenas de guerra, de cidades devastadas, de imensos exércitos se movimentando pela neve, e muitas pilhas de cadáveres sendo incinerados e varridos da existência, para que desocupem o campo de batalha e permitir o avanço das tropas. As cenas se tornam embaçadas, no visor riscado, mas reconheço muitos de meus companheiros pegos no momento da morte. No exato instante em que estou vendo estas cenas no pequeno visor, tentando entender o que aconteceu comigo, meu companheiro de cabana entra e desligo o relógio. Ele franze a sobrancelha, sei que desconfia de mim, por não saber minha nacionalidade, mas não posso me revelar, nem eu mesmo sei a que exército pertenço. Sei que estamos esperando a transferência para uma região mais ao norte, quem sabe Sibéria. Sei que sou muito forte, como uma espécie de soldado mutante. Sei que sou precioso, talvez um agente secreto cujas informações foram apagadas através de uma lavagem cerebral, mas quem me deu este corpo tentou apagar as pistas para que eu não descobrisse minha verdadeira origem. Mas as pistas estão em mim, inscritas em cada centímetro de minha pele dura como a de um crocodilo. Meu companheiro de cabana desconfia de mim, quem sabe, por não acreditar como um homem com tantas cicatrizes e hematomas (algumas delas repartem minha carne ao meio) conseguiu sobreviver a tudo isso. Tento me comunicar com ele mas ele é um camponês bruto e só pensa em cheirar cocaína. Ele se senta numa cadeira caindo aos pedaços, estende duas carreiras gordas e me convida. Tento ser solícito e aceito apenas uma vodka, que ele despeja num copo fétido., até a boca. A moça está presa por uma algema numa das pernas da cama e me lança um olhar de súplica. O piso da cabana é de madeira podre, e ele cede a cada passo, dando a impressão de que a qualquer momento o escuro espaço por debaixo vai nos engolir. Olho novamente para o relógio, fora do alcance do olhar do bruto camponês, e penso que ele na verdade ele está mais para um checheno, ou até mesmo um turco, pelos seus traços e pele escura. Eu digo, filhos da puta, eu me fodendo neste sonho, no corpo de um homem que não conheço, e vocês indo se divertir. É um daqueles telefones militares, usados para passar mensagens em meio a campo de batalha. Outras pessoas estão rindo dentro do carro que ele dirige, e uma das risadas eu reconheço como sendo da moça que eu namorava até ser convocado para esta guerra insana. Peço sua posição, dou as coordenadas, usando todo o jargão militar, e, pelo que ele me diz, não está distante de Kiev, o bairro de refugiados onde me encontro, o bairro onde decidiram guardar os homens dos exércitos sem pátria, enquanto decidem o que fazer conosco. Insisto com ele, digo que não custa nada ele vir me pegar, e ele finalmente se convence que o melhor a fazer é me resgatar. Aviso que eles não irão me reconhecer pois eu perdi meu corpo original, estou usando o corpo de um homem grandalhão que perdeu a vida na guerra. Descrevo-me para que ele me reconheça quando eu estiver na esquina bombardeada onde combinei o encontro. Explico que deram-me este corpo substituto porque eu não merecia ter morrido. Maurício passa as informações para Bernardo, e mesmo ele tendo abafado o bocal do fone, escuto as risadas altas do grupo dentro do carro. Enquanto espero o jipe militar me aproximo do espelho grande e quebrado do quarto da cabana puída e fico estudando as estranhas tatuagens que trago pelo corpo todo, e tento descobrir a origem do homem que forneceu a matéria-prima física para eu continuar existindo. Olho novamente para o relógio e vejo no visor mais cenas do conflito que acaba de acontecer, e percebo que eu estava do lado dos que perderam a batalha. Ainda escuto os soldados americanos em volta da fogueira, cantando canções estúpidas, liderados por um John Wayne de mais de dois metros de altura. Mas eu me olho no espelho e vejo que meu aspecto é grotesco o suficiente para meter medo em qualquer um, até em mim mesmo. Os meus músculos doloridos, eu sei, trazem uma história de violência. Tenho a absoluta certeza, naquele momento, de que matar, para mim, é algo que já devo ter feito muitas e muitas vezes. Me concentro em meu objetivo naquele instante, que é odiar Jolhn Wayne e decido que o canalha merece morrer. Ele e todos os soldados americanos sorridentes cantando suas cançõezinhas estúpidas. Mato a vodka toda, bebo direto no gargalo e jogo a garrafa no espelho que não precisarei mais usar. O que estou fazendo agora é carregar meu imenso corpo e ir em direção à fogueira, sob os olhos assustados dos que me vêem passar, inclusive meu companheiro de cortiço, que chega arrastando sua prisioneira como uma boneca de pano puído, quando a buzina do jipe toca do lado de fora da cabana. Decido que a prioridade é liquidar John Wayne e aqueles soldadinhos gringos de merda, aqueles cuzões. "Quando perdemos uma pessoa que a gente sente como muito importante para nós e para o mundo, uma coisa que a gente deve tentar fazer é como que se transformar um pouco nela, para que ela possa viver através de nós". Esta semana começa a segunda edição da BALADA LITERÁRIA, capitaneada pelo Marcelino Freire. Eu participo de uma mesa no dia 20, às 14:30, na Livraria da Vila, num bate-papo sobre a poesia e prosa latinoamericanas. A mesa será mediada pelo Frederico Barbosa, e terá Claudio Willer e o venezuelano Léo Felipe Campos. Estou em Manaus tentando pegar o avião para os Estados Unidos. Já não tenho tempo hábil para chegar a tempo do primeiro dia de aulas. Mas não tem ônibus nem voo para São Paulo, só para Curitiba. Desisto, não quero ir para Curitiba de jeito nenhum, depois percebo que seria uma ótima opção, mas já é tarde. Atravesso o Amazonas numa barca bastante precária mas em alta velocidade com líderes do PSDB, dirigido por um português que não fala a minha língua. Os líderes do PSDB não falam comigo, parecem não entender o que eu digo, na verdade o que eu quero é uma carona no avião fretado deles para voltar para São Paulo (eles devem ter algum avião fretado). Um intenso cheiro de fritura emana do outro lado do rio. Pouco a pouco os líderes do PSDB vão se suicidando nas águas barrentas do Amazonas, enquanto elogiam as melhorias que estão fazendo. Tenho medo do Serra, que não pára de olhar para mim. As ondas chegam com tal força na margem que fazem as ondas da pororoca parecer miniaturas. Waldir Aguiar surge novamente, como na noite passada, para dar uma força, gritando da margem do rio, mas não consigo ouvir, e a barca já avança o grande Rio. Do outro lado do rio está sendo realizado um simpósio de poesia portuguesa onde ninguém fala nada com nada. Estou do outro lado do rio, numa cidade ou vila que não sei onde é. Pego um carro-barcaça que vai passando a toda velocidade por curvas cheias dágua do Amazonas, por vilas, casas, construções em ruínas. Botos selvagens ficam o tempo todo cutucando o casco do nosso carro-barco. Alguns deles aproveitam as ondas imensas do Amazonas e surfam com destreza. Com o impulso, chegam até as praias do rio, deslizam e param em terra, com guinchos. Acham os botos "bonitinhos", crianças e mulheres, mas em seguida começam a cravar estacas e a matá-los, furiosamente, com os dentes cerrados, soltando uivos de prazer. Percebo que a multidão está na verdade faminta ou possuída por uma doença que as torna violentas e egoístas. Ah, então é por isso, penso, que estão todos isolados aqui nesta vila, ou indo para cá. A população se junta para fatiar pedaços dos botos cor-de-rosa imensos, que soltam gritos lancinantes. Em seguida, outros botos começam a chegar, botos gigantes, furiosos, da cor de sangue desta vez, usando as ondas que chegam às margens para ganhar potência e precisão: chegam usando seus bicos como armas e cravando-as na cabeça e membros das pessoas em terra, as assasinando. Vou novamente ao porto (não sei como cheguei ate lá) e digo que quero voltar para Manaus. A esta altura, meus alunos americanos já me denunciaram à direção da universidade. Penso que São Paulo já está de bom tamanho, isto é, se eu conseguir chegar lá. A única pessoa que trabalha no porto é um senhor que me diz, com sarcasmo, mostrando os dentes podres, que só consegue um barco se eu tocar três músicas. Ele se parece com o cara de alguma ordem dos músicos. Abro a caixa do violão, que surgiu misteriosamente em minha mão direita, e as cordas se arrebentam de uma vez, menos o mizão. Xingo a mim mesmo, fujo dali e volto para o simpósio de poesia portuguesa, que se realiza numa espécie de hospital em decadência. Um cara esquelético com cara de Saramago me pede crachá do evento. Me livro do velhote com cara de múmia com um safanão e entro num quintal onde pessoas jogam futebol com frutas tropicais já meio despedaçadas. Penso que posso me disfarçar por ali, ninguém vai perceber minha presença. Descolo um grande cobertor amarelo e tento usá-lo como para-quedas, parapente ou o que quer que seja. A ventania é forte o bastante para me levar dali, pelo ar. Desisto da ideia rapidinho, pois a altura pode me matar e eu posso cair em plena floresta amazônica. Alguns portugueses percebem que estou tentando fugir e me pegam pelo pé. Alguém avisa que uma parte da delegação de Guiné-Bissau e dos Açores acaba de chegar. Eles entram no hospital precário que é usado para o evento enrolado em sacos plásticos de lixo, panos sujos, cobertores, e em cadeiras de rodas. Está um calor infernal, mas mesmo assim eles não tiram os cobertores. Passam por mim em cadeiras de rodas que se movimentam sozinhas. Resmungam em uma língua que não se parece com nada com o português, feita apenas com consoantes. Só que estão em cadeiras de rodas que se movimentam sozinhas. Volto para a sala onde está sendo discutido algum aspecto semiótico da poesia ribeirinha de Maria João Carapinha e fico quieto. Uma mulher me descobre ali e me chama com o dedo que se transforma num gancho assustador. Dentro de uma sala, que parece ser de tortura, ela anuncia que estou sendo procurado pelo meu orientador de doutorado. Explico que já terminei o doutorado há anos, mas ela parece não me ouvir. Descubro o motivo: no último encontro, embalado pelo álcool, eu tirei sarro de uma marca de iogurte que financia o evento e então decidiram suspender minha bolsa. Olho para o céu, o sol começa a cair, da mesma cor dos botos cor de sangue. Waldir Aguiar, que era produtor e amigão do Edvaldo Santana e de alguns de meus amigos, morreu ontem. Não o conheci muito bem, mas todas as vezes senti que ele era uma pessoa boa. Da paz.Produziu dois de meus shows, um no SESC Pompéia e, há um mês, no SESC Vila Mariana. Na última vez que estivemos juntos, há uns dois meses, no dia do show do SESC, ele disse que inha tido um piripaque e ido parar no hospital. Tinha levado um susto.Era uma grande figura humana, pessoa super carinhosa e atenciosa, dessas que andam raras por aí. |
A Coordenadoria de Apoio Financeiro à Rede Escolar foi criada em 2007 com o objetivo de coordenar, planejar, capacitar, monitorar, acompanhar e avaliar a aplicação dos recursos financeiros transferidos pelo Programa Fundo Rotativo e dos repasses do Governo Federal. Esses recursos são destinados aos estabelecimentos da Rede Estadual de Ensino, Núcleos Regionais da Educação, Unidades Descentralizadas e Associações de Pais, Mestres e Funcionários. |
Por PAULO ROBERTO DE ALMEIDADoutor em ciências sociais, mestre em planejamento econômico e autor deFormação da Diplomacia Econômica no Brasil (São Paulo: A política externa alternativa frente a certos impasses da realidade internacional Soberania dos países da América Latina, os EUA e o Brasil Os argumentos e comentários desenvolvidos no presente trabalho expressam, única e exclusivamente, as opiniões pessoais do autor, não tendo qualquer relação com posições ou políticas de qualquer instituição pública, às quais o autor possa estar vinculado por motivo de sua condição profissional. O autor esclarece, igualmente, que não se encontra filiado, nem nunca esteve, a qualquer agremiação partidária, brasileira ou estrangeira, e que suas reflexões críticas refletem mais sua formação acadêmica, enquanto sociólogo, do que incorporação de idéias adquiridas no desempenho de obrigações profissionais enquanto servidor público especializado na diplomacia. Os comentários críticos, por vezes acerbos, ao chamado programa econômico do PT foram redigidos sem qualquer espírito antagonista, por um observador externo bastante simpático às causas que o PT representa em termos de políticas públicas e de correção das tremendas desigualdades sociais existentes no Brasil. Para que não pairem dúvidas sobre a predisposição do autor em colaborar com um debate de alto nível sobre as propostas aqui contidas (ou outras que o PT apresente e submeta a debate público), esclareço que tenho sido eleitor (eventual ou ocasional, segundo as circunstâncias) dos candidatos do PT nos últimos 20 anos, sem no entanto jamais abdicar de uma postura crítica (ou dotada de um certo ceticismo sadio), como convém a qualquer cidadão consciente, em relação às posições adotadas ou às políticas preconizadas pelo PT para o Brasil. Como estou convencido de que o PT será um dia chamado a exercer o poder no Brasil e que, para que tal ocorra, ele deve buscar apresentar políticas econômicas sólidas e totalmente consistentes com uma moderna economia de mercado como a que existe hoje no Brasil , tomei a decisão unilateral (uma vez que não sou formalmente filiado ao partido) de apresentar minha contribuição a esse esforço de PT-education, isto é, de aperfeiçoamento da qualidade dos programas e propostas submetidas pelo PT à opinião pública e à sociedade brasileira de um modo geral. Trata-se de uma decisão puramente voluntária, consistente com a simpatia acima referida, e que não responde a qualquer demanda de qualquer instância dirigente do PT. O Instituto Cidadania, entidade vinculada ao Partido dos Trabalhadores (PT), tornou público, em 4 de julho de 2001, um programa de propostas econômicas que, embora claramente identificadas como emanando de um grupo de economistas e de líderes políticos de sua corrente majoritária, logo ficou conhecido como programa econômico do PT. O documento, Um outro Brasil é possível, bem articulado e denotando um raro senso, no PT, no sentido de tentar conciliar os constrangimentos da realidade econômica com medidas suscetíveis de aplicação controlada num futuro programa de governo do partido, foi bem recebido pelos observadores, que viram no texto uma tentativa de aggiornamento por parte de um movimento que, durante vinte anos, exibiu fortes doses de irrealismo econômico e de voluntarismo político militante, ambos identificados com teses socialistas e estatizantes. O programaapresenta diversas medidas suscetíveis de aplicação controlada, sem novos choques ou tentativas de superação rápida das dificuldades estruturais da economia brasileira. Ele também representa um sensível progresso em relação ao hipercriticismo econômico praticado no passado, ainda que continue a ostentar o alto grau de indefinição que tem caracterizado desde sempre as críticas da oposição às orientações econômicas do governo (críticas genéricas do tipo: é preciso de um outro modelo econômico, é necessário um projeto nacional de desenvolvimento, sem nunca explicitar claramente, no entanto, em que consistiriam esses alegados esquemas de reforma global ou reorientação radical de políticas). A seção III do programa, relativa a metas e compromissos, apresenta um elenco de medidas de bom senso, que no entanto carecem de um estudo de factibilidade econômica, sobretudo no sentido de se examinar sua adequação orçamentária e compatibilidade com o balanço de pagamentos. As medidas propostas são aparentemente consistentes, ainda que não de todo coerentes entre si o tempo todo, pois que alguns trade-offs sempre têm de ser operados na administração da política econômica. A despeito desses progressos sensíveis na busca de uma política econômica razoável supostamente suscetível de ser aceita, não pelo chamado mainstream economics, mas pela opinião pública em geral e pelos capitalistas nacionais em particular , o texto apresenta ilusões e equívocos do ponto de vista da política diplomática e das realidades econômicas e políticas do contexto regional e internacional, que justamente constituem o objeto principal desta análise e o ponto central das observações críticas que são aqui formuladas. Um certo sentido de injustiça poderia assim revelar-se, na medida em que não são aqui destacadas, por razões tanto de espaço como de enfoque analítico, as inegáveis contribuições de valor que o texto contém, para um debate de alto nível sobre os rumos do desenvolvimento e os impasses econômicos atuais. As virtudes do documento não são contudo destacadas para não agregar ainda mais aos já extensos comentários feitos aos pontos considerados equivocados nos posicionamentos adotados pelos autores do texto. Outras observações feitas não se prendem necessariamente a temas substantivos, mas referem-se a questões percebidas como pouco claras ou mesmo contraditórias num texto que tem a pretensão de não ser unicamente uma proposta econômica, mas um verdadeiro documento político, quando não filosófico. De fato, o documento é abrangente, diversificado e mesmo totalizador. Ainda assim, algumas tentativas de se distinguir das políticas atuais apenas para apresentar uma face diferente disso que está aí contribuem muitas vezes para dar um tom mais retórico do que realista ao documento. Nesse sentido, o texto ganharia se tentasse dar maior concisão e objetividade às medidas propostas, sem as muitas considerações de caráter quase filosófico que apresenta. Uma explicitação quanto ao método, ao início deste esforço analítico, impõe-se como obrigação: o texto será lido e comentado linearmente e topicamente, sem preocupação com seu enfoque global e sem considerações de ordem política mais geral, uma vez que não se pretende questionar o direito e a vocação do PT a ter uma política e uma plataforma alternativa de governo. Grande parte das críticas e questionamentos aqui formulados são apresentados em forma de perguntas: elas denotam o que o público bem informado gostaria de saber sobre essas propostas ou que tipo de dúvidas economistas realistas ainda mantêm em relação a um documento que traz substância ao importante debate sobre políticas governamentais. Finalmente, para fins de controle das citações, cabe remeter ao texto integral do documento, disponível no link: http://brnt5sp228.digiweb.com.br/noticias.asp?id=152. O presidente do PT em exercício no momento da campanha eleitoral para a presidência do partido, José Genoino, a ele referiu-se em termos elogiosos, embora precavidos (artigo no site do PT, ao abrigo da chapa 20): O documento dos economistas do PT constitui-se numa importante contribuição para o debate partidário que antecede o processo de definição do programa para a candidatura presidencial nas eleições de 2002. Mas, para desfazer confusões criadas pela imprensa, é necessário registrar que não se trata de um documento oficial, já que não foi aprovado por nenhuma instância partidária. Vale observar, contudo, que por ocasião da campanha eleitoral para a presidência do PT, entre julho e setembro de 2001, as propostas contidas nesse documento foram objeto de pesadas críticas das diversas chapas que não a do grupo majoritário que terminou elegendo o candidato José Dirceu. Uma aproximação à reflexão desse grupo de economistas, acusado de flexibilizar as posições tradicionais do PT em matéria econômica como forma de ganhar a confiança da burguesia, pode ser encontrada no artigo coletivo "A Reconstrução da Nação", assinado por quatro de seus integrantes: Guido Mantega, Paul Singer, Jorge Mattoso e Reinaldo Gonçalves e publicado na revista Teoria & Debate (São Paulo; Fundação Perseu Abramo, ano 13, nº 43). 1) Entender com profundidade a interrupção do processo de desenvolvimento e construção da nação impostas pelo neoliberalismo e pelo atual governo não é uma tarefa simples.Muito mais difícil, no entanto, será superar as pesadas heranças e amarras deixadas por este período de nossa história e construir um novo modelo de desenvolvimento para o Brasil. Não aceitamos continuar renunciando a um projeto próprio de Nação e reduzir as ações do Estado ao simples abrir espaços para o avanço do mercado, como faz o atual governo. A interrupção do processo de desenvolvimento não foi necessariamente imposta pelo neoliberalismo, já que a crise do desenvolvimento brasileiro precede a plena aplicação do modelo neoliberal no Brasil. Esse processo já vinha sendo desenhado na última fase do regime militar e conheceu novos desdobramentos ainda antes da era Collor. Na verdade, o que de fato caracteriza a crise do processo de desenvolvimento no Brasil é menos sua face neoliberal do que seu caráter errático nas últimas duas décadas, e uma tendência nítida à desaceleração do impulso de crescimento no período recente. Esse caráter errático, por sua vez, é menos dependente de uma política econômica deliberadamente orientada para a recessão ortodoxa do que o resultado de choques adversos internos (medidas corretivas de corte anti-liberal, precisamente, para tentar debelar a espiral inflacionária) e externos (petróleo, dívida, crises financeiras). 2) Nosso compromisso é construir um modelo que seja capaz de superar a miséria e a extrema desigualdade que hoje vitimam a sociedade brasileira. Um modelo articulador da vontade popular comprometida com um projeto democrático capaz de resgatar o destino nacional, a cidadania e o primado da soberania. A promessa de um novo modelo de desenvolvimento e de um projeto próprio de Nação é mais afirmada do que realmente apresentada e, críticas ao suposto modelo neoliberal à parte, não há no documento nenhuma exposição detalhada sobre os componentes desse modelo ou projeto oferecido mas não exposto, assim como persiste uma notável ausência de medidas concretas de política econômica suscetíveis de, nos termos do programa, superar a miséria e a extrema desigualdade que hoje vitimam a sociedade brasileira. A invectiva moral, com fundo ético, pode constituir uma história edificante, mas não é, nem pode ser, um substituto à análise econômica e a propostas concretas de política econômica e de ações governamentais. Um projeto econômico alternativo não precisa necessariamente ser grandiloqüente ou enveredar pela retórica do destino nacional e do primado da soberania. Quanto mais simples, conciso, direto, e despojado de adjetivos ele for, e mais focado for na eficiência, transparência e credibilidade das medidas propostas, de caráter econômico, mais legitimidade ele terá em amplos segmentos da população, e não apenas naqueles setores já identificados com o discurso oposicionista. Nesse sentido, um documento econômico do PT ganharia muito em ser mais enxuto, em linguagem direta, afirmando com clareza os objetivos econômicos pretendidos. 3) Queremos lembrar que o Estado-Nação é formado essencialmente pelo território, povo e soberania e é nessa perspectiva que queremos resgatar os espaços perdidos de soberania e o espírito de serviço público, com um Estado desprivatizado e apropriado plenamente pela cidadania. A definição do Estado-nação contendo a noção de soberania é suscetível de dúvidas, pois se tem dois elementos objetivos ao lado de um conceito algo impressionista, ou pelo menos passível de interpretações variadas. Existe uma única definição de soberania?: ela quer dizer apropriação estatal dos recursos naturais ou toda criança na escola?; deve ser a nacionalização majoritária da base produtiva nacional ou o comprometimento com um processo integracionista regional ampliado que implica quase que de forma axiomática perda de soberania? Com o conceito de soberania parece ocorrer o mesmo que com a noção de interesse nacional: à parte generalidades abstratas, não haverá uma visão uniformemente partilhada pelos diversos setores sociais da Nação sobre o que exatamente corresponde ao interesse nacional ou como melhor defender a soberania brasileira. Dessa forma, conviria voltar à definição tradicional de um Estado-Nação, ou seja: território, povo e Estado. A soberania é um atributo intrínseco ao Estado e não pode ser, assim, um dos elementos constitutivos desse mesmo Estado nacional, que se pretende definir. 4)No mundo contemporâneo este pragmatismo capitulacionista tem encontrado sua expressão maior na assim chamada Terceira Via. O pragmatismo da Terceira Via não parece ser o inimigo principal no momento, inclusive porque será a via a ser trilhada pelo partido dentro de mais algum tempo de evolução política e ideológica, por mais que se queira evitar essa revisão bernsteiniana da social-democracia petista. Por que estigmatizar a chamada Terceira Via como capitulacionista?: apenas porque ela renunciou a eliminar o capitalismo e porque não se pronuncia de forma decisiva como contrária à globalização capitalista? A invectiva serve apenas para demarcar-se da social-democracia européia e como o objetivo de apresentar um discurso não comprometido pela conciliação para certos setores do PT? Um PT não-capitulacionista deveria propor, exatamente, que via político-democrática à sociedade brasileira?: uma que seja resolutamente socialista, ou a que se imporá na prática como social-democrática com tinturas radicais? A política externa alternativa frente a certos impasses da realidade internacional 5) Nossa alternativa prevê, finalmente, presença soberana no mundo e alianças internacionais capazes de resistir à atual relação mundial de forças e, na medida do possível, alterá-la. Essa afirmação constitui todo um postulado de política externa que supõe que: (a) a atual relação mundial de forças supostamente a da globalização capitalista é não apenas nefasta como oposta aos interesses nacionais do Brasil, que portanto deveria lutar para alterá-la; (b) a diplomacia brasileira vai tentar construir alianças que sigam esse objetivo mais afirmado do que demonstrado, supondo existirem outros Estados no cenário internacional interessados no rompimento dessa relação de forças, o que é um exercício quase aleatório de política externa. Presença soberana no mundo não depende apenas de discurso, mas dos chamados excedentes de poder, em outros termos, poder militar e talão de cheques. Sem dispor de um ou de outro, o discurso pode ser meramente uma afirmação principista da vontade, sem condições efetivas de implementação no mundo realmente existente. Fazendo o caminho inverso, pode-se perguntar se existem muitos outros países no mundo aguardando o Brasil mudar de governo, adotar uma política não neoliberal e propor uma aliança tática ou estratégica para essa luta pela mudança na correlação de forças. Os países não agem geralmente motivados por princípios gerais, mas por interesses imediatos e concretos, entre eles o de ganhos diretamente mensuráveis em termos de comércio ou presença política, não em termos abstratos de mudança na correlação de forças. 