0 eeitava de nacomentade una cdi t totabae totaraeta pra irato aeae coetao tatamo totamano copam isso aqui é um relato essoal da minha vida eu não acho que tem grandes coisas não mas as pessoas pedem para eu contar porque parece que causa reflexões eu nasci numa família bastarde tive acesso a uma boa escolaridade a muito boas informações e vivi sempre num patamá médio alto mas uma coisa sempre me incomodou a existência da miséria das periferias quando era menino ainda há seis anos de idade minha mãe fez uma promessa e conseguiu a tal da graça e me levou por uma favela para distribuir pães era o cumprimento da promessa dela e eu fiquei estarrecido eu vi crianças da minha idade iver em situações que eu não imaginava e a partir dali eu comecei a questionar a minha mãe entender om lugar no caminho de volta pra casa por que tempo de pobreza por que tem miséria por que essas pessoas esão assim e as respostas no vinho a resposta era sempre foi assim sempre vai ser para com isso isso foi me acompanhando mas me marcou de ta maneira que sempre que eu podia eu observava s pessoas mais pobres os empregados nos clubes onde eu ia eu tentava me aproximar eu queria entender essas pessoas que pareciam que eu não tinha um outro código e eu conseguia a simpatia deles mas não era a simpatia deles que me interesava eu queria sentir igualdade então eles me tratavam muito bem mas quando eles se tratavam entre si eu percebi que era diferente entre si eles falavam com igualdade comigo eles eram gentiis e eu fui crescendo uma angústia danada sem saber o que fazer sem saber nenhuma profissão me interessava percebi que no meu meio social as crianças e na adole no primeiro nos primeiros anos da adolescência aquele assunto era incômodo ninguém queria falar sobre isso quando eu cheguei nos quine anos eu estava convencido de que e tinha alguma coisa errada porque o que mais me interesava os assuntos que me interessavam não interessava mais ninguém eu não conseguia me introsar em nenhum grupo eu era repelido eu questionava a arrogância da minha classe diante das pessoas mais pobres e eu era um era visto como m este terrestre um cara estranh um carambeio maluc então ele desisti de tentar me enquadrar de me enturmar e comecei a tentar me enquadrar fiz um concurso banco do brasil e entrei vamos ver como é que se trabalha nesse mundo eu sei tinha quinze anos passei dez meses saiu hurrorizado pedi demissão do banco do brasil porque eu achei que ali eu era um parafuso uma porca uma peça que podia ser facilmente trocada eu tinha a necssidade de realização na vida a pergunta ficava pra queu serve a vida para queqe serve a vida na minha classe a vida servia para ser exufruída mas eu me sentia constrangido de usufruir diante da miséria que eu va os meios que eu andava não se viam miséria se via os serviçais mas como a gente viajava as periferias da cidade são um cinturão de miséria sempre então eu via que tinha milhões de miseráveis milhões de pobres e não entendia não conseguia entender a minha classe fugia dessa visão sempre em bolhas sempre em bolhas e eu me sentia preso ali quando eu saí do banco do brasil claro eu queria me enquadrar pra nomaguar a família porque eu não via nenhuma profissão que me interessasse eu não tinha vocação para nenhuma profissão né arte na época não era visto pela minha família como uma coisa séria era um hob e eu em pensava em vive diáti era coisa paras horas vagas então fiz um concurso para o exército meu pai era milita e o pensamento foi exatamente esse meu não quero fazer nada do que me apresento oque ue vou sê na vida de repente acendeu uma luzinha militar claro sempre vivindo no meio militar ser é militar é fácil aí eu fiz um concurso passei e fui conhecer o exército por dentro meu pai me apresentou exército como é um fator de segurança pública como uma coisa boa para todo mundo que protegia o povo mas quamdo stava dentro do exército as instruções que eu recebia era me atirndo contra a população e depois de um ano e puco dentro ddo da escola de cadetes eu me vi comfusão a mão apontando para uma manifestação de estudantes gente desarmada isso violava todos os códigos que eu tinha prendido com meu pai nã não é aqui o que eu quero ficar o exército serve para reprimir a população e não pra prteger então pedi desligamento ad do exércitro foi a segunda vez que me chamaram de luca a primeira foi no banco do brasil e saí do exército e minha família ficou maguada meu pai mais madrulado anda ele tinha muito orgulho de eu ser militar seguir a carreira dele então eles pegaram me meresolveram padar um purcinho pra vestibular o mais barato que tinha foi o primeiro contato que eu tive com gene saída do ensino público e essas pessoas eram desnstruídas eu achava o conhecimento dele tão superficial que eu não acreditava eu falava com meu escolhare pora você foram vagabundo vocês não estudaram vocês não sabem nada você c sabem superfície das coisas e um belo dia um amigo meu me trouxe uma prova do terceiro ano do ensino médio de uma escola pública eu achei que era brincadeira foi a primeira vez que eu senti que essa quacia sabotada que a maioria das pessoas é enganada que aquilo ali não é educação de verdade a diferença da minha educação era tão brutal que eu já achei que era uma coisa intencional não etão mantendo o povo ignorante com tempo eu fui confirmando isso mas na época era sóuma intuião eu me guiei muito pela intuição disso porque a razão me dizia que eu estava errado a razão mandável me garanti né as pessoas me alam você têm que ser garantir se tem que ser garantir e eu percebi que o que eu etava garantindo era uma angústia eternaaí fiz vestibular pensei tem fazer em belas artes mas a reação familiar foi tal que eu falei não tudo bem tudo bem foi na faculade e peguei os currículos e fui por eliminação onde tinha matemática u jogava fora a gente tinha física biologia química e ui eliminando tudo fui eliminando tudo no final sobraraom dois cursos belas artes e diito direito stá bom para vocês ah direito tá pelo menos isso lá fui eu fazer direito e entrei na universidade e pela primeira vez eu vi explicações para as minhas questões por que da miséria sabe quem domina o mundo como as coisas so feitas como a política é influenciada pela pelo poder ecnômico e fiquei encantado durante uns três meses depois eu percebi que era só conversa fiada conversa fiada convesa fiada conversa afiada uma revolta que não funcionav que não ia falar a linguagem do povo que ninguém ali entrava em fvela abe e eu percebia que a grande maioria era pobre então tem que chamar aos pobres para luta mas os pobres estão aí desinstruídos e narcotizados por uma mídia criminosa que planta valores usando psicologia do inconsciente de repente eu percebi que os pobres se sentiam culpados pela própria pobreza gente quer sabotada desde ante de nascer que o mundo já recebe mal quando vem mas eles se sentem culpados com a própria noprobeleza quando uma novela numa novela o o o pobre que é legal chega nocin uma novela e enriquece você vê a riqueza como um prêmio o pi o o rico safado durante uma vera inteira no im a lavela ele cai na miséria está plantando a miséria como u castigo então a miséria hoje é considerada um castigo da incompetência não é um planejamento social de repente eu larguei a universidade eu não quero mais aqui não eu não quero ser advogado me amo vou la da não quero ser doutor eu vou fazer a experiência de não ter nada eu queria ver o mundo do outro lado foi isso que eu fiz quando eu cheguei em casa com meus documentos diri des ligamento na universidade primeiro peguei s documentos e entreguei parao meu pai como se fosse um pagamento de uma dívida olha você me deu a melhor escola me deu os melhores condções e você sempre me cobrou que eu entrasse na universidad eu não vou terminar mas não é porque eu não pude é porque eu não quero eu quero fazer a experiência de não ter nada aí ele facilitou o processo para mim falou se você sai por dessa port você não é mais filho você não faz parto da amília pode esquecer que a gente existe na hora foi um choque anos depois u percebi que isso foi a grande vantagem porque eu saí sozinho desprovido de família e pude formar famílias em todos os lugares que eu ia nos primeiros tempos eu eu fui sem profissão sem nada eu vou não ter nada mesmo quero ser mendigo e batia nas portas e pedia comida na minha ingenuidade eu pedia comida onde estava sobrand então vou nas nnos bairros mais abastados mas ali as pessoas me davam resto já tive o caso de eu sair da casa sentar na calçada começar a comer e chegar um carro de polícia o cara que me deu comida chamo uma polícia a falei eu não quero mais ficar nesses bairros não e comecei a ir mais pra as periferias mas fazelas nos poteiros imposto beira destrada porque eu não ficava numa cidade só eu erava ticarona e sempre cversando sempre conversando e tratando com as pessoas mais obres na ilusão universitária de instruí-los eu ficva falando falando falando falano um belo dia no meio da amaônia eu estava conversando com um grupo de garimpeiros e eu percebi que ele estava rindo da minha cara porque não estava entendendo nada o que eu estava falando u estava falando um monte de palavras acadêmicas e o povo não fala essa essa língua isse é academêis aí eu aprendi de repente de uma luz puxa u tenho duas orelhas dois olhos e uma boca parei de falar e comecei a ouvir e comecei a perceber o código de comunicação dessas pessoas comecei a ver que eles têm outro código de comnicação b o que me levou até ali a não aceitação do mundo como me apresento me apresentar um mundo onde ia ter que competir com todo mundo eu fui a pleta desd o colégio militar desde dez anos de idade ganhava um monte de coisas não exército ganitrofél de corrida e fazea ciclismo ganhava também mas quando quando eu fui chegando mais mais velho mais novo você não percebe mas mais velho mais velho assim zdezoito anos eu comeci a perceber a tristeza dos derrotados aí perdeu o gosto da competição eu não quero produzir esse sentimento u não quero mais competir mas o mundo cobra que você entrinesce quando eu falei com o meu tenente não exrcito que nã não quero mais competir eu comecei a ser perseguid porque euera medalhista o mundo estava me cobrando quando e estava na universidade eu falei não quero mais competir a família me puniu com afastamentoe quando eu fui com medo da periferia eu percebi que a competição a grande falcatrua nós não estamos nos preparando pra viver numa socedade harmônica quando eu era molerque eu achava que a pessoa era médica om cara escolhia a profissão da medicina pra diminuir o sofrimento das pessoas que sofrem e hoje vejo que não faz meidicina praguanha dinheiro pra bém ha estátus meu cara fala não vou para um lugar onde não tem médico porque não tem estrutura lá mas é exatamente porque não tenh estrutur que precisa de médico lá tá chei de gente ssa mentalidade empresarial foi implantada na sociedade eu acho que a miséria é uma coisa planejada e eu não vou participar disso a minha resposta com meu pai eu conversei quatro horas com ele antes da última saída com a moxilina nas costas já resolvido e ele dizia para onde você vai eu não sei ms o que você vai fazer falei não sei mas do que e você vai viver u nã sei mas se você ficar doente ocê quebrar uma perna eu só vou pensar nisso se acontecer o meu medo é viver uma vida sem sentidoum fator determinante nesses momentos foi o enquanto o que eu tive com o senhor de quase noventa anos no meu prédio que eu nunca tinha falado comigo além de hoi ele estava sentado na na saída do prédio e de repente eu estava saindo de me chamou para cnversar essas coisas são uns acasos entre áspores né e falou a senhora eu fiz tudo o que me disseram pra fazer eu sou um cara bem ucedido na vida eu estudei comércio exterior eu tenho empresa de importação e exportaçã eu ganho um diheirão eu sou um vitorioso mas eu estou chegando pero dos noventa anos eu estou cheio de doença tomando um monte de remédio eu sinto que a mote está chegando de repnte eu olhei pra trás e a minha vida não faz o menor sentidoeu sou um vitorioso mas eu me sinto um derrotado isso foi antes de eu pedir dedigamento da universidade eu saí dali em transet e isso não vai acontecer comigo eu vou morrer antes mas não vou chegar na idade desse cara dessa maneira então quando eu saí para vida eu saí para morrer porque para viver aquela vida que me foi imposta programda eu preferia nem viver e foi aí que eu comecei a entender o mundo foi aí que eu comecei a valorizar as pessoas que são desvalorizadas na sociedade porque no meio m que eu fui viver n periférico as relações eram muito mais bonitas as pessoas eram muito mais solidárias a ignorância era craça é óbvio que era graça e é ainda mas por uma atitude programada da sociedade que nega educação a essas pessoas e ainda culpe essas pessoas por serem ignorantes eu não quero participar disso eu não sei o que que eu vou fazer mas eu sei o que eu não vou fazer eu não vou participar dessa sociedade da maneira que me foi imposta eu me recuso qual a consequência que podia ser eu tinha certeza que não chegava aos trintano de idade achei que ia morreu antes mas passara ons trinta anos aí eu achei que não ia chegar nos quarenta porque eu vi muita morte à mnha volta muita violência um cara morreu de tilo do meu lado o outro morreu deou verdose no meu quarto e tive que fugir do hotel s nãiadar problema então eu achava que a minha vida também estava prestas a acabar mas eu passei dos quarenta e quando eu cheguei nos cinquenta expondo sempre a tesanato na rua e já dizendo o que eu penso do mundo na minha arte cheguaido os cinquenta alguém veio com u a câmera me fumou ebotou no youtube e as pessoas começaram a me procura eu nachiqeca va falando nada demais mas as pessoas acharam eu falo o que eu falo eu acho o óbvio e encontrei satisfação e era exatamente o que eu disse quando eu saí da universidade eu vou procurar satisfação na vida ou eu vou encontrar ou eu vou morrer procurando porque entrar na vida frustrante que se éme que se me é apresentada eu não vou entrar eu não quero viver essa vida prefiro não viver e a via foi ganhando sentido sozinha por si quando u começa quando eu quando u percebo uma pessoa refletindo diante de um trabalho meu pnão essa é a função que eu escolhi essa é a função que eu quero a vida que é apresentada pa gente não satisfaz eu quando andava de carona vários erraram um carro muito caro te dá carona mas eu peguei foram vinte anos alando de carona eu peguei algumas calonas com empresários bem sucedidos e todos eles declaravam angústia são pesoas que não revelam suas angústias pro seu no seu meio mas quando eu encontro um cara que é uum merda social e que tem articulação que tem entendimento eles confessam coisas incríveis eu já ouvi cronfissões incríveis e o que mais me impressionou é que os empresários bem sucedidos tinham uma angústia muito grande aí eu percebi que o ideal que é apresentado para gente que é constituir patrimônio e hikeeci não é o ideal da vida da gente o que satisfaz o ser humano é afeto e ninguém diz u supragente aquele velhinho lá que falou que se sentia frustrado perto da morte que leva para vida e a vida não fazea sentido ele falam par migo que ele atropelou os afetos da via dele os filhos eledele eram distantes dele do mesmo jeito que enquanto ele estava lá lutando pra fazer sucesso empresarial ele pagou pessoas muito competentes