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0075389-49.2024.8.19.0000
2,024,002,109,711
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. DECISÃO QUE INDEFERIU <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> PEDIDO DE IMISSÃO NA POSSE DOS BENS PENHORADOS EM RAZÃO DE ESTAREM OCUPADOS POR TERCEIROS. RECURSO DO EXEQUENTE 1. Cinge-se a controvérsia em verificar a possibilidade de ser a exequente, ora agravante, nomeada como depositária judicial dos imóveis penhorados na execução. 2. Pleito de nomeação da agravante como depositária judicial que ainda não foi apreciado pelo juízo de origem, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> qual afirmou que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> fará quando da apreciação do pedido de imissão na posse, de forma que a análise, nesta instância recursal, caracterizaria supressão de instância. 3. A ausência de apreciação, pelo juízo de origem, do pedido da parte é, eventualmente, objeto de reclamação, nos termos do art. 293 do Regimento Interno deste Tribunal, in verbis: "Art. 293. Cabe reclamação da parte ou de órgão do Ministério Público em face das omissões do Juiz e dos despachos irrecorríveis por ele proferidos, que importem em inversão da ordem legal do processo ou resultem de erro de ofício ou abuso de poder". Precedente: 0102649-04.2024.8.19.0000 - Agravo de Instrumento - Des(a). ANDRE LUIZ CIDRA - Julgamento: 10/12/2024 - Vigésima Câmara de Direito Privado. 4. Recurso não conhecido, por manifesta inadmissibilidade, na forma do art. 932, III, do CPC.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024.002.109711
0075389-49.2024.8.19.0000
12,264
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 18ª CÂMARA CÍVEL)
33,439
Des(a). MARIANNA FUX
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. DECISÃO QUE INDEFERIU O PEDIDO DE IMISSÃO NA POSSE DOS BENS PENHORADOS EM RAZÃO DE ESTAREM OCUPADOS POR TERCEIROS. RECURSO DO EXEQUENTE 1. Cinge-se a controvérsia em verificar a possibilidade de ser a exequente, ora agravante, nomeada como depositária judicial dos imóveis penhorados na execução. 2. Pleito de nomeação da agravante como depositária judicial que ainda não foi apreciado pelo juízo de origem, o qual afirmou que o fará quando da apreciação do pedido de imissão na posse, de forma que a análise, nesta instância recursal, caracterizaria supressão de instância. 3. A ausência de apreciação, pelo juízo de origem, do pedido da parte é, eventualmente, objeto de reclamação, nos termos do art. 293 do Regimento Interno deste Tribunal, in verbis: "Art. 293. Cabe reclamação da parte ou de órgão do Ministério Público em face das omissões do Juiz e dos despachos irrecorríveis por ele proferidos, que importem em inversão da ordem legal do processo ou resultem de erro de ofício ou abuso de poder". Precedente: 0102649-04.2024.8.19.0000 - Agravo de Instrumento - Des(a). ANDRE LUIZ CIDRA - Julgamento: 10/12/2024 - Vigésima Câmara de Direito Privado. 4. Recurso não conhecido, por manifesta inadmissibilidade, na forma do art. 932, III, do CPC.
5,458,102
0219902-78.2022.8.19.0001
2,024,001,103,593
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. ILEGITIMIDADE ATIVA DA EXEQUENTE E FALTA DE INTERESSE DE AGIR. REJEIÇÃO. INOCORRÊNCIA DE NULIDADE DA SENTENÇA. CONTRATO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIRMADO COM SOCIEDADE DE ADVOGADOS. DISCUSSÃO SOBRE <b class="negritoDestacado">O</b> RATEIO INTERNO DA VERBA A SER DIRIMIDA NA VIA PRÓPRIA. PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS DO TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. OBSERVÂNCIA DE TÍTULO LÍQUIDO, CERTO E EXIGÍVEL. CONDENAÇÃO DO ADVOGADO POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. IMPOSSIBILIDADE. PENALIDADE A SER BUSCADA EM AÇÃO AUTÔNOMA. ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL DO STJ. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO. 1. Afasta-se a preliminar de ilegitimidade ativa da sociedade de advogados, tendo em vista que no regular e válido aditamento ao título extrajudicial, objeto da ação de execução firmado entre as partes, consta expressamente a sociedade de empresários como contratada. 2. Inocorrência da alegada carência de ação, por falta de interesse de agir, diante do princípio da inafastabilidade da jurisdição, subsistindo <b class="negritoDestacado">o</b> direito subjetivo da exequente de postular <b class="negritoDestacado">o</b> pagamento dos honorários advocatícios contratuais que entende devidos, estando presente <b class="negritoDestacado">o</b> trinômio interesse, necessidade e adequação. 3. Nulidade da sentença que se rejeita. 4. Embargos à execução referente aos honorários advocatícios contratuais, insurgindo-se <b class="negritoDestacado">o</b> embargante quanto à sentença que julgou improcedentes <b class="negritoDestacado">os</b> pedidos. 5. A discussão sobre <b class="negritoDestacado">o</b> rateio interno dos honorários advocatícios contratuais deve ser efetuada nas vias próprias, bem como <b class="negritoDestacado">os</b> honorários advocatícios contratuais pretendidos na ação de execução embargada devem ser pagos diretamente ao detentor do título executivo, que no caso, é efetivamente <b class="negritoDestacado">o</b> escritório de advocacia exequente, ora apelado, nos termos do contrato. 6. Aditamento ao contrato de honorários em questão que prevê expressamente <b class="negritoDestacado">o</b> objeto do serviço a ser prestado, <b class="negritoDestacado">o</b> valor certo da remuneração a ser paga, estabelecendo honorários de êxito no percentual de 20%, bem como, <b class="negritoDestacado">o</b> tempo do pagamento para após <b class="negritoDestacado">o</b> trânsito em julgado da decisão favorável ao contratante, prevendo ainda a penalidade no caso de não pagamento no prazo pactuado, reunindo, portanto, <b class="negritoDestacado">os</b> pressupostos intrínsecos de exequibilidade. 7. Contendo <b class="negritoDestacado">o</b> título executivo em questão liquidez, certeza e exigibilidade, impõe-se a manutenção da sentença que julgou improcedentes <b class="negritoDestacado">os</b> embargos à execução. 8. <b class="negritoDestacado">O</b> art. 77, § 6<b class="negritoDestacado">º</b>, do CPC é expresso ao prever que <b class="negritoDestacado">os</b> advogados, por sua atuação profissional, não estão sujeitos a penas processuais, cabendo ao magistrado oficiar ao respectivo órgão de classe para a apuração de eventual responsabilidade disciplinar. 9. A penalidade processual de litigância de má-fé, direcionada ordinariamente às partes, somente poderá ser imposta ao advogado em processo autônomo, na esteira do entendimento jurisprudencial do STJ espelhado no RMS n. 71.836/MT, tendo como relator <b class="negritoDestacado">o</b> Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, julgado em 26/09/2023. 10. Provimento parcial do recurso, para afastar a condenação do advogado do embargante apelante por litigância de má-fé, excluída, por consequência, a multa aplicada em seu desfavor.
APELAÇÃO
2024001103593
0219902-78.2022.8.19.0001
12,266
OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 17ª CÂMARA CÍVEL)
15,384
Des(a). ELTON MARTINEZ CARVALHO LEME
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Acórdão
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5,457,916
0003967-54.2019.8.19.0011
202,400,172,046
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR SERVIÇO PÚBLICO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTO. ALEGAÇÃO AUTORAL DE COBRANÇA INDEVIDA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA COM CONDENAÇÃO AO REFATURAMENTO DAS CONTAS DESDE JULHO DE 2018 E PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO IMATERIAL NO VALOR DE R$5.000,00 (CINCO MIL REAIS). APELO DA CONCESSIONÁRIA RÉ PELA IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO E EXCLUSÃO OU REDUÇÃO DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. IMPOSSIBILIDADE DA COBRANÇA DO SERVIÇO COM BASE NO VALOR DA TARIFA MÍNIMA MULTIPLICADO PELO NÚMERO DE ECONOMIAS. INAPLICABILIDADE DA TESE FIXADA NO TEMA Nº 414 DO C. STJ. PERÍCIA CONCLUSIVA NO SENTIDO DE QUE EXISTE ATUALMENTE APENAS UMA ECONOMIA RESIDENCIAL NO IMÓVEL AUTORAL E DE QUE HOUVE TROCA DO HIDRÔMETRO, NO DECORRER DA DEMANDA, QUE IMPEDIU DE AFERIR SE ELE SE ENCONTRAVA EM PERFEITO FUNCIONAMENTO QUANDO DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO. CONCESSIONÁRIA RÉ QUE VEM EQUIVOCADAMENTE FATURANDO COMO DUAS ECONOMIAS RESIDENCIAIS E DUAS ECONOMIAS COMERCIAIS. CORRETA CONDENAÇÃO AO REFATURAMENTO DAS CONTAS. CONFIGURAÇÃO DE DANO MORAL. VALOR FIXADO EM R$5.000,00 (CINCO MIL REAIS) QUE SE AFIGURA MODESTO, SE CONSIDERADO QUE HOUVE A INTERRUPÇÃO DO SERVIÇO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA NA RESIDÊNCIA AUTORAL E A NEGATIVAÇÃO DE SEU NOME, BEM COMO <b class="negritoDestacado">OS</b> PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE E, AINDA, A JURISPRUDÊNCIA DESTE ÓRGÃO COLEGIADO. INEXISTÊNCIA DE RECURSO AUTORAL. APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 89 DO TJRJ. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. SEM MAJORAÇÃO DE HONORÁRIOS RECURSAIS, VEZ QUE JÁ FIXADOS NO PERCENTUAL MÁXIMO PERMITIDO POR LEI. DESPROVIMENTO DO RECURSO.
APELAÇÃO
202400172046
0003967-54.2019.8.19.0011
12,272
VIGESIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 11ª CÂMARA CÍVEL)
15,394
Des(a). LUIZ HENRIQUE OLIVEIRA MARQUES
/Date(1739934000000)/
/Date(1739980860000)/
Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR SERVIÇO PÚBLICO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTO. ALEGAÇÃO AUTORAL DE COBRANÇA INDEVIDA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA COM CONDENAÇÃO AO REFATURAMENTO DAS CONTAS DESDE JULHO DE 2018 E PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO IMATERIAL NO VALOR DE R$5.000,00 (CINCO MIL REAIS). APELO DA CONCESSIONÁRIA RÉ PELA IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO E EXCLUSÃO OU REDUÇÃO DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. IMPOSSIBILIDADE DA COBRANÇA DO SERVIÇO COM BASE NO VALOR DA TARIFA MÍNIMA MULTIPLICADO PELO NÚMERO DE ECONOMIAS. INAPLICABILIDADE DA TESE FIXADA NO TEMA Nº 414 DO C. STJ. PERÍCIA CONCLUSIVA NO SENTIDO DE QUE EXISTE ATUALMENTE APENAS UMA ECONOMIA RESIDENCIAL NO IMÓVEL AUTORAL E DE QUE HOUVE TROCA DO HIDRÔMETRO, NO DECORRER DA DEMANDA, QUE IMPEDIU DE AFERIR SE ELE SE ENCONTRAVA EM PERFEITO FUNCIONAMENTO QUANDO DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO. CONCESSIONÁRIA RÉ QUE VEM EQUIVOCADAMENTE FATURANDO COMO DUAS ECONOMIAS RESIDENCIAIS E DUAS ECONOMIAS COMERCIAIS. CORRETA CONDENAÇÃO AO REFATURAMENTO DAS CONTAS. CONFIGURAÇÃO DE DANO MORAL. VALOR FIXADO EM R$5.000,00 (CINCO MIL REAIS) QUE SE AFIGURA MODESTO, SE CONSIDERADO QUE HOUVE A INTERRUPÇÃO DO SERVIÇO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA NA RESIDÊNCIA AUTORAL E A NEGATIVAÇÃO DE SEU NOME, BEM COMO OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE E, AINDA, A JURISPRUDÊNCIA DESTE ÓRGÃO COLEGIADO. INEXISTÊNCIA DE RECURSO AUTORAL. APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 89 DO TJRJ. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. SEM MAJORAÇÃO DE HONORÁRIOS RECURSAIS, VEZ QUE JÁ FIXADOS NO PERCENTUAL MÁXIMO PERMITIDO POR LEI. DESPROVIMENTO DO RECURSO.
5,458,710
0857979-73.2023.8.19.0001
2,024,001,134,983
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA CUMULADA COM OBRIGAÇÃO DE FAZER E DANOS MORAIS. CONSUMIDOR. CONCESSIONÁRIA DE ÁGUA E ESGOTO. REGISTRO DE CONSUMO ZERADO ANTES DA LAVRATURA DO TERMO DE IRREGULARIDADE. APLICAÇÃO DE MULTA. COBRANÇA. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. SENTENÇA MANTIDA. HONORÁRIOS RECURSAIS. 1. <b class="negritoDestacado">O</b> propósito recursal reside na regularidade da cobrança (multa) por serviço de fornecimento de água e esgoto após lavratura de termo de ocorrência e <b class="negritoDestacado">os</b> danos causados ao consumidor. 2. A relação articulada entre as partes é colhida pelo microssistema tuitivo do Código de Defesa do Consumidor. Constatam-se, à luz do caso concreto e da teoria finalista, todos <b class="negritoDestacado">os</b> requisitos objetivos e subjetivos que qualificam <b class="negritoDestacado">os</b> institutos do consumidor e do fornecedor, plasmados nos artigos 2<b class="negritoDestacado">º</b> e 3<b class="negritoDestacado">º</b> da Lei n.<b class="negritoDestacado">º</b> 8.078/1990. 3. Da leitura do art. 14 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, depreende-se que a responsabilidade do fornecedor de serviços é objetiva, de modo que a concessionária somente deixará de responder pela reparação dos danos causados se provar que, tendo prestado <b class="negritoDestacado">o</b> serviço, <b class="negritoDestacado">o</b> defeito inexiste ou <b class="negritoDestacado">o</b> fato é exclusivo do consumidor ou de terceiro. 4. Malgrado não se olvide da facilitação da defesa do consumidor prevista no art. 6.<b class="negritoDestacado">º</b>, inc. VIII, da Lei n.<b class="negritoDestacado">º</b> 8.078/1990, é imperioso ressaltar que cabe ao autor a comprovação mínima dos fatos por ele alegados, conforme entendimento sedimentado no verbete n.<b class="negritoDestacado">º</b> 330 da súmula de jurisprudência predominante desta Corte. Precedente do STJ. 5. Na espécie, a parte autora se insurge contra cobranças efetuadas pela ré a título de multa por irregularidade no hidrômetro, postulando pela suspensão da cobrança, proibição de negativação do seu nome, cancelamento da conta e danos morais. Como causa de pedir sustenta que prepostos da concessionária compareceram à sua residência e emitiram um termo de ocorrência por "lacre rompido e uma bica no cavalete" e, posteriormente, uma fatura de R$ 4.353,12. Aduz que foi induzido a assinar <b class="negritoDestacado">o</b> termo de irregularidade e rechaça qualquer irregularidade no medidor de consumo. 6. A parte ré, por sua vez, argumenta que devido a constatação de consumo zerado foi comprovada a irregularidade no medidor. Destaca que após a retirada da irregularidade a ligação de água da parte autora passou a apresentar registro de volume consumido e que a cobrança de multa tem previsão no Decreto-Lei n.<b class="negritoDestacado">º</b> 22.872/1996. 7. A prova documental carreada aos autos revela que antes da realização da vistoria na unidade consumidora, <b class="negritoDestacado">o</b> hidrômetro instalado no imóvel do reclamante acusou registro zerado de consumo de água nos meses de dezembro de 2022, janeiro de 2023 e fevereiro de 2024, denotando que a residência recebeu <b class="negritoDestacado">o</b> serviço, mas não foi computada a quantidade de água consumida no imóvel. 8. A multa e a cobrança realizadas pela parte ré não se revelam abusivas, uma vez que estão previstas no art. 123 do Decreto Estadual n.<b class="negritoDestacado">º</b> 22.872/1996, bem como no item 56 e no art. 83 do Decreto Estadual n.<b class="negritoDestacado">º</b> 48.225/2022. 9. <b class="negritoDestacado">O</b> argumento da parte autora de que as contas com registro zerado computaram valores com a média de R$ 300,00 (trezentos reais) não são suficientes para respaldar a alegada abusividade praticada pela concessionária ré. A uma, porque tais cobranças são referentes a tarifa mínima de água e esgoto que é computada em todos <b class="negritoDestacado">os</b> imóveis com <b class="negritoDestacado">o</b> serviço disponível. A duas, porque a multa aplicada diz respeito à irregularidade constatada no hidrômetro e não à cobrança por consumo recuperado. 10. A vulnerabilidade do consumidor não <b class="negritoDestacado">o</b> isenta da obrigação de produzir prova mínima de suas alegações, se a comprovação está ao seu alcance. Não existe presunção absoluta de verdade inerente ao status de consumidor, conforme entendimento consubstanciado no enunciado n.<b class="negritoDestacado">º</b> 330 desta Corte de Justiça. 11. É flagrante, no caso concreto, <b class="negritoDestacado">o</b> direito da parte ré a aplicar a multa, com base na constatação objetiva de irregularidade na medição em benefício da parte reclamante, fato dessumível das faturas de consumo zerado, restando incensurável <b class="negritoDestacado">o</b> obrar do juiz sentenciante ao constatar a legalidade do procedimento administrativo da concessionária ré e a cobrança realizada. 12. Quanto à indenização por dano moral, este não restou configurado, pois houve um período em que a unidade consumidora registrou consumo zerado, não tendo <b class="negritoDestacado">o</b> consumidor justificado a contento <b class="negritoDestacado">o</b> motivo do hidrômetro não computar <b class="negritoDestacado">o</b> consumo regular do mês. 13. Restou sobejamente comprovado nos autos que não houve falha na prestação de serviço da concessionária, considerando a legalidade do procedimento que apurou irregularidade na medição de consumo, corroborado por demonstrativos de histórico de consumo. Desta forma, não se há de falar em indenização por dano moral no caso sub oculis, pois não houve atentado à dignidade ou direitos da personalidade do consumidor, que apenas foi cobrado por valores apurados em exercício regular de direito da ré. Precedente do TJRJ. 14. Honorários sucumbenciais majorados em 2% sobre <b class="negritoDestacado">o</b> valor atualizado da causa, conforme dispõe <b class="negritoDestacado">o</b> art. 85, §11, do Código de Processo Civil. 15. Apelo não provido.
APELAÇÃO
2024001134983
0857979-73.2023.8.19.0001
12,268
DECIMA SEGUNDA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 14ª CÂMARA CÍVEL)
29,005
Des(a). JOSÉ CARLOS PAES
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Acórdão
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Na espécie, a parte autora se insurge contra cobranças efetuadas pela ré a título de multa por irregularidade no hidrômetro, postulando pela suspensão da cobrança, proibição de negativação do seu nome, cancelamento da conta e danos morais. Como causa de pedir sustenta que prepostos da concessionária compareceram à sua residência e emitiram um termo de ocorrência por \"lacre rompido e uma bica no cavalete\" e, posteriormente, uma fatura de R$ 4.353,12. Aduz que foi induzido a assinar <b class=\"negritoDestacado\">o</b> termo de irregularidade e rechaça qualquer irregularidade no medidor de consumo. \r\n6. A parte ré, por sua vez, argumenta que devido a constatação de consumo zerado foi comprovada a irregularidade no medidor. Destaca que após a retirada da irregularidade a ligação de água da parte autora passou a apresentar registro de volume consumido e que a cobrança de multa tem previsão no Decreto-Lei n.<b class=\"negritoDestacado\">º</b> 22.872/1996.\r\n7. 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A prova documental carreada aos autos revela que antes da realização da vistoria na unidade consumidora, o hidrômetro instalado no imóvel do reclamante acusou registro zerado de consumo de água nos meses de dezembro de 2022, janeiro de 2023 e fevereiro de 2024, denotando que a residência recebeu o serviço, mas não foi computada a quantidade de água consumida no imóvel. 8. A multa e a cobrança realizadas pela parte ré não se revelam abusivas, uma vez que estão previstas no art. 123 do Decreto Estadual n.º 22.872/1996, bem como no item 56 e no art. 83 do Decreto Estadual n.º 48.225/2022. 9. O argumento da parte autora de que as contas com registro zerado computaram valores com a média de R$ 300,00 (trezentos reais) não são suficientes para respaldar a alegada abusividade praticada pela concessionária ré. A uma, porque tais cobranças são referentes a tarifa mínima de água e esgoto que é computada em todos os imóveis com o serviço disponível. A duas, porque a multa aplicada diz respeito à irregularidade constatada no hidrômetro e não à cobrança por consumo recuperado. 10. A vulnerabilidade do consumidor não o isenta da obrigação de produzir prova mínima de suas alegações, se a comprovação está ao seu alcance. Não existe presunção absoluta de verdade inerente ao status de consumidor, conforme entendimento consubstanciado no enunciado n.º 330 desta Corte de Justiça. 11. É flagrante, no caso concreto, o direito da parte ré a aplicar a multa, com base na constatação objetiva de irregularidade na medição em benefício da parte reclamante, fato dessumível das faturas de consumo zerado, restando incensurável o obrar do juiz sentenciante ao constatar a legalidade do procedimento administrativo da concessionária ré e a cobrança realizada. 12. Quanto à indenização por dano moral, este não restou configurado, pois houve um período em que a unidade consumidora registrou consumo zerado, não tendo o consumidor justificado a contento o motivo do hidrômetro não computar o consumo regular do mês. 13. Restou sobejamente comprovado nos autos que não houve falha na prestação de serviço da concessionária, considerando a legalidade do procedimento que apurou irregularidade na medição de consumo, corroborado por demonstrativos de histórico de consumo. Desta forma, não se há de falar em indenização por dano moral no caso sub oculis, pois não houve atentado à dignidade ou direitos da personalidade do consumidor, que apenas foi cobrado por valores apurados em exercício regular de direito da ré. Precedente do TJRJ. 14. Honorários sucumbenciais majorados em 2% sobre o valor atualizado da causa, conforme dispõe o art. 85, §11, do Código de Processo Civil. 15. Apelo não provido.
5,457,828
0028754-10.2024.8.19.0000
202,400,241,933
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVO INTERNO. DIREITO À SAÚDE. ESTADO DO RIO DE JANEIRO E MUNICÍPIO DE QUEIMADOS. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO NÃO INCORPORADO. TUTELA DE URGÊNCIA. DECISÃO AGRAVADA DE DEFERIMENTO. IRRESIGNAÇÃO DO ESTADO. MEDICAMENTO COM REGISTRO NA ANVISA, CONSTANDO NA LISTA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS, CONTUDO NÃO PREVISTO NO PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS-PCDT DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA TRATAR A MUTAÇÃO DA DOENÇA DA AUTORA. ENQUADRAMENTO NO CONCEITO DE MEDICAMENTO NÃO INCORPORADO, DEFINIDO NO TEMA 1234 DE REPERCUSSÃO GERAL DO STF. NÃO INCIDÊNCIA, NO MOMENTO, DA SÚMULA VINCULANTE Nº 61 E DO TEMA 06 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL QUE VERSAM SOBRE REGRAS DE INSTRUÇÃO DO PROCESSO. REGRA DE NATUREZA PROCESSUAL COM ALTERAÇÃO NO CURSO DO PROCESSO, A QUAL POSSUI APLICAÇÃO IMEDIATA, RESPEITADOS <b class="negritoDestacado">OS</b> ATOS PROCESSUAIS JÁ REALIZADOS. SÚMULA VINCULANTE 61 PUBLICADA EM 03/10/2024. REGRAS DE INSTRUÇÃO QUE SOMENTE PODEM SER EXIGIDAS EM PROCESSO, CUJA FASE INSTRUTÓRIA SE INICIOU APÓS DIA 03/10/2024. DISTRIBUIÇÃO DA AÇÃO EM DATA ANTERIOR. PROCESSO QUE AINDA NÃO CHEGOU NA FASE INSTRUTÓRIA. CASO CONCRETO QUE DEMANDA A OBSERVÂNCIA DA TESE 106 DO STJ. AUTORA QUE DEMONSTRA PREENCHER TAIS REQUISITOS. DECISÃO, MANTIDA. RECURSOS, AOS QUAIS SE NEGA PROVIMENTO.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
202400241933
0028754-10.2024.8.19.0000
12,261
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 6ª CÂMARA CÍVEL)
14,571
Des(a). CLAUDIA PIRES DOS SANTOS FERREIRA
/Date(1739934000000)/
/Date(1739934060000)/
Acórdão
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[]
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVO INTERNO. DIREITO À SAÚDE. ESTADO DO RIO DE JANEIRO E MUNICÍPIO DE QUEIMADOS. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO NÃO INCORPORADO. TUTELA DE URGÊNCIA. DECISÃO AGRAVADA DE DEFERIMENTO. IRRESIGNAÇÃO DO ESTADO. MEDICAMENTO COM REGISTRO NA ANVISA, CONSTANDO NA LISTA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS, CONTUDO NÃO PREVISTO NO PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS-PCDT DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA TRATAR A MUTAÇÃO DA DOENÇA DA AUTORA. ENQUADRAMENTO NO CONCEITO DE MEDICAMENTO NÃO INCORPORADO, DEFINIDO NO TEMA 1234 DE REPERCUSSÃO GERAL DO STF. NÃO INCIDÊNCIA, NO MOMENTO, DA SÚMULA VINCULANTE Nº 61 E DO TEMA 06 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL QUE VERSAM SOBRE REGRAS DE INSTRUÇÃO DO PROCESSO. REGRA DE NATUREZA PROCESSUAL COM ALTERAÇÃO NO CURSO DO PROCESSO, A QUAL POSSUI APLICAÇÃO IMEDIATA, RESPEITADOS OS ATOS PROCESSUAIS JÁ REALIZADOS. SÚMULA VINCULANTE 61 PUBLICADA EM 03/10/2024. REGRAS DE INSTRUÇÃO QUE SOMENTE PODEM SER EXIGIDAS EM PROCESSO, CUJA FASE INSTRUTÓRIA SE INICIOU APÓS DIA 03/10/2024. DISTRIBUIÇÃO DA AÇÃO EM DATA ANTERIOR. PROCESSO QUE AINDA NÃO CHEGOU NA FASE INSTRUTÓRIA. CASO CONCRETO QUE DEMANDA A OBSERVÂNCIA DA TESE 106 DO STJ. AUTORA QUE DEMONSTRA PREENCHER TAIS REQUISITOS. DECISÃO, MANTIDA. RECURSOS, AOS QUAIS SE NEGA PROVIMENTO.
5,457,811
0139324-42.2017.8.19.0054
2,024,001,109,423
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DE MERITI. SENTENÇA DE EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, POR ABANDONO DO PROCESSO. IRRESIGNAÇÃO DO EXEQUENTE. Trata-se de apelação interposta pelo Município de Valença contra sentença que extinguiu <b class="negritoDestacado">o</b> processo sem resolução do mérito, em sede de execução fiscal, sob <b class="negritoDestacado">o</b> fundamento de abandono da causa pelo exequente, com base no art. 485, III, e § 1<b class="negritoDestacado">º</b>, do Código de Processo Civil. Alega <b class="negritoDestacado">o</b> Município invalidade da intimação realizada, que não teria sido realizada pessoalmente, mas sim pela via eletrônica. Neste contexto, observa-se que nos processos eletrônicos, prevê <b class="negritoDestacado">o</b> §6<b class="negritoDestacado">º</b> do art. 5<b class="negritoDestacado">º</b> da Lei 11.419/06, que as intimações feitas por meio eletrônico aos devida e previamente cadastrados, inclusive da Fazenda Pública, serão consideradas pessoais para todos <b class="negritoDestacado">os</b> efeitos legais. Manutenção da sentença que se impõe. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
APELAÇÃO
2024001109423
0139324-42.2017.8.19.0054
12,261
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 6ª CÂMARA CÍVEL)
18,069
Des(a). ROSSIDELIO LOPES
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Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DE MERITI. SENTENÇA DE EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, POR ABANDONO DO PROCESSO. IRRESIGNAÇÃO DO EXEQUENTE. Trata-se de apelação interposta pelo Município de Valença contra sentença que extinguiu o processo sem resolução do mérito, em sede de execução fiscal, sob o fundamento de abandono da causa pelo exequente, com base no art. 485, III, e § 1º, do Código de Processo Civil. Alega o Município invalidade da intimação realizada, que não teria sido realizada pessoalmente, mas sim pela via eletrônica. Neste contexto, observa-se que nos processos eletrônicos, prevê o §6º do art. 5º da Lei 11.419/06, que as intimações feitas por meio eletrônico aos devida e previamente cadastrados, inclusive da Fazenda Pública, serão consideradas pessoais para todos os efeitos legais. Manutenção da sentença que se impõe. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
5,333,111
0813662-48.2023.8.19.0014
202,400,146,928
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. FAZENDA PÚBLICA. CAMPOS DOS GOYTACAZES. FUNDAÇÃO MUNICIPAL DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE. INTERRUPÇÃO INDEVIDA DO FORNECIMENTO DE ENERGIA. PRETENSÃO DE RELIGAMENTO DA ELETRICIDADE E DE REPARAÇÃO DOS DANOS MORAIS, SOFRIDOS. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL. IRRESIGNAÇÃO DA AUTORA. INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA POR MAIS DE 30 DIAS, MESMO ESTANDO ADIMPLIDAS TODAS AS FATURAS DE CONSUMO. FUNCIONAMENTO DE PROJETO SOCIAL, DESENVOLVIDO PELA AUTORA, PREJUDICADO, EM RAZÃO DA FALTA DE ENERGIA. POSSIBILIDADE DE CONFIGURAÇÃO DE DANOS MORAIS EM FAVOR DE PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. PRECEDENTE DO STJ. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO, OBSERVANDO <b class="negritoDestacado">OS</b> PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. PROVIMENTO DO RECURSO.
APELAÇÃO
2024.001.46928
0813662-48.2023.8.19.0014
12,261
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 6ª CÂMARA CÍVEL)
14,571
Des(a). CLAUDIA PIRES DOS SANTOS FERREIRA
/Date(1726628460000)/
/Date(1739934060000)/
Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. FAZENDA PÚBLICA. CAMPOS DOS GOYTACAZES. FUNDAÇÃO MUNICIPAL DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE. INTERRUPÇÃO INDEVIDA DO FORNECIMENTO DE ENERGIA. PRETENSÃO DE RELIGAMENTO DA ELETRICIDADE E DE REPARAÇÃO DOS DANOS MORAIS, SOFRIDOS. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL. IRRESIGNAÇÃO DA AUTORA. INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA POR MAIS DE 30 DIAS, MESMO ESTANDO ADIMPLIDAS TODAS AS FATURAS DE CONSUMO. FUNCIONAMENTO DE PROJETO SOCIAL, DESENVOLVIDO PELA AUTORA, PREJUDICADO, EM RAZÃO DA FALTA DE ENERGIA. POSSIBILIDADE DE CONFIGURAÇÃO DE DANOS MORAIS EM FAVOR DE PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. PRECEDENTE DO STJ. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO, OBSERVANDO OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. PROVIMENTO DO RECURSO.
5,302,834
0001686-09.2018.8.19.0061
202,400,124,222
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO À SAÚDE. DEVER DO ESTADO. PEDIDO DE TRANSFERÊNCIA HOSPITALAR. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL DO PEDIDO. AFASTADA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. INCONFORMISMO DA APELANTE COM <b class="negritoDestacado">OS</b> HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS QUE DEIXARM DE SER FIXADOS. ARBITRAMENTO QUE SE IMPÕE. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA OBSERVADA. Desnecessária a análise da obrigação de fazer imposta na sentença, eis que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> pleito recursal se restringe aos honorários advocatícios. A impossibilidade de obtenção do tratamento e medicamento, administrativamente, tornou litigiosa a relação jurídica. Devida a condenação dos réus ao pagamento dos honorários advocatícios. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> fato de restar acolhida apenas a obrigação de fazer não afasta a condenação dos réus, mas tão somente a sucumbência recíproca, que importa em repartição da verba honorária a ser fixada. Verba honorária sucumbencial fixada em alinhamento ao patamar jurisprudencial desta Corte Estadual. Precedentes. Sucumbência recíproca que importa em repartição do montante arbitrado. Conhecimento e provimento parcial do recurso.
APELAÇÃO
2024.001.24222
0001686-09.2018.8.19.0061
12,261
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 6ª CÂMARA CÍVEL)
13,932
Des(a). ROGÉRIO DE OLIVEIRA SOUZA
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Acórdão
[]
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0004235C91250F10938E7FB52BA7EF08DCDCC5172F0C0A40
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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO À SAÚDE. DEVER DO ESTADO. PEDIDO DE TRANSFERÊNCIA HOSPITALAR. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL DO PEDIDO. AFASTADA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. INCONFORMISMO DA APELANTE COM OS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS QUE DEIXARM DE SER FIXADOS. ARBITRAMENTO QUE SE IMPÕE. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA OBSERVADA. Desnecessária a análise da obrigação de fazer imposta na sentença, eis que o pleito recursal se restringe aos honorários advocatícios. A impossibilidade de obtenção do tratamento e medicamento, administrativamente, tornou litigiosa a relação jurídica. Devida a condenação dos réus ao pagamento dos honorários advocatícios. O fato de restar acolhida apenas a obrigação de fazer não afasta a condenação dos réus, mas tão somente a sucumbência recíproca, que importa em repartição da verba honorária a ser fixada. Verba honorária sucumbencial fixada em alinhamento ao patamar jurisprudencial desta Corte Estadual. Precedentes. Sucumbência recíproca que importa em repartição do montante arbitrado. Conhecimento e provimento parcial do recurso.
5,302,768
0021070-34.2024.8.19.0000
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AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
AGRAVO DE INSTRUMENTO. MUNICÍPIO DE MIRACEMA. CUMPRIMENTO INDIVIDUAL DE SENTENÇA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 0002073-18.2012.8.19.0034. IMPLEMENTAÇÃO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE AOS SERVIDORES. PRESCIÇÃO. ENTENDIMENTO CONSUBSTANCIADO NA SÚMULA Nº 85 DO STJ. LITISPENDÊNCIA. INOCORRÊNCIA. A EXISTÊNCIA DE AÇÃO COLETIVA NÃO OBSTA A PROPOSITURA DE DEMANDA INDIVIDUAL. IMPOSSIBILIDADE DA UTILIZAÇÃO DO VALOR DO VENCIMENTO COMO BASE DE CÁLCULO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. MATÉRIA TRANSITADA EM JULGADO NOS AUTOS DA ACP. INEXISTÊNCIA DE DUPLICIDADE DE EXECUÇÃO. JUROS MORATÓRIOS. APLICAÇÃO DO TEMA 685 DO STJ. Quanto à prescrição, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> caso ajusta-se ao verbete 85, da Súmula do Superior Tribunal de Justiça, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> qual firmou <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> seguinte entendimento: "nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior a propositura da ação". Segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça, "não existe litispendência entre a execução individual da sentença coletiva e a execução da sentença coletiva, acautelando-se, apenas, para que não haja duplo recebimento". A existência de ação coletiva não obsta a propositura de demanda individual, tendo em vista que a legitimação é concorrente, já que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> direito perseguido pelo servidor é individual homogêneo de caráter divisível, suscetível, portanto, de tutela através de demanda individual. A questão referente à impossibilidade da utilização do valor do vencimento como base de cálculo do adicional de insalubridade para servidores e contratados celetistas, tampouco cabendo a inserção das horas extras trabalhadas na base de cálculo da verba, já foi dirimida nos autos do processo nº 0002073-18.2012.8.19.0034. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> agravante não logrou comprovar na execução originária e nem mesmo na ação civil pública a ocorrência de duplicidade de execução. Quanto ao termo inicial dos juros moratórios, destaca-se a aplicação do Tema 685 do STJ, ao prever que "<b class="negritoDestacado">Os</b> juros de mora incidem a partir da citação do devedor no processo de conhecimento da Ação Civil Pública quando esta se fundar em responsabilidade contratual, cujo inadimplemento já produza a mora, salvo a configuração da mora em momento anterior". Conhecimento e desprovimento do recurso.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024.002.30264
0021070-34.2024.8.19.0000
12,261
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 6ª CÂMARA CÍVEL)
13,932
Des(a). ROGÉRIO DE OLIVEIRA SOUZA
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Acórdão
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ENTENDIMENTO CONSUBSTANCIADO NA SÚMULA Nº 85 DO STJ. LITISPENDÊNCIA. INOCORRÊNCIA. A EXISTÊNCIA DE AÇÃO COLETIVA NÃO OBSTA A PROPOSITURA DE DEMANDA INDIVIDUAL. IMPOSSIBILIDADE DA UTILIZAÇÃO DO VALOR DO VENCIMENTO COMO BASE DE CÁLCULO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. MATÉRIA TRANSITADA EM JULGADO NOS AUTOS DA ACP. INEXISTÊNCIA DE DUPLICIDADE DE EXECUÇÃO. JUROS MORATÓRIOS. APLICAÇÃO DO TEMA 685 DO STJ. 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NÃO EXISTINDO OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU OMISSÃO NO ACÓRDÃO, <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">OS</b></b> EMBARGOS DEVEM SER REJEITADOS, EIS QUE NÃO SE PRESTAM AO REEXAME DA MATÉRIA QUE FOI OBJETO DO RECURSO PRÓPRIO. MUNICÍPIO DE MIRACEMA. CUMPRIMENTO INDIVIDUAL DE SENTENÇA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 0002073-18.2012.8.19.0034. IMPLEMENTAÇÃO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE AOS SERVIDORES. PRESCIÇÃO. ENTENDIMENTO CONSUBSTANCIADO NA SÚMULA Nº 85 DO STJ. LITISPENDÊNCIA. INOCORRÊNCIA. A EXISTÊNCIA DE AÇÃO COLETIVA NÃO OBSTA A PROPOSITURA DE DEMANDA INDIVIDUAL. IMPOSSIBILIDADE DA UTILIZAÇÃO DO VALOR DO VENCIMENTO COMO BASE DE CÁLCULO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. MATÉRIA TRANSITADA EM JULGADO NOS AUTOS DA ACP. INEXISTÊNCIA DE DUPLICIDADE DE EXECUÇÃO. JUROS MORATÓRIOS. APLICAÇÃO DO TEMA 685 DO STJ. Litigância de má fé. Descabimento. A aplicação da sanção processual por litigância de má-fé pressupõe conduta maliciosa e temerária da parte que se vale de direito constitucionalmente assegurado (ação e defesa) com <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> fim de alterar a verdade dos fatos. Quanto à prescrição, <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> caso ajusta-se ao verbete 85, da Súmula do Superior Tribunal de Justiça, <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> qual firmou <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> seguinte entendimento: \"nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior a propositura da ação\". Segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça, \"não existe litispendência entre a execução individual da sentença coletiva e a execução da sentença coletiva, acautelando-se, apenas, para que não haja duplo recebimento\". A existência de ação coletiva não obsta a propositura de demanda individual, tendo em vista que a legitimação é concorrente, já que <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> direito perseguido pelo servidor é individual homogêneo de caráter divisível, suscetível, portanto, de tutela através de demanda individual. A questão referente à impossibilidade da utilização do valor do vencimento como base de cálculo do adicional de insalubridade para servidores e contratados celetistas, tampouco cabendo a inserção das horas extras trabalhadas na base de cálculo da verba, já foi dirimida nos autos do processo nº 0002073-18.2012.8.19.0034. <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> agravante não logrou comprovar na execução originária e nem mesmo na ação civil pública a ocorrência de duplicidade de execução. 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5,246,980
0001023-43.2020.8.19.0044
2,023,001,114,865
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. PENSÃO POR MORTE REGIDA PELA LEI ESTADUAL VIGENTE À DATA DO ÓBITO. EX-SERVIDOR QUE FALECEU NA CONDIÇÃO DE CASADO COM A APELADA, CONFORME ATESTAM A CERTIDÃO DE CASAMENTO E DE ÓBITO. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA PRESUMIDA. DIREITO DO CÔNJUGE AO RECEBIMENTO DE PENSÃO POR MORTE. TAXA JUDICIÁRIA INDEVIDA PELA AUTARQUIA PREVIDENCIÁRIA. REFORMA PARCIAL DA SENTENÇA. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> fato gerador para a concessão da pensão é <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> óbito do segurado instituidor do benefício, aplicando-se à pensão a legislação vigente à época, segundo <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> princípio do "tempo rege <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> ato". Enunciado nº 340 da Súmula do STJ. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> ex-servidor faleceu na condição de casado com a apelada, conforme atestam a certidão de casamento e de óbito. Comprovação pelo depoimento das testemunhas da convivência marital ao tempo do óbito. Dependência econômica do cônjuge ou companheiro que é presumida. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> cônjuge só perde <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> direito a pensão por morte se estiver separado judicialmente ou de fato por mais de dois anos ou divorciado. Comprovada pela apelada a existência de vínculo conjugal com <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> servidor falecido, correta sentença que reconheceu <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> direito a pensão por morte e ao pagamento de danos morais. A atual redação da Súmula nº 76 desta Corte isenta as autarquias estaduais do recolhimento de taxa judiciária. Exclusão da condenação do apelante ao pagamento de taxa judiciária. Conhecimento e parcial provimento do recurso.