6) O Brasil caminhará em direção a uma alternativa ao neoliberalismo que, necessariamente, terá que vir acompanhada de uma disputa de hegemonia com a cultura da mercantilização excessiva propagada pela globalização capitalista. É esta que articula valores, relações sociais, controles institucionais e que determina atitudes, comportamentos e projetos individualistas, oportunistas e consumistas inclusive entre os próprios excluídos e oprimidos. Novamente excesso de retórica e de adjetivos sobre uma situação pouco clara à maioria dos leitores; linguagem empolada, à la jovem Marx, não necessariamente contribui para a clareza de propósitos. Insinua-se um certo profetismo (O Brasil caminhará ) e um certo voluntarismo (disputa de hegemonia com a cultura da mercantilização ) que ultrapassa em muito a modesta capacidade transformadora de um partido no poder, qualquer que seja ele. 7) Além do avanço das lutas populares e de uma participação ativa da sociedade civil, será também necessário construir alianças com outras forças políticas do país e um amplo leque de apoio internacional. A consolidação de processos semelhantes nos países que começam a construir alternativas ao modelo neoliberal na América Latina e no nível global terá um papel decisivo. Não estamos sozinhos e nem podemos optar pelo isolamento econômico, político e cultural. Nossa perspectiva é universalista em seus objetivos e reivindica uma inserção ativa e soberana do Brasil na economia internacional. Para tanto devemos construir uma política alternativa de regionalização, que passa pelo fortalecimento e aprofundamento do Mercosul, entendido como espaço de conjugação de políticas ativas de desenvolvimento. Um Mercosul revigorado e ampliado deve ser importante instrumento de articulação de forças na América Latina, especialmente na América do Sul, ao mesmo tempo em que se buscam alianças com grandes potências emergentes como a Índia, China, África do Sul ou Rússia. Trata-se da manifestação mais clara, no documento, de uma política externa alternativa. Notar como algo de III Internacional (involuntário, por certo) manifesta-se subrepticiamente no texto e nas propostas: romper o cerco capitalista (hoje seria a correlação de forças da globalização), amplo leque de apoio internacional (povos coloniais e semi-coloniais?), alianças com grandes potências emergentes como a Índia, China... (Sun-Yat-Sen, Kuo-Mintang?), como se, mais uma vez, essa nova correlação de forças alternativa estivesse esperando o Brasil para ser finalmente ativada. Em política externa, os países ganham mais exercendo fortes doses de realismo com poucas tinturas de Idealpolitik, como descobriram às suas expensas Trotsky e o próprio Lênin. No que se refere ao Mercosul, percebe-se uma tendência, ainda involuntária, a utilizá-lo como arma de uma atuação anti-globalizadora (o que seria construir uma política alternativa de regionalização?) e como instrumento de desenvolvimento, o que de certa forma ultrapassa suas virtudes meramente comerciais e de competitividade. Uma política externa voluntarística, como a que é exposta no documento, tem poucas chances de converter-se em realidade, tanto porque a articulação de forças e a política de alianças não se fazem com base na retórica principista e na simples declaração de intenções, mas com base em interesses concretos dos países envolvidos. Um eventual chamado do Brasil a uma nova aliança para construir alternativas ao modelo neoliberal na América Latina e no nível global ou para a conjugação de políticas ativas de desenvolvimento, como se afirma no texto, pode cair no vazio, se não vir secundado por propostas concretas de ação que se encaixem na agenda de discussões nos foros internacionais; caso contrário será uma espécie de peregrinação dos já convertidos, que são manifestamente muito poucos. 8) Não se deve perder a perspectiva de que a globalização monopolista e excludente em curso se processa em múltiplos planos e modifica aspectos relevantes das sociedades nacionais. Não há fronteiras para as mercadorias e para o capital que se concentram em poucos países. No entanto os povos, especialmente os mais pobres, continuam condenados a viver no território de seus países. As soluções sociais são necessariamente nacionais e exigem um projeto de nação e uma inserção ativa na economia internacional, além de uma luta contínua por uma ordem mundial mais eqüitativa e democrática. Adotemos, por hipótese, o ponto de vista do trabalhador rural chinês deslocado para uma cidade da costa, ou o do imigrante mexicano atraído pela miragem ao norte do Rio Grande: a globalização monopolista está de fato alterando modos de vida e aspectos relevantes de suas sociedades nacionais respectivas. Mas é importante observar que esses trabalhadores marginais não estão buscando fugir da globalização capitalista, qualquer que seja o entendimento que se tenha dessa realidade (deve-se perguntar preliminarmente, por exemplo: existe alguma globalização que não seja capitalista?; encontra-se em curso um modo alternativo de globalização, que seria socialista?). Ao contrário do que parecem acreditar os redatores do documento, esses trabalhadores estão tentando escapar tão simplesmente da miséria pré-capitalista não globalizada. Como se disse em relação a outros povos e outras épocas, eles estão votando com os pés. O projeto de nação de cada um deles é simplesmente ter um pouco mais de bem estar imediato e oferecer um futuro menos precário, para não dizer, desesperador, a seus filhos. Em outros termos, os objetivos grandiloqüentes da vanguarda intelectual da classe trabalhadora podem não corresponder aos objetivos mais prosaicos dessa mesma classe, que sequer trabalhadora é, pois lhe faltam provavelmente meios elementares de integrar o exército industrial de reserva; eles ainda nem chegaram ao lumpenproletariat, para voltar a Marx, e de fato estão no lumpesinato. A globalização capitalista parece ser, desse outro ponto de vista, um grande projeto (não nacional ou social, mas) individual de milhões de chineses, indianos, mexicanos, esses candidatos ao lumpen urbano. O debate sobre a interação entre a questão social e a questão nacional é importante e o documento aponta com razão que as soluções sociais [ao problema da globalização] são necessariamente nacionais, mas ele é excessivamente genérico e principista ao afirmar que essas soluções exigem um projeto de nação e uma inserção ativa na economia internacional, além de uma luta contínua por uma ordem mundial mais eqüitativa e democrática. Se existe acordo em que as soluções aos efeitos eventualmente nefastos da globalização se dão necessariamente no plano nacional, o que significa a exigência de um projeto de nação que é mais afirmado do que explicitado. Em que consistiria, por outro lado, uma luta contínua por uma ordem mundial mais eqüitativa e democrática? Significa que a diplomacia do Brasil passaria a percorrer os foros mundiais exigindo uma ordem mundial eqüitativa? Além desta palavra de ordem genérica, que outra medida concreta seria preciso propor: a redistribuição dos recursos mundiais segundo o velho princípio de cada um segundo sua capacidade, a cada um segundo suas necessidades? E se os que detêm a capacidade não estão dispostos a atender as necessidades dos demais? O Brasil teria alguma outra idéia brilhante para construir essa ordem mundial mais eqüitativa e democrática? 9) O atual modelo de desenvolvimento é a versão local de um conjunto de políticas de progressiva liberalização dos fluxos de capitais no plano internacional e desregulação das economias domésticas, postas em prática desde início dos anos 80, após a desestruturação da ordem de Bretton Woods. Isto significa que os graus de liberdade na formulação de políticas alternativas estarão fortemente condicionados pelo contexto internacional e pela trajetória das economias centrais, em especial a norte-americana. A liberalização do movimento de capitais não conforma um modelo de desenvolvimento. No máximo, essa tendência apresenta-se como uma resultante, não um requisito, do abandono das paridades fixas. A ordem pós-Bretton Woods tampouco é uma face diversa de um suposto modelo de desenvolvimento. Uma coisa precisaria ficar clara desde já: os países desenvolvidos não têm, obviamente, um problema de desenvolvimento. Eles têm problemas diversos de administração do jogo econômico, mas não há uma meta sistêmica a ser alcançada, qual um Santo Graal desenvolvimentista colocado adiante de suas possibilidades materiais. Esta busca incessante é, por certo, uma obsessão propriamente nossa (e de outros países em igual situação), que temos obviamente um problema de desenvolvimento, derivado de um déficit social crônico, estrutural e histórico, realçado justamente pela existência de patamares concretos de maior nível de vida e de bem-estar em determinados países avançados. O efeito comparatista é evidente, mas ele não pode ser projetado contrario senso, para simular propósitos de políticas públicas que nunca foram os das elites dirigentes dos países mais avançados. Dizer, por outro lado, que os graus de liberdade na formulação de políticas alternativas estarão fortemente condicionados pelo contexto internacional e pela trajetória das economias centrais, em especial a norte-americana, significa renunciar, ipso facto, a ter uma política econômica própria num eventual governo de oposição, uma vez que parece claro que esse contexto internacional não parece próximo de mudar no sentido desejado pelos redatores do documento (isto é, um cenário sem dominação hegemônica). Ora, parece evidente que existe sempre uma margem de liberdade deixada às políticas nacionais, mesmo em situações de dominação hegemônica e essa liberdade pode ser usada tanto para aprofundar o chamado neoliberalismo, como políticas alternativas que esperam ainda por definição. 10) As políticas liberais foram acompanhadas de uma nova institucionalidade internacional. Além do Banco Mundial e do FMI, a Organização Mundial do Comércio (OMC) ocupou um papel de destaque em pressionar e monitorar a liberalização comercial e garantir as práticas monopolistas das grandes corporações transnacionais. A incompreensão revelada nesta frase quanto ao papel (e os limites políticos) da OMC é propriamente abismal. A OMC sequer consegue cumprir a contento seu mandato de administrar seus poucos acordos de comércio de bens e serviços (que representam na prática uma espécie mercantilismo moderno) e nunca chegou perto de garantir práticas monopolistas de grandes corporações, pois não tem nenhum papel no que se refere a regulação de investimentos ou normas de competição (as empresas não fazem parte do universo regulatório da OMC, que se dirige a políticas nacionais). A acusação é, portanto, totalmente descabida, apenas explicável na medida em que o autor da frase desconhece como funciona a OMC, qual seu mandato precípuo e quais seus limites objetivos em face do jogo político de países membros e partes contratantes ao GATT. A OMC, num certo sentido, é um exercício de anti-mercado comercial, assim como o FMI é um exercício de anti-monetarismo e o BIRD um exercício de regulação estatal dos fluxos de financiamento (ambos são postos em movimento justamente quando os mercados não funcionam bem). A OMC é o que se poderia esperar de mais próximo de práticas anti-monopolistas. Acreditar que a OMC defende a liberalização irrestrita dos mercados é tomar a aparência pela realidade: ela apenas administra o grau diminuto de liberdade de competição que os países membros decidem por bem acordar-lhe em instrumentos multilaterais e decisões emanadas de rodadas negociadoras. 11) As dezenas de paraísos fiscais e a ausência de mecanismos de regulação e controle sobre o sistema financeiro promovem uma fragilização dos bancos centrais, especialmente dos países periféricos, ante os movimentos especulativos do grande capital financeiro internacional. O autor parece desconhecer o imenso aparato regulatório dos sistemas bancários nacionais, as normas de Basiléia de medidas prudenciais e a agenda em discussão nas instituições financeiras internacionais quanto aos movimentos de capitais. A própria liberdade de movimento de capitais não significa ausência de norma, trata-se de uma norma a favor da liberalização desses fluxos, contra outra hipoteticamente mais restritiva. Movimentos especulativos não se fazem na ausência de normas, eles simplesmente se beneficiam de certas normas impostas pela própria fragilidade de países ou economias que enfrentam temporariamente fortes desequilíbrios internos ou externos. 12) Na América Latina as pressões para implantação e até antecipação da ALCA - Área de Livre Comércio das Américas - e o avanço do processo de dolarização de algumas economias da região vão desenhando um cenário de perda crescente de poder de decisão dos estados locais e controle progressivo dos EUA sobre a economia regional. É fundamental desenvolver, no plano interno, a consciência de que a implantação da ALCA representa a fragilização de nosso sistema produtivo através do reforço à especialização em atividades tradicionais e limitações à diversificação do parque produtivo em direção aos setores com maior conteúdo tecnológico. Ademais, representará uma significativa desnacionalização dos Serviços, incluindo setores chave na construção da cultura e identidades nacionais, tais como a Educação e a Comunicação. A demonização da Alca representa o caminho mais seguro para a camisa de força do maniqueismo em política externa, que se revelará dificilmente administrável (ou até fatídico) caso o PT assuma o poder em janeiro de 2003, numa conjuntura em que o Brasil e os EUA já terão assumido a co-presidência do processo negociador (desde outubro de 2002, em plena eleição presidencial) e a partir da qual, supostamente, o Brasil precisará exercer sua liderança na condução desse processo num sentido presumivelmente mais favorável a seus interesses. A denúncia in abstracto significa que o Brasil já renuncia a exercer essa liderança, mete a sua viola no saco e vai cantar em outras paragens, supostamente na companhia de China, Índia e Rússia, deixando o Mercosul e outros parceiros sul-americanos entregues à sua própria sorte e aos desígnios do Império. Trata-se sem dúvida alguma de uma receita garantida para um grande desastre diplomático: a auto-retirada de campo de uma potência média no concerto regional e internacional. 13) O debate acerca dos impactos da ALCA tem se centrado invariavelmente na questão do acesso aos mercados, tema relevante, mas não necessariamente o mais importante, nem o que produzirá efeitos mais danosos. Nas demais questões o problema da assimetria entre os participantes do acordo deverá aparecer ainda mais acentuado do que no âmbito restrito da questão comercial. O acesso a mercados não costuma, normalmente, conduzir a efeitos danosos, a menos que o autor considere que expansão de comércio pode fazer mal à saúde econômica de um determinado país. O problema da assimetria é algo inadministrável pelo Brasil pelas próximas décadas pelo menos e poderá apenas ser resolvido paulatinamente, à medida de nosso próprio esforço de desenvolvimento: Assimetrias sempre existirão no cenário internacional, inclusive e sobretudo nos processos de integração ou de interdependência econômica. A Comunidade (União) Européia sempre conviveu com assimetrias e países gigantes e outros ridiculamente pequenos e não se pode dizer que seu mercado comum elimina os perigos do livre comércio. 14) O conjunto de acordos visa criar um espaço homogêneo para operação do capital no espaço americano, a partir da convergência da regulamentação num conjunto de questões chave tais como: desregulamentação dos fluxos de capital; proteção de investimentos estrangeiros; compras governamentais; abertura do setor serviços; propriedade intelectual e acesso a mercados. A desregulamentação dos fluxos de capital não faz parte da agenda negociadora da Alca e os demais elementos costumam fazer parte do menu prato feito dos acordos de livre comércio (acesso a mercados não é um objetivo em si, é um método da liberalização); quem não desejar, não precisa se habilitar a fazer parte. O conceito de espaço homogêneo para operação do capital é uma terminologia mandeliana pouco compreensível para os militantes não versados em economia política marxista. 15) A assimetria será indiscutível e beneficiará os EUA, país no qual o capital já consolidou formas de operação mais avançadas, seja do ponto de vista tecnológico, da organização, ou mesmo da magnitude. A assimetria também existe em relação a diversos setores e a muitas empresas americanas em setores ou ramos da produção manufatureira, agrícola ou de serviços nos quais o Brasil apresenta, por exemplo, imensas vantagens comparativas e competitivas: basta pensar no suco de laranja, no complexo soja, no açúcar, nos produtos siderúrgicos, nos calçados, nos têxteis, em muitos produtos naturais e agrícolas processados, em determinados serviços intensivos em mão-de-obra, nos jatos regionais (para usar um exemplo krugmaniano) e em diversas outras áreas nas quais a competitividade não é uma razão do tamanho absoluto da economia, da relativa abundância de capital ou da densidade tecnológica. Se tal assimetria fosse indiscutível o Congresso dos EUA seria formado por um bando de néscios, assessorados por uma coorte de economistas estúpidos, lutando contra o próprio interesse nacional do Império. Como regra de princípio, por um simples raciocínio marxista, o capital nunca consolida nada de estável, ele está sempre avançando para formas mais elaboradas de exploração dos recursos naturais e humanos em prol de maior acumulação e mais-valia. Ele está sobretudo em busca da otimização de lucros, como aquela que pode ser conseguida em espaços ainda insuficientemente abertos à sua sanha exploradora, geralmente economias de baixo custo relativo de mão-de-obra e grande potencial de expansão dos mercados (como a brasileira, por sinal). O raciocínio expresso acima não apenas é anti-marxista, como anti-capitalista, o que é de certa forma compreensível partindo de quem partiu, mas ele não pode ser usado (sem constituir um atentado à lógica formal e substantiva e à experiência histórica) como um argumento contra os interesses do próprio capitalismo. E se o argumento fosse correto, apenas os anti-capitalistas declarados seriam contra a Alca, o que não é manifestamente verdade. 16) As tarifas já são reduzidas nos EUA e, mais que isto, bem menores do que as do nosso país Na mão contrária, as importações oriundas do EUA pagam no Brasil uma tarifa média de 12,8%. ( ) De qualquer modo a comparação das tarifas não deixa dúvidas sobre os potenciais beneficiários do processo. Há aqui uma incompreensão sobre o papel econômico da tarifa, que incide sobre ganhos de bem estar do país aplicador, não necessariamente daquele supostamente penalizado. 17) A questão central, portanto, (diz) respeito à proteção não tarifária. Há nos países desenvolvidos e em especial nos EUA normas sanitárias, de respeito ao consumidor, e ao meio ambiente, bastante rígidas sustentadas em aparatos fiscalizadores bastantes eficazes e que podem operar como poderosas barreiras não tarifárias às nossas exortações. Essa é, aliás, uma característica que diz respeito não só ao comércio, mas ao conjunto de atividades que serão liberalizadas criando, na prática dificuldades de acesso de nossas exportações e serviços ao mercado norte-americano. Mas, se os EUA estão justamente lutando para elevar essas normas em nossos países, como explicar esse fenômeno? Eles estão pretendendo alimentar competidores mais eficientes e não suscetíveis de serem barrados na entrada? 18) Para enfrentar a iniciativa da ALCA e propor formas alternativas de integração continental necessita-se de uma ampla coalizão nacional de forças e de um complexo processo de alianças no continente. Esse esforço de alianças anti-ALCA envolve inclusive forças progressistas no interior dos Estados Unidos. O cenário que se observa no continente é, ao contrário, de um amplo acolhimento à iniciativa da Alca, com a maior parte dos países clamando pelo acordo de livre comércio com os EUA, inclusive nossos sócios do Mercosul. A única coalizão nacional anti-Alca (e anti-Nafta) existe nos próprios EUA, e congrega um brancaleônico aglomerado de ecologistas, militantes dos direitos humanos, novos defensores dos consumidores, velhos sindicalistas do rust-belt, políticos oportunistas (e demagogos do protecionismo e do subvencionismo agrícolas), assim como anti-globalizadores de todos os matizes e credos. Dificilmente se poderia chamar os proponentes do perdão da dívida dos países pobres de progressistas, eles são quando muito péssimos economistas com altas doses de assistencialismo inconseqüente. Assistir a sindicalistas do Norte se opor ao movimento do capital (em direção das paragens mais baratas ao sul do Rio Grande) é até compreensível, pois eles estão defendendo os empregos de seus constituintes e suas próprias funções. Ver, porém, sindicalistas do Sul entoar a mesma ladainha, poderia nos induzir à conclusão de que um país como o Brasil pode se dar ao luxo de recusar empregos e de ter renda ampliada. 19) O Mercosul, que poderia vir a ser uma importante alternativa no plano regional, vive uma grave crise, não apenas pela convivência difícil entre dois regimes cambiais quase antagônicos, mas, em especial, pela falta de iniciativas no plano econômico político, cultural e social que permitam consolidar um pólo de resistência articulado no contexto de crise econômica, social e política dos diversos países latino americanos. Seria imprescindível um efetivo relançamento do Mercosul, que permitisse articular outros países além dos já participantes, como por exemplo a Venezuela, através de projetos comuns de desenvolvimento nas áreas produtiva, e de pesquisa científica e tecnológica. O Mercosul que não é alternativa, pois que já é uma realidade não está em crise por falta de iniciativas. Ao contrário, são determinadas iniciativas nacionais que o colocaram em crise. Bastaria, para corrigir o estado atual de surrealismo aduaneiro, que se cumprisse com o estipulado no artigo 1º do Tratado de Assunção para que ele fosse automaticamente relançado, sem qualquer necessidade de novas iniciativas. A crise não foi criada pelos regimes cambiais antagônicos, da mesma forma como a Europa conviveu com regimes cambiais diferentes ao longo de sua história, sem qualquer atentado prático ao processo integracionista. O câmbio é um elemento adicional, não a essência do processo integracionista subregional. Se o Mercosul for um pólo de resistência (isto quer dizer um bastião anti-imperialista?), ele deixaria de cumprir a função para a qual foi criado e não produziria nada de eminentemente favorável ao crescimento econômico e à modernização de seus países membros. Ele não tem como função precípua (ainda que seus elementos declarativos possam dizer o contrário) levar o desenvolvimento aos povos dos países membros; desenvolvimento é um tarefa nacional, propriamente interna, e nenhum acordo de livre comércio tem essa virtude tão ampla. Em seus objetivos últimos de mercado comum, ele até poderá contribuir, cum grano salis, para o processo desenvolvimentista, mas ele não se substitui a políticas públicas de tipo desenvolvimentista. Quanto à Venezuela, caberia não esperar muito de seu aporte econômico ou tecnológico: trata-se do próximo país candidato a uma crise financeira, econômica e social (o que depende em grande medida do preço do petróleo). Soberania dos países da América Latina, os EUA e o Brasil 20) No plano militar, iniciativas como o Plano Colômbia vão demonstrando o absoluto desprezo pelo princípio de autodeterminação dos povos e a submissão da ONU, em especial do seu Conselho de Segurança, à vontade política e aos interesses estratégicos do Departamento de Estado dos EUA. O Plano Colômbia tem efeitos desestabilizantes sobre toda a região andina. Já intervém na situação interna do Equador; ameaça Peru e Venezuela. Busca isolar o Brasil e pode representar a militarização da região amazônica com forte presença das forças armadas dos EUA. O Departamento de Estado tem muito pouco a fazer (para não dizer que não apita nada) na condução do Plano Colômbia e o Conselho de Segurança da ONU tem menos ainda que ver com essa questão. O Plano não foi feito para isolar o Brasil; ao contrário, os EUA procuraram envolver o Brasil numa solução cooperativa e de real parceria (ainda que assimétrica, pela própria desproporção de meios e recursos) na administração da maçã podre colombiana. Tentaram várias vezes na administração Clinton, sem o conseguir; agora, na era do unilateralismo arrogante da potência imperial a oferta não está mais na mesa. 21) Estamos, portanto atravessando um período histórico no qual o governo dos EUA se coloca como avalista em última instância de todas as mudanças importantes no plano político e econômico internacional, em especial na América Latina. Teremos que tensionar e promover rupturas parciais com toda esta blindagem internacional que sustenta o neoliberalismo globalizado. O voluntarismo em política externa nunca foi bom conselheiro, muito menos pode atuar como diretriz diplomática. Países sérios e respeitados como o Brasil, no plano regional, quando não no plano internacional, não costumam sair por aí tensionando ou provocando rupturas parciais no que quer que seja, ainda que seja contra o neoliberalismo globalizado (alguém poderia explicar onde exatamente apontar os canhões para romper sua blindagem?). O que os EUA não são e não pretendem ser, justamente, é avalista de mudanças, sejam elas econômicas ou políticas. Todo poder imperial é, por definição, partidário do status quo, e não é diferente com os EUA. Eles desejam simplesmente a paz dos quintais, para um mais tranqüilo exercício de sua hegemonia e para o maior benefício de suas empresas. O Império, na verdade, liga muito pouco para a América Latina, em que pese sua retórica pró-hispânica e hemisphere-friendly. A América Latina, por sua vez, pretende efetivamente tensionar e promover rupturas parciais na blindagem do capitalismo neoglobalizado, mas é apenas para melhor exportar seus produtos e excedentes demográficos para o coração do Império, não para provocar sua derrocada. Onde estão os grandes movimentos de opinião contra o imperialismo e a exploração capitalista no continente latino-americano? Onde as massas estão se mobilizando para protestar contra a hegemonia americana? 