0 v aseteos áalgum tempo atrás eu estava numa dessas reuniões que a gente faz por telefone eu num escritório em são paulo e a outra pessoa num escritório nos estados unidos a reunião deia durada às da manhã até mais ou menos ua da tarde quando por volta de meio-dia meio de pouco a pessoa do outro lado falou ale você pode olhar na sua agenda se a gente pode interromper a reuniãoão agora e continuar as duas da tarde consultei minha agenda estava livre assunto não urgente ok não tem problema nenhum continuamos então às duas da tarde e ouvi o retorno que bom porque então euvou levar o meu cachorro pra passear oí alo fiquei desconcertado dei aquela aah achoque eu não entendi bem por causa da idioma e a pessoa rspondeu com aquele sorriso na voz não é isso mesmo eu vou levar o meu cachorro pra passear eu fiquei realente desconcertado eu desliguei o telefone e fiquei pensando puxa a relação das pessoas com o trabalho é realmente curiosa nécada um entende o que é compromisso de um jeito mostra esse compromisso através de entregas de um jeito diferente e ao longo da minha jornada eu entendi que esse era meu papel essa era a minha missão tentar entender um pouco como é que as pessoas enxergam a sua relação com o trabalho e como u a gente pode ajudar as organizações e as pessoas a terem uma conexão um pouco menos sofrida e é isso que eu dedico o meu tempo há mais ou menos anos atrás entre começaam a surgir as primeiras leis do trabalho uma delas dizia que crianças com menos de nove anos estava proibidas de ser contratadas em moinhos e algodão na inglaterra outra delas dizia que crianças entre nove anos e podiam ser contratadas desde que elas trabalhassem menos de horas mas você podia descontar as folgas as pausas durante o dia cento e anos depois em foi tirada essa foto bastante famosa durante a construção do okfeller center nos estados unidos aonde tabalhadores tomavam seu almoço descansavam sentados na estrutura metálica do exagésimonono andar de um medinho nós e aqui estamos ua estrutura completamente diferente os problemas são diferntes a grande maioria ainda existe um pouco daquilo mas os nossos desafios como empreendedores e como trabalhadores são diferentes nossas estruturas de trabalho são muito mais flexíveis a gnte trabalha em escritórios que nem parecem escritórios às vezes a gente nem vai pra o escritório pode ser que tem alguém trabalhando aqui ou lá fora as paredes perderam o seu sentido concreto pra ganhar sentidos virtuais a gente ganhou autonomia na relação de trabalho só que essa autonomia vem acompanhada de um desafio no desafio de a gente entender qual é o significado do trabalho pra gente e este é um desafio que a gente tem que fazer valer todos os dias dentro das organizações as estruturas hierárcicas foram desenhadas sempre olhando um pouco o cruzamento entre o quanto aquela empresa da foco nos negócios nos processos na rentabilidade ou quanto ela vai despender de investimeto e atenção nas pessoas e nos relacionamentos historicamente o modelo que mais deu ceto e foi o modelo onde todos nós aprendemos a trabalhar fiava situado aqui nesse quadrante debaixo onde eu tinha muito foco em negócios e pouco foco em pessoas esse modelo se chama autoridade e obediência onde a gente tem um cara parrudo e forte com uma linda capa e ele é tão melhor do que você ele é chamado líer interessante porque ele é mais interessante do que você e o papel dele é utilizar uma série de ferramentas para garantir que você vai fazer aquilo que você já falou que ia fazer e aí você faz então este modelo durante mais de anos foi um modelo consagrado dentro de todas as organizações o trabalho é bem feito mas o resultado vocês podem ver parece que as pessoas não estão tão felizes têm um estágiário ali quase já indo algumas empresas que planejavam trabahar nesse modelo foram perdendo um pouco a mão e foram perdendo foco nos negócios e acabaram resultando em organizações que não têm foco nem pessoas e nem negócios o se você pensar bem você vai lembrar de alguma muito próximo principalmente ocê teve e tirar algum documento essa semana liscenciar um carro a gente chama isso d liderança empobrecida onde o líder é ausente ele realmente não enxergou uma conexão com aquelas pessoas nem mesmo com aquelas entregas e as pessoas são realmente miseráveis elas odeiam estar lá mas elas estão por lgum vínculo xs que a gente não sabe qual é o trabalho acumula e é todo mundo é infeliz pra todo lado cliente eles funcionário está tudo horrado a partir da seguna metade do século passado ldécada de finalmente as empresa começaram a falar olha falamos de negócios de processos de entrega pessoas vamos começar a falar de pessoas e aía gente foi lá falar enão olha modelos de gestão com bastante foco em negócios e bastante foco em pessoas chamado de liderança em equipes ou pá todo mundo quer essa não as pesoas são felizes os núcleos são mais próximos e líder não é mais o líder interessante aqui a gente está falando do líder interessado este é o cara que a organização identifica falaestá preocupado por que será que ele está tuitando agora el está falando bem leestá falando mal da palestra que vou vir mais pra cá tem que ficar preocupado na performance e na interação dos outros difícil a gente chegar aqui não tem fórmula na hora que a gente coloca no esilade fal ss me dá dois desses que eu levo pra casa e vou aplicar não têm todas as organizações que surgem agora buscam se colocar nesse chamado switspot dentro desse modelo de gestão de liderança mas vocês vão se identificar agora para carambém o que a gente está errando a mão é o seguinte a gente tenta criar uma organização que tenha muito foco em negócio muito foco em pessoas e gradativamente a gente solta ao foco do negócio e olha só o foco pras essoas e esse é o pior risco porque a a gente cria um modelo de negócio que se chama liderança clube de campo onde as pessoas estão todas elizes e têm o videogane e pingpong e eu posso comer um xhsburger durante o horário de trabalho e o líder não sab o que fazer mesmo aquele cara interessado que foi colocado no lugar certo não sabe como inteagir com as pessoas e ajudá-las a fazer aquilo que ela falam que vão fazer e que elas até querem fazer então o problema mais ou menos o seguinte em resumo a gente está tentando migrar de um modelo que era superautoritário hierárquico de autoridade e obediência e lá pra cima pro liderança em equipe aí a gente era um pouquinho a mão e cai um pouquinho pra cá está pra cáa cá pra o modelo de liderança clube de campo que as pessoas estão muito felizes mas na outra ponta tem um cliente e o cliente precisa que você entregue o que você prometeu e aí começa a gerar aquela atenção dentro da organização aí aparece o líder ele volta e ele vai usar as únicas erramentas que ele tem que são aquelas que ele aprendeu lá na autoridade e obediência ele vem dar porrada em todo muno o que a gente faz entrega tudo aí fica de novo naquele ciclo de autoridade e obediência o cara se senteculpado começa a flexibilizar a gente sobre pra o liderânçia equipe descamba de novo pra o clube de campo e a gente fica nesse ciclo negativo esse é o desafio de a gente criar uma organiação hoje em dia que tem a respeito pelos negócios foco em negócios e pelas pessoas como é que gente sai dessa encruzilhada a origem de tudo na verdade vem de como a gente foi educado de como é que a gente enxergou o valor dessa nossa relação com o mundo produtivo a gente aprendeu a ser guiado as nossas decisões foram incentivadas por três pês os nossos pais osnossos professores e os nossos patrões quando eu diminuo a força dessas três pessoas nessa relação a gente fica meio perdido então o nosso desafio agora é entender que o ignificado do trabalho não é mais social e econômico ele é agora psicossocial el tem a ver como como você enxerga a tua identidade a partir do que você coloca no teu trabalho um exemplo todo dia eu estava no escritório e a maçaneta do banheiro estava meio quebrando tentei concertar umas duas vezes não é realmente a minha especialidade falhei e mas durou um pouquinho mais depois de algum tempo uma pessoa ficou trancada no banheiro e aí a gente foi resgatar ao resgatar a pessoa do banheiro perguntamos pra ela você não percebeu que a maçanea estava quebrando meio ruim claro que eu percebi mas o meu trabalho não é arrumar a maçaneta não é realmente mas quem ficou preso no banheiro no caso foi você então a novidade aqui é é seu trabalho arrumar a maçaneta ou providenciar alguém que vá arrumar a maçaneta a diferença desse novo modelo de gestão que nós como emreendedores ou trabalhadores temos que colocar em prática é que se não tem ninguém fazendo faça garanta que aquela ação vai ser tomada mas essa é uma jornada que leva tempo que leva energia e que desgasta eu como muitos de vocês fui a primeira geração que teve acesso ao segundo grau na minha família e depois da faculdade o mestrada o cara ficou falando um mundo de coisa aporque a leitura daquela geração dos meus pais era o único jeito de você dar certo que era a leitura deles é se você fizer uma ótima faculdade aprende a línguas entre numa empresa multinacional e iga todos os degraus que alguém desenhou pra você até que você vai cegar no sucesso naquela época eu não ligava muito pra saber o que era o sucesso porque a geração de hoje é convidada a entender o que é propósito e significado no trabalho se eu fosse falar pro meu pai que eu queria encontrar alguma coisa que etivesse m significado que eu pudesse me identificar le fala deixa de ser viado e vai arrumar um emprego oisso é óbvio não tinha outro jeito ra tudo bastante cartesiano você escolhia o teu curso com base em qual vai ter mais vaga ano que vem e assim foi feito me formei entrei nas multinacionais e comecei a algar todos os degraus fui subindo subindo subindo e fui me transformando sem perceber até um determinado momento em que eu cheguei no tal sucesso que naquela época era descrito como um terno bemcortado um carro do ano um salário alto e pessoas abaixo de você trabalhando horas por dia num ritmo muito acelerado muito tenso a minha esposa muito amavelmente tentava me alertar está estressado ntrabalhando bastante explodia pelas coisas mais imbecis até que um dia depois de trabalhar umas horas por dia ae obviamente coo todo macho daquela época eu ignorei tudo o que ela falou até que um dia depois de trabalhar horas bem cansado no fim do dia por volta das i horas eu recebi um telefonema da sala da presidência entrei naquela sala que tem aquela mesa bem-grande com vicepresidente vice preidente vice-presidente ons três diretores e mister president e na tela tinha um eslide que eu tinha feito e eu fui muito bem recebido mais ou menos assim muito obrigado por nos dar a honra de sua presença estávamos todos aqui sem fazer nada só esperando você porque eu tenho uma pergunta pra te fazer quem foi o imbecil que fez esse slide o começa a sentir já a pulsação nas têmporas no pesco vou matar este velho desgraçado você já começa a ver o eslide cheio de sangue éna tela fui eu qu fiz o eslide e por um determinado tempo que eu não sei quanto é mas parece ser muito ele ficou ume humilhando na frente de todas aquelas pessoas mas eu me vinguei ele estava tão errado estava tão errado tão errado que tudo o que ele me perguntou estava no título do eslide e quando ele acabou toda a lavação de roupa eu só ficava pensando que eu estava dentro do kiobi cortando ele em vários pedaços sos eu falei stão bom um pouco mais nervoso do que isso eu também só tenhouma pergunta pra você você sabe ler sos e ele falou sei você pode dar o título a mas alguma dúvida não saí saí feliz vinguei todos os trabalhadores que já foram umilhados e quando eu fechei à porta eu escutei tudo que minha mulher falava tudo aquilo esse prazer qu me deu essa droga escruta que é o que viera plantado dentro daquela sala eu estava gostando e aí eu entendi que a gente vira parte do meio então escolha o meio onde você vai sair daquela empresa igual um raio e fui procurar outras empresas que tivessem outros modelos e outra culturas conhecia empresas muito interessantes muito legais até que eu cheguei numa que ela foi me apresentada mais u menos assim olha com isso uma empresa diferente que pode ser que vai ser legal pra você não sei te explicar parece uma aceita isos nossao vamos lá bom cheguei na empresa fui conhecer era considerada a maior empresa horizontal do mundo com mil pessoas não têm nenhum cargo meu deus do céu não vai dar certo durante a entrevista o cara me falou aguarde um choque cultural de mais ou menos meses meses dois vai não meses e aida talvez um pouquinho eu me apaixonei por essa empresa me apaixonei pela possibilidade de as pessoas terem uma relação diferente dentro do trabalho de respeito de onfiança quando eu voltei para minha reunião no telefone com a pessoa do cachorr a pessoa começou a reunião dizendo alex muito obrigado eu queria te agradecer porque você compreendeu mal sabe ela néa minha necessidade de fazer essa paausa meu marido morreu no ano passado e meu cahorro tem anos eu não tenho mais muito tempo pra ficar com ele a diferença que faz eu passar poucs minutos e voltar parao escritório é muito grande na minha qualidde quem sou eu pra privar esta pessoa deste contato a única coisa que me irritou no começo é que eu estava me comparando com o cachorro e í é um problema egocêntrico que você vai resolver lá na terapia o do ponto de vista de organizaço estava tudo em dia eu falei ok eu olhei na agenda eu saí dessa empresa e fui conhecer outros modelos de gestão eu queria entender que outras empresas aceitavam o desafio de criar um futuro do trabalho diferente e a gente a encontra vários modelos sociocracia holcracia organizações orgânicas betacodex o nome que for o que todas têm em comum é um conceito de gestão compartilhada onde a gente traz as pessoas pra fazer parte do cérebro da organização não é todo mundo estratégico que é bonito falar todo mundo tem voz ativa todo mundo pode falar todo mundo participa u quero que vocês entendam q trabalho tem um significado diferente do que a gente foi apresentado até hoje trabalha um esforço intencional para transformar um objeto ou oferecer um serviço ou criar um valor e ele traz uma grande possibilidade de impacto pras pessoas e pra nós não tem nada a ver com o que a gente conhece como emprego emprego é uma relação entre duas pontas em que eu prometo entregar alguma coisa desde que o outro entregue algo geralmente é grana trabalho é uma relação sua com o mundo é a hora em que você para e fala eu tenho muita coisa pra pôr pra fora deixe o achar um canal e esse canal quem vai achar é você isso não é a obrigação da sua organização é você que vai resolver esse problema e se a gente agora cumprisse os nossos compromissos e a gente fizesse o que a gente falou que ia fazer e não precisasse de um líder fiscalizando e se a