APELAÇÃO
2023.001.114865
0001023-43.2020.8.19.0044
12,261
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 6ª CÂMARA CÍVEL)
13,932
Des(a). ROGÉRIO DE OLIVEIRA SOUZA
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Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. PENSÃO POR MORTE REGIDA PELA LEI ESTADUAL VIGENTE À DATA DO ÓBITO. EX-SERVIDOR QUE FALECEU NA CONDIÇÃO DE CASADO COM A APELADA, CONFORME ATESTAM A CERTIDÃO DE CASAMENTO E DE ÓBITO. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA PRESUMIDA. DIREITO DO CÔNJUGE AO RECEBIMENTO DE PENSÃO POR MORTE. TAXA JUDICIÁRIA INDEVIDA PELA AUTARQUIA PREVIDENCIÁRIA. REFORMA PARCIAL DA SENTENÇA. O fato gerador para a concessão da pensão é o óbito do segurado instituidor do benefício, aplicando-se à pensão a legislação vigente à época, segundo o princípio do "tempo rege o ato". Enunciado nº 340 da Súmula do STJ. O ex-servidor faleceu na condição de casado com a apelada, conforme atestam a certidão de casamento e de óbito. Comprovação pelo depoimento das testemunhas da convivência marital ao tempo do óbito. Dependência econômica do cônjuge ou companheiro que é presumida. O cônjuge só perde o direito a pensão por morte se estiver separado judicialmente ou de fato por mais de dois anos ou divorciado. Comprovada pela apelada a existência de vínculo conjugal com o servidor falecido, correta sentença que reconheceu o direito a pensão por morte e ao pagamento de danos morais. A atual redação da Súmula nº 76 desta Corte isenta as autarquias estaduais do recolhimento de taxa judiciária. Exclusão da condenação do apelante ao pagamento de taxa judiciária. Conhecimento e parcial provimento do recurso.
5,458,512
0022581-42.2021.8.19.0204
2,024,001,118,438
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM INDENIZATÓRIA. DEFEITO DO MICROFONE DO APARELHO CELULAR, APÓS UM MÊS DE USO. ALEGAÇÃO DE COBRANÇA, POR PARTE DA ASSISTENCIA TÉCNICA, DE VALOR RELATIVO À REPARO DA TELA, CONDICIONANDO <b class="negritoDestacado">O</b> CONSERTO DO MICROFONE. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. APELO DA AUTORA. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO SEM AS RESPECTIVAS RAZÕES. ART. 1.010 DO CPC QUE TRAZ <b class="negritoDestacado">OS</b> REQUSITOS DO RECURSO DE APELAÇÃO, EXIGINDO QUE A PARTE APRESENTE PETIÇÃO COM EXPOSIÇÃO DO FATO E DO DIREITO, BEM COMO AS RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA. IRREGULARIDADE FORMAL. VÍCIO INSANÁVEL. RECURSO NÃO CONHECIDO.
APELAÇÃO
2024001118438
0022581-42.2021.8.19.0204
12,272
VIGESIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 11ª CÂMARA CÍVEL)
15,394
Des(a). LUIZ HENRIQUE OLIVEIRA MARQUES
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Decisão monocrática
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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM INDENIZATÓRIA. DEFEITO DO MICROFONE DO APARELHO CELULAR, APÓS UM MÊS DE USO. ALEGAÇÃO DE COBRANÇA, POR PARTE DA ASSISTENCIA TÉCNICA, DE VALOR RELATIVO À REPARO DA TELA, CONDICIONANDO O CONSERTO DO MICROFONE. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. APELO DA AUTORA. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO SEM AS RESPECTIVAS RAZÕES. ART. 1.010 DO CPC QUE TRAZ OS REQUSITOS DO RECURSO DE APELAÇÃO, EXIGINDO QUE A PARTE APRESENTE PETIÇÃO COM EXPOSIÇÃO DO FATO E DO DIREITO, BEM COMO AS RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA. IRREGULARIDADE FORMAL. VÍCIO INSANÁVEL. RECURSO NÃO CONHECIDO.
5,458,420
0811765-37.2022.8.19.0202
2,024,001,114,686
APELAÇÃO
[]
EMENTA. DIREITO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. RÉUS QUE FAZEM JUS AO BENEFÍCIO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA. AUTORES QUE COMPROVARAM SER PROPRIETÁRIOS E A POSSE INJUSTA DOS DEMANDADOS. PROVIMENTO PARCIAL. I. CASO EM EXAME 1. Apelação, objetivando reforma da sentença que indeferiu a Justiça gratuita por eles requerida e julgou procedente <b class="negritoDestacado">o</b> pedido dos autores de imissão na posse. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO 2. A questão em discussão consiste em averiguar se: (i) <b class="negritoDestacado">os</b> réus fazem jus ao benefício da Justiça gratuita; (ii) ocorreu a prescrição do direito dos autores para propor Ação de Imissão na Posse; e (iii) há direito à indenização por benfeitorias. III. RAZÕES DE DECIDIR 3. Recorrentes que comprovaram, perante a instância recursal, a alegada miserabilidade jurídica, fazendo jus ao benefício da gratuidade de Justiça. 4. Termo a quo para contagem do prazo prescricional que não é a data da compra e venda do imóvel, 18/10/2010, mas sim a data do seu registro, 06/01/2014, tendo a ação sido proposta em 11/08/2022. Inexistência de prescrição. 5. Inviável, no caso em exame, a apreciação do pleito de indenização por benfeitorias, considerando que não foi formulada, na defesa, postulação de indenização por eventuais edificações no imóvel. Magistrado sentenciante que, corretamente, não enfrentou a questão, sob pena de decidir extra petita. IV. DISPOSITIVO E TESE 6. Recurso conhecido e parcialmente provido. Teses de Julgamento: 1. Comprovada a miserabilidade jurídica, deve ser concedido <b class="negritoDestacado">o</b> benefício da Justiça gratuita aos réus. 2. <b class="negritoDestacado">O</b> prazo decenal do art. 205 do CC se inicia na data de registro da escritura.
APELAÇÃO
2024001114686
0811765-37.2022.8.19.0202
12,263
SEGUNDA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 3ª CÂMARA CÍVEL)
16,588
Des(a). JEAN ALBERT DE SOUZA SAADI
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Acórdão
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EMENTA. DIREITO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. RÉUS QUE FAZEM JUS AO BENEFÍCIO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA. AUTORES QUE COMPROVARAM SER PROPRIETÁRIOS E A POSSE INJUSTA DOS DEMANDADOS. PROVIMENTO PARCIAL. I. CASO EM EXAME 1. Apelação, objetivando reforma da sentença que indeferiu a Justiça gratuita por eles requerida e julgou procedente o pedido dos autores de imissão na posse. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO 2. A questão em discussão consiste em averiguar se: (i) os réus fazem jus ao benefício da Justiça gratuita; (ii) ocorreu a prescrição do direito dos autores para propor Ação de Imissão na Posse; e (iii) há direito à indenização por benfeitorias. III. RAZÕES DE DECIDIR 3. Recorrentes que comprovaram, perante a instância recursal, a alegada miserabilidade jurídica, fazendo jus ao benefício da gratuidade de Justiça. 4. Termo a quo para contagem do prazo prescricional que não é a data da compra e venda do imóvel, 18/10/2010, mas sim a data do seu registro, 06/01/2014, tendo a ação sido proposta em 11/08/2022. Inexistência de prescrição. 5. Inviável, no caso em exame, a apreciação do pleito de indenização por benfeitorias, considerando que não foi formulada, na defesa, postulação de indenização por eventuais edificações no imóvel. Magistrado sentenciante que, corretamente, não enfrentou a questão, sob pena de decidir extra petita. IV. DISPOSITIVO E TESE 6. Recurso conhecido e parcialmente provido. Teses de Julgamento: 1. Comprovada a miserabilidade jurídica, deve ser concedido o benefício da Justiça gratuita aos réus. 2. O prazo decenal do art. 205 do CC se inicia na data de registro da escritura.
5,457,918
0085119-84.2024.8.19.0000
202,430,000,620
REQUERIMENTO DE EFEITO SUSPENSIVO EM APELACAO
[]
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO EM REQUERIMENTO DE EFEITO SUSPENSIVO. APELAÇÃO EM AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA. REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DE TUTELA DE URGÊNCIA. PRESENÇA DOS ELEMENTOS DO ART. 300 DO CPC. DESPROVIMENTO. I. CASO EM EXAME 1. Agravo interno interposto contra decisão que concedeu efeito suspensivo à apelação cível em Ação Declaratória de Nulidade de Assembleia Geral Extraordinária da Caixa de Assistência dos Empregados de Furnas e Eletronuclear (CAEFE). 2. <b class="negritoDestacado">Os</b> Requerentes alegam a inobservância do direito de defesa dos associados e a necessidade de cumprimento das formalidades estatutárias para suspensão ou penalidade em desfavor de qualquer diretor ou conselheiro. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO 3. A questão em discussão consiste em saber se estavam presentes <b class="negritoDestacado">os</b> requisitos do art. 300 do CPC para concessão da tutela de urgência, notadamente a probabilidade do direito e <b class="negritoDestacado">o</b> perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. III. RAZÕES DE DECIDIR 4. A probabilidade do direito dos Requerentes decorre da aparente violação do art. 14, inc. I, alínea "d", e do art. 47, § 2<b class="negritoDestacado">º</b>, alínea "h", do Estatuto Social da CAEFE, que garantem amplo acesso à defesa e disciplinam a suspensão de diretores e conselheiros. 5. <b class="negritoDestacado">O</b> perigo de dano se configura na possível ausência de interesse jurídico dos Requerentes caso a decisão sobre a validade da AGE ocorra após <b class="negritoDestacado">o</b> término do mandato em 05.04.2025. 6. A decisão que antecipa <b class="negritoDestacado">os</b> efeitos da tutela possui caráter provisório, sendo passível de revisão no julgamento definitivo do mérito da apelação. 7. Ausência de interesse quanto ao pedido de expedição de ofício ao RCPJ da Comarca do Rio de Janeiro para registro da decisão objeto do presente Agravo Interno e de todas as atas decorrentes das atribuições do Conselho Deliberativo ¿ (CD) da CAEFE, desde que observada as formalidades legais até <b class="negritoDestacado">o</b> julgamento da Apelação. Pleito deferido nos autos do AI nº 0067491-82.2024.8.19.0000. 8. Manutenção da decisão que deferiu a tutela de urgência que afastou a desconstituição do Conselho Deliberativo ¿ (CD) e restabeleceu <b class="negritoDestacado">o</b> mandato dos membros do Conselho Deliberativo ¿ (CD) da CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS EMPREGADOS DE FURNAS E ELETRONUCLEAR, com termo final em 05/04/2025, até <b class="negritoDestacado">o</b> julgamento da Apelação interposta pelos ora Requerentes, sob pena de multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). IV. DISPOSITIVO 9. Agravo interno conhecido e desprovido. Dispositivos relevantes citados: CPC, art. 300. Jurisprudência relevante citada: Súmula 735/STF.
REQUERIMENTO DE EFEITO SUSPENSIVO EM APELACAO
202430000620
0085119-84.2024.8.19.0000
12,272
VIGESIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 11ª CÂMARA CÍVEL)
15,382
Des(a). FERNANDO CERQUEIRA CHAGAS
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Acórdão
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO EM REQUERIMENTO DE EFEITO SUSPENSIVO. APELAÇÃO EM AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA. REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DE TUTELA DE URGÊNCIA. PRESENÇA DOS ELEMENTOS DO ART. 300 DO CPC. DESPROVIMENTO. I. CASO EM EXAME 1. Agravo interno interposto contra decisão que concedeu efeito suspensivo à apelação cível em Ação Declaratória de Nulidade de Assembleia Geral Extraordinária da Caixa de Assistência dos Empregados de Furnas e Eletronuclear (CAEFE). 2. Os Requerentes alegam a inobservância do direito de defesa dos associados e a necessidade de cumprimento das formalidades estatutárias para suspensão ou penalidade em desfavor de qualquer diretor ou conselheiro. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO 3. A questão em discussão consiste em saber se estavam presentes os requisitos do art. 300 do CPC para concessão da tutela de urgência, notadamente a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. III. RAZÕES DE DECIDIR 4. A probabilidade do direito dos Requerentes decorre da aparente violação do art. 14, inc. I, alínea "d", e do art. 47, § 2º, alínea "h", do Estatuto Social da CAEFE, que garantem amplo acesso à defesa e disciplinam a suspensão de diretores e conselheiros. 5. O perigo de dano se configura na possível ausência de interesse jurídico dos Requerentes caso a decisão sobre a validade da AGE ocorra após o término do mandato em 05.04.2025. 6. A decisão que antecipa os efeitos da tutela possui caráter provisório, sendo passível de revisão no julgamento definitivo do mérito da apelação. 7. Ausência de interesse quanto ao pedido de expedição de ofício ao RCPJ da Comarca do Rio de Janeiro para registro da decisão objeto do presente Agravo Interno e de todas as atas decorrentes das atribuições do Conselho Deliberativo ¿ (CD) da CAEFE, desde que observada as formalidades legais até o julgamento da Apelação. Pleito deferido nos autos do AI nº 0067491-82.2024.8.19.0000. 8. Manutenção da decisão que deferiu a tutela de urgência que afastou a desconstituição do Conselho Deliberativo ¿ (CD) e restabeleceu o mandato dos membros do Conselho Deliberativo ¿ (CD) da CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS EMPREGADOS DE FURNAS E ELETRONUCLEAR, com termo final em 05/04/2025, até o julgamento da Apelação interposta pelos ora Requerentes, sob pena de multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). IV. DISPOSITIVO 9. Agravo interno conhecido e desprovido. Dispositivos relevantes citados: CPC, art. 300. Jurisprudência relevante citada: Súmula 735/STF.
5,458,054
0969239-58.2023.8.19.0001
202,400,181,803
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. CONTRATO DE COMODATO VERBAL. NOTIFICAÇÃO ENCAMINHADA À RÉ PARA DESOCUPAÇÃO. DESCUMPRIMENTO. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARA DETERMINAR A REINTEGRAÇÃO DO AUTOR NA POSSE DO BEM, E CONDENAR A RÉ AO PAGAMENTO DE ALUGUÉIS. RECURSO DA RÉ E DE SEUS FILHOS. APELADO, PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL, PERMITE QUE SEU FILHO, JUNTAMENTE COM A APELANTE, COM QUEM ERA CASADO, OCUPEM <b class="negritoDestacado">O</b> BEM. QUESTÃO SUBMETIDA AO JUÍZO DE FAMÍLIA, EM AÇÃO DE ALIMENTOS, QUE CONCEDE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA PARA PERMANÊNCIA DA APELANTE E SEUS FILHOS, NETOS DO APELADO, NO IMÓVEL. PRESERVAÇÃO DO DIREITO DE MORADIA. ESBULHO QUE SE AFASTA. SENTENÇA QUE SE REFORMA. 1. Cinge-se a controvérsia em analisar se <b class="negritoDestacado">os</b> filhos da ré, ora 1ª apelante, são partes legítimas para figurar no polo passivo, bem como se restaram configurados <b class="negritoDestacado">os</b> requisitos que autorizam a reintegração de posse e se é devida indenização a título de perdas e danos; 2. Ausência de litisconsórcio passivo necessário, considerando que a relação estabelecida se dá entre a 1ª apelante e <b class="negritoDestacado">o</b> apelado, em razão da permissão concedida para residir no imóvel com seu ex-cônjuge (filho do recorrido), sendo certo que <b class="negritoDestacado">os</b> filhos da 1ª recorrente residem no bem apenas por estarem sob sua guarda; 3. <b class="negritoDestacado">O</b> apelado é proprietário do imóvel sub judice e permitiu que seu filho residisse no bem, juntamente com a apelante, com quem era casado, e seus filhos, todavia, em que pese <b class="negritoDestacado">o</b> término do relacionamento e <b class="negritoDestacado">o</b> encaminhamento de notificação, a recorrente não desocupou <b class="negritoDestacado">o</b> bem; 4. Antecipação de tutela concedida nos autos da ação de alimentos que garante a permanência dos netos do apelado, juntamente com a recorrente (que detém a guarda dos menores) no imóvel. Esbulho que se afasta. Posse amparada em decisão judicial; 5. Recurso conhecido e provido.
APELAÇÃO
202400181803
0969239-58.2023.8.19.0001
12,264
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 18ª CÂMARA CÍVEL)
17,544
Des(a). LUIZ FERNANDO DE ANDRADE PINTO
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Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. CONTRATO DE COMODATO VERBAL. NOTIFICAÇÃO ENCAMINHADA À RÉ PARA DESOCUPAÇÃO. DESCUMPRIMENTO. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARA DETERMINAR A REINTEGRAÇÃO DO AUTOR NA POSSE DO BEM, E CONDENAR A RÉ AO PAGAMENTO DE ALUGUÉIS. RECURSO DA RÉ E DE SEUS FILHOS. APELADO, PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL, PERMITE QUE SEU FILHO, JUNTAMENTE COM A APELANTE, COM QUEM ERA CASADO, OCUPEM O BEM. QUESTÃO SUBMETIDA AO JUÍZO DE FAMÍLIA, EM AÇÃO DE ALIMENTOS, QUE CONCEDE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA PARA PERMANÊNCIA DA APELANTE E SEUS FILHOS, NETOS DO APELADO, NO IMÓVEL. PRESERVAÇÃO DO DIREITO DE MORADIA. ESBULHO QUE SE AFASTA. SENTENÇA QUE SE REFORMA. 1. Cinge-se a controvérsia em analisar se os filhos da ré, ora 1ª apelante, são partes legítimas para figurar no polo passivo, bem como se restaram configurados os requisitos que autorizam a reintegração de posse e se é devida indenização a título de perdas e danos; 2. Ausência de litisconsórcio passivo necessário, considerando que a relação estabelecida se dá entre a 1ª apelante e o apelado, em razão da permissão concedida para residir no imóvel com seu ex-cônjuge (filho do recorrido), sendo certo que os filhos da 1ª recorrente residem no bem apenas por estarem sob sua guarda; 3. O apelado é proprietário do imóvel sub judice e permitiu que seu filho residisse no bem, juntamente com a apelante, com quem era casado, e seus filhos, todavia, em que pese o término do relacionamento e o encaminhamento de notificação, a recorrente não desocupou o bem; 4. Antecipação de tutela concedida nos autos da ação de alimentos que garante a permanência dos netos do apelado, juntamente com a recorrente (que detém a guarda dos menores) no imóvel. Esbulho que se afasta. Posse amparada em decisão judicial; 5. Recurso conhecido e provido.
5,458,048
0010462-60.2018.8.19.0202
202,500,101,466
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DE VIZINHANÇA. PASSAGEM EM ÁREA NÃO EDIFICADA. USO PARA ESTACIONAMENTO. PREJUÍZO À COLETIVIDADE. PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. 1. Ação proposta para impedir <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> réu de estacionar veículos no local de passagem que dá acesso à vila em que reside a autora. 2. Área não edificada, pertencente ao réu, utilizada há mais de dez anos pelos moradores da vila, para acesso às suas residências e à prestação de serviços essenciais. 3. Laudo pericial confirma que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> estacionamento de veículos, inclusive de grande porte, na referida área causa transtornos aos moradores e impede a circulação de caminhões de coleta de lixo, fornecimento de água e ambulâncias. 4. Direito de propriedade não é absoluto, devendo ser ponderado com <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> bem-estar da coletividade e com a função social da propriedade, nos termos do art. 5<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, XXIII, da Constituição Federal e do art. 1.228, § 1<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, do Código Civil. 5. Sentença devidamente fundamentada, com base em elementos concretos dos autos, garantindo a livre circulação dos moradores e a continuidade da prestação de serviços essenciais. 6. Recurso desprovido.
APELAÇÃO
202500101466
0010462-60.2018.8.19.0202
12,264
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 18ª CÂMARA CÍVEL)
15,380
Des(a). EDUARDO DE AZEVEDO PAIVA
/Date(1739934000000)/
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Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DE VIZINHANÇA. PASSAGEM EM ÁREA NÃO EDIFICADA. USO PARA ESTACIONAMENTO. PREJUÍZO À COLETIVIDADE. PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. 1. Ação proposta para impedir o réu de estacionar veículos no local de passagem que dá acesso à vila em que reside a autora. 2. Área não edificada, pertencente ao réu, utilizada há mais de dez anos pelos moradores da vila, para acesso às suas residências e à prestação de serviços essenciais. 3. Laudo pericial confirma que o estacionamento de veículos, inclusive de grande porte, na referida área causa transtornos aos moradores e impede a circulação de caminhões de coleta de lixo, fornecimento de água e ambulâncias. 4. Direito de propriedade não é absoluto, devendo ser ponderado com o bem-estar da coletividade e com a função social da propriedade, nos termos do art. 5º, XXIII, da Constituição Federal e do art. 1.228, § 1º, do Código Civil. 5. Sentença devidamente fundamentada, com base em elementos concretos dos autos, garantindo a livre circulação dos moradores e a continuidade da prestação de serviços essenciais. 6. Recurso desprovido.
5,458,012
0129091-48.2017.8.19.0001
202,400,199,935
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. ALEGAÇÕES DE NULIDADE DA EXECUÇÃO E EXCESSO DE EXECUÇÃO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. RECURSO DA EMBARGANTE. 1. A controvérsia se cinge em analisar as preliminares de nulidade da execução pela ausência de título executivo e cerceamento de defesa e, caso superadas, se há excesso de execução em razão do pagamento de parte da dívida por intermédio da prestação de serviços ao exequente/embargado, ora apelado. 2. <b class="negritoDestacado">O</b> apelado ajuizou a ação executiva, lastreada em 05 notas promissórias emitidas pela apelante na quantia total de R$ 258.044,50. 3. A nota promissória constitui título de crédito autônomo e abstrato, não causal, de livre circulação, não se exigindo causa legal específica para sua emissão, de modo que dispensável a discussão sobre <b class="negritoDestacado">o</b> negócio jurídico que deu ensejo à emissão, inexistindo nulidade do título. 4. A preliminar de cerceamento de defesa deve ser afastada, uma vez que <b class="negritoDestacado">o</b> juiz é <b class="negritoDestacado">o</b> destinatário das provas, a quem compete deferir ou não aquelas que se revelem úteis e necessárias à formação de seu livre convencimento motivado, na forma do artigo 370 do CPC, salientado que <b class="negritoDestacado">o</b> pedido de oitiva da testemunha dispensada se mostra desinfluente, sobretudo considerando que <b class="negritoDestacado">os</b> outros elementos de prova se revelam suficientes para <b class="negritoDestacado">o</b> deslinde da controvérsia. 5. Recorrente que apresenta provas no sentido de que as partes firmaram contrato verbal prevendo que <b class="negritoDestacado">os</b> juros do empréstimo, no total de R$ 112.000,00, seriam pagos mediante prestação de serviço, tese não impugnada pelo recorrido. 6. A presunção da veracidade dos fatos afirmados pela apelante, principal efeito material da revelia, nos termos dos artigos 344 e 345 do CPC/2015, não equivale ao reconhecimento da procedência do pedido. 7. Unicidade dos depoimentos testemunhais em afirmar a prestação de serviço de obras em residência do apelado, custeada pelo 2<b class="negritoDestacado">º</b> executado, em período posterior à assinatura das notas promissórias, a lastrear a validade do contato verbal e <b class="negritoDestacado">o</b> excesso de execução. 8. Recurso conhecido e parcialmente provido, para julgar parcialmente procedentes <b class="negritoDestacado">os</b> embargos à execução, para reconhecer a existência de excesso de execução no montante de R$ 112.000,00 e condenar <b class="negritoDestacado">o</b> embargado ao pagamento das despesas processuais e de honorários advocatícios, no percentual de 10% sobre <b class="negritoDestacado">o</b> valor do proveito econômico, na forma do art. 85, caput e § 2<b class="negritoDestacado">º</b>, do CPC.
APELAÇÃO
202400199935
0129091-48.2017.8.19.0001
12,264
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 18ª CÂMARA CÍVEL)
33,439
Des(a). MARIANNA FUX
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Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. ALEGAÇÕES DE NULIDADE DA EXECUÇÃO E EXCESSO DE EXECUÇÃO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. RECURSO DA EMBARGANTE. 1. A controvérsia se cinge em analisar as preliminares de nulidade da execução pela ausência de título executivo e cerceamento de defesa e, caso superadas, se há excesso de execução em razão do pagamento de parte da dívida por intermédio da prestação de serviços ao exequente/embargado, ora apelado. 2. O apelado ajuizou a ação executiva, lastreada em 05 notas promissórias emitidas pela apelante na quantia total de R$ 258.044,50. 3. A nota promissória constitui título de crédito autônomo e abstrato, não causal, de livre circulação, não se exigindo causa legal específica para sua emissão, de modo que dispensável a discussão sobre o negócio jurídico que deu ensejo à emissão, inexistindo nulidade do título. 4. A preliminar de cerceamento de defesa deve ser afastada, uma vez que o juiz é o destinatário das provas, a quem compete deferir ou não aquelas que se revelem úteis e necessárias à formação de seu livre convencimento motivado, na forma do artigo 370 do CPC, salientado que o pedido de oitiva da testemunha dispensada se mostra desinfluente, sobretudo considerando que os outros elementos de prova se revelam suficientes para o deslinde da controvérsia. 5. Recorrente que apresenta provas no sentido de que as partes firmaram contrato verbal prevendo que os juros do empréstimo, no total de R$ 112.000,00, seriam pagos mediante prestação de serviço, tese não impugnada pelo recorrido. 6. A presunção da veracidade dos fatos afirmados pela apelante, principal efeito material da revelia, nos termos dos artigos 344 e 345 do CPC/2015, não equivale ao reconhecimento da procedência do pedido. 7. Unicidade dos depoimentos testemunhais em afirmar a prestação de serviço de obras em residência do apelado, custeada pelo 2º executado, em período posterior à assinatura das notas promissórias, a lastrear a validade do contato verbal e o excesso de execução. 8. Recurso conhecido e parcialmente provido, para julgar parcialmente procedentes os embargos à execução, para reconhecer a existência de excesso de execução no montante de R$ 112.000,00 e condenar o embargado ao pagamento das despesas processuais e de honorários advocatícios, no percentual de 10% sobre o valor do proveito econômico, na forma do art. 85, caput e § 2º, do CPC.
5,457,812
0800724-70.2022.8.19.0009
2,024,001,109,175
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO À SAÚDE. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. MUNICÍPIO DE BOM JARDIM E ESTADO DO RIO DE JANEIRO. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. Trata-se de ação em que <b class="negritoDestacado">o</b> autor faleceu no curso da demanda, sendo prolatada sentença de extinção do feito sem julgamento do mérito, nos termos do art. 485, IX do CPC. Ainda assim, <b class="negritoDestacado">o</b> decisum fixou honorários sucumbenciais em desfavor do Município, mas não do Estado. com efeito, embora sem apreciação do mérito, <b class="negritoDestacado">os</b> honorários são devidos, de acordo com <b class="negritoDestacado">o</b> princípio da causalidade, inteligência do art. 85, § 10 do CPC. Ressalte-se, entretanto, que a condenação ao pagamento de honorários deve ser imposta a ambos <b class="negritoDestacado">os</b> réus, solidariamente. Impende esclarecer que, a despeito de significativa controvérsia outrora existente, <b class="negritoDestacado">o</b> Supremo Tribunal Federal, no julgamento do tema de repercussão geral nº 1002, firmou a seguinte tese: "1. É devido <b class="negritoDestacado">o</b> pagamento de honorários sucumbenciais à Defensoria Pública, quando representa parte vencedora em demanda ajuizada contra qualquer ente público, inclusive aquele que integra; 2. <b class="negritoDestacado">O</b> valor recebido a título de honorários sucumbenciais deve ser destinado, exclusivamente, ao aparelhamento das Defensorias Públicas, vedado <b class="negritoDestacado">o</b> seu rateio entre <b class="negritoDestacado">os</b> membros da instituição". Assim sendo, conclui-se que <b class="negritoDestacado">o</b> Estado deve ser condenado juntamente com <b class="negritoDestacado">o</b> Município ao pagamento dos honorários advocatícios fixados em favor da Defensoria Pública, no montante arbitrado pela sentença. RECURSO A QUE SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO.
APELAÇÃO
2024001109175
0800724-70.2022.8.19.0009
12,261
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 6ª CÂMARA CÍVEL)
18,069
Des(a). ROSSIDELIO LOPES
/Date(1739934000000)/
/Date(1739934060000)/
Acórdão
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[]
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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO À SAÚDE. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. MUNICÍPIO DE BOM JARDIM E ESTADO DO RIO DE JANEIRO. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. Trata-se de ação em que o autor faleceu no curso da demanda, sendo prolatada sentença de extinção do feito sem julgamento do mérito, nos termos do art. 485, IX do CPC. Ainda assim, o decisum fixou honorários sucumbenciais em desfavor do Município, mas não do Estado. com efeito, embora sem apreciação do mérito, os honorários são devidos, de acordo com o princípio da causalidade, inteligência do art. 85, § 10 do CPC. Ressalte-se, entretanto, que a condenação ao pagamento de honorários deve ser imposta a ambos os réus, solidariamente. Impende esclarecer que, a despeito de significativa controvérsia outrora existente, o Supremo Tribunal Federal, no julgamento do tema de repercussão geral nº 1002, firmou a seguinte tese: "1. É devido o pagamento de honorários sucumbenciais à Defensoria Pública, quando representa parte vencedora em demanda ajuizada contra qualquer ente público, inclusive aquele que integra; 2. O valor recebido a título de honorários sucumbenciais deve ser destinado, exclusivamente, ao aparelhamento das Defensorias Públicas, vedado o seu rateio entre os membros da instituição". Assim sendo, conclui-se que o Estado deve ser condenado juntamente com o Município ao pagamento dos honorários advocatícios fixados em favor da Defensoria Pública, no montante arbitrado pela sentença. RECURSO A QUE SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO.
5,389,749
0073342-13.2009.8.19.0038
202,400,197,599
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU. IPTU, TAXA DE LIXO E TAXA DE MANUTENÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS - TSCM. EXERCÍCIOS DE 2005 E 2006. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. SENTENÇA ASSINADA DIGITALMENTE E PROFERIDA EM LOTE. POSSIBILIDADE. VIOLAÇÃO DO ENUNCIADO N° 244 DO TJRJ. NÃO OCORRENCIA. PRETENSÃO DE EMENDA DA PETIÇÃO INICIAL QUE IMPLICARIA EM REVISÃO DO PRÓPRIO LANÇAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. Sentença de indeferimento da petição inicial, com declaração incidental de inconstitucionalidade da cobrança da taxa de conservação e de manutenção de vias e logradouros públicos - TSCM. Recurso da municipalidade sustentando a nulidade do julgado por ter sido proferida em lote, acostada aos autos por cópia e sem assinatura. Procedimento previsto em lei e objeto de convênio entre <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> Tribunal e <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> Município. Inicial que veio instruída com certidão da dívida ativa que não atende aos requisitos da Lei nº 6.830/80. Possibilidade de emenda da petição inicial somente para a correção de erro material ou formal. Emenda que implicaria na revisão do próprio lançamento. Impossibilidade. Conhecimento e desprovimento do recurso.
APELAÇÃO
2024.001.97599
0073342-13.2009.8.19.0038
12,261
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 6ª CÂMARA CÍVEL)
13,932
Des(a). ROGÉRIO DE OLIVEIRA SOUZA
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APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU. IPTU, TAXA DE LIXO E TAXA DE MANUTENÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS - TSCM. EXERCÍCIOS DE 2005 E 2006. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. SENTENÇA ASSINADA DIGITALMENTE E PROFERIDA EM LOTE. POSSIBILIDADE. VIOLAÇÃO DO ENUNCIADO N° 244 DO TJRJ. NÃO OCORRENCIA. PRETENSÃO DE EMENDA DA PETIÇÃO INICIAL QUE IMPLICARIA EM REVISÃO DO PRÓPRIO LANÇAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. Sentença de indeferimento da petição inicial, com declaração incidental de inconstitucionalidade da cobrança da taxa de conservação e de manutenção de vias e logradouros públicos - TSCM. Recurso da municipalidade sustentando a nulidade do julgado por ter sido proferida em lote, acostada aos autos por cópia e sem assinatura. Procedimento previsto em lei e objeto de convênio entre o Tribunal e o Município. Inicial que veio instruída com certidão da dívida ativa que não atende aos requisitos da Lei nº 6.830/80. Possibilidade de emenda da petição inicial somente para a correção de erro material ou formal. Emenda que implicaria na revisão do próprio lançamento. Impossibilidade. Conhecimento e desprovimento do recurso.
5,323,647
0010805-70.2024.8.19.0000
202,400,216,843
AGRAVO DE INSTRUMENTO
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. DÉBITO RELATIVO A ICMS. DECISÃO QUE REJEITOU A EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. ALEGAÇÃO DE PAGAMENTO QUE DEVE ABATER <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> DÉBITO. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. A exceção é meio de defesa incidental, onde <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> executado, munido de prova documental inquestionável, através de uma simples petição nos próprios autos da ação de execução independente da interposição de embargos e da segurança prévia do Juízo, provoca <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> julgador para que cumpra seu ofício de reconhecer as nulidades que atingem <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> processo, regularizando-<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> ou extinguindo-<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b>, assegurando ao executado de boa-fé <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> direito de não ter seu patrimônio afetado por um processo eivado de vícios e eminentemente nulo. Meio de defesa do executado. Não se verifica verossimilhança nas alegações da agravante, que nos autos originários, está sendo executada de valores relativos a ICMS. A exclusão do valor exequendo, daquilo que já foi pago pela agravante, no bojo do parcelamento, depende da apresentação dos comprovantes, mediante abatimento em cada momento, após a correção monetária do débito e a incidência de juros, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> que, efetivamente, não se enquadra em vício, lastreado em matérias de ordem pública, muito menos se trata de nulidades que atingem <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> processo. Correta a decisão agravada que rejeitou a exceção de pré-executividade ofertada pela agravante. Conhecimento e desprovimento do recurso.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024.002.16843
0010805-70.2024.8.19.0000
12,261
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 6ª CÂMARA CÍVEL)
13,932
Des(a). ROGÉRIO DE OLIVEIRA SOUZA
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0019081-90.2024.8.19.0000
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AGRAVO DE INSTRUMENTO
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO À SAÚDE. DEVER DO ESTADO. SEQUESTRO DE VERBAS PÚBLICAS PARA TRATAMENTO MÉDICO (ACOMPANHAMENTO MULTIDISCIPLINAR). AUTISMO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> sequestro de valor nas contas públicas foi requerido após a inércia do agravante em cumprir decisão judicial, embora regularmente intimado, bem como comprovada a necessidade do agravado, conforme laudo médico acostado ao processo originário. Aplicação da Súmula nº 178, "para <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> cumprimento da tutela específica de prestação unificada de saúde, insere-se entre as medidas de apoio, desde que ineficaz outro meio coercitivo, a apreensão de quantia suficiente para custeio dos serviços junto à conta bancária por onde transitem receitas públicas de ente devedor, com a imediata entrega ao necessitado e posterior prestação de contas". Alternativa não há, senão manter <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> sequestro dos valores, nos termos definidos na decisão agravada. Conhecimento e desprovimento do recurso.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024.002.28599
0019081-90.2024.8.19.0000
12,261
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 6ª CÂMARA CÍVEL)
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO À SAÚDE. DEVER DO ESTADO. SEQUESTRO DE VERBAS PÚBLICAS PARA TRATAMENTO MÉDICO (ACOMPANHAMENTO MULTIDISCIPLINAR). AUTISMO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO. O sequestro de valor nas contas públicas foi requerido após a inércia do agravante em cumprir decisão judicial, embora regularmente intimado, bem como comprovada a necessidade do agravado, conforme laudo médico acostado ao processo originário. Aplicação da Súmula nº 178, "para o cumprimento da tutela específica de prestação unificada de saúde, insere-se entre as medidas de apoio, desde que ineficaz outro meio coercitivo, a apreensão de quantia suficiente para custeio dos serviços junto à conta bancária por onde transitem receitas públicas de ente devedor, com a imediata entrega ao necessitado e posterior prestação de contas". Alternativa não há, senão manter o sequestro dos valores, nos termos definidos na decisão agravada. Conhecimento e desprovimento do recurso.
5,457,922
0830608-11.2022.8.19.0021
202,400,177,515
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. EMPRÉSTIMO PESSOAL NÃO RECONHECIDO PELO AUTOR. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA, DECLARANDO A INEXISTÊNCIA DO DÉBITO E CONSEQUENTE CANCELAMENTO DO CONTRATO, COM A DEVOLUÇÃO DOS VALORES DESCONTADOS E CONDENANDO <b class="negritoDestacado">O</b> RÉU AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS NO VALOR DE R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS). APELO DO BANCO RÉU. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO CONFIGURADA. HIPOSSUFICIÊNCIA TÉCNICA DA PARTE AUTOR QUE SE ENCONTRA EM NÍTIDA POSIÇÃO DE INFERIORIDADE CONTRATUAL. RÉU QUE NÃO COMPROVOU, DE FORMA INEQUÍVOCA, QUE EMPRÉSTIMO FOI CONTRATADO PELO AUTOR. DEVOLUÇÃO CORRETAMENTE DETERMINADA. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO EM R$ 10.000,00 QUE SE MOSTRA EXCESSIVO, MERECENDO REPARO PARA MINORAR <b class="negritoDestacado">O</b> VALOR A R$ 8.000,00, CONSOANTE <b class="negritoDestacado">OS</b> PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE, ATENDENDO ÀS PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO, BEM COMO <b class="negritoDestacado">O</b> CARÁTER PEDAGÓGICO-PUNITIVO QUE LHE É INERENTE. ALTERAÇÃO DE OFÍCIO DO TERMO INICIAL DE JUROS DE MORA, PARA QUE FLUAM A PARTIR DO EVENTO DANOSO (SÚMULA Nº 54 STJ). REFORMA DA SENTENÇA. CONHECIMENTO E PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO.
APELAÇÃO
202400177515
0830608-11.2022.8.19.0021
12,272
VIGESIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 11ª CÂMARA CÍVEL)
15,394
Des(a). LUIZ HENRIQUE OLIVEIRA MARQUES
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Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. EMPRÉSTIMO PESSOAL NÃO RECONHECIDO PELO AUTOR. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA, DECLARANDO A INEXISTÊNCIA DO DÉBITO E CONSEQUENTE CANCELAMENTO DO CONTRATO, COM A DEVOLUÇÃO DOS VALORES DESCONTADOS E CONDENANDO O RÉU AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS NO VALOR DE R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS). APELO DO BANCO RÉU. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO CONFIGURADA. HIPOSSUFICIÊNCIA TÉCNICA DA PARTE AUTOR QUE SE ENCONTRA EM NÍTIDA POSIÇÃO DE INFERIORIDADE CONTRATUAL. RÉU QUE NÃO COMPROVOU, DE FORMA INEQUÍVOCA, QUE EMPRÉSTIMO FOI CONTRATADO PELO AUTOR. DEVOLUÇÃO CORRETAMENTE DETERMINADA. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO EM R$ 10.000,00 QUE SE MOSTRA EXCESSIVO, MERECENDO REPARO PARA MINORAR O VALOR A R$ 8.000,00, CONSOANTE OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE, ATENDENDO ÀS PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO, BEM COMO O CARÁTER PEDAGÓGICO-PUNITIVO QUE LHE É INERENTE. ALTERAÇÃO DE OFÍCIO DO TERMO INICIAL DE JUROS DE MORA, PARA QUE FLUAM A PARTIR DO EVENTO DANOSO (SÚMULA Nº 54 STJ). REFORMA DA SENTENÇA. CONHECIMENTO E PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO.
5,458,023
0017294-51.2014.8.19.0202
2,024,001,124,979
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA PROPOSTA EM FACE DE LOCADORA E LOCATÁRIA DE IMÓVEL LINDEIRO. TRANSTORNOS GERADOS AO VIZINHO (INFILTRAÇÃO, LANÇAMENTO DE MATERIAIS SOBRE <b class="negritoDestacado">O</b> TELHADO, DANIFICAÇÃO DE TELHAS). ACORDO REALIZADO DURANTE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DE JULGAMENTO. PATRONO PRESENTE COM PODERES DE REPRESENTAÇÃO APENAS DA LOCATÁRIA. TRANSAÇÃO QUE NÃO ALCANÇOU A LOCADORA. EXCLUSÃO DA APELANTE DO AJUSTE. PROSSEGUIMENTO DO FEITO EM RELAÇÃO À RECORRENTE. PROVIMENTO DO RECURSO. 1 - A autora é vizinha de prédio pertencente à empresa São Carlos Empreendimentos e Participações S/A, alugado pelas Lojas Americanas S/A. Reclama de transtornos gerados com <b class="negritoDestacado">o</b> lançamento de materiais em seu telhado; telhas danificadas e infiltrações causadas pelo imóvel lindeiro. 2 - As rés possuem advogados comuns, que ofertaram algumas petições conjuntas, e um deles as representou durante a Audiência de Instrução e Julgamento. Todavia, na AIJ de continuação, além de não constar na ata <b class="negritoDestacado">o</b> registro dos prepostos das duas pessoas jurídicas, <b class="negritoDestacado">o</b> patrono presente foi lançado como representante de ambas as empresas, apesar de seu nome não constar na procuração outorgada pela locadora, mas apenas em substabelecimento anteriormente juntado pela locatária. 3 - Esses fatos causam dúvida sobre a existência de representante legal da pessoa jurídica e confirmam a falta de advogado para assistir a apelante durante aquele ato. Forçoso, assim, reconhecer que a transação realizada não poderia tê-la alcançado. Trata-se de vício processual que leva à ineficácia do acordo em relação à locadora, como se extrai da leitura do art. 104, §2<b class="negritoDestacado">º</b>, do CPC, e art. 662, do Código Civil. 4 - Desse modo, <b class="negritoDestacado">os</b> autos devem prosseguir em relação à segunda requerida. 5 - Provimento do recurso.