22) Neste sentido, será decisivo utilizar o peso internacional do Brasil para mobilizar e articular forças dos povos que lutam por sua identidade e independência. E, ainda, fortalecer o movimento em defesa da taxa Tobin e pela constituição de um fundo internacional de combate à pobreza, pelo fim dos paraísos fiscais, pela criação de novos mecanismos de controle do fluxo internacional de capitais e pelo estabelecimento de mecanismos de autodefesa contra o capital externo especulativo. A campanha internacional pelo cancelamento das dívidas externas dos países pobres, aqueles classificados como menos desenvolvidos pela UNCTAD, deve ser acompanhada pela perspectiva de renegociação das dívidas públicas externas dos demais países do Terceiro Mundo e devem ter destaque na política internacional do novo governo. O peso internacional do Brasil é na verdade muito relativo: ele tem uma certa capacidade de liderança diplomática, aliás desproporcional à força de sua economia e à importância de seu comércio exterior (o tamanho do PIB não se traduz necessariamente em alavancas externas de poder, se não for acompanhado pela disponibilidade de recursos financeiros, pelos aportes tecnológicos ou pela abertura unilateral de seus mercados a parceiros menos desenvolvidos). Os povos lutam sobretudo pelo seu bem-estar e segurança; a identidade e independência seguem depois numa escala pragmática de prioridades. A Taxa Tobin seria uma espécie de CPMF internacional, o que não resolveria substancialmente a natureza do problema, qual seja, a liberdade que tem os capitais de circularem mais ou menos livremente. Uma taxa desse tipo apenas aumentaria supondo-se que possa ser aplicada universalmente, e que não existam free-riders, que costumam ser os próprios países em desenvolvimento o custo das operações, o que não necessariamente é do interesse daqueles países que, colocados em situação de desequilíbrio temporário, tenham de importar doses mesmo moderadas de capitais especulativos. Não se trata, porém, de penalizar tomadores de capitais (por definição voluntários) e sim de diminuir a compartimentação política dos mercados financeiros, esta sim criadora de desequilíbrios e de penúrias induzidas (e portanto do aumento do custo do capital, algo que presumivelmente não é do interesse de países tomadores como o Brasil). Melhor lastrear sua segurança na não-dependência de capitais forâneos e na adição de medidas tópicas quarentena, taxação dos capitais de curto prazo em bases nacionais ao arsenal de medidas regulatórias já à disposição dos Estados nacionais nos mercados financeiros. O Brasil não teria nenhuma objeção à constituição de um fundo internacional de combate à pobreza, desde que deixasse de ser um tomador voluntário de capitais e passasse ele mesmo a ser aquilo que Lênin e Rosa Luxemburgo chamavam de país imperialista, isto é, exportador de capitais. Antes disso, qualquer fundo desse tipo vai retirar-lhe recursos escassos (ainda que em benefício de países mais pobres do que ele) e vai exigir igualmente que ele se torne um provedor de ajuda ao desenvolvimento, ou seja, estaríamos desviando recursos escassos de nossos pobres miseráveis, para outros mais pobres e miseráveis doque nós, provavelmente na África. Como fica então o combate à pobreza no interior do país e nas grandes metrópoles do Brasil? O fim dos paraísos fiscais não é algo que esteja ao alcance do Brasil apenas, mas é um tema que vem sendo debatido no âmbito da OCDE, com relativo sucesso até aqui, não em termos de eliminação dos centros off-shore, mas de controle mais estrito sobre suas atividades, tanto em termos de informações fiscais, como de supressão de fluxos criminosos. A criação de novos mecanismos de controle do fluxo internacional de capitais caminha no sentido inverso ao da liberalização ampliada, que é própria do movimento da globalização nas últimas décadas. Não parece haver factibilidade na aplicação de receitas supostamente keynesianas, elaboradas aliás numa conjuntura específica do sistema financeiro internacional (quando a Grã-Bretanha passava o bastão hegemônico ao novo império universal), ao contexto atual de flutuação generalizada de moedas, que dita, precisamente, a liberalização ampliada desses fluxos, como forma de se lograr câmaras de compensação a desequilíbrios econômicos acumulados pelos sistemas nacionais. Não é um processo que seja fácil de reverter, ainda que as crises financeiras da última década tenham deixado a impressão que se poderia colocar o gênio dentro da garrafa outra vez. Ele está solto e vai continuar livre, mesmo se pruridos políticos da Terceira Via comandem uma certa legitimidade no discurso anti-liberalização de capitais. O estabelecimento de mecanismos de autodefesa contra o capital externo especulativo é bem vindo e os controles devem ser aplicados sem dó nem piedade, para o maior bem estar dos povos e das economias nacionais, desde que eles não sejam apresentados como a panacéia para a cura de outros males de que padecem as economias dependentes de aportes de capitais externos. Todo e qualquer país é suscetível de aplicar tais medidas, e o Brasil já possui um imposto regulatório para lidar com tal fenômeno: basta não precisar de capital externo, para poder taxar pesadamente, e impunemente (para si mesmo), qualquer intruso de curto prazo. A campanha internacional pelo cancelamento das dívidas externas dos países pobres é uma causa nobre, mas é preciso ter consciência de que o Brasil é credor de vários desses países pobres, e estaria assim aplicando um calote em si mesmo. O Brasil negocia continuamente, no âmbito do Clube de Paris, o abatimento dessas dívidas, hoje reguladas pelo mecanismo chamado HIPC, aplicado pelo FMI e Banco Mundial (outros esquemas existem no âmbito do BID). É preciso advertir os propugnadores desse tipo de medida que ela tem um custo para o Brasil, tanto de redução direta de seus créditos externos, como o chamado custo-oportunidade, ao incidir sobre as condições e o preço de suas próprias operações voluntárias de empréstimos externos. A renegociação das dívidas públicas externas dos demais países do Terceiro Mundo interessaria supostamente o Brasil, desde que houvesse condições de estabelecer um foro comum, com critérios presumivelmente uniformes, para a maior parte desses países, o que está longe de ser o caso atualmente. Não parece mais existir mais um problema de dívida externa, a não ser para aqueles super-pobres, afogados em dívidas ainda mais terríveis no plano social do que financeiro, que não têm mesmo condições de sequer começar a pensar em algum dia liquidar esses débitos impagáveis. Isso o mercado já descontou, e se trata aqui de mera operação contábil a cargo dos tesouros dos principais países desenvolvidos, bem como dos organismos financeiros multilaterais. Mas, quando se coloca na balança países do tipo e do porte do Brasil, as condições do mercado sofreriam um certo negativo, e não necessariamente negativas para os credores, e sim para os tomadores como o Brasil, que veriam o custo de suas operações tanto as emissões soberanas como os lançamentos comerciais subir de imediato. Será que interessaria ao Brasil patrocinar esse tipo de repercussão e impacto em suas contas externas, ou estaria ao alcance de sua diplomacia promover um movimento nesse sentido? Parece existir aqui uma alta dose de wishful thinking, quando não de desconhecimento quanto às condições reais sob as quais operam os mercados. Pode-se protestar contra esses mercados, achá-los obscenos e escandalosos, mas não está ao alcance de qualquer líder político responsável ignorar como eles funcionam e que tipo de impacto podem ter para o seu próprio país. 23) Além disso, a abertura financeira restringiu fortemente a autonomia da política macroeconômica doméstica. A liberalização dos fluxos de capitais sujeitou a taxa de juros doméstica às regras de formação dos mercados financeiros globais. Ou seja, não é mais possível atualmente ter uma taxa de juros doméstica de curto prazo distinta daquela paga nos títulos brasileiros negociados nos mercados externos, sob pena de provocar uma maciça fuga de capitais. Alguém ainda acredita que seria possível insular o Brasil das condições reinantes nos mercados financeiros externos? Uma política de não abertura financeira tornaria a política macroeconômica mais sólida? Existe, por certo, uma certa correlação entre as taxas de juros internas e as condições gerais de equilíbrio da economia brasileira, na qual os elementos internos são por vezes mais relevantes do que os externos (dado o pequeno impacto do comércio exterior e dos investimentos diretos na atividade econômica doméstica). De forma geral, é inegável que a economia brasileira exibe uma evidente fragilidade do ponto de vista das transações correntes e, portanto, da dependência de capitais externos. Não se trata-se de problema criado pelo governo FHC e é também certo que essa dependência não será resolvida com duas ou três medidas de caráter financeiro. O ajuste de balanço de pagamentos exigirá um penoso e longo esforço de correção de nossos desequilíbrios econômicos mais renitentes. Isso à condição de se rezar pela velha teoria dos desequilíbrios de transações correntes, uma vez que a nova teoria não vê esse gap como apresentando uma importância crucial em termos de política econômica. Não resta dúvida, porém, que se trata de um indicado valorizado pelos chamados mercados financeiros, tanto que é utilizado com um certo rigor pelas agências de avaliação de risco. Ainda assim, não é um critério absoluto, pois alguns países se permitem o luxo de serem mais desequilibrados do que outros, dependendo da consistência de suas outras políticas. 24) Outro elemento constitutivo da inserção externa no âmbito do modelo liberal foi a abertura comercial. Pela sua forma e velocidade, esta abertura terminou por produzir uma regressão expressiva do setor produtivo doméstico e uma precarização do nosso comércio exterior. Não foi a abertura comercial, que esteve longe de ser unilateral e sem reciprocidade, que conduziu à deterioração externa (ainda menos com impacto negativo no setor produtivo doméstico, que expandiu-se no período, medido em termos de produtividade por trabalhador), e sim o problema cambial (ou seja, valorização do câmbio, por problemas exclusivamente monetários e de ausência de ajuste fiscal), aliado a outros desequilíbrios tradicionais da balança de pagamentos, que agravou o perfil da dependência financeira externa. Em PPP (paridade de poder de compra) a situação parece menos crítica do que à taxa nominal. O que a abertura comercial produziu, certamente, foi um aumento extraordinário dos índices de produtividade do setor produtivo nacional, que, sem o desafio da abertura, teria permanecido em baixos níveis de agregação de valor à produção nacional. O salto nos índices de produtividade, significativo nos anos 90, foi inteiramente devido à abertura comercial. A precarização do comércio exterior não deve ser medida apenas pelo saldo final, mas pela capacidade ou não do comércio de exportação diversificar sua pauta e incrementar valor; a esse título, a abertura foi totalmente positiva, pois em sua ausência a precarização do comércio exterior teria sido ainda mais agravada. A contraprova fatual é dada pelo fato de que, outros países (o México ou o Chile, por exemplo) que realizaram aberturas comerciais ainda mais radicais do que o Brasil, incrementaram suas pautas exportadoras e melhoraram sua inserção internacional. O comércio exterior está longe de corresponder a essa visão mercantilista exibida no documento, sendo mais bem, nunca é demais lembrar, uma via de duas mãos. 25) O ajuste neoliberal impôs um baixo dinamismo econômico, uma instabilidade permanente da economia e um profundo processo de exclusão social. O teste da realidade é um poderoso argumento contra-fatual: qual o país da atualidade que realizou um ajuste não-neoliberal, ou que não realizou ajuste nenhum, e que apresenta alto dinamismo econômico, estabilidade permanente da economia e um profundo processo de inclusão social? Quais são os elementos constitutivos de um ajuste não-neoliberal?: não-abertura econômica, não-liberalização comercial, não-privatização, ausência de reforma da previdência, ativas políticas setoriais, transferências maciças entre estratos e grupos sociais, entre regiões do mesmo país, proteção seletiva, agressiva política comercial? Como e em quais países tais políticas vêm sendo aplicadas de maneira consistente e conseqüente, de molde a criar aqueles impactos favoráveis detectados no argumento em análise? Essas perguntas servem apenas para demonstrar que o ajuste fiscal, compreendido em seu sentido amplo (isto é, estabilização da economia), não é incompatível com a melhoria dos indicadores sociais e, de fato, com o aumento de gastos públicos no setor social, como aliás ocorreu no Brasil do anos 90. IBGE; (1) 1999; (2) 1998; (3) 1992; (4) 1995; (5) 1997; Pretender que esses números (que podem ser complementados por vários outros relativos ao consumo de diversos itens da cesta alimentar e de bens duráveis das camadas mais modestas da população) revelam, como pretende o texto, um profundo processo de exclusão social seria distorcer sobremaneira a realidade factual e empírica dos anos de estabilização macroeconômica. O que é um fato é que a estabilização não trouxe consigo uma melhoria do índice de Gini, isto é, a distribuição da renda continuou desigual e concentrada. No que se refere à instabilidade do crescimento, ela é um fato no período em observação (vigência do Plano Real), mas isso se deve em grande medida às crises financeiras externas, potencializadas pela pouca margem de manobra dada às autoridades econômicas justamente em função do processo de estabilização em curso. Não foi o ajuste que trouxe instabilidade ele pode ter provocado baixo crescimento, é verdade mas sim as turbulências financeiras externas, que apenas agregaram ao alto grau de dependência financeira do Brasil. 26) Agregue-se que a farta liquidez internacional que prevaleceu nos anos iniciais de vigência do Plano Real não deve manter-se nos próximos anos. A ocorrência de novas turbulências financeiras e restrições no financiamento externo são muito prováveis no próximo período histórico. A desaceleração das economias americana e européia e a crise econômica japonesa têm um papel relevante na definição desta tendência e caso se consolide pode dificultar também a evolução das exportações brasileiras. O argumento contra-fatual (aliás hipotético, pois que não verificado, mas apenas aventado) não pode obviamente beneficiar-se de elementos conjunturais que extravasem a consistência intrínseca das políticas estruturais que se pensa poder implementar (ou no caso testar). Assim, utilizar o argumento da eventual recessão nos países desenvolvidos como prova contrária à atual política econômica do Governo FHC não apresenta legitimidade política e não tem validade conceitual. Esta é uma questão puramente metodológica, sem impacto no debate político, obviamente, mas prende-se à honestidade do diálogo socrático. Por outro lado, o argumento cai no profetismo sem sentido: o mercado de capitais pode tanto revelar-se extremamente benéfico ao Brasil, como totalmente adverso, sem que nenhum dos elementos que o farão comportar-se de uma ou outra forma seja controlável seja pelo governo, seja pelas forças de oposição. O Brasil nesse particular, é totalmente dependente, para o bem ou para mal, de conjunturas externas que superam nossa capacidade de intervir. 27) A degradação da qualidade do ensino público em um país no qual a média de escolaridade da população é de apenas 6,6 anos, a precariedade do sistema de saneamento básico e o retrocesso das políticas de assistência social vão promovendo um rebaixamento do nível e qualidade de vida, em especial nas grandes cidades. Há aqui um certo confronto com outros indicadores e estatísticas sociais, que se traduzem em números algo mais favoráveis para o panorama de correção de certas insuficiências estruturais do cenário social brasileiro e que seria honesto reconhecer. A pintura extremamente negativa pode não ser honesta com a realidade. Nos anos 90, justamente, a média de escolaridade aumentou de maneira consistente, o saneamento básico foi estendido a milhões de lares brasileiros e as política de assistência social têm sido desenvolvidas com uma certa consistência, seja no plano escolar, seja no da saúde pública. Reconhecer que milhões de brasileiros permanecem não assistidos é um fato, mas atribuir tal situação a uma perversidade inerente a um suposto modelo neoliberal seria uma distorção da realidade. COMPROMISSOS E METAS BÁSICAS DE UM NOVO MODELO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SOLIDÁRIO 28) A distribuição de renda e riqueza para a conformação de um amplo mercado de consumo de massas e políticas sociais básicas e universais são os eixos do novo modelo de desenvolvimento. Não deveria ser o crescimento com equidade social o eixo de uma política ou de um modelo de desenvolvimento? O fato de atuar sobre o estoque, em lugar do fluxo de riqueza, não imporia limites estruturais a um tal modelo de desenvolvimento? 29) Voltar a crescer é uma exigência e uma possibilidade histórica para o Brasil. Com as mudanças profundas das políticas públicas e centrando o dinamismo do mercado interno na expansão do consumo de massas poderemos retomar o crescimento sustentado. Um padrão de crescimento dessa natureza gera menos pressões sobre a balança comercial, dado o baixo componente importado da maior parte dos bens e serviços básicos, sendo, portanto menos vulnerável às restrições externas existentes. Por que o mercado interno seria melhor do que o mercado externo em termos de demanda agregada? Aliás, como se faz mesmo para distinguir mercado interno do mercado externo para estimular o dinamismo da atividade produtiva interna? Este último não seria aliás mais interessante, em termos sobretudo de balanço de transações correntes? O preconceito contra o mercado externo, aliás contra os mercados em geral, constitui uma das mais persistentes manifestações de infantilismo econômico de nossas esquerdas. Elas são incapazes de reconhecer qualquer virtude no mercado, a não ser quando ele vem temperado ou controlado de perto pelo Estado ou pelas camadas sociais. Foi esse tipo de preconceito contra os mercados em geral do qual as lideranças chinesas souberam libertar-se oportunamente que conduziu o socialismo de tipo soviético ao desastre social no decorrer do brevíssimo século XX que ele conheceu (menos de 70 anos de existência efetiva, dos quais pelos menos 30 anos em tentativas de reformas econômicas, como evidenciado pelas diversas experiências a partir dos anos 1950). 30) Com essa perspectiva, será necessário alterar o marco regulatório das agências reguladoras nacionais e estabelecer um imposto sobre o lucro extraordinário das empresas privatizadas para financiar os novos investimentos em infra-estrutura. Como se faz, do ponto de vista constitucional e legal, para distinguir uma empresa privatizada de uma não-privatizada? É possível dar tratamento diferente a empresas supostamente iguais do ponto de vista da lei? Não estaria havendo aqui um atentado não apenas à lei, mas ao bom senso? A ignorância da ordem jurídica não é apenas aberrante ou danosa do ponto de vista da implementação, ela também traz conseqüências sérias do ponto de vista da continuidade das políticas públicas, como evidenciado na extensa história de controvérsias nos tribunais, a propósito de direitos, abertas pelos diversos planos econômicos dos governos Sarney, Collor e Itamar. 31) Para garantir o cumprimento das metas de interesse público e a retomada dos investimentos nos setores privatizados, será necessário ademais, recuperar o poder de fiscalização e controle públicos. Isto ocorrerá pela instituição e ampliação do controle social através do acesso a informações estatísticas e resultados das empresas pelos conselhos de usuários e conselhos setoriais. Ou as empresas se prestarão voluntariamente a esse tipo de controle externo? O estado pensa instituir um novo serviço de fiscalização para adequar a atividade das empresas a certas metas de interesse público (qual é mesmo a definição de interesse público?) ede investimento?: o estado vai dizer ao capitalista como ele deve investir o seu dinheiro? 32) Não aceitamos a concepção neoliberal de que a educação é na sua essência uma forma de adestramento da força de trabalho. 33) Mas os empresários produtivos de qualquer porte estarão contemplados com a ampliação do mercado de consumo de massas e com a desarticulação da lógica financeira e especulativa que caracterizam o atual modelo econômico. Crescer a partir do mercado interno significa dar segurança e previsibilidade para o capital produtivo. Ele é pior, menos lucrativo ou rentável do que o interno? (Remeto aos comentários sob o número 29, acima, a respeito dos mercados.) 34) As dívidas financeiras não são as únicas dívidas do Estado, a dívida social é parte essencial desta equação e precisa ser resgatada. O Estado mantém uma contabilidade precisa (ou deveria manter) sobre suas dívidas financeiras. A contabilidade da dívida social é, para dizer o mínimo, precária: ela envolve uma definição precisa do que seja contrato social, obrigações e direitos, que precisam receber uma expressão monetária, isto é, orçamentária. Este é o ponto crucial da questão: a boa gestão orçamentária e da gestão dos recursos públicos. 35) Embora as condições internacionais, em especial a livre mobilidade dos capitais, a onda de inovações tecnológicas, e os novos padrões do investimento não permitam a reprodução integral do nacional-desenvolvimentismo, alguns de seus elementos podem e devem ser recuperados. Assim, em contraposição ao modelo fundado nas aberturas comandadas pelo mercado e na desregulação radical da economia doméstica, propomos um modelo de crescimento cujo eixo central será a ampliação do mercado interno, fundado na ampliação do consumo de massas e na universalização dos serviços públicos essenciais e, numa integração internacional realizada a partir de uma nova regulação da economia. PRA:Mais uma vez, o preconceito contra o mercado externo, sem qualquer justificativa econômica ou racionalidade instrumental, do ponto de vista produtivo. 36) O novo estilo de desenvolvimento implicará a necessidade de produzir formas de coordenação pública e privada que: ( ) 3) induzam as empresas dos setores mais dinâmicos e de alta tecnologia a buscar maior equilíbrio nos seus balanços comerciais setoriais, de modo a não pressionar o balanço de pagamentos. As empresas vão ser induzidas a escolher formas e atividades produtivas não agressivas ao balanço de pagamentos? 37) O Estado não pode limitar as suas ações a administrar o curto prazo e as questões emergenciais, mas deve pautar-se por uma visão estratégica de longo prazo, articulando interesses e coordenando investimentos públicos e privados que desemboquem no crescimento sustentado. Isso implica em reativar o planejamento econômico, para assegurar um horizonte mais longo para os investimentos. Para tanto será preciso implantar políticas ativas setoriais e regionais concebidas a partir de uma política industrial, agrícola e tecnológica. Políticas setoriais, necessariamente seletivas, costumam ter um efeito distorcivo sobre o funcionamento do mecanismo econômico. 38) O alto grau de desnacionalização ocorrido na última década levaria qualquer ciclo de crescimento comandado prioritariamente pelo investimento privado a depender fundamentalmente da entrada ou do reinvestimento do capital estrangeiro. Para evitar que isto leve a uma grande instabilidade, ou mesmo a um crescimento medíocre do investimento como vem ocorrendo nesta década, o Estado deverá mobilizar todos os instrumentos disponíveis com o intuito de ampliar o seu papel de coordenador e indutor da ampliação do investimento. Desse ponto de vista caberia definir claramente o papel e as tarefas das empresas multinacionais, das privadas nacionais e das empresas estatais e do gasto público, nas metas a serem alcançadas. A criação de externalidades e o aumento geral de eficiência do sistema e a expansão concomitante do investimento, do consumo de massas e das exportações, só serão possíveis se for criada uma nova capacidade de coordenação pública. O governo vai chamar em assembléia as empresas privadas, nacionais e multinacionais, e dizer-lhes como melhor elas poderiam orientar seus investimentos? O capitalista vai se submeter a essa tal de coordenação pública? Num sistema de economia de mercado, como o brasileiro, com o reconhecimento da legitimidade da propriedade privada e da liberdade de aplicação de capitais, torna-se difícil conciliar papel coordenador do Estado com essa liberdade de investimento atribuída constitucionalmente ao capitalista. Ou se pretende que ele seja verdadeiramente soberano em suas decisões de investimento, ou se circula o aviso de que, doravante, o Estado passará a auxiliar o capitalista na sua tomada de decisão. Se este não estiver de acordo, talvez tome a decisão de exportar seu capital (legal ou fraudulentamente) para outro país ou, no caso, do estrangeiro, sequer considerar o Brasil como terra de eleição para seu investimento. Eles podem finalmente preferir conservar o controle sobre sua própria dinâmica de investimento, preferindo que, em lugar de nova, ela responda a velhos e tradicionais critérios decisórios. 39) A redução da vulnerabilidade externa possui duas dimensões distintas, a financeira e a comercial. De um lado é necessário reduzir a dependência do país dos fluxos de capitais externos, sobretudo os de natureza especulativa. De outro, é preciso diminuir de forma rápida e continuada o déficit em Transações Correntes através da obtenção de saldos comerciais crescentes e melhoras na conta de serviços. Para tal seria preciso, antes, não depender mais de capitais especulativos, e ser dinâmico o suficiente no comércio exterior para diminuir os déficits em transações correntes. Mas, a opção preferencial pelo mercado interno pode dificultar esse empreendimento a todos os títulos necessário e imprescindível a essa correção de desequilíbrio. 