pr cuidar dos filhos agora que ele estava todo doente precisand de ajuda os fílios moravam longe e pagavam pessoas muito competentes para tratar dele e ele sentia foto de afeto uma vez eu estava numa periferia e o sinúme ach que era fortaleza e eu estava numa casa abandonada e vários mendigos dentro e um era bem velhinho e estava morrendo eu cometi o desdizi de falr vamos levar ele prao hospital eu só ouvi uma voz assim ocê tá malu deixei de morrer em paz e eu vi o cara morrer sorrindo com o cachorro dele lambendo na cara dele esse cara era rico e quanto que o cara laque era rico de grana era pobre porque nã tinha afeto a gente esquece do afeto a sociedade não aconta o afeto como obgitivo de vida e a gente vive iludido quanto mais você alcança objetivos materiais mais insatisfação você tem e vcê estabelece outro objetivo material isso é um grande engano a gente está cercado de mentira por todos os lados eu enso que a sociedade foi construída por uma elite os reis que precisavam provar sua nobreza eles moderaram a sociedade de forma a favorecer uma minorazinha e ínfima e submeter a grande maioriae os reis hoje são os grandes banqueiros e os mega empresários que modela a sociedade é uma farsa não é uma democracia invadir as instituições inclusive as universidades e colocaram tudo a serviço de interesses empresariais inclusive a competitividade la evita que as pessoas se una que as pessoas perebam é um inimigo do outro um formando hoje na universidade ele está apavorado ele vai sair da universidade vai cair do mercado é um pega para capar todo mundo é nimigo de todo mundo eu acho eu achei muito fácil me repusar isso de gene que vaa você foi muito corajoso eu nunca senti coragem eu tive um medo muito grande de viver uma vida sem sentido com relação e para vidzer uma vida sem sentido não tem nada que vale a ena não tem riqueza que vale a pena eu prefiro não ter nada mas sentir que a minha ida valeu a pena e isso quem tá dizendo para mim u sou eu é o mundo porque eu falo e fico pasmo com o pasmo que eu causo porque para mim tofondo que é óbvio não est falando nada demais euacho que no fundo todo mundo sabe bom de o tempo vale o gente obrigadoeesitaevade uma comunicade a comentro comentaro tomtabaetotarameca pra iracalta 1 eu oteeioeta doemdeemoto ficeeana fadepois de tudo que eu vi eu acho que vai reforçar aquilo que são um pouca as minhas convicções com todas as dificuldades que ós vivemos sejam elas sociais ambientais econômicas eu acho que é m privilégio muito grande viver neste momento porque nunca estivemos tão próximos nós enquanto pessoas singulares em tentar promover e até naquilo que nos é possíel a quada um de nós fazer o mundo melhor e de facto eu sou designer de formação e designer de paixão e sempre acreditei que o design tem muito mais do que a capacidade ou a competência de fazer bonitos objetos sempre vive viu o design cocomissão de poder fazer o mundo melhor para contextulizar aqui um pouco o que eu vou dizer e vou pedir aque uma ajuda e eu vou distribuir os óculos e que vo pedir a quem não tiver coragem de os roubarsomos de volo no final porque eu vou ter vou precisar deles muito rapidamente o pstipopeu deixe estar da cesta da ceestarbem eu acho que já toda gente tem quem é que não tem não tivesse entãotambém não tivest tue eu vou peder dissa quem não teve se me disse aquilo que sentiu eu tenho mais óculosnão teve não teha ftão ládiga-me o que sentiu tem que ser ápido se não temo faque borarfoi ignorado mas quero ouvir uma palavra excluide ok tá fi t não precisa mais palavras era isso que eu queria provocar e agora comoé que e chama o je sentiu-se ignorado gostava sentise excluído e eu vou pedir a quem teve os óculos que es põe na cara porque coitados estes dois foram ignorados e ex excluídos na realidade issa foi a maneira que eu encontrei de poder fazer nnos entender que sensação de exclusão ou de ignorância ou d ignorado coidates mas na realidade eu vou perguntar a quem teve os óculos consegue identificar a diferença entre estas duas imagens ostavo idenifiqa as mulapes laranjae você identificade facto a realidade quem foi excluído foi quenteve estes óculos quem foi discriminado foi quem teve estos óculos eu queria isto pa quê para poder fazer sentido naqui aquilo que uma limitação que os olhos não vêem falamos trezentosmilhões de pessoas em todo mundo que não vm corretamente às cores vivemos num mundo onde noventa por cento da comunicação é feita através da cor o que eu procurei foi encontrar uma solução que pudesse minimizar os constrangimentos de todas essas pessoas que vivem numa sucieráfica como disse vive da cor mas o primeira coisa que eu fiz isto há vinte anos atrás foi iranet procurar o que que isto de ser d auônomico encontrei as coisas mais incríveis que vocês possam a imaginar da altónio que era um árbitro que não marcava u penaut daltônico era um candidato que prometia uma coisa e fazia o outra e cheguei à universidade para fazer mestrade e disse eu quer fazer alguma coisa par daltónicos e ouvi isto daltónicos isso não existe é como enterros danão nunca vi nenhum de fatosomos condescedentes aquilo que é uma lmitação visível se eu ver um indivíduo com umas calças roxas uma camisola amarela uma bengala e um sóculo de sol naturalmente eu vou dizer epacuitado é seco ms se eu não tiver a bengala ele é um parolo e ela é aumou a pessoa do magosto falamos de trezentos e cinquenta milhões de pessoas um em cada dez homens uma em cada duzentas mulheres o mundo esqueceu-se o mundo esqueceu-se que a cor era tão importante do ponto de vista racional identificação orienta e escolha e que ia pessoas que não aviam corretamente mas o datónico também não rclamou e não reclamou porquê porque não quis assumir a sua condição o que eu procurei e trabalhei durante oito anos neste projeto a criá-lo a desenvolvê-lo com daltônicos de vários países para mim era muito importante despistar a questão cultural poderia ser só o daltónico portuguesa sentir-se incumulado por usar uma médica de cor mas não algo que é transversal a todos os países portugal brasil israel argentina áfrica do sul coreia do sul estados unido etctera noventa por cento dos daltónicos precisa de ajuda para comprar roupa mesmo ntendo essa ajuda na compra sea dos daltónicos precisa de ajuda para escolher a roupa que vai vestindo diaasguir mas mais o que isso quarenta e um por cento dos altónicos têm dificuldade e integração social em algum momento da sua vida sentir um constrangimento a vergonha perda da autoestima perda da autoconfiança dependência de tersaides que nem sempre é possível então eu queria saber o que que era esto ser daltônico primeiro com médicos estudante o altunismo não há dois daltônicos iguais não há oihá vários graus de altunismo inclusivamente visão a preto e branco quando nós precisamos de cor não a questão emocional mas a questão racional da cor é transversal a todo mundo perguntavam as daltnicos o queue elas criam assumidamente eles criam uma soluçã que des permitisse viver no mundo que comunica pelo acor mas sem terem que assumir e eu sou daltônico então fui estudar tudo que eram linguagens universais sinais de trânsito código internacional das bandeiras chinais te raro é código o o bril que eu pensava que era universal mas não é mas também não é relevante morsa etcétera e facilmente deum ra perceber que cor e a forma sãoos dois elementos que garantem essa universalidade sendro que por causo do daltônico a cor não poderia aparecer mas a forma assim o do reagir à forma e com aquele sinal que vocês vêem li embaixo do vosso lado direitoo valtónico reagia mesmo não sendo mesmo não dizendo stópc por acaso do dus o datônico reagia à forma então se reagir à forma eu tenha certeza qe poderia encontrar na forma uma solução para representar a cor o que que eu fiz mais do que tudo e aqui é interessante porque às vezes é maneira como queremos ajudar como queremos fazer são determinantes do ponto de vista de como entre por tado o outro lado eu não tenho dúvidas quando eu me dediquei a isto e eu queria ajudar o daltônico quero ajudar o daltônico e quero continuar a ajudar o altónico mas eu não precisava de marcar isso podia elhe ter chamado colerad estudar a cor era mais óbvio mais intuitivo e certamente que podaltônico lhe enfazia entender mais o que a isto era mas era muito mais penosa aquela ideia de lá vaem o tipo que vi as cores todas agora ajudarme ver as cors o ed foi determinante porque reforçou aquilo que é o conceito que eu procurei neste processo todo recuperar o conhecimento adquirido qe todos nós trouxemos a escola certamente nesta sala todos tivemos uma caixinha de guach que nos dizeram que eram as trê coias primárias mais o branco que o preto então é cada uma das três coisas primárias eu atribui uma forma um cinclo gráfico que tinha que cumprir uma série de requisitos primeiro fácil de integrar o vocabulário visual de cada um independentemente da sua formação religião cultura geografia foskfoce fácil de se reproduzir em diferentes dimensões tamanhos e técnicas mas mais do que isso fácil desligar entre eles porque porque quando andamos na escola nós aprendemos cê misturar o amarelo com o vermalho eu tenho loraj se eu misturar o erde com o azul com o amarelo eu tenho o verd então se eu misturar o símbolo amarel com o símbolo azul eu tenho o símbulo verde e contrês símbulos o daltónico consegue identificar todas as cores ele não as vai ver ele não vai distinguir um vormelho ferrarad um verdobanetom mas eu precisa de ceber que aquilo é vomalho e não é verde e tal ual na caixinha dos guachos eu misturar o preto com uma cor eu tenho uma cor clar o escura se eu misturar o verde com o preto tem os ver o verde escuro os tons escuros se misturar o brancoo azul eu tenho u azul clar tenho oms tãos clares e cinco símbolos primitem ceosa altônica identifique todas esas coras isto foi uma tése de umestrado dumorou oito anos a fazer validada pela comunidade científica através de vários artigos que escrevi que foram publicados porque pra mim era importante não sereu a dizer que ist era uma solução era ter quem épasa fazer perceber que isto tínhamos que era uma solução mas pra chegar a trezentos ecin milhões de altónicos que eu não sei onde estão porque o altónico não tem escrito na testa eu sou dautónico é um processo difícil impossível não iria aí andar a bater portar a porta pra cura deles por isso chegaram trezentos e cinquenta milhões de pessoas é difíci é fácil chegar a e mil milhões de pessoas mas era preciso montar o jogo e como é uevamos chegar a setemil milhões de pessoas que não sabemos como nos aproximar rapidamente deles sozinhos é impossível então desenhamos o modelo e falo no plural porque criei uma equipe que trabalha cmigo desde dois mil e dez dedicada a implementar isto em todo mundo através do modelos que eu criacer mudar o mundo sozinho é impossível não tempeada nenhuma mas em conjunto acho que é possível dechegar a sete mil milhões de pessoas conseguimos cumprir aqui dois propósitos um garantiram uma integração do daltônico na sociedade sem que ele tivesse que assumir a sua condição como dize e outro sensibilizar o restante de noventa por cento da sociedade que existe pessoas que não vêm es cor que existe pessoas que podm perfeitamente ser integradas numa cidade que vive da cor sem terem que ser discriminadas ignoradas ou rejeitadas foi importante criar um modelo sustentabilidae iso também inovador porque se a inovação estil até esta fase inovação pura atrás do coloreto não existia nada uma solução que não é tecnológica ou sej poderia ter que parecidar quinhentos anos atrás não deendendo da tecnologia torna mais facilmente poder chegar a todos e chegar a todos num processo na sua eciência e na sua gênese de cocriação valorizar através de u modelo de negócio sustentável em que o impacto social é o nosso grande objetivo mas o impacto econômico também é necessário porque ou só assim sistemicamente se consegue escalar garantindo aquilo que é a introdução deum terceiro win na equação win win win como fazemos ou por onde já andamos durante quatro anos indicamos a tistar ista em portugal valorizando aquilo que era um impaco diferenciador das empresas num momento de crise que foi importante para nós perto de casa conseguimos encontrar soluções para mais do que termos uma boa ideia termos uma solução efetiva e se falamo de inovação e se resistência à inovação é uma coisa natural nós tínhamos que criar algo que fosse consolidado no tmpo dois caminhos consolidar isso no diaadia das pessoas pelo mundo e preparar isto para as futuras gerações alguns dos exemplos a orientação dos hospitais feita através da cor o hospital d são joão no porto foi o primeiro hospital no mundo adotar esta linguagem na sua organização porque de facto circulam lá quinze mil pessoas diariamente se fizermos contas a mercieiro a seite centos e cinquenta altónicos que se perdem num hospital que não é um bonsítio para uma pessoa se perder pensar seguir a linha amaela para ir à maternidade ver o filho que nasceu e ir parr aquela sala que tem aquelas arcas frigoríficas deitadas não é um bom sítio e o custo que isso traz os fármacs hospitalares evitar aquilo que foi o que acontecu emno centamaria onz anos desde aí o colar é introduzido nas etiquetas de fármacos hospitalares para reforçar a segurança e eliminar o erro ou a triaem do ma checer dar adalto pânico conforto de saber se stá melho ou pior que o tipo que está ao lado ou cê vai entrar primeiro na consulta está integrado também no portal de monutorização dos tempos de espera do serviço nacional de saúde mas não é só a saúde é os transportes mesmo tendo o nome mais de cinquenta por cento dos utilizadores transportes em todo mundo usam acor como um primeiro fator de iferenciação das linhas e não nos podemos esquecer maioritariamente os daltônicos são homens e o homem é aquele tipo que não gosta dee parar pperguntar ou seja a gindependência aquisitiva que precisa no processo claro qe mais do que ter uma boa ideia é preciso ter alguém que atistasse ta qual os provadores nos tempos dos reis estou se no porto funcionou está já na querriz em lisboa trabalhamos já com o processo de implementação no metro de madrid e algo qe sistemicamente queremos escalar escalar com regras claras isto é um projeto ambicioso mas não é ganancioso por isso todo ess processo todo esses escaocalar tem que ser feito com formas consolidadas não para que isto crescha ssim mas para que isto se consiga consolidar no tempo tal qual temos as instruções de lavagem nas nossas pécias de roupa outros exemplos asxidades seja no turismo na cultura na proteção civil nos incêndios na na na fiscalidade na mobilidade a cor é um fator de extrema relevância é mais hoje que vivemos no mundo global os parques de estacionamento seja el públicos ou privados acordo fim toda organização num espaço em que gealmente os layauts são todos iguais recolhe a seletiva de resíduos os conteentores de lixo abocado falava-vos de medicamentos falovos agora de contentos de lixo ou seja a cor tem uma relevância muito grande naquilo que a organização de um mundo que cada vez mais é glo é é é global as bandeiras das praias eu quando fiz o estudo trabalhei com daltoniups de vários países e perguntava alhes para me descreverem situações constrangedoras do seu diaria onde a cor poderia ser um fator inibidor diziamos uma senhora brasileira todos os dias qe sinto o meu