APELAÇÃO
2024001124979
0017294-51.2014.8.19.0202
12,264
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 18ª CÂMARA CÍVEL)
15,380
Des(a). EDUARDO DE AZEVEDO PAIVA
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Acórdão
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5,457,897
0000153-30.2022.8.19.0043
2,024,001,134,246
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE PIRAÍ. COBRANÇA DE IPTU E TAXAS MUNICIPAIS (TCV, TLP E TCL). CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA (CDA). AUSÊNCIA DE DISCRIMINAÇÃO INDIVIDUALIZADA DOS VALORES. ILIQUIDEZ DO TÍTULO EXECUTIVO. INCONSTITUCIONALIDADE DAS TAXAS. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. SENTENÇA MANTIDA. A Certidão de Dívida Ativa deve preencher <b class="negritoDestacado">os</b> requisitos de certeza, liquidez e exigibilidade, com a discriminação específica dos valores cobrados a título de cada tributo. A ausência desses requisitos compromete a validade do título executivo. A CDA que instrui a execução fiscal não discrimina de forma individualizada <b class="negritoDestacado">os</b> valores devidos a título de IPTU e das taxas de Conservação de Vias e Logradouros (TCV), Limpeza Pública (TLP) e Coleta de Lixo (TCL), impossibilitando a identificação precisa dos montantes correspondentes a cada tributo. A ausência de discriminação inviabiliza <b class="negritoDestacado">o</b> prosseguimento da execução fiscal, não sendo possível realizar simples cálculo aritmético para excluir <b class="negritoDestacado">os</b> valores indevidos. A iliquidez do título compromete sua validade, configurando vício substancial que demanda a emissão de nova Certidão de Dívida Ativa. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, consolidada no Tema 146 de repercussão geral, declarou a inconstitucionalidade das taxas de Limpeza Pública e Conservação de Vias, por serem relativas a serviços indivisíveis e universais, incompatíveis com a natureza jurídica das taxas. Presunção relativa de legitimidade da Certidão de Dívida Ativa, conforme reconhecido nos artigos 204 do Código Tributário Nacional e 3<b class="negritoDestacado">º</b> da Lei de Execuções Fiscais. Inocorrência de julgamento extra petita na sentença, pois <b class="negritoDestacado">o</b> reconhecimento da inconstitucionalidade das taxas cobradas é questão de ordem pública, que pode ser apreciada de ofício pelo magistrado, independentemente de pedido expresso da parte. Conhecimento e desprovimento do recurso.
APELAÇÃO
2024001134246
0000153-30.2022.8.19.0043
12,261
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 6ª CÂMARA CÍVEL)
13,932
Des(a). ROGÉRIO DE OLIVEIRA SOUZA
/Date(1739934000000)/
/Date(1739934060000)/
Acórdão
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0004ACB6FDED6F3611370BE3589C3EB1A702C518372B1317
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5,457,862
0803696-26.2022.8.19.0037
2,024,001,124,184
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM DEMANDA DE SAÚDE. SENTENÇA QUE FIXOU <b class="negritoDestacado">OS</b> HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA COM BASE NA EQUIDADE. IRRESIGNAÇÃO DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. IMPOSSIBILIDADE DA FIXAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, EM DEMANDA DE SAÚDE, POR EQUIDADE, CONFORME CORTE ESPECIAL DO STJ NO JULGAMENTO DO AGINT NOS EDCL NOS ERESP 1.866.671/RS. FIXAÇÃO CONFORME <b class="negritoDestacado">O</b> CPC ART. 85, §§ 2<b class="negritoDestacado">º</b>, 3<b class="negritoDestacado">º</b>, I E 4<b class="negritoDestacado">º</b>, III, DO CPC. INCIDÊNCIA DA CORREÇÃO MONETÁRIA, DESDE <b class="negritoDestacado">O</b> AJUIZAMENTO, INCIDINDO <b class="negritoDestacado">O</b> IPCA-E (TEMA 810 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E TEMA 905 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA) ATÉ 08/12/2021, ALÉM DOS JUROS DE MORA, A PARTIR DO TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO QUE FIXOU <b class="negritoDestacado">OS</b> HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, PELA REMUNERAÇÃO OFICIAL DA CADERNETA DE POUPANÇA E, A PARTIR DE 09/12/2021, SEJA OBSERVADA, TANTO PARA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA QUANTO PARA A COMPENSAÇÃO DA MORA, A TAXA SELIC, NOS TERMOS DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 113/2021. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO, AO QUAL SE DÁ PROVIMENTO.
APELAÇÃO
2024001124184
0803696-26.2022.8.19.0037
12,261
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 6ª CÂMARA CÍVEL)
14,571
Des(a). CLAUDIA PIRES DOS SANTOS FERREIRA
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Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM DEMANDA DE SAÚDE. SENTENÇA QUE FIXOU OS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA COM BASE NA EQUIDADE. IRRESIGNAÇÃO DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. IMPOSSIBILIDADE DA FIXAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, EM DEMANDA DE SAÚDE, POR EQUIDADE, CONFORME CORTE ESPECIAL DO STJ NO JULGAMENTO DO AGINT NOS EDCL NOS ERESP 1.866.671/RS. FIXAÇÃO CONFORME O CPC ART. 85, §§ 2º, 3º, I E 4º, III, DO CPC. INCIDÊNCIA DA CORREÇÃO MONETÁRIA, DESDE O AJUIZAMENTO, INCIDINDO O IPCA-E (TEMA 810 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E TEMA 905 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA) ATÉ 08/12/2021, ALÉM DOS JUROS DE MORA, A PARTIR DO TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO QUE FIXOU OS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, PELA REMUNERAÇÃO OFICIAL DA CADERNETA DE POUPANÇA E, A PARTIR DE 09/12/2021, SEJA OBSERVADA, TANTO PARA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA QUANTO PARA A COMPENSAÇÃO DA MORA, A TAXA SELIC, NOS TERMOS DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 113/2021. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO, AO QUAL SE DÁ PROVIMENTO.
5,457,843
0069647-43.2024.8.19.0000
2,024,002,102,062
AGRAVO DE INSTRUMENTO
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. ESTADO DO RIO DE JANEIRO. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. INADIMPLEMENTO DO CONTRATO DE FINANCIAMENTO, REFERENTE AO PROGRAMA ¿RIO GENÉTICA¿. DECISÃO QUE INDEFERIU <b class="negritoDestacado">O</b> PEDIDO DE PENHORA ON LINE DAS CONTAS E INVESTIMENTOS FINANCEIROS, VINCULADOS AO CNPJ DO EXECUTADO, QUE É EMPRESÁRIO INDIVIDUAL. IRRESIGNAÇÃO DO ESTADO EXEQUENTE. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL QUE NÃO ESTÁ ELENCANDO COMO PESSOAL JURÍDICA PELO CÓDIGO CIVIL ART 44. NÃO APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA AUTONOMIA PATRIMONIAL. INEXISTÊNCIA DE SEPARAÇÃO PATRIMONIAL ENTRE <b class="negritoDestacado">OS</b> BENS DA PESSOA JURÍDICA E <b class="negritoDestacado">OS</b> BENS DA PESSOA FÍSICA. PRECEDENTES DO STJ E DO TJRJ. POSSIBILIDADE DA PENHORA ANTE A EXISTÊNCIA DE PATRIMÔNIO ÚNICO. DECISÃO REFORMADA. RECURSO, AO QUAL SE DÁ PROVIMENTO.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024002102062
0069647-43.2024.8.19.0000
12,261
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 6ª CÂMARA CÍVEL)
14,571
Des(a). CLAUDIA PIRES DOS SANTOS FERREIRA
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Acórdão
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. ESTADO DO RIO DE JANEIRO. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. INADIMPLEMENTO DO CONTRATO DE FINANCIAMENTO, REFERENTE AO PROGRAMA ¿RIO GENÉTICA¿. DECISÃO QUE INDEFERIU O PEDIDO DE PENHORA ON LINE DAS CONTAS E INVESTIMENTOS FINANCEIROS, VINCULADOS AO CNPJ DO EXECUTADO, QUE É EMPRESÁRIO INDIVIDUAL. IRRESIGNAÇÃO DO ESTADO EXEQUENTE. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL QUE NÃO ESTÁ ELENCANDO COMO PESSOAL JURÍDICA PELO CÓDIGO CIVIL ART 44. NÃO APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA AUTONOMIA PATRIMONIAL. INEXISTÊNCIA DE SEPARAÇÃO PATRIMONIAL ENTRE OS BENS DA PESSOA JURÍDICA E OS BENS DA PESSOA FÍSICA. PRECEDENTES DO STJ E DO TJRJ. POSSIBILIDADE DA PENHORA ANTE A EXISTÊNCIA DE PATRIMÔNIO ÚNICO. DECISÃO REFORMADA. RECURSO, AO QUAL SE DÁ PROVIMENTO.
5,345,566
0029481-66.2024.8.19.0000
202,400,242,909
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
AGRAVO DE INSTRUMENTO. REVISÃO DE PENSÃO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. DECISÃO QUE, EM DECORRENCIA DE ACÓRDÃO, HOMOLOGOU A PLANILHA APRESENTADA PELA DEMANDANTE E DETERMINOU A EXPEDIÇÃO DE PRÉVIA DE PRECATÓRIO COMPLEMENTAR. IRRESIGNAÇÃO DO DEMANDADO ADUZINDO QUE <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> ACÓRDÃO FOI OBJETO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E QUE CABE AGUARDAR <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> TRÂNSITO EM JULGADO. ACÓRDÃO NO QUAL SE DISCUTE <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">OS</b></b> JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA INCIDENTE SOBRE DEBITOS JÁ INSCRITOS EM PRECATÓRIO. OMISSÃO QUANTO A OBSERVANCIA DO ENTENDIMENTO FIRMADO NA ADIS 4.357 E 4.255. NECESSIDADE DE SE AGUARDAR <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> TRÂNSITO EM JULGADO DA REFERIDA DECISÃO. REFORMA DA DECISÃO. Demanda que, na origem, foi ajuizada em litisconsórcio multitudinário, visando atualização de benefícios previdenciários dos pensionistas, sob a alegação de que não estavam recebendo a integralidade dos ganhos dos ex-segurados. Estado que apresentou impugnação, ao vislumbrar erro nos cálculos, aduzindo que a autora, ora agravante, aplicou correção monetária utilizando <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> IPCA-E em todo período, quando deveria aplicar a TR até março de 2015 e IPCA-E a partir desta data. Impugnação acolhida e fixado <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> valor da execução conforme montante apresentado pela Fazenda. Agravo de instrumento da beneficiária (autora), sustentando a aplicação dos Temas 810 do STF e 905 do STJ. Recurso provido. Irresignação do Estado. STF que, ao julgar as ADIs 4.357 e 4.255 modulou <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> efeitos da declaração de inconstitucionalidade e manteve a aplicação da TR até 23.03.2015 e, após, incidirá IPCA-E, aos débitos já inscritos em precatório. Omissão do acórdão. Decisão recorrida que, com base no acórdão, homologou a planilha apresentada pela demandante e deferiu a expedição de prévia do precatório. Necessidade de se aguardar <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> trânsito em julgado do acórdão do agravo de instrumento, onde se discute <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> acerto da correção monetária e <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> juros incidentes sobre <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> débitos já inscritos em precatório. Conhecimento e provimento do recurso.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024.002.42909
0029481-66.2024.8.19.0000
12,261
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 6ª CÂMARA CÍVEL)
13,932
Des(a). ROGÉRIO DE OLIVEIRA SOUZA
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Acórdão
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Necessidade de se aguardar <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> trânsito em julgado do acórdão do agravo de instrumento, onde se discute a correção monetária e juros incidentes sobre <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> débitos já inscritos em precatório. Razões recursais que não se amoldam a quaisquer das hipóteses legais previstas no art. 1.022 do CPC. Não existindo obscuridade, contradição ou omissão no acórdão, <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> embargos devem ser rejeitados, pois não se prestam ao reexame da matéria que foi objeto do recurso próprio. Conhecimento e desprovimento do recurso. \r\n\r\n", "TextoSemFormat": null, "VotoJulgamento": [] } ]
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5,332,888
0096166-89.2023.8.19.0000
2,023,002,135,167
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUSTIÇA GRATUITA. PEDIDO DE CONCESSÃO DO BENEFÍCIO EM FAVOR DE PESSOA JURÍDICA. NECESSIDADE DA COMPROVAÇÃO DA HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA. SOCIEDADE EMPRESÁRIA QUE ATUA NA IMPORTAÇÃO E COMÉRCIO ATACADISTA E VAREJISTA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS EM GERAL, ATRAVÉS DE PORTAIS, PROVEDORES DE CONTEÚDO E OUTROS SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO NA INTERNET. QUADRO PROBATÓRIO QUE INFIRMA A ALEGAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE ARCAR COM AS CUSTAS DO PROCESSO. RECURSO PRONTO PARA JULGAMENTO. INCLUSÃO DO FEITO EM PAUTA. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO DE 1<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> GRAU. As matérias arguidas no agravo interno são as mesmas tratadas no agravo de instrumento. Recurso pronto para julgamento. Análise do agravo interno prejudicada. É indispensável para a concessão do benefício da justiça gratuita a favor da pessoa jurídica a comprovação da hipossuficiência econômica. Na hipótese, em razão da ausência de lastro probatório que corrobore <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> preenchimento dos requisitos legais, hábeis à concessão da gratuidade judiciária, correto <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> indeferimento do pedido concessivo. Conhecimento e desprovimento do recurso.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2023.002.135167
0096166-89.2023.8.19.0000
12,261
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 6ª CÂMARA CÍVEL)
13,932
Des(a). ROGÉRIO DE OLIVEIRA SOUZA
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Acórdão
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUSTIÇA GRATUITA. PEDIDO DE CONCESSÃO DO BENEFÍCIO EM FAVOR DE PESSOA JURÍDICA. NECESSIDADE DA COMPROVAÇÃO DA HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA. SOCIEDADE EMPRESÁRIA QUE ATUA NA IMPORTAÇÃO E COMÉRCIO ATACADISTA E VAREJISTA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS EM GERAL, ATRAVÉS DE PORTAIS, PROVEDORES DE CONTEÚDO E OUTROS SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO NA INTERNET. QUADRO PROBATÓRIO QUE INFIRMA A ALEGAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE ARCAR COM AS CUSTAS DO PROCESSO. RECURSO PRONTO PARA JULGAMENTO. INCLUSÃO DO FEITO EM PAUTA. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO DE 1º GRAU. As matérias arguidas no agravo interno são as mesmas tratadas no agravo de instrumento. Recurso pronto para julgamento. Análise do agravo interno prejudicada. É indispensável para a concessão do benefício da justiça gratuita a favor da pessoa jurídica a comprovação da hipossuficiência econômica. Na hipótese, em razão da ausência de lastro probatório que corrobore o preenchimento dos requisitos legais, hábeis à concessão da gratuidade judiciária, correto o indeferimento do pedido concessivo. Conhecimento e desprovimento do recurso.
5,275,974
0003677-96.2024.8.19.0000
202,400,205,236
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO. ISS DO PERIODO DE FEVEREIRO DE 2002 A NOVEMBRO DE 2006. DECISÃO QUE INDEFERIU <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> RECONHECIMENTO DE PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE ADMINISTRATIVA. MATÉRIA PREVISTA NO ROL TAXATIVO DO ART. 1.015 DO CPC. INTERREGNO DE MAIS DE UMA DECADA ENTRE A APRESENTAÇÃO DA IMPUGNAÇÃO ADMINISTRATIVA E <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> JULGAMENTO DO RECURSO. LEI ESTADUAL N°. 5.427/2009 QUE ESTABELECE <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> PRAZO PRESCRICIONAL TRIENAL PARA <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> EXERCÍCIO DA AÇÃO PUNITIVA (art. 74 § 1<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>). DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO. CF, ARTIGOS 5<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, LXXVIII E 37, CAPUT. RECURSO PROVIDO. Prescrição intercorrente administrativa que é matéria de mérito e pode ser objeto de recurso de agravo de instrumento (CPC, art. 1.015, II). Procedimento administrativo paralisado por mais de 10 anos, violando <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> disposto no art. 74<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, §1<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> da Lei Estadual 5.427/2009. Lei Federal 9.873/99 que trata de matéria idêntica no âmbito federal da administração pública. Prescrição configurada. Conclusão do processo administrativo em prazo razoável que é corolário dos Princípios da Eficiência, da Moralidade e da Razoabilidade. Duração razoável dos processos que foi erigida como cláusula pétrea e direito fundamental (CF, art. 5<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, LXXVIII). Acaso mantida a decisão recorrida, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> efeito deletério seria autorizar, judicialmente, que a Fazenda Pública pudesse alongar indefinidamente <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> processo administrativo ao seu bel prazer, segundo a sua conveniência. Inadmissibilidade. Conhecimento e provimento do recurso.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024.002.05236
0003677-96.2024.8.19.0000
12,261
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 6ª CÂMARA CÍVEL)
13,932
Des(a). ROGÉRIO DE OLIVEIRA SOUZA
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Acórdão
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ISS DO PERIODO DE FEVEREIRO DE 2002 A NOVEMBRO DE 2006. DECISÃO QUE INDEFERIU <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> RECONHECIMENTO DE PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE ADMINISTRATIVA. INTERREGNO DE MAIS DE UMA DECADA ENTRE A APRESENTAÇÃO DA IMPUGNAÇÃO ADMINISTRATIVA E <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> JULGAMENTO DO RECURSO. DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO. ARTIGOS 5<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b>, LXXVIII E 37, CAPUT, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. APLICAÇÃO DE LEI ESTADUAL E FEDERAL. INEXISTENCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. Procedimento administrativo paralisado por mais de 10 anos. Prescrição configurada. Conclusão do processo administrativo em prazo razoável que é corolário dos Princípios da Eficiência, da Moralidade e da Razoabilidade. Duração razoável dos processos que foi erigida como cláusula pétrea e direito fundamental (art. 5<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b>, LXXVIII, CF). Manutenção da decisão que teria <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> condão autorizar a Fazenda Pública a alongar indefinidamente <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> processo administrativo ao seu bel prazer, segundo a sua conveniência. Inadmissibilidade. Inexistência de óbice de aplicação de lei estadual e federal a fim de dar cumprimento ao comando constitucional. Erro material na fixação dos honorários sucumbência que se corrige de ofício. Conhecimento e desprovimento dos recursos. \r\n", "TextoSemFormat": null, "VotoJulgamento": [] } ]
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO. ISS DO PERIODO DE FEVEREIRO DE 2002 A NOVEMBRO DE 2006. DECISÃO QUE INDEFERIU O RECONHECIMENTO DE PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE ADMINISTRATIVA. MATÉRIA PREVISTA NO ROL TAXATIVO DO ART. 1.015 DO CPC. INTERREGNO DE MAIS DE UMA DECADA ENTRE A APRESENTAÇÃO DA IMPUGNAÇÃO ADMINISTRATIVA E O JULGAMENTO DO RECURSO. LEI ESTADUAL N°. 5.427/2009 QUE ESTABELECE O PRAZO PRESCRICIONAL TRIENAL PARA O EXERCÍCIO DA AÇÃO PUNITIVA (art. 74 § 1º). DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO. CF, ARTIGOS 5º, LXXVIII E 37, CAPUT. RECURSO PROVIDO. Prescrição intercorrente administrativa que é matéria de mérito e pode ser objeto de recurso de agravo de instrumento (CPC, art. 1.015, II). Procedimento administrativo paralisado por mais de 10 anos, violando o disposto no art. 74º, §1º da Lei Estadual 5.427/2009. Lei Federal 9.873/99 que trata de matéria idêntica no âmbito federal da administração pública. Prescrição configurada. Conclusão do processo administrativo em prazo razoável que é corolário dos Princípios da Eficiência, da Moralidade e da Razoabilidade. Duração razoável dos processos que foi erigida como cláusula pétrea e direito fundamental (CF, art. 5º, LXXVIII). Acaso mantida a decisão recorrida, o efeito deletério seria autorizar, judicialmente, que a Fazenda Pública pudesse alongar indefinidamente o processo administrativo ao seu bel prazer, segundo a sua conveniência. Inadmissibilidade. Conhecimento e provimento do recurso.
5,456,785
0289616-72.2015.8.19.0001
202,400,125,477
APELAÇÃO
[]
AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE NULIDADE DE ATO ADMINISTRATIVO. IMÓVEL ARREMATADO EM HASTA PÚBLICA, POR CONSEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO FISCAL POR DÉBITOS DE IPTU AJUIZADA EM 2004. EXECUTADO FALECIDO NO ANO DE 1966. ILEGITIMIDADE PASSIVA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. INCONFORMISMO DO MUNICÍPIO DO RJ. NEGADO PROVIMENTO AO APELO FAZENDÁRIO. AGRAVO INTERNO INTERPOSTO SOB <b class="negritoDestacado">O</b> FUNDAMENTO DE ILEGITIMIDADE DO AUTOR PARA A PROPOSITURA DA AÇÃO ANULATÓRIA. 1. Agravo interno interposto pelo Município do Rio de Janeiro contra decisão monocrática que negou provimento a apelação por ele interposta, a fim de manter a decisão de 1<b class="negritoDestacado">º</b> grau que reconheceu a nulidade de todos <b class="negritoDestacado">os</b> atos processuais da execução fiscal n. 0204550-13.2004.8.19.0001. 2. Alegação de violação à coisa julgada, já afastada na decisão monocrática que negou provimento à apelação fazendária, bem como de ilegitimidade ativa do autor para propositura da presente ação anulatória. 3. Sustenta <b class="negritoDestacado">o</b> MRJ que se a execução era movida contra outro devedor, um terceiro não teria legitimidade para arguir sua nulidade. 4. Pelo princípio da saisine, aberta a sucessão, a posse e propriedade dos bens da herança são imediatamente transmitidas aos herdeiros, como um todo unitário, até que seja realizada a partilha (artigos 1.784 e 1.791 do Código Civil/2002). 5. Assim, ao ajuizar a presente ação de nulidade, <b class="negritoDestacado">o</b> autor não estava pleiteando direito alheio, mas sim direito próprio. Isso porque aquela execução fiscal ¿ que ocasionou a arrematação do bem ¿ fora ajuizada quando já aberta a sucessão, trinta e oito anos após <b class="negritoDestacado">o</b> falecimento do executado. 6. Configurado, também, <b class="negritoDestacado">o</b> interesse de agir do autor para a propositura desta demanda, tendo em vista ter logrado êxito em demonstrar a capacidade de melhora de sua situação fática com <b class="negritoDestacado">o</b> provimento jurisdicional pretendido. 7. Recorrente-réu que não apresentou qualquer argumento capaz de rebater <b class="negritoDestacado">os</b> fundamentos da decisão monocrática. 8. AGRAVO INTERNO DO MUNICÍPIO DESPROVIDO.
APELAÇÃO
202400125477
0289616-72.2015.8.19.0001
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
19,471
Des(a). ANA CRISTINA NASCIF DIB MIGUEL
/Date(1739847600000)/
/Date(1739894400000)/
Acórdão
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[]
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000417957347F63D83D201FB948862EE3F74C51836220256
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5,457,276
0093801-28.2024.8.19.0000
2,024,002,137,305
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. 1. Bloqueio judicial. 2. Depósito que não tem a finalidade de pronto pagamento ao credor. Juros de mora devidos até a efetiva liberação da quantia. Aplicação do Tema nº 677, do STJ. 3. Incidência dos consectários legais do artigo 523 do CPC, <b class="negritoDestacado">os</b> quais devem ser calculados sobre <b class="negritoDestacado">o</b> valor do débito atualizado e acrescido de juros moratórios fixados no título exequendo. 4. Inclusão de custas e despesas processuais no cálculo do cumprimento de sentença que decorre do princípio da sucumbência. Legislação referenciada: Código Tributário do Estado do Rio de Janeiro: artigo 135; Súmulas 269 e 345 do TJRJ, Enunciado 10 do FETJ. PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024002137305
0093801-28.2024.8.19.0000
12,283
QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 5ª CÂMARA CÍVEL)
17,538
Des(a). DENISE NICOLL SIMÕES
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Acórdão
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. 1. Bloqueio judicial. 2. Depósito que não tem a finalidade de pronto pagamento ao credor. Juros de mora devidos até a efetiva liberação da quantia. Aplicação do Tema nº 677, do STJ. 3. Incidência dos consectários legais do artigo 523 do CPC, os quais devem ser calculados sobre o valor do débito atualizado e acrescido de juros moratórios fixados no título exequendo. 4. Inclusão de custas e despesas processuais no cálculo do cumprimento de sentença que decorre do princípio da sucumbência. Legislação referenciada: Código Tributário do Estado do Rio de Janeiro: artigo 135; Súmulas 269 e 345 do TJRJ, Enunciado 10 do FETJ. PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO.
5,456,759
0000410-03.2022.8.19.0028
2,024,001,123,369
APELAÇÃO
[]
Apelação Cível. Pretensão da autora de declaração de inexistência de débito fiscal de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, de cancelamento do protesto feito em seu desfavor e de recebimento de indenização por dano moral, sob <b class="negritoDestacado">o</b> fundamento, em síntese, de que <b class="negritoDestacado">o</b> imóvel que deu origem à exação ora impugnada jamais lhe pertenceu. Sentença de procedência do pedido. Inconformismo do ente municipal. Propriedade imóvel que se opera pelo registro do título no Registro de Imóveis. Bem em questão que pertence à terceira pessoa, conforme comprovado pela documentação acostada à exordial. Demandante que não se enquadra em nenhuma das hipóteses de contribuinte previstas na legislação que rege a matéria, restando nítido que não pode figurar como sujeito passivo da relação tributária em questão. Protesto indevido. Dano moral que, in casu, é in re ipsa. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça e desta Colenda Corte. Arbitramento equitativo pelo sistema bifásico, que leva em conta a valorização do interesse jurídico lesado e as circunstâncias do caso concreto. Verba indenizatória, fixada em R$ 8.000,00 (oito mil reais), que não merece ser modificada. Súmula 343 desta Colenda Corte de Justiça. Manutenção do decisum que se impõe. Recurso a que se nega provimento, majorando-se <b class="negritoDestacado">os</b> honorários advocatícios fixados pelo Magistrado a quo, para que correspondam a 11% (onze por cento) sobre <b class="negritoDestacado">o</b> valor atribuído à causa, nos termos do artigo 85, § 11, do Código de Processo Civil.
APELAÇÃO
2024001123369
0000410-03.2022.8.19.0028
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
15,001
Des(a). GEÓRGIA DE CARVALHO LIMA
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Acórdão
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Apelação Cível. Pretensão da autora de declaração de inexistência de débito fiscal de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, de cancelamento do protesto feito em seu desfavor e de recebimento de indenização por dano moral, sob o fundamento, em síntese, de que o imóvel que deu origem à exação ora impugnada jamais lhe pertenceu. Sentença de procedência do pedido. Inconformismo do ente municipal. Propriedade imóvel que se opera pelo registro do título no Registro de Imóveis. Bem em questão que pertence à terceira pessoa, conforme comprovado pela documentação acostada à exordial. Demandante que não se enquadra em nenhuma das hipóteses de contribuinte previstas na legislação que rege a matéria, restando nítido que não pode figurar como sujeito passivo da relação tributária em questão. Protesto indevido. Dano moral que, in casu, é in re ipsa. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça e desta Colenda Corte. Arbitramento equitativo pelo sistema bifásico, que leva em conta a valorização do interesse jurídico lesado e as circunstâncias do caso concreto. Verba indenizatória, fixada em R$ 8.000,00 (oito mil reais), que não merece ser modificada. Súmula 343 desta Colenda Corte de Justiça. Manutenção do decisum que se impõe. Recurso a que se nega provimento, majorando-se os honorários advocatícios fixados pelo Magistrado a quo, para que correspondam a 11% (onze por cento) sobre o valor atribuído à causa, nos termos do artigo 85, § 11, do Código de Processo Civil.
5,456,745
0065021-78.2024.8.19.0000
202,400,295,304
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL. CONSTITUCIONAL. DIREITO À SAÚDE. MENOR INCAPAZ PORTADORA DE ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE DE DUPLA CONVEXIDADE. LAUDO MÉDICO QUE ATESTA A IMPRESCINDIBILIDADE DO USO DE COLETE E TRATAMENTO FISIOTERÁPICO. DECISÃO AGRAVADA DE DEFERIMENTO DE TUTELA PROVISÓRIA. RECURSO DO ESTADO. DECISÃO MANTIDA. 1. Agravo interno interposto pelo Estado do Rio de Janeiro requerendo a reformado julgado. Presença dos requisitos estabelecidos no REsp 1.657.156/RJ, sob a sistemática dos repetitivos. 2. Incidência do Tema 793 da repercussão geral. Direito à saúde. Dever solidário dos entes estatais. Obrigação estatal referente à saúde que engloba todos <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> serviços necessários ao tratamento da moléstia. Precedentes e Súmula nº 65 e 115, ambas deste TJRJ. 3. É dever dos entes fazendários prestarem toda a assistência necessária à saúde dos administrados, incluindo todos <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> serviços necessários ao tratamento, desde que recomendados por médico. Enunciado 184, do TJRJ. 4. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">Os</b></b> artigos 19-M a 19-R da Lei n° 8.080/1990, introduzidos pela Lei n° 12.401/11, ao contrário do que sustentou <b class="negritoDestacado">o</b> Estado, não vedam a entrega de medicamentos e insumos diversos dos constantes nas listas clínicas do SUS. Ausência de violação à Súmula Vinculante nº 10. 5. Primazia dos princípios da dignidade da pessoa humana, do mínimo existencial e da economia processual. Precedentes do STF, do STJ e deste TJRJ. Recurso do Estado desprovido pela relatora. 6. <b class="negritoDestacado">O</b> Princípio da Prioridade Absoluta, previsto na Constituição, determina que crianças e adolescentes tenham seus direitos garantidos, especialmente <b class="negritoDestacado">o</b> direito à saúde. Negar uma órtese a uma criança por falta de recursos financeiros da família constitui violação a esse princípio, privando a criança de um tratamento essencial para seu desenvolvimento. 7. Recorrente que não impugnou precisa e objetivamente <b class="negritoDestacado">o</b> teor da decisão monocrática. Dever de impugnação analítica, na forma do art. 1.021, §1<b class="negritoDestacado">º</b>, do CPC. AGRAVO INTERNO FAZENDÁRIO DESPROVIDO.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
202400295304
0065021-78.2024.8.19.0000
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
19,471
Des(a). ANA CRISTINA NASCIF DIB MIGUEL
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Acórdão
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5,457,626
0816971-95.2023.8.19.0202
202,500,103,381
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. SUPRESSÃO DO FORNECIMENTO DE ÁGUA. CANCELAMENTO DO SERVIÇO A PEDIDO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE CONSUMO DE PERÍODO POSTERIOR. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. INTERPOSIÇÃO DE APELAÇÃO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA. RECURSO MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL. NÃO CONHECIMENTO DO APELO. 1. Trata-se de objetivando a declaração de nulidade de cobrança realizada após <b class="negritoDestacado">o</b> cancelamento do serviço de água, a pedido do consumidor, bem como reparação por danos morais, em razão de apontamento indevido de seu nome em cadastros restritivos de crédito. 2. A sentença julgou procedentes <b class="negritoDestacado">os</b> pedidos, declarando a inexistência de débito e condenando <b class="negritoDestacado">o</b> concessionária ao pagamento de indenização por danos morais, em razão do apontamento indevido no nome da consumidora em cadastros restritivos de crédito. 3. Em suas razões recursais, objetivando <b class="negritoDestacado">o</b> reconhecimento da legalidade da cobrança e <b class="negritoDestacado">o</b> afastamento do dano moral, a concessionária sustentou que a cobrança com base no número de economias, é lícita, invocando a Súmula n. <b class="negritoDestacado">º</b> 407 do E. Superior Tribunal de Justiça. 4. Diante da ausência de impugnação dos fundamentos da sentença apelada, como impõe <b class="negritoDestacado">o</b> art. 1.010, III do CPC, violando <b class="negritoDestacado">o</b> princípio da dialeticidade, impõe-se <b class="negritoDestacado">o</b> não conhecimento do recurso, por ausência de requisito de admissibilidade. 5. Recurso não conhecido.
APELAÇÃO
202500103381
0816971-95.2023.8.19.0202
12,266
OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 17ª CÂMARA CÍVEL)
15,384
Des(a). ELTON MARTINEZ CARVALHO LEME
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Acórdão
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5,457,625
0091330-73.2023.8.19.0000
2,023,002,127,928
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE EXIGIR CONTAS. ENCERRAMENTO DA PRIMEIRA FASE. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO PARA CONDENAR A EMPRESA RÉ A PRESTAR AS CONTAS RELACIONADAS A CONTRATO DE PRESTAÇÃO DO SEVIÇO FIRMADO PELAS PARTES. CONTRATO EDUCACIONAL. OFERTA DE CURSOS DE PÓS- GRADUAÇÃO LATO SENSU. CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO COMPROVADO. DECISUM IMPUGNADO APÓS <b class="negritoDestacado">O</b> ENCERRAMENTO DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS VOLUNTÁRIA NÃO COMPROVADA. DESPROVIMENTO DO RECURSO. 1. A irresignação da ré neste agravo de instrumento em face de decisão que, em ação de exigir contas, encerrou a primeira fase para julgar procedente <b class="negritoDestacado">o</b> pedido, condenando a demandada a prestar s contas pedidas a partir de 2010 e <b class="negritoDestacado">os</b> documentos requeridos pela parte autora, respectivamente, no prazo de 15 dias e em 30 dias, foi proferida na demanda originária após <b class="negritoDestacado">o</b> exaurimento da fase instrutória, em que se observou <b class="negritoDestacado">o</b> devido contraditório. 2. A análise do caderno processual no juízo de origem revela que as teses recursais de cerceamento de defesa e de apresentação voluntárias das contas restaram dissociadas da prova dos autos, deixando a ré agravante de fazer prova mínima das suas alegações, ônus que lhe incumbia por força do art. 373, II, do Código de Ritos. 3. De igual sorte, a alegação da recorrente de que as contas foram devidamente prestadas restou isolada no contexto probatório, valendo ressaltar que <b class="negritoDestacado">o</b> juízo de primeiro grau, ao fundamentar sua decisão, destacou que a necessidade da prestação de contas, na hipótese, decorre da comprovação da existência de relação jurídica de prestação de serviços entre as partes e que, naquele momento processual, não se está discutindo se há valores devidos, mas sim a obrigação de prestar contas, na forma do art. 550, § 5<b class="negritoDestacado">º</b>, do Código de Ritos. 4. Desprovimento do recurso.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2023002127928
0091330-73.2023.8.19.0000
12,266
OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 17ª CÂMARA CÍVEL)
15,384
Des(a). ELTON MARTINEZ CARVALHO LEME
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Acórdão
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE EXIGIR CONTAS. ENCERRAMENTO DA PRIMEIRA FASE. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO PARA CONDENAR A EMPRESA RÉ A PRESTAR AS CONTAS RELACIONADAS A CONTRATO DE PRESTAÇÃO DO SEVIÇO FIRMADO PELAS PARTES. CONTRATO EDUCACIONAL. OFERTA DE CURSOS DE PÓS- GRADUAÇÃO LATO SENSU. CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO COMPROVADO. DECISUM IMPUGNADO APÓS O ENCERRAMENTO DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS VOLUNTÁRIA NÃO COMPROVADA. DESPROVIMENTO DO RECURSO. 1. A irresignação da ré neste agravo de instrumento em face de decisão que, em ação de exigir contas, encerrou a primeira fase para julgar procedente o pedido, condenando a demandada a prestar s contas pedidas a partir de 2010 e os documentos requeridos pela parte autora, respectivamente, no prazo de 15 dias e em 30 dias, foi proferida na demanda originária após o exaurimento da fase instrutória, em que se observou o devido contraditório. 2. A análise do caderno processual no juízo de origem revela que as teses recursais de cerceamento de defesa e de apresentação voluntárias das contas restaram dissociadas da prova dos autos, deixando a ré agravante de fazer prova mínima das suas alegações, ônus que lhe incumbia por força do art. 373, II, do Código de Ritos. 3. De igual sorte, a alegação da recorrente de que as contas foram devidamente prestadas restou isolada no contexto probatório, valendo ressaltar que o juízo de primeiro grau, ao fundamentar sua decisão, destacou que a necessidade da prestação de contas, na hipótese, decorre da comprovação da existência de relação jurídica de prestação de serviços entre as partes e que, naquele momento processual, não se está discutindo se há valores devidos, mas sim a obrigação de prestar contas, na forma do art. 550, § 5º, do Código de Ritos. 4. Desprovimento do recurso.
5,458,235
0124999-17.2023.8.19.0001
202,500,104,592
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. FORNECIMENTO DE ÁGUA. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. PLEITO DE REGULARIZAÇÃO DO ABASTECIMENTO E DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. VERBA REPARATÓRIA ARBITRADA EM R$ 10.000,00. IRRESIGNAÇÃO DA CONCESSIONÁRIA QUE PRETENDE VER JULGADO IMPROCEDENTES <b class="negritoDestacado">OS</b> PEDIDOS. DEFESA GENÉRICA E EVASIVA QUE NÃO JUSTIFICA A INTERRUPÇÃO DO SERVIÇO NARRADA. INEXISTÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE FATO IMPEDITIVO, MODIFICATIVO OU EXTINTIVO DO DIREITO DA AUTORA. INOBSERVÂNCIA DO DISPOSTO NO ART. 373, II, DO CPC. EVIDENTE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA Nº 192 DO E. TJERJ. DANO MORAL CONFIGURADO. VERBA REPARATÓRIA QUE NÃO MERECE REPARO PORQUE ARBITRADA EM CONSONÂNCIA COM <b class="negritoDestacado">OS</b> PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE, LEVANDO-SE EM RAZÃO DO CARÁTER PUNITIVO-PEDAGÓGICO DA SANÇÃO. APLICABILIDADE DO VERBETE DA SÚMULA Nº 343, DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
APELAÇÃO
202500104592
0124999-17.2023.8.19.0001
12,291
DECIMA OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 15ª CÂMARA CÍVEL)
17,537
Des(a). LUCIA REGINA ESTEVES DE MAGALHAES
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Acórdão
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5,457,676
0809421-68.2022.8.19.0207
202,500,108,042
APELAÇÃO
[]
DIREITO DO CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL. PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE COBERTURA DE PROCEDIMENTO CIRÚRGICO. PACIENTE IDOSO. SITUAÇÃO DE RISCO À VIDA. ALEGAÇÃO DE OBSERVÂNCIA AOS PRAZOS REGULATÓRIOS. INOVAÇÃO RECURSAL. NÃO CONHECIMENTO PARCIAL DO RECURSO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO. RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E NÃO PROVIDO. - Apelação cível interposta contra sentença que julgou procedente ação de obrigação de fazer c/c indenizatória, determinando que <b class="negritoDestacado">o</b> plano de saúde autorizasse e custeasse procedimento cirúrgico indicado para paciente idoso, diagnosticado com estenose aórtica grave, bem como condenando ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 10.000,00. - <b class="negritoDestacado">O</b> princípio da dialeticidade recursal exige que a apelação impugne diretamente <b class="negritoDestacado">os</b> fundamentos da sentença, sob pena de não conhecimento do recurso, nos termos do art. 1.010, II, do CPC. A mudança na tese defensiva entre a contestação e a apelação configura inovação recursal, impedindo <b class="negritoDestacado">o</b> exame da matéria em segundo grau. - A negativa de cobertura de procedimento cirúrgico essencial ao tratamento de paciente idoso e em risco de vida viola a boa-fé objetiva e <b class="negritoDestacado">o</b> dever contratual de prestar assistência adequada, sendo abusiva nos termos do Código de Defesa do Consumidor. Dano moral in re ipsa. - <b class="negritoDestacado">O</b> valor da indenização por danos morais fixado em R$ 10.000,00 observa <b class="negritoDestacado">os</b> princípios da razoabilidade e proporcionalidade, cumprindo a função compensatória e punitiva da condenação, razão pela qual não merece redução. RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E DESPROVIDO.
APELAÇÃO
202500108042
0809421-68.2022.8.19.0207
12,291
DECIMA OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 15ª CÂMARA CÍVEL)
31,116
Des(a). MARIA REGINA FONSECA NOVA ALVES
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Acórdão
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5,457,248
0094237-84.2024.8.19.0000
2,024,002,138,058
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
DIREITO DO CONSUMIDOR. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PLANO DE SAÚDE. CANCELAMENTO UNILATERAL DE CONTRATO COLETIVO. TEMA 1.082 DO STJ. MANUTENÇÃO DE TRATAMENTO MÉDICO EM CURSO. MULTA E PRAZO. DECISÃO MANTIDA. DESPROVIMENTO. 1. Ação de obrigação de fazer cumulada com pedido de indenização, proposta por menor incapaz, representado por sua genitora, contra operadora e administradora de plano de saúde. Alegação de cancelamento unilateral do contrato coletivo, com 30 dias de antecedência, sob justificativa de desequilíbrio econômico-financeiro, deixando <b class="negritoDestacado">o</b> beneficiário sem cobertura para tratamento médico contínuo e necessário. 2. A controvérsia recursal se cinge a analisar a legitimidade passiva da administradora de benefícios e a adequação da tutela de urgência deferida, para que seja mantido em vigor <b class="negritoDestacado">o</b> contrato litigioso. 3. Presença de relação de consumo entre as partes, conforme <b class="negritoDestacado">os</b> art. 2<b class="negritoDestacado">º</b> e 3<b class="negritoDestacado">º</b> do CDC, aplicando-se a responsabilidade solidária de todos <b class="negritoDestacado">os</b> integrantes da cadeia de fornecimento (CDC, art. 7<b class="negritoDestacado">º</b>, parágrafo único). 4. <b class="negritoDestacado">O</b> direito à saúde e à vida prevalece sobre cláusulas contratuais, especialmente em situações de rescisão unilateral, de acordo com <b class="negritoDestacado">os</b> princípios da dignidade da pessoa humana e a função social do contrato. 5. Aplicação do Tema 1.082 do STJ, que garante a continuidade de tratamentos em curso após rescisão unilateral de plano coletivo, desde que <b class="negritoDestacado">o</b> beneficiário arque com as mensalidades. 6. Multa de R$ 1.000,00 diária, limitada a R$ 20.000,00, considerada proporcional e adequada à urgência do caso e à gravidade da interrupção do tratamento médico. 7. Ausência de perigo de irreversibilidade da medida, já que a agravante poderá buscar reparação em caso de improcedência da ação principal. 8. Recurso desprovido.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024002138058
0094237-84.2024.8.19.0000
12,291
DECIMA OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 15ª CÂMARA CÍVEL)
33,884
Des(a). PAULO WUNDER DE ALENCAR
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/Date(1739847660000)/
Acórdão
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DIREITO DO CONSUMIDOR. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PLANO DE SAÚDE. CANCELAMENTO UNILATERAL DE CONTRATO COLETIVO. TEMA 1.082 DO STJ. MANUTENÇÃO DE TRATAMENTO MÉDICO EM CURSO. MULTA E PRAZO. DECISÃO MANTIDA. DESPROVIMENTO. 1. Ação de obrigação de fazer cumulada com pedido de indenização, proposta por menor incapaz, representado por sua genitora, contra operadora e administradora de plano de saúde. Alegação de cancelamento unilateral do contrato coletivo, com 30 dias de antecedência, sob justificativa de desequilíbrio econômico-financeiro, deixando o beneficiário sem cobertura para tratamento médico contínuo e necessário. 2. A controvérsia recursal se cinge a analisar a legitimidade passiva da administradora de benefícios e a adequação da tutela de urgência deferida, para que seja mantido em vigor o contrato litigioso. 3. Presença de relação de consumo entre as partes, conforme os art. 2º e 3º do CDC, aplicando-se a responsabilidade solidária de todos os integrantes da cadeia de fornecimento (CDC, art. 7º, parágrafo único). 4. O direito à saúde e à vida prevalece sobre cláusulas contratuais, especialmente em situações de rescisão unilateral, de acordo com os princípios da dignidade da pessoa humana e a função social do contrato. 5. Aplicação do Tema 1.082 do STJ, que garante a continuidade de tratamentos em curso após rescisão unilateral de plano coletivo, desde que o beneficiário arque com as mensalidades. 6. Multa de R$ 1.000,00 diária, limitada a R$ 20.000,00, considerada proporcional e adequada à urgência do caso e à gravidade da interrupção do tratamento médico. 7. Ausência de perigo de irreversibilidade da medida, já que a agravante poderá buscar reparação em caso de improcedência da ação principal. 8. Recurso desprovido.