40) Com relação à abertura financeira, é necessário desestimular os fluxos de capitais de maior volatilidade, e reorientar o IDE. Para acelerar a incorporação de novas tecnologias, e melhorar a inserção comercial, a política econômica deverá privilegiar a reorientação do IDE, corrigindo as distorções do passado recente, tais como o caráter prioritariamente patrimonial e o direcionamento para a produção de bens e serviços não comercializáveis. O governo também vai dizer ao capitalista estrangeiro como ele deve aplicar o seu dinheiro no país?: talvez nessas condições ele prefira não aparecer 41) Ou seja, ao IDE, conjuntamente com o capital privado nacional, caberá melhorar a qualidade da integração comercial e financeira com o exterior, no marco de uma política de seletividade que favoreça o aumento das exportações, a substituição de importações, a expansão e integração de nossa indústria de bens de capital e o fortalecimento de nossa capacidade endógena de desenvolvimento tecnológico. Se o IDE não desejar se conformar a essa cartilha de boas intenções, como vai fazer o governo? 42) Para corrigir os desequilíbrios oriundos da abertura comercial será necessário rever a estrutura tarifária, e criar proteção não tarifária para determinadas atividades. A correção desse desequilíbrio se fará através de uma política comercial com caráter seletivo. Ou seja, será necessário criar novas atividades geradoras de divisas e incentivar as empresas implantadas no país para que cumpram a função de substituir importações, ampliar exportações e reinvestir internamente os seus lucros. Como é que vai se fazer com a Tarifa Externa Comum do Mercosul? Fingir que não existe, ignorar solenemente, denunciar o Tratado de Assunção? Isso vai ser feito de comum acordo com os sócios do Mercosul?: eles estão informados desse novo manual de política comercial do governo brasileiro, estarão de acordo com as suas orientações básicas? 43) Em resumo, a redução da vulnerabilidade externa será conseguida estimulando-se a reorientação do IDE e, principalmente, através do estímulo ao crescimento das exportações e substituição de importações cujo efeito em médio prazo será a supressão do déficit comercial e sua substituição por um superávit. O fomento ao turismo e a reconstrução de uma frota para reduzir os gastos com frete serão complementares a este imenso esforço de redução do déficit em transações correntes do país. Meritório, mas seria necessário precisar melhor o que se pretende fazer, pois os limites, mercosulianos ou gattianos, a esse tipo de manipulação de políticas comerciais, industriais ou de investimentos são muito estreitos. 44) A dívida externa privatizada não contará mais com os diversos mecanismos de estatização e socialização dos riscos e prejuízos. A dívida externa pública, de cerca de U$ 90 bilhões, será objeto de um grande esforço de renegociação, no sentido de permitir um alívio nas contas públicas para acelerar os programas de investimentos e políticas sociais. A implantação de mecanismo de proteção contra a entrada de capitais especulativos será parte deste processo de superação da fragilidade externa. Somente estes resultados permitirão que o país supere a vulnerabilidade e perca a condição de refém do mercado financeiro globalizado. Quais são exatamente esses mecanismos de estatização e socialização dos riscos e prejuízos da dívida externa privatizada? Uma dívida pública de apenas U$ 90 bilhões não requer um tão grande esforço de renegociação, mas ela seria possível, factível, benéfica ao País? Se tem idéia do que representa tal projeto nas relações financeiras externas do País? Não precisa implantar mecanismo nenhum contra os capitais especulativos: eles já existem, basta serem acionados quando preciso, necessário ou desejável. O Brasil só é refém do mercado financeiro globalizado porque não consegue viver com seus próprios recursos, ou melhor, converter-se de importador líquido de capitais, em exportador de capitais, como ele será um dia, mais próximo do que parece. 45) Por fim, cabe considerar que a redução da fragilidade externa deverá promover uma redução das taxas de juros cobradas nos financiamentos externos, com efeitos positivos sobre a taxa de juros doméstica de curto prazo que influencia o custo de financiamento da dívida pública. Desta forma, estar-se-ia reduzindo a carga de juros, o elemento central de pressão sobre o crescimento da divida pública, reduzindo a imprevisibilidade da sua trajetória. Absolutamente correto, mas aqui aplica-se a regra do Garrincha: a parte contrária sabe dessa nossa intenção de reduzir os juros que ela pretenderia cobrar de nós? Se ele não concordar com as nossas taxas, aí vamos dizer que não queremos o seu dinheiro? Os juros baixos vêm antes ou depois de reduzida a fragilidade externa? 46) O Brasil está sendo mais uma vez monitorado por um organismo multilateral que é o FMI. As Cartas de Intenções do governo FHC com esta instituição estabelecem metas macroeconômicas que são monitoradas pelas equipes do fundo, dentro da perspectiva monetarista e ortodoxa que marca a atuação deste organismo. Toda uma blindagem institucional está sendo construída para assegurar o sentido do ajuste estrutural estabelecidos pelos compromissos do governo brasileiro com o sistema financeiro internacional. |
A resoluções destes exercícios dependem das equações que envolvem a força magnética e do conhecimento sobre o comportamento de cargas elétricas em campos magnéticos. (PUC RJ) Cientistas creem ter encontrado o tão esperado “bóson de Higgs” em experimentos de colisão próton-próton com energia inédita de 4 TeV (tera elétron-Volts) no grande colisor de hádrons, LHC. Os prótons, de massa 1,7x10–27 kg e carga elétrica 1,6x10–19 C, estão praticamente à velocidade da luz (3x108 m/s) e se mantêm em uma trajetória circular graças ao campo magnético de 8 Tesla, perpendicular à trajetória dos prótons. Com estes dados, a força de deflexão magnética sofrida pelos prótons no LHC é em Newton: (UNIFOR CE) Os cientistas que estudam a física das partículas necessitam estudar o comportamento e as propriedades do núcleo atômico. Para estudar os componentes dos prótons no maior acelerador do mundo, recentemente inaugurado na Suíça “LHC (Large Hadron Collider)”, prótons de massa ‘m’ e carga positiva ‘q’ são disparados em colisão frontal, com velocidades perpendiculares a Campos Magnéticos Uniformes, sofrendo ação de forças magnéticas. Os Campos Magnéticos utilizados são uniformes e atuam perpendicularmente à velocidade destas partículas. a) Mantêm as velocidades escalares dos prótons constantes, mas os colocam em trajetórias circulares. b) Mantêm as velocidades escalares dos prótons constantes, mas os colocam em trajetórias helicoidais. c) Aumentam as velocidades escalares dos prótons e mantêm suas trajetórias retilíneas. d) Diminuem as velocidades escalares dos prótons e mantêm suas trajetórias retilíneas. e) Não alteram as velocidades escalares dos prótons nem alteram as suas trajetórias. (MACK SP) Uma partícula alfa (q = 3,2.10–19 C e m = 6,7.10–27 kg), animada de velocidade v = 2,0.107 m/s, paralela ao plano xOy, é lançada numa região onde existe um campo de indução magnética uniforme, de mesma direção orientada que o eixo y e de intensidade 8,0.10–1 T. As ações gravitacionais e os efeitos relativísticos são desprezados. No instante em que esta partícula chega à região em que existe o campo, fica sujeita à ação de uma força de intensidade: a) 2,56.10–12 N e direção orientada igual a do eixo z. b) 2,56.10–12 N e direção igual a do eixo z, porém de sentido contrário ao dele. c) 4,43.10–12 N e direção orientada igual a do eixo z. d) 4,43.10–12 N e direção igual a do eixo z, porém, de sentido contrário ao dele. Um elétron de massa m entra em uma região entre duas placas carregadas com velocidade v. Em razão da ação dos campos elétrico e magnético, sendo o campo magnético perpendicular ao plano da página, a carga passa por entre as placas sem sofrer desvios. Determine a velocidade do elétron em termos do campo magnético B e do campo elétrico E e o sentido do campo magnético. Como o peso da carga foi desprezado, as forças que atuam sobre ela são a força elétrica, vertical e para baixo, e a força magnética, que é definida pela regra da mão direita, é vertical e para cima. |
A alínea b) do número 1 do artigo 4 da Lei Orgânica do Ministério Público diz que cabe a este zelar pela observância da legalidade e fiscalizar o cumprimento das leis e demais normas legais no país, pelo que, ao dizer que a aplicação da Lei de Probidade Pública (já em vigor) deve ser para todos os abrangidos, está a deitar por terra a última esperança dos deputados e demais quadros em conflitos de interesse. A Lei Orgânica do Ministério Público coloca a Procuradoria-Geral da República na qualidade de advogado do Estado. Mas foi o próprio Ministério Público a virar contra o seu cliente, isto é, um representante do seu órgão - o legislativo - a dizer-lhes que estão a desrespeitar a lei nas decisões que estão a tomar. Nesse sentido, qualquer pronunciamento dos deputados que contraria o procurador-geral da República deixa de fazer sentido, colocando-os sem muita margem de manobra. A Lei Orgânica do Ministério Público diz que cabe a este “zelar pela observância da legalidade e fiscalizar o cumprimento das leis e demais normas legais no país”, pelo que, ao dizer que a aplicação da Lei de Probidade Pública (já em vigor) deve ser para todos os abrangidos, está a deitar por terra a última esperança dos deputados e demais quadros em conflitos de interesse. Ou seja, no quadro do seu poder de fiscalização, Augusto Paulino deve ganhar coragem e notificar os visados, ou alertar aos deputados para a sua situação de improbidade, e só assim estará, efectivamente, a fazer o devido uso das competências do órgão que dirige. Recorda-se que o presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais na Assembleia da República, Teodoro Waty, garantiu que está em conformidade com a Lei. O também presidente do Conselho de Administração das Linhas Aéreas de Moçambique explicou que os deputados têm “feito um esforço titânico” para serem probos. “O facto de se pensar que eles não cumprem a lei de probidade é apenas uma percepção”, disse Waty, ao nosso Jornal mês passado. A alínea b) do no.1 do artigo 32 da lei de probidade pública diz que, “sem prejuízo das proibições gerais, é proibido ao titular ou membro de órgão público receber remunerações de outras instituições públicas ou empresas em que o Estado tenha participação, seja em forma de salário, senhas de presença ou honorários” . Entretanto, Izidora Faztudo, deputada e também presidente do Conselho de Administração da empresa Cervejas de Moçambique, diz que não representa o Estado e, por isso, não está em conflitos com a Lei de Probidade Pública. Recorde-se que a bancada parlamentar da Frelimo disse que ponderava a possibilidade de propor um debate em plenário ou uma regulamentação da lei de Probidade Pública para uniformizar a sua interpretação. “A Assembleia da República é um órgão que, prevalecendo dúvidas na interpretação da lei de probidade, está investido de poder para explicar o sentido em que deve ser implementada a lei. A nossa bancada não afasta a possibilidade de propor um debate em plenário ou de outra forma regulamentar a lei para esclarecer possíveis equívocos e pôr fim a este debate”, explicou Galiza Matos Júnior, muito recentemente. Embora a Assembleia da República, no quadro do seu poder legislativo, possa voltar a interpretar esta Lei, seria uma situação que iria atiçar ainda mais o fogo sobre o assunto, tendo em contas que a interpretação autêntica é colocada em causa por vários doutrinários. Por exemplo, o professor António Carlos Machado, da Universidade de Fortaleza, no Brasil, diz que esse tipo de interpretação está em franco desuso, porque as Assembleias e as Casas Legislativas são compostas, em sua maioria, por políticos profissionais, não por jurisconsultos. Quando se empenham em dar o sentido de um texto, não observam os princípios hermenêuticos, mas deixam-se levar por interesses regionais ou pessoais, descaracterizando assim o valor da sua interpretação, reduzindo-a a um trabalho cheio de defeitos, sem utilidade geral e quase sempre prejudicial aos interesses sociais como um todo. No entender deste doutrinário, não existe mais uma interpretação propriamente autêntica, mas prevalecem as interpretações dos operadores do Direito, em todos os níveis de sua actividade. Ou seja, a voltar para Assembleia da República, a Lei de Probidade Pública nunca seria interpretada de modo a abranger os deputados visados, porque fariam de tudo para se excluir do âmbito da sua aplicação. Desde a altura em que a Lei de Probidade Pública entrou em vigor, para quem está a exercer dois cargos públicos, o salário decorrente de um deles cessa imediatamente. O princípio da não retroatividade nem é chamada à colação para este caso. O procurador-geral-adjunto da República diz mais: “não há salário futuro que é direito adquirido”! Depois do seu chefe, Augusto Paulino, o procurador-geral-adjunto da República, Taibo Mucobora, veio, ontem, dissipar quaisquer dúvidas sobre a interpretação da Lei de Probidade Pública. Vincou que, afinal, Teodoro Waty, Izidora Faztudo, entre outros que vieram publicamente defender que estavam em conformidade com a lei, até já deviam ter colocado um dos cargos à disposição, logo que a lei entrou em vigor! Cabe ao Ministério Público, por força da alínea b, número 1 do artigo 4 da sua Lei Orgânica, zelar pela observância da legalidade e fiscalizar o cumprimento das leis e demais normas legais no país, pelo que a sua palavra tem força e poder vinculativo. Por força disso, a procuradoria é responsável pela fiscalização do cumprimento da Lei de Probidade Pública, em particular. Mucobora foi mais incisivo: diz que, no entendimento da Procuradoria, a partir da data em que a lei entrou em vigor, todos os visados (titulares ou membros de órgãos públicos) estão proibidos de receber remunerações de outras instituições participadas pelo Estado, seja por forma de salário, senhas ou outros honorários, pelo que é hora de mostrar o exemplo de probidade. “Desde a altura em que a Lei de Probidade Pública entrou em vigor, para quem está a exercer dois cargos públicos, o salário decorrente de um deles cessa imediatamente”, explica. Estas palavras deitam por terra a última esperança dos deputados e demais quadros em conflitos de interesse, que defendiam, a todo o custo, que a lei não teria efeitos retroactivos para assegurar o que chamaram “direitos adquiridos”. Aliás, Mucobora diz que a retroatividade nem é chamada à colação para este caso. E diz mais: “não há salário futuro que é direito adquirido”. Na verdade, não são apenas os deputados que estão em conflitos de interesse. Tal como diz Mucobora, a lei abrange desde o Presidente da República até aos chefes das povoações. O artigo 4 da própria Lei de Probidade Pública define claramente os abrangidos: Presidente da República, da Assembleia da República, primeiro-ministro, deputados da Assembleia da República, provedor da Justiça, ministros e vice-ministros, presidente da Assembleia Provincial, governador provincial, presidente da Assembleia municipal ou povoação, presidente do Conselho Municipal ou povoação, administrador distrital, vereadores dos conselhos municipais, chefe do posto, chefe da localidade, chefe da povoação e demais cargos políticos que vierem a ser criados. O Ministério Público entende que todos os supracitados que sejam abrangidos pela Lei de Probidade Pública, isto é, que auferem ordenados do Estado duas ou mais vezes, devem cessar as suas funções num dos cargos. É doloroso para deputados da Frelimo aceitar a lei de Probidade Pública Daviz Simango aborda com frontalidade a “polémica” lei de Probidade Pública e diz mesmo que os deputados da bancada maioritária devem abandonar os seus assentos para dar lugar aos suplentes e jovens. Fazemos esta entrevista numa altura em que se discute, seriamente, a lei de Probidade Pública. Em relação à questão que me coloca, é importante que os moçambicanos saibam que não podem ganhar duas ou três vezes do mesmo Estado. portanto, a lei existe, a lei deve ser cumprida, é verdade que há certas inquietações por interesses. Nós estamos muito preocupados porque há muitos jovens desempregados, com talento, profissionais competentes que podiam exercer efectivamente algum cargo público, não o podem fazer porque existem outros compatriotas a ocupar três, quatro, cinco cargos. Eu penso que cada um sabe quais são as suas obrigações, onde é que se sente bem, onde acha que pode crescer, eventualmente, se for o caso, e que, voluntariamente, faça uma opção. O sair da Assembleia da República para um sector público não faz mal porque, afinal, a lista de suplentes ainda não esgotou e há muita juventude que procura espaço para mostrar o que vale. Esperamos que os que estão em maioria compreendam que os moçambicanos querem que esta lei avance. É um pouco doloroso por parte deles aceitar esta lei, mas eles devem compreender que os moçambicanos - que os elegeram -querem que esta lei seja cumprida. Quanto é que o MDM recebe do Estado pela sua bancada na Assembleia da República? No parlamento, pela presença dos nossos deputados, o MDM recebe cerca de 600 mil meticais por mês. É preciso compreender que o Movimento Democrático de Moçambique não é apenas uma bancada, é uma estrutura complexa de funcionamento, toda uma máquina política e administrativa do partido que tem que estar operacional. Portanto, esse valor não é usado apenas para o funcionamento da nossa bancada, mas também para o funcionamento do partido como todo. No seu posicionamento ou avaliando pelo teor das suas intervenções no Parlamento, parece que o MDM está mais alinhado ao voto da Frelimo do que da Renamo. O que significa esse alinhamento ou coincidência?Haverá um acordo entreas duas bancadas? É preciso compreender que nós temos princípios e valores, o MDM foi eleito e conseguiu votos de moçambicanos eleitores diferentes dos que votaram no partido Frelimo. Por isso, não pode haver uma convergência de interesses, o que existe é a consciência. O MDM vai continuar a votar naquilo que é do interesse dos moçambicanos, naquilo que é a valorização para o bem dos moçambicanos. As Alfândegas iniciaram uma campanha de apreensão de viaturas de luxo numa operação que apelidaram de venda de isenções por parte dos partidos políticos. O MDM não está envolvido, mas acaba ficando duma forma indirecta, porque alguém usou parte de isenções das motos que o MDM comprou, mas não sabemos de que forma usou e adquiriu algumas viaturas. Entretanto, o MDM, em tempo útil, no âmbito das auditorias internas do partido, teve acesso à essa lista e apurámos que havia viaturas estranhas naquelas importações. De seguida, escrevemos para as alfândegasa dizer claramente que não tínhamos conhecimento daquelas importações e que as autoridades deviam iniciar a busca e captura e deviam agir porque o MDM não realizou as tais importações. Infelizmente, passado algum tempo, porque houve um despacho do director das Alfândegas que dizia que queria comunicados, somos notificados como réus como se tivéssemos importado essas viaturas. Iniciámos as diligências, voltámos a comunicar o tribunal aduaneiro, anexámos todas as correspondência que efectuámos com as Alfândegas nas quais fazíamos a denúncia e exigíamos acção por parte das Alfândegas, pois considerávamos aquela importação ilegal, uma vez que o MDM não tinha conhecimento. Agora estamos nesse processo com o tribunal aduaneiro, houve uma condenação que consiste numa multa de cerca de 200 mil meticais e uma reposição de cerca de 12 milhões, que é o custo das viaturas.Mas o MDM submeteu um recurso. Estão envolvidos neste processo o MDM, o partido MONAMO, um cidadão moçambicano e está a tal empresa que fez a tal importação. O mais engraçado nisto é que o recurso do MDM foi indeferido, o recurso de MONAMO foi deferido, portanto, esse é o sistema judicial que nós temos: O MDM faz uma denúncia, pede as Alfândegas para agirem e, no fim, vira réu. Metemos uma carta a reclamar o nosso direito e a exigir que se aceite o nosso recurso, porque não faz sentido que se aceite o recurso dos outros e se negue o nosso. A pessoa que importou viaturas tem alguma ligação com a empresa do senhor Camal da SIR Motors. Ora, não há nenhum diálogo entre o MDM e o senhor Camal. O MDM vai até às últimas consequências, pois não tem nada que pagar os 12 milhões porque não importou as viaturas e teve a amabilidade de comunicar às Alfândegas em primeira mão que houve viciação dos documentos de importação das motos. Além disso, foram importados ilegalmente cerca de dez viaturas de luxo. Curiosamente, não tem nenhum jovem no parlamento e nem a ocupar uma posição estratégica no partido.Como se explica? No Parlamento, como deve imaginar, o MDM apresentou suas listas para círculos eleitorais, onze internos e doze externos. no entanto, foi excluído de vários círculos eleitorais, tendo concorrido em apenas quatro. Nesses quatro, foram eleitos os membros que estavam na lista, portanto, pelo menos, na lista de Sofala, tínhamos lá um jovem, é verdade que os anos passam e as pessoas também crescem, mas ainda está na Liga da Juventude. É preciso compreender que na lista da Beira foram eleitos cinco e, se destes cinco, está lá um jovem é uma grande percentagem. É preciso compreender que quando nós afirmamos que somos um partido jovem, não significa que as mulheres não têm acesso, não significa que os outros homens não podem ter acesso. Pode notar uma coisa, a massa de 28 e 3 de Agosto, o dia da revolução, foi encabeçada pelos jovens. Se for a notar, os membros do Secretariado, alguns da Comissão Política, são todos rapazes. O MDM acolhe o seu primeiro congresso e que terá como finalidade estruturar o partido! O MDM já fez a revolução, a de 28 de Agosto. Agora vamos fazer um Congresso de consolidação, um Congresso de vitória. O nosso partido, dentro do cenário das formações políticas de Moçambique, conseguiu em tão pouco tempo uma grande simpatia, e isso é que nos motiva, e nós, de certeza, vamos ter um congresso de vitória. O Observatório Eleitoral juntou, semana finda, na capital provincial de Manica, Chimoio, todos os intervenientes do processo eleitoral, onde estiveram representantes dos partidos Frelimo, Renamo e Movimento Democrático de Moçambique (MDM), e ainda membros da direcção do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique, bem como órgãos da justiça de Manica. O encontro pretendia auscultar dos intervenientes do processo opiniões divergentes à volta dos processos eleitorais em Moçambique e ainda deixar ensinamentos sobre a importância de uma convivência política harmoniosa entre os partidos e a confiança que se deve depositar nos órgãos que administram o processo, o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) e as Comissões Provinciais de Eleições. Ao invés da aprendizagem, os partidos da oposição desacreditaram os órgãos eleitorais, incluindo a polícia, que é acusada de servir como instrumento de repressão aos partidos da oposição e seus apoiantes. O coordenador do Observatório Eleitoral, Abdul Carimo, mostrou-se bastante preocupado com o ambiente vivido na sala, onde a Renamo e o MDM aproveitaram a ocasião para apresentar as suas preocupações à volta dos processos eleitorais. Na opinião deste dois partidos da oposição, os processos eleitorais caracterizam-se por situações que clarividenciam as sofisticadas manhas do partido no poder, recorrendo à sua influência nos órgãos judiciais e do Estado. Abdul Carimo referiu que as questões levantadas são preocupantes num país como Moçambique onde, 20anos depois de manutenção da paz, os órgão que administram os processos eleitorais ainda são encarados com desconfiança. “O nosso interesse neste seminário era mesmo juntar os partidos e discutirmos à volta da nova postura política e democrática que pretendemos para Moçambique, tendo em conta que está em estudo a revisão da lei eleitoral. e, gostaríamos encontrar aqui algumas contribuições para que haja maior harmonia política entre os partidos e confiança dos órgãos que administram o processo”. Manuel de Sousa, delegado provincial do MDM em Manica, deu exemplo de como o seu partido foi impedido de concorrer em todas as províncias nas eleições gerais de 2009, das detenções dos seus simpatizantes nas eleições intercalares de Inhambane, ocorridas ainda este ano, e as vandalizações das suas bandeiras, particularmente na província de Manica, em que a polícia constituiu a principal peça para a descredibilidade e confiança dos partidos da oposição. Já somos a terceira maior força, agora chegou a hora de conquistarmos o poder” Daviz Simango no discurso de abertura do I congresso do MDM. Em discurso cheio de recados, Daviz Simango falou para os adversários políticos, mas também para o interior do partido, com fortes apelos à união e para que o MDM assuma a responsabilidade de ser uma alternativa real ao poder; A Frelimo fez-se representar no congresso do MDM através de duas pessoas; Hoje, o congresso discute propostas do programa, dos estatutos e das linhas de governação do partido, com os pleitos de 2013 e 2014 no horizonte. O MDM abriu, ontem, o seu congresso, na cidade da Beira, projectando a ideia de querer abrir uma etapa nova na sua curta existência - a de se querer afirmar, em definitivo, como um partido de dimensão nacional. Di-lo o próprio presidente, Daviz Simango, ontem, no seu discurso de abertura: A nossa existência, com a força e popularidade que temos hoje, transformou-nos num incómodo para os beneficiários da falecida bipolarização.” Daviz aponta, agora, ao próximo passo: “temos que trabalhar para conquistarmos o poder e garantirmos a equidade e a justiça na distribuição da riqueza moçambicana... De resto, o discurso do líder do MDM teve um misto de alvos: ora para os adversários políticos: “As conquistas que em tão pouco tempo conseguimos fazem de nós os alvos principais daqueles que, durante anos, viveram como os principais e incontornáveis actores e protagonistas políticos neste país”; ora para os próprios membros dentro do partido, ou se quisermos ser mais específicos, para alguns deles, atendendo às conturbações por que o MDM passou desde a formalização da sua criação, em Março de 2009: “Os moçambicanos ...agarram-se hoje ao MDM, porque lhes dá garantias, mas se perdermos tempo a discutir pessoas no lugar de nos concentrarmos em princípios e valores do partido, em debate de ideias, em programas e manifestos políticos, seguramente perderemos este afecto...”