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### Centro. Metro Jornal percorre prédio inacabado que o MP pede demolição. Cerca de 20 famílias vivem no local, cujo térreo tem comerciantes
foto-verticalO dia seguinte ao anúncio de que o Ministério Público pediu a demolição da Galeria XV de Novembro, prédio inacabado que ganhou o apelido de “Esqueleto do Centro”, foi de normalidade no local. Nenhum sinal de que a construção, paralisada há 59 anos, teve a estrutura considerada de “grau de risco crítico” por engenheiros da Prefeitura de Porto Alegre. Contudo, a situação deixa lojistas e moradores do imóvel apreensivos.
No térreo, os 18 estabelecimentos da galeria estavam com as portas abertas ontem à tarde. No momento em que o Metro Jornal esteve presente no local, o saguão era limpo e a pintura, retocada.
Os comerciantes entendem que não há motivos para demolir o imóvel, mas reconhecem que uma reforma profunda precisa ser feita. Luiz Carlos dos Santos, que preside a associação dos comerciantes da galeria, criticou a vistoria dos engenheiros. “Eles tiraram fotos e focaram só nas partes que estão com problemas. As partes boas eles nem olharam”, reclama.
Na porta que dá acesso aos andares superiores, a reportagem foi hostilizada por alguns moradores, que não quiseram dar entrevista. Subindo o primeiro lance de escadas, o cenário muda em relação ao térreo: parece um local abandonado, com reboco irregular nas paredes e janelas improvisadas. O cheiro de urina é forte. Todas as salas do pavimento servem como uma espécie de depósito de ambulantes que atuam no Centro.
Há gente morando nos dois andares de cima, de um total de 19\. O primeiro deles é muito bem cuidado. Há fios de eletricidade expostos, mas aparentemente isolados. As paredes são pintadas e há até algumas folhagens nos corredores. Ao outro andar habitado, o terceiro do prédio, a reportagem teve o acesso negado. A partir do quarto andar, não há ocupação. Numa incursão ao local em 2012, a reportagem constatou que, do quarto ao oitavo andar, faltam portas, janelas e piso. A partir do nono, só paredes inacabadas e vigas.
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## Demolição
A maior preocupação no local é o pedido de demolição, para a qual não há definições. Não há nem mesmo a garantia de que o prédio será derrubado. “Como irão demolir um prédio em pleno Centro sem comprometer os que estão na volta?”, questiona Luiz Carlos.
O promotor de justiça Heriberto Roos Maciel justifica que o pedido de demolição é para garantir a segurança. “Nós estamos diante de uma situação que não podemos mais aceitar que possa acontecer uma nova tragédia com prédio no Brasil”, avalia ele, lembrando do desabamento que ocorreu em São Paulo, em 1o de maio.
O procurador-geral-adjunto do município, Nelson Marisco, afirma que a prefeitura tem acompanhado a situação do prédio há anos e tem buscado soluções. Ele confirma que o Executivo apoia a demolição, mas que são necessários uma série de estudos para executá-la.
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Segundo andar do prédio é habitado e cuidado pelos residentes | FOTOS: EVANDRO LEAL/AGÊNCIA FREELANCER
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Primeiro andar do ‘Esqueleto’ não é habitado: o local que serve de depósito tem aspecto de abandono e mau cheiro
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Há 18 estabelecimentos comerciais funcionando na Galeria XV de Novembro, que oferecem diversos serviços no térreo.
**Jornal Metro – Porto Alegre 02/08/2018**
_Publicado sob autorização._
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Categorias:Abandono, Arquitetura | Urbanismo, Descaso, Outros assuntos
Tags:esqueleto, prédios inacabados, ruínas de prédios<|endoftext|>Início **›** Arquitetura | Urbanismo **›** **Vídeo: Painel 3D do Pontal Shopping**
Por Gilberto Simon _em_ 26/04/2023 • ( 5 )
Filmado hoje, 26/04, logo após a inauguração do Shopping
## Bônus:
**Teste realizado dias atrás:**
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Categorias:Arquitetura | Urbanismo, Pontal do Estaleiro, pontal shopping, Shopping Centers
Tags:featured, painel 3D, pontal do estaleiro, pontal shopping
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### 5 respostas <|endoftext|>_em_ 14/05/2024 •
Os cenários de previsão indicam estabilização em nível elevado acima dos 5 m após o repique. Indicam recessão lenta nos próximos dias ficando acima de 4 m durante esta semana. A duração da recessão com níveis elevados poderá ser prolongada a depender do volume de futuras chuvas.
### Níveis recentes
Os níveis do Guaíba tiveram elevação entrando em estabilização em torno de 5,21 m (10:15). O pico registrado até o momento ocorreu no domingo (05/05) em torno de 5,3 m. Iniciou recessão lenta na quarta-feira (8/5) até 4,56 m no sábado (11/5). Apresenta repique desde domingo (12/05) com elevação de mais de 50 cm nas últimas 24 h.
A principal preocupação do momento é a atual elevação de níveis em função das chuvas ocorridas e efeito do vento, e a duração em níveis elevados.
### Observações hidrológicas e previsão meteorológica
Até sexta-feira, os rios afluentes ao Guaíba apresentavam lenta redução em níveis elevados (Jacuí, Sinos, Gravataí) ou moderados (baixo Taquari). Nas últimas 24h não houve volume significativo de precipitação. Mas nos últimos 4 dias, ocorreu precipitação expressiva de mais de 150 mm em grande região e mais de 250 mm em alguns casos, cobrindo grande parte das bacias do Taquari, Sinos, Caí e Jacuí. Os rios Taquari, Cai, Sinos e Jacuí apresentaram resposta com subida para níveis elevados, sendo Taquari e Cai já em recessão, Sinos em elevação e baixo Jacuí iniciando repique. Não há previsão de chuva nas próximas 24 h. Previsão de acumulados da ordem de 75 mm nos próximos 5 dias, maiores na quinta-feira na metade norte do RS. Pode haver maiores acumulados nos próximos 10 dias chegando a mais de 150 mm com chuva entre segunda e terça-feira. Vento sul foi intenso na lagoa dos patos nas últimas 24 h, está enfraquecendo e virando para sudoeste/oeste, pode retornar entre sexta e sábado e próxima terça-feira.
### Previsão de níveis
Considerando todas as incertezas envolvidas e com base em análise das observações até momento, foram desenvolvidos novos cenários de previsão.
Os cenários de previsão indicam estabilização em nível elevado acima dos 5 m após o repique. Indicam recessão lenta nos próximos dias ficando acima de 4 m durante esta semana. A duração da recessão com níveis elevados poderá ser prolongada a depender do volume de futuras chuvas.
### Recomendações
Considerando a elevada duração prevista e o repique da cheia com subida de níveis, recomenda-se manter a atenção a todas as áreas de risco, incluindo aquelas em que a inundação teve redução; atenção especial a população afetada; e ações imediatas para reestabelecimento de infraestruturas e manutenção de serviços essenciais como o saneamento básico.
_Fonte: Estas previsões são desenvolvidas com base na combinação de observações de chuva e vazão dos rios, modelo de previsão meteorológica, hidrológica e hidrodinâmica. Estas previsões foram elaboradas voluntariamente no Instituto de Pesquisa Hidráulicas (IPH) da UFRGS, liderada pelos professores Fernando Fan e Rodrigo Paiva e pelo mestrando Matheus Sampaio (Engenheiro da RHAMA Analysis). 14/05/2024, 12h._