5,351,067
0021866-77.2019.8.19.0007
202,400,159,000
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DEVOLUÇÃO DE VALORES E COMPENSATÓRIA A TÍTULO DE DANOS MORAIS. CARTÃO DE CRÉDITO VINCULADO A EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. AUTORA QUE NEGA A CONTRATAÇÃO DA MODALIDADE QUESTIONADA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. INCONFORMISMO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. - Sem razão <b class="negritoDestacado">o</b> recorrente. - A controvérsia envolve relação de consumo, porquanto as partes se adequam aos conceitos de consumidor e fornecedor constantes, respectivamente, dos artigos 2<b class="negritoDestacado">º</b> e 3<b class="negritoDestacado">º</b> da Lei 8.078/1990. Por essa razão, aplicam-se ao presente julgamento as normas, princípios e regras insculpidas no Código de Defesa do Consumidor. - Da leitura dos autos se observa que <b class="negritoDestacado">o</b> apelante, que tem <b class="negritoDestacado">o</b> ônus de comprovar a legitimidade do contrato de cartão empréstimo consignado, não logrou êxito em demonstrar a existência do documento e a legitimidade da sua contratação. - <b class="negritoDestacado">O</b> laudo pericial foi conclusivo no sentido de que a assinatura que consta no contrato apresentado pela Instituição Financeira, não foi firmada pela autora. - Pondere-se que a existência de fraude perpetrada por terceiro configura fortuito interno, decorrente do próprio desenvolvimento da atividade empresarial do Banco, cujos riscos devem ser por ele suportados. Por isso, não se observa <b class="negritoDestacado">o</b> rompimento do nexo de causalidade, exsurgindo <b class="negritoDestacado">o</b> dever de reparar. - Assim, a sentença se mostra correta ao determinar <b class="negritoDestacado">o</b> cancelamento do débito, a devolução em dobro do que foi indevidamente descontado da autora, além de fixar a verba indenizatória por danos morais na quantia de R$ 3.000,00 (três mil reais). - <b class="negritoDestacado">O</b> quantum indenizatório deve ser mantido, pois está em sintonia com <b class="negritoDestacado">os</b> princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, considerando as peculiaridades do caso concreto. Aplica-se a teoria da perda de tempo útil do consumidor, que se viu forçado a ajuizar a demanda para ver observado <b class="negritoDestacado">o</b> seu direito, <b class="negritoDestacado">o</b> que poderia ter sido solucionado facilmente pela via administrativa. - <b class="negritoDestacado">O</b> valor arbitrado pelo Juízo de origem atende ao caráter punitivo-pedagógico da medida, sem importar em enriquecimento ilícito da vítima. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
APELAÇÃO
2024.001.59000
0021866-77.2019.8.19.0007
12,291
DECIMA OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 15ª CÂMARA CÍVEL)
31,116
Des(a). MARIA REGINA FONSECA NOVA ALVES
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Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DEVOLUÇÃO DE VALORES E COMPENSATÓRIA A TÍTULO DE DANOS MORAIS. CARTÃO DE CRÉDITO VINCULADO A EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. AUTORA QUE NEGA A CONTRATAÇÃO DA MODALIDADE QUESTIONADA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. INCONFORMISMO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. - Sem razão o recorrente. - A controvérsia envolve relação de consumo, porquanto as partes se adequam aos conceitos de consumidor e fornecedor constantes, respectivamente, dos artigos 2º e 3º da Lei 8.078/1990. Por essa razão, aplicam-se ao presente julgamento as normas, princípios e regras insculpidas no Código de Defesa do Consumidor. - Da leitura dos autos se observa que o apelante, que tem o ônus de comprovar a legitimidade do contrato de cartão empréstimo consignado, não logrou êxito em demonstrar a existência do documento e a legitimidade da sua contratação. - O laudo pericial foi conclusivo no sentido de que a assinatura que consta no contrato apresentado pela Instituição Financeira, não foi firmada pela autora. - Pondere-se que a existência de fraude perpetrada por terceiro configura fortuito interno, decorrente do próprio desenvolvimento da atividade empresarial do Banco, cujos riscos devem ser por ele suportados. Por isso, não se observa o rompimento do nexo de causalidade, exsurgindo o dever de reparar. - Assim, a sentença se mostra correta ao determinar o cancelamento do débito, a devolução em dobro do que foi indevidamente descontado da autora, além de fixar a verba indenizatória por danos morais na quantia de R$ 3.000,00 (três mil reais). - O quantum indenizatório deve ser mantido, pois está em sintonia com os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, considerando as peculiaridades do caso concreto. Aplica-se a teoria da perda de tempo útil do consumidor, que se viu forçado a ajuizar a demanda para ver observado o seu direito, o que poderia ter sido solucionado facilmente pela via administrativa. - O valor arbitrado pelo Juízo de origem atende ao caráter punitivo-pedagógico da medida, sem importar em enriquecimento ilícito da vítima. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
5,457,973
0026701-50.2016.8.19.0028
202,500,100,744
APELAÇÃO
[]
DIREITO CIVIL. APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO MORAL E MATERIAL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL AINDA EM FASE DE CONSTRUÇÃO. ATRASO NA ENTREGA. ALEGAÇÃO AUTORAL DA OCORRÊNCIA DE PREJUÍZOS. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO DE AMBAS AS PARTES. NEGADO PROVIMENTO A AMBOS <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">OS</b></b> RECURSOS. I- CASO EM EXAME 1- Ação proposta objetivando <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> recebimento de indenização por danos materiais e morais, pelo atraso de mais de um ano na entrega de imóvel. 2- <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">Os</b></b> autores alegam que, em 05/05/2013, celebraram contrato particular de promessa de compra e venda, ainda em construção, do apartamento 210, bloco 1, do empreendimento residencial "Residencial Mar do Norte", financiado pela Caixa Econômica Federal (Programa de Apoio à Produção de Habitações do Governo Federal). Afirmam que foram indevidamente cobrados pela taxa de evolução de obras, corretagem, taxa de despachante e taxa de administração, requerendo a devolução de tais valores, tudo de forma dobrada, além da condenação das rés ao pagamento de lucros cessantes e da cláusula penal, equivalente a 2% (dois por cento) do valor do imóvel, e indenização extrapatrimonial. 3- Sentença de parcial procedência. Apelo de ambas as partes. II- QUESTÃO EM DISCUSSÃO 4- Cinge-se a controvérsia à análise da validade do prazo de tolerância de 180 dias, da cláusula penal contratual, do direito à devolução dos valores pagos pela taxa de obra e aos danos morais. III- RAZÕES DE DECIDIR 5- Atraso de mais de um ano na entrega do imóvel, ocorrida apenas após <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> ajuizamento da ação. Prazos fixados pelo contrato de financiamento. Evidente desrespeito ao prazo ajustado entre as partes para a entrega do imóvel, ensejando a responsabilidade das rés quanto aos prejuízos advindos de tal descumprimento contratual. 6- Taxa de evolução de obra que corresponde ao encargo cobrado pela instituição financeira desde a assinatura do contrato de financiamento até a entrega das chaves. Ausência de comprovação pelos autores de pagamento posterior. 7- Lucros cessantes e cláusula penal (multa moratória). Impossibilidade de cumulação. Tema 970 do STJ. 8- Dano moral. Mora considerável. Nítida frustração da legítima expectativa dos autores, especialmente porque <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> imóvel adquirido seria destinado à moradia. Quantum arbitrado que atende aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade. Súmula nº 343 do TJRJ. 9- Termo inicial de contagem dos juros de mora sobre a verba indenizatória do dano moral. Citação. Art. 405 do Código Civil. Correção monetária que incide desde a data do arbitramento. Súmula 362 do STJ. IV- DISPOSITIVO 10- Desprovimento dos recursos. Jurisprudência relevante citada: APELAÇÃO CÍVEL Nº 0810863-05.2022.8.19.0002 - Des (a). FERNANDA XAVIER DE BRITO - Julgamento: 12/02/2025 - TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 18ª CÂMARA CÍVEL); APELAÇÃO CÍVEL Nº 0020909-35.2017.8.19.0205 - Des(a). MARIANNA FUX - Julgamento: 28/02/2024 - TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 18ª CÂM)
APELAÇÃO
202500100744
0026701-50.2016.8.19.0028
12,264
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 18ª CÂMARA CÍVEL)
15,380
Des(a). EDUARDO DE AZEVEDO PAIVA
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/Date(1739904360000)/
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DIREITO CIVIL. APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO MORAL E MATERIAL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL AINDA EM FASE DE CONSTRUÇÃO. ATRASO NA ENTREGA. ALEGAÇÃO AUTORAL DA OCORRÊNCIA DE PREJUÍZOS. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO DE AMBAS AS PARTES. NEGADO PROVIMENTO A AMBOS OS RECURSOS. I- CASO EM EXAME 1- Ação proposta objetivando o recebimento de indenização por danos materiais e morais, pelo atraso de mais de um ano na entrega de imóvel. 2- Os autores alegam que, em 05/05/2013, celebraram contrato particular de promessa de compra e venda, ainda em construção, do apartamento 210, bloco 1, do empreendimento residencial "Residencial Mar do Norte", financiado pela Caixa Econômica Federal (Programa de Apoio à Produção de Habitações do Governo Federal). Afirmam que foram indevidamente cobrados pela taxa de evolução de obras, corretagem, taxa de despachante e taxa de administração, requerendo a devolução de tais valores, tudo de forma dobrada, além da condenação das rés ao pagamento de lucros cessantes e da cláusula penal, equivalente a 2% (dois por cento) do valor do imóvel, e indenização extrapatrimonial. 3- Sentença de parcial procedência. Apelo de ambas as partes. II- QUESTÃO EM DISCUSSÃO 4- Cinge-se a controvérsia à análise da validade do prazo de tolerância de 180 dias, da cláusula penal contratual, do direito à devolução dos valores pagos pela taxa de obra e aos danos morais. III- RAZÕES DE DECIDIR 5- Atraso de mais de um ano na entrega do imóvel, ocorrida apenas após o ajuizamento da ação. Prazos fixados pelo contrato de financiamento. Evidente desrespeito ao prazo ajustado entre as partes para a entrega do imóvel, ensejando a responsabilidade das rés quanto aos prejuízos advindos de tal descumprimento contratual. 6- Taxa de evolução de obra que corresponde ao encargo cobrado pela instituição financeira desde a assinatura do contrato de financiamento até a entrega das chaves. Ausência de comprovação pelos autores de pagamento posterior. 7- Lucros cessantes e cláusula penal (multa moratória). Impossibilidade de cumulação. Tema 970 do STJ. 8- Dano moral. Mora considerável. Nítida frustração da legítima expectativa dos autores, especialmente porque o imóvel adquirido seria destinado à moradia. Quantum arbitrado que atende aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade. Súmula nº 343 do TJRJ. 9- Termo inicial de contagem dos juros de mora sobre a verba indenizatória do dano moral. Citação. Art. 405 do Código Civil. Correção monetária que incide desde a data do arbitramento. Súmula 362 do STJ. IV- DISPOSITIVO 10- Desprovimento dos recursos. Jurisprudência relevante citada: APELAÇÃO CÍVEL Nº 0810863-05.2022.8.19.0002 - Des (a). FERNANDA XAVIER DE BRITO - Julgamento: 12/02/2025 - TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 18ª CÂMARA CÍVEL); APELAÇÃO CÍVEL Nº 0020909-35.2017.8.19.0205 - Des(a). MARIANNA FUX - Julgamento: 28/02/2024 - TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 18ª CÂM)
5,457,100
0008520-70.2025.8.19.0000
202,500,216,129
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA. TRATAMENTO MÉDICO. DECISÃO QUE DEFERE A TUTELA DE URGÊNCIA. INCONFORMISMO DO AUTOR. ALEGA <b class="negritoDestacado">O</b> AUTOR QUE A DECISÃO AGRAVADA TERIA INDEFERIDO <b class="negritoDestacado">O</b> PEDIDO LIMINAR QUANTO À DISPONIBILIZAÇÃO DO "ATENDENTE/ACOMPANHANTE TERAPÊUTICO" SEM APRESENTAR QUALQUER JUSTIFICATIVA PARA A NEGATIVA. DECISÃO AGRAVA QUE DEFERIU <b class="negritoDestacado">OS</b> PEDIDOS NOS EXATOS TERMOS DA PEÇA INICIAL. PEDIDO QUE NÃO FOI FORMULADO NO PROCESSO DE ORIGEM, CONFIGURANDO INOVAÇÃO RECURSAL E SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA, POSTO QUE NÃO GUARDAM CORRELAÇÃO COM <b class="negritoDestacado">O</b> REQUERIDO EM SEDE DE TUTELA DE URGÊNCIA. RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA QUE NÃO POSSUEM CONGRUÊNCIA COM A DECISÃO AGRAVADA. EVIDENTE A VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE RECURSAL. PEDIDO QUE DEVE SER FORMULADO AO JUIZO DE PRIMEIRA INSTANCIA. INADMISSIBILIDADE DO RECURSO. RECURSO NÃO CONHECIDO.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
202500216129
0008520-70.2025.8.19.0000
12,284
SEXTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 13ª CÂMARA CÍVEL)
14,585
Des(a). VALÉRIA DACHEUX NASCIMENTO
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Decisão monocrática
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA. TRATAMENTO MÉDICO. DECISÃO QUE DEFERE A TUTELA DE URGÊNCIA. INCONFORMISMO DO AUTOR. ALEGA O AUTOR QUE A DECISÃO AGRAVADA TERIA INDEFERIDO O PEDIDO LIMINAR QUANTO À DISPONIBILIZAÇÃO DO "ATENDENTE/ACOMPANHANTE TERAPÊUTICO" SEM APRESENTAR QUALQUER JUSTIFICATIVA PARA A NEGATIVA. DECISÃO AGRAVA QUE DEFERIU OS PEDIDOS NOS EXATOS TERMOS DA PEÇA INICIAL. PEDIDO QUE NÃO FOI FORMULADO NO PROCESSO DE ORIGEM, CONFIGURANDO INOVAÇÃO RECURSAL E SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA, POSTO QUE NÃO GUARDAM CORRELAÇÃO COM O REQUERIDO EM SEDE DE TUTELA DE URGÊNCIA. RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA QUE NÃO POSSUEM CONGRUÊNCIA COM A DECISÃO AGRAVADA. EVIDENTE A VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE RECURSAL. PEDIDO QUE DEVE SER FORMULADO AO JUIZO DE PRIMEIRA INSTANCIA. INADMISSIBILIDADE DO RECURSO. RECURSO NÃO CONHECIDO.
5,361,182
0264642-68.2015.8.19.0001
201,800,122,165
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO. ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. INCIDÊNCIA SOBRE DEMANDA DE RESERVA CONTRATADA E SOBRE TUSD. PLEITO VISANDO AO RECONHECIMENTO DO DIREITO DE RECOLHER <b class="negritoDestacado">O</b> TRIBUTO APENAS SOBRE ENERGIA ELÉTRICA EFETIVAMENTE CONSUMIDA E VISANDO À EXCLUSÃO DA TUSD DA BASE DE CÁLCULO DO ICMS. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. TESE FIRMADA PELO STF (TEMA 176). INCIDÊNCIA DO ICMS APENAS SOBRE <b class="negritoDestacado">O</b> EFETIVO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA. ENTENDIMENTO TAMBÉM CONSOLIDADO NA SÚMULA 391 DO STJ. PRECEDENTES DESTA CORTE ESTADUAL. DEMANDA DE RESERVA DE POTÊNCIA QUE NÃO CONFIGURA FATO GERADOR DO TRIBUTO. DEVOLUÇÃO DOS VALORES PAGOS A TÍTULO DE ICMS SOBRE ENERGIA ELÉTRICA CONTRATADA E NÃO CONSUMIDA. CABIMENTO. POSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DA TUSD NA BASE DE CÁLCULO DO ICMS. QUESTÃO PACIFICADA COM <b class="negritoDestacado">O</b> JULGAMENTO DO TEMA 986 PELO STJ. REPETIÇÃO DO INDÉBITO QUE SE AFASTA NESTE PONTO. MODULAÇÃO DOS EFEITOS DA DECISÃO QUE BENEFICIA A PARTE AUTORA. HIPÓTESE EM QUE A TUSD EXCLUÍDA COM AMPARO EM TUTELA PROVISÓRIA SOMENTE SERÁ COBRADA A PARTIR DA PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO PARADIGMA (TEMA 986). REFORMA PARCIAL DO DECISUM QUE SE IMPÕE. PROVIMENTO PARCIAL DO APELO.
APELAÇÃO
2018.001.22165
0264642-68.2015.8.19.0001
431
DECIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 1ª CÂMARA CÍVEL)
16,075
Des(a). SERGIO RICARDO DE ARRUDA FERNANDES
/Date(1729009800000)/
/Date(1739896200000)/
Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO. ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. INCIDÊNCIA SOBRE DEMANDA DE RESERVA CONTRATADA E SOBRE TUSD. PLEITO VISANDO AO RECONHECIMENTO DO DIREITO DE RECOLHER O TRIBUTO APENAS SOBRE ENERGIA ELÉTRICA EFETIVAMENTE CONSUMIDA E VISANDO À EXCLUSÃO DA TUSD DA BASE DE CÁLCULO DO ICMS. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. TESE FIRMADA PELO STF (TEMA 176). INCIDÊNCIA DO ICMS APENAS SOBRE O EFETIVO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA. ENTENDIMENTO TAMBÉM CONSOLIDADO NA SÚMULA 391 DO STJ. PRECEDENTES DESTA CORTE ESTADUAL. DEMANDA DE RESERVA DE POTÊNCIA QUE NÃO CONFIGURA FATO GERADOR DO TRIBUTO. DEVOLUÇÃO DOS VALORES PAGOS A TÍTULO DE ICMS SOBRE ENERGIA ELÉTRICA CONTRATADA E NÃO CONSUMIDA. CABIMENTO. POSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DA TUSD NA BASE DE CÁLCULO DO ICMS. QUESTÃO PACIFICADA COM O JULGAMENTO DO TEMA 986 PELO STJ. REPETIÇÃO DO INDÉBITO QUE SE AFASTA NESTE PONTO. MODULAÇÃO DOS EFEITOS DA DECISÃO QUE BENEFICIA A PARTE AUTORA. HIPÓTESE EM QUE A TUSD EXCLUÍDA COM AMPARO EM TUTELA PROVISÓRIA SOMENTE SERÁ COBRADA A PARTIR DA PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO PARADIGMA (TEMA 986). REFORMA PARCIAL DO DECISUM QUE SE IMPÕE. PROVIMENTO PARCIAL DO APELO.
5,458,654
0085498-25.2024.8.19.0000
2,024,002,125,622
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. ICMS. IRRESIGNAÇÃO DA EXECUTADA EM FACE DA DECISÃO QUE REJEITOU <b class="negritoDestacado">O</b> PRECATÓRIO OFERECIDO COMO GARANTIA E DETERMINOU A PENHORA DO FATURAMENTO BRUTO MENSAL DA AGRAVANTE. MANUTENÇÃO DO DECISUM QUE SE IMPÕE. EXECUÇÃO QUE É CONDUZIDA PARA ATENDER AO INTERESSE DO CREDOR, DEVENDO OBSERVAR <b class="negritoDestacado">O</b> PRINCÍPIO DA MENOR ONEROSIDADE. EXEQUENTE QUE É CREDOR DA AGRAVANTE EM DIVERSAS EXECUÇÕES FISCAIS QUE PERFAZEM UM MONTANTE SUPERIOR A 1,3 BILHÃO DE REAIS. ESGOTAMENTO DAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 11 DA LEF. CARACTERIZAÇÃO DA EXCEPCIONALIDADE CONSTANTE DO §1<b class="negritoDestacado">º</b> DO MESMO ARTIGO. POSSIBILIDADE, NO PRESENTE CASO, DE PENHORA DO FATURAMENTO DA EMPRESA SEM INTERFERÊNCIA E PREJUDICIALIDADE NO SEU REGULAR FUNCIONAMENTO E CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES. INTELIGÊNCIA DO VERBETE Nº 100 DA SÚMULA DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL. MATÉRIA OBJETO DE RECURSO ESPECIAL AFETADO. ART. 1.036 E SEGUINTES DO CPC. RECURSOS ESPECIAIS 1835864/SP, 1666542/SP E 1835865/SP (TEMA Nº 769). IN CASU A PENHORA ENCONTRA-SE FIXADA APÓS <b class="negritoDestacado">O</b> ESGOTAMENTO DAS DILIGÊNCIAS PRÉVIAS, <b class="negritoDestacado">O</b> QUE AFASTA A INCIDÊNCIA DO TEMA Nº 769 DO STJ, APLICANDO-SE <b class="negritoDestacado">O</b> DISTINGUISCHING. DIREITOS CREDITÓRIOS QUE OCUPAM A ÚLTIMA POSIÇÃO NA ORDEM DE PREFERÊNCIAS ESTABELECIDAS PELO ART. 11 DA LEI DE EXECUÇÕES FISCAIS E NÃO SÃO DOTADOS DE CERTEZA E LIQUIDEZ. RECURSO CONHECIDO. PROVIMENTO NEGADO.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024002125622
0085498-25.2024.8.19.0000
12,281
SEXTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 21ª CÂMARA CÍVEL)
13,887
Des(a). LIDIA MARIA SODRE DE MORAES
/Date(1739847600000)/
/Date(1739896140000)/
Acórdão
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5,457,349
0006723-50.2021.8.19.0210
202,500,103,709
APELAÇÃO
[]
Apelação cível. Ação de obrigação de fazer c/c indenizatória. Plano de saúde empresarial. Alegação de cancelamento indevido, mesmo após a realização de acordo para pagamento das mensalidades em atraso. Sentença de parcial procedência para condenar a ré ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 10.000,00. Recurso da ré que deve ser acolhido. Incontroverso <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> serviço prestado e <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> inadimplemento da parte autora. Instado a pagamento em juízo, foi apresentada proposta de parcelamento da dívida, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> que foi recusado pelo credor. Ausente prova de negativação ou de efetivo prejuízo à imagem e bom nome da empresa a ensejar dano moral. Improcedência dos pedidos. Recurso provido.
APELAÇÃO
202500103709
0006723-50.2021.8.19.0210
12,283
QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 5ª CÂMARA CÍVEL)
31,154
Des(a). CLÁUDIA TELLES DE MENEZES
/Date(1739847600000)/
/Date(1739894460000)/
Acórdão
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[]
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000470435489147D0577FE80C9E0F23D8FF7C51836393C37
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Apelação cível. Ação de obrigação de fazer c/c indenizatória. Plano de saúde empresarial. Alegação de cancelamento indevido, mesmo após a realização de acordo para pagamento das mensalidades em atraso. Sentença de parcial procedência para condenar a ré ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 10.000,00. Recurso da ré que deve ser acolhido. Incontroverso o serviço prestado e o inadimplemento da parte autora. Instado a pagamento em juízo, foi apresentada proposta de parcelamento da dívida, o que foi recusado pelo credor. Ausente prova de negativação ou de efetivo prejuízo à imagem e bom nome da empresa a ensejar dano moral. Improcedência dos pedidos. Recurso provido.
5,457,009
0075692-31.2022.8.19.0001
2,024,001,129,987
APELAÇÃO
[]
DIREITO ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. MULTA. CORRETA SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO, DECLARANDO A NULIDADE DOS AUTOS DE INFRAÇÃO, BEM COMO DAS CDAS QUE EMBASAM A DEMANDA FISCAL. INOBSERVÂNCIA DOS DISPOSITIVOS LEGAIS ¿ ARTIGO 2<b class="negritoDestacado">º</b>,§5<b class="negritoDestacado">º</b>, DA LEF E ARTIGO 202, DO CTN. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO LEGAL. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO. 1. Demanda fiscal para cobrança de multa por infração cometida no ano de 2015. 2. Certidão dívida ativa que não observou <b class="negritoDestacado">os</b> requisitos constantes no artigo 2<b class="negritoDestacado">º</b>§5<b class="negritoDestacado">º</b>, da LEF e artigo 202, do CTN. 3. Declaração de nulidade da CDA e das infrações que merece prosperar. Sentença correta. 4. Ausência de título executivo para embasar a demanda fiscal. Extinção do feito.
APELAÇÃO
2024001129987
0075692-31.2022.8.19.0001
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
16,605
Des(a). MARIA CRISTINA DE BRITO LIMA
/Date(1739847600000)/
/Date(1739894400000)/
Acórdão
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DIREITO ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. MULTA. CORRETA SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO, DECLARANDO A NULIDADE DOS AUTOS DE INFRAÇÃO, BEM COMO DAS CDAS QUE EMBASAM A DEMANDA FISCAL. INOBSERVÂNCIA DOS DISPOSITIVOS LEGAIS ¿ ARTIGO 2º,§5º, DA LEF E ARTIGO 202, DO CTN. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO LEGAL. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO. 1. Demanda fiscal para cobrança de multa por infração cometida no ano de 2015. 2. Certidão dívida ativa que não observou os requisitos constantes no artigo 2º§5º, da LEF e artigo 202, do CTN. 3. Declaração de nulidade da CDA e das infrações que merece prosperar. Sentença correta. 4. Ausência de título executivo para embasar a demanda fiscal. Extinção do feito.
5,456,758
0081557-67.2024.8.19.0000
2,024,002,119,525
AGRAVO DE INSTRUMENTO
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Agravo de Instrumento. Decisão que indeferiu <b class="negritoDestacado">o</b> pedido de tutela provisória de urgência, no qual se pretendia compelir <b class="negritoDestacado">os</b> réus a fornecerem ao autor tratamento multidisciplinar e uso de Canabidiol 20mg/l, conforme prescrição médica. Inconformismo deste. Paciente, criança com 8 (oito) anos de idade, que é portador de Transtorno de Espectro Autista e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, associados à epilepsia. A saúde é, ao mesmo tempo, um direito fundamental e social, sendo imperioso que a Constituição Federal seja interpretada de forma a dar efetividade a tal direito. Caracteriza grave violação à ordem constitucional a omissão do Estado, qualquer que seja a sua esfera administrativa, na prestação da saúde à população. Responsabilidade entre <b class="negritoDestacado">os</b> entes federativos que é solidária, e não subsidiária, diante do disposto nos artigos 198 e 23, inciso II, ambos da Constituição Federal, e nos termos da Súmula 65 desta Corte de Justiça. In casu, inexiste ofensa ao princípio da separação dos poderes, quando <b class="negritoDestacado">o</b> Judiciário atua no controle de políticas públicas. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça. Atendimento à orientação da aludida Corte Superior, em sede de recurso repetitivo (Tema 106). Demandante que comprovou que <b class="negritoDestacado">o</b> uso da medicação é indispensável à sua saúde, bem como que não possui condições financeiras para custeá-la, além de ter trazido aos autos relatório médico, circunstanciado, esclarecendo a ineficácia dos fármacos fornecidos pelo Sistema Único de Saúde - SUS, para a mesma moléstia. Ademais, não obstante inexista comprovação nos autos de que <b class="negritoDestacado">o</b> fármaco a base de canabidiol possua registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, tem-se que a sua importação foi autorizada por tal entidade, atraindo a aplicação da tese fixada no Tema 1.161 do Supremo Tribunal Federal, em sede de repercussão geral. Fumus boni juris que restou demonstrado pelos documentos acostados à peça inaugural. <b class="negritoDestacado">O</b> periculum in mora, por sua vez, se revela pela própria importância do tratamento em questão, que é essencial ao controle adequado do quadro clínico do demandante, não se afigurando razoável que ele fique aguardando a solução da controvérsia estabelecida na espécie, ante <b class="negritoDestacado">o</b> risco à sua saúde. Precedentes deste Egrégio Tribunal. Reforma do decisum que se impõe. Provimento do recurso, para <b class="negritoDestacado">o</b> fim de deferir a antecipação de tutela recursal, nos termos do laudo médico constante do processo originário
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024002119525
0081557-67.2024.8.19.0000
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
15,001
Des(a). GEÓRGIA DE CARVALHO LIMA
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Acórdão
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5,412,586
0086052-57.2024.8.19.0000
2,024,002,126,185
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
DIREITO ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. SUSPENSÃO DE SANÇÕES ADMINISTRATIVAS. LICITAÇÕES. REVOGAÇÃO DE TUTELA DE URGÊNCIA. RECURSO DESPROVIDO. - Agravo de instrumento interposto contra decisão que revogou liminar anteriormente concedida para suspender sanções administrativas aplicadas por estatal a duas empresas agravantes, impedindo-as de participar de licitações e impondo multas. As agravantes alegam inexistência de conduta ilícita que justificasse as penalidades e apontam violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa, uma vez que a decisão revogatória foi proferida sem sua oitiva prévia. - A revogação de tutela antecipada sem prévia manifestação da parte contrária é admitida quando a urgência e a provisoriedade do instituto justificam a medida, nos termos do art. 9<b class="negritoDestacado">º</b>, §3<b class="negritoDestacado">º</b>, do Código de Processo Civil. - A concessão de tutela de urgência exige <b class="negritoDestacado">o</b> preenchimento cumulativo dos requisitos de probabilidade do direito e perigo de dano, além da reversibilidade dos efeitos da medida, conforme <b class="negritoDestacado">o</b> art. 300 do CPC. - No caso, não se verifica a probabilidade do direito das agravantes, pois as sanções impostas decorreram de processo administrativo em que, preliminarmente, foram respeitados <b class="negritoDestacado">o</b> contraditório e a ampla defesa. A análise de eventual nulidade no processo administrativo sancionador, demanda dilação probatória a ser realizada pelo juízo de origem. - A identificação de indícios de fraude, como <b class="negritoDestacado">o</b> uso de e-mails e padrões comuns na elaboração de propostas e <b class="negritoDestacado">o</b> vínculo familiar entre <b class="negritoDestacado">os</b> sócios das agravantes, corrobora a justificativa para a aplicação das sanções e a negativa de tutela de urgência. - <b class="negritoDestacado">O</b> deferimento da tutela geraria risco de periculum in mora inverso, uma vez que permitiria às agravantes participarem de licitações, apesar das suspeitas de fraude, gerando potencial prejuízo à agravada. RECURSO CONHECIDO. PROVIMENTO NEGADO.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024.002.126185
0086052-57.2024.8.19.0000
12,291
DECIMA OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 15ª CÂMARA CÍVEL)
31,116
Des(a). MARIA REGINA FONSECA NOVA ALVES
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Acórdão
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AUSÊNCIA DE VÍCIOS NO ACÓRDÃO EMBARGADO. EFEITO INFRINGENTE INADMISSÍVEL. RECURSO DESPROVIDO.\r\n- Embargos de declaração opostos contra acórdão que negou provimento a agravo de instrumento interposto em face de decisão que indeferiu pedido liminar. No agravo, as embargantes buscavam <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> deferimento de tutela para contratar com empresa estatal e a suspensão da exigibilidade de multas administrativas, sob alegação de prejuízo econômico e indícios de fraude administrativa no processo sancionatório. <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> acórdão recorrido negou a liminar ao reconhecer a ausência de probabilidade do direito e <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> risco de periculum in mora inverso.\r\n- <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">Os</b></b> embargos de declaração não se prestam à rediscussão do mérito da decisão, sendo cabíveis apenas para sanar omissão, contradição ou obscuridade, nos termos do art. 1.022 do CPC.\r\n- As razões recursais dos embargos buscam, na verdade, rediscutir <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> mérito do acórdão embargado, <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> que é incompatível com a finalidade dos embargos de declaração.\r\n- <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> acórdão analisou de forma clara e fundamentada <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> requisitos para concessão da liminar, consignando que as sanções administrativas decorrem de processo no qual, à primeira vista, foram observados <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> contraditório e a ampla defesa, não havendo probabilidade do direito alegado pelas embargantes, inclusive no que tange à multa que lhes foi imposta.\r\nRECURSO CONHECIDO. 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5,371,336
0804661-73.2022.8.19.0014
2,024,001,100,517
APELAÇÃO
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APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDENTE <b class="negritoDestacado">O</b> PEDIDO PARA DECLARAR A INEXISTÊNCIA DA DÍVIDA DE R$ 558,52 (QUINHENTOS E CINQUENTA E OITO REAIS) PROVENIENTE DO TOI Nº 2021/50130908; E CONDENAR A PARTE RÉ AO PAGAMENTO DE R$ 4.000,00 (QUATRO MIL REAIS) A TÍTULO DE DANO MORAL. RECURSO DE APELAÇÃO DA RÉ ALMEJANDO A IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS OU A REDUÇÃO DO VALOR FIXADO A TÍTULO DE DANOS MORAIS. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO CONFIGURADA. ARTIGO 14, §3<b class="negritoDestacado">º</b>, DO CDC. NOS TERMOS DA SÚMULA 256 DESTA CORTE DE JUSTIÇA, "<b class="negritoDestacado">O</b> TERMO DE OCORRÊNCIA DE IRREGULARIDADE, EMANADO DE CONCESSIONÁRIA, NÃO OSTENTA <b class="negritoDestacado">O</b> ATRIBUTO DA PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE, AINDA QUE SUBSCRITO PELO USUÁRIO". DEMANDANTE QUE GASTOU SEU TEMPO ÚTIL NA TENTATIVA DE SOLUCIONAR ADMINISTRATIVAMENTE <b class="negritoDestacado">O</b> PROBLEMA. APLICAÇÃO DA TEORIA DO DESVIO PRODUTIVO DO CONSUMIDOR. VALOR ARBITRADO QUE SE ENCONTRA EM CONSONÂNCIA COM <b class="negritoDestacado">OS</b> PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE, NÃO MERECENDO REDUÇÃO. RECURSO DESPROVIDO.
APELAÇÃO
2024.001.100517
0804661-73.2022.8.19.0014
12,291
DECIMA OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 15ª CÂMARA CÍVEL)
19,441
Des(a). CLÁUDIO DE MELLO TAVARES
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Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDENTE O PEDIDO PARA DECLARAR A INEXISTÊNCIA DA DÍVIDA DE R$ 558,52 (QUINHENTOS E CINQUENTA E OITO REAIS) PROVENIENTE DO TOI Nº 2021/50130908; E CONDENAR A PARTE RÉ AO PAGAMENTO DE R$ 4.000,00 (QUATRO MIL REAIS) A TÍTULO DE DANO MORAL. RECURSO DE APELAÇÃO DA RÉ ALMEJANDO A IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS OU A REDUÇÃO DO VALOR FIXADO A TÍTULO DE DANOS MORAIS. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO CONFIGURADA. ARTIGO 14, §3º, DO CDC. NOS TERMOS DA SÚMULA 256 DESTA CORTE DE JUSTIÇA, "O TERMO DE OCORRÊNCIA DE IRREGULARIDADE, EMANADO DE CONCESSIONÁRIA, NÃO OSTENTA O ATRIBUTO DA PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE, AINDA QUE SUBSCRITO PELO USUÁRIO". DEMANDANTE QUE GASTOU SEU TEMPO ÚTIL NA TENTATIVA DE SOLUCIONAR ADMINISTRATIVAMENTE O PROBLEMA. APLICAÇÃO DA TEORIA DO DESVIO PRODUTIVO DO CONSUMIDOR. VALOR ARBITRADO QUE SE ENCONTRA EM CONSONÂNCIA COM OS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE, NÃO MERECENDO REDUÇÃO. RECURSO DESPROVIDO.
5,456,754
0122588-46.2017.8.19.0054
2,024,001,135,375
APELAÇÃO
[]
Apelação Cível. Execução Fiscal. Município de São João de Meriti. Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU. Crédito tributário relativo aos exercícios dos anos de 2011 a 2012. Extinção do processo, por abandono da causa, com fulcro no artigo, 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Inconformismo do exequente. Preliminar de ausência de fundamentação afastada, uma vez que <b class="negritoDestacado">o</b> julgado expôs, de forma clara, que <b class="negritoDestacado">o</b> exequente, apesar de devidamente intimado, deixou de promover <b class="negritoDestacado">o</b> andamento da execução. Intimação pelo portal eletrônico para a Fazenda Pública que encontra previsão no artigo 246, § 1.<b class="negritoDestacado">º</b>, do Código de Processo Civil e no artigo 5.<b class="negritoDestacado">º</b>, § 6.<b class="negritoDestacado">º</b>, da Lei n.<b class="negritoDestacado">º</b> 11.419, de 19 de dezembro de 2006, sendo considerada pessoal para todos <b class="negritoDestacado">os</b> efeitos legais. Observância ao 7<b class="negritoDestacado">º</b> da Lei n.<b class="negritoDestacado">º</b> 6.830, de 22 de setembro de 1980. Fazenda Pública que foi devidamente intimada na forma do artigo 40 da Lei de Execução Fiscal. Tema 566 do Superior Tribunal de Justiça. Possibilidade de extinção do feito, por abandono da causa. Tema 314 da mencionada Corte Superior. Precedentes desta Câmara de Direito Público. Manutenção do decisum. Recurso ao qual se nega provimento.
APELAÇÃO
2024001135375
0122588-46.2017.8.19.0054
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
15,001
Des(a). GEÓRGIA DE CARVALHO LIMA
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/Date(1739894400000)/
Acórdão
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00047A46301FBB0925544E41D03172C458AAC51836231133
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Apelação Cível. Execução Fiscal. Município de São João de Meriti. Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU. Crédito tributário relativo aos exercícios dos anos de 2011 a 2012. Extinção do processo, por abandono da causa, com fulcro no artigo, 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Inconformismo do exequente. Preliminar de ausência de fundamentação afastada, uma vez que o julgado expôs, de forma clara, que o exequente, apesar de devidamente intimado, deixou de promover o andamento da execução. Intimação pelo portal eletrônico para a Fazenda Pública que encontra previsão no artigo 246, § 1.º, do Código de Processo Civil e no artigo 5.º, § 6.º, da Lei n.º 11.419, de 19 de dezembro de 2006, sendo considerada pessoal para todos os efeitos legais. Observância ao 7º da Lei n.º 6.830, de 22 de setembro de 1980. Fazenda Pública que foi devidamente intimada na forma do artigo 40 da Lei de Execução Fiscal. Tema 566 do Superior Tribunal de Justiça. Possibilidade de extinção do feito, por abandono da causa. Tema 314 da mencionada Corte Superior. Precedentes desta Câmara de Direito Público. Manutenção do decisum. Recurso ao qual se nega provimento.
5,456,724
0078841-67.2024.8.19.0000
202,430,000,579
REQUERIMENTO DE EFEITO SUSPENSIVO EM APELACAO
[]
AGRAVO INTERNO EM REQUERIMENTO DE EFEITO SUSPENSIVO EM APELAÇÃO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. ALEGAÇÃO DE INOBSERVÂNCIA DE REGRAS DO EDITAL E DE PRETERIÇÃO DE CANDIDATO. SENTENÇA DENEGANDO A SEGURANÇA E REVOGANDO A LIMINAR ANTERIORMENTE CONCEDIDA. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE INDEFERIU <b class="negritoDestacado">O</b> REQUERIMENTO DE EFEITO SUSPENSIVO. 1. Edital prevendo 6 vagas para <b class="negritoDestacado">o</b> cargo almejado pela requerente (Agente Comunitário de Saúde ESF Oswaldo Cruz), sendo 4 de ampla concorrência, 1 (uma) para negros e indígenas e 1 (uma) para pessoas com deficiência. 2. Requerente que se classificou em 6<b class="negritoDestacado">º</b> lugar entre <b class="negritoDestacado">os</b> candidatos que disputavam as vagas de ampla concorrência. 3. Ausência de aprovados entre <b class="negritoDestacado">os</b> candidatos que disputavam a vaga destinada a pessoas com deficiência. Vaga que foi revertida para a ampla concorrência, por força da regra prevista no item 6.10 do edital, e preenchida pelo candidato classificado em 5<b class="negritoDestacado">º</b> lugar, que também havia se classificado em 1<b class="negritoDestacado">º</b> lugar entre aqueles que disputavam a vaga reservada para negros e indígenas. Candidato não computado para <b class="negritoDestacado">o</b> preenchimento da vaga reservada a negros e indígenas, em virtude da regra constante do item nº 7.4.2 do edital. 5. Única vaga destinada a negros e indígenas que passou a ser preenchida pelo candidato classificado em 2<b class="negritoDestacado">º</b> lugar e que também ocupava a 7ª posição entre <b class="negritoDestacado">os</b> que disputavam as vagas de ampla concorrência. 6. Violação às regras do edital não verificada em juízo de cognição sumária. Ausência de requisito legal para <b class="negritoDestacado">o</b> deferimento do efeito suspensivo (art. 1.012, §4<b class="negritoDestacado">º</b>, do CPC), qual seja: a probabilidade de provimento do recurso. DECISÃO CONFIRMADA. RECURSO DESPROVIDO.