gente confiase nas pessoas que quando elas tentam fazer algo e não conseguem em vez de eu achar que é corpo mole ou em competência talvez ela não saiba e se ela realmente está fazendo o seu melhor e se a gente fosse realista e entendesse que a gente é cheio de defeito e que ao enxergar os nossos defeitos a gente respeita o limite dos outros e se eu enves de eu tentar só responder à pergunta que alguém me fez eu tentasse resolver o problema que está por trás da pergunta e se a ente tentasse buscar ativamente as soluções antes de sair pedindo para alguém resolver pra gente eu não tenho um recurso mas eu posso sair encontrar o recurso eu tenho certeza que se a gente adotar algumas dessas posturas a gente vai começar a dar passos lagos e entender que o trabalho nada mais é do que uma forma de amor que só é colocada no mundo quando você faz a sua intenção virá ação muito obrigad 1 aaaeetoadotoaeoaotoma totamototomo totoma isso aqui é um relato essoal da minha vida eu não acho que tem grandes coisas não mas as pessoas pedem pra o contar porque parece que causa reflexões eu nasci numa família bastada e tive acesso à uma boa escolaridade há muito boas informações e vivi sempre num patamar médio alto mas uma coisa sempre me incomodou a existência da miséria das periferias quando era menina ainda seis anos de idade minha mãe fez uma promesa e conseguiu atal da graça e me levou por uma favela para distribuir pães era o cumprimento da promessa dela e eu fiquei estarreido eu vi crianças da minha idade vivendo em situações que eu não imaginava e a partir dali eu comecei a questionar a minha mãe em prindeiro lugar no caminho de volta pra casa por que tem ppobreza orque tem miséria por que essas pessoas esão assim e as respostas não vinham a resposta erasempre foi assim sempre vai ser parar com isso isso foi me acompanhando mas me marcou de ta maneira que sempre que eu podia eu observava s pessoas mais pobres os empregados nos clubes onde eu ia eu tentava me aproximar e queria entender essas pessoas que pareciam que tinha um outro código e eu consegui a simpatia deles mas não era a simpatia deles que me interssava eu queria sentir igualdade então es me tratavam muito bem mas quando ele se tratavam entre si eu percebia que era diferente entre si eles falavam com igualdade comigo eles eram gentis e eu fui crescendo uma angústia da nada sem saber o qe fazer nenhuma profissão me interessava percebi que no meu meio social crianças enos primeiros anos da adolescência aquele assunto era incômodo ninguém queria falar sobre iso quando eu cheguei nos anos eu estava convencido de que eu tinha alguma coisa errada porque o que mais me interessava os assuntos que me interessavam não interesava mais ninguém eu não conseguia me entrozar em nenhum grupo eu era repelido eu questionava a arrogância da minha classe diante das pessoas mais pobres e eu era visto comum este aterrestre u car estranho um carambeio maluco então desisti de tentar me enquadrar eme enturmar e comecei a tentar me enquadrar fiz um concurso banco do brasil e entrei vamos ver como é que se trabalha nesse mundo e se tinham anos passei dez meses e saiu horrorizado pedi demissão do bano do brasil porque eu achei que ali eu era um parafuso uma porca uma peça que podia ser facilmente trocada eu tinha uma necessidade de realização na vida a pergunta ficaa para que seve a vida pra que serve a vida na miha classe a vida servia pra ser zulfurida mas eu me sentia constrangido de usufruir diante da miséria que eu vi os meios que eu andava não se via miséria se via os serviçais mas como a gente viajava as periferias da cidade são um cinturão de miséria sempre então eu via que tinha milhões de miseráveis milhões de pobres e não entendia não conseguia entender a minha classe fugia dessa visão sempre em bolhas sempre em bolhas e eu me sentia preso ali quando eu saí do banco do brasil claro eu queria me enquadrar pra nomagua a família porque eu não via nenhuma profissão que me interessasse eu não tinha vocação pra nenhuma profissão arte na época não era visto pela minha família como uma coisa séria era um róbio e eu nem pensava em ver de arte era coisa pras horas vagas então fiz um concurso parao exército meu pai era militar e o pensamento foi exatamente esse eu não quero fazer nada do que me apresenta o que você na vida de repente acendeu uma luzinha militar claro sempre vive no meio militar vce militar é fácil aíeu fiz um concurso passei e fui conhecer o exército por dentro meu pai me apresentou o exército comoé um fator de segurança pública como uma coisa boa pra todo mundo que protegia o povo mas qando eu estava dentro do exército as instruções que eu recebia era me atirando contra a população e depois de um ano e ouco dentro da escola de cadetes eu me vi com fusil a mão apontando para uma manifestação de estudantes gente desarmada isso violava todos os códigos que eu tinhaprendido com meu pai is não é aqui que eu quero ficar o exército serve pra reprimir a população e não pra proteger então pedir desligamento do exército foi a segunda vez que me chamaram de luco a primeira foi no banco do brasil e saí d exército e minha família ficou maguada e meu pai mais maguada ainda e tinha muito orgulho deu ser militar sgui a carreira dele então eles pegaram me resolveram padar um cursinho pra vestibular o mis barato que tinha foi o primeiro contato que eu tive com gente saída do ensino público e essas pessoas eram desinstruídas eu achava o conhecimento deles tão superficial que eu não acreditava u falava com o meus colegas pra vocês sonou vagabundo vocês não estudaram vocês não sabem nada vococ sabem superfície das coisas e um belodia um amigo meu me trouxe a prova do terceiro ano do ensino médio deuma escola pública eu achei que era brincadeira foi a primeira vez que eu senti que essa classe é sabotada que a maioria das pessoas é enganada que aquilo ali não é educação de verdade a diferença d minha educação era tão brutal que eu já achei que era uma coisa intencional não estão mantendo o povo ignorante com o tempo e fui confirmando isso mas na época era só ma intuião eu me guiei muito pela intuição disso porque a razão me dizia que eu estava errado a razão mandava eu me garantir as pessoas de me fae tem que ser garantirmque er garantireu percebi que o que eu estava garantindo era uma angústia eterna aí fiz vestibular pensei tem fazer belas artes mas a reação familiar foi tal queu falei nãotudo bem tudo bem fui na faculdade peguei os currículos e fui pr a eliminação onde tinha matemática jogava fora ene tinha física biologia química e ui eliminando tudo foi eliminando tudo no final sobrealno dois curtos belas artes e direito está bom pra vocês ah direito está pelo menos isso lá fui eu fazer direito e entrei na universidade e pela primeira vez eu vi explicações pra as minhas questões porque da miséria quem domina o mundo como as coisas so feitas como a política influenciada ppelo poder econômico e fiquei encantado durante uns três meses so depois eu percebi que era só conversa fiada conversa fiada conversafiadaconversa afiada uma revolta que não funcionav que não ia falar a linguagem do povo que ninguém ali entrava em fvela e eu percebia que a grande maioria era pobre que eu tem que chamar os pobres pra luta mas os pobres estão aí desinstruídos enarcotizados por uma mídia criminosa que planta valores usando psicologia do inconsciente de repente eu percebi que os pobres se sentiam culpados pela própria pobreza gente que é sabotada desde ante de nascer que o mundo já recebe mal quando vem mas eles se sentem culpados pela própria plobeleza quando umanovela numa novela o pobre que é legal chega no fimo na novela e henriquec você vê riqueza como o prêmio o rioco safado durante uma vela inteira no final davela ele cai na miséria está plantando a miséria como castibo então a miséria hoje é considerado um castigo da incompetência não é um planejamento social de repente laguei a universidade eu não quero mais aqui não eu não quero ser advogado mesmo vou lá dá não quero ser doutor eu vou fazer experiência de não ter nada eu queria ver o mundo do outro lado foi isso que eu fiz quando eu cheguei em casa com meus documentos peri de ligamento na universidade primeiro peguei os documentos e entreguei pro meu pai como se fosse um pagamento de uma dívidaolha você me deu a melhor escola me deu os mlhores conições e você sempre me cobrou que eu entrasse na universidade eu não vou terminar mas não é poca eu não pude porque eu não quero eu quero fazer experiência de não ter nada aí ele facilitou o processo pra mim falou se você sai por essa porta você não é mais filho você não faz parte da amília pode esquecer que a gente existe na hora foi um choque anos depois eu percebi que isso foi uma grande vantagem porque eu saí sozinho desprovido de família e pude frmar famílias em todos os lugares que eu ia nos primeiros tepos eufui sem profissão sem nada vou não ter nada mesmo quero ser mendigo e batia nas portas e pedia comida na minha ingenuidade eu pedia a comida onde estava sobrano então vou na qe nos bairros mais abastados mas ali as pessoas me davam resto játeve o caso de sair da casa sentar na calçada a começar a comer chegar um carro de polícia o cara que me deu comida chamo ma polícia aflia não quero mais ficar nesses bairros não e comecei a alir mais pras periferias nas favelas nos poteiros imposto beiradestrada porque eu não ficava numa cidade só eu andava de carona e sempre conversando sempre conversando e tratando com as pessoas mais obres na ilusão universitária de instruí-los eu ficaa falando falndo falando faando um belo dia o meio da amaônia eu estava conversando com um grupo de galimpeiros eu percebi que e estava o rindo da minha cara porque eu não estava entendendo nada o que eu estava falandoeu estava falando um monte de palavras acadêmicas e o povo não fala essa língua e se é academete eu aprendi de repente de uma luz poxa eu tenho duas orelhas dois olhos e uma boca padei de falar e comecei a ouvir e comecei a perceber o código de comunicação dessas pessoas comecei a ver que eles têm o outro código de comunicação o que me levou até ali a não aceitação do mundo como me apresent me apresentar um mundo onde eu a ter que competir com todo mundo eu fui atleta desde o colégio militar desde dez anos de idade ganhava um monte de coisa não exército eu ganhei trofel de corrida e fazer ciclismo ganhava também mas quando eu fui chegando mais velhomais novo você não percebe mais velho mais velho assim anos eu comeei a perceber a tristeza dos derrotados aí perdeu o gosto da competição eu não quero produzir esse sentimento u não quero mais competir mas o mundo cobra que você entre nessa quando eu falei com o meu tenente não exércque não quero mais competir eu comecei a ser perseguio porque eu era medalhista e o mundo estava me cobrando quando eu estava na universidade e falei não quero mais competir a família me puniu com afastamento e quando e fui primeiro da periferia eu percebi que a competição é u grande falcatrua nós não estamos nos preparando pra viver numa sociedade harmônica quando eu era mulher que eu achava que a pessoa era médica o cara escolhia a profissão da medicina pra diminuir o sofrimento das pessoas que sofrem e hoje vejo que não faz medicina para ganhar dinheiro pra benhar estatus meu cara falo não vou pra um lugar onde não tem médico porque não tem estrutura lá mas é exatamente porque não tena estrutura que precisa de médicola eá chei de gente essa mentalidade empresarial foi implantada na sociedade u acho que a miséria é uma coisa planejada e eu não vou participar disso a minha resposta com meu pai conversei quatro horas com ele antes da última saída com a mocilinha nas costas já resolvido e ele dizia para onde você vai eu não sei a que você vai fazer fli não sei mas do que voc vai viver não sei mas se você ficar doente você quebrar uma perna só vou pensar nisso se acontecer o meu medo é viver uma vida sem sentido um fator determinante nesses momentos foi o enconto que eu tive com o senhor de quase anos no meu prédio que nunca tinha falado comigo além de oi ele estava sentado na saída do prédio e de repente eu estava saindo de me chamou para conversar essas coisas são uns acasos entreasas e falou senhora eu fiz tudo o que me disseram pra fazer eu sou um cara bem sucedido na vida euestudei comerco exterior eu tenho empresa de importação e exportação eu ganho um dinheirão eu sou vitorioso mas eu estou chegando pero dos non anos eu estou chei de doença tomando amonte de remédio eu sinto que a morte está chegando de reente eu olhei pra trás e a minha vida e não faz o menor sentido eu sou um vitorioso mas eu me sinto um derrotado isso foi antes de eu pedir d ligamento da universidade eu saí dali em transe isso não vai acontecer comigo eu vou morrr antes mas não vou chegar na idade desse cara dessa maneira então quando eu saí pra vida eu saí pra morrer porque pra viver aquela vida que me foi imposta prograada eu preferia nem viver e foi aí que eu comecei a entender o mundo foi í que eu comecei a valorizar as pessoas que são desvalorizadas na sociedade porque no meio que eu fui viver no periférico as relações eram muit mais bonitas as pessoas eram muito mais solidárias a ignorância era crassa é óbvio que era crasça e é ainda mas por uma atitude programada da sociedade que nega educação essas pessoas e ainda culpa essas pessoas por serem ignorantes eu não quero participar disso eu não sei o que eu vou fzer mas ou sei o que eu não vou fazer eu não vou participar dessa sociedade da maneira que me foi imposta eu me recuso qual a consequência que podia ser eu tinha certeza que não chegavam aos trintano de idade achei que é morrer antes mas passaram os anos aí eu chei que não ria chegando nos porque eu vi muita morte e inha volta muita violência um cara morreu de tilo do meu lado outro morreu de eu verdos no meu quarto tive que fugir do hotel dar problema então achava que a minha vida também estava prestas a acabar mas eu passei dos e quando eu cheguei m os expondo sempre a tesanato na rua e já dizendo o que eu penso do mundo na minha arte cheguei nos alguém veio com a câmera me fimou botou no youtube e as pessoas começaram a me procurar eu nãoachi que estava falando nada demais mas as pessos acharam eu falo o que eu falo eu acho óbvio e encontrei satisfação e era exatamente o que eu disse quando eu saí da universidade eu vou procurar satisfação na vida ou eu vou encontrar o eu vou morrer procurando porque entrar na vida frustrante qque se me é apresentada eu não vou entrar eu não quero viver essa vida prefiro não viver e a via foi gueiando o sentido sozinha posquaddo upercebo uma pessoa refletindo diante de um trabalho meu pa não essa é a função que eu escolhi essa é a função que eu quero a vida que é apresentada pra gente não satisfaz e eu quando andava de carona vários