. “A nossa responsabilidade é grande e precisamos de ter a clarividência necessária para compreendermos que o futuro do MDM como organização política de respeito e de alternância se joga na exaltante aventura da união e oportunidades dos seus militantes, na capacidade organizacional da base ao topo, isto é, numa estrutura partidária funcional, na capacidade de vivermos e alimentarmos debates internos com pontualidade e respeito mútuo do pensamento e opinião de outrem.” Na sessão da tarde de ontem, o presidente do MDM apresentou o relatório das actividades desenvolvidas pelo partido desde a sua criação, em Março de 2009. Historiou o que muitos já sabem, mas o ponto novo foi a situação financeira do partido. Disse que a mesma não era boa, que o partido vive das contribuições dos seus membros, mas sobretudo das dotações do Orçamento do Estado, por ter bancada no parlamento. Assim, em 2010, recebeu 523.000,96Mt(Quinhentos e vinte e três mil e noventa e seis centavos); em 2011, recebeu 570.071,05Mt(Quinhentos e setenta mil, setenta e três centavos); em 2012, o valor subiu para 615.676,73Mt(Seiscentos e quinze mil, seiscentos e setenta e seis meticais e setenta e três centavos). Este dinheiro, segundo Daviz Simango, serve para pagar rendas dos imóveis do MDM, por todo o país. Revelou ainda que o MDM comprou 10 viaturas para o seu funcionamento pelo país, pelo valor de pouco mais de nove milhões de Mt, do qual apenas pagou cerca de três milhões, estando a dever os restantes cerca de seis milhões. Claramente o valor declarado no relatório não cobre os custos de funcionamento do partido, o que quer dizer que o MDM tem outras fontes de recursos, que não os revelou. A justiça chinesa condenou à pena de morte um grupo de quatro cidadãos nigerianos, por tráfico de droga, e que se faziam passar por cidadãos moçambicanos, disse terça-feira, em Beijing, o embaixador de Moçambique naquele país asiático, António Inácio Júnior. “Existem quatro casos de cidadãos nigerianos presos, mas que têm passaportes moçambicanos e que, muito recentemente, reconheceram que não são moçambicanos. Eles não tinham visitas desta embaixada (moçambicana) porque não são nossos cidadãos, mas eram portadores do passaportes moçambicanos e, por isso, estavam entregues a si próprios”, explicou António Júnior a uma equipa de jornalistas moçambicanos. Os referidos cidadãos foram reclamados pelos seus familiares que estavam impedidos de visitá-los enquanto condenados como cidadãos moçambicanos. Segundo o diplomata, este é um caso de crime organizado e de cidadãos estrangeiros que são detidos e julgados como moçambicanos, apenas porque são detentores de passaporte nacional. A maioria dos casos está ligada ao tráfico de droga e lavagem de dinheiro. No caso vertente, houve negociações entre as missões diplomáticas de ambos os países, tendo-se concluído que se tratava efectivamente de cidadãos nigerianos. Por isso, os casos estão em processo de transferência para a embaixada da Nigéria, em Beijing. Visivelmente agastado, o diplomata moçambicano disse, num tom de desabafo, que “a boa imagem da República de Moçambique está a ser posta em causa na China por indivíduos terceiros”. Segundo António Júnior, a maioria de casos associados com moçambicanos ou documentos de viagem moçambicanos em actividades ilícitas tem o envolvimento de cidadãos nigerianos. Entretanto, o porta-voz da Renamo que denunciou a situação não foi capaz de provar as alegações. Já a PRM desvaloriza, por completo, as denúncias da Renamo e dizestar habituada a essas acusações. A Renamo acusa a Polícia da República de Moçambique (PRM) e o partido Frelimo de estarem a orquestrar um plano para assaltar a residência de Afonso Dhlakama na cidade de Nampula. Esta informação foi divulgada em conferência de imprensa presenciada por mais de uma centena de membros daquela formação política em Nampula. Segundo a Renamo, o plano da Frelimo, em parceria com a PRM, incluiu a tomada da delegação política da Renamo naquela parcela do país. O chefe provincial de Mobilização da “perdiz”, Luís Mussá, revelou que a PRM, na verdade, está a ser instrumentalizada pelo partido Frelimo. O alegado plano, segundo Mussá, vai ainda longe ao envolver assassinato em massa dos desmobilizados de guerra antes pertencentes às fileiras da Renamo. Questionado sobre as provas desta acusação, Mussá evitou resposta frontal, direita e justificativa. Mussá, entretanto, assegura que, em face desta situação, a sua formação política não vai cruzar os braços. As alegadas tentativas de aceder à casa do líder do maior partido da oposição surgem quase um mês depois de o líder se ter refugiado em Santunjira, no distrito de Gorongoza, província de Sofala. Entretanto, o Comando Provincial da PRM em Nampula desvaloriza totalmente as acusações e diz que as mesmas não têm fundamento. Para além disso, não é a primeira vez que a Renamo aparece em público a denunciar o alegado esquema de assalto às suas instalações, mas essa informação nunca foi confirmada nem tão pouco consumada. Deputada, vice-PCA do Inatur e vogal no BNI diz que o instrumento afecta a todos e, em devido momento, “todos iremos dar a conhecer a nossa posição” A deputada da Frelimo, vice-presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Turismo (INATUR) e vogal no Banco Nacional de Investimentos (BNI), Virgília Matabele, assume que é abrangida pela Lei de Probidade Pública, que impede a acumulação de funções no Estado, institutos ou empresas participadas pelo Estado. Questionada se este dispositivo a afecta ou não, a também antiga ministra da Mulher e Acção Social foi mais longe, afirmando que a Lei de Probidade Pública atinge a todos, referindo-se à maior parte dos deputados da Frelimo. “Digamos que sim, estamos… estou afectada e acho que, em devido momento, todos nós iremos dar a conhecer qual é a nossa posição”, reagiu a responsável a uma pergunta do “O País”. Virgília Matabele defendeu ainda que a lei deve ser cumprida por todos. “A lei foi aprovada, deve ser regulamentada e cumprida por todos nós, independentemente de quem está directamente afectado ou não. O Centro de Integridade Pública (CIP) emitiu, ontem, um comunicado em que refere que a Lei de Probidade Pública(LPP), que tem como desiderato normar a conduta ética dos servidores públicos, ora em vigor desde dia 15 de Novembro, “apresenta situações que necessitam de ser clarificadas no sentido de conferir maior eficácia no processo da sua implementação”. Uma das situações que se apresentam como de melindre, escreve o CIP, relaciona-se com a sua interpretação, que tem conduzido aos mais variados pontos de vista de análise, desde logo, no sentido de se procurar saber se esta se aplica de imediato a todos os entes a que a mesma faz referência, como destinatários dos seus comandos legais. “O debate em torno desta matéria não é novo, se atendermos que iniciou na altura em que decorreram as sessões parlamentares que conduziram à aprovação da LPP e, ainda continua, com vários pronunciamentos da sociedade, visando colher o sentido interpretativo oficial desta lei. No período em questão, vários pontos de vista e argumentos foram esgrimidos: uns, no sentido de que, uma vez entrada em vigor, a lei deveria ser aplicada a todos os visados sem distinção, ou seja, esta teria efeitos erga omnes” (isto é, aplicar-se-ia a todos os entes que se encontrassem nas situações que a lei visasse regular); e outro segmento defendia que esta não deveria ser aplicada aos que já se encontrassem em determinada situação de facto e de direito, pois desta forma estaria a retroagir para modificar situações jurídicas que se formaram e consolidaram antes da sua entrada em vigor”. O CIP conta ainda que há alas que defendem a não aplicação imediata da lei porque, a acontecer, estar-se-ia a aplicar a lei a situações jurídicas “alegadamente” já constituídas, o que violaria o princípio constitucional da não retroactividade da lei, ou seja, a LPP só deveria regular apenas factos acontecidos na altura da sua vigência e daí para diante. Trata-se de argumentos provenientes do Parlamento, visando travar a implementação plena da futura lei, atendendo ao interesse directo que apresentavam, no sentido de não serem de imediato abrangidos pela mesma, defendendo estes que quando a lei entrasse em vigor não os devesse abranger, pois já tinham sido eleitos como membros do parlamento e, por isso, deveriam cumprir os seus mandatos até ao fim. e, só a partir daí é que a LPP poderia operar, atendendo que, em caso contrário, estaria a retroagir. Defendiam, na altura, causa própria, ao assumirem posição sobre matérias que directamente os afectavam (e ainda afectam), mesmo atendendo que não existia lei que dispusesse em sentido diverso. Papa reafirma virgindade de Maria e diz que o burro e a vaca não estavam no presépio 2012-11-22) A virgindade da mãe de Jesus Cristo é uma verdade “inequívoca” da fé. Os católicos já o sabiam, mas a doutrina é reafirmada pelo Papa Bento XVI que, num livro posto à venda esta quarta-feira, afirma também que não havia burro nem vaca no presépio de Belém. “Maria é um novo início; o seu filho não provém de um homem, mas é uma nova criação: foi concebido por obra do Espírito Santo”, escreveu o Papa em A Infância de Jesus, lançado esta quarta-feira em Portugal e noutros países. “Jesus, nascido de Maria, é plenamente homem e plenamente Deus, sem confusão e sem separação”, refere uma das passagens divulgadas após a apresentação, na terça-feira, no Vaticano. O Papa entende que a virgindade de Maria e a ressurreição de Jesus devem ser vistas pelos católicos como “pilares da fé” porque são sinais inegáveis do poder criador de Deus. “Se Deus não tem poder sobre a matéria, então Ele simplesmente não é Deus”, escreveu, segundo a Reuters. O livro dedica uma secção à adoração do Jesus recém-nascido pelos Reis Magos e diz que apesar de ele próprio acreditar que o episódio tenha acontecido, refere que nenhum fundamento da fé seria abalado caso se verificasse tratar-se de uma construção baseada numa ideia teológica. No local do nascimento de Jesus “não havia animais”, diz também, segundo o El País. O jornal espanhol refere, embora sem fazer citações directas, o caso da vaca e do burro e atribui ao Papa a afirmação de, com quase toda a probabilidade, a estrela de Belém ser uma supernova. O livro pretende ser uma resposta às questões sobre a origem de Cristo, disse, segundo a agência Ecclesia, o cardeal Gianfranco Ravasi, na apresentação. Em A Infância de Jesus, o Papa, 85 anos, pede aos leitores para deixarem de olhar para Deus como alguém que limita a liberdade individual, destaca a Reuters. Último de uma trilogia sobre a vida de Jesus Cristo em que o chefe da Igreja Católica começou a trabalhar em 2003, quando, ainda cardeal, Joseph Ratzinger, era prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o livro está dividido em quatro capítulos. Começa com a apresentação da genealogia de Jesus e termina na separação e reencontro com os pais aos 12 anos, em Jerusalém. A Infância de Jesus segue-se à publicação de dois outros volumes, em 2007 e 2011. A Reuters recorda que nesses livros Ratzinger condenou a violência cometida em nome de Jesus e isentou os judeus de responsabilidade pela sua morte. O livro está à venda em 50 países, em oito línguas, com tiragem de um milhão de exemplares. Nos próximos meses vai estar disponível em 20 línguas, em 72 países. (2012-11-16) A empresa australiana Syrah Resources descobriu múltiplas zonas com grafite de qualidade elevada a muito elevada na sequência de actividades de prospecção em Balama, na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, anunciou a empresa mineira em comunicado divulgado terça-feira. A concessão de Balama, que cobre uma área de 106 quilómetros quadrados, contém igualmente depósitos de vanádio, numa zona a 265 quilómetros a ocidente da capital provincial Pemba. As actividades de prospecção incluíram a realização de 23 furos e 11 trincheiras tendo a Syrah Resources anunciado igualmente que a maior parte dos depósitos de grafite e de vanádio nunca foi mexida. O preço da grafite aumentou recentemente nos mercados internacionais para cerca de 3 mil dólares a tonelada, pretendendo a Syrah Resources explorar igualmente o vanádio, elemento utilizado na produção de aço de alta qualidade. (2012-11-16) A empresa australiana Syrah Resources descobriu múltiplas zonas com grafite de qualidade elevada a muito elevada na sequência de actividades de prospecção em Balama, na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, anunciou a empresa mineira em comunicado divulgado terça-feira. A concessão de Balama, que cobre uma área de 106 quilómetros quadrados, contém igualmente depósitos de vanádio, numa zona a 265 quilómetros a ocidente da capital provincial Pemba. As actividades de prospecção incluíram a realização de 23 furos e 11 trincheiras tendo a Syrah Resources anunciado igualmente que a maior parte dos depósitos de grafite e de vanádio nunca foi mexida. O preço da grafite aumentou recentemente nos mercados internacionais para cerca de 3 mil dólares a tonelada, pretendendo a Syrah Resources explorar igualmente o vanádio, elemento utilizado na produção de aço de alta qualidade. (2012-11-16) A empresa australiana Syrah Resources descobriu múltiplas zonas com grafite de qualidade elevada a muito elevada na sequência de actividades de prospecção em Balama, na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, anunciou a empresa mineira em comunicado divulgado terça-feira. A concessão de Balama, que cobre uma área de 106 quilómetros quadrados, contém igualmente depósitos de vanádio, numa zona a 265 quilómetros a ocidente da capital provincial Pemba. As actividades de prospecção incluíram a realização de 23 furos e 11 trincheiras tendo a Syrah Resources anunciado igualmente que a maior parte dos depósitos de grafite e de vanádio nunca foi mexida. O preço da grafite aumentou recentemente nos mercados internacionais para cerca de 3 mil dólares a tonelada, pretendendo a Syrah Resources explorar igualmente o vanádio, elemento utilizado na produção de aço de alta qualidade. As partidas e chegadas dos autocarros que fazem o transporte interprovincial de passageiros e mercadorias são feitas, desde ontem, com comodidade e segurança na cidade de Maputo. O facto resulta da inauguração, pelo presidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, David Simango, do Terminal Rodoviário Interprovincial da Junta, um empreendimento localizado no bairro de Chamanculo, orçado em três milhões de dólares norte-americanos. A abertura da infra-estrutura marca, por outro lado, o fim do sofrimento a que estavam sujeitos os utentes e os transportadores, sobretudo em dias de chuva e outras intempéries. Tudo porque, no antigo terminal, facilmente formavam-se charcos de água, o que condicionava o acesso por parte dos viajantes, para além de que o lugar era indecente. Por outro lado, as autoridades acautelaram as questões de segurança ao montar e abrir um posto policial que funcionará diariamente sem interrupção. Passa para a história, deste modo, os habituais assaltos e outros transtornos aos viajantes, muitos deles que escalam a cidade de Maputo pela primeira vez. Segundo apurámos, a infra-estrutura tem a capacidade para acolher 90 autocarros, entre os de 15 lugares, 35 ou mais. O novo terminal tem a particularidade de dispor de um bloco administrativo que funciona das 7.30 às 19.00 horas, diferentemente do anterior. Porém, apesar daquele horário, os transportadores terão acesso diário ininterrupto, ou seja, poderão fazer o desembarque de passageiros mesmo chegando depois do encerramento dos serviços administrativos. Para o efeito, aos autocarros serão montados dispositivos que permitem a abertura automática do portão principal do terminal, ao exemplo do que sucede nas portagens. Pelo uso do espaço, cada viatura irá pagar uma taxa diária de 50 meticais. O valor é necessário para fazer face às despesas inerentes ao funcionamento do terminal. Para os utentes, foram abertos, de igual modo, serviços de bilheteira, um centro social e sanitários. De acordo com o vereador para a área de Transportes no Município de Maputo, João Matlombe, mais serviços serão montados, incluindo os da área bancária e de restauração. Ainda ontem, David Simango esteve no bairro de Zimpeto onde procedeu ao lançamento da primeira pedra para a construção de um terminal urbano de transportes de passageiros que operam na cidade capital. Este irá substituir o de Benfica onde, presentemente termina a maioria dos transportadores que operam nas cidades de Maputo e Matola. A obra está avaliada em 33 milhões de meticais e tem uma duração de cinco meses... O Governo declarou, no último fim-de-semana, que o espaço aéreo nacional está liberalizado e convida todos os interessados a investirem no sector e explorar o mercado. A declaração foi feita em Maputo pelo ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, em reacção às vozes que repetidas vezes afirmam que o país precisa de liberalizar o espaço aéreo para que mais companhias nacionais possam operar. “Tenho ouvido dizer que precisamos de liberalizar o espaço aéreo, para que mais companhias nacionais possam operar, mas saibam que o espaço aéreo está livre, venham investir, venham voar”, disse o ministro. O titular da pasta dos transportes discursava na cerimónia de baptismo de duas aeronaves da companhia Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), que detém monopólio no mercado doméstico. Zucula acrescentou que “quero aproveitar esta ocasião para encorajar todas as companhias aéreas nacionais a sentirem-se incentivadas a participar activamente no desenvolvimento da economia nacional em geral e no desenvolvimento do turismo em particular”. As reclamações relacionadas com o espaço aéreo apresentadas, sobretudo, pelo sector privado nacional não têm que ver com a liberalização em si, mas sim com a burocracia excessiva à volta do processo de aquisição de licenças para operar. Em Junho último, num encontro havido com o Governo, representado pelo ex-primeiro-ministro, Aires Ali, a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) disse que o elevado número de procedimentos para obter licenças torna proibitiva a entrada de agentes interessados em operar no espaço aéreo nacional. Tal deve-se ao facto de, para além do tempo de espera de despacho dos requerimentos, ser necessário passar-se por um outro período de espera para a obtenção de autorização do Ministério da Defesa Nacional. Ex-Presidente da República em Moçambique para falar da sua experiência bem sucedida na governação do Brasil. O ex-presidente brasileiro lançou também duras críticas ao Fundo Monetário Internacional porter passado o tempo a ditar regras aos países subdesenvolvidos e não ser agora capaz de resolver a crise que afecta a Europa. O ex-presidente brasileiro, Lula da Silva, está no país desde domingo. Ontem, Lula da Silva proferiu uma aula, onde passou em revista a sua história de vida desde os tempos de metalúrgico, passando pelos seus combates sindicais em prol do povo trabalhador e por um país melhor e, finalmente, sobre os seus oito anos à frente dos destinos do Brasil. Aliás, os oito anos de governação de Lula abriram uma década de prosperidade naquele país latino-americano. De um país altamente injusto e desigual, Lula da Silva conseguiu realizar um verdadeiro milagre e tornou o país um exemplo de combate à fome, pobreza e miséria. Promoveu programas de integração social e lançou um vasto programa que apostou forte na educação do povo brasileiro, com especial enfoque para os pobres, infra-estruturação e modernização do país, facto que abriu as portas para milhões de postos de trabalho criados, reduzindo, desta feita, as taxas de desemprego para os históricos 4.7%, número que só era possível em países como Alemanha, Estados Unidos da América e outras nações desenvolvidas do extremo ocidental do mundo. Lula da Silva apresentou-se diante da numerosa plateia como sendo “resultado do grau de consciência política da classe trabalhadora brasileira. O ex-governante lembrou que, quando chegou à Presidência da República, o país tinha uma dívida de 30 biliões de dólares ao FMI. “A primeira coisa que fiz foi chamar o director do FMI e dizer-lhe que queria pagar e livrar-me da tutela do FMI. Hoje, o FMI deve ao Brasil 14 biliões de dólares”, disse bastante ovacionado. Lula da Silva referiu ainda que uma das sua principais metas da sua governação era provar que existem outros paradigmas económicos. “Queríamos provar que não era verdade que um país tinha que crescer em primeiro lugar para depois distribuir a riqueza. Aprendi, na década de 70, através de um ministro da época que dizia que antes de se distribuir o bolo tinha que crescer. O facto é que o bolo cresceu e a classe trabalhadora brasileira não comeu uma única fatia do bolo. Nós provámos que era possível crescer e distribuir ao mesmo tempo.” O antigo presidente disse ainda que, durante a sua governação, era proibido usar a palavra gasto. A educação é sim o melhor que um país pode fazer. E nós, durante o nosso governo, triplicámos o Orçamento para a Educação. Foi por isso que, em oito anos do nosso mandato, criámos 15 milhões de postos de trabalho formais. A companheira Dilma, de 2011 até hoje, já criou mais de três milhões de postos de trabalho. Criámos mais universidades em oito anos do que em mais de 500 anos da história do Brasil”,referiu Lula da Silva, destacando ainda o facto de ele e o seu vice-presidente, José Alencar (falecido recentemente) não terem formação universitária, mas terem construido 16 universidades federais públicas nos oito anos de governo. Lula da Silva contou ainda que graças aos programas governamentais de inclusão, hoje, é possível encontrar jovens oriundos de famílias pobres com formação superior e a trabalhar em organismos do governo ou em reputadas instituições privadas. O palestrante disse ainda que, face ao sucesso do seu primeiro mandato, teve receio de avançar para um segundo mandato e, num recado aos estadistas que subvertem as constituições para se manter no poder, disse: “É engraçado que há gente que quer mais mandatos e há pessoas que matam por pretender mais mandatos (...). O conselho que tenho dado aos presidentes é este: o segundo mandato é delicado. Só pode fazer o segundo mandato se tiver a certeza de que fará coisas diferentes e que vai trabalhar mais que no primeiro; que vai fazer coisas melhores que o primeiro. Caso contrário, você perdeu o jogo”, estas declarações arrancaram muitos aplausos e gargalhadas numa altura em que o nosso país está em período de revisão constitucional sem um objecto muito claro. (2012-11-20) “Pelo ritmo dos trabalhos que temos vindo a desenvolver e pelo desenrolar dos acontecimentos, não restam dúvidas que continuarei a ser o presidente do MDM e serei o candidato à Presidência da República nas próximas eleições gerais pelo meu partido. Foi assim que Daviz Simango assumiu abertamente que irá concorrer à presidência da República nas eleições gerais de 2014. Simango aproveitou a sessão extraordinária da Comissão política do seu partido, na cidade da Beira no último fim-de-semana, para fazer o anúncio. A Comissão reuniu-se para preparar o I congresso, a ter lugar entre os dias 5 e 8 de Dezembro naquela cidade. A Comissão Política do MDM definiu ainda como prioridadepara os próximos tempos colocar o seu candidato às próximas eleições gerais, Daviz Simango, na “Ponta Vermelha”. Isto além de assumir a maioria na Assembleia da República, através de uma estratégia que será desenhada no congresso da Beira. O Movimento Democrático de Moçambique terá uma nova Comissão Política, um novo Conselho Nacional e passará a contar com um Conselho de Jurisdição dentro de 15 dias, ou seja, no fim da reunião magna desta formação política. O Pessoal navegante de cabine, nomeadamente comissários e assistentes de bordo, das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), decidiu, ao cair da noite de ontem, suspender a greve que havia iniciado ontem, regressando hoje ao trabalho, depois de ser alcançado um acordo que satisfaz as partes, revela um comunicado da companhia aérea, sem entrar em detalhes sobre os pontos acordados. Entre os pontos de discórdia, destaca-se a alegada falta de seguro de vida por parte dos cerca de 70 trabalhadores, que devidamente uniformizados instalaram-se na Escola Nacional de Aeronáutica. Aumento de salário, revisão de carreiras profissionais, pagamento de horas nocturnas, subsídio de apresentação e de transporte são outras reivindicações por detrás da paralisação observada no dia de ontem. Houve promessas de resolução dos salários e do subsídio de apresentação feitas pela nova Administração. Entretanto, o processo não avançou, de acordo com os comissários e assistentes. Os grevistas destacam que mais do que salários e subsídios, a sua grande preocupação é a falta de seguro de vida. Explicaram que, até 2005, anualmente actualizavam os seguros, mas deixaram de o fazer sem nenhuma explicação. João Martins de Abreu, administrador técnico administrativo da LAM, disse que a greve tem contornos de ilegalidade, na medida em que o pessoal devia garantir serviços mínimos e não estar trajado de uniformes de bordo na via pública. Disse ainda que preocupações estruturais como revisão de carreiras precisam de mais tempo. Quanto aos salários e subsídios foram prometidas mexidas a partir de 30 de Novembro e Janeiro, entretanto o pessoal não quis esperar. Garantiu que a LAM, com as suas certificações internacionais, jamais voaria sem seguros de vida. Devido à crise, a LAM voou as 7 horas para Joanesburgo usando o Boeing 737 alugado pela África do Sul e operado por sul-africanos, ao invés do Embraer 190 que estava escalado para aquela viagem. O voo para Dar-es-Salaam partiu com mais de uma hora de atraso, levando como assistentes de bordo duas chefes dos grevistas. Até ao meio da tarde, a LAM não sabia como ligar Maputo/Nampula/Lichinga, num voo que devia ter sido feito às 7.00 horas. Os passageiros de Maputo regressaram à casa, enquanto os de outros pontos foram hospedados em alguns hotéis da capital pela companhia. Os passageiros que deviam partir de Nampula para Maputo via Lichinga ao meio da manhã foram igualmente informados que aquele voo não seria feito. Contudo, já no início da noite havia confirmação do voo Dar-es-Salaam/Nampula/Maputo, que partira da capital cerca das 10:00 horas assistido pelas chefes dos grevistas. A transportadora pública teve de confiar os voos para Beira e Quelimane à sua subsidiária MEX – Moçambique Expresso, que opera as aeronaves Q 400. Em paralelo, as partes continuaram em negociações durante a tarde e início da noite em busca de uma solução para a crise. O atraso e/ou cancelamento de voos embaraçou não só os viajantes como também uma série de serviços e de actividades económicas dependentes de voos com destaque para o funcionamento de hotéis, tendo alguns ficarado com quartos reservados desocupados pelo facto de os clientes não terem chegado. A Kenmare acaba de descobrir na área das areias pesadas de Moma, província de Nampula, um minério denominado monazite, matéria-prima usada no fabrico de baterias recarregáveis, televisores, celulares, material hospitalar e da indústria automóvel, cerâmica, entre outros. Segundo o jornal Notícias, decorrem já estudos visando apurar a viabilidade da exploração comercial daquele fosfato, cuja colocação no mercado vai contribuir para o incremento das receitas daquele consórcio irlandês em vários milhões de dólares norte-americanos. Dados da Kenmare em nosso poder apontam que juntamente com o fosfato de monazite, que foi também detectado nos depósitos de Namalope e Nataka, áreas de Topuito, existem outros minérios considerados raros, nomeadamente cério, lantânio e neodímio. Devido à presença de um minério denominado tório na composição do fosfato de monazite, que pode ser altamente radioactivo se for armazenado com outros produtos, a Kenmare iniciou as demarches necessárias junto à entidade governamental competente visando a obtenção de licença ambiental, condição exigida para a permissão das operações de armazenamento e manuseamento que antecedem a sua exportação. A negociação da monazite é feita no mercado privado e o seu preço publicado periodicamente em sítios da internet, segundo apurámos. Antes de ser colocado no mercado, o minério é processado até atingir teores de 99 por cento na forma de óxidos ou em ligas a teores variados, por essa razão os preços variam em função da qualidade e quantidade requeridas nas aplicações. Em obediência ao regulamento de transparência da indústria extractiva mineira, o Conselho de Administração da Kenmare acaba de anunciar que as operações de mineração do empreendimento, em Topuito, registaram melhorias no terceiro trimestre do ano em curso, totalizando uma produção de 229.100 toneladas de concentrado de minerais pesados, o que representa um aumento de cerca de 16 por cento em relação ao desempenho do trimestre anterior caracterizado por perturbações no fornecimento da energia eléctrica pela empresa do ramo. Apesar do comportamento do mercado dos minerais extraídos em Topuito, caracterizado desde o início do ano pela redução da procura, sobretudo, nos potenciais mercados, nomeadamente dos Estados Unidos da América, Europa e da República da China, foram exportadas 155.400 toneladas de concentrado do volume total conseguido no terceiro trimestre do corrente ano. A Administração da Kenmare revelou no seu relatório trimestral que continua focada no controlo dos custos para alcançar economias de escala sempre que possível. Em consequência desse procedimento, em finais de Setembro último, a dívida líquida da empresa era de 239 milhões de dólares norte-americanos, com todos os pagamentos da dívida feitos conforme o programado. A implantação do empreendimento de areias pesadas em Moma custou cerca de 600 milhões de dólares norte-americanos que foram concedidos à Kenmare por bancos internacionais em forma de crédito. |