REQUERIMENTO DE EFEITO SUSPENSIVO EM APELACAO
202430000579
0078841-67.2024.8.19.0000
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
19,471
Des(a). ANA CRISTINA NASCIF DIB MIGUEL
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Acórdão
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5,456,642
0104737-17.2021.8.19.0001
202,400,186,020
APELAÇÃO
[]
Apelação Cível. Administrativo. Mandado de segurança. Hipótese em que remetida a intimação de auto de infração a endereço diverso do local da sede da sociedade empresária impetrante. Admissibilidade do recurso. Dialeticidade recursal que se reputa atendida, porquanto é possível depreender do texto <b class="negritoDestacado">os</b> motivos para a reforma da sentença. Contexto probatório ilustrativo de inequívoca violação ao princípio do contraditório (art. 5<b class="negritoDestacado">º</b>, LV da CF), porquanto comprometida a possibilidade de defesa prévia da parte perante a autoridade administrativa competente. Insuficiência da ciência de auto de constatação de irregularidades, sendo certo que foi <b class="negritoDestacado">o</b> auto de infração <b class="negritoDestacado">o</b> deflagrador do procedimento administrativo, do qual a parte impetrante não foi intimada, e redundou na inscrição em Dívida Ativa. Sentença concessiva da segurança que deve ser confirmada em sua integralidade. Recurso desprovido.
APELAÇÃO
202400186020
0104737-17.2021.8.19.0001
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
4,330
Des(a). MARCO ANTONIO IBRAHIM
/Date(1739847600000)/
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Acórdão
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5,456,610
0001826-38.2007.8.19.0058
2,024,001,109,823
APELAÇÃO
[]
Apelação Cível. Ação de natureza previdenciária ajuizada em face do INSS, distribuída, em 01/08/2017, para a 2ª Vara da Comarca de Saquarema. A redação do §3<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> do art. 109 da CRFB determinava, à época da propositura desta ação, que deveriam ser "processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal (...)". Acrescenta <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> §4<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> do art. 109 da CRFB: "Na hipótese do parágrafo anterior, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> recurso cabível será sempre para <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau". Com <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> advento da Lei nº 13.876, de 20/09/19 e da EC nº 103, de 12/11/19, a controvérsia acerca do instituto da competência delegada conferida à Justiça Estadual, nos termos do art. 109, §3<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, da CRFB, foi objeto do IAC no CC nº 170.051/RS. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> Superior Tribunal de Justiça firmou a seguinte tese: "<b class="negritoDestacado">Os</b> efeitos da Lei nº 13.876/2019 na modificação de competência para <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> processamento e julgamento dos processos que tramitam na Justiça Estadual no exercício da competência federal delegada insculpido no art. 109, §3<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, da Constituição Federal, após as alterações promovidas pela Emenda Constitucional 103, de 12 de novembro de 2019, aplicar-se-ão aos feitos ajuizados após 1<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> de janeiro de 2020. As ações, em fase de conhecimento ou de execução, ajuizadas anteriormente a essa data, continuarão a ser processadas e julgadas no juízo estadual, nos termos em que previsto pelo §3<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> do art. 109 da Constituição Federal, pelo inciso III do art. 15 da Lei n. 5.010, de 30 de maio de 1965, em sua redação original" (tema /IAC 6). Reconhecimento, de ofício, da incompetência da Justiça Estadual para <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> julgamento do recurso de apelação, determinando a remessa dos autos ao Tribunal Federal Regional da 2ª Região, na forma do art. 109, §4<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, da CRFB.
APELAÇÃO
2024001109823
0001826-38.2007.8.19.0058
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
4,330
Des(a). MARCO ANTONIO IBRAHIM
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Acórdão
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Apelação Cível. Ação de natureza previdenciária ajuizada em face do INSS, distribuída, em 01/08/2017, para a 2ª Vara da Comarca de Saquarema. A redação do §3º do art. 109 da CRFB determinava, à época da propositura desta ação, que deveriam ser "processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal (...)". Acrescenta o §4º do art. 109 da CRFB: "Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau". Com o advento da Lei nº 13.876, de 20/09/19 e da EC nº 103, de 12/11/19, a controvérsia acerca do instituto da competência delegada conferida à Justiça Estadual, nos termos do art. 109, §3º, da CRFB, foi objeto do IAC no CC nº 170.051/RS. O Superior Tribunal de Justiça firmou a seguinte tese: "Os efeitos da Lei nº 13.876/2019 na modificação de competência para o processamento e julgamento dos processos que tramitam na Justiça Estadual no exercício da competência federal delegada insculpido no art. 109, §3º, da Constituição Federal, após as alterações promovidas pela Emenda Constitucional 103, de 12 de novembro de 2019, aplicar-se-ão aos feitos ajuizados após 1º de janeiro de 2020. As ações, em fase de conhecimento ou de execução, ajuizadas anteriormente a essa data, continuarão a ser processadas e julgadas no juízo estadual, nos termos em que previsto pelo §3º do art. 109 da Constituição Federal, pelo inciso III do art. 15 da Lei n. 5.010, de 30 de maio de 1965, em sua redação original" (tema /IAC 6). Reconhecimento, de ofício, da incompetência da Justiça Estadual para o julgamento do recurso de apelação, determinando a remessa dos autos ao Tribunal Federal Regional da 2ª Região, na forma do art. 109, §4º, da CRFB.
5,456,575
0108172-94.2024.8.19.0000
202,500,200,798
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. RECOLHIMENTO DE TAXA PARA APRECIAÇÃO DA PETIÇÃO. REGULARIDADE DA EXIGÊNCIA. MANUTENÇÃO DA DECISÃO ATACADA. 1. Agravo de instrumento interposto contra decisão interlocutória que indeferiu <b class="negritoDestacado">o</b> pedido de dispensa de recolhimento de taxa judiciária para apreciação da Exceção de Pré-Executividade oposta. 2. Recorrente que pretende <b class="negritoDestacado">o</b> afastamento da obrigação tributária, ao argumento de que a exigência fere <b class="negritoDestacado">o</b> direito de petição e importa obstáculo ao conhecimento de matérias cognoscíveis de ofício. 3. Taxa judiciária que decorre da prestação de atividade jurisdicional. Tributo que tem por finalidade assegurar a autonomia financeira do Judiciário. Inteligência dos art. 24, IV e art. 98, §2<b class="negritoDestacado">º</b>, da Constituição Federal. Dispensa justificável apenas quando demonstrada hipossuficiência financeira da parte, <b class="negritoDestacado">o</b> que não é <b class="negritoDestacado">o</b> caso dos autos. 4. Análise da Exceção de Pré-Executividade que importa exercício de atividade jurisdicional passível de contraprestação, ainda que <b class="negritoDestacado">os</b> argumentos da peça possam, em tese, ser apreciados ex officio. 5. Constitucionalidade da exigência prevista no art. 113, parágrafo único, 'f' do Código Tributário Estadual. Manutenção da decisão atacada. Precedentes. 6. DESPROVIMENTO DO RECURSO.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
202500200798
0108172-94.2024.8.19.0000
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
17,528
Des(a). FERNANDO CESAR FERREIRA VIANA
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5,377,016
0048358-54.2024.8.19.0000
202,400,270,696
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
Agravo de Instrumento. Tributário e Processual Civil. Decisão que fixou <b class="negritoDestacado">os</b> honorários de execução em 10%. Irresignação do executado, <b class="negritoDestacado">o</b> qual alega a impossibilidade de novos honorários sucumbenciais, porquanto já aplicados nos embargos à execução. Hipótese em que <b class="negritoDestacado">o</b> recorrente confunde as espécies dos honorários, sendo <b class="negritoDestacado">os</b> aplicados pelo Juízo de primeiro grau (execução) devidos na forma do art. 1<b class="negritoDestacado">º</b>, caput da LEF c/c art. 827 do CPC, <b class="negritoDestacado">os</b> quais possuem natureza autônoma em relação aos honorários sucumbenciais. Recurso desprovido.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024.002.70696
0048358-54.2024.8.19.0000
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
4,330
Des(a). MARCO ANTONIO IBRAHIM
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Acórdão
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5,374,718
0227041-81.2022.8.19.0001
202,400,144,210
APELAÇÃO
[]
AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. SUCESSÃO TRIBUTÁRIA. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL. DROGARIAS PACHECO E DROGARIA RIMART PENHA LTDA. SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">OS</b></b> EMBAGOS. ACERTO. COMPROVAÇÃO DA ALIENAÇÃO DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA (ART. 133, INC. I, CTN). HIGIDEZ DA CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA. 1. Agravo Interno interposto contra decisão que negou provimento a apelo. 2. Apelação interposta contra sentença que julgou improcedentes <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> embargos à execução fiscal ajuizados pela responsável tributária (Drogaria Pacheco S.A.), em virtude do requerimento de sua inclusão no polo passivo após <b class="negritoDestacado">o</b> reconhecimento da sucessão empresarial da devedora originária (DROGARIA RIMART PENHA LTDA ¿ Rede Descontão) 3. A decretação da prescrição intercorrente exige a demonstração da efetiva inércia do titular do direito. Súmula 106 STJ. Apelação que não indica ¿ nem se pode colher dos elementos dos autos ¿ qualquer providência concreta que coubesse ao Estado do Rio de Janeiro cuja inexecução tenha concorrido para a demora no ato citatório. Morosidade que decorre exclusivamente dos mecanismos internos da justiça. 4. Rejeição da preliminar de prescrição no redirecionamento da execução fiscal. Tema Repetitivo 444 STJ. Contagem do prazo prescricional que se inicia quando a Fazenda Pública toma ciência da sucessão tributária. Precedentes TJRJ. 5. Higidez da inclusão da recorrente no polo passivo. Responsabilidade tributária por sucessão empresarial (art. 133, caput e inc. I do CTN) devidamente comprovada nos autos, mediante contrato de alienação do estabelecimento comercial e do próprio título do comércio, com cláusula expressa de encerramento da exploração de atividade comercial pelo alienante. 6. Ausência do nome da sucessora na Certidão de Dívida Ativa (CDA) que não configura nulidade por se tratar de responsabilidade prevista em lei decorrente de sucessão noticiada após a inscrição da devedora originária. 7. Decisão agravada mantida. RECURSO DESPROVIDO.
APELAÇÃO
2024.001.44210
0227041-81.2022.8.19.0001
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
19,471
Des(a). ANA CRISTINA NASCIF DIB MIGUEL
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Acórdão
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SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">OS</b></b> EMBAGOS. ACERTO. COMPROVAÇÃO DA ALIENAÇÃO DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA (ART. 133, INC. I, CTN). HIGIDEZ DA CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA. \r\n1.\tAgravo Interno interposto contra decisão que negou provimento a apelo.\r\n2.\tApelação interposta contra sentença que julgou improcedentes <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> embargos à execução fiscal ajuizados pela responsável tributária (Drogaria Pacheco S.A.), em virtude do requerimento de sua inclusão no polo passivo após <b class=\"negritoDestacado\">o</b> reconhecimento da sucessão empresarial da devedora originária (DROGARIA RIMART PENHA LTDA ¿ Rede Descontão)\r\n3. A decretação da prescrição intercorrente exige a demonstração da efetiva inércia do titular do direito. Súmula 106 STJ. 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Ausência do nome da sucessora na Certidão de Dívida Ativa (CDA) que não configura nulidade por se tratar de responsabilidade prevista em lei decorrente de sucessão noticiada após a inscrição da devedora originária. \r\n7.\tDecisão agravada mantida.\r\nRECURSO DESPROVIDO.\r\n\r\n", "TextoSemFormat": null, "VotoJulgamento": [] }, { "ArqGed": "00042ECAF75F6DBEC6CDC3A7DE01B82D9CF7C5183622033C", "AssuntosEmentario": null, "Classe": null, "CodDoc": 5456798, "CodMagRel": 0, "CodOrgJulg": 0, "CodOrig": 1, "CodTipDoc": 1, "ConfiguracaoGeral": null, "Decisoes": null, "DemaisPecas": [], "DescrCodTipDec": null, "DescrRecurso": null, "DescrTipDoc": "Acórdão", "DtHrMov": "/Date(1739894400000)/", "DtHrMovOrd": "/Date(-62135589600000)/", "DtHrPubl": "/Date(1740020400000)/", "Ementarios": [], "IndLoadDb": false, "IndSegJust": false, "NomeMagRel": null, "NomeOrgJulg": null, "NumAntigo": "2024.001.44210", "NumPagina": 0, "NumProc": "202400144210", "NumProcCnj": null, "OrdemEmenta": 2, "Processo": "0227041-81.2022.8.19.0001", "TemBlobValido": false, "TemDataPublicacao": true, "TemPalPesquisada": true, "Texto": "EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. SUCESSÃO TRIBUTÁRIA. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL. DROGARIAS PACHECO E DROGARIA RIMART PENHA LTDA. SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">OS</b></b> EMBAGOS. ACERTO. COMPROVAÇÃO DA ALIENAÇÃO DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA (ART. 133, INC. I, CTN). 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Morosidade que decorre exclusivamente dos mecanismos internos da justiça. \r\nRejeição da preliminar de prescrição no redirecionamento da execução fiscal. Tema Repetitivo 444 STJ. Contagem do prazo prescricional que se inicia quando a Fazenda Pública toma ciência da sucessão tributária. Precedentes TJRJ. \r\nHigidez da inclusão da recorrente no polo passivo. Responsabilidade tributária por sucessão empresarial (art. 133, caput e inc. 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AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. SUCESSÃO TRIBUTÁRIA. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL. DROGARIAS PACHECO E DROGARIA RIMART PENHA LTDA. SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE OS EMBAGOS. ACERTO. COMPROVAÇÃO DA ALIENAÇÃO DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA (ART. 133, INC. I, CTN). HIGIDEZ DA CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA. 1. Agravo Interno interposto contra decisão que negou provimento a apelo. 2. Apelação interposta contra sentença que julgou improcedentes os embargos à execução fiscal ajuizados pela responsável tributária (Drogaria Pacheco S.A.), em virtude do requerimento de sua inclusão no polo passivo após o reconhecimento da sucessão empresarial da devedora originária (DROGARIA RIMART PENHA LTDA ¿ Rede Descontão) 3. A decretação da prescrição intercorrente exige a demonstração da efetiva inércia do titular do direito. Súmula 106 STJ. Apelação que não indica ¿ nem se pode colher dos elementos dos autos ¿ qualquer providência concreta que coubesse ao Estado do Rio de Janeiro cuja inexecução tenha concorrido para a demora no ato citatório. Morosidade que decorre exclusivamente dos mecanismos internos da justiça. 4. Rejeição da preliminar de prescrição no redirecionamento da execução fiscal. Tema Repetitivo 444 STJ. Contagem do prazo prescricional que se inicia quando a Fazenda Pública toma ciência da sucessão tributária. Precedentes TJRJ. 5. Higidez da inclusão da recorrente no polo passivo. Responsabilidade tributária por sucessão empresarial (art. 133, caput e inc. I do CTN) devidamente comprovada nos autos, mediante contrato de alienação do estabelecimento comercial e do próprio título do comércio, com cláusula expressa de encerramento da exploração de atividade comercial pelo alienante. 6. Ausência do nome da sucessora na Certidão de Dívida Ativa (CDA) que não configura nulidade por se tratar de responsabilidade prevista em lei decorrente de sucessão noticiada após a inscrição da devedora originária. 7. Decisão agravada mantida. RECURSO DESPROVIDO.
5,371,227
0282441-90.2016.8.19.0001
202,400,157,301
APELAÇÃO
[]
Apelação Cível. Processual civil e Tributário. Embargos à execução fiscal. Programa "Carioca em dia". Sentença que declara a perda de objeto e condena a embargante ao pagamento dos honorários sucumbenciais. Irresignação circunscrita aos honorários, defendendo-se, preliminarmente, a nulidade da sentença por violação ao art. 10 do CPC e, no mérito, que a verba sucumbencial estaria abrangida no valor transacionado. Inicialmente, afasta-se a nulidade por violação ao art. 10 do CPC, na medida em que <b class="negritoDestacado">o</b> pedido de extinção do processo em virtude da perda de objeto, por conta da transação extrajudicial, partiu da própria embargante, a qual não pode afirmar surpresa nesse particular. Tampouco em relação a fixação dos honorários sucumbenciais, na medida em que há autonomia em relação aos fixados nos embargos à execução, <b class="negritoDestacado">os</b> quis possuem natureza de ação autônoma. Logo, não poderiam ser alcançados pelo acordo celebrado com <b class="negritoDestacado">o</b> Município no âmbito do programa "Carioca em dia" sem expressa previsão normativa, a qual inclui <b class="negritoDestacado">o</b> débito inscrito em dívida ativa, além dos honorários de sucumbência requeridos no executivo fiscal; entendimento que possui eco na jurisprudência deste Tribunal de Justiça. No ponto, destaca-se que "com exceção dos precedentes vinculantes previstos no rol do art. 927 do CPC, inexiste obrigação do julgador em analisar e afastar todos <b class="negritoDestacado">os</b> precedentes, acórdãos e sentenças, suscitados pelas partes" (AgInt no AREsp 1427771/SP, DJe 27/06/2019). Enriquecimento sem causa que se afasta, porquanto <b class="negritoDestacado">os</b> honorários são fixados como efeito da sucumbência (art. 85 do CPC). Também não se sustenta a alegada desproporcionalidade na atribuição dos encargos da sucumbência à embargante, devendo ser observada a devida remuneração para a advocacia pública, posto atuante no feito desde a distribuição dos embargos em 2016. Incidência do Tema 1076 do STJ, por força do disposto no art. 927 do CPC, diante da identidade com <b class="negritoDestacado">os</b> fundamentos determinantes do precedente. Nada obstante, a base de cálculo deve corresponder ao proveito econômico obtido pelo Poder Público, no caso, ao valor do crédito transacionado. Parcial provimento do recurso.
APELAÇÃO
2024.001.57301
0282441-90.2016.8.19.0001
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
4,330
Des(a). MARCO ANTONIO IBRAHIM
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Acórdão
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Também não se sustenta a alegada desproporcionalidade na atribuição dos encargos da sucumbência à embargante, devendo ser observada a devida remuneração para a advocacia pública, posto atuante no feito desde a distribuição dos embargos em 2016. Incidência do Tema 1076 do STJ, por força do disposto no art. 927 do CPC, diante da identidade com <b class=\"negritoDestacado\">os</b> fundamentos determinantes do precedente. Nada obstante, a base de cálculo deve corresponder ao proveito econômico obtido pelo Poder Público, no caso, ao valor do crédito transacionado. 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Sentença que declara a perda de objeto em razão do pagamento do tributo e condena a embargante ao pagamento dos honorários sucumbenciais. Acórdão que dá parcial provimento ao recurso apenas para ajustar a base de cálculo dos honorários sucumbenciais ao valor do proveito econômico, ou seja, <b class=\"negritoDestacado\">o</b> valor transacionado. Embargos nos quais alega-se omissão quando ao previsto no art. 85, §2<b class=\"negritoDestacado\">º</b> do CPC e contradição quanto à autonomia dos embargos em relação ao executivo fiscal. Inexistência vícios previstos no art. 1.022 do CPC, na medida em que enfrentados no acórdão embargado de forma clara <b class=\"negritoDestacado\">os</b> aspectos impugnados. Logo, impõe-se a rejeição do presente recurso, <b class=\"negritoDestacado\">o</b> qual não constitui veículo próprio para <b class=\"negritoDestacado\">o</b> reexame das razões atinentes à irresignação da parte, tampouco meio de rediscussão de matéria já decidida. 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5,457,264
0301518-80.2019.8.19.0001
202,500,104,972
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. FORNECIMENTO DE ÁGUA. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. CORTE INDEVIDO NO FORNECIMENTO. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. IRRESIGNAÇÃO DA DEMANDANTE OBJETIVANDO MAJORAR A VERBA INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS. AUSÊNCIA DE INTERPOSIÇÃO DE RECURSO PELA DEMANDADA. AUTORA QUE TEVE FORNECIMENTO DE ÁGUA INTERROMPIDO POR 36 DIAS SEM JUSTA CAUSA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA Nº 192 DO E. TJERJ. DANO MORAL CONFIGURADO. VERBA REPARATÓRIA FIXADA EM R$ 3.000,00 (TRÊS MIL REAIS) QUE MERECE SER MAJORADA PARA R$ 5.000,00 (CINCO MIL REAIS) EM CONSONÂNCIA COM <b class="negritoDestacado">OS</b> PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE, LEVANDO-SE EM CONTA <b class="negritoDestacado">O</b> SEU CARÁTER PUNITIVO-PEDAGÓGICO. APLICABILIDADE DO VERBETE DA SÚMULA Nº 343, DESTE E. TRIBUNAL DE JUSTIÇA. HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA QUE DEVEM SER MAJORADOS PARA 15% SOBRE <b class="negritoDestacado">O</b> VALOR DA CONDENAÇÃO ATUALIZADO, EM CONSONÂNCIA COM <b class="negritoDestacado">OS</b> PARÂMETROS ESTABELECIDOS NO ART.85, §2<b class="negritoDestacado">º</b> DO CPC. DEMANDA QUE PERDUROU POR SEIS ANOS, INCLUSIVE COM A NECESSIDADE DA REALIZAÇÃO DE PERÍCIA TÉCNICA. SENTENÇA QUE MERECE REPARO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
APELAÇÃO
202500104972
0301518-80.2019.8.19.0001
12,291
DECIMA OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 15ª CÂMARA CÍVEL)
17,537
Des(a). LUCIA REGINA ESTEVES DE MAGALHAES
/Date(1739847600000)/
/Date(1739847660000)/
Acórdão
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[]
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5,458,666
0391687-89.2014.8.19.0001
2,024,001,134,006
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. CANCELAMENTO DA CDA. EXTINÇÃO DO FEITO. TEORIA DA CAUSALIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. INAPLICABILIDADE DO CRITÉRIO DA EQUIDADE. RECURSO DE APELAÇÃO CONHECIDO E PROVIDO. 1. Cinge-se a controvérsia, tão somente, em relação aos honorários advocatícios sucumbenciais, eis que fixados pelo critério da equidade; 2. Recentemente, <b class="negritoDestacado">o</b> Superior Tribunal de Justiça fixou tese em sede de Recurso Repetitivo (Tema 1.076) no sentido de que somente se admite a fixação de honorários por equidade "quando, havendo ou não condenação: (a) <b class="negritoDestacado">o</b> proveito econômico obtido pelo vencedor for inestimável ou irrisório; ou (b) <b class="negritoDestacado">o</b> valor da causa for muito baixo"; 3. In casu, <b class="negritoDestacado">o</b> Juízo sentenciante condenou <b class="negritoDestacado">o</b> Município ao pagamento dos honorários advocatícios, fixando-<b class="negritoDestacado">os</b> no valor de R$ 10.000,00; 4. Nesse panorama, entende esta Relatora que, tendo sido apresentada defesa pela parte executada, deve ser afastada a aplicação do critério da equidade, devendo <b class="negritoDestacado">os</b> honorários advocatícios sucumbenciais serem fixados sobre <b class="negritoDestacado">o</b> valor do débito objeto dos autos; 5. Ademais, infere-se que a hipótese não se enquadra na exceção prevista no Tema 1076 supramencionado, eis que não estamos de demanda cujo proveito econômico é inestimável ou cujo valor da causa é considerado baixo; 6. Recurso de Apelação conhecido e provido.
APELAÇÃO
2024001134006
0391687-89.2014.8.19.0001
12,281
SEXTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 21ª CÂMARA CÍVEL)
18,077
Des(a). JDS ISABELA PESSANHA CHAGAS
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Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. CANCELAMENTO DA CDA. EXTINÇÃO DO FEITO. TEORIA DA CAUSALIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. INAPLICABILIDADE DO CRITÉRIO DA EQUIDADE. RECURSO DE APELAÇÃO CONHECIDO E PROVIDO. 1. Cinge-se a controvérsia, tão somente, em relação aos honorários advocatícios sucumbenciais, eis que fixados pelo critério da equidade; 2. Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça fixou tese em sede de Recurso Repetitivo (Tema 1.076) no sentido de que somente se admite a fixação de honorários por equidade "quando, havendo ou não condenação: (a) o proveito econômico obtido pelo vencedor for inestimável ou irrisório; ou (b) o valor da causa for muito baixo"; 3. In casu, o Juízo sentenciante condenou o Município ao pagamento dos honorários advocatícios, fixando-os no valor de R$ 10.000,00; 4. Nesse panorama, entende esta Relatora que, tendo sido apresentada defesa pela parte executada, deve ser afastada a aplicação do critério da equidade, devendo os honorários advocatícios sucumbenciais serem fixados sobre o valor do débito objeto dos autos; 5. Ademais, infere-se que a hipótese não se enquadra na exceção prevista no Tema 1076 supramencionado, eis que não estamos de demanda cujo proveito econômico é inestimável ou cujo valor da causa é considerado baixo; 6. Recurso de Apelação conhecido e provido.
5,402,842
0094547-90.2024.8.19.0000
2,024,002,138,364
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
Embargos de declaração. Agravo de instrumento. Concessão de efeito suspensivo. Alegação de omissão, contradição e obscuridade. Decisão embargada que não apresenta nenhum dos vícios contidos no art. 1.022 do CPC. Não são <b class="negritoDestacado">os</b> embargos de declaração a via adequada para a manifestação de inconformismo do recorrente. Negado provimento ao recurso.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024.002.138364
0094547-90.2024.8.19.0000
12,283
QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 5ª CÂMARA CÍVEL)
31,154
Des(a). CLÁUDIA TELLES DE MENEZES
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5,385,662
0074687-06.2024.8.19.0000
2,024,002,108,966
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
Agravo de Instrumento. Ação declaratória de nulidade contratual. Relação de consumo. Empréstimo consignado em folha de pagamento. Instituição financeira agravante que se insurge contra a decisão que deferiu a medida de urgência para limitar <b class="negritoDestacado">os</b> descontos no contracheque do agravado a 30% dos seus vencimentos líquidos. Contratos de empréstimo consignado com descontos diretamente na folha de pagamento do autor, servidor público federal aposentado, chegando <b class="negritoDestacado">os</b> descontos a 48% da renda mensal do agravado. Superendividamento. Subsunção à Lei nº 14.181/21 integrada ao CDC. Aplicação da Lei nº 14.509/2022, que fixou <b class="negritoDestacado">o</b> limite de desconto em 35% dos rendimentos do mutuário a título de empréstimo consignado. Desnecessária a fixação de multa na hipótese, considerando que <b class="negritoDestacado">os</b> descontos são efetuados diretamente no contracheque do agravado. Inteligência da súmula 144 TJRJ. Reforma parcial da decisão agravada, para fixar em 35% <b class="negritoDestacado">o</b> limite de descontos nos vencimentos do autor/agravado, excluindo-se a multa fixada para <b class="negritoDestacado">o</b> caso de descumprimento da obrigação de fazer. Parcial provimento do recurso.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024.002.108966
0074687-06.2024.8.19.0000
12,283
QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 5ª CÂMARA CÍVEL)
9,697
Des(a). CRISTINA TEREZA GAULIA
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Acórdão
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5,456,996
0009274-72.2022.8.19.0014
2,024,001,128,544
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO ADMINISTRATIVO. DEMISSÃO DE SERVIDORES MUNICIPAL. NULIDADE DE ATO ADMINISTRATIVO. TRANSCURSO DE LAPSO SUPERIOR A 05 ANOS ENTRE <b class="negritoDestacado">O</b> ATO E A PROPOSITURA DA DEMANDA. AUSÊNCIA DE INTERRUPÇÃO OU SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL. PRINCÍPIO DA NÃO SURPRESA. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL E DO CONTRADITÓRIO. RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO. SENTENÇA DEFINITIVA. APELAÇÃO DOS AUTORES. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO. 1. <b class="negritoDestacado">Os</b> Autores pretendem ver declarada a nulidade do ato administrativo que acarretou <b class="negritoDestacado">o</b> desligamento de ambos do serviço público em 2008. 2. Propositura da demanda após <b class="negritoDestacado">o</b> decurso do prazo prescricional de que trata <b class="negritoDestacado">o</b> Decreto nº 20910/32. 3. Instados a se manifestarem sobre a prejudicial de mérito, <b class="negritoDestacado">os</b> Autores não noticiaram eventual interrupção ou suspensão do prazo prescricional. 4. Pleito autoral relacionado ao próprio fundo de direito, não se tratando de prestações de trato sucessivo, evidenciando a ocorrência da prescrição. 5. Observância do princípio da não surpresa e ausência de violação ao princípio do devido processo legal, sendo irrelevante as provas alegadamente existentes para sustentar <b class="negritoDestacado">o</b> direito fulminado pela prescrição quinquenal. 6. Desprovimento do recurso dos Autores, com a manutenção da sentença que reconheceu a prescrição do direito.
APELAÇÃO
2024001128544
0009274-72.2022.8.19.0014
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
16,605
Des(a). MARIA CRISTINA DE BRITO LIMA
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/Date(1739894400000)/
Acórdão
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5,438,040
0102857-85.2024.8.19.0000
2,024,002,151,415
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PREPARO RECURSAL. I. Caso em exame 1. Decisão agravada que rejeitou a alegação de incompetência do juízo. II. Questão em discussão 2. Insurge-se a agravante aduzindo que a Riotrilhos é uma sociedade de economia mista totalmente dependente do Estado do Rio de Janeiro, sucessora da Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro ¿ Metrô, motivo pelo qual requer sejam estendidas as prerrogativas aplicadas à Fazenda Pública quanto à competência das Varas de Fazenda Pública para <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> processamento e julgamento do feito. III. Razões de decidir 3. Intimada a agravante a regularizar <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> preparo, esta quedou-se inerte, deixando de recolher as custas do presente recurso. 4. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> preparo é pressuposto objetivo de admissibilidade do recurso, sendo sua ausência nulidade insanável, ensejando a deserção. IV. Dispositivo 5. Não conhecimento do recurso, nos termos do art. 932, III do CPC. _________ Dispositivos relevante citado: Artigo 932, III do CPC. Jurisprudência: 0051266-55.2022.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO Des(a). ANDREA MACIEL PACHA - Julgamento: 19/09/2022 - TERCEIRA CÂMARA CÍVEL
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024.002.151415
0102857-85.2024.8.19.0000
12,290
DECIMA SETIMA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 26ª CÂMARA CÍVEL)
15,389
Des(a). SANDRA SANTARÉM CARDINALI
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Decisão monocrática
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Insurge-se a agravante aduzindo que a Riotrilhos é uma sociedade de economia mista totalmente dependente do Estado do Rio de Janeiro, sucessora da Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro ¿ Metrô, motivo pelo qual requer sejam estendidas as prerrogativas aplicadas à Fazenda Pública quanto à competência das Varas de Fazenda Pública para <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> processamento e julgamento do feito. \r\nIII. Razões de decidir\r\n3. Intimada a agravante a regularizar <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> preparo, esta quedou-se inerte, deixando de recolher as custas do presente recurso. 4. <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> preparo é pressuposto objetivo de admissibilidade do recurso, sendo sua ausência nulidade insanável, ensejando a deserção.\r\nIV. Dispositivo\r\n5. 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DESERÇÃO. \r\nI. Caso em exame \r\n1. Embargos opostos pelo agravante, com propósito infringente, aduzindo que a decisão monocrática seria omissa, ao fundamento de que não se analisou <b class=\"negritoDestacado\">o</b> pedido de isenção de custas, sendo necessária, em caso de indeferimento do pedido, a abertura de prazo para recolhimento do preparo.\r\nII. Questão em discussão \r\n2. A controvérsia recursal consiste em analisar se houve contradição ou omissão na decisão monocrática que deixou de conhecer <b class=\"negritoDestacado\">o</b> agravo de instrumento interposto pelo embargante.\r\nIII. Razões de decidir \r\n3. Decisão monocrática que não padece de qualquer contradição, obscuridade ou omissão, restando devidamente fundamentada. 4. Restou determinado ao agravante que comprovasse <b class=\"negritoDestacado\">o</b> regular recolhimento do preparo, tendo <b class=\"negritoDestacado\">o</b> mesmo permanecido inerte, conforme certificado ao index. 25. 5. A essência da preclusão vem a ser a perda, extinção ou consumação de uma faculdade processual pelo fato de se haver alcançado <b class=\"negritoDestacado\">os</b> limites assinalados por lei ao seu exercício. 6. Nesse contexto, vê-se que <b class=\"negritoDestacado\">o</b> embargante, em realidade, pretende obter, por via oblíqua, a reversão da decisão monocrática que lhe foi desfavorável. De fato, a decisão monocrática que deixou de conhecer <b class=\"negritoDestacado\">o</b> agravo de instrumento destacou a inércia do agravante, apesar de regularmente intimado para comprovar <b class=\"negritoDestacado\">o</b> preparo recursal. Não se olvide, outrossim, que <b class=\"negritoDestacado\">o</b> agravante igualmente não obteve a benesse pleiteada em hipóteses semelhantes. \r\nIV. Dispositivo \r\n7. Recurso desprovido.\r\n_________\r\nDispositivos relevantes citados: art. 1.022 do CPC.\r\nPrecedente citado: Processo 0006701-69.2023.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - Des(a). MURILO ANDRÉ KIELING CARDONA PEREIRA - VIGESIMA SEGUNDA CAMARA DE DIREITO PRIVADO.\r\n ", "TextoSemFormat": null, "VotoJulgamento": [] } ]
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EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PREPARO RECURSAL. I. Caso em exame 1. Decisão agravada que rejeitou a alegação de incompetência do juízo. II. Questão em discussão 2. Insurge-se a agravante aduzindo que a Riotrilhos é uma sociedade de economia mista totalmente dependente do Estado do Rio de Janeiro, sucessora da Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro ¿ Metrô, motivo pelo qual requer sejam estendidas as prerrogativas aplicadas à Fazenda Pública quanto à competência das Varas de Fazenda Pública para o processamento e julgamento do feito. III. Razões de decidir 3. Intimada a agravante a regularizar o preparo, esta quedou-se inerte, deixando de recolher as custas do presente recurso. 4. O preparo é pressuposto objetivo de admissibilidade do recurso, sendo sua ausência nulidade insanável, ensejando a deserção. IV. Dispositivo 5. Não conhecimento do recurso, nos termos do art. 932, III do CPC. _________ Dispositivos relevante citado: Artigo 932, III do CPC. Jurisprudência: 0051266-55.2022.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO Des(a). ANDREA MACIEL PACHA - Julgamento: 19/09/2022 - TERCEIRA CÂMARA CÍVEL
5,404,066
0005407-46.2021.8.19.0066
2,024,001,100,967
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. PRIMEIRA RÉ QUE PUBLICOU EM SUAS MÍDIAS SOCIAIS TEXTO COM AFIRMAÇÕES NOTORIAMENTE OFENSIVAS AO AUTOR. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS À INTIMIDADE, HONRA E DIGNIDADE. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS PARA CONDENAR A PRIMEIRA RÉ A PAGAR INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS NO VALOR DE R$ 11.000,00, BEM COMO A SE RETRATAR PUBLICAMENTE PELO MESMO VEÍCULO UTILIZADO PARA PROPAGAR AS OFENSAS. CONDENAÇÃO DO FACEBOOK, SEGUNDO RÉU, A REMOVER <b class="negritoDestacado">O</b> CONTEÚDO INJURIOSO. IRRESIGNAÇÃO DE AMBOS <b class="negritoDestacado">OS</b> RÉUS QUE NÃO PROSPERA. PRELIMINAR DE JULGAMENTO EXTRA PETITA QUE SE REJEITA. PREJUÍZO MORAL QUE FOI SOFRIDO PELO PRÓPRIO AUTOR, QUE É QUEM FAZ JUS AO RECEBIMENTO DE EVENTUAL INDENIZAÇÃO. DESTINAÇÃO DA VERBA QUE NÃO VINCULA <b class="negritoDestacado">O</b> JUÍZO, CABENDO AO BENEFICIÁRIO DAR À QUANTIA RECEBIDA <b class="negritoDestacado">O</b> DESTINO QUE MELHOR LHE APROUVER. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CONGRUÊNCIA. NO MÉRITO, A SENTENÇA IGUALMENTE NÃO MERECE RETOQUE. IRRELEVÂNCIA DO ARGUMENTO, PARA FINS DE REPROVAÇÃO DO COMPORTAMENTO, DE QUE A PUBLICAÇÃO TERIA OCORRIDO EM CONTEXTO DE RELACIONAMENTO FAMILIAR JÁ HÁ MUITO DESGASTADO. MÁGOAS PASSADAS QUE NÃO AUTORIZAM A DIFUSÃO DESCONTROLADA DE CONTEÚDO PEJORATIVO EM PREJUÍZO DA HONRA E DA IMAGEM ALHEIAS. TEXTO PRODUZIDO PELA PRIMEIRA RÉ QUE, DE FORMA INCONTROVERSA, SE ESPALHOU ENTRE <b class="negritoDestacado">OS</b> DIVERSOS USUÁRIOS DA REDE SOCIAL, ATINGINDO NÚMERO SUFICIENTE DE PESSOAS PARA CARACTERIZAR A SUPERAÇÃO DO MERO ABORRECIMENTO E PERMITIR SUA CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. LIBERDADE DE EXPRESSÃO QUE NÃO AUTORIZA <b class="negritoDestacado">O</b> DESRESPEITO À DIGNIDADE E À HONRA DAS OUTRAS PESSOAS, SOBRETUDO QUANDO <b class="negritoDestacado">OS</b> DIREITOS DA PERSONALIDADE SÃO IGUALMENTE MERECEDORES DA TUTELA CONSTITUCIONAL. PUBLICAÇÕES QUE ULTRAPASSARAM <b class="negritoDestacado">OS</b> LIMITES ESTABELECIDOS PARA <b class="negritoDestacado">O</b> EXERCÍCIO LEGÍTIMO DO DIREITO DE EXPRESSÃO. CARACTERIZADA A OCORRÊNCIA DO ATO ILÍCITO, QUE SE TRADUZ NO ATO DE ATRIBUIR A ALGUÉM QUALIFICAÇÕES PEJORATIVAS E XINGAMENTOS, BEM COMO <b class="negritoDestacado">O</b> NEXO DE CAUSALIDADE, CORRETA A SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDENTE <b class="negritoDestacado">O</b> PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SUFICIÊNCIA DO VALOR FIXADO PELO JUÍZO A QUO EM R$ 11.000,00. QUANTIA QUE BEM OBSERVA <b class="negritoDestacado">OS</b> PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE, COMPENSANDO <b class="negritoDestacado">O</b> SOFRIMENTO DA VÍTIMA SEM ACARRETAR SEU ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. APELO DO FACEBOOK QUE TAMPOUCO MERECE ACOLHIDA. QUESTÕES ATINENTES AO CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO DE FAZER QUE DEVEM SER DEDUZIDAS NO JUÍZO A QUO, EM FASE DE EXECUÇÃO. AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL EM RELAÇÃO À PRETENSÃO DE EXCLUSÃO DA CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE DANOS MORAIS SE APENAS A PRIMEIRA RÉ FOI CONDENADA AO PAGAMENTO DA VERBA INDENIZATÓRIA, ASSIM COMO DOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS. CONDENAÇÃO DO APELANTE QUE SE LIMITA À REMOÇÃO DO CONTEÚDO PEJORATIVO, <b class="negritoDestacado">O</b> QUE, PELO VISTO, PARECE JÁ TER SIDO FEITO. JULGADO QUE NÃO MERECE RETOQUE. RECURSOS CONHECIDOS E DESPROVIDOS.