erraram um carro muito caro te dar carona mas eu peguei foram anos ao lando de carona eu peguei algumas calunas com empresários bem sucedidos e todos eles declaravam a angústia são pessoas que não revelam suas angústias no seu meio mas quando encontro um cara que é u merda socia e que tem articulação que tem entendimento e desconfessam coisas incríveis eu já ouvi confissões incrveis e o que mais me impressionou é que os empresários bem sucedidos tinha uma angústia muito grande a eu percebi que o ideal queé apresentado pra gente que é constituir patrimônio e enriquecir não é o ideal da vida da gente o que satisfaz o ser humano é afeto e ninguém diz usso pra gente aquele velhinho lá que falou que se sentia frustrado perto da morte que olhava pra vida e a ida não fazea sentido ele falou comigo que eleatropelou os afetos da vida dele os filhos dele eram distantes deledo mesmo jeito que enquanto ele estava lá lutando pra fazer sucesso empresarial ele pagou pessoas muito competentes pr acuidar dos filhos agora que ele estava todo doente precisando de ajuda os cílios moravam longe e pagavam pessoas muito competentes para tratar dele e ele sentia a falta de afeto uma vez eu estava numa periferia eu sino me ach que era fortaleza e eu estava numa casa abandonada e vários mendigos dentro e um era bem-velhinho e estava morrendo eu cometia o desdize de falar vamos levar e para o hospital eu só ouvi uma voz assim se tá mal deixei le morrer em paz e eu vi o cra morrer sorrindo com o cachorro dele lambendo na cara dele esse carara ripo e quanto que o caralaque era rico de grana era pobre porque no tinha afeto a gente esquece do afeto a sociedade não aponta o afeto como abestido de vida e a gente vive iludido quanto mais você alcança objetivos materiais mais ensatisfação você tem e você estabelece outro objetivo material isso é um grande engano a gente está cercado de mentila por todos os lados eu penso que a sociedade foi construída por um elite os reis que precisavam provar sua nobreza eles moderaram a sociedade de forma a favorecer uma minoria zinha ínfima e submeter a grande maioria e os reis hoje são os grandes banqueiros e os mega empresários que modela uma sociedade é uma farça não é u a democracia invadir as instituições inclusive as universidades e colocaram tudo a serviço de interesse empresariais inclusive a competitividade la evita que as pessoas se unam que as pessoas percebam é um inimigo do outro informndo hoje na universidade ele está apavorado ele vai sair da universidade vai cair dum mercado não pega pra capar todo mundo é inímigo de todo mundo ueu achei muito fácil me recusar isso tede qe vá você fui muito corajoso eu nunca senti coragem eu tive um medo muito grande de viveu uma vida sem sentido com relação pra viver uma vida sem sentido não tem nada que vale a pena não tem riqueza que vale a pena eu pefilo não ter nada mas senti que a minha vida valeu a pena e isso quem está dizendo pra mim não sou eu é o mundo porque eu falo e fico pasmo com o pasmo que eu causo porque para mim eu esto falando que é óbvio não etou falando nada demais u acho que no fundo todo mundo sabe bom deu o tempo valeu gente obrigado toaataeraataadto 2 e a encantadora e hospitaleira capital de lina geraieeooosos queria pedir a ajuda de vocês que estão aqui quetinhos sentados a mais de uma hora reunidos queria que todos ficassem de pé por gentileza aproveitar até para mudar de posição e queria uma salva de palmas paras pessoas que cuidaram o nosso café da mnhãdo nosso almoço estão preparando novamente as nossas refeições etab para aqueles funcionários que enquanto estamos aqui discutindo novas ideias continuam limpando os banheiros que nós sujamos sos obrigado os obrigado eu sei que eu estou ridículo eu sei disso e pra que nós pudéssemos conversar a respeito de como a nossa história nos conduziu a termos sujeitos escravizados que fazem uso desse tipo de roupa oito horas por dia seis dias por semana ao longo de muitos anos sera necessário ais do que ezito minutos no entanto eu queria dizer algumas cisas importantes a respeito disso para vocês antes de mais nada eu não estou sozinho aqui no plco do meulado esquerdo ernestiaguevara jeon lenon marhatmagande sigamum froide e cal marques do meu lado direito seu moisés seu nilce seu joão seu tnhão e outros tantos que me ensinaram a compreender esses caras que me são muito caros eu era estudante de psicologia segundo o ano da usphouve uma proposta de trabalho de uma disciplina chaada psicologia social o professor disse é o seguinte além das tarefas acadêmicas vocês vão submeter por um dia a uma tarefa braçal que não exige a qualificação técnica nem escolar alguns foram trabalhar como impacotadores de supermercado outros foram trabalhar como bilheteiros de cinema eu e alguns colegas foram trabalhar como garis dentro da própria cidade universitária muito bem primeira dificuldade na uspe com toda a cidade universitária todo prédio todo instituto tm uma placa ninguém tem dificuldade pra encontrar esses lugares institudo de psicologia por aqui faculdade e economia por ali hospital universitário siga em frente cheguei na úspio local no qual estudava há dois anos e abordava os pedestes dizia por favor alguém pode me dizer onde é o vestiário dos garis silêncio quando não era silêncio era um ssto gari gari dentro da uspe mas ssim porque as ruas se limpam naturalmente estamos na desneilândia as fohas caem das árvores e vão diretamente para os latões de lixo depois disso fui até o local de trabalho já designado todos estavam esperando que o estrangeiro chegasse não é u estudante de psicologia qe estaria entre os garis percebi que os trabalhadores foram carregados em caçambas de cameonete juntamente com vassoras com pascom enchadas com atões de lixo com sacos de lixo e muitas vezes o próprio lixo percebi que as ferramentas são todas elas vagabundas tais como essas aqui essa que ainda está um pouco melhorzinha porque o cabo é um pouco mais lngo no entanto imagine um sujeito que passa oito hras por dia nesse movimento me descula era diretor de sair do tapete vermelho imagine o que fica de dor nos antebraços imagina como fica a coluna dessecara depois de alguns poucos meses de trabalho muito bem chegando ao local de serviço todo mundo trabalhando com pai enchada porque no dia anterior tinha chovido muito em são paulo sugera pesada acumulada nos cantos das guias não tem como trabalhar com vassora todo mundo comcom cabos de paz em encada nas mão trabalhando nessa posição o encarregado chega e disze você no você não você vai ali do outro lado foi até outro lado quando olhei parecia que eles já tinham limpado o lugar e colocaram duas três folhinhas pro pleiboi achar que estava varrendo eu obedeci o chefe aliás é bom que se diga nós dizemos por aí que uns nascem pra mandar outros nascem pra obedecer eu queria por favor que levantassem aqui a mão as pessoas que sentem que nasceram para obedecer o um tá egal e os que nascem pra mandar tem muitos aqui não interessante muito bem o que aconteceu a partir daí foi muitíssimo curioso porque hvi uma distância não éobviamente não só ma distância geográfica mas uma distância também psicológica porque são mndos tão diferentes como iriam se encontrar aqui um estudante de psicologia dentro da universidade de são paulo olha o paradoxo trabalhando com sujeitos semenalfabetos isso é muito curioso também chama atenção até que o trabalho foi interrompido e não havia absolutamente nenhum contato entre nós o que se passou a partir deentão foi o seguinte apoiaram sobre uma plataforma de concreto uma garrafa térmica e eu não observei nem a presença de caneca nem a presença de copo nenhum tipo de vazilhame que pudesse fazer com que a beída fosse servida umoeséce como todo bom nordestino carregava uma pexeira ou enfim um facão foi até um latão de lixo de lá de dentro ele espetou com esse facão três latinhas errou pela metade e confundo dessas latinhas o pessoal começou a se servr do café vejam bem latinhs resgatadas de uma lixeira pública onde a coisa mais limpa que existe são baratas dessa forma les estavam tomando o café não éeu fiquei ali parado sem saber exatamente o que fazer ansioso esperando que afinal de contas eu continuasse esquecido entre eles porque eu tinha dois problemas se o café me fosse servido primeiro que eu não tomava café segundo de tudo eu teria que tomar café naquelas condições o moisés lembrou de mim e eu achava que ele não fosse lembrar serviu o caé e me entregou a caneca minto lá tinha de rfrigerante resgatada da lixeira derramou lá o café entregou pra mim estava tão encardida u estava to suja alatinha que se óo abrisse a mão ela não caía bom ficaram todos me observando pra ver afinal de conta se o pleibói se o jovem estudante rio iria ou não tomar café naquelas circunstâncias alguma coisa me fez dizer que eu deveria tomar o café porque senão e vou pedir licença poética acho que ninguém falou nenhum palavrão mas a situação era basicamente o seguinte fudeu fudeu ou você toma pôr do café entendeu ou não vai ter pesquisa aqui meu amigo não é a gente vai ficar fechado ou você está com a gente você não está desculpa ou você está com nós você não está entendeu muito bem daí eu tomei o café ora que eu tomei o café toda aquela ansiedade é vaporou os antropólogos costumam chamar isso de rito de passagem ou prova de ingresso obviamente que eu não estava aceito definiivamente no grupo mas obviamente que isso de alguma forma nos irmanou e a partir daquele instante lcomeçaram a me trazer coisas que eles resgatavam das lixeiras e me mostrar o que era a realidade deles contapiada casos egraçados falar respeito dos apelidos ou dos desempenho sexual de cada um deles o trabalho foi interrompido daí voltamos a varrer nãmentira que nós voltamos a varrer porque eu mal conseguia ficarcom o avassor impunho e eles viam assim você viu aqui o eito que a gente é tratado cê viu asvaçora que porcaria fala lá que as vasçora aqui é assim e o café você viu que immundisse o jito que geteé tratado aqui o jeito que a gentetoma café fala lá que a gente a tratado desse jeitos e eu pensava fala pra quem isos valá pra quem ezenove anos de idade não tem o costa quente não seu amigo do escio neves não sou amigo do presidente do governador oeu vou falar pra quem não sou da família sarnei o que a gente faz nessa porra desse país se a gente não é costa larga fala pra mim como é que eu poderia imaginar que anos depois eu poderia estar falando pra um público não é não só aqui mas também vi a internet eu espero que isso alcance outros lugares porque me parece que esse não é um problema só brasileiro o problema de sujeitos dominados acontece no mundo todo aliás porque existem nações que dominam outras nações isso não é novidade para ninguém o que estava por vi foi ainda mais surpreenente porque eu tive que passar dentro a faculdade de psicologia com o uniforme vermelho dum aeresse laranjão e eu pensava assim bom jogo futebol pingupong conheço muita gente tenho colegas de sala vai ser interessnte o pessoal vau olhar pra mim e vai dizer assimaímeu que vcê está fazendo com essa roupa entrei pelo andar térrio passei pela biblioteca pelo centro acadêmico pela lanchonete e ningué me viu daí quando os meus colegas garis ficaram sabendo disso da minha expectativa diseram assim cuamo ser ridículo se achou que fosentiver com esse uniform ocê acho que gente anda com esse uniforme por aí quem vai seretardola do nosso lado no ônbus quem vai conversar com a gente a gente serve quando muito para dar alguma informação então eu estou aqui em nome desses caras porque eu passei dez anos lá va rendo rua doves por semana limpando m latão de lixo recolhen o animal morto e eu digo depois de eia hora de trabalho no primeiro dia o trabalho de limpea pública é imbecil e quando eu digo que é imbecil é em respeito a esses sujeitos como vagner que esta limpando o banheiro esva conversando com ele gora pouco extremamente inteligentes com grande potencial criativo e que nós escravizamos nós não chamamos isso de escravidão chamamos isso de trabalho salariado mentira mentira o trabalho a salariado é um mal e é um mal mundial nenhuma relação humana é verdadeira partir do instante em que um manda no outro agradeço a fala da heloã e a fala da pâmela inclusive por conta disso a partir do instante em que estamos instalados em situação asimétrica não existe mais verdade e se estamos distantes da verdade estamos também dstante da nossa humanidade isso é um problema muitíssimo antigo isso tem a ver com o fato de que vivemos em sociedades segregadas em classes sociais coisa que o capitalismo não inventou isso ão é invenção do modo de produção capitalista mas o capitalismo aprendeu de maneira perversa a propagar essa desgraça e nós aprendemos de fato que devemos ter uma profissão aprendemos d fato que devemos ser chefes ou subalternos e que esss lugares simbólicos são imutáveis isso é uma grande merda isso é uma grande bobagem e a despeito de eu ter estudado muito na maior universidade do país eu fi aprender isso com moisés com o nilce fu aprender com gente que dividiu o pão na hora do bandejão que me dava a laranja não era com colega de sala de aula ocupados em estudar em montar um consultório ou entãoter algum artiguinho publicado em revista científica indexada porque é isso que acadêmico faz acadêmico hoje em dia não está interessado em nsino não está interessado em troca está interessado em publicar artigo o livro aparecer na mídia e tudo mais isso é uma grande porcaria eno o que eu queria dizer pra vocês é o seguinte fronteiras geupolíticas isso é pratiamente alguma coisa que eu penso junto com o ernesso guevra são ilusórias falo especialmente pros nossos irmãos latino-americanos falo especialmente paraos nossos irmãos africanos o que nos irmana a esses sujeitos é a dominação somos um povo dominado se eu pedir aqui que me digam uma cidade dos estados unidos vocês vão me dizer e o wochington nova yorque maya me horlanda e puraí vai me digam por favor qual é a capital do sudão país responsável por mandar pra cá grande parte da população negra que construiu o brasil não sabemos sabemos nem o nome da capital do sudão isso chama-se dominação a única forma de vencer a dominação é resistindo não com bala não com armas porque a bomba dos estados unidenses a bomba da europa ocidental é muito maior que a nossa aí a gente precisa pedir empréstimo a ideias de dionleno e marhacmagange isto é resistência avosvagem a fiete todas essas indústrias farmacêuticas não estão aqui para o nosso bem não estão ou vocês acham que eles estão aqui pra que a gente ande em carro confortável é óbvio que não eles estão aqui porque recolhem divisas e isso sustenta os seus iates isso sustenta os seus sistemas de saúde que nós ficamos babando como se fossem coisas maravilhosas mas a riqueza deles é resultado da nossa pobreza isso é óbvio a única