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Sempre quis ser empreendedor, mas não sei como levar essa ideia adiante. Considerando os dados mais recentes da população brasileira de 18 a 64 anos, de cerca de 130,7 milhões de indivíduos, estima-se que o número de empreendedores é de 45 milhões de indivíduos, divididos igualmente entre iniciais e estabelecidos, segundo dados da PNAD e do relatório GEM Brasil 2014. As pesquisas também mostram que as taxas de sucesso de quem se prepara (empreendedores por oportunidade) são superiores às de quem não faz isso (empreendedores por necessidade). Dito isso, seguem algumas fontes de orientação para quem quer se planejar. Existem diversas plataformas que disponibilizam cursos gratuitos para empreendedores, tanto em inglês como em português. Entre as muitas ofertas, sugiro avaliar o coursera.org, o iTunes U, FGV Online, edx.org e endeavor.org.br. Comece por cursos básicos de empreendedorismo, depois vá para estratégia e plano de negócios, inovação, vendas e marketing (inclusive digital). Avalie também cursos técnicos específicos de acordo com sua especialização ou ideia de negócio. Ao estudar, anote suas dúvidas e monte um questionário para as conversas com especialistas. Ao contrário do que se pode imaginar, empreendedores normalmente são muito acessíveis para compartilhar suas histórias e aprendizados. Vasculhe na sua lista de amigos (e também de amigos de amigos) e certamente irá conseguir agendar algumas conversas. Uma vez com o empreendedor, escute atentamente a história de cada um (serão diferentes) e tente identificar pontos em comum. Não deixe de perguntar sobre os principais acertos e também sobre os erros e saiba distinguir o que se adequa à sua situação. Muitas escolas de negócio e universidades mantém centros de empreendedorismo que oferecem encontros e palestras gratuitos. Além de ser um momento para aprender conceitos e práticas, esses eventos também são oportunidades de conhecer empreendedores e potenciais parceiros e fornecedores. Uma forma de ficar antenado aos eventos é seguir os principais centros de empreendedorismo e demais associações (como a Endeavor) nas redes sociais, como Facebook, Linkedin ou Twitter. Avalie a contratação de consultoria especializada, mas somente quando já tiver algum avanço A contratação de serviços de consultoria é a forma mais fácil de conseguir orientação, mas também a mais cara. Portanto, deixe essa alternativa para quando já tiver avançado o máximo que conseguir em termos de planejamento. Ao fazer isso, suas perguntas serão mais assertivas e a consultoria mais produtiva. Uma orientação final: buscar orientações de pessoas com experiência sempre é rico. Não deixe de fazer após começar, e até mesmo depois de ser muito bem-sucedido, pois o aprendizado nunca termina. David Kallás é professor de empreendedorismo dos cursos Certificates do Insper. Frederico Trajano herdou a personalidade decidida da mãe, Luiza Helena, e da tia, Luiza. O Magazine Luiza, hoje com 58 anos de operação, sempre foi um matriarcado — até agora. É bem verdade que, antes do administrador de empresas formado pela Fundação Getulio Vargas com MBA em Stanford (EUA), a organização chegou a ser administrada brevemente por um executivo vindo das Casas Pernambucanas, Marcelo Silva. Mas agora, com um membro da família controladora novamente em seu comando, a companhia nascida em Franca, interior de São Paulo, volta a contemplar com força seu futuro. O filho mais velho de Luiza Helena, a icônica executiva do Magazine Luiza — hoje no conselho do grupo —, desde que tomou posse como presidente da companhia, já levou adiante dúzias de iniciativas para, no curto prazo, fortalecê-la diante da crise e, no longo prazo, torná-la uma das mais sofisticadas e tecnológicas operações de varejo do planeta. “Neste momento, estamos renegociando os contratos de aluguel de mais de 300 lojas”, diz. Além disso, viagens de avião para altos funcionários na categoria executiva foram proibidas (só são aceitos deslocamentos na classe econômica) e custos vêm sendo cortados de forma ávida (“Otimizar despesas em lojas físicas é, nesse ramo, praticamente uma obrigação do gestor”). Duras negociações com os sindicatos dos comerciários conseguiram estabelecer um teto para o dissídio da categoria. E — ótima notícia para os acionistas — em dezembro último o grupo renovou sua parceria com o BNP Paribas Cardif Brasil para a venda dentro da rede de itens de segurança. Valor que entrou nos cofres do Magazine Luiza com a operação: Mas isso, como dito, são medidas que têm por objetivo capacitar a empresa a enfrentar os dias difíceis que correm. E que dias: o IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo) aponta que 2015 terminou com 3,9% de queda nas vendas do comércio. Ainda segundo o IDV, janeiro, fevereiro e março de 2016 também serão meses de retração nas compras por parte dos consumidores. O segredo para não desanimar diante de tempos tão amargos, afirma Frederico, é ter a atitude mental correta: não permitir que o presente converta-se em algoz do futuro. “Estou plenamente consciente de que assumo a responsabilidade pela empresa em um momento economicamente muito complicado”, diz. “Mas não somos escravos da situação macro em que nos encontramos. Tem três filhos: uma menina de 8 anos, um menino de 7 e outra menina de apenas 6 meses. Quando se casou, fez uma lista on-line de presentes (um dos recursos que o site do Magazine Luiza proporciona) e descobriu, espantado, que ganhara sete grills da marca George Foreman (“Troquei todos por uma TV de tela plana”). Cultiva o sonho de voltar para o Vale do Silício, nos Estados Unidos, onde fica Stanford, seu lugar predileto no mundo (“Ainda quero morar lá por algum tempo”). Ele entrou na empresa em 2000, embora desde criança trabalhasse durante suas férias escolares no Magazine Luiza (o que é uma tradição na família Trajano). Em 2004 tornou-se diretor de vendas de lojas físicas, internet e marketing. Em 2011, Frederico assumiu toda a logística e a tecnologia da companhia. De todas essas opções, a fala de Frederico — e a história de sua vida — aponta para a mais premente: direcionar com ênfase a companhia para o mundo do comércio eletrônico. A intenção do executivo não é fazer do e-commerce um braço do grupo, tal como as lojas físicas ou o LuizaCred (uma financiadora) o são. O que o jovem (39 anos, mas aparentando menos) Trajano deseja é tornar toda a operação uma grande engrenagem de vendas digitais, com tudo o mais — inclusive as cerca de 790 lojas físicas que carregam o logo do Magazine Luiza — vindo a reboque de tal concepção. “O Magazine Luiza irá se tornar, sobretudo, uma empresa digital, mas com pontos físicos e calor humano”. Mas por que simplesmente não criar um canal exclusivo de vendas eletrônicas para o grupo? “Mas também seria um caminho certo para o fracasso da operação. Criar um e-commerce apartado da rede física de varejo que já possuímos significa a negação dos conceitos de agilidade e economia que são a própria razão de ser desse recurso. Se você precisa replicar toda a sua estrutura burocrática e logística para ter um e-commerce, qual a razão de criá-lo? “Afirmo que nós somos hoje a única operação de varejo do Brasil, e uma das únicas do planeta, que merece a designação de omni-channel. Ou seja, somos uma empresa dona de vários canais de venda que usam todos a mesma infraestrutura – mesmos centros de distribuição, mesma contabilidade, mesmo marketing… Com isso diminuímos brutalmente nossos custos e repassamos tal economia, via preços, aos consumidores”. “Nenhum e-commerce do Brasil hoje dá lucro, com exceção do nosso. “Nós temos um e-commerce que eu fundei em 2000 e que hoje representa 22% do faturamento da companhia. E vai continuar crescendo, mas jamais vai acabar com nossas lojas físicas. Frederico enxerga um futuro no qual, por exemplo, alguém no interior do Brasil compra um pneu de uma fábrica da Pirelli em São Paulo por meio do site do Magazine Luiza. O item seguirá diretamente da fábrica para a distante residência do comprador — e isso sem nem sequer passar pelos centros de distribuição da varejista. O Magazine será apenas o intermediário da transação, e ganhará uma porcentagem sobre a mesma. Em tempo: já é possível comprar pneus pelo site da companhia. “Queremos ter um mostruário virtual com meio milhão de itens”, diz ele. O céu é o limite para o modelo de negócios que o jovem Trajano está implantando na empresa. Nem tudo são flores para uma companhia brasileira nos dias que correm. O Magazine, entre janeiro e setembro de 2015, amargou um prejuízo de 13 milhões de reais. No mesmo período, sua receita bruta foi de 7,5 bilhões de reais. Um resultado amargo, levando-se em conta que durante todo o ano anterior a empresa teve 129 milhões de reais de lucro para uma receita bruta de 12,2 bilhões de reais. “Antes, as classes A e B não compravam conosco; agora, via comércio eletrônico, começaram a comprar”. Confiante, Frederico é um liberal que acredita na força da iniciativa privada para que o Brasil volte a crescer. Desconfia da ingerência do Estado na economia e opina com certo desgosto sobre o cenário político brasileiro. “Por aqui o espectro eleitoral vai da esquerda pura e dura até a centro-esquerda, e ponto. Simplesmente não temos uma centro-direita com um discurso coerente em nossa política. Há tentativas nesse sentido, como este partido que surgiu, o Novo. Para onde quer que se incline o país, Frederico Trajano já decidiu qual será o rumo do Magazine Luiza, e este é feito de bytes, lojas, calor humano e vendas — sobretudo muitas vendas. Uma empresa, além de todo o ideal empresarial e profissional, traz em seu ambiente uma relação entre pessoas movidas pelas relações de poder e dinheiro. Já uma empresa familiar acrescenta aspectos ligados aos sentimentos que a formam e que são cultivados entre seus membros, o que pode ser muito positivo, mas também carregar em si um potencial destrutivo, como já abordado em outros artigos. Uma das situações mais corriqueiras e, exatamente por isso, geradoras de problemas é a crença de que a empresa existe para servir à família, às necessidades e aos interesses de seus membros, quando, na realidade, o que sustenta a longevidade desses empreendimentos é exatamente o contrário. Os familiares prestam serviços à empresa familiar e, por consequência, beneficiam-se do seu êxito, tanto no aspecto profissional quanto financeiro. A instalação de boas práticas de governança corporativa e da profissionalização de sua administração mostra-se decisiva na adequação da estrutura e na preparação e adequação das pessoas que trabalham na empresa, com vistas a criar e manter um ambiente propício à sua sustentabilidade ao longo do tempo. Esperar que as pessoas ajam por bom senso no papel de sócios, profissionais e familiares ao mesmo tempo, em busca de um benefício comum, é viver uma ilusão de alto risco, por desconsiderar as ambições e agendas pessoais, que sempre irão afetar as relações. Para mitigar esse potencial de problemas, é preciso que se estabeleça o senso comum, que guiará as relações nos diversos ambientes. Para ter sucesso, a governança corporativa e familiar, bem como os processos de profissionalização da gestão, devem estar amparados e guiados pelo senso de coletividade, ou seja, o que é melhor para a sociedade, para o negócio e para a família. Entre os sócios, a elaboração e implantação de um acordo societário, que represente os interesses e as expectativas da maioria, é o melhor caminho para pavimentar essa relação, protegendo-a de interesses individuais, privilegiando o grupo. Da mesma forma, a escolha das pessoas que trabalham na empresa, sendo ou não membro da família empresária, deve ter como base os requisitos técnicos e comportamentais necessários ao papel que irão cumprir. Para tanto, a clareza dos papéis, responsabilidades e desempenho esperado, além de uma remuneração com base na meritocracia, serão decisivos na performance da empresa e na qualidade das relações. Na família, cultivar os seus valores e manter viva sua história ao longo das gerações são fatos imprescindíveis na formação da consciência social, que deve estar presente nos herdeiros de um empreendimento que gera riqueza para si, para as famílias e para a sociedade com quem convivem. Menos estresse no trânsito, mais economia no almoço e o conforto daquele moletom surrado... Trabalhar de casa tem uma série de vantagens e, em muitos casos, realmente funciona. O problema é que o home office ainda está relacionado a pontos negativos e tem muito chefe que torce o nariz para esse novo jeito de trabalhar. Mas calma, cada vez mais pessoas estão aderindo a ideia, especialmente nas grandes cidades, onde chegar ao escritório muitas vezes é uma verdadeira saga. Então se liga nessas dicas para convencer a chefia de que trabalhar em casa pode ser uma boa ideia. Em primeiro lugar, analise se o home office é realmente viável Nada de dar um passo maior do que a perna, OK? Caso necessite fazer ligações internacionais, por exemplo, isso não vai ser um problema? Na sua casa existe um cantinho organizado e propício para o trabalho? Avaliar tudinho com cuidado é indispensável para não cometer uma baita gafe. Antes que ele faça essas perguntas que você acabou de ler no item 1, adiante-se e exponha a sua análise a respeito das condições favoráveis. Transparecer segurança é um ponto importantíssimo, só assim seu chefe dará esse voto de confiança. Você leva uma hora para ir e outra para voltar do trabalho? Quem sabe não dá para converter esse tempo inútil em maisprodutividade? Estresse no trânsito e no transporte público são coisas que fazem parte da vida de quem trabalha longe de casa. E esse estresse pode ser um baita calcanhar de aquiles na vida profissional. Fale sobre o tempo gasto tanto de forma quantitativa, quanto qualitativa. Chefes inteligentes sabem que a qualidade de vida reflete diretamente no rendimento dos funcionários. Calcule quanto você gasta para trabalhar fora de casa e avalie se você está disposto a ajustar o seu salário. Se a resposta for "sim", então essa é uma grande carta que você tem na manga! Outra coisa: se você não está usando o espaço físico da empresa, automaticamente seu chefe tem menos gastos com energia, água, telefone, materiais de escritório e até café. Esse não é um item que se aplica a todo tipo de trabalho, mas em alguns casos é válido argumentar que você costuma ser mais produtivo à noite, por exemplo. Você realmente precisa estar trabalhando das 9h às 18h ou pode flexibilizar seus horários? Analise esse aspecto e, se possível, use ele a seu favor. Seu chefe precisa ter a confiança de que você não vai desapontá-lo nessa nova fase. A maioria dos empregadores gosta de ver com os próprios olhos a postura profissional dos contratados, coisa que ele não poderá fazer enquanto você estiver em casa. Compense isso mostrando que você é capaz de impressioná-lo mesmo à distância. Mostre-se aberta a fazer uma tentativa, assim seu chefe pode avaliar a experiência para comprar (ou não) a ideia. Mesmo assim ele não está muito convencido de que a proposta é boa? Alguns chefes concordam que o funcionário passe a manhã trabalhando em casa e vá ao escritório apenas de tarde, por exemplo. E isso é uma mão na roda para escapar da hora do rush! No final das contas, isso pode acabar funcionando como um teste para que no futuro você tente flexibilizar seu horário ainda mais. Desde o início você precisa deixar claro que, caso o chefe note uma queda no seu rendimento, você pode voltar a trabalhar da mesma forma que antes. Mais uma vez, é preciso estar ciente de que ele estará de olhos bem abertos, afinal, esse é um voto de confiança depositado em você. Lembre-se que autodisciplina é alma do negócio no home office e mostre que você é capaz de fazer essa experiência dar certo. Se alguém disser para você que empreender é como passear em um parque, pode ter certeza: essa pessoa não sabe do que está falando. A não ser que ela tenha se esquecido de acrescentar dois detalhes: que é como passear em um parque desconhecido e, por vezes, assombrado. O ato de empreender tem tudo a ver com a exploração de um novo território – e com os riscos que isso implica. Não adianta se basear só na experiência de quem já se aventurou por aí: essa experiência é fundamental, sem dúvida, mas existem descobertas que você fará sozinho(a). Os aprendizados de outros empreendedores vão te ajudar a se preparar para alguns desafios, só que é aquela história: eles são eles, você é você. Com suas próprias habilidades e limitações, com sua própria forma de encarar os fantasmas que geralmente tiram o sono de quem empreende. Felizmente, além do testemunho de quem já enfrentou essas ameaças, existem instrumentos que podem te ajudar a superá-las. São cursos totalmente online e gratuitos para você entender que não se tratam de nada além disso: meras assombrações. E que, vindas das sombras, não podem resistir à luz do conhecimento (aplicável). Uma figura espectral, sem perfil nem vontade definidos, e a qual, por isso, você não faz ideia de como abordar. É, não conhecer bem o público que consome seu produto ou serviço pode ser mesmo assustador. Com ele, você vai aprender a identificar as verdadeiras dores e as necessidades não satisfeitas dos clientes. São cerca de seis horas de vídeo-aulas com Steve Blank, empreendedor do Vale do Silício. E se o seu inglês não está tinindo, não se preocupe: tem legendas em português. Pode acreditar: depois desse curso, o cliente desconhecido não vai mais tirar seu sono! Perder o controle sobre as finanças é um dos maiores medos dos empreendedores. Se você é vítima disso, não se preocupe: é perfeitamente normal que você pode entenda tudo sobre um produto, um serviço ou um mercado específico, mas nada de planilhas ou cálculos. E para te ajudar a entender, existe o curso Finanças Básicas para Empreendedores. Com ele, você aprende a pegar esse touro pelos chifres, controlando as entradas e saídas do seu caixa e garantindo a saúde financeira da sua empresa. Neste caso, as vídeo-aulas são ministradas pelo mentor Endeavor Marcelo Nakagawa, verdadeiro craque no assunto. São mais ou menos quatro horas de conteúdo totalmente online e grátis. As ferramentas de Marketing podem ser poderosas aliadas da sua empresa – desde que bem conhecidas e utilizadas. Do contrário, você corre o risco de investir tempo e dinheiro em esforços infrutíferos, o que pode ser letal para sua gestão. O curso Introdução ao Marketing para Empreendedores atua exatamente nessa questão. Aqui você aprende a definir sua estratégia de Marketing, a posicionar sua marca e a conquistar mais clientes. Ou seja, o curso joga luz em uma área que pode ser para lá de assombrada. São pouco mais de quatro horas de vídeo-aulas ministradas por Leonardo Filardi, especialista em negócios de alto crescimento. Imagine a situação: você tem uma vaga ideia de como é a jornada de compra do seu consumidor, mas ainda não consegue encaixá-lo em um funil de vendas. Ou seja, ele não está totalmente fidelizado e pode correr para os braços da concorrência. Ainda bem que você pode contar com o curso Como Aumentar e Gerencias Suas Vendas para evitar essa situação. Com as quatro horas de vídeo-aulas, você vai aprender a estruturar uma estratégia de vendas para alavancar receitas e garantir maior satisfação dos clientes. Se você está ansioso para avançar nos negócios mas não construiu uma estrutura sólida para crescer, esse próximo passo pode causar problemas. São cinco horas de vídeo-aulas com conteúdo totalmente aplicável, ministrado pela especialista Camila Key. Enfim, esses cursos são algumas armas para te ajudar a combater monstrinhos que vivem causando ansiedade em quem empreende. Porque só assim você vai descobrir sua própria forma de vencer esses medos. Saindo do emprego: alguns sinais podem mostrar que você está preparado para essa grande decisão São Paulo – Abandonar de vez a vida de empregado e ser dono da própria empresa é o sonho de muita gente. Isso porque o medo toma conta: será que estou pronto para viver apenas do meu negócio? Felizmente, alguns sinais podem mostrar que você está preparado para essa grande tarefa. E, segundo todos os especialistas consultados por EXAME.com, chega uma hora na qual virar a página realmente ajuda o negócio a se expandir. “Nesse momento histórico em que a gente está vivendo, com a globalização e o acirramento da concorrência, nunca a falta de foco foi tão punida. Se com atenção já e difícil ser bem sucedido, imagine sem ela”, sentencia Marcelo Veras, CEO da Inova Business School. Para obter sucesso, não adianta simplesmente delegar a gestão para alguém próximo e permanecer no conforto do emprego fixo – a não ser que seu empreendimento seja extremamente automatizado. “Na maioria das pequenas empresas, o estilo de administração e a essência do negócio são um reflexo do próprio empreendedor. Sua figura é muito relevante, já que o olhar do dono é único”, afirma Adriano Augusto Campos, consultor do Sebrae. Isso é especialmente verdade em negócios que precisam muito do contato com fornecedores e clientes, operando em horário comercial – o varejo, por exemplo. Porém, mesmo que seja fundamental se dedicar integralmente para que seu negócio cresça, também não dá para abandonar o emprego sem o mínimo de preparação.. “Tem que ter uma garantia, inclusive financeira, porque existe um risco de o negócio não dar certo. Tenha um plano de retorno ao mundo de funcionário [ou seja, não saia do emprego atual de forma arrogante, fechando as portas] e tenha uma reserva de capital. Com essa tranquilidade, você pode tomar decisões melhores”, afirma Lucia Barbosa de Oliveira, professora de Gestão de Carreiras do Ibmec/RJ. A docente cita três pontos que você já deve ter cumprido ao tomar essa decisão: autoconhecimento, estudo apurado do mercado e networking estabelecido. “Confira se ser empreendedor é mesmo o que você quer, se você conhece bem o mercado em que atua ou vai atuar e se você tem uma rede de relacionamentos que pode ajudá-lo a ser bem sucedido.” Não tem certeza de que este é o momento de largar o emprego e se dedicar somente ao seu empreendimento? Veja, a seguir, alguns sinais que podem indicar que já está na hora de deixar de ser funcionário: Você começa a semana já rezando para que a sexta-feira chegue logo? Ou também pode ser um alerta de que essa vida de funcionário não corresponde mais aos seus objetivos de carreira. Mas, se isso é recorrente e não há perspectiva de mudança, talvez esse seja seu final nesse emprego e nesse estilo de vida de funcionário”, alerta Lucia. Um sinal de que isso ocorre é quando você comete pequenas falhas, o que não acontecia antes. “A vontade de ir ao trabalho diminui a ponto de afetar o rendimento. Isso é relativamente comum: a desmotivação gera desatenção com detalhes e o foco fica em outra atividade, longe do emprego”, conta Campos. É preciso praticar o autoconhecimento para encontrar a resposta sobre se você quer mesmo abrir seu negócio. “Eu já tinha passado tanto por multinacionais quanto por empresas familiares. Vinte anos de carreira depois, olhei para tudo aquilo e pensei que queria mesmo era ter uma operação minha. Isso foi um sinal de que não só o ciclo na empresa já havia terminado, mas também meu ciclo como funcionário.” Muitos funcionários já passaram por uma situação bem complicada: eles têm ideias que consideram geniais, mas a empresa não pensa da mesma forma e, portanto, descarta a sugestão. Alguns ficam tão desapontados com essa atitude que pensam em como seria ter seu próprio negócio. A situação fica ainda mais crítica caso sua área de interesse não tenha nada a ver com seu emprego atual. “Muito do que você gostaria de fazer não está na empresa dos outros. Esse sentimento de querer fazer algo que tenha sua alma, algo em que você acredita, é um grande motivador para largar