APELAÇÃO
2024.001.100967
0005407-46.2021.8.19.0066
12,291
DECIMA OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 15ª CÂMARA CÍVEL)
17,537
Des(a). LUCIA REGINA ESTEVES DE MAGALHAES
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Acórdão
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IRRELEVÂNCIA DO ARGUMENTO, PARA FINS DE REPROVAÇÃO DO COMPORTAMENTO, DE QUE A PUBLICAÇÃO TERIA OCORRIDO EM CONTEXTO DE RELACIONAMENTO FAMILIAR JÁ HÁ MUITO DESGASTADO. MÁGOAS PASSADAS QUE NÃO AUTORIZAM A DIFUSÃO DESCONTROLADA DE CONTEÚDO PEJORATIVO EM PREJUÍZO DA HONRA E DA IMAGEM ALHEIAS. TEXTO PRODUZIDO PELA PRIMEIRA RÉ QUE, DE FORMA INCONTROVERSA, SE ESPALHOU ENTRE <b class=\"negritoDestacado\">OS</b> DIVERSOS USUÁRIOS DA REDE SOCIAL, ATINGINDO NÚMERO SUFICIENTE DE PESSOAS PARA CARACTERIZAR A SUPERAÇÃO DO MERO ABORRECIMENTO E PERMITIR SUA CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. LIBERDADE DE EXPRESSÃO QUE NÃO AUTORIZA <b class=\"negritoDestacado\">O</b> DESRESPEITO À DIGNIDADE E À HONRA DAS OUTRAS PESSOAS, SOBRETUDO QUANDO <b class=\"negritoDestacado\">OS</b> DIREITOS DA PERSONALIDADE SÃO IGUALMENTE MERECEDORES DA TUTELA CONSTITUCIONAL. 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INTUITO DE REAPRECIAÇÃO DA MATÉRIA MEDIANTE A ATRIBUIÇÃO DE EFEITOS INFRINGENTES. DESCABIMENTO. HIPÓTESES DO ARTIGO 1.022, INCISOS, I, II E III, DO CPC NÃO CARACTERIZADAS. ÓRGÃO JULGADOR QUE NÃO É OBRIGADO AO PRONUNCIAMENTO EXPRESSO ACERCA DE CADA UM DOS ARGUMENTOS ADUZIDOS, COM <b class=\"negritoDestacado\">O</b> INTUITO DE PREQUESTIONAMENTO. DESNECESSÁRIO <b class=\"negritoDestacado\">O</b> EFETIVO ENFRENTAMENTO DE DISPOSITIVOS LEGAIS PARA FINS DE INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS AOS TRIBUNAIS SUPERIORES, NA FORMA DO ARTIGO 1.025 DO CPC. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS. ", "TextoSemFormat": null, "VotoJulgamento": [] } ]
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4,858,738
0013297-69.2023.8.19.0000
202,300,219,478
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
AGRAVO DE INSTRUMENTO. Cumprimento individual de sentença coletiva. Acolhimento parcial da impugnação. Prevenção da 15ª Câmara Cível, que julgou a ação coletiva (0003570- 25.1999.8.19.0066), para julgamento das ações acessórias ou que lhe são provenientes. Precedentes desta Corte. DECLÍNIO DE COMPETÊNCIA EM FAVOR DA 15ª CÂMARA CÍVEL.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2023.002.19478
0013297-69.2023.8.19.0000
12,260
SEGUNDA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 10ª CÂMARA CÍVEL)
9,691
Des(a). PEDRO SARAIVA DE ANDRADE LEMOS
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Decisão monocrática
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. Cumprimento individual de sentença coletiva. Acolhimento parcial da impugnação. Prevenção da 15ª Câmara Cível, que julgou a ação coletiva (0003570- 25.1999.8.19.0066), para julgamento das ações acessórias ou que lhe são provenientes. Precedentes desta Corte. DECLÍNIO DE COMPETÊNCIA EM FAVOR DA 15ª CÂMARA CÍVEL.
5,456,561
0003664-63.2025.8.19.0000
202,500,205,560
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. ISS. DECISÃO QUE DETERMINOU A PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL DE ENGENHARIA CIVIL. 1. Recurso contra decisão que, em embargos à execução fiscal, determinou a prova pericial de engenharia civil. 2. Juízo a quo que fixou como ponto controvertido ¿(...) se estão corretos <b class="negritoDestacado">os</b> valores dos serviços informados pela autora diante do volume da obra em questão, para fins de apuração da base de cálculo do ISS devido pelos serviços de terceiros empreiteiros e/ou contratados por aquela na consecução das obras do citado empreendimento para <b class="negritoDestacado">o</b> que é necessária a produção de prova pericial de engenharia civil e não apenas contábil, (...)¿ 3. Decisão que não se mostra teratológica. Necessidade de verificar se <b class="negritoDestacado">os</b> documentos apresentados pela agravante condizem com a obra realizada. Incidência da Súmula 156 deste TJRJ. 4. Além disso, incumbe ao magistrado, como destinatário da prova, a valoração do conjunto probatório carreado nos autos, podendo, inclusive, produzir prova de ofício, a teor do que dispõe <b class="negritoDestacado">o</b> artigo 480, do CPC-15. 5. Manutenção da decisão que se impõe. 6. Precedentes do STJ e deste TJRJ. 7. AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO PELA RELATORA.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
202500205560
0003664-63.2025.8.19.0000
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
19,471
Des(a). ANA CRISTINA NASCIF DIB MIGUEL
/Date(1739847600000)/
/Date(1739898840000)/
Decisão monocrática
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. ISS. DECISÃO QUE DETERMINOU A PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL DE ENGENHARIA CIVIL. 1. Recurso contra decisão que, em embargos à execução fiscal, determinou a prova pericial de engenharia civil. 2. Juízo a quo que fixou como ponto controvertido ¿(...) se estão corretos os valores dos serviços informados pela autora diante do volume da obra em questão, para fins de apuração da base de cálculo do ISS devido pelos serviços de terceiros empreiteiros e/ou contratados por aquela na consecução das obras do citado empreendimento para o que é necessária a produção de prova pericial de engenharia civil e não apenas contábil, (...)¿ 3. Decisão que não se mostra teratológica. Necessidade de verificar se os documentos apresentados pela agravante condizem com a obra realizada. Incidência da Súmula 156 deste TJRJ. 4. Além disso, incumbe ao magistrado, como destinatário da prova, a valoração do conjunto probatório carreado nos autos, podendo, inclusive, produzir prova de ofício, a teor do que dispõe o artigo 480, do CPC-15. 5. Manutenção da decisão que se impõe. 6. Precedentes do STJ e deste TJRJ. 7. AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO PELA RELATORA.
5,457,328
0806943-13.2024.8.19.0209
202,500,102,779
APELAÇÃO
[]
Apelação cível. Ação anulatória de débito c/c indenizatória. Relação de consumo. TOI. Sentença de procedência parcial do pedido, declarando a ilegalidade do TOI e <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> cancelamento da dívida lançada a título de recuperação de consumo, julgando improcedente <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> pedido de indenização por dano moral. Recurso interposto somente pela parte autora, objetivando a modificação da sentença no tocante à indenização por dano moral. Concessionária que não recorre, fazendo transitar em julgado a questão da ilegalidade do termo de irregularidade e a ilegitimidade do débito. Dano moral in re ipsa que decorre da imputação pela ré de conduta fraudulenta ao consumidor. Transtornos que fogem ao cotidiano tendo a autora que pagar valores indevidos para não ter sua energia cortada. Desvio produtivo. Indenização que deve ser fixada no valor de R$ 5.000,00. Correção monetária na forma da Súmula 97 TJRJ. Reforma parcial da sentença. Provimento do recurso.
APELAÇÃO
202500102779
0806943-13.2024.8.19.0209
12,283
QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 5ª CÂMARA CÍVEL)
9,697
Des(a). CRISTINA TEREZA GAULIA
/Date(1739847600000)/
/Date(1739894460000)/
Acórdão
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5,431,950
0826263-20.2022.8.19.0209
202,400,194,133
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. AÇÃO INDENIZATÓRIA. DEMORA NA AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTO CIRÚRGICO DE URGÊNCIA. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA, CONDENANDO A RÉ A AUTORIZAR <b class="negritoDestacado">O</b> PROCEDIMENTO PRESCRITO E AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL NO VALOR DE R$15.000,00. RECURSO DA RÉ. 1) <b class="negritoDestacado">O</b> Autor enfrentando quadro de cálculo renal e infecção urinária. 2) Laudo médico atestando a necessidade de tratamento imediato e a existência de solicitação anterior de autorização do procedimento. 3) Procedimentos de urgência e emergência que devem ser adotados de forma imediata. Inteligência do art. 3<b class="negritoDestacado">º</b> da Resolução Normativa nº 259 da ANS. 4) Ré que se limita a alegar a dificuldade de obtenção de material, sem trazer qualquer comprovação. Inobservância do disposto no art. 373, inciso II do CPC. 5) Condenação à autorização que deve ser mantida. 6) Alegações de ausência de documentação que comprove a urgência/emergência e de dispor do prazo de 21 dias para apreciação de procedimentos eletivos que se configuram em inovação recursal, <b class="negritoDestacado">o</b> que é vedado por nosso ordenamento, não podendo ser conhecidos, 7) Incontroversa a falha na prestação do serviço consistente na demora da autorização. 8) Dano moral configurado. Valor de R$15.000,00 que se mostra em consonância com <b class="negritoDestacado">os</b> princípios da razoabilidade e proporcionalidade. 9- Manutenção da sentença que se impõe. RECURSO DESPROVIDO.
APELAÇÃO
2024.001.94133
0826263-20.2022.8.19.0209
12,283
QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 5ª CÂMARA CÍVEL)
17,538
Des(a). DENISE NICOLL SIMÕES
/Date(1738080060000)/
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Acórdão
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0004650A3B262DA2E746A9B05F017DD42B11C51829300C12
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5,456,736
0090988-28.2024.8.19.0000
2,024,002,133,552
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
Agravo de Instrumento. Decisão que, em sede de Execução Fiscal, rejeitou a Exceção de Pré-Executividade apresentada pelo devedor, que alega que houve violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa no processo administrativo que culminou com a imputação da multa descrita na certidão de dívida ativa que instrui a inicial. Inconformismo do executado. Aplicação da Súmula 393 do Superior Tribunal de Justiça. Na origem, <b class="negritoDestacado">o</b> Fisco busca <b class="negritoDestacado">o</b> recebimento de multa aplicada em desfavor do agravante pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, em decorrência da irregularidade das contas por ele prestadas, na condição de responsável pelos bens em almoxarifado do Fundo Municipal de Assistência Social de Magé, referente ao exercício de 2015, com fundamento no artigo 63, inciso IV, da Lei Complementar Estadual n.<b class="negritoDestacado">º</b> 63, de 01 de agosto de 1990. In casu, tem-se que a demonstração da tese do recorrente, especialmente no que se refere à alegada apresentação de contestação nos autos do procedimento administrativo por e-mail, seguindo orientação recebida de uma funcionária da citada Corte Estadual de Contas, <b class="negritoDestacado">o</b> que afastaria <b class="negritoDestacado">os</b> efeitos da revelia decretada no bojo do respectivo processo administrativo, implicando violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa, sem sombra de dúvidas, demanda dilação probatória. Juntada da cópia do procedimento administrativo no qual ocorreu a constituição do crédito exequendo que se afigura desnecessária, a teor do que estabelece a Súmula 125 deste Egrégio Tribunal. Na espécie, <b class="negritoDestacado">o</b> título executivo preenche <b class="negritoDestacado">os</b> requisitos legais, constantes do artigo 2.<b class="negritoDestacado">º</b>, § 5.<b class="negritoDestacado">º</b>, da Lei n.<b class="negritoDestacado">º</b> 6.830, de 22 de setembro de 1980, tendo em vista que discrimina <b class="negritoDestacado">o</b> valor originário, a origem, a natureza e <b class="negritoDestacado">o</b> fundamento legal do débito, <b class="negritoDestacado">o</b> termo inicial e a forma de cálculos dos consectários da mora; a atualização monetária; a data e <b class="negritoDestacado">o</b> número da inscrição em dívida ativa e <b class="negritoDestacado">o</b> número do processo administrativo, além de indicar <b class="negritoDestacado">o</b> devedor e seu domicílio. Presunção de certeza, liquidez e exigibilidade que não restou, de plano, afastada. Análise da alegação de afronta aos princípios do contraditório e da ampla defesa que, repita-se, demanda dilação probatória, <b class="negritoDestacado">o</b> que inviabiliza a pretendida discussão por meio da Objeção de Pré-Executividade. Precedentes desta Colenda Câmara de Direito Público. Manutenção do decisum que se impõe. Recurso a que se nega provimento.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024002133552
0090988-28.2024.8.19.0000
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
15,001
Des(a). GEÓRGIA DE CARVALHO LIMA
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Acórdão
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Agravo de Instrumento. Decisão que, em sede de Execução Fiscal, rejeitou a Exceção de Pré-Executividade apresentada pelo devedor, que alega que houve violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa no processo administrativo que culminou com a imputação da multa descrita na certidão de dívida ativa que instrui a inicial. Inconformismo do executado. Aplicação da Súmula 393 do Superior Tribunal de Justiça. Na origem, o Fisco busca o recebimento de multa aplicada em desfavor do agravante pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, em decorrência da irregularidade das contas por ele prestadas, na condição de responsável pelos bens em almoxarifado do Fundo Municipal de Assistência Social de Magé, referente ao exercício de 2015, com fundamento no artigo 63, inciso IV, da Lei Complementar Estadual n.º 63, de 01 de agosto de 1990. In casu, tem-se que a demonstração da tese do recorrente, especialmente no que se refere à alegada apresentação de contestação nos autos do procedimento administrativo por e-mail, seguindo orientação recebida de uma funcionária da citada Corte Estadual de Contas, o que afastaria os efeitos da revelia decretada no bojo do respectivo processo administrativo, implicando violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa, sem sombra de dúvidas, demanda dilação probatória. Juntada da cópia do procedimento administrativo no qual ocorreu a constituição do crédito exequendo que se afigura desnecessária, a teor do que estabelece a Súmula 125 deste Egrégio Tribunal. Na espécie, o título executivo preenche os requisitos legais, constantes do artigo 2.º, § 5.º, da Lei n.º 6.830, de 22 de setembro de 1980, tendo em vista que discrimina o valor originário, a origem, a natureza e o fundamento legal do débito, o termo inicial e a forma de cálculos dos consectários da mora; a atualização monetária; a data e o número da inscrição em dívida ativa e o número do processo administrativo, além de indicar o devedor e seu domicílio. Presunção de certeza, liquidez e exigibilidade que não restou, de plano, afastada. Análise da alegação de afronta aos princípios do contraditório e da ampla defesa que, repita-se, demanda dilação probatória, o que inviabiliza a pretendida discussão por meio da Objeção de Pré-Executividade. Precedentes desta Colenda Câmara de Direito Público. Manutenção do decisum que se impõe. Recurso a que se nega provimento.
5,457,084
0013081-40.2025.8.19.0000
202,500,220,457
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
PROCESSO CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO ¿ DECISÃO A QUO DE INDEFERIMENTO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA ¿ PESSOA FÍSICA QUE DEVE COMPROVAR DEVIDAMENTE QUE SUA SITUAÇÃO ECONÔMICA NÃO LHE PERMITE ARCAR COM <b class="negritoDestacado">OS</b> CUSTOS DO PROCESSO ¿ HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA DEMONSTRADA PELA AGRAVANTE, IDOSA, QUE AUFERE RENDIMENTOS INFERIORES A DEZ SALÁRIOS-MÍNIMOS ¿ APLICAÇÃO DO DISPOSTO NO ARTIGO 17, X, DA LEI Nº 3.350/99- DECISÃO REFORMADA PARA CONCEDER A GRATUIDADE DE JUSTIÇA À AGRAVANTE ¿ DOU PROVIMENTO AO RECURSO, NOS TERMOS DO ART. 932, V, DO CPC.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
202500220457
0013081-40.2025.8.19.0000
12,282
PRIMEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 8ª CÂMARA CÍVEL)
31,153
Des(a). MARCELO LIMA BUHATEM
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Decisão monocrática
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PROCESSO CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO ¿ DECISÃO A QUO DE INDEFERIMENTO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA ¿ PESSOA FÍSICA QUE DEVE COMPROVAR DEVIDAMENTE QUE SUA SITUAÇÃO ECONÔMICA NÃO LHE PERMITE ARCAR COM OS CUSTOS DO PROCESSO ¿ HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA DEMONSTRADA PELA AGRAVANTE, IDOSA, QUE AUFERE RENDIMENTOS INFERIORES A DEZ SALÁRIOS-MÍNIMOS ¿ APLICAÇÃO DO DISPOSTO NO ARTIGO 17, X, DA LEI Nº 3.350/99- DECISÃO REFORMADA PARA CONCEDER A GRATUIDADE DE JUSTIÇA À AGRAVANTE ¿ DOU PROVIMENTO AO RECURSO, NOS TERMOS DO ART. 932, V, DO CPC.
5,457,603
0074748-61.2024.8.19.0000
2,024,002,109,076
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE COTA CONDOMINIAL. AÇÃO PROPOSTA EM FACE DE LOCATÁRIA. DÉBITO CONDOMINIAL ORIGINADO NA VIGÊNCIA DO CONTRATO DE LOCAÇÃO. EXERCÍCIO DE PELO MENOS UMA DAS FACULDADES INERENTES À PROPRIEDADE. LOCATÁRIA BENEFICIÁRIA DIRETA DOS SERVIÇOS OFERECIDOS PELO CONDOMÍNIO. LEGITIMIDADE ATIVA. ALEGAÇÃO DE ILIQUIDEZ DO TÍTULO EXECUTIVO. RELATÓRIO DE INADIMPLÊNCIA. AUSÊNCIA DE INDIVIDUALIZAÇÃO DAS DESPESAS ORDINÁRIAS E EXTRAORDINÁRIAS. INICIAL INSTRUÍDA COM <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">OS</b></b> BOLETOS DE COBRANÇA COM A IDENTIFICAÇÃO DE CADA DESPESAS COBRADA. DESPROVIMENTO DO RECURSO. 1. Trata-se demanda de execução de cotas condominiais, ajuizada em face da locatária. 2. Por exercer pelos menos uma das faculdades inerentes à propriedade, na forma do art. 1.228 do Código Civil, e ser a beneficiária direta dos serviços disponibilizados pelo condomínio, a locatária possui legitimidade passiva para figurar na ação em que se busca a execução de cotas condominiais. 3. Apesar de alegar que constam débitos condominiais posteriores ao término da locação, a agravante afirmou expressamente que é locatária do imóvel e não comprovou a data em que se encerrou de fato a locação. 4. Afasta-se a alegação de iliquidez do título, por não constar no demonstrativo de débitos quais cotas são despesas ordinárias e quais são extraordinárias, já que a petição inicial foi instruída com <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> boletos de cobrança, nos quais estão individualizadas a natureza de cada cobrança realizada pelo condomínio. 5. Desprovimento do recurso.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024002109076
0074748-61.2024.8.19.0000
12,266
OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 17ª CÂMARA CÍVEL)
15,384
Des(a). ELTON MARTINEZ CARVALHO LEME
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/Date(1739883660000)/
Acórdão
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE COTA CONDOMINIAL. AÇÃO PROPOSTA EM FACE DE LOCATÁRIA. DÉBITO CONDOMINIAL ORIGINADO NA VIGÊNCIA DO CONTRATO DE LOCAÇÃO. EXERCÍCIO DE PELO MENOS UMA DAS FACULDADES INERENTES À PROPRIEDADE. LOCATÁRIA BENEFICIÁRIA DIRETA DOS SERVIÇOS OFERECIDOS PELO CONDOMÍNIO. LEGITIMIDADE ATIVA. ALEGAÇÃO DE ILIQUIDEZ DO TÍTULO EXECUTIVO. RELATÓRIO DE INADIMPLÊNCIA. AUSÊNCIA DE INDIVIDUALIZAÇÃO DAS DESPESAS ORDINÁRIAS E EXTRAORDINÁRIAS. INICIAL INSTRUÍDA COM OS BOLETOS DE COBRANÇA COM A IDENTIFICAÇÃO DE CADA DESPESAS COBRADA. DESPROVIMENTO DO RECURSO. 1. Trata-se demanda de execução de cotas condominiais, ajuizada em face da locatária. 2. Por exercer pelos menos uma das faculdades inerentes à propriedade, na forma do art. 1.228 do Código Civil, e ser a beneficiária direta dos serviços disponibilizados pelo condomínio, a locatária possui legitimidade passiva para figurar na ação em que se busca a execução de cotas condominiais. 3. Apesar de alegar que constam débitos condominiais posteriores ao término da locação, a agravante afirmou expressamente que é locatária do imóvel e não comprovou a data em que se encerrou de fato a locação. 4. Afasta-se a alegação de iliquidez do título, por não constar no demonstrativo de débitos quais cotas são despesas ordinárias e quais são extraordinárias, já que a petição inicial foi instruída com os boletos de cobrança, nos quais estão individualizadas a natureza de cada cobrança realizada pelo condomínio. 5. Desprovimento do recurso.
5,412,301
0003213-03.2023.8.19.0002
2,024,001,100,995
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. CÂMARA DE DIREITO PRIVADO. EMBARGOS DE TERCEIRO EM AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. CONTRATO DE LOCAÇÃO COMERCIAL INADIMPLIDO. DEVEDORES/FIADORES QUE SÃO <b class="negritoDestacado">OS</b> PAIS DO OPOENTE. ALEGAÇÃO DE IMPENHORABILIDADE EM RAZÃO DE BEM DE FAMÍLIA. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. IRRESIGNAÇÃO DO REQUERENTE. AUSÊNCIA DE PROVA DE QUE <b class="negritoDestacado">O</b> ALUDIDO IMÓVEL CONSTITUA BEM DE FAMÍLIA, SENDO CERTO, ADEMAIS, QUE A REGRA PREVISTA NO ARTIGO 1<b class="negritoDestacado">º</b>, DA LEI Nº 8.009/1990 É EXCEPCIONADA PELO PRÓPRIO ARTIGO 3<b class="negritoDestacado">º</b>, INCISO VII. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL QUE, AO APRECIAR <b class="negritoDestacado">O</b> TEMA 1.127, DE REPERCUSSÃO GERAL, FIXOU A TESE DE QUE É CONSTITUCIONAL A PENHORA DE BEM DE FAMÍLIA PERTENCENTE A FIADOR DE CONTRATO DE LOCAÇÃO RESIDENCIAL OU COMERCIAL. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA QUE, LOGO EM SEGUIDA, NO JULGAMENTO DO TEMA REPETITIVO 1.091, CONSOLIDOU <b class="negritoDestacado">O</b> ENTENDIMENTO NO SENTIDO DE SER VÁLIDA A PENHORA DO BEM DE FAMÍLIA DE FIADOR APONTADO EM CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEL, SEJA RESIDENCIAL, SEJA COMERCIAL, NOS TERMOS DO INCISO VII DO ART. 3<b class="negritoDestacado">º</b> DA LEI N. 8.009/1990. SENTENÇA MANTIDA. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS RECURSAIS. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
APELAÇÃO
2024.001.100995
0003213-03.2023.8.19.0002
12,266
OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 17ª CÂMARA CÍVEL)
14,052
Des(a). MARCIA FERREIRA ALVARENGA
/Date(1733835660000)/
/Date(1739883660000)/
Acórdão
[]
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APELAÇÃO CÍVEL. CÂMARA DE DIREITO PRIVADO. EMBARGOS DE TERCEIRO EM AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. CONTRATO DE LOCAÇÃO COMERCIAL INADIMPLIDO. DEVEDORES/FIADORES QUE SÃO OS PAIS DO OPOENTE. ALEGAÇÃO DE IMPENHORABILIDADE EM RAZÃO DE BEM DE FAMÍLIA. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. IRRESIGNAÇÃO DO REQUERENTE. AUSÊNCIA DE PROVA DE QUE O ALUDIDO IMÓVEL CONSTITUA BEM DE FAMÍLIA, SENDO CERTO, ADEMAIS, QUE A REGRA PREVISTA NO ARTIGO 1º, DA LEI Nº 8.009/1990 É EXCEPCIONADA PELO PRÓPRIO ARTIGO 3º, INCISO VII. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL QUE, AO APRECIAR O TEMA 1.127, DE REPERCUSSÃO GERAL, FIXOU A TESE DE QUE É CONSTITUCIONAL A PENHORA DE BEM DE FAMÍLIA PERTENCENTE A FIADOR DE CONTRATO DE LOCAÇÃO RESIDENCIAL OU COMERCIAL. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA QUE, LOGO EM SEGUIDA, NO JULGAMENTO DO TEMA REPETITIVO 1.091, CONSOLIDOU O ENTENDIMENTO NO SENTIDO DE SER VÁLIDA A PENHORA DO BEM DE FAMÍLIA DE FIADOR APONTADO EM CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEL, SEJA RESIDENCIAL, SEJA COMERCIAL, NOS TERMOS DO INCISO VII DO ART. 3º DA LEI N. 8.009/1990. SENTENÇA MANTIDA. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS RECURSAIS. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
5,395,357
0026888-64.2024.8.19.0000
202,400,239,059
AGRAVO DE INSTRUMENTO
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA EM FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. SENTENÇA QUE CONDENOU A DEMANDADA A FORNECER TRATAMENTO MÉDICO CONTÍNUO AO DEMANDANTE. TERAPIAS PARA PORTADOR DE TEA. NOTÍCIA DE DESLIGAMENTO DO PLANO DE SAÚDE COLETIVO EMPRESARIAL ADMINISTRADO PELA AGRAVANTE, COM A CONTRATAÇÃO DE NOVO PLANO, COLETIVO POR ADESÃO, ADMINISTRADO PELA UNIMED RIO. IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE MANTEVE A OBRIGAÇÃO DE FORNECIMENTO DOS TRATAMENTOS EM RAZÃO DA SOLIDARIEDADE ENTRE AS COOPERATIVAS INTEGRANTES DA UNIMED. SUPERVENIÊNCIA DO CANCELAMENTO DO PLANO PELA UNIMED RIO. DECISÃO ATACADA QUE ARBITROU MEDIDA EXECUTIVA ATÍPICA DE BLOQUEIO DA QUANTIA DE R$100.000,00 ATÉ QUE SEJA RESTABELECIDO <b class="negritoDestacado">O</b> PLANO DE SAÚDE E CONTINUADO <b class="negritoDestacado">O</b> TRATAMENTO. IRRESIGNAÇÃO DA AGRAVANTE QUE PROSPERA. INCONTROVERSA A OCORRÊNCIA DO CANCELAMENTO DO PLANO DE SAÚDE ADMINISTRADO PELA UNIMED RIO. PRECLUSÃO ACERCA DA EXISTÊNCIA DE SOLIDARIEDADE ENTRE AS COOPERATIVAS INTEGRANTES DO SISTEMA UNIMED. IMPOSSIBILIDADE, NO ENTANTO, DE IMPOR À AGRAVANTE A OBRIGAÇÃO DE RESTABELECER <b class="negritoDestacado">O</b> PLANO CANCELADO POR PESSOA JURÍDICA DIVERSA, QUE NÃO INTEGROU <b class="negritoDestacado">O</b> PROCESSO DE CONHECIMENTO. EVENTUAL PRETENSÃO DE RESTABELECIMENTO DO PLANO QUE DEVE SER OBJETO DE AÇÃO PRÓPRIA, TRATANDO-SE DE NOVA CAUSA DE PEDIR, SOB PENA DE VIOLAÇÃO DOS LIMITES SUBJETIVOS DA COISA JULGADA. OBRIGAÇÃO DE FORNECIMENTO DO TRATAMENTO PELA AGRAVANTE ATÉ DEZEMBRO DE 2023, DATA EM QUE SE OPERACIONALIZOU <b class="negritoDestacado">O</b> CANCELAMENTO DO PLANO DE SAÚDE PELA UNIMED RIO, SOB PENA DE OFENSA AO QUE RESTOU DECIDIDO POR ESTA CÂMARA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO ANTERIORMENTE JULGADO. DECISÃO QUE MERECE REFORMA PARA AFASTAR A MEDIDA EXECUTIVA ATÍPICA E A OBRIGAÇÃO DE RESTABELECIMENTO DO PLANO DE SAÚDE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024.002.39059
0026888-64.2024.8.19.0000
12,291
DECIMA OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 15ª CÂMARA CÍVEL)
17,537
Des(a). LUCIA REGINA ESTEVES DE MAGALHAES
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Acórdão
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA EM FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. SENTENÇA QUE CONDENOU A DEMANDADA A FORNECER TRATAMENTO MÉDICO CONTÍNUO AO DEMANDANTE. TERAPIAS PARA PORTADOR DE TEA. NOTÍCIA DE DESLIGAMENTO DO PLANO DE SAÚDE COLETIVO EMPRESARIAL ADMINISTRADO PELA AGRAVANTE, COM A CONTRATAÇÃO DE NOVO PLANO, COLETIVO POR ADESÃO, ADMINISTRADO PELA UNIMED RIO. IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE MANTEVE A OBRIGAÇÃO DE FORNECIMENTO DOS TRATAMENTOS EM RAZÃO DA SOLIDARIEDADE ENTRE AS COOPERATIVAS INTEGRANTES DA UNIMED. SUPERVENIÊNCIA DO CANCELAMENTO DO PLANO PELA UNIMED RIO. DECISÃO ATACADA QUE ARBITROU MEDIDA EXECUTIVA ATÍPICA DE BLOQUEIO DA QUANTIA DE R$100.000,00 ATÉ QUE SEJA RESTABELECIDO O PLANO DE SAÚDE E CONTINUADO O TRATAMENTO. IRRESIGNAÇÃO DA AGRAVANTE QUE PROSPERA. INCONTROVERSA A OCORRÊNCIA DO CANCELAMENTO DO PLANO DE SAÚDE ADMINISTRADO PELA UNIMED RIO. PRECLUSÃO ACERCA DA EXISTÊNCIA DE SOLIDARIEDADE ENTRE AS COOPERATIVAS INTEGRANTES DO SISTEMA UNIMED. IMPOSSIBILIDADE, NO ENTANTO, DE IMPOR À AGRAVANTE A OBRIGAÇÃO DE RESTABELECER O PLANO CANCELADO POR PESSOA JURÍDICA DIVERSA, QUE NÃO INTEGROU O PROCESSO DE CONHECIMENTO. EVENTUAL PRETENSÃO DE RESTABELECIMENTO DO PLANO QUE DEVE SER OBJETO DE AÇÃO PRÓPRIA, TRATANDO-SE DE NOVA CAUSA DE PEDIR, SOB PENA DE VIOLAÇÃO DOS LIMITES SUBJETIVOS DA COISA JULGADA. OBRIGAÇÃO DE FORNECIMENTO DO TRATAMENTO PELA AGRAVANTE ATÉ DEZEMBRO DE 2023, DATA EM QUE SE OPERACIONALIZOU O CANCELAMENTO DO PLANO DE SAÚDE PELA UNIMED RIO, SOB PENA DE OFENSA AO QUE RESTOU DECIDIDO POR ESTA CÂMARA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO ANTERIORMENTE JULGADO. DECISÃO QUE MERECE REFORMA PARA AFASTAR A MEDIDA EXECUTIVA ATÍPICA E A OBRIGAÇÃO DE RESTABELECIMENTO DO PLANO DE SAÚDE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
5,379,254
0050386-92.2024.8.19.0000
202,400,273,907
AGRAVO DE INSTRUMENTO
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO POR TÍTULO EXTRAJUDICIAL. ALEGAÇÃO DE PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. DECISÃO QUE NÃO ACOLHEU A PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE ALEGADA PELO EXECUTADO, ORA AGRAVANTE. INÉRCIA NÃO CONFIGURADA. - A prescrição intercorrente, em uma execução por título extrajudicial, ocorre quando <b class="negritoDestacado">o</b> credor deixa de promover <b class="negritoDestacado">o</b> andamento do feito, mantendo-se inerte durante <b class="negritoDestacado">o</b> prazo prescricional previsto em lei. - <b class="negritoDestacado">O</b> prazo prescricional aplicável à cédula de crédito bancário é de cinco anos, conforme disposto no artigo 206, § 5<b class="negritoDestacado">º</b>, inciso I, do Código Civil, e entendimento consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). - No caso concreto, não se verifica lapso de inércia do credor superior a cinco anos, uma vez que, desde a oposição de embargos à execução em 2012, <b class="negritoDestacado">o</b> credor participou ativamente do processo incidental, aguardando <b class="negritoDestacado">o</b> desfecho dos embargos para prosseguir com <b class="negritoDestacado">os</b> atos expropriatórios. - A ausência de efeito suspensivo nos embargos não configura, por si só, a inércia do credor, pois este optou por aguardar a resolução da ação incidental, visando à prudência processual. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024.002.73907
0050386-92.2024.8.19.0000
12,291
DECIMA OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 15ª CÂMARA CÍVEL)
31,116
Des(a). MARIA REGINA FONSECA NOVA ALVES
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Acórdão
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DECISÃO QUE NÃO ACOLHEU A PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE ALEGADA PELO EXECUTADO, ORA AGRAVANTE. INÉRCIA NÃO CONFIGURADA.\r\n- A prescrição intercorrente, em uma execução por título extrajudicial, ocorre quando <b class=\"negritoDestacado\">o</b> credor deixa de promover <b class=\"negritoDestacado\">o</b> andamento do feito, mantendo-se inerte durante <b class=\"negritoDestacado\">o</b> prazo prescricional previsto em lei.\r\n- <b class=\"negritoDestacado\">O</b> prazo prescricional aplicável à cédula de crédito bancário é de cinco anos, conforme disposto no artigo 206, § 5<b class=\"negritoDestacado\">º</b>, inciso I, do Código Civil, e entendimento consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).\r\n- No caso concreto, não se verifica lapso de inércia do credor superior a cinco anos, uma vez que, desde a oposição de embargos à execução em 2012, <b class=\"negritoDestacado\">o</b> credor participou ativamente do processo incidental, aguardando <b class=\"negritoDestacado\">o</b> desfecho dos embargos para prosseguir com <b class=\"negritoDestacado\">os</b> atos expropriatórios.\r\n- A ausência de efeito suspensivo nos embargos não configura, por si só, a inércia do credor, pois este optou por aguardar a resolução da ação incidental, visando à prudência processual.\r\nRECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.", "TextoSemFormat": null, "VotoJulgamento": [] }, { "ArqGed": "0004D52A6D627B736E0FF4A3C2D7796520D9C5183637563F", "AssuntosEmentario": null, "Classe": null, "CodDoc": 5457230, "CodMagRel": 0, "CodOrgJulg": 0, "CodOrig": 1, "CodTipDoc": 1, "ConfiguracaoGeral": null, "Decisoes": null, "DemaisPecas": [], "DescrCodTipDec": null, "DescrRecurso": null, "DescrTipDoc": "Acórdão", "DtHrMov": "/Date(1739847660000)/", "DtHrMovOrd": "/Date(-62135589600000)/", "DtHrPubl": "/Date(1740020400000)/", "Ementarios": [], "IndLoadDb": false, "IndSegJust": false, "NomeMagRel": null, "NomeOrgJulg": null, "NumAntigo": "2024.002.73907", "NumPagina": 0, "NumProc": "202400273907", "NumProcCnj": null, "OrdemEmenta": 2, "Processo": "0050386-92.2024.8.19.0000", "TemBlobValido": false, "TemDataPublicacao": true, "TemPalPesquisada": true, "Texto": "EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE - AUSÊNCIA DE OMISSÃO OU CONTRADIÇÃO.\r\n- <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">Os</b></b> embargos de declaração, nos termos do art. 1.022 do CPC, destinam-se a sanar obscuridade, contradição, omissão ou erro material, <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> que não se verifica no caso concreto.\r\n- <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> acórdão embargado analisou adequadamente a alegação de prescrição intercorrente, fundamentando que a ausência de atos expropriatórios na execução principal, durante <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> curso de embargos à execução, decorreu de prudência processual do credor e não de inércia, dado que <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> exequente acompanhou <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">os</b></b> desdobramentos do processo incidental.\r\n- A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) exige, para reconhecimento da prescrição intercorrente, a prévia intimação pessoal do credor para impulsionar <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> feito e a sua permanência em inércia, <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> que não foi demonstrado nos autos.\r\n- A questão relativa ao prazo prescricional trienal do art. 206, §3<b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">º</b></b>, VIII, do Código Civil foi considerada implicitamente superada pelo reconhecimento da inexistência de inércia do exequente, sendo desnecessário reanalisar <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> ponto sob a ótica temporal.\r\n- <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">O</b></b> recurso evidencia inconformismo com <b class=\"negritoDestacado\"><b class=\"negritoDestacado\">o</b></b> mérito da decisão, desvirtuando a finalidade dos embargos de declaração.\r\nRECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.\r\n", "TextoSemFormat": null, "VotoJulgamento": [] } ]
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO POR TÍTULO EXTRAJUDICIAL. ALEGAÇÃO DE PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. DECISÃO QUE NÃO ACOLHEU A PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE ALEGADA PELO EXECUTADO, ORA AGRAVANTE. INÉRCIA NÃO CONFIGURADA. - A prescrição intercorrente, em uma execução por título extrajudicial, ocorre quando o credor deixa de promover o andamento do feito, mantendo-se inerte durante o prazo prescricional previsto em lei. - O prazo prescricional aplicável à cédula de crédito bancário é de cinco anos, conforme disposto no artigo 206, § 5º, inciso I, do Código Civil, e entendimento consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). - No caso concreto, não se verifica lapso de inércia do credor superior a cinco anos, uma vez que, desde a oposição de embargos à execução em 2012, o credor participou ativamente do processo incidental, aguardando o desfecho dos embargos para prosseguir com os atos expropriatórios. - A ausência de efeito suspensivo nos embargos não configura, por si só, a inércia do credor, pois este optou por aguardar a resolução da ação incidental, visando à prudência processual. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
5,458,282
0066030-75.2024.8.19.0000
202,400,296,699
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
Direito Administrativo. Ação de execução individual de sentença coletiva proferida no processo nº 0018696-60.2017.8.19.0042. Agravo de instrumento interposto pelo Município de Petrópolis em face de decisão que se limita a afirmar que a execução subjacente se refere à devolução de valores indevidamente descontados pelo executado e não em relação ao reajuste de 6,2% impugnado pelo Município de Petrópolis. Ausência de fundamentação. Cerceamento do direito de defesa. Provimento do recurso. A sentença coletiva que se pretende executar versa justamente sobre <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> aludido reajuste, obtido pelo Sindicato dos Servidores Públicos e dos Trabalhadores nas Entidades Paraestatais em face do Município de Petrópolis, com fulcro na Lei 7.417/16, nos autos do processo nº 0018696-60.2017.8.19.0042. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> juízo a quo não enfrentou minimamente as alegações do Município de que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> aumento salarial da autora decorreu de leis específicas vinculadas ao cargo que ocupa, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> que supostamente tornaria indevido <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> reajuste obtido pelo SISEP na ação coletiva anteriormente mencionada. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">Os</b></b> motivos do julgamento devem ser explicitados de modo a assegurar às partes <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> conhecimento das razões de fato e de direito que determinaram <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> sucesso ou não das questões submetidas à apreciação, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> que não ocorreu na presente demanda. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> princípio da fundamentação está previsto no art. 93, IX, da Constituição Federal e também nos artigos 11 e 489 do CPC, que exigem que todas as decisões sejam fundamentadas, ainda que sucintamente. Precedentes: TJRJ, 0053757-35.2022.8.19.0000 ¿ Agravo de Instrumento, Des. Paulo Sérgio Prestes dos Santos ¿ Julgamento: 17/04/2023, Nona Câmara de Direito Privado; TJRJ, 0030361-26.2018.8.19.0014 - Apelação Des. Nagib Slaibi Filho - Julgamento: 25/10/2023 - Terceira Câmara de Direito Público. Provimento de plano ao recurso para anular a decisão recorrida e determinar que outra seja proferida com a manifestação sobre <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> pontos suscitados, sob pena de configurar supressão de instância.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
202400296699
0066030-75.2024.8.19.0000
12,261
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 6ª CÂMARA CÍVEL)
6,268
Des(a). NAGIB SLAIBI FILHO
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5,457,082
0006818-89.2025.8.19.0000
202,530,000,057
REQUERIMENTO DE EFEITO SUSPENSIVO EM APELACAO
[]
Requerimento de efeito suspensivo em apelação. Tributário. ISSQN. Sociedades uniprofissionais de médico. Sociedade simples pura. Enquadramento em regime especial de tributação instituído na LC 124/2018. Deferimento de obrigação de fazer na sentença, determinando que <b class="negritoDestacado">o</b> tributo seja calculado de acordo com <b class="negritoDestacado">o</b> número de profissionais, em vez do faturamento bruto. Irresignação pautada na impossibilidade de concessão de liminares contra a Fazenda Pública nos termos do art. 1<b class="negritoDestacado">º</b>, §3<b class="negritoDestacado">º</b> da Lei 8437/92, assim como a desconfiguração das circunstâncias fáticas que viabilizariam a aplicação do regime tributário diferenciado. Nada obstante, a hipótese versa sobre obrigação de fazer, na qual não há, como regra, distinção alguma em função da Fazenda Pública figurar como obrigada ao seu cumprimento, porquanto <b class="negritoDestacado">os</b> efeitos pecuniários são reflexos. Ademais, Ademais, não se vislumbra a irreversibilidade da medida liminar, porquanto, caso <b class="negritoDestacado">o</b> apelo seja provido, as beneficiárias da tutela provisória deverão efetuar <b class="negritoDestacado">o</b> pagamento da diferença do tributo pago a menor e, caso não <b class="negritoDestacado">o</b> façam, sofrerão <b class="negritoDestacado">os</b> percalços do protesto e da execução, tendo em vista <b class="negritoDestacado">o</b> disposto no art. 302 do CPC. Quanto à questão de fundo, realmente é uníssona a jurisprudência do STJ "no sentido de que a sociedade médica uniprofissional, ainda que constituída sob a forma de responsabilidade limitada, goza do tratamento tributário diferenciado previsto no art. 9<b class="negritoDestacado">º</b>, § § 1<b class="negritoDestacado">º</b> e 3<b class="negritoDestacado">º</b>, do Decreto-Lei n. 406/1968, não recolhendo <b class="negritoDestacado">o</b> ISSQN com base no seu faturamento bruto, mas sim no valor anual calculado de acordo com <b class="negritoDestacado">o</b> número de profissionais que as integra" (EAREsp 31084, DJe 08/04/2021). No contexto, em exame sumário da controvérsia, é possível concluir que a prestação de serviço pelas sociedades simples puras a outras sociedades empresárias ou simples não descaracteriza a pessoalidade da atividade, ainda que realizada dentro da sede destas. Requerimento indeferido.