forma de nós resistirmos a essa bagunça essa porcariatoda é resistência isso só vai acontecer se a gente retomar as nossas escolas e retomar a nossa eduucação tudo o que a gente faz é reproduzir modelos que são ensinados de cima pra baixo eu aprendi por exemplo no ginásio coisa sobre a ndependência dos eaouido a guerra da secessão ou algo que o valha que merda essa para que isso me serve a que embaixo no brasil eupesou aprender a história do nosso povo à história da áfrica preciso ouvir os derrotados não os vencedores preciso ouvir o que os índios têm a dizer a respeito do que os bandeirantes eu ou dizer inglês que aí a larisca não precisa sujar a sua boca mader focers não é que dizimara o monte de índio no esado de são paulo sohomenageados é rodovia borbagata é palácio dos bandeirantes os primeiros grandes desmatdores do brasil mataram o monte de gente e a igreja católica lavando as mãos como na época do olocausto ora se negligência não fosse uma forma de violência ou missão de crime a omissão de socorro não era crime não é verdade e o que nós vamos fazer diante disso nós precisamos obviamente retomar o controle do nosso solo precisamos estatizar e expulsar essas empresas transnacionais porque ou funciona o nosso jeito ou fora daqui porque estão aqui a explorar o nossopovo porque estão aqui a explorar a nossa alma e a gente tem sangue nas veias a gente em corpo a gente tem alma somos seres humanos temos sentimentos e pensamentos e somos capazes de mudar essa realidade só conseguiremos mudar resistindo e a resistência virá através de mente aberta através de estudos profundos pra entender que quando ulhamboner falar na televisão a china comunista comunismo mamerda a china não é comunista cuba não é comunista a união soviética não era comunista quem leu três linhas de mark sabe que o comunismo não previ um sujeito sentado com a bunda no poder há anos o que existe lá é capitalismo de estado por que o seu ilhambon na televisão não diz os estados unidos capitalisa quando é pra falar merda de país é sempre assim a corea do norte comunista nós precisamos do comunismo mas precisamos estudar o comunismo o comunismo não quer dizer que nós vamos ter que ter três pessoas dormir no nosso qurto debaixo da nossa cama ou coisa que o valea quer dizer que todos nós somos responsáveis por produzir riqueza toos nós só que essa riqueza é apropriada por alguns esse é o problema e isso é injusto enquanto nós não modificarmos om modo de produção continuaremos produzindo sujeitos invisíveis sujeitos humilhados enquanto estmos aqui pensando que vamos mudar o mundo estão lá açando o pão de queijo pra gente lavando os copos que nósfujamos isso é indigno isso é muito indigno isso é mais do que indigno de que adianta nós discutimos aqui ideias é a revolução se continuamos mantendo pessoas humilhadas e invisíveis por isso que eu digo se a revolução não partir da américa latina senão partir da áfrica como resistência como pensou o gande a gente não vai conseguir nada nós soos donos do nosso solo nós somos donos o nosso território e nós somos donos da nossa força de trabalho eu penso isso inclusie com relação a qualquer esfera qualquer efera de trabalho isso não serve só pra coisas intelectuais isso serve também pra nossa mão de obra explorada por essas fabriquetas que vem ganhar dinheiro aqui ou vocês acham que o dinheiro todo que os países ricos ostentam vem da onde antes nos roubavam pedras preciosas as nossas preciosidades agora são as nossas mentes são os nossos corpos eu tenho quase dois minutos ainda o eu estou muito feliz por isso eu não sou cantor mas eu vou dizer uma coisa como eu sou subversiva ou sair daqui de novo a gente precisa aprender a mudar de lugar agente pecisa aprender a ser subversivo pra pensar coisa diferente porque se não repito enquanto a gente acha que está fazendo a revolução o vagner está limpando o banheiro que a gente suja e isso é indign uma negra e uma criança nos braços solitária na floresta de concreto e aço veja olha outra vez um rosto na multidão a multidão é um mosto sem rosto e coração rei são paulo terra deaarranha cél a garoa rasgacara é a torre de papel família brasileira dois contra o mundo mãe solteira de um promissor vagabundo luz cameriação gravanda cenavai um bastardo mas um filho pardo sem pai rei senhor de genou sei ver quem é você sozinho se não guenta sozinho cê não guenta cedice que era bom e a favela ouviu lá tem o wisk hedybu temnisnick fuzil admito seus carrebonitohé e eu não sei fazer internet vídeo cacete os carro louco atrásado u estou um pouco se eu acho s que seu ogo é sujo eu não me encaixa eu sou problema de moltão de carnval a carnaval ou vim da selva soleãu sou demais prao meu quintal pro seu quintal perdão problema comum escola eu tenho ilmil fita inacreditável mais seu filho me imita no meio de vocês ele é o ais esperto gingue fala a gira gira não dialeto esse não é mais seio hó subiu entrei pelo seu rádio tomei ninguém viu mas é isso aquilo que cê não dizia seu filho quer ser negro ah que ironia colo o posto édútilpace aí que dá o que você diz sente o negro drama vai tenta ser feliz rei bacana quem te fez tão bom assim o que cedeu o que você faz o que você fez por mim eu recebi seu tique é esgota a céu aberto e parede madirite de vergonha eu não morri estou fiirmão esme aqui voc não você não passa quando o mar vermelho abrir eu sou mano homem duro do gueto brao oba aquele louco que não pode errar aquele que você odei amar nesse instante pele parda ou sufank de onde vem os diamantes da lama obrigado sos 3 aaaaaao depois de tudo que eu vi eu acho que veio reforçar aquilo que são um pouco as minhas convicções com todas as dificuldades que os vivemos sejam elas sociais ambientais económicas e eu acho que é um privilégio muito grande viver este momento porque nunca tivemos tão próximos nós enquanto pessoas singulares em tentar promover e até naquilo que nos é possível a cada um de nós fazer o mundo melhor e de facto eu sou designer de formação e designer de paixão e sempre acreditei que o designe tem muito mais do que a capacidade ou a competência de fazer bonitos objetos sempre vivevi o design commissão de poder fazer o mundo melhor para contextualizar aqui um pouco que eu vou dizer e vou pedir aqui o ma ajuda vou distibuir u óculos e que vou pedir a quem não tiver coragem de os roubar somos de volto no final porque vou precisar deles muito rapidamnte eu pstcop eu deixe estado essestado essestara bem eu acho que já toda a gente tem quem é que não tem não tivestes tão também não tiveste tu o eu vou peder a quem não teve se me diz aquilo que sentiu eu tenho mais óculos não tee não te tãodiga-me o que centiu tem que ser rápido se não tempo vai quebrar o foi ignorado mas quero ouvir uma palavra excluído ok etá feto não precisa mais palavras era isso que eu queria provocar goa oeaao ge sentiuse igorado gostava sentiu-se excluído eu vou peder a quem teve os óculos seos pe na cara porque coitados estes dois foram ignorados e excluídos a realidade isto foi a maneira que eu encontrei de poder fazer nos entender oque sensação de ixclusão ou de ignorância ou de ignorado coitates mas na realidade eu vou perguntar a quem teve os óculos qu consegue identificar a diferença entre estas duas imagens estao identifica as molapas laranja e você identifica de facto na realidade quem foi excluído foi quem teve estes óculos quem foi discriminado foi canteves dos óculos criei isto ra que para poder fazer sentir aquilo que uma limitação que os olhos não vêem falamos de milhões de pessoas em todo mundo que não veem corretamente as cores vivemos num mundo onde da comunicação é feita através dacor o que eu procurei foi encontrar uma solução que pudesse minimizar os constrangimentos de todas estas pessoas que vivem numa sociedade que comodisse vive da cor mas o primeiro coisa que eu fiz isto há anos atrás foi iranet procurar o que é isto de ser dalónico e encontrei as coisas mais incríveis que vocês possam imaginar daltónico era um hárbitro que não marcava um penalti baltónico era um candidato que prometia uma coisa e fazia o outra e cheguei à universidade para fazer mestrada e disse eu quero fazer alguma coisa padaltónicos e ouvi isto daltónicos isso não existe é como em terros da não nunca vi nenhum eto somos condescendentes à aquilo que é uma limitação visível se ouvir um indivíduo como as calças roxas uma camisola amarela uma bengala e ums ócutos de sol naturalmente eu vou dizer epa cuidado é ceico ms se eu não tiver a bengala ela é um parolo e ela é uma pessoa do magosto falamos de milhões de pessoas um em cada dez homens uma em cada zents mulheres o mundo esqueceu-se o mundo esqueceu-se que a cor era tão importante do ponto de vista racional e identificação oriendao da escolha e que havia pessoas que não haviam corretamente mas o totónico também não eclamou e não reclamou porquê porque não quis assumir a sua condição o que eu procurei e trabalhei durante oito anos neste projeto a criá-lo a desenvolvê-lo com daltónicos e vários países para mim era muito importante despistar a questão cultural poderia ser só o daltónico portuguesa a sntir-se incomudado por usar uma meia de cada cor mas nãoalgo que é transversál a todos os países portugal brasil israel argentina áfrica do sul coreia do sul estados unidos etc dos daltónicos precsa de ajuda po coa oa mesmo tendo essa ajuda na compra dos altónicos precisa de ajuda para escolher a roupa que vai vestindo de asqir mas mais do que isso quarenta eporcento dos daltónicos têm diiculdade de integração social em algum momento da sua vida sentiram o constrangimento a vergonha perda da autoestima perda de autoconfiança dependência de terides que nem sempre é possível então eu queria saber o que que era isto de ser daltónico o primeiro comédico se esudai do altunismo não há dois altónicos iguais não há há vários graus de altunismo inclusivamente de visão a preto e branco quando nós precisamos da cor não a questão emocional mas a questão racional da cor é transversá-la todo mundo perguntava aos altnicos o que que eles queriam assumidamente eles ceriam uma solução que os desperemitisse viver no mundo que comunica pela cor mas gem tenem que assumir e eu sou daltónico então fui estudar tudo que eram linguagens universais sinais de trânsito código internacional das bandeiras chinais terrar o código o brile que eu pansava que era universal ma não émas tabém não é relevante o morsa etc e facilmente deu-me para perceber que cor e a forma são os dois elementos qu garantem essa universalidade sendo que para caso do daltónico a cor não poderia aparecer mas a forma assm o dautor reagia à forma é com aquele sinal que vocês vêemli embaixo do vosso lado direito o valtóni co riagia mesmo não sinoo mesmo num dizendostop que por acaso dis o datónico reagia à forma então se reagia à forma e tinha certeza ue poderia encontrar na forma uma solução para representar a cor o que é que eu fiz mais do que tudo e aqui é interessante porque às vezes da maneira como queremos ajudar como queremos fazer são determinantes do ponto de vista de como entre por estado do outro lado e não tenho devidas quando e me dediqei a isto eu queria ajudar o daltónico quero ajudar o daltónico e quero continuar a ajudar o daltónicomaseu não pecisava de marcar iso podia-lhe ter chamado coler raid ajudar a cor era mais óbvio mais intuitivo e certamente que pov altónico fazia entender mais o que isto era mas era muito mais enoso aquela ideia de lá vem o tipo que vê as cores todas agora a ajudarame a ver as cores o ed foi determinante porque reforçou aquilo que é o conceito que eu procuri neste processo todo recuperar o conhecimento adquirido que todos nós tracemos da escola certamente nesta sala todos tivemos uma caixinha de guash que nos dizeram que eram as três coas primárias mais o branque o preto então a cada uma das três coas primárias eu atribui uma forma o símbolo gráfico que tinha que cumprir uma série de requisites pimeirofácil de integrar o vocabulário visual de cada um independentemente da sua formação religião cultura geografia fosse que fosse fácil de se reproduzr em diferentes dimensões tamanhos e técnicas mas mais do que isso fácil se ligar entre eles orque porque quando andamos na escola nós aprendemos que se mosturar o amarelo como vermalho tenho larais se mosturar o verde com o azul com o amarelo eu tenho verde eté voce mosturar o símbolo amarelo com o símblo azul eu tenho símbolo o verde e com três tímulos o daltónico consegue identificar todas as coras ele não as vai ver ele não vai distinguir um vermelho ferrari de um ver de beneton mas ele precisa de saber que quil é vermaldo e não é verde e tal qual na caixinha dos guachs a mostrar o preto com uma cor eu tenho uma cor clara ou escura se mosturar o verde com o reto tem os o verde escuros toos escuros se mostrar o branco o azul eu tenho o azul claro tenho estões clares e cinco símbolos permitem cue oda altónica identifica todas as cores isto foi uma tesmostrado dumorou oito anos a fazer validada pela comunidade científica através de vários artigos que escrevia e que foram publicados porque para mim era importante não ser eu a dizer que ist era uma solução era ter quem emudasa a fazer perceber que isto tinhamoço que era uma solução mas para chegar a milhões de altónicos que eu não sei onde estão porque o altónico não tem escrito na testa e o sodaltónico er um processo difícil impossível não iria aí andar a bater porta à porta à procur deles por isso chegar a milhões de pessoas é difícil é fácil chegar a mil milhões de pessoas mas era preciso montar o jogo e como é qe vamos chegar a sete mil milhões de pessoas que não sabemos como nos aproximar rapidamente deles sozinhos é impossível então desinhamos um modelo e falo no plural porque criei uma equipe que trabalha comigo desde dedicado a implementar isto em todo o mundo através de modelos de cocriação mudar o mundo sozinho é impossível não tem pada nenhuma mas em conjunto acho que é possível echegar a sete mil milhões de pessoas conseguimos cumprir aqui dois propósitos um garantir uma integração do daltónico na sociedade sem que ele tivesse que assumir a sua condição como diz e outro sensibilizar o restantes da sociedade que existe pessoas que não vê es coes que existe essoas que podem perfeitamente ser integradas numa sociedade que vive da cor sem terem que ser discriminadas ignoradas ou rejeitadas foi importante criar um modelo de sustentabilidade e isto também inovador porque se a inovação existiu até esta fase einovação pura atrás do coloredo nã existia nada uma solução que não é tecnológica ou seja poderia ter a queparcidar anos atrás não dependeno da tecnologia torna mais facilmente poder chegar a todose chegar a todos num processo na sua essência na sua génise de cucriação valorizar através de um modelo do negócio sustentável em que o impacto social é o nosso grande