posto de trabalho emprigo o patrão envia munf sa wars e diz o contrato etá corrigido que o que é verdede para pôr ou que é vermelha para tirar dizimo s realita as bandeiras as bandeiras das praias é meu grnde problema e diselheeu mas pá não pode ser eu sepre vivi no porto junto do mar basta mulhar o estado do mar se tiver muito picado eu não vou tomar banho se tiver lizinho e eu possuir por acaso não vou car com eselaa se ficar esi mas a parte isso e el dizemmo pois mas por vezes aqui as águas estão contaminadas derrames de crud ou inclusivamente o que aconteceu o ano passado no algarfo com as guervelas de facto as bandeias tem uma relevância muito grande em dois mil e dezasseis foram ostiadas as primeiras bandeiras de praias u um incremento ou uma boa prática um pouco arvolia daquilo que é uma convenção internacional que tem décadas tutulada no diferente pato pelas mais conservadoras entidades como é o caso da marinha cai em portugal este ano já são mais de uetos quilômetros viendo doque etava oe ajuda é garantir a independência requisito e a voloaltónico boa prática esta que também já está instalada nas ilhas kenaris em espanha onde morre mais gente dentro da água do que em icidentes de automóvel e relevância que corãe naquilo que é independência aquisitiva de cada um mas smafro nutricional a cor quando identifica aquilo que é as características de um alimento o código está lá aportanto as marcas não são aquilo que o impacto e possam gerar do ponto de vista da vaorização do produto da responsabilidade social corporatia das empresas mas todo um processo que nós quermos envolver todos em mudeologita cor criação não na ideia de toma lá vai ajudar não vamos odos fazer essa mudança vários eventos sejam eus festivais de verão sejam meus eventos desportivos tivemos e temos parcerias com a liga de clube sm que a organização dos eventos da distribuição dos deptos plos estádios é feita pela cor merceou a vinda da wafa a portugal ver o que estamos a fazer o o altonismo está já na agenda do waf já conseguimos mudar a cordabola já conseguimos mudar a organização dos equipamentos não que o código seja solução para tudo mas não precisamos de ser a solução para tudo precisamos e que a susiedade seja sensível a todo este processo a roupa o vestuário como vos falei é óbvio o impacto que isto tem nos produtos e a ideia de que é possível diriar dinâmicas e garantir que o envolvimento de um segundo setor tem grande impacto temos por exemplo o exemplo da taiota que lançou no verão passado um caro toyotigol powers by colered ou seja a personalização de um carro dentro daquilo que organização da cor e que cor possa ter tudo isto procuramos que sea um modelo de alevancar todo um processo e trabalhamos com uma regra única não há exclusividade para ninguém porque porque se damos exclusividade estamos condicionar aquilo que é liberdado de um daltônico preceanos uma empresa dizendo no nosso no nosso setor nós pagamos dez vezes mais do que o que vocês querem mós queremos ser o único durante cinco anos e nós dizemos não se iste para todos tem que ir por todos e só assim é que vamos conseguir criar um mundo melhor a viarqe introduziu o código no sheus lápis recuperou o mercado nacional a concorrência vaiu atrás po tentar comprar e dessa maneira conseguimos ter todos do lado do bam um exemplo para mim muito me sensibilizou e orgulho porque porque dentros do início da investigação eu quis ter o mais importante jogo de cartas do mundo utilizar este código a matela é a maior multinacional de jogos do mundo uma empresa norte ameriquana o jogo uno tem quarenta e seis anos matel vai ter conosca e diz queremos encontrar nisto uma solução de vender três milhões de choquos em dois mil e dezassete a mamatel lançou este jogo no mercado com isto recuperou ou ntestemento de vendas em sessenta e seis por cento é possível ganhar dinheiro e fazer o ban e com isto a sensibilizadade e o impacto que esteva num produto do maior multinacional dejogos do produto líder mundial do mercado fez queimatel esteni dois mil e deza nove vasaçun em bril porque porque o uno pedaltónico tive um grande impacto e dessas maneira e dessas dinâmicas é possível garantir que se consegue criar algo mais daquilo que é valorização do produto por essimples mas aquilo que é o comprometimento como uma sociedade que se quer mais justa mas isso está no dia adia das pessoas que para nós é importante porque avaltónicus hoje era é também imprtante levar isto para as escolas levar isso para as escolas poque orque o mio daltônica é vítima do bulling bullinguê se exercido maioritariamente sem o querer naturalmente pelo próprio professor que não entende porque comiodo pinto a tilhado da casa d verde ou pinta árvore do vermalho ou não entendo aquilo que foi essa transformação geaopolítica antes e depois da guerra porque umaperelara engeneira vere ele chama burro colorete está integrado em vários manuais escolares já é ensinado naquelas matérias ou disciplinas onde é possível ensinar isto é usado em outras disciplinas onde é utilizado para ensinar outras matérias ca em portugal em vários manuais escolares no sistema de ensino da makans no brasil da makmilen em espanha nos exames nacionais inclusivamente para garantir que ha igualdade a oportunidade d um pmido altónico na intrepreteção do inunciado au formulação da asporta mais do que isso se chegarmos às crianças tal qual eu o assumo reciclo faço recolha seletiva em casa mas eu fui educado numa geração em que se mete o lixo dentro de um saco não é na rua no chão mas era tudo do mesmo saco as miqinhas trouxeram uma nova maneira de olhar pra isso as crianças têm essa capacidade de poder sensibilizar e influenciar os adultos e também no processo co esta ideia criamos uma organização não governametal uma ong dedicada às escolas comletamente sustentável e com o projeto que vai muito mais além do que o colored queremos censibilizar para causa queremos precocimento de tetar fazer o rastre optonismo e é imprestinante os daltónicos descobriu que era daltónico depois de vinte anos ter vinte anos você saber porque querusado você saber porqueque era discriminado você saber por que qer a vítima do buling então com isso procuramos que todo os miútos através das atividades que vamos fazendo com eles usando esses óculos fazê-los per ceber que se daltónico não é pior é diferente e o meu daltónico deixa de ser rejeitado e discriminado e passar a ser alguém que tem um super poder porque tem uma história difrente para contar uma maneira diferente de interpretar o porto sol falar do arcoíris tudo isso permite com que eu tenha uma integração muito mais fácil sensibilizando a comunidade através da comunidade secolar com estas ações e é muito ingraçado porque vão pras escolas e dizem osmildes ue isto foi uma linguagem inventada por um português os putos todos pensam que eu já morri porque porque se invento alguma coisa aí porque já foi há muito tempo fazemos o equipamento das bibliotecas escolrespor exemplo aquilo que é uma normativa do onesco classiicação desse mal universal que tem na cor a diferenciação das diferentes temáticas fazemos isto tambnho em moçambiqe já o fizemos emxoc aí na faixa de gasao encho o em gasa com novocentes e tal crianças que é impressionante perceber não só a facilidade com que os professores aderem isto porque de facto a cor tem uma relevância muito grande até mesmo no desenvolvimento cognitivo das crianças por isso os teletubs são tão fainhos e elas gostam todos deles mas também trbalhar com os mildes por ecaber o impacto que isto tem fizemolo ete estámulo também no sul da índia era importante ir a situações mais difíceis daquilo que é os problemas locais e na í na índia até fruto da viebetes o daltunismo tem uma incidência muito grande mas nesta zona nas famílias vivem com seis dólares por mês impressionante dar e entender aquilo como é fácil fazer e como é fácil roubar no bom sentido o surriso a uma criança basicamente é isto que nós estamos a fazer é isto que vamos continuar a fazer e é aqui uma coisa engraçada e agora um equeno desafio vejam se consegue identificar quem este peronagem isto é interessante não va popo nos óculos não chegam lá cos ócuos é interessante para perceermos o estigma disto doutonismo certamente se obra de sa omem fosse vendida sebendo o esque ela era daltônico valeria metade cacoval e é interessante perceber o impacto o constrangimento que o autonismo tem naquilo que é o vi a via das pessoas ninguém quer chegar lábangok trabalhei durante uns tempos com undos mai conceituados oftamlogistas do mundo que estam estava a desenolver investigação sobre o vangok precisamente o autnismo do vangol claramente identificado a única difa dúvida que há é ser adquirida ou se se se vai de nescência ou se foi adquirido prao gesto de consumo d abstinto ou até do próprio chumbo das tintas mas de fato e se oftomologista disse me uma coisa que min enquanto desgner me marcou mito e me motivou a continuar este quaminho o olored foi o primeiro medicamento criado por um desgner e de facto poder olhar para isto e perceber e a pergunta é recorrente se eu sou daltônico não eu não sou daltónico e acho que o facto de eu não seu dalônico é que fez com que este projeto ou que esta solução ou que esta inovação tivesse hoje o impacto que está ter no mundo porque se eu fosse saltônico eeu ceria creu ia criar uma solução para resolver o meu problma o meu grau de altunismo o facto de não serfez com que eu tivesse que procurar todo tipos de altonismos que há entender claramente como é que eles vivem como é que eles se resolveram e o que prova que nós somos muito mais competentes se fizermos as coisas a pensar nos outros do que pensarmos em nós obrigadoeenepnaoe ataleboamooaacoo 2 e voldela amudoto aqeoico e naoroaeu nasci aqui em petrópolis e aos dezessete anos eu fui para são paulo em busca de um sonho eu queria estudar nas melhores faculdades do país e deseis anos depois eu consegui pom algumas delas minha mãe e meu irmão que estão aqui na sala el tiveram chata tarefa de assistir em doze horas e meia de colação de grau com vinte e quatro anos eu me formava em direito na wusp e a economia e administração no insper que são escolas de xcelência nas suas áreas isso já faia que as pessoas esperassem que eu fosse logo um cara bem sucedido somada a isso aolungo minha rajetória acadêmica eu tive a oportunidade de participar de grandes grupos e conhecer pessoas incríveis grandes empreendedores como jorde paulo bto e marcel daumbeve o abilho da pó de açúcar e agora carefur e todo mundo esperava o grande momento em que eu viria aqui no ted e contaria como eu fundei uuma startup milionária e agora eu moro no ale do silício ou que eu sou o mais jovem diretor de uma grande empresa na verdade não fo isoque aconteceu hoje eu sou poma cartrin do carnaval carioca meos últimose nos úlimos seis anos eu tenho trabalhado no entretenimento danabale de carioca isso é verdade mas eu s uma vez por me eua so uma vez por ano nã é verdade hoje eu trabalho numa ong e isso muitas vezes choca mais as pessoas do que o seu pou e como começou essa história né hoje minha missão ela é entregar óculos a pessoas que não podem pagar e muita gente faa ah você pode fazer isso que talvez e vcê seja de um riquinho culpado e quer fazer algo diferente o que sei l abrir mãoo dos meus sonhos pra poder ajudar os outros e que talvez seja uma hatma gande sei lá e na verdade não e é um pouco a gnte quer desconstruir hojepor que óculos né em dois mil e treze na facudade ainda eu ganhei um prêmio e fui pra um campeonato de emprendedorismo social entre universitários de ta e seis países e lá o time da alemanha da universidade de monik me chamou bastante atenção mais até do que as holandesas e polonesas que desfilavam por cancum era e eles falavam cenos e eta milhões de pessoas no mundo pporcisavl de um pór de óculos e não podiam pagare aquilo me assustou meus olhos eles pegaram eles descobriam um tecnologia que produziam óculos de grau de maiso gusto levaram para áfrica ensinarm as pessoas a usar e as pessoas conseguir ter um emprego com essa tecnologia eu falei será que isso é um problema só da áfrica da ásia ou será que no brasil falta óculos na bolha que eu vivia nas melhores faculdaes todo mundo que precisava usava óculos e eu fui estudar esse problema aqui e eu descobri que o maior motivo de evasão escolar segundo o programa alfabetização solidária do mak é deficiente visual então você pode ter melhor a escola pública do mundo o melhor professor do mundo se a criança senta naquela última fileira lá ela não enxerga ela é a burrinha ela é desinteressada ou ela é bagunceira e além disso o brasil te ter ceira maior taxa de evasão escolar entre os países como or ideagá então um qurto das crianças hoje abandonam a escola por ter dificuldades depor algum outro motivo então gente viu que o problema era muito grande e com essa máquina a gente consiga taer um óculo que era vinte porcento mais vinte por cento do preço dum óculo tradicional e além disso a gente descobrir um outro dado ainda mais relevante talvez não tão mais elevante mas que vinte e sete milhões e mail de brasileiros em dade econmicamente ativa precisam de óculos e não sabem entã pode ete a gente nessa sala que precisa óculos e não sabe e que um estudo de fora fala que o a perda social de uma pessoa que usa óculos é de cerca de o dólares por ano se ela não usa porque ela tem mais acidentes de trbalho e é menos produtiva você multiplica o número pelo outro chega num absurdo valor que o curso social de pessoas que não enxergam no brasil é de vinte e quatro bilhões de dólares então isso fez a gente agir e raumens traz essa tecnologia para á vamos mudar a evasão escolar e vamos realmente trazer podutividade e e recurso no nosso país em dois anos eu comecei isso na faculdade ainda a gente já entregou mais de oito mil óculos no país eprando ter manoçando que são oito mil óculos a gente entregou em dois anos mais culos que o governo do estado de são paulo entregou em três televisão do uturo que é u programa desdo governo e com muito menos recurso e mais eficiente e a gente pensou assim nossa legal que u gente pode fazer também agente botou um tempeiro brasileiro desse projet as pessoas que produziam esses óculos eram pessoas e vulnerabilidade social moradores de rua refugiados pesoas de comunidade e a gente conseguia do mesmo tempo dá o óculos mais baratos do mercado e do outro lado realmente potencializar pessoas e vulnerabilidade em dis anos também a gente teve onze produtores e a gente gerou para eles quase cento e cinquenta mil reais de renda e eles tiveram oportunidade de estudar por mais de três mil hoas para gente foi muito interessante ado que orgulha bastante e a gente percebe um outro problema que oitenta e cico or cento dos municípios do brasil não te fitabologia no sus etão não a genttava nada a gente só levar o óculo se não levasse o médico e a gente montou esse ônibus ue tem dois consultórios dentro depois a gnte evoluiu pora um consólio portati numa mala e hoje a gete consegi chegar em quem mais precisa mas muito mais do que úmeros oito mil cento e cinquenta mil rais de renda são as histórias que a get viu nesse caminho duas me emocionaram bastante e cada pessoa que trabalha com a gente tem suas histórias que se emocionam a primeira é da talia talia mora no repartimento tuiué há quatro horas de barco de manacapuru que fica uma hora