REQUERIMENTO DE EFEITO SUSPENSIVO EM APELACAO
202530000057
0006818-89.2025.8.19.0000
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
4,330
Des(a). MARCO ANTONIO IBRAHIM
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5,458,656
0196626-19.2002.8.19.0001
2,024,001,134,004
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO POR CANCELAMENTO DA CDA QUE SE DEU NOS AUTOS DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO. MUNICÍPIO EXEQUENTE QUE JÁ FOI CONDENADO AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO. 1- No que se refere aos honorários advocatícios, <b class="negritoDestacado">o</b> Colendo STJ firmou orientação no sentido de que, nos embargos à execução, como ação autônoma, são devidos <b class="negritoDestacado">os</b> honorários advocatícios de forma independente e cumulativa em relação àqueles fixados na execução (AgInt no AREsp n. 924.417/BA, relator Ministro Gurgel de Faria, Primeira Turma, DJe 2/12/2019) - Tema 587; 2- No entanto, <b class="negritoDestacado">o</b> presente caso apresenta peculiaridades que afastam <b class="negritoDestacado">o</b> entendimento acima exposto; 3- Observa-se que, nos autos dos Embargos à Execução, foi prolatada a sentença de extinção da execução, com a condenação do Município exequente ao pagamento dos honorários advocatícios. Ou seja, a Execução Fiscal que aqui se discute foi julgada extinta nos Embargos à Execução; 4- Desta feita, conforme destacado pelo Juízo de origem, em sede de Embargos de Declaração, conclui-se que a sentença aqui atacada foi lançada apenas para mera regularização do feito junto ao sistema DCP, uma vez que, a extinção da execução, propriamente, se deu nos autos dos Embargos à Execução. 5- Negado provimento ao Recurso de Apelação.
APELAÇÃO
2024001134004
0196626-19.2002.8.19.0001
12,281
SEXTA CAMARA DE DIREITO PUBLICO (ANTIGA 21ª CÂMARA CÍVEL)
18,077
Des(a). JDS ISABELA PESSANHA CHAGAS
/Date(1739847600000)/
/Date(1739896140000)/
Acórdão
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00042756C326D97F13675FB86B2B6A3CD09EC51836370E33
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APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO POR CANCELAMENTO DA CDA QUE SE DEU NOS AUTOS DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO. MUNICÍPIO EXEQUENTE QUE JÁ FOI CONDENADO AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO. 1- No que se refere aos honorários advocatícios, o Colendo STJ firmou orientação no sentido de que, nos embargos à execução, como ação autônoma, são devidos os honorários advocatícios de forma independente e cumulativa em relação àqueles fixados na execução (AgInt no AREsp n. 924.417/BA, relator Ministro Gurgel de Faria, Primeira Turma, DJe 2/12/2019) - Tema 587; 2- No entanto, o presente caso apresenta peculiaridades que afastam o entendimento acima exposto; 3- Observa-se que, nos autos dos Embargos à Execução, foi prolatada a sentença de extinção da execução, com a condenação do Município exequente ao pagamento dos honorários advocatícios. Ou seja, a Execução Fiscal que aqui se discute foi julgada extinta nos Embargos à Execução; 4- Desta feita, conforme destacado pelo Juízo de origem, em sede de Embargos de Declaração, conclui-se que a sentença aqui atacada foi lançada apenas para mera regularização do feito junto ao sistema DCP, uma vez que, a extinção da execução, propriamente, se deu nos autos dos Embargos à Execução. 5- Negado provimento ao Recurso de Apelação.
5,457,384
0847518-76.2022.8.19.0001
202,500,108,170
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE ARBITRAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PRESCRIÇÃO. INOCORRÊNCIA. MÉRITO. DIREITO DO ADVOGADO. AÇÃO COLETIVA. AUTORIZAÇÃO DO ASSOCIADO. IMPENHORABILIDADE DE VERBA ALIMENTAR. ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. 1- <b class="negritoDestacado">O</b> prazo prescricional para exercício da pretensão de arbitramento e cobrança de honorários advocatícios é de 5 (cinco) anos, contados do encerramento da prestação do serviço (trânsito em julgado da decisão final, último ato praticado no processo, ou revogação do mandato). 2- Trata-se de ação de arbitramento de honorários advocatícios decorrentes de processo perante a Justiça Federal do Rio de Janeiro, e onde <b class="negritoDestacado">os</b> autores foram constituídos como patronos da Associação Brasileira de Engenheiros Rodoviários ¿ ABER e seus associados substituídos, dentre eles <b class="negritoDestacado">o</b> finado pai dos réus, ora apelantes. 3- <b class="negritoDestacado">O</b> trabalho do advogado deve ser remunerado. 4- <b class="negritoDestacado">O</b> recebimento dos honorários advocatícios é um direito do advogado que, comprovadamente, foi atuante na causa. 5- Há necessidade, para as ações coletivas ajuizadas pelas associações, da autorização dos associados, seja maneira individual ou realizada por assembleia, <b class="negritoDestacado">o</b> que restou devidamente comprovado nos autos. 6- No que se refere à impenhorabilidade das verbas em decorrência de natureza alimentar, ratifica-se a argumentação lançada na sentença recorrida, tanto no sentido de que <b class="negritoDestacado">o</b> crédito dos réus, ora apelantes, refere-se à herança, bem como de que <b class="negritoDestacado">os</b> honorários advocatícios apresentam caráter alimentar. 7- <b class="negritoDestacado">O</b> não recebimento dos honorários ensejaria enriquecimento sem causa dos réus, ora apelantes, além de configurar grave inobservância aos direitos advogados autores, ora apelados. 8- Recurso a que se nega provimento.
APELAÇÃO
202500108170
0847518-76.2022.8.19.0001
12,283
QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 5ª CÂMARA CÍVEL)
7,283
Des(a). MILTON FERNANDES DE SOUZA
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Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE ARBITRAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PRESCRIÇÃO. INOCORRÊNCIA. MÉRITO. DIREITO DO ADVOGADO. AÇÃO COLETIVA. AUTORIZAÇÃO DO ASSOCIADO. IMPENHORABILIDADE DE VERBA ALIMENTAR. ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. 1- O prazo prescricional para exercício da pretensão de arbitramento e cobrança de honorários advocatícios é de 5 (cinco) anos, contados do encerramento da prestação do serviço (trânsito em julgado da decisão final, último ato praticado no processo, ou revogação do mandato). 2- Trata-se de ação de arbitramento de honorários advocatícios decorrentes de processo perante a Justiça Federal do Rio de Janeiro, e onde os autores foram constituídos como patronos da Associação Brasileira de Engenheiros Rodoviários ¿ ABER e seus associados substituídos, dentre eles o finado pai dos réus, ora apelantes. 3- O trabalho do advogado deve ser remunerado. 4- O recebimento dos honorários advocatícios é um direito do advogado que, comprovadamente, foi atuante na causa. 5- Há necessidade, para as ações coletivas ajuizadas pelas associações, da autorização dos associados, seja maneira individual ou realizada por assembleia, o que restou devidamente comprovado nos autos. 6- No que se refere à impenhorabilidade das verbas em decorrência de natureza alimentar, ratifica-se a argumentação lançada na sentença recorrida, tanto no sentido de que o crédito dos réus, ora apelantes, refere-se à herança, bem como de que os honorários advocatícios apresentam caráter alimentar. 7- O não recebimento dos honorários ensejaria enriquecimento sem causa dos réus, ora apelantes, além de configurar grave inobservância aos direitos advogados autores, ora apelados. 8- Recurso a que se nega provimento.
5,457,375
0000145-78.2022.8.19.0067
202,500,108,226
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. LIMITAÇÃO DE DESCONTOS. EMPRÉSTIMOS CELEBRADOS NAS FORMAS DE "CONSIGNADO" E "EM CONTA-CORRENTE". LIMITAÇÃO DE DESCONTOS QUE DEVE ABRANGER APENAS A CONTRATAÇÃO SOB A MODALIDADE "CONSIGNADO", NA FORMA DO ENTENDIMENTO ESPOSADO PELO COLENDO STJ EM SEDE DE RECURSO REPETITIVO (RESP. Nº 1.863.973/SP - TEMA Nº 1.085). DECRETO ESTADUAL Nº 45.563/2016, ALTERADO PELO DECRETO ESTADUAL Nº 47.625/2021, APLICÁVEL AOS PENSIONISTAS ESTADUAIS. AMORTIZAÇÃO DE CONSIGNADOS NO PATAMAR MÁXIMO DE 30% DOS RENDIMENTOS, EXCLUÍDOS <b class="negritoDestacado">OS</b> DESCONTOS OBRIGATÓRIOS. PERCENTUAL NÃO ULTRAPASSADO. DESPROVIMENTO DO RECURSO.
APELAÇÃO
202500108226
0000145-78.2022.8.19.0067
12,283
QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 5ª CÂMARA CÍVEL)
7,283
Des(a). MILTON FERNANDES DE SOUZA
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Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. LIMITAÇÃO DE DESCONTOS. EMPRÉSTIMOS CELEBRADOS NAS FORMAS DE "CONSIGNADO" E "EM CONTA-CORRENTE". LIMITAÇÃO DE DESCONTOS QUE DEVE ABRANGER APENAS A CONTRATAÇÃO SOB A MODALIDADE "CONSIGNADO", NA FORMA DO ENTENDIMENTO ESPOSADO PELO COLENDO STJ EM SEDE DE RECURSO REPETITIVO (RESP. Nº 1.863.973/SP - TEMA Nº 1.085). DECRETO ESTADUAL Nº 45.563/2016, ALTERADO PELO DECRETO ESTADUAL Nº 47.625/2021, APLICÁVEL AOS PENSIONISTAS ESTADUAIS. AMORTIZAÇÃO DE CONSIGNADOS NO PATAMAR MÁXIMO DE 30% DOS RENDIMENTOS, EXCLUÍDOS OS DESCONTOS OBRIGATÓRIOS. PERCENTUAL NÃO ULTRAPASSADO. DESPROVIMENTO DO RECURSO.
5,457,369
0831342-89.2022.8.19.0205
202,500,106,748
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃODE FAZER C/C REPETIÇÃO DO INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. 1- Conjunto probatório acostado aos autos que demonstra a inequívoca ciência da natureza do negócio jurídico entabulado entre as partes. 2- Contrato apresentado com cláusulas claras quanto à adesão a contrato de saque mediante a utilização de cartão de crédito consignado. 3- Cartão utilizado para outras compras e saque. 4- Manutenção da sentença. RECURSO DESPROVIDO.
APELAÇÃO
202500106748
0831342-89.2022.8.19.0205
12,283
QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 5ª CÂMARA CÍVEL)
17,538
Des(a). DENISE NICOLL SIMÕES
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Acórdão
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5,457,367
0004075-09.2025.8.19.0000
202,500,206,640
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALVARÁ JUDICIAL. SALDOS EM CONTAS BANCÁRIAS. VALOR ACIMA DO LIMITE. 1- <b class="negritoDestacado">O</b> pedido de alvará para <b class="negritoDestacado">o</b> levantamento do saldo do PIS e/ou FGTS, bem como saldos existentes em contas bancárias, expressa <b class="negritoDestacado">o</b> caráter especial de jurisdição voluntária para facilitar <b class="negritoDestacado">o</b> recebimento de direito, independentemente da abertura de inventário, por sucessores ou dependentes de pessoa falecida sem deixar outros bens. 2- A Lei n. 6.858/90 dispõe acerca do pagamento, aos dependentes ou sucessores, de valores não recebidos em vida pelos respectivos titulares. 3- <b class="negritoDestacado">O</b> valor do qual se requer <b class="negritoDestacado">o</b> levantamento é de R$ 29.858,12, de modo que ultrapassa <b class="negritoDestacado">o</b> limite estabelecido pela legislação, que já observou <b class="negritoDestacado">os</b> princípios da economia processual e da celeridade em sua redação. 4- Na petição inicial, <b class="negritoDestacado">os</b> autores, ora agravantes, requerem consulta para apurar em possíveis saldos bancários em nome da pessoa falecida em contas e bancos desconhecidos pelos requerentes. 5- <b class="negritoDestacado">O</b> alvará judicial é um procedimento de jurisdição voluntária que não se coaduna com a existência de controvérsia sobre a existência do direito invocado, impondo-se que <b class="negritoDestacado">os</b> demandantes busquem a satisfação da sua pretensão através de procedimento contencioso. 6- É inadequado, pela via estreita do pedido de expedição de alvará judicial, se perquirir a existência de saldos em contas bancárias desconhecidas. 7- A obtenção do fim pretendido deve ser formulada pela via própria, em jurisdição contenciosa, a fim de que possa seguir a instrução probatória necessária. 8- Atitude contraditória dos agravantes que emendaram a petição inicial, aparentando concordar com a determinação do Juízo. 9- RECURSO DESPROVIDO
AGRAVO DE INSTRUMENTO
202500206640
0004075-09.2025.8.19.0000
12,283
QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 5ª CÂMARA CÍVEL)
7,283
Des(a). MILTON FERNANDES DE SOUZA
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/Date(1739894460000)/
Acórdão
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5,456,632
0088745-14.2024.8.19.0000
2,024,002,129,895
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
Agravo de Instrumento. Execução Fiscal. ICMS. Dissolução irregular da sociedade. Inclusão dos sócios no polo passivo. Exclusão da executada com a condenação do Estado do Rio de Janeiro ao pagamento de honorários advocatícios com base no critério da equidade. A questão controvertida foi submetida à sistemática dos recursos repetitivos com a afetação dos Recursos Especiais nº 2.097.166/PR e 2.109.815/MG, sendo delimitada a seguinte tese: "Acolhida a Exceção de Pré-Executividade, com <b class="negritoDestacado">o</b> reconhecimento da ilegitimidade de um dos coexecutados para compor <b class="negritoDestacado">o</b> polo passivo de Execução Fiscal, definir se <b class="negritoDestacado">os</b> honorários advocatícios devem ser fixados com base no valor da execução (art. 85, §§ 2<b class="negritoDestacado">º</b> e 3<b class="negritoDestacado">º</b>, CPC) ou por equidade (art. 85, § 8<b class="negritoDestacado">º</b>, CPC)" (tema nº 1265). Enquanto não julgado <b class="negritoDestacado">o</b> mérito dos recursos afetados, cabe adotar <b class="negritoDestacado">o</b> entendimento predominante na Corte Superior no sentido de que, "Na hipótese em que ocorre a só exclusão do sócio do polo passivo da execução fiscal, não se extinguindo a execução fiscal, a orientação jurisprudencial deste Tribunal Superior é de que <b class="negritoDestacado">os</b> honorários advocatícios devem ser arbitrados por apreciação equitativa, conforme regra do art. 85, § 8<b class="negritoDestacado">º</b>, do CPC/2015, porquanto não há como se estimar <b class="negritoDestacado">o</b> proveito econômico obtido com <b class="negritoDestacado">o</b> provimento jurisdicional" (AgInt no REsp nº 2.120.180/ES). Manutenção da decisão agravada. Desprovimento do recurso da executada.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024002129895
0088745-14.2024.8.19.0000
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
4,330
Des(a). MARCO ANTONIO IBRAHIM
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/Date(1739894400000)/
Acórdão
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Agravo de Instrumento. Execução Fiscal. ICMS. Dissolução irregular da sociedade. Inclusão dos sócios no polo passivo. Exclusão da executada com a condenação do Estado do Rio de Janeiro ao pagamento de honorários advocatícios com base no critério da equidade. A questão controvertida foi submetida à sistemática dos recursos repetitivos com a afetação dos Recursos Especiais nº 2.097.166/PR e 2.109.815/MG, sendo delimitada a seguinte tese: "Acolhida a Exceção de Pré-Executividade, com o reconhecimento da ilegitimidade de um dos coexecutados para compor o polo passivo de Execução Fiscal, definir se os honorários advocatícios devem ser fixados com base no valor da execução (art. 85, §§ 2º e 3º, CPC) ou por equidade (art. 85, § 8º, CPC)" (tema nº 1265). Enquanto não julgado o mérito dos recursos afetados, cabe adotar o entendimento predominante na Corte Superior no sentido de que, "Na hipótese em que ocorre a só exclusão do sócio do polo passivo da execução fiscal, não se extinguindo a execução fiscal, a orientação jurisprudencial deste Tribunal Superior é de que os honorários advocatícios devem ser arbitrados por apreciação equitativa, conforme regra do art. 85, § 8º, do CPC/2015, porquanto não há como se estimar o proveito econômico obtido com o provimento jurisdicional" (AgInt no REsp nº 2.120.180/ES). Manutenção da decisão agravada. Desprovimento do recurso da executada.
5,394,143
0811408-75.2023.8.19.0023
202,429,503,115
APELACAO / REMESSA NECESSARIA
[]
Apelação Cível. Pretensão da autora de revisão dos seus proventos, para que seja adotado <b class="negritoDestacado">o</b> piso salarial nacional, como referência para <b class="negritoDestacado">o</b> plano de carreira dos profissionais do magistério público da educação básica, com <b class="negritoDestacado">o</b> pagamento das diferenças salariais e seus reflexos, sob <b class="negritoDestacado">o</b> fundamento, em síntese, de que <b class="negritoDestacado">o</b> seu vencimento-base se encontra, desde 2015, em valor inferior ao devido, em desacordo com <b class="negritoDestacado">o</b> estabelecido na Lei n.<b class="negritoDestacado">º</b> 11.738, de 16 de julho de 2008. Sentença de procedência do pedido. Inconformismo dos réus. Propositura da ação coletiva que não cria litispendência, tampouco impede <b class="negritoDestacado">o</b> exercício do direito de ação individual, ressaltando-se que tal demanda já foi julgada por esta Colenda Corte, sendo desnecessário aguardar <b class="negritoDestacado">o</b> trânsito em julgado. Reconhecimento de repercussão geral da matéria pelo Supremo Tribunal Federal que não obsta <b class="negritoDestacado">o</b> prosseguimento do feito, considerando inexistir qualquer determinação de suspensão dos processos em curso. Sobrestamento do Tema 911 do Superior Tribunal de justiça que não impede <b class="negritoDestacado">o</b> curso da ação nem a aplicação da aludida tese. Precedentes deste Tribunal de Justiça. Constitucionalidade da norma que fixou <b class="negritoDestacado">o</b> piso salarial dos professores, para a jornada de, no máximo, 40 (quarenta) horas semanais, que também se aplica aos aposentados e pensionistas. Na espécie, restou demonstrado que a autora cumpria uma jornada de trabalho de 22 (vinte e duas) horas semanais, razão pela qual faz jus à percepção proporcional. Possibilidade de implementação do mencionado piso para <b class="negritoDestacado">os</b> professores do magistério público da educação básica de forma reflexa e imediata para <b class="negritoDestacado">os</b> ocupantes de patamares superiores no referido quadro, condicionada à existência de legislação do ente federativo. Tese firmada pelo Superior Tribunal de Justiça. Nesse caso, aplica-se <b class="negritoDestacado">o</b> artigo 3.<b class="negritoDestacado">º</b> da Lei Estadual n.<b class="negritoDestacado">º</b> 5.539, de 10 de setembro de 2009, que estabelece que <b class="negritoDestacado">o</b> vencimento base nos cargos de professor guardará <b class="negritoDestacado">o</b> interstício de 12% (doze por cento) entre as referências, padrão esse que não foi revogado pela Lei Estadual n.<b class="negritoDestacado">º</b> 6.834, de 30 de junho de 2014. Plano de carreira de magistério público estadual que é estruturado de forma escalonada pela Lei Estadual n.<b class="negritoDestacado">º</b> 1.614, de 24 de janeiro de 1990, iniciando-se no nível 1 do cargo de Professor Docente II, de modo que <b class="negritoDestacado">o</b> salário base desta deve englobar <b class="negritoDestacado">os</b> 12% (doze por cento) até <b class="negritoDestacado">o</b> nível alcançado. Assim, como se vê, é com base na legislação estadual que <b class="negritoDestacado">o</b> acréscimo entre níveis é feito e não em utilização de índice de correção fixado pela União, razão pela qual, portanto, se mostra incabível se falar em afronta à Súmula Vinculante 42. Evidenciado que <b class="negritoDestacado">o</b> ente estadual pagou valor inferior ao devido que seria assegurado aos integrantes do magistério por lei federal, correto <b class="negritoDestacado">o</b> julgado ao condenar este ao pagamento das diferenças remuneratórias, e aos seus reflexos pecuniários, tendo como base de cálculo <b class="negritoDestacado">o</b> piso nacional fixado para a categoria de professores, de forma proporcional à carga horária desempenhada. Precedentes desta Colenda Corte de Justiça. Além disso, eventual inobservância aos limites orçamentários da Lei de Responsabilidade Fiscal, no que tange às despesas com pessoal, não serve como fundamento para elidir <b class="negritoDestacado">o</b> recebimento de vantagem assegurada por lei e já devidamente incorporada ao patrimônio jurídico dos servidores. Igualmente não se presta a tal desiderato a mera alegação de ausência de dotação orçamentária ou de dificuldades financeiras. Ademais, não há violação ao princípio da separação dos poderes, tendo em vista que <b class="negritoDestacado">o</b> Judiciário não está substituindo <b class="negritoDestacado">o</b> legislador, mas apenas determinando a aplicação da lei de regência da matéria. Consoante tese firmada pelo Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do Recurso Especial n.<b class="negritoDestacado">º</b> 1.495.146/MG (tema 905), sob <b class="negritoDestacado">o</b> rito dos recursos repetitivos, na condenação judicial referente a servidores e empregados públicos, hipótese dos autos, a correção monetária deve se sujeitar à incidência do Índice de Preços ao Consumidor Amplo-Especial - IPCA-E. In casu, <b class="negritoDestacado">o</b> item específico relativo às condenações previdenciárias, que determina a utilização do INPC, se refere somente às demandas oriundas do Regime Geral da Previdência Social, sendo, portanto, inaplicável na espécie. Por fim, registre-se que se trata de sentença ilíquida contra a Fazenda, na qual a fixação do percentual dos honorários se dará na fase de liquidação de julgado, sendo, portanto, incabível a majoração nesta via, eis que ainda não houve <b class="negritoDestacado">o</b> arbitramento. Manutenção do decisum que se impõe. Recurso ao qual se nega provimento.
APELACAO / REMESSA NECESSARIA
2024.295.03115
0811408-75.2023.8.19.0023
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
15,001
Des(a). GEÓRGIA DE CARVALHO LIMA
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Acórdão
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5,457,342
0007615-52.2004.8.19.0210
202,500,102,467
APELAÇÃO
[]
Ementa: Apelação Cível. Execução por título extrajudicial. Sentença que extingue <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> processo pela prescrição intercorrente. Inúmeras paralisações, arquivamentos e desarquivamentos do processo desde <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> início da execução em 15/10/2004. Inteligência da aplicação dos arts. 206 §5<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> I e 202 CC, sob a ótica dos artigos 5<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> e 6<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> CPC. Processo judicial que deve correr de modo contínuo e sem longos períodos de paralisação. Efetividade e razoável duração do processo. Processo que resta paralisado de 2009 até 2019. Prescrição intercorrente corretamente reconhecida. Custas e honorários afastados por força da nova redação do §5<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b> do art. 921 CPC, conforme Lei 14.195/2021. Sentença reformada em parte. Parcial provimento do recurso.
APELAÇÃO
202500102467
0007615-52.2004.8.19.0210
12,283
QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 5ª CÂMARA CÍVEL)
9,697
Des(a). CRISTINA TEREZA GAULIA
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/Date(1739894460000)/
Acórdão
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Ementa: Apelação Cível. Execução por título extrajudicial. Sentença que extingue o processo pela prescrição intercorrente. Inúmeras paralisações, arquivamentos e desarquivamentos do processo desde o início da execução em 15/10/2004. Inteligência da aplicação dos arts. 206 §5º I e 202 CC, sob a ótica dos artigos 5º e 6º CPC. Processo judicial que deve correr de modo contínuo e sem longos períodos de paralisação. Efetividade e razoável duração do processo. Processo que resta paralisado de 2009 até 2019. Prescrição intercorrente corretamente reconhecida. Custas e honorários afastados por força da nova redação do §5º do art. 921 CPC, conforme Lei 14.195/2021. Sentença reformada em parte. Parcial provimento do recurso.
5,457,294
0015879-45.2017.8.19.0067
2,024,001,128,717
APELAÇÃO
[]
DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS E CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. LIMITAÇÃO EM 30% DOS PROVENTOS. IMPROCEDÊNCIA. 1) Apelação da Autora. Controvérsia em aferir se <b class="negritoDestacado">o</b> percentual dos proventos comprometido com empréstimo e cartão consignados é superior ao permitido pela lei. 2) Inaplicabilidade da Lei nº 10.820/2003 para <b class="negritoDestacado">os</b> contratos de empréstimos bancários nos quais haja previsão de desconto em conta corrente. Entendimento firmado no REsp nº 1.863.973/SP, julgado sob <b class="negritoDestacado">o</b> rito dos recursos repetitivos. 3) Lei nº 14.431/2022, que alterou a redação do artigo 6<b class="negritoDestacado">º</b>, §5<b class="negritoDestacado">º</b> da Lei nº 10.820/2003 estipulando <b class="negritoDestacado">o</b> limite de 35% exclusivamente para empréstimos e financiamento e 5% para cartão de crédito. Valores debitados no contracheque, sobre <b class="negritoDestacado">os</b> proventos de pensão da Autora, que não ultrapassam <b class="negritoDestacado">os</b> percentuais permitidos pela referida lei. 4) Impositiva a manutenção da sentença de improcedência. DESPROVIMENTO DO RECURSO.
APELAÇÃO
2024001128717
0015879-45.2017.8.19.0067
12,283
QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 5ª CÂMARA CÍVEL)
17,538
Des(a). DENISE NICOLL SIMÕES
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Acórdão
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DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS E CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. LIMITAÇÃO EM 30% DOS PROVENTOS. IMPROCEDÊNCIA. 1) Apelação da Autora. Controvérsia em aferir se o percentual dos proventos comprometido com empréstimo e cartão consignados é superior ao permitido pela lei. 2) Inaplicabilidade da Lei nº 10.820/2003 para os contratos de empréstimos bancários nos quais haja previsão de desconto em conta corrente. Entendimento firmado no REsp nº 1.863.973/SP, julgado sob o rito dos recursos repetitivos. 3) Lei nº 14.431/2022, que alterou a redação do artigo 6º, §5º da Lei nº 10.820/2003 estipulando o limite de 35% exclusivamente para empréstimos e financiamento e 5% para cartão de crédito. Valores debitados no contracheque, sobre os proventos de pensão da Autora, que não ultrapassam os percentuais permitidos pela referida lei. 4) Impositiva a manutenção da sentença de improcedência. DESPROVIMENTO DO RECURSO.
5,458,308
0004844-57.2016.8.19.0024
2,024,001,135,601
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL - EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL - SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA - EXCESSO DE EXECUÇÃO RECONHECIDO - CONSECTÁRIOS LEGAIS - SÚMULAS 162 E 188 DO STJ - REFORMA PARCIAL DO JULGADO. Trata-se de embargos à execução acolhidos pelo juízo singular, que determinou a incidência dos juros de mora, a partir do trânsito em julgado da sentença, no patamar de 6% ao ano, e condenou <b class="negritoDestacado">o</b> embargado, ora apelante, em honorários sucumbenciais, no percentual de 10% da condenação. Quanto aos consectários legais, destacam-se <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> enunciados sumulares 162 e 188, do Colendo Superior Tribunal de Justiça: "Súmula 162 - Na repetição de indébito tributário, a correção monetária incide a partir do pagamento indevido."; "Súmula 188 - <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">Os</b></b> juros moratórios, na repetição do indébito tributário, são devidos a partir do trânsito em julgado da sentença.". Honorários de sucumbência devidos (artigo 85, §1<b class="negritoDestacado">º</b>, do CPC), a serem calculados sobre <b class="negritoDestacado">o</b> excesso apurado, e não sobre <b class="negritoDestacado">o</b> valor total da condenação. Tema nº 410 do STJ. Parcial provimento do recurso.
APELAÇÃO
2024001135601
0004844-57.2016.8.19.0024
12,180
PRIMEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO
7,272
Des(a). EDSON AGUIAR DE VASCONCELOS
/Date(1739847600000)/
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Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL - EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL - SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA - EXCESSO DE EXECUÇÃO RECONHECIDO - CONSECTÁRIOS LEGAIS - SÚMULAS 162 E 188 DO STJ - REFORMA PARCIAL DO JULGADO. Trata-se de embargos à execução acolhidos pelo juízo singular, que determinou a incidência dos juros de mora, a partir do trânsito em julgado da sentença, no patamar de 6% ao ano, e condenou o embargado, ora apelante, em honorários sucumbenciais, no percentual de 10% da condenação. Quanto aos consectários legais, destacam-se os enunciados sumulares 162 e 188, do Colendo Superior Tribunal de Justiça: "Súmula 162 - Na repetição de indébito tributário, a correção monetária incide a partir do pagamento indevido."; "Súmula 188 - Os juros moratórios, na repetição do indébito tributário, são devidos a partir do trânsito em julgado da sentença.". Honorários de sucumbência devidos (artigo 85, §1º, do CPC), a serem calculados sobre o excesso apurado, e não sobre o valor total da condenação. Tema nº 410 do STJ. Parcial provimento do recurso.
5,457,621
0011146-13.2019.8.19.0052
2,024,001,122,384
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO POR TÍTULO EXTRAJUDICIAL DE COTAS CONDOMINIAIS. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL ACOLHIDA ADEQUADAMENTE. PRESCRIÇÃO DA COTA VENCIDA EM 05/04/2014. INCLUSÃO ANTECIPADA NOS CÁLCULOS DE EXECUÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS E CUSTAS JUDICIAIS. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. SUCUMBÊNCIA A SER IMPOSTA AO VENCIDO NA DEMANDA. INCORREÇÃO PARCIAL NO VALOR FIXADO NA SENTENÇA. EXCLUSÃO DA COTA PRESCRITA E DA COTA JÁ QUITADA. DÉBITO A SER APURADO EM LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA, COM EXCLUSÃO DOS ENCARGOS DA MORA INCIDENTES SOBRE TAIS PARCELAS. SUCUMBÊNCIA DA EMBARGANTE NÃO CONFIGURADA. GRATUIDADE DE JUSTIÇA DEFERIDA. OBSERVÂNCIA. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO. 1. Sentença que acolheu parcialmente <b class="negritoDestacado">os</b> embargos à execução, em parte a prescrição e <b class="negritoDestacado">o</b> excesso alegados. 2. Ausência de citação no feito que se rejeita, uma vez que <b class="negritoDestacado">o</b> condomínio exequente, ora embargado, foi regularmente intimado, como estabelece <b class="negritoDestacado">o</b> art. 920, inciso I, do CPC, de acordo com a certidão cartorária, e apresentou defesa, observados, portanto, <b class="negritoDestacado">os</b> princípios da legalidade, contraditório e ampla defesa, inexistindo qualquer nulidade a ser sanada. 3. Prazo prescricional quinquenal observado na sentença recorrida, que reconheceu a prescrição parcial e afastou apenas a cobrança referente à cota vencida em 05/04/2014, na medida em que a presente demanda foi ajuizada na data de 25/04/2014. 4. A cobrança antecipada de honorários advocatícios é descabida e não pode integrar a dívida do condômino inadimplente, porquanto <b class="negritoDestacado">o</b> art. 1336, § 1<b class="negritoDestacado">º</b>, do Código Civil estabelece apenas <b class="negritoDestacado">o</b> pagamento de juros moratórios e de multa de até 2%. 5. Não cabe a inclusão prévia das custas processuais no débito, uma vez que estas constituem mero reembolso de valores dispendidos para a tramitação do processo e não compõem <b class="negritoDestacado">o</b> valor histórico perseguido na ação principal. 6. As custas processuais devem ser antecipadas pelo autor, à luz do art. 82 do CPC, que serão atribuídas ao vencido, ao final da demanda, conforme estabelece <b class="negritoDestacado">o</b> § 2<b class="negritoDestacado">º</b> do referido dispositivo processual. 7. A inclusão antecipada do valor das custas judiciais e dos honorários advocatícios na petição inicial se mostra indevida, restando evidenciado <b class="negritoDestacado">o</b> excesso suscitado pela apelada e acolhido parcialmente na sentença, como exige <b class="negritoDestacado">o</b> art. 373, inciso I, do CPC. 8. Com a exclusão da cota prescrita de 05/04/2014, no valor de R$ 617,48, bem como, da cota paga no valor de R$ 490,02, <b class="negritoDestacado">o</b> valor do débito indicado na planilha foi afastado, bem como excluídas as custas e honorários advocatícios, razão pela qual <b class="negritoDestacado">o</b> total devido pela embargante apelada deverá ser apurado em liquidação de sentença, tendo em vista que devem ser afastados também <b class="negritoDestacado">os</b> encargos da mora e multa que incidiram sobre tais valores, como constou na planilha acostada com a inicial dos autos em apenso. 9. Sucumbência parcial da embargante, a ensejar a distribuição proporcional dos ônus sucumbenciais, devendo a embargante arcar com 30% das despesas processuais, respeitado <b class="negritoDestacado">o</b> art. 98, § 3<b class="negritoDestacado">º</b>, do CPC, incumbindo ao embargado <b class="negritoDestacado">o</b> pagamento de 70% das despesas processuais, arcando as partes com honorários advocatícios fixados em 10% sobre <b class="negritoDestacado">o</b> proveito econômico obtido, respectivamente. 10. Provimento parcial do recurso.
APELAÇÃO
2024001122384
0011146-13.2019.8.19.0052
12,266
OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 17ª CÂMARA CÍVEL)
15,384
Des(a). ELTON MARTINEZ CARVALHO LEME
/Date(1739847600000)/
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Acórdão
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5,418,984
0923266-80.2023.8.19.0001
2,024,001,124,200
APELAÇÃO
[]
Apelação cível. Embargos à execução de título extrajudicial. Cédula de crédito bancário. Sentença de improcedência. Embargantes que, entretanto, comprovaram a ocorrência de aditamento ao título executado. Réu que, além de ter ficado revel na demanda, restou silente quanto ao tema em suas contrarrazões recursais. Esta Câmara que, em processo conexo, já reconheceu a iliquidez do mesmo título que suscitou <b class="negritoDestacado">o</b> manejo dos presentes embargos. Aditamento ao documento apresentado, com alteração de valores, parcelas e prazos, que retira do título apresentado <b class="negritoDestacado">os</b> requisitos da certeza, liquidez e exigibilidade, de modo que a execução não tem como prosseguir nos moldes originários, por ausência dos requisitos previstos no art. 783 do CPC. Jurisprudência sobre <b class="negritoDestacado">o</b> tema. Sentença de improcedência que se reforma. Recurso provido.
APELAÇÃO
2024.001.124200
0923266-80.2023.8.19.0001
12,266
OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 17ª CÂMARA CÍVEL)
15,410
Des(a). WAGNER CINELLI DE PAULA FREITAS
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Acórdão
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Apelação cível. Embargos à execução de título extrajudicial. Cédula de crédito bancário. Sentença de improcedência. Embargantes que, entretanto, comprovaram a ocorrência de aditamento ao título executado. Réu que, além de ter ficado revel na demanda, restou silente quanto ao tema em suas contrarrazões recursais. Esta Câmara que, em processo conexo, já reconheceu a iliquidez do mesmo título que suscitou o manejo dos presentes embargos. Aditamento ao documento apresentado, com alteração de valores, parcelas e prazos, que retira do título apresentado os requisitos da certeza, liquidez e exigibilidade, de modo que a execução não tem como prosseguir nos moldes originários, por ausência dos requisitos previstos no art. 783 do CPC. Jurisprudência sobre o tema. Sentença de improcedência que se reforma. Recurso provido.
5,457,246
0090987-43.2024.8.19.0000
2,024,002,133,508
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, QUE DESTITUIU <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> AUTOR, ORA AGRAVADO DA PRESIDÊNCIA DE CLUBE DE FUTEBOL. ALEGAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE VÍCIOS NA ASSEMBLÉIA. DECISÃO QUE DEFERIU <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA. RESTITUIÇÃO DO AUTOR E DE SUA DIRETORIA AOS RESPECTIVOS CARGOS. AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO PELO RÉU. ALEGAÇÃO DE POSTERIOR CONVOCAÇÃO E REALIZAÇÃO DE ASSEMBLEIA QUE TERIA SUPRIDO <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">OS</b></b> VÍCIOS SUSTENTADOS NA INICIAL DA DEMANDA ORIGINÁRIA. INÉRCIA DO AGRAVADO QUANDO OPORTUNIZADA A SUA MANIFESTAÇÃO QUANTO A ESTE FATO NOVO ALEGADO PELO RÉU, ORA AGRAVANTE. EM SEDE DE COGNIÇÃO SUMÁRIA, VERIFICA-SE QUE <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">OS</b></b> VÍCIOS ALEGADOS NA PRIMEIRA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA FORAM SUPRIDOS PELA POSTERIOR. DECISÃO AGRAVADA QUE SE REVOGA. - A tutela provisória de urgência foi deferida pelo Juízo de origem, utilizando-se do fundamento de que a Assembleia realizada em abril, a qual afastou <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> Autor/Agravado do cargo de presidente do clube, não teria atingido <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> quórum de 120 pessoas, previsto no estatuto do clube, razão pela qual foi deferido <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> retorno do Demandante àquele cargo. - Ocorre que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> ora Agravante peticionou nos autos originários, sustentando que, em 01/08/2024, houve nova convocação dos sócios do Goytacaz Futebol Clube, para votarem na assembleia geral extraordinária, onde mais de 120 sócios concordaram com <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> afastamento da respectiva diretoria comandada pelo Demandante, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> que, em princípio, restou demonstrado na ata anexada aos autos - Conclui-se, em sede de cognição sumária, que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> Autor, ora Agravado, não detém mais <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> mandato de presidente do clube, em razão desta última convocação e eleição de nova diretoria por seus sócios que, em princípio, observou <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> quórum exigido para tanto, suprindo, assim <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">os</b></b> vícios do ato impugnado neste Recurso. Vale salientar que <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> Autor, ora Agravado, foi intimado a se manifestar sobre estes fatos, mantendo-se inerte. - DECISÃO AGRAVADA QUE SE REVOGA. - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024002133508
0090987-43.2024.8.19.0000
12,291
DECIMA OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 15ª CÂMARA CÍVEL)
31,116
Des(a). MARIA REGINA FONSECA NOVA ALVES
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Acórdão
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, QUE DESTITUIU O AUTOR, ORA AGRAVADO DA PRESIDÊNCIA DE CLUBE DE FUTEBOL. ALEGAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE VÍCIOS NA ASSEMBLÉIA. DECISÃO QUE DEFERIU O PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA. RESTITUIÇÃO DO AUTOR E DE SUA DIRETORIA AOS RESPECTIVOS CARGOS. AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO PELO RÉU. ALEGAÇÃO DE POSTERIOR CONVOCAÇÃO E REALIZAÇÃO DE ASSEMBLEIA QUE TERIA SUPRIDO OS VÍCIOS SUSTENTADOS NA INICIAL DA DEMANDA ORIGINÁRIA. INÉRCIA DO AGRAVADO QUANDO OPORTUNIZADA A SUA MANIFESTAÇÃO QUANTO A ESTE FATO NOVO ALEGADO PELO RÉU, ORA AGRAVANTE. EM SEDE DE COGNIÇÃO SUMÁRIA, VERIFICA-SE QUE OS VÍCIOS ALEGADOS NA PRIMEIRA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA FORAM SUPRIDOS PELA POSTERIOR. DECISÃO AGRAVADA QUE SE REVOGA. - A tutela provisória de urgência foi deferida pelo Juízo de origem, utilizando-se do fundamento de que a Assembleia realizada em abril, a qual afastou o Autor/Agravado do cargo de presidente do clube, não teria atingido o quórum de 120 pessoas, previsto no estatuto do clube, razão pela qual foi deferido o retorno do Demandante àquele cargo. - Ocorre que o ora Agravante peticionou nos autos originários, sustentando que, em 01/08/2024, houve nova convocação dos sócios do Goytacaz Futebol Clube, para votarem na assembleia geral extraordinária, onde mais de 120 sócios concordaram com o afastamento da respectiva diretoria comandada pelo Demandante, o que, em princípio, restou demonstrado na ata anexada aos autos - Conclui-se, em sede de cognição sumária, que o Autor, ora Agravado, não detém mais o mandato de presidente do clube, em razão desta última convocação e eleição de nova diretoria por seus sócios que, em princípio, observou o quórum exigido para tanto, suprindo, assim os vícios do ato impugnado neste Recurso. Vale salientar que o Autor, ora Agravado, foi intimado a se manifestar sobre estes fatos, mantendo-se inerte. - DECISÃO AGRAVADA QUE SE REVOGA. - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
5,458,030
0809301-85.2023.8.19.0208
2,024,001,112,535
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DE FAMÍLIA. AÇÃO DE ALIMENTOS AJUIZADA PELA AUTORA EM FACE DO EX-CÔNJUGE, ALEGANDO QUE DEPENDE ECONOMICAMENTE DO RÉU. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO DE AMBAS AS PARTES. RECURSOS NÃO PROVIDOS. I- Caso em Exame 1- Autora legando que ela e <b class="negritoDestacado">o</b> réu casaram-se em 27/10/1988, advindo da relação <b class="negritoDestacado">o</b> nascimento de uma filha, maior e capaz, e que, após <b class="negritoDestacado">o</b> episódio ocorrido em 16/03/2023, <b class="negritoDestacado">o</b> que ocasionou a medida protetiva, não expressa mais <b class="negritoDestacado">o</b> desejo de permanecer casada, ressaltando não possuir qualquer renda no momento e que precisa ter um mínimo para <b class="negritoDestacado">o</b> seu sustento até que haja a eventual partilha ou até que ela possa se sustentar. 2- Foi proferida sentença de parcial procedência para condenar <b class="negritoDestacado">o</b> réu a prestar alimentos para a autora no equivalente a 20% sobre <b class="negritoDestacado">os</b> seus ganhos brutos, excetuados <b class="negritoDestacado">os</b> descontos previdenciários e fiscais obrigatórios, mediante desconto mensal em folha de pagamento, incidindo também sobre 13<b class="negritoDestacado">º</b> salário, férias e demais gratificações, ou um salário mínimo, <b class="negritoDestacado">o</b> que for maior, sendo <b class="negritoDestacado">os</b> alimentos devidos por mais 24 (vinte e quatro) meses a contar da data do julgado. II- Questão em Discussão 3- Ambas as partes recorreram da sentença, sendo que a controvérsia recursal consiste em verificar; i) se é cabível a prestação de alimentos no caso em tela; ii) se a obrigação alimentar foi arbitrada de forma razoável. III- Razões de Decidir 4- Alimentos para <b class="negritoDestacado">o</b> cônjuge que são baseados no art. 1.694 do Código Civil. 5- Fixação de alimentos entre ex-cônjuges que tem natureza excepcional, só sendo cabível àquele que não possua condições laborais, ainda que temporariamente, de se sustentar, por isso, deve-se analisar as circunstâncias do caso concreto. 6- Autora que é cuidadora de idosos, possui 60 anos de idade, precisando de apoio por um período no qual poderá se equilibrar financeiramente, sendo certo que se mostra razoável <b class="negritoDestacado">o</b> período de dois anos (24 meses) determinado pelo juízo a quo para que ela receba <b class="negritoDestacado">os</b> alimentos e se equilibre e se organize, de modo que passe a ter renda própria, bem como invista das condições para aposentar-se. 7- Réu que possui condições financeiras para prover as necessidades da autora, tendo sido <b class="negritoDestacado">o</b> pensionamento arbitrado em observância ao binômio necessidade/possibilidade, bem como aos ditames dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade. 8- Ausência de elementos de convicção suficientes à alteração do julgado. IV- Dispositivo 9- Recursos de ambas as partes não providos. Dispositivos relevantes citados: CC, arts. 1.694. Jurisprudência relevante citada: STJ; Agint No Aresp 891866 / Rj Agravo Interno No Agravo Em Recurso Especial 2016/0078917-7, Relator Ministro Antonio Carlos Ferreira (1146), Órgão Julgador T4, Quarta Turma, Data Do Julgamento 08/04/2019, Data Da Publicação/Fonte Dje 16/04/2019; Agint No Resp 1756542 / Mg Agravo Interno No Recurso Especial 2018/0188326-6, Relator(a) Ministra Nancy Andrighi (1118), Órgão Julgador T3, Terceira Turma, Data Do Julgamento 03/12/2018, Data Da Publicação/Fonte, Dje 05/12/2018; TJRJ; Apelação nº 0010014-37.2021.8.19.0023, Des. Agostinho Teixeira De Almeida Filho, Julgamento: 27/11/2024, Quinta Câmara de Direito Privado; Apelação nº 0806298-61.2023.8.19.0002, Des(a). Fernanda Fernandes Coelho Arrabida Paes, Julgamento: 25/09/2024, Nona Câmara De Direito Privado.