objetivo mas o impacto económico também é necessário porque porque só assim sistemicamente se consegue escalar garantindo aquilo que é a introdução de um terceiro win na equação oin win win como fazemos ou por onde já andamos durante quatro anos dedicamos a testar isto em portugal valorizando aquilo que era um impaco diferenciador das empresas num momento de crise que foi importante para nós perto de casa conseguimos encontrar soluções para mais do que termos uma boa ideia termos uma solução efetiva e se falamo de inovação e se a resistência à inovação é uma coisa natural nós tínhamos que criar algo que fosse consolidado no empo dois caminhos consolidar isto no dia a dia das pessoas pelo mundo epreparar isto para as futuras gerações alguns dos exemplos a orientação dos hospitais é feita através da cor o hospital sã joão no porto foi o primeiro hospital no mundo adotar esta linguagem na sua organização porque de facto circulam lá mil pessoas diariamente se fizemos contas a mercieiro a daltónicos que se perdem num hospital que nã é o mon sítio para uma pessoa se perder pensar seguir a linha amarela pa irá a maternidade ver o filho que nasceu e ir parar àaquela sala que tem aquelas arcas frigoríficas deitadas não é um bom sítio e o custo que isso traz os fármacos aos hospitalares evitar aquilo que foi o que aconteceu em nocantamaria á uns anos desde aí o colarede introduzido nas etiquetas dos fármacos hospitalares para refforçar a segurança e eliminar o erro ou a triagem do machacer daraodalttônico conforto de saber se está melhor ao pior que o tipo que esto ao lado ou se vai entrar primeiro na consulta está integrado também no portal de monutorização dos tempos de espera do serviço nacional de saúde mas não é só saúde é os transportes mesmo tendo nome mais de dos utilizadores transportos em todo mundo usam a cor como um primeiro fator de diferenciação das linhas e não nos podemos esquecer maioritariamente os altónicos são homens e o homem aquele tipo que não gosta de parar pra perguntarou seja independência é aquisitiva que precisa no processo claro ue mais do que ter uma boa ideia é preciso ter alguém que atistasse tal qual os provadores nos trimpos dos reis tistouxe no porto funcionou está já na carrise em lisboa trabalhamos já com o processo de implementação no metro de madrid e algo que sistemicamente queremos escalar escalar com regras claras isto é um projeto ambicioso mas não é ganancioso por isso todo esse processo toda ese scoscalar tem que ser feito com formas consolidadas não para que isto cresca assim mas para que isto se consiga consolidar no tempo tal qual temos as instruções de lavagem nas nossas pécies de roupa outros exemplos as cidades seja no turismo na cultura na proteção civil nos incêndios na fiscalidade na mobilidade da cor é um fator de extrema relevância na mais hoje que vivemos no mundo mundo global os parues de estacionamento sejam el públicos ou privados acor de fim toda a organização num espaço em que geralmente os leialtos são todos iguais recolhe a seletiva de resíduos os conteentores de lixo abocado falava-vos de medicamentos falo-vos agora de contentores de lixo ou seja a cor tem uma relevância muito grande naquilo que a organização de um mundo qecada vez mais errlo é global as bandeiras das praias eu quando fiz o estudo trabalhei com daltónicos de vários países e perguntava-lhes para me descreverem situações constrangedoras do seu dia adia onde acor poderia ser um fator inibidor dizíamo uma senhora brasileira todos os dias sintom meu posto de trabalho em perigo o patrão envia mum shar ward e dize o contrato está corrigido o que verde é papôr o que vermalha para tira diiao o isrealita sos as bandeiras as bandeiras das praias é o meu grande problema e dizer-lhes eu mas pá não pode ser eu sempre vivi no porto junto do mar basta mulhar o estudado do mar se estiver muito picada eu não vou tomar benho se estiver lizinho eu posso ir por acaso não vou cago eelada sempre casia mas á parte isso eele dizeme pois mas por vezes aqui as águas estão contaminadas te rames de crud ou inclusivamente o que aconteceu o ano passado no algardo com as ceiravelas de facto as bandeira tem uma relevância muito grande em foram asiadas as primeiras bandeiras de praias um incremento o uma boa prática um pouca arvlia daquilo que é uma convenção internacional que tem décadas tuteadas nos diferentes países pelos mais conservadoras entidades como é o caso da marinha cá em portugal este ano já são mais de kmetos de e viana de castelo olomeajuda a garantir a independência de quisitoevolaltónico bma prática é esta que também já está instalada nas ilhas quenarias em espanha onde morre mais gente dentro da água do que em acidentes de automóvel e relevância que a cor tem naquilo que a independência aquisitiva de cada um mais se mafro notricional a cor quando identifica aquilo que é as características de um alimento o código está lá aportando às marcas não sou aquilo que é o impacto que possam gerar do ponto de vista da valorização do produto da responsabilidade social corporativa das empresas mas todo um processo que nó queremos envolver todos em modelos de cocriação não na ideia de toma lá vai ajudar não vamos todos fazer essa mudança vários eventos sejam meus festivais de verão sejam el eventos disportivos tivemos e temos parcerias com a liga de clubos em que a organização dos eventos da distribuição dos adeptos pelos estádios é feita pela cor merceu a vinda da uefa a portugal ver o que estamos a fazer o altunismo está já na agenda da wuefa já conseguimos mudar a corda bola já conseguimos mudar a organização dos equipamentos não que o código seja solução para tudo mas não precisamos de ser a solução para todo precisamos é que a sociedade seja sensível a todo este processo a roupa o vostuário como vos falei é óbvio o impacto que isto tem nos produtos e a ideia de que é possível giriar dinâmicas e garantir que o envolvimento de um segundo setor tm grande impacto temos por exemplo o exemplo do taiota que lançou no vrão passado um carro o toiot taigou pauarde baico caloreda ou seja a personalização de um carro dentro daquilo que é a organização da cor e que a cor possa ter tudo isto procuramos que sea o modelo de alevancar todo um processo e trabalhamos com uma regra única não há exclusividade para ninguém porque porque se damos exclusividade estamos a condicionar aquilo que é liberdade de um daltónico pareceu-nos uma empresa dizendo no nosso setor nós pagamos dez vezes mais do qual qu vocês querem mas queremos ser o único durante cinco anos e nós dizemos não se este para todos tem que ir por todos e só assim é que vamos conseguir criar um mundo melhor a viarca introduziu o código nos cheus lapis recuperou o mercado nacional a concorrência vai o atrás pode tentr recuperar e dessa maneira conseguimos ter todos do lado do bem um exemplopara mim muito me sensibilizou e orgulho porquê porque dentro do início da investigação eu quis ter o mais importante jogo de cartas do mundo a utilizar este código a matela é maior multinacional do jogos do mundo uma empresa norte-americana o jogo uno tem anos a matel vaio ter conosco e disse queremos encontrar nisto uma slução de vender três milhões de jogos e a matel lançou este jogo no mercado com isto recuperou ou antes ter aamente de vendas em é possível ganhar dinheiro e fazer o bem e com isto a sensibilizaidade e o impacto que esteve num produto do maior multinacional de jogos do produto líder mundial do mercado fez que a matel astan de lançasseuna em bril porquê porque o unopadaltónicos teve um grande impacto e dessas maneira e dessas dinâmicas é possível garantir que se consegue criar algo mais daquilo que é a valorização do produto por isimples mas aquilo que é o comprometimento com uma sociedade que se quer mais justa mas que isto está no dia a dia das pessoas que para nós é importante porque cavaltónicos hoje era também importante levar isto paras escolas levar isto para s escolas porque qemilda altónica é vítima do bulingbulingesse exercido maioritariamente sem o crer naturalmente pelo próprio professor que não entende porque que omiúdo pintotelhado da casa de verde o pintar árvore do vermalho u não entendo aquilo que foi a transformação geopolítica antes e depois da guerra porque um ma peralaraengeeira vere ele chama de burro calorete está inegrado em vários manuéis escolares já é ensinado naquelas matérias ou disciplinas onde é possível ensinar isto é usado em outras disciplinas onde é utilizado para ensinar outras matérias ca em portugal em vários manuais escolares no sistema de ensino da maquens e no brasil da macmilanem espanha nos exames nacionais inclusivamente para garantir que há igualdade a oportunidade de um eríodo autónico na interpretação do inunciado a formulação da resposta mais do que isso se chegarmos às crianças de tal qual eu e o ossumo reciclo faço recolha seletiva em casa mas eu fui educado numa geração em que se mete o lixo dentro de um saco não é no ru no chão mas era tudo ara do mesmo saco as minhas filhas trouxeram uma nova maneira de olhar para isso as crianças têm essa capacidade de poder sensibilizar e influenciar os adultos de também no processo com esta ideia criamos uma organização não governamental uma oeng dedicada às escolas completamente sustentável e com o projeto que vai muito mais além do que o coloredo queremos sensibilizr para a causa queremos precocemente deteitar fazer o rastreir o autunismo e é impressionante d os daltónicos descobriu que era daltónico depois de anos ter anos sem saber porque que eragsado voce saber porque ero que era discriminado vocem saber porque er a vítima do buling eentão com isso procuramos que todos os miúdos através da atividades que vamos fazendo com eles usando esses óculos fazê-los perceber que ser daltónio não é pior é diferente e o meu daltónico deixa de ser rejeitado e discriminado e pasa a ser alguém que tem um superpoder porque tem uma história diferente para contar uma maneira diferente de interpretar o portosol de falar do arco ires tudo isso permite com que ele tenha uma integração muito mais fácil sensibilizando a comunidade através da comunidade escopular com estas ações e é muito engraçado porque vão às escolas e dizem os mildes que isto foi uma linguagem inventada pelum português os putos todos pensam que eu já morri o porque se inventou alguma coisa é porque já foi há muito temp fazemos o equipamento das bibliotecas escolares que se regem plo aquilo que é uma normativa da onesco a classificação desse mala universal que tem na cor a diferenciação das diferentes temáticas fazemos isto também em mocambiqu já o fizemos emshocoe na faixa de gasa não em chocoem em gaza com crianças que é impressionante perceber não só a facilidade com que os professores aderem a isto porque de facto a cor tem uma relevância muito grande até mesmo no desenvolvimento cognitivo das crianças por isso os teletabes são tão fainhos e eles gostam de todos deles mas também trabalhar com os mildes perceber o impacto que isto tem fizemo litstamul também no sul da índia era importante ir as situações mais difíceis daquilo que é os problemas locais e na índia até fruto da diebets o daltonismo tem uma incidência muito grande mas nesta zona das famílias vivem com seis dlares por mês impressionante de dar e entender aquilo como é fácil fazer e como é fácil roubar no bom sentido o sorriso é uma criança basicamente é isto que nós estamos a fazer é isto que vamos continuar a fazer e é aqui uma coisa engraçada ee agora um equeno desafio vejam se consegue identificar quem é este personagem isto é interessante não valtoda nos óculos não chegam lá com os óculos é interessante para percebermos o estigma disto do altunismo certamente se a obra dese homem fosse vendida sabendoes que ele era daltónico valeria metade com acoval e é interessante perceber o impacto o constrangimento que o datóo que o daltonismo tem naquilo que é o dia a dia das pessoas ninguém quer chegar lá bango trabalhei durante uns tempos com um dos mais conceituados oftomologistas do mundo que esestava a desenvolver a investigação sobre o vangoc precisamente o altnismo do vangó claramente identificado a única dúvida que há é ser adquirido ou se se vai de nacença ou se foi adquirido para vea o gesto de consumo da bcinto ou até do próprio chumbo das tintas mas de facto ea so aftomologista disse-meuma coisa que é mim enquanto o designer me marcou muito ee motivou a continuar este caminho o colarede foi o primeiro medicamento criado pel um designer e de fato poder olhar para isto e percebere a pergunta é recorrente se eu sou daltónico não eu não sou daltónico e acho que o facto de eu não cio dalónico é que fez com que este projeto ou que esta solução ou que esta inovação tivesse hoje um impacto que está ter no mundo porque se eu fosse taltónico e eu ia criar uma solução para resolver o meu probema o meu grau de altunismo o facto de não ser fez com que eu tivesse que procurar todo o tipoos dealtonismos que há entender claramente como é que eles vivem como é que eles resolveram e o que prova que nós somos muito mais competentes se fizemos as coisas a pensar nos outros porque pensarmos em nós obrigado soaaao 4 e a encantadora e hospitaleira capital de lina geraieeooosos smetelen barerflir marim polsa rudie estou corror cá petaluda papião bom hoje eu vou falar um pouquinho sobre como as borboletas mudaram e continuam mudar a minha vida essa história omeçou ha um bom tempo atrás eu cresci correndo pra lá e pra cá no quintal da minha vole no santa efigênia não er o quintal mais gigantesco do mundo mas quando se tem aquela imaginação a gente consegue fazer uma série de aventuras aí um dia eu a minha irmã e minha melhor amiga a gente achar um cazulo é aquela coisa método científico a aula de ciência a professora falou olha a borboleta sai do casulo aí nós muitos cientistas pensamos bom se a borboleta sai do casulo se a gente abrir o casulo a borboleta vai sair voano vão abrir o cazulo aí a gente abru só que a bobareta morreu na gente í foi difícil foi triste mas a gente interrou o bichin com toda dignidade porque é importante ea o bichin que passou a ser chamado casuleta pois era metade caazul metade por oboleta mas e você deve estar pensando nossa a menina cresceu no quintal da avó hoje em dia nem é tão comum ninguém tem mais tempo de ficar ssim o tempo inteiro com os netos e tal mas eu fui criada pela minha vó e pelas minhas tias porque eu fiquei orfãn ainda na minha primeira infância mas aí eu sempre foi aquela menina cerelep perguntardeira na aula tudo queria saber tudo mais aí em eu tive uma primeira nteriência internacional eu fui paraos estados unidos através do programa jovens embaixadores voltei com os horizontes expandidos cheio de dez não sei o quê aí em julho de eu fui para um curso de verão fui estudar inglês pra estrangeiros aí quando