e meia de bar de carro de manaus táalia ea tinha o sonho de fazer medicina mesmo o hospital mais próximo icando há cinco horas de distância no mínimo e ela a superengajada meiro uma das alunas mais mimp é destacadas da comunidade e uandoa gente fez o exame com ela ela audou bastante a gente durante o dia a gente viu que ela tinha sete graus de milpia e a gente perguntoupara atalia tali como vcê é uma aluna destacada assim que você se estuda temse sõnhos ela me contou que ela pegava tudo o que ume façou falava ela não enxergava ela notava só com a voz e quando ao intervalo el ia até o quadro copiava o resto ela tali era guerreira mas aora quantas pessoas existem a gente fui estudar por mtivo tão simples vamos mudar um pouco de idade seu josé seu josé morava uma hora de barco de belém em bacarena seu sete a quarenta e dois anos seis graus de milpia e quando ele botou o óculo ele nunca tinha usao ele começou a chorar compulsivamente eu não preciso mis subir eu não preciso mais subir eunão preciso mais subir e a gente subi aonde meu filho e resumo da história seu josé le cula estavam a sair um assaiseiro tem dez metros de altura ele tinha que escalar chegava lá em cima aa fruta está ruim decia eeu olho ganho de produtividade são josé tem para ele e para família dele hoje com produção simples e foram dois anos na faculdade eque eu tocava esseprojeto e as pessoas começaram a me perguntar legal parabéns mas quando você vai trabalhar de verdade né e eu também acreditava nisso eu comecei a prestar vários processo seletivos de grandes empresas né sereni efetivo várias vagas diferentes pensar em negócios que eu podia fazer e em janeiro desse ano uma notícia me pegou bem de surpresa uma e namorada inha de vinte e dois anos ela teve um câncer bem grave elacabu falecendo por mais que perceber em clichê aquilo me pegou bem na veia comecei a pensar se a vida pode acabar tão rápido o que eu quero fazer para minha e eu comecei a pensar e aqulo que e me questionar bastante e no eu ma vejo assim aquilmo que eu chanava mas eu continuava naquela pressão das pessoas de continuar e ter um trabalho de verdade e no final de março eu aceitei uma proposta de uma grande empresa e eu estava proto naquele momento de assumir meu último os doas semanas como o gestor desse projeto o alemão que inventava a máquina vinha prao brasil porque elequeria conhecer a operação aqui e eu estava pronto para falar pra ele que eu terei nem u sucessor e que eu ia embora foram duas semanas superdivertidas a gente voipara amaznia de novo que elequerir conhecer a amazônia gringo quer ver amazônia sempre né e no último dia a gente setou no restaurante indiano e eu ia falar para ele que eu ia sair e eu não conseguia falar para ele isso e antes que eu faasse ele me perguntou qual seu sonho em cinco anos no projeto e antes de falar que eu ia sair eu falei um milhão de óculos e ele bem alemão falou olha a meta global era u milhão eu subo para dois vocês entrega um pode ser ah eu ah pode né porque não e no na sexta no dia seguinte era ua sexta-feira eu ia começar a trabalhar na segunda e eu comecei a me questionar qe que eu ia fazer né eu tinha muito medo de cancelar aqueles trabalhos que eram super bonitos no papel e me jogar para uma tarefa difícil diferente mas aomesmo tempo e eu fazi um programa de liderança e eu lembrei e um uma informação que essa pesquisa de sessenta e cinco anos richard lider ele montou essa pesquisa e perguntou para várias pessoas com sessenta e cinco anos de idade o que elas teriam feito diferente na vida delas e na verdde o que elas falaram é que elas não tinham arrependimento do que elas fizeram mas na verdade elas se arrependeram pelo que elas não fizeram e principalmente no terceiro ponto que elas queriam muito rápido e muito mais cedo ter encontrado um propósito na vida delas então aquilo começou a me questionar aquele medo do que as pessoas iam achar virou na verdade um medo de fazer parte desse número e eu tomei decisão sim vo embora vamos fazer um milhão de óculos no brasil até dos mil e vinte e um e aí comecêv racionalente né aí eu te entregue oito mil óculos em dois anos então tnha uma média de quatro mil óculos por ano e eu tinha qu se eu botasse um ano a li de planejamento preparação trazendo gente eu tinha que entregar duzentos e cinquenta mil por ano ou seja eu tinha que multiplicar em sessenta e duas vezes e meia o resultado do meu projeto de forma rápida e aí eu comecei a falar assim olha eu fiz uma conta de padeiro e eu percebi que eu precisava de mais ou menos centos e cinquenta milhões de reais em quaanos pra entregar um milhão de ócuos em quem mais precisava aíeu falei ah suave vamos buscar as as entidades que fazem isso no mundo e vamos entender o que elas fizeram para captar e eu fui lá aro estados unido dé onde é o berço do terceiro setor e eu fuz um dado que me barrou um pouco que o desde milnovetos e setenta só cento e quarenta e quatro entidades sinfis ucrativos chegaram na barreira de cinquenta milhões de dólares e o esadosunido está mil anos luis avançado em relação ao terceiro setor do que o brasil lá eles investem trezentos bilhões de dólares por ano nessa área e eu falei e de outro lado tinham quarenta e seis mil empresas que tinham feito mesmo sucesso e eu pensei olha se aqui lá já é difícil imagina aqui eu pensei como que assim vamos tentar melhorar essa estatística e vamos tentar unir um pouco igual tales falou um pouco dos dois como que a gente faz uma visão de negócio para terceiro setr e faz algo diferente de impacto e foi a gete começoi eu comece a me questionar e você tentar lembrar daqueles empresários que eu vi tato falar na faculdade e a gente falou assim olha o renováte entã vai ser uma empresa sem fins lucrativos mas com fins superabitários a gente vai pensar em modelo de negócio e como e já va fazer isso acontecer opa ah a gente montou uma deles negócios para faze isso acontecer e a gente desenhou assim olha a gente percebeu e começou lembrar das histórias daqueles mil óculos a gete percebeu que muita gente poderia ter pao os vinte e nove trinta reais que o óculos custa e na verdade a ente passou a vender aguardam so óculos é por trinta reais para quem tem recita do suj otim ou de clínica popular parceira aí ete palsim olha tem pessoas que gostam do nosso óculo sera tem mais eceita mais dinheiro eeu pa eu vendo para elas hoje o óculos a cinquenta e nove oitenta e nove isso subsidia um ou dois pra doação e a ente elele naboca gent tiha um ativo que era um ônibus que ficava parado urante a semana eu pastei a vender porque as nossas ações aconteceram sempe drante a semana duranteo final de semana e ele oeçou vender ir paras empresas vendia atendimento isso gerava superábide que te pota investir em levar outo para quem mais precsa então gente desenhou alguns modelos de negócios tem outras estratégia qu gent tem hoje e com esses superáveis que eses modelos de negócios geram a gente realmente investe pra tentar chegar naquelas pessoas que realmente não êm condição nenhuma de pagar e isso começou algumas pessoas começaram a ter um questionamento quanto a isso as pilbras ea contador falado que gtequeia montar uma ong que vendia óculos o primeiro falou nossas querem lavar dinheiro não faz osi não ah o segundo nossa querem lavar dinheiro eu faço mas é mai caro e o e gente falou assim olha o terceiro aceitou entender um pouco o propósito que a gente tinha e a gente foi continuar evoluino néece eu tentei lembrar daquelas palestras e a gente viu que para construir negócios que têm essa crescimento ge rápido aqueles grandes empreendedores sempre falavam três palavras que era gente boa foco meritocracia e a gente pensou nossa como u eu trai mais ainda gente boa focada num sonho grande no sonho e como ueu trago gente boa para fazer isso a gente percebeu que o propósito é muito importante aene tambémtinha muitas pessoas que tinham medo de sair das suas carreiras tradicionais que as pessoas acham legal para tentar ir para um obscuro e talvez ter que abrir mão dos seus sonhos ele prcebeu que não precisa abrir mão dos seus sonhos seus objetivos pessoais também para poder trabalhar e causar impacto então hoje a gente montou o modelo e as pessoas podem sim ser remuneradas de acordo com o mercado no trabalho que elas fazem dando um exemplo dando de um produto a ge q eso fazer a órea vai tazer gente boa pra compar les sonheo com a gente e a gente foi buscar dinheiro pra fazer isso aí a gente alou assim dá um exemplo a gente poi buscar quinze mil rais de doação com ro ipotéticoesses mil reais qand etefalavampra pessoa olha eu vou investir isso em óculo cara legal pode ser a engelaria óculos numa conta matemática rápida mas gentef issoé ua coisa validaa sentiver gências numa pessoa boa que vendesse o nos nossos produts que prier m pacote motirão para empresa ela venderia num mês cerca de oito motirões geraria um super hávit mil descontando algumas despesas lógicas tem muito mais coisa envolvida mas elas entregariam oitocentos óculos dentro de empresa e no final da última linha que a linha que importa para gente a gente teria dois mil duzentose setenta e cinco óculos para entregar muitos de nossos parceiros falam não eu quero que tê em vista foco nas pessoas porque no máximo na nossa regra aqui dentro a gente só deixa dezento para administrativo eu falei mas você quer isso as é as pessoas que precisam de óculos elas querem dois mil elas querem quinhentose algums faseiras que continuaram falando que não que não e eu comecei a gostrraeres olha quando você contratam escritório de avocacia você ficar você não fica meio chateado quando ele bta um xhagiário para fazer seu trabalho ele falou fico então qando você quer agora fazer impacto e realmente tercerizar o impacto que você deveria fazer danto sua empresa que você quer fazer e com tatar a gente boa pra fazerum impacto escalável ou vocêquer fazer algo que seja só bonitinho e omeçaram entender isso e alumas pessoas comecçaramacreditar nesse sonho e a gente começou começou a realmente focar trazer recurso pra votar a gente boa pra vou deixxar lá e realmente ser é fácil mas não fácil mas pelo menos mais menos difícil entregar um milhão de óguls ate dois mi e vinte e um outra coisa que a entecomeçou a querer fazer que a gente queria toar risco então hoje é meio feio pra zer unges fa olha vou fzer algo que vai tomar risco eu vu investir um dinheiro para algo que talvez seja incerto e a gente teve uma ideia no começo desse ano que a gente queria fazer um estágio de férias um programa de férias trazer gente do brasil inteiro para trabalhar com a gente e a gente gastar mas o menos trinta mil nisso e a gene foi buscar vários parceiros e todos eles falarama sm não eu dos trinta mil mas qer que te dos óculos fala se não gente vai dar certo cê vai trazer mais óculos e ninguém acreditou na gente a gente pegou um fundo de caixa reserva que ceditava muito na ideia extrazer gente boa para poder fazer isso e esses trinta mil mo explicaram por quatro e um mês e a gente conseguiu hoje financiar muito mais ações que a ente financiaria direto então a gente viu que várias pessoas tinam aquele preconceito que a gent não pode portar um terceiro setor como negócio isso continua a gente começou a investir em marketing também e a gente ganhu uma plataforma até foi pra bono foi de graças de uma empresa a poder investir fazer postos e conseguir gganhar atração e a gente viu que mutas pesoas falossem nossa você pega meu diaosde doação para investir em post patrocinado no facebook você não tem que fazer óculos falei tenho mas eu vou fazer óculos relaxa e o ponto q foi que aconteceu é que me eu fo é foi sorte que essa plataforma era de graça mas a gente provou que mesmde você tivesse pagano ela o retorno que ela teve em induação e crescimento de de caixa para poder virar óculos foi quatro meses então em quatro meses eu já estava gerando mais valor do que a plataforma em sie se entregar mais óculo que eu só pegasse o valor ealmente vizesse a doação direta então o convite que eu tenho um pouco para fazer é agente faz ente tem preconceitos pensa porque várias coisas aconteceram no passado pne cm o terceiro setor mas como a gente consegue fazer realmente algo escalável quando gente vai fazer nossas doações ou quer realmente tercerizar porque ou fazer algo bom pensa na verdade não qual so trabalho onde xatamente seu dinheiro vai mas a verdade qual o sonho que as organizações têm de ralmente transformar o brasil e a gente começou a r desenhar muito isso e várias pessoas têm o preconceito ainda as a pesas começam a confiar e aí a gente começou nesses últimos seis meses quem te desenhou esse modelo a realmente expandir fazer algo diferente aí já acabou de abrir uma histório em florianópolis para poder levar a visão região sul do brasil era o que não estav nosso planejamento gente teve gente boa e compartilhou o sonho com a gente agora está em em negociação e deve acontecer em breve o primeiro histório na região nordeste em manaus também agora da região norte e a gente começou a crescer porque a ente omeçou a pensar que a gente podia fazer algo de negócio no terceiro setor e que esse valor de superhábite e esse reretorno seria reinvestido se um é é um pouco para pensar mas um pouco tamémqueu queria trazer é que entese identificou um pouco a história e hoje aí está uma pesquisa d uma pesquisa de galope que oitenta e sete por ce das pessoas não estão engajadas no seu trabalho porque ela não vêm propósito neles e eu queria eu tambm tiva essa dúvida e eu queria muito não fazer página estatística quando u fiz aquela decisão também eu sabia da estatísticaantes então o meu conite e para terminar eu vou contar uma última história que quado eu etava no projeto é euvoltei naquele campeonato né que a os alemães apresentaram apresentando o renovátio e na verdade isso foi lá na áfrica do sul e teve um depois ge te apresentou foi super legal a gente ficou entre os seis projetos o maior impacto nteo ceis melhores do mundo e u alo asem ah legal apresentamos ó vamos viajar um pouco conhecer também já etamo aqui né gente ganhou para a ir está lá e eu passei nessa ponte essa ponte é um bang dumping e você podia pagar duzentos dinheiros lá deles para ir lá l l lá e olhar ou você podia pagar sete centos dinheiros e pular cara eu nunca ia pular nesse negócio e eu pego e faleiasim a vou á ó olhar tirar uma foto que é bonitinho legal e quano eu cheguei lá embaixo eu vi uma frase que iu dexhar a música muito punk uma frase o medo é temporário o arrependimento é permanente e aquele momento eu comecei a pensar nossa e eu me joguei etotatateu acho que minha mãe fica brava de vez até hoje masmas o que eu quero convidar a vocês é que ocês têm medo de buscar seu propósito exês têm medo de fazer parte esa estatística se joga e vai qu dá muito obrigado galer 3 pateseialgum tempo atrás eu estava numa dessasreuniões que a gente faz por telefone eu no escritório em são paulo e a outra pessoa no escritório nos estados unidos a reunião devia durar às onze da manhã até mais ou menos um da tarde quando por volta de meio-dia meio de pouco a pessoa de outro lado falou alé voc pode olhar na sua agenda se a gente pode interromper a reunião agora e continuai às duas da tarde consultei minha agenda estava livre assunto não urgente ok não tem problema nenhum continuamos então às duas da tarde e ouviu o retorno que bom porque então eu vou levar o meu