o emprego e investir integralmente na sua ideia”, conta Veras, da Inova Business School. Essa sensação de que você possui uma missão maior é também conhecida como “propósito”. É algo extremamente subjetivo, mas já serve como sinal de que essa pode ser a hora de colocar seu sonho em prática, alerta Campos, do Sebrae. “Ao longo do tempo, o futuro empreendedor vai descobrindo que tem outras motivações profissionais. Ele se pergunta se está no caminho certo, e então percebe que gosta muito mais de seu empreendimento paralelo.” Mais um sinal de que você deveria investir mais no seu negócio é se você já desenvolveu suas habilidades empreendedoras no próprio emprego: ou seja, tornou-se um “intraempreendedor”. “Alguns sinais de que você é um intraempreendedor é conseguir movimentar e inspirar seus colegas; solucionar problemas com o apoio destes; transitar entre departamentos da corporação; e, por fim, liderar processos que você até não chefia oficialmente”, enumera Campos. “Tudo isso significa que você poderá desempenhar o papel de um empresário – que é assumir diversas responsabilidades dentro de um empreendimento.” Por mais que você se dedique, dá para sentir que seu negócio se expandiria se você pudesse investir mais tempo nele? Por trabalhar no horário comercial, você perdeu oportunidades de fechar negócio no seu empreendimento? Então, preste atenção: esse é um sinal de que talvez seja precisa tomar a decisão de abandonar o conforto do emprego atual. “Se o seu cliente começa a ficar inseguro, é preciso repensar essa situação de conciliação de trabalhos”, afirma Campos, do Sebrae. Por exemplo, quando esse consumidor precisa ser acompanhado no horário comercial, mas você não pode por conta do seu emprego fixo; ou quando seu e-commerce fica fora do ar e, por estar no trabalho, você não consegue resolver a situação com a rapidez necessária. “De repente, sua forma de se organizar dava tempo e agora não dá mais: temos um sinal de que o negócio está pedindo mais atenção sua. Nesse caso, sem tomar essa decisão de sair do emprego, sua empresa nunca irá crescer tanto quanto poderia”, completa Lucia, do Ibmec/RJ. Cada dia que passa, sua marca é mais conhecida pelo público-alvo pretendido? Pode ser um sinal de que agora é a hora de deslanchar a empresa de vez. “O principal sinal vem do seu negócio: se ele começa a crescer aceleradamente, é um sinal de que seu empreendimento está adquirindo momento”, resume Lucia. Ou seja: você está no lugar certo e na hora certa, e cabe apenas a você mesmo decidir aproveitar essa oportunidade. Seja qual for o segmento, o porte e os objetivos de uma empresa, uma coisa é fato: não existe um empresário no mundo que não queira ver seu negócio vendendo mais e os lucros subindo. A questão é que fazer com que os clientes comprem mais dos seus produtos ou serviços é um grande desafio para as organizações. Se o cliente se sente bem em relação a sua empresa, se tem as necessidades atendidas e se o seu produto ou serviço realmente tem qualidade, por exemplo. Se o seu cliente não fica satisfeito ao fazer uma compra, o problema é realmente maior do que se pensava, e você precisa identificá-lo rapidamente para começar a fazer mudanças internas na empresa. Mas, se ele fica satisfeito, conto agora uma novidade para muitos empresários: não é o suficiente. Clientes satisfeitos certamente não falarão mal da sua empresa, mas podem, ou não, falar da sua experiência e indicar, ou não, sua empresa a alguém. Afinal, a experiência que ele teve ali não foi nada demais. A verdade é mesmo que a satisfação não é o suficiente. Os gestores sabem que estão no caminho certo, quando as questões levantadas começam a ser, por exemplo, se o cliente se sente excelente em relação ao seu negócio, se suas necessidades foram excedidas, se o produto ou serviço foram excelentes e a experiência ao comprar foi memorável. Só assim você saberá que seus clientes falarão bem sim da sua empresa e, provavelmente, indicarão seus serviços a outras pessoas. Como você pode dar aos seus clientes algo a mais do que eles esperam? Porque é isso que vai fazer com que eles comprem mais. Primeiramente, o gestor tem que entender que um bom atendimento ao cliente é proativo e não reativo. As empresas que esperam ter um problema para começar a se preocupar com seus clientes, certamente não serão aquelas que venderão mais. Se antecipe aos problemas e surpreenda seus clientes positivamente sem necessidade disso. Pensar “fora da caixa” é o que permite que sua empresa se diferencie da concorrência e vá além do esperado. Para isso, escute com atenção os seus clientes e funcionários para ver o que pode ser mudado e melhorado. Fique ligado nas tendências, novidades e tente estar à frente do que o mercado já oferece. A inovação deve ser contínua, afinal os clientes sempre esperam que você seja melhor. Além disso, saber identificar quais são os seus momentos da verdade é fundamental. São os momentos em que o que realmente importa é impressionar o cliente com seu serviço. O momento da verdade de uma companhia aérea, por exemplo, é ao fazer o check-in dos passageiros. O de um jornalista é ao fazer uma entrevista, o de um hospital a limpeza e por aí vai. É necessário saber quais são os momentos em que as pessoas terão a clareza de que você tem um serviço de qualidade ou não. Dessa forma, você saberá o que deve fazer, em qual momento ou etapa, para impressionar seu cliente. Saber criar o seu fator WOW, que é como chamamos o fator que te diferencia e faz com que seu cliente compre mais, é mais importante do que muitas pessoas acreditam ser. Para ter ideia, de acordo com a pesquisa X, apenas 9% das pessoas deixam de comprar com você por serem realmente fieis à concorrência. Porém, 68% dos clientes não compram mais porque percebem a indiferença da empresa com eles. Além disso, segundo a mesma pesquisa, esse cliente comentará em média com 10 pessoas sobre sua má experiência. O segredo não está em grandes feitos e sim no cuidado e atenção diferenciada que você dá ao seu cliente e mostra sua importância. Mesmo o cliente tendo que levar sua comida para a mesa, embrulhada em papel, em uma bandeja de plástico e não conseguir nem puxar a cadeira para se assentar, o serviço é um sucesso. Isso porque eles oferecem um serviço consistente e fácil de adquirir, sustentado por sistemas. Para o cliente ter vontade de comprar mais, esses dois fatores devem existir. Você precisa ter consistência de serviço, o mesmo produto, no mesmo tempo, sempre. O Mc Donald´s ainda foi além e soube explorar seu fator WOW, por exemplo, ao dar brinquedos gratuitos junto com os lanches para as crianças, seu principal cliente. Saber criar o seu fator WOW e fazer funcionar com cada cliente vai fazer com que sua empresa venda mais. Resolver os problemas do seu público, oferecer boas soluções e ir além do serviço convencional, mesmo que com pequenas coisas, como um brinquedinho do Mc Donald´s, fará toda a diferença nas contas. Alejandro De Gyves é diretor para América Latina da ActionCOACH – líder mundial em business coaching para pequenas e médias empresas e a primeira franquia de coaching no Brasil. A Bíblia, os provérbios chineses e tantas outras menções populares, confirmam o que nossos pais e avós nos diziam -de uma forma mais didática - quando éramos adolescentes: menino (a), diga-me com quem andas e direi quem tu és. No empreendedorismo, na psicologia e na administração, existe a máxima – cunhada pelo brilhante escritor e palestrante americano Jim Rohn - que afirma o seguinte: nós somos a média das cinco pessoas que mais passamos o tempo. Todas essas afirmações refletem uma única coisa: somos seres influenciáveis, não importa o quanto cacarejemos que tomamos nossas próprias decisões, seguimos nossos próprios caminhos, traçamos nossos próprios destinos. De uma forma ou de outra, as influencias estão presentes em nossas vidas, mesmo sem percebermos. O ponto aqui é levantar as seguintes questões: o que você quer para sua vida e com que tipo de pessoas você se acompanha? Importante mencionar que o termo tipo de pessoas não é, de forma alguma, discriminatório. Um exemplo clássico é do sujeito que começa em um novo emprego e entra (como se diz) “cheio de gás”. Mais à frente, começa a se associar com alguns funcionários mais antigos. Passam a almoçar juntos, fazer as pausas para o cafezinho e até sair para um happy hour depois do expediente. O problema é quando esses veteranos são do tipo “tô nem aí”. Vivem reclamando da empresa, do salário, do chefe, fazem mais pausas do que trabalham, atrasam ou faltam constantemente e usam desculpas esfarrapadas para justificar. Enquanto estão na empresa, esses vampiros de entusiasmo têm uma missão: recrutar bons funcionários para fortalecerem a sua “causa”, sempre com um discurso na base “cola em mim que você vai brilhar”. A amizade é um laço forte, que liga as pessoas de uma maneira poderosa. Aquele novato, que começou com uma tremenda garra de vencer, vai se adequar aos padrões dos novos companheiros, se não carregar consigo valores bem firmes de profissionalismo e caráter. Trata-se de uma modelação que acontece de maneira gradual e sutil. Sem perceber, o sujeito é engolido pelo turbilhão de sanguessugas corporativos. Lembro que quando era gestor de uma grande empresa e recebia novos funcionários, meu primeiro discurso era de alerta: procurem não se associar às pessoas que não têm interesse em somar. Mas não é somente nas empresas que vemos exemplos desta natureza. Nossos amigos, familiares e colegas são mais influentes do que possamos imaginar. Pouco a pouco, com um comentário aqui, outro acolá, ou mesmo com mensagens diretas, vamos nos deixando dominar pela filosofia, conceitos e valores do meio que convivemos. O nativo dos pampas gaúchos se muda para uma cidade do Nordeste. Um ano depois, ele já está falando com o sotaque local. O fato é que o ser humano pertence a uma espécie sujeita a estímulos. Por que você acha que raramente alguém consegue bons resultados quando resolve fazer exercícios físicos em casa, especialmente se está cercada de gente sedentária? E que acontece com esse mesmo individuo quando passa a frequentar uma academia, repleta de pessoas que têm o mesmo objetivo? Muitos calouros de Universidades Federais (principalmente), iniciam o primeiro período cheios de expectativa e motivação para aprender as disciplinas dos cursos que optaram. Alguns meses depois, estão fumando um baseado nos jardins do campus, vestindo uma camiseta do Che Guevara e cantando Pra Não Dizer que Não Falei das Flores (Geraldo Vandré). Se associe a gente preguiçosa que você vai se tornar um sujeito que prefere o apocalipse zumbi a levantar da cama ou sair para dar uma caminhada na esquina. Se associe aos que cultivam pensamentos de pobreza e escassez e você vai se tornar um sujeito que acha que o mundo é só injustiça, que não existe esperança, oportunidades, etc. Se associe às pessoas desleixadas, que é possível que em um futuro próximo, você passe a viver em um local semelhante ao lixão municipal. Por outro lado, experimente se associar a pessoas otimistas, bem sucedidas, disciplinadas, organizadas e você vai notar uma diferença extraordinária nos rumos que sua vida vai tomar. Elas existem para quase tudo na vida, certo O problema é: você se considera uma exceção? Nossa mente é tão moldável – para o bom e para o mau – que nem percebemos que caminhos tomamos, até já estarmos naufragados em uma poça de frustração, tristeza e arrependimentos. Ou, no melhor (ou pior) dos casos, estamos cientes sobre as situações que nos metemos, e atribuímos nossas condições à vida (é assim mesmo), ao governo ou ao poder satânico das trevas infernais. Pode parecer duro demais o que vou dizer aqui, mas a melhor forma de não cair nesta roubada é fugir. Ou melhor dizendo, se afastar de gente que te arrasta para a lama da mediocridade. Entendo que nem sempre é possível um distanciamento físico, quando você divide o mesmo teto, mas existe a alternativa de reforçar o outro lado. Se existem pessoas próximas, que te estimulam (até sem querer) a pensamentos e comportamentos pouco eficientes, procure companhias que podem te levar a uma condição inversa. Pouco a pouco, é até possível que você passe a influenciar positivamente àqueles que remavam para o lado inverso. Bom, neste caso, você pode reduzir suas horas de televisão e mergulhar em livros com conteúdo relevantes e estimulantes. Mas, cá entre nós, duvido muito que não exista em seu meio, alguém que pode te ajudar a crescer. Lembre-se sempre de uma frase simples, que utilizei incontáveis vezes para alertar pessoas do meu círculo profissional e pessoal: é muito mais fácil puxar para baixo do que para cima. As más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro (Provérbio Chinês) Ao entrar em uma nova empresa, é importante alinhar com o seu contratante qual é o salário para a vaga oferecida. Mas, se você perceber que não está satisfeito com o valor proposto, há algumas técnicas que podem ajudar no processo para tentar um acréscimo salarial. Veja na galeria de fotos 6 dicas para negociar o salário inicial: Se a empresa não aceita o seu pedido incial de salário, peça para fazer um projeto. Nele, você pode mostrar o quão bom você é, o que aumenta as chances dele atender seu pedido. Descubra quais são suas moedas de barganha antes de você começar a negociar. Sites como o LikedIn podem te ajudar a saber mais sobre quem irá te entrevistar. Dessa forma, você já sabe o que esperar da entrevista e do perfil da empresa. Quanto mais um empregador te valorizar, mais ele estará disposto a aumentar seu salário. Conversar com os empregadores sobre outras ofertas de emprego, pode aumentar seu poder de barganha. Pode não parecer, mas as pessoas não nascem eficazes, elas desenvolvem hábitos que as tornam produtivas e focadas (Foto: Pode não parecer, mas as pessoas não nascem eficazes, elas desenvolvem hábitos que as tornam produtivas e focadas Certo dia, um pobre fazendeiro descobre um ovo de ouro em um dos ninhos de suas galinhas. Porém, ganancioso e impaciente para ficar logo milionário, decide matar a galinha para obter todos os ovos de uma só vez, sem ter que esperar um dia após o outro. Mas, para sua decepção, ao abrir o corpo da ave, não havia nada além do que é comum em toda galinha. O que tem a ver esta fábula de Esopo com a formação de hábitos? Bem, foi com base nessa fábula que Stephen Covey formulou a teoria da eficácia. Em outras palavras, o equilíbrio entre a produção dos ovos de ouro e a capacidade de produção. E esse equilíbrio só será contínuo e sequencial se houver saúde e bem estar da galinha. A harmonia produz a eficácia que, no caso da fábula, é a riqueza. Daí a necessidade de equilíbrio entre o que você produz e a sua capacidade de produzir. Se você produz além de sua capacidade, você irá se esgotar. Porém, se você estiver produzindo abaixo, quem estará se esgotando será o seu tempo. O equilíbrio está em produzir exatamente o que você é capaz dentro do tempo normal. Não são um conjunto desconexo de fórmulas milagrosas destinadas a estimular as pessoas. São os que dependem exclusivamente de você, não envolvendo outras pessoas. Finalmente, esse último hábito trata da sua renovação contínua que o levará a compreender e alcançar o sucesso desejado. Victor Frankl, famoso psiquiatra, viveu as circunstâncias mais terríveis em um campo de concentração. Em meio ao caos, a pergunta que não lhe saia da mente, era: O que diante do desespero total, após ter perdido tudo, inclusive seus parentes mais queridos, o impedia de suicidar-se? A resposta que encontrou é a de que – no fundo – havia uma esperança, um desejo pela vida, um sonho. A partir de então, o estudioso decidiu concentrar sua mente em adotar uma atitude proativa e colaborativa com os que sofriam. “Por mais crítica que seja a sua situação, você sempre poderá identificar uma razão, uma atitude e um caminho possível pelo qual valha a pena viver.” Seja proativo, utilize suas forças para realizar o que você mais deseja. Assim, a cada dia, você ficará mais e mais forte na direção do seu objetivo. - Tenha um objetivo e atue dia após dia para alcançá-lo; - Preste atenção nas palavras que usa, há sempre uma forma positiva de encaminhar sua vida; Lembre-se de Victor Frankl: ele não possuía muitas opções, mas adotou uma atitude orientada para o que estava ao seu alcance fazer.Isso é altamente transformador. Trace um objetivo e foque nas metas mais desejadas por você. Aqui trago uma sugestão minha: identifique quem você quer ser, social, pessoal e profissionalmente. Lembre-se: tudo nasce primeiro na mente, para depois se tornar real. Portanto, você precisa saber aonde quer chegar, o que quer conquistar e em quem quer se transformar. Para viver uma vida equilibrada, como falamos no início desse artigo, você tem que reconhecer que não pode fazer tudo. Você tem o direito de dizer não quando necessário e concentrar-se nas prioridades. Prioridade é aquilo que você definiu como de maior valor no hábito dois, o que você quer ser e fazer. Para facilitar, faça uma lista simples dos papéis que você exerce: Depois, selecione seus objetivos para a próxima semana e pense em dois ou três resultados importantes que você queira alcançar para cada um dos seus papéis. Atente-se sempre para que as ações estejam alinhadas aos seus objetivos a longo prazo. Identifique com precisão seus espaços de tempo e não deixe de considerar a importância que as outras pessoas tem para você. As necessidades de cada uma das partes devem ser satisfeitas por um esforço conjunto, ou seja, a negociação é um processo de entendimento recíproco. Porém, o lado primitivo da nossa mente nos leva ao pensamento de que se alguém ganhou é porque alguém perdeu, mas isso, segundo o autor, não é uma verdade absoluta. Covey vê diferente, ele defende que é possível um jogo onde ambas as partes ganhem. As negociações devem ser mutuamente benéficas e satisfatórias e que as pessoas ou organizações que abordam conflitos a partir de uma atitude ganha x ganha possuem três traços de caráter vitais, que são: - Integridade: comportam-se de acordo com o que você acredita e com os valores que defende. - Maturidade: sentimento que prioriza a nossa preocupação pelos outros, mais até do que por nós mesmos. Essa crença nos ajuda a pensar que as pessoas não precisam sair perdendo. Em nosso cotidiano de trabalho, e mesmo na vida privada, travamos uma guerra na qual as armas são as palavras. É pouco comum as pessoas escutarem com a intenção de entender. É o mais emocionante e o mais simples para se colocar em pratica imediatamente. Quando satisfeitas as necessidades físicas de sobrevivência, a prioridade do ser humano passa a ser a de atender a sobrevivência psicológica, que é a de ser entendido e respeitado. Ao escutar com empatia, você estará satisfazendo essa necessidade, que, segundo Covey, está dando “ar psicológico” ao outro. Se ambas as partes se colocam em igualdade de condições, elas podem dialogar entre si para compreender conjuntamente a realidade, convergindo para um mesmo foco. Encontrar soluções ganha x ganha se torna muito mais fácil quando são satisfeitas as necessidades básicas das pessoas, afinal suas defesas são minimizadas e a capacidade de negociação aumenta. Sinergia significa que o todo é mais do que a soma das suas partes. O hábito de sinergizar implica, portanto, na cooperação criativa e no trabalho em equipe. As pessoas com mentalidade ganha x ganha e que escutam com empatia podem aproveitar suas diferenças para gerar idéias e opções que não existiam antes. Reunir várias perspectivas diferentes, com respeito mútuo, leva os participantes a se sentirem livres e motivados para procurarem a melhor alternativa possível. Com frequência, esse hábito leva as pessoas a identificarem propostas diferentes e melhores que as originais. Quando as pessoas começam a interagir genuinamente e estão abertas à influência do outro, começam a ganhar uma nova visão. A capacidade de inventar novas abordagens cresce muito em função da exploração das diferentes idéias. Esse é um grande segredo: a cooperação, aliada à confiança, conduz para um patamar sinérgico que o autor denomina como ganha x ganha. Aqui você cuida de se aprimorar física, mental, social/emocional e espiritualmente, porque o maior patrimônio é, sem nenhuma dúvida, você mesmo! Um programa equilibrado de auto-renovação nas quatro áreas de sua vida é fundamental, considerando as dimensões: - Dimensão física: inclui exercícios físicos, boa nutrição e controle do stress. Ao comer adequadamente e exercitar-se trinta minutos por dia, você conseguirá melhorar sua força,resistência e performance mental. - Dimensão espiritual: renovar seu compromisso com seus valores e princípios, por meio de uma revisão da sua missão pessoal, ou por meio da oração, meditação, ou imersão em música, literatura, ou natureza. Se isso não acontecer, seu espírito pode ser levado a um estado de insensibilidade. - Dimensão mental: sua mente se renova por meio de atividades como leitura, escrita e planejamento, utilizando os hábitos dois e três. Essa dimensão impede que sua mente responda aos atos mecanicamente, o que não é bom. - Dimensão social/emocional: enfocar-se nos hábitos quatro, cinco e seis, participando de atividades sociais e melhorando o relacionamento com os outros. Como as quatro dimensões estão intimamente relacionadas, qualquer coisa que você faça em uma impactará positivamente nas outras. Se trabalhar equilibradamente nas quatro, passando pelo menos uma hora ao dia, você fará dos hábitos uma parte fundamental da sua vida. E agora que você conhece os sete Hábitos das pessoas altamente eficazes, sabe que o seu objetivo não acontecerá por acaso. Você deve continuar sempre cultivando esses hábitos pelo resto da sua vida e tudo mudará positivamente. Essa é a forma mais natural, segura, sem atalhos para você alcançar sucesso. Para julgar se a personalidade de uma pessoa lhe agrada ou não, meio segundo basta (Thinkstock/VEJA) Pesquisa mostra que, com um "olá", pessoas já constroem opinião sobre a personalidade alheia Quanto tempo se leva para formar uma primeira impressão de alguém? De acordo com um novo estudo, apenas meio segundo – ou um simples “olá” – já é suficiente para tirar conclusões sobre a personalidade de uma pessoa e julgar se ela lhe agrada. E, segundo a pesquisa, não é preciso necessariamente estar olhando para o outro para fazer esse tipo de julgamento. Os autores do estudo, feito na Universidade de Glasgow, na Grã-Bretanha, chegaram a essas conclusões após pedir que 320 pessoas relatassem suas impressões após ouvir às gravações de diferentes indivíduos dizendo “olá”. Os voluntários deveriam dizer o que acharam das vozes com base em dez critérios definidos pela pesquisa – entre eles, confiabilidade e entusiasmo. Segundo os pesquisadores, a maioria das 64 gravações provocou as mesmas reações entre os participantes, e esse julgamento foi definido em apenas 300 a 500 milésimos de segundo. Uma das características mais levadas em consideração para os voluntários foi a confiança que a voz transmitia – para a maioria, homens que levantavam a voz pareciam mais confiáveis, por exemplo. A equipe concluiu que o tom da voz de uma pessoa ao dizer “olá” é capaz de, imediatamente, formar a primeira impressão que alguém terá dela. Segundo os pesquisadores, isso pode ser um reflexo da história recente do ser humano, na qual se tornou cada vez mais importante para a sobrevivência identificar em que é possível confiar. “É surpreendente que discursos tão pequenos possam causar uma impressão tão definitiva sobre uma pessoa e, além disso, que essas impressões sejam as mesmas em diferentes ouvintes”, diz Phil McAleer, pesquisador do Laboratório de Neurocognição da Voz da Universidade de Glasgow e coordenador do estudo. McAleer acredita que seu estudo poderá ajudar a aumentar a eficácia de sistemas de áudio educativos, além de elevar a compreensão sobre a interação humana. - Por Da Redação Muhammad Ali, o boxeador três vezes campeão mundiual dos pesos pesados, morreu na noite desta sexta-feira (3) em um hospital em Phoenix, nos Estados Unidos, aos 74 anos. Ali se aposentou em 1981 com um recorde de 56-5 vitórias e uma das pessoas mais famosas do planeta. Ele havia sido diagnosticado com a síndrome do Parkinson há 32 anos, em 1984. Mais do que um atleta, o norte-americano era um ícone de uma geração. Veja na galeria de fotos 9 frases inspiradoras de Muhammad Ali: Eu imaginei que, se dissesse isso o bastante, convenceria o mundo que eu realmente era.” “Quem não é corajoso o bastante para tomar riscos não realizará nada na vida.” “Só um homem que sabe o que é ser derrotado pode chegar ao fundo da sua alma e voltar com a dose extra de poder que é preciso para ganhar quando a luta está empatada.” “Eu odeio cada minute do treino, mas já disse: ‘não desista, sofra agora e viva o resto da sua vida como um campeão’.” “Plane como uma borboleta, pique como uma abelha, suas mãos não conseguem bater o que seus olhos não veem.” “Um homem que vê o mundo aos 50 do mesmo jeito que vinha com 20 perdeu 30 anos de vida.” Como o presidente [John] Kennedy, não havia ninguém como ele, os Beatles e meu amigo Elvis Presley. Benjamin Sloss, além de vice presidente do Google, é um fã de supercarros e de velocidade. Sua coleção conta com, ao que se sabe, McLaren P1, Ferrari LaFerrari e uma Ferrari 599X. E ela acaba de ganhar um novo integrante, a Ferrari FXX K, variante de corrida da LaFerrari. O modelo foi dado de presente para a esposa de Sloss, uma surpresa de 3 milhões de dólares. Christine Sloss também é fã de velocidade e assim que ganhou o carro já foi para a pista de Fiorano acelerar os 1.036 cv produzidos pelo motor V12 de 6.3 litros junto de um outro motor elétrico. Segunda a marca, bastaram algumas voltas para que Christine comecasse a virar na casa dos 1m20s, apenas 6 s a mais que o recorde do carro na pista. Baseado na LaFerrari, a FXX K ganha 86 cv a mais que modelo base, além de alívio de peso, suspensão preparada e conjunto aerodinâmico completamente revisado. - http://revista.webmotors.com.br Fortalecer a confiança e respeitar as atribuições de cada sócio são alguns comportamentos ideias para a co-liderança (Foto: Fortalecer a confiança e respeitar as atribuições de cada sócio são comportamentos ideais Cada empreendedor traz para o negócio suas experiências profissionais e seu conhecimento técnico. Mas existem algumas preocupações que os sócios de uma empresa devem ter para realizar uma boa liderança em conjunto. Michael Episcope, sócio do fundo americano de investimento imobiliário Origin, publicou narevista Entrepeneur um artigo com sete tópicos que devem ser valorizados pelos