eu cheguei lá tinha um monte de gnte de tudo quanto era canto tinha gente da grécia tinha gente da itália tinha gente da china falei gente der muito legal eu quero levar isso pra casa com o amigo mas como eu não podia empacotar todo mundo fica difícil falei eu vou aprender a falar uma palavra em todos esses idiomas eu pensei mas qual palvra que eu vou aprender a falar tem que ser alguma coisa que faço senido pra mim porque eu não vou saber escrever em todas essas palavras eu sou sei fala eãotem auma coisa que me grude essas palavras têm que ser uma coisa muito importante pra mim e como eu sempre gostria de barbaleta falei vou aprender a falar borboleta aí teve ate geneque ficou com a inveja sabe que riam aprender a cantar a menina na íngua tal aprende a xingar não sei quem na língua tl mas eu falei não gente o meu é autêntico não vem ne copiar não mas enfim não é a palavra mais assim útil quando você está apertado pra fazer chichi e não sabe perguntar onde é o próximo banheiro ou quando você está perdindo no aeroporto svira pralguém fala borboleta e ao que acontece nada mas enfim mas foi a minha escolha e aí eu pensei poixo é tá mas que eu vou fazer com isso aí eu pensei poxa é isso que eu gosto de fazer e eu continuei a minha jornada de aprender a falar borboleta em várias línguas e aí em eu fui pra essa conferência sobre darmn a ciência hoje e a gente discutia como darvin teve eessa capacidade de afetar a ciência afetar o mundo ele nem tinha tanta tecnologia disponível ele tinha algumas coisas mas ele não tinha nemhum terço que a gente tem hoje hoje a gente se conecta muito rápido tudo taqui tudo talia informação caindo pela janela até dá uma coisa na gente muita coisa pra saber pra aprender e eu pensei e poxa o cara teve amanha porque a gente tem tanta coisa disponível hoje a gente acaba esquecendo m das maiores tecnologias disponíveis na face da terra são as pessoas eu gosto de pensar que as pessoas são caixinhas de descobertas que andam por aí estão só esprena oportunidade de soltar tudo de bo que elas têm tudo o que elas guardam as ideias as inspiração es as experiências e o mais legal dessa experiência toda de ter aprendido a falar ba ropoleta e não sei quanto do idiomas foi que eu não usei nnhum recurso tecnológico tradicional eu perguntei pra pessoas eu perguntei pra cada uma as pessoas que eu conheci durante essas experiências praas pessoas que são nativas nesses idiomas aqui se de qual o paí a sodaíndia a menfira falar borguleta na sua língua e eu aprendi então quando eu lembro de uma palavra u não lembro de uma palavra aleatória eu lembro de uma paavra de um rosto de um nome de uma cultura de uma memória é um pacotinho de recordar açães que eu guardo comigo com muito carinho e aí tudo bem a em eu participei de da minha primeira conferênca para empoderamento feminino sobre projetos que vizam esse tipo de coisa falei a gente bacana isso em ainda um pouco depois em novembro eu fui selecionado entre mil jovens do mundo inteiro pra fazer parte da rede de globolthanc macers eu fui a única brasileira para essa conferência quando u cheguei lá eu continuei a minha jornada de aprender a falar borboleta e íeu tive a oportunidade de criar um projeto de conscientização sobre o direitos da mulher com colegas do paquistão até sereleoa e foi muito macana e depois diss através dessa oportunidade eu tive a oportunidade de ser selecionada ir pro fora um econômico munial em da vos na suíça então em janeiro do ano passado eu estava lá surodeada de montanhas de neve de chocolate de sunoais vra falar do meu projeto que era esse fórum de capacitação pra jovens que estão interessados em começar o melhorar os projetos sociais tudo be aí cheguei lá eu tive duas experiências muito interessantes com essa coisa de pessoas e estava lá pra apresentar meu projeto você que eu estava longe de casa estava nervose da mesma forma que eu stou nervosa falando pesotodo estava tremendo antes de falar aquela coisa que todo mundo tem e aíeestava naquela coisa de sesponginha ocê etá alis é novo voc quer aprender vo quer tirar o máximo possível daquilo e aíeu estava ouvindo um monte de sugestões sobre projeto como e podia melhorar como eu pedia realmente implementar meu projeto eem uma das colocaçõs que eu recebi não foi lá mais bem colocada é queenão sei receber crítica mas a questão é quando você é muito apaixonada pora uma coisa quando você acredita muito e você acha que aquilo vai mudar o mundo e que aquilo vai acontecer e alguém te joga aquele baldão de água fria na cabeça a ninguém merece aí ningué merece aíetinha anos stava longe de casa era aniversário da minha irmã aí a mulher ame faz um comentário desse obra o meu projeto eu fiquei entque triste isso autoestima falá embaixo liguei pra casa o gente esou triste tudo mais dei parar bens pra minha irmã e tal tudo mais a fui falar com a minha tia quando falei com a minha tia não falei chorei muito triste não vai acontecer eu acho que não vai dar certo não vou conseguir falar e tu nervos ai meio deus eí mas eu leu liguei pra casa porque aquile era o meu casuo aquelas pessoas me conhecia não porque eu fui falar no foram econômico mundial não poque eu viajei pra no cear onde não por causa dess todar aquilo auelas pessoas me conheciam por quem eu era e aquilo fez toda a diferença pra mim e aí depois daquele mesmo dia eu tive um jantar com as mulheres do fórum e eu pensei á num voto triste está chato não sei quê vai que acontecem alguma coisa aíeu pensei não para aí quais foram as pessoas que acreditaram em mim por que eu estou aqui eu estou aqui porque as pessoas acreditaram em mim elas acreditaram co o meu projeto e as coisas que eu faço valem a pena então u vou eu vou nes jantar ssim a eu fui cheguei lá tive oportunidade de compartilhar as minhas ideias com várias mulheres interessantíssimas incluída michel bacele mas tudo bem ainda em davos eu estava na plenária de encerramento do foram aquela coisa toda é bonita sendo transmitido viv pela internet e aí quem estava na plenaria final cristino lagard aila ainda era ministra de finanças da frança aquela conversa diplomática e i como tá tudo be eu sei oquaí depois de alguns minutos ela vira e fala assim olha eu estava pensando você acha que a gente tem que retocar a maquiagem antes de começar a sençã os aíeu falei bom eu não sei o que voc nasse acha que dá tempo aí ela não sei mas eu parei e aquele foi um momento ea gente peraaí no final das contas nós somos todos seres humanos porque ninguém merece aparecer em rede internacional com a testa brilhando ios então é muito important que nónónós entendamos que no fim nassontas nós somos tdos seres humanos eu falei a gente isso é muito bacana eu vou levar isso pra a vida ai tá tudo bem tato bem ali eu falei a gente soa ser muito legal mas isso deve estar pensando tá a menina viajou pra cá viejou pra lá aprendeu a falar borboleta nescem naquela língua mas como isso mudou a vida dela e como i pode mudar o mundo tá mas até ano passado esa era a minha percepção não tem nada de errado com você você está acompanhando racicin mas aí sos masaí eu pensei poxa estava assim um dia normal uma terça-feira eu recebo uma ligação aíera uma das acessoras culturais na embaixada americana falando que o presidente dos uoestava vindo ao brasil eu nosg bacana s a mídia intera estava falando sobre isso mas ou nosso que bacano ê me ligou pra visar bacana aíela virofalae não vai ter esse evento a gente precisava der alguém pra falar a meu coração parou omeçou bater em ritmo de have tututstus aí parou eu faleipera aíu estou entendendo mesmo ela me ligou eu não fiz nada ela me ligou e falou assim ora a gente precisava de alguém pra falar e eu falei não super tenh disponibilidade fui pra brasília o evento era sábado rio o evento era sábado de manhã vocêsa à noite estava lá repassando as anotações ela virou pra mim e falou assim vei falar eu não sei esa parte desses borboletas acho que não tem nada a ver será que o pessoal não vai querer saber que eu fui conversei com cristino lagarto não sei o quê ou queeu sei falar borboleta em medos de línguas simestãou entendendo aí ela virou e falou á não sei eu acho que é muito legl cque diferente a que valem apenaa fosse cer deixar a falei não é realmente á muito fofinho eu vou deixar o aí estava lá ates eantes deum discurso tal e falei falei sobre as borboletas e tudo mais aí quando pensa ue não melhor coisa que eu já fiz na vida gent sério melhor coisa porque me xhereo bama simplesmente decitou como exemplo pessoal pra s suas filhas ela disse bom meninas vocês não devem aprender a falar borboleta vocês não devem falar boboletem apenas uma língua vocês devem aprender a falarm no mínimo idiomas diferentes eu parei e pensei não pera aí nota de rodabé sos eu me tornei um exemplo para filh do presidente dos estados unidos da américa pnsos obrigada e aí eu pensei poxa mas era a minha peada interna no tinha nada a ver inggene quem quer saber disso borboleta mas aí de uma hora pra outra tinha virado uma coisa internacional gente era uma coisa maito importante era história com aquilo eu fai gente nossa e foi essa mesma interação real de pessoa pra pessoa que sabequando caiou a minha ficha e gente é isso é isso são as pessoas que movem são as pessoas que fazem independente de ser a educação da filha o presidente ou como você vai aparecer um evento internacional que é transmitido nela internet não interessa no final das contas independente de terem as corporações as organizações internacionais os governos o que seja todas essas coisas existem porque as pessoas existem e são as pessoas que tomam as decisões as pessoas que inspiram sas pessoas que contam histórias são as pessoas que fazem acontecer então todas as experiências são pra mostrar que no final das contas a maior tecnologia que a gente tem disponível são as pessoas e a gentepor vezes a gete negligencia isso a ente deixa passar por pensar no estrato bancário pensar onde fulano mora pensar qualquer acordar pele de fulano que falando faz a gente fazer se a gente pensasse na humanidade que é o que une a gente muita coisa é melhorar a gente ia fazer progressos inimagináveis a gente deixasse todas essas distrações pra lá e pensasse que todo mundo é a gente do jeito que a gente é e tudo bem sos obrigado oe íse tem uma coisa que eu aprendi com as borboletas foram quatro lirções pra vida que eugostaria de compartilhar com vocês a primeira lição é sobre o caulo as borboletas têm que passar por essa fase de preparação elas precisam ficar lá fechadinhas pra poder voar e se tornarem o que elas nasceram pra ser então eu gosto pensar que as pessoas que acreditam na gente nãoas familiares nossos professores nossos mentores vas as pessoas que nos aturam nos inspiram nos ensinam puxa orelha são essas pessoas que fazem a gente se tornar quem a gente é então eu pergunto a gente tem feito o uso dos recursos das pessoas que estão no nosso casulo mas o casulo també tm esse outro lado que pode ser os conceitos que às vezes nos limitam às vezes a gente fica engesçado porque eas pessoas esperam uma coisa de gente á você nasceeu aqui essa sua profissão você estudou ali então provavelmente você deve chegar aqui mas não não tem nada que timpeça de quebrar todos esses paradigmas usarsos asas e quebrar todos esses casulos e voar expondi do seus horizontes então por exemplo no meu caso eu sou neta de uma senhora do interior que não terminou o primário eu estudei a escola pública vida inteira passei de primeira no vestebuar na poquina federal nos russos que eu queria cursei a dois cursos concomitantemente durante três períodos resolvi que estava na hora de mudar pedir transferência e atualmente eu curso relações internacionais em maiu rol yyo coles nos estados unidos o assim eu sou bolcista de uma da maior e da mais antiga universidade pra mulheres do mundo e assim eu não imaginava que eu vea chegar lá mas nada do que eu fiz nada do meu passado me impediu de chegar lá onde eu queria então eu me pergunto quais são os conceitos quais são ascoisas que têm nos engeçado e nos impedido de alçar vôos inéditos o meu terceiro ponto é sobre a fragiliade das borboletas as ases as borboletas são feitas de querartina que é bem frágilzinho mas é com essa fragilidade que elas quebram o caso e vão então essas igentifica ah mas eu tenho esse defeito tenho aquele ponto fraco eu ainda não sou aquilo e ainda não me formei eu ainda não trabalhei ali eu não fiz aquilo ainda eu sou muito novo eu sou muito velho a não sei o quê e às vezes a gente deixa de fazer as coisas por enlimitações e eu m pergunto quais são os pontos fracos que a gente tem que a gente pode trabalhar praos nossos próximos voos o eu quarto e último ponto é sobre a expectativa de vida das borboletas elas são lindas cereleps boam coloridas e tudo mais tulas morrem tão cedo e eu penso que a gente está fazendo com o nosso tempo a gente temse cumprir os nossos compromisso a gentetem que trabalhar a gente tem que fazer isso a gente tm que fazer aquilo mas a gente stá fazendo está gastando tempo pra fazer o que a gente ama a gente está gastando tempo pra fazer o que paz a gente feliz a gente está gastando tempo com as pessoas queridas então acho que o equilíbrio é fundamental enteu fico me perguntando o que a gente está fazendo com o nosso tempo com o nosso tempo e com nossos recursos mas você tem uma coisa hoje queu queria que você levasse dessa fala tudo de pessoas de borboletas e tudo mais u quria que você acreditasse eu quria que você acreditasse em você mas eu queria que você acreditasse nas pessoas também porque eu não teria chegado aqui se as pessoas não estivessem acreditado em mm e eu acredito firmemente que nós nos tornamos infinitamente melhores quando s pessoas acreditam em nós e agradeço imensamente a oportunidade de voade de volta pra bela horizonte minhaterra natal icadasos 5 e acono eoeo aooeo ooo cootae o eu nasci que em petrópolis e aos anos eu fui para são paulo em busca de um sonho eu queria estudar nas melhores faculdades do país e seis anos depois eu consegui palgumas delas minha mãe meu irmão que estou aqui na sala ele estivera cata tarefa de assistirem horas e meia de coação de grau com anos eu me formava em direito na usp e economia e administração no insper que são escolas de excelência nas suas áreas isso já fouaia que as pessoas esperassem que eu fosse logo um cara bem sucedido somada isso alungo d miha trajetório acadêmica eu tive a oportunidade de participar de grandes grupos e conhecer pessoas incríveis grandes empreendedores como jorde paulo eto e marcel dambev o abilho da póde açúcar é agora carrefur e todo mundo esperava o grande momento em que eu viria aqui no ted e contaria com eu fundei uma estartafe milionária e agora eu moro no vale do silício ou que eu sou mais jovem diretor de uma grande empresa na verdade não fi issoue aconteceu hoje eu sou po uma