cachorro para passear oí oí am alou fiquei desconsertado daí aquela assim ah acho ue eu não entendi bem por causa do idioma e a pessoa respondeu com aquele sorriso na voz né não é isso mesmo eu vou levar o meu cachorro para passear eu fiquei realmente desconsertado eu desliguei o telefone e fiquei pensando puxa a relação das pessoas com o trabalho é realmente curiosa né e cada um entende o que compromisso de uma de um jeito mostra esse compromisso através de entregas de um jeito diferente e ao longo da minha jornada eu entendi que esse era o meu papel essa era a minha missão tuem tá entender um pouco como é que as pessoas enxergam a sua relação com o trabalho e como é que a gente pode ajudar as organizações e as pessoas a terem uma conexão um pouco menos sofrida e é isso que eu dedico o meu tempohá mais ou menos duzentos anos atrás entre mil oitocentos mil oitocentos e vinte começaam a surgir as primeiras leis do trabalho ma delas dizia que crianças com menos de nove anos estavam proibidas de ser contratadas em moinhos e algodão na inglaterra outra delas dizia que crianças entre nove anos e quatorze podiam ser contratadas desde que elas trabalhassem menos de doze horas mas você podia descontar as folgas ném s pausas durante o dia cento e trinta anos depois em mil novecentos a is foi tirada essa foto bastante famosa durante a construção do ockfeller center nos estados unidos aonde onze trabalhadores tomavam seu almoço né descansavam sentados na estrutura metálica do exagésimo nono andar de um medinho né nós e aqui estamos dum estrutura completamente diferente os problemas são diferentes a grande maioria ainda existe um pouco daquilo mas os nossos desafios como empreendedores e como trabalhadores são diferentes nossas estruturas de trabalho são muito mas flexíveis a gente trabalha em escritórios que nem parecem escritórios às vezes a gente nem vai pro escritório pode ser que tem alguém trabalhando aqui ou lá fora as paredes perderam o seu sentido concreto para ganhar sentidos virtuais a gente ganhou autonomia na relação de trabalho só que essa autonomia vem acompanhada de um desafio do desafio de a gente entender qual é o significado do trabalho para gente e este é um desafio que a gente tem que fazer valer todos os dias dentro das organizações as estruturas hieraras foram desenhadas sempre olhando um pouco o cruzamento entre o quanto aquela empresa dá foco nos negócios nos processs na rentabilidade ou o quanto ela vai dispender de investimeto e atenção nas pessoas e nos relcionamentos historicamente o modelo que mais deu ceto e foi o modelo onde todos nós aprendemos a trabalhar fiava situado aqui nesse quadrante debaixo onde eu tinha muito foco em negócios e pouco foco em pessoas esse modelo se chama autoridade e obediência aonde a gente tem um cara barrudo e forte com uma linda apa e ele é tão melhor do que você ele é chamado líder interessante porque ele é mais interessante do que você e o papel dele é utilizar uma série de ferramentas para garantir que você vai fazer aquilo que você já falou que ia fazer e aí você faz então este modelo durante mais de cento e cinquenta anosfoi um modelo consagrado dentro de todas as organizações o trabalho é bem feito mas o resultado vocês podem ver parece que as pessoas não estão tão felizes têm um estagiário ali quase já né indo algumas empresas que planejavam trabalhar nesse modelo foram perdendo um pouco a mão e foram perdendo foco nos negócios e acabaram resultando em organizações que não têm foco nem pessoas e nem negócios se você pensar bem ocê vai lembrar de alguma muito próximo principalmente ocê teve que tirar algum documento essa semana licenciar um carro a gente chama isso de liderança empobrecida onde o líder é ausente ele realmente não enxergou uma conexão com aquelas pessoas nem mesmo com aquelas entregas e as pessoas são realmente miseráveis elas odeiam estar lá mas elas estão por agum vínculo xsque a gente não sabe qual é o trabalho acumla e todo mundo é infeliz pra todo lado o cliente eles funcionário está tudo onrado a partir da segunda metade do século passado na década de tenta oitenta finalmente as empresas começaram a falar olha falamos de negócios de processos de entrega pessoas vamos começar a alar de pessoas e aí a gente foi lá falar então olha modelos de gestão com bastante foco em negócios e bastante foco em pessoas chamado de liderança em equipes opa todo mundo que é essa né as pessoas são felizes os núcleos são mais próximos e o líder não é mais o líder interessante aqi a gente está falando do líder interessado este é o cara que a organização identifica e fala ale está preocupado por que será que ele está tuitando agora ele está falando bengole tá falando mal da palestra acho que u vou vir mais para cá tem que ficar preocupado na performance na interação dos outros difícil a gente chegar aqui não tem fórmula na hora que a gente coloca no esladio e faou assim me dá dois desses que eu levo para casa e vou aplicar não não tem todas as organizações que surgem agora buscam se colocar nesse chamado switspot dentro desse modelo de gestão de liderança mas vocês vão se identificar agora para carambe o que a gente está errando a mão é o seguinte a gente tenta criar uma organização que tenha muito foco em egócio muito foco em pessoas e gradativamente a ente solta o foco do negócio e olha só o foco pra as pessoas e esse é o pior risco porque aí a gente cria um modelo de negócio que se chama liderança clube de campo onde as pessoas estão todas felizes e temo videogane eo ping pon eu posso comer um chizeburger durante o horário de trabalho e o líder não sab o que fazer mesmo aquele cara interessado que foi colocado no lugar certo não sabe como inteagir com as pessoas e ajudá-las a fazer aquilo que elas falam que vão fazer e que elas até querem fazer então o problema é mais ou menos o seguinte em resumo a gente está tentando migrar de um modelo que era superautortário hierárquico de autoridade de obediência e lá pra cima pro liderança em equipe aí a gente era um pouquinho à mão e cai um pouquinho para cá tá para á para cá par om modelo de liderança é clube de campo que as pessoas tão muito felizes mas na outra ponta tem um clente e o cliente precisa que você entregue o que voê prometeu e aí começa a gerar aquela atenção dentro da organização aí aparece o líder ele volta e ele vai usar as únicas frramentas que ele tem que são aquelas que ele aprendeu lá na autoridade e obediência aí ele vem da purrada em todo mundo que a gente faz entrega tudo aí fica de novo naquele ciclo de autoridade e obediência o cara se sente culpado começa a flexibilizar a gente sobre para liderança a equipe descamba de novo parao clube de campo e a gente fica nesse ciclo negativo esse é o desafio de a gente criar uma organiação hoje em dia que tenha respeito pelos negócios foco em negócios e pelas pessoas como é que a gente sai dessa encruzilhada e a origem de tudo na verdade vem de como a gente foi educado de coo é que a gente enxergou o valor dessa nossa relação com o mundo produtivo a gente aprendeu a ser guiado as nossas decisões foram incentivadas por três pess os nossos pais os nossos professores e os nossos patrões quando e diminuo a força dessas três pessoas nessa relação a gente fica meio perdido então o nosso desafio agora é entender que o sgnificado do trabalho não é mais é social e econômico ele é agora psicossocial ele tem a ver como como você enxerga a tua identidade a partir do que você coloca no teu trabalho um exemplo tudo di u estava no escritório e a masçaneta do banheiro estava meio quebrando tentei cosertar umas duas vezes não é realmente a minha especialidade falhei e mas durou um pouquinho mais depois de algum tempo uma pessoa ficou trancada no banheiro e aí a gente foi resgatar né ao resgatar a pessoa do banheiro ah perguntamos pra ela você não percebeu que a masaneta estava quebrando mei ruim claro que eu ercebi mas o meu trabalho não é arrumar a maçanetanão é realmente mas quem ficou preso no banheiro no caso foi vocêentão a novidade aqui é é seu trabalho arrumar a maçaneta ou providenciar alguém que vá arrumar a maçaneta a diferença desse novo modelo de gestão que nós como empreendedores ou trabalhadores temos que colocar em prática é que se não tem ninguém fazendo faça garanta que aquela ação vai ser tomada mas essa é uma jornada que leva tempo que leva energia e que desgasta eu como muito de muitos de vocês fui à primeira geração que teve acesso ao segundo grau na minha família e depois faculdade ao mestrado o cara ficou falando um mono de coisas aí né ah porque a leitura daquela geração dos meus pais era o único jeito de você dar certo que era a leitura deles é se você fizer uma ótima faculdade aprenda línguas entre numa empresa multinacional e siga todos os degraus que alguém desenhou para você até que você vai chegar no sucesso naquela época eu não ligava muito para saber o que era o sucesso né porque a geração de hoje é convidada a entender o que queé propósito e significado no trabalho se eu fosse falar pro meu pai que eu queria encontrar alguma coisa que tivesse um significado que pudesse me identificar ele falar deixa de ser viado e vai arrumar um emprego isso é óbvio não tinha outro jeito era tudo bastante cartesiano você escolhia o teu curso com base em qual vai ter mais vaga ano que vem e assim foi feito me formei entrei nas multinacionais e comecei a galgar todos os degraus fui subindo subindo subindo e fui me transformando sem perceber até um determinado momento em que eu cheguei no tal sucesso que naquela época era descrito como um terno bem cortado um carro do ano um salário alto e pessoas abaixo de você trabalhando treze quatorze horas por dia num ritmo muito acelerado muito tenso a minha esposa muito amaelmente tentava me alertar está interessado né trabalhando bastante explodia pelas coisas mais imbeceis até que um dia depois de trabalhar umas treze horas por dia a e obviamente coo todo macho daquela época eu ignorei tudo o que ela falou né é até que um dia depois de trabalhar tree horas bem cansado no fim do dia por volta das oito horas eu recebi um telefonema da sala da presidência entrei naquela sala que tem aquela mesa bem grande com vicepresidente vicepreidente vice presidente os três diretores e mister president e natela tinha um slide que eu tinha feito e eu fui muito bem recebido mais ou menos assim muito obriado por nos dar a honra de sua presença estávamos todos aqui sem fazer nada só esperando você porque eu tenho uma pergunta para te fazer quem foi o imbecil que fez esse sliden começa a sentir já pulsação nas têmporas no pescoaso vou matar este velho desgraçado você já começa a ver o slide cheio de sangue né na tela fui eu qu fiz o slide e por um determinado tempo que eu não sei quanto é mas parece ser muito ele ficou me humilhando na frente de todas aquelas pessoas mas eu me vinguei ele estava tão errado estava to errado tão errado que tudo o que ele me perguntou estava no título do slide e quando ele acabou toda a lavação de roupa eu só ficava pensando que eu estava dentro do que o bi cortando ele em vários pedaços eu falei tá bom um pouco mais nervoso do que isso eu também só tenho uma pergunta para vocêvocê sabe ler e ele falou sei cê pode der o título ah mais alguma dúvida não saí saí feliz vinguei todos os trabalhadores quejá foram milhados e quando eu fechei a porta eu escutei tudo que minha mulher falavatudo aquilo esse prazer que me deu essa droga scruta que é o que via era plantado dentro daquela sala eu estava gostando e aí eu entendi que a gente vira parte do meio então escolha o meio onde você vai saí daquela empresa igual a um raio e fui procurar outras empresas que tivessem outros modelos e outras culturas conheci empresas muito interessantes muio legais até que eu cheguei numa que ela foi me apresentada mais ou menos assim olha com isso é uma empresa diferente que pode ser que vai ser legal pra você não se explicar parece uma aceitanossa vamos lá bom cheguei na empresa fui conhecer era considerada a maior emresa horizontal do mundo com doze mil pessoas não têm nenhum cargo meu deus do céu não vai dar certo durante a entrevista o cara me falou aguarde um choque cultural de mais ou menos zo meses meses dos vai não dezoito meses e ainda talvez um pouquinho eu me apaixonei por essa empresa me apaixonei pela possibilidade de as pessoas terem uma relação diferente dentro do trabalho de respeito de confiança quando eu voltei para minha reunião no telefone com a pessoa do cachorro a pessoa começou a reunião dizendo alex muito obrigado eu queria te agradecer porque você compreendeu mal sabe ela néa minha necessidade de fazer essa pausa meu marido morreu no ano passado e meu cachorro tem doze anos eu não tenho mais muito tempo para ficar com ele a diferença que faz é o passar poucs minutos e voltar paro escritório é muito grande na minha qualidade quem sou eu pra privar esta pessoa deste contato a única coisa que me irritou no começo é que eu estava me comparando com o cachorro e aí é um problema egocêntrico que você vai resolver lá na terapiado ponto de vista de organização estava tudo em dia eu falei ok eu olhei na agendaeu saí dessa empresa e fui conhecer outros modelos de gestão eu queria entender que outras empresas aceitavam o desafio de criar um futuro do trabalho diferente e a gente ia encontra vários modelos sociocracia holcracia organizações orgânicas beta codex o nome que for o que todas têm em comum é um conceito de gestão compartilhada onde a gente traz as pessoas pra fazer parte do cérebro da organização não é todo mundo estratégico que é bonito falar todo mundo tem voz ativa too mundo pode falar todo mundo participaeu quero que vocês entendam que trabalho tem um significado diferente do que a gente foi apresentado até hoje trabalha um esforço intencional para transformar um objeto ou oerecer um serviço ou criar um valor e ele traz uma grande possibilidade de impacto pras pessoas e para nós não tem ada a ver com o que a gente conhece como emprego emprego é uma relação entre duas pontas em que e prometo entregar alguma coisa desde que o outro entregue algo geralmente é grana trabalho é uma relação sua com o mundo é a hora em que você para e fala eu tenho muita coisa para pôr para fora deixe eu achar m canal e esse canal quem vai achar é você isso não é a obrigação da sua organização é você que vai resolver esse problema e se a gente agora cumprisse os nossos compromissos e a gente fizesse o que a gente falou que ia fazer e não precisasse de um líder fscalizando e se a gente confiase nas pessoas que é quando elas tentm fazer algo e não conseguem a invez de achar que é corpo mole ou incompetência talvez ela não saiba e se ela realmente está fazendo o seu melhor e se a gente fosse realista e entendesse que a gente é cheio de defeito e que ao enxergar os nossos defeitos a gente respeita o limie dos outros e se eu inves de eu tentar só responder à pergunta que alguém me fez eu tentasse resolver o problema que está por trás da pergunta e se a gente tentasse buscar ativamente as soluções antes de sair pedindo para alguém resolver para gente eu não tenho um recurso mas eu posso sair e encontrar o recurso eu tenho certeza que se a gente adotar algumas dessas posturas a gente vai começar a dar passos largos entender que o trabalho nada mais é do que uma forma de amor que só é colocaa no mundo quando você faz a sua intenção