empreendedores que lideram em equipe. A lista foi feita por Episcope em parceria com seu sócio David Scherer. Um dos principais pontos de divergência entre os sócios é a diferença do investimento que cada um fez no negócio. Se um dos empreendedores, por exemplo, realizar um aporte financeiro maior que o do outro, pode ser que ele se sinta no direito de fazer exigências sobre os rumos da empresa, ou até queira adiantar o retorno financeiro, o que atrapalha o planejamento do negócio. Por isso, “para os sócios manterem seus interesses comerciais alinhados, é preciso que eles assumam riscos financeiros iguais”, explica Episcope. A confiança entre os líderes de uma empresa é fundamental para o sucesso do negócio e não há espaço para informações sigilosas. “Segredos, sejam profissionais ou pessoais, irão destruir a parceria”, diz Episcope. Pode acontecer de cada sócio ter uma opinião sobre o que devem pedir durante uma negociação com clientes ou fornecedores e é preciso que esses detalhes sejam acertados anteriormente, para que ninguém fique insatisfeito. O volume de trabalho que os empreendedores têm quando lideram uma empresa é enorme. Eles precisam se preocupar em falar com fornecedores, organizar o pagamento dos funcionários, realizar a manutenção da estrutura da empresa, entre outras atribuições. É importante que os sócios dividam essas tarefas entre si de maneira igual. “Se um dos sócios trabalhar apenas de forma parcial, enquanto o outro faz jornadas de 80 horas semanais, o resultado será apenas amargura e ressentimento”, diz Episcope. Como a gestão da empresa é dividida entre os sócios, é preciso que cada um entenda seus limites e suas responsabilidades. Se um dos empreendedores estiver encarregado de organizar o ambiente de trabalho, por exemplo, o outro não deve interferir nessa questão. Isso não significa que um sócio não pode cobrar o trabalho do outro. Mas esse tipo de interação apenas deve ser feita com tranquilidade, e sem a presença dos funcionários, para não diminuir a confiança nos líderes da equipe. Mesmo com a divisão das tarefas entre si, é recomendável que os sócios deixem algumas atividades para realizar em conjunto. Principalmente as decisões críticas, como a definição dos rumos da empresa e o planejamento dos investimentos. “Isso cria um modelo de gestão paralela que ajuda os sócios a se conhecerem mais e respeitarem o julgamento e as habilidades de cada um”, explica Episcope. Os valores da empresa devem ser compartilhados por todos os sócios. Apenas quando os empreendedores estão de acordo sobre os objetivos do negócio que as decisões são tomadas sem grandes divergências. Caso contrário, podem acontecer situações desgastantes, como um dos sócios querer investir em tecnologia, contratando programadores, enquanto outro prefere direcionar os recursos para as finanças da empresa. “Os sócios devem ter a mesma opinião sobre a visão da empresa em relação a investimentos, modelo de negócio e disciplina corporativa”, resume Episcope. Os sócios de uma empresa devem reservar tempo em suas agendas para conversar entre si com constância e tranquilidade. Segundo Episcope, essas reuniões devem ser valorizadas da mesma maneira que os encontros com clientes. Senão, quanto mais tempo os empreendedores ficam sem conversar, maior será o ressentimento. “E o ressentimento não é como vinho, ele não fica melhor com a idade”, diz. - Informações: http://revistapegn.globo.com Dois dilemas estão presentes na vida de quem decide empreender: a solidão e o medo de fracassar. Saber lidar com eles é essencial para ter sucesso | Crédito: Dois desafios precisam ser enfrentados por quem deseja empreender: a solidão e o medo de fracassar Daniel termina seu MBA fora do país e, ao retornar ao Brasil, decide abrir seu próprio negócio para praticar o que aprendeu e para concretizar um sonho antigo – o de ser empreendedor. Helena trabalha há oito anos na mesma empresa, já foi promovida duas vezes mas não vê perspectiva de crescimento; decide, então, usar sua expertise para montar um negócio, mesmo sabendo que seu ganho financeiro será bem menor (ao menos no início) e precisará usar suas reservas para se manter até o empreendimento engrenar. Gabriel, muito inspirado por familiares empreendedores, decide estudar o mercado e abrir um negócio que está na moda e tem tudo para ser altamente lucrativo. Manuela sempre manteve hábitos de vida saudáveis e, ao ser demitida da firma onde trabalhava, resolve criar uma empresa que faça diferença e inspire outras pessoas a ter qualidade de vida. Essas histórias mostram alguns dos motivos pelos quais cada vez mais jovens empreendem – e podem ser muito inspiradoras para quem vê no empreendedorismo a melhor forma de colocar suas competências, vontades e sonhos em prática. Mas a jornada de quem empreende é muito mais cheia de desafios e sentimentos conflitantes do que de sucesso rápido e liberdade para atuar como e quando quiser. Um dos sentimentos que mais atormenta os empreendedores é a solidão. Isso porque nem sempre é possível compartilhar ideias e dúvidas antes de tomar uma decisão, seja porque não é estratégico revelar isso aos funcionários, seja por falta de ter com quem dialogar abertamente. Mesmo empreendedores que contam com sócios relatam sentir-se sozinhos diante de certas situações. E é um custo psicológico e tanto tomar pequenas ou grandes decisões sem contar com opiniões de pessoas que realmente entendam do negócio e possam contribuir com sua visão. Por isso, ter uma boa rede de contatos com outros empreendedores – do mesmo ou de outros setores de atuação -, participar de eventos do segmento, fazer cursos e ter mentores (algo ainda tímido no Brasil) podem ser formas de minimizar a solidão que acompanha grande parte dos empreendedores. Há ainda um agravante: a gama de possibilidades e de escolhas é cada vez maior. O excesso de alternativas pode deixar o empreendedor paralisado, sem conseguir identificar a melhor delas, ou deixá-lo desconfiado da escolha que fez. Essas incertezas, aliadas à solidão, podem ser altamente prejudiciais para o empreendedor e para o negócio em si. Uma forma de lidar com essa realidade é desenvolver a competência de arriscar e de voltar atrás, caso a tentativa não surta o efeito esperado. Claro que não é tarefa fácil, mas estar sujeito a errar e desfazer o que foi feito é parte do ser empreendedor. O receio de arriscar e errar está muito ligado à responsabilidade do empreendedor em relação a seus funcionários. Quer dizer: as ações do dono do negócio não surtem efeito apenas em sua própria vida ou no negócio, mas na vida de cada pessoa que faz parte da empresa. Investir em um novo banco de dados pode significar, por exemplo, não dar aumento de salário aos funcionários; demitir para reduzir custos pode prejudicar a capacidade produtiva quando as vendas voltarem a crescer e pode impactar negativamente o clima na equipe. Por isso, é ainda mais crucial planejar e analisar estrategicamente as inúmeras possibilidades para decidir pela mais apropriada para a empresa em cada cenário específico. Uma análise de ganhos e perdas, muito usada em coaching, permite traçar detalhadamente as consequências de uma decisão e as ações para minimizar os possíveis prejuízos. Essa reflexão aprofundada pode tirar um pouco do peso da responsabilidade que o empreendedor costuma sentir. No ambiente do empreendedorismo ainda há muita cobrança por sucesso rápido. É comum ver, em revistas e programas, exemplos de jovens que, com menos de 25-30 anos ou em pouco tempo empreendendo, já têm um negócio que fatura milhões. Mas é importante refletir: qual o investimento inicial que esse empreendedor teve para chegar a esse resultado? Quanto tempo ele levou para idealizar, planejar e executar seu negócio? Além disso, o sucesso não pode ser medido apenas pelo tempo para dar resultados expressivos, dignos de destaque na imprensa. Por isso, o empreendedor, antes de abrir um negócio, deve se perguntar: o que é sucesso para mim? É ter autonomia para implantar minhas ideias, é gerenciar minha própria agenda e não ter horários fixos, é ter uma carteira de clientes com nomes relevantes? Cada empreendedor, certamente, tem uma visão distinta do que é sucesso para si e para seu negócio. É esse conceito que deve nortear as ações, os anseios e as avaliações do empreendedor sobre como está o desempenho do negócio. Vale destacar que a cobrança não é apenas do empreendedor consigo mesmo, mas pode vir a partir de comentários de familiares e amigos. Isso é ainda mais comum nos casos em que o empreendedor tinha um emprego estável e muda de carreira para abrir um negócio (por vontade ou por necessidade). Ao perguntar como está a empresa, se já fechou algum negócio, se já tem clientes e quantos são, as pessoas próximas demonstram interesse e apreço pelo empreendedor. Interpretar tais comentários como interesse e não como cobrança, e saber que eles sempre existirão em situações sociais, pode ser uma forma mais saudável de lidar com eles. Aproveite essas situações para treinar o “elevator pitch” de sua empresa, explicando seu negócio de forma concisa e impactante. Empreender, portanto, não é seguir um belo caminho com eventuais obstáculos. É equilibrar-se na corda bamba todos os dias e lidar com inúmeras intercorrências no percurso. Daniel, Helena, Gabriel e Manuela, depois de abrir seus negócios e vivenciar o ser empreendedor, com certeza teriam muito a nos dizer sobre como é estar nessa corda bamba. Tematizar esses desafios e sentimentos nem sempre agradáveis não deve ser encarado como desincentivo para atuais e futuros empreendedores. Ao contrário: quanto mais se sabe sobre o dia a dia do empreendedorismo, mais os jovens podem decidir por esse caminho com uma real visão de como será a vida de empreendedor e, assim, poderão encarar os problemas com mais discernimento, naturalidade e pés no chão. * Vivian Rio Stella é Doutora em Linguística pela Unicamp, pesquisadora de Pós-Doutorado no grupo Atelier da PUC-SP, consultora e diretora da empresa de treinamento executivo VRS Cursos (www.vrscursos.com.br)SHOPTIME A psiquiatra Ana Maria Rossi, da International Stress Management Association no Brasil, preparou um teste que pode servir de alerta São Paulo -- Pressão para alcançar metas difíceis, corte de custos, equipe mais enxuta... os motivos para os ânimos estarem aflorados são muitos. Mas é preciso ter atenção, pois situações de longa exposição a situações de estresse ruim podem prejudicar a saúde. “O estresse nada mais é do que qualquer situação que requer nossa adaptação, e essa situação pode ser positiva ou negativa”, diz Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR) e copresidente na Divisão de Saúde Ocupacional da Associação Mundial de Psiquiatria (WPA), de Porto Alegre, em entrevista publicada na edição de abril da Você S/A. A nosso pedido, Ana preparou um teste para que você posso verificar o nível de estresse. Não é para ser um diagnóstico, mas pode ser de alerta e caso o resultado não seja dos mais tranquilos, recomenda-se procurar um médico para ter um diagnóstico adequado. Pense no seu dia a dia e responda aos itens abaixo. Some os pontos e veja o resultado.1= Raramente, 2= Às vezes e 3= Frequentemente Você está lidando bem com suas demandas, seja por não se sentir muito exigido no momento ou por possuir técnicas eficientes para lidar com o stress. Transforme suas dificuldades em desafios e planeje manter um estilo de vida saudável. Mude o que puder na sua rotina e organize-se para lidar com situações que não tem controle para mudar. Você está permitindo que as pressões prejudiquem sua qualidade de vida. Preste mais atenção no seu dia a dia e organize-se para enfrentar as situações sem prejuízos a sua saúde. Ana Maria Rossi, PhD, presidente da International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR) e copresidente na Divisão de Saúde Ocupacional da Associação Mundial de Psiquiatria (WPA). Assumir os deslizes, encarar o cenário sombrio e começar tudo de novo faz parte de dar a volta por cima ao errarPor Mariana Amaro Robinson Shiba, fundador do China in Box e presidente da Trendfoods | Crédito: Marco Pinto Como qualquer usuário de rede social já sabe, sucesso é algo para ser compartilhado, curtido e comentado. Uma promoção, um elogio, um faturamento no azul, tudo é motivo para avisar a todos como a sua carreira está muito bem, obrigado. O fracasso, por outro lado, é algo íntimo, para ser degustado sozinho, de preferência escondido no quarto, debaixo das cobertas. Ninguém gosta de falar que fracassou, até para não dar aquela satisfação para quem torcia contra. A palavra “schadenfreude” é alemã, mas serve para descrever um sentimento comum: aquela felicidade que todo mundo já sentiu uma vez ao ver o outro falhar. Mas a verdade é que todos os bem-sucedidos já cometeram deslizes. “As pessoas acham que uma trajetória de sucesso é linear, que aquele presidente ou empreendedor foi construindo sua carreira de maneira espetacular e nada deu errado. Mas esse caminho é todo quebrado, de tentativas e erros”, diz Rafael Chanin, de 34 anos, que já perdeu as contas de quantas vezes quebrou – a primeira vez foi aos 15 anos – e por isso mesmo trouxe para o Brasil, em 2012, a FailCon, uma conferência criada em San Francisco, na Califórnia, três anos antes, com a nobre missão de “naturalizar a falha”. A ideia do evento, que acontecerá este ano em Recife e Porto Alegre não é celebrar o erro, apenas mostrar que esse é um processo natural de aprendizado e incentivar os brasileiros a empreender mais.Coragem para encarar Tão difícil que Rafael tem problemas em encontrar pessoas dispostas a falar sobre suas falhas. “Quando a maioria das pessoas sobe em um palco, quer falar das suas virtudes, mostrar seu lado bom. Muita gente não entende a proposta de dividir também seu lado humano”, afirma Rafael. Um exemplo é Robinson Shiba, de 48 anos, dono e presidente da Trendfoods, que no ano passado teve um faturamento de 430 milhões de reais e é conhecida pelas marcas China in Box e Gendai. Descendente de japoneses e nascido na cidade paranaense de Maringá, Robinson trocou a carreira estável na odontologia, herança paterna, pelo empreendedorismo. Para conseguir os 60 000 dólares de que precisava para abrir um negócio, ele vendeu dois dos seus consultórios e pediu um empréstimo ao pai. Com o dinheiro no bolso, inaugurou em 1992, em São Paulo, a primeira loja do restaurante que viraria sinônimo de comida chinesa entregue em casa, o China in Box. A ideia surgiu em uma viagem de Robinson pelos Estados Unidos, quando notou que pratos asiáticos comercializados em caixinhas eram um sucesso. Enquanto isso, Robinson fazia de tudo: de distribuir folhetos a cortar legumes. Em 1993, abriu a segunda loja ao lado de um amigo e o negócio deslanchou – o que o levou a querer expandir. Em uma feira de franquias no ano seguinte comercializou 35 lojas. Com essa idade, você não tem medo de nada, acha que é imortal e que tudo que fizer vai dar certo”, diz Robinson. A ânsia pelo crescimento agressivo foi responsável por um de seus primeiros erros: não dedicar tempo para a estruturação de sua rede de franquias. “Não tinha nem um organograma, não havia diretoria, gerente, área de recursos humanos, nada. Não havia nenhum controle de alimentos, de desperdício ou de pratos, de quais davam lucro e quais davam prejuízo. Mesmo à beira do caos, Robinson percebeu o problema a tempo. Parou de abrir lojas por um ano e meio para arrumar a casa: contratou uma consultoria que desenvolveu indicadores de negócios e implantou um operador logístico. Em 2007, decidiu que era hora de ir para fora do país. É o sonho do empreendedor ver sua marca pelo mundo”, afirma. O China in Box chegou a ter uma loja na Argentina e outras cinco no México. Ele só se esqueceu de perguntar se os latinos gostavam de yakissoba. Mas, se deixasse a operação no Brasil, poderia desandar aqui de novo”, diz. Hoje, ele mantém o foco dos negócios apenas em território nacional e toma cuidado ao selecionar os franqueados, para não fechar nenhuma loja. Este ano, seu papel será visitar todas as 200 lojas do China in Box e do Gendai, que foi comprado em 2008, para conversar com franqueados e funcionários. “Quero acabar com o mito de que empreendedor é um cara diferente, que não erra.” Quando percebemos que erramos, o primeiro passo para a recuperação é não ficar paralisado. “Todo mundo vai cometer falhas sucessivas no planejamento da carreira, no trabalho e na liderança. O que mostra o seu caráter é sua atitude depois do deslize: se você vai ter coragem de assumir, consertar o que for possível e aprender com ele”, diz Alessandra Assad, professora de gestão de pessoas da FGV, em Curitiba, e autora do livro “Leve o Coração para o Trabalho” (Qualitymark, 32,90 reais). O grande erro do paulistano Omar Pucci Netto, de 34 anos, diretor da FullComerce, empresa que presta serviço de canais de vendas, foi causado pelo ego. Depois de uma carreira meteórica na área de marketing da Kimberly-Clark, fabricante das marcas Kleenex, Intimus e Huggies, Omar, com 25 anos, pediu demissão durante uma reunião com a diretoria e o presidente da empresa em que apresentava uma nova estratégia de vendas. O objetivo era montar seu próprio negócio, um site para comercializar produtos com alta frequência de compra e baixo prazer de consumo, como fraldas, absorventes e ração para cachorro. A ideia era tão boa que Omar recebeu o apoio da família e dos amigos. “Cresci na Kimberly-Clark e não tinha noção de como fariam falta as áreas de suporte de uma multinacional, como finanças e logística. Ele tinha um sócio, e esse foi o seu segundo erro: chamar para o negócio alguém que gostava dos mesmos assuntos que ele. “Nenhum dos dois tinha afinidade com a área de finanças, que é vital”, diz. “Montei um escritório enorme, com piso de madeira caro, todo equipado, lindo. Mas não me atentei para o fato de que os produtos que eu queria vender tinham uma margem muito pequena de lucro e a conta não ia fechar nunca”, diz. Apesar de dar prejuízo, Omar continuava investindo para alavancar as vendas: fez propaganda na televisão, criou um call-center interno, aumentou o estoque. Em 2005, quando inaugurou a loja, as pessoas ainda desconfiavam de compras pela internet. A solução foi enviar os produtos com boletos, para que os clientes pagassem depois. Todos os sinais mostravam que era a hora de parar, mas o paulistano persistia. “Às vezes, o maior erro é não perceber que se está perdendo tempo com um negócio que não dá certo. Vale para empreendedores que insistem na empresa falida e para profissionais que estão parados na carreira há anos e não conseguem enxergar que o único jeito é sair desse barco”, diz Silvio Celestino, sócio-fundador da Alliance Coaching, em São Paulo. Antes, chegou a convencer um amigo a investir como anjo no negócio falido – uma dívida que ele pretende honrar logo. “Quando me perguntavam como estava o meu negócio, eu desconversava, falava que ia bem, mas a verdade é que eu não tinha dinheiro nem para colocar gasolina no carro”, diz. “Precisei chegar ao fundo do poço, engordar 20 quilos, ter labirintite e ficar com o colesterol nas alturas para entender que não tinha jeito”, afirma. Ele teve até sintomas de depressão e passou 15 dias sem sair de casa. E o telefone tocava o dia inteiro com fornecedores e até ex-funcionários cobrando sem parar. Segundo uma pesquisa do Sebrae nacional, a taxa de mortalidade de empresas nos cinco primeiros anos de atividade é de 50%. O negócio de Omar entrou nessa estatística. Para se reerguer, ele e o sócio venderam todo o estoque, caixas, máquinas e tudo que foi possível por, algumas vezes, menos de 10% do valor. Ele percebeu então que um braço da empresa era rentável, o de serviços e aplicação de inteligência de negócio para vendas em multicanais, que era usado como fonte de renda para tapar o prejuízo das operações da empresa principal – o que deu origem a seu atual negócio, a FullComerce. Um ano e meio depois daquilo que ele chama de fundo do poço, Omar havia finalmente saído das trevas. “Já paguei 90% das minhas contas e consigo até viajar de vez em quando”, comemora. Ele agora terceiriza tudo que não é operação central, chamou uma sócia que o complementa e planeja cada passo. Para Irene Azevedo, diretora de transição de carreira e gestão de mudança da consultoria LHH DBM, em São Paulo, muitos profissionais pecam justamente no planejamento. “É impossível traçar um plano e colocá-lo na gaveta, achando que é imutável. Esse plano é um organismo vivo que precisa ser revisto sempre.” Faltou essa consciência para a psicóloga natural de Formosa, em Goiás, Simone Ribeiro, de 36 anos. Ela entrou no Grupo Sabin em 2007 como atendente em uma das unidades de Brasília. A empresa apostou nela e cobriu sua graduação em psicologia com uma bolsa de estudos de 80%. Enquanto isso, Simone foi transferida para a unidade de Formosa, na posição de supervisora de uma equipe de dez profissionais. Três anos depois, o time aumentou para 32 e o faturamento triplicou. Apesar de gostar muito da empresa e do seu trabalho, Simone decidiu que estava na hora de encarar o negócio da família e ganhar mais dinheiro. Menos de dois anos depois, a empresa, uma transportadora, teve problemas financeiros e encerrou as atividades. Ela, então, procurou algumas pessoas do Grupo Sabin, com as quais mantinha contato e boas relações, para sondar sobre possíveis vagas. Como não havia posições disponíveis, partiu para o plano B: atender pacientes, como psicóloga – o que nunca havia feito antes. “Percebi que não gostava disso quando, mesmo precisando de dinheiro, fiquei feliz ao ouvir que um paciente desmarcaria uma consulta de 120 reais”, diz Simone. Pouco depois, surgiu uma oportunidade no Grupo Sabin para a unidade de Palmas, em Tocantins, como analista de relacionamento, um cargo mais baixo que aquele ocupado antes por ela. Simone não pensou duas vezes e se mudou com a família para lá no dia 3 de janeiro. “É um cargo de analista, sim, mas é na minha área de formação. Aqui tenho liberdade para trabalhar com o que gosto e me sinto realizada”, diz Simone. Ter uma atitude semelhante à dela e sair de uma empresa que gosta por uma proposta de remuneração melhor é comum. Segundo a Pesquisa dos Profissionais Brasileiros – Um Panorama Sobre Contratação, Demissão e Carreira, feita pela Catho com 26 459 pessoas, a maior parte dos profissionais que pedem demissão (34%) o faz para ganhar mais dinheiro em outro lugar. Simone também fez o mesmo caminho de volta que 56% dos que saem de uma empresa. Segundo uma pesquisa do site de vagas Trabalhando.com com 800 pessoas, 56% dos que se demitem voltam para a antiga empregadora. Desses, 14% porque se arrependeram de ter ido embora e pediram para voltar. O que Simone conseguiu encontrar é aquilo que as pessoas mais precisam e menos sabem. “É ter um propósito, o que acontece quando você realmente gosta do que faz”, diz Rogério Chér, consultor de carreira. Mesmo uma carreira que parece à prova de qualquer falha, como a de Rachel Maia, a paulistana de 44 anos que ocupa a presidência da fabricante de joias Pandora, teve seus altos e baixos. “O mercado da América Latina é muito machista, mas não me intimido. Sei muito bem que mereço meu lugar na mesa de negócios”, diz Rachel. Com um currículo invejável que inclui curso em Harvard e longas passagens pela farmacêutica Novartis e pela glamourosa Tiffany’s, ela sabe reconhecer o poder que anos de experiência tiveram em melhorar suas habilidades na liderança. “A líder que eu era no começo da carreira, a que eu era no ano passado e a que sou hoje são diferentes. Hoje, já entende que é impossível cuidar de todos os detalhes da operação. Antes, por ser muito meticulosa, Rachel deixava o time mais próximo muito mal-acostumado. Mas, com o crescimento da empresa, percebeu que estava exigindo muito de si e pouco dos outros. “Acredito mais na minha equipe agora, e isso melhorou inclusive a nossa relação, porque eles confiam mais em mim e, consequentemente, neles próprios. Um dos erros de liderança mais comuns, segundo a coach Eliana Dutra, CEO da ProFit, consultoria de carreira, no Rio de Janeiro. As pessoas têm dificuldades em entender que a função mudou e que agora devem supervisionar o trabalho dos outros. Isso é muito desgastante para o gestor, que faz o seu trabalho e o dos outros, e para os subordinados, que se sentem inseguros com o chefe”, diz Eliana. Outro problema de liderança de Rachel surgia por seu jeito simpático. A forma como ela tratava e conversava com a equipe fazia surgir laços fortes de amizade. “Aprendi que posso gostar muito de uma pessoa, mas tenho que pensar no negócio. Não estou escolhendo meu grupo de amigos, estou decidindo quem é melhor para aquela posição dentro da companhia”, afirma. Responsável pelo crescimento da joalheria, que quando ela entrou tinha duas lojas e hoje tem 70 espalhadas pelo Brasil, Rachel, na verdade, quase não entrou no mercado de luxo e de varejo. “Eu não queria ir para a entrevista na Tiffany’s em 2003, queria trabalhar na indústria. Só fui porque o recrutador me convenceu de que me arrumaria uma entrevista em outra área se eu fosse lá para conversar”, conta a executiva. Com 1,83 m. de altura, é difícil para Rachel entrar em uma sala sem ser notada pelos outros. Entrar em uma sala com cinco homens engravatados aguardando sua vez para conversar sobre uma vaga de diretor financeiro (ou CFO) sem causar certo impacto então, era impossível. “Já que eu estava lá, ia fazer o meu melhor”, diz. “Tive um pouco de sorte também, mas sempre trabalhei muito e pude contar com mentores ao longo da carreira. Em sete anos que passou na Tiffany’s, a executiva só saiu de férias uma vez, por alguns dias. Quando sua filha Sara nasceu, ela tirou uma micro-licença-maternidade (de 20 dias), mas desde então sai de férias todos os anos. “É importante descansar e entender também que sou presidente da Pandora, mas não sou só isso. Sou mulher, sou negra, sou mãe solteira e sou até professora de catecismo há mais de 15 anos”, diz. Mais importante que isso, Rachel tenta mostrar à sua equipe que é uma pessoa, com dias difíceis, dias melhores, que também precisa voltar para a casa à noite e fazer o jantar da filha e, principalmente, que também comete muitos erros, como qualquer pessoa – e se levanta depois deles com mais força ainda. Como dizia o ex-primeiro-ministro da Inglaterra, Winston Churchill, “sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo”. Esta matéria foi publicada originalmente na edição 211 da revista Você S/A com o título "Aprenda com seus erros" - http://vocesa.uol.com.br/noticias/acervo/o-que-pessoas-bem-sucedidas-aprenderam-com-seus-erros.phtml#.Vz3eazUrLIV |