carta n do carnaval carioca meus últimos os e nos últimos seis anos eu tenho trabalhado no entretenimento dona valente carioca isso vedade mas soasóu uma vez por ano é verdade hoje e trabalho numa ong e isso muitas vezes choca mais as pessoas do que o seu upoue como começau essa história hoje minha missão é entregar óculos as pessoas que não podem pagar e muita gente faa ah você pode fazer isso que talvez qcê seja um riquinho culpado e quer fazer algo diferente ou que ser lá abri rmão do meu sonhos á poder ajudar os outros e que talvezea a atma gadeeae na eae neeé um pouco a gente quer desconstruir hoe por que óculos em na faculdade ainda eu ganhei um prêmio e fui para um campeonato de emprendedorismo social entre universitários de países e lá o time da alemanha da universidade de monique me chamou bastante atenção mais até do que as holandesas e polonesas e desfilavam por cancum era er falaram e milhões de pessoas no mundo savam de um por de óculos e não podiam pagare aquilo me assustou meus olhos eles descobrir ua tecnologia que produziam óculos de grau de muito custo levaram para áfrica e ensinarm as pessoas a usar ea essoas conseguiam ter um emprego com essa tecnologia faleiserá que isso é um problema só da áfrica da ásia ou será que no brasil falta óculos na bolha que eu vivia nas melhores faculdaes todo mundo que precisava usava óculos e eu fui estudar esse problema qui e eu descobri que o maior motivo de evsão escolar segundo o programa alfabetização solidária do mack é deficiêntavisual voê pode ter melhor escola pública do mundo o melhor professor do mundo se a criança senta naquela última fileira lá não enxerga lé a burrinha ea desinteressaa ou ela é bagunceira e além disso o brasil tem terceira maior taxa de invasão escolar entre os países com ordeag então um quarto das crianças hoje abandonam a escola por ter dificuldades por algum outro motivo então a gente viu que o problema era muito grande e com essa máquina age consiga tazer um óculos que era mais do preço num oco tradicional e além disso a gte descobriu um outr dado ainda mais relevante talvez não tão mais relevante mas que milhões de brasileiros em dade economicamente ativa precisam de óculos e não sabem então pode ter gentenessa sala que precisa óculos e não sabe e que umo estudo de fora fala que a perda social de uma pessoa que usa óculos é de cerca de por ano se ela não usa porque ela tem mais acidente de trabalho e é menos produtiva ocê multiplica o número pelo outro cchega no absurdo valor que o curto social de pessoas que não enxergam no brasil é de bilhões de então isso fezo a gente agir e realmente trazer essa tecnologia pra cá vamos mudar a invasão escolar e vamos ealente trazer ositividade e recurso no nosso país em dois anos eu comecei isso na faculdade da a gente á entregou mais de mil óculos no país prao ter uma nação do que são oto mil óculos a gente entregou em dois anos mais óculos ue o governo do estado de são paulo entregou em três pela visão do futuro que é um programa do governo e com muito menos recrso e mais eficiente e a gente pensou assim nossa legal que epode fazer também a gete botor um tempero brasileiro desse projeto as pessoas que produziam esses óculos eram pessoas de vulnerabilidade social moradores de rua refugiados pessoas de comunidade e a gente conseguia o mesmo tempo dá o óculos mais barato do mercado e do outro lado almente potencializar pessoas e vulnerabilidade em dois anos também a gente teve produtores gente gerou pra eles quase mil de renda e eles tiveram oportunidade de estudar por mais de mil hoas pra gente foi muito interessante o retado qu orgulho bastante e a gente percebe um outro problema queporcento dos municípios do brasil não teu fetamologia no sus ntão não agentava nada gentesó levar o óculo se não levasse o médico e emontou ese ônibus quetem dos consultórios dento epis e gene evoluiu pra um consuário portate numa mala e hoje a gene consegue chegar em quem mais precisa mas muito mais do que úmeros mil milde renda são as histórias que geteviu nesse caminho duas me emocionaram bastante em cada pesoa que trabalha com a gentetem suas histórias que se emocionam a primeira é da talia talia mora uo repartimento tuyuéá quatro horas de barco de manacapuru qe fica uma hora e miade carro de manaus taliala tinha o sonho de fazer medicina mesmo o hospital mais próximo ficando há cinco horas de distância no mínimo e ela o suprengajada uma das alunas mais destacadas da comunidade e quando gente fez o exame com ela ela audou bastante ento durante o dia agente viu que ela tinha e rde milpia e a gente peguntou pra estr ali etá li como você uma aluna destacada assimque vocêse estuda sem se sonhos ela me contou que ela pegava tudo que profesou falava a não enxergva ela notava só com a voz e quando dava o intervalo el ia at o quadro e copiava o resto atalera guerreira mas ora quantas pessoas desistem de for estudar por motivo tão simples vamos mudar um pouco de idade seu josé seus demorava uma hora de barco de belém e bacarena ceu dste anos e graus de mipia e quando ele botou o óculos lnunca tinha usado ele começou a chorar compulsivamente eu não preciso ais subir eu não preciso mais subir eu não preciso mais subir e a gente subir onde meu filho e resumo da história seu josé licoletava a sair um açazeiro tem metros de altura ele tinha que escalar chegavala em cima a fruta tá ruim bescia oeu olho ganho de produtividade seu josé tem pra ele e para família dele hoje com produto são simples e foram dois anos na faculdade que eu tocava ess projeto e as pessoas começaram a me perguntar legal para bens mas quando você vai trabalhar de verdade e eu também acreditava nisso eu comecei a prestar vários prosessos seletivos de grandes empresas trni efetivo várias vagas diferentes pensar em negócios que e podia fazer e em eeiro esse ano uma notcia me pegou bem de surpresa uma es-namorada minha de anos teve um câncer bem grave ele acabou falcendo por mais que persea beem clicê aquilo e pegou bem na veia comecei a pensar se a vida pode acabar tão rápido o que eu quero fazer pra minh comecei a pensar e qilo e costegia questionar bastante e eu mais meijo assim quio me questionava mas eu continuava naquela pressão das pessoas de continuar e ter um trabalho de verdade e no final de março eu aceitei uma proposta de uma grande empresa e eu estava proto naquele momento de assumir meu último s dois semanas como gestor desse projeto o alemão que inventava máquina vinha prao brasil porque el queria conhecer a operação aqui e eu estava pronto pra falar pra ele que eu treinei um sucessor e que eu i embora foram duas semanas superdivertidas ente voi pra amazônia de novo que queri cohecer maza grino quee amazônia sempre e no último dia a gente sntou no restaurante em diano e eu ia falar pra ele que eu ia sair e eu não conseguia falar pra ele isso e antes que eu falasse ele me perguntou qual o seu sonho em cinco aos no projeto e antes de falar que eu ia sair eu falei om milhão de óculos sosele bem alemão falou olha a meta global era o milhão eu subo pra dois voces entrega a um pode ser a eu ah pode né porque não eno dia seguinte erauma sexta-feira eu a começar a trabalhar na segunda ecomecei a me questionar o ue eu ia fazenda eu tinha muito medo de cancelar aqueles trabalhos queeram superbonitos no papel e me jogar para uma tarefa difícil diferente mas a mesmo tempo eu fazer um pogama de liderança e eu lembrei de ma informação que essa pesquisa de anos richarde lider montou essa pesquisa e peruntou pra várias pessoas com anos de idade o que elas teriam feito diferente na vida delas e na verdde o que elas falaram é que elas não tinham arrependimento do que elas fizeram mas na verdade ela se arependeram pelo que elas não fizam e iiaete no tereo ponto que as queriam muito rápido e muito mais cedo terem encontrado um propósito na da delas então aquilo começou me questionar aquele medo do que a pessoas iam achar virou na verdade um medo de fazer parte desse número e eu tomei a decisão sim vabora vamo fazer um milhão de óulos no brasil at e aí e comeci a ve racionalmente eu tinha entregue mil óculos em dois anos eutinha uma média de mil óculos por anoeu tinha que se eu botasse um ano ali de planejamento preparação trazendo gente eu tinha que entregar mil por ano ou seja eu tinha que multiplicar em vezes emeia o resultado do meu projeto de foma rápida e eu comecei a falar asi olha eu fiz ma conta de padeiro e eu percebi que eu precisava de mais ou menos ilhões em to anos pra entregar o milhão de ócuos em quem mais precisava a falei a suave vamos buscr a identidades que fazem isso no mundo e vão entender o que elas fizeram pra captar e eu fui lá paras euio eondeeu berço do terceiro setor eef um ddo que me barrou um pouco que desde só a entidades semfislucrativos chegaram na barreira de milhões de e o esadsunidos está mil anos luz avançado em relação ao terceisetor do que o brasil ele investe bilhões de por ano nessa área eeu falei e do outro lado tinham mil empresas que tinham feito o mesmo sucesso eu pensei olha se lá já é difícil imagina aquipensei vamos tentar melhorar essa etatísticaevamos tentar unir um pouco igual tale falou um pouco dos dois cmo que a gente faz uma visão de negócio por terceiro setor e faz algo diferente de impato eoi coci a me questionar evocê tentar lembrar daqueles empresários que ouvi tanto falar na faculdade e gente palou sim olha o renovate então vai ser uma empresa sem fins lucrativos mais com fim superavitário gen vai pensar em modelos de negócio ecomo va fazr iss acontecer a gente montou o modelos de negócio pra faze isso acontecer e agetercebeu e coso lembraras histórias daqule mil óculos ee que muita gente poderia ater pago os que o óculos custa e na vedade gee pasou a vender agora nosso óculos por pra quem tem recita do sus ou de clínica popularpareira nte vsi a petem pessoas que gosta do nosso óculo a têm mais receita mais dinheiro eu vendo pra elas hoje o óculos as e subcedia um ou dois pra doação ente boa e tiha m ativo que era um ônibus que ficava parado durane a semana eu passei a vender porque as nossas ações acontece sempre durante a semana durante fial de semana el e svendei pras empresas vendia atendimento isso gerava uperave de quee co ivestir e e levar oo pra que mas preisaão e desenhou algus modelos de negócio tem outras estratégias que gettem hojee quam esse superáveis que ese modelos de negócio geram investe pra tentar chegar naquelas pessoas querealmene nãotem condição nenhua de pagar ssoas começaram a ter um questionamento quanto a isso acu pr o che contador ad que equeia montar uma ong que vemdia óculos o primeiro falou nossas querem lavar dinheiro não faço isso não sos o segundo nossas querer lavar dinheiro eu faço mas é mas caro risose a gente falou assim olha o terceiro aceitou a entender um pouco o proósito que a ee tinha ea gent foi continuar evoluindo e eu tentei lembrar daquelas palestras gente viu que pra construir negócios que têm essa crescimento de poo áidoaqueles egandes empreededores sempre falavam três palavas que era dente boa foco earetocracia ea gete pensou nossa como ai mais ainda gente boa focada num sonho grande no sonho e como q e eu trago gente boa pra fazer isso a gente percebeu que o propósito é muito importante mastinha muitas pessoas que tinham medo de sair das suas carreiras tradicionais que pessoas acham legal para tentar ir para um obscuro e talvezter que abrir mão dos seus sonhos eecebe que não precisa abrirmão dos seus sonhos seus objetivos pessoais também pra poder tabalhar e causar impato tão hoje agentmntou o modelo e as pessoas podem sim ser remuneradas de acordo com o mercado no trabalo que elas fazem dando um exemplo dando de um poduo ae q aevai trazer gete boa pra compar seleções com a gente e a gen foi buscar dinheiro pra fazero efalo eemo eefo bucar mil de doação com ibuzeiro potético esses mqafalava a pessoa lhaevou investir isso em óculs cara legal pode ser a engeraria óculos numa conta a matemática rápida mas isso é uma coisa validada setemesme ensinouma pessoa boa que efendesse nos nossos produtos que apói um pacote mutirão pra empresa ela venderia num mês cerc de motirões geraria um superávite e mil descontando algumas despesas lógica tem muito mais coisa envolvida mas elas entregariam óculos e de empresa no final d última linha que é a linha que importa pra gente a estere óculos pra entregar muitos de nossos parceiros falou não e era sem vista foco nas pessoas poque no máximo na nossa regra aqui dentro a gente só deixa pra administrativo eu falei mais e você que é isso as das pessoas que precisam de óculos squerem mil es querem ealguns parceiros que continuaram falando que nenão eu comecei a questar olha quando vocês contratam escitórios de dvocacia ocê ficavocê não fica meio chateado quando ele bota um chásdeário pra fazer o seu trabalho ele falou fico quando vcê que ra fazer impacto eleteterceirzar pcto qu você deveria fazer dantro sua empresa que você quer fazer e conratar gente boa pra fazer um impacto escalável ou vêquer fazer ago que seja só bonitinho e e pmesara entender isso e agumas pessoas começarm acreditar nesse sonho e ceça lete focar trazer recurso pra botar gente boa pa vo derescalar e reamente ser fácil e não fácimas p mais menos difícil entregar o milhão de ocos até outra coisa qu gecomeçou a quere fazer que a gente queria tomar risco então hoje é meio feio pra aungasla vou azer algo que vai tomar risco u investi um dinheiro para lo que alvez seja inceo e e teve uma ideia no começo desse ano que a ente queria fazer um estágio de férias um programa de férias trazer gente do brasil inteiro pa trabalhar com a ene eee egastar mais o menos iniso ea gene foi buscar vários parceiros e todos les falassem não eudou os mil mas a creccas doum os óculos faem no gentevai dar certo vai trazer mais óculos e ninguém areditou na gente a gente pegou um fundo de caixa reserva qu acreditava muito na ideia ase gente boa pra poder fazer isso e esses mil moltiplicaram por qatro e um mês e a gente conseguiu hoje financiar muito mais ações que ete financiaro é direto t viu que várias pessoas tina auele preconceito que gete não pode portar um terceirosetor como negócio isoontinua aente comasou investia em marcketing também e genteganho uma plataforma foi probono foi de graça de uma empresa a poder investir fazer pouxos e conseguir ganhar atea e vi que muitas pesas falasse nossa vo pega meu diano de do ação pra investir impolso patrocinado no facebook vo não tem que fazer óculos falei tenho mas eu vou fazer óculos relaxa o ponto que aconteceu éque foi sorte que esa plataforma era de graça mas a gente provou que mesmo você e tivesse pagando ela o retorno que ela teve em doação e rescimento de caixa pra poder virar óculos foi quatro meses então em qatro meses eu já estava gerando mais valor do que a plataforma em siconsegi enregar mais óculos que só pegasse valor fizesse a duaão direta convite que eu tenho um puco pra fazer gente tem preconceitos pensa porque várias coisas aconteceram no passad pr com terceiro setor mas como consegue fazerrealmente ago escalável quante vai fazer nossas doações u quer realmente terceirizar porque ou fazer algo bom pensa na verdade não qual são o trabalho onde exatamente seu dinheiro vai a verdade qual o sonho que as organizações tem de ree transformar o brasil eente começou a desenar muito isso várias pessoas têm preconceito aida aspessas começaram a confiar e começou nesses últimos seis meses e ee desenhou esse modelo a realmente expandi e fazer algo diferente ageacabou de abrir uma histório em florianóplas pra poder levar visão região sul do brasil ago que não estav nosso planejamento geteve gente boa e compartilhou o sonho com a gente agora etá em negociação em deve acontecer em breve um primeiro história na região nordeste em manaus tmbém agora na região norte eeecomeçou a crescer porque começou a pensar que ge podia fazer algo de negócio o terceiro setor eque esse valor e superávite esse retorno sera reinvestido um pouco pra pensar mas um pouco també que eu queria trazer é que e identificou um pco a história e hoeagente e uma pesquisa duma pesquisa de galop que nto das pessoas não estão engajadas em seu trabalho porque ela não vem em propósito neles eeu tamém tive essa dúvida ee queria muito não fazer parte na estatística quando eu fiz auea decisão tamb sabia da estatísticaante me convite e pra terminar e vou contar uma última história que quando eu estava no projeto eu voltei naquele campeonato que os alemães apresentaram apresentando o renováteo e na verdade isso foi lá na áfrica do sul e tevedepois de te presentou foi superlegal gente ficou entre seis projetos o maior impacto os milhores do mundo e face legal apresentamo j vão viajar um pouco conhecer tambémjá estao aqui gee ganhou para está láe eu passei nesa oe essa ponte é um bang jumping o e você poderia pagar dinheiros l deles pra ir láá e olhar ou você podia pagar dinheiros e pular cara eu nunca ia pular nesse negócio e eu paguei falei ai ma vola só olhar tirar uma foto que é bonitinho legal e quado eu cheguei ale embaixo eu vi uma frase que e eixei uma música muito de pãnke uma frase o medo temporário o arrependimento é permanente e quele momento eucomecei a pensar nossa e eu me joguei sos eu acho que miha mãe fica brava de ver isso até hoje msos mas o que eu quero convidar vcês é que vocês têm medo de buscar o seu propósito eses têm medo de fazer parte dessa estatística se joga e vai que dár muito obrigado galer 6 o ou lá minha fala gente é sobre como a gente pode mudar a nossa relação com política usando tecnologia e aí pra falar disso eu preciso situar um pouco todo mundo numa coisa fundamenental da nossa sociedade e quase toda a sociedade moderna chamada democracia representativa á um nme engraçado por uma coisa comum o problema é que a gente resolve com democracia representativa é o problema de que nós somos gente demais quando a gente precisa decidir uma lei nossa ou decidi como usar uma verba que nós temos que projeto iiciar a gente vse decidiu uma coisa em comum a gente não consegue ouvir todo mundo a gente não consegue levar a opinião de todo mundo em conta é muita gente então a solução que a gente inventou é nós todo mundo nós elegemos um pequeno número de pessoas nossos representantes e esses representantes sim lediscute votam deliberam decidem muita coisa do nosso coletivo a gente delega pra ele a gente deixa isso com eles im teoria isso é muito bom isso funciona menos gente mas eficiente eles conseguem resolver as coisas o problema é que pelo menos no brasil a verdade é que a gente não confia nesse sistema a gente não confia nos representantes que a gente elegeu e que estão lá legislando por nós se você conversar co aqualquer pessoa sobre plítica ela vai dizer você que ela tem a impressão deque um político eleito passa a agir muito mais em benefício próprio ou em benefício de outros grupos do que em benefício de nós dos cidadãos dos que precisam mais í eu não estou falando de corrupção etou falando deagino dentro da lei só para dar um exemplo à câmara dos deputados aída foto recentemente provou a manutenção do financiamento empresarial dee canacampanhas políticas financiadas por empresas a opinião pública estava veemetemente contra isso os caras aprovaram isso e aí claro muita gente ficou indignada eu por exemplo fiquei indignado essa é a mesma indignação eu gosto de lembrar que em fez acontecer alguma coisa em vocês lembrarem nós éramos milhões e não era pelos vinte centavos a gente estava indignado a getefoi pra rua pra dizer qe a gente estava insatisfeito com que nossos representantes faziam a gente não sabia direito que fazer quando foi pra rua mas a gente foi lá e fez bastante barulho e aí tem uma imagem de que eu gosto muito de quando essa câmara dos deputados foi ocupada pelos manifestantes que chegaram lá o pessoal não só foi lá e disse que estava insatisfeito com que os representantes lá dentro estavam fazendo mas subiu no teto da câmara ocupou o tet e gritou em alto e bom som que estava insatisfeito que estava de olho estava vendo o que ueles representantes estavam fazendo e eu gosto dessa imagm porque e cho que ela tem uma coisa sim de certa na nosa relação com nossos representantes acho que a gente tem qu estar em cima da câmara agente tem que estar de olho gete tem que estar gritando pra eles que a gente está vendo que o poder humano do povo que a gnteo poder tem que se vir ao povo mas aí se a gente voltar pro futuro pra eu posso perguntar pra vocês aí vocês acham que a gente ainda está de olho vocês acham que a gente sabe o que é foi votado na câmara dos deputados nos últimos dias vocês acho que alguém aqui sabe dizer como o deputado que você elegeu votou nas coisas importantes que foram votadas nos últimos ou dias são coisas importantes que decidem muita coisa da nossa via a gente elegeu os caras lá pra votar por nós e de repente a gente não sabe o que es estão fazendo lá a gente não sabe o que eles estão fazendo dá também é um pouco injusto querer que a gente acompanhe isso em detalhes são dezenas de proposições por mês muitas proposições do total são deputados ativos por vez é um monte de discurso em torno desse monte de proposições que geram um monte de votações uma nobra de madrugada é complicado principalmente é complicado porque a gente tem praticamente nenhuma forma sistemática de acompanhar isso de olhar para isso para essa atividade dos nossos deputados aí um grupo de pessoas do qual eu faço parte nós somos do departamento de sistemas de computação da ufcg resolveu quedessa indignação tinha que virar alguma coisa a gente tinha que fazer algo e aíbom sendo departamento sistemas e computação o que a gente sabe fazer muito bem são sistemas a gente fez uma ferramenta computacional a gente fez duas na verdade que eu quero mostrar pra vocês a primeira se chama quem me representa quem me representa é um site que convida o visitante você a dizer como você teria votado em uma série de proposições uma série de votações que aconteceram recentemente na câmara dos deputados só para dar um exemplo de tem lá pec da terceirização a redução da maioridade penal de para anos o fim da reeleição a manutenção do financiamento empresarial pra campanhas políticas e aí vocevera são coisas pras quais a maoria de nós ou tem alguma convicção ou seria bom se etivesse alguma convicção visitando quem me representa você vai lá e assiná-la quais são as suas convicções suas opiniões sobre aquelas votações vcê dize como você teria votado e a gente usa os dados abrtos da câmara pra analisar dos deputados que estão lá quem te representa quem votou mais parecido com as suas convicções quem votou mais diferente das suas convicções talvez seja sua posição e a gente te mostra ent com dados pra cada deputado o que é que ele faz em relação a você mais ou menos uns mil pessoas já visitaram o quem me represeta e é isso deu um monte de fedback pra gente que tem sido fasciante um fedebac comum por exemplo interessantíssimo é que é muito frequente que o deputdo que aparece no topo da lista o deputado que mais te representa não seja o deputado em quem você votou acontece com muita gente e aíeu acho que isso causa imediatamente uma discussão muito saudável quem é esse cara que está então no topo da lista será que é algum deputado que eu deveria conhecer e e não conheço será que o divita ter votado nele não porque eu acho ele mais carismático porque eu acho que ele fala bem u é bonito mas porque a partir dos dados eu estou vendo que as ações desse cara condizem com as minhas convicções isso é importante a genteprecisa se envolver agente prcisa conseguir acompanhar os nossos polítio e tem duas coisas que eu acho muito instigantes que essa discussão traz a primeira é que quando a gente se questiona será que eu não conheço então o deputado que eu elegi e a gente vai atrás e descobre que ah não mas aqui ele votou contra a minha convicção contra o discurso dele na verdade porque ele tem que iresponder ao partido a colegação a bancada as alianças que ele tem e a gente se questionando e envolvido você passa a ficar mais fácil que você se coloque no lugar dele pense tá o que é q eu teria feito nesse lugar talvez isso faça com que a gente entenda mais com que a gente se envolva mais com a real política tambémque envolve sim partidos alianças colegações mas a seunda coisa que eu acho que é a mais instigante do que me representa é a coisa que pra mim émais bonita é que ela muda um pouco a relação possível entre nós e os representantes que nós elegemos o que me representa empoder a gente dar um poder pra gente novo de conseguir questionar um deputado facilmente dizer por que é que você fez isso is isso nessas três votações nas quais eu estava contando com você você um eputado em quem eu votei ou m deputado do meu estado um deputado do partido que e simpatizo ou até um deputado cuja história e respeito porque você fez isso eu acho que é importante que a gente tenha capacidade de falar de igual pra igual com o nossos representantes e cobrá-los e dizer pra eles que sim nós estamos de olho no que eles estão fazendo mas isso o quem me representa permite que a gente veja alguns deputados muita gente ainda tem dificuldade e entender não um deputado específico mas a câmara como um todo eupor exemplo antes de começar esse projeto ficava me questionando tá mas quais são os grupos que existem dentro da câmara quais são as forças que existem quais são os maiores grupos dos menores como é que os deputados qual o todo como é um panorama da câmara o segundo projeto que a gente desenvolveu se chama hausofcunha é uma referência á duas coisas ao seriado hausafcardes que fala dos baixedores da política americana e há um deputado em particular protagonista í do começo de na câmara de deputados no rosoofcunha a gente pega de novo todos os dados abertos da câmara dos deputados e usam a mágica lá da estatística chamada análise de correspondentes mútipulos pra criar um panorama um mapa da atuação de todos os deputados da câmara nesse mapa dois deputados etão próximos um mapa quando a gente cria le tem essa cara aqui e adois deputaos cada nome desse é um deputado dois deputados estão próximos quando eles têm atuação semelhante dois deputados estão distantes quando a atuação deles é oposta eles votam sempre diferentes nas proposições o que a mágica da estatística faz é distribuir esses caras da forma que a gente mais consegue distinguí-los uns dos oros e aí se eu colori aqui alguns partidos por exemplo fica muito fácil se siuar no mapa que a gente tem o vermelho vive é o pt circundado apelos outros partidos da base governista essa nuvem maior da esquerda no extremo oposto em azul ocê tem o psdb tdodemais partidos de oposição ao governo abaixo você tem a terceira força que normalmente a gente usa pra descrever a política do brasil a terceira maior força o pmdb é um partido enorme que está entre situação e oposição um pouco mais próximo da situação geralmente tem um quarto grupo pequenininho lá em cima dos deputados de atuação extremamente progressista os amarelos são o pessol e aí o que eu quero chamar atenção aqui é que nós seres humanos nós somos muito melhores em entender padrões visualmente entender padrões gráficos do que entender padrões em texto ou em números então deposi de um mapa desse com algumas referências a gente consegue se situar muito facilmente em qual é a atuação de um deputado em particular quais são os maiores grupos que existem na câmara os partidos que têm maior dispersão que têm deputados que atuam de formas mais diferentes mais coesos quais são os partidos que atuam de qualquer forma e aí só pra ilustrar a gente pode olhar por exemplo quais são os deputados que têm suas campanhas financiadas normalmente por empresas de munição e de armas chamada bancada da bala ou bancada armamentista lá embaixo do mapa quase oposta a bancada dos deputado humanistas dos deputados que levantam as bandeiras dos direitos humanos na câmara de deputados como essas duas bancadas vocês podem olhar várias outras vários outros grupos quem votou a favor de uma coisa quem votou a favor de outra quem apoia uma certa causa e de novo esse é o tema que eu quero chegar podendo fazer isso você tem uma espécie de poder novo na sua relação com seus reresentantes na sua relação com a política assim como quem me representa o objetivo aqui é empderar o cidadão e anovamente a gente tem encontrado várias pessoas que têm entendido mais política por causa desse mapa gente tem visto jornalistas que têm comentado a câmara usando esses mapas e eu gosto de achar que agora agente tem também representante sabendo que nós estamos de olho neles através desses mapas essas ferramentas no fundo o ue elas fazem é que elas estão tornando possível processar muitos dados e de uma forma que não só é mais eficiente porque a gente consegue entender mais rapidamente o que está acontecendo mas é mais envolvente ela traz a gente pra se preocupar pra conseguire opnar na política de uma forma mais atrativa e eu acho que isso é muito importante acho que a gente tem que se envolver no controle social gente tem que se envolver na política não só durante as eleições mas entre as eleições isso tem que ser uma atividade que atrai quetraz a gente que instiga a gente a gente tentou fazer isso com duas ferramentas e o que a gente descobriu fo que existe um potencial enorme pra muito mais mais do que nunca hoje a gente tem dados a gente tem muito dado aberto mais do que nunca hoje a gente tem tecnologia nos nossos bolsos celulares laptops em casa então o que eu proponho gente é que a gente acorde pra isso e passa a fazer mais ferramentas como essas pra melhorar os nossos votos e a nossa política brigado oo