virá ação muito obrigado 4 olá eh minha fala gente é sobre como a gente pode mudar a nossa relação com política usando tecnologia e aí para falar diss e preciso situar um pouco todo mundo numa coisa fundamental da nossa sociedade quase toda sociedade moderna chamada democracia representativa tá um nome engraçado para uma coisa comum o problema é que a gente esolve com democracia representativa é o problema de que nós somos gente demais quando a gente precisa decidir uma lei nossa ou decidir como usar uma verba que nós temos que projeto inciar a gente vcê decidiu uma coisa em comum a gente não consegue ouvir todo mundo a gente não consegue levar a opinião de todo mundo em conta é muita gente então a solução que a gene inventou é nós todo mundo nós elegiemos um pequeno número de pessoas nossos representantes e esses representantes sim eles discutem votam deliberam decidem muita coisa do nosso coletivo a gente delega para ele a gente deixa isso com eles em teoria isso é muito bom isso funciona menos gente mas eficiente eles conseguem resolver as coisas o problema é que pelo menos no brasil a verdade é que a gente não confia nesse sistema a gente não confia nos representantes que a gente elegeu e que estão lá legislando por nós ah se você conversar com quaque qalquer qualquer pessoa sobre política el vai dizer a você que ela tena a impressão de qu um político eleito ele passa a agir muito mais em benefício próprio ou em benefício de outros grupos do que em benefício de ós dos cidadãos dos que precisam mais aí eu não estou falando de corrupção estou falando de agindo dentro da lei só para dar um exemplo a câmara dos deputaos aí da foto recentemente aprovou a manutenção do financiamento empresarial de campanhas campanhas políticas financiadas por empresas a opinião pública estava veementemente contra isso os caras aprovaram isso e aí claro muita gente ficou indignada eu por exemplo fiquei indignada essa é a mesma indignação né eu gosto de lembrar que em dois mil e treze fez acotecer alguma coisa em dois mil e treze vcês lembrarem nós éramos milhões e não era pelos vinte e centavos a gente estava indignada a gente foi para rua para dizer que a gente estava insatisfeito com o que nossos representantes faziam a gente não sabia direito o que fazer quando foi pra rua mas a gente foi lá e fez bastante barulho e aí tem uma imagem de dois mil e três que eu gosto muito de quando essa câmar dos deputados foi ocupada pelos manifestantes que chegaram lá o pessoal não só foi lá e disse que estava insatisfeito com o que os representantes lá dentro estavam fazendo mas subiu no teto da câmera ocupou o tet e gritou em alto e e bom som que estava instisfeito que estava de olho estava vendo o que aqeles representantes estavam fazendo e eu gosto dessa imagm porque euaco que ela tem uma coisa assim de certa na nosa relação com nosso representante achoque a gente tem que estar em emcima da câmera a gente tem que estar de olho a gente tem que estár gritando para eles que a gente etá vendo que o poder é mano do povo e que a gente é o poder tem que se vir ao povo mas aí se a gente voltar paro futuro para doismil equinze eu posso perguntar pra vocês aí vocês acham que a gente ainda está de olhovocês acham que a gente sabe o que é que foi votado na câmara dos deputados nos últimos quinze dias você acham que alguém aqui sabe dizer como deputado que você elegiu votou nas coisas importantes que foram votadas nos últimos quinze trinta ou sessenta dias são coisas importantes né que decidem muita coisa da nossa vida a gente elegeu os caras lá pra voltar por nós e de repente a gente não sabe o que ele estão fazendo lá a gente não sabe o que eles estão fazendotá também é um pouco ijusto querer que a gente acompanhe isso em detalhes são dezenas de proposições por mês muitas proposições no total são quinhentos e reze deputados ativos por vez é um monte de discurso em torno desse monte de proposições que gera um monte de votações manobras de madrugda é complicado principalmente é complicado porque a gente tem praticamente nenhuma forma sistemática de acompanhar isso de olhar para isso para essa atividade dos nossos deputados aí um grupo de pessoas d qual eu faço parte nós somos do departamento e sistemas de coputação da uefcg resolveu que dessa indignação tinha que virar alguma coisa a gente tinha que fazer algo e aí bom sendo departamento e sistemas de computação o que a gente sabe fazer muito bem são sistemas a gente fez uma ferramenta computacional a gente fez duas na verdade que eu quero mostrar pra vocês a primeira se chama quem me representa o que quem me representa é um site que convida o visitante você a dizer com você teria votado em uma série de proposições uma série de votações que aconteceram recentemente na câmara dos deputados só para dar um exemplo de dois mil e quinze tem lá a pekdaterceirização a redução da maioridade penal de deze oito para dezesseis anos o fim da reeleição a manutenção do financiamnto empresarial para campanhas políticas e aí você vê né são coisas para as quais a maioria de nós ou tem alguma convicção ou seria bom se tivesse alguma convicxão visitando quem me representa você vai lá e assiná-la quais são as suas suas convicções suas opiniões sobre aquelas votações vcê diz como você teria votado e a gente usa os dados abertos da câmera pra analisar dos deputados que estão lá quem te representa quem votou mais parecido com as suas convicções quem votou mais diferente das suas convicções talvez seja sua posição e a gente te mostra então com dados para cada deputado o que que ele faz em relação a você mais ou menos uns setenta mil pessoas já visitaram o que me represeta e é isso dê um monte de fedback pra gente que tem sido fascinnte um fedback comum por exemplo e interessantíssimo é que é muito frequente que o deputado que aparece no topo da lista o deputado que mais te representa não seja o deputado em quem você vtou acontece com muita gente e aí eu acho que isso causa imediatamente uma discussão muito saudável quem é esse cara que está então no topo da lista será que é algum deputado que eu deveria conhecer e eu não conheço será que eu devia ter votado nele não porque eu acho ele mais carismático ou porque eu acho que ele fala bem u é bonito mas porque a partir dos dados eu etou vendo que as ações desse cara condizem com as minhas convicções isso é importante a gente precisa se envolver agente precisa conseguir acompanhar os nossos políticos e aí tem duas coisas que eu acho muito instigante que es essa discussão traz a primeira é que quando a gente se questiona será que eu não conheço então o deputado que eu elegi e a gente vai atrás e descobre que ah ão mas aqui ele votou contra a minha convicção contra o discurso dele na verdade porque ele tem que ah responder ao partido a coligação a bancada algas alianças que ele tem e aí a gentese questionando e envolvido você passa a passa a ficar mais fácil que você se coloque no lugar dele e pensar o que éque eu teria feito nesse lugar talvez isso faça com que a gente entenda mais com que a gente se envolva mais com a real política também que envolve sim partidos alianças coligações mas a segunda coisa que eu acho que é a mais instigante do que em me representa é a coisa que para mim é mais mais bonita é que ela muda um pouco a relação possível entre nós e os representantes que nós alegemos o que me repesenta empodera gente da um poder pra gente novo de conseguir questionar um deputado facilente dizer por que é que você fez isso ss e isso nessas três votações nas quai comas nas quais eu estava contando com você você um deputado em quem eu votei ou um deputado do meu estado um depadeputado do partido que eusimpatizo ou até um deputado cuja história eu respeito por que é que você fez isso eu acho que é importante que a gente tenha capacidade de falar de igual para igual com osso o nosso representante e cobrá-los e dizer para eles que sim nós estamos de olho no que eles estão fazendo mas isso o que me representa permite que a gente veja alguns deputados muita gente ainda tem dificuldade em entender não um deputado específico mas a câmara como um todo eu por exemplo antes de começar esse projeto eu fuificava me questionando tá mas quais são os grupos que existem dentro da câmera quais são as forças que existem quas são os maiores grupos dos menores como é que os deputados com qual o todo como é um panorama da câmera o segundo projeto que a gente desenvolveu ele e chama hos of cunha é uma referência a duas coisas ao sereado hosof cardes que fala dosembastidores da política americana e há um deputado em articular protagonista aí do começo dena câmara dos deputados no hosof pun a gente pega de novo todos os dados abertos da câmara dos deputados e usam a mágica lá da estatística chamada análise correspondentes múltiplos para criar um panorama um mapa da atuação de todos os deputados da câmera nesse mapa dois deputados etão próximos o mapa quando a gente cria ele tem essa cara aqui e aí dois deputados cada nomes desse é um deputado dois deputados estão próximos quando eles eles têm a atuação semelhante dois deputados estão distantes quando a atuação deles é oposta eles voltam sempre diferentes nas proposições o que a mágica da estatística faz é distribuir esses caras da forma que a gente mais consegue distinguí-los uns dos outros e aí se eu colorii aqui alguns partidos por exemplo fica muito fácil se sise siuar no mapa que a gente tem o vermelho vivo é o pêtêcircundado aí pelos ouros partidos da base governista essa nuvem maior da esquerda no extremo oposto em azul você tem o psse db e demai deputadodemais e partidos de oposição ao governo a abaixo você tem o a terceira força que normalmente a gente usa para descrever a política do brasil a terceira maior força o pemdb é um partido enorme que está entre situação e oposição um pouco mais próximo da situaão geralmente tem um quarto grupo pequenininho lá em cima do dos deputados de atuação extremamente progressista os amarelos são o pessol e aí o que eu quero chamar a atenção aqui é que nós seres humans nós somos muito melhores em entender padrões visualmente entender padrões gráficos do que entender padrões im texto ou inúmeros então deposte de um mapa desse e com algumas referências a gente consegue se situar muito facilmente em qual é a atuação de um deputado em particular quais são os maiores grupos que existem na câmera os deputa os partidos que tm maior dispersão que têm deputados que atuam das de foras mais diferentes mais coesos quais são os partidos que atuam de qualquer forma e aí só para ilustrar a gente pode olhar por exemplo quais são os deputados que têm a suas campanhas financiadas normalmente por empresas de munição e de armas chamada bancária da bala ou bancara armamentista lá embaixo do mapa quase oposta à bancada dos deputado humanistas dos deputados que levantam as bandeiras dos direitos humanos na câmara de deputados como essas duas bancadas vocês podem olhar várias outras vários outros grupos quem votou a favor de uma coisa quem votou a favor de outra quem apoia uma certa causa e de novo esse é o tema que eu quero chegar podendo fazer isso você tem um uma espécie de poder novo na sua relação com seus representantes na sua relação com a política assim como quem me representa o objetivo aqui é empoderar o cidadão e aí novamente a gente tem encontrado várias pessoas que têm entendido mais política por causa desse mapa a gente tem visto jornalistasque têm que comentado a câmera usando esses mapas e eu gosto de achar que agora a gente tem também representantes sabendo que nós estamos de olho neles atravésdesses mapas essas ferramentas no fundo o qe elas fazem é que estão tornando possível processar muitos dados né e de uma forma que não só é mais eficiente porque a gente consegue entener mais rapidamente o que está acontecendo mas é mais envolvente né ela traz a gente para se preocupar para conseguir opinar pra na política de uma forma mais atrativa e eu acho queisso é muito importante eu acho que a gente tem que se envolver no controle sociai a gente tem que se envolver na política não só durante as eleições mas entre as eleições isso tem que ser uma atividade que atrai que traz a gente que instiga a gente a gete tentou fazer isso com duas ferramentas e o que a gente descobriu foi que existe um potencial enorme para muito mais né mais do que nunca hoje a gente tem dados a gente tem muito dado aberto mais do que nunca hoje a gente tem tecnologia nos nossos bolsos celulares é laptops em casa então o o que eu proponho gente é que a gene acorde para isso e passe a fazer mais ferramentas como essas pra melhorar os nossos votos e a nossa política obrigado 5 a encantadora e hospitaleira capital de minas geraiajatipedetetãteet tetetasmetelen borerfly mari posá rudie stocrootcá petaludá papião bom hoje eu vou falar um pouquinho sobre como as borboletas mudaram e continuam mudar minha vida essa história começou á um bom tempo atrás eu cresci correndo pra lá e pra cá no quintal da minha volho no santo efigênia não er o quintal mais gigantesco do mundo mas quando se tem aquela imagiação a gente consegue fazer uma série de aventuras aí um dia eu a minha irmã e a minha mnha melhor amiga a gente acha um casulo aí aquela coisa né método científico aula de ciência a professora falou olha borboleta sai do cazulo aí nós muitoscientistas pensamos bom se a borboleta sai do casulo se a gente abrir o casulo a borboleta ai sair lago vão abrir o casulo aí a gente abriu só que a boboleta morreu na gente aí foi difícil foi triste mas a gente enterrou o bichin com toda dignidade né porque é importante e aí o bichinho passou a ser chamado casoleta pois era metade casul metade poa boleta mas e você deve etar pensando nóssa a menina cresceu no quintal da avó né hoje em dia não é tão comum ninguém tem mais tempo de ficar assim o tempo inteiro com os netos e tal mas eu fui criada pela minha avó e pelas minhas tias porque eu fiquei orfão ainda na minha primeira infância es aí eu sempre foi aquela menina sera lépica perguntadeira na aula tudo eu queria saber e tudo mais aí em is mil eu tive minha primeira iteligência internacional eu fui paraos estados unidos através dos programas jovens e embaxadores voltei com s horizontes espondidos cheio de idez neo sei o quê aí em julho de dois mil e oito eu fui para um curso de verão fui estudar inglês para estrangeiros aí quando e cheguei lá tinha um monte de gente de tudo o quando estava canto tinha gente da grécia tinha gente da itália tinha gente da china falei a gente s é muito legal eu quero levar isso pra casa com amigo mas como eu não podia impacotar todo mundo né fica difícil falei eu vou aprender a falar uma palavra em todos esses idiomas aí eu pensei mas qual palavra queu vou aprender a falar tem que ser alguma coisa que faza sentdo pra mim porque eu não vou saber escrever em todas essas palavras eu só sei falar então tem alguma coisa que me grude essas palavras tem que ser uma coisa muito importante para mim e como eu sempre gostei de barbolea eu falei vou aprender a falar borboleta aí teve toda gente que ficou com a inveja sabe queiriam aprender a cantar a menina na lngua tal aprenda a xingar não sei quem na língua tal mas eu falei não gente o meu é autêntico não veno me copiar não mas enfim não é a palavra mais assim útil quando vcê está apertado pe fazer xixi não sabe perguntar onde é o próximo banheiro ou quando ocê está perdido no aeroporto né vocêrvira paraguém fala borboleta e aí o queque que que acontece nada mas enfim mas foi a minha escolha e aí eu pensei porsa tá mas que eu vou fazer com isso aí eu pensei poxa eu é isso que eu gosto de fazer e eu continuei a minha jornada de aprender a falar bom bolheta em várias línguas e aí em dois mil eu fui pra essa conferência sobre darvin e ciência hoje e a gente discutia como drvin teve essa capacidde de afetar a ciência afetar o mundo e ele nem tinha tanta tecnologia disponível ele tinha algumas coisas mas ele não tinha nenhum texto que a gente tem hoje hoje a gente se conecta muito rápido tudo táaqui tudo stá li a informação caindo pela janela até até dá uma coisa na gente né muita coisa para para saber para aprender e aí eu pensei poxa o cara teve amanha porque a gente tem tanta coisa disponível hoje a gente acaba esquecendo uma das maiores tecnologias disponíveis na face da terra são as pessoas eu gosto de pensar que as pessoas são caixinhas de descobertas que andam por aí e stão sóis porend a oportunidade de soltar tudo de bom que elas têm tudo o que elas guardam as ideias as inspirações as experiências e o mais legal dessa experiência toda de ter aprendid a falar bruboleta e não sei quanto idiomas foi que eu não usei nenhum recurso tecnológico tradicional eu perguntei pra pessoas eu perguntei para cada uma as pessoas que eu conheci durante essas experiências para as pessoas que são nativas nesses idiomas aqui sei de qual paí ah so daíndia a medicina falar borboleta na sua língua a eu aprendi então quando eu lembro de uma palavra u não lembro de uma palavra aleatória eu lembro de uma palavra de um rosto de um nome de uma cultura de uma memória é um pacotinho de recordações que aguardo comigo com muito carinhoe aí tudo bem aí em dois mil e dez eu participei de uma de minha primeira conferência obre empoderamento feminino e sobre projetos que que visam esse tipo de coisa falei a a gente bacana iso aí em dois mil e dez ainda um pouco depois em novembro eu fui selecionado entre mil e quinhentos jovens do mundo inteiro para fazer parte da rede global change makers eu fui a única brasileira para essa conferência eaí uando eu cheguei lá eu continuei a minha jornada de aprender a falar boa boleta e aí eu eu tive a oportunidade de de criar um projeto de conscientização sobre os direito da mulher com colegas do paquistão até serreleoa e foi mendo bacana e depois diss através da oportunidade eu tive a oportunidade de ser selecionada e pro fórum econômico mundial em dá voze na suíça então em janeiro do ano passado eu estava lá su perodeada de mntanhas de neve de chocolates de tudo mais pra falar do meu projeto que era esse fórum de capacitação para jovens que estão interessados em começar ou melhorar os prejettos sociais aí tudo bem aí cheguei lá eu tive duas experiências muitos imuito interessantes com essa coisa de pessoas né e etava lá para apresentar meu projeto só que eu estava longe de casa estava nervosa da mesma forma que eu to nervosa aqui falando pessoa todo estava tremendo antes de falar aquela coisa que todo mundo tem né e aí eu etava naquela coisa de seis ponginha se tá lhi isso é novo cê quer aprender vcêquer tirar o máximo possível daquilo e aí e estava ouvindo um monte de sugestões sobre o projeto como eu podia melhorar como eu pedia realmente implementar meu projeto e uma das colocaçõs que eu recebi não foi lá mas bem colocada né não é que eu não sei não sei receber crítica mas a questão é que quando você é muito apaixonado por uma coia quando você acredita muito e você acha que aquilo vai mdar o mundo e que aquilo vai acontecer e alguém tejoga aquele baldão de água fria na cabeça aí ninguém merece aí ningué merece aí eu estava tinha dezenve anos estava longe de casa era aniversário da minha irmã aí a mulher vai me me fme me faz um comentário desso bra o mu projeto í eu fiquei gente que triste e s autoestima foi lá embaixo né aí e liguei para casa o gente t triste tudo mais dei parabéns para minha irmã e tal tudo mais aí fui falar com a minha tia í quando falei com a minha tia eu não falei né chorei ai tou triste não va acontecer eu acho que não vai dar a certa não vou conseguir falar e tu to nervosa ai meio deus e aí mas eu liguei eu liguei pra casa porque aquele era o meu casulo aquelas pessoas me conhecia não porque eu fui falar no forum econômico mundial não porque eu viajei pra no sear onde não por causa disso daquilo aquelas pessoas me conheciam por quem eu era e aquilo fez toda a diferença para mim e aí depois daquele mesmo dia eu tive um jantar com as mulheres do forum e eu pensei ara num voto triste etá chato não sei que vai que acontece alguma coisa aí eu pencei não pera aí quais foram as pessoas que acreditaram em mim por que eu estou aqui eu estou aqui porque as pessoas acreditaram m mim elas acreditaram que o meu projeto e as coisas que eu faço valem a pena então eu vou eu vou nes jantar assim aí eu fui cheguei lá tive a oportunidade de compartilhar as minhas ideias com várias mulheres interessantíssimas incluido ichel e bacheli mas tudo bem ai ainda endavos eu estava na plenária de ncerramento né do forum aquela coisa toda bonita sendo transmitida aviv pela internet e aí quem estava na plenária final cristino lagard aí ela ainda era ministra de finanças da frança aquela conversa diplomático e eu ir como tá tudo be não sei o que aí depois de um de uns alguns minutos ela vira e fala assim olha eu estava pensando você acha que a gente tem que retocar a maquiagem antes de começar a asensão aí eu falei bom eu não sei o que que você ah você acha que dá tempo aí ela ai não sei e mas eu parei e aquele foi um momento de a gente espero e no final das contas nós somos todos seres humanos porque ninguém merece aparecer em rede internacional com a testa brilhandoentão é muito importante que s nós nós entendamos que no fim das fontas nós somos todos seos humanos eu falei a gente isso é muito bacana eu vou levar isso pra a vida aí tá tudo bem né é tudo bem aí eu falei gente stãoasso émuto legal mas você deve etar pensando tá aí a menina viajou pra cá viajou para lá aprendeu a falar boa boleta né sem naquela língua mas como isso mudou a vida dela e como quecpode mudar o mundo tá mas até ano passado essa era a minha percepção não tem nada de errado com você você está acompanhando rastiosin mas mas aí eu pensei poxa é eu etava e stava assim né um dia normal uma terça-feira eu recebo uma ligação aí era uma das escessoras culturais na embaixada americana falando que o presidente dos estados unidos estava vivindo o brasil eunose bacana a mídia inteira estava falando sobre isso ma zeonosque bacanas cê me lgou pra avisar bacana aí ela vra efolúcia então vai ter esser evento a gente precisava der alguém para fala aí meu coração parou né aí começou bater em ritmo de haivy tuttu aí parou eu falei pera aí eu estou entendendo mesmo ela meligou eu não fiz nada ela me ligou e falou assim olha a gente precisava de alguém para falar e eu falei não super tem disponibilidade fui pra brasília o evento era sábadoo evento era as sábados de manhã sexta à noite estava lá aí repassando as anotações ela virou para mim e falou assim vrei falar eu não sei essa parte desses borboletas acho que não tem nada a ver será que o pessoal não vai querer saber que eu fui conversei com a critino lagarda não sei o que ou que eu se falar borboleta em medos de línguas por assim não stôu entendendo aí ela virou e falou ah não sei eu acho que é muito legal acho que diferente né acho que acho que vale a pena se eu fosse vê deixar ela falei não é realmente há muito fofinho eu vou deixar aí stava lá né m antes de um discurso tal falem falei ita br as borboletas e tudo mais aí quando pensa qe não melhor coisa que eu já fiz na vida gent sério melhor coisa por que mechele obama simplemente seincitou como exemplo pessoal pra suas filhas ela disse bom meninas vocês não devem aprender a falar borboleta vocês não devem falar borbolet tem apenas uma língua vocês devem aprender a falar no mínimo vinte idiomas diferentes aí eu pari e pensei não pera aí nota de rodabéeu me tornei um exemplo para a filha dos presidente dos estados e unidos da américa pontoobrigada eaí eu pensei poxa mas era a inha peada interna não tinha nada a ver gete quem quer saber disso boboleta mas aí de uma hora pra outra tinh virado uma coisa internacional gente era uma coisa muito importante era histórico aquilo eu falei gente nossa e foi foi essa essa mesma interação real de pesoa para pessoa que que sabe que foi quando cai a minha fiche gente é é isso é isso são as pessoas que movem são as pessoas que fazem independente de de ser a educação da filha o presidente ou como você vai aparecer um evento internacional que é transmitido nela internet não interessa no final das contas independente de terem as corporações as organizações internacionais os governos o que seja todas essas coisas existem porque as pessoas existem e são as pessoas que toma as decisões são as pessoas que inspiram são as pessoas que contam histórias são as pessoas que fazem acontecer então todas as experiências são para mostrar que no final das contas a maior tecnologia que a gente tem disponível são as pessoas e a gente por vezes a gente negrigencia e isse a gente deixa passar por por pensar no estrado bancário pensar onde fulando morapo pensar qualquer acordaperte fulando que fulando faz a gente fazer se a gente pensasse na humanidade que é o que une a gente uita muita coisa a melhorar a gente ia fazer progressos inimaginávem se a gente deixasse todas essas distrações para lá e pensasse que todo mundo é gente do jeito que a gente é e tudo bemobrigado e aí se se tem uma coisa que eu aprendi com as borboletas foram quatro quatro lições pra vida que eu gostaria de compartilhar com vocês a primeira lição é sobre o caulo as borboletas têm que passar por essa fase de preparação elas precisam ficar lá fechadinhas pra poder voar e pra pra se tornarem que elas nasceram pra ser então eu goro de pensar que as pessoas que acreditam na gente nossos familiares nossos professors nossos mentores todas as pessoas que nos aturam nos inspiram nos ensinam puxam orela são essas pessoas que fazem a gente se tornar quem a ente é então eu eu pergunto a gente tem feito o uso dos recursos das pessoas que estão no nosso casulo mas o casulo também tem esse outro lado que pode ser os os conceitos que às vezes nos limitam às vezes a gente fica engeçado porque a gente tas pessoas esperam uma coisa de gnte ah você nasceu aqui essa sua profissão você estudou ali então provavelmente você deve chegar aqui mas na u não tem nada que te impeça de quebrar todos es paradigmas usar essuas ases quebrar todos esses casulos e voalhes ponde seus horizontes então por exemplo no meu caso eu sou neta de uma senhora do interior que não terminal o primário eu estudei a escola pública à vida inteira passei de primeira no vestibular na pokna federal lus rus que eu queria cursei as doos dois cursos concometantemente durante três períodos resolvi que estava na hora de mudar pedir transferência e atualmente eo curso relações internacionais em manholyer coleg nos estados unidos assim eu sou bom cista de uma das da maior e da mais antiga universidade para mulheres do mundo e assim eu não imaginava que eu ia chegar á mas nada do que eu fiz nada do meu passado me impediu de de chegar lá onde eu queria então eu me pergunto quais são os conceitos quais são os as coisas que têm nos engeçado e nos impedido d alçar voos inestos o meu terceiro ponto é sobre a fragiliade das borboletas as ases as borboletas são feitas de querartina que é bem fragilzinho mas é com essa fragilidade que elas queram casu e vão então às vezes a gente fia ah mas eu tenho esse deefeito tenho aquele ponto fraco eu ainda não sou aquilo eu ainda não me formei eu ainda não trabalhei ali eu não fiz aquilo ainda eu sou muito nova eu sou muito velho ai não sei o que e às vezes a gente deixa te fazer as coiss por imlimitações e eu me pergunto quais são os pontos fracos que a gente tem que a gente pode trabalhar para os nossos próximos voos o mu quarto e último ponto é sobre a expectativa de vida das borboletas elas são lindas cereleps vom coloridas e tudo marves doas morrem tão ceo eaí eu penso o que e a gente está fazendo com o nosso tempo a gente tem sim que cumprir os nossos compromissos a gente tem que trabalhar a gente tem que fazer isso a ente te que fazer aquilo mas a gente etá fazendo ente está gastando tempo para fazer o que gente ama a gente está gastando tempo pra fazer o que faz a gene feliz a gente está gastando tempo com as pessoas queridas então acho que o equilíbrio é fundamental né então eu fico me me perguntando o que a gente está fazendo com o nosso tempo com o nosso tempo e com o nossos recursos e mas você tem uma coisa hoje que u queria que você levasse dessa fla toda de pessoas de borboletas e tudo mais eu queria que você acreditasse eu queia que você acreditasse em você mas eu queria ue você acreditasse nessas pessoas também porque eu não teria chegado aqui se as pessoas não tivessem acreditado em mim e eu acredito firmemente que nós nos tornamos infinitamente melhores quando as pessoas acreditam em nós e agradeço imensamente a oportunidade de voar de volta pra belo hoizonte mina terra natal obbrigada e 6 a encantadora e hospitaleira capital de minas geraiajatipedetetãteet tetetaqueria pedir a ajuda de vocês que estão aqui quetinhos sentados há mais de uma hora reunidos queria que todos ficassem de pé por gentilezaaproveitar até para mudar a diposição e queria uma salva de palmas pras pessoas que cuidaram do nosso café da manhã do nosso almoço estão preparando novamente as nossas refeições e também para aqueles funcionários que enquanto estamos aqui discutindo novas ideias continuam limpando os banheiros que nós sujamosobrigado obrigado eu sei que eu estou ridículo eu sei disso e para que nós pudéssemos conversar a respeito de como a nossa história nos conduziu a termos sujeitos escravizados que fazem uso desse tipo de roupa oito horas por dia seis dias por semana ao longo de muitos anos será necessário ais do que dezoito minutos no entanto eu queria dizer algumas cisas importantes a respeito disso para vocês antemais antes de mais nada eu não estou sozinho aqui no palco do meu ladio esquerdo ernesto caguevara jon lenon radma gande siga mun froid e kawmarks do meu lado direito seu moisés seu nilse seu joão seu tonhão e outros tantos que me ensinaram a compreender esses caras que me são muito caros eu era estudante de psicologia segundo ano da usphouve uma proposta de trabalho de uma disciplina chamda psicologia social o professor disse é o seguinte além das tarefas acadêmicas você vão submeter por um dia a uma tarefa abraçal quenão exije a qualificação técnica nem escolar alguns foram trabalhar como empacotador de supermercad outros foram trabalhar como bilheteiros de cinema eu e alguns colegas foram trabalhar como garic denro da própria cidade universitária muito bem primeira dificuldade na usp com toda a cidade universitária todo prédio todo instituto te uma placa ninguém tem dificuldade para encontrar esses lugares institudo de psicologia por aqui faculdade e economia por ali hospital universitário sigue em frente cheguei na usp local no qual e estudava há dois ans e abordava os pedeesse e dizia por favor alguém pode me dizer onde há o vesteário dos gariz silêncio quando não era silêncio era um susto gari gari dentro da usp mai sim porque as ruas se limpam naturalmente estamos na disneilândia as as fohas caem das árvores e vão diretamente paraos latões de lixo depois disso fui até o local de rabalho já designado todos estavam esperando que o estrangeiro chegasse não é o estudante de psicologia qu estaria entre os gariz percebi que os trabalhadores são carregados em caçambas de camionete juntamente com vassoras com pascom enchadas com atões de lixo com sacos de lixo e muitas vezes o próprio lixo percebi que as ferramentas são todas elas vagabundastais como essas aqui essa aque ainda stava um pouco melhorezinha porque o cabo é um pouco mais lngo não é no entanto imagine um sujeito que passa oito horas por dia nesse movimento me descule a diretor de sair do tapete vermelho imagine o que que fica de dor nos antibraços imagina como fica a coluna desse cara depois de alguns poucos meses de trabalho muito bem chegando ao local de serviço todo mundo trabalhando com pa encda porque no dia anterior tinha chovido muito em são paulo sjiera pesada acumulada nos cantos das guias não tem como trabalhar om vassora todo mundo com ca com cabos não é de paz e enchada as mão trabalhano nessa posição o encarregado chega e diz você não você não você va ali do outro lado fui até outro lado quando olhei parecia que eles já tinham limpado o lugar e colocaram duas três folhinhas pra o playboy achar que etava varrendo eu obedeci o chefe aliás é bom que se diga nós dizemos por aí que uns nascem para mandar outros nascem para obedecer eu queria por favor que levantassem aqui a mão as pessoas que sentem que nasceram pra obedecerum tá legal e os que nascem pra mandar tem muitos aqui não interessante muito bem ah o que aconteceu a partir daí foi muitíssimo curioso porque hvia uma distância não é obviamente não só ma distância geográfica mas uma distância também psicológica porque são mundos tão diferentes como iriam se encontrar aqui um esudante de psicologia dentro da universidade de são paulo olho paradoxo trabalhando com sujeitos semianalfabetos isso é muito curioso também chama atenção até que o trabalho foi interrompido e não havia absolutamente nenhum contato entre nós o que se passou a partir de então foi o seguinte apoiaram sobre uma plataforma de concreto uma garrafa térmica e eu não observei nem a presença de caneca nem a presença de copo nenhum tipo de vasilhame que pudesse fazer com que a bíbdia fosse servida o moisés como tom todo bom nordestino carregava ah uma peixeira né ou enfim um facão foi até um latão de lixo de lá de dentro ele espetou com esse facão três latinhas serrou pela metade e com o fundo dessas latinhas o pessoal começou a se servir do café vejam bem latinhas resgatadas de uma lixeira pública onde a coisa mais limpa que existe são baratas dessa forma eles estavam tomando o café não é e eu fiquei ali parado sem saber exatamente o que fazer ansioso esperando que afinal de contas eu cotinuasse esquecido entre eles porque eu tinha dois problemas se o café me fosse servido primeiro que eu não tomava caé segundo de tudo é eu teria que tomar café naquelas condições o moisés lembrou de mim e eu achava que ele não fosse lembrar serviu o caf e me entregou a caneca minto latinha de refrigerante resgatado da lixeira derramou lá o café entregou pra mim estava tão encardida estava tão suja ela tinha que se eu abrisse a mão ela não caí bom ficaram todos me observando não é para ver afinal de contas se o playboys o jovem estudante rico iria ou não tomar café naquelas circunstâncias alguma coisa me fez dizer que eu deveria tomar o café porque se não eu vou pedir licença poética acho que ninguém falou nenhum palavrão mas situação era basicamente o seguinte fudeu fudeu ou você toma pôra do café eentendeu ou não vai ter pesquisa aqui meu amigo não é a gente vai ficar fechado ou você tá com a gente você não tá desculpa ou ocê está com nós ou você não tá entendeu muito bem daí eu tomei o café hora que eu tomei o café tuda aquela ansiedade a vaporou os antropólogos costumam chamar isso de rrito de passagem ou prova de ingresso não é obviamente que eu não estava aceito definitivamente no grupo mas obviamente que isso de alguma forma nos irmanô e a partir daquele instante eles começaram me trazer coisas qe eles resgatavam das lixeiras e me mostrar o quera a realidade deles contapiada a casos engraçados falar a respeito dos apelidos ou dos desempenhos sexual de cada um deles o trabalho foi interrompido e daí voltamos a varrer não é mentira que nós voltamos a varrer porque eu mal conseguia ficar com o avassor em punho e eles vinam assim você viu aqui o eito que a gente é tratado você viu asvassora aqui porcaria fala á que esvassor aqui é assim e o café você viu que mum disse o jeito que a gente é tratado aqui o jeto que a gente toma café fala lá qu a gente ihá tratado esse jeito osse e eu pensava fala para quemfalá pra quem dezenove anos de idade não tenho costa quente não sou amigodo aesseo neves não sou amigo do presidente do governador eu não sou eu vou falar pra quem não sou da família sarney o que que a gente faz nessa porra desse país se a gente não é costa larga fala para mim como é que eu poderia imaginar que vinte anos depois eu poderia estar falado para um público não é não só aqui mas também vi internet eu espero que isso alcnce outros lugares porque me parece que esse não é um problema só brasileiro o problema de sujeitos dominados acontece no mundo todo aliás porque existem nações que dominam outras nações isso não é novidde para ninguém o que estava por vir foi ainda mais surpreendente porque eu tive que passar dentro da faculdade de psicologia com o uniforme vermelho de um aérece laranjão e eu pensava assim bom jogo futebol ping pong conheço muita gente tem colegas de sala vai ser interessante o pessoal vai olhar para mim vai dizer assim aí me que ocê etá fazendo com essa roupa e entrei pelo andartério passei pela biblioteca pelo centro acadêmico pela lanchonete e ninguém me viu daí quando os meus colegas garis ficaram sabendo disso da minha expectativa e diseram assim quamo ser ridículo se achou que fosse entever com esse uniforme ocê acha que a gente anda com esse uniforme por aí quem vai sentar dodo nosso lado no ônbus quem que vai conversar com a gente a gente serve quando muito para dar alguma informaçãoentão eu estou aqui em nome desses caras porque eu passei dez anos lá varrendo rua duas vezes por semana limpando um latão de lixo recolhend animal morto e eu digo depois de mia hora de trabalho no primeiro dia o trabalho de limpeza pública é imbecil e quando eu digo que é imbecil é em respeito a esses sujeitos como vagner que estaa limpando o banheiro estava conversando com ele agora á pouco extremamente inteligentes com um grande potencial criativo e que nós escravizamos nós não chamamos isso de escravidão chamamos isso de trabalho salariado mentira mentira o trabalho a salariado é um mal e é um mal mundial nenhuma relação humana é verdadeira a partir do instante em que um manda no outro agradeço a fala da eloã e a fala da pâmela inclusive por conta disso a partir doinstnte em que estamos instalados em situação assimétrica não existe mais verdade e se estamos ddandiandistantes da verdade estamos também didistante da nossa humanidade isso é um problema muitíssimo antigo isso tem a ver com o fato de que vivemos em sociedades segregadas em classessociais coisa que o capitalismo não inventou isso não é invenção do modo de produção capitalista mas o capitalismo aprendeu de maneira perversa a propagar essa desgraça e nós aprendemos de fato que devemos ter uma profissão aprendemos de fato que devemos ser chefes ou subalternos e que esses lugares simbólicos são imutáveis iss é uma grande merda isso é uma grande bobagem e a deseito de eu ter estudado muito na maior universidade do país eu fui aprender isso com moisés com o nilse fu aprender com gente que dividiu o pão na hora do bandejão que me dava a laranja não era com colega de sala de aula ocupados em estudar em montar um consultório ou então ete algum artiguinho publicado em revista cienífica e indexada porque é isso que acadêmico faz acadêmico hoje em dia não está interessado em esino não está interessado em troca tá interessado em publicar artigo o livro aparecer na médi na mídia e tudo mais isso é uma grande porcaria então o que eu queria dizer para vocês é o seguinte froneiras geopolíticas isso é praticamente alguma coisa que eu penso junto com ernesto guevara são ilusórias falo especialmente para os nossos irmãos latino americanos falo especialmente para os nossos irmãos africanos e o que nos irmana a esses sujeitos é a dominação somos um povo dominado se eu pedir aui que me digam uma cidade dos estados unidos vocês vão me dizer dezoito washington nova yorque maiame irlândia e por a vai me digam por favor qual é a capital do sudão país responsável por mandar pra cá grande parte da população negra que construiu o brasil não sabemoã sabemos nem o nome da capital do sudão isso chama-se dominação a única forma de vencer a dominação é resistindo não com bala não com armas porque a bomba dos estadounidenses a bmba da europa ocidental é muito maior que a nossa í a gente precisa pedir empréstimo a ideias de joo leno e marhakma gande isto é resistência a volkswagen a fiet todas essas indústrias farmacêuticas não estão aqui para o nosso bem não estão ou vocês acham que ele estão aqui para que a gente ande em carro confortável é óbvio que não eles estão aqui porque recolhem divisa e isso sustenta os seus iats isso sustenta os seus sistemas de saúde que nós ficams babando como se fossem coisas maravilhosas mas a riqueza deles é resultado da nossa pobreza isso é óbvio a única forma de nós resistirms a essa bagunça a essa porcaria toda é resistência isso só vai acontecer se a gente retomar as nossas escolas e retomar a nossa educação tudo o que a gente faz é reproduzir modelos que são ensinados de cima para baio eu aprendi por exemplo no ginásio coisas sobre a idependência dos estados unidos a guerra da da see receé secessão ou algo que o valha que merda essa pra que que isso me serve aqui embaixo no brasil eu presis aprender a história do nosso povo a história da áfrica precisa ouvir os derrotados não os vencedores preciso ouvir o que os índios têm a dizr a respeito do que os bandeirantes eu ou dizer em inglês que aí a larissa não precisa sujar a sua boca mader fokers não é que desimaram om monte de índia no esado de são paulo são omenagiados é rodovia borbagata é palácio do andos mandeirantes os primeiros grandes desmatdores do brasil mataram um monte de gente e a igreja católica lavando as mãos como na época do locausto ora se negligência não fosse uma forma de violência o missão de crime ou missão de socorro não era crime não é verdade e o que que nós vamos fazer diante disso nós precisamos obviamente retomar o controle do nosso solo precisamos estatizar e expulsar essas empresas transnaionais porque ou funciona o nosso jeito ou fora daqui porque estão aqui a explorar o nosso povo porque eles estão aqui a explorar a nossa alma e a gente tem sangue nas veias a gente tm corpo a gente tem alma somos seres humanos temos sentimentos e pensamentos e somos capazes de mudar essa realidade só conseguiremos mudar resistindo e a resistência virá através de mente aberta através de estudos profundos para entender que quando wiliamboner fala na televisão a china comunista comunismo uma merda a china não é comunista cuba não é comunista a união soviética não era comunista quem leu três linha de mark sabe que o comunismo não previ um sujeito sentado com a bunda no poder há cinquenta anos o que existe lá é capitalismo de estado por que que o seu wiliamboner na televisão não diz os estados unidos capitalista quando é para falar merda de país é sempre assim a corea do norte comunista nós precisamos do comunismo mas precisamos estudar o comunismo o comunismo não quer dizer que nós vamos ter que ter três pessoas dormindo no nosso quarto debaixo da nossa cama ou coisa que o valha quer dizer qe todos nós somos responsáveis por produzir riqueza todos nós só que essa riqueza é apropriada por alguns esse é o problema e isso é injusto enquanto nós não modificarmos o mod de produção continuaremos produzindo sujeitos invisíveis sujeitos humilhados que enquanto estmos aqui pensando que vamos mudar o mundo estão lá assando o pão de queijo pra gente lavando os copos que nós fujamos isso é indigno isso é muit indigno isso é mais do que indigno de que adianta nós discutimos aqui ideias e a revolução se continuamos mantendo pessoas humilhadas e invisíveis por isso que eu digo se a revolução não partir da américa latina se não partir da áfrica como resistência como pensou o grande a gente não vai conseguir nada nós soos donos do nosso solo nós somos donos o nosso território e nós somos donos da nossa força de trabalho eu penso isso inclusiv com relação a qualquer esfera qualquer esfera de trabalho isso não serve só pra coisas intelectuais isso serve também pra nossa mão de obra explorada por essas fabriuetas que vêm ganhar dinheiro aqui ou vocês acham que ah o dinheiro todo que os países ricos ostentam vem ddaondeantes nos roubavam pedras preciosas as nossas preciosidades agora são as nossas mentes são os nossos corpos eu tenho quase dois minutos ainda eu estou muito feliz por isso eu não sou cantor mas eu vou dizer uma coisa como eu sou subversivo vou sair daqui de ovo a gente precisa aprender a mudar de lugar a gene a aprender a ser subversivo para pensar coisa diferente porque se não repito enquanto a gente acha que está fazendo a revolução o vagner está limpando o banheiro que a gente suja e isso é indigno uma negra e uma criança nos braços solitária na floresta de concreto easuveja olha outra vez um rosso na multidão a multidão é o monstro sem roço e coração rei são paulo terra deáranha céu a garoa rasgacaraé a torre de papel família brasileira dois contra o mundo mãe solteira de um promissor vagabundo luz camere ação gravando a cena vai um bastardo mas um filho pardo sem pai rei senhor de gen eu sei ve quem é você sozinho cê nunguenta sozinho vcê nunguenta cê disse que era bom e a favela ouviu lá tem wisk hedbo tem nsnik e fusil admitam seus corros é bonito hé e eu não se fazer internet vídeo cassete os carro louo atrasado etou um pouco se eu acho só que se eu ogo é sujo e eu não me encaixo u sou problema de montão de carnaval a carnaval ouvindo a selva so leão sou demai pro meu quintal pro seu quintal perdão problema com minha escola eu tenho mil mil fita inacreditável mas seu filho me imita no meio de vocês ele é o mis esperto jingue fala gira gira não diaeto esse não é mais se hó subiu entrei pelo seu rádio tomei ue ninguém viu mas é isso ou aquilo qu você não dizia seu filho quer ser negro a que ironia colo posta é du tio pac aí que dá o que você diz se ente o negro drama vai tenta ser feliz rei bacana quem te fez tão bom assim o que c deu o que ocê faz o que cê fez por mim eu recebi seutique é esgota céu aberto e pare de maderite de vergonha eu não morri estou firmão eis me aqui você não você não passa quando o mar vermelho e abrir eu sou um humano homem duro do gat braun oba aquele louco que não pode errar aquele que você odeia a mar nesse instante pele parda osu fank de one vêm os diamantes da lama obrigado