APELAÇÃO
2024001112535
0809301-85.2023.8.19.0208
12,264
TERCEIRA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 18ª CÂMARA CÍVEL)
15,380
Des(a). EDUARDO DE AZEVEDO PAIVA
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/Date(1739970000000)/
Acórdão
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000413365EDDBD737C0DC46AF6E96A531C3FC518370C0332
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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DE FAMÍLIA. AÇÃO DE ALIMENTOS AJUIZADA PELA AUTORA EM FACE DO EX-CÔNJUGE, ALEGANDO QUE DEPENDE ECONOMICAMENTE DO RÉU. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO DE AMBAS AS PARTES. RECURSOS NÃO PROVIDOS. I- Caso em Exame 1- Autora legando que ela e o réu casaram-se em 27/10/1988, advindo da relação o nascimento de uma filha, maior e capaz, e que, após o episódio ocorrido em 16/03/2023, o que ocasionou a medida protetiva, não expressa mais o desejo de permanecer casada, ressaltando não possuir qualquer renda no momento e que precisa ter um mínimo para o seu sustento até que haja a eventual partilha ou até que ela possa se sustentar. 2- Foi proferida sentença de parcial procedência para condenar o réu a prestar alimentos para a autora no equivalente a 20% sobre os seus ganhos brutos, excetuados os descontos previdenciários e fiscais obrigatórios, mediante desconto mensal em folha de pagamento, incidindo também sobre 13º salário, férias e demais gratificações, ou um salário mínimo, o que for maior, sendo os alimentos devidos por mais 24 (vinte e quatro) meses a contar da data do julgado. II- Questão em Discussão 3- Ambas as partes recorreram da sentença, sendo que a controvérsia recursal consiste em verificar; i) se é cabível a prestação de alimentos no caso em tela; ii) se a obrigação alimentar foi arbitrada de forma razoável. III- Razões de Decidir 4- Alimentos para o cônjuge que são baseados no art. 1.694 do Código Civil. 5- Fixação de alimentos entre ex-cônjuges que tem natureza excepcional, só sendo cabível àquele que não possua condições laborais, ainda que temporariamente, de se sustentar, por isso, deve-se analisar as circunstâncias do caso concreto. 6- Autora que é cuidadora de idosos, possui 60 anos de idade, precisando de apoio por um período no qual poderá se equilibrar financeiramente, sendo certo que se mostra razoável o período de dois anos (24 meses) determinado pelo juízo a quo para que ela receba os alimentos e se equilibre e se organize, de modo que passe a ter renda própria, bem como invista das condições para aposentar-se. 7- Réu que possui condições financeiras para prover as necessidades da autora, tendo sido o pensionamento arbitrado em observância ao binômio necessidade/possibilidade, bem como aos ditames dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade. 8- Ausência de elementos de convicção suficientes à alteração do julgado. IV- Dispositivo 9- Recursos de ambas as partes não providos. Dispositivos relevantes citados: CC, arts. 1.694. Jurisprudência relevante citada: STJ; Agint No Aresp 891866 / Rj Agravo Interno No Agravo Em Recurso Especial 2016/0078917-7, Relator Ministro Antonio Carlos Ferreira (1146), Órgão Julgador T4, Quarta Turma, Data Do Julgamento 08/04/2019, Data Da Publicação/Fonte Dje 16/04/2019; Agint No Resp 1756542 / Mg Agravo Interno No Recurso Especial 2018/0188326-6, Relator(a) Ministra Nancy Andrighi (1118), Órgão Julgador T3, Terceira Turma, Data Do Julgamento 03/12/2018, Data Da Publicação/Fonte, Dje 05/12/2018; TJRJ; Apelação nº 0010014-37.2021.8.19.0023, Des. Agostinho Teixeira De Almeida Filho, Julgamento: 27/11/2024, Quinta Câmara de Direito Privado; Apelação nº 0806298-61.2023.8.19.0002, Des(a). Fernanda Fernandes Coelho Arrabida Paes, Julgamento: 25/09/2024, Nona Câmara De Direito Privado.
5,456,615
0010358-07.2020.8.19.0038
2,024,001,122,682
APELAÇÃO
[]
Apelação Cível. Ação de obrigação de fazer ajuizada em face do Município de Nova Iguaçu e do Estado do Rio de Janeiro. Direito à saúde. Autora diagnosticada com carcinoma basocelular ulcerado em membro inferior esquerdo, necessitando de abordagem cirúrgica para a retirada do tumor. Óbito da demandante. Sentença de extinção do processo na forma do art. 485, IV, do CPC. Inconformismo recursal restrito aos honorários advocatícios. <b class="negritoDestacado">O</b> Superior Tribunal de Justiça entende que "São devidos <b class="negritoDestacado">os</b> honorários advocatícios quando extinto <b class="negritoDestacado">o</b> processo sem resolução de mérito, no caso de morte do(a) autor(a) no curso do processo, devendo as custas e a verba honorária serem suportadas pela parte que deu causa à instauração do processo, ante <b class="negritoDestacado">o</b> Princípio da Causalidade" (AgInt no REsp nº 1.810.465/MG). No presente caso, resta claro que a costumeira demora dos entes réus em providenciar <b class="negritoDestacado">o</b> tratamento médico de que a autora necessitava foi a causa da instauração do processo, razão pela qual devem arcar com <b class="negritoDestacado">o</b> pagamento dos honorários advocatícios. <b class="negritoDestacado">O</b> Supremo Tribunal Federal, no julgamento do tema nº 1002, firmou a seguinte tese: "É devido <b class="negritoDestacado">o</b> pagamento de honorários sucumbenciais à Defensoria Pública, quando representa parte vencedora em demanda ajuizada contra qualquer ente público, inclusive aquele que integra". Ademais, "As ações em face da Fazenda Pública, cujo objeto envolva a tutela do direito à saúde, possuem proveito econômico inestimável, possibilitando <b class="negritoDestacado">o</b> arbitramento de honorários advocatícios sucumbenciais por apreciação equitativa" (AgInt no REsp nº 1.976.775/RS). Diante do regime de solidariedade imposto no art. 87, §2<b class="negritoDestacado">º</b>, do CPC/2015, ambos <b class="negritoDestacado">os</b> entes réus devem arcar com <b class="negritoDestacado">o</b> pagamento integral dos honorários advocatícios. Provimento do recurso do Centro de Estudos Jurídicos da Defensoria Pública.
APELAÇÃO
2024001122682
0010358-07.2020.8.19.0038
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
4,330
Des(a). MARCO ANTONIO IBRAHIM
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Acórdão
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5,458,476
0011248-32.2013.8.19.0024
202,500,105,098
APELAÇÃO
[]
Apelação cível. Relação de consumo. Ação declaratória de obrigação de fazer c/c indenização por dano moral. Sentença de improcedência. Inconformismo da autora. Preliminar contrarrecursal. Existindo matéria que não foi exposta na inicial e que não ataca <b class="negritoDestacado">os</b> fundamentos da sentença, descabe fundamentá-los em sede de recurso, porquanto se trata de inovação recursal. Autora impugnou a assinatura aposta na proposta, afirmando que não celebrou tal negócio, razão pela qual foi deferida a prova pericial grafotécnica, prova essa que restou prejudicada por culpa da autora. Inexistência de vício a macular <b class="negritoDestacado">o</b> negócio jurídico validamente celebrados pelas partes. Inobservância do disposto no art. 373, I, do CPC. Súmula nº 330 do TJ/RJ. Ausência de prova do fato constitutivo do direito postulado. Legitimidade da cobrança. Acerto da sentença. Recurso a que se nega provimento. Acerto da sentença. Recurso a que se nega provimento.
APELAÇÃO
202500105098
0011248-32.2013.8.19.0024
12,266
OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 17ª CÂMARA CÍVEL)
15,410
Des(a). WAGNER CINELLI DE PAULA FREITAS
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Acórdão
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5,457,574
0014459-70.2022.8.19.0021
2,024,001,104,100
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMICOR. AÇÃO DECLARATÓRIA CUMULADA COM INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO DE PAGAMENTO. CONSUMIDORA POR EQUIPARAÇÃO. INSCRIÇÃO NEGATIVA EM CADASTRO DE DEVEDORES. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. NÃO COMPROVAÇÃO DA CONTRATAÇÃO. FORTUITO INTERNO. ART. 373, II, DO CPC. SÚMULAS 89 E 94 DESTE TRIBUNAL. DANO MORAL CONFIGURADO. DEVER DE REPARAR. PROVIMENTO DO RECURSO. 1. Trata-se de ação declaratória cumulada com indenizatória na qual a autora alegou que a ré inscreveu seu nome em cadastro de devedores por dívida relacionada a empréstimo não contratado. 2. A autora comprovou a negativação promovida pela ré. 3. <b class="negritoDestacado">Os</b> documentos apresentados pela demandada não dizem respeito ao contrato e respectivos valor e data informados na negativação objeto da lide. 4. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> caso é de fato do serviço, ocorrendo a inversão ope legis do ônus da prova em favor do consumidor, no caso, por equiparação, nos termos do art. 14, § 3<b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">º</b></b>, do CDC. 5. A ré não se desincumbiu do seu ônus de comprovar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da autora, exigência do art. 373, II, do CPC. 6. <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">O</b></b> pedido de desconstituição do débito e de cancelamento do contrato de empréstimo deve ser julgado procedente, bem como <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> de reparação moral, configurado in re ipsa. 7. Entendimento pacificado nas súmulas de números 89 e 94 deste Tribunal. 8. Provimento do recurso.
APELAÇÃO
2024001104100
0014459-70.2022.8.19.0021
12,266
OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 17ª CÂMARA CÍVEL)
15,384
Des(a). ELTON MARTINEZ CARVALHO LEME
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Acórdão
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5,457,320
0805957-54.2023.8.19.0028
2,024,001,135,397
APELAÇÃO
[]
Ementa: Apelação cível. Execução de alimentos provisórios. Exequente que cobra na execução a inclusão na base de cálculo dos alimentos das verbas decorrentes do Regime Adicional de Serviço (RAS) e do Programa de Integração na Segurança (PROEIS) devidas ao apelante, policial militar. Apelante que aduz estar pagando em dia a obrigação alimentar a que fora condenado, sendo <b class="negritoDestacado">os</b> adicionais RAS e PROEIS verbas de natureza indenizatória, que não integrariam a base de cálculo da obrigação alimentar, conforme consagrado na jurisprudência. Prova dos autos que demonstra ter sido homologado acordo em juízo em que <b class="negritoDestacado">o</b> apelante expressamente anuiu em pagar <b class="negritoDestacado">os</b> alimentos também sobre as verbas do RAS e PROEIS à sua filha menor. Apelante que é maior e capaz, tendo aderido livremente ao acordo, sendo irrelevante se a natureza da verba é remuneratória ou indenizatória, já que em ambos <b class="negritoDestacado">os</b> casos <b class="negritoDestacado">os</b> valores recebidos são plenamente disponíveis. Precedentes do TJRJ em hipóteses semelhantes. Apelo desprovido.
APELAÇÃO
2024001135397
0805957-54.2023.8.19.0028
12,283
QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 5ª CÂMARA CÍVEL)
9,697
Des(a). CRISTINA TEREZA GAULIA
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Acórdão
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Ementa: Apelação cível. Execução de alimentos provisórios. Exequente que cobra na execução a inclusão na base de cálculo dos alimentos das verbas decorrentes do Regime Adicional de Serviço (RAS) e do Programa de Integração na Segurança (PROEIS) devidas ao apelante, policial militar. Apelante que aduz estar pagando em dia a obrigação alimentar a que fora condenado, sendo os adicionais RAS e PROEIS verbas de natureza indenizatória, que não integrariam a base de cálculo da obrigação alimentar, conforme consagrado na jurisprudência. Prova dos autos que demonstra ter sido homologado acordo em juízo em que o apelante expressamente anuiu em pagar os alimentos também sobre as verbas do RAS e PROEIS à sua filha menor. Apelante que é maior e capaz, tendo aderido livremente ao acordo, sendo irrelevante se a natureza da verba é remuneratória ou indenizatória, já que em ambos os casos os valores recebidos são plenamente disponíveis. Precedentes do TJRJ em hipóteses semelhantes. Apelo desprovido.
5,457,141
0828219-49.2023.8.19.0205
202,500,106,117
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO REVISIONAL. CONTRATO. FINANCIAMENTO DE VEÍCULO. CAPITALIZAÇÃO. TAXA DE JUROS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. 1- Apelação do Autor. Controvérsia acerca da prática indevida de capitalização e cobrança de juros extorsivos. 2- Capitalização de juros: É permitido as instituições financeiras a capitalização de juros, com base na Medida Provisória nº 1.963-17/2000, em periodicidade inferior à anual, desde que expressamente pactuada. Precedente do STJ. AgRg no REsp 1142409/SC. Súmula 539. Previsão contratual dos juros mensais e anuais e da capitalização diária. 3- Taxa de juros cobrada no contrato. No que tange a incidência de juros remuneratórios no âmbito das operações realizadas por instituições financeiras, deve-se ressaltar que a jurisprudência majoritária adota <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> entendimento de que, com a edição da Lei nº 4.595/64, não se aplicam as limitações às taxas de juros fixadas pelo Decreto 22.626/33 a tais contratos. Taxas de juros cobradas foram previamente pactuadas consoante contrato, no percentual de 1,71 % ao mês, <b class="negritoDestacado"><b class="negritoDestacado">o</b></b> que demonstra plena ciência dos encargos assumidos no momento da celebração da avença e ausência de extorsão, considerando a taxa média do mercado à época para a mesma operação, conforme BACEN. 4- Manutenção da sentença de improcedência. DESPROVIMENTO DO RECURSO.
APELAÇÃO
202500106117
0828219-49.2023.8.19.0205
12,283
QUARTA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 5ª CÂMARA CÍVEL)
17,538
Des(a). DENISE NICOLL SIMÕES
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Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO REVISIONAL. CONTRATO. FINANCIAMENTO DE VEÍCULO. CAPITALIZAÇÃO. TAXA DE JUROS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. 1- Apelação do Autor. Controvérsia acerca da prática indevida de capitalização e cobrança de juros extorsivos. 2- Capitalização de juros: É permitido as instituições financeiras a capitalização de juros, com base na Medida Provisória nº 1.963-17/2000, em periodicidade inferior à anual, desde que expressamente pactuada. Precedente do STJ. AgRg no REsp 1142409/SC. Súmula 539. Previsão contratual dos juros mensais e anuais e da capitalização diária. 3- Taxa de juros cobrada no contrato. No que tange a incidência de juros remuneratórios no âmbito das operações realizadas por instituições financeiras, deve-se ressaltar que a jurisprudência majoritária adota o entendimento de que, com a edição da Lei nº 4.595/64, não se aplicam as limitações às taxas de juros fixadas pelo Decreto 22.626/33 a tais contratos. Taxas de juros cobradas foram previamente pactuadas consoante contrato, no percentual de 1,71 % ao mês, o que demonstra plena ciência dos encargos assumidos no momento da celebração da avença e ausência de extorsão, considerando a taxa média do mercado à época para a mesma operação, conforme BACEN. 4- Manutenção da sentença de improcedência. DESPROVIMENTO DO RECURSO.
5,458,320
0171201-57.2020.8.19.0001
202,400,196,941
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. EXERCÍCIOS DE 2013 E 2014. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA, QUE SE MANTÉM. 1. Desnecessidade de sobrestamento do processo em razão do Tema nº 1158, do STJ, já que a suspensão foi determinada tão somente para <b class="negritoDestacado">os</b> processos que estejam com pendência de julgamento de recurso especial ou de agravo em recurso especial, na 2ª Instância, ou processos que estejam em tramitação no STJ. 2. Inexistência de prejuízo ao apelante em relação à ausência de intimação da decisão que afastou <b class="negritoDestacado">o</b> pleito de inclusão do credor fiduciário no polo passivo. Ausência de solidariedade passiva da CEF em relação as verbas tributárias referentes ao IPTU, na forma da legislação vigente. 3. Avaliação do imóvel através de perícia e incidência da penhora exclusivamente 'sobre <b class="negritoDestacado">os</b> direitos aquisitivos do devedor oriundos do contrato de alienação fiduciária', cujos pleitos devem ser analisados em momento oportuno. 4. Desprovimento do recurso.
APELAÇÃO
202400196941
0171201-57.2020.8.19.0001
12,180
PRIMEIRA CAMARA DE DIREITO PUBLICO
16,065
Des(a). JACQUELINE LIMA MONTENEGRO
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Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. EXERCÍCIOS DE 2013 E 2014. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA, QUE SE MANTÉM. 1. Desnecessidade de sobrestamento do processo em razão do Tema nº 1158, do STJ, já que a suspensão foi determinada tão somente para os processos que estejam com pendência de julgamento de recurso especial ou de agravo em recurso especial, na 2ª Instância, ou processos que estejam em tramitação no STJ. 2. Inexistência de prejuízo ao apelante em relação à ausência de intimação da decisão que afastou o pleito de inclusão do credor fiduciário no polo passivo. Ausência de solidariedade passiva da CEF em relação as verbas tributárias referentes ao IPTU, na forma da legislação vigente. 3. Avaliação do imóvel através de perícia e incidência da penhora exclusivamente 'sobre os direitos aquisitivos do devedor oriundos do contrato de alienação fiduciária', cujos pleitos devem ser analisados em momento oportuno. 4. Desprovimento do recurso.
5,389,964
0820313-42.2022.8.19.0205
2,024,001,112,372
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA. ALEGAÇÃO DE INSCRIÇÃO INDEVIDA NO CADASTRO RESTRITIVO DE CRÉDITO DE DÍVIDA NÃO RECONHECIDA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL PARA DECLARAR A INEXISTÊNCIA DE DÉBITO E DETERMINAR A EXCLUSÃO DO APONTAMENTO NOS ÓRGÃOS RESTRITIVOS DE CRÉDITO E DE IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. INCONFORMISMO DA AUTORA. DEMONSTRAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE AÇÃO DISCUTINDO A NEGATIVAÇÃO ANTERIOR. FLEXIBILIZAÇÃO DO ENTENDIMENTO FIRMADO NO VERBETE Nº 385 DA SÚMULA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, PARA RECONHECER <b class="negritoDestacado">OS</b> DANOS MORAIS SOFRIDOS PELO AUTOR. QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO EM R$ 8.000,00 PARA QUE SE CUMPRA <b class="negritoDestacado">O</b> CARÁTER PUNITIVO PEDAGÓGICO. CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS QUE DEVEM SER SUPORTADOS INTEGRALMENTE PELA RÉ EM RAZÃO DA SUCUMBÊNCIA. PRECEDENTES. PROVIMENTO DO RECURSO.
APELAÇÃO
2024.001.112372
0820313-42.2022.8.19.0205
12,291
DECIMA OITAVA CAMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 15ª CÂMARA CÍVEL)
19,441
Des(a). CLÁUDIO DE MELLO TAVARES
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Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA. ALEGAÇÃO DE INSCRIÇÃO INDEVIDA NO CADASTRO RESTRITIVO DE CRÉDITO DE DÍVIDA NÃO RECONHECIDA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL PARA DECLARAR A INEXISTÊNCIA DE DÉBITO E DETERMINAR A EXCLUSÃO DO APONTAMENTO NOS ÓRGÃOS RESTRITIVOS DE CRÉDITO E DE IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. INCONFORMISMO DA AUTORA. DEMONSTRAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE AÇÃO DISCUTINDO A NEGATIVAÇÃO ANTERIOR. FLEXIBILIZAÇÃO DO ENTENDIMENTO FIRMADO NO VERBETE Nº 385 DA SÚMULA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, PARA RECONHECER OS DANOS MORAIS SOFRIDOS PELO AUTOR. QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO EM R$ 8.000,00 PARA QUE SE CUMPRA O CARÁTER PUNITIVO PEDAGÓGICO. CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS QUE DEVEM SER SUPORTADOS INTEGRALMENTE PELA RÉ EM RAZÃO DA SUCUMBÊNCIA. PRECEDENTES. PROVIMENTO DO RECURSO.
5,457,013
0003124-33.2022.8.19.0028
2,024,001,136,857
APELAÇÃO
[]
APELAÇÃO CÍVEL. ADMINISTRATIVO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. MULTA TCE. PENALIDADE VINCULADA À ATIVIDADE DE CONTROLE DO TRIBUNAL DE CONTAS. SITUAÇÃO DIVERSA DO TEMA 645 DO STF. 1. Exceção de pré-executividade em execução de multa administrativa imposta pelo TCE/RJ em cumprimento à fiscalização de um contrato de prestação de serviços estabelecido pelo Município de Macaé, sob a administração do executado, resultando na constatação de inobservância do disposto no Art. 2<b class="negritoDestacado">º</b> e 60 da Lei nº 8.666/93 e Art. 60 da Lei nº 4.320/64. 2. Recurso do exequente visando <b class="negritoDestacado">o</b> reconhecimento da legitimidade do Estado, arguindo que a penalidade que deu origem à CDA não constitui hipótese de aplicação do Tema 642 do STF. 3. Compulsando-se <b class="negritoDestacado">os</b> autos, verifica-se que a Corte de Contas encaminhou à dívida estadual <b class="negritoDestacado">o</b> resultado da fiscalização contrato de prestação de serviço em desconformidade com <b class="negritoDestacado">o</b> disposto no Art. 2<b class="negritoDestacado">º</b> e 60 da Lei nº 8.666/93 e Art. 60 da Lei nº 4.320/64, sem declaração expressa de danos ao erário. 4. Aplicabilidade do Tema 642 do STF que pressupõe a aferição de existência de danos ao erário para atribuir a legitimidade ao ente municipal para cobrança da multa aplicada ao administrador. 5. Controvérsia que impõe a distinção entre as naturezas das multas, dado que a legitimidade do Município na cobrança se limita à multa-ressarcitória, aplicada em consequência de um processo de responsabilização-reparação, com demonstração de prejuízo ao erário. 6. Manifesta legitimidade do Estado para a cobrança das penalidades vinculadas às contas irregulares, à aceitação de representações ou denúncias e à constatação de irregularidades em auditorias (multa-sanção), ou, ainda, na reprimenda aplicada no intuito de conferir a eficácia à atuação institucional do tribunal de contas (multa-coerção). 7. Legitimidade do Estado quanto à execução das penalidades decorrentes das competências do controle exercido pelo TCE, relacionadas à aplicação da multa-sanção e multa-coerção. Precedentes deste Tribunal neste sentido. 8. PROVIMENTO DO RECURSO.
APELAÇÃO
2024001136857
0003124-33.2022.8.19.0028
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
17,528
Des(a). FERNANDO CESAR FERREIRA VIANA
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Acórdão
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APELAÇÃO CÍVEL. ADMINISTRATIVO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. MULTA TCE. PENALIDADE VINCULADA À ATIVIDADE DE CONTROLE DO TRIBUNAL DE CONTAS. SITUAÇÃO DIVERSA DO TEMA 645 DO STF. 1. Exceção de pré-executividade em execução de multa administrativa imposta pelo TCE/RJ em cumprimento à fiscalização de um contrato de prestação de serviços estabelecido pelo Município de Macaé, sob a administração do executado, resultando na constatação de inobservância do disposto no Art. 2º e 60 da Lei nº 8.666/93 e Art. 60 da Lei nº 4.320/64. 2. Recurso do exequente visando o reconhecimento da legitimidade do Estado, arguindo que a penalidade que deu origem à CDA não constitui hipótese de aplicação do Tema 642 do STF. 3. Compulsando-se os autos, verifica-se que a Corte de Contas encaminhou à dívida estadual o resultado da fiscalização contrato de prestação de serviço em desconformidade com o disposto no Art. 2º e 60 da Lei nº 8.666/93 e Art. 60 da Lei nº 4.320/64, sem declaração expressa de danos ao erário. 4. Aplicabilidade do Tema 642 do STF que pressupõe a aferição de existência de danos ao erário para atribuir a legitimidade ao ente municipal para cobrança da multa aplicada ao administrador. 5. Controvérsia que impõe a distinção entre as naturezas das multas, dado que a legitimidade do Município na cobrança se limita à multa-ressarcitória, aplicada em consequência de um processo de responsabilização-reparação, com demonstração de prejuízo ao erário. 6. Manifesta legitimidade do Estado para a cobrança das penalidades vinculadas às contas irregulares, à aceitação de representações ou denúncias e à constatação de irregularidades em auditorias (multa-sanção), ou, ainda, na reprimenda aplicada no intuito de conferir a eficácia à atuação institucional do tribunal de contas (multa-coerção). 7. Legitimidade do Estado quanto à execução das penalidades decorrentes das competências do controle exercido pelo TCE, relacionadas à aplicação da multa-sanção e multa-coerção. Precedentes deste Tribunal neste sentido. 8. PROVIMENTO DO RECURSO.
5,456,991
0050228-37.2024.8.19.0000
202,400,273,685
AGRAVO DE INSTRUMENTO
[]
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CONSTITUCIONAL À SAÚDE. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. 1.Trata-se agravo interno contra decisão monocrática que manteve decisão que determinou <b class="negritoDestacado">o</b> fornecimento de medicamento necessário ao tratamento da parte autora. 2. <b class="negritoDestacado">O</b> Agravante reprisa <b class="negritoDestacado">os</b> argumentos já rebatidos na decisão recorrida quanto a possibilidade de fornecimento de medicamentos não listados pelo SUS. 3.Decisão concessiva da tutela proferida diante da presença dos requisitos autorizadores previstos no art. 300 do CPC. (fumus boni iuris e periculum in mora). Questões de mérito devem aguardar <b class="negritoDestacado">o</b> julgamento da ação com a análise exauriente das pretensões autorais. 4- Súmula n° 59, do TJRJ: "Somente se reforma a decisão concessiva ou não, da tutela de urgência, cautelar ou antecipatória, se teratológica, contrária à lei, notadamente no que diz respeito à probabilidade do direito invocado, ou à prova dos autos". 5. DESPROVIMENTO DO RECURSO.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
202400273685
0050228-37.2024.8.19.0000
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
17,528
Des(a). FERNANDO CESAR FERREIRA VIANA
/Date(1739847600000)/
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Acórdão
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5,456,771
0802451-58.2022.8.19.0011
202,400,149,240
APELAÇÃO
[]
Apelação Cível. Pretensão do autor de condenação dos réus à obrigação de fornecimento do insumo de que necessita, sob <b class="negritoDestacado">o</b> fundamento, em síntese, de que é portador de Hérnia Diafragmática Congênita Fetal, sendo alérgico à proteína do leite de vaca, não possuindo recursos financeiros para suportar <b class="negritoDestacado">os</b> respectivos custos. Sentença de procedência do pedido. Inconformismo do segundo réu. A saúde é, ao mesmo tempo, um direito fundamental e social, sendo imperioso que a Constituição Federal seja interpretada de forma a dar efetividade a tal direito. Caracteriza grave violação à ordem constitucional a omissão do Estado, qualquer que seja a sua esfera administrativa, na garantia do direito à saúde. A responsabilidade dos entes públicos é solidária e decorre dos artigos 23, inciso II, e 196, ambos da Carta Política. Inteligência que se extrai da Súmula 65 deste Tribunal de Justiça. In casu, inexiste ofensa aos princípios da separação dos poderes e da reserva do possível. Exegese das Súmulas 179 e 241 desta Corte. Cabe ressaltar, ainda, que, diversamente do que sustenta <b class="negritoDestacado">o</b> recorrente, não se afigura imprescindível que a obrigação de fazer imposta na sentença seja fixada por tempo determinado, sendo induvidoso que <b class="negritoDestacado">os</b> insumos ora pleiteados devem ser fornecidos pelo tempo que <b class="negritoDestacado">o</b> apelado deles necessitar. Considerando-se, todavia, que <b class="negritoDestacado">o</b> insumo postulado é indicado como substituto do leite de vaca, nos casos de intolerância à lactose de bebês e crianças de primeira infância, não pode ser usado indiscriminadamente em qualquer idade, impõe-se <b class="negritoDestacado">o</b> acolhimento da tese do Estado do Rio de Janeiro no sentido da necessidade de avaliações periódicas, de modo que a continuidade do fornecimento do produto fique condicionada à apresentação de laudos médicos, atualizados semestralmente, de acordo com a faixa etária do paciente. Quanto à alegação recursal de ilegalidade e desproporcionalidade da multa cominatória, esta não deve prosperar, tendo em vista que, no caso em tela, sequer houve cominação de multa no decisum guerreado, já que foi determinado, em caso de desídia dos entes públicos, <b class="negritoDestacado">o</b> bloqueio das contas públicas para custeio mensal do insumo. Sobre <b class="negritoDestacado">o</b> tema, como cediço, tem-se que a orientação do Superior Tribunal de Justiça, em sede de recurso repetitivo (Tema 84), é no sentido de ser conferida ao Julgador a possibilidade, de ofício, ou a requerimento da parte, de determinar <b class="negritoDestacado">o</b> bloqueio de verbas públicas, para <b class="negritoDestacado">o</b> fim de efetivação do fornecimento de medicamento aos portadores de doenças graves. No que tange à verba honorária, em se tratando de ação em que se objetiva a obtenção de tratamento de saúde, e não <b class="negritoDestacado">o</b> adimplemento de uma obrigação pecuniária em sentido estrito, com a concretização do direito fundamental à saúde, bem jurídico indisponível, cujo valor é inestimável, tem-se que a definição do montante devido a título de verba honorária deve ocorrer com base no critério da equidade. Montante de R$ 600,00 (seiscentos reais), que se mostra condizente com <b class="negritoDestacado">o</b> trabalho desenvolvido e a complexidade da causa. Por fim, não há que se falar em condenação do apelante ao pagamento da taxa judiciária. Isso porque, conquanto <b class="negritoDestacado">o</b> citado tributo não esteja incluído na isenção outorgada pelo artigo 17, inciso IX, da Lei nº 3.350, de 29 de dezembro de 1999, que abrange exclusivamente as custas judiciais, indevida a sua cobrança, quando for <b class="negritoDestacado">o</b> Estado do Rio de Janeiro e autarquia estadual parte vencida, por ser <b class="negritoDestacado">o</b> Fundo Especial do Tribunal de Justiça parte componente da estrutura do Judiciário, pertencente ao referido ente federativo, configurando-se, por analogia, <b class="negritoDestacado">o</b> instituto da confusão, previsto no artigo 381 do Código Civil, eis que, credor e devedor se confundiriam em uma única pessoa, devendo-se observar, ainda, a Súmula 76 deste Tribunal de Justiça. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça e desta Câmara de Direito Público. Modificação do decisum. Recurso a que se dá parcial provimento, para estipular a necessidade de <b class="negritoDestacado">o</b> apelado apresentar, semestralmente, receituário médico atualizado, fixar <b class="negritoDestacado">os</b> honorários advocatícios em R$ 600,00 (seiscentos reais), em observância ao disposto no artigo 85, § 8.<b class="negritoDestacado">º</b>, do Código de Processo Civil, bem como para afastar a condenação do recorrente ao pagamento da taxa judiciária.
APELAÇÃO
202400149240
0802451-58.2022.8.19.0011
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
15,001
Des(a). GEÓRGIA DE CARVALHO LIMA
/Date(1739847600000)/
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Acórdão
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Pretensão do autor de condenação dos réus à obrigação de fornecimento do insumo de que necessita, sob <b class=\"negritoDestacado\">o</b> fundamento, em síntese, de que é portador de Hérnia Diafragmática Congênita Fetal, sendo alérgico à proteína do leite de vaca, não possuindo recursos financeiros para suportar <b class=\"negritoDestacado\">os</b> respectivos custos. Sentença de procedência do pedido. Inconformismo do segundo réu. A saúde é, ao mesmo tempo, um direito fundamental e social, sendo imperioso que a Constituição Federal seja interpretada de forma a dar efetividade a tal direito. Caracteriza grave violação à ordem constitucional a omissão do Estado, qualquer que seja a sua esfera administrativa, na garantia do direito à saúde. A responsabilidade dos entes públicos é solidária e decorre dos artigos 23, inciso II, e 196, ambos da Carta Política. Inteligência que se extrai da Súmula 65 deste Tribunal de Justiça. In casu, inexiste ofensa aos princípios da separação dos poderes e da reserva do possível. Exegese das Súmulas 179 e 241 desta Corte. Cabe ressaltar, ainda, que, diversamente do que sustenta <b class=\"negritoDestacado\">o</b> recorrente, não se afigura imprescindível que a obrigação de fazer imposta na sentença seja fixada por tempo determinado, sendo induvidoso que <b class=\"negritoDestacado\">os</b> insumos ora pleiteados devem ser fornecidos pelo tempo que <b class=\"negritoDestacado\">o</b> apelado deles necessitar. Considerando-se, todavia, que <b class=\"negritoDestacado\">o</b> insumo postulado é indicado como substituto do leite de vaca, nos casos de intolerância à lactose de bebês e crianças de primeira infância, não pode ser usado indiscriminadamente em qualquer idade, impõe-se <b class=\"negritoDestacado\">o</b> acolhimento da tese do Estado do Rio de Janeiro no sentido da necessidade de avaliações periódicas, de modo que a continuidade do fornecimento do produto fique condicionada à apresentação de laudos médicos, atualizados semestralmente, de acordo com a faixa etária do paciente. Quanto à alegação recursal de ilegalidade e desproporcionalidade da multa cominatória, esta não deve prosperar, tendo em vista que, no caso em tela, sequer houve cominação de multa no decisum guerreado, já que foi determinado, em caso de desídia dos entes públicos, <b class=\"negritoDestacado\">o</b> bloqueio das contas públicas para custeio mensal do insumo. 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0088449-89.2024.8.19.0000
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AGRAVO DE INSTRUMENTO
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Agravo de Instrumento. Decisão que homologou <b class="negritoDestacado">os</b> cálculos apresentados em sede de impugnação ao cumprimento de sentença. Inconformismo do executado, quanto à ausência de condenação do exequente ao pagamento de honorários advocatícios. Iniciada a liquidação do julgado, <b class="negritoDestacado">o</b> ente estatal arguiu a existência de excesso no débito exequendo, indicando <b class="negritoDestacado">o</b> valor devido, com concordância expressa da parte adversa. Acolhimento da impugnação que acarreta <b class="negritoDestacado">o</b> dever do exequente de arcar com a verba honorária, em decorrência do princípio da causalidade. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça e desta Colenda Corte. Reforma do decisum que se impõe. Provimento do recurso, para <b class="negritoDestacado">o</b> fim de condenar <b class="negritoDestacado">o</b> agravado ao pagamento de honorários advocatícios, <b class="negritoDestacado">os</b> quais se arbitram em 10% (dez por cento) sobre <b class="negritoDestacado">o</b> valor excedente apontado.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
2024002129395
0088449-89.2024.8.19.0000
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
15,001
Des(a). GEÓRGIA DE CARVALHO LIMA
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Acórdão
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Agravo de Instrumento. Decisão que homologou os cálculos apresentados em sede de impugnação ao cumprimento de sentença. Inconformismo do executado, quanto à ausência de condenação do exequente ao pagamento de honorários advocatícios. Iniciada a liquidação do julgado, o ente estatal arguiu a existência de excesso no débito exequendo, indicando o valor devido, com concordância expressa da parte adversa. Acolhimento da impugnação que acarreta o dever do exequente de arcar com a verba honorária, em decorrência do princípio da causalidade. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça e desta Colenda Corte. Reforma do decisum que se impõe. Provimento do recurso, para o fim de condenar o agravado ao pagamento de honorários advocatícios, os quais se arbitram em 10% (dez por cento) sobre o valor excedente apontado.
5,456,763
0058287-80.2013.8.19.0038
2,024,001,135,310
APELAÇÃO
[]
Apelação Cível. Pretensão da autora de declaração de inexistência de débito e de recebimento de indenização por dano moral, sob <b class="negritoDestacado">o</b> fundamento de que teve <b class="negritoDestacado">o</b> carro de sua propriedade furtado, em 27 de maio de 2013, e, cerca de 03 (três) semanas depois, <b class="negritoDestacado">os</b> réus enviaram uma carta para <b class="negritoDestacado">o</b> endereço dela, comunicando que <b class="negritoDestacado">o</b> veículo havia sido apreendido, razão pela qual a demandante se dirigiu a um posto de atendimento, onde foi informada de que, para recuperá-lo seria necessário pagar a quantia de R$ 2.068,24 (dois mil e sessenta e oito reais e vinte e quatro centavos), a título de tarifa de estadia. Sentença de parcial procedência do pedido. Inconformismo da autora. Controvérsia recursal que reside em aferir se <b class="negritoDestacado">os</b> réus devem ser condenados ao pagamento de indenização por prejuízo extrapatrimonial e honorários advocatícios. Responsabilidade Civil do Estado. Teoria do Risco Administrativo. Aplicação do artigo 37, § 6.<b class="negritoDestacado">º</b>, da Constituição Federal. In casu, infere-se, dos documentos acostados aos autos, que <b class="negritoDestacado">o</b> marido da demandante estava conduzindo <b class="negritoDestacado">o</b> carro, na data apontada na petição inicial, quando <b class="negritoDestacado">o</b> referido bem foi apreendido pelo segundo réu, por circular sem licenciamento desde 2008, tendo aquela sido comunicada sobre tal fato por meio de carta, emitida no dia 18 de junho de 2013. Automóvel que se encontrava no depósito de veículos em virtude da infração acima mencionada, e não porque foi recuperado após ter sido supostamente furtado. Impossibilidade, no entanto, de modificação do entendimento do Magistrado a quo, no sentido de que a autora não é responsável pelos custos relacionados ao recolhimento, custódia e liberação do carro, já que <b class="negritoDestacado">os</b> demandados não se insurgiram contra a sentença, <b class="negritoDestacado">o</b> que atrai a incidência do princípio da non reformatio in pejus. Dano moral não caracterizado, ante a ausência de qualquer ato ilícito imputável à Fazenda Pública, uma vez que <b class="negritoDestacado">o</b> automóvel só foi levado ao depósito por estar circulando há aproximadamente 06 (seis) anos sem <b class="negritoDestacado">o</b> necessário licenciamento. Demandados que, ao contrário do que consta no julgado atacado, sucumbiram em parcela do pedido, razão pela devem arcar com a verba honorária, a ser arbitrada no mínimo legal, sobretudo diante da reduzida complexidade da causa, do baixíssimo número de petições atravessadas, do lugar da prestação do serviço e do zelo profissional exigido. Decisum que merece pequeno retoque. Recurso a que se dá parcial provimento, para <b class="negritoDestacado">o</b> fim de condenar <b class="negritoDestacado">os</b> demandados ao pagamento dos honorários advocatícios, fixados em 10% (dez por cento) sobre <b class="negritoDestacado">o</b> valor do benefício econômico auferido, que corresponde à dívida declarada inexistente, na forma do artigo 85, § 2.<b class="negritoDestacado">º</b>, do Código de Processo Civil.
APELAÇÃO
2024001135310
0058287-80.2013.8.19.0038
14,180
SÉTIMA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
15,001
Des(a). GEÓRGIA DE CARVALHO LIMA
/Date(1739847600000)/
/Date(1739894400000)/
Acórdão
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[]
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00044F1235A3FA7FCD405EB1